A Comarca da Sertã nº232 20-02-1941

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|| DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO

— FUNDADORES -—
— Dr. José Carlos Ehrharkt —

po ; E — Dr.
E | — António Barata e Silva — |
j | ; Dr. José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

Angelo Henriques Vidigal A

: ei Eis ” bit y Te Tm Composto a Impresso
d Sos NA

E Enuando Manata da Filoa Correia Rei. au |” rEuio

Ss —— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO — EE) | ed

m| |RUA SERPA PINTO SERTA ! É asas

>| a ? ) TELEFONE

«< PUBLICA-SE AS QUINTAS FEIRAS E x 112
ANO W | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã | a
Tor Nº 222º | Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Emêndoa e Gardigos (do concelho de Mação) | 1944

Notas ..

R, LARANJEIRA, incansável
* – defensor da Imprensa Re-
gionalista, pondo a sua brilhante
pena ao serviço das boas causas,
não descura; um momento se-
quer, O interêsse que a ela deve
merecer uma estreita e tam quão
erfeita união entre si para a de-
esa dos nobres e salutares prin-
cípios-por que se orienta e rega-
lias aque tem direito-

Coordenar valores, estabelecer
umê doutrina de princípios rígi-
dos e inflexíveis ao serviço da
Pátria, é, sem dúvida, a mais no-
bre função da Imprensa Regional,
em que muitos só vêem defeitos
porque fingem esquecer as vir=
tudes,

Diz R. Larajeira no belo arti-
go publicado no «Diário: de
Coimbra» de 9 do corrente, sob
o título «O Congresso da Im-
prensa Regional»:

Dia a dia, nos chega, de
todos os pontos do país, à
interrogação interessetra pre-
tendendo a nossa ilucidação,
sôbre a marcha dos trabalhos
encetados para a realização
do projectado Congresso da
Imprensa Regional, que aos
arâautos: «O Comércio de Gha-
ves», <A Comarca da Sertã»,
«O Castanheirense», «Correio
Elvense», carinhoso apuio lhes
merece, a reunião magna dês-
se conclave intelectual,

s cartas avolamam-se, os
meses sucedem-se e, reconhe-
cendo ‘um elevado número de
jornalistas da província, quão
extraordinária foi a lição pa-
triótica, de pura devoção res
gionalista, o que é tudo — de
alta compreensão cívica, a pa-
rada dos Beirões, no seu sé-
timo Congresso de Vista, esa
tranham a demora no campri-
mento do voto expresso pela
vontade unânime dos ilustres
congressistas, resolvendo fi-
car pendente de iniciativa da
ilustre direcção da «Casa
das Beiras» promover a ren-
nião nesta lindissima, Capital
do Império, dos directores de
todos os jornais que copsti-
tuem a sacrificada. Imprensa.
Regional.

“Esse voto, que entusiasmon
dos mais categorizados ao
mais anónimo beirão, respon»
den. à tese do consagrado es-
critor. sr. capitão Jorge Lar-
cher, que anseia ver congre
gados, num Sindicato ou Li-
Za, os jornais das Beiras.

O grande problema da de-

“finição oficial da imprensa da

provincia, é de tal importân-

“cia pura a vida do país que,
— quer o queiram quer não o re-

duzido número de sens des
tractores, ela será um facto,
desde que se olhe mais a sério
para o viver dos jornais re«
gionalistas gre para os inte.
rêsses de administração, que
certos donos dêsses jornais

* sobrepõem à posição a que

ornalismo pro:
ceiramente Apre.

ag da Ciara nica! de lira oa de 40

Relatório da gerêneia municipal referente ao ano de 1940

Ei di

E parágrafo 3.º do artigo 29.º do
Código Administrativo determi-

na que a sessão ordinária de Fe-
vereiro seja consagrada especial-
mento à discussão do rolatório da gerên-
cia Municipal referênte ao ano anterior.

Assim, e em cumprimento do dispos-
to no citado artigo convoquei V, Ex,”“s

Já na última sessão do Conselho Mu-
nicipal, realizada no mês de Novembro do
ano findo, foiexposto la V. Ex.”, em resu-
mo, porque doutra forma. não podia ser
feito nessa altura, o que-vinha, sendo; a
actividade Municipal’no ano que decorria,

Hoje, com elementos concretos, mais
poderei dizer. | É

O n.º 3 do.artigo 77.º do Código Admi-
nistrativo atribui-me a competência de
elaborar o relatório anual da gerência ca-
marária, para ser presente à sessão ordi-
nária-do! Conselho Municipal que agora se
realiza,

Desta missão, que a Lei me impõe,
procuro. desempenhar-me-o melhor possi-
vel, dando a conhecer a V. Ex”, e conse-
quentemente ao Concelho, o que foi a
acção da Câmare Municipal no ano de
1940, o Ano dos Centenários,

Animados, eu e os meus Ilustres e de-
dicados Colaboradores, om fazer alguma
coisa de útil e proveitoso, lutámos algu-
mas vezes com adversários ocultcs, mas
quere;me parecer que nem sempre essa
luta foi desfavorável à ncssa Câmara,

O Tribunal que o Povo representa, jul-
gará da acção do seu Município, Umas ve-

zos com justiça, é certo, mas outras com –

demasiada injustiça. Desejariamos uma
centralização de esforços e boas vontades
em prol do Concelho de Oleiros,

Desejaríamos poder atender tôdas as
pretensões da sua população,

Desejariámos’o-bem:e-a felicidade de
todos, ‘ di

Mas, para se conseguir tôda esta esta
perfeição, necessário se torna começar pe-
lo princípio basilar.

– E ôs8e princípio, este caso, é o prin-
oipio da dignidade pessoal, do esfôrço co-
lectivo, da vontade firme de servir o Con-
celho, trabalhando para todos, e não só,
para nós, | À

Com disciplina, com a compreensão
do dever cívico, com o réspeito que deve-
mos uns aos outros, o Concelho de Oleiros
singrará, ‘

Repudiando intrigas, invejas, más-
vontades, colaborar-se-há nessa obra, E
essa Obra será para todos,

‘ BSeguiremos todos com Fé a Obra Pas
triótica e Cristã do nosso Govêrno.

-Dar-lhe-emos assim mais uma boa
pedra para os sólidos alicerces de que a

Nação precisa, é se estão construindo,

BRR

O Chefe da Obra lá está atento a tu-
do, e fiscalizando a sua execução.

Temos pois de corresponder ao seu sa-
crifício fazendo-nos bons operários,

O Concelho de Nleiros é de facto po-
bre, mas menos pobre do que parecs, e
que alguns desejam que pareça ser,

A sua população é de 14.000 almas,
dividida por 12 freguesias, Entre essas
14.000 almas há quem cumpra e quem não
queira cumprir.

Para os que cumprem vão os nossos
agradecimentos, que são os agradecimen
tos do Concelho, para os outros irão as
penalidades que a Lei estipula.

Luta se por vezes inglóriamente, mas
luta-so,

Não nos devemos acobardar perante
reacções que suzjam desde que à nossa
consciência nos dite o cumprimento do
dever, 8 que esse dever seja o do cumpri-
mento da Lei,

Sobre o que se fez no Concelho du-
rante o ano de 1940, bem o sabem V, Ex.“.

Foi muito, foi pouco ?

Mais não era possivel fazer-se, Have
rá, por certo, contentes e descontentes
Tem de ser mesmo assim.

Tambem sempre houve, e sempre ha-
verá, insaciáveis!

Os recursos financeiros do Municipio
tôm sido fracos, e devido a isso, imposei-
vel se tom tornado executar tudo o que
era nosso desejo. Mas, ilucidarei V. Ex”
sobre a principal acção da gerência cama-
rária no ano de 1940;

Além das inumeras despesas obriga-
tórias com pessoal, e instalação das Re-
partições concelhias, e outras, consegui
mos dotar as freguesias com 16 50800,
ou seja com mais 1 152810 do que no ano
de 1989

E’ esta à única verba que a Lei nos
impõe de que se faça entrega às Juntas
de Freguesia. A Câmara de Oleiros sabe
cumprir.

Não somos obrigados a fazer a dis
tribvição por tôdas, mas sim pelas que
provem e documentem as suas urgentes
necessidades,e uma boa e sã administração.

Podiamos fazer a entrega a 2 ou B
freguesias. Mas, não desejavamos que
houvesse inimizades nom descontentamen-
tos. Desejamos a união de todos.

Desejamos também, no entanto, que
a acção das Juntas se torno cada vez mais
útil ao Município, e não nociva.

Digo nociva, porque sucede algumas
vezes não se pensar nas responsabilidades
e“nos prejuízos, e concederem-se certas
facilidades que acarretam êsses dois in-
convenientes,

(Continua na £” página)

«.. ad lápis ciado, enaltecido por inúmeros
estadístas que nele reconhes
cem ser, na vida moderna dos
povos, o indispensavel auáxia
lio da governação pública, o
melhor contribuinte ao pros
gresso da sua nacionalidade e
seu ressurgimento.

OO

O Primeiro ministro inglês
pronancion mais um dise
carso dirigido à Inglaterra e
ao Império britânico, que teve
largas repercnssões em todo o
mundo que acompanha ansio-
samente a marcha da guerra.
A? clareza e admirável cone
cisão dos discursos anteriores,
há a juntar, neste, um impera
turbável sangue-frio, uma ese
perança em melhores dias pas
ra a Inglaterra, porque o ese
pirito indomável da raça en
contra-se preparado para res
sistir às tremendas provações
da hora presente.

O momento é duro e bem
grave para todo o Império bris
tânico, mas, do discnrso do
Primeiro ministro, depreendes
-Se que, nunca como agora,
os povos que o compõem esti=
veram tam unidos, que a cons=
ciência dos seus deveres eo
amor da liberdade galvanizas
ram tôdas as energias, ao pon»
to de fazer encarar a adverst=
dade com resoinção, coragem
e firmeza.

Dirigindo-se ao povo ames
ricano, irmão de sangue, Chnira
chill termina o discurso com
estas palavras :

«Ponde a vossa confiança
em nós, dai-nos a vossa fée a
vossa bênção ; e sob os desi-
gnios da Providência tado irá
bem, não vacilaremos. Não nos
deixaremos enfraquecer, nem
perecer. Nem o súbito choque
da batalha, nem as longas
provações da vigilância e do
esfôrço nos abaterão. Danos
jerramentas e nós findaremos
a tarefa».

roda

A propriedade do sr. Engé-

nio Leitão, à Bela Vista,
sofreu mais um assalto dos
amigos inveterados das flo-
res… e do alheio! Eº que as
camélias lá existentes, ainda
que lhes falte o odor, encans
tam pela beleza, pela policros
mia das corolas, de que exis»
tem tantas variedades,

Os assaltantes, desta vez, fos
ram apanhados com a bôca na
botija, pagando o atrevimento
com língua de palmo: é que o
proprietário apresentou queis
za à autoridade competente,
que não deixará de proceder
como se impõe.

«Votam-se constantes furtos
em propriedades privadas e
mai dos proprietários se não
forem usadas medidas drásti=
cas contra aquêles a quem uma
negra sina arrasta para o ron=
bo, fazendo considerar sem o
que pertence exclusivamente

 

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No dia 1 do próximo mês de
Março. pelas doze horar à porta
do Tribunal Judicial desta comar-
ca, se há-de proceder à arrema-
tação em hasta pública dos pré-
dios a seguir descritos, penhora
dos na acção sumária — em exe-
cução de sentença—que, Augusto
Maria Torgal, do Souto da Casa,
comarca do Fundão move contra
António Pedro e mulher, do lo-
gar e freguesia do Orvalho, desta
comarca.

PRÉDIOS

1.º—Uma terra com oliveiras,
no sítio do Pôrto do Chão, ins-
crita na matriz sob os art. 3.131
e 3.135 e descrita na Conserva-
tória sob o nº 26.408, Vai pela
segunda vez à praça no valôr de
tresentos e treze escudos e cin-
coenta a 313350.

para

qualquer

ponto do Continente, Ilhas ou Colónias

Um tielone assolom esta região
“Mo sábado passado, causando
-prejutios incalculáveis

Durante cábado passado de-
sencadeou-se sôbre tôda a nossa
região um grande ciclone, atin-
gindo inaudita violência, princi
palmen’e, entre as 10 é 20 horas.

A “fôrça do vento, verdadeira-
mente ciclópica, fustigou campos
e Povosções, levando a tôda a
parte O terror e a destruição; mi-
lhares E milhares de árvores ar-
raricadas – -pe a raiz ou partidas,
olivais, pi hais e pomares arra-
zados) casas desfelhadas e dani-
ficcdas, postes, dos fios telefóni-
cos: telegráficos e de iluminação,
derrubados, tôda uma série pa:
vorosa de ruínas a lançar milha-
res’dê proprietários na miséria.

Ascendem a muilissimos milha-
res de contos os prejuízos, fotal-
mente irreparáveis, confrangendo,
especialmente, a destruição de
oliveiras e pinheiros; houve oli-
vais e pinhais extensíssimos em
plena produção, onde não fica-
ram de pé meia dúzia de árvores;
entre as derrubadas, muitas ha-
viam. resistido, durante dezenas
de anos e, possivelmente, sécu=
los, ; a fôdas as tempestades.

Uma verdadeira catástroie que
mais difícil e dolorosa veio tor-
nar a vida do nosso lavrador, cu-
jas. condições de existência já
eram pouco invejáveis.

Aguaceiros violentissimos,
acompanhados de g anizo, inun-
daram muitas habitações e mais

elevados danos causaram à agri
cultura,

Perante a extensão desta ca-
tástrofe, que a todos atingiu por
uma forma brutal e esmagadora,
é de esperar, como acto de
verdadeira justiça, que o Governo
procure atenuar a situação dificí
lima dos lavradores de tôda esta
região,

+

Desde sábado que estamos pri
vados de comunicações telegráfi
cas e telefónicas e que o correio
é recebido com grande irregula-
ridade. Também, desde sábado
a Sertã não tem iluminação elé-
ctrica,

As ribeiras saíram dos leitos,
inundando os campos marginais.

nara:

Jorge Narçal

MÉDICO

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As bois oras ‘de casa devem experimentar, — Tôdas as pessoas
que” “se, interessam pela sua saúde devem procurar esta casa

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2.º—lUm pedaço de terra de
cultura, no sítio da Corga Alta,
inscrita na matriz sob o art.º
3.111—um quarto, e descrita na
Conservatória sob o nº 26.412.
Vai pela primeira vez à praça no
valôr, digo, pela segunda vez à
praça no valôr de duzentos e no-
ve escudos — 209800.

3º—Um pedaço de terra de
cultura, no sítio do Pôrto Chão,
inscrita na matriz sob o art.º 2.522
e descrita na Conservatória sob o

n.º 26.407. Vai pela segunda ger

Castelo Branco — Sertã — Figueiró dos Vinhos — Coimbra

Companhia de Viação de Sernache, Ld.º e Viação
Castanheirense, Ld.”, avisam o público de que principia-
ram em 9 do eorrente mês de Setembro, com a combinação
dos respectivos horários, as carreiras que fazem a ligação
entre Castelo Branco e Coimbra :

As Becuncas, QUARTAS E SEXTAS
CHEG. PART.

ã praça no valôr de tr
quarenta e um escudos” 341400.

4º-—Um pedaço de terra com
oliveiras, no sítio da Passarinha,
inscrita na matriz sob o art.º
1,997, e descrito na Conservató-
ria sob o n.º 26.409 Vai pela se-
gunda vez à praça no valôr de
cento e noventa e cinco escudos
e vinte ecinco centavos— 195825

5. —Um pedaço de terra de
culiura, no sítio do Lagar, inscri-
ta na matriz sob o art.º 1.894, e
descrita na Conservatória sob o
n.º 26,410, Vai pela segunda vez
à praça no valôr de quarenta e
nove escudos e cincoenta centa-
tos— 49850

Sertã, 17 de Fevereiro de 1941,

Verifiquei,
O Juz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º Secção, int,º,
Armando António da Silva

Castelo Branco 9-00
Sobreira Formosa 11-00 1I-lo
Proença a Nova 11-50 11-40
Sertã 12-30 13-00
Sernache do Bonjardim l5-20 15:55
Figueiró dos Vinhos 14-15 14-25
Coimbra 16-45
ÁS TERÇAS, QUINTAS E SÁBADOS
CHEG. PART.
Coimbra 11-50
Figueiró dos Vinhos l4-.05 14-25
Sernache do Bonjardim 15-07 15lo
Sertã 15-30 15-30
Proença a Nova 16 24 16 35
Sobreira Formosa 1655 1705
Castelo Branco 19 00
a Merczarias Camas e Colchoaria Gravatas E
a Perfumarias Cobertores de já e algodão Modas ê
Papelaria = E. 5 Malhas E
EE > SE E
E E [Eu E euad –
ES) mem |O) = | 2 E Riscadaria E
Es, Clã É
=| luadeSwim (me | & | Elestados 15
Es! elmo [ml EITA) imusctis |E
Sã Sai E
Vis Eu dES A Analados | E
Tabacos Colchas de seda e gorgorão Retrosaria E
Ferragens Lenços de lã e algodão Guarda-sóis Ê

MOS

Vendem-se três casais de
mós, sendo uma francesa,
lagalizadas.

Dirigir a Mário de Olivei-
ra Tavares—Cardigos (Ma-
ção).

ANUNCIO

(1º PUBLICAÇÃO)

No dia 8 do próximo mês de
Março, pelas doze horas, à por-
ta do Tribunal Judicial desta
comarca, se há de proceder à ar
rematação pelo maior lanço ofe
recido acima do seu-valor, dos
diversos móveis da casa de Do
mingos Cargaleiro, casado, mo
rador no logar das Rabacinas,
freguesia dos Montes da Senho
ra, que se encontram em poder
do depositário, Hilário (Gfonçal-
ves do dito logar das Rabaci
nas, penhorados nos autos de
A baia por custas e sêlos, que
o Ministério Público move aon-

tra o mesmo Domingos Carga- ;

leiro
Sertã, 14 de Fevereiro de
1941,
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 1.º Secção,
José Nunes

carreira de camionetes de Passageiros entre
SERTÃ E PROENÇA-A-NOVA

Concessionária : Companhia Ulação Sernache, bd,
Sóde — Sernache do Bomlardim

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Sertã . 5 mus Se] MAR AD o! as ch 18
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LORD BEAVERBROOK

Quando, em 7 de Março de
1938, Winston Churchill, na Cà-
mara dos Comuns, agitou a In-
glaterra inteira, gritando bem al-
to, num veemente protesto. que
a Alemanha ultrapassara larga-
mente a produção atronáutica do
Reino Unido, previra já, com a
excepcional clarividência do seu
génio de estadista, que não bas:
tava à Grã-Bretanha o seu im-
comparável poderio naval perante
o mundo, mas era indispensável
que conquistasse uma posição se-
melhante quanto ao potencial aé-
ronáútico.

Apesar disso, a Inglaterra lan-
qou-se na luta com manifesta in-
ferioridade do seu Exército do
Ar. Adquirira, todavia, a consei-
ência de que lhe era possivel re-
sistir e, mais ainda, confiava, em
absoluto, nos inexgotáveis recur-
sos ao seu alcance — os recursos
que-lhe permitiriam passar da
defensiva à ofensiva, arrancando
ao adversário o domínio do ar.

Winston Churchill entregou-se
integralmente, a essa apocalípti-
ca tarefa. Acelerar sempre cada
vez mais a produção; seleccionar
e organizar — eis tudo. E, ido al-

“to observatório da sua consciên-

cia robusta, o «Primeiro» britã-
nico lançou um olhar em redor,
até encontrar um homem capaz
de interpretar e pôr em prática a
ideia fundamental da estrutura
militar, no campo abronáutico.
Lord Beaverbrook — eis o ho-

em.

Willian Maxwell Aitken — tal
é o nome do ministro da Produ-
ção Agronáutica da: Grã-Breta-
nha-— nasceu em Nova Bruns-
wick, no Canadá. Aos vinte anos,
a vida prática arrebatou-o para
Montreal. Não tinha um centavo
nas algibeiras A-pesar disso,
conquistava, dez anos depois, um
lugar de evidência no mundo fi-
nanceiro. Era milionário,

Não somente dotado de um gé=

nio especial para as combinações
Financeiras e económicas, Aitken
dispunha de rara perspicácia pa-
ra adivinhar as intenções dos
adversários. Aos trinta anos foi:
paralnglaterra. Em 1910, foi elei-
to deputado conservador por:
Ashton-under-Lyne e, pouco des
pois, era Par de Inglaterra com
o título de Lord Beaverbrook.
* Consciente da fôrça da Impren
sa na política e na finança, adqui.
riu-o «Dally Express» e o «Eve-
ning Sandard> e fundou o «Sun-
day Express».

Obstáculo algum se opôs, já-
mais, à realização das suas inten-.
ções políticas e económicas. Teve
sempre a passagem livre no ca,
minho que traçou, Se uma bar=
reira se erguia na sua frente —
intransponível, quantas vezes,
para outro que não êle — derru-
bava-a a golpes de fantástica
energia. Dnieiti

Êste homem de 59 anos, que
aceitou a maior responsabilidade
que pode pesar sôbre um inglês,
é bem.o lutador capaz de tornar
esmagadora realidade o plano es

m

* tabelecido por Winston Churchill.

EE a a
+ AGENDA «,

MENA NÃ Vea a a

rs emos o prazer de ver na

Sertà, acompanhado de sua
espôsa, o sr. Capitão José Joa-
quim Lourenço, de Tomar.

; Aniversários natalícios:

 

TOR

22, José Félir dos Santos,
Lagos; 26, D. Helena Vidigal
Marinha Lucas, espôsa do sr.
dr. Rogério Marinha Lucas e
menino Carlos Alberto, filho
do sr. Carlos da Silva Firmi-

Parabens

—— Comissão de Censura
“Me Castelo Branco +

: é A Comarca da Sertã

Através da Comarca.

(Noticiário dos nossos correspondentes)

PEDRÓGÃO PEQUENO, 9 — Vindo de S. Toreato,
Guimarães, esteve nesta vila com sua Esposa, o nosso
presado amigo, Sr. Manuel Ramos, seguindo para a sua
casa em Lisboa.

—Regressou de Lisboa à sua casa na Várzea Fun-
deira, o Sr. José Antunes Amaro,

— Subscrição. aberta para a construção dos ramais
da Arrochela e Bravo;

Transporte, 4.500$00. Manuel Martins, Povoa da
Blegria, 1.000800; José Martins, Fontainhas, 400800; An-
tónio Arnauth, Atoleiro, 25$00; A transportar, 5.925800.

c.

Essex
Ponte sôbre o Zêzere

MADEIRÃ, 8–O Zêzere, com a sua última cheia,
afrastou na sua impetuosidade os pilares da ponte em
construção, que ligam esta freguesia á de Portela do
Fójo, do concelho de Pampilhosa da Serra e que, com
enormes sacrifícios tinha sido construída por subscrição,
A falta de um dirigente técnico, deve ter sido uma das
causas próximas desta derrocada,

Antes de se iniciarem os trabalhos, fomos sempre
de opinião que se fizessem primeiro os respectivos esta-

dos técnicos e orçamento e pedida a comparticipação do –

Estado. Bi fas x
Levava mais tempo, mas teriamos uma obra mais
proveitosa e duradoura.

Posto do Registo Civil

Pela exoneração a seu pedido do antigo ajudante,
senhor António Barata Dias da’ Silva, encontra-se vago
êste cargo desde Outubro findo.

Não está certo que, em vez de se procurar prover
éste lugar, se obriguem os substitutos a exercer estas
funções contra sua vontade e sem vantagem para o serviço,

Gatunagem

A gatunagem tem sido de uma grande actividade em
assaltos às propriedades, manobrando à vontade sempre
seguros da sua impunidade,

Não haverá forma de lhe por termo ?

Ainda há poucos meses um individuo apresentou
queixa na Administração do Concelho e no Julgado Muni-
cipal, contra im individuo que lhe tinha assaltado uma:
propriedade. E 4
e Ali responderam ao queixôso que só em flagrante
delito podiam proceder. Doutra forma só com requerimen-
to em que o queixoso se constituisse parte no pro-
cesso. A impunidade de am crime leva muitas vezes á pra-
tica de outro crime como represália,

, C,

assox
Um henemérito
SOBREIRA FORMOSA, 8 — O Exm.º Senhor Mário

António Sequeira, conceituado comerciante em Lisboa, a
exemplo do que vem fazendo há já alguns anos distribuiu

no último Natal pelos pobres mais necessitados desta fre-
guesia a importância de 2,840500 cabendo a cada um 20300.

Este nobre gesto repete-o esta boa alma 2 vezes no
ano Natal e Páscoa e diz que o que faz cumprindo um de-
sejo de seu pai q Senhor António Sequeira que daqui era
natural e há anos faleceu em Lisboa.

Para se poder avaliar o coração generoso de que o
Senhor Mário A, Sequeira é possuídor basta dizer que ain-
da há poucos dias o professorado daqui lhe fez um apêlo
para que contribuísse para a compra de cinco fogões neces-
sários ao bom funcionamento das escolas oficiais desta Vila.

Em resposta resolveu aquêle Senhor contribuir com
a importância de 1.340$00 verba necessária para aquisi-
ção dos fogões e seu assentamento, A’ Misericórdia e a
Caixa Escolar tambem teem recebido alguns subsídios da-
quele Senhor . t

O Senhor Mário António Sequeira que já nesta fre-
guesia é conhecido por «amigo dos pobres» bem pode ser
conhecido por amigo das crianças. Ecegos

| PEDRÓGÃO PEQUENO, 16 — Durante o dia de
ontem e a noite passada um ciclone assolou esta região,
avariando as linhas telefónicas, arrancando postos, lata=
das, árvores que obstruiram as estradas e caminhos, pelo
que as camionetes que fazer: carreira para esta vila não
puderam romper. Apenas o automóvel do motorista João
Caetano desta vila, fez o trajecto da Sertã para aqui, gal=
gando troncos, valados e matos, visto que por vezes teve
de salr da estrada. Há casas completamente destelhadas
€ raras são aqueles em que as telhas não voaram pelos
ares. Os muros do cemitério desta vila ficaram bastante
danificados com as árvores que o vento arrancou, e bem
assim os candíeiros da iluminação pública, São já avalia-
dos em muitos milhares os pinheiros arrancados € muitas
centenas de oliveiras. Calculam em mais de mil contos os
prejuizos totaís só nesta freguesia.

Os pobres lavradores e pequenos proprietários es-
tão desoladíssimos pois que era da oliveira e principal-
mente do pinheiro que tiravam o melhor rendimento para
provêr ás suas necessidades mais urgentes, EEeçom

SERNACHE DO BOMJARDIM, 16 — Pelo meío dia
de Sabado último desencadeou-se sôbre esta região um
medonho temporal, que só pela madrugada seguinte abran-
dou um pouco e de cuja violência não ha memória,

Os prejuízos que causou foram importantíssimos,
Não houve casa de habitação que não sofresse as suas
conseqiiências, algumas ficaram sem telhado, outras sem
chaminés, muitos dos moradores tiveram de fugir das suas
casas, pois a violência da tempestade era tamanha, que
tudo ameaçava reduzir a escombros,

O maior prejuizo, porém, foi causado nos campos,
onde milhares de árvores foram arrancadas e partidas,
havendo centenas de contos de prejuizos.

E” desolador o estado em que tudo ficou | Foi um
abalo importantissimo na economia da região. Basta dizer
que a industria da resina, póde dizer-se presentemente a
única fonte de receita, ficar reduzida, segundo os melhores
cálculos a menos de metade,

E’ de tôda a justiça pedir ao Estado o seu auxílio,
ainda que não seja, senão, para minorar a crise de traba-
lho que irá seguir-se,

Questão judicial.O CARNAVAL NA SERTÃ | Direcção Escolar do Distrito

Ninguém diga desta água não
beberei, e é bem certo,
Atirmámos arrumar de vez nas

BAILES NO CLUBE SERTAGINENSE

Foi transferido, de Braga, para
director do distrito escolar de
Castelo Branco, o sr. Silvestre

colunas dêste semanário o assun-
to de que tratámos, sob esta epi-
grafe, no nosso número anterior,
mas não sucedeu isso. Assim o:
determinaram os srs. tipógrafos
ao deixarem nos caixotins parte
do que escrevemos no original
relativamente ao acórdão do Su-
premo; Tribunal de Justiça, obri-
gando-nos agora à devida recti-
ticação,
“O que escrevemos foi o se-
guinte: «subindo o processo em
recurso dum: e outro lado ao Su»
premo Tribunal, que no seu a-
córdão desatendeu tôdos os pe-
didos dos autores e atendeu am-
bos os pedidos dos réus»,
Assim é’que fica certo.

‘ Oro.
– SOCIEDADES FOR “COTAS

» A-fim-de evitar que a respecti-
va socfedade venha a incorrer na
penalidade a que se refere O art.º
58.º do decreto n.º 8.719 de 17
de Março de 1923, lembra-se a
estas sociedades a conveniência
da leitura do n.º 2º do artº 44,9,
do corpo do art.º 47.º e sua alí-
nea b) e art.” 52º, todos do mes-
mo decreto n.º 8.719. .

eo
DESPORTOS |

Por virtude do mau tempo fi-
cou adiado, para data a fixar, O
desafio de futebol, que se deve-
ria ter efectuado em Tomar, no
passado domingo, entre o feam
da Escola Jácome Ratton, daque-
fa cidade € o grupo da «Acadé-
mica» da Sertã, * PU A Nas noites de domingo e terça-
bira de Carnaval realizam-se
bailes no luxuoso salão do Clu-
be Sertaginense, que devem de-
correr animadíssimos, segundo o
costume dos anos anteriores.

A Direcção da esplêndida casa
recreativa não se tem poupado a
esforços para que as’ famílias da
melhor sociedade da Sertã e to-
dos os visitantes passem algumas
horas de agradável folia. :

Em ambas as noites haverá
um serviço permanente de bufe-
te, muito variado, e o baile de
3º feira será abrilhantado pela
Orquestra-jazz «União Sertagi-
nense»,

HS

NOTAS MUNDANAS

No dia 11 foi baptizado, na
igreja matriz, um filhinho do
nosso amigo sr. dr. António Cal-
deira Firmino, distinto Chefe da
secretaria da Câmara Municipal,
e de sua espôsa, de nome Antó-
nio Júlio, sendo padrinhos sua
tia paterna sr.º D, Antónia da
Cruz Firmino, de Niza e padri-
nho o Rev.º Eduardo Dias Afon-
so, arcipreste do Sardoal,

o

No dia 12 teve o seu bom su=
cesso, dando à luz um robusto
rapazinho, a sr.º D. Judite Vidi-
gal Marinha dos Reis e Moura,
dedicada espôsa do sr. dr. Flávio
A. Francisco dos Reis e Moura,
distinto notário e advogado nes-
ita comarca . REU

* Mai e filho encontram-se bem

Maria de Figueiredo, indo do
nosso distrito para Braga o sr.
José António Cardoso Teixeira,

pa
LOGAR VAGO

Perante a Direcção Geral da
Administração Politica e Civil
do Ministério do Interior está a-
berto concurso, pelo praso de
oito dias, para provimento do
cargo vago de chefe da secreta-
ria da Câmara Municipal de Vila
de Rei.

Ore

Interêsses regionais

A? Junta de Freguesia de Mon.
tes da Senhora, concelho de
Proença-a-Nova, foi concedida a
comparticipação de 1.274300 pa-
ra abastecimento de água a Fer-
raria.

ora

CONSELHO MUNICIPAL

O Conselho Municipal teve, no
sábado passado, a sua primeira
sessão ordinária do ano corrente,
resolvendo: alterar o regulamen-
to do comércio. e indústria, har
monizando-o com o Código Admi-
nistrativo, pelo que as licenças
do comércio e indústria passarão
a ser cobradas de 1 a 30 de Abril;
votar novas taxas de licenças, fi-
cando, sensivelmente, idênticas
às anteriores ; alferar a cotrança
do imposto de trabalho, que pas-
sará a ser em Outubro em vez de
Setembro.

Notas a lápis (Continuação)

PERANTE os casos de raiva

que todos os dias se re-
gistam no País, mal se com
preende que não sejam tomas
das medidas contra aguéles
que deiram andar, por essas
ruas, os seus câis sem açamo,
com manifesto desprêzo pela
let e snjeitando os transenntes
aos maiores e mais graves pe-
rigos.

euro

HA” dias passou por aí um

cavalheiro hem falante, de
gabardine e pasta de couro,
que batia às portas das casas,
oferecendo estampas, e se nal-
gumas dessas casas, por aca-
so, sÓ estavam crianças, o
homem, usando tagatés e falas
meigas, entrava por ali dentro
com um desplante que motiva-
va, simultaneamente, surpreza
e terror aos pequenitos mais
conscientes.

Com que fim? Seria fácil
sabê-lo se o dono da casa, fa-
zendo polícia por sua conta,
increpasse o cavalheiro e O
zurzisse, em seguída, com um
valente marmeleiro! Eº que is-
to está de tal forma que, cada
um, deve passar a fazer poli=
cia por sua conta e risco.

Dar uma batida, a todos os
vâdios que por aí aparecem,
era medida prática e altamen-
te aconselhável,

ore

CHEGOU af a verificar-se

uma pequena falta de
açúcar, que não escassez com-
pleta, e já muitas donas de
casa rabiavam, aflitas, na pers=
pectiva de uma forçada aboli-
ção do chá e do café, tam en=
tranhados em nossos hábitos
que não éfácil sabstitatr.

O pior seria para os pobres
zinhos, para os doentes e para
as crianças, que dificilmente
podem dispensar o café, os
primeiros, e o leite, os últia
mos.

Felizmente não se passom
de um susto ligeiro,

A título de curiosidade, di=
remos que da Sena Sugar Es=
tates, Ltd., do Chinde (Africa
Oriental Portuguesa), chega-
ram a Lisboa no vapor «Mott
sinho», em 23 de Dezembro
findo, nada menos de 26.900
sacos de açúcar com o pêso de
2.716.900 quilogramas.

O que é necessário, para
evitar perturbações, é que ca-
da consumidor compre mais
do que o estritamente indise
pensável para seu gasto,

ro

Eº’ amigo dedicado da
sua terra ?

Indique-nos, como assinantes,
todos -os patrícios e amigos que
ainda o não são.

O valor e o bom nome da sua
terra dependem, em grande par=
te, da propaganda que dela se
fizer nêste semanário.

SS

Professor Particular Diploriado

Habilita para os exames
de Instrução Primária, Ade
missão ao Liceu e Postos
de Ensino por preços módis
cos,

Informa-se nesta Redao:
ção.

comam si acer sem semes
Quere fazer melhor venda dos

artigos do seu comércio
e produtos da sua indústria ?

Gastando uma insignificância,
pode. anunciá-los na «Comarca
da Sertã»,»,

 

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

“SS e CT

ae mara Mona de Oi no amo 1840

 

(Continuação

Nãojhá o rigor necessário a uma
boa administração, atestando-se
muitas vezes erradamente, e es-
ses êrros prejudicam o érario Mu-

– nicipal.

Por isso dispendemos ‘7.741$835
como tratamento de doentes nos
Hospitais, quando nem todos pre-
cisavam do auxílio da Câmara.
Outros, bem mais necessitados,
ficaram prejudicados,

Na execução de obras, levamos
a efeito, com o auxílio do Esta
do, à construção da rêde de es-
gôtos na sede do Concelho, Obra
útil e necessária ao saneamento
da Vila, encontra-se ainda por
liquidar integralmente. Pagâmos
26.312800, mas o resto que falta
sai da comparticipação a receber.
Construímos alguns fontenários,
absolutamente indispensáveis,
que deram o encargo total de
6.993501. Instalámos o saneamen-
to no edifício Municipal que cus-
tou ‘2:651$00. Com a reparação
dasestradas Oleiros a Alvaro, e
do Sobral, dispendemos 997400.

A instalação dos edifícios es-
colares estava orçada em 2.160800
só para renda de casas. Encargo
pesado em demasia para as pos-
ses de que se dispõe. Era aspi-
ração do Município ver o conce-
lho“dotado de edifícios escolares
próprios, mas se ainda não viu
essa’ aspiração realizada, não é
motivo de desânimo,

Com o fornecimento de mobi-
liário para as Escolas gastou se

a importância de 1.981$02, Com 8
* expediente S00$00,

Seria demasiado longo se pro»
curasse ijnumerar uma a uma tô:
das.as verbas de despesa.

Frizarei, ainda, no entanto as
despesas de 2 000$00 com a plan-
ta topográfica e elaboração do
plano geral de urbanização da
sede do Concelho; de 3,535800
para a organização do 8.º Recen-
seamento geral da população;
1.800855 com o estandarte do
Município, ou para melhor dis
zer, do nosso Concelho,

Ainda sôbre o capítulo da Ins.
trução pugaamos e conseguimos
a criação dos Postos Escolares
de Roda e Cardosa.

Animou-nos ainda o desejo de
alindar Oleiros, como salão No-
bre, ou sala de visitas do Con-
celho, e assim demos início à re-
gularização do piso do largo da
Deveza, e ali procedemos à plan=
tação de árvores, Mas não fol só
com o intuito de alindar que is-
so fizemos, e gastámos sômente
330800, Foi o desejo de propor-
cionar sombra acolhedora, para
os dias cálidos do Verão, aos
feirantes que ali vêm fazer o seu
negócio, e consequentemente de-
senvolver a economia regional.
Houve pois dois fins. Embelezar
e ser útil,

Propositadamente deixei para!
última análise a cobrança de re»
ceitas. O quinhão maior velo
dos adicionais às contribuições
do Estado. num total de 72,929846

Bor ordem decrescente, cobra-
ram-se : ;

21.149850 do imposto de pres-
tação de trabalho; 4.641845 de
licenças de estabelecimentos co»

da 1.º página)

merciais e industriais, 3.850800
compensação recebida do Estado
pelo imposto sobre veículos;
3.665800 da venda de impressos;
3.220$71 receita emolumentar da
Câmara; 2.480$00 de lugares nas
feiras e mercados; 1.520800 da
adjudicação do exclusivo do for-
necimento de carnes verdes na
área do Concelho; 1.165800 de
taxas sôbre câis; 634850 de licen-
ças para obras.

Cito as principais importâncias
cobradas.

Nota-se que a cobrança andou
paredes meias com a do ano de

Não nos alegra o motivo, mas
também não nos’ entristece, ao
ponto de haver desânimo. Iremos
caminhando, com passos lentos,
é certo, mas que ao menos não
sejam dados em falso,

A administração do que rece-
bemos julgo ter sido cuidada.
Liquidamos os encargos avulta-
dos a que atrás me referi, e con-
seguiu-se passar ao ano de 1941
com um saído de 7 943817.

Maior poderia ser’ o saldo se
todos tivessem acorrido a legali-
sar a sua situação de contribuin=
te para com o Município.

A falta de licenças de cãis e
outras, devem ter abundado, e o
Município foi de excessiva bene-
volência para com os que não
cumpriram. Mas Os tempos mu-
dam, e;a nossa acção terá de ser
de futuro mais decidida e enér-

ica,

Focarei por tim a luta em que
a Câmara se tem empenhado pa-
ra conseguir a realização da má-
xima aspiração do Concelho: a
construção da estrada de Oleiros
[à Foz Giraldo. Em Novembro do
ano findo ‘avistei-me na sede do
Distrito com as entidades supe-
riores, e expus-lhes a imperiosa
necessidade dessa estrada. Já an-
teriormente havia sido: feita uma
representação ao Ex.”” Senhor
Governador Civil do Distrito pe-
dindo fodo o seu interêsse nesse
sentido.

Até hoje nada mais está feito
do queestava em 31 de Dezem-
bro de 1940. Confiamos no en-
tanto em que alguma coisa se
conseguirá. A luta mudou de ru-
mo, e talvez o vento lhe seja
mais de feição.

Confiámos e continuamos a
confiar mo Ex,Ӽ Senhor Gover-
nador Civil, como Magistrado
superior do Distrito e amigo do
Concelho.

Conllamos na justiça do Nosso
Govêrno.

Haja Fél

Oleiros há-de ver realizado o
seu sonho de há tantos anos!

Ex.v’* Senhores Vogais do
Conselho Municipal:

V. Ex sabem do desejo que
nos anima,

V. Ex.’” sabem das dificulda-
des com que lutamos.

V, Ex.”* sabem que o Conce-
lho necessita ‘da colaboração de
todos.

colaboração a bem do Concelho

de Oleiros e a bem da Nação,
O Presidente,

Dr. Francisco Rebélo de Albuquerqne

Gorreio do Brasil

Em conseqlência da guerra, o
correio entre Portugal, suas colós
nias’e Brasil é recebido e chega
ao seu destino com grande irre-
gularidade, o que tôda a gente
vem verificando de há uns meses
a esta parte.

Ainda no dia 15 do corrente
recebemos, de um amigo e assi=
nante’nosso residente no Recife,
uma carta, datada de 18 de Des
zembro, em que nos diz: «Têm
chegado aqui os jornais, porém

s ,
como tem faltado iltimamente
creio que a maior parte dos as-
sinantes vão proceder à suspense
são do jornal»,

Permita-nos aquêle amigo que
lhe preguntemos: nós, que usa-
mos de ‘todo’o cuidado com a
expedição regular dos jornais
para o Brasil, temos alguma cul-
pa das faltas e atraso na recep-

“ção? :

As faltas de números é que
não têm a mínima justificação e
desde já chamamos a atenção
de quem competir para êste as-

A V. Ex.” eu peço pois essa,

CONTAS

Para simplificar e até para me-
lhor esclarecer V. Ex.“, julga-
mos preferível não fazer uma
divisão distinta entre relatório e
contas própriamente ditos. Va-
mos, pois, analisar, cada uma
por sua’ vez, as verbas que cons-
tituem a receita e Seguidamente
as de despesa, bordando tudo
O que à sua volta nos parecer
conveniente para fazerdes um
juízo seguro e sereno da acção
desenvolvida durante o ano de

Reportemo-nos ao livro de
Registo da Conta Geral das Re-
ceitas e Despesas».

RECEITA

1) As cotas mensais dos só
cios protectores atingiram 1.2908,
menos 314800 do que em 1939
Nesta’ data há 75 sócios daquela
categoria e justo É reconhecer
que num meio comoa Sertã tal
número é absolutamente ridícu=
lo, mostrando, à evidência, que
até agora se tem verificado um
quási inteiro desinterêse por uma
Corporação-que é bem digna do
aprêço, dos sertanenses e que,
dentro de breves meses, deverá
ainda merecer a simpatia e au-
xílio material dos habitantes e
naturais dosconcelho da Sertã e
dos concelhos limítrofes. De um
modo: geral são sócios protecto-
res os indivíduos já sobrecarres
gados com quotas de outras co-
lectividades, o que tudo prefaz
um encargo avultado, quando a
verdade é que qualquer operário
e até o simplesvjornaleiro deve-
riam contribuir para a existên-
‘cia desafogada da Corporação,
atendendo ao papel que lhe in-
cumbe desempenhar ém benetí-
cio de todos. .

2) Da Ex.”’ Inspecção de Se-
guros, respeitante ao subsídio
na distribuição de colectas no
ano de 1939, recebemos 1,3008.

3) Da Ex.” Câmara Munici-
pal da Sertã recebemos o subsi-
dio de 1.500800,

4) De juros, relativos ‘a fum
dos depositados na Caixa Ge-
ral de Depósitos em 1939, foi a
Associação creditada por 317831.

5) A assistência dos bombei-
ros a espectáculos teatrais e ci
nematográlicos produziu 330800:

6) Para aquisição ou construt-
ção da sede social apenas foi
recebida a importância de 408,
respeitante à lista n.º 57, elevan-
do-se, por conseguinte, a
pie a verba destinada a tal

ma j

7). Os donativos para aquisi-
ção de material, fardamento “e
equipamento de bombeiros ele.
vam.se a 10.190800, senda:
9.200800, subsídio da Ex.””* Ins=
pecção de Seguros, exclusivas
mente destinado à compra do
grupo moto-bomba; 20800, do
sr. Manoel. Farinha Caroço, da
Várzea dos Cavaleiros; 100800,
do sr. Tenente José Alves Perei-
ra, da Castanheira Cimeira; 508,
da sr* D Guilhermina L. de
Portugal Durão, de Lisboa; 5008,
de um anónimo; 50800, do sr.
Ernesto E. de Carvalho Leitão,
de Lisboa; 10090, do sr. Ma-
noel Ramos, de Lisboa; 100800,
do sr, Delegado Especial do Go-
verno, 20800, do sr, Manoel Lo-
pes Júnior, de S, Domingos de
Carmões; 30800, do sr João AÍ
bino, de Moura e 20800, do sr.
Tenente Jerónimo Tasso de Fi=
gueiredo, de Santo Amaro de
Oeiras. ;

Prelaz a receita a importância
de 14967831, durante o ano de
1949, enquanto die» no ano tran-
sacto, ela atingiu, sómente

com muita irregularidade e mui-, sunto, que devéras nos prejudica | 4.075888, Sendo de 16,321893.0
tos números em alas a silua-

s continuar

ão” de malas posta

sível, F

| e que é absolutamente “inadmis-

saldo de 1939, verificamos: que
“o montante das importâncias en!

Bombeiros Voluntários da Sertã

Relatório da Direcção do ano de1940, aprovado
na reunião da Assembleia Geral de 31 de Janeiro de 1941

II
(GONTINUAÇÃO)

tradas em Caixa durante 1940
atingiu 31.289$24, como fácil-
mente podereis verificar nos
competentes livros de escrituração

DESPESA

1) Aluguer da sede social,
360800, ou sejam 30800 por mês.

2) Expediente da secretaria,
191560.

3) Conservação de material,
398870, despesa que se desdo-
bra em três verbas : 360800, com
a gratificação ao bombeiro Ma-
noel Castanheira Leitão pelo seu
trabalho com a limpeza e con-
servação em bom estado de fun-
cionamento da bomba, carreta e
demais material de incêndios,
18300 por 2 dias de trabalho pa-
gos ao mesmo pela limpeza ge
ral do «chassis» e 20870 pela
compra de diversos artigos miú-
dos para conservação e limpeza.

4) Beneficiação e conservação
da, instalação eléctrica e ilumi-
nação, 75870, ou seja a verba
gasta com a compra de lâmpa-
das eléctricas; e de vidros e pes
tróleo para a lanterna que fica
acesa na estação depois de se
apagar a luz eléctrica. p

5) Aquisição de material,
24935525.

6) Prémios, recompesas e as-
sistência aos bombeiros, 40800-
Soma a despesa, 26.001825.

Saldó para o ano de 1941,
Esc. 5.287$99.

“.+

A verba gasta na aquisição
de material — Esc. 24.935325 —.
tem de ser objecto de especial
referência da Direcção; em pri-
meiro logar para se saber como
ela foi distribuída e, em segun-
do e último logar, para que
V. Ex. conheçam circunstancia-
damente as causas determinantes
da sua aplicação.

Para vos não fatigar o espíri=
to, preferimos mencionar, uma
a uma, as verbas em que se dis-
tribuiu aquela importância, bor-
dando as considerações indis-
pensáveis para um perfeito es-
clarecimento, reservando-vos .o
direito de exigir tôdas as infor-
mações que vos conduzam a um
perfeito juízo. A vossa inteligên-
cia, saber e conhecimento dos
factos após a nossa descrição,
suprirão a deficiência das nossas
palavras ou pobreza de expres-
sões empregadas em tam fraco
e comezinho relatório como êste.

Para uma coisa chamamos a
vossa esclarecida atenção, antes
de entrarmos em pormenores
neste. capítulo: é que esta des-
crição fundamenta-se na verda-
de, inteira, absoluta, iniludível,
E convém, além de muitas ou
tras circunstâncias de ordem im-
perativa, proceder assim, para
quebrar os dentes à maledicên-
cia, à infrene má língua daquê-
les que vêem os actos dos ou-
tros sempre pelo prisma da in-
dignidade, como só deviam ver
os seus. Quem não se defende é
cobarde e nós queremos defen-
der-nos, ainda que o adversário
se esconda e não apareça a ins
vectivar-nos de cara, usando, no
caso presente, da pior e mais
ignóbil arma: a mentira

Vamos ao que importa,

Em 14 de junho, a Ex,”* Ins-
pecção de Seguros, por intermé-
dio da Ex.”” Câmara Municipal,
preguntou se a nossa Corpora-
qão estava na disposição de ad»
quírir uma viatura automóvel,
para o que concederia um subsi-
dio de 9.200800, A Direcção,
entendendo que nãu devia dei-
xar perder tam valioso auxílio,
tanto mais que se encontrava
animada da melhor disposição e
vontade para que a Corporação
viesse a, ser dotada, com a máxima urgência, de material efi-

ciente para cumprir devidamen-
te a sua missão, respondeu logo
que o aceitava, que ia tomar tô-
as as medidas necessárias para
a adquirir, mas informando, con-=
tudo; que a compra ficava de-
pendente de várias disposições
legais a adoptar. Assim, em 24
do mesmo mês, pediu a Direc-
ção ao sr. Presidente da Assem-
bleia Geral para convocar uma
reúinião de sócios para o dia 2
do mês de Julho, que, de facto,
se realizou e à digna Assembléia
Geral submeteu a apreciação €
aprovação de uma proposta, pre
cedida de vários considerandos
(o que tudo consta do respecti=
vo livro de actas e foi publica-
do no semanário local), em que
se pedia autorização e plenos
poderes para a compra imediata
de um pronto-socôrro e aplica=
ção de parte ou de todos os
fundos existentes, ainda mesmo
daquêles destinados à aquisição
do edifício social e estação, que
à data se elevávam a Escudos
9.154$95 e, abrangendo êstes, os
fundos em Caixa, que, então,
atingiam Esc, 18.395$24, A As-
sembléia Geral aprovou por unas
nimidade a proposta. Dias de=
pois publicavam-se anúncios
no «Século», «Diário de Notí-
cias» e jornal local para aceita-
ção de propostas do lornecimen=
to ou consirução de um pronto-
socôrro e até se escreveu a di=
versas Corporações preguntando
se tinham algum em segunda
mão em boas condições, que
pudessem ceder. Isto não Foi pos=
sivel obter e, nas diversas infor=
mações que recebemos, apontas
va-Se, como a casa que podia
construir a viatura em melhores
condições, a firma A, Paredes
Granja, Suc., Ld.º, de Vila No-
va de Gaia e ainda porque go»
zava de uma elevada reputação
comercial. A ela nos dirigimos
sem detença, com ela trocámos
correspondência e, para melhor
orientação, ali se dirigiram o
Presidente e Secretário da Di.
recção; desta viagem obtiveram
se informações úteis e elemens
tos aproveitáveis de estudo. Pous
co depois a aludida firma envias
va O seu orçamento, que fai de=
vidamente apreciado pela Di-
recção, esperando-se a todo o
momento a aprovação do orça=
mento da nossa Associação, res=
psitante ao ano corrente, sem a
qual não seria possível entrar
em. negociações definitivas para
a encomenda da viatura e do
restante material aaexo, A Di-
recção só em fins de Novembro
conseguiu receber o orçamento
aprovado, apressando-se, então,
a dar ordem para a execução
dos trabalhos de carrossamento,
Entretanto havia-se também ads
quirido um «chassis», em segun=
da mão, ao sr. Augusto Fernan=
des, de Oleiros, pela importân-
cia de Esc, 9 500800, com garan=
tia por um ano e as maiores
facilidades de pagamento; o
«chassis» precisava de diversas
pequenas reparações, como é
natural, mas todo êle, designas
damente o motor, estava em boas
condições, como foi verilicado
pelo mecânico sr, Joaquim Falé,
desta Vila, antes de ser enviado
para Vila Nova de Gaia. Não
tôsse o sr. Augusto Fernandes
pessoa de absoluta confiança,
não estivesse o «chassis» em
bom estado e a Direcção não se
abalançaria a comprá-lo,

(Continua)
ge

Hospital da Sertã

Subscrição aberta pela «Cos
missão dos Amigos do Hos-
pital da Sertã», em Lisboa,
para a compra de material
cirúrgico :

Transporte do nº 230, 550800;
Ex.Ӽ Sr. Alberto Pires Mendes,
200800; Ex.Ӽ Sr, David Garcia,
100800; Ex.Ӽ Sr. Engenheiro ].
Barata Corrêa, 100800; Ex.”º Sr,
Joaquim dos Santos, 100800, À

transportar, 1, 050800, 1, 050800,