A Comarca da Sertã nº356 11-09-1943

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e FUNDADORES -—–—

— Br José Carioca Ehrhardt -—-
Br. ângelo Henriques Vidigal
—— Antônio Barata e Silva -—-
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Cerrêa

O| | DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO Rd O
a Eduardo Barata da Silva Correa Oficinas Gráficas |
e É da Ribeira de Pe-
E — REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO -—— Re
a|| RUA “SERPA PINTO — SERTÃ RAP MariaA
a PUBLICA-SE AOS SÁBADOS E ape
ANO VIII | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos intersses da comrca da Sertá: concelhos de Sertã, Oleiros, | cerEMBRO
N. 356 | ===> Proença-a-Nova é Vila de Rel; 6 ireguestas de Amêndoa é Cardigos (do concelho de Mação) —= | 1943 Í
CASES RSI Sa dSZESZ RANA EEE RENDA GESA SASA ES ISA ASA 52857 EZESA DESA RS ROS ES ANO ESA AGO ET ESS OI CSI E CSI ASI Ea E

Notas… Um fio de consciência …a lápis

Á IMPRENSA publicou, em 2
LA du corrente, uma «Nois
Oficiosar ta Prestdência do Con-
selho.

«A propósito de algunas pro-
vidências militares recentemente
tomnadas–começa por dizer —hno-
tou-se que a especulação adversa
se excedeu em conjecturas funta-
sistas, que não derem ter sido
propriamente manter no espírito
público em uma séria e salutar

preocupação em harmonia coma,

gravidade dos acontecimentos em
todo o Mundo». E
– E depois de vários esclarecit-
mentos importantes — entre os
quais o de que «as recentes aqui:
sições e recepção de material de
* guerra em quantidades apreciá-
veis permitem aos Ministérios da
Guerra e Marinha encarar pro:
blemas de instrução e de defesa
com maior simplitude que até ao
presente», e que «embora não se-
ja de prever nenhuma alteracão
na situação do País, quanto à
guerra, basta o desenvolvimento
da situação internacional e os
– perigos que comporta, para que
se imponham dos povos a maior
gravidade e aos Govérnos a
maior prudência e cuidado no
desenvolvimento da sua máguina
defensiva, a qual, segundo as
tristes exigências dos tempos,
tanio pode ser de servir contra
inimigos externos como contra
os veículos internos de desagre-
gacão nacional» — termina por
dizer: «Esclarecidos os factos é
intenções do Govêrno, ficam sim-
plificados ao mesmo tempo .o
comportamento da população e o
trabalho da Polícia quanto aquê-
les que não possam ou não quei-
ram precisar a origem de infor»
mações além ou em contrário das
prestadas nesta notar.

0%

Ó Govêrno reconheceu, e muis
to bem, quanto era opor-

| tuna a publicação desta «Nota
Gliciosa» porque, cremos, impu-
nha-se a necessidade de tranqui-
lizar os espíritos fracos contra o
fervilhar de boatos fantásticos
fe os vinham alvoracando desde

tá duas semanas antes e, simul-:
taneamente, esclarecer o Pais só.

bre as medidas e providências
em curso para garantir a sua
defesa externa e interna.

– Da mais pequena coisa se faz
um bicho de sete cabeças, O ini-
migo interno aproveita a inten:
cão mais honesta, razoável e jus-
tificável, para fazer política, q
sua politica de traição, miserá:
vel e ignóbil, já que não tem ou-
tra arma ao seu dispor nem a
a coragem suficiente para tomar
a responsabilidade do diz-se, que
ele inventou e vai propagando
com una audácia e desplante
sem pejo nem consciência, E o
pior são as próprias pessoas pru-
dentes, de certo nivel intelectual
e dereconhecida moral, fazerem,
passivamente, o jógo désses boa-

“teiros e serem seu próprio ins-

ra HORA matinal era alegre, e, o sol que
beijava a terra mausamente, engalana-
va com os seus raios a obra maravi-
lhosa da Natureza, enquanto que ainda dor-
mitavam no mundo, almas sem consciência,

“e, consciência sem formação de alma.

O dia foi aquecendo cada vez mais, e, nas

“almas a frieza era verdadeiramente amarga

para resistir a esta temperatura de grande

vaga calorífica, que com fêstes raios solares

pareciam querer acordá-las para a realidade
duma vida, melhor vivida, e cujo embruteci-

“mento das consciências não atingiria a menor

pata AR í a

ebulição, neste despertar duma fantasia, brus-
ca e errada a que a maioria da Humanidade
deixa suicidar as suas almas, quási já sem
vida, neste oceano da vida que pretendem

“viver.

‘ Enguanto, que lá fora se agita o vento em
silêncio para não acordar consciência sem
alma, a alma busca o vento para ir com êle à
busca de consciência. E, nesta luta do vento
com a consciência, e, da consciência com as
almas o vento faz barulho para despertar as

“almas, e, elas voam em busca da consciên-

cia.
A tarde surge, febril, com o seu calor tro

pical, surgindo de quando em quando o rumor
do vento a bater à porta das vidas, fazendo
uma visita cerimoniosa às almas, para que
voltem à procura dum pouco mais de cons-
ciência, nestes tempos agrestes que o destino
traçou à pobre da Humanidade.

E, lá do alto, Deus, vai polvilhando as
almas com um raiozinho de amor, e as almas
que vivem cá em baixo, parecem mortas, por-
que o calor da vida que as anima nunca as
eleva ao alto, em busca dêsse raio de luz, que
seria vida da sua vida, amor do seu amor”

Os homens assim vão vivendo indiferentes

a pa a ga aro

às dôres, aos sofrimentos e à miséria daque-
les que morrem viverdo, enquanto que as
suas almas julgando viver, vão morrendo len.
tamente, sem terem o menor fio de consciên-
cia pelas amarguras alheias, neste vale de lá-
grimas da vida.

Almas fortes, que pretendeis viver, apren-
dei a trilhar o caminho da consciência, agora,
nesta hora do mundo revôito, onde as cons-
ciências parecem não habitar as almas, e on-
de as almas são consciências mortas, afasta-
das da vida que dessa maneira não deveria
ser vivida,

Surge a noite, com o toque das Trindades,

acordando as almas para mergulhá-las no seu
sonho de consciência. |

E os sinos, tocam parecendo acordar a
Terra, para que ela viva êsse beijo acariciador
do despertar das almas, no seu habitual ba-
dalar.

E, as almas despertam, confiam, vivem,

porque possuem boas consciências e, vão dor-

mir com elas socegadas.
São almas bem formadas, caridosas, aman-

“tes do Senhor, são almas cristãs.

Lá fora a noite continua com o vento, ora
acalentando esperanças e sonhos nas almas,
ora abrindo abismos e naufrágios na vida das
consciências. ;

E’ porque a vida tem sempre o seu fio de
consciência, dentro do santuário das almas,
embora as almas nunca acordem êsse fiozinho
de consciência.

E, surge novamente a manhã, radiosa, ale-
gre, com o sol a aquecer a terra, beijando-a,
como a ofertar-lhe mais um fiozinho de cons
ciência a tôda a Humanidade.

22-Agosto-1943.
Eduardo António de Caires.

trumento, quando deviam ter co-
ragem—e já não falamos no seu
dever-—de repelirem essas atoar-
das com a energia ‘que se impõe
nesta hora de tantas preocupa-
cões. E

O boateiro é o inimigo que,
com falinhas mansas e melijluas,
nos instila o veneno, procurando
o nosso desassosségo e mal-estar,

-avolumando e deturpando os fa

ctos e servindo-se da mentira
para conseguir os seus fins, que
são os de criar um ambiente no-
civo à nossa situação internacio-

nal e a desconfiança ao Govérno

da Nação.

“Dar ouvidos ao boateiro é o
mesmo que aplaudí-lo e aplaudi-
jo ê incorrer no crime imper-
doável da tradicão.

ro adO

« ÃO comecar o êxodo do sé-
culo XX, a França, a

“Inglaterra e, mais tarde, os Es-
“tados Unidos, receberam a van-

uarda dos exilados. Quando «
ranca se rendeu e Gra-Breta-
nha estava ameaçada de invasão,
a única porta que se oferecia aos

axilados estava o ocidente.
«Porem, mesmo essa porta
estava apenas aberta parcial.
mente porque os espanhois… se
recusaram a receber os fugitivos
a não ser como viajantes em trân-
sito. Portugal tornava-se, assim,
o único refúgio dos perseguidos.
e… Portugal tinha o mesmo
direito que a Espanha a fechar
as suas fronteiras aos emigran-
tes e com isso nada tinha a per-
der, mas Portugal não o fez e
pela única razão de que o povo

português detesta causar ou pre-+

senciar o sofrimento».

Ronald Bodley, «National Re-
view», Agosto de 1941.

BO

és mílhos vão sendo colhidos
por toda a parte, numa

lufa-iufa que bem denuncia o in-

terésse do lavrador em saber se
valeu a pena a dura canseira de
alguns meses para colher o pão
necessário av seu alimento e da
prole, nestes tempos em que com
pouco mais se pode contar do que
com aquilo que a terra dá.
Uive-se da terra e para à

terra. “ não serem os próprios
qe a el: dedicam o esfórço do
raço, poucos sabem quanto he-
roismo e abnegação há nessa lu-

ta constinte e titânica para ar.

rancar «o solo o alimento que
baste à mantença, mesmo mori-
gerada, Jurante o ano inteiro, é
ao mais necessário à vida,

Os

TA principiaram as vindimas
/ na região e há que apres-
sá-los po’que a uva, amadureci-
da rápiamente pelo sol escal-
dante, esepressa secará. Qual-
quer demora na apanha, agora
resulta em pura pérda para o
lavrador, que a não pode supor-
tar pelos encargos que represen-
ta à conservação da vinha, so-
bretudo estes tempos em que as
jornas são elevadas e a aquisição
de sulfato de cobre. por pouco
que seja, é grandemente dificul.
tada.

A produção dêste ano pode
considerer-se muito razoável e
melhor seria se nas últwnas se-
manas tivesse vindo uma boa
chuvada.

Ó calor continua a fazer-se sen-

ur, ainda que as manhãs
e as noites se apresentem ‘agrá-
davelmente frescas.

Há quem afirme que se o ca-
lor continuar com a mesma vio-
lência se perderá a maior parte
da azeitona. Isto nos disseram
lavradores experientes. Tal facto
representaria uma grande dêsgra-
ça para o lavrador, que mais vi-
ria complicar a sua situação, já
dificil pela escassês quási abso-
luta dos cereais e de batatas de
sequeiro e porque, êste ano, é
insignificante o rendimento das
sangrias do pinheiro, que, em
magros anos agicolas, se não
salva a situação, contribue para
a tornar menos amarga.

ak
ses O a população do

concelho vem sendo su-

“feita a uma restrição severissima |
no que toca ao abastecimento de
azeite—produto da região, de que
existem largas quantidades —os
armazens locais estão a expedir,
tôdas as semanas, centenas €
centenas de litros para Lisboa e
não sabemos se para outros pon-
tos, mediante guias passadas pe
la Junta Nacional do Azeite.

Ora, a Junta só passa essas
guias para os concelhos onde há
abundância do producto e isto
prova que estamos dentro da ra-
zão aos afirmarmos que aqui há
muito azeite.

Se é necessário o racioná-
mento, não temos outro remedio
se não sujeitar-nos; mas ao me-
nos que deem à população do
cantelho: àquela que dele carece,
entenda-se, o preciso páro seu
consumo próprio e não, simples-
mente, a miserável porção que
mal chega para temperar um cal-
do de couve! E se nós temos de
suportar a dureza do raciona-
mento, não se compreende que
dêle sejam excluídos os que con-
seguem receber 20 litros median-
te a entrega duma guia.

Discordamos dêste proceder
e parecia-nos acertada que a Cá-
rara do nosso concelho se estfor-
casse por modificar esta situação
que nos prejudica. |

Os

Ó esquecimento é muito mais
ácil do que o perdão.

Aquêle que julga contentar os |
seus desejos pela posse das coi-
sas que ambiciona, assemelha-se
a alguém que quisesse apagar fo-
go lançando-lhe palha,

O amor é como uma árvore
que por si mesma se debruça,
lança proiundas raízes em todo o
nosso ser, e continua muitas ve- –
zes a viçar sôbre as ruinas dum

coração.
O valor dos louvores deve-se
calcular pe mérito das
à. e

pessoas que os dá
Me de P Espinasse

Victor hugo

 

 

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A Comarca da Sertã

En crta
e afeto

UR a
A Companhia do Viação de Genie Úeda, avisa

– orar as seguintes carreiras:

spot perda des

exepto aos Domingos

A! asd S iria

À Pedrógão Pequeno= 4’s 2, 5 e SAbados |
Proenca-a-Nova — A’s Seguandas’e Sextas ||

Lisboa-Serdã para: :
‘Oleirás — Diária —exepto aos Domingos:

Mivaro-—Aos Domingos
Pedrógão Pequeno —4’s 4”, 6,º e Sábados | Sertã-Castelo Branco –Aos Sábados

Proença-a-Nova— A’s Quintas e Sábados | Castelo Brancó-Sertã—A’ 2.”-Feiras

| panfáio Eranco-Serid=Piqueiró
| dos Vinhoe-Co imbra :

AaeTÉrças. Quintas &

É imirrcaaa dos Vinhos
Sertã-0astelo Brenco:

é volta; nêstes dias,

mero de volumes o menór possível, E dticuldade em io UR,
PRP PEPPRRE PrREo
Cobrançana colómia

de Moçambique

For uma caria do nússo ami-
go sr. Manuel Fernandes, iun-
cionário dos Correios em Inham-
banes fomos informados de que
o sistéma de cobrançes que des-
de. hacanos vinhaimos psando
“para aguels colônia, poriindica-
“ÃO, Coro é evidente, da estas
“ção- dos Correios local, estava
agora sujeito a obrigações tais .
– que: impunham, além de gastos
inúteis e incomportáveis, perdas
de tempo apreciável para: qs
destinatários, O que o tornava.
pouco prático e nada eco
mig.

Deve ser esta a causa de nos

Eiteags sei eegnate EE

terem sido, devolvidos muitos EM. LINÇUA PORTUGUESA
dos a RE (Recorte esta Tabela para referência futura).
ç a bd é HORAS ESPAÇÕES. COMPRIMENTO DE ONDAS
sendo assim, como parece de- | WCRO CO Ea QNBO Lois
quzir-se, é de lamentar que mui- AS en 3007 a 2.565 keja
tos dos nossos assinantes não 45 A WRUM 49 pri Ga (4 Toys
procurassem fazer os pagamet- Reis MS 39,7 m 7.565. kejs
tos por outro meio, directo om 46 WERA 30.3 807 kct
“ indirecto (caso que se registou E e bh o a ia
f q Via 1É45 WBEO 19,6 nt. = 45,390 bos
“excepcionalmente, apenas, com ( WERX 40,3 m. 807 tes
o gr. Manuel Fernandes e pou- VISAS Ne a mm Ea dps!
cos amigos mais), ev o-nos 57d? A Slbçd: Mm: PLta rojá
sa 5h evitand E MAO o pn) 20,7 mi. LATO Kejs
prejuizos e perdas de tempo es RAS WDO Morei LENTO Rena
Casa au ao cobran- 18,45 o ai m. o Ea
ça por HLessO que nos UIP GEC É 3,830 legs
foi indicado. a a E rr abr m. 16,470 eo”
Se não jússe o nosso amido AT) EA o Sr a e
E d 7 a az lh | dis 3ã ai 1ser Exa
“sr. Manuel Pernan fes, que pron 1 Cl IGEO 9,6 am 15, 230 kejs
tamente nos elucidou do caso dadã o VIM, H,8m: A, Tah keys

nhecimento, ficariamos surpre=
endidos com a devolução dos
recibos e provavelmente insis
tirlanios no processo de cobran-
ca seguido, sem obter ouiro re-
sultado que não fósse o de vol-
tarem novamente devolvidos os
mnesmos recibos…

E’ pena que nem todos com-
prendam o estro e sacritício
– que vimos fazendo para manter
a publicação déste semanário,

Emissões diárias

GICA a VOZ da

POR nao Da RR ER E

COLÉGIO DE
NUN ALVARES

aà renda

Venda de pro-
priedades

o “NO Epis
Loncelho da Serti :
Vão à praça no dia 26 de a

Setembro de: 1943, pelas jd

horas, à porta do Rdssdad da

Freguesia de Pedrógão Peques

no, às seguintes propriedades:
1)— Uma terra com olivei-

sas, na Costa do Fojo, limits
de Roqueiro, freguesia de Pe.
d «2 ão Pequeno.

Base de Keitação. 31ofgo.

9— Uma terra de culiusa
com oliveiras, no mesmo aífio

j ) da Costa do Foja:
; Base de licitação, 95800.

O preço da arrematação
será pago na sua totalidade no
– acto: da praça, dando-se mais
-« inhormacões na Sede da Caixa
Geral de Depósitos Crédito. e:
Previdência, Largo do Calha-
riz. Lisboa (Repartição de
RARO de Proprieda-

Ea p.

BE dessa na amei tor a

TOMAR —
Alvara nº &9o

e afastados, tendo cada uma v seu internato

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PEDRO de OLIVEIRA: &
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derem

GERAN=SE é pintem-se fudos os trabalhos concernentes à arde
religiosa, Domramento em altar cs, a QUIo lino, prata e dourgs:

“dora, Morcdentea e bnvidos.

TODA A OBRA DE TALHA — Tribuaas, altáres, cosuçdis,
incieirós, banquetas, cadeiras paroquiais, Asia pata missal, este»
ras, guardaventos, étc:, et.

FENGUDÓS a bos og MárIUGEça E Andira; j

Pessoa ita qua sedesloca à Ni ponto do Pais

INTERRAS: Bamdciris, er séde coin artísticas piniuras para.
udandades; IMPLZAÇÃO a damascos a côres próprias e esco:
lhidas, Pininraso em Fanúleras de Vidro, Mitdeira vos Pedra.

PINTURAS «retoques em imagens corr comerado acabement .
E,

ADIAR DARDO SONIA

Ra à Pistola, pitiiira é reparação em auttrs E mobílias. Tras
à prove no discrito da Castelo Branco, Suntarém, Coimbra, .

Cmarda.. Trabalhus na Exposição do Mundo Português e na Nai

– Portugal, Extcrtam-se jodos os trabalhos que respeitam à arte religiosa, .

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— – Noclarosintuito: e da
apopulaçãodo concelho da-Ser
a q’ Presidente: da Câmara re-.

– clamou, enrfins de. Julho, junto”

“do. Presidente. da. Federação.
Nacionaldos industriais deMoa-

* gemy contra -orfacto de»serem
atribuídas a êste concelho;iape-
nas. 170) sacos» de. farinha.por.:
mês, quando; . de-mais amais;
não háimilho nenmcenteio» Tan=:
to assim que’à porta das pada-
rias. formam-se. longas. bichas,
sem que muita: gente consiga:
levar’para casaro indispensável
alimento base. ;

“Para agravar a: situação,
acresce o’ facto de: nem essas
quantidade ser fornecida a tem
po e horas, o que, evidente-
mente, cria um incompreensível
mal estar-e-pode-sercausa de
graves perturbações; bastará di-

“zer queremZ4ide Julhioainda a
Moagem devia ao :conselho 77
saças.. ao

Dôs.170 sacos. de.farinha de:

– trigo» atribuídos ao concelho, a:
Fábrica: Mendes Godinho; der

“Tomar, deixou de entregar; em”
Julho. .49,..0. que foi.objecto de.
uma» reciamação enérgicas porto
parte do Presidente-da/Câmaras
junto- daquela: firma: e-do Gré-
mio dos Industriais de Panifica-.
ção de Coimbra, ao mesmo tem-
po que O cas6 era levado ao
conhecimento des Ministro da
Economia. Depois, a Direcção
do -listituto» Nácional: do» Pão
comunicou que; por lapso: do”
Grêmio dos IndustriaisdePâni-.
ficação.: de Coimbra, estavam-a:
ser.passadas guias de distribui–
cão: de farinha referentes a
quantidádea. inferior. à que está:
atribuída. ao nosso-concelho, es
que é de 241 sacos: Contudo;
êste: contingente: só podeser.
mantido. até 15 do.corcente por.
fôrça das reduzidas disponibilis
dades em cereal; a redução por
todô-uv país não deve exceder a
ordem dos 12ºL, peloqueo con
celho da Sertã passará a rece:
ber: como contingente para a.
panificação agremiada 217 sacas
mensais.

Para: garantias do abasteci»
mento, aquêle: organismo resctas
rece que ass farinhas:de trigo:
espoadas-são, apenas; uma-das
partes comegque se. contapara:o.

“total. abastecimento público em.

pão; o restante fica, por assim

dizer, aucargo-das:ramas de.tri-
go, centeio e milho;

Umsoutro assunto que mere-

cen especial atenção ao Presi-

dente» da’ Câmara nas-suas re-
clamações, exactamente porque
vinha representando um-estôrvo

Ei sop môça, tão môça ! porfaver-.
.. Deixaicme crer na: voz do-mew Amor
Que.a vida é linda e euquero aínda sonhar!…

Cast” de Pêra; 24-8-943.

A Comatca

SONETO

(da Minha Amiga Soledade “Bebiano
de Carvalho)

, Hãiquem diga que-a:vida é uma miséris,
Um composto de vícios e tradições:
Há quem oponha a crença da-matéria.
A” mais nobre das nobres afeições. ‘

Há quem, porque colheu desilusões:
Rebaixe o sonho.e tôda a flor sidéria
Que reflorescerem: nossos corações .
Ungida duma graça branca eietéria..-

Porém eu chamoos loucos: quási odeio
Orderrotismo criminoss e feio |
Queme nege o direito dc cantar.

M. nela da Salidade

ao fornecimento. completo dos
contingentes mensais, foi deixar
de considerar válidas as guias:
para a. moagem desde que esta
não fornecesse a farinha dentro
do prazo indicado nas mesmas,
em regra. 6 dias e o máximo. 10.
Verifica-se a falta de forneci-
mento com freqiiência, mas.isso
não seria.o pior se, por sua vez,
o Grémio dos Industriais de Pa-
nificação revalidasse as guias,
o que não acontecia. Daqui re-
sultava a: diminuição de forneci-
mento de farinha e, conseqien-
temente, único prejuizo para a.
população do concelho, que, afi-
nal, não tem culpa alguma de
tais anomalias.

– Ciraças» aos bons olicies.do
Lastituto Nacional! dePão; ques
desde-a primeira hora; com mui-
to boa vontade, critério e alto
espirito de bem servir; soube
arredar : tôda: a espécie de em-
pecilhos; reconhecendo, assim,
quanta justiça assistiaao Presi-
dente dasCâmara nas suas bem
fundamentadas reciamações, as
guias: não: precisam: jamais de
ser remetidas ao Grémio para
qualquer: revalidação, pois guia”
que é passadatem de ser exe-
cutada» pela. fábrica abasteçe-
dera; de

Até. agora; a padaria loca!
enviava semanalmente para a
Madeira 100 paiside-ljz quito e
para a Cava (povoações do cons

celho-de Oleiros) uma média de

0 pais: Esse abuso, mal foi
conhecido do Presidente da Ca-
mara, terminou imediatamente,
pelo que; em virtude das pro-
vidências- prontamente tomadas:
junto dos organismos corpora-
tivos respectivos e sobretudo
pela’competência de quem diri-
ge o Instituto Nacional-de Pão,
se pode considerar solucionado
o abastecimento de farinha de
trigo ao. concelho; ao. menos no
mesmo pé de igualdade com os
de mais.concelhosdo País,.

– Tão. notório era a remessa
de- pão; por parte da padaria
local, para fora do conceiho,
que nós não supúnhamos tra-
tar-se. dum abuso, mas que ela’
resultava dum contrato em vis,
gor sancionado pelas. entidades
competentes; isto é, considera:
vamos a padaria. apenas inter.
mediária dêsses fotnecimentosy
sem prejuízo ou quebra do abas-
tecimenta.. da população. conceí
thia. Nem o pão nem a farinha
podem sair: do concelho, visto
que o Instituto Nacional de Pão
fixou; desde:há muito, o contin-
gente-que a cadaconcelho deve:
ser fornecido, “ao

sompresailcosemoss
Êsté númerostoi visado pes
lar Comissão de: Censura de

Castelo Branco.

Azeite
ec Milho

-.. Senhor Director do jornal
«Av Comarca da Sertã»;

Talvez devesse abstersmeide:
fazer comentários ou rectificações:
a. afirmações feitas. no seu jor-
nal, . porque: já de outraivez não:
vi qualquer referência a rectifica».
ções. apresentadas em nome’da
Câmara, Como, porém, agora
se trata de-assunto que muito in»
teressa-o’público, uma vez mais,
para ilucidação de todos, me di
rijosaV… Noúltimo número da:
«Comarca da Sertã» sãorfeitas:
referências. à. forma. como são:
distribuidos ne concelho o azeite:
e-o-milho. Quanto ao primeiro:
“ponto devo esclarecer que como:
medida urgente adoptou-se-o-cri-
tério: de- escalões, a titulo provi:
sório, até-poder fazer-se ocadas»
tro dos consumidores de azeites.
por compra-a retalho; de harmo-
nia com: os elementos fornecidos
pelas: listas semanais dos reta-
ihistas. Rc

Os quantitativos atribuídos es»
tavam mais ou menes dentro do

uadrodassinstruções-dadas pela
Junta Nacional do Azeife, E’
certo que: ao | formar: escalões,
com baserem-mimero variado ds
pessoas,. tem forçosamente de ha-
ver disparidades, ainda que insi-
anificantes. Assim, uma familia:
de S’ pessoas que, segundo as.
instruções da Junta, só deveria.
receber 5,04 1. por mês, pela mes
dida adoptada ficou à receber 6
litros, quando . outros. podem re-
ceber uns centilitros a menos.
Dadas, . porém; as reclamações
do público por intermédio do seu
jornal, vou: dar. instruções para
que, a partir. de 1 de Setembro
se cumpra – o, estabelecido: nela,
Junta. Nacional do Azeite; Este

Organisme,. para. a população.
concelhia de 27000 habitantes,.

atribuiu o consumo mensal de
17.000+ iitros= de-azeiter Ascada
pessoa pertencem 0,63 t. por
mês, ou seja, decilitro e meio:por:
semana.

Nô tocante ão milho adquiri-
dedéfora; não valeva pena fazer
grandes considerações, porque as
apresentadas peló colaborador:

dêste- jornal; da freguesia do Car

valhal, são: destituídas de serie-
dade. Afivmar que-afreguesia
de: Sertã; com:7:453 habitantes;
«quási permanente (sic) tem tido
uma regular distribuição de pão»,
é brincar com os necessitados:
que bastos dias têem passado:
sem êle sôbretudo:os’ que’não
têém: terras para-o-cultivar, re-
mediados: e“ pobres, emboraral–
guns; comosse:diz noutra’lacal do
jornai;: tenham recorrido à “subs
tituição: do: pão: por bolachas de
água: e: sal… Mas não percamos:
tempo: que: tão: precioso; é para:
quem; dia’:e-noite;’ está assober-
bado com enormes e constantes
trabalhos, nem qualquer proveito
próprio: E
Desde que estou na Presidên-
cia: da. Comissão Reguladora, a
partir de. Julho; última; foiyven
dido. milho, colonial. pelafirma
Assis. Lopes. & Irmão, desta vila.

Ea. ocasião. oficiou.se às fregues’

sias.de. Cabeçudo, Cumiada, Car-
valhal, Várzea. dos Cavaleiros,
Marmeleiro, Castelo, Figueiredo
e Troviscal;-pondo-à’ disposição
de cada uma 400 quilos. Falvez,
sim, a distribuição não fôsse «e-

uitativa nem. justa» porque a
ChrvalHal: com 1.066 habitantes,
foi atribuida a. mesma quantidade.
que a Troviscal com 2.216,€
Varzea dos Cavaleiros com.
2.107. + « :

Já .em.. Agosto fôram.forneoi-
dos ao concelho, por uma fábrica
do Fundão, 66>sacos de farinha
de centeio. Desta quantidade fô-
ram atribuídos 400′ quilos a Ser-
nache, 400 a Pedrógão. e a cada
uma: das’ freguesias de Marmes
leiro; Palliais: e Troviscal; 300
quilos:

Presentemente, voltou’a haver
miliio colonial na Sertã. No dia

da Serty

PA
A.

«Através d:

– NESPERAL, 27

Terminado o anolectiva ese
colar; retirou para Pedrógão Pe:
queno a sr.*D. Maria Preire Ri-
beiro: e sua: Ex”? mai, sr” D.
Piedade Freire-Ribeiro: Aquex
ia senhora, que exerceu durante:
o ano as funções de professora
nesta aldeia, deixou coroado de
êxito O seu extenuante trabalho.
Não: só: no: final. do ano, mas
também-no decorrer do mesmo
vimos a dedicação e trabalho
impossível de avaliar e que já
mais dúma vez tivemos ocasião

de aqui afirmar. O povo esta

reconhecido pelo interêsse da

senhora: professora: e exprime

por êste meio a sua profundav
gratidão:às duas senhoras; pois:
fôram incansáveis comas crians

ças; -dispensando-lhes’ todo ‘ o
contfárto possível:

Deixaram aqui muitas saú-
dades: e só lhes desejamos as:
maiores: felicidades, na certeza”
de que jamais será esquecida-a:
sua passagem pela nossa humil-

de. aldeia, ondetodos ficam in-

condicionalmente: das mesmas
senhoras.

-—Paleceu:. em: Coimbra, no:

passado; dia: 22,0 Reverendo P:
Josér Aniunes Mendes. Nasceu

na-Moite Fundeira, pegueno us

gar pertêncente a esta fregues.
sia, e: exercia as funções de
coadjutor emSernache do Bom-
jardim.

Aluno: exemplarissimo:. can-
tou, a sua Missa.Nova na igreja

desta:freguesia, em: 13 de Julho:

de:1941, com 22 anos deiidade;
tendo-apenas: 24 quando a mot-
te- cruelmente: o: ceifou, vítima:
duma grave-doença; Deixou; a
todos que: com: êle privavam,

profundas saiidades. Durante

sua: curta: permanência ao ser-
viço de Deus nunca.se poupou
a-sactificiose daí a estima que
todos lhe: dedicavam.

Era sobrinho do senhor Có-
nego Joaquim Mendes, actual-
mentes residente no: Vale Jun:
queiro, desta freguesia.

Atôda-a familia dorida apre»
sentamosas mais sentidas con
dolências.-—.

25. de. Agasto, véspera da distri-;

buição. do. jornal, fôram: atribui.
das às freguesias. rurais as se-
guintes quantidades: Pedrógão,
roviscaí e Várzea dos; Cavaler-:
ros,.700-quilos. a cada; Cumiadas,
Cabeçudo, Carvalhal (cá está ou-
tra vez,a falta de equidade e. jus-
tiça), Macmeleiro.e Palhais, 6oq
quilos. a, cada; Figueiredo, 500»
quilos,.e Castelo. 490 quilos. As
freguesias. não. indicadas. neste
comunicado não reclamaram qual–
quer fornecimento, até agora,
E. a vloguência. dos números;
ai fica, para:os de boa-fé, nesta.
hora. atormentada-que todos vive-

“mos.

Õ Presidente da Câmara,
retporprlorersros
O. que dizem .as
nossas escritoras

O homem não -temintermis
tências intelectuais. E’ sempre
inteligente. ou. é sempre-tôlo, é
sempre activo. ou sempre pre-
guiçoso: o homem é.hoje o que
foi ontem,

A mulher é principalmente o
que. não. foi. na véspera; nem
há-de ser no. dia seguinte,

Hoje entusiasta: amanhã cé»
ptica; hoje irônica, amanhã apai-
xonada; hoje crédula e contfians
te, amanhã desconfiada. eres:
quiva; hoje adorando a.poesiay
amanhã reneganda-a. implacãs
velmente.

“Mária Amália Vaz de Carvalho.

terossselesassssa

Sanidade da vila

A’ Câmara ordenou que | se
averiguasse quais os. prédias ur-

banos que ainda não estão liga-
dos à rêde de esgãtos.

MARMELEIRO, 1.

Faleceu; há dias, nesta ire-
guesia, a sr.” Joaquina dê Jesus,
mãi-do- sr. josé-Martins, das
Costes.e do sr, Mantel: Martins;
eDomingos: Martins, ambos-re-
sidentes no: Brasil.

Fez: muita-falta-aos-polires,
pois-era-desveladissima| por)
êles;; principalmente. pelpa. da
suafreguesia. si

Teveumavidacristãe comos
viveu, assim: morreu Que ar
susralma destanse-em paz.

Para seus filhos, aqui resie
dentes e paralosque-estão no
Brasil, assim como: também:
pata sewfilho Henrique Mare
tinsaresidente na América lhe:
enviamos sentidíssimos: pesar
Taes; ie

—bambém faleceu a sema”
na passada nesta freguesia o
sr: Manuel Miarcal, casado com.
a sr.“ Maria Cardoso Marçal,
do lugar das Cortes: |

Para seu filho António”
Cardoso Marçale para seu Tio
José-Dias Cardoso, actualmen-
te- residentes em Santos, Bra-
sil; enviamos sentidissimos-pe+
sames, assim como para sua
esposa-e mais filhos:

DOENTES:

Acha-se, hã bastantes dias,
doente, de cama, assim como.

seu marido, mãi e filhinha, à

st.” D, Lúcia Cardoso Delga-
do Martins, sobrinha do Rev.
Sr. P. António Cardoso, de
Cardigos, e do sr. José Delga-
do; da Sertã-
—Também se acha em. pe-.
rigo -de vida o sr. José Relvi-
nha, do logar’ das Lachorrei-
res, que andando a apanhar.
uns figos, caiu da figueira, fi-.
cando em estado muito grave:
Como já. não é muito novo e
com a queda se lhe agravaram
outros sofrimentos, inspira

poucas esperanças a sua saúde.

–Rezou-se na-igreja desta-
freguesia. Missa. por: alma: da.
saúdosa: Elza, no dia: do de:
Agosto,- mandada. rezar pelos:

seus. Pais.-(.

Necrologia.

Teotónio Pedroso Bara-
tados Reis

No logar das Mougueiras de
Baixo, freguesia e concelho de
Olgiros, faleceu, no.dia 27 do mês
findo, o sr. Teotónio Pedroso Ba-
rata dos. Reis, importante. pro- .
prietário .e pessoa muito. estima-
dá pelas suas. qualidades de ca-
rácter. e

Deixa viúva a sr? D. Benedi-
ta Antunes Pedroso e três filhas,
as meninas Maria do Carmo,
Maria do Céu e Maria Adelaide:
Pedroso Barata dos Reis; era, ir-
mão da sr.* D, Maria do Carmo
Pedroso Barata dos Reis e do sr.
dr. Joaquim Pedroso Barata dos
Reis; do Roqueiro. . …

Ofuneral efectuou-se, no dia.
imediato, com grande acompa-
nhamento, em Oldiros..

A” familia enlutada. apresen.,
mos as: nossas sentidas. condo-
lências. à

spreppre eso reggae

interêsses do concelho
de Proença-a-Nova |

O Ministro das Obras Públi-
cas e Comunicações, pelo Fundo
de Melhoramentos Rurais, conces
deu a comparticipação: de: Ese,
4p-44u%00. à Câmara Municipal
dé Proença-a-Nova para constru»
são da estrada municipal de liga-
ção da freguesia de Montes da
Senhora à estrada: nacional n.º
14-1.º, empedramento.ional n.º

@@@ 1 @@@

“A propósit

+ «Senhor Director do jor-

nal «A Comarca da Sertã».
‘* Só há pouco tive conhecimen-:
to da local Melhoramento que

se impõe, publicada no n.º de 26
de Junho último, na qual se alude
ao desassoreamento da Ribeira
Grande, em frente da Alameda

Salaarr, velha Carvalha. Depois de.

várias considerações diz-se que
aquilo está mal, muito mal mes-
mo, e é verdade, porque «peca-
mos por excesso de indolência»,
eic,..

Ora, serviços da natureza dos
dos indicados não estão na esfera
da acção dos particulares, e por
isso aquêle «pecamos» e aquela

cindolências»não podem ser en-.

quadrados em entidades particus
lares… Ra ni í Re

‘ E, como é hábito meu vélho,.
venha a verdade e venha a histó-

ria. Foi em Abril de 1940 que.

pela primeixa vez uma Câmara da
minha Presidência enfrentou o de-
sassoreamento no local em refe:

rência, em otício dirigido à, Dire-.
cção Geral da Divisão Hidráulica.

do Tejo, com sede em Lisboa,
tendo-se respondido, em data de
27, que «foram dadas instruções
ao Mestre de Valas do 15,º Lanço
(Tomar) para actuar nos termos
regulamentares para que seja aten-

dido o solicitado por V, Ex na

Ribeira da Sertã».
“Boa prespectiva, como se vê.
Pouco depois a Câmara sabe que,

os propaietários do açude que:

provoca o assoreamento foram in-
timados a abrir uma comporta, e
em 2 de Agosto do mesmo ano a
Câmara pede à Secção Hidráulica
de Santarém os seus bons ofícios:
para que as obras se efectuem an-

tes da época das chuvas. Como.

nada se fizesse no sentido indica-

“do, em 19 do mesmo mês a Cã-:

mara dirige-se de novo àquela Se-
cção insistindo pela solução do
caso, e pedindo ao mesmo tempo

que se lhe indicasse qual a sua
melhor actuação «no sentido de.

ver realizada uma obra que cons-

titui uma das aspirações dos habi- .

tantes da vila». Com a mesma da-.

ta de 19 aquela Secção comunica |

que as-obras seriam executadas:
pelos Serviços Hidraulicos; mas,
como nada aparecesse feito, logo
em 24 de Outubro foi enviado
novo ofício a Lisboa, à sede da
Divisão, a pedir que as obras fôs-
sem executadas antes da-época
das chuvas. Esperou-se mas nada
apareceu feito. Em 2 de Janeiro
de 1941 saíu novo ofício para a
sede da Divisão a reclamar a exe-.
cução dos trabalhos. Até Junho.
esperou-se que dessem sinais de
actividade os Serviços Hidráuli-
cos que haviam prometido execus
tar os trabalhos. Como a espera
foi vã, em 6 de Junho oficiou-se
novamente à Divisão, e em 17 de

Julho a Câmara pediu a interven-
ção do Ex.ºº Governador Civil do:
Distrito, sempre pronto a satisfa-.

zer todos os pedidos legitimos do
concelho da Sertã. A-pesar-de
todos os esforços empregados, os
Serviços Hidráulicos não deram
acôrdo de si, e em 26 de Agosto

daquêle ano, a propósito de uma.

comunicação do Delegado de Saú-
de dando parte de casos de im-
paludismo, devidos em parte a
focos na ribeira provocados pelo

assoreamento, foi enviado novo

ofício à sede da Divisão, juntan-

do-se cópia do enviado pelo De-.

legado de Saúde. Esperou-se
mais uma vez, de balde, em 1 de
Novembro voltou a insistir-se pe-
lo desassoreamento perante a se-
de da Divisão Hidráulica.

Ao cabo de tantas manifesta-
ções de «indolência», entra em
cena o Mestre das Valas de To-
mar que, a propósito de ter a
Câmara declarado num dos seus
ofícios que estava pronta a adian-
tar parte do dinheiro para as
obras a executar, inquiria, em 14
de Março de 1942, qual a pro-
porcão em que o Município con-
tribuíria para a realização das
obras, tendo-se respondido, logo

A: Comarca da Sertã

o da local
«MELHORAMENTO
QUE SE IMPÕE»

em: 17 do: mesmo: mês, que essa
comparticipação iria até 5o º/,.
No orçamento suplementar do

ano de 1942 foi incluida a verba

necessária: para! as obras, e no de
1943 continua a mesma verba no
orçamento ordinário.

– Presentemente está-se à espe-
ra de que os Servicos Hidráuli-
cos indiquem a modalidade mais
conveniente para a realização dos
trabalhos.

O Presidente da Câmara

N. da R. — O a Presidente:

da: Câmara tirou a conclusão de
que não nos referimos à indolén-
cia das entidades particulares,
mas permitanos que afirmemos
que errou: nas suas suposições,

pois que só à gente da Sertã que.”

tem miolo para discernir nos Te-
ferimos exclusivamente. Muito
boas pessoas: da nossa terra so-
frem de indolência e, pior do que
isso, são: absolutamente indife-
rentes ao progresso , citadino.
Tanto lhes faz que a ribeira
grande corra para cima como pa-
ra baixo… Diversas vezes o te-
mos afirmado e agora o fazemos

de novo, certos de que ninguém |
ousará desmentir-nos; é que fal-:

tam as provas em contrário.

“Tem se visto em várias épo-.

cas e por tôda a parte as popu-
ções interessarem-se pelo desen-
volvimento dos meios onde habi-
tamou por uma questão de bair-
rismo: ou porque dai resulta al-.
gum beneficio geral, de modo que

não foi extemporâneo chamar a.

atenção dos nossos patrícios para
a vantagem de:melhorar as con-
dições da ribeira grande, pelo
menos na extensão paralela à
Carvalha e proximidades das
duas pontes. E quando se trata
de. melhoramentos públicos, se
não está na alçada dos particula-
res realizá-los ou promovê-los
directamente, fica-lhes bem sus-
citá-los, instando, junto das enti-
dades oficiais competentes, para!
que se efectuem; dêste modo,
mesmo que não removam as di-
ficuldades que se apresentam,
originadas, quási, sempre, pelos
entraves duma burocracia rotinei-
ra, que tudo emperra, darão uma
manifesta prova de que não pe-
cam por indolegência.

Sabíamos que o sr. Presiden-
te da Câmara tem empregado
todos os esforços para se conse-

guir o desassoreamento da ribei-

rp grande, ainda que nos não

fôsse dado conhecer, a par e pas-

so, as tentativas empregadas em
tal sentido. Perante tanto interês-
se-—que corresponde, inteiramen-
te, aos desejos da população ser-
tanense em ver valorizado um dos
mais belos pontos naturais da vila
-—é de lamentar a iddiferença—
não talvez a indolência, porque
não dizê lo ?—-da Direcção Geral
da Divisão Hidráulica do Tejo.

Temos, porém, a certeza de
que o sr. Presidente da Câmara,
mantendo-se pertinaz no seu obje-
ctivo, há de conseguir efectuar
um melhoramento que à Sertã
muito agrada e que, sem dúvida,
hanrará a Câmara actual.

Dr. Carlos Martins

Passou bastante incomodado
de saúde, pelo que teve de per-
manecer no leito durante alguns
dias; o sr. Dr. Carlos Martins,
Presidente da Câmara do nosso
concelho.

Folgamos saber que se en-
contra em via de completo res-
tabelecimento.

troccorelrossoses
Recenseamento de solípedes

Em 45 do corrente, pelas 8
horas, na Alameda Salazar, pro-

“cede-se ao recenseamento dos

solípedes mobilizáveis existentes
neste concelho,

CASAMENTO BLAGANTE

Realizou-se recentemente na
igreja matriz da vila de Cardigos
o enlace matrimonial da sr.º D.
Natália Martins da Silva, prenda-
da filha da sr.? D. Maria Augus-
ta Martins da Silva e dosr. José
da Silva, 2.º tenente da Armada,
já falecido, com o sr, João José

Tavares, 2.º sargento da Arma-.

da, filho da se.? D. Ana da Con-
ceição Dias e do sr. Luiz José
Joaquim, já falecido.

“Foram padrinhos, por parte
da.noiva, a sr. D: Conceição
Martins da Silva Tavares Moita,
professora oficial na freguesia da

Sertã e osr. António da Silva,

Sobreira, Agente de Investigação
Criminal em Lisboa e, por parte
do noivo, seus irmãos sr.* D.
Izabel José Dias Tavares e Antó-
nio José Dias Tavares, e ad
técnico de engenharia em Viseu,’
A seguir ao casamento, foram

servidos na casa da noiva um fi-‘

no copo: de água e um. óptimo:
jantar,
Os noivos seguiram para Lis-
boa, onde fixaram residência,

| Que a sorte os proteja, do
que são muito dignos, é o que
lhes desejo. —(E).

comesss Dererssss a
TRIBUNAL JUDIA,
MOVIMENTO DE AGOSTO
– Distribuição: 12) Execução

fiscal adminsstrativa em que é.

exequente a Fazenda Nacional e
executado José Carvalho, Vilões,
Troviscal.

tororospicosogors

Obras do Teatro Tasso

Vão muito adiantadas as obras
do Teatro Tasso abrangidas no:
primeiro escalão,. tudo levando a
supor que a nossa casa de espe:
ctáculos volta a abrir dentro em
breve. :

epetrso flores

Bombeiros Voluntários
da Sertã

IMPORTANTE SUBSÍDIO

Por despacho do sr. Minis-
tro das Finanças, de 27 de Agos-
to, foi concedido à Associação
dos Bombeiros Voluntários da.
Sertã o subsídio extraordinário
de 15.000800, do qual haverá a
deduzir o de 1.600$00, já con-
cedido no corrente ano como
subsídio ordinário, para a aqui-
sição de 300 metros de man
gueira, de quea Corporação tem
absoluta necessidade,

– À Direcção da Associação
ficou satisfeitissima pela rapidez
com que foi atendida a exposi-
ção para lhe serem facilitados.
os meios de compra do indis-:
pensável material e, ao mesmo
tempo, porque se trata dum au-
xilio muito importante e apre-
ciável. sc

 

Dr. Jaime Jopes Dias
Em gõôzo de férias encontra-‘

enero

se em Idanha-a-Nova o nosso:

amigo e distinto colaborador sr.

dr. Jaime Lopes Dias, distinto .

Chefe dos Serviços Centrais da
Câmara Municipal de Lisboa,

serstrrellocoreso

Colaboração

E’ da autoria dum nosso co-
laborador, que usa o pseudóni-
mo literário de «Felisberto», o
sEsbôço» que publicámos no
pretérito número.

aeecontlicecers

Beneficência
“Com destino aos pobres nos-
sos protegidos recebemos 50800
do sr. David Tomaz Pinto Ser-
rano, de Nampula (Moçambique)
e 11$00 do sr. Joaquim Flores

Romão, da Sertã, :
– Os nossos agradecimentos.

Géneros alimen-
tícios
Em « do corrênte principia-

ram a ser distribuidos o arroz e
o acúcar da 1,º quinzena dêste

mês. Das cadernetas dé raciona-,,
mento foram cortadas as senhas .
de açúcar de Agôsto, visto não |

ter sido fornecido o contingente,
de Julho: o açúcar que presente-

mente se encontra na Sertã é ven- .

dido contra as senhas de Setem-
bro.

sidente da Câmara em 31, de
Agôsto, aos comerciantes, consta
que «Alguns comerciantes, tendo
em menos consideração as deter-
minações fixadas, ao abrigo das
leis, pela Secção Policial, têm
por hábito vender na 1,2 quinze-
na os géneros correspondentes
às 2.ºº quinzenas e isso tenho
verificado ao serem-me apresen-
tadas cadernetas a solicitar açú.
car ou arroz para doentes. De
futuro, vou dar conhecimento à

” Intendência Ceral dos Abasteci-

mentos dos casos que forem ve-
vificados».

ppopipe apare as
Barragem de Santa
Luzia
Está concluida a grandiosa
barragem de Santa Luzia, no rio
Unhais. conçelho de Pampilhosa

da Serra, importante obra levada
a cabo pela Companhia Eléctrica

das Beiras, com sede na Louzã.

A inauguração oficial deve fa-
zer-se breveménte com a assis-
tência do sr. Ministro das Obras
Públicas e Comunicações e ou-
tras entidades.

E” “um dos mais arrojados e.

extraordinários empreendimentos
levados a efeito, no País, nos úl-

timos anos, por capitalistas e.

engenheiros portugueses, |

poe pre fisgo poda

COISAS SEM

“PRA

No último número publica-
mos um «Esclarecimento neces-
sário» acêrca da nota que dias
antes haviamos recebido do st.
Presidente da Câmara, sob a
epigrafe. «Azeite e milho».

E” intuitivo que enviamos q
«Esclarecimento» e a nota na
mesma data para a tipgorafia e

| em ordem a serem insertas no

número passado. Mas o encar-
regado da oficina, por descuido
injustificavel, não prestou a aten-
ção merecida ao case, deixando
na caixa de tipo a nota e man-
dando paginir o «Esclareci-
mento» que lhe diz respeito,
quando, afinal, a falta de espa-
ço justificaria o contrário…

Sucedem estas coisas sem,

nexo, que nos aborrecem e con-
trariam, porque, estando a tipo-
grafia longe, não podemos fazer
a revisão cuidadosa, nem se-
quer acompanhar a ordem de
composição e paginação e mui-

to menos fazér qualquer altera-.

ção à última hora.
ateptppsieresaros

GRANDES FESTAS

em Proença-a-Nova .

Organizadas e promovidas
pelo Grémio Recreativo Proen-
cense, principiam no próximo
Domingo, 12,

grama publicámos no passado
número,
septo iso pes

GRALHAS |

Na 2, «nota a lápis» do úl*’

timo: número deve-substituir-sé
«Muitos da nossa primeira so-
ciedade…> por «Muitas meni-
nas da nossa primeira socieda-
de:..» e-na 14, linha da mes-

ma «nota» aparece i em.ivez

de é, *

Duma nota enviada pelo Pre-

prolongando-se.
“até otdia 14, as grandes festas
de Proença-a-Nova, cujo pros,

is testas dos BOmbivoS

terminaram no domingo,
tendo decorrido com ex.-
traordinária animação

Terminaram no passado domingo as
festas em benefício dos Bombeiros, des-
tinadas a obter fundos pera a compra
dum auto-maca, que’ alcançaram pleno
êxito, marcando pela organização que
a elas presidiu o interêsse e entusias-
mo com que decorreram do primeiro ao
terceiro dia. o a

-* Notou-se sempre uma animação

constante. Não só a Sertã se fez repre-
sentar largamente; de fora também
acorreu muitissima gente, bastante de
representação, designadamente de Ser-=
nache no 2.º domingo & de Proença-a-
Nova e Cabeçudo no último.

O dancing, o bar ea barraca de pe-
tíscos excederam, em movimento, o que
seria imaginável no nosso meio e o Da-
zar também teve concorrencia digna de
nota nas duas primeiras noites, limitan-
do-se, na terceita, à rifa dum resto de
prémios e ao leilão das melhores pren-
das. Ea

Na noite de 5, por iniciativa do 2.º

Comandante, Man.el Antônio, foi lei-
: logado um lindo e petulante ga ‘so, que

rendeu a bonita soma de 333850! |

Houve fôgo de artificio prêso, que
agradou plenamente, terminando com
um castelo que mais parecia uma mo-
derna fortaleza em plena acção defensi-
va, tal era o ruido das bombas que es

— toiravam continuamente por todos 05
“ lados… Também nos agradou a se«

gunda peça, apresentada primeiro em.
meia lua e que, desdobrando-se depois,
formou um circulo brilhantissimo de
fôgo de prata, de conjunto verdadeira-
mente dba e deslumbrante. +

A Filarmónica e o jazz-band deram
a sua indispensável e valiosa contribui-
ção ao festival; sem o último agrupa-
mento não podiam o dancing nen os
bailaricos populares ter a invulgar ani-
mação que sempre se registou.

“Ainda na última noite, foi feita, pe-
lo presidente da Direcção dos Bombei-
ros, a enirega da taça de prata ao ca-:
pitão do team de Estudantés, prémio .
pela vitória obtida, no domingo, ante-,
rior, contra os Operários. Esta taça
deverá ser disputada, de novo, entre os.
dois grupos, num dos próximos | do-
mingos. j da

Pode dizer-se, sem favor, que as fes-
tas dos Bombeiros deixaram grátas re-
cordações; além disso, animaram a Ser-
tá e contribuiram para atrair muita
gente de fora, quebrando a vida -monó-
tona habitual. : a

“Ainda que as receitas, segundo su-
pomos, fiquem muito âquem do neces»
sário. para a aquisição do auto-maca,
que hoje deverá custar uma soma apre-

. ciavel, a verdade é que não se pode dar’

por infrutífero o esfôrço desenvolvido
para se atingir a finalidade desejada:
uma primeira verba que é, por assim.
dizer, o ponto de partida para alcançar
o objectivo final. á

aorrrsstlimecedos

“João Farinha |
– de Figueiredo

Encontra-se na Póvoa (Várzea dos
Cavaleiros), em repouso e tratamento
de saúde, o nosso estimado assinante
sr.:’Joao Farinha de Figueiredo, antigo
e considerado empregado da Compa-
nhia Carris de Ferro de Lisboa, que
teve a gentileza dé nos apresentar Cum-.
primencos. Dentro de breves dias re-
gressa à: capital, ; E

Agradecemos a sila atenção é faze- :
mos votos pelo seu rápido restabeleci-
mento. ex

“AGENDA

Regressaram da Figueira da Foz, os
srs. Francisco Pires de Moura, Acácio
Ribeiro, esposa e filho é a menina Ma-,
ria dela Salete Martins, e de Caxias, a”
sr.* D. Noémia Leitão de Matos Neves:
e filhos. 4 Greg

—Enconiram-se na Sertã, a sr. ger
neral A. Couceiro de Albuquerque e
esposa; no Olival (Sertã), o sr José An.
dré e em Entre-a Serra, O sr. António
Dias, de Lisboa os

—Foi transferido, a seu pedido, de.
Cantanhede para Tomar, O sr. José An-
a pai digno guarda da

Os amigos da €
esa creo Conagrça
Tiveram a gentileza de nos
indicar novos assinantes os nos-
sos amigos sts. Frutuoso A. Cé-
sar Pires, de Lisboa e Ernesto.

Nunes de Oliveira, de Santarém.
Agradecemos, reconhecidos.

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