A Comarca da Sertã nº442 02-06-1945

@@@ 1 @@@

 

DIRECTOR,

EDITOR E PROPRIETÁRIO
Eduarado Barata da Silva Correia

RUA

—CREDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —

SERPA PINTO — SERTÃ

AVENÇADO

PUBLICA-SE AOS SÁBGADOS

FUNDADORES —

— Dr José Carlos Ehrhardt —
Dr. Angelo Henriques Vidigal
— Anténio Barata e Silva —
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Eartrata da Silva Corrêa

ES

Composto e im-
presso nas

Oficinas Gráficas
da Ribeira de Pe-
:. ra, Limitada :

CASTANHEIRA
DE PERA

Telefonsei6

ANO XI
— NS 442

Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interésses da comarca da Sertã : concelhos de Sertã, Oleiros, *
= Prognça-a-Nova e Vila de Rei: e freguesias de Amêndoa.e Cardigos (do concelho de Nação) A=A=

JUNHO
194X5S

Prasança que se impõe

Notas…

O MANÓ

Ú Manó era o melhor de todos

os filhos da sr.º Constan-
– ca. O Chico, Deus nos livre, até
o povo lhe chamava o Gato Bra-
vo, de tal sorte tinha o génio e
.a cór dos olhos, o outro, o Ri-
—cardo, egoísta e maldoso, remis-
so na entrega da féria, a pald-
vra libertina e o ar pirpétuo de
desagradecido. O Manó, esse
“trabalhava como um mouro e era
“humilde como um podengo-..
“Casara aos vinte anos com a
Joaquina, filha do Mánoel viúvo,
alta, espadaúda, de poucas pala-
rvras, e ainda de menos encantos.
Tinha uma face enorme, branca
e lisa, duma impossibilidade que
tanto podia ser de estupide, como
— de desinferésse, e olhar targoe
Jfatal de luz clara e vagorosa.

Podia arder uma casa, a Joa–

quina, de mãos cruzadas debaixo
do avental de riscado, não estre-
meceria. Nem set porque é que-o
Manó lhe queria — a gente igno-
rante encontra razões de amór
que são desconhecidas dos letra-
dos. Erguer um carrêgo com ele-
gância brutal, arrancar três
léguas ao meio-dia a um sol en-
cande.ido e ganhar quinge tos-
tões numa troca de feira, saber
criar uns recos e pór bem as
pontas do lenço de ramaiagem,
tudo isto são! pergaminhos na
aldeia,

N to aaa taaa ec RTA

Pina de Morais, de «Os melhores
contos portugueses»)

208
IASSIFICANDO araça das
1ilhas britânicas como «a

mais forte das fortes»,
chill disse: «Se o espírito de li-

berdade que arde nos peitos br1i- ”

tânicos não fosse uma chama
‘pura, deslumbrante e inextin-
guível não poderíamos ainda es-

tar tão perto do fim desta guera». .

208
ALGUÉM afirmou que a Es-
“cola Primária tem dupla
Junção: 1.º — descobrir talentos
que possam servir a cultura geral
do país, Estes tanto podem apa-
recer nas cidades e vilas como
em remotos povoados. Sob éêste
aspecto convém levar o mais lon-
ge possível «a luz do ler», 2.º —
ministrar conhecimentos que pos-
sam ser úteis às populações ru-
rais. É útil saber ler se houver
apropriada leitura, De contrá-
rto vai-se desequilibrar tudo. «O
meu menino sabe ler ; até é pena
tragé-lo no campo ou no monte»>.

EA RA EA EEA aA EA CINPARIASO

“Chur- –

«Casa Regmnal da Cªomm’ca a’a Seriã

(Do nosso: representante em Lisboa)

Lisboa, 20— Encontro-me no Restau-
rante Valmor onde se vairealizar um almôço
de contraternização de naturais da Comarca

. para tratar da criação, em Lisboa, de uma

das nossas maiores aspirações:— À «Casa

Regional da Comarca da Sertã».

Não podiam os organizadores desta
reiinião procurar ambiente mais adequado.
Nesta casa, da qual é proprietário o nosso
amigo e grande bairrista sr. Aurélio Antunes
Barata, homem enérgico e trabalhador,
quem o concelho de Oleiros muito deve, e
nomeadamente a terra que lhe foi berço —
Sobral; nesta casa, iamos dizendo, temos
vivido momentos de muita satisfação. nas

FTeitniões de confraternização ail reatizadas

desdes largos anos.

Para esta reúinião estavam inscritos qua- |

tro representantes de cada concelho, mas
por motivos que surgiram à ultima hora, e
que Justificaram, alguns houve que não pu-
deram comparecer.

Estavam presentes os srs: Jose Pedro,
Mário Florim, Joaquim Mateus, João Antu-
nes Gaspar, ju io Sequeira, Ep.famo Dias
Mateus, Joaquim Ferreira Leitão e António
Mendes Barata. O sr. João Antunes Gaspar,
representava oficialmente o « Grupo de Ami-
gos da EFreguesia da Madeirã», e «A Co-
marca da Sertã.

Findo o almôço, o sr. Mário Florim pro-
nunciou as seguintes palavras:

Meus Senhores:

«Não foi meu propósito fazer literatura,
embora o motivo que aqui nos reúniu se
prestasse» a ser exposto com brilho. Falta-me
o jeito, e, em minha opinião, os adjectivos
pomposos, tendem muitas vezes a encobrir
ou a deturpar».

«Entrando no assunto que é nossa aspi-
ração, para o que tracei uns ligeiros apon-
tamentos, sujeitos, a correcção ” ulterior,
quero saúidar todos os presentes, lamentan-
do que entre nós se não encontrem repre-
sentantes de todos os concelhos da nossa
comarca como foi desejo de quem, com
persistência e tenacidade tornou possível esta
reitnião: — o Sr. José Pedro.

«Se a fundação da «Casa da Comarca
da Sertã» é uma ideia em marcha, conversa
obrigatória no encontro de conterrâneos,
isso deve-se na sua maior vparte à actividade
desenvolvida por José Pedro nesse sentido».

«Também não quero deixar de saúdar
na pessoa do seu representante, o «Grupo
de Amigos da Freguesia da Madeirã» «gru-
po> útil e simpático, demonstração eloqúen-
te do afecto que os madeiranenses dedicam
à terra que os viu nascer e sentiu no seu
âmago os seus primeiros passos.

«A Casa da Comarca da Sertã>», será
um facto consumado se lhe dedicarmos
parte do nosso esfôrço e inteligência, se uti-
lizarmos os recursos de que dispomos, gran-

-des na quantidade e qualidade. «Hána capi- –

,

tal naturais de todos os lugares da comarca
e de tôdas as categorias sociais: — médicos,
engenheiros, advogados, militares, burocra-
tas empregados e operários. «Associá-los,
torná-los conhecidos, é a tarefa difícil que

. se nos impõe, mas fácil se nos não fatigar-

mos com o trabalho, se desprezar-mos as
contrariedades e se removermos os osbtá-
culos que certamente se nos depararão.

«Com persistência, nunca pensando se
devemos ou não vencer, a «À Casa da Co-
marca da Sertã», continuidade das nossas
terras, cuja utilidade é desnecessário encare-
cer por ser sobejamente conhecida, surgirá
a nossos olhos, transformar-se-à em reah.
dade : numa. velha aspiração>. —

Prezados Conterrâneos.

— «Não me alongarei mais. Pretendo ser

breve, mas claro. Permitam-me, entrando

realmente no assunto que aqui nos trouxe,
que vos proponho:

«Que façamos a constituíção da Comis-
são organizadora da «Casa da Comarca da
Sertã» em Lisboa, composta por duas co
missões: a Comissão Executiva, e a Comis,
são de Honra. A Comissão de Honra será
salvo opinião contrana

Por Sertã — Dr. António Nunes e Silva

Dr. José Nunes e Silva, e
Libânio Vaz Serra

Por Oleiros — Grupo de Amigos da Fre-
guesia de Madeirã».
Dr. António Dias Barata
Salgueiro.
Alfredo Moreira
Por Proença — Dr. Luiz Silva Cardoso
J Dr. Bernardo Matos Ta-
Vares.
Por Vxla de Rei — João Nun*s e Silva
Tenente S Ilva Gaio e
Manuel Silva

«A Comissão executiva será constituída
pelos presentes.

«Que façamos a nossa primeira reúnião
na próxima semana, em local, dia e hora a
determinar.

«Que enviemos saudaçõe;s aos presiden-
tes das Câmaras da Sertã, Oleiros, Proen-
ça-a-Nova, e Vila de Rei, e ao Director de
«A Comarca da Sertã.

Os assistentes concordaram plenamente
com as palavras do orador, dispensando-lhe
uma salva de palmas.

O sr. Júlio Sequeira, expondo a seguir o ‘

seu ponto de vista, teve palavras de muito
aprêço para a ideia em marcha, e deu o seu
parecer quanto aos planos a pôr em prá-
tica. Propôs os Srs. Capitão- Engenheiro
Firmino da Silva, Joaquim Mateus e João
Antunes Gaspar para a comissão executiva
pelo concelho de Oleiros, os quais disse,
reuniam as melhore; COUdlÇOBS para ocupa-
rem aquêle lugar. Todos os presentes aplau-
diram a prOposta ,

— (Continua na 4.º página)

b…a Iápis

A Câmara Municipal traz ao’

seu servico efeclivo um
Jardineiro, um coveiro e um var-
redor. O príimeiro, que tem a seu
cargo 4 pessoas de família, rece-
be a jorna de oito escudos; o se-
gundo, com 5 pessoas, e o ulhmo
TiD5O.

Atendendo ao custo actual da
vida, achainos muito reduzidos
aquéles salários e estamos con-
vencidos de que a Câmara ainda
não analisou cuidadosamente a
situação déstes humildes serven-
tuários, que têm necessidades im-
períosas e inadiáveis como tóda
a gente.

A actualização de salários e
ordenados. como tem vindo sendo
| feita para todos os funcionários, –
assenta numa base justa e, por
conseguinte, tem um fando huma-
no moral. Assim, não há que
praticar excepvões.

AMN T
= :
) e

W?O passado sábado, 26, des.

locaram-se da Sertã a
Fátima muitas senhoras da Acção
Çotólica, que se fizeram condu-
xtr em caimioneta.

20

FEZ na 2.º feira passada, dia

28, 1Q anos que uma tnes-
perada intervenção do Exército
pós termo ao regabofe dos maus
políticos, que, obstinadamente,
pareciam comprazer se em lançar
o País no cãos, criando à Nação
a mais envilecida existência de
todos os tempos.

A Revolucão Nacional tri.
unfou da desordem: não fot só
a força do Exército, que era à
da ordem, a impor-se, mas por-
que o movimento estava no espt-

– rito de todos pertugueses fatiga-

dos, até então, de lutas tnternas,
animadas rela glória do mando
e pela insatisfação das clientelas
partidárias. —

Em 19 anos, mercê, sobretudo,
do pulso forte de Salazar, que
alia, ao profundo patriotismo, o
senso político e a honestidade de
“processos na arte de governar,
Portugal restaurou tóla a sua
vida económica e infegrou-se no
seu glorioso passado istórico,
por forma tal que a sua acção
serve de exemplo a muittas nações
do mundo, que nos admiram e
procuram timitar-nos,

Em menos de 29 anos Portu-
gal traçou uma págima brilhan-
te em seus anais.

(Conclue na 4.º

 

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AÀ Comarca da Serla

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Aurélio Antunes BGarata

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.EM LINGUA PORTUGUESA
(Recorte esta Tabela para referência futura)

Horas Ondas Ondas – Ondas Ondas
– 20130 167 19,5 19,7 233
– ASAS 19,5 233
23,00 19,5 253 20,9

, — “Ouça o locutor JORGE ALVES às 21,45
A «VOZ da AMERICA»s em português pode ser também escutada
por intermédio da «B. B. C.>, das 19,45 às 20 horas.

É:mlssões d:l.ár:la.s

Ãcabou a Guerra t…”

Benvinda seja a Paz!…
Era a notícia que tôda a gente de há mzzzto esperava

A YLOR DE ABRIL

—pre . Ezequiel Lopes Ribeiro
: PROENÇH – R-NOVA :

desejando colaborar na paz que agora se avizinha, conti-
nuará a seguir-os rigorosos .princípios de BEM SERVIR,
SEMPRE AOS MAIS BAIXOS PREÇOS, acompanhando
: sempre tôdas as descidas de preços
dos artigos do seu comércio
Completo e variado sortido de : Fazendas, Ferragens, Mercearias, Pape-
laria, Miudezas, etc., Tenho sempre em Stock um variado sortido de Fa-
zendas Tabeladas, tais como Popelines, Riscados, Cotins, Panos crus,
Panos brancos, etc.

Depósito de Linhas, fio de sapateiro; etc.: Grande e variado sortido de
artigos para revenda, aos preços dos Armazéns de Lisboa e Pôrto

o Envio tabelas de preços a quem as pedir.

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Aquz encontra V. Ex os-vinhos das mellzmes regiões do país, e o0,ján
tão afamado vinho. da QUINTA DA CARDIGA
= o melhor entre os melhores

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Lisboa-Sertã para:

A’lvaro — AÃos Domingos

A Companhia de Viação de Sernache, L.ºº, avisa o
Ex.”* Público que recomeçaram a vigorar as seguintes carreiras:

Oleiros——Diaría——excepto aos Domingos
A’lvaro— A’s Segundas -Feiras

Pedrógão Pequeno —A’s 2.”º, 5.ºº e Sábados
Proenca-a-Nova — A’s Segundas ê Sextas

Oleiros — Diária —excepto aos Domingos

Pedrógão Pequeno—A’s 4.º*, 6,”* e Sábados
Proença- -a-Nova—A’s Qumtas e Sábados .

Esta Companhia pede ao Ex.”º Público o favor de se fazer acompanhar de um nú-|,
mero de volumes o menor possível, pela dificuldade em adquirir pneus.

‘Castelo Branco-Sertáãá-Figueiró
dos Vinhos-Coimbra:

A’s Têrças, Quintas e Sábados

Coimbra-Figueiró dos Vinhos
Sertã-Castelo Branco:

A’s Segundas, Quartas e Sextas
Sertã-Coimbra— A’s 3 e dias 23 (ida el
e volta) nêstes dias,
Sertã-Castelo Branco—Aos Sábados
Castelo Branco-Sertãa— A’ 2.*-Feiras..

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ªlrê. OURAM-SE e pintam-se todos os trabalhos concernenies à arte ªlâ

E religiosa. Douramento em altares, a ouro fino, prata e doura-. -_’j[Q—

W “ dura. Mordentes e brunidos. e

;*g.â — TÓDA AÀ OBRA DE TALHA — Tribunas, altares, castiçais. QL)FCI
%|t — toeheiros, banquetas, cadeiras paroquiais, estantes para missal, cadei- e

al” — Tas, Buardaventos, etc., etc. EN

&S FINGIDOS : a todos os marmores e cadeiras. o

EM : ; T

a6 INTURAS: Bandeiras em sêda com artísticas pinturas para ir- alé .
mo mandades; IMITAÇÃO a damascos a côres próprias e esto- tm
| lhidas Pinturas em ‘labuletas de: Vidro, Madeira ou Pedra ‘3[9:

&!(5 PINTURAS e retoques em imagens com eSmerado acabamento ªl(;j
à% Pessoal habilitado que se desloca a qualquer ponto do país L]’É
b : : s

%’JT.’, Auto-pintura à pistola, pintura e reparução em autos e mobílias, Tra- %’ªfã
e balhos à prova no distrito de Castelo Branco, Santarém, Coimbra, ds
ál Guarda. Trabalhosna Exposição do Mundo Português e na Na- ,
“’ Portugal. Executam- se todos os trabalhos que respeitam à arte religios. ªí”
g.)

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Proença-a”-Nova, 14

Bendigamos à Paz
Causou deral setisfaçõones-
tá vila-a nmotícia poecta a correr
natardedo dia 7 do corrente,
da total rendição dos exercitos
alémães. Imediatamente subitarm
do àr muitas dezenas de mor-
teiros e 08 sinos repicavam fes-
tivamente: O entusiaemo é dell-
rante. Acorriamo pessoas das
hovoações clreunvizinhas a cer-
“Hlicarenmese do acontecimerito.
No Grémio. Recreativo Proen-
cCense; tól hasteada a sna Ban-
“deira e a tuna desta colectivi:
dade dirige:se a0 edificio da
Câmara Municipal-onde assiste
ao hastear da Fándeira Nacio-
nal, exécutando & Portuduyesa
sendo levantados mullos vivas
à! Fazi/a Salazar; eds trópas
VEnCcedores : em seguida orda-
nizob Sécum cortejo que perçor:
reu B6 ruAS da vila, onde se
: ENCOrporatim pessoas de todas
as classes ancinis: A nolte or-
danizón-se uUmãa, imarcha. loml-
nosa, e durante todo o percur-
&n a Tuna do Grémio executou
várias: marchês do seu/ vasto
reportório, queimando-se muitos
fogueles.
Mais uma vez foi o Girémio
Kecreativo Proencense s fínica
Ieolectividade desta vila que sou-

be dar: expansão 4 alegria -de ”

todos 05 seus assóciados e paraá
terminar esta alegre Festa- ofe-
receu a tôda n petizada e bem
BET A todas àAS pessões que
s& eNCorperarçamo d nolte nA
marcha luminosa, um copo de
vinho, com o que a maita míij-
da muito satisfeita fléou,
Também em muitas casas
iol colocada nas janelas a ima-
dem da Nossa Senhora de Fá-
tima, as quais se – encontravam
“iluminadas.

: No dia 123 à noite realizou-se
: & procissão das velas com a
imadgem de Nossa Seénhora do
Kosário: de FPálima, tenido o
osso vigário, Ked.” P António
Besto Peréira felio uma prática,
rendendo gSraças À virgem por
ter livrado o nusso paoiz da ter-
rível duerra. ÀA procissão das
velas Toi pem o testemtnho
desta dratidão, pois. nela eo-
Ccorporaram se muitas centenas
dê pesssoas, algumas das povo-
acões mais distantes desta fre-
“duesia, Às fijlas de velas acesaás
dúavarm a esta proclissão um as-
pecto interesseantissimo, e nas

Thas do percurso encontravam-

se as janelas dós editicios ilu-
minadas com velas e balões.

L) 00O8SsO Zeloso Vidário, que
à esta freguesila tem dilidencia-
do manter cada vez meais o reg

pelto 2 a Erença Aaos seus paro- :

quisnos, merece 05 Mmais rasda-
dos elogios pela forma cómo sou-
be dirigir esta procissão, à qual
1oi bem uma sincera manifesta-
ção de fê do povo desta fredue-
sia.

nm

Tivemos o prazer de abra-

car nesta vila o nosso prezado
patricio e dedicado amigo da
sua terra Snr. José Lopes Ej-
beiro Taváres de Lisbos que
vinha Scompanhado de soa fi-
lha 1. Maria da / Conceição
Eibeiro Tavares,

-——Também com curta demora
esteve aqui o sor.. Francisco
Farinha Tavares, do Fondão,

Continta suspensa 8 carfteira

de. passageiros e mercadorias,
entre esta vila e Abrantes, da
ual é concessionária a Empresa
?Úãú GClara ee C.º (Irmaoa) sendo
esta suspensão devida à falta de
poeus, 6 que / acarretá inúimeros
prejoizos para tóda esta região,
que se vê privada da sea ligação
ara à estarão de caminho de
erro mãis proxima; Para ascen-
“1idades competentes chamármos a
devida atenção afim-de’que sejim
furnecidos poneus a esta empréga,

*

A Comarca da Sertã

REGIONALISMO

Ás aspirações, que constituem outras tantas necessidades inadid-
vems, da pobutação da Capetania de S. Fagundo, freguesia da Serta,
são objecto de uma iarga e beim fundamentada exposição, que abdixo
lranscrevemos, abresentada à Câmara Muntcibal e lida no nd sessão or-

MNoticias
Militares
Revista de inspacção

Foram convocadeas as pra-
ças licenciadas das closses de
10233 a 1938 e às que se encon-
tram na disponibilidade dos
clneses de 1939 à 1944 perten-

Ucêntes à tôdos ag atinsS é ser-

viços do Exército, domicilia-
deas nãos frsguesias de Nesperal
e Trovígeal, para comparecer
na sede do concelho, no dia 16
do corrente mês de Junho,
pelas 9 horas. a-fim-de lhes
ser pasanda révista de inspec-
ção. devendo ser portadoraãs
das suss caderniefãs militares.

Fs)

Mancebos destinados à
Organização Territorial

Foram destinadoes À Organi-
zAcãO Territorial e ioandados
encorporar no Ccenteo de AMebili-
zação de Virerm n.º2, em Figuei-
ra da” Fog, pelo – que devem en-
viar aquele Centes um sélo da
Luza dos Combatentesz da Grande
Guerra de 15800 e 33 fotografias,
de 8 de Abrilca Todo torrebte
mês de Junho, os mmancebos abai-
xo indicados, que tambero ficam
ibrigados o (pagramento de:. G
antiidades da taxa imilitur,; sendo
2 pagas nos mescs de Juneiro ou
Fevereiro de 1046 e mais “Urma
em cada ano de 1947 1848 L9
e L050, podendo, se o desejarem,

[pagá-las tódas em laneiro ou Fe- –

FYerero de 14

Cabecudo : / Anibal Ferreira
dos Santos, Casulinho: Joãao No-
nes, Cusul de – Santo Estevão,

Castelo: Fernando Antunes,
seixo Fundeiro;

Erinaa : Mangel Mateus, Cas-
tanheira Cimeira:

Nesperal * Diamantino Mar:
celino; Vale “Jungueiros * Jorge
Martuns, Felgaria. Á

serngene: Augusto Josée Inã-
cla; AMonte Ainhoto ; TFelisberto
Mendes, Milhemós ; Jogo de Al-
méida, Ssambada.

Serta: Anilbal da Eita, Serra
de&. Domingos ; Anibal Verreira,
Eamaf-&.lu; António Barata, Serra
do Pinheiro sAntónioNunes FKeom-
lhusa, Cueunjães: Guilhermo Jós-
quitm, Gacrnspete s toaquim Fran-
ciseo Nunes, Serra do. Pinheiro;
Tose Custódio Farinha, Alaxtat
da Garreira closé Férnandes, Ma-
xialtirande: Jose Martios, Gal-
Vos: lOse dos santos, Gesteira;
Manoel Francisco dos Santos,
Ciuteiro da 1.ag0a ; Manoel João,
Herdade ; Mánoel Nuncs: Carga.

VFárgea dos Caraleíros: Dia-
mnantino Lopes, lIshade S GCarlós,

LAgEz=s E=

A Fundação da «Casa
da Comarca da Serião
em Lisboa

No dia 21 recebemos o se-
guinte teletrama;: * Comissão
organizadora Casa QComarca
Sertã reiinida hoje envia sau-
dações”. Oa nossos ainceros
agradecimentos

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
Castelo Branco

para que possa continvar a fazer
esta. carreira com regularidade:

A importante! emmprêsa Nar-
tins Evora, que de Bá longos enós
vem electuando a carreira eotre
esta vila e Gastelo Branco-livora,
principieu à lazer àas seds carrej-
ras dé ida e volta, diácias, 6 que
bastante velo benefeciar esta re-
gião, principálmente a pessoas
que têm de tratar de assuntos ná
capital do distrito.

Us gerentes desta emprêsa,
IMCrecem os oossos mais sincéros

‘ aplausos pela forma impecaável

como sic í,’L’.íT’li:«T[fIUS s hoórários

‘ desta’ sua carreira esaimda, como

também durante o periodo mais
grave da guerra que atravessa-
mos souberam tamberm procurar
sertir serúpre com « melhor boa
vontade esta região, :

Ex.”* Senhor EPresidênte da”
Câmara Municipal da Sertá,

s abamxos assinados, mora-
deres em -Aldeia Cuncira, Aldeja
Fundeira é; Gasal da Estrada,
desta ireguesia e eomeelhos da
Serta, vêm hoje à preseoça de Y.
Ex ” para Ihe cxpor, iumiílde e
respeltosamente, as presentes «
principais aspirações mmateriais da
população abrangida pela Cape-
Fania de S. Fagundo, que desde
sermpre, talver, mMesmo, desde
tempos, imentoriais, viveu quaási
exclusivamente entregue ag seu
destino sem que à intervernção
da tiâmara, Municipsl, da Juota
de Freguesia! ou de qualquer óu-
tra entidade ofictal haja,ªe qual

uer modo, modificado-s trajfecto
Tia da existêndia rotinelira dessa
pl:npulaçãul parcífica, trabalhadora,
tiosa dos seus direnos À terca,
Que, Tmesmo pobre como é, ainda
É a única que lhe mosira genero-
sidade, dando-lhe o pão e mais
alimento necessários.a troco dum
trabalho exaustivo e rude ducante
a ano inteíro º i

Essaá população a-final, term
como titulos de nobreza a honra-
dez e os sentimentos relioiosos e
patrióticos, como s acéntuae berm
que ela é portúguesa do meihor
quilate. E tão obstinada é a sua
luta pela vida, labutando o exoo
inteiro, de muadrugada ao sol-pos-
to, no amanho das terras, à que
se agrega uma pecvária reduzida,
que quisrocse lem cequecido de
pedir um pouco do que . cutras
populições do concelho, mais pre-
vicfe’]’res., Mas não Mais merecos
doras, por ceérto, têm obtido no
plano de melhoramentos materí-
àls e constituem om mminino con-

pativel com o grau de progresso.,

dêste séeculo de. descobartas . e
invenções maravilhogas em todos
E CAMPOES :
Esse emor à terra, que toca
às ralas duma paixão indomaável,
tem-lhe felto esquecer tudo o mais:
as suas comodidodes pessoais, o
tua Ilustração e a sva eduvcação!

St de aporaf Não, desde sem:

pre! Fóram assim seus pais e-

meus avós. A coltura do solo term
absocvida tódas às cóerolas e ca-
pacidades reslizadoras de gera-
ÇÕES é Dereções ; o Testo nao con-
ta porque se considerou, sempre
feliz, entée nós, aquêle que têm
ssude e taçto para edificar um lar
modesto e adquitir Uma pequena
leiva, conquistando, assim, a sua
independência individoal e traba-
lhando, depois, sem désânimo,
para uma melhor « mais próspera
Situação,

Não admira que pênte assim
estera, como há JOG OU 206 a0nOos,
aem fontes, serm caminhos e sem
uma ponte 1 De quem é a culpa ?
De si própria, tem de o contea-
sar abertameénte, porque nunca
pediu coisa alguma, salvo talvez
nos tempos do caciquismo, em
que lhe prometeraim mmais do que
Era preciso, Com o intulto — já se
sabel — de Ihe apanhorem os vo-.
tos! Depois de passadas as eleis
gões, já nibguérm se lembrava
Imais coisa de alaoma:os politicos
tinhain Imais que fazer e já nãO
era peoco o tempo que perdiáam
à digerir os lautos banquetes pos-
tos à mmesá do orçamento; a p
bre gente da Capelania de S, Fa-
gundo voltara à vida pacifica da
lavoura, ligeiramente . interrom»
pida pelos actos eleitorais,

So em sonhos se cecordaria
das ilisórias promessas dêsses
politicos finórios, tão absorvente
era o seu trabalho!

UcA

Veln o 28 de Maio. O Pais
renorou-se de lês a lês, esclare-
cemse que as Promessas eram

dindária de 2 do corrente.-

para se exemprir, que úma,nova
mMmoral pussava n deminuc na $qs
grada Terra Lusitana, tão tejste,
pobre, e vilipendiada até af pelos
tnros é crimes dos maus portu-
Eueses! i

— FPortos, estradas,fontes;,/ ca-
minkhos, pontes, eacolas, GCasas
da Povo, ete., mudaram cadical-
mente a face dêste Portugal lindo
que—como disse Salazar–asecá,
se nós quisermos, uma grande e
próspeca Nacãos,

Depois da RevoluçioMNacríoeoal,

quantos melhoramentos não tem

conseguido é conselho da Sertã)
E-estáa spequena- sona dessi Ea:
gundo, parte Iontegfante da : pró-
EJHEL freguesia, / sede do concelho

adal Por eolpa de todós nós
—— Feperimos: mais uma vez — que
não termous pedido coisa alguima.

* = *
BTm Senhor / Presidente ‘da
Lámara: :

— Nós, todô o povo da Capela-
uia de =. Fagundo, por indole e

edocação, somos respeéstadores,

ordeiros e leais.
Lomo, bons . cidadãos, temos

como princisio basilar que a fell-

cidade de todos 63 portosageses
reside, primeiro. que tudo, na te-
licidade da própria Pátria,

Dentro dêstes principios, con- ,

sideramos ainda que todos 05 el
dadãos, portuoueses, sejaro dles,
da cubade, da vilã ou / da/ aldeia,
1êm direita a disfrutar igualmente,
a compartilhar em comum, dos
beneficios .duma administração
Fública jque- se 1mpôs desde; à
primeira hora:pelo seu alto e in
supenavel espíciao de Justiça, Dlo:-
relidade e Igualdade,

Se nós, até hoje, nada pedi-
mos ao Estado [Novo por imter-
médio das respectivas autarquias,
sinda vimos à tempo

O manancial de benesses que
o Góvérno de Salazar tem posto
à dispusição de Portugal intéiro,
não se espotou, nem se essotaçãà,
ivuvado Deus! Não é um mila-
gre, mas & percleita cealidade de
factos Incontroversos: à paz em
que temos vivido, a administra-

ção firme é lionestadas Fibancas

Fúblicas,

Mas. basta de voportunar V. -,

Ex*, porque em duas palavras
Fresuminos túdo 6 que de mais
importante pretende e aspira a
popúlação da Capelaíia de -S.
Fagunda :

a) Regularização dos acíuais
carminhos públicos, fazendo desa-
paárecer, tanto quanto possivel, 65
declives acentuados, e consiroção
de cutros caminhos que se feco-
nhecam necessários, de forma a
estabelecer uma perleita ligação
EOIDE DS POVOAÇÕES ;

b) Gonstrução de fontes nas
princeipais povoações, desienada-
mente nà Aldeia Cimeira, onde
apross ckISTO UM Clárco com esse
pormposo neme, fonte que poderá
Vvir aser ntilizada não só pelos
habitantes dali mas também pelos
do Maxisl, Casal: da Estrada,:
Aldeia Fundeira e Pombas, que
em volta-da Aldeia Cimeira têm
grande parté das suas proprieda-
des agricolas ;

c) Construção duma ponte,
simples e sólida, de lareo , tabos
leiro, a lan a Aldeia Fundeira
à margem esquerda da ribeira,
Tvisto não exisur qualquer ponte;

d) Construção dum edifício
escolar cno – Casal da Estrada,
visto ser o centro da zona de que
vitmos tratando e, por consestuinte,
constituie. comocdidade para tôda
a população, incluindo ValePorço,
Casalinho, ets..

Todos êstes pedidos const-
tuem um minimo das necessidas
des imperiosas, quê é de justiça
satislazer dentro dum prazo tanto
quanto possivel curtó, necessida-
des que V. Ex.* por certo, conhes
ce e que, de conteário, fácilmente
poderá mandare veritíicar. –

s pedidos que exporrmos. são
um simples resumo da larga ex-
POSIÇão que se sucedeu a6 mque-
rito directo e exame analitco fei-
tos pelo semaátiirio «A Comarca
da Serta, cxposição publicida

0b scus dúmeros 426 eng28, de

27 .de Janeiro e 16 de / Fevereiro
finda, que u referido sermanário,
dada a sua posição essencialmente
regionslista, considera dá Mágima
importância realizar rapidamente.

: pata bem da popuúlação da Cape-

lania de &. Fagundo, E esta está
disposta, ID418 que [sSSO0, Qquere
contribulr, consoante àas suas fór-
ças, para a eféctivação dos me-
lharamentos resueridos.

Lomo ? Dando alguns dias de
trabalho, a-pesar-de pagal pon-
tualmente o imposto de prestação

de trabalho. E para êste efeito e

para a realização de outros mais,
conduzentes à conseémuir as nossas
legitimas pretenções, percoitimo-
«nosesperar que V/EX:* nos au-
torize. a formar uma., comissão
para, de acórdo com a Ex/”* (jà.
mara da digna presidência de Y.
Ex., mnarcar da dicecirizes dos
trabalhos, RAcA *
s abajixo assinados, homil-
des habitantes das citadas poves-
ções de AldeiaCimeira, Alleia
Fundeira e Casal da Estrada.
considerar-se-ão [elizes pelo defe-
rimento que venham à merecer
as sus justas e legitimas preteds
ções. ; ESA
&A bem da Naçãos
. Sertãa, 15 de/ Abril de 10945

À representaáção era assinada
por António Lóurenço; por si e
2omo procurador, de Joao CLou-
rença dos Santos, Luiz -Martins,
Luiz Luuranço, AManoel Martios
Ferreira, Luiz António, Américo
Jorge da Bilva, Jos&’ Núges Pe-
reira, José Lourenço Júnior, Do-
mingos Nunes, Joaquim Rabéiro,
Adriano , Franciseo, losé/ Lopes,
Albano Fernandes Qliveira, Má *
rio Martins, José Alves Júnior,
Josê Antánio dos Santós, Jose
Gardeso, José António Nones,
NMancel ÁAlves, Firmino Martins,
NManoel. António Cardoso, Frao-
cisco António Mauricio, dJdúlio
Lopes Leal e José Lourenço,

A Ciâmara, em séu oficio de
4 do cerrente, Informou 6s signa-
tários. * esta Câmara tenciona na

‘ devida oportunidade e na medida

do possivel dotar as freguesias do
concçelho, / nos termos do dis-
posto 1o, árt.* Go53.% do Códiro
Administeativo, Convém,porsão,

que. V. Ex” se avistem neste

sentido com a respectiva Junta de

Frepussia para que esta, logo que

reteba a parte que lhe disser res=

peito, tomar o vosso justo pedido

Da mmerecida consideraçãõe.

Ehanée “ALMAR”
“E.Ta.le mmais
do
due custa
JOAO MARTINS PINHEIRO:

Praça da República
CSEDTAS .DTAS .

 

@@@ 1 @@@

 

Nió;tas….
.a lâpis

(Conelusão da 1.º páginay

FRUTÁ, muita fruta, 8e $péÉ
y 0S Mercedos:; no de sd
Eado, além de laranjas ecerejas,
aparécerdim 05 prímeiros pêsse-
ES é dmeixas, que não chegardir
para as encomendos porque a
tóda a gente fazgiam crescer
degua na bóca |

Pudera ! Sempre eraim os pri-
meiros e por síinal não muito
Ccaros,

F.s

: N ÀAS grandes inanifestações
Públicas à Carihóna. é

Salagzar, em que lodo 6 poro
português Thes agradecem exporr-
taneamente o5 benefícios da Paz
conseguida para à Núção durarte
te a guerra na Europa, & Cás
mara Municipal da serta fez-se
representar pelo rice-presidente
José Farínha Tavares, condi-
índo o estandarte municipal o
ehefe da Secretaria, Jaíime Bra-
3o Serra.

SS (ORAÁADET
-DE’manh& e de farde, quem

alongar seus vassos alé d
Carvalha, a que à exuberância

ve feleza da vegelacão nas inar:o

gens da ribeira emprestam nuina
tiola Infensamente colorida, ou-
virá uma linda orgnesira de
FoSINDIS, SHAVE, Mmelodiosa e 14o
enternecedora que, por . inomems
los, e esquece dos miwérias e
Baixesas desta negra vida, fódo
malerrolista e cheta de folsidade,
para embrenhar sómente Seus
pensamentos no que de Bbelo &
ginervsio nos oferece o Criador
e que, só por 81, deverfa contri-
buir para que a HOSSA existên-
fósse THAais Serend.

ss

í FEZ 4r anos no dia 24 de
t Maio findo que se faundou
ã Sociedade Musicol Téecreio
Artista, cxlíntoa há;anos por se
considerar prejudicial, na Serta,
a existência de duas socitedades
do mesmo gênero, á que dal
resultavam cerlas rivalidades!

Mas essas rivalíidades eram

“ estímulo ão Bairrismo sertaínho

para a manulenção dos Aois
agrupamentos musicais, que Ron-

“ravam aterra á por fora e eram,
pelos sens constantes concertos,
olívo. de Prager e alegria para
a população lucal.

Acabou-se com as duas fitlar-
mónicas e, dd fusdo, noscel uma,
que se vê decair de àno para

ano e que, a-Pesar de ser só umO,
03 serlanenses Hão são Capazes
de manier.

Assiom é melhor!

Franeisco da Silva Tavares
“MÉEDICO-CIRURGIÃO
“ Consultório;
“Rua Barata Salgunirn.* 1
Télefone: 4 43665
LISBOA

; Pensão Lnurem;n
Quartus hislénicos

Excelente comida
Laria d& S. Sebastião — Seçta

L

q SE

AA mIencatda sS

O Aniversário do Bio-
Fimento FPatriótico de
25 de Meio foi hrilhan-
temente Comemorado
na Séde do Distrito

Em comemeração do 19º
anlversário da Revelução Nacio-

: nal, concertrafam-se, no preté-

rlio dúmingo, em Castelo Bran=
co, todos os núcleos da Leg’ão
Portugaesa do distrito, entre
êles o5 desta redião: de Sertã,
sernache do liomiardim, Pro:-
ença-àa-Nova, Sobreira Fortmnosa
é Vila de Fel,

ITlouve missa solene na Se,
sedulndo-se tma drande parada
na Devesa fronteira ao quattel,
em que tomaram parte tôódas a5
fôrcas ledionárias com os res-
pectivos — comandaárfites, /assia-
tindo as autoridades militares e
cluia. Antes do desfile, falaram
05 sre. Goivernader Civil e Co-
mandante Distrital da Ledião,
capitão Castelo Lopes.

Seguiram-se 05 almoços de
confraternização doscomandate
tes dos nicleos, oficials de ml-
lítia e cheles de Secção, presi-
dido pelo sr. Governador Ll
vil, que era ladeado das altas
individualidades militares e cl-
Vis, no Café Arcádia, e dos sol-
dados e chefles de Quina, no
quartel do Batalhão de Cacado-
res 6, De tarde houve ma gran-
úloãs sessão solene no teatro,
presidida pela se, Governador
Civil, que u50u dae palavra, as-
sm como o sr, dr. Flávio dos
Rela e Móura, comandante do
núcleo da Sertã, descrevendo,
brilhantemente, s cadusas. da
Esvolição de 28 de Maio e a
profunda — renovação. materlal
e moral operadãá em todos os
sectores da vida da Náção e
pondo em evidência a olbra pro-
fundamente patriótica dos Go-
vêrnos de Salazar, cujo obje-
clivo úsico & conseduir a fell-
cidade de Portugal e dos por-
DUEeSES.

Têdas as demonstrações pa-
trióticas decorreram perante
uma grâande massa de público,
que vitoriou 05 [lesionários &
aplandio entusiâsticainente. os
oradores, quer na parada muill-
tar, quer na sessão solene.

jizes [os — f ee

Casamento

Na iáreja dos Anrjos, em
Lisboa, alectuno-se, no dia 15
de Abrils o enlace matrimo-
nial de Miademotselle Maria
Felena Pereita Nunes, gen-
til e prendada filha do noaso
patricio e amido ar. fonguim
MNunes, comerciante, e da et.º

Laura DPereira Nunes, com
o se. Filipe Ausgusto Henri-
ques Nosucita, comerciante,
tfilha do sr. Joaquim Amaro
Nogueira e da gr.º D. Concei-
ção Ilentiques Nogueira, aen-
dao padtmhua da nÚivAa, seus
país e do noívo, 0 ST- Áuªu&to
Nogueira e à fgr7* D, Maria
Leonilia Nobre Nogueira.

Apóa a cerimónia foiger
vido, na residência dos pais da
noivoa; um finissimo copo de
ásua, findo o qual 09 simpá-

ticos nubentes retiraraim, em

visgem denúpcias, para o Luso
etCuria:

MNa corbelha vism-se valio-
sas e artisticas prendas,

Aho novo cassl desejaraos
um Ífuturo cheio de mil ven-
turas.

Exsa Pa

Atenção f

Os nêedociantes de pelxe Fa-
lê é Fraxedes avisam o público
dêe que, 19 seu próprio inte-

‘ rêsse, não deve adquitir sar

dinha sem que qualjner dêles
chegue à Praça nos dias degti-
nados à venda,

E úpreszaim-se à fazer esta
recomendação porque comm lsso
só terá a lucrar.

TRIBUNAL JUDICIAL

Movimento de Abril

Bistribuíção: Inventários or-
lanológmicos: por óbitos de: 5)
hlaria Felizarda Niumes, Vale da
Luba, Tsnas Benedita de Jesus
Neves, Lis bna, 5) Maria do Ro-
sários Ribeiro, EFórneas, Solreira
£”nrmma Adrião Madéeira – Gon-
gulves, Qeir, úm José Rodriaues
du Tere :sa, Sobraioto, Alvito da
lieira ; Veresa Ribsiro, Maxidis,
tolireina Formoss ; Carta precas
Tória pAra |’.lc.1 1r.1r4, extraida da
EXeCUÇÃO, SUMÁFIA / em que são
exeqiênte António Marcelino da
Sibva, Lisbow é exceutado Antó-
nio Corllo; Conceiros ; Inventá-
rios ertanológicoa por óábitos de:
13) Emilia Elorinda, Cabecinha,
Yila de Tteis Tosé E sdrigues,
Yaladas, Nila de Retr An t5hio
Antunes, “Folã, Pall’HI%; NMur
célino: Mendes, Eelsaria, Nes-
pural ; -Adelino Nunes. dá. Silva,
Matos de Quteiro, Séernache : Á-
tónio Martins, Vale do Laço,

Troviscal ; Umbelina da Concei- –

ção Pires, Ribeiro do Costa, Ser-
nache; Joaquim EKosa, ltassaria,
Sertã: 16) José Farinhada Salva,
C*xbr»u lu, 1) Acção com pro-
cesso sumário réêquerida por Joa-
quirm:da Data, ejsectricista, Lis-
boa; contra Luiz Dlendes e mu-
Ilkier, Portela dó Outelro, Serta ;
Irnventário orfanológico por óbito
de Maria de Jesus e maride Au-
É;Jus’h’- Faptista, Carrasgueira,
leiros; 23) / Adcção somária re-
querida pór. António Cardoso é
mulher, Espinho Fequeno, contra
Antúrniio Cardoso, Esteves,

: FAl x )
Necrologia

— Em 34 do mês findo Tale-
ceu, em Qleicos, à s/ D), Alber-

fina da Concercão Cintmarães

Anúrade, espõsa do nosso pre-
zado amigo sre António Cronçai-
vez de Andrade, comerciante,
mi da sr.º E Maria da Concei-
cão Crimerães Andrade Silva,
espôsa do sr. Júlio Vicente Mar-
ques da Silva, também comercr-
ante naquela «ila,

— Nos hospitais da Universi-
dade de Ccimbra, onde deveria
ser operado dias depois, faleceu,
nm dia 23 do mês Tlindo, o sr.
Marcelimo Coelho, de, 55 anos,
carteiro reformado, naátural da
Dloita, freguesta do INesperal e
aqui residente, casado com a sr/º
Adélina de lJesus Coelha e pali
dus sts. Abtório, José, Edmmundo
e Raul, da Sertã,

As faimilias enlutadãs apré-
sentamos 05 nossos sentides pê-

— sames,

Setria

Carreiras de camio-
nmctas de passageiros

Pedrógão Pequens esteve sem
DES & continta à estar péssumas
mente servida de camionetas ; nto
50 não tem carreira difria como
à carmioneta que verm dali de ma-
drugida só voltao d neite, com
manifesto pr «:]utm de todos que
precisam de s utiigar, uns porque
não necessitam de perrmanecer na
Sertã o dia (nteiro é outros por-
que, indo a Pedeógão, não tem
O resresso assegurado n manbãa
sesuinte &; Mmesmo quae’ assim
fússe, traziadhes incopnvénientes
ficarermo al de noute.

Não poaderia a Junta da Fre-
guesiade Pedrógan Pequeno, com
o apiio da. Camara l’%lum-.,]pal
conseguir que o Lonselho Supe-
Tlor de Víação fornecesse à I[_.c;-m-
panhia de Viação de Sernache os
pÚbus necessários pata que a car-
Telra passasse , à ser diária e du
pla, 15to é indo e vindo uma
camioneta de manhã e vindo e
Hido outra 4 noite ?

FProença-ae:Nova e Sobreira
Formosa lnsistem, e com miita
Tagão porque os seus Intércsses
EeLOnómiICoS continuam a ser proó-
fundamente prejudicados é a pú-
pulação. altamente” lesada, pelo
restabélecimento da carreira dis-
ria de passageitos entee Sertá e
GCastelo Brar aco, interromplida: há
muiio tempo e logo que se prio-
cipian a verificar a falta de posos:

Estamos certos de que o Coss
selho Superior de Yiação, se co-
nhecesse devidamente a situação
actual quanto ás condições. em
QuUE são servidos os povos daquela
área, prosuracia remedia-la: do
meihor modo possível e quanto
antes-

E

Kecomeçarem, na 3 feira,
a5 carreiras de camionetas de
passadeiros que servem Cardi-

o8, Carvoeiro, Yila de Rel, So-
reira Pormosa, Nazaçré, Mação,
Sardoal, Mouriscas e Proença-
a-Nova. Destas carrelras, sus-
penseas por falta de pneus, é

concessionária a firma João

Clara & Írmiãos-

Mercearia e Confeltaria

ANDRADE

Anirade, Leitão e Joaquim, L.
Hercexrio
Pasteiario

Pineloria
Tabamaria

À t653 qua cálor sartido tam e mais berelo vende

33-3, RKua Entre Cumpos, 33-E
1, AV, dos Est. Um: da. Almérica, &

Telefone 4 444 — LISBOA

A margem da guerra

Dugs bombas amerrados o petaguedos catem sóbre um
avião comutiodo jfaporiês, nó vetito gerodrormo
de Namivo, nã [iha dêe Bocroe.

Presença que se impõe
rGasa Regional da Gomarca
da Sertã

(Do nosão pepresentante . em Liaboa)

[Gonciaíao dae 17 Adeçino)

O sr. José Pedro apresentoo
à seduíra sua opinião, fóocando
o5 vários problemas de interés-
se parãoa ideia em marcha, e
referiv-seás ademarchos járealiza-
das, e os resultados obtidos,
afim de se arranjiar a sede pm-
visória.

Os Sra. Joagquim Mateus,
Antúnio Mendes Barata, Eoifá-
nio Dias. Mateus, e josquim
Ferreira Leltão, entrando seguf.
damente na apreciação da co-
tização, disseram que ele devia
Ser acessível para dêste modo
se recrutartõda à grande massa
associativa, Discutlu-se ampla-
mente éste problemo, acordando
toados no mesmo nonto de vista.

O Sr. João Antunes CGiaspar,
começoo por adradecer o con-
vite felio do seu «Grupos para
ali se fazer representar, e fa-
lando também em nome do tor-
NAl «A Comarca da Sertão fêz
Us melhores. votos porfquhe nãá-
quele reunião se profundem com
a maior sedurança os alicerces
para a drande cbra n levar a
cabó.

Referindo-se a &= Cle provi-
sória, disse que sabia que à
Direcção da «Casa das Belfasa
estava disposta a colaborar,
pelo que se devia diridir um
ofício em tal sentido é referida
Direcção, e propõós qdue a pró-
“ima reunião tivesse ludar, em
conjunto, com & rennião sema-
nal do «Grupo de Amlgos de
Freguesia de Madeirã* no cia

o pelas 21 hoóras, e que foi

aprovado.

D sr. José Pedro propós por
fim uma saudação ao ar. Libá-
nio Vaz Serra, que dentilmente
cedeu um dos seus melhores
vinhos para -o calmóço. Todos
de pé produziram uma vibrante
salva de palmas. ao) sÊ Vaz
Serra, :

Em cumprimento da prcposs
ta do sr. Mário Florim, foram
expedidos telegraimas aos pre-
sldentes das Câmaras da Sertã,
Olelros, Procoçao, é Vila de Rei,
e aDirector de «A Comarca da
Sertãa, concebidos nós seeolo-
tes termos: Comissão organik-
dora e Casa da Comarca da
Sertá reunida hoje, envia sau-

dações.»

Exames de Instrução Primária

De 1815 e de 10 n 25, res-
pectivamente, remetem-se . às
Delegações Escolares àas pro-
postas pará exames elementa-
TêS & do 2.º drau,

PEn o

EXPLORAÇÃO DOS PINHAIS

S&gz:ndu o despacho do Mi-
DiStro da. Beonómis d:: io de
Março lindo:

º— Noz termes do n
da Portaria 12 T10.710, de 2 de
Agosto de Tonds € fixado o preéço
médio de 15 por fecrida, à pa-

gar, pelos industeiais, aãos, pro-

pl’er’lr[cr*. dos pibbhais, na carm-
E ||:1ª1+ e o

— Pira. abgstecimento do
consumo interno são / reservadas,
na campanha de. 1045, / as quad-
tidades de pez e apuacrãs corres-
prndentes, respecetivamente, 2 0%4,
é º,, da resina (gema) destilada.

E= cc
O Aniversário da

” <ComMmaren>

Enviou-nos um expressivo
cartão de -hl:ntaçúesr pela. pas-
sagem do 9 aniversário da
sComarca?s o nosao bora amido

e gimpático patrício Amilear

Franciaco de Oliveira, comer-

“rinnte na capital, a quêm agra-

decemos de todo o coração.