A Comarca da Sertã nº51 05-08-1937

@@@ 1 @@@
E assunto
ES SRT ape a
| EDUARDO BARATA
+ DIRECTOR E EDITOR ——
DA SILVA CORREA
vis RA SERPA
| Propriedade da Emprêsa Editora d’A COMARCA DA SERIÁ (em organização)
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
INTO — SERTÃ —
“AVENÇADO
FUNDADORES).
— Dr, José Carlos Ehrhardt —
Dr. Angelo Henriques Vidigal
—— António Barata e Silva —
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
ANO HM – |) Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã, = =
| SR Edo á E AGOSTO
iso 5 Oleiros, Proença-a» Nova e Vila de Rei; e frequesias de Amêndoa e Cardigos (do eongelho de Mação) ES E
No tas E a
CHAM AMOS a atenção pa-
ra o regulamento que.
determina o saneamento da
vila da Sertã, “assinado pe-
lo sr. ministro das Obras Pú-
blicas e Comunicações, e que |:
publicamos nontro logar.
PELOS decretos n.ºs
27:279, 27:608 e 27,735
É
definin-se a finalidade e a ex-
tensão do ensino primário ele- |
mentar e regulamentou-se o
respectivo exame O ensino
Primário completar será orga-
nizado em cumprimento dal
Constituição (art.º 48.)
– Entretanto, no próximo ano
“a 4.º classe do ensino primá-
rio’ fancionará ainda com o
actual. programa, nos têrmos
da legislação vigente.
A LOSS
PEDEM-NOS. que chame-|
mos a atenção da auto-.
ridade competente para o acto |
criminoso de muitos indivi-
duos que se entregam à apa-
nha do peixe nos nossos rios
e ribeiras, empregando o sul
fato; envenenando as águas,
vão dizimando e extinguindo
râpidamente tôdas as espécies
de peixe, que ainda há poucos
– anos eram uma das fontes de |
riqueza mais apreciáveis da
região, alimento sâdio e pre-
cioso, apreciado por todos,
representando ainda uma eco-
nomia para às classes pobres.
O «envenenamento das águas
traz, também, como conse-
guência imediata, a morte dos
animais que delas se aproti-
mam para beber, havendo, en»
tre êsses, muitos de condução
ou-transporte..
Reputamos o caso de extre- |.
ma gravidade, e tanto assim é
que a lei castiga inexoravel-
mente os prevaricadores. Mas
para conseguir o respeito da
dei, é necessário que haja uma
fiscalização aturada, de for-
ma-a evitar que os criminosos
fujam pelas malhas.
; Estamos certos de que as
nossas palavras terão o me-
lhor acolhimento das autori-
dades sob cuja alçada está o.
cumprimento dos regulamen-
tos e da’lei da pesca, ficando
esperançados de que não será
preciso voltar a falar néêste
Bege geo
— LEMBRAMOS aos piro-
a
grande, desenvolvimento têm
dado a esta importante indiús-
tria, honrando e tornando co-
nhecido o nosso meio, que o
fogóda Senhora dos Remédios
podia e devia ser deitado nu
ma das colinas sobranceiras à
ermida, onde seria observado
por toda a gente; néstes últi-
mos anos as peças de fogo têm
sido colocadas no estreito ca-
minho que rodeia o terreiro da
capela, onde mal se destigue,
havendo ainda perigo para as
pessoas que por ali circulam
eseagiomeram, visto o arraial
já não ser em volta da capela
como dantes,
| técnicos da Sertã, que
“1O primeiro numero. da. revista ilustrada
«Terras do Tejo» que se publica em Ma-
ção, apareceu. um artigo a respeito de
Amendoa com uma série de inexactidões que em
abono da verdade é bem denunciar-mos aqui,
Existe um testamento duma tal D. Flamula
ou D. Chama onde ela deixa a uma sua filha o
castelo de Amendola.
Este documento é do ano 960.
Ha porem razões para duvidar se trata da
Amendoa, freguesia do Concelho de Mação, se
doutra do mesmo nome, visto que esta não €
unica.
“Em 1095 estendia-se o Condado Portuca-
lense desde o Douro ao Alto Minho, e abrangendo
parte de Traz os-Montes.
“O Conde D. Henrique foi-o alargando, e já
passado mais dum seculo depois daquele testa-
mento, é que foi dado foral á Certã que dista
algumas léguas de Amendoa.
» Por conseguinte o territorio de Aquem
Douro, era ainda dominado pelos arabes que ha
mais de 200 anos haviam posto termo à monar-
guia visigotica com a batalha de Guadalete em
Embora o castelo de Amendoa pudesse ter
existido (o autor do artigo diz que existin cer-
tamente ) não consta porem tal coisa.
Os vestigios que se encontram no alto da
serra de S. Miguel não são do Castelo a que se
refere cuja existencia atribue ao tempo dos visi-
gódos, mas duma povoação a que chamou Cas-
tro, anterior aos romanos, possivelmente habita-
da por estes e por eles abandonada tambem ao
fundarem a Amindula no. sopé da mesma serra.
Noutra parte tencionamos esclarecer melhor
estes assuntos.
Não é certo a existencia do Castelo «nos
tempos da monarquia» apezar de Amendoa (e
não o Castelo) ter «guarnição compl-ta com Al-
caide Mor».
No livro de notas dos tabeliões de Proen-
ça e Cardigos está uma em que se declara que
em 12 de Maio de 1624 Antonio Fernandes, de
Proença, deu por seu fiador a Pedro Dias, do
Labrunhal, para poder servir o cargo de Alcai-
de nas vilas de Proença e Cardigos.
Nessa data nenhuma destas vilas tinha Cas-
telo. à
– Diz o. articulista que o mencionado docu-
mento se encontra num livro da Biblioteca de
Coimbra.
–Em verdade, a tratar-se duma referencia a
lor. Se
é Poderia algum leitor da «Comarca da
Sertã» dissipar-me esta dúvida? Muito Ih’o agra-
deceria já pela fineza em si, ja pelo auxílio que
desta sorte prestaria à historia de Amendoa.
«Os templarios não tinham tempo de
olhar rara esta pobre região pôr isso D.
-Afonso Henriques a dividiu pela Ordem do
Hospital».
Não compreendemos. Se os templários a
não podiam p: ssuir por ser pobre e não ter tem-
reino
SUBSIDIOS PARA A SUA HISTORIA
LES
po de olhar para ela, a mesma razão assistia aos
Malteses pois as ordens monastico — militares
tinham todas identica finalidade.
Não foi D. Afonso Henriques que fez a
doação mas D. Sancho | como se lê na propria
carta de doação.
+ €.
Quando o papa João XXII concedeu a D.
Diniz a terça parte das rendas eclesiasticas para
auxílio da guerra contra os mouros (e não con-
tra os turcos como diz o artigo) as duas paro-
quias Mação e Amendoa contribuiram ambas
com 350 libras.
Ora isto não é verdade.
O Pontifice concedeu a D. Diniz por espa-
ço de três anos á decima parte dos rendimentos
das igrejas de Portugal, excepto os da Ordem
de Malta,
O soberano português ordenou as respecti-
vas avaliações. O rendimento das duas supradi-
tas igrejas foi avalisdo em 350 libras, cabendo
portanto 35 para o subsídio da Guerra. Como
vêem é uma pequena diferença!
Pº isto o que se lê no próprio manuscrito
onde o srticulista foi buscar a noticia.
Mais adiante uma rotunda afirmação vem
lançar torrentes de luz (!) sobre a historia de
Cardigos. Transc evo textualmente : «Carvoeiro,
Cardigos e Aboboreira ainda não existiam na-
quela data».
Aquela data refere-se ao ano de 1321.
Lá que Aboboreira não existisse não me
admira nem tal coisa investiguei.
Agora quanto a Carvoeiro e Cardigos vou
provar que já existiam e muito antes dessa data.
Na carta de sentença expedida em nome
d’El-rei D. Afonso IV na cidade de Lisboa aos
l7 de Agosto de 1341 e passada q favor de D.
Alvaro Gonçalves prior da Ordem do Hospital,
afirma-se que a vila e Castelo de Belver exercia
jurisdição civil e criminal em Gavião, Cortiçada,
(Proença), Bichicira, (Cardigos), Carvoeiro
Envendos e Margem ha tanto tempo que a me-
moria dos homens nom era em contrairo.
Ora isto quer simplesmente dizer que não
havia já ninguem que se lembrasse dessas ditas
terras terem pertencido senão à Ordem de Malta.
A confusão nasceu do facto de o autor do
artigo no «Catalogo de todas as igrejas existen-
tes em Portugal no ano de 1321» não vir estam-
-pado o nome de Cardigos ou Bichieira, Car-
Amendoa, esse documento tem um grande va-
voeiro e Aboboreira e vá de concluir a sua não
existencia.
O erro é manifesto.
? Que se conclue da exclusão de Cardigos
no dito catálogo ?
O seguinte: Cardigos nessa epoca não ti=
nha igreja paroquial. Isso sabemos nós bem pois
o seu início deu-se no ano de 1525 reinando D.
João TH.
E fiquemos por aqui, dando bem emprega-
do todo este latim pois assim contribuimos para
o esclarecimento da historia dalgumas povoações
da nossa querida Beira.
Sa Lo
— EM Lisboa. tem-se realiza-
tífico e colonial,
l
Se a SS SC
Durante as sessões do Con-, sempenharam na conquista e
do com o maior sucesso | gresso, promovido numa hora | descoberta de outras terras,
o | Congresso da História da feliz pelo sr. ministro das Co- que a pequenez da nação não
Expansão Portuguesa do Mun-lónias, tem sido posto em foco pôde abraçar, mas em que
do, em que se têm apreciado o sacrifício e o valor dos pio- | existem fartos e valiosos mo-
trabalhos de alto valor, apre- neiros portugueses, que atra- | numentos que atestam a nos-
sentados por investigadores vês dos séculos têm contribui-| sa passagem, projectando-se
portugueses e estrangeiros, do paraa grandeza, sempre | néles uma intensa claridade
entre os quais avultam algu- crescente de um vastíssimo | da civilização latino-cristã, de
mas sumidades do mundo cien- império colonial, e pelo papel | que fomos os primeiros e mais
DE 4 ‘de alta importância que de-* arrojados paladinos,
Í
| “A 5» E. ND O A | ud lápis
ALGUNS habitantes do Ou-
teirc da Lagoa queiram»
se de que a sua fonte deita
agora muito pouca água, e
que além disso há falta de
asseio no recinto onde ela exis=
te. Uma e outra deficiência
são fáceis de remediar; a falta
de água podia desaparecer,
caso se determinasse a explo=
ração conveniente da nascente
que abastece a fonte, e que se
tornaria pouca dispendiosa.
Devia, também, a população
evitar que durante a noite a
torneira da fonte ficasse aber-
ta, originando grunde desper- .
dício de água.
Também é inconveniente que
o local da fonte seja utilizado
para lavadouro público, con-.
vindo que a G. R. tome as:
providências necessárias para
acabar com o abuso. :
TENDO êste jornal, no nú-.
mero transacto, publi-
cado uma carta do sr. José
Pedro, de Lisboa sob o titulo –
«Reclamações e alvitreso», em
que diz ser de 400, aproxi-.
madamente,o número de crian.
ças que pertecem à escola do.
Outeiro da Lagoa, das quais .
só 10 têm vindo às escolas da
Sertã depois que aquela se.
encerrou por falta de profes-.
sora, pede-nos o Delegado do
Director do Distrito Escolar
na Sertã, nosso amigo sr. An:
conio Manso para informar
que o número de crianças do
Oufeiro que frequentaram as.
escolas da Sertã durante êste’
período, foi de 386 e não de 10.
LHS IO ,
TEM causado grande admi-
ração ao povinho do.
burgo, a mobilidade de um
banco de praça, que ora vai.
para cima, ora para bairo,.
dentro do recinto, à vontade
do freguez… :
Parecendo que não, tem isto.
as suas vantagens, porque,..
quem néle se quer sentar, nas
tardes cálidas déste formoso
estio, pode escolher uma brisa
agradável!
Em todo o caso, pedimos
para que êle seja reposto no
seu logar, e que todos os ou-
tros sejam reparados e pintas
dos, como é exigível,
OO ai
HAº pessoas que, vindo de
guando em vez à Sertã,
pelo seu feitio talvez, ou pelo
seu aspecto físico, ou ainda.
pela sua indumentária, são als
vas de dichotes por parte de
outras dotadas do mais come
pleto cretinismo, e até isentas –
da menor parcela de caridade.
Porque só a falta de educação
pode levar esta gentea diria .
gir chocarrices a quem não .
lhe faz mal, e que deve merea
cer o maior respeito de todos.
DENTRO em breve deve-
mos ter à venda uma
linda colecção de 8 postais da
Sertã, edição deste semanário,
E Sa
COMPOSTO E IMPRESSO m qSO m q@@@ 1 @@@
é tm
Provem as deliciosas gar
Borário anual da carreira de Passageiros entre Figueiró dos |
A Comearce da Sertã
Vinhos e Coimbra
Concessionário — ANTONIO SIMÕES
gt Pt | a | Puta
Figueiró dos Vinhos | — | 6,25 | Coimbra. : H | — | 16,00
ontão . Ê «| 7,00 | 7,02 | Portela do Gato «| 16,25 | 16,25
Avelar . E «| 7,10 | 7,20 | Podentes «| 16,55 | 16,55
Ponte Espinhal é «| 7,45 | 7,45 | Ponte Espinhal | 17,15 | 17,15
Podentes : E «1805 |8,05| Avelar . «| 17,40 | 17,50
Portela do Gato . -| 8,35 | 8,35 | Pontão . : «| 17,58 | 18,00
Coimbra. É o 19,00] — | Figueiró dos Vinhos | .[ 18,35] —
Efectuam se diáriamente excepto aos Domingos, dias 1 de Janeiro
25 de Dezembro e Terça feira de Carnaval
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
Figueiró dos Vinhos 42
4800 Pontão
4850 $50 Avelar
8450 4850 4800 Podentes
12850 8850 8800 4850 Coimbra
FÁBRICA DO PÃO DE LÓ) ANUNCIO
Santo Antonio dos Milagres
– Figueiró dos Vinhos
“(Unica fundada por ANTONIO
DE VASCONCELOS)
Premiado com diploma honro-
roso e medalhas de ouro
O verdadeiro Pão de Ló de Fi |
gueiró conhecido no paiz e es-
trangeiro.
Especialidade em doces finos
sortidos –
Cuidado com as imitações que
procuram apoderar-se da fama
desta marca,
Recebem-se encomendas
Telefone 42906
Mobiladora das Avenidas
o DE ma
Valente & Remo, ini
MOVEIS, ESTOFOS
E COLCHOARIAS
Avenida 5 de Outubro, 57a |
LISBOA 18
SAPATARIA PROGRESSO
g DE &
“Casimiro Farinha
Fabricante de todo o género
de calçado. Exportador de calça-
do para as Colónias e das prin-
cipais Cidades do Continente
: a—
SERITÁ £
Dos de conserva
“LA ROSE”:
Fabricantes:
‘ Feu Hermanos
‘PORTIMÃO-—(Algarve)
Agentes depositários ;
Vilarinho & Ricardo, L.da
R. da Prata, 230-—LISBOA
NORBERTO PEREIRA GARDIM
SOLICITADOR ENCARTADO
Cananaco Ses nasca
Rua de Santa Justa, 95=92,º
TELEFONE 26607
7 LISBOA
(1.º publicação)
No dia 8 do próximo mês de
Outubro, pelas 12 horas, á por
ta d» Tribunal Judicial desta
comarca, se ha de proceder á
arrematacão do prédio abaixo
descrito, penhorado nos autos
de execução por custas e sêlos,
em que é exrquente o Ministério
Publico, e executada Maria do
Carmo Toca, solteira, maior,
do logar da Ponte da Froia,
treguesia de Sobreira Formosa,
desta comarca, a saber:
Uma casa de habitáção com
andar e lojas, abrangendo um
forno próximo para coser pão,
eum vequeno quintal, no lo-
gar da Ponte da Froia. Des-
erita na Conservatória sob o
nº 24832. Vai pla primeira
vez á praça no valor de três
mil escudos. 8.000800.
São por este meio citados
quaisquer crédores incertos para
assistirem á arrematação,
Sertã, 27 de Julho de 1937
Verifiquei — O Juiz de Di-
reito, — Lopes de Castro.
O Cheteda 1º 8 cção, —
José Nunes.
OURIVESARIA E JUALHERIA
A DE mem
José Maria d’Aleobia
Sernache do Bimja dim
Variado sortido de estojos com
pratas; Caixas de madeira e relo
gios com aplicações de prata:
broches, aneis, brincos, pulseiras,
cruzes e alfinetes de gravata com
brilhantes; relogios de prata, aço
e niquel; relogios de parede, re-
logios de pulso para homens e
senhoras.
Absoluta seriedade em todas
as transacções.
JOSE BARATA JUNIOR
Avenida Joaquim Nabuco, 2193
34 MANAOS-AMAZONAS-BRASIL
Com longa pratica e resi-
dência nesta cidade há ma
is de cincoenta annos, ocu
pa-se com tcda a: atenção
de procurações para admi-
nistração de bens e outros
assuntos — cumprindo com
toda a regularidade, as Oru
dens de seus constituintes
Comissão Modica
Agi sia
ANUNCIO
No dia 3 do proximo mês de
Outubro, pelas 12 horas, à porta
do Tribunal Jadicial désta comar-
ca, se ha de procedêr á arremata-
ção dos prédios abaixo descritos,
e constantes dos autos de carta
precatória, vinda do Juizo de Di-
reito da comarca de Almada é
extratda dos autos de falencia, re-
querida pela firma Brandão &
Companhia, sociedade comercial
com sede em Vila Nova de Fama-
licão, contra a firma A, Manso É
Companhia, com sede em Caciu
lhas, a sabêr :
1.º — Um olival, no Vale da
Carvalhas e Covões, limite do Alu
megue, freguesia de Sernache do
Bomjardim. Vai pela segunda vês
à praça no valôr de dois mil sete-
centos e cincoenta escudos.— 2,7505
2.º — Um olival e vinha, na
Sardeira, limite do Sambado, Des
crito na Conservatória désta co=
marca sob o número quinze mil no
vecentos e trinta e nove, Vai pela
segunda vês á praça no valôr de
mil e quinhentos escudos — 1 5008
3.º — Um olival, no mêsmo sé
tio, Descrito na Conservatória dés
ta comarc: sob o número quinze
mil novecentos e quarenta, Vai pe-
la segunda vês á praça no valdr
de seiscentos escudos, — 600800,
4º — Uma terra com oliveiras
e mato, sita á Fontainha, limite
do Sumbado Deserita na Conser-
vatória désta comarca sob o nú»
mero quinze mil novecentos e qua-
renta e um, Vai pela segunda vês
a praça no valôr de quinhentos
escudos, — 500800.
5.º — Uma terra com duas oli
veiras e mato, na Fontanheira ou
Vinharras, lumite do Sambado. Vai
pela segunda vês á praça no valôr
de dois mil escudos, — 2 000800.
6.º — Uma terra com oliveiras
ao Sevedal, limite do Sumbado,
Descrita na Conservatória sob o
n.º 10,943. Vai pela segunda vês
à praça no valôr de mil setecentos
e cincoenta escudos, — 1 750800.
7.º — Umas ezsas de hab’trção
e terra de cultura com oliveiras,
sobreiras e mato, no Vale de Ani-
nha límite do Sambado, Descritas
na Conservatória sob o n.º 15,944.
Vão pela segunda vês á praça no
valôr de três mil e cem escudos. —
3. 100800.
8.º — Uma terra com oliveiras
e mato, no Couto Ferrão, limite do
Sambado, Descrita na Conserva-
tória sob o n.º 15.945 Vai pela
segunda vês á praça no valôr de
quatrocentos e cincoenta escudos.
— 450800,
São por êste meio citados quais-
quer credores incêrtos para assis-
tirem à arrematação,
Sertã, 12 de Julho de 1937,
Verifiquei — O Juiz de Direito
46| — LOPES DE CASTRO.
O Chete da 1,º Secção — JOSE
NUNES.
EDITAL
João Carlos de Almeida
e Silva, Administrador
do Concelho da Sertã:
Faz público que, no dia 27
de Julho findo e na estrada
que dá acesso à capela de San-
to António, onde se realizou
a feira de São Neutel, desta
vila, foi achada uma carteira
com algum dinheiro dentro,
a qual se encontra depositada
nesta Administração e que
será entregue a quem provar
que lhe pertence.
Para geral conhecimento e
de harmonia com a Lei, se
publica o presente e idênticos
que vão ser afixados,
Sertã, 2 de Agosto de 1937.
O Administrador do Con=
celho— João Carlos de Al»
meida e Silva.
a
»
Componhia Vinção de Sernache, L.’
(CARREIRA RÁPIDA) e
48 Carreiras entre Sertá-Lishoa, Sertã-Oleiros e Sertã-Pedrógão Fequeno
Comunica aos seus Ex,nos clientes que desde o dia 17 de Maio iniciou,
aos DOMINGOS E 2º FEIRAS uma nova carreira, além da que já .
está estabelecida, entre LISBOA —- OLEIROS vice versa .
AOS DOMINGOS
H.M.
SAÍDA DE LISBOA 6-30
Chegada a Santarém 915
Saída 9-20
>» Pernes 10-00
>» Torres Novas 10-35
>» Tomar 11-20
> Ferreira do Zezere “12-00
> Sernache 13-00
> Sertã 13-20
Saída 14-00
» Cesteiro, 15-05
» Oleiros 15-15
Poram estes horários esta
ÁS SEGUNDAS-FEIRAS |
HM.
SAIDA DE OLEIROS 15-40 –
Chegada ao Cesteiro 15-50
» Sertã 16-55 .
É Saída 17-30 –
> Sernache N-50
Saida 18-00.
>» Ferreira do Zezere 18-55
Saída 19-00
>» Tomar 19-40
> Torres Novas 20-25
> Pernes 21-00
> Santarém 21-40
» Cartaxo 2240
>» Vila Franca 23010
» Lisboa 0-15*
belecidos de harmonia com as ne.
cessidades da região, evitando assim um menor dispendio de tempo *
ás pessoas que os seus afazeres chamam à Capital, pelo que esta
Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta
vantagem, não deixando de utilisar os seus carros,
Desde 1 de Junho a nossa garage em Lisboa é na..
Avenida Almirante Reis n.º 62-H. — Telefone 45 503 S
LECLARAÇÃO
Antonio Martins da Silva, re-
lojoeiro, casado com Maria do
Patrocinio, residentes na vila de
Pedrógão Pequeno, declara, para
os devidos efeitos, que não toma
a responsabilidade do pagamen-
to de quaisquer dívidas contrai-
das pela sua dita mulher ou por
qualquer outra pessoa, em nome
do declarante, quer essas divi-
das sejam feitas naquela vila ou
em qualquer outra localidade.
Pedrógão Pequeno, 31 de Ju-
lho de 1937.
Antonio Martins da Silva
“ANUNCIO
(1.º Publicação)
No dia 3 do proximo mês de
Outubro, pelas 12 horas, á porta
do Tribunal Judicial désta comar-
caj se ha de proceder á arremata
ção dos bens abaixo descritos per
tencentes aos executados Luiz Al.
ves e mulher Maria Farinha, pro
prietárica, do Rocio du Isna de
S. Carlos. fregnesia de Varzea
dos Cavaleiros, désta comarca, por
virtude de execução de sentença
que lhes móve Francisco Mateus,
solicitador encartado, da Sertã, a
sabêr :
1.º — Uma casa de habitação,
cabana e quintal, com oliveiras,
no Rocio da Isna de 8. Gurlos.
Descrita na Conservatória sob o
n.º 26 174, Vai pela primeira vez
á praça no valôr de 9000800.
2.º — Uma terra de cultura,
com uma oliveira, sita na € órga,
limite do Rocio da Isna, Descrita
na Conservatório sob o n.º 26 175.
Vai pela primeira vez á praça no
valôr de 250500,
3º — Uma terra de cultura, com
oliveiras, no sitio do Blanzél, lá.
mite do Cazalinho da Isna. Des-
crita na Conservatória sob o n,º
26.829. Vai pela primeira vez á
praça no valôr de 1 000500.
São por êste meio citados quais
quer credôres incêrtos para assis
tirem á arrematação.
Sertã 22 de Julho de 1937,
Verifiquei — O Juiz de Direito,
LOPES DE CASTRO
O Chefe da 1º Secção, — JOSE
NUNES, Sa
Albano Lourenço da Silva
ADVOGADO
SERTÃ
ANUNCIO .
No dia 3 do próximo mês de
Outubro, pelas 12 horas, á por-
ta do Tribunal Judicial desta “.
comarca, se ha de proceder & *
arrematação dos bens abaixo.
descritos, penhorados nos autos
de execução de sentença em que:
é exequente Clementina ds Je.
sus GFarcia, solteira, maior, do-
méstica, residente na vila ds
Sertã, e executados Antonio Fi-
gueiredo Ramos e mulher, do .
logar da Codeceira Grande, .
freguesia da Sertã a saber:
1º— Uma casa de habita
ção, com quintal, árvcres de
fruto e oliv iras, na Codeceira |
Grande, descrita na Conserva-
tória sob o n.º 26 283 Vai pe-
la primeira vez á praça no va.
lor de mil escudos 1 000300.
2º-— Uma trra de cultura,
com oliveiras, videiras e uma…
casa, no Ribeiro do Lagar, li-
mite da Codeceira grande, dês-
crita n% Conservatória sob 0 |
n.º 26.234, Var pela primeira
vez á praça no valor de nove
centos escudos 900800
São por este meio citados
quaisquer crédores incertos pa-
ra assistirem á arrematação.
Sertã, 14 de Julho de 1987:
Verifiquei = O Juiz de Di-
rito — Lopes de Castro.
O Chefe da 1º Secção —
Jusé Nunes. a
doa
AUGUSTO JUSTINO ROSSI
Solicitador encartado
SERTÃ
m
a
E
o
=
E.
Õ
w
õ
her |
a
em
8
-J9Qe 1) 95-BBaME Ng
: es 1 o Pra,
EEScalis SESE
SSEES Eizsa.
o Es ta O Pe a
“E .celrisãis
Essas Tjaszsêe
va Es e Ss.
88º o ER
RESso A ScEs
RUA SERPA PINTO
FRANCISCO MATEUS
Solicifador Judicial
SERTÃ@@@ 1 @@@
&
| E a
ATRAVÉS DA COMARCA |
(Noticiario dos nossos Correspondentes)
Regalias do exames do gra
realizados na séde do concelho
Sexo feminino—aprovadas
—JIsna de S. Carlos : Margarida
Farinha; Castelo: Emília Fon-
tes, Maria de Lourdes Pinto, O-
límpia de Jesus Lopes; Monris-
co : Adélia Neves Costa; Várzea
dos Cavaleiros: Maria do Car-
mo Nogueira, Maria do Rosário
Farinha, Maria Fernanda Alves;
Pedrógão Pequeno: Amélia
Duarte da Silva, Hermínia da
Silva Costa, Maria Vitória: Por.
tela dos Bezerrins : Maria Joa-
quina Farinha; Sertã : Maria de
Lourdes. Aprovadas com dis-
tinção — Várzea dos Cavalei-
ros: Anatércia Lopes Nunes; Pe-
drógão Pequeno : Maria Ange-
la Simões Barata, Maria Antónia
Martins Mouga; Sertã : Irene Mo-
rais Carneiro de moura, Maria
Clementina Carvalho Total de
examinandas : 18.
Sexo masculino–aprovados
Figueiredo :; António Farinha
de Almeida, Manoel António da
Silva; Troviscal : Manoel Diniz
Nogueira; /sna de S, Carlos:
Abílio Farinha da Silva, António
Nunes, Elias Lopes; Castelo:
Abel Gonçalves; Pedrógão Pe-
queno: António Duarte Fernan-
des, Fernando Antunes Branco,
Herculano Ramos, Júlio Henri-
ues, Luiz Simões Barata, Vasco
o Sacramento Freire: Carva-
lhal: António dos Santos Mar-
tins Lima, José Pires Terrível,
Vergilio Costa; Monrisco : Ade-
lino Nunes, Antonio Dias Sal
gueiro, Fernando de Oliveira
Nunes e Mário Arnauth Ra-
mos; Codeceira : Floriano Pires,
José Domingos Ferreira; Várzea
dos Cavaleiros : Antônio Alves,
Armando Conceição Lopes; Ade-
lino Farinha Ribeiras, Américo
Lourenço Brísio, Brálio Farinha
Nunes, Celestino Farinha, Clides
Martins Brísio, Diamantino Fa-
rinha Miguel: Cumeada : Floria-
no Luiz da Silva, Henrique Luiz,
José Farinha, Sebastião Nunes;
Portela dos Bezerrins: Carlos
Martins, Manoel Farinha: Sertã:
João Luiz de Carvalho Tavares
(ensino doméstico), António Fa-
rinha Nunes, Anibal Mendes, Ar-
naldo Nunes, Alberto dos San-
tos Pedro, Eliseu Quaresma de
Oliveira, Fernando de Carvalho
Tavares, Firmino Farinha, Her-
minio Lourenço Batalha, José
Marcelino, Manoel Dias da Silva.
Aprovados com distinção —Is.
na de S. Carlos: Luiz Lopes
Cardoso; Pedrógão Pequeno :
Antonio Nunes da Silva, Silvino
Fernandes: Mourisco: João Ja-
cinto Ferreira; Codeceira: Amé-
rico. Carvalho; Várzea dos Ca-
valeiros: Emídio António Lopes,
Elias Domingos; Sertã : Angelo
Antunes Mendes, Angelo Pedro
Farinha, José Barata Mota e [oa-
quim Lopes. Reprovados—Car-
valhal: 4. Total dos examinan-
dos: 62.
Júris — masculino : António
Alves Lopes Manso, D. Clemen-
tina’ de Jesus (Sertã) e D. Maria
Hermínia Louro Monteiro (Co-
deceira); feminino-D. Virginia
da Silva Baptista, D. Leopoldina
Rocha e D. Joaquina Lopes
. (Sertã). se :
Exames de Curso Superior
Fizeram exame, na Universi-
dade de Lisboa, das cadeiras de
oftalmologia, oto-rhinolaríngolo-
gia, neurologia, higiene, psiquia-
tria, medicina legal, clínica ci-
rurgica e partos, tendo obtido
boas classificações, os nossos
presados amigos e patrícios, srs,
drs. Rogério Marinha Lucas e
Francisco Nunes Corrêa, deven-
do em Outubro próximo, com
o exame da cadeira de clinica
médica, completar a formatura
em Medicina.
Coficluiu o 1.º ano de Farmá-
cia, na Universidade de Lisboa,
o st. Emanoel Lima da Silva.
mm

A Comprca da Sertã
“OLEIROS, 22 — No último domingo realizou-se nes-
ta vila, com muito brilho e enorme concorrência, a festa
do S. Coração de Jesus, abeirando-se da Sagrada Mesa
algumas centenas de fieis.
— Em serviço de correição esteve nesta vila o St.
dr. qibdio Lopes de Castro, meritíssímo Juiz de Direito
na Sertã.
Exames
Resultado dos exames do 2.º grau, neste concelho:
ro, 1 distinto e 1 aprovado. Oleiros-M., 5 distintos e 6
aprovados. Oleiros-F., 1 distinto, 2 aprovados e 1 repro-
vado. Roqueiro, 4 aprovados. Vilar Barrôco, 1 aprovado
e 2 reprovados. SA
Houve, portanto em todo o concelho 13 distinções,
23 aprovações e 3 reprovações.
O juri destes exames foi assim constituido :
José Martins de Brito, presidente; D. Adelia Amorei-
ra Serra e D. Ana de Carvalho Ribeiro, vogais,
04
Novo mercado
ORVALHO — Segundo um prospecto que está sendo
largamente distribuido, vai iniciar-se no próximo dia 8 de
Agosto, um mercado mensal, nesta localidade,
O referido mercado, pelo que o referido prospecto
diz, será abundante em gados de todas as espécies mas
principalmente bovino, cereais, peixe, cabedais, tecidos,
quinquilharias, etc. etc. Isto é: de tudo o que se possa
transaccionar. E
E” de supor que este mercado seja muito concorrido,
tanto em vendedores como de compradores, pois o Orva-
lho está situado no centro duma vasta região de cerca de
5.000 kilometros quadrados, onde não ha mercado algum
e onde, todavia, ha muita população.
Na verdade, de Castelo Branco a Pampilhosa da Ser-
ta, que distam 71 kilometros, e do Fundão a Oleiros, que
distam cêrca de 72 kilometros, tendo por centro o Orva-
lho, não ha mercado algum. O Orvalho é servido pela esa
trada Castelo Branco-Coimbra e o mercado fica mesmo á
beira da estrada.
“Aqui concorrerá todo o gado bovino do Vale do Ze-
zere, pois que os habitantes dessas terras iá ha bastante
tempo que vinham insistindo para que se desse inicio ao
mercado, prometendo eles concorrerem ao mesmo com os
seus animais.
O mercado para o futuro será sempre no segundo
domingo de cada mês.
Espera-se que muitas pessoas que teem desejos de
visitar estes sitios, aproveitem a oportunidade do dia do
mercado para realizarem essa visita. á
marcado para O próximo dia 8 de Agosto, foi recebida com
grande satisfação.
Carreira diária do Omi inne ta
A carreira diária de camioneta para transporte de
passageiros, entre esta localidade e Castelo Branco. terá
início no próximo dia 2 de Agosto. A camioneta sai do
Orvalho às 6 horas e regressa ás 19, devendo sair de
Castelo Branco ás 17. E” este um melhoramento de incal-
culavel realce, para todos os povos desta região. Só o
Estado Novo é que nos podia trazer tão grande beneficio
o 4
CUMEADA — Está definitivamente resolvido fazer
a festa em louvor de Sant’Ana, Padroeira desta freguesia,
no proxima Domingo, 5 de Setembro. Será abrilhantada
pela afamada Filarmonica da Sertã, sob a conhecida e ha-
bil regencia do sr. Carlos dos Santos. Sabemos já que
muitos filhos da terra, moradores em Lisboa e outras lo-
calidades, se preparam para nessa ocasião virem visitar
suas familias, a quem de antemão muito desejamos a vem
nham encontrar de otima saúde
-— Nos últimos dias tem refrescado o tempo, Ante-
riormente, O calor foi intensissimo durante dias e de que
resultou atordoar os milheirais, olivais, feijoais, melan-=
ciais, etc., esperando-se por isso fraca colheita, A olivei-
fa, a principio tão prometedora, averigua-se que só a de
mais força poderá produzir alguma coisa. A videira, tam-
bem ultimamente tem sido atacada de qualquer moléstia
que muito a tem danificado, Porém, «Deus super omnia»
como lá diz o Borda d’Agua. à
— Na escola primaria da Sertã, fizeram exame de
quarta classe, desta freguesia, ficando plenamente apro-
vados, os alunos Floriano Luiz da Silva, Henrique Roxo,
José Farinha e Sebastião Nunes. Parabens a suas familias
e á Exm.? professora D. Laurinda Rosa Bicho, pelo que
Amieira, 4 distinto e 2 aprovados, Isna, 2 distintos e |
4 aprovados. Madeirã, 3 distintos e 3 aprovados. Mosteim,
Sabemos que a noticia, espalhada com grande rapi- .
dez nas freguesias limitrofes, de que o mercado estava
retirou já para a sua terra de Sarnadas de Rodam em pro-
cura do bom merecido descanso.
— Com o mais vivo prazer acabamos de ter conhe-
cimento que fez exame em Lisboa de 3.º ano de Direito,
com uma honrosa classificação o nosso particular amigo
sr. Matias Farinha, natural da Varzea dos Cavaleiros e
sobrinho muito querido do digno Paroco desta freguesia,
* Muitos parabens. –
+ 4
CASTELO, 31 — A titulo de curiosidade, e sem com
mentarios enviamos a nota do resultado, obtido nos exa-
mes pelas escolas desta freguesia :
Ensino Primario, nas duas escolas do Castelo, séde
da freguesia; sexo masculino, aprovados 2; 4.2 classe —
sexo masculino, aprovados 1; sexo feminino, 3; total, 6.
Na escola mixta do Mourisco, reaberta ha 5 mezes,
após 3 anos de encerramento, sexo masculino, aprovados
4; 4º classe — sexo masculino, aprovados 4; sexo femini-
no, aprovados 1; sexo masculino, distinto 1; total, 10.
Na escola mixta do Mourisco o numero de matricu-
las no ano findo foram: sexo masculino 21, sexo feminino
25, totalidade 56. A frequencia foi de 48. Devemos acentuar
que nestes numeros não vão incluidas as crianças dos lu-
gares de Povoa, Arnoia e Ribeira Grande, lugares nas po-
voações que sempre pertenceram a ária escolar do Mou-
risco, e que nos recenseamentos dos últimos anos tem si-
do indevidamente incluidos da área do Castelo, não obs-
tante as reclamações várias vezes feitas, verbalmente e
por escrito, pelos povos destes lugares, perante os srs.
Delegado e Director Escolar da Região, (sabido como é
que a distancia destas povoações para o Mourisco é in-
comparavelmente muito mais curta que para o Castelo)
sem que até hoje tenham visto deferida a sua reclamação.
Não podemos deixar de endereçar as nossas home-
nagens, tão justas quanto merecidas, pelo intenso e bem
orientado esforço que representa, 4 Exm,2 Professoara do
Mourisco, a sr.2 D, Noémia Granado, que nos breves 5
mezes de sua regência soube dar provas da sua muita
competencia como professora e educadora, Nisto de Ins-
trução, como em tudo o mais, não basta um diploma, mas
competência e sobretudo vontade de trabalhar,
Pela nomeação desta distincta professora para a es-
cola do Cabeçudo, perante a frequência escolar, — muito
a considerar, e os elogiientes resultados obtidos, de toda
a justiça seria que o Digm º Director Escolar da Região
se dignasse providenciar para que no ano proximo os po»
vos da aria escolar do Mourisco, não sejam mais uma
vez privados dos beneficios da escola.
– A” ultima hora somos informados de que no recen-
seamento escolar recentemente arganizado mais uma vez
se reincidiu, excluindo as povoações de Povoa, Arnoia, e
Ribeira Velha, da area escolar do Mourisco mais ouvimos,
que ha quem pense ou precinda um Posto de ensino para
e lugar de Povoa, povoação proxima e abrangida pela
aria escolar do Mourisco !!
“Se com todas estas mirambolices se pretende demons-
trar acinte contra a escola do Mourisco para atingir os
que por ela alguma coisa têm feito, dedicadamente, quér-
me parecer que não vale a pena estar com cerimonias…
Estrada Povoa-Casteio
Continuamos a ignorar o que ha a respeito do em»
predramento desta estrada, que se diz ter sido feito, sa-
periormente, ha muito tempo Teria êsse pedido seguido
realmente o seu destino, ou estará dormindo no fundo
de alguma gavêta ? Pobre estrada | Não nos enganamos
quando lhe agouramos para a pavimentação a mesma
celeridade que houve na terraplanagem. Assim vão pas»
sando as semanas e os meses, e tudo leva a crêr que vam
mos ficar mais um inverno com ela naquele lindo estado.
A propósito, supomos que ainda se encontram dem
sembolçados das indemnisações que lhe foram atribuix
das os pobres proprietários atingidos pela abertara da
estrada. A quem competir, lembramos mais uma vez que
seria um acto de justiça, de justiça e de hamanidade,
tratando-se de gente humilde que vive do pão de cada
dia. Caridade!
Noticias Várias
Sabido e renascido que uma das regalias melhores
em que a natureza nos foi prodiga,—e agora, é lamen-
tavel que, chegados a este tempo, tenhamos de constatar
o que vai por êsses logarejos lora a respeito de higiene,
— Umas pocilgas imundas a que impropriamente se dá
o nome de fontes, e que até ás vezes servem de bebe-
douro a irracionais e lavadouros dos trapinhos.
—Com muita distinção concluiu o 7.º ano dos liceus
o nosso amigo Fernando da Costa, filho do nosso con-
– terraneo José da Costa. Um bom abraço de parabens.
FEGRIOES
%
ds
es
o A O EU
? a? ta! fa au?
i AGENDA
Ed Sa 4 FS E
e fa Ca ta a Ca
numccsn”
a
Tem passado incomodado
de saúde o nosso amigo sr.
Antonio Alves L. Manso, pro-
fessor desta vila, a quem de-
sejamos »rontas melhoras.
—Reiiraram para férias as
Er.” professoras: D. Maria
do Rosário Carronda, de Pe-
drógão Pequeno para Castelo
Branco; D. Maria Herminia
Lonro Monteiro, da Codeceira
para o Fundão; e D. Delfina
Tavares, desta vila para Do-
nas (Fundão).
—Encontram-se na Sertã,
em férias, os srs. dr. Rogério
Marinha Lucas e Emanoel Li-
ma da Silva.
—Embarcou no dia 81, para
Fernando de Pôo, o nosso pre-
sado assinante sr. Benjamim
Ferreira, do Nesperal.
Aos simpáticos e briosos es-
tudantes apresentamos as nos:
gas Ieliçitações muito sinceras, |
Desejamos-lhe boa viagem e
muitas prosperidades,
–fsteve na Sertão sr, dr,
Martins Moreira, distinto
advogado em Lisboa.
—Encontra-se em Palhais,
de visita a sua família, o nos-
: SO assinante sr. José Luiz, de
Lisboa.
“— Partiram para a Figuei-
ra da Foz os srs. Américo
Rodrigues de Sousa, esposa
e filhos; D. Albertina de Car-
valho Tavares e filhos e Made-
moiselle Noémia Leitão Cal-
deira Ribeiro.
Gate) eg
PIC-NIC
A Comissão promotora do
pic nic que no próximo, dia 8,
se realiza no Pinhal de Cima,
avisa tôdas as pessoas, que nêle
tomam parte, de que a partida é
às 9 horas do Miradouro Caldei-
ra Ribeiro, devendo, por isso,
fazer o obséquio de se juntarem
ali um pouco antes.
Aº mesma hora deverão se-
uir todos os víveres para maior
acilidade de organização,
CARTEIRA COM DINHBIRO
No dia 27, em que se reali-
zou, nesta vila, a festa e feira
de gado de S. Neutel, em San-
to Antonio, um cauteleiro de
Castelo Branco, que aqui veio
fazer o seu negocio, de nome
José dos Passos Pinto, encon-
trou em frente da residência do
sr. dr. Angelo Vidigal, uma car-
teira com dinheiro, apressando-
se a entregá-la na Administra-
ção do Concelho.
Deve ser salientado o acto de
honradez do pobre cauteleiro,
que merece umas boas alvíçaras
da parte do dono do achado.
DO 14—
PEDIMOS a todos os nos-
sos presados assinan-
tes que têm ematrazo as suas
assinaturas, o favor de as
mandar liguidar ou de satis-
fazerem os recibos quando
“lhes forem apresentados.
| Cremos que não pedimos
muito,
3
Homenagem ao sr. dr. Jaime
Lopes Dias
Subscrição para a aquisição
das insígnias da Comenda
da Ordem Militar de Cris-
to com que o ilustre bei.
rão foi agraciado pelo sr.
Ministro do Interior:
Transporte . . 1:270800
Lista n.º 14 a cargo do Er.mº Sr.
Presidente da Camara Muni-
cipal de Idanha-a-Nova:
Antonio Marrocos . à 100800
Dr. Domingos Martins Ro»
mao Ss + Som
Campos & Irmão Sr 30800
Dr. Adrião Torres Preto . 10800
José Fernandes Caldeira . 15800
Cristiano Pereira Barata . 20800
Inacio Pinto da Rocha . 10800
Dr. José Esteves Pires . . 10800
João Lopes d’Almeida . . 10800
Francisco Campeão. . . 10800
Jerónimo Trigueiros de
Martel E 10800
José Victor F. Falcão . . 10800
João de Melo. . o 10800
Dr. Abel João Saraiva . . 10$00
Dr. Domingos Carriço Gou=
lão SE es 10800
Antonio Capelo Manzarra
Eranco 2». ê 100800
Dr. Aprígio Leão Meireles. 10$00
Alexandre Meireles . . 10800
Jerónimo Alves ; 10800
Frederico Capelo Manzarra
Eranco: e – 100800
Lacio da Silva Ribeiro. . 15$00
Dr. José de Seabra Castel-
Branco ds, 10800
João d’Almeida . . 5$00
José Roseiro . Ras 5800
José Rolo Gomes. . .. 5800
* João Sousa Folgado. , 5800
Manuel Lourenço; . … 5$00
Fernando Ramos de Brito . 2450
NN. SEI e ao Ds 2850
Manuel Freixo Boavida. . 2850
João Carriço da Silveira . 2$50
Julio Raposo, = 5400
Luciano Jo-éInacio. .. 2850.
Manuel Seixo Morgado . . 2850
José Victorio Fernandes . 2350
Diogo Romão Carreiro. 2850
Jaime Moreira. +. .. 2850.
Dionizio Roseiro Lourenço 2850
Francisco Pereira da Silva 2450
Manuel Albino . . .. 2850
Joaquim Lopes Pessua . . 5$00
Alyaro Hipolito Raposo. . 5800:
José Inácio Dias Ra 5800
José Araajo Duarte. . . 5$00
Francisco Batista . .. 2850
João Tomé de Sousa Magro 2850
Antonio Tavares da Silveira 5800
Joagaim Danrte Folgado . 2350
José Maria Grilo. — 2$50
Manuel Vinagre da Silveira 2350
Francisco Duarte Barroso . 2850
Antonio Alves da Cunha . 2850
José Rodrigues da Cunha . 2850
José Pina Tavares . .. 5800
José Ligeiro. Í 2850
Francisco Nunes Morão . 2350
Antonio Dias Salgueiro. . 5800
Francisco Serrasqueiro Pes
Feiras. cs 10800
Lista n.º 9, a cargo do Exmº Sr.
Presidente da Camara Muni-
cipal de Pampilhosa da Serra:
Camara Manicipal . . 20800
Jaime Henriques da Cunha,
Chefe da Secretaria. . 10$00
A transportar , . 2:000800
HOLA
Domingos Dias
Foi transferido, a seu pedido,
para a escola de S. Silvestre,
concelho de Coimbra, êste nos-
so bom amigo, que durante al-
guns anos, com o maior zêlo e
competência, exerceu o magisté-
rio em Sernache do Bomjardim, :
onde criou as mais sinceras ami-
sades, mercê das suas belas qua-
lidades de caracter e coração.
Deve partir para ali no próxi-
mo ano lectivo. Sentindo o seu.
afastamento, fazemos os melho-
res votos pelas suas prosperi-
dades. :
ode GDepag
Manifesto de existência de
olveiras e árvores de fruto y
O prazo para o manifesto de
existência de oliveiras e árvores
de fruto foi prorrogado até 30
de agosto próximo.
VENDE-SE Uma pro-
priedade
com terra de semeadura, cli-
veiras, vinha, arvores de fru-
to, mato e pinheiros, no si-
tio da Mata Velha, junto ao
Pinhal de Cima
Nesta redacção se diz,
Le@@@ 1 @@@
=
=
+ Comerca de Sertã – | aa
+ E
SANEAMENTO DA VILA DA SERTA! Mestre Alvarinhas.
O sr. ministro das Obras Públicas e Comunicações assinou
um decreto mandando que todos os proprietários dos prédios edi-
ficados ou a edificar nas zonas da vila da Sertã, onde se encontre
construida a rêde de esgotos, quer marginem a via pública ou dele
estejam afastados, sejam obrigados a estabelecer as indicações sa-
nitárias indispensáveis para o completo e perfeito saneamento, e
bem assim a fazê-los ligar á mesma rêde.
Quando o prédio sé enco
ferida ovrigação pertencerá ao usufrutuário, que no fim do usufru-.
to poderá exigir do proprietário o valor que as instalações sanitá-
rias então tiverem.
Nenhum projecto de constr
ficação ou ampliação de prédios
rêde de esgotos poderá ser aprovado sem incluir as respectivas ins-
talações sanitárias e a sua ligação
to de matérias fecais, aguas sujas domésticas e aguas pluviais e
residuais de estabelecimentos industriais ou de qualquer prove-.
niência.
E” proibido introduzir na rêde de saneamento sobejos de
ntre em regime de usufruto a re-
ução, reconstrução, grande modi-
situados na área abrangida pela
á rêde. Esta destina-se ao esgo-
comida, lixo, entulho, areias, cinzas, matériis explosivas ou infla-‘
máveis e, em geral, quaisquer substancias sólidas que possam obs |
truir ou danificar as canalizações. |
Dentro da área servida p
futuro, construir-se sumidouros, depósitos ou fossas de despejo de
matérias fecais ou de aguas sujas
ela aludida rêde não poderão, de
domésticas. Os proprietários dos
prédios onde existam tais sumidouros, depósitos ou fossas, são
obrigados a tapá-los, desinfectândo-os e entulhando-os convenien- ‘
temente nos prazos que lhe f rem fixados. :
Nos prédios já construidos, as instalações sanitárias obri-
gatórias compreendem, pelo mehos, uma pia de despejo em cada |
* habitação e, sempre que seja possivel, uma retrete, obedecendo ás |
necessárias condições-higiénicas.
Nos prédios a construir deverá a Camara Municipal exigir,
sempre que seja possivel, a istalação de um quarto de banho. |
As escolas, fábricas, oficinas, estabelecimentos comerciais e
quaisquer outros edificios particu
ração de pessoas, deverão ter, pelo menos, e além dos urinois que
as circunstancias aconselharem,
“Nas escolas com internato
e, de uma maneira geral, nos edificios particulares destinados a
habitações em comum, deverá
um quarto de banho, que poderá ser de simples chuveiro, por ca-
da 20 pessoas que aí habitem normalmente. E
Quando os prédios não possuam água privativa em condi-
ções de ser uiilizada nas instalações sanitárias, ficam os seus pro-
prietários obrigados a utilizar para êsse fim a agua da rede muni-
cipal, desde que se encontre estabelecida a distribuição domiciliá-
ria. Será permitido aos proprietários dos prédios actualmente exis-
tentes, quando arrendados e liga
dos respectivos inquilinos uma quantia correspondente a 8 por cen-
to ao ano, das respectivas despesas. oo e
Re soa Mapa de a rea teses Tira
a er Ocupado pór mais de um inquilino, a
distribuição do acréscimo da renda será feita na proporção dos res-
Se 6 prédio estiv
pectivos rendimentos colectáveis
O inquilino poderá, porém, eximir se da obrigação do au-
mento da renda deste que requeira ao muncipio, antes de concluída
a obra, pira efectuar o pagamento em dinheiro, das despesas, na
parte proporcional que lhe coube
querimento com a certidão da repartição de finanças.
lares onde houver grande aglome-
uma retrete por cada 25 pessoas.
, asilos, hoteis, casas de hóspedes
haver, pelo menos, uma retrete e
dos á rêde de saneamento, cobrar
inscritos nas matrizes.
r, para o que deverá instruir o re-
TRIBUNAL JUDIGIAR
Julgamentos
Em polícia correccional, res-
pondeu no dia 24 Aníbal de Vas-
concélos Hasse, residente na ci-
dade de Lisboa. por haver atro-
pelado, em 28 de Outubro findo,
no sítio do Vale do Pereiro, o
menor Constantino Farinha No-
gueir., filho de Manoel Joaquim
Nogueira. O pai do menor cons-
tituiu-se parte acusadora, sendo
seu advogado Dr. Flávio dos
Reis e Moura e de defesa Dr.
Joaquim H. de Almeida. O reu
foi absolvido e o participante
condenado no mínimo de impos-
to de justiça.
—No dia 29, acusado pelo M.º
P.º respondeu à revelia José An-‘
tunes, tambem conhecido por.
José do Ferreiro, de 24 anos, sol-
teiro, trabalhador, do logar do
Eirigo, freguesia e concelho de
Oleiros, por no dia 26 de Julho
do ano findo, no arraial da Se-
nhora da Penha, no Estreito, ter
ofendido voluntária e corporal-
mente o queixoso joão Dmin-,
ues Lourenço, solteiro, maior PiSaso
E o : * execuções fiscais dêste concelho,
trabalhador, do Carvalhal, da di-
ta freguesia e concelho, produ-
zindo-lhe lesões, as quais deram
logar, como consequência fatal
e necessária da ofensa, a uns 40
dias de doença. Foi condenado
na pena de 36 dias de prisão e
6 de multa à razão de 5800, que
foi substituída por 390800 de
multa total, em 500800 de im-
post) ie justiça e acréscimos le-
gais, em 50800 ao seu defensor
ofícioso. e na indemnização de:
200800 a pagar ao queixoso,
dm
Este numero foi visado pela.
Comissão de Censura de
FESTAS E ROMARIAS
Segundo o costume dos anos
anteriores, realizam-se na cape-
la de N. S. dos Remédios, nos
próximos dias 14 e 15, respecti-
“vamente, as festas a S. Nuno e
| Senhora dos Remédios, com ar-
raial, fogo preso e do ar na noi-
te de 14; ha missas ás 9 horas,
nos dois dias, e missa cantada,
‘ás 12 horas, no dia 15. Nêste
“dia realiza-se, também, a procis-
| são costumada.
| -— No dia 22, na Serra de S.
Domingos, com arraial.
|» — No dia 29, a Santo Estê-
vão, naquele local (Cabeçudo),
com arraial e fogo de artifício.
Serão ab ilhantadas pela filar-
| mónica União Sertaginense.
Bote QD) pg
FUNCIONALISMO
Foí concedida a aposentação
voluntária ao guarda-fios da Sec-
ção Electrotécnica de Castelo
Branco, que prestava serviço na
Sertã, nosso anígo e assinante
sr. Antonio Dias, do Outeiro da
Lagoa.
— Foi nomeado escrivão das
o st. Ventura Fernandes, de
Proença-a-Nova.
«egg AD pego
Dr. Francisco da Silva Garcia
ã a 7
Foi a enterrar, no dia 29, no
cemitério múnicipal, Mestre Al-
varinhas, de nome Domingos da
Cruz Alvarinhas, solteiro, de 75)
anos de idade, professor e re-
gente de música, natural da fre»
guesia de Vilar de Mouros, con-
celho de Caminha, filho legítimo
de Bento josé Alvarinhas e de
Carlota Joaquina da Cruz, já fa-
lecidos. s” e cs
Mestre Alyarinhas, gravemen-
te doente há muito tempo, reco-
lheu ao hospital da Sertã, no dia
x
| 14 de Abril findo, e. ali faleceu, |
completamente desamparado das
pessoas que havia protegido no
tempo em qua vivia sofrivelmen- |
te. Foi regente das filarmónicas
de Pedrógão Pequeno, de Pe-
drógão Grande, de 1890 a 1897,
e depois da de Sernache do Bom-
jardim, sendo mais tarde contra-
ctado para organizar e dirigir a
banda dos alunos do Instituto de
Missões Coloniais, daquela al-
deia; foi durante êsse período
que o conhecemos. Ao encerrar-
se o Instituto seguiu para Cas-
telo Branco, onde viveu até à
sua aposentação, voltando depois
para Sernache, em que se con-
servou até ingressar no hospital;
nos últimos tempos que ali este-
ve, sofreu as maiores privações
e reconheceu a mais atroz mí-
séria.
Pela sua bonomia, pelo seu
“era geralmente estimado.
No funeral
nosso director, por sie como re-
larmónica União Sertaginense,
que expontânea e dignamente,
prestou derradeira homenagem
ao velho e simpático colega.
do na carreta da Misericórdia.
Desde a pora de cemitério o
João Esteves e Eduardo Barata,
como antigos alunos do Instituto
de Sernache, Anibal Correia,
como antigo empregado daquela
extinta casa de ensino e Julio
Mendes Delgado por ser natural
de Sernache.
– Que descance em paz o sim-
pático ancião,
; –