A Comarca da Sertã nº417 25-11-1944

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OEUNDADORES —

— Dr José Carlos Ehrhardt —
Dr. Angelo Henriques Vidigel
— a&&ntónio Barata e Silva ——
Dr. Josó Barata Corrêsn e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa

IPIDAL SGE TEAA

Composto e im-

Notas…

Fala de D. João Mascarenhas aos
. defensores de Diu

Esses turcos e janizaros que
déste logar estamos vendo vêm a
restaurar connosco a honra que
no primeiro cêrco perderam;
poréêm nem éles valem mais que

os que então foram wvencidos,

nem nós valemos menos que os
vencedores, Eu vos confesso que
me criei sempre com a inveja do
menor soldado que defendeu es-
ta .praça; pois ainda agora a
memória do seu valor honra seus
descendentes, que menos conhece
mos pelo apelido, pátria ou so-
lar, que por filhos ou netos da-
quéles que tão gloriosamente
acabaram, ou triunfaram, em
Diu, Os mais ilustres honraram
sua família; os mais humildes
deram a ela o princípio. Trou-
“xe-nos a fortuna esta emprésa,
âquela nada dessemelhante; não
“ sepultaram consigo aquéles vato-
rosos portugueses tôda a glória
das armas; ainda nos deixaram
– esta, que nos fará ilustres. Não
nos assombre a desigualdade do
– poder, porque a fama não se al-
cança com periígos vulgares., Na-
vegamos cinco mil léguas só a
buscar êste dia, para néle ga-
nhar a honra, que nos não po-
dem dar os reis nem as gentes;

“ porque os reis dão prêmios, não

dão merecimentos.

, º . º . º . s

(Jacinto Freire de Andrade, «Vida de
D. João de Castro»)

CGomçeou a apanha da azeito-
na na região; a pesar-de muito
pouca, está completamente ma-
dura e nenhuma se apresenta ga-
fada. : :

“Ainda não se houviram os
cantares dos ranchos nem ruido
alegre dos búsios, sinal de que
nestes primeiros dias fem sido
reduzido o número de trabalha-
dores empregados na safra.

20

HA” sempre um sentimento
Jeio numa mulher bonita,
como um bicho dentro du-
ma maçã apetitosa.
2OE&

ÚS ovos treparam de 9 para
10 . escudos a dúzia, prêço
éste verificado na semana

finda, e é possível que não pare

por aqui, que o Natal aínda es-
tá longe e muita gente quere ar-
ranjar provisões bastantes para

as festas de Família. O pior é

para aqueles que, pondo de par-

te petisqueiras e guloseimas, ne-
cessitam deles, cotidtanamente,

para seu alimento ou tratamen-
to de doentes.

A castanha subiu para 20
e a batata para 22 escudos o
alqueire. –

No sábado apareceram as
primeiras fangerinas, a 6 escu-
dos o quarteirão,

– . À safra de azeitona, no corrente ano,
é insignificante na nossa região, com o que,
alás, já se contava depois da produção so.
frível, considerada meia novidade, de 1943

De ano para ano parece acentuar-se
uma maior escassês, pois que as considera-
das grandes colheitas só aparecem de lon-
ge em longe, com intervalos que chegam a
atingir cinco e mais anos, enquanto, há duas
décadas atrás, elas se registavam com uma
certa regularidade, raras vezes sendo infe-
rior a uma grande no espaço de três anos.
Por outro lado, as pequenas produções di-
minuiram considerávelmente, a ponto de al-
guns proprietários, que se dedicam ao ama-
nho de extensos olívais, por vezes, não co-
lherem o suficiente para gasto de suas casas.

Esta afirmação não é exagerada.

Exagêro é afirmar que o azeite, entre
nós, constitui aíinda hoje uma grande rique-
za, a maior e mais segura, quando a verda.
de é que um amanho conveniente dos oli-
vais sobrecarrega elevadamente a bôlsa do
lavrador, já que não basta limpar a árvore e
arrotear o terreno onde vive, mas adubá-la
e fazer o enterramento de matos junto do pé,
que auxiliem a fertilização.

Vemos, assim, que, por um lado, a
sensível diminuíição da produção, de ano pa-
ra ano, deve ter a sua origem na pobreza
inata dos terrenos, que não encontra com-
pensação na absorção regular e periódica
de adubos ou estrumes ou no intenso ama-
nho de culturas, que, favorecendo-os, favo-
recem, por igual, a árvore em si, partindo
do princípio de que as culturas não absor-
vem integralmente êsses adubos. Por outro
lado-—e esta é a nossa convicção —a carên-
cia de produção deve ter fundas raízes no

– abandono a que foram votados muitos oli-
vais de há bastantes anos a esta parte.

Ninguém desconhece que hoje, no Cou-
to da Sertã, por exemplo, se vêem milhares
de oliveiras afogadas da raiz à copa, por
mato densíssimo, que as chupam, emagre-
cendo-as e definhando-as, de mistura, até,
com sobreiros, semeados pelo biço do gaio,
e de pinheiros, que ali nasceram expontã-
neos e vão medrando, como parasitas, à
custa da oliveirinha, que nem já para si dis-
põe de bom terreno para se nutrir.

Este abandono, por parte de uns tan-
tos ou quantos lavradores, que só conhecem
a oliveira para lhe arrancar a pouca azeito-
na que vai produzindo e alguma lenha para
queimar, é absolutamente condenável por
inadmissível e não pode deixar de se consi-
derar um crime contra a economia nacional,
sobretudo, nestes tempos em que é forçoso
obter a máxima produção agrícola para que
as populações não fiquem privadas do es-
sencial à sua alimentação,

Censurável é, ainda, manter muitos oli-

Ã

vais rodeados de pinheiros e sobreiros, que
os sufocam, norque os privam do ar e da
luz do sol suficientes, enquanto as raízes le-
nhosas, dividindo-se e subdividindo.se, vão
haurir tôda a seiva que é parco alimento das
oliveiras; censurável, evidentemente, quan-
do os pinheiros e sobreiros, que contornam
os olivais, são do mesmo dono dêstes, pois,
de contrário, não é possível evitar a ruim vi-

zinhança. Pena é que êste facto, tão perni.

cioso nos seus efeitos, não se possa evitar por
medida legislativa adequada, dispondo que
em volta dos olivais deveria ficar uma faixa
de terreno sôbre a qual não pudessem exis-

tir quaísquer ávores prejudiciais à conserva-

ção e desenvolvimento daquêles; e o dono
dêsse arvoredo não teria que se queixar por-
que, pela ordem natural das compensações,
êle próprio seria beneficiado quando se en-
contrasse nas mesmas circunstâncias do seu
vizinho. : : : —

Um outro facto vibrou tremendo gol-
pe, quási mortal, nas oliveiras: logo depois
de principiar a guerra, os monopolizadores
da resina voltaram os olhos cubiçosos e as
garras aduncas para os donos dos pinhais,
incitando-os ao aluguer das árvores median-
te preços aparentemente tentadores ofereci-
dos pelas sangrias, que chegaram a atingir
cinco escudos por ferida! Os donos dos pi-
nhais, siipondo-se em presença dum E/
Dourado e babados de gôzo ante a esperan-
ça de encher as burras de boas e suculentas
notas de conto sem qualquer esfôrço e ris-
co de capital, rejubilaram nos primeiros mo-
mentos, mas de-pressa esmoreceram porque
as ofertas caíram pela base até o nível da
miséria, ao mesmo tempo que se viam em
palpos de aranha para receber êsse pouco
dinheiro e assistiam ao definhamento do pi-
nheiro, de que, hoje, já não podem aprovei-
tar a mad=sira… a não ser para queimar!

A resina foi chão que deu uvas!

O proprietário do pinhal ficou sem di-

nheiro e com a árvore inutilizada, enquanto

que o alugador o os magnate;s do monopólio
da resina se encheram, sugando o lavrador
papalvo, que se delxou levar no conto por-
que lhe prometeram o paraízo !

Mas a cegueira do proprietário do pi-
nham foi de tal modo que, na suposição de
que a mnÍna nunca mais acabaria. praticou o
dislate de fechar os olhos à Iinvasão dos seus
olivais por centenas de pinheiros, sonhando,

pârvamente, com um maná que não era mais –

do que miséria e lôpro, e desprezando, estu-
; p ,

pidamente, a oliveirinha, que, vistas bem as –

colsas, é a sua árvore amiga, a úaica que
tem sabido sempre compensar todos os, cui
dados que lhe prodigalizam, a única que lhe
garante, durante séculos, um rendimento
Ccapaz

Eduardo Barata. |

A mulher do próximo é co.-

mo um tabique de casa

pobre: se te encostas mut-

to, arriscas-te a romper as con-

veniências e a dar com o visinho
do outro lado..,

HE_GARAM a esta rçdac- ÚS lagares principiaram a
ção, para venda, mais al-
guns exemplares do afa-
mado Almanaque Berirand pa- : A
ra 19457 o melhor que no géne. poucº Menos que lnslgníflcante a
ro existe no País. Preço, 15%00. :

sua faina, que êste ano é
de pequena dura por ser

produção da azeitona.

o DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO . S Resona,
ª Eduaraão Barata da Silva Correia OORemss Orúficas
;º’ — REDACCÃO EADMINISTRAÇÃO — íªrf,lbíí;;;i:dfe;
mi | RUA SERPA PINTO — SERTÃ GASTANHEIRA
> : = DE PERA
<| | PUBLICA-SE AOS SÁBADOS Telótolsas
ANO 1X | Heblomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã : concelhos de Sertá, Oleiros, || novEMBRO
Nº 417 || == Proença-a-Nova 6 Vila de Rei; e fregueslas de Amêndoa g Cardigos (do concelho de Mação) — 1344
: s

A temperatura tem-sê manti
doe branda, podendo adizer
se que ainda não chegaram
os grandes frios, que nos fazem
tiritar, entorpecendo-nos para tó-
da a aciividade e contra os quais
só nos resta tfomar por couraça O
sobretudo ou o capote alentejano
e pór os pés enregelados junto da
brazeira ou do maravilhoso fo-
gão «Alaska», de que poucos,
a-final, se podem aproveitar.
Em todas as casas, quást por
toda a parte, nota-se grande des-
conforto, não só porque um
aquecimento constante é dispen-
dioso mas também porque nós te-
mos a triste mania de que vive-
mos num clima dóce e extrema-
mente agradável! Pura 1ilusão!
Assim se explica que todos os

anos, pelo Inverno, a gripe pro-

duza os mais desastrosos efeitos
no organismo, doenca grave,
que tem ainda o inconveniente,
segundo afirmam os entendidos,
de descebrir outras doenças que
nos afligem e se mantêm laten-
tes, esperando pelo momento pro-
pício de nos pregarem a pavana!
Lisboa, por exemplo, não
obstante o seu clima acentuada-
mente marítimo, deve ser a capi-
tal da Europa mais desconfortá-
vel. Sem querermos falar em ca-
sas de habitação, quantos estabe-
lecimentos públicos dispóem de
aquecimento conveniente ?

A NDORRA, a pequentna rê-
“pública encravada nos Pi-

reneus, não escapou à tris-
te sorte de também vir a ser
ocupada.., por motivos de se-
gurança! Penetraram ali 100
polícias franceses, que não sabe-
mos se iam desarmados |

Muito pior sucedeu à rêpú-
blica de S. Martino, em territó-
rio italiano, que foi invadida
pelos Alikados por motivos de
ordem estratégica.

A guerra não pouca nin-
guém, nem coisa alguma quan-
do os interésses duma das par-
tes o impõem, Os tratados assi-
nados e a soberania dos Estados,
sobretudo, dos pequenos e inde-
fesos, só se respeitam enquanto
houver conveniência para os dois
grupos que se degladiam a fer-
ro e fogo…

SUA E

ÚS olhos são o espelho da al-
“ma? Nem sempre,. Há

olhos que, por maior que
seja a tempestade que vai na al-
ma, têm sempre a mesma expres-

são serena, firme, imperturbá- .

vel, Sobretudo quando são olhos
de vidro,
2306

Ú Jfamoso couraçado alemio
«Tirpito foi metido no

Jundo pelos ingleses depois
de persistentes e encarniçados
ataques da aviação. Aquéle e
outros vasos de guerra do mes-

(Conclue na 4.º página)

 

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A Comarca da Serta

 

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FOS CóNmAdoS e disScrefos,

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tabelecimento e temos à ecrheza
de que [livará com ds melhortes

impressões,

Divisa Inalterdvel desta casaos genhar

Pouco para vender nmuito & do rmoeibor

que hó nó gêenero da sna etpecialidade

Aproxima-se o Inverno!

Us fogões eALASKA» asse-
Euram o perfeito aquecimento dos
vnssos lares, Poderm ver-se nesta
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pnevsçe por virtude dos. que . to-
ram disiriboídos já se encontra-
TEm em mau cstado de conserva-
ção, resolve reduzir, ternporária-
nmente o péêso dos voluiries.

T’odo 6 passageico tem direi-
to ac Iransporte — gratuito — de
20 quilogramas, podendo geinda
electuar o despacho de um volu-
me com pêso nunca superior a
10 quilógramas,

– Este pêso (10 quilos) é exten-
aivo atodo aquêéle que, não sendo
passageiro, pretenda despachar.

Avisa-se amda o Ex.7º públi-
cn de que a Companhia, atenden-
do à dificuldade de transportes,
não se responsabiliza pela demos
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Pedrógão Pequeno — A’s 4,%, 6.º e Sábados |
Proença-a-Nova— À s Quintas e Sábados

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A Companhia de Viação de Sernache, L., avisa o
Tulho de 194 começaram a vi-

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dos Finhos-Coimbra; :

A’s Têrcas, Quintas e Sábados

Coimbra=Figueiró dos Vinhos
Sertáa-=Castelo Bronco:

A’s Segundas, Quartas e Seéxtas

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e volta) nêstes dias.

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Fazendas, Mercearias, ª

Asgente em TOMAKHR

JOÃO FERREIRA PINHO

SECVULG ;

Concurso

A Gimara Municipal do Con-
celho da Sertã faz público que,
de harmornia com o deliberado
em reúnião de 15 do corrênte, se
encontra aberto cóolcorso docu-
mental, . pelo: espaço “de.trioia
dias, a contar da data da seguno-
da é última publicação no aDjá-
rio do Govêrnors, para preenchi-
mento da vaga de médico Imuni-
cipal do partido de Pedrógio
Peqtueno. som seéde na: referida
logalidade, com 6 vencimento jli-
quido mensal de 75ofoo,

O lugar encontra-se vago por
& respechivo serventuário ter sido
exonerado, a seu pedido,

(Js concorrentes deverão apre-
sentar na Secretaria desta Câma-
ra, deniro do referido prazo e du-
raánte s lioras de expediente, 05
seus requerinientos, devidamente
mstruidos nos termos legais,

FPaços’/ do tConcelho da Sertã,
20 de Novembro de o

O. YVice-Presidente da Gâma-
rá, em exercício,

José Farinha Tavaáres.

Visita Tomarr

Não se esqueça de vísilar à
CASATBENTAMIM

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onde tem é venda muitos
artigos que lhe podem
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ARMINDO SILVA
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Embalagem cuidada

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É ALLIGA=-SE um
ªuarlº dos melhorêes

pontos da vila. Dixse nesta Re-
dacção,

 

 

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E o ÇE S U NÊS DT ME a o a o o T

ET sam a an Ni a a

ES TTA

d &erta

Plogiando CAMÕES

– Deficado à Auqguasto Giráo Ribsiro

BENGUELA

Fiiho meu, lão nuovo, em abril, partiste;
Fara Benguela, aos 18 anos, contente,
Trabalha, no comércio, bhonradamente,
Em Madelrã, a família sempre triste,
Por t! espera, aos 35, satdosamente.

Que as lebres te ponpem carinhosamente,
BDeixando-te trabalhar com todo o ardêr,
Pelá tua sáúd.e e família excelente,

CÃ vamos pedido aào Deus Criador,

Mladeirã, 22-X-044 ORIERIR
Interêsses da Leyoura Melhoramentos
da Beire Baixa regionais

Estéve a semeéna passada em
Ciastelo Brancoco s. Subesco id
rio. de Fstado da Agrieultura,
engsenheiro — Homem . de . Melo,

que aliTealizou a sa anundiada.

relinião com os. representantes
der tõda a lavoura da — Breira
Baixa, ;

G sr, dr- Yirgilio Godinho,
presidente do Grémio da- lJavou-
ra de . Castelo Branco, apresen-
tou àquele representante do CGo-
vÉrnO &s reclamações dos lavra,
“dores: da .região, de éntre os
quais. consta :

Que n limite minimo da con-
tribuição. predial rústica, verba
principal, para o efeito de o res-

“Cpectivo proprietário ser conside-

rado gócio contribuinte – dos. Creé-
miné da láâvoura, curm a quota
anudl de 13$00, desça de 1oogfoo
para SoFop;: Que se criem no-
vos escalões de quotas anuais
para 05 produtores que paguem
mais de sosobfao da reterida
contribuição; E que 6s propietá-
TIOR cuja contribuição seja infe-
riar à 50%050 c queiram auferir
as vantagens dos sócios contri-
Luintes seja lixada a quota anual
de BEo6,—Que se preste . aos
Crrémios da Lavouca tóda é as-
asstÊNcia técnica e finsbeceira de
nue careçam para n realização
ªog seus fina.— Que seja o Esta-
do e nãho pessealmente os dire-
tóres dos, Grrémios, como fre-
quentemente acontece, 8 SAarano.
Ur a3 operações dercrédito re-
téridas no artigo q1.º do citado
decreto n 20:404; uMa vez que
us Grémios não estão, em regra,
por sl próprios em condições de
prestar essa/ garantia;— GQue – os
Grêémios sejam autoórizados a
preparar, os adubos mistos, em
harmonia com as fórmulas de-
lerminadas pelos serviços técni-
cos remionais, e a distribuí-los
pelos sósios – proporcionalinente
às quantidades. de produtos ma-
nifestados,

Fios resiantes pedidoa formu-
lados bhã alsuns que interessam
à lavolra desta parte da provin-
cia e’a óélesnos : referiremos no
próximo número, já que hbhoje
não dispomos de espaço bastan-
te para o fazer,

il aa il ac aan ta oc

MEIAS!!!

Meias!! NMeras!ll

” Marcas novas e exclusivas

da «Samarlitanas que
olerecêe como brinde 48 Ex 2″
clientes & «reparação gratuita,s
deé apanhãr as malhas caidas

Rkua Serpa Pinto, 32

TOMAR

Foram concerídas compar-
ticipações, de G 8TISMO, à Cá-
mara Mupicipal da Serta, para
abastecimento de água ac Pe-
fêlro, freduesia de Várzaa dos
Cavaleiros, e de 1,390%00; à de
Vila de Rei, para abastecintento
de ádua —— relórço — à sede do
conceibho. :

iEm armumersc —— e |

“Erupo de Amigos da Fresiesia
de Madeir,

Têm ji / os séeus estatfojos
aprovados superidemente esta
agremiação regionalista om sé-
de em Lisboa na Rua de &. Tia-
Bos d tAN

F* função essencial do Cru-
po, auliar a instrução, concor-
rer quanto possivel para & aper-
feiçoamento coltuezl, moral é so-
clal dos seus associados & com-
terráneos & premoves ém Tegi-
mem do colaboragão, 05 melho-
ramentos susseptiveis de realiza-
vão 14 Ireguesia da : Madeéeira do
concelho de Oleiros,

Desejamos à simpática orea
nização tódas as prosperidades
de que é ::Iigua.

AAE——

Obrigações Fiscais

Chlem Ftizer, verbalmente, ar-
rejidamento de prédios orbanos,
é obrigado a pagar, de imposto
deo sêélo, & quantia de 1o%r1o, nos
termos do artº ó e seu 8 únis
co’do Regulamento do Tenposto
do Sêlo, aprovado pelo Dsagreto
n 1e,7o6, de a0 dê Nuvembro
de 16265, até oito dias depoia da
data em que, tivec sido feito o
contrato . verbal, — apresentando,
para isso, declaceção, na cespece-
tiva Secção de Finanças,

E Rs Rs

Caiu da bicieleta
& LeTÍi-SE

Na sexta [cira da semana lin-
da, a0 Cesressar do Carvalhal a
Fedrógão Fequeno, de cujas fre-
HUesias é pároco, cato da bict
cleta erm que se transportava, por
ter (ropeçado! numa pedra, o
uosso amigo BRev. P, Secafimdos
Anjos Serra, ficando bastante fe-
rido no Tosto e nãs pecnas,

Lamentando & acidente, fa-
Zermos votos pelas suas melhoras.

FAA t—A

Escolas vagas

Estao vagas a6 Cscolas mix-
tas de Valadas, Vila de Rei, e
Carregal, Proença-a-Nova,

ITRISUNAL JUDILIAL

MOVIMENTO de OETEERO

Distrrbuião: 21 GCarta pre-
catória para citação de interessa-
dos e lenal juramento de donatá
rios, extraida do inventário órla-
núlogico por óbito de Maria Fe:
lizarda. INunes, Tena, Oleiros :
Dita- para penhora, extraida du
EXECIÇÃO que o M. P foovê: con-
ma lese Ribeiro, Sobreita Koj

mesa; Dita para licitação for

editos dos lerdeicos de l$idro
de Dlireira Braz, Pêéso: G Aicição

SumMária tequerido por Sebastião

Alves Dias e mulher, Maljona,
Várzea dos Cavaleiros: cônira
Manael: Pires. Júniart e mulher,
Sipote, Ermida ; Inventários oe-
fanalógicos por óbitos de: An
tómo Pedro, “Yale das Béhas,
merta : Josquina de Jesos, Seixo
Castelo ; Joaquim da Costa tal
ptista, Malpica, Semã: Marja
YFarinha, Daxial, Sertã: Magia
Tasé, Úrgu&[ra-, Vila da Fer:
Maris Rosa, Milteu, Vila de Rej:
Beatriz da Conseição Ferúandes,
lameira de tirdem, &, Pedro
do Esteval / Josc Franciseo, Cor-
gas, Proença- q Nova : Yentara
Fernandes, Proensasa-No ts Nas
a da/ GConceição, Mulioga,
FProença-a-Novas Justina Ribêipe
Barroca, Fórncas, Sobreira For.
wmosas Jogo do Nasciniento, Care
valhal, Proença a-Novas Jose Ttis
Bbeiro Curarino, Pucarico, Sobrei-
rã Formosa; Manocel Pernandes
Gimadas * Fundejras, Proencica-
Novas António Fodrínues Meata
Sexo, Cª:.s:*-;-]u_: António Nunes
l%a]pnsta% ífasal Novo, Pedrógão

equeno;s Joaquim, Bapristo,
Proençasa : Noras doao Fibeiro
I3áriolo, Corgas, Proença-geNo-
vaz Mariz do Resário, Meira de
Mateus/ Alves, Proençaca Nova:

( lentinado:

Lc te
JULGAMENTO

N. Vribunal Judizial desta
comarca respondeu, no passade
dia 6, Joaquim Baptista, solteiro
trabatlhador, de 35 aitós, da tre-

uesia de Alvaro, concelho de
%”Jteirm, densado, pelo Ministério
Público; por, em *o de Dezem.
bró do auno findo, n logar de
Malras, daquéle concelho, ter
subtraido [raudolentgmelnte
uma porção de colftámio no va-
lor de 1T2ro£on, pertencente à fir-

ma . Costa & Martimms, EA

com séde em Lisboa, da qual
era servidór assalariado e trabgas
lhador habitalmente nas suas
mibas do Garvalo Condensdo n
pena de 3o «dias de, prisão cor-
receional e E dias de multa 4 ras
zão de um esecudo por dia, com
o respectivo adiejonal, no mini-
mo do 1mposto de fustiçã, com
e encargos legais, cém escudos
de. indeminização à Éirma quei-
iosa é uinquenta escudos de
emolomentos para 5 sr, advoga-
do oficioso. Exonsiderando, poó-
Fu 48 CICOMNSIÂNCIAS Especieils
do delito, a menoridide do réu,
a seu bom comportamento. ante-
Tinr A fentimentos, oiorais, foj
SUSPpensa 2 execução da pena du-
Tante dois anos, visto que não
sofreu ainda alguma condenação
por qualquer crime;

Agradecimento

( Dr, Jaime Lopes Ljas e
Espôósa, D. Maria do Carmao Eis-

sarra Lloopes Erias, aoradecem.,

por esta tórma nos distintos mê-
dicos Drs. Domingos CGoulão,
José -Lopes VDias Júnior, José
Finto: da Rocha e Livio Lopes
Ferreira, “O5 servicos voliosos,
a assistência e o carinho com
que trátaram a segunda signati-
Tia A4 Sua recente grave doença.

laualmente afiriman; o Seu te-
contiecimento: à tôdas as pessoas
que 05 aconspanharam, lhes pres-
tarair guaslsquer serviços ou lhes
Maniflestaram a sua amizade,

Lisboa — Rua dos Ferreiros
(a Saúta Cafarinal (o=2T,

Recipos Devolvidos

da Colónia ‘dc
Mocambique

Yieram devolvidos da coló-
nia de Mocambigue 058 segunja-
les recibos, que bavilam sido ex.
pedidos à cobranca pelo correio:

Aflonso Antunes Antão, Man-
dimba, LO3600: João Rul Pinto
Birarie, — Vila Cabral, 53600
David da Sliva, Lourenço Mar
ques, 10600 ; Januário da Silva
Maura, idem, 177TÉ00: João Maz-
tins, Idem, 53800 Anténio Moa-
relra, idem, 53600; António Vel-
xoto, idem, S3FJ0: Audusto Pi-

res, idem, o38K António Fran-

cisco da Silva, idem, 2BOG$OO;
Abilio Fernandes flarcal, idem.
196%00; Joscé Maria Martios
Manso, idem, S3f00; Mário Car-
doso, Beira, S3$00: João Luiz
simões, Beira, 53400,

F’ possível que os enviemos
de novo à cobrança, a-pesar-de
COTTermos novo risco de o5 re:
ceber devolvidos é com o ds
vamento de novás despesas e
perda considerável de tempo no
recebimento dada à hipótege da
liquidação; entretanto adrade-
CIâmos que n&º% destinatários a
que nos relerimos fizessem di-
reclamente à remesse de fundos.

« [eatro Infantil e Juvenit»

A REEA a

A secção designada com o
Litulo acima, do semanário pe-
dagógico =O Ejucador=, de Lis-
boa, promoveu om interessante
& oportano inquérito, predun-
tando: o «Teatro Infantil+ po-
derá ter influência edificante no
espírito da criança? Que as-
suntos julda mais próprios para
desenvolver nas obras de featro
para à infincia? Não seria in-
teressante que em tó:las as es-
celas, pelo menos anualmente,
se oreanizassem ráévcitas infan-
tis ?

la separata, que recebemos,
consta haverem já respondido
alguos escritores, prolessores,
médicos e jornalistas,

Gluanto a nós a primeira pre-
gunta não pode oferecer qual-
quer ob;ecção, fão evidente é a
influnência do «Teatro Infantilx
no desenvolvimento do espírito
da criança, nas soas educação
E CuItura,.

À resposta às duas restantes
predunias depende dum prévio
& culdadoso estudo e sobordi-
Nha-se a0 critério de quem tíver
competência para o formular,

DPo que não resta dúvida al-
duma é que a idéia do inquérito
é verdadeiramente interessante,
tranasftormando obscuras teses
de pedagogstla em formolas prá-
ticas, que abrem novos horlzon-
tes à educação da joventude.

sEc

Bibliloteca Ponslar
: da Serta

A sE.º 1, Fausta Costa, des-
fa vila, dienou-se oferecer 20
volómes de diversas obras lite-
rárias à Biblioteca, o que muito
agradecernmos.

Tem sido apreciável o nú-
mero de requisições de [vros
para leitura,

EE o c
DESPELDITDA

Mannel Martinho de Canr-
pos, ‘saeindo de Gleiros para
Lisboa, para onde acaba de ser
transferido. despede-se de to-
dos os seus amidos daquela
vila, aos qusis não pôde apre-
sentar, pessoalmente, àas sunos
despeédidas, como era seu de-
sejo, e oferece-lhes os seus lj-
mitados préstimos na Rua GCar-
los fosé Barreiros, 17, É.

Mecrologia
D Clermentias HNauemnes
da Silva

Ápós eruciante e prolongado
sofrimento falezeu, nesta vila,
lia Passado. diaste, a csosocD:
Clementina Nunes da Silva; sol-
teira, de 66 unos, irmã da sê
5, Gullhermina Nunces e Silva e
do sr de. Antário Nunes é Sid:
va, de Lisboa, das “sr. 2D Ca-
rulina da Assunção e Silva, D,
lieredita dos Anjos e Silva e D,
NMariz MNunes e Silva e do sr,
Toão Nunea e Silva, conhada do
at. Mancel Fernandes da Silva,
da Ssertã e ti dos. seso dr; José
Nunes da Silva, de Lisboa, e do
sE Jose Nunes da. Silva Costa,
dãa Serra, Á

O funeéral, que se realizou
nha tarde do dia imediato [oi ex-
EXIruordináriamente concorrido.

A’ farmiília dorida apresenta
«A Comarea da Sertão sinceras
condeténcias.

o pss——— e

Agradecimento

Libânio Yaz Serra « fammília,
na impossibilidade. de o poder
Tazer pessoalmente e por escrito,
por desconhecimento des respe-
ctivas Imóradas, vêm, oT êste
melo e muiro pentorados, acra-
decer a tódas as pessoas que ce
dignaram assosiarse à sua dôr
É acompanhar à derradeira Jazis
du-seu sadoso irmão José VYaz
Serra iínior.

TE A aaa
“Recorte,,

A importánite Organeação de
recortes da Imprensa úacional «
estrangeira,Feem, aquela desnrias
ão, Que d dirigidapelo scod, Sero
pa Quaresma, teansferiu as: suas
instalações, por. motivoa dó au-
mento extraordinário de séfviços,
para a R. Rodrigo da EFonseca,
16 Lishoa,

ESA SO F ooesasda
Instrução

Foi nomeada regente do pos-
to escolar da Azinheira, (cegue-
sin de —Marmeleiro, D.. Maria
Frnilia Andrade,

Húnw&%i-u#
Erónica publicitária

FE da uutoria do nósso esti-
mado colabiosador dr. Erancçisco
de Matos Ciomes à eCrónica po-
Elicitárias publicada nó número
413, como, a-final, tódas as que
neste jornal vêm sendo insertas
desde há lóngóús meses.

PNSA Bi
“A música & os5 Múósicos,,

Sob éste epigrafe, publicou o
nosso prezedo coleea dcEcos do
Suls, de Vila Real de Sapto An-
lónio, um oportuns e interessan-
te artigo de Pato da Luz, de VTo-
mar.

 

Para uma «toitetfes

distihtia 2 !

Simples para de mankhã,
Distinto para a farde,
*Chie* para à noite
Práfico para «spoórts

só na CASA
Samaritana!
Rua Serpa Pinto, 32

TOMAR

 

 

@@@ 1 @@@

 

‘ N O ⪠Soss
S * s
… apis
ilonelusão da Tºpágina)

j TRGO, QE ATSDIDIA AN de pó
léntes meios de aldque & aestret
tão, de un velecntade fantáser-
Ca, eraum o pesadelo do Adiit
PFORLAAD DEINECO SEQUATIO D
derám manobrar divrenente nos
OCEARORS A drinha mercante
Gfidda EXPETIMENTOR ARFAMéntTO
OS EfoTfos: Qesses nmávics de guers
EE QN AsSOMEEr PA 0 Ti
pela têicurea da sum consivução e
efictência! qdus sHOS inveslíidaos, d
tal poRto que um só clegow d
$er pevsegeido potr NNA esgladra
tnteira,

aa
É.”J h v

presidente a EBelégação
da. Associação Guommerctol
: der Lishau e Conferênia
T EcentCA. Internacional, 8F.
Joaquim, Rogue aa — Tonseca,
aftiruon pevante & comussão ds
tinpregas particnlaress <As c cein-
PEETOS PArliciNares São. 08 / É-
fiores meios Hde próogresso para
H ECGRLONO DaS Maçoes. a me-
dida do -possível, deridin em
nar-se fodos s cóstáculos, & fim

de deixar fideraode a estas ém-o

Prigas, “Déve também harer go:
ranha de que 08 jercados Inter-
HOS, em que elas operam, mar-

fenham o TAaior equitibrio poss

Sivel, E QUe 08 ENCAFgOS, ::’:’s:’?.&’«
gas e custas desnecessárias: se
Jarm Feduaçiãdas cao mentno,, f
CLÊNCIA 6 bimat dos preços de
transporte s perfelvaos técmca
São: OS três NIGIS thucOriantes Ld-
CEOPES do rrosperiadide, A qcceão
dos / goréórnos cdere rFespeitar. a
empreza particetar e garentir
0 COmércio no Sx práprio terre-
no, tanto hd concarrência inter-
HA Como internacional. Essa con-
corréncia É caracieristica da d
berdade nalural do comeércio
da tndúsícia. Lodas a8 combina:
C6es E TENDOS que atendem a pes-
tringir. 4 Produção e a elerar os
Eregos por iO de Saldrios fA
HtiNOS – E cOlgacõêes midoebtmos de-
VEM Ser eriladoss.

)S
ONMO e sabe, ona únltima
quingena de Sefemmbro che-
garam &a Portugal 76 m
Thões de untaades de penteslina
oferecidas pelos Estados Línidos,
O famoso produto, que revoly-
” concatoda a AMMedicina mundial,
já produgia peraadeiros . muitas
Bres de curva: em daxos descspe-
FANcE E alenns adles se regista-

an no nosso: Paiís.
( noso. Gorérino, auloriçou
q sua importação livre de direr-
tos afé que o proauto se qche de-

vidumente comercializado,

Adquira-o esigedo

na CASA BEMTAMIM
— everá quanto economiza
Josquim Banjamim dos Sshtos

Rieiseria Pin 11 TOMAR

 

 

Dm amnigos d
« CIDIierca s

E : cA ntónio Matens; de
Setúíbal,.Indicõo, para assinante,
0 8F. Joequim Simíes, da TTesnma
cidade. Auradecemos muito re
conhecidos,

e te aa o A ME te al
u * L RE E NE A a A d

A A TA d RA SE ETA

ATRAVES

E o

.
FÉRA COO ES RARR E
CASAMEMNTO:

Froenga-a-Mova, 26 Lonscr-
claramese em Y árzen dus: Cava-
leiros /antezde Gotem, 0 88. MSe-
Eastião Alves xMartine, hatoral da
[repncsia de PiosscaAeNdovAa e
resulente em Santárim e s sTf
Tc Lisália Nartins/ Alves lilha

d mn Am on Al e cda 72
1, Marigzaa Concel MMartois
Aives sele Telaljoga: Vestemunha-
am actósoos, ee T Jasa Al

vES Martins, ceoncrondo lispo de
lela e mee A ntono, Martins Al-
vos e as S9 d) Martia Martine
Alves e D, Enilia Alves hMartios,
todos da Trepuesia de Proença:as
Nova,.

Fregsidio d/ cerumoenia, geelíeio-
5A o reve tlh Manoel Martios
Cardoso, Sarago de Virzea dos
Caveleicos,

Finda. à cermónia, que de-
corresceum ambiente de família
a intumidade, Toi servido em 1cae
s& dos paisoda – uoiva um Jauto
aimoço, Jim senvida de uoitos
retiraram. para Santarém, conde
fixararm, pesidência,

E

eA Comaiarea da beras faz 05
TaIs / silceros e artdentes votos
pelas venturas da novo casal,

f do o É g f a

fionianda

Disceição Fistog—Qreino dos
Fuises Euixos [denóominação olis
cial), tambera eliamado Neerlino
dia, (isto e, tervas baisas) epais
eeralmente – Holanda, nome da
UA piiviccia [muis. Importante.
fica “situado &2 N. da Bélgica;,
continpa a E com a Alemanha, e
dbanhado am N o a c eelo
mar do Múrtes A sun superfície,
35000 km,. 2, pouco maior é do
quesa.da. Bélgica;:

& Hulaída tem uma excelen:
te sITuáção maritima. lxa SUS éx-
tensa costa hã à notar dois eol-
[os formados por invasões ocesj.
nlexéss ao o N.o de Zujdergee,
Mito : extensoç e a NE S a
[ronteira alcmã, o de Dollarts
àálém disto – asillias Frísias for-
marna como que um cordão Lito-
fal aoolongo – da costa setentelos
1ual,

Exste pais é, por assim dizer,
o delta, ondée o Escaida, o Mosa
& a.Reno, vêinm confondic qe ss
ápuas. Aionstitue pottánto uma
& anielende falavito, e em alguns
potítos om tao pequena altinude,
queniTmar a cobririaçõãe para
protegêsla de imvasão das águas
do oceano, os holandeses; não
houxvesserm;- constrindo. um nota-
vel sisterna de diques & Canais,
Fesião deslavorecida pela nato-
rera, foi e trabalho dos sens-ha-
bitâutes. quesa-tornou aproveliá-
vel, .conquistando: a-ao marso
siló cdaHolanda” estáo sulcáado
vm todos Os sentidos pór canais,
que substituerm nas estradas, dan-
do o continuado maovrvinento dos
hareos j’:-EIL’:u imeicedos Ccampos
uma singolar [isiúnomia a éste
pais.

O clima da Liolanda é muito
lúmido, sujeito a Nevoeiros e 7ã
bastapte Írio. () vepão € curto e
o inverno bastante longo, cliegan-
do a selacdurateóste a água doôs
canais. A humidade do selo ho-
Jandês faz com que néle predas=
IMilem a5 pradarias, ende pas-
ta arandes, manadas e vacas,
que dão lngar a uma considerã-
vel-produção de quelio e mantei-
sa. e résto, o solo dêéste país e
Um dos-mais, bem aproveitados
para a agriculturá, produzindo,
sobretudo na parte ocidental/ex-
celentes leonimes, Ientas e Córes
(lulinas e jacintos) te notável: Ges
leza, Pelo ccontrátio, é extrenia-
tnente pobre vm produtos imine:
EBE

Éste húmero fof visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco.

Correspondências

As correspondências pública-
dás no último: número, “sób as

” Cpigrales «Alravés da Comarcas

v aNóva professoras, provéco,
respectivamente, de Sernache do
Birmjardim: e Pêso, de: que não
e les relêrência por lapso da tipo-
srTafia,

ɪee&ગw-qgw-&w
BAPTIZADO

No dia =8 do mês finde bap-
tizinese, nm Péso, um Llhinha
do nosso prézado. amigo e cón-
ceituado cormerciante naqguela lo-
catdade;s ee 2 Abrlioo Joseo de
Moaura e de suáa espôósa, st-º D,
Miria Bele da Silva Pires de
Maura, de nome Maria de Fáti-
1na, sendo padrinhos seu tlo pa-
terno sé, Antánio da Silva Dias,
tambéro comerciante no Péso e
sua avó rmaterna, se.º D: Casi-
fhira de Cilivaira -Pires,

Gooqpaesiifoto tol

AGENDA

De passagem. para Castelo
liranco vimmos na Serta o Rev.º
F. Selastião Afooso: Ribeilro, . de
NMosteiro [Oleiros).

—Esteve na Serta o sr. Au:
gusto Gaspar, de Álvaro.

— Encontra-se em Coimbra à
ee D, Virainia Baptista Manso,
espõea do e Antônio Lopes
Ml:aso,

— Estéve na Sertã, com cur-
ta dermora, à se.º D, CLucila Mán
in la Gama Yieira; tespiisa do
ar. dr. Alexandre ÀA. da Cramia
NVi-ira, de Goimbra.

==DeS, Torçato (Guimarães)
regressou à Lisboa, comósua es-
pósa, 0 sr. Manuel Eamos.

—Encontraese em Lledrógao
Trrande, a dicrigima G R G. ds
& Sm António da Eosa AMela, de
Temar.

-De Qleiros foi. tranaferido
piata luisboa, únde Tica a execser
u cargo de escriturario da 1ºé
Secção dos Gerviços Centrais do
Fundo de Desempreso, oosro Ma:
nuel Martinha de Campos,

Extintores de Ineêndios “FAGTO”

Os que garantem seguros
rasultados
Fodem verse neesta Hedacção
Agente na Sertã:
EDUARDO BARATA

sà urbanização

da aldeia do Pêso

« À construçãdo dutna nova isreja não se justfica…»
— O arranjo do Largo do Chajfariz

Metu Prezado Amigo e Srr,
Ecduardio liaratas

No nosso querido jornal 1À
Comarza da mSertãz, do número
Á1 ver publicada oca noticia,
&m correspondência do-Pêso, a
qual despertou a minha: atéenção
par: ter depreendido que essa no-
tcl Indis poréce queérer desnor-
tesr a opinido, pública daquela
Incaidade, d que oulra coisa.

Desejo Teferiroe no que . diz
respelto A construcão dde uma
GOva lareja, em locçal diferente
da que existe aciualmented –

[15 Meus firimeiros reparos
são de que, semelhante preteo-
são, não se justifica, porque fica-
Tin esta, povoação com duas Iere-
jas, o que é demais para n sua
popuiaçõo, neste momento,

Altm disso, deve comprecis
der-se que o Estado Novo não
compatteciparia na consfóução de
Úh nova igreja, séem tér em li-
nha de conta & Jensidade da FÚ-

pulação « as suas possibilidades.:

Por’ outro lado, o que se de-

veria ter feito, eisto omitio o ar-
ticúlista, era de que, enquanto

prosseguiam as obras da sede da
Gasa do Povo do Pêso;, não se
deriam ter iniciado vbtras, o0a
Caszsa’ de Deus; sem um plano ou
arejécto de comunto que permi-
tisse fazer-se, no mesmo local,
Cconstrução nova com todos os re-
quisitos modernos e higlênicos,
e com maior área, de modo a fis
car obra condigna para os fins à
que se cdestinavá e, ao mesmo
témpo, d destacar-se da reférida
Casa do Povo pois, já então se
não Ignorava, que o cdifício
actual se enconira em mau esta-
do, até de seguránça eque era
exigua a sua drea, muito exigua

&&mo, para à sua população
ijue, Jdrero-eránde parte; e de há
muito: tempo, é obrigada a fíicar
ag sol é à chuva por ocasião das
cerimónias religiosas,

Porque- se inlciaramo, então,
aquelas reparações de remendos,
quatdo es dirigéntes e o próprio
articulista sabiam haver pessoas
que eram garantia de UMma cons-
trução nova nas melhores condi-
çoes aciuma celeridas :

ZO que de verdade existe, é
que com essas reparações se tem
gasto algumuas dezanas de milha-
res de escudos com o único pro-
relito de algum. embelezamento :
mas com o3 Inçonvententos pri-
iipais de não se poder remediar
a ‘semurança, do velho edificio
nem se poders alargar a, já de si,
CECASSA ÁPCA,

Agoóra, parece-mme uma utopia
algudio salvitrar à construção de
uma igreja nova e noutro local,
por’ motivos bem – fáceis de com-
preender: mas sin devemos cons-
truir no meésmo lugar da acinal,

Fara levar a efeito semelhan-”

te iniciativa de tão grande aspi-
Tação, deve-se ter em conta o
bairrismo de todos 16 pesoehses,
a autilio do Estado Novo, é a
congregação de todos êsses eslor-
çoss pondo de lado pequenas vai-
dades e teimosias, e atré interés-
ses – Incompreensiveis, tendo só
em mita a realização de tão, alta
c sublime aspiração em elevar
condignamente a nossa Casa de
DPeus no local. ondêé fomos bapti-
zados e cnde temos as melhores
recordações da noóssa vida,

Também o mesmo articulista
Se refere ào artaújo do Largo do
Chafariz, alvitrando que êsse ar-
ranjfo séeja custeado” pelas autori-
dJades locais, a Junta de Fregue-
sia e à Lasa do Povo,

Não ignóra 0 Imesmo. acticulis-
ta os feucursos de que estas enti-
dades dispoem, visto ser Secre:
tário de ambas; e, provávelmen-
tê por serem escassas, os da Jun-
ta, se -verífica, com & contecl-
mento de tõia a população, do
esta”o deplorável em que se en-
contram ss ruas do Pêso, chetas
de imundice, com as valetas
cheias de esterco e de todos ou-.-
trós defectos; pois já há mais de
um ano quêe não são limpas, nem
neste longo prazo foi passada
UmA vassotuca na maior parte das
ruas, Isto é que. repregenta uma
autêntica vergonha e um desma-
zelado desleigxo imperdoável: e
paára mais sendo o nosso Piso
vIsItado por muita sente de fora,
n que não hao-de dizer das enti-

—dades a querm éstá incumbido re-

mediar éste “estado de cóisas
Depois repare se para. o estado
calamitoso em que se encontraim
s carminhos vicinais e muito es-
pecialmente a estrada -de Ngação
com Yila de Rei.

Quanto aos recursos da Caga
do Fovo, todos nós sabemos que,
na aua Mmaior parte, se destinam
a fins de assistência e previdén-
cia; por isso se não podem des-

“xvlar para outro fim sem autorizas

ção superior.
Ermbora esteja/ de. acordo
cãuanm- à nécessidade do arranjo
a local referido, também obser=
va que cabe ao articulista limar
àas arestas que têm . obstado. a
úue êsses trabalhos se encontrem
por fazer.

Depois, para ultimar . aquele
melhoramento só encoútro à so-
lução. de s&. obter a comparticis
pação do Estido é recorrer à
proverbial generosidade do se-
nhor acticulista e de oútras pes-
soAS Ppara o custear.1. Assim é
QUEe EStà certo.

Apradecendo àa publicação
desta cartaá no «úossor jJornal,

subscrevo-me com a mator corm-

sideração e estima,
Amiso muito grato
Manovel Farinha, Portela

A’ MARGEM DA

f ETAn n ,ª—qg—ê«’w ªªww’-&-—r-
e ª.%_ªªªá&â:ª%
= sE

 

Ti7 membros da triputação duma Super. fortalega E.2o, dre
ridem se para junto dum dos noeos bombardeíros
de longo Faio de accão.