A Comarca da Sertã nº49 22-07-1937

@@@ 1 @@@
EDUARDO BARATA
ET
gi RUA SERPA P
gere; DIREGTOR E EDITOR
->——— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Prômriedade da Emprêsa Editora dl COMARCA DA SERIÁ (em organização)
DA SILVA CORREA
INTO — SERTÃ -—
saias
K nais PRESA ORES
[o DrJosé, Garios Ehrhardt ‘s
“Dr. Angelo”Heariques Midigal
2 AntóhioBbiráta e Silva +
Dr. José Barata Corrêa e Silva: ê
Eduáfdo Barata da Silva Corrêa
e
amo e
COSTELO BANHCD|
TELEFONE 112
Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Proença-a» Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do eongelho de Mação ) |
BB nstsy
JULHO
— 1987
Notas…
/
EB muito importante o con-
* teúdo da circular que
a Direcção Geral da Adminis-
id olítica e Civil enviou
a todas as Camaras Munici-
pais do Distrito, por intermé-
dio do Govêrno Civil de Cas
telo Branco, baseada no que
“determina o art.º 641.º do Có-
digo Administrativo de 31 de
Dezembro de 1936. Determina
ela «que na concessão de do-
tações para obras e melhora-
mentos das freguesias, deverá
observar-se o seguinte: 1.º —
O presidente da Camara Mu-
E nicipal colherá todos os anos,
de todas as Juntas, os elemen-
tos necessários para se poder
bem ajuizar das necessidades
e, sobretudo, da urgência dos
melhoramentos ou das obras,
podendo mesmo, quando o jul-
gar necessário, proceder q in-
quérito directo; 2.º — Com ba-
se nos elementos que lhe fo-
rem fornecidos ou nos que
adquira por inquérito, o pre-
sidente da C. M. elaborará
anualmente um relatório que
apresentará em sessão para
apreciação e aprovação; 3. —
Na distribuição da verba to-
tal — que será anualmente
tôda distribuída — deverão as
ras municipais ter em
a) Que « referida ver-
ba total, tanto pode ser dis-
tribuída por tôdas, por algu-
mas ou apenas uma única fre-
gue. não devendo ser es-
quecida a base fundamental
da preferência à necessidade
ou à nreência,; b) Que, em
e igualdade de nrgên-
cia, deverão ser preferidas as
Debnitas que diponham de
outros elementos ou valores
quê lhes permitam dar mais
fácil e imediata execução à
obra ou melhoramento; 4.º —
As dotações votadas pelas ca-
maras municipais serão en-
tregues às juntas de freguesia
que da aplicação darão con-
tas, sem prejuiso de fiscaliza-
ção que as camaras munici-
pais entendam dever exercers.
– Cumprindo-se com critério
o que acima se determina, não
há dúvida alguma que as fre-
guesias receberão os beneft-
los materiaisem relação às
nas necessidades, evitando-se
preferências por esta ou aque-
la na dotação de determinado
melhoramento, enquanto que
outras; que vivem na maior
po y DEN Ra rece-
am, o: “é ainjusto porque
odi m aaa
Repare-se bem: «Que à refe:
da merba total, tanto pode
distribuída por todas, por
mas ou apenas uma única
esia, não devendo ser es-
base fundamental
ce a, Penido
regência»,
Referindo-nos especialmente
nosso concelho, não resta
É
E
ADE cr
re,
tro qu
ENTE SE verdadeiramente que o espírito
realizador, o chamado espírito de classe,
está esgotado. Não sai dêle a originalida-
de construtiva, nem a grandesa das acções coroa
O seu ugente obreiro. E? que nem a superiorida-
de do sangue, nem o monopólio das actividades
humanas pode persistir, por exclusivismo, entre-
gue a alguns…
Arte, literatura, filosofia, ciência, pensa-
mento novo, só podem revelar-se quando a sua
condição necessária — a liberdade — lhes permi-
tir conjugar os esforços omnímodos dum povo
inteiro, Só isso mesmo se pode chamar literatu-
ra, arte, ciência, etc, — como respresentação in-
tegérrima duma raça = porque só assim todos
os homêns contribuirão, elevados pela Persona-
lidade Humana, para o todo infinitesimal das
realizações que hoje são apanágio exclusivo dos
que tem dinheiro e, com êle, cotação, autorida-
de, sabedoria, | previlégio, fôrça, liberdade, con-
venções…
A humanidade dorme embalada pelà melo-
peia das estranhas realizações e, quási podemos
afirmar não despertará para a realidade viva se-
não depois de extravagantes e mesmo sinistras
convulsões, Mas como, entretanto, essas convul-
sões repugnam ao homem e à opinão pública
por serem. bárbaras, devastadoras de trabalhos
que custaram séculos inteiros de actividade 2 an-
ti-cristãs, acontece termos forçosa e necessária-
mente que escolher um outro caminho, um ca-
minho humano, para sairmos desta vastilha de
convenções onde está algemado o glorioso cla-
rão que queremos legar deslumbrante à geração
de amanhã,
Onde está essa avis rara
com desdém!
Não está na força. Não a encontraremos no
homem inconsegiiente de nossos dis, Em vão à
iremos procurar a fontes estranhas e muito me-
nos ela se manifestará no aglomerado bruto!
Não existe então ? 1. .
Se assim acontecesse servir-nos-iamos da
super-estrutura nitwscluana e da fôrça estatalátri-
ca de Egel | Escusado é, porém, recorrermos a
tal estimulante. Mais vale ia a eterna ância — à
ância insatisfeita — do que tal satisfação sob a
qual sabiamos que tudo ia ser ou desconjuntado
ou uniformizado a chicote e a tiro |…
Existe a seuda por onde devemos entrar,
? — perguntareis
e franca depois de bem encarada e bem com-
preendida,
Não vamos ao passado, nem vamos ao pre-
sente | Não vamos ao grupo, nem vam:s à con-
venção… Vamos confiados, a nós mesmos (7
educadores, vamos aos alunos. Cada um tem em
si o virus miranculoso da ressorreição. Bebeu-o
com o leite, trouxe-o com o sangue e transmi-
te-lho a terra nas suas constantes palpitações de
revolução e infinitização. Podemos mesmo dizer,
para confirmar o carácter individual da educa
ção-autonomia, que cada dia que passa deixa na
naturesa mais infinito o infinito da variedade |
chamadas escolas modernas, escolas —
laboratórios que funcionam desde os Estados
Unidos à Prança, à Rússia, à Alemanha, à Bel-
gica, à Itália e à Inglaterra são a plena confir-
mação do que aí fica, embora continuem no êr-
ro miragem que as extasia de quererem unifor-
mizar o que por natureza é distinto e vário.
* Nessas escolas o professor gira em volta
do aluno — disso exemplo a educação funcio-
nal — com a mira de lhe descobrir as qualidades
e tendências e desenvolvê-las, não, porém, para
formar uma Pessoa Humana, distinta e indepen-
dente, autónoma, mas sim para o guiar àquilo
que êle mestre julga ser bem, escravisado como
está pelas convenções que se impôs e com que
se embotou a si próprio. É
o serão, assim, as qualidades novas de
inteligência esmagadas logo ao nascer para se
prenderem ao eterno conceito de minsmas exte=
parece contirmar ? Não é o futy- |.
| O ESPIRITO DA RAÇA…
II
seudá estreita, de dificil acesso, mas seuda clara |
ro homém, assim, uma consequência — vítima da.
acção do mestre ? ‘
A mim parece-me que assim é, Na realida-
de, a decadência do pensamento num século em
que tudo é incertesa e é velocidade, não se jus-
tifica senão pelos êrros da educação e pelos ex-
clusivismos de classes ou seitas cujos recursos
de há muito se esgotaram ou se embutiram em
chumbo mercê da condimentação sensurial des.
medida a que o homem que tem dinheiro (como
e porquê não impo ta agora . ) se abandona
ignorante de que a sociedade está sofrendo in
teira dos seus desmandos…
À educação remediará o mal. Mas a Edu-
cação, entenda-se, não como sinónimo de polir
engraixar, amaneirar… A Educação cristã que
vai surgir é uma educação humana que.vai jun-
tar ás velhas Fontes novos recursos e dar ão ho-
mem novas possibilidades, visto que as possibi-
lidades não se extinguem. ..; podem embotar-se,
podem massacrar-se, podem amordaçar-se; mas
nunca ninguem as destruirá porque elas fazem
parte da raça e vão-se herdando com o Sangue,
bebendo com o leite e recebendo com a terra,
Também já lá vai o tempo em que a igno-
rância sancionava e aceitava como verdade a
estulta convenção de que Deus delegava em cer-
tos homens poderes sôbre os outros homens de
quem eram julgados superiores e a quem, em
nome do próprio Deus, extorquiam o suor para
viverem ostentosa e arrogantemente como senho-
res omunipotentes.. Os educadores tem sido
suas armas e joguetes; mas amanhã, quando
Cristo-Homem der a todos o direito — até hoje
negado! —à sua personalidade humana e moral
estou certo que novos horizontes se rasga’ão e
maiores possibilidades se: apresentarão ao ho-
mem para se tornar liberdade p rque, como reza
Leonardo Coimbra, «o homem foi criado em na-
tureza para se fazer liberdade,
A sua natureza é de ser livre…»
Da maneira de educar e de acordar as ten-
dências calcadas, pela fôrça bruta das circunstân-
cias, no mais recôndito da alma dependerá a
fluência de liberdade e construção do amanhã
humano e social.
Estou certo que unia nova era nos espera,
senão a nós, pelo menos a nossos filhos e por
isso creio firmemente nas possibilidades ra Raça
e exorto todos os professores a abandonarem os
velhos trugues de que se:têm servido sob pena
de comparecerem como réos na feira pública on-
de os nossos descendentes-os exautorarão e re-
negarão como cúmplices dos males que sôbre
eles venham a cair sem necessidade nem justi-
ficação ..
Nós, os que despertamos-do lôgro, limita-
mo-nos a doutrinar e aconselhar, nossos filhos
julgarão e condenarão; Deus, certamente, ouvirá
Os seus clamores da justiça. À
; Cubramo-nos como manto-do nosso sacri=
ficio e desempenhemos conscientemente a nossa
espinhosa missão, Livremo-nos do ferrete da cons-
ciência, — o remorso,
.
. »
Pela sua importância, ha disciplinas O que,
como agentes de ressurreição e edificação mere-
cem um lugar de relêvo na formação mental da
Ra de homens que vai amanhã entrar
na vida, i
(Continua na 4.º Pagina)
1 — Há discordância entre os educadores hodiernos
se o ensino deve ser ministrado por classe se por disci-
plina. Eu não opino por nenhum dos processos, reconhe-
cendo, no justo equilibrio, a cada um o seu papel. O mes-
tre saberá aplicar um ou outro, ou alterna-los, de manei-
ra a tirar o melhor efeito e resultado possivel com o me-
a
ca lápis
te um número elevado de ha-
bitantes, muitas sédes de frem
Suesias não possuem um. sims
| ples marco fontenário, quando
écerto que a sua construção
não comporta um gasto eleva-
do, pois todas têm água em
maior ou menor abundância,
“sendo fácil a sua captação.
Estradas e fontes são aspirã=
ções justíssimas dessa gente
humilde, que vive hojê como
vivianós seus antepassados,
ísto éno-mesmo estado de
atrasó. quási semi-bárbaro.
E quanto a escolas há mis
tô que fazer,e os bons dese-
jos do Estado para a extir»
ção do analfabetismo, ainda
não foram conseguidos, tais
as dificuldades que surgem
continuamente, agravadas,
ainda, por uma falta intom-
preensivel de iniciativa, que se
não pode-tolerar nos tempos
que vão correndo,
Um facto palpável se nota
em quási todo o país: pedem-
se e conseguem-se melhora-
mentos da maior importância
para os povos, trabalha-se
com entusiasmo no projecto
de outros tam certas estão as
entidades dirigentes do apoio
que o Estado lhes dá, tam
certo é que o Governo procura
o:bem-estar dos governados,
não regateando, antes canali-
2ando dotações de milhares
e milhares de contos para o
bras que, há pouco mais de
uma dnzia de anos, seriam con
sideradas uma utopia.
E a disposição a que nos
referimos, tem, a nosso vêr,
um grande mérito: a distria
buição eguitativa da verba
destinada. aos melhoramentos
ou obras nas freguesias, asse-
gurada no relatório a elabo-
rar pelo presidente da camara,
Og
JgAº quem não. querendo,
ou não sabendo tratar
de flores, colhe as do Adro,
num à-vontade que parece di-
zer que estão ali para seu lo.
gradouro.
Pensávamos que tratando e
cuidando ó municipio dos can-
teiros, us flores estariam alt
para ornamentação do recinto
e recreio público. Ou não?
HS e
NA Repartição de Finanças
do nosso concelho, para
a reorganização dos proces:
sos’por direitos de transmis-
são, que se queimaram a quan-
do do incêndio que destruin
totalmente o premitivo edifi«
cto dos Paços do Concelho,
estão exigindo certidões de
escrituras aos herdeiros e sens
descendentes, o que lhes traz
puma despesa elevada, não con
[forme com as posses e rendt-
mentosido maior número.
Achamos injusta a obriga-
toriedade de uma nova apre
sentação de tais documentos,
porquanto eles já haviam sido
entregues no tempo da instam
nor trabalho da criança, ATRa
ração dos processos referidos, *ocessos referidos, *@@@ 1 @@@
Mais Notas… a lápis!
NO mercado de 17 do cor-
rente aparecem uma
jd orção de sardinha
rópria para consumo, que
o Inspector Municipal de Sa-
nidade Pecuária mandon inte
tilizar,
: NA pedreira da Portela de
M: Oliveira, a Santa Mas
dalena, morreu há pouco um
homem, vítima de uma explo-
são de dinamite; e depois dis-
so já alguns feridos, de maior
om menor gravidade, tem vin-
do receber tratamento à Serta,
atingidos por pedras após à
deflagração dos tiros.
Julgamos que segurar os
operários é hi alguma coi-
sa, mas não tudo. Parecia-nos
que as empresas que se dedi-
cam à Este género de traba-
lhos perante o perigo cons-
tante que correm os seus ser-
ventuários—cuja vida deve ser
defendida porque tam preciosa
ela é — deviam construir uns
abrigos com a solidez neces-
sária para por essa gente a
risco de desastres, a maior
parte deles fatais.
pag
S últimos mercadas bi
semanais têm tido mui-
ta pouca concorrência. Dizem-
nos que isso se deve atribuir
à grande quantidade de gente
dos meios rurais, ocupada
agora, nas regas e malhas,
E’ de crer que seja esta a
razão.
rosa
TEM-SE feito sentir um
: calor, verdadeiramente
a em tôda a região,
milho vê-se crescer a olhos
vistos, sendo de esperar, êste
“ano, uma grande produção.
rose
ESTE mês reformam-se
todas as licenças que
foram passadas por seis me-
ses, em Juneiro; trânsito, ta-
baço, isqueiros, porta aberta,
jogos lícitos, etc.
ro
Edificios ou vedações à mar-
gem das estradas
(Continaação do n.º 46)
São as seguintes as taxas da tabe=
Ja a que se refere o decreto: (Cont) 4
RnpeçAo das valetas para dp de
de águas durante a época das regas;
or cada metro corrente, $90;5, esta=
elecimento de conduções néreas: por
cada metro corrente ou iracção de
fio da grapo de fios, atê três para-
lelos; $30; $20; por cada metro cor-
rente oa fração de fio a mais de três
aralelos, $50, $30; por cada poste, até
fo, 3810, 1550; por cada poste alem de
/500, 1420; 460; 6 ocapação temporária
de parte de pavimento das estradas
com andaimes oa materiais para qual-
quer obra e bem assim o estabeleci-
mento de via fé rea amomível; por ca-
da metro quadrado ou Iracção e por
mês ou ração, 1$50; 7, ocupação tem-
porária de part’ de pavimento das es-
tradas com colanas, postes ou mastros
para embandeiramento oa outros fins;
pôr cada um e por cada mésuoa frac-
ção, $30; 8, anpação temporária de
parte dos passeios ou bermas da es-
trada ou de outro: terrenos a cargo
da). A. E , com constrações provisória
as oq objectos para venda, exposiçi
va outras aplicações, sem prejaiso pa-
ra o trânsito; por cada metro quadras
A Iracção e por mês ou Irucção,
Provem as deliciosas gardi-
has de conserta,
“LA ROSE”
Fabricantes :
Feu Hermanos
PORTIMÃO—(Algarve)
Agentes depositários :
Vilarinho & Ricardo, L.da
R. da Prata, 230—-LISBOA
Este numero foi visado pela
Comissão de Censura de
Castelo Branco
PAPEL
| AGENDA
NASA ad E a
Com sua esposa partia para
Coimbra. seguindo depois pa-
ra o Luso, o sr. Alfredo de
Mendonça David, de Alvaro.
—Tem passado incomoda-
dos de saude: Mademoiselle
Maria Justina Rossi e os srS.
P.º Francisco dos Santos Sil-
va e José Farinha Tavares.
Desejamos-lhes prontas me-
lhoras
— De passagem para o Pee,
so, aonde foi passar as férias
grandes, tivemos o prazer de
ver na Sertã o nosso presado
amigo, Revº P.º Artur Men»
des de Moura, distinto dire-
ctor do Colégio Vaz Serra, de
Sernache
— Regressou a Pedrógão
Pequeno o nosso assinante sr.
João dos Anjos Alves, que es-
teve em Lisboa alguns meses.
— Teve o seu bom sucesso,
no dia 19 a esposa do nosso
assinante sr. Crispim Castmi-
ro, comerciante nesta localida-
de. Mai e filha encontram-se
bem, felizmente.
— Fizeram anos: 10 de Ju-
nho, o menino Alfredo Luiz,
filho do nosso presado assi-
nante sr. Henrique Rodrigues,
de Luanda; 9 do corrente, a
menina Maria Manoela Cam-
pino; 13, o sr, dr. Angelo Hen-
riques Vidigal.
Fazem anos: hoje, a sr.º D.
Maria do Carmo Moura; 24,
o sr. Ulimpio Craveiro; 25, o
sr. Adrião Morais Davia, de
Lisboa.
EDITAL
Pedro de Matos Neves, Mé-
dico Veterinário e Inspe
ctor Municipal de Sanidade
Pecuária do concelho da
Sertã:
Faço saber que a vacinação anti=rá-
bica dos cães se efectuará no corrente
ano, durante o mês de Agosto, nos dias,
horas e locais abaixo mencionados,
Sernache do Bomjardim, 3, das 10
ás 12, no matadouro municipal; Cabe-
qudo, 3, das 16 ás 18, na séde da fre-
guesia; Castelo, 3, das 13 às 15, na sé-
de da freguesia; Nesperal, 3, das 8 ás
10, na séde da freguesia; Troviscal, 4
das 10 ás 12, na séde da Ireguesia; Er-
mida, 17, das 14 ás 16, na séde da fre
guesta; Figueiredo, 10, das 10 ás 12, na
séde da freguesia; Várzea, 10, das 14
ás 16, na séde de freguesia; Marmelei-
ro, 12, das 13 ás 15, na séde da fregue-
sia; Palhais, 12, das 14 ás 16, na séde
da freguesia; Cumeada, 12, das 10 ás
12, na séde da freguesia; Pedrógão Pe-
queno, 5, das 10 ás 12, no matadouro
municipal; Carvalhal, 5, das 13 ás 15,
na povoação dos Ramalhos; Sertã, dias
18, 19 e 20, das 13 ds 15, na séde da
Inspecção de Sanidade Pecuária,
Iutpesção de Sanidade Pecuária 13
de Julho de 1937.
Pedro de Matos Neves.
RAIOS X
CURSO GERAL DOS LICEUS
CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME DE AD-
MISSÃO AO LICEU :-: =:
era
SERMAGHE DO BONJARDIM
Solicitador enca
No dia 3 do próximo mês de
comarca, se ha-de proceder á
arrematação dos bens abaixo
descritos, penhorados nos autos
de execução de sentença, em que
ezecuente Clementina de Je
sus Garcia, solteira, maior, do-
méstica, residente na vila da
Sertã, e executados Antonio Fi-
gueiredo Ramos e mulher, do
logar da Codiceira (Grande,
freguesia da Sertã, o saber :
1.º — Uma casa de habita-
com quintal, árvores de dos. 1 500390.
fruto e oliveiras, na C
Grande, descrita na Conserva
tória sob o n.º 26 283. Vai pe
la primeira vez á praça no va-
lor de mil escudos. 1.000800.
2º — Uma terra de cultura, | Varzea dos Cavaleiros, e execu-
com oliveiras, videiras e uma | vados Luiz Antonio e mulher
casa, no Ribeiro do Lagar, là | Emilia de Jesus, do logar da
mite da Codiceira Grande, des | Foz, freguesia da Sertã.
erita ma Conservatória sob o
nº 26 284 Vai pela primeia
vez à praça no valor de nove: | pa assistirem á arrematação
centos escudos 900800
São por este meio citados
quaisquer crédores incertos pa-
ra assistirem á arrematação.
Sertã, 14 de Julho de 1987. | José Nunes.
Verifiquei = O Juiz de Di- | assa ==
reito — Lopes de Castro
O Chete da 1º Secção —
odiceira
No dia 25 de Julho corren
“| te, por doze horas, á porta do
O ntttad o Tribunal Judicial desta comar-
ca, se ha de proceder á arrema
tação do prédio seguinte:
Uma terra de cultura. com
oliveiras, no sitio e limite da
Foz, rreguesia da Sertã, cujo
prédio tem direito a metade da
agua que nasce da mina exis-
tente no prédio de Antonio Ma-
nuel. Descrito na Conservaió-
ria do Registo Predial desta co-
marca sob o n.º 25429. Vai
pela primeira vez á praça no
valor de mil e quinhentos escu
Prédio este penhorado nos
autos de execução hipotecária,
em que é exequente Maria da
Conceição, viuva, do logar de
Entre a Serra, freguesia de
São por este meio citados
quaisquer credores incertos pa
Sertã, & de Julho de 1987.
Verifiquei: O Juiz de Direi-
to — Lopes de Castro.
O Chefe da 1.º Secção —
ANUNCIO
1,2 PUBLICAÇÃO
Es ——————e— | No dia 3 do próximo mês de
Outubro, pelas 12 horas, á por
FR ANCISCO MATEUS ta do Tribunal Judicial desta
Solicitador Judicial
c-marca, se ha-de proced r á
arrematação do prélio abaixo
descrito, penhorado nos autos
de execução sumária, em que é
—————e- | exequente a firma comercial e
EDITAL
Miguel dos Santos e Sil- | ro Louro, comerciante e explo
va, Engenheiro – chefe | rador de resinas de pirheiro e q
da 2: Circunscrição In- | mulher Maria do (‘armo Ribei
industrial « Viuva de Joaquim
Martins Pereira & Filhos».
com séde na vila de Proença a
Nova, e executados José Ribei
ro, doméstica, dos Cunquerros,
freguesia de Subreira Formosa,
Faço saber que Carlos a saber:
Joaquim Matias pretende
licença para instalar uma fá- |pde de terra de cultivo, com
brica de produtns resinosos, | Mato, árvores e uma casa em
incluida na 1” classe, com | construção, no sítio da Feitei-
inconvenientes de cheiro e|ra, nos suburbios dos Cunquei
perigo de incendio, sita no | “os Vai pela segunda vez á
Uma propriedude que se com
CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME DOS POS. Ê
DE ESCOLARAM “4 aopheo UU Dol bra, iniida
O Médico-Veterinário Municipal | logar da Eira Faval, fregue-
sia do Troviscal, concelho
da Sertã, distrito de Caste-
lo Branco.
ANTONIO TAMAGNINI Nos termos do regulamen
to das Indústrias Insalubres,
Incómodas, Perigosas ou Tó-
Telefone 30 TOMAR xicas, e dentro do praso de
80 dias, a contar da data da
publicação e afixação deste
“2 6 99 edital podem todas as pos-
/ Ê | lj l PITA soas interessadas apresentar
| reclamações por escrito,
contra a concessão da licen-
ça requerida, e examinar o
respectivo processo n.º6 281
nesta Circunscrição, com
praça no valvr de mil auzentos
e cincoenta escudos. 1 250;00.
São por êste meio citados
quaisquer crédures incertos pa-
ra assistirem á arrematação.
Sertã, 12 de Julho de 1987.
Verifiquei — O Juiz de Di
raito — Lopes de Castro,
O Chefe da 1.º Secção —
FÁBRICA DO PÃO DE LÓ
Santo Antonio dos Milagres
Figueiró dos Vinhos
AUGUSTO JUSTINO ROSSI
Navarro n.º 41.
14 de Julho de 1937.
guel dos Santos e Silva.
ADVOGADO
SERTÃ
Coimbra e Secretaria da
2.º Circunscrição Industrial,
O Engenheiro-Cht fe, — Mi
(Unica fundada por ANTONIO
DE VASCONCELOS)
Premiado com diploma honro-
roso e medalhas de ouro
O verdadeiro Pão de Ló de Fi
gueiró conhecido n> paiz e es-
trangeiro.
Especialidade em d ces finos
Albano Lourenço da Silva |Si“os
Cuidado com as imitações que
procuram apoderar-se da fama
desta marca,
Recebem-se encomendas
LTS DE PART
O 10.º aniversário de A Latude
sa de Portugal passado em 1 do
corrente é a prova cabal do vas
lor dos princípios mutualistas,
quando praticados com perseve-
rança e entusiasmo.
Esta Associação nasceu da ini.
ciativa de alguns homens que
marcaram os seus nomes nas li-
des associativas e, dentro da sua
estrutura social, propoz se inau-
gurar uma modalidade mutualista
que até aí não tinha sido ainda
experimentada. A semente lança-
da á terra frutificou, A Lutuosu
de Portugal vingou desde a pui-
meira hora atraindo a si uma
multidão de associados e conse»
guindo em pouco tempo uma si-
tuação de desafôgo e prosperida-
de que lhe permitiu instalar-se
em casa própria — um magnifico
prédio na artéria mais importan-
te do Pôrto,
Tendo de sugeitar-se às modi-
ficações que a lei impoz ao seu
sistâma de cotização, 4 Lutuo-
sa de Portugal continua, porém,
a exercer a sua acção mutualista
com o mais admirável e provei-
toso resultado. Para se calcular
a importância dessa acção basta-
rá mencionar alguns números que
falam como gente—e cuja ele
quência é superior á das pala-
vras.
Principiemos pelo p:incipio.
A Lutuosa de Portugal pagou
aos beneficiários dos seus sócics
falecidos, desde a sua fundação
até 31 de Maio a quantia de
24,254 contos em subsídios úni=
co funeral e luto suplementar.
Dêsses subsídios aproveitaram
2.374 individuos.
E” fácil calcular o valor social
que êste socôrro da previdência
representa para as pessoas que
dele beneficiaram.
E” certo que a garantia dêste
socorro exige o pagamento duma
cota mensal, mas tal sacrificio cá
a quem o o aceita a certeza ce
que legará, quando a Parca lhe
bater à porta, um subcílio apre-
«tável, áquelas pessoas que mais
particularmente viverem no âme
bito do seu efeito.
Nêste espírito de previdência,
ue é a caracteristica predomi-
nante de 4 Lutuosa de Portugal,
está o segredo do progesso desta
Colectividade,
A sua população associativa,
que anda à volta de 15.000 indie
víduos, É uma afirmação da sua
vitalidade. O novo sistema de co-
tização, que a lei ínstituiu, per-
mite um socôrro de previdência
que vai de 5 mil a 30 mil escu-
dos A taxa de colizacão é regue
lada dentro do quantitativo do
subsídio que se prefere e repore
ta se à idade em que o associada
tem à data da sua inscrição, Para
o pagamento da joia 4 Lutuosa
de Portugal oferece tambem as
maiores facilidades, visto que tal
pagamento pode ser feito em pre-
tações insignificantes.
é
Em dez anos de existência A
Lutuosa de Portugal é já no nos»
so país, alguma coisa de grande
— pelo valor social que represen
ta e pelo seu alevantado espirito
de mutualidade. Ao festejar o seu
10.º aniversário é da mais nobre
justiça assinalar lhe os serviçais
prestados, chamando a atenção
dos portuguêses para uma colec=
tividade cujos fins de previdência
não podem deixar de interessar
a todos aqueles que vivem no as
mor da familia e que desejam le-
gar aos filhos um subsídio que
lhes evite as agruras da miséria
e do desamparo. :
RUY PUGA
DOENÇAS DO OLHOS
Especializado nos hospitais de Lisboa,
Paris e Madrid
meme 15
CONSULTAS EM TOMAR
ás zase Gas (das 11 às 17)/38 e Gu
(das 9,30 ás 12,30 h.) ;,30 h.) ;@@@ 1 @@@
Resultado dos exames ele-
mentares noconçcelho da Sertã
Aprovados: Escolas de: Isna
de S. Carlos: 5 m., À 1.; Ermi-
da: 2m., 1 £; Várzea dos Cava-
“leiros: 6 m., 3 £; Sernache do
‘ Bomjardim: 19 m. (7 da prof. D.
Cacilda Matos Silva e 12 do prof,
Domingos Dias), 6 f.; Figueire-
do, 4 m.; Cabeçudo, 10 m.; Pam-
pilhal, 2 m.: Nesperal: 2 m.; Quin-
tã: 5 m., 2.1.; Codeceira; 9 m.;
Sernaçhe do Bomjardim: 1 m.
(ensino particular); Sertã, 30 m.
11. (6 da prof. D, Leolpodina
Rocha e 5 da prof. D. Joaquina
Lopes); Pedrógão Pequeno: 19
m, 8 É; Ramalhos: 3 m,; Caste-
lo: 2 m.; Marmeleiro: 16 m. (6
dos quais de ensino doméstico),
2 |; Cumeada: 4 m, 2 f; Mou-
risco: 4 m., À f.
dAdiados — Escolas de; Pam-
pilhal, 5; Ramalhos, 4.
Total de examinandos, 198
+
Os exames do 2.º grau, reali-
zados na sede do concelho, ter-
minam no proximo dia 27.
e
Por portaria de 20 de Maio fin-
do, publicada na folha oficial de
13 do corrente, Arminda do Car-
mo Miranda, da Sertã, foi nomea-
da regente do posto escolar do
Trízio, freguesia de Palhais.
HO
ENTREGA DE BENS DO CULTO
Por portaria de 2 do corrente,
o Ministério de Justiça mandou
entregar, em uso de administra-
ção, àco-poração encarregada do
culto da freguesia do Peral, con-
celho de Proença-a-Nova, a igre-
ja paroquial com suas dependên-
cias, móveis, paramentos, alfaias
e mais objectos do culto, e a re
sidência paroquial, com o quintal
que lhe fica anexo, bens êstes
oportunamente arrolados por e-
feito do decreto com força de lei
de 20 de Abril de 1911, cuja en=
trega será feita, mediante inven-
tário, pelo Presidente da Câma-
ra Municipal, ou quem suas ve-
zes’fizer, e intervindo as entida
desa quem a guarda e adminis-
tração dêstes bens está actual-
mente confiada,
5 peteipçaç
Noticias diversas
Nos termos e para os eleitos
do art.º 38º $ 1.º, do decreto lei
n.º 22.728, de 24 de Junho de
1933, podem os interessados re-
querer, querendo, durante 15 dias,
acontar de 14 do corrente, a trans-
ferência para a Tesouraria da Fa-
zenda Pública de Proença-a-No-
va (3.º classe).
-“Por despacho de 5 do cor-
rente fci negada a Barreiros &
Pinaz, Ld.º, com sede em Figuei-
ró dos Vinhrs, a concessão da
carreira regular de passageiros
entre Sertã e Pontão,
Na pedreira da Portela de
Oliveira, da Reconstrutora, Ld.º,
foi gravemente ferida na cabeça,
or pedra que se despenhou, em
2 do corrente, Maria de Jesus
Santos, solteira, de 17 anos, do
Casal Madalena, filha de Inácio
dos Santos. O seu estado actual
é satisfatório. Outros feridos vie-
ram aó consultório do gr, Dr. An=
gelo Vidigal, no mesmo dia, re-
ceber tratamento.:
pe eio
IMPRENSA
Retribuiu-nos a visita o nos-
o presadíssimo gola «Semana
irsense», que se publica na im-
rtante vila de Santo Tirso.
Ao seu ilustre director, sr.
João Trêpa, apresentamos as
melhores saudações,
dig se
Gremio Sertaginense
/ No dia 25 passa o 22.º aniver-
sário da inauguração do novo
edificio do Grémio Sertaginense,
ma comissão de cavalheiros
e-se promover uma soirée
para lestejar aquela data,
lstrção Piotr A PRA VS DA COMARCA |
Gapola do comitório
SOBREIRA FORMOSA, 8-No dia 1 do corrente mês
foi pelo rev. pároco e coadjutor, deviramente autorizados,
benzida a capela pública, ultimamente construída no cemi-
tério desta vila, pela Junta de Freguesia,
Na mesma ocasião foram tambem benzidos os para-
mentos precisos, é um piedoso Calvário, constituido por
três lindas imagens, bem feitas e primorosamente acabadas
por um escultor do norte, Tanto na construção da capela,
Como na aquisição das imagens, a Junta empregou os seus
melhores esforços e boa vontade, para que tudo fosse so-
lid inf ção e res-
peito a todas as pessoas que ali entrassem.
No dia três, celebrou-se lá pela primeira vez o Santo
Sacrifício da missa, sufragando a aima da sr,3 D. Carlota
Dias Lourenço, falecida em Dezembro passado, irmã do
sr. Cláudio Dias Lourenço, professor aposentado e digno
presidente da Junta de Freguesia,
o 4
Exames
MARMELEIRO, 16-Com bons resultados realiza-
ram-sg na escola oficial desta freguesta nos dias 13 e 14 05
exames de ensino primário elementar. Prestaram as suas
provas 14 crianças desta freguesia, 4 rapazes que se ha-
viam preparado particularmente e 6 crianças da freguesia
de Sant’Ana, que vieram aqui com sua dignissima profes-
sora, Felicitamos com regosijo os alunos e suas zelosas
protessoras pelo bom êxito dos seus trabalhos.
Como Delegada do Exm.º Sr. Director do Distrito Es-
colar aos exames, esteve aqui a Exm.º Professora D. Maria
Herminia Louro Monteiro Sobreira. As palavras com que
S. Ex,? despediu os examinandos, incitando-os ao amôr e
gratidão para com a sua escola, pela sua honestidade e
honradez pela vida fora, impressionaram é colaram fundo
no ânimo dos assistentes.
—Causou alegria entre este povo a noticia de que já
se encontram detidos os meliantes que ousaram assaltar a
nossa Igreja. Todo 6 povo pede unanimemente que se lhes
faça justiça rigorosa, é
Festa — Rosina — Visitas
CUMEADA, 11—-Devido á ausência do Rev Padre Isin
dro Farinha, Digme Pároco desta freguesia, não se pode
realizar este ano a festa de Sant’Ana nos fins de Julho, co-
mo é costume, Provavelmente ficará para Os principios de
Setembro, Por isso, ficam cientes dêste facto, os numero-
sos filhos desta terra que se encontram longe dos pátrios
lares. À seu tempo, noticiaremos o dia certo e vão contan-
do em fazer nessa ocasião uma visita a suas familias, Es-
pera-os aqui, entre outras coisas, deliciosas melancias que
este ano, diga-se a verdade, vão muito bem principiadas.
—A extracção da resina tem estado actualmente no seu
auge. E” uma colheita conhecida ainda há poucos anos, mas
que muito vem auxiliar os camponezes, Por isso os cumea-
denses, aproveitando a vaca do calor que nos assola, tra-
balham activamente para a extracção dêsse líquido.
—Tivemos o prazer de aqui cumprimentar o Rev. Pa-
dre Vicente Mendes da Silva, Dig.mo Pároco de Palhais.
—De visita à sua familia, encontram-se aqui e Rev. Pa-
dre Antonio Nunes Farinha com sua irmã, Maria Nunes Fax
rinha, que partirão brevemente para a sua nova freguesia
do Rosmaninhal, Arciprestado da Zebreira.
9 4
SOBRAL, 12—Esteve ontem, domingo, em festa a fre-
guesia do Sobral e principalmente a escola oficial. Com a
assistência do Sr. Padre Manuel da Silva, da Madeirã, e
do Sr. Padre Aníbal Pacheco, da Pampilhosa da Serra, co-
meçaram pregações no dia 8 e continuaram em 9 e 10. No
dia 11 realizou-se ás 8 horas a missa da Comunhão das
crianças da escola. A igrejinha estava simples, mas orna-
mentada com gosto. Durante esta missa, as crianças de
ambos os sexos, entoaram cânticos apropriados. No fim
foi benzido o Crucifixo que foi levado em procissão até á
escola, tendo-se juntado muito povo. Dentro da escola, a
Sr,à Professora, D Almerinda Ares, fez nma pequena pre-
lecção acêrca do alto significado do Crucifixo nas escolas
e da necessidade de a educação das crianças ter de ser
ministrada dentro dos princípios da moral cristã. As crian-
as responderam com muito entusiasmo ás preguntas:
Diem reina ? Cristo. Quem vive ? Portugal. Quem man
da? Salazar. A seguir, no adro da escola, foi servido um
almoço ás crianças da comunhão que estavam satisfeitis-
simas. Terminado o almoço, voltaram todos para a Igreja
onde se devia realizar a missa solene que foi cantada por
senhoras. O Sr, Padre Anibal Pacheco fez um explêndido
sermão que foi ouvido por todos os ouvintes com muita
atenção. No fim da missa expôs-se o Santissimo que foi
adorado por 1 hora, Em seguida organizou-se a procissão
que percorreu as ruas do Sobral de Baixo. O povo acom-
panhou cantando sempre, Voltando=se à Igreja, foi dada a
benção do Santissimo e terminou a festa.
povo acorreu a todas as solenidades com interesse
e as senhoras qua organizaram as festas ficaram muito sa-
tisfeitas e consideram por muito bem empregados todos os
esforços que fizeram para que Deus fôsse bem glorificado
durante os quatro dias de festa nesta freguesia,
o 4
PEDRÓGÃO PEQUENO, !—Realizaram-se nesta vi-
la os exames do ensino primário elementar. O júri era com-
posto dos professores D. Herminia Louro Monteiro e Joa-
comeram
Festej.:s em Sernache do |
(Noticlario dos nossos Correspondentes)
quim Nunes Rodrigues, respectivamente presidente e vo=
gal. O professor Joaquim Nunes Rodrigues propôs 19 alu-
nos e a professora D. Maria do Rosário Carronda 8 alunas.
Ficaram todos aprovados sendo dispensados da prova oral
de aritmética conforme a lista que segue :
Sexo masculino—Albino Nunes, «Ibino da Silva Lou-
renço, Alfcedo Antunes, Antonio Antunes Alfac-, Antonio
Martins, Antonio Mendes Grilo, Antonio Nunes, Antonio
Nunes do Barreiro, Fernando da Cruz Barata, Guilhermino
Nunes da Costa, Izidro Ferreira, João Fernandes Ricardo,
Joaquim Alves, Joaquim Fernandes, José Martins, Júlio da
Costa, Manuel Antonio, Manuel Antonio Henriques Serra
e Vergilio Araujo Duarte,
Sexo feminino—ldalina David Lopes, Lídia da Concei-
ção, Maria Amália Antunes Amaro, Maria Amelia Ferreira
Vidigal, Maria do Carmo, Maria Etelvina, Maria de Jesus
Fernandes e Maria Maximína, A
— Esteve nesta vila o snr. João da Cruz David e Silva,
de Lisboa, que seguiu para a Figueira da Foz com sua neta
a snr.2 D. Lídia David e Silva.
—Com sua Esposa e filhinhos partiu para a Figueira
da Foz o sr. dr. Abei Carreira, médico desta vila,
9 4
PROENÇA-A-NOVA, 11 — Chegoa o calor, que nos
altimos dias tem sido mais Intenso.
Nesta época calmosa, uma grande parte da gente
aliacinha abandona a capital, fagindo ao som ensardece-
dor do movimento continuo da vida lisboeta, procurando
na província uma terra onde possam passar algans dias
de repouso.
E esta nossa terra é uma das que mais se presta,
Já pelo sea agradavel clima que é muito saudável, bem
como pela sua sitaação geográfica; fica sitaada entre
pinherais sendo os seas ares muito agradaveis.
Está esta vila diáriamente ligada com magnificas
carreiras de «auto-carsr entre Castelo Branco. Tomar,
Sertã e Alferrarede, pelo que se pode sair de Lisboa ás
11,45 horas e chegar aqui ás 19 horas. Tem tambem
actaalmente óptimas pensões, com esmerado e abandan-
te serviço de mesa, que aceitam a preços módicos qual-
quer grapo de familia.
Rºgaas: Existe tambem aqai a já conhecida água da
«Fonte Santa», tambem conhecida pela «Agaa da Caria»,
de efeitos maravilhosos para doenças de estomago, sen
do exportada para vários pontos dos paiz em garralões
cuja distribuição é feita gratuita pois esta fonte não está
explorada, estando sempre aberta ao publico.
E’ sem davida uma terra recomendada para estân=
cia de repouso e que deve ser preferida por todas as
pessoas que pretendam sossegadamente passar algam
tempo cómodo e economicamente na provincia.
Seria interessante que alguem se lembrasse de fa=
zer um bocado de propaganda no sentido de consegair
que esta vila fosse visitada pela maioria dos nossos con
terraneos e que estes por sua vez a recomendassem às
pessoas de saas relações contribuindo assim pelo desen-
volvimento e progresso da nossa terra.
—Causoa nesta vila a maior indignação, o nefando
atentado dinamitista de que foi vitima o Ex me Senhor
Presidente do conselho Dr. Oliveira Salazar, felizmente
sem consequencias de gravidade.
Por esse mutivo lhe foram envidos muitos telegra=
mas por todas as corporações administrativas e parti=
calares, felicitando-o por ter ficado ileso do vil atentado
Tambem a Comissão da União Nacional mandou
hontem celebrar na Igreja Matriz um «Te-Deum», em
acção de gracas, pelo malogro do miserável atentado
que ia roubando a vida ao maior dos Portagaeses dos
ultimos tempos,
Entre a numerosa assistência, viam-se, o Sr Admi=
nistrador do Concelho, membros da União Nacional,
instrutor e comandante da Legião Portuguesa, muitos
filiados na Usião Nacional e Legião Portagaesa, profes=
sores das escolas primárias com os seas alunos, muitas
senhoras, etc. Em seguida ao «Te-Deam» celebrou mis=
sa, por alma dos que morreram em defesa d, Ordem e
da Paz, sua Exà Rev? o Senhor Bispo de Bela (Cabo
Verde) D José Alves Martins,
—Falecea em Lisboa o nosso paíricio e grande
amigo da sua terra, Rev.º P.e Manoel Alves Cotarino,
capitão-capelão. O extinto que contava 68 anos, gosava
aqai de gerais simpatias, onde era muito estimado Foi
o editor do livro, «Biografia do Concelho de Proença-a-
Nova». Afim de se encorporarem no funeral seguiram
para Lisboa, seu irmão sr. José Alves Catarino, e sea
sobrinho sr José Tavares.
A” familia enlutada e em especial ao nosso estimado
assinante sr. Jasé Alves Catarino, enviamos os nossos
sentidos pêsames.
Missa nova
Celebroa hoje a saa primeira missa, na Igreja Ma=
triz desta vila, O Rev.“ P.e Amaro Fernandes Alves, ten=
do todas as cerimónias revestido grande imponencia e
assistido maitas pessoas.
—No dia 8 de Agosto deve realizar-se nesta vila a
revista dos militares licenceados pertencentes á freguex
sia de Sobreira Formosa.
Realizou-se o mercado mensal, que esteve rega-
larmente concorrido, Electaaram-se bastantes trasações.
Os preços regalam como segue: centelo e milho, lá litros,
12800 € 11$00 respectivamente; galinha, 8800; frango,
3450; ovos, dúzia, 2840,
los Nunes dos Santos;
Bunjardim promo-
vidos pela Casa do Povo
Promovidos pela Casa do Po-
vo de Sernache do ae,
devem realizar-se naquela linda
aldeia, nos meados de Agosto
rincipios de Setembro, diversos
stejos com um programa esco-
lhido, que marcará pela qualida-
de de números, alguns poucos
vulgares no meio; entre êles es-
tá incluída uma «gimkana» de
automoveis, que há de despertar
a curiosidade geral.
o oo será oportunamen-
te publicado.
produto destina-se ao fun-
do de assistência daquela insti-
à fuição,
Golónia Banear Infantil da Nazaré
Crianças do concelho da Sertã
beneficiadas por aquela «Co-
lónia», instituída pelo Dispen-
pário de Puericultura de Cas.
telo Branco, que devem partir
hoje ou Amanhã para a Praia
da Nazaré
Cota de Sernache ; Joa-
uim Fernandes José Ferreira
os Reis e Maria Aurora do Sil-
va; Freguesia da Sertã : Ange-
lo Castanheira da Silva, Arman-
do da Silva, Maria Amélia da
Conceição Leitão, Maria Amélia
Rodrigues, Maria Stela dos San-
tos Pires, José Nunes Leitão, Ma-
ria de Jesus Stela Casimiro e Car=
; Fregue-
sia do Castelo: Maria de Lour-
des. a
Às pessoas de família das crian-
ças, que delas se queiram infor.
mar durante a permanência na
praia, devem dirigir-se à Senho-
ra Directora das Colónia Maríti-
ma de Castelo Branco -— Praia
Nazaré-Sítio.
Oro
FEIRA E FESTA DE S MARCOS
No próximo domingo realiza-
se no aprszivel Monte de Santo
Antonio a habitual festa a S.
Marcos e feira de gado, que cos=
tumam ser muito concoridas.
Nelas toma parte a filarmóni-
ca local,
EMIGRAÇÃO
Foi determinado, por decreto-
lei publicado em 13 do corrente,
que continue suspensa por um
novo período de dois anos a exe=
cução do decreto n.º 16 782 na
parte em que proíbe o embarque
| de emigrantes sem o certificado
de passagem da 3.º para a 4.º clas-
! se do ensino primário elementar, |
mas quando só t-nham mais de
17 e menos de 5 anos de idade.
*
Pela nova reforma aquele cer-
tificado deverá ser substituído
pelo exame do ensino primário
elementar,
at ft
GÊMEAS DO CABEÇUDO
O nosso amigo Rev.º P.º Isi-
dro Farinha, pároco da Cumeada,
enviou-nos 5800 com destino às
três gémeas do Cabeçudo.
Muito agradecidos.
rosa
Epistolografia set virgulas
Quási sempre as cartas das
nossas Alices ou Joquins são de
namôro e, á falta de uma perfeita
identificação com a gramática e
a fonética, cheiínha de asneiras.
Bourbon e Menezes, no seu livro
«Paradoxos de Ademe>» inclue
uma carta que, de tam perfeita
no género, não me canso de a
citar: «Li a sua estimada carta e
o que o senhor me diz. Descul-
pe a minha franqueza mas hoje
em dia actualmente uma rapariga
não pode acreditar-se que o que
mais se vê é quem queira adver-
tir-se, Diz-me que me ama; eu
não sou indiferente como deve
calcular pois doutra forma não
dava atenção ao senhor há tanto
a esperar com o sentido em sua
pessoa. Diga-me se é do coração
o que me diz que eu não sou co-
mo muitas que gostam de anda-
rem a impatar tempo que mesmo
a minha familia não consentia
tal em brincadeiras que o que eu
preciso é arrumar-me, Oxalá que
as suas frases sejam francas que
as minhas são sinceras. Desculpe
ir tão mal escrita e notada mas
não é por fazer pouco. Sem mais
se assina com toda a considera-
ção
Beatriz Pires»
(De O Diabo)
rd
Homenagem ao sr dr. Jaime
Lopes Dias
Subscrição para a aquisição
das insígnias da Comenda
da Ordem Mil:tar de Cris-
to com que o ilustre bei-
rão foi agraciado pelo sr,
Ministro do Interior:
Transporte .
Lista n.º 8 a cargo do Exmº Sr.
Presidente da Câmara Munici-
pal de Penamacôr :
Câmara M, de Penamacôr.
Domingos dos Reis L. Vaz
Dr José Pedro X. Rodrigão
Estêvão Monteiro G. Júnior
Capitão Júlio R, da Silva ,
Ernesto Pereira da Silva .
José Moreira Prazeres . .
770800
x
ss
10800
Dr. Albano L, da Silva—Sertã
100300
P.º Isidro Farinha—Cumeada,
1000
A transportar , . 1:270$00
COD
Excursão a Oleiros
Quem desejar tomar parte na
excursão àquela vila, deverá ins-
crever-se desde já nesta Redas
cção, onde se dão todos os es-
clarecimentos.
Eº provável que ela se realize
no dia 1 de Agosto,
ae
VIDA ACADEMICA
Completou o 1.º ano de Medi-
cina o sr. Raúl Lima da Silva.
— Transitaram para o 2, ano
do Liceu os meninos Lauriano
Ferreira, filho do sr. José Fera
reira Jónior e Arlindo Craveiro,
filho do sr. Antonio Craveiro,
alunos respectivamente, do Co-
légio de Nun”Alvares, de Tomar
e Liceu de Passos Manuel, dê .
Lisboa. Parabens,ens,@@@ 1 @@@
sie am
De Terras de Além-
(COLÓNIA DE MOÇAMBIQUE) |
E Moçambique, Março de 1937
(Continuação do número 47)
Diz o jornal de L. Marques, «Moçambique», em seu numes
ro de 307 de 18-2-937: j a
A cidade de Lourenço Marques, ao que dizem os jornais
de Angol», contraiu um emprestimo de vinte e cinco mil contos,
para melhoramentos da cidade, E
Vinte cinco mil contos! Por pouco, Lourenço Marques, não
ia levando o fundo de fomento de Angola, que é de trinta mil
contos! Uma cidade que pede vinte e cinco mil contos, e uma co-
lónia que recebe trinta mil para fazer face a obras de fomento,
senão são iguais, assemelham-se na riqueza! A diferença está sô-
mente, em Angola ser um milhão de vezes maior, e ter mais ne=
cessidades. .
O 4
O mais importante diário de Lourenço Marques, «NOTI-
CIAS» em seu numero de 2 Março do corrente ano, traz uma bem
merecida homenagem, publicando o seu retrato, ao nosso conter-
raneo Padre Antonio Alves Marins, homenagem essa que para co-
nhecimento dos Ivitores de 4 4
(COLÓNIA DE ANGOLA)
pois
Lobito, Março de 1937,
NOTAS DO MÊS
| UNIÃO NACIONAL — Pelo Presidente da Comissão da
União Nacional, desta provincia. Excelentissimo Engenheiro Rai-
mundo Serrão, Dig.”º Director do Conselho de Administração do
Porto do Lobito, foi nomeado para fazer parte da Comissão Mu-
nicipal da Vila de Catumbela, o nosso patricio Sr. Cezar de Oli-
veira Braz, socio da firma daquela praça srs. Braz & Irmão, nos-
sos presados assinantes.
. — Para ocupar idêntico lugar na Comissão desta cidade, ioi
convidado pelo mesmo Presidente, o também nosso patrício e sin-
cero amigo, sr, Hermano Martins e Silva, irmão do nosso presado
assinante sr, Artur Martins e Silva e sócio da conceituada firma
desta praça sr. M, Silva & Irmãos.
A ambos, aqui deixamos expressas as nossas sinceras feli-
citações.
> 4 $$
ALDEIA DO PÊSO
Essa linda aldeia, situada naquela encosta, a dez kilometros
da séde du Concelho (Vita de Rei) « aproximadamente a vinte da
séde da Comarca (Serta), é hoje, uma povoação que reune alguns
requisitos que muito a enobrecem. Os seus filhos podem-se or-
gulhar de dizer bem alto : «O Pêso progride! O Pêso acompanha
a passos largos, todas as evoluções do progresso á semelhança dos
Outros póvos visinhos | »
— Em 1922, quando deixamos pela primsira vez essa nossa
terra que nos serviu de berço, até à idade dos 16 anos, ainda não
tinha tma estrada que a ligasse com a séde do Concelho, não ti-
nha fontes que fornecessem água aos seus habitantes de mólde a
bebê-la sem receio de adquirir qualquer infe:ção, as ruas eram re-
vestidas de estrumeiras, etc., etc.
— Mas graças a alguns devotados amigos que ela reune no
seu seio, daqueles que se sacrificam em tudo, indo esse sacrificio
ao punto de tirarem das suas algibeiras quantias por vezes avult –
das, só para terem a satisfação de ver a su” terra modernizada,
hoje já está dotada com uma ligação para Vila de Rei, por meio
de tma estrada que oferece toda a segurança; tem fontes proprias
e ainda em vias de a sua água ser canalisada para o centro da po-
ao tem as principais artérias calcetudas; a escola do sexo fe-
minino foi restaurada e dotada de alguns requisitos que carecia;
possui à sua Cusa do Povo cujos fins altruistas todos conhecem !
— Concluiu-se a estrada para Vila de Rei, mas ainda sur-
giu uma dificuldade de ordem cspital / — Era q LRN Aga uma
ponte sobre a ribeira do Bustolim | Mas essa dificuldade foi logo
removida pela vontade inabulavel do nosso conterrâneo, sr, Ma-
nuel Farinha Portela, oferecendo para a realização dessa grandio-
Mar|
«Sopa dos Pobres»
Movimento de Junho
340550; donativos recebidos de
| Receita: Cotas cobradas,
!2 anónimos, 30$00; produto da
venda de uma oferta do sr, Admi-
nistrador do Concelho, 12800;
géneros: 1 saco de farinha re-
cebido por intermédio daquele
senhor; D. Maria José Correia e
Silva, uma porção de batata e %
de feijão; D. Albertina de Carva-
lho Tavares, % alqueire de bata-
ta e 4 de feijão; D Etelvina Sou-
sa, 4 de feijão; D. Margarida Ta-
vares, 15 quilos de batata; anó-
nimos, diversas porções de hor-
taliça, batatas e sal; de outro anó-
nimo, 44 pãis, que foram distri-
buidos-no dia 23.
Despesa : Distribuição da sopa
cp 45 indigentes por 13 vezes,
3
ro
+ Necrologia
No dia 14, faleceu em Pedró-
gão Pequeno, onde residia, a sr.”
D. Maximina Freire, solteira, de
83 anos de idade, irmã do nosso
presado assinante sr. Isidro Frei-
re, de Lisboa e da sr.* D, Maria
do Nascimento Freire Costa, de
Pedrógão Pequeno.
O seu funeral realizou-se no
dia seguinte com grande acom-
panhamento.
—Faleceu no dia 16, na Abe-
goaria (Sertã), a sr.º D. Emilia
Rosa de Jésus Bernardo, de 66
anos de idade, viúva do sr. José
Dias Bernardo Júnior, natural da
freguesia da Cumeada. Era mãi
do nosso presado assinante e pa-
tricio sr. Alberto Dias Bernardo,
empregado da Sena Sugar Esta-
tes, Matilde-Chinde (Africa O-
riental) e sogra do sr. Teófilo da
Silva.
No seu entêrro encorporou-se
muita gente da Sertã e das po-
voações próximas e a Filarmó-
nica União Sertaginense
Pêsames às famílias enlutadas.
sa obra -— Hoje denominada com
o nome do grânde estadista «Dr.
Oliveira Salazar», algumas de-
zenas de contos e todos o seu
concurso moral!
— A Manuel Farinha Portela,
que é o mui Digno Presidente
da Casa do Povo, déve a Aldeia
do Pêso uma grande parte dos
seus melhoramentos, pois que
tem sido êle que com aquela de-
dicação sem limites tem conse-
guido do Estado Novo, a sua
comparticipação no custeio das
muitas obras feitas.
— Há uma dúzia de anos, pou-
cas casas: havia que lhe dessem
um aspecto airoso, mas hoje já
tem lindas vivendas providas de
todos: os requisitos modernos,
edificadas pelos seus emigrados
que, passados alguns anos para
ali canalisarem parte dos seus
dinheiros, valorisando assim a
SUA QUERIDA terra que
tambem é NOSSA.
Não tinha casas comerciais
onde a sua população se podes-
se abastecer, tendo esta que ir á
Sertã, Cardigos ou Vila de Rei.
Hoje fornece ao todo a sua po-
pulação e ainda todas as povoa-
çõe inhas que a circundam.
— Além do grande benemé-
rito sr. Manuel Farinha Portela,
ha outras individualidades que
muito tem contribuido para o
desenvolvimento da sua terra,
que nos desculpem o não men-
clonar os seus nomes, mas o es-
paço roubado já vai sendo de-
masiado, por isso fica para ou-
tra ocasião mais propícia,
E para terminar, queremos fa-
zer a devida justiça ao nosso
Rev.” Pároco, sr. Padre Sebas-
tião de Olíveira Cardoso que, ao
lado de Manuel Farinha Portela,
tem sempre trabalhado com uma
vontade indomável pela prospe-
ridade da sua terra,
Aos srs. Manuel Farinha Por-
tela e Padre Sebastião de Oli-
veira Cardoso — nossos particu.-
lares amigo. — aqui deixamos
registadas as nossas modestas
porosa eah
hi
, vt BD Ê : 1 1 y
ribunal Judicial
CSULGAMENTOS
Em audiência de 14 do corrente, responderam Joaquim Ane
tônio, casado, do Retaxo, freguesia do Estreito e sua filha Maria
Nunes, casada, do logar, dos le pelo-Digno Agens
te do Ministério Público e parte acusadóra, eesta sômente pela ‘
parte acusadôra, aquele como incurso nas sanções penais do art.
486, 8 1.º e 481 do Código Penal, e ainda pelo crime de injúrias,
é furto, sendo condenado na pena de 32 dias de prisão e 10 dias“
de multa a 5$00 por dia 800300 de Impôsto de Justiça e acréscimos
legais e na indemnisação de 2660800 4 pagar à queixose, sendo
absolvido pelo crime de furto. Foi seu defensôr O solicitador Augu’-
to Rossi, pn ee
A ré Maria Nunes, pelo crime de í
” Ts
njúrias, foi condenada na
pena de 6 dias de prisão, substituída pela multa de 60800, e 3 de)!
multa a 5$00 por dia, em 200800. de impôsto de justiça, e acrésti-‘,
mos legais e na indemnisação de 200800 a fovôr da queixosa, sen- *
do-lhe a pena suspensa por 2 anos, Foi parte acusadôra o advogado”
Dr. Flávio dos Reis e Moura, e defensôr o Dr. loaquim Henriques
de Almeida,
MOVIMENTO DE JUNHO
ORFANOLOGIGO — Distribuição : 7) Inventário vindo do Jul…
gado Municipal de Mação por óbito de José Caetano, cas.*, Casas
da Ribeira; 11) Maria Joaquina, v.*, Foz da Isna; Joaquim Antunes,
cas; Monte do Meio; Manoel Coelho da Silva, cas.º, Escalvadou
ro; 14) Maria Modesta, cas.º, Roda da Estrada; José Antunes Vicen-
te, cas.s, Painho; Possidónio da Mata, v.º, Lameira da Fonte; Antõe
nio Marçal, cas.º, Ermida; 17) Carta precatória para nomeação de
louvados é avaliação de bens extraída do inventário orfanológie :
por óbito de Adelino Mendes da Silva, Quintã de Perro — Lisboa,
ESPECIAL — Distribuição: 3) Acção sumarissima requerida:
por P.º Joaquim Martins Tavares, Corujeira contra Joaquim Fe –
nandes Júnior e m,, Casais Cimeiros; 24) Acção de despejo requer
rida por Inácio Fernandes da Silva, prop.º, Selada, contra joaquim *
Gomes e m.”, Nogueirinha.
CIVEL — Distribuição: 11)- Execução por custas e selos vin.
da do Julgado Municipal de ilação em que é exequente o Mº P.º
e executado Luiz dos Santos, casº?, do Vilar do Chão; 24) Carta,
precatória. para afixação de edital e publicação de anuncio, extraída
dos autos de consignação em depósito requerida por José de An:
drade contra Catarina Júlia Palmi a da Costa e outros, vinda da 1.º
Vara Judicial de Lisboa.
O Espirito da Raça…
(Continuação da 1.2 pagina)
Pelo grau de potencial desper-
tado por cada uma enumeramo-
las assim :
1.º) Música
2.) Educação Física
3.º) História; Educação Moral
e Religiosa
4.º) Geografiay Estudo de Na-
tureza; Estudo do Homem; etc.
5.º) Lingua-Pátria; Escrita; De
senho, etc.
Vamos ver como esta ordem
não é atrabiliária e como obede-
ce com rigor a uma escola cien-
tifica.
Desde já afirmamos que êstes
cinco números, não são uma es-
pécie de edrcação cada um. Bem
ao euvés, todos juntos, eles vão
formar – no individuo a Persona-
lidade, desfazendo no homem o
individualismo egoista e acaban
do com o colectivismo abstracto
e puramente teórico, forma de
rabanho…
«No plano do Espírito, os pro-
blemas da educação e do ensino
são decisivos para a formação
da -Personalidade Por isso a
Revolução lhes dá um relêvo
dos mais altos, quando equacio-
na o futuro.