A Comarca da Sertã nº354 28-08-1943

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DIRECTOR, EDITOR E PROPRIFTÁRIO
Eduardo Barata da Silva Correia

RUA

-— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO =

SERPA PINTO —- SERTÃ

NV NU NT

PUBGLICA-SE AOS SÁBADOS

ANO VIII |
Co Nº 354

« ve Grã-Bretenha há 24 m1-

lhões de crianças. À po-
pulacção infantil inglésa de hoje
regressa. portanto, à base de
1874 é é inferior, emum milhão
e quinhentos mil à de rógo.

“Nos Estados Unidos, dos seus
3o milhões de familias, 12 mi-
lhões não têm filhos com menos
de 21 anos.

A França tem 13 milhões de
familias, 55 º/, destas não têm
filhos e 23 º/, têm apenas o sim-
bólico «filho única».

– À população deve comecar a
deciescer em 1950; na Inglater-
ra; e em I9bo na França e na
Bélgica.

O panorama sombrio que aca-
bamos de descrever é o indício
mais evidente da crise moral que
atravessam estes povos. Uina na-
cão em que a seiva vital se não
renova é um país que envelhece.

O decréscimo da natalidade
é sempre sintoma alarmante do
reinado di filosofia do prazer.
O micróbio que conduz às práti-
cas anti-concepcionais, só se de-
senvolve e prolifera em edifícios
espirituais arruinados. E país
dominado por tal filosofia, é
pais assaltado pelo egoísmo que

.é negação das virtudes que fazem
os países grandes.

À juventude é expansiva,
enérgica, aventureira. Nação sem
juventude é nação que vive do
passado. Os franceses que o di-
gam.

(Das «Novidades»)

Os

Ó RELOGIO da tórre da
“igreja matriz tem anda
do perfeitamente às aranhas; ao
ponto de se atrazar meia hora
por dia e recolher-se ao mais
absoluto silêncio, havendo muitos
dias… que não dá uma para a

caida, que não dá horas.
Supomos tratar-se de qual-
quer crise de saúde, de se encon-
trar atacado do tifo… mas não,
felizmente, é que o amigo Antó-
nio Inácio ausentonu-se para Lis-

boa.

Aquilo são saitdades e nada

ee

OS hotéis, pensões e restau-,
rantes foram imposlas res-.

trições nas ementas, que condi-
cionam a sopa e dois pratos. As
ceias estão proibidas.

E” claro que. os coinbrões não
deixarão de continuar a comer
à tripa jorra, mas só em casa.
Tem um fim moralizador esta
medida, que já há muito devia
ter sido posta em vigor. Muita
gente não tem préstimo para ou-
tra coisa neste mundo que não
séja comer à bruta, até fartar,
enquanto outros sofrem grandes
privações ou porque lhes faltam
recursos ou mesmo porque, ten-
do-os, não conseguem encontrar
o preciso para uma alimentação
Srugal.

Comer muito, comer demasia-

DISTRIBUIÇÃO dos médicos portu-

gueses pelo país e, por coriseguinte, o
desaparecimento da «pletora» médica, fica-
riam feitos se fôsse possível pôr-se em exe-
cução uma reorganização dos serviços de
saúde. O médico veria, assim, assegurados
os meios necessários à sua manutenção, em
condições de se impor, com um prestígio que
lhe adviria da sua independência, e a que tem
direito irrefutável pela sua personalidade fei-
ta de saber, cultura e utilidade.

A nosso ver, para que uma reorganização,
ou, melhor dito, uma reforma nos serviços de
saúde se possa fazer, duas circunstâncias se
impõem: 1.º -— A criação do Ministério de
Saúde, Higiene e Assistência, como está al-
vitrado; uma das principais funções dêste Mi-
nistério seria a de dar cumprimento a uma
reforma a estudar e aprovar. 2/—0O estudo
dessa reforma deve ser meticulosamente fei-
to, e tão eficientemente que, dela, resulte a
solução da crise médica.

“Como contribuição para êsse estudo, apre:
sentamos também as nossas sugestões, ou,
antes, O esquema dum projecto que, se outro
mérito não tiver, atestará, ao menos, a boa
vontade que temos de que todos os médicos
portugueses compartilhem de uma melhor dis-
tribuição de trabalho, de direitos e de colo-
cações que, até aqui, só parecem ser apaná-
gio dos mais afortunados ou, para melhor di-
zermos, dos mais apadrinhados. Não temos a
pretensão de fazer coisa inédita e original.
Se há originalidade neste projecto, ela reside
só no aproveitamento dêste ou daquele alvi-
tre, que todos temos lido aqui ou além (dos
que nos parecem bons e viáveis, bem enten-

dido), nas modificações que achamos conve–

niente fazer em alguns e no esquema de reor-
ganização que fizemos, no qual enquadramos
as nossas próprias sugestões, Quere dizer:
juntamos, ao alheio, o que era nosso, e, seal-
guma coisa de aproveitável resultar, atingimos
com isto o único «desideratum» que tivemos
em vista.

SRS

Para melhor ‘compreensão do nosso pro-
jecto, vamos dividi-lo em partes:

|-Zônas médicas —O país seria di.
vidido em zonas. Cada zona abrangeria um
determinado número de concelhos e teria o
seu centro na side do concelho ou distrito
que melhores condições de acesso tivesse em
relação a todos os outros.

Em cada zona haveria um hospital regio-
nal. Êste teria de satisfazer os seguintes re
quisitos: Banco, enfermarias, raios X e ou-
tros agentes físicos, serviço de análises e cli-
nica das especialidades que mais justificadas
ftôssem em cada zona.

O corpo clínico dêste hospital seria assim
constituído: Um, dois ou mais cirurgiões
com prática suficiente nos hospitais principais
de Lisboa, Póôrto e Coímbra, e que ficariam
com o serviço do Banco, e seriam os directo-
res das enfermarias de clínica cirúrgica. As.

“sistentes com o 2.º ano de internato cirúrgi-

co, que constituiriam a «équipe» ou “équi-

-——— PUNDA DORES -—-—

— Dr. José Carlos Ehrhardt -—
Dr. Angelo Henriques Vidigal
Antônio Barata e Silva —.
Dr. José Barata Corrêa é Silva |
Eduardo Barata da Silva Corrêa |

agsali
Composto e im-
presso nas
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da Ribeira de Pe-
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CASTANHEIRA
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Telefon e 1

Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã, Oleiros,
=== Prognça-a-Nova é Vila de-Rei, e freguesias de Amêndoa & Gardigos (do concelho de Mação)

Notas… PLE T ORA

F

MÉDIG

pes», de dois ou três, do cirurgião ou cirur-

10€8;

Um, dois ou mais directores de clínica
médica, com o tempo completo de internato
nos hospitais principais de Lisboa, Pôrto ou
Coimbra e os respectivos assistentes com 0
3.º ano de internato; .

Três ou quatro ou mais médicos recem-
“formados (êstes teriam estágio obrigatório,
nos hospitais centrais, de dois anos, após os
quais iriam preencher as vagas dos partidos
médicos de cada zona).

Além disso, haveria um analista e um as-
sistente para o serviço de raios X. Quere di-
zer: O quadro clínico dum hospital regional
ficaria assim constituído:

a) — 1, 2 ou mais cirurgiões — tantos
quantos fôssem necessários;

b) — 1, 2 ou mais Directores de clínica
RMiGM e a |
c) — Assistentes;

d) — Analista;

e) — Radiologista;

f) — Médicos das especialidades que se
justificassem em cada zona; ls

h)j— Médicos recém-formados.

Os cirurgiões e directores de clinica médica
seriam nomeados mediante concutso feito entre
médicos que tivessem completado todo 0 tempo
de internato em qualquer dos hospitais princi-
pais de Lisboa, Pôrto e Coimbra. Assegutar-se-
-ia, assim, um nível cirúrgico elevado, de modo
que o crédito e a confiança nos hospitais regio-
nais ficariam perfeitamente garantidos.

Os assistentes só teriam a sua nomeação as-
segurada mediante concurso entre médicos com
o 3.º ano de internato, pelo menos.

O radiologista e o analista teriam a seu cat-
go todos os trabalhos das respectivas especiali-
dades requeridos pelos médidos dos «partidos»
da zona médica correspondente.

Um determinado número de médicos recém-
-formados seria admitido nos hospitais regionais
O número dêstes, admitidos, anualmente, seria

“função do número de vagas dadas nos «parti-

dos» médicos do país, o qual se saberia com
prévio cálculo estatístico; e, implicitamente, cal-
culat-seiia o número de médicos que em cada:

ano as Escolas poderiam formar. Daqui se con- .

cluiria, muito aproximadamente ou quási rigoro-
samente, o número de matrículas a aceitar nas
Escolas, tendo em conta a necessidade de cliíni-

“cos para as vagas nos «partidos» médicos do

país, o número dê médicos para o quadro ultra-
marino e Os precisos para os internatos nos hos-
pitais principais das três cidades capitais. Nos
concursos para o internato, nestes hospitais, ter-
-Seiia em conta o número de médicos para as
suas próprias necessidades e, também, a forma-
ção de cirurgiões e outros clínicos para os luga-
res que fôssem vagando nos hospitais regionais,
mas tendo sempre em vista que essas vagas se
davam somente por morte, reforma ou desistên-
cia dos respectivos proprietários.

Da criação das zonas médicas, resultariam,
portanto, as seguintes consegiências:

I-Descentralização de cirurgiões, médicos,
especialistas, analistas, descongestionando Lis-
boa, Pôrto e Coimbra, e a sua melhor distribui-
ção e aproveitamento pelo país, com tôdas as
vantagens e benefícios, quer para médicos quet
pata doentes, que daí resultariam e facilmente
se deduzem; ,

H—-Colocação imediata do médico que acaba

(Gontinua na 4.º página)

as
AGOSTO:
19 43
esa EN Sa ESSES PSA

«a lápis

do, é fazer gala dessa proeza e,
além de um feio pecado mortal
-— a gula — um insulto para os
que passam necessidades.

0

N O primeiro semestre déste
: áâno a nossa exportação
atingiu 1 603.115 contos e à im-
portação 1.302.990 contos.

Da primeira destacam-se os
vinhos, as conservas, a cortica,
os tecidos brancos om estampados,
o volfrámio, o estanho, as ma-
deiras e as frutas; da segunda
destacam se a hulha, a gasolina e
óleos lubrificantes, o nitrato de
soda, os petróleos, os sulfatos de ,
cobre e omónio, o acicar, as me-
dicamentos e o trigo em grão.

BE

UV M automobilista português,
José Franço inventou um
volatilizador que reduz, em qual-
quer motor, o: consumo normal
de gasolina em cérca de 20 Jg.
As experiências deram o melhor
resultado. Ee
E’ sem divida um invento de

“grande importância para a eco-

nomia nacional.
o:

POVO do nosso concelho
tem em pouca conta os
seus interêsses, preferindo lutar
com duras dificuldades pela fal-
ta de muitos géneros essenciais à
sua alimentação do que, em cer-
tos casos, agir à conta própria
e colaborar com as autoridades
na repressão de desenfreadas es-
peculações e fugas ilícitas de di-.
versoes géneros de que carece.
Se, muitas vezes, se conhece
um ou outro dos casos apolitados.
e éles são fregitentes, ninguem é
capaz, ainda que o saiba em to-
dos os seus promenores, de fazer
a denúncia à autoridade, ou por
comodismo ou por receio mal
compreentido. Protesta-se em
surdina, mas não se passa disso!
No fim, todos são prejudicados
pela indiferença, que, a bem di-
ger, se pode classificar de cri-
minosa
Já o mesmo não sucede na vi-
sinha vila de Proença-a-Nova,
onde o povo tem outra compreen-
são dos seus direitos: quando há
pouco tempo, ainda, uns açam-
barcadores se preparavam para
levar da vila, à sucapa, uma
grande e valiosa partida de azei-
te, bastou que o caso fosse conhe-
cido por wm ou dois alheios à
traficância para que os sinos to-
cassem a rebate !
O povo juntou-se, dispondo-se
a fazer justica por suas nãos se
acaso encontrasse resistência, Os
traficantes acamnbarcadores, con.
trabandistas, ou que diabo é,
vendo o caso mal parado e sa-
bendo que com o fogo não se
brinca, largaram a prêsa, mete

(Continua na 42 página
4º paginua na 42 página

@@@ 1 @@@

 

Ex mo

Lisboa-Seriã de:

Lisboa-Sertã para:

Aºlvaro — Aos Domingos

IA Companhia de Viação de Sernache, L.ºº, avisa o
Público que em 15 de Julho de 1943 começaram a vi-
gorar as seguintes carreiras:

Oleiros — Diária— exepto aos Domingos
A’lvaro — A’s Segundas-Feiras

Pedrógão Pequeno -A’s 2.º, 5.º e Sábados
Proenca-a-Nova — A’s Seguandas e Sextas

Oleiros —Diária —exepto aos Domingos

Pedrógão Pequeno —A’s 4.º, 6.º e Sábados
Proença- a-Nova— À’s Quintas e Sábados

Esta Companhia pede ao Ex.””º Público o favor de se fazer acompanhar de um nús
mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir pneus.

A Comatca da Seria

Castelo Branco-Seriã-Figueiró
dos Vinhos-Coimbra:

A’s Têrças, Quintas e Sábados

Coimbra-Figueiró dos Vinhos
Sertã-Castelo Branco:

A’s Segundas, Quartas e Sextas

SertãàCoimbra—A’s 3.º e dias 23 (ida e
e volta) nêstes dias.

Sertã-Castelo Branco —Aos Sábados
Castelo Branco-Sertã— A” 2.º-Feiras

NORBERTO PEREIRA

CARDIM
SOLICITADOR ENCARTADO

Rua Aurea, 139 2.º D.º
Telefone 27.1

LISBOA
(Continuação da 4.º página)

JOAQUIM ANDRÉ

– PROFESSOR DIPLOMADO

Instrução Primária-À dmissão
aos liceus—Postos de Ensino
1.º Cíclo dos liceus

Telefone 5 8074
Avenida Grão Vasco, 56-Benfica
LISBOA

SILVA & REIS

(Antiga casa Viúva de José Luiz da Silva)
Fazendas, Mercearias, Ferragens,
Solas, Farinhas e Sêmeas
++
Depositário de Tabacos; Fosforos é

– productos «Shell»
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CORRESPONDENTES

– BANCÁRIOS

TELEFONE N.º 9

—= EOENÇA-A-NOVA =

Colégio “Vaz Serra”

(PARA AMBOS OS SEXOS)

Curso dos liceus.

fdmissão aos liceus e
Institato Comercial e in-
dustrial.

Sernache do Bomjardim

ESSAS EI PA SIA EA asa

EDITAL

LÚCIO AMARAL MARQUES,
Chefe da Secção de Finanças
do concelho de Sertã:

FAZ SABER que são convi-
dados os contribuintes industriais
do grupo C de cada uma das fre.
guesias dêste concelho, a indica-
rem até ao dia 31 do mês de
Agôsto de 1943 e de harmonia
com o parágrafo Te do art 6.
do Decreto-Lei n.º 24 916 de 10-
-1-935; O Delegado escolhido pe-
lo respectivo gremio ou por clas-
se de contr.buintes afim de cons-

titurrem a Comissão de que trata

o mesmo artigo para a fixação
do rendimento tributável para o
lançamento da referida contribui-
ção do próximo ano..

E para que chegue ao conhe-
cimento de todos, se passou o
presente e outros de igual teor,
que vão ser afixados nos lugares
públicos do costume.

Secção de Finanças do Con-
celho da Sertã, 3 de Agôsto de

1943.
x O chefe da Secção,
Lúcio do Amaral Marques.

pa

esossesssss

ZECIERESS

Explicador
Para os exames de instrução
primária e admissão ao liceu.
Preparação para os exames de
regentes dos postos escolares.

Lições de escrituração comer-
cial e de aritmética comercial.

Explicação de tôda a matéria
do 1.º e 2.º anos do liceu.

Nesta redacção se diz.

ES nes PSI ES ESSAS ESSES

EDUARDO BARATA

COMISSÕES e CONSIGNACÕES

Representação de Fábricas Ar-
mazens e Firmas Comerciais e
Industriais.

SERTÃ

fassa Ross hesa toesa p2eahoasa

en du
7 COLEGIO DE

*NUN ALVARES

To MAr–
“Alvará n.º 42

A

Secções masculinas e femininas em edifícios independentes
e afastados, tendo cada uma o seu internato

Tratamento cuidado e um ambiente confortável e salutar
Ye

Ensino primário — Curso de Admissão ao Liceu
== Ensino Liceal completo —

Enviam-se regulamentos com rodas as oa
ERROR a quem as requisitar

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A PIROTÉCNICA SERTAGINENSE

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religiosa. Douramento em altares, a ouro fino, prata e doura-
dura, Mordentes e brunidos.

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tocheiros, banquetas, cadeiras paroquiais, estantes para missal, cadei-
ras, guardaventos, etc., etc.

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balhos à prova no distrito de Castelo Branco, Santarém, Coimbra,
Guarda. Trabalhos na “Exposição do Mundo Português e na Nau
Portugal, Executam-se todos os trabalhos que respeitam à arte religiosa,

SIRIORIOR IRIA TER TOR FOR ORA

E
acao

Emissões dos ESTADOS UNIDOS
EM LINGUA PORTUGUESA

(Recorte esta Tabela para referência futura)

HORAS ESTAÇÕES COMPRIMENTO DE ONDAS
“tas ( WCRC 31,1 m. 9.650 keys
ne CS WDI 397 m. 7.565 kejs
“945 (. WRUW 49.6 m.. 6,040 kcjs

, ( WDJ 39,7 m. 7.565 kejs

12,45: WERX 30,3 m. 9,897 kcis
SE ( WDL 30,8 m. 9, “750 els

13,45 WGEQO 19.6 m. 15; 330 kejs

( WERX – 30,3 m. 9,897 kejs
14,45 WKRX 30,3 m. 9,897 kcjs
17,45 WCEA 25,3 m. 11,847 kcis
b WDO 20,7 m. 14.470 kecjs
18,45 WDO = dO. Tem. 14,470 kcjs
19,45 WDO 20,7 m, 14,470 keys
20.30 WGEO 19,6 m. 15,830 kcjs
a WDO 20,7 m. 14,470 kcls
* 22,00 WGEO 19,6 m. 15,330 kcjs
9800 ( WGEA 25,3 m. 11,847 kcjs
OO ( WGEO. 19,6 m. 15,330 kcjs
00,45 WDL 30,8 m. 9, 750 kes
01,45 WDJ 39,7 m. q 565 kcis

Emissões dilãrias

ÇA a VOZ da

RTÚNIO DA SILVA O

– TELEFONE 6
RUA CANDIDO DOS REIS — SERTÃ:

ESTABELECIMENTO de Fazendas de E NA SUCURSAL: Ferragens, Nitro-
algodão, lã, linho e sêda. phoska, Adubos, Louça de barro, de
= pó de pedra esmaltada. Vidraria e-Caz
mas de ferro,
Sortido completo em mercearias de 1.4 | Canalização de diversas dimensões,
Ruatade Manilhas de grês, Bacias para retrete
e Autoclismos

Secção de Ourivesaria

Vinhos do Pórto, Papelaria e Miúdezas ——

Grande stock de ferro em barra, Maj
teriais para construção, etc,

Depósito de tabaco e fósforos |

Gorresnpdente das Companbisa de Seguros «Portugal Previdente», «Tranqui-

lidade e «Europêa»

BAZAR SUET

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PATRICIOS! Produzir e poupar, na hora presente, é uma condi.
ção que a ninguém deve esquecer !.,,

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está à altura de vos proporcionar em todo o vasto sortido do sy co-
mércio— Meias, Sapataria, Tecidos de lã, sêda e algodão, Re-
trosaria. Luvaria, Malas, Livros, Papelaria, Artigos para foto-
grafia, Perfumaria, Lâmpadas eléctricas, Bijouterias, Quinqui-
lharias e em muitíssimso outros artigos, —completa satisfação, tanto nos
preços, como nas qualidades e ainda concede uma percentagem no
total das compras efectuadas durante o ano.

Patrícios |! todos ao BAZAR SUETAM!! envia-se tudo para 16da
a parte, à cobrança. Lisboa, Rua Campo de Ourique, 174

 

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A Comarca da Será

Aquisição do aufo-mala

Do nosso amigo sr. José de
Matos Pessoa, sócio da conceitua-
“dá firma do Pôrto, Dias, Amado
& C.2, Lda., recebemosa seguinte
carta, que publicamos com todo
o prazer por apoiar, decididamen-
te, a interessante iniciativa da Cor-
poração dos Bombeiros: :

Meu caro Eduardo Barata—
Recomendada pela «Comarca da
Sertão, da sua tão inteligente di-
recção, recebi uma circular de
apêlo pró-Bombeiros Voluntários
da Sertã, para aquisição dum au-
to-maca, encontrando aquela o meu

favorável acolhimento, por quanto

o fim em vista é muito simpático
e humanitário, digno de todo o
apoio que merecem as Institui-
ções como as dos Bombeiros Vo-
luntários de todo o país, porque
são êles os Soldados da Paz, que
sacrificam e desprezam as suas
vidas para salvarem as dos seus
Semelhantes,

Conquanto não seja prôpria-
mente um filho da Sertã, ligam-
me a essa Vila gratas recordações
e laços de velha amizade com mui-
tos dos seus melhores comercian-
tes e individualidades de desta-
que, entre as quais o conto a si,
por isso, prestando o meu con-
curso, ainda que modesto, a tão
bela iniciativa, levo aos meus ami-

gos a certeza de que são lembra-.

“dos e que as suas coisas me inte-
tressam também, como se minhas
fôssem. Junto, pois, a quantia de
Esc. sogoo, que fará o favor de
mandar entregar naquela presti-
mosa Instituição ou subscreverá
na lista de «A Comarca da Ser-
tão,
+

Agradecemos ao nosso amigo
as suas palavras amigas e, em no-
me da Corporação dos Bombeiros,
o precioso donativo que teve a
bondade de lhe enviar por nosso
intermédio.

Correspondência para
os Açores e Madeira

A repartição do Gabinete do
Ministério da Guerra informou
que tôda a espécie de correspon-
dência e encomendas postais en-
tregues nas estações ou deitadas
nos marcos postais do continente,
dentro de 48 horas antecedentes
à saída de qualquer paquete para
os cores ou Madeita, ficam reti-
das para o paquete seguinte, con-
vindo, dêste modo, a antecipação
de 3 ou 4 dias para evitar a ine-
vitável retenção por acumulação
excessiva de correspondência da
«última hora» nas salas de cen-
sura.

Foram prevenidos os remetene
tes contra: sobrescritos forrados,
sobrescritos sem nome nem ende-
reço do remetente e cartas, cujo
conteúdo exceda duas fôlbas de
papel formato comercial, ou qua-
tro páginas de formato normal,
as quais serão retidas e destruí-
das.

‘ Todos os valores em dinheiro
ou de outra natureza, excepto va-
les do correio, que sejam encon-
trados nas cartas simples ou re»
gistadas, serão apreendidos pela
Administração dos C. T. I’, para
os fins legais em vigor.

door o Loser rse

Instrução

Foi transferida do pósto esco-
lar de Fórneas, freguesia de So.
breira Yormosa, para o do sexo
masculino de Zêbras, freguesia
de Orcas (Fundão) a regente sr.
D, Amélia de Jesus Dias.

£P e :

Efemérides
— T4-1931:— Faleceu em Luanda
(Angola) o nosso patrício José da
Glória Lopes Barata.

19 1285:—D, Deniz concede o
1.º foral à Vila de Vei.

25-1886:—Faleceu o Padre An.
tónio Maria de Mascatenhas Pi-

menta, conhecido pelo i’adre An-
tónio Guerrilheiro.

Sobreiro E
Formosa

em Festa

Grandiosos e deslum-

brantes festejos nos

dias 27, 28, 29e 30 de
Agósto de 1943

PROGRAMA

DIA 27 (Sexta feira) — A’s 16
horas: Chegada do gado para a
corrida anunciada por uma salva
de morteiros.

DIA 28(Sábado)—A’s 8 horas:
Uma salva de morteiros anuncia-
rá a continuação dos testejos.

A’s 18 horas: Terá lugar na
Praça Pública a tradicional toura-
da à vara larga na qual será cor-
rido um bravissimo touro, forne-
cido pelo atamado ganadero de
Coruche, Ex,”º Sr. António Feli.
ciano Branco Teixeira,

As’20 horas: A restaurada Fi-
larmónica Sobreirense, sob a re.
gência do sr. Jorge Augusto de
Carvalho, dá entrada no Largo da
Devesa onde exécutará alguns nú-
meros do seu vasto reportório,

As 22 horas: Abertura da Ker-
messe que pelo número das valio-
sas prendas e bom gôsto da orna-
mentação terá um aspecto sur-

– preendente.

A’s 23 horas: Serão abertas
vistosas barracas de bebidas e chá;
continuação dos festejos com bai-
les e descantes populares, sendo
queimado um vistoso fôgo de fan-
tasia.

DIA 29 (Domingo) —-A’s 6 ho-
ras; Alvorada com música e salva
de morteiros. .

A’s IO horas: Chegada dos vá-
rios Grupos de raparigas que veem
entregar as fogaças.

A’s 11 horas: Dar-se á início
à venda destas.

A’s 15 horas: Continuação das
festas, com os tradicionais bailes |

regionais, fazendo-se ouvir a Filar- =

mónica Sobreirense, enquanto um
Grupo de gentis meninas proce-
derá à venda da flor,

A’s 22 horas: Continuação da
Kermesse que de novo se encon-
trará recheada de valiosissimas
prendas.

A’s 23 horas: Começará a ser
queimado um vistoso fôgo de ar.
titicio, fabricado por um dos me-
lhores pirotécnicos da Beira Bai-
xa. Continuação do arraial.

DIA 30 (2.2-teira) —A’s 15 ho-
ras: Corridas de bicicletas, pedes
tre, de sacos e de burricada, ha-
vendo para distribuir aos vence-
dores valiosos prémios.

A’s 22 horas: Baile dedicado
às gentis meninas que tomam par-
te na organização dos festejos,

As condições para a inscrição
das diversas corridas serão forne-
cidas pela Ex,”º Comissão das Fes-
tas que também indicará o per-
curso das mesmas. |

Este programa pode ser alte-
rado por qualquer motivo impre-

visto.
BO
CASAMENTO

Na passada 4,º feira efectuou-
-se, na aldeia do Pêso, o enlace
matrimonial do nosso bom amigo
sr. Abilio José de Moura, concei-
tuado comerciante e pessoa muito
estimada naquela localidade, com
a s,* D. Maria Bela da Silva Pires,
dali natural, filha do sr. José da
Silva e da sr,* D. Maria Casimiro
de Oliveira Pires.

Foram padrinhos, por parte do
noivo, a sr? D. Beatriz Sofia de
Moura, de Lisboa e o sr. Abilio
Mendes Pires, funcionário público
na colónia de Moçambique e, por
parte da noiva, a sr.º D, Sofia de
Oliveira Pires e o sr. Alfredo de
Oliveira Pires, de Lisboa.

Aos noivos, que são dignos
das maieres venturas pelas suas
qualidades de caracter e coração,
apresentamos sinceras felicitações.

A DISTRIBUIÇÃO

DE MERCESRIAS
HO NOSSO
CONCELHO

No 2.º trimestre de 1943 O
Grémio dos Armazenistas de Mer-
cearia atribuiu ao concelho da
Sertã, de. cêrca de 27.000 habi-
tantes e com 14 freguesias, 1.710
quilogramas de bacalhau, 9.075

e açúcar, 3.060 de massas €
5.779 de arroz, ou sejam, por
pessoa e por mês, respectivamen-
te, 64, 336, 113 e 213 gramas.

Esta distribuição originou um
protêsto do Presidente da Câma-

ra e da Comissão Reguladora do .
Comércio Local em devido tem-,
po, e os resultados do protêsto –

estão patentes nos mapas de dis-
tribuição que rezam assim para
o concelho da Sertã: bacalhau,
900 quilogramas; açúcar, 6.300;
massas, 2.850, arroz, 5.475: ou
sejam, por pessoa e por mês, res-
pectivamente, 33, 230, 105 e 202
gramas.

Eis o que aquela entidade ex-
pôs, com tôda a clareza, para
comprovar a quási miséria da si-
tuação criada a êste concelho, ão
Delegado do Govêrno junto do
Grémio dos Armazenistas de Mer-
cearia, em q do corrente,

Para demostrar a falta de

equidade, inadmissivel em caso

de tanta importância, como é o
do racionamento dos principais
géneros alimentícios, e que de
modo especial vem afectando a
população do concelho da Sertã,
o Presidente da Câmara apresen-
ta, em refôrço da razão que lhe
assiste, elementos comparativos
entre as distribuições feitas a um
concelho vizinho, de 17.000 habi-

tantes, e ao nosso, tomando por.

hase os mapas acima referidos;
aquêle concelho são atribuídos
2.460 quilogramas de bacalhau,
10.425 de açúcar, 6.945 de mas-
sas e 5025 de arroz, havendo,
por conseguinte, um excesso, por
mês e por pessoa, respectivamen-
te, de 111, 383 e 303 gramas pa-
ra os três primeiros artigos.
Quanto ao último—o arroz —tem
a Sertã mais 450 quilogramas,
representando, mesmo assim,me-
nos 93 gramas por pessoa e por
mês, tomando por base o núme-
ro de habitantes de cada conce-
lho.

E flagrante, pois, a desigual-
dade de tratamento para os dois
concelhos: enquanto um quási
nem sente a aureza de restrições,
o outro — o da Sertã — sofre os
efeitos duma distribuição desi-
gual, que o coloca numa posição
de injusta inferioridade,

O Presidente da Câmara aca-
ba por pedir um suplemento de
açúcar, massas é arroz, não tan-
to como compensação de que se
tinha absoluto direito mas para
que não fujam as pessoas que
nos visitam nesta quadra do ano.

pitorrre es oprass

AGENDA

Encontram-se na Figueira da
Foz, com suas filhas, a srº D.
Laura Morais Carneiro de M ura;
em Castelo Branco, com sua es.
posa, o sr. Francisco Gomes Bar-

roso, da Várzea dos Cavaleiros; no.

Chão da Fôrca (Sertã), o sr. José
Conceição Nunes, de Lisboa; na
Sertã, os meninos Jovelina e Ma-
nuel, filhos do sr. José Nunes da
Costa, do Dafundo.

— De passagem para Vales
(Cardigos) esteve na Sertã, com
sua familia, o sr. José Pires Ro-
sendo, de Pedrógão Grande.

coord so ctsaros

Chefe da Secretaria da G. M. de
Oleiros

A fôlha oficial de 18 do cor-
rente anunciou a abertura do con-
curso, durante o prazo de oito
dias, perante a Direcção Geral de
Administração Política e Civil,
para provimento do lugar de ghes
fe da Secretaria da C. M, de Olei-
ros (3.º classe, da 2.º categoria).

As festas dos
Bombeiros

O primeiro Domingo de festas
em benefício da Corporação dos
Bombeiros teve grande animação,
para o que contribuiu, sem dúvi-
da, a escolha da Alamêda Sala-
zar para local da sua realização:
ali há espaço de sobejo para ins-
talar barracas e para O povo pas-
sear e se divertir e a densa vege-
tação empresta lhe grande beleza.
O bar, com o seu dancing, o ba-
zar e as barracas de petiscos tive-
ram farta concorrência, tudo esta-
va disposto e ornamentádo com
gôsto, que não exclufam simplici-
dade e harmonia,

O festival continua depois de
amanhã, 20, com O seguinte pro-
grama: às 18 horas, desafio de fu-

“tebol entre dois teams locais, de

estudantes e operários, disputan-
do-se uma valiosa taça de prata:
às 20, continuação do bazar, lei-

“Jão de prendas, reabertura das

barracas e dancing e fôgo aquá-
tico, fabricado pela hábil ePirotéce
nica Sertaginense».

O jaz-bant tocará durante
tôda a noite e a Filarmónica no
início do festival. =

Os bilhetes de entrada para 9
desafio de futebol dão direito ao
ingresso no recinto das festas.

sacaepeneogoçcm PR ssencnsamanena

Publicações

E” com muito prazer que res
gistamos a oferta das seguintes
publicações: :

«D. Alcachofra», comédia em
E acto e «O Livrinho da Milu»
(monólogos), de Reinaldo Ferrei-
ra (Néor X).

«Ausência?, um livro de pri..
morosas poesias, de que é autor
o sr. dr. João Frade Correia, di-
rector do Colégio Luiz de Camões,
de Castelo Branco, do qual publi-
camos hoje uma muito interessan-
te… «Amor Laudis».

“<A cultura e a indústria das
alcaparras», «A rutabaga», «A-cul-
tura da Erva doce», «O ABC da
apicultura mobilista», «Construa
nitreiras» e «A cultura da lenti-
lha», folhetos da Campanha da
Produção Agrícola, editados pelo
Ministério da Economia.

«Les progreês de | enseigne-
ment du dessin au Portugal» par
Paul Montfort, editado pela «So-
ciété Belge des Professeurs de
dessin».

«Relatório, Balanço e Contas
da Gerência de 1942» do Grémio
da Lavoura de Sertã e Vila de
Rei. à

«Passado, presente e futuro»
e «À revolução continua», ópus-
culos editados pelo S. P. N.

«Cabaz de compras», dos mes
ses de Maio e Junho, uma interes-
sante e utilíssima publicação que
se ocupa da arte culinária, apre-
sentando esplêndidas receitas, di-
gnas de satisfazer os mais exigen-
tes gastrónomos, ainda qué agora,
nesta época dificil, não possam
passar do… papel. .

Tem como sub-titulo «O pron-
to socôrro das donas de casa» e
é autora a sr,* D. Miquelina Mar-
tins. E’ um livro que tem muito
valor e que, sem dúvida alguma,
se pode considerar indispensável
à dona de casa que se presa.

Os nossos agradecimentos.

sosarers lemos

Interêsses locais

Foi reduzida a comparticipa-
ção concedida pelo Fundo de De-
semprêgo à (Câmara Municipal
para a execução da obra de cal-
cetamento das ruas e esgôto de
águas pluviais na rua Cândido dos
Reis. nesta vila,

vertical, de marca alemã Liú-
bitz, em 2.* mão, VENDE-SE.

“Tratar com Matilde Ferrei-
ra-Santo Estevão —Cabeçu»
do — Sertã.

Distribuição de
correspondencia

Verifica-se, com certa frequên-
cia. que o correio de Lisboa che-
ga à Sertã com um dia de atrazo
e às vezes mais e que, além disso,
em determinados dias, porque a
camioneta vem tarde, a correspon-
dência já não é entregue nos do-
mícilios, mas sim na estação. Nes-
te caso já se não faz a distribui-
ção de registos.

Com isto não concordamos,
porque, geralmente, a correspon-
dência registada é de importância
especial, se não para o expedidor
e destinatário. pelo menos para
um dêles e até, quantas vezes, en-
volve assuntos de caracter urgen-
te, por conseguinte, a tratar em
espaços de tempo limitadíssimos
ou determinam resposta imediata,
Ora, se a correspondência regista-
da, no caso a que se alude, é dis-
tribuída às 8 horas do dia seguin-
te, hora a que é expedida a mala
para Lisboa, pode calcular-se o
transtôrno e prejuízo que, em cer-
tos casos, origina o facto de não
se efectuar a entrega de registos
no mesmo dia em que chegam à
Sertã e principalmente naquêles
como acima dizemos, em que as
malas vêm com atrazo.

Em conclusão: nós pretende-
mos, simplesmente, para evitar o
minimo de prejuizos, que a cor-
respondência registada se distri-
bua na mesma ocasião que a or-
dinária.

Evidentemente que os funcio-
nários da estação, que procuram
sempre bem cumprir, não têm
culpa da falta da distribuição de
registos nas condições apontadas,
Limita-se a observar os regula:
mentos. Estes, porém, podem ser
alterados, E a Administração Ges
ral dos C. T. T., que tem na me-
lhor conta os interêsses do públi-
co, não deixará, possivelmente, de
ver que temos razão no que aça-
bamos de expor com tôda a fran-
queza, interpretando, fielmente, os
desejos da população local.

Vila de Proença-a-Nova

O «Diário de Noticias» de 12
do corrente publica uma vista pa-
norâmica da vila de Proensa-a-
Nova e o resumo das suas mais
importantes aspirações, em que se
alude a necessidade de construir
o Jardim-Escola a-par do belo edi-
fício escolar ainda não há muito

“ inaugurado e que é o melhor do

distrito. «Conta-se para breve—
diz — com o abastecimento de
água aos domicílios e em sufi-
ciente abundância nos marcos fon-
tenários».

O autor da resenha não cita a
próxima construção do edifício
para a € T. 1, o que é de es-
tranhar, porque se trata, indubi-
tavelmente, duma obra importan-
tíssima, que vai rasgar novos ho-
rizontes ao progresso da formosa
vila beiroa.

Necrologia

Faleceu em Alcoutim (Sertã),
no passado dia 19, a sr.* Marga-
rida da Conceição, de 85 anos,
viúva do sr. Manuel Antunes, mãi
da sr.? Conceição Maria Leitão e
sogra do nosso assinante ar. José
Leitão, a quem apresentamos os
nossos sentidos pêsames.

O funeral realizou-se no dia
seguinte com grande acompanha-
mento.

Ases [es |Ess|
Espingardas
VENDEM-SE duas;sendo uma
Vitor Sarrasqueta, sjcâis e ou-

tra Augusto Francot, cjcâis,
calibre 12, em estado novas.

Trata João M. Oliveira
Rua D. Aurora Macedo

— POMAR =—

 

@@@ 1 @@@

 

Notas…
«a lapis

(Continuação da 1.º pág.)

ram o rabinho entre as pernas
e. cavaram !
E talvez se não tornem a me
ter noutra – alhada como aquela,
pelo menos onte o povo se não
deixa ludibriár !

HH À por aí ruas e travessas

que passam semanas e se»
manas consecutivas sem verem a
vassoura! O lixo vai-se acumu-
lando e sabendo-se que muita
gente, porque não possuem quin-
tas, faz das artérias públicas
quintalório para onde atiram to:
das as inutilidades e as águas
fedorentas, pode calcular-se a
que estremos chega, por vezes, a
sujidade.

Parece huver falta de pessoal
de limpeza; sendo assim, porque
a outra causa não se deve átri-
buir o desmazélo, o caso é faci-
limo de resolver.

Bom

REALIZAÇÃO dos «Cor:
tejos de Oferendas», por
parte de algumas Misericórdias
do Pais. obteve os mais belos
resultados porque a insvação des
perta curiosidade e fala um pou-
co ao coração da gente simples
da mais humilde aldeia: orna-
mentar certa porção de carros
de bois ou de carroças e visitar.
as pequenas terrinhas da perife-
ria para recolher milho, trigo,
ovos, galinácios, roupas, lenhas,
matos, etc., que todos menos ou
mais pobres, de tudo podem dar
um pouco, é uma ideia interes-
sante é altamente simpática, que
o povo abraça com entusiasmo
porque sabe bem quanto é subli-
me a função das Misericórdias,
sobre judo quando tém de sus-
tentar hospitais, que não podem
contar em absoluto com o auxilio
oficial. o :

Foi, agora Vila do Conde a
seguir a iniciativa; «Além de im-
portantes donativos em dinheiro,
conseguiu obter, nas diversas
– freguesias do concelho, dezenas

e dezenas de toneladas de produ-
tos ágricolas: milho, centeio, tri-
go, feijão, cebolas, colmeiros, ba-
tatas; as mais variadas: espécies
de capoeira: patós, galinhas, pe-
rús, frangos, pintainhos, gado de
curral, como leitões e cevados,
um dêstes a ser sérvido em deli-
cioso sarrabulho; madeira, lenha
e vinho» — no dizer dum jornal
da terra.

Mas oferendas só de ricos e

– remediados? Não só: e é a nota
mais carinhosa e importante des-
tas «Romarias de caridade». «E
até —louvado Deus! — não faltou
a comparticipação da gente hu-
milde e pobre como Job, que,
nada mais tendo que dar, ofere-
receu o fruto do seu trabalho :
Molhos de caruma, com os quais
adquirem, sabe Deus como, o
pão que o diabo amassou,»

Também seria interessante e
louvável, sobretudo, que a Mise-
ricórdia da Sertã seguisse o exem-
plo da de Vila do Conde e de
outras, às quais incumbe desem-
penhar, por esse pais além, um
grande a valiosissimo papel de
solidariedade humana, mitigando
dores e sofrimentos sem conta.
“A Misericórdia tem, actual.

mente, à sua frente, pessoas de
boa vontade e desejosas, por con-
seguinte, de fazer alguma coisa
em seu benefício. Se -aproveita-
rem a ideia do «Corteja-das Ofe-
rendas», de que é possível espe-
rar todo o êxito, podem tér a cer-
teza de que praticam um acto de
valor, que só Deus e os pobrezi-
nhos saberão agradecer.

SoPPPPrO asp

Êste número foi visado pe-
la Comissão de Censura de
“Castelo Branco.

A Comarca da Sertã

“Pletora

de completar o seu curso, com estágio hospita.

lat remunsrado, que lhe daria tempo suficiente ”

para praticar, aperfeiçoar-se e especializar-se,
tornando-se, depois, na clínica rural, mais cons-
cencioso e útil para os doentes. Não haveria,
também, mais lugar para as preocupações e sus
tos dos primeiros tempos de clínica dos que
anualmente saiem, às cfornadas», das Escolas,
absolutamente desamparados e empurrados para
o desemprêgo, para a «guerra médica», ou para
as contingências das primeiras fracturas, distó-
cias e abôrtos;

Hi—As Escolas não seriam fechadas, como
pretendem muitos médicos portugueses. Abertas,
transformar-se-iam em centros científicos de im-
portação das. actualidades médicas mundiais e
laboratórios vivos de investigação clínica e ex-
perimental. E

Antes, haveria que saber e fixar, em cada
ano, o número de matriculas, que dependeria das
vagas que fôssem surgindo nos «partidos», do
número de médicos que anualmente saíssem
para as Colónias, dos que se fixassem em labo-
ratórios, hospitais, serviços de sanidade e nas
próprias Escolas. ;

Parece ser verdade que as-necessidades cli-
nicas da Nação se compensam com 100 médicos
novos por ano.-

Os doentes de cada zona só poderiam ser
admitidos no hospital regional correspondente.
Isto para os doentes pagos pelas Câmaras Mu-

nicipais e por aquêles que, não podendo pagar

quartos particulares (que constituem uma gran-
de maioria) se internam em enfermarias a pagar

– somente as diárias. Para a sua deslocação, have-

ria, em cada sede de «partido, um carro-ambulân-
cia. Disto resultaria uma grande receita para os
hospitais regionais, que muito aproveitava ao
Estado. «

Com os edifícios hospitalares das sedes das
zonas, pouco haveria que gastar, dada a circuns-
tância de haver numerosos hospitais por todo o
país, mnito aproveitáveis e alguns já bem re-
cheados.

Os vencimentos dos médicos internos seriam
estudados atendendo à sua categoria social e à
qualidade bem diferenciada da sua profissão, e,
entre os próprios médicos, consoante as funções
que desempenhassem. Para base dêste estudo,
indicamos os seguintes números:

Directores de clínica. . 3.000800
Assistentes. . «ec 2.000800
Médicos recém-formados 1.000500

d–Dos partidos médicos — Cada concelho
ficaria dividido em tantas cáreas clínicas» quan-
tas fôssem necessárias, correspondendo a cada
área um grupo populacional determinado. Está

averiguado que um médico, para bem cumprir a.

sua missão, não pode servir uma superfície com
população superior a 3.000 habitantes.

Cada «área clínica» seria, pois, servida pof
um médico, que residiria na sua povoação maís
importante. Estas «áreas clínicas» ou «partidos»
abrangeriam uma ou mais freguesias, reunindo-

médica

-se tantas quantas fôssem necessárias pata se

“atingir o número preciso de habitantes de cada

«partido». Em cada sede de «partido», haveria
um posto médico com todo o material de con-
sultório médico-rural, quer dizer, como instru-
mental da pequena cirurgia e aparelhagem indis-
pensável ao “iagnóstico clínico.

As análises e radiografias seriam feitas gra-
tuitamente pelo hospital regional a que corres-

pondesse a «área clinica», e os doentes neces-

sitados de internamento seriam transportados no
carro-ambulância de cada «partido»,

Os pontos clínicos seriam integrados nas Ca-
sas do Povo, mas estas teriam que obedecer aos
seguintes requisitos.

I–Tantas Casas do Povo quantas as «áreas
clínicas»; E :

IE – Obrigatoriedade da inscrição de sócios e
para o pagamento das quotas (que não iriam além
de três escudos mensais) e haver o mesmo rigor
legal que existe para os pagamentos de impos-
tos; Ê .

HI—-A nomeação do médico para êste ou para
aquele partido e, implicitamente, para as Casas
do Povo que lh= correspondesse, seria feita pelo
Ministério de Saúde, sem intervenção alguma
das Câmaras Municipais ou Direcções das Casas
do Povo;

IV—As chamadas do clínico para fora da sede
do «partido» seriam pagas, mas por metade do
preço do das tabelas usadas para com os que
não fôssem sócios de Casas do Povo (pagas dês-
te modo teriam a dupla vantagem de não fazerem
perder o estímulo do médico e não permitirem
abuso do doente);

V—Nas Casas do Povo, receberiam assistên-
cia médica gratuita os pobres e indigentes da
«área clínica» respectiva, que constassem dum
«Cadastro» elaborado- pela Câmara Municipal ou
junta de freguesia;

VI—Os serviços sanitários estariam a cargo
do médico de partido;

VII-Os vencimentos do médico nunca seriam

inferiores a 1.500800.

Resta dizer que as despesas que o Estado te-
ria de fazer seriam insignificantes ou de pouca
monta. Nos hospitais regionais, a receita prove-
niente do internamento de doentes seria grande
e, com ela, se atenuariam as despezas dos pró-
prios hospitais e dos vencimentos dos médicos.

Com os vencimentos dos médicos de «parti-
do», quási que diriamos que o Estado só teria a
lucrar:—Em troca da obrigatoriedade—tomada a
sério—da inscrição de sócios nas Casas do Povo
e da criação de maior número de «partidos», o
Estado metia no cofre todos os fundos que ac-
tualmente dispende com médicos por intermédio
das Câmaras e da Direcção Geral de Saúde,
pois que o médico do «partido» auferiria a sua
remuneração indirectamente dos seus clientes
associados na Casa do Povo,

Sernache do Bomjardim, Maio de 1942.

SANTOS FARRAIÍA.
Médico Municipal

sega qd

da carência do produto e das di-

CORREIO

“entre Selada da ha-
meira e Faval

No número de 15 de Maio

– findo fizemos uma desonvolvida

e bem fundamentada detesa da
criação duma condução-de malas
entre Selada da Lameira e Faval,
na freguesia do Troviscal, e ain-
da dum posto de correio de 2.º
classe neste último logar.

Informa-nos, a propósito, a
Administração .Geral dos C. T,
T. que foi atendido o alvitre em
causa, tendo-se já ordenado que
se lavrasse o contracto da referi-
da condução.

Muito nos apraz dar esta no-
ticia e felicitar os povos interes-
sados por terem visto rápidamen-
te satisfeita esta sua legitima as-
piração.

prbpropo Lapas

Revogação de procus
* raças

” Augusta de Jesus, casada, re-
sidente no lugar do Ribeiro das
Vaárzia e concelho de Oleiros,
para os devidos e legais efeitos
anuncia que por notificação judi-
cial de 13 de Julho de 1943 re-
vogou o mandato conferido a seu
marido, Manuel Antão, residente
no mesmo lugar, por procuração
outorgada em 15 de Fevereiro de
1932 perante o ex-notário. de
Oleiros. Dr. José Dias Garcia.

Ear se
Fôram reguladas por decreto
a compra e venda e distribuição
às populações das quantidades de
milho disponíveis para consumo,
Eis o preâmbulo do diploma
referido: As disposições do pre-
sente decreto visam os objectivos
seguintes: determinar as quanti.
dades de milho disponíveis para
o consumo público, regular a com-
pra e venda do referido cereal e
a sua distribuição às populações.
Com o fim de assegurar a exac-
tidão dos manifestos da produção
e das existências, proceder-se-á à
sua verificação pelas Comissões
Reguladoras do Comércio local e,
onde for julgado conveniente, pe-
las suas delegações de freguesia.
Esta operação é considerada fun-
damental, visto não ser possível
efectuar uma distribuição equita-
tiva sem o conhecimento exacto
das disponibilidades. Todo o mi-
lho será comprado e pago pela
Federação Nacional dos Produto-
res de Trigo. que o arrecadará em
celeiros próprios ou deixará nos

“celeiros dos produtores até ser
lançado no consumo, mediante o.

pagamento de uma taxa de arma-
zenamento e conservação. Pro-
curou-se utilizar o comércio por

grosso, como instrumento de dis-

tribuição do cereal, no desejo de

não coartar, ou o menos possível,

as actividades privadas. Mas os

abusos cometidos e a tendência .

já revelada para actos de mais
desenfreada especulação, em face

ficuldades de transporte por mar,
levam o Govêrno, como providên-
cia exigida pelo bem comum, a
assimilar o regime de compra e

. venda do milho ao adoptado para

a movimentação das colheitas de
trigo e de centeio. O milho des-
tinado ao consumo local será guar-
dado, como se disse, no celeiros
da F, N.P. T. ou dos produtores
e distriduído aos moínhos e aze-
nhas e aos particulares pelas €, R.
concelhias; as faltas serão supridas
com milho colonial e com as so-
bras de outros concelhos. Se hous
ver necessidade de adoptar restri-
ções de consumo, espera-se que
sejam compreendidas por todos
como inelutável imposição dos
acontecimentos.

sosprpre lose redes

comércio
da Sertã

Acaba de abrir um estabele-
cimento de bebidas e comércio
mixto em frente da Praça da Re-
pública o activo e antigo comer-
ciante desta praça sr. Alcino Mar-
tins Barata. : i

pepprods Hop erad

“Alves, do Cabeçudo .

VENDE carros de 4 rodas,
6 pessoas, aros borracha; pare-
tha cavalos treinados e respe-
ctivos arreios.

FORRIS VELADO
do distrito de
Castelo Branco

Da autoria de um nosso assi-
nante, que tem predilecção. espe-
cial pelos assuntos.históricos, pu-
blicâmos no n.º 347, de 3 de Ju-
lho, uma pequena local em que,
referindo-se aos dados sôbre
«Forais velhos do distrito de-Cas-
telo Branco», publicados no “Bo-
letim da Casa das Beiras, diz
«que foram omitidas, na área da
comarca da Sertã e dentro-das

– fronteiras do distrito outras ter-

ras, algumas importantes, que-re-
ceberam foral, o que mal se com-
preende ter passado ao autor da-
quêle trabalho histórico».

O nosso assinante não tinha

razão no reparo porque estabele-
ceu confusão entre forais velhos
e novos. É assim c reconheceu,
dias depois da publicação escre-
via-nos uma carta em que confes-
sava o seu êrro, solicitando-nos
a rectificação da sua local e pe-
dindo, por nosso intermédio, ao
autor do interessante trabalho
publicado no Boletim — o nosso
querido amigo sr. dr. Jaime Lo-
pes Dias — desculpa do seu atre-
vimento, que não teve qualquer
propósito oculto.
-— Uma semana depois, se tan-
to, da publicação do referido nú-
mero, recebiamos uma carta do
sr. Lopes Dias sôbre o caso, que
só hoje, em virtude da falta de
espaço, podemos publicar, do que
pedimos desculpa. Diz assim:

«Leio no seu jornal a tareia,
que alguém talhou para mim, a
propósito de forais velhos do dis-
trito de Castelo Branco. E de-
pois transcrever a afirmação in-
fundamentada e, por conseguinte,
insubsistente, acrescenta: Pouças
vezes se poderá dizer com mais
acêrto que chapéus há muitos…
ou a ignorância é muito. atrevi-
da!… O que se publicou, e con-
tinuará a publicar, no Boletim
da Casa das Beiras em matéria
de forais, respeita apenas aos
forais velhos; e forais velhos,
tôda a gente o sabe, são os ante-
riores a D. Manoel I, Que assim
é conclue-o facilmente quem Jer
o próprio articulado do crítico!

Sua Ex.* emprega várias ve-
zes a expressão foral novo e Li-
vro de Forais Novos, e até, em
relação a Pedrógão Pequeno, diz
(palavras textuais): Não consta
que tivesse foral velho…

O. sr. crítico deveria ter lido
e compreendido, antes de o dar
a público, o que escreveu. Às-
sim, roubou, inutilmente, espaço
ao seu jornal e tirou tempo, à
quem, como o signatário, preci-
sava, para bem poder cumprir,
que cada dia tivesse pelo menos
48 horas, ;

Crei-me am.º mt.” abrigado

“Jaime Lopes Dias
* o x

Ao sr, dr. Lopes Dias causou .
reparo o facto de não lhe termos
mandado a crítica antes da pu-
blicação. De facto, não adoptamos
essa norma, salvo quando se tra-
ta de assuntos de responsabili-
dade moral ou de certagravi-
dade.

A consideração que nos mé-
rece o sr. dr, Lopes obrigava-nos
a dar êste esclarecimento.

error tornado

Festa da Senhora da Confiança

Realiza-se nos dias 7 e 8 do
próximo mês de Setembro, ses
gundo o costume dos anos ante»
riores, a festa em. honra de N. 8,
da Confiança, nos subúrbios de
Pedrógão Pequeno.

aptas ara tpara

Feiras

Durante o próximo. mês de
Setembro efectuam-se as seguin-
tes feiras na região: dia 5, em
Oleiros; 7 e 8, em Sobreira For-

‘mosa e de N. S. da Confiança,

em Pedrogão Pequeno.