A Comarca da Sertã nº444 16-06-1945
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Dpr-
DPr.
2L EUNDADORES
— ”r Josá Carlos ;hrhnrdt ——
Angelo Fenriquas Vidigal
Antíónio Barate e Silva —
Tosé Barato Corrés * Slivoe
Eduestcio Earata de Silve Corréa
EA
o DIRETCTOR, fOIOR E PROPRIETAÁRIO GComposto e im
; : : presso nas
e Erfmmu Barata dao Suva . Correia Baldas Crafra
E EE aaa RiA da Ribeira ae Dê-
;: —’-RFTI*’ (“‘J’Ú ESA DMIENTS -!R-“”ÇÃÚ_— coraç o Linuroda :
mP RUA SERFÃ PINTO — SERT Ã GASTANHEIRA
E DE PERA
</|[PUBLRICA:-SE AOS 5áaauas p TEA
c ANO E || tm te, defensor dos Intersses da comarea da Seriã: concelhos de Sertá, Oleiros, | UNO
_ N 44A sS Prnença-a-;«!uw E Vila de Hni, & freguesias de Amôndoa 6 Gardigos (do conceiho de MAção) === 1945
Notas…
ROCHA MARTIHS
EIS o fomein púra quem a
AHistória de Portugual não
trm segrêdos !
Formado em Arguivo fNNacio:
nal, começou por pelejar com D,
Afonso Hencríques. contéa sua
mãe, L. Tereja, é mandow o Pe-
rer de Trarva para o Limoeiro.
Aliando sê mais farde a D),
— Deniz aconselhoweo a rrmandar
“ omartar a linda Inés, por ela o ter
#j”i .;,a.ia dtpiramente npôs à
Fâã mç.m do seu divro de histá-
Fias: Úª vu!xm Vvámos para a
.z.:rmbru’ *
a A,m.r:rma:í.:: a Inés, é recean-
do que o novo rei – D. Pedro —
-Lêrílªclmíctm Frara a Mitra, par-
— tinRoeha, Martins para Lisboa-
dis-‘mra.íú d’d’ D, Fuas’ Raupr
nho. e
Durante o rm’m:dn de D. Ma-
noel portoúae como bom histe- –
rrador que era, embarcando com
Vasco da Gamo pora à fIndia, e
“descobrindo, na cnmpunh:a do
– — FPedro Álvares Cabral, a Praca
do (Grasil e a doio de da-
neiro,
– Cansado de tanta descoberia
Instárica, entrow numa4 casa de
reposnso, omde ge comsereou dje-
rvante algens anos, alé que o con-
Pidaram u parficipar aa conjura
eem s64o, havra de r*c:mun:r
Naçna
nsatisfeito com esta glória,
‘ ::prave:mu as Invasões Pfrancesas
para escrever ontro lipros e HTAis
tarde desenbaárcouw nas areias do
Mindelo e ajuíc::i & Fencer “T).
H:gzm’ dpor 5 4’7, mo Gatalra :ín
Gampú Grirande,
For então que publicon os
seus dias históricos — que anda-
ram de mmnão, em mao, em folhe-
tiris, e ainda são hoje vecordados
tom saiidade. :
“A Rôócha Martins dive-se
recapitulacão nítida e rerdadei-
ra’dos facios maois gotdveis da
“nossa flistória; e se não fósse
éle, niHgNÉM SIbIA quem finha
sida a D Drraegoe a d. Mecia,
a D, Escoláítica é ..?1 1E Ger
irud: :-—-a:.: gmz!íuer r.vm’m mo
— Hana do Passado,
I:n”‘uu ú levarás cnnf_lg’u ! de Jqnt
Fuaad u:l :
%ê-ãª
IS ÁªÉ:EM’ÚS 6 que queremos.
e pora ordê caminhamer.
Temos ds consciências e ds mãos
limpas. Mantenhamo-nos unidos e
_H*mes A nossa doulrina estád prr-
“s.:fnm:wmm defínida e correspor-
de ào que de emanente, prande é
O baixo nível da vida
causa directa do depauperamento
físico das classes pobres
Elrna interessante conversa com o distinto clinco doe Serlã, dr.
— tComo a imprensa óoticiou, o
Ministério das Finanças abriw, a
favor do das Obras Públicas, um
crédito especial de. 2.500 contos
destinado a cases para alejamen-
ta de farmilias pobrês, como eu-
bsidio 205 cocpos administrativos
« Misericórdias,
t) Grovêrno, como se vê, nNão
Ppara nasua áaição, profundamente
pairiótica e sociál — uma e outra
interdependentes: porque 0 bam
da Nação está condicionado ao
revigoramento da Fieça — de bus-
Car 05 meios adequatos: de ee
var o nivel de vida duas classes
pobres, porque é nelás, como
massa trabalhadora, que reside,
fundamentálimente, a prosperi-
daãde do Paíis.
Gum és1e alrto objectivo algue
a coisa se tem [eito depoisda &
28 de Majo, mas muito mais há
a fazer. E claro que o problema
€ de exiraordinária complezidade
e de quási incomensurável exten-
são eotre nó3, sobretuido, porque
Portugal é um pajs essensialomen-
te ascola e por consepuinte,
pobre, onde.hi 20 ános, se pode-
riam cólitar, por um númnero di-
EFlio os aolomerados em que a
prputação vivia em soleiveis con-
diçõoes bhieiénicas, Dos. cestantes,
Poucos disgunham do – Tuxo de
hoa água potável. Quanto a mo-
radias, O Caso tempese apresem-
tado hl 1ido potque: esteve sem-
pre subordinado a0 interêsse de
caracter particular, suújeito, Das
tilades e vilaa, à lej da oferta e
frocura, eeravado de ano paraá
ano com a emidração dos came
Pós jse nestes acosa é de mode
geral, anti-bigiéhica e descontfor:
tavel em abeoluto pór cutro lado
tem a compensação de porar
bons ares e muita loz, conseguéa-
cia da simplicidade da construo-
ch e do espasolivre de que dis-
põe à Sua volta, enquanto que &
casa nas vilas e cidades se & até
certo pónto; inais agasalhadora,
não apresenta nenhurma das vag-
tagens da casa TÚSICA é fem ain-
da a afectila a promiscuílada,
que se reglsta com trequência e
de modo mnquietante, porque per-
turba ou impede a consutiição
legitima – do lar, Dêste Táudo, 6
problema: temcatnda g atpecto
maoral, que cápreciso considerar,
No campo da sua acção sos
cial, o Govérno já constévio, em
muitas cidailes, 05 baisros para
hobitação das classes trabalhado-
ras e pretende sosta alargar à
sua” estera, por cintermedio das
autarquias locais, com a edifica-
ção de novas casas para aloja-
mento. de famillas pobres,
Estão estas de paraliéos Pors
que. a casa bigiênica € a boa alí-
mentação são condigões indisped-:
sáveis d existência duma vida
cigia, Resolvido.o primelro, pros
blema, hide- – encontrar-se, por
certo, solução vidvel para o se.
Lundo u nisso esta 6 Interéssa
da comunidade nacional,
ceroraame a amtene
Foi a propósito da sbertura
do erédito dêe 2800 contos para a
consirução de cesus para [amilias
pobres, que.- hã – dias. quisenos
úUvIr o nosso amigo dr. Rueério
Lucas, distinto médico losal, pára
nos eonfiar a8 suas ampressoes
sóbre um assunto que considergs
mos da miagho insortánicia,
— &A detecminação do Govêr-
Rogério Lucas
no — diz-nos o dr. Regério Lucas
— & de incalculável valoc social.
Sem boss. moradias, hisiénicas,
com muito a e muto sol, e sem
alimentação abundante, prepara-
da em boas condições, não pode
haver saúues sem saúdes não, Lá
alearia de víver, está preosibido
queluer esfórço fisico ou inteles-
tual, Aborrecesse o teabalho, que
se azeita, apenas, como pesado e
é detestável fardo, nicamente
“para não morrer à minasua,
— Mas, então, o p’ublr.tma
TUTI) PE l..’l”?ldnlS roizêe 1.-.
— llaro que tem. Neatzq mi-
nhas alicmacões não há 0 mendor.
exigêro. São’ fattos quenmsó não
vê quem se faz p “epositadamente
cespo!
— E n1 S=mrtã, dautu., o pros
blermmá reveste-se da rmesma aªu-‘
dade 7
=— Sem tirar nem póc; é to
grave, como. em tôólas as outras .
terrás da mmesma categoria. Pára
que havemos de teimar em vec
a8 coisas por um prisfõa difércos
te, sê não lusramos nada com
isso! Em tólas – as coisas da vila
é mau principio exagerar eu dimi-
nÚIr a ‘sua Importincia, Encarar
tid pela realiláde & ágie com
ENcrgia para cessar ds causos,
quando elas são de efeito prejus
dicial, é que é de aplaudire sera-
decer. O resto não conta. Mesmo
potque o pnpel da Medicina: a=
derna É mais preonlático do que
curativo.
o Quanto à – Sertã,
dontor.
—”‘—Ía Seria, ds classes pabuq
a gente trabalhadora- víve; qudso
têda, em habifações condénadas
dlXihoco
Goncino EM g Dágirm
R TCIMUIDAAS S – om ENVN sóeed tee nm oThara mac
Monsieur TEITREM
Ministro da Intormação do Cio-
vêrno Provisório du Répoblisa
EFrancesa.
General DE LARNIMAT
cenimandante em cliele das tró-
pas . frentésas que eliminaram
um bólsas! alemaãs do Atláútico,
recentemente condeceralo pélo
general De Gavlle com o «Grão
“iicialato da Legião d’illonras.
] rwjt*rrm Bj:l’ehªoml.àp
… a lápis
elerno á na Palria. Queremos
nuar Portugalo,
(FPalavras do Governador Civil do
distrilo, Ur, Antio Santos de
Ciunha, na sessão solene’ reali-
r7ada em LCastelo Brandó, o
dia a7 de Xuio, quando dae
concentração legiondiriar.
E0
S.E’ F. Ex é dd da regido
não deve delxar de adjui-
Fir, para q sua biblivfeca, a 2/º
edição do 19 volume daieBino-
grafia da Beiras, do dr. raime
Lópes Dias, que é, reolmente,
uma obra prima no gênero, Len-
das, cosiumes, crenças é supers-
tições comstiluem q matéria dessa
obra preciosa e alraente, :jr..tE mm”.-:-
ipóe em contacto com a boa: gfm.l:*:-: ES
Tural da nossa lisda pr’úvml;ia’-“”‘ :
portuguesa de fei. O livro aprê-
tenta m.u;mfrm: ,’afugrafm: i
cTusta Gpents S0
Faça 08 seus pedidos a ::fp
Re.í.tnç.m F ; e
SE
cralor: começa & ; :Iperfdr’ .
valer e pamos dd que l”l’çí
fardava,
Em Máaio a femper.:.l’um –
-fefuã mutm mis foesca que em
Marceo e GThril, donde paréce
concluíreae que o DTemp) anda
rosdivamente de m&e,a à ro-
EA a
Cerfo é qr.lª dste-ano .i’n mH
ts e boas feutas, a3 Pínhas e ol
vais té óplimo aspecio e os milha-
rAais de regadoo também agradom.
O pior. foi o ano não fter corrido
de fercão do cênieio e Ir’r’ga-aos
milharais e Balatats de segueiros
que se estioliram por Ffalia de
chuvas na época prógela e porque
o inverno for ferrivelinente-séco,
2s
Á Liga Portuguesa de Profi-
taxITA ,Suc’m?,cún.rmu__t na
Sua tulelizente é benemérida cam-
Pania contra ax mpscas, reicalo
ê conlagio de nuneroSaAS Inféc. ;ú’
cóc r.’rs CONIO dS E C’:if:*r’a j’d e
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GESTERO SS SSAAc S R SSS SRERISEA T CoBR S NPA PAA DS o
o A o A Comarca da Serta
— EMPRESA A Cºmpa hia de Vlaçao de Scrnachc, Ldª avisa o
==NA L4h ‘ d : INÁRIA
== E%ÍPB]& “; Gr D Ex.” Público que récomeçaram a vigorar as seguintes carreiras :
EEc . SAS Lelef 413591 : :
Lisboa-Sertãà de: CaâtelgiBzancg %egta—Ftgueiró
os nhos-tolmora:
Rua Actor Taborda, 24 Oleiros — Diária— t Domi
eiros lária—Excepto aos OIMmINgos Aºs TEFÇ&S Qumtas e Sabados
Avenida Casal Ribeiro, 37-s/1.-E.. A lvaro — A’s Segundas-Feiras iró ;í Vinhos
LISBOA Pedrógão Pequeno —A’s 2.º, 5.*º e Sábados || €º êggç%:gàgs%ee 12 Br%ãz à n
; Proenca-a-Nova — A’s Segundas e Sextas e SV das Qu’af%a’s : Sextªaâ’
o ç. : A’s Segunda
É.ste .ma.gmhco Restaurante fornece, por preços conven- Lisboa-Sertãa para: $ Nn :_,),as di 23 d
:cionais, jantares aos domicílios, em tôda a área da cidade, Olei Diári t Domi Serta-Coimbra— À ‘s e dias (ida e
assim como se encarrega de jantares para festas a realizar A,lelrºs*A lªrg —excepto aos omingos – -e volta) nêstes dias. —— :
no seu modelªgr estabelecimento ou em casa do cliente Peã?gªâ) Iâ)esque%n;T-gAo’sszlªª 6.” é Sábados Sertã-Castelo Branco —Aos Sábados
S A == : : = & : as Rinir .
Recebe comensais à preços módicos Proença-a-Nova—A’s Quintas e Sábados — || Castelo Branco-Serta— A’ 2. ,—Fenas
apresentando um serviço de primeira
ordem e com o mais esmerado asseio Esta Companhia pede ao Ex.”* Público o favor de se fazer acompanhar de um Tús
-como o próprio freguez podará constatar mero de volumes o menor possível, pela dificuldade em adquirir pneus.
Servico permanente | EFESSEEECCLECTCLTE CODECLPPPPPPELTILTRAR
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= : = a ‘,“_.
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Mercearia Papelaria : Sc sE
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SE Á À casa que máíor sortido tem e mais barato vendé ÍJJ“? :
All]/ej]o AHÍLI]ÍÉS Bâl/âíâ -A, Ru .E ftrê E F âlrÓ OURAM-SE e pintam-se todos os trabalhOs concernentes. à arte ª:hâ
B a DS S e religiosa. Douramento em altares, a ouro fino; prata e doura- %t
1, Av. dos Est. Un. da América, 3 ‘Qlf dL%-É)DIXorAdeõÉãà B;En+dXÍHA e : çals â!rj
: o Tibunas, & ; i –
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A”“ga Rº!ºãºªriª Óníina de Ccrra- o ! l- QÉ, — guªr%?XÍeGnltgã;ma f(t)(êioa os marmores e ca“len’aa ª)í
Cardim AAA José Nunes da Silva — % , R
Lui – . = : â/’ã INTURAS: Bandeiras em sêda com artísticas pmturas para “ir- âlfõ
uiz Inácio Pereira Cardim DD : ADVOGADO = mandades; IMITAÇÃO a damascos a córes próprias e e-co- a
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SO C_ ARIZ mentos e quaisquer consêrtos em %Q” â;lâ%sp ;.n;)lí’ãr; r?àsâls?rx%ntâªa êíítpãf)ª câgg?oâus(z)xsnãªx%, Éo:mbrâ, : çjlíº
ERTA ferro. : o álh Guarda. Trabalhosna Exposição do Mundo: Português e nf. Na- &!(‘5
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o É%â%â%ââªâ%ªââªâ&%Q%ââ%ââ , a CJ, ! ó , á n
D 1l Acabou a Guerra!… ES Q/Q/Z“O/ q v Ó/Ó”ta
Í Benvinda seja a Paz t… | e
Eraá a notícia que tóda a gente de há muito esperava !
| ‘ q S vVI Mal Miudezas — R feitas —
A YLOR DE HBRM& %auªu HLMHH A Perfuªííiªs—l—()hape?ariã
—pE- Ezequiel Lopes Ribeiro Valte mal1is CESÁRIA MARQUES LOPES
d PROENÇA -A -NOVA. ao : s E * T Ã
desejândo colaborar na paz que agora se avizinha, conti- 7
1) nuará a seguir os rigorosos princípios de BEM SERVIR, AaAue custau L :
‘SEMPRE AOS MAIS BAIXOS PREÇOS, acompanhando z &&% ÉÉEÉ’ÉÉ &&w& &É
— — sempre tôdas as descidas de preços q : ‘. ;
: dos artigos do seu comércio JUAO MART[NS PINHEIBO ê :
sl Completoevarlado sortido de : Fazendas, Ferragens, Mercearias, Pape- : : a &
— d) laria, Miudezas, etc. Tenho sempre em Stock um variado sortido de Fa- Praça da República ê P : e
— zendas “Tabeladas, tais como Popelines, Riscados, Cotins, Panos crus; – E
– Panos brancos, ete. — —SERTA — & (ANTIGA CASA MARIA MOREIRA) g
. A preferida por tôda a gente que permanece na Sertá ou a vi-
: 7.>Dep;ôsxto de Linhas, fio de sapateiro, etc. Grande e variado sortido de e suªr perllo se?u S to se%vxço e ãesa e magnificos quartos. ê
: arngos para revenda, aos preços dos Armazéns de Lisboa e Pôrto a 2
—A E b s d di NORBERTO PEREIRA & INSTALAÇÕES MODERNAS, AMPLAS E BEM ILUMINADAS e
—— nvxo Eh preçoS À quem e ; ª Ao visitardes a Sertã, que temdbelos passemí e lindos ª
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“‘:í tao afamado vinho da QUINTA DA CARDIGA
o melhor entre os mel/wres :
Teleione 27:11 QQ ‘Q (, :
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A
AÀ Miscericórdia
da freguesta de Alvaro aeradecen o
Subsecretário da Assistência o valioso au-
xilto que lhe vem prestando para bem cum-
Bbrir d sud acção benemerita.
À Misericórdia da freguesia
de Alraro, concelho- de Qleiros,
distrito de Castelo Branco, Insti-
tuida há muitos anos e que até
hã pouco tempo — pode dizer-se
— Ccontava apenas com a quotiza-
cão de particulares vai. agora
desenvolver a sua acção benefi-
cente, devido à generosa inteiatio
va de quem embora +rivendo
lónge, não &squecê h terra onde
nasceu, e ainda a valiosa coope-
ração, do Estado e de a]gumas
individualidades que ‘ alt residermo.
“Trata-se de uma povoação de
cêrca de 1.300 habitantes, gente
pacifica & trabalhadora que berm
mereçe tudo -quanto. oficialmente
possas fazer=se em benefício dos
Qque rmais necessitaro.
O ar. dre. Trigo da Negreiros,
ilustre Subsecretário de Estado
da Assistência Soclal,
oportunamente tomou
mento . do.desejo dos actuais diri-
pentes da referida Misecicórdia «
dos que/com ela estreitamente
cocperam, prómetéu entao e efec-
tivou já aquele sUXIliO que se tor-
nava irdispensável ao. humanitá-
ro fim em vista: Começoõou peor
lhe’concéder um subsidio de 206
contos, importante comparticipa-
cão destinada 3 permitir à Mmon-
tigem rmodesta, mas condiena,
das instalições precisas ao fun-
clonamento dos serviços de assis-
téncia medica, E, de acôrdo com
o pensamento do Covérno, que
consiste em socorrer os despro-
tegidos da serte das várias regi-
oes do Pais, por mais distanie
que estejám, estabéleceu tarnbern
a concessão de um subsidio men-
sal que, reúmido à contribuição
voluniariamente pasa por parti-
cúlares, secvira. para custear as
despezas ) resultantes de uma as-
sistencia perjódica.
Para apradecer esse apréciss
vel e utilissimo auxílio deslocou-
-se a Lisbos a NMesa-da Miserk
córdia de Alvaro; constituida pe-
los ses/ / Josê Rosa, provedor, e
Abel Brarata é Joso Silva, 2 qual,
acompanhado do pároco da fre-
guesia, rev, José Gorreia, e de –
sr, Alíredo Moreira;, administra-
dór / delégado do «Diário de No-
liciass, 5Se avistou ontem como
sT.. Subsecretário de Estado da
Assistência. Social, que estava
acompanhado, no seu. gabineie,
pelo inspector/ sr. der. Ántônio
Augusto Pirês,
A úapresentação foi feita pelo
Alfredo Moreira, / Disse: do
intuito que alíi os levava: agra-
decer reconhecidamente ao Cro-
vêrno: e ao, st. dr. Trigo de Ne:
greirços todo ooBuxilio dispensado
à Misericórdia de Alvaro, paia
que ela possa ceumprir bem: o
objectivo: altruista para que foj
instituida. À mencira gentilcom o
o6r. Subsecretário de Estado da
Assistência Social acolheu e acaá-
rinhou o apélo que naquele sen-
tido ‘lhe dirigiam, calou. profumn-
damente no espirito simples. e
agradecido do povo’da sua labo-
riósa freguesia é deixa-o muito
sensibilizado,
Depois. de mostrar. o esquema
da , adaptação ou;: construção a
efectivar para a montagem e foú:
.quando .
conhecie
cionamento da projectado obra
meritória, o sr, Alíredo Moreira
deelarou que o5 seus conterra-
neos estavam lirmemente dispos-
tos 1 colaborar em todo que,)es-
tivíase ao sen alcance para que
a obra ambicionada tivesse rápi-
da execução.
O ar, dr. Trigo de Negreicos
respondeu que às aspirações dos
habitantes da simpática Tregue-
sia foram devidamente escutadas
é aténdidas, de acôrdo com os
prineipios estabelecidos pelo Go-
vErno: auxiliar, na mediída. do
paossível, todas as povoações que
queiram, como aquelo cooperar,
sincera e dedicadamente, na sua
obra assisteocial. As populações
[UFais são às que de mais,protecs
Fdao ecessitam.:
A NMisericórdia : de Alvaro,
embora lntando com falta de re-
cutsos, nunca deixeu de exercer
a sua lfúnção, E’, porém, preciso
dardlhé nova vida, ampliar, se
possivel f6r, a sua acção Interna,
alargando-a s povoações circuo-
vizinhas, para que os’doentes po-
bres sefam socorridos com médi-
co e medicamentos, especialmente
n& atacados de doenças infeccio-
sas, e ailda as rmães e crianiças
debeis, A Misericordia de Alvaro
poderá assim, ese não lhe faltar
dos particulaçes apolo igualao que
ele, Subsecretário, lhe oferece,
transformar-se-A num verdadeiro
centro de assistência ruraál, Prome-
te dar-lha orientação técoica e um
novo subsídio para a construção
do posto meédico,
— E* necessário, porém, que
auiros sigam o belo exemplo do
sr. Alíredo Moreira, que genero-
sa e grandermente tem auxiliado,
sob esse aspecto, à ferra da sua
naturalidade, Isso não o suorpre-
endeu, pojs aquele senhor foi um
dos maiores contribuintes, senão
o primeiro, da ultima campanha
de aSucorro de Inveríos, mutivo
foúr que o distingue com particular
ápreço. As sugestões apresenta-
das — acrescenton — vão ser de-
vidamente estudadas pelas enti-
dades oficiats e a sóloção não se
fará demorar,
O rev, José Correia marifes-
tou também ao sr. dr. Trigo de
Negreiros a sua gratidão e a do
poro da freguesia de Alvaro, fin-
do à que o sr. Alfredo Morveira
vúltou & falar para testemunhar o
seu agradecimento ao sr. Subce-
cretário de Estado da Assistên-
eia Social pelas referências elo-
niosas que lhe dirieiu « alirmar a
disposição em que eje é 05 seus
conterrâneos se encontram de tor-
nar cada vez maior a obra assis-
tencial da sua Misericórdia.
“Depois da viísita do’sr. Subãe-
ecretario de Estado da Assistên-
cia o sr. Allredo Moreira teocou
ainda irmmpressões com 03 repre-
sentantes da Misericórdia de Al-
varo sóbre o andamento . dos tra-
balhos: de construção: do/ posto
médico & éntregou ao provedor a
quantia de cinco al escudos com
que desde já deseja contribuir
para auxiliar a bela iniciativa que
o Estado está oriêntando e pro-
tegendo com tanto carinho,
F Doe aDidrio da Notítiaze)
Comarca da Sertaã
ECxames
s exames do ensino. piima-
Tic elementar começar no dia 1
de Julho e os.do 2.º granem 15,
A entrega das propostas, às
delegações escoláres, secretarias
de zona ou dirécções escolares,
COnsosbte o cdso, em relação mo
délo 645 do Catálogo-Div, da T
N.; para os axames de 3,4 classe
terminca no dia 15
&A idsde mínima para os exa-
mêés do 2.º grau € de (o anos
om “letos OU 8/ tompletar até 3
Iezembro. próximo, As pro-
puatns deverão ser enviedas, de
16 a 25 do corrente, às entidades
acima. referidas, modêlo n.º 306
da [ N., separadas por sexos,
respettandoe=se a ordem slfabética
dos nomes dos candidatos. São
NEGESSÁTIOS OS seguintes dozumen-
tos : certidão de nascimento de
cada um dos candidatos do ensi-
no oficial, salvo se ela estiver
arqnwada nó distrito escolar por
Imotivo de o cundidato haver pres-
tado provas de exame de ensiao
primaário. no. mesmo distrito.
Quando aésim aconteça far-se á
menção do facto na casa mobser-
vaçõess da relação; documento
de Irequência nas actividades da
M B. Noa ensino particular
basta aApresentar a relação nºº
396, eitáda,
a maiores de 16 ànos só
podem fazér exame do º grao
descde que já tenham o da ‘3.º7 ou
equivalente, mas não necessitam
de matricula, nem mesmo no em-
sino r.-ur’rlcular o doeméestico para
se sujeitarero às provas de qual-
quer daqueles exames, sendo,
contudo, indispensável que apres
senterl as prepostas e requeri-
merntos, diríigidos a6 director do
distrito escolar, com assinatura
reconhecida, awm’p..nhadna das
certidões de idade nos prazos es-
tabelecidos. para os demeis cao-
didatos.
Para efeito de exame do 2.º
grêu, os alunos externos de ensí –
ne particular e doméstico pode-
TÃO COtregsac as propostas para
txame depois/ de 25 de Junho e
até T4 de Julho, mediante o pa-
Earmento do qÉ[nfI».Laj de Togos,
em caso algum dispensado,
HA
As provas escritas dos exa-
mes de admissão aos liceus, que
versarão sóbre matérias compre-
endidas. nos . programas da q
classe do ensino primuirio, são as
seguinies: exereíicio de cópia;
exercicio de ditado, constituido
por trêcho de sentido completo e
expressamente preparado para e
exame ; breve exercicio de redace
ção ª:õhrf’ dados fornecidos ]:’IEÍG
Júri;resolução de probjletas sim-
ples de aritmética é geormetria.
As próvas cscritas realizar-se-
ão em dois dias seguídos, a f
xat pelo reitor do Tieed, À dura-
ção das provas escritas sera, Des-
peetivamente, de 15, 407 45 é G
minutos.
Os exuminandos serão tarm-
bém eujeitos a provas orais, rea-
lizadas após a5 escritas e que
versarão sóbrea leitura esangólise
dum trecho doe selecta escolar ;
Operáções aritméticas e proble-
mas simples de aritmética e/geo:-
metria; noções muito elementao-
res de coroeralia de Cortugal e
Lolónias e de história: pátria:
Cada interrogatório não excede-
rá 10 minutos.
Fs sta=nt a
O Escaravelho de Batata
Consta nos que o escarave-
lho da Ppatata está n causar
grandes prejuízos em drande
parte da área da freduesla de
Sernache do Eomjardim,
Cantra o grande inimido dos
batatais recomenda-se uma in-
tensa pulverização de arsentato
de chumbo, formando-se uma
calda de 500 gramas daquêle
produto em 100 litros de Áágua.
sendo um sroduto multo peri-
goso por originar, fâcilmente,
envenenamento, é rnecessário
todo ocuidado na sua aplicação.
?nhblngin ,lnluml
‘ IIF
Se falarmos em cexperjéricia
da vidas a um ráapsz desta Cpoca,
ver-se-á que -quando não respoón-
da, ocsulta delicadamente um bo:-
cejo, o que á não é UMA rese
posta de pouco expressiva elo-
quência, De facto, todos 05 novos
se persuadem deoque q eor ação
dos velhos foi sempre feio; não
teve frê T’ntªà-; não se agitou núnca
soube o mmpério-das palxões, não
pulsou um dia, mais torte no pelto.
Dusamos dizer lhe istóo, é vêmo-lo,
por única resposta, socrir, ..
A propósito, lembra-me um
caso passado comigo há bem 28
anos.
Estava em França. Numa pe-
quenageila chamada Mamerttz, uma
senhora professora de instrução
primária pedira-me um dia para
lhe ensinar música. Deveria ter
DS SeuS… 25 bem contados, se
bem que ela sempre me dissesse
que só tinha 18, Nlas não inte-
[SSSA PADA O Caso esta p:L-h-..d’la-
ridade, muito própria das sés
nhoras.
Era Íranzinã, viva como, uma
sardanisea, lindá como uma ma»
nhã de primavera, mas teimosa
COIDO,.. . adiante. Era de nariz
arrebitado, e por vezes dificil de
CEONnvencer,
Começáromos com nº inevitável
solfejo. As primeiras lições, não
houve novidade ; mmnas quando co-
mecaram a5 dificuldades de devi-
1ãO, era vóla telmosamente mar-
telundo com a soua máozita de
dedos -afilados o tampo da mêsa
que lhe servia de estante.
Enerva-me a umperfeição do
fitrmo, a devisão das figuras e a
troza dos nomes das notas,
Procurarva explicar-lhae, como
se devidia determinado compasso
mas pobre de mim; hunca coo-
sesuia conclofe à l:a’_’al_]caç…_i,_._ pols
ela sempre me mterrócopia quan-
do julgava – ter Lúl’D[lTLLl’.Idld’:’J É
É assim continuava, impaçt
enternente, telimosa, a entanar-se
&. a Tepetir a cada uma das mis
nhas adverrências :
::De::-:e enganar-me sósi-
nba,..
l:l’d natural. & Humanidade
sempre gostou de enganar-se a si
própria nem nas desilusões que,
os provados na vida liberalizam a
plenas mãos, nem nessas quere
ter compartilhação ou um pro-
vVelloso ensinamento,
À expertência, é uma” lição
Fróprían’lente pessoal;e bem In-.
runifero é o cesultado dos que
proclamarm a sua parta instrul? a
alheia, Eu tenho euvido, é talvéez
mesmo que uma vêz-cujo timbre
se assemelhasse . extraordinária-
mente 4 minha, fenho ouvido
dizer muita vez calicixeeme com
a SUA EXPETNÊNCIA.., » É depois,
á vai aquêle que profeciu estas
palavras, com enfado, 14 vai to-
car o mesmo ponto que horas
antes lhe designara a «ciéncia da
vida». Essa ciéncia adquiriu 2 dle:
pratizcando com os demais, mas
mMesmo assim, pode com proprie-
dade, 1eg1:1ma”nenle charmar-lhe:
sud, purqu:: lhe eustou uma duª.r.-
pção acoarga 1
Na açepção moral da pala-
Vra, S0 08 que têm vivido e so-
frida muito, sabem vrverdadeira-
mente o que é a vida, mas só a
Sles aproveita esse conhecimento.
& hamanidade será eterna e
alternademente criança,
O homem entração sempre
novo na vida, Nem um só se
subtraira ds doces puscililades
da imlúncia, & essas Qquimeras
adoráveis, nem poderã eximir-se
a um primeiro tributo da incons-
ciência.
O infortúnio de uns, nem seme
pre serve de lição a outros, mas
8e Servisses..- à aexperlência da
vidlan deigaria de 16ér Um valor:
olão, diziame À cada passo abstracto: Tomar, 20 4-0:45
«Laisser moi tromper toute j
seulo, ..> Pato da Luz –
FENSA DTTRETITTTFRSNAÇS
Casamentos Cinema
lNo dia 4 efectoou-se na cos
pela de S. Cucas, do Outeiro da
Lagoa (Sertã), o casamento do
noeSO prezado emigo sr. Joa-
quim. Anidré, conceituado e an-
tigã. comerclante em ELuoanda
(Angola), com a sr.º D. Rogé-
tla Nunes Fernandes.
O noivo é natural do Giival
é a nolva, do QOuteiro da Lagoa –
tendo sldo padrinhos, respecti-
vamMmente, 0S Srs. José André e
espõôsa Albano Antunes Costa
e espóza, de Lisbos, Fol cele-
brante o Rev.º P- Eduardú F.
Fernandes.
No dia imediato realizóu-se,
na mesma capela, o casamento
do 8r. João Ribeiro, propristário,
da FPoórtela do Cluteiro com àa
menina Beatriz Ribeiro André,
do Olival; sendo padrinhos, do
noivo, o ae. / José Dias e espôsa,
do Olival e da tioiva, seu trmão
ar. loaquim André e espósa.
tA Comarca da Sertão faz
0 mais sindceros easrdentes vo-
tos pelas felicidades dos nu-
bentes,
Instrução
Foram colecadas, em comis-
3Ão, nas escolas de Alvitoda Beira
[Froença-a-Noval) e Vilar Garro-
co (CHleirós), respectivamente, as
regsentes de postos escolares À,
Maria Leonór e D. NMaria da
Tiedade dos Reis.
No dia 7, como era esperado
exibiu-se, na esplanada de &.
João, a interessante película
“As IOD]l nojtess, com a fais-
cante Maria Montez, o cava-
lhelifresco Jon Hall e o turbulente
e provocador Sabu; e surgiu na
lela, a-par-das coisas mais ex-
iravadantes & misteriosas do
Orlente, Bagdad, a cidade mãá-
dica, onde o3 bandoleicos do
deserto, 08 ladrões de harens,
O5 escravos e o8 mendigos sl-
nistros dão largas à sua desedo-
freada cóbica.
Filme colorlilo e verdadeira-
mente atraente e beló no seu
género, pode-se dizer que agdra-
dou à maioria da assistência,
qliie se contava por elevadissl-
mo número de pessoas.
Grevemente, e em dis alnda
não fixado, deverá realizar-se,
no mestno, local, novo espectá:
culocinematográflico com:o filme
portudguês <Lm homem .às di-
Funcionalismo
Assumiu a5 fuonções de aspi-
rante de Secção de Fináoças
dêste concelho, para que fóra —
há tempo nomeado, & sr. Joa-
quim dos Santes Almeida e que
vinha sendo aul:ls.t:ltu:dn pflú as-
pirante provisório NMuncel
Lucas.
Este número fol vísado pela
Comissão de Censura
Castelo Branco
@@@ 1 @@@
Notas…
.a lâpis
(Conclusão da 1.º página)
gião em manter estrumeiras e
possilgas, não só na periferia da
vila e diversos povoados mas até
debaixo das próprias moradias,
o que representa um atentado
permanente contra a saúde pú- .
blica, pois que é nessas possilgas
e estrumeiras que se geram mi-
lhões e milhões de móscas. E
ninguém desconhece que nos últi-
mos anos, cá pelos nossos sittos,
se tém registado infecções gra-
ves por virtude da picadela désse
terrível insecto, que é um dos
maiores flagelos, no verão, em
terras da província.
ÁE
: Ú sr. Ministro das Colónias
iniciou uma viagem de vi-,
sita aos noss’ s territórios africa-
nos, que todo o Império acompa-
nha com o mais profundo e tne-
gável nterésse, pois que não se
trata apenas de conhecer de visu
os grandes problemas a que se
prende a prosperidade dessas
magnificas parcelas de Portuzgal
— como jóias engastadas no fa-
moso continente Negro, que para
nós deixou de ter mistérios, para,
apenas, ser motwo de encanta-
mento e atracção — mas intensi-
fícar . os laços espirítuais de miú-
lua e. profunda simpatia, que
unem a Meirópole às suas coló-
mas, dando a todos os portu-
Bueses, seja qual for a sua cór,
o testemunho eloqiiente de que a
Pátria comum só pode viver. fe-
liz, próspera e eternamente gran-
de pela abnegação e sacrífício de
seus filhos e de que o Império
poríuguês é uma vrealidade in-
tangiível porque assenta na mes-
ma comunhão. de sentimentos e
aspirações e pulsa sob os nobilis
simos tdeais provindos duma alta
e superior cultura e civilização :
a latino cristã, de que tem sido
um dos mais sólidos e formosos
estetos.
OR carta ou verbalmente
nos têm sido dadas pro-
vas de apréco e sumpatia — o que
— equivale a perfeita solidariedade
de sentimentos — contra o ataque
violento de que fomos vítimas por
parte de certa imprensa toleran:
te, que empunha a pena como vil
azorrague para desancar osque
não são da sua laia!
Abastecimento de água ao
Chão da Forca
… Pela Direcção Geral dos Ser-
viços de Urbanização foi conce-
dida, à Câmara Municipal da
Sertã, a comparticipação 17.479%
para abastecimento de água Àà
povoação do Chão da Forca.
Lc
Mário José Ribeiro
Depois de larga estadia nos
arquipélagos de Madeira e Açõ-
res, em cumprimento dos seus
deveres rmilitaras, regressou à
Sertã o nosso prezado patrício e
amigo sr. Mário José Ribeiro,
furriel do Reºxmento de Infanta-
ria 19.
Os nossos cumprimentos de
boas-vindas,
A Comarca dranoent
Visão
Vejo uma onda imensa
rolando pelo Mundo!
E’ ódio, é a malquerença
no seu rugir profundo!
Reprêza que rebenta
tumultuosamente !
É* vingança cruenta
que fére:incontinente.
Reação que entouguece
um povo que sofreu!
E’ dor que nunca esquece,
é dor de Prometheu!
Quem pode refrear
a pobre humanídade,
quando ela vê raiar
o Sol da liberdade ?
Quem a pode conter
tendo a vitória certa,
e farta de sofrer
se julga enfim liberta ?
Depois, chega a bonança
no fim da tempestade ;
Com ela volta a Esperança,
a Féea Caridade.
A luta acabará; —
e a palavra «PERDÃO»
dos lábios brotará
da nova geração.
Quis Deus que Portugal,
a nossa querida tertra,
não conhecesse o mal,
e horrores desta guerra !
4 E dessa onda imensa
de sangue, luto e dor,
—nos salvará a Crença,
a Fé no Redentor!
Tomar, Maio de 1945
RAEO DA EZ
Festa do S. Coração de
nu2a pisfesus
Está designada para o dia
1.º de Julho, domingo, .a impo-
nente festividade do S. C. de
Jesus.
Prossegue, intensa e cuida-
dosamente, a. prepuração. de
grande número de crianças para
que, naquêle dia, recebam, pela
primeira v:z, a sagrada comu-
nhão.
Missão Religiosa
De 25 do corrente a 1 de
Julho, dia em que se efectua a
festa do Sagrado Coração de
— Jesus, realiza-se na Sertã uma
missão religiosa, sendo préga-
dor o Rev.º Dr. Luiz Castelo
Branco, de Samardã, sobrinho
do grande escritor Camilo Cas-
telo Brance.
baixo nível da uida
(Conclusão da 1.º página)
por tôdas as reêgras de higiene e
alimenta-se mal, conseqiência di-
recta do baixo nível de vida, dos
miseros.salários que aufere.e que,
mesmo que venham a meihorar
um pouco, não poderão elevar-se
ao considerado imprescindível en-
quanto se mativer a ma situação
económica de, grande , parte da
classe média, que vê dia a dia
agravadas as despesas sem, por
outro lado, obter as receitas que
permitam um equilíbrio, estável.
Mas icontinuo a acentuar que o
facto. se ebserva igualmente nou-
tros meios; a Sertá não é uma
excepção.
E conclutndo:
— Desta .maneira. má de vi-
ver, complicada, ainda, com o
excesso de trabalho, a que não
se podem furtar os chefes de fa-
mília humildes, resultam, eviden-
temente, consequências gravissi-
mas, até mesmo a tuberculose,
mal social pelos seus efeitos pro-
fundamente sociais e sobretudo
porque nem sempre é possível
conseguir. o tratamento adequado
dos doentes e muito menos ó seu
internamento rápido.
Necrologia
Faleceram nesta vila:
No dia 7, a sr,*º Alexandrina
da Conteíção, de 75 anos, casa-
da com o sr. Guilh-rmino da
Silva e mãe do sr. Justino da
Silva, de Luanda (Angola) e de
Albertina, Belmira e Olinda da
Conceição, da Sertã. ;
No dia 8, a srº Maria da
Conceição Rodrigues, de 8T ànos,
casada com o sr. Joaquim Ro-
drigues (Luzio), mãe dos sfs.
Sertório Rodrigues de Lisboa,
António Rodrigues e Leonilde
Rodrigues e avó do sr. Sertório
Rodrigues, da Seriã.
A’s famílias enlutadas apre-
sentamos os nossos sentidos
pêsames.
Francisco da Silva Tavares
Encorntra.se na Curia, com a
família, a fazer tratamento de
águas, êste nosso estimado as-
sinante, natural de Vales de
Cardigos, e que tem consultório
Lisboa, não em rua Barata Sal-
gueiro, 1 (a Santa Marta).
A’ margem da guerra
Duas «cuters>» da Guarda Costeira encontram-se algures
no Aflântico Norte, durante uma missão de patrulha.
Piravés dá Gomarta
Proença-a-Nova, 2 — Por ini-
ciativa do Grémio Recreativo
Proencense vai ser reorganizada a
filarmónica local, esperando-se que
pãra o dia de S. João nos dê um
concerto do seu escolhido repor-
tório. E o G. R.P. um a sociedade
que muito tem contribuído para o
progresso da sua terra, séndo di-
gna dos maiores louvores tal iní-
‘ciativa.
Para a frente, rapazes!
Cumeada, 5— AÀ comissão de
Socôrro de Inverno desta fregue-
sia, composta de Jacinto Fernan-
des da Silva, P. Isidro FVarinha,
professora D. Afra Maria Geral-
des Vaz, Manoel Pedro e José
António Valente, angariaram OS
seguintes donativos no peditório
feito nas diversas povoações : Chão
da Telha, 1og50; Albergaria, 31$ ;
“Castanheiro Grande 7$30; Juncei
ra, 78; Alcoutim, 6$50; Cardiga
Fundeira, 28; Casal dos Gafos,
1850; Rebaxia dos Faustinos,
45$50; Casal do Calvo, 9f06;
Cumeada, 14%$50 ; Casal de San-
tana, ToI$S; Vaquinhas Fundeiras,
7% ; Vaquinhas Cimeiras, 16810
Vale da Cortiçada, 8$50: Reba-
xia dos Tomés, 56%; Cardiga
Cimeira, 12% ; Granja, 2850 ; Cas-
tanheiro Pequeno, 16%, Bernar-
dia, 17%$30, importâncias que fo-
ram distribuídas, em roupas, por
17 pobres da freguesxa recebendo
Manoel Domingós, Janvário Luiz e
Manoel Pedro(mais conbecido por
Manoel Milreu) e Francisca de
Jesus um chaile cada e os restan-
tes 33 meiros de riscado.
— Esteve na sua casa de re-
pouso, que possui nesta freguesia,.
o sr, Jacinto Pedro, comerciante
em Lisboa e que vinha acompa-
nhado de sua espôsa e seu cunha-
do de Monte Real e espôsa e mais
alguns amigos seus; pena é esta-
rem por aqui tão poucos díás,
pois que sempre a sua viísita nos
é agradável.
— Também .veio visitar seus
pais e restante familia o sr. Mano-
el Farinha, estabelecido em Lis-
boa, que era acompanhado de sua
espôsa, seu filho e sua tia. ——
— Tem estado muito doente o
o sr. José Marçal, de Albergaria.
— Já estão feitas as ceifas do
centeio nesta freguesia, de quali-
dade e quantidade muito mais in-
feriores ao que se previra, visto
que êste ano a falta de chuvas
prejudicou quási totalmente as
sementeiras. Outro tanto se deve-
rá dar com o trigo.
Iinformações úteis
—- No fim do corrente mês ter-
mina o prazo da cobrança, com
juros .de mora, das Jlicenças de
comércio e indústria de 1045.
Findo êste prazo, há imediato
logar a autuação.
— Os contribuvintes do impos-
to de prestação de trabalho po
dem, querendo, examinar os ca-
dastros .respectivos fornecidos à
Câmara Municipal pelas Juntas de
Freguesias, relativos ao ano de
1945
— Durante o mês de Julho e
até 15 de Agosto está a paga-
mento o imposto de Consumo
(Real de A’gua), relativo ao 3.º
trimestre, de 1945.
O calor
Desde sábado, dia 10, que o =
calor se faz sentir, com grande
violência, nesta região. Em diver-
sos locais do concelho a ponta do
milho tem aparecido queimada,
caso que principalmente se regis-
tou em Santana e no Venestal.
Há justificado receio que a
vaga do calor faça reduzir os cur-
sos de água e os poços, já bas-
tante minguados pelas longas se-
cas, prevendo se, assim, o defi-
nhamento, senão a perda da maior
parte dos milharais é doutras cul-
turas.
EA
As comunicações de Cas-
telo’Branco com o Estreito
Agora já se pode ir comoda-
mente de automóvel de Castelo
Branco ao Estreito e dentro de
poucos. meses, taivez, também se
pode efectuar a viagem pelo mes-
mo meio, daquela cidade a QOQlei-
ros. Os noventa e poucos quiló-
metros que separam actualmente
a sede de distrito e Oleiros redu-
zem-se a cinquenta pela nova es-
trada. que tem seu ponto de par-
tida na portela da Foz-do-Gi-
raldo.
Provérbios de Junho
A’gua de S. Joao tlra o vinho
e não dá pão.
Chuva junhal, fome geral.
Chegado Junho, foice no punho.
Junho calmoso, ano formoso ;
]unho chtuvoso, ano perígoso.
Ande onde andar oO verao,
há-de:vir o S. João:
Dia de.S.. Pedro, mata rêgo
L————— —
Feiras na Sertã
Nesta vila realizam-se àas se-
gumtes feiras no mês corrente:
dia 20 franca e dia 29 a de S
Pedro. —— : &
‘ mm:.—_-:.-::l::
Dacs Elnografia da Bczra ,
.CASAMENTOS .
—— Nas freguesias do Casfelo
e Cabeçudo (Sertã) os padrinhos
e os convidados de um casamento
voltam a reunir-se para o badztg
no domingo imediato ao da bada,
em casa dos noivos, ondé comem
e bebem, acompanhando-os . à
missa. : ;
— Na povoação do Mosfeiro
de S. Tiago (dos Negros), do con-
celho da Sertã a noiva recebe no
dia seguinte ao do casamento.a
visita de tôda a vizinhança que
lhes leva pequenos presentes. Ela
retribue, obrigando as viísitas a
sentarem-se à mesa e a utiliza-
rem-se dos sobejos da boda, pelo
que o consumo de . vitualhas,
neste dia, é maior do que no do
próprio consórcio.
Para um dêstes banquetcs
imolaram-se recentemente vinte
e nove cabeças: chibatos, perus,
coelhos, galos, galinhas, etc. e
três dias depois.não restava nada, –
(Vol. V. dr. Jaime Lopes Dias)
Para viver cem arnos
Quere viver cem anos ? Não
tem mais do que seguir os con-
selhos que lhe dá o director dos
Serviços de Higiene dos Esta-
dos Unidos, dr. Stephan Smith:
1º — Comer a menor quanti-
dade de carne possível.
2º-— Beber muito Lleite.-
3.º—Dorinir 10 horas por diaá.
d= Fazersum Fepouso de
10 a 15 minutos após as duas
principais refeições.
5.º — Dormir com a janeia
aberta, sempre que o tempo o
permita. –
6.º — Não fumar.
7.º — Não: beber .alcool nem
outros excitantes.
8.º — Evitar a ociosidade.
9 º— Não se encolerizar nunca
102 =S eguzr preceztos d e
maraleceztos d e