A Comarca da Sertã nº355 04-09-1943

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DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO
Eduardo Barata da Silva Correia

-—> REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO -——

RUA SERPA PINTO — SERTÃ

AVENÇADO

PUBLRICA-SE AOS SÃBADOS

ANO VIII
Ne 355

Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos |

“FUNDADORES -—-

— Dr José Carlos Ehrhardt -—
Dr. Angelo Henriques Vidigal
—— António Barata e Silva -—
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa

| 5 Interiasag da comarca da Sertã: concelhos de Sertã, Oleiros,
=—— Proença-a-Nova & Vila de Rei, 6 ireguesias de Amêndoa 6 Cardigos (do concelho de Mação) =

dO.

ia ia ORDEM
Composto e im-
presso nas
Oficinas Gráficas
da Ribeira de Pe-
: ra, Limitada :

CASTANHEIRA
DE PERA

Telefone 16

SETEMBRO
io43

GANSA RSI RASA RS REIS EIS FOISA RSA OST RP ESA ISA RASA RISO CENSO ESA ROSS IS ESG ESSES RETO ISA ROS ROSI RS IS E ES OD EEISI SN PSÃOS

Notas… Questão do momento ..alápis

FAQ OTICIAM os jornais que
os patriotas dinamarque-
ses alteraram a ordem em Cope-
nhague e que os alemáis, para a
restabelecerem, enviaram para
ali 50.000 soldados!

Sete alfaiates para matar
uma aranha !

a, 2
VOS

M UITOS da nossa primeira
sociedade mostram-se des-
contentes pelo facto de o dan-
cing das festas dos Bombeiros
ser fregiiêntado por gente que
não é da sua igualha!

“Deviam compreender que, co-
mo sucede em tóda a parte, não
há nem pode haver uma craveira
especial na almissão a recintos
de festas de beneficência. O que
s2 exige são compostura, decén-
cia e uma certa apresentação e
o que se pretende, finalmente, i
-— abter receita. q

Cada qual dança, apenas com
quem lhe apetece.

sou

M UIT A gente se queixa de o.

Jaz band «União Ser-
taginenses não tocar umas mú-
sicas mais vivas e alegres, que
falem melhor à alma e entustas-
mem os dançarinos. São muito
monótonas, diz-se, eo jazqban-
dista não empresta ao conjunto
a graça que lhe devia ser pecu-

“ar. : É

– Escrevemos aqui as aprecia-

cões que nos transmitem e com
“as iuais nós próprios estamos de
acórdo.

* Amúsica cheia de leveza bem
rítmica, popular e popularizada,
de quási expontânea cxecução,
dispõe-no óptimamente e até tem
o- condão de fazer pular o mais
insensível à arte maravilhosa que

“resulia de uma perfeita combi-
nação de sons, porventura aquela

a melhor sabe aproximar os
)

omens.
DME

4º sapatarias locais lutam, de
E há semanas a esta parte,
com grande falta de cabedal e
doutras matérias primas neces-
sárias ao fabrico de calçado,
vendo-se, ao que parece, na con-
tingência de recorrer ao merca-
do negro para ir mantendo uma
pequena actividade e garantir
parte dos salários ao pessoal,
que é na sua maioria composto
de chefes de familia.

Aa
Os

Ó PREÇO das carnes verdes,

nos talhos do concelho,
subiu a tal ponto que o público
se encontra práticamente proibi-
do de adquirir um alimento bem
necessário e que não tem substi-
tuto equivalente.

A essa carestia parece não
ter sido estranha a umposicão de
precos, mas ela dar-se-ia fatal-
mente em virtude dos volumosos
encargos que oneram o arrema

ante.

——

Eds

O nosso concelho já há muito que está
em vigor o racionamento do arroz, do
açúcar e do milho e iltimamente pas-

sou a adoptar-se o mesmo sistema para O
azeite.

Logo que o racionamento daquêles trés
géneros essenciais foi posto em vigor, nós

aplaudimos a medida, não por mera, simples.

e cómoda concordância com tudo o que vem
de cima—e seria desnecessário êste esclare-
cimento porque tôda a gente sabe que agi-
mos sempre em perleita liberdade de opiniões
e movimentos, razão por que a nossa atitude
é sempre lial-—mas porque vimos que ela era
a única que nos garantiria uma porção mini-
ma, não, como é evidente, para gastar à lar-
ga, à tripa fôrra, mas para continuarmos a ter
alguma coisa do mais comesinho e essencial
à alimentação. Houve muitos que não con-
cordaram ou porque por princípio estão sempre

em oposição ou porque julgassem inoportuno,
“pelo menos então, impor restrições ao consu-

mo de dois artigos muito necessários, cuja
carência não se considerava manifesta. Po-
rém, pelo que vimos observando, parece-nos
que já há muito não disporíamos de tais ar.
tigos com certa regularidade se porventura se
mantivesse o mercado livre. Uma vez por
outra, é certo, haveria abundância, facultando
às pessoas endinheiradas ou com um rasoá-
vel poder de compra um aprovisionamento
certo, que partia duma natural e compreensí-
vel previdência, mas os pobres ficariam des
prevenidos, sem mais que o suficiente para
meia dúzia de dias, salvo se empenhassem a
fazenda, entregando-a à voragem do usurário
especulador da miséria alheia.

O tempo traz-nos lições preciosas e des-
prezar os seus ensinamentos é incorrer em
males graves de que, fatalmente, se hão-de
sofrer as consegiiências.

“A guerra prolongando-se por mais tem-
po do que talvez se supõe e alastrando duma
forma pavorosa, tem-se feito sentir duramen-
te nos próprios-países neutros, e até mesmo
no nosso, não obstante a nossa economia as-
sentar, quási por inteiro, na produção de ter-
ra; para a terra se voltaram as atenções dos
portugueses, com ânsia, com energia e até
com entusiasmo, sobretudo depois que o Mi-
nistério da Economia, com uma finalidade
patriótica digna de todo o louvor, fez saber e
compreender que só a terrá, o solo cultivável
e úbre, poderia ser o nosso refúgio e a me
lhor defesa perante a impossibilidade de es-
perar de fora muito daquilo que era necessá-

to, mas não era tudo. Às nossas providências,

geralmente, ficam semvre em meio e as im.

previdências são nos tão familiares como a
água que bebemos e o ar que respiramos.
Mal se desenharam as primeiras dificuldades
de abastecimento público no tocante aos prin-
cipais géneros de consumo familiar, que não
só os de alimentação, e em consegiiência das
dificuldades de importação, dever-se ia adop-
tar o racionamento gerzl, por todo o País, de
modo que ao mau aproveitamento de ontem,
na época das vacas gordas, não se seguisse,
inopinadamente quási, a dolorosa miséria de
hoje, de maneira tal que todos tivessem um
quinhão certo e equitativo, racionamento tan-
to quanto possível perfeito, de forma que en-
tre ricos e pobres não houvesse diferenças e
que o dinheiro não fôsse salvo conduto para
transitar no campo aberto da escassês. E as-
sim, ainda que em quantidades minguoadas,

todos teriam hoje o arroz, o açúcar, o baca-

lhau, O pão, o petróleo, o sabão e tudo o mais
que não constitue um luxo mas o indispensá-
vel para se viver sem complicações graves.

A nós, curiosos até certo ponto, e maca-
queadores do estrangeiro, de onde e copiamos
e seguimos as modas da indumentária, exce-
dendo-o até no ridículo, consideramo nos ci-
vilizados quando, numa subserviência que ir-
rita e nos rebaixa, tomamos por padrão ex-
centricidades suas, faltam nos, contudo, as
qualidades de adaptação e a persistência pre-
cisa para seguirmos tudo o que de bom se faz
lá por fora, ainda mesmo se a necessidade —
que é mestra de engenhos — nos aconselha a
seguir os mesmos passos para a defesa cole-
ctiva.

Parece vivermos num mundo àparte. Não
ouvimos o crepitar da metralha, não presen-
ciamos as ruínas pavcrosas, não sentimos à
nossa beira os gritos aflitivos de tantos des-
graçados, nem o estertor dos moribundos!
Somos, talvez, felizes, mostrando nos insensí-
veis às dores que aflizem os demais povos,
não por condenável ezoísmo, de-certo, mas
por virtude da própria psicologia; contudo,
teria sido de bom aviso, e apenas por instinto
de conservação, se outras razões não houves-
se — e elas são tantas! — que procurássemos
poupar-nos aos males que vimos soirendo e
que se hão-de agravar pela ordem e segiiên-
cia natural das coisas; males para os quais
não encontramos lenitivo e nos falta paciên-
cia para suportar porque, por educação e
temperamento, somos avêssos a sacrifícios e
encaramos os casos mais sérios pela superfi-

“que não utilizaria a c E
quaisquer fins militares, condi.

ro a uma sóbria mantença. cialidade,
Aproveitar a terra ao máximo seria mui- EDUARDO BARATA
Médico de S. Pedro do Esteval Instrução . Interêsses regionais

O «Diário do Govêrno» de
25 de Agôsto faz público que
a Câmara Municipal de Pro-
ença-a-Nova abriu concurso

“documental, pelo período de

trinta dias, para provimento
do cargo de médico do 3.º par-
tido, com sede obrigatória em

S. Pedro do Esteval, sendo de

“750800 o vencimento mensal.

Fôram criados postos esco-
lares mixtos na freguesia da
Cumiada e no lugar do Perei-
ro, freguesia da Várzea dos Ca-
valeiros, concelho da Sertã.

dPppopo ivo rodse

Êste número foi visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco.

Pelo Fundo do Desemprêgo
fóram concedidas as seguintes
comparticipações às Câmaras Mus
nicipais: de Proença a-Nova, para
pesquisas de água para abasteci-
mento da vila, 09545; da Sertã,
para abastecimento de águas à
vila, 19.167850; e à de Vila de
Rei, par: abastecimento de águas
à vila, 10.954840.

po consegiiência das medidas

prontas e enêrgicas ado-
ptadas pelo sr. Presidente da
Câmara, já se não verifica, na
padaria local, a falta de pão
das semanas anteriores e que esta-
vam sendo… o pão nosso de ca-

da dia!
E NE
mos
A não nos lembramos de
quando tivessemos comido
manteiga e nem mesmo nps re:
cordamos da cór! .
Há quem diga que, sea €.
R. €C. L. volvesse a sua atenção
para o caso, a Sertá poderia ser

fornecida do artigo, não em

muita abundância mas com mais
ou menos regularidade.

Teo)

O Govérno italiano ;

cão indispensável para que ela
seja poupada aos ataques devas-
tadores da aviação inimiga, mas
até que os Aliados se assegurem
dessa posição e encontrem todas
as garantias, ainda leva certo
tempo.

lação civil aos horrores dos bom-
bardeamentos, à brutalidade da
guerra total, evitando a destrui-
cão de monumentos e obras de
arte, que são verdadeiras mar a-

vilhas, e a legítima ambição dos |

povos que se presam de civiliza-
dos. Mal avisados andaram aque-
les que usando tais processos no
auge do seu poderio, se esquece-
ram de que, apenas êste diminuis-
se ou fósse dominado, haviam de
sofrer as consegiiências.

DOE
Circulo Cultural Algarpio
revelou, recertemente, o

engenho prático dum guardadar
de gado, cauteleiro nas horas
vagas e cantador rústico nas feis
ras algarvias, apresentando a
seguinte quadra da sua autoria,
que evidencia subtil ironia:

Set que pareço um ladrão.

mas há muitos que éu conheço

que, sem parecer o que são.

são aquilo que eu pareço.

Admirável.

OS

OS estabelecimentos locais foi –

distribuida, no sábado, cer-

«ta quantidade de sabão, que de-

saporeceu num ápice, tal o nti-
mero elerado de pessoas que cs
ivadiram. E não havia mãos a
medir…

CHLPPPPS esta

EFEMÉRIDES

Dizem respeito ao mês de
Setembro as «Efemérides? in-
seridas no número passado.

– saber
apital para,

Poupar as cidades e a população

 

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A Comarca da Sertã | Ra

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Esta Companhia pede ao Ex.”º Público o favor de se fazer acompanhar de um nú- RAN A

mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir pneus, PEDRO | de O ZIVEL RÃ x
PRERP E PEP PP E PRP PPRPE PEPPERS PPREPEPRRERE DOURADOR e PINTOR

Esbôço – «o SERTû

Tão interessante, simpática e gra-
ciosa é esta dama que agora veio de
visita à nossa amada Frigideira, dan-
do-lhe”o encanto da sua mocidade e da
sua. frescura !

Nasceu na cidade de Ulisses, ao
que parece, onde cresceu e se fez me-
nina-por entre mil cuidados, desvêlos e
carinhos dos pais. que a adoram e con-
templam embevecidos como o maisgra-
cioso tesouro do mundo e o maior bem
da sua-existência.

Ela é tão gentil e engraçada! Tem
cabelos de oiro e uma vôzita encanta-
dora, cantante, que lembra os trinados
das avezitas ao ensaiarem os primeiros
vôos, como ela, a nossa retratada. en-
saia Os primeiros vôos para a vida, que
se depara na sua frente cheia de beleza, ‘
esmaltada de sonhos côr de rosa, por-
que a candura e inocência da sua alma
a vêassim,,. Ê É

OURAM-SE e pintam-se todos os trabalhos concernentes à arte
religiosa, Douramento em altares, a ouro fino, prata e doura-

dura, Mordentes e brunidos. ç é

TODA A OBRA DE TALHA — Tribunas, altares, castiçais,

tocheiros, banquetas, cadeiras paroquiais, estantes para missal, cadei-

ras, guardaventos, etc., etc. É
FINGIDOS: a todos os mármores e madeiras.

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P irmandades; IMITAÇÃO a damascos a côres próprias e esco-
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doável. í fica é quan ; Ah a
Ló basta pura revelar de quem trata 6s RP POR BCR BR BO UPA SUR DOR BU DOR POR DORA
esbôço, onde há linhas sumidas que a – HORA STACOES — 2 l ND ao .
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são da licença requerida e examinar O C Ó Z EF G +, Õ D E E
respectivo processo n.º 7.847, nesta Cir» . |
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À Comarca da Serta

Através da Comarca

Cláudio Dias Lourenço

SOBREIRA PORMOSA,
5 de Agosto de 1943

Com 79 anos de idade faleceu
na última sexta-feira dia 30 de
Julho o Ex.”º Sr. Cláudio Dias
Lourenço, Professor do. ensino
primário aposentado, natural de
Escalos de Cima, concelho de
Castelo Branco,

Foi professor nesta localidade
durante mais de 40 anos sendo
considerado um dos melhores do
Distrito,

Fez parte da mesa administra-
tiva da Misericórdia e da Junta de
Freguesia, presidindo a esta últi-
ma de IÓ de julho de 1930 à 31
de Dezembro de 1937.

A sua passagem pela presidên-
cia da Junta de Freguesia ticou
atestada por muitos e importantes
melhoramentos, a êle se devendo
em grande. parte a obra que a
Junta actual tem levado a efeito.

– Era também um exemplar
chefe de família e um homem de
acção, devendo-lhe a Sobreira
muitos e valiosos serviços.

A-pezar dos bons serviços á
instrução e educação ficou esque-
cido nas condecorações feitas pe-
lo Estado nas Festas dos Cente-
nários.

Era casado com a Senhora D.
Maria do Rosário de Mato e pai
do sr. Daniel Dias de Matos, co-
merciante e ND. Maria do Carmo
Dias de Musas, espôsa do sr. dr,

Abílio Fernandes Tomé, faculta-
tivo municipal.

Assistiu 20 encerramento da
urna o sr. dr. Bernardo de Matos,
a quem fói entregue a respectiva
chave.

O seu funeral realizado no dia
31 com missa de corpo presente
constituiu uma sentida manifesta-
ção de pesar encerrando o comér-
cio as Suas portas.

Organizaram-se vários turnos
constituídos por pessoas de repre-
sentação e amigos do falecido
daqui e de Proença-a-Nova,

O corpo ticou depositado em
sarcófago da capela dó cemitério.

A Sobreira perde no Senhor
Cláudio Dias Lourenço um ver-

dadeiro e dedicado amigo, moti-
vo porque a sua merte foi muito
sentida,

A’ familia enlutada apresenta-
mos os nossos sentidos pezames.

— Na povoação da Casa No-
va, desta freguesia, faleceu tam-
bém no domingo, dia 1, o meni-
no António Ribeiro Fórnea, de
I6 anos de idade, aluno do 5,º
ano do Liceu de Castelo Branco,
filho do sr. Bernardino Ribeiro
Fórnea e da sr.* D. Maria do Car-
mo Ribeiro Salsa.

O seu funeral realizou-se no
dia 2, com grande acompanha.
mento, sendo o caixão conduzido
por celegas do falecido.

A* família enlutada apresenta-
mos os nossos sentidos pêsames.

iS:

ASSENTE DESC: TESEU Den

Quem com fonrns mata…

Crónica da ada aldeia:
por José Pinto Duarte (Sertório)

epa ai rem

(Continuação do n.º 348)

CAPITULO VI

No meio de uns rochedos frontei-
ros á Foz da Isna ca uns quinhentos
metros do lado de baixo da azenha do
«tio» José Mendes, o engenheiro gra-
duava o óculo do nível afim de dar co-
mêço aos seus trabalhos.

No outro lado do rio. o tapaz. que
José Maria tinha contratado a dias e que
lhe servia ao mesmo tempo de ajudante
e de criado, inclinava a mira falante,
ora para a direita, ora para a esquerda,
conforme as indicações que, por meio
de bandeirinhas, o engenheiro lhe ja
dando.

Qs dois homens não estariam a
mais de 300 metros um do outro, mas,
para que o criado pudesse chegar junto
do patrão, como o rio naquele sítio se

não podia atravessar, tinha de subir
primeiro à Foz da Isna, seguir depois
o curso da ribeira até o local onde o
barco faz a passagem, percorrer uns
do’s quilômetros pela lingfieta da terra
que vai da ribeira ao rio, atravessar O
Zézere na passagem da barca, contor-
nar os nateíros e descer à azenha ; isto
é: quási uma hora de caminho para al-
cançar um ponto que, em linha recta,
não ficava a mais de trezentos metros!

Ora, como os trabalhos do enge-
nheiro eram todos na margem direita,
tinha êle de fazer a pé e diâriamente,

aquele percurso à ida e à volta para a

Foz da Isna, por não ter conseguido
arranjar alojamento: no Rio-Fundeiro.

Concluído o calculo, José Maria
fez sinal ao rapaz para se retirar e que-
rendo verfficar na aldeia o ponto da al-

PROENÇA. A-NOVA,

Resultados dos exames do 2.º
grau efectuados neste con-
celho :

Aprovados:

Posto escolar masculino de
PALHOTA — Francisco Dias Mar-
tins, João Cardoso Manso; faltou
1; adiado 1.

Escola mixta de SOBRAI-
NHO– Abel Gonçalves Delgado,
Antônio Antunes, José Domingos
Moura, José Ribeiro Gonçalves e
Mário Baptista; adiado 1.

—Joaquina Luiza Afonso.

Escola mixta de CARREGAL
— Carlos Martins Pereira, Fernan-
do Andrade, José Rodrigues, Ma-
nuel Gonçalves Tôco e Olívio
Marques,

Escola mixta de MONTES da
SENHORA — Alvaro Ribeiro Ja-
cinto, João Calado, João Diogo
Ribeiro, José Delfado, José Del-
gado; adiados 3, excluidos Au

Escola mixta de CONQUEI-
ROS— Antônio de Almeida, Fran-
cisco Delgado Raposo, Manuel
Cardoso e Manuel Ribeiro Alves.

—Maria Atilde Ribeiro.

Escola masculina de SOBREI-
RA FORMOSA— Amaro Ribeiro,
António A. Cardoso Costa, Assis
de Almeida, Custódio Ribeiro Car-
doso, Diamantino Delgado, Da-
niel Alves Costa, Francisco Del-
gado Louro, Iermano Catarino
Ribeiro, Jaime Cardoso Sequeira,
João Dias N. Fernandes, João No-
gueira Grilo, José Cardoso Gon-
çalves, José Fernandes Balau, Jú-
lio Ribeiro Louro, Manuel Gonçal-
ves Tôco e Tiago da Cruz; adia-
do I, excluido 1.

Escola Feminina-Celeste Lo-
pes Mendes, Maria do Carmo Laia
e Maria do Rosário; adiadas 2.

– Escola mixta de VALE de
AGUA — João Dias Cristóvão e
Joaquim Fernandes,

—Maria Aurora da Silva.

Escola masculina de CIMA-
DAS-— Alfredo Fernandes, Antó-
nio Nuno R. M. Tavares, Assis
Martins da Silva, Licínio Alves,
José Martins da Silva e Manuel
Dias da Silva.

Escola Feminina— Guiomar de
Jesus, Maria Emilia da Silva, Ma-
ria Terezinho Tavares. |

Escola masculina de PROEN-
ÇA a-NOVA — Acácio Rosa X.
Pinheiro, António José da S. Sou-
sa, António Nuno P. Manso, An-
tónio Pereira Cardoso, Elias Ca-
tarino Tavares, Fernando Martins,
Francisco A. Santos Chambino,
João Dias C. Nunes, João da Cos-
ta, Joaquim da Silva Cristóvão, Jo-
sé Alves Martins, José Alves Ta-
vares, Mário Lopes, Sebastião TF.
Lopes e Simão Fernandes Tava-
res.

Escola Feminina — Irene da
Conceição Farinha(”), Maria Fer-
nanda R, Manso, Maria Izabel Al-
ves, Maria Ivone D. da Silva(”),
Maria José Pereira, Maria de Lour-
des, Maria dos Prazeres Fernan-
des, Maria Terezinha J. S. Lou-

É mer rum ns rea

tira do nível, virou o óculo para aque-
le lado, O campo da objectiva focou-
lhe as janelas da casa do Antônio Alves,
situada na encosta e sobranceia à al-
deia.

—Não há diúvida-murmurou o en-
genheiro erguendo a cabeça—se a bar-
ragem neste sítio atingisse vinte metros
acima do nível do rio, a aldeia inteira
ficaria debaixo de água ! E seria pena !
Tenho agora de medir, nivelar e mar-
car esta linha toda até o Vale da Ursa !

Diacho! Como tempo que perco nas
idas e vindas para a Foz da Isna não é

coisa para menos de cinco meses !
E assentando-se sôbre o rochedo,

José Maria continuou o solilóguio :
—Se não estivesse tanto frio, man-

dava vir uma barraca de campo e insta-
lava-me aí para o meio desses calhaus,
E o que terei de fazer mais tarde O
rapaz servir-me-ia de cozinheiro e eu.
ot bem ou mal, também sei coser umas
batatas. São ossos do ofício, meu ve-
lho!
Abrindo em seguida a cigarreira
tirou dela um cigarro.

— E esta?! – murmurou procuran-
do debalde nos bolsos.

renço e Palmira de jesus Ferreira.

Escola masculina de S. PEDRO
do ESTEVAL — Custódio Tavares.
João Jorge M. de Oliveira, José
António, José Marques e Manuel

– F. Manso.

Escola mixta de PERAL—An-
tónio Ribeiro Dias, João António
Cardoso e Manuel Cardoso Pires.

(*) aprovadas com distinção,

sos

ES
MADEIRA, 17

Festas anuais

Realizaram-se em 15 e I6 do
corrente as tradicionais festas,
mas apenas de caracter civil.

Estiveram muito animadas,
embora com fraca concorrência
de forasteiros.

O «Deus Baco», foi o grande
animador da festa na noite de I5.

Um maduro, armou-se em bai-
larino dentro do Castelo, quando
êste andia com fortes detonações,

Outros dois indivídues, engal-
finharam-se e rolaram por cima
de um campo de tojos e por fim
deram a prudência por terminada
com honra para as duas partes e
resolveram beber mais um copo,
juntos.

—Encontram-se nesta locali-.

dade, de visita às suas familias,
os srs. Dr. Pedro Pita e esposa;
Dr, Paulo Cunha, esposa e filhos;
Dr. Francisco Dias Garcia e sua
mãe; Dr. José da Silva; António
Martins da Silva e esposa, de
Oleiros; Acácio Ribeiro, promo-
tor das festas, de Lisboa; António
e Luiz Martins, de Lisboa, Silecio

Lopes e Diniz Lopes, também de

Lisboa, e José Garcia e esposa.

o
Marco Postal

Ex.”º Sr. João dos Santos—
Léopoldville — Est (Congo Bel-
ga): Recebemos em 27 de Agôs-
to as suas cartas de 5 e 19 de
Abril (quási que demorarám
uma eternidade!) e sentimos
que, nas datas em que nos es-
creveu, não tivesse possibili-
dade de fazer a transferência
de fundos; o que é certo é que
um assinante nosso dessa co”
lónia conseguiu, por intermé-
dio do Banco do Congo Belga,
fazer uma transferência de de-
terminada quantia, que nosfoi
creditada pelo Banco de An-
gola em Maio findo.

Mas a dificuldade de trans-
ferência não é razão para sus-
pender a remessa do jornal. O

Informações
agrícolas
da região

Irregularidades atmosféricas, as
quais motivaram deficiências nas
colheitas, excepto nas uvas…

Centeios— semeados em prine
cipio de Fevereiro — desenvolve-

ram-se regularmente, apesar da

amigo há-de encontrar outro |

meio de fazer o pagamento.
Alteramos o endereço e creia
que não temos ideia de nos ter
pedido essa mudança.
Sempre, que daqui precise
alguma coisa é só mandar; cá
estamos ao seu dispor.

o 3

Lá me esqueceram os fósforos!
Hum ! está ali a lente do óculo mas…

e contornando os rochedos avançou –

dois passos para o lado dos nateiros,

Lá adiante. junto do rio, o telhado .

da pequena azenha, polvilhado de fari-
nha, punba uma mancha esbranquiçada
ne tom escuro da paisagem,

Perto dela, uma rapariga entreti-
nha-se numa ocupação qualquer, que
dali se não podia distinguir.

Oh! Meu Deus — murmurou o en-
gonheiro -— estão a’ém uns olhos que
seriam capazes de me inflamar o cora-
ção quanto mais um simples cigarro.
Vou pedir-lhes lume! mas.. . não. Para
que hei de ir lá?

E assentando-se novamente, José
Maria espraiou a vista pelo panorama
que tinha na sua frente.

“Era em começo de Abrile a prima-
vera principiava a estender o seu man-
to verd-jante por sôbre a terra.

A grande bacia dos n teiros, para
além dos quais se viam os telhados it-
regulares da aldeia, e onde os milhos,,
ainda pequeninos, inclinavam para o
chão as suas fôlhas mimosas cobertas

falta de adubo, mas como sômen-
te floriram na primeira dezena de
Maio — época dos «degélos» —
gradaram muito mal.

Trigos..semeados em Dezem-
bro-—-mostraram grande desenvol,
vimento e gradaram muito bem-
mas como não choveu, desde 8
de Maio até 4 de Julho, o grão
ficou muito miúdo…

Batatas-— holandesas plantadas
no principio de Fevereiro, em
terreno abrigado e quente, pro-
duziram muito bém.

Mas, como as batatas nacio-
nais e outras qualidades, sômente
podem ser plantadas desde o mea-
do de Março, não se desenvolve-
ram. por causa do frio e da falta
de chuva.

Os batatais serôdios — de re-
gadio —estão prometedores. ..

Milhos—os de regadio produ-.
ziram bem, quanto aos de sequei-
ro fóram muito inferiores por fale
ta de chuva.

Oliveiras — as cultivadas têm
colheita completa, porque flori-
ram no tim de Abril, mas as dos
baldios e estacas novas, sômente
têm meia colheita, porque flori-
ram no principio de Maio–época
dos «degêlos»…

Videiras= (zeladas) há 8 anos
que se não verifica tão abundante
colheita—não houve «clorose», não
houve «mildio» nem «farinha»—
uma beleza! Motivon êste belo
fenómeno, uma adubagem natu-
ral, que muitos, desconhe-
cem… Em Dezembro houve
29 dias de gêélo seguidos e em Fes
vereiro houve também 25 dias se-
guidos em e se viam os campos

«cristalizados »:
(OMEN).
surtos Hospede rs

FESTADAMADEIRÁ

“No dia é do corrente rea-
liza-se, na aldeia da Madeirã,
a festa em honra do Senhor
Jesus do Vale Terreiro, haven-
do missa cantada, sermão e
procissão, conforme é de uso.

soca Hi ecmea
“DIARIO POPULAR”

Este importante cotidiano
de Lisboa, na sua nova e in*
teressante secção «Revista de.
Imprensa», em seu número de .
22 de Agôsto, transcreveu par:
te da «nota a lápis” publicada
no n.º 352, em que se estigmas

“tiza aquela célebre e triste fau-

na de cavalheiros que, intitu-

lando-se jornalistas, tem por

missão craver o próximo e fa-

zer figura à custa dos outros!
Muito obrigados

EURO ES SERU Tee Tee aaa
ia ea

pum at eos mis
de gotas de orvalho em que o Sol nas
cente punha reflexos multicolóres se-
melhava un! enorme tapête darmasqui-
rado tec do de oiro e incrustado de
pedrarias.

Às árvores, cujas primeiras fálhas
começaram a despontar, refulgiam à
luz da manhã, semelhando maravilhas
sos ramilhetos formados de lantejoilas.

Sóbre a larga faixa do rio, uma
toalha de névoas leve e vaporosa, es-
farrapava-se em flocos rendilhados, en –
novelava-se em êspirais caprichosas e
volatizava-se emfim desfeita pela brisa.

A montanha, de suave declive e lu-
xuriante vegetação em toda a-área que
cerca os nateiros começava, da azenha
para juzante, a ser escalvada e mútito
ingreme.

Uns inetros abaixo de seus pés, O
rio espumava de encontro aos roche-
dos

-— Como é admirável êste soberbo
panorama -monologou o engenhéiro,

“pensativo—que insignificantes são as

majestosas cidades do Mundo ao lado
dêste-—deslumbrante espectácul !
( Continua )

 

LAUDIS

A Comarca da Sertã

tam

Onidvis Mihi sat est’

Não é feliz o que tem muito, não;

também não é feliz o que não tem.
Mas sim o que tem paz e coração

e não inveja a vida a ninguém.

Mas haverá no mundo, Deus, alguém
que tenha no seu peito essa visão

e que possa viver a vida sem

ter em si da vaidade o seu clarão?

O’ men Deus, dai-me só o que mereço,
eu não vos peço o oiro, não vos peço
Quero do vosso reino as mil belezas.
Minha sorte não dou por outra sorte
se, dum momento para o outra, a morte
nos leva… e cá ficam as riquezas.

(De «Ausência»)

= —

As Festas
dos Bombeiros

O segundo domingo de festas
em beneficio dos bombeiros, e
cujo produto, como se disse, é
destinado a angariar fundos para
a compra duma auto-ambulância,
decorreu – excepcionalmente ani-
mado, assistindo muitas centenas
de pessoas, grande parte das
quais se deslocaram de pontos
afastados, sobretudo de Sernache
do Bomjardim e Cabeçudo, que
tiveram a gentileza de nos hon-
rar com a sua-presença, empres-
tando ao festival nocturno uma
exuberante vivacidade e uma ale-
gria comunicativa.

Polem, assim, a Sertã consi-
derar-se satisfeita com a visita
de tantas pessoas da melhor so-
ciedade daquêles meios e a Co-
missão largamente compensada.
de tôdas as canseiras para que
as festas tivessem o brilho alcan-
çado. E se afirmarmos que não
temos: lembrança de que na Ser-
tá alguma vez, pelo menos na úl-
tima década, se tivesse realizado
qualquer festival público no gé-
nero com tão grande afluência
de gente, em que era notório o
elevado número de pessoas dis-
tintas e tanta animação e beleza,
não exageramos. A Sertã viveu,
no passado domingo, um dos me-
lhores dias dos últimos tempos,
aquêle que, porventura, melhor
falou ao coração da sua gente,
generosa, hospiialeira e bairrista
como: poucas, que scube receber
e acarinhar os visitantes com a
expontânea amizade e fidalguia
que lhe é peculiar.

“O desafio de futebol desper-
tou grande interêsse e os dois
improvisados teams bateram-se
rijamente, pretendendo, cada qual,
obter a vitória e, bem assim, a
magnifica taça de prata oferecida

ela Comissão. Os adversários
atá com denodo e entusias-
mo, que, por vezes, arrastava,
um e outro, à falta de observân-
cia das regras de jôgo, que o ár.
bitro, tolerante, nem sempre po-
dia deixar em claro…

“A vitória coube aos Estudan-
tes, por 3 a 1, mas é natural que
os Operários, vencidos, mas não
convencidos, se esforcem pos,
num futuro próximo, arrancar O
trofeu aos seus competidores!

Serviu de árbito o sr. Ferreira .

Monteiro.

A?s 20 horas recomeçou o fes»
tival na Alameda e durante as
primeiras horas notou-se um cons-
tante afluxo de gente; ás 11 horas
já ali havia uma grande multidão,
As barracas, o bazar e o dancing
registaram movimento desusado
e a gente do povo bailou até alta

madrugada. O jazz-band tocou, ‘

uási sem cessar, desde as 21,30.

tôgo de artifício, prêso e aquá-.

tico, era muito bom e prendeu a
atenção geral. Estava lindamen-
te iluminado todo o recinto.

-Às festas terminam no próxi-

mo domingo, sendo, também,
queimado um vistoso fôgo de ar-

tificio; cu colaboração valio-.
ilarmónica -e Jazz-Band ..

sa a
«União Sertaginense».

João Frade Carreira

Baile

. Promovido por.um grupo de só-
cios realizou se, na noite de 24 de Agôs-
to, no salão do Grémio Sertaginense,
um baile, que decorreu muito animado
e se prolongou até às 4 horas. Entre a
selecta e numero Íssima assistência, co-
mo já há muito não nos era dad» ob-
servar, viam se, além de muitas pessoas
da Sertã, quási tôdas as seshdras e ca-
valheiros que de Lisboa vierum à nos«
sa terra passar parte da estação cal-

– mosa.

– Reinou sempre uma grande anima-
ção e mesmo entusias no comunicativo
entre todos, senhoras e cavalheiros. Os
casados não quiseram deixar O seu cré-
dito de dançarinos por mãos alheias!
Se assm não fósse, o baile não teria
tanta animação porque os rapazes sol-
teiros contavam-se por meia dúzia!

Esta reúnião, de cunho tão simpa-
ticamente familiar e que recordou, um
tanto ou quanto, as inesquecíveis f-stas
levadas a efeito no espl-ndido salão do
Grémio Sertaginense até accrei do 3
anos, ficar a áquem Ja melhor expec:a-
tiva se não tivesse a animá-la a magni-
fica troupe musical de Angelo Mendes,
que soube desempenharprimorosamen-
te O seu papel, insuflanco à assistê-cia
aquela boa disposição e alegria que
irradia duma boa execução; e como era
a primeira vez que a troupe se apresen-
tva no Grémio, havia. de parte daquê-
les que ainda à não tinham ouvido vem,
uma natural e justificada curiosidade.
À medida que as horas decorriam e o
fim do baile se aproximava. porque 0
fornecimento de luz era limitado, o en-
tusfasmo parecia redobrar,..

” Se os tempos fóssem outros, se,
endim, tem havido uma ceia, mesmo
simples, destinada, quando muito, a
entreter a debelitade, o baile. pelos
vistos, term.naria ao nascer do sol!

PLOGH LOS Hies para

GRALHAS

Nas correspondências de Vila de
Rei, publicadas no n.º 352. há a rectifi-
car: na do dia 13, deve ler-s: analiptica
reconstituinte em vez de alfabética re-
constituinte, na do dia 23. deve ler-se
incongruências por congruências e na
de 50, dese ler-se um é obrigado por.
mas é obrigado.

No último número, a como é costu-
me, saíram muitos êrros, de que nos
passamos a referir, simplesmente, aos
principais; Os ouiros corrige-os o leitor
atento, sem grande canseira.

Na 2.º «Nota a lápis», saiu caída
em vez de caixa e supomos em vez de
supúnhamos; na 3.º. coimbrões (que per-
do-m o de-afôro) em vez de comilões e
é fazer gala dessa proeza e em vez de
e faver gala dessa proeza é; na 5.º. agir
à conta, cm vez de agir de conta é pro-
menores em vez de pormenores; na 7º,
possuem em vez de possue; na 8.º, ins-
vasão em vez de inovação.

— Na «Distribuição de correspon-
dência», limita-se em vez de limitam-
-se.

Em «Forais velhos do distrito de

Castelo Branco», onde diz sr. Lopes .

Dias e sr. dr. Lopes, leia-se sr. dy. Lo-
pes Dias.

O nosso Correspondente de Vila
de Rei, o gr. dr. Jaime Lopes Dias e os
uoss»s leitores, dum modo geral, que
desculpem tantos êrros, de que não so-

mos autores, como devem compreen-.

der.

PrPPr oro iose sos

– Nascimento

Deu à luz um menino, no dia
15 do mês findo, a sr.? D. Lour-

ze

des Serrano Antunes, dedicada.

esposa do nosso amigo sr. José

: Antunes, da Macieira (Trovis-
cal

— Mãi e filho encontram-se .
bem.

DESLUMBRANTES FESTAS

EM
Proença-a-Nova
No Largo 5 de Outubo, nos
dias 12, 13 e 14 de Setem-
bro de 1943 organisadas

pelo Grémio: Recrea-
tivo Proencense

PROGRAMA

Dia 12, às 6 horas –Alvorada
com salva de morteiros.

As 12 horas — Chegada de
uma das melhores Filarmónicas
da região que percorrerá as prin-
cipais ruas da Vila, anunciando o
comêço das festas.

A’s 16 horas-— Abertura da
«Kermesse» que se encontrará
vistosamente ornamentada com ar-
tísticas e valiosíssimas prendas.

A’s 19 horas—Chegada de
ranchos folclóricos da região que
percorrerão as principais ruas da
Vila, exibindo as suas danças no
recinto das festas, distribuindo-se
prémios aos melhores classifica-
dos. Abertura das barracas de ar-

golas, cervejaria, tombola, etc.

A’s 22 horas-—Surpreendente
iluminação eléctrica no recinto
das festas, descantes e bailes po-
pulares.

A’s 23 horas-—Concerto mu-
sical, começando a ser queimado
um lindo e vistoso fogo de artifí-
cio, confeccionado por um dos
melhores pirotécnicos da Beira
Baixa. o
“A’s 24 horas—Leilão de pren-
das e largada de alguns balões
aerostatos; continuação das festas
que se prolongarão até de madru-
gada,

Dia 13,às 7 horas–Alvorada
com musica e salva de morteiros.

4A’s12 horas–Continuação das
festas que serão anunciadas pela
Filarmónica que como no dia an-
terior, percorrerá as ruas da Vila.
Abertura da <«Kermesse», barra-
cas, etc.

A’s 14 horas —Diversos núme-
ros de Sport, corridas negativas
de bicicletas no percurso de 500
metros, com prémios aos vence-
dores.

A’s 10 horas—Será dada a
partida aos corredores inscritos
para a tradicional corrida de bici-
cletas « Volta ao “Vale Serrão»
com tiês voltas à pista, sendo dis-
tribuidos valiosíssimos prémios aos

“três primeiros classificados.

4’s 18 horas—Continuação da
«Kermesse», fazendo-se ouvir um
variado e vasto reportório musical
executado pela Filarmónica que
expressamente foi escolhido para
êste dia.

– A’s 19 horas— Leilão de pren-
das e fogo aéreo.

A’s 21 horas-Teatro ao ar
livre levado a efeito pelo Grupo
Dramático do Grémio Recreativo
Proencense.

Dia 14, às 7 horas —Alvora-
da pela Filarmónica e salva de
morteiros,

A’s-15 horas-—Corrida Hípica
e continuação de diversos núme-
ros desportivos, os quais mante-
rão a assistência em constante
gargalhada: E

A’s 17 horas—Desafio de Fu.
tebol por duas selecções de só-
cios desta colectividade entre sol-:
teiros e casados para a disputa de
uma taça,

4’s 21 horas—Baile dedicado
à Comissão das festas, o qual se-
rá abrilhantado por um dos me-
lhores concertinistas do Algarve.

Este programa pode ser alte-

rado por qualquar mutivo impre-.

visto.

As condições para a inscrição
das“corridas de bicicletas encon-
tram-se patentes na secretaria do
Grémio Recriativo Proencense.

Proencenses!… Batir-
ristas dignos dêste no-

me: Auxiliail a nossa
iniciativa. in
AS FESTAS DE PROEN:

CA-ANOVA

À margem da guerra.

Muitas raparigas dos serviços auxiliares femininos do exército rece-
cebem a sagrada comunhão numa missa realizada no seu centro

de instrução.

Acêrca da nota que recebemos
do sr. Presidente da Câmara e
noutro lugar publicamos sob a
epigrafe «Azeite e Milho», com-
pete nos esclarecer que as recti-
ficações que nos fôram remeti-
das, ha tempos, a propósito da
local «Melhoramentos que se im-
põem», não se inseriram até ago-
ra por falta absoluta de espaço.
Cremos que o sr. Presidente da
Câmara não: faz à injustiça de
nos supor. menos atenciosos e cor-
rectos, tanto mais que um impe-
rativo dever de lialdade nos leva
a publicar quaquer contestação,
a escritos nossos ou alheios, que
nos sejam enviados por quem
quer que seja. Tudo o que se
diz e afirma está sujeito a emen-

-da porque errar é próprio dos

homens, E ainda que.não se in-
vocasse esta razão, bastaria a im:
portância do assunto visado para
que não deixássemos de publicar
as rectificações aludidas.

Por outro lado, ainda, nós

sentimos natural satisfação ao

publicar todos e quaisquer. escla
recimentos emanados do sr. Pre-
sidente da. Câmara, porque o pú-
blico é neles interessado e, sem
a nossa intervenção, deixaria
muitas vezes de conhecer, com
clareza e verdade, determinados
e importantes assuntos que, di-
recta ou indirectamente, lhe di-
zem respeito.

Não deve, pois, o sr. Presi-
dente da Câmara abster-se de fa-
zer comentários ou rectificações
a afirmações feitas neste sema-
nário.,

O sr. Presidente da Câmara
apresenta os motivos em que se
baseia o racionamento do azeite;
da nota enviada ao comércio re-
talhista concelhio consta que «hã
suspeitas de que sob o pretexto
de vendas e compras de azeite a
retalho, -estão a ser feitas transa-
cções ilicitas com aquêle óleo» e
que «para boa regularização do
abastecimento público são dadas
as seguintes ordens» (que cons-
tam da nota já publicada).

Se os retalhistas de azeite fi-
zeram transacções ilicitas, aos
consumidores não cabe culpa,
nem é justo que sofram tão du
ras restrições na aquisição dum
produto absolutamente indispen-
sável, tanto mais havendo grande
abundância na região e cujo abas-
tecimento, por isso, não depende
de importação doutras regiões e
muito menos do estrangeiro. A
Junta Nacional do Azeite talvez
desconheça o uso que o azeite
tem entre os habitantes da região,
pobres ou ricos, sobretudo quan-
do faltam a carne de porco e a
manteiga para os tempêros.

Repetimos que o azeite atri-

buido é menos do que o suficien-
te para as necessidades caseiras

normais e ainda mesmo usando- |

se a mais severa e rigorosa eco-
nomia. O sr. Presidente da Cà-

mara diz que «vai dar instruções
– para que a partir de 1 de Setem-

bro (escrevemos a 27 de Agôsto.
se cumpra o estabelecido pela J)
N. A.», que manda entregar 0,65

litros a cada pessoa, por mês, ou
sejam. 5,04. à uma familia de 8
pessoas. Pior ficamos. Paciên-
Gia.

O que nos custa e que essas
instruções sejam consequência da
«nota» que escrevemos, como sim-
ples e despretencioso comentário,
e não de reclamações do público
por nosso intermédio», como o

sr. Presidente da Câmara supõe.

Nós nãe ouvimos o público
sôbre o caso, ainda que êle, num
natural desabafo e muito particu-
larmente, se lamente das restri-
ções impostas sôbre o azeite,
quando sabe que existe abundân-
cia nos armazens da região e
prevê, para breve, uma colheita
razoável. Podemos fazer eco dos
modos de ver e sentir de tôda a
gente, sem que, como é evidente,
nos desculpemos com ela.

Somos nós consumidores de
azeite e sabemos, por experiên-
cia largamente verificada, que 1,5
litros não chega para a nossa
casa de 10 pessoas, mesmo que
em certos casos, como já tem
acontecido, se mostre a galhêta,
de longe, à comida fumegante… |

potbprdoHorecapos

Revogação

* . de Procuração

Augusta de Jesus, casada, re-
sidente no lugar do Ribeiro das

Várzeas, freguesia e concelho de

Oleiros, para os devidos e légais
efeitos anuncia que por notifica-
ção judicial de 13 de Julho de
1943 revogou a mandato conferi-
do a seu marido, Manuel Antão,
residente no mesmo lugar, por
procuração outorgada em «5 de
Fevereiro- de 1932 perante o exe
notário de Oleiros, Dr. José Dias
Garcia. E
prrorepo oc orsass

AGENDA.

Retiraram para Lisboa, com
suas familias, os srs. António
Alves Murtinheira e Ernesto de
Carvalho Leitão. e

— Encontram-se na Sertã, o
sr. Adrião Morais David e es-
posa; em Sernache, o sr, At-
mando C. Teixeira; em Pedró-
gão Pequeno, o sr. Fausto San-
tana e esposa; no Pêso, a sr.*
D. Sofia Beatriz de Moura e seu
filho sr Henrique de Moura, de
Lisboa e na Figueira da Foz, o
sr. Acácio J. Soares Ribeiro,

“esposa e filho, da Sertã.

-—Retirou de Vila Nova de Ou-
rém para Arganil o sr. Isidro da
Conceição Lopes.

— Estiveram na Sertã, com sua
filha Maria Eulália, o sr. dr. Jo-
sé Nunes da Silva; na Várzea
Fundeira (Pedrogão Pequeno),
os srs. João e Jaime Antunes
Amaro e no Outeiro da Lagoa,
o sr. José Pedro, de Lisboa,

—Da Nazaré regressou ao
Outeiro da Lagoa, com sua fa-
milia, o st. António Dias.

-—Vinda da Figueira da Foz.
regressou à Sertã, com suas filhas, a sr.? D. Laura M. Carneiro de Moura.