A Comarca da Sertã nº233 27-02-1941

@@@ 1 @@@

 

—- FUNDADORES -—
— Dr: José Carlos Ehrhardt —
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
— António Barata e Silva —
Dr. José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

Composto e Impresso
Õ DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO Sos NA
a — Eeluandlo Bonato da Fila Comeia am |” Pora FO
Ce REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— CASTELO
El RUA SERPA PINTO-SERTÃ ‘ a:
= ; : T TELEFONE
< PUBLICA-SE ÀS QUINTAS FEIRAS 112:
ANO Vi | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã | EEvEREiad
“Nº 233 | Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação) 1944

Notas : a

] aberto um crédito de vin-

te mil contos para despe-
sas provenientes de reparação
de estragos e prejuízos cau-
sados pelo ciclone, incluindo
a intensificação de obras pú-
blicas para atenuar a crise de

euro

NINGUEM deixou de consi-
derar da maior sensatez
a proibição dos folgnedos car-
navelescos nas raas.
dinda que tristezas não pa-
guem dívidas, teria sido acto
de manifesta inconsciência e
absoluta falta de tino exibir
palhaçadas em público numa
época em que os pobres so-
frem, directa on indirectamen-
te, os efeitos da maior catráse
trofe de gne reza a História
da;Humanidade.

ed

OS comerciantes da. Sertã

têm feito larga venda de
lâmpadas eléctricas de bôlso,
agora, que não hú iluminação
pública.

A escuridão irrita e incomo*
da e é uma tortura para aquê:
les que têmde sair decasa dn-
rante a noite.

Do

NO Ministério das Finanças,

por iniciativa do actual
titular dagnela pasta, sr. dr.
João Pinto da Costa Leite
(Lumbrales), foi colocado, na
sexta-feira, um retrato a óleo
do sr. dr. Oliveira Salazar,
trabalho notável do pintor
Luiz Ortigão Burnap.

E” uma homenagem ao esta-
dista a quem o País deve a
obra formidável da sua res-
tauração financeira, base do
ressurgimento nacional,

er

Já vai em mais de uma cen-

tena de contos a subscri-
pão aberta pelo «Diário de
Notícias» a favor de famílias
necessitadas por terem perdi.
do o seu chefe em consegiiên-
cia do faracão.

«Há um oferecimento como.
vente a destacar e que traduz
a magnanimidade de um cora»
ção, provando que o egoísmo
não tem império absoluto sô-
bre a sociedade dos nossos
dias; o sr. Daniel Fernandes
Neves, morador na travessa
do Meio do Forte, 17-8.º, Esq.»
em Lisboa, casado, mas sem
descendência, propõe se tomar
conta de uma criança de dois

“a quatro anos e seja orfa de

– pai e mai e como seu fílho a

tratar e mandar edacar.
Atitude nobilíssima que me-
rece ser divulgada e conheci-
da por tôda a gente e sôbre a
qual deviam reflectir muitos

“ricaços que ofendem o próxi-
“mo esbanjando dinheiro em

luros e superfinidades, no sen
delírio de megalómanos, –

O CATACLISMO

Et BUM

nosso País verga-se ao pêsc de
um enorme infortúnio: o furação
que o sacudiu no dia 16 dêste
mês foi uma deagraça pelas pro-
fundas: proporções que tomou, causando
mortes, devastações e ruínas payorosas,

A Natureza quis mo trar ao homem-
pigmeu tôda a sua extraordinária omni-
potência…

Há muitos lares enlutados pela tra-
gédia e talvez nem um só deixasse de sen-
tir os efeitos do flagelo, que teve repercus-
sões de tal forma extensas que minou grã-
vemente os alicerces económicos da lavou
ra nacional, atirando para a miséria mui-
tos e muitos lavradores que agora vêsm
estancadas, quási por completo, as suas
fontes de receita. x

Como a indústria e o coméroio estão
intimamente ligados à produção do solo,
em interdependência absoluta, eis que
umh e outro hão de suportar uma elevada
quota parte dos males causados pela ca-
tástrofe, :

O pinheiro que, pela extracção da re-
gina, constituía uma receita muito impor-
tante, desapareceu numa Jarga percenta-
gem; o lavradur vê reduzidas, na maior
parte dos caso”, a dez e vinte por cento
os seus rendimentos. A oliveira, que con=
tribuía em alta escala para o desafôgo da
lavoura, tam certo é que’o azeite é um
dos principais produtos da nossa expor-
tação, concorrendo em muito para o equi-
líbrio da nossa balança comercial, sofreu
uma cruel devastação,

Mas muito maiores são as conseqtiên-
cias do cataelismo: a quási totalidade da
madeira das árvores arrancadas, somando
milhões de toneladas, não poderá ser apro-
voitada pela maivria dos proprietários,
porque lhes falta o meio de o fazerem e
terá, quáai tôda ela, possivelmente, de ser
vendida ao desbarato, entregando-se o la-
vrador, na contingência da perda total, à

 

mercê do especulador sem escrúpulos, sal-
vo se o Estado encontrar uma solução que
o defenda da ruína, dando à madeira uma
aplicação que lhe garanta um valor ra
zoável; a indústria resineira há de sofrer
uma grave paralização, condenando se à
fome muitos operários até agora empre-
gados na exploração dos pinhais e nas fá-
bricas, somando muitos milhares de bra-
ços que não terão qualquer outro meio
de conseguir o seu ganha-pão, dada a sa’
turação verificada em tôdas as actividades.

O lavrador, vendo reduzidas a inai-
gnificantes proporções os seus rendimen-
tos, originários, no seu maior volume, da
produção da oliveira e do pinheiro — isto,
pelo menos na nossa região—lançado, por
conseguinte, à beira da falência, reduzirá
ao mínimo as despesas do cultivo da ter-
ra, tornando mais infortunada a situação
do jornaleiro, que já roçava pela miséria,

E como as reflexões são pavorosas e
tremendas, o comércio sentirá uma dimi-
nuição enorme nas suas transacções, infa-
lível perante a falta de dinheiro.

E” a miséria a tornar mais ,acabru-
nhada e oprimida a vida do pequeno e
médio proprietário; é a fome a presagiar
dias de desalento e desespêro cruciante ao
operário e ao jornaleiro.

A” agricultura foi vibrado um golpe
tam violento que talvez ela não possa re-
tazer-se nestes vinte anos mais próximos,
Ns prejuízos excedem tudo quanto seja
possível calcular-se.

Estamos certos que o Govêrno da Na-
ção procurará, dentro do possível, minorar
a situação anguetiosa dos que sofrem os
efeitos da horrível tragédia, detodos aquê-
les que encaram a adversidade com cora-
gem e resignação e vão trabalhar o lutar,
com estojcismo, para dar ao País melho=
res e mais felizes dias,

Eduardo Barata

+tino Mendes, da

Efeitos do ciclone

Na Sertã, muitas casas ficaram
parcialmente destelhadas. O te-,
lhado de grande parte do pavi-
lhão oriental e o alto do telhado
do pavilhão central do hospital
foram destruídos pela ventania,
havendo, também, muitos vidros
partidos das janelas das enfer-
marias; os prejuízos elevam-se a
448800, não contando com a
destruição ou arranque de 28 pi-
nheiros, 32 eucaliptos e 2 acá-
cias existentes no parque, Parte
da fachada principal, da casa do
sr. dr. Bernardo Ferreira de Ma-
tos, ruiu,

Nas propriedades que indica-

mos foram arrancadas pelo ven- !

to muitas árvores: 3981 pinheis

ros, 30 eucaliptos e 15 olivei- |

ras, no Vilar, Boeiro, S. João
do Couto e Bica, do sr, Celes-
Sertã; 4 olivei-

ras, na Senhora dos Remédios,
do sr, Carlos dos Santos; da
Sertã; 37 fpinheiros, 14 eucalip-
tos. 1 oliveira e 13 árvores de
adôrno, na Bela Vista, do sr.
Eugénio Leitão, da Sertã; 650
pinheiros, 30 eucaliptos, 7 oli-
veiras, 10 fruteiras e 3 sobrel=
ros, de diversas propriedades da
sr.” D. Albertina Lima da Silva,
da Sertã,

A mata de pinheiros, euca-
liptos e acácias da Fonte da Pin-
ta ficou quási destruída,

Informam-nos que na área da
freguesia da Cumiada foram ar-
rancados 62,780 pinheiros, 464
oliveiras, 93 sobreiros e 11 árvo-
res de fruto.

 

Ao passarmosínas estradas da
região ficamos tristemente im-
| pressionados: por todos Jos la
dos se vêm árvores arrancadas
e destraçadas, como vítimas da
| mais inconcebível maldição,
| Na manhã de domingo, 16, a

| estrada ide Sernache do Bomjar”
dim a Tomar foi quási inteira-
mente desobstruída pelo pessoal

de Viação de Sernache, que, para
tal eleito, se munira da ferra-
menta necessária, machadas, ser=
ras, etc.

Continuamos privados de co-
municações telegráficas e telefó-
nicas e é de supor que isto as-
sim continue por mais algum
tempo, visto os guarda-fios da
região terem sido chamados a
prestar serviço em Lisboa.

rosa
O Banco. de Portugal resol-
ven reduzir de 4 1/2 para
é W4ºjo a sua tara de descon=
o. ,

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco

 

das camionetos da Companhia | d:

««. ad lápis

«a TEM-SE por vezes notado

que os que nunca fize-
ram nada, São os mais pon
tuais em pôr embargos ao re-
saltado do esfórço de quem
fez alguma coisa, e o melhor
que pôde»,

Agostinho de Campos,
De

DIZ um provérbio chintz que

uma vez solta uma pala
vra já não pode alcançá-la
nem um cavalo a galope,

ro

O dia 15 do corrente, que fis
ca registado como o mais
fatídico para Portugal de há
um ror de anos a esta parte,
foi aguéle, pode dizer-se, em
que Mercúrio, o deus Hermes
dos gregos, tripudiou à solta
por sôbre tóda a nossa boa
terra, rindo-se és escancaras,
de fances hiantes, ao contem
plar a sua obra de maldição,
Quando o vento é furioso,
diz o nosso povo, na sua lin=
guagem bem pitoresca e exa
pressiva, que «anda o diabo
à solta» !
E não se engana..

ro

A Grécia, em que agora tan-

to se fala com admiração
pelo sem heroísmo na luta
actual, é um dos países mais
pequenos da Europa, ocupan=
do, contudo, o mais importans
te logar na história do mando
antigo.

Esse povo, admirável pelas
invenções maravilhosas do sem
gênio, atingin na arte, a ste
prema beleza, desenvolvem a
ciência, crion a filosofia e des
puroz a moral como nenhum
outro,

rare

casto da vida continua sas

bindo dia a dia, havendo
artigos de primeira necessidas
de que atingiram a média
de. 50º As cansas do agras
provêm, como todos
sabem, da situação internacio=
nal, que não pode deixar de
se reflectir entre nós, como, de
resto, em tôda a parte do muns

0,

O Govêrno da Nação, logo
de início, tomou acertadas pros
vidências contra tódas as es-
peculações, mas a ganância
torpe de certos traficantes
consegue, muitas vezes, lndis
briar os consumidores, que,
por comodismo ou ignorâne-
cia, deixam de fiscalizar os
preços, como lhes compete,
acabando por se deixar espos
liar e contribuindo para o
agravamento geral da vida,
Certo é que nos meios pes
quenos a fiscalização só pode
ser feita pelo público consas
midor, muito dado a queixas
e gritarias, mas acabando,
mansinho como um cordeiro,
por se deixar esfolar,

 

E’ pecha que lhe está na
massa do sangae,

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“Castelo Branco

Carreira de Camionetas de Passageiros entre» “

Castelo Branco = Sent = Figueiró. ds Minos Oinbra|

, Concessionária : Companhia Viação REminche, Ld.
Fe ; Sado — Sornacho do Bomjardim
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roença a Nova “130 11-40
ertã 12-50 13-00

Sernache do Bonjardim 13-20 15-55
Figueiró dos Vinhos Co Ar’S 14-25
Ea 16-45» )

ÁS TERÇAS, QUINTAS E SÁBADOS

: pCHEG. PART,
Cóimbra “ vi Cars
Figueiró dos Vinhos l4 05 14-25
Sernache do Bonjardim 15-07 15lo
Sertã 15-30 15:30
Proença a Nova 16 24 16 55
Sobreira Formosa . 1655 17-05
Castelo Branço 19 00
Mercgais Camas e Gtboara o) oinnts o | E
2 cedo o ramais | Cobertores, de: e algodão Modas E
Papelaria Ê; E Malhas E
patio SE É
EO OO ONDA E |] at =
ES longa esmaltada | O JE | É Riscalaria s
o elgjipoc E
ums el Elsa É
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ANUNCIO

No. dia 1 Eloi próximo mês de
Março, pelas doze horar à porta
do Tribunal Judicial desta comar-
ca, se há-de proceder à arrema-
tação em hasta pública dos pré-
dios a seguir descritos, penhora-
dos na acção sumária — em exe-
‘cução de sentença—que, Augusto
Maria Torgal, do Souto da Casa,
comarca do Fundão move contra
António Pedro e mulher, do lo»
gar e freguesia do Orvalho, desta

comarca.
PRÉDIOS

1.º—Uma terra com oliveiras,
no sítio do Pôrto do Chão, ins
crita na matriz sob osart.“’ 3.131
e 3.135 e descrita na Conserva-
tória sob o nº 26.408, Vai pela
segunda vez à praça no valór de
tresentos e treze escudos e cin-
coenta centavos— 313$50.
2.º—Um pedaço de terra de
cultura, no sítio da Corga Alta,
inscrita na matriz sob o art.º
3.111—um quarto, e descrita na
Conservatória sob o n.º 26,412.
Vai pela primeira vez à praça no
valôr, digo, pela segunda vez à
praça no valôr de duzentos e no-
ve escudos— 209800,
3º—Um pedaço de ferra de
cultura, no sítio do Pôrto Chão,
inscrita na matriz sob o art.º 2.522
e descrita na Conservató ia sob o
n.º 26,407. Vai pela segunda vez
à praça no valôr de tresentos e
quarenta e um escudos—341$00.

4º-Um pedaço de terra com
oliveiras, no sitio da Passarinha,
inscrita na matriz sob o art.
1.997, e descrito na Conservató-
ria sob o n.º 26.409 Vai pela se-
gunda vez à praça no valôr de
cento’e noventa e cinco escudos
e vinte ecinco centavos— 195825

5.—Um pedaço de terra de
cultura, no sítio do Lagar, inscri-
ta na matriz sob o art.º 1.894, e
descrita na Conservatória sob o
n.º 26,410, Vai pela segunda vez
à praça no valôr de quarenta e
nove escudos e cincoenta centas
tos—49850

Sertã, 17 de Fevereiro de 1941,

Verifiquei,
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º Secção, int.º,
Armando António da Silva

(abardinos Universal (impotmeá=
vois) o Sobreludos

Nas mais bonitas côres é
aos melhores preços,
Assis Lopes & Irmão, L.

Praça da República
SERTÃ

ANUNCIO

(24 PUBLICAÇÃO)

No dia 8 do próximo mês de
Março, pelas doze horas, à por-
ta do Tribunal Judicial desta
comarca, se há-de proceder à ar-
rematação pelo maior lanço ofe
recido acima do seu-valor, dos
diversos móveis da casa de Do
mingos Cargaleiro, casado, mo-
rador no logar das Rabacinas,
freguesia dos Montes da. Senho
ra; que se encontram em poder

Ido depositário, Hilário Gonçal-

ves do dito logar das Rabaci
nas, penhorados nos autos de
execução por custas e sêlos, que
o Ministério Público move aon-
tra o mesmo Domingos Carga-
leiro,
“Sertã, 14 de Fevereiro de
1941,

“= Verifiquei

‘O Juiz de Direito,

Armando Torres Paulo
18 Chefe da 1.º Secção,

” Jusé Nunes

» Z 1% x

A Comarca da Sertã

É,
FARMAGIA A CORTEZ|

(4. FERNANDES PESTANA —

Farmaceutico pela Universidade de Lisboa)

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rissimos pró-análise).

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ponto do Continente, Ilhas ou Colónias

ANUNCIO

No dia um do próximo mez de
Março, pelas doze horas á porta
do Tribunal Judicial. desta comar-
ca, se ha de proceder á arremata-
ção em hasta pública dos predios
seguintes :

1.º — Uma casa de habitação,
com cinco divisões no logar das
Rabacinas, freguesia dos Montes
da Senhora, inscrita na matriz sob
o artigo 257 e descrita na Conser-
vatória sob o número 28,155.

Vai pela segunda vez á praça,
no valor de mil e oitenta escudos.
(1.080800).

— Uma terra de cultura com
doze oliveiras, no Torno, no povo
das Rabacinas, inscrita na matriz
sob o artigo 14.685 e descrita na
Conservatória sob o número 28.156.
Vui pela segunda vez á praça, no
valor de mil quatrocentos e trinta
escudos. (1 430900).

3.º — Uma terra de cultivo com
oliveiras e mato, na Córga, no po-
vo das Rabacinas, inscrito na ma-
triz sob o artigo 15,123 e descrito
ma Conservatória sob o número

gs Vai pela segunda vez á

praça, no valor de mil cento o se-
tenta e nove escudos e vinte cen:
tavos. (1.179520).

4º— Uma terra de cultivo é seis
oliveiras, na Barróca do João, no
povo das Rab , inscrita na
matriz respectiva sob o artigo, nú
mero 15.284e descrita na Cone
servatória sob o número 28,158:
Vai pela segunda vez á praça, no
valor de mil trezentos e quatro es-
cudos e sessenta centavos 1,9304560
Penhorados na acção sumarissima –
em execução de sentença em que é

exequente Jodo Pires de Oliveira,
casado, industrial, residente no
Retawo, comarca de Castelo Brane
co e executado Domingos Carga-
leiro, casado, comerciante, morada
dor no povo das Rabacinas,

Sertã, 8 de Fevereiro de 1941.
Verifiquei.

O Juiz de Direito — Armando
Torres Paulo,

O Chete de Secção—Jo é Nones

Oficina de Chapelaria
EPDE o

João Martins Pinheiro

Venda e fabrico de chapéus
Conserto, transformação, lavagem e
tintos em chapéus usados

Sempre á venda os últimos e mais mo-
dernos modêlos de
chapéus em tôdas as côres
Perfeição e economia

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Carreiras entre Sertã-Lishoa, Sertá- Alvaro e Sertá-Pedrógão Pequeno

AOS DOMINGOS
H.M,
SAÍDA DE LISBOA 8,30

Chegada a Santarém 9,15
Saída 9,20

» Pernes 10,00
» Torres Novas 10,35
>» Tomar 11,20
» Ferira do Tezera 11,00
» Sernache 13,00
» Sertã 13,20
E Saída 14,00

» — Cesteiro 15,05
>» Alvaro 15,15

ÁS. SEGUNDAS FEIRAS

SAÍDA DE ALVARO | 15,40
io ao Cesteiro 15,50

Sertã 16,55
Saída 17,30

> Sernache 17,50
Saída 18,00

» Ferreira do Iexora 18,55
Saída 19,00

» Tomar 19,40
» Torres Novas 20,25
» Pernes 21,00
» Santarém 21,40
» Cartaxo 22,10
>» Vila Franca 23,10
» Lisboa 0,10

Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessidades da região, evitando
assim um menor dispendio de fempo ás pessoas que Os seus afazeres chamam à Capital, pelo qua
esta Companhia espera que os seas clientes correspondam a mais esta vantagem, não deixando

de atilizar Os: seus carros,

Garage om Lisboa: — Avenida Almirante Reis n,º 62H

Telefone, 4 55054 5505

 

@@@ 1 @@@

 

OLEIROS

Se os aparelhos receptores de
telefonia pudessem ser fácilmen-
te substituídos por aparelhos
transmissores, estou certo que a
maioria dos habitantes do Con-
celho de Oleiros faria um supre-

“mo esfôrço para possuir um dês=

ses objectos.

E” que a sua posse ser-lhe-ia
preciosíssima, pois proporciona-
Va-lhes o meio de se fazerem
ouvir.

Insistentemente seria lançado

“ums. O.s.

Não exagero ao afirmar que
aquilo que muitos podem julgar
uma simples fantasia, saíria uma
triste realidade.

Se analisarmos serenamente os
motivos que lhe dariam causa,
chega-se a uma firme convicção
de. que assim sucederia. O raio
de acção e o potencial dêsses
aparelhos não necessitava ser
muito avolumado.

Bastava que sómente levasse
aos ouvidos dos empatas, que o
Concelho de Oleiros vive atro-
fiado pela falta de uma estrada.

Bastava, ainda, que os Homens
a quem a Nação tanto e tanto
deve ouvissem esse brado an-
gustioso, pois que o seu espírito
de justiça faria o resto.

Confio cégamente na acção de
Sua Ex* o Senhor Ministro das
Obras Públicas, e essa confian-
ça faz-me acariar a ideia de que
a estrada de Oleiros à Foz Gi-
raldo virá a ser construída, pois
que Sua Ex.” para ela já conce-
deu uma dotação de 2.000 con-
tos. Mas… falta a conclusão do
necessário estudo,

E? preciso que êle seja feito e
concluído quanto antes. E? pre-
ciso que a Entidade a quem tal
serviço compete se prestigie pes
rante o Concelho de Oleiros. –

E? preciso que se dê ao povo
do Concelho de Oleiros os meios
de vida a que tem absoluto di
reito. ; :

“A sua magra bolsa esgota-se
dia;a dia devido ao atrofiamento
em que vive. A crise económica
que-a todos fere, obriga a pro
curar-se uma defesa, e para essa
defesa é necessária uma arma de
combate,

Arma pacífica essa, que con=
siste em se obterem os meios
que permitam o desenvolvimento
económico do Concelho. E êsse
desenvolvimento está pendente
de uma estrada.

Porque se espera ?
j …

Não é meu desejo massacrar
constantemente quem quer que
seja, e quem quer que leia a fra-
ca, prosa que escrevo, com um
assunto que há muito deveria
estar solucionado,

Outros há, e também de in-
calculável importância.

– Às escolas primárias, mãis da
da vida e da civilização, devem
merecer especial carinho para
todos nós. A sua falta agrava o
modo de viver, muitas vezes in-
ferlor, no meio em que se ve-
rífica,

* As crianças necessitam de am-
biente propício para a sua pre-
paração moral e intelectual. Se
uma e outra lhe é ministrada
num centro vicioso e de maus
exemplos, o fruto, que elas re-
presentam, apodrecerá,

– Muitas vezes aprende-se tanto
a ver como a praticar.

No cérebro da criança impera
a curiosidade que deve ser bem
aproveitada. Não o despertem
para o mal e para o vício. Apro-
veita-se a sua indole boa para o

” bem da Nação. Eduquemos com

bons exemplos as gerações fu-
turas.

— Nãose procure agravar males.

que vêm de tráz, A tendência
deplorável que há em se reivin-
dicarem direitos exemplificando

de jámais frutificar. De uma vez

o que de mal está feito, não pos

PÊSO, 16 — Durante O dia e a noite
de ontem foi esta freguesia assolada
pelo mais violento ciclone de que há
memória. Os pinhais e olivais sofreram
uma devastação enormíssima, O vento
na sua fúria sinistra, pavorosa, impell-
do por fortes aguaceiros derribou mui-
tos milhares destas árvores. Muitas ca-
sas ficaram parcialmente destelhadas e
outras danificadas. Todos os caminhos
ficaram impedidos pelos troncos caídos.

Felizmente não houve desastres pes-
soais a lamentar, E

4 €.
4 à

ALVARO, 16— Faleceu no logar da
Soalheira, desta freguesia, a sr.à Maria
Alves, que contava a bonita idade de
87 anos, pessoa muito considerada pe-
las qualidades de carácter e coração,
deixando muita saiidade em todos que
a conheciam. Deixou alguns filhos, re-
sidíndo quási todos na capital, onde go-
zam de grande estima pelo seu trato e
invulgares qualidades de trabalho,

A tôda a família enlutada enviamos
os nossos sentidos pêsames.

— Voltou ontem a sentir-se com e-
norme violência, uma grande tempes-.
tade sôbre esta Vila e região circunja-
cente, havendo a lamentar centenas de
contos de prejuízos, designadamente
nos pinhais e olivais; há estradas e ca-
minhos intransitáveis por virtude das
árvores derrubadas. Os lavradores en-
caram com angústia a sua situação e
prevêem um futuro bem grave e som-
brio. ç

ROLA (PALHAIS), 16 — Esta povoa-
ção foi ontem fustigada por um terri-
vel ciclone, que atingiu uma violência.
brutal durante a tarde, arrancando e
destruindo a maior parte do olivedo e
pinhal, reputando-se em 50 contos só o
prejuízo nas oliveiras. E” uma desola-
ção tudo isto e causa profunda tristesa
olhar para êstes campos. Tôda a gente
fica arruinada e sem saber o que há de
fazer à vida e pregunta a si própria
onde há de encontrar, nêstes próximos
anos, o dinheiro para fazer face aos
seus encargos. Confiamos em que o gr.
Presidente da Câmara nos possa pres-
tar todo o auxílio.

MADEIRÃ, 19 — Quadro desoladôr
se estende a nossos olhos, dos efeitos.

infelizmente assolou todo o país.

causados pelo ciclone do dia 15 e que :

Através da Comarca

(Noticiário dos nossos correspondentes)

Se o destelhamento de muitas casas
e a destruição de milhares de oliveiras

apresenta um quadro pavorôso, a razia , a

dos vastos pinhais e que constituía a
melhor fonte de receita dos médios e
pequenos proprietários é que represen=
ta o quadro mais triste e traz os seus
modestos prosnintários desalentados.
Há vastíssimas áreas em que mal se
veem pequenos pinheiros de pé, o resto
tudo arrancado ou partido, cobrem o
solo. Os caminhos ficaram todos peja-
dos de pinheiros, impedindo o transito,
Junta desta freguesia, mandou já
um troço de homens desbostruir o
caminho desde Madeirã ao Alto da Ca
na por ser o de maior transito.
oras de ansiedade tem passado ês-
te pôvo, pensando ainda nos entes que-
ridos que longe da terra lutam pela vi-
da, pois com a falta de comunicações
os colocar nesta justa ansiedade,
Todos se lamentam, e não podem
pensar como arranjar dinheiro para às

contribaições e para as despêsas das:

suas casas. O pinhal era a única recel-
ta certa e sem dispendio.

A linha telefónica encontra-se des-
truída em vários pontos do trajecto,
não se sabendo quando será reparada.

4 Cc.

PEDRÓGÃO PEQUENO, 19 — On-
tem de manhã apareceu arrombada a
porta do moinho de Manuel Fernand:
do Vale da Galega, donde lhe rouba-
ram dois alqueires e meio de farinha
de milho, ; :

Próximo dêste moinho, que fica jun-
to da Ribeira do Bravo, apareceu tam-
bém arrombada uma casa de campo
pertencente a João Arnauth, donde lhe
roubaram uma fechadura, um garrafão
cheio de vínho, uma torquês, uma po-
dôa, uma enxada & batatas.

E como aos gatunos lhe faltassem
botas e saias foram a casa de Francis-
co Martins, da Portela do Vale da Ga-
lega, roubá-las, aproveitando levar
também uma cesta de laranjas,

Já é desafôro!

CUMIADA, 20 — Esta pequenina e
pobre freguesia, não podia, deixar de
ser tocada, pela fôrça invisível e pode-
rosa do terrível ciclone que pairou sô-
bre nós todo o dia 15 do corrente, Fôr-
ça diabólica que amedrontou e tantos,
tantos, estragos fez |

Como digo, esta freguesia é pobre e

‘ choramos com sinceras lágrimas os

nossos pinhais ue a!tôrça devastadora

! arrancou, tirando-nos o único produto,

resina, filha dum trabalho árduo, mas
a que estavamos habituados, e, rou=
bando-nos assim a nossa pequenina €
única fonte de receita, T; m perde-
mos oliveiras e outras árvores; as le-
lhas das casas abalaram, moinhos, etc,
Enfim, foi uma cal de que não
há memória nesta freguesia. Para que
os filhos desta terra, que estão longe,
possam avaliar os prejuísos causados,
vamos indicar, um pouco mais ou mex
nos, as árvores que se calculam arran=
cadas, Pinheiros, 62.780; oliveiras, 467;
sobreiros, 93; outras árvores, 71.
A tristesa que nos invade é imensa.
Também solreu muito com o tempo-
tal, a-pesar-de estar já um pouco ar-
ruinada, a Escola Primária; as mais ur-
entes reparações já foram. dadas pela
Junta de Freguesia, mas precisa ainda
de importantes arranjos e, a-pesar-da
boa vontade da Junta, esta, não pode
fazer frente a tanta despesa, por isso,
a nossa digna Professora está com in-
tenção de oficiar para a Câmara, para
que lhe abone um subsídio capaz de
pôr a sua e nossa Escola, digna do nos-
so querido Estado Novo,

SOBREIRA FORMOSA, 22— O ci-
clone que no dia 15 do corrente asso-
tou o País também nesta região se fez

ES, | sentir com certa violência causando

prejuísos incalculáveis.

Arrancou milhares de árvores, deste-
lhou casas e tombou a chaminé da pa-
daria local onde causou bastantes es-

as árvores arrancadas são em gtan-
de número as oliveiras O que mais vem
agravar a situação desta pobre gente
que tem no azeite a sua maior riquesa.

Também sofreram grandes avarias
os traçados telegráfico e telefónico mo-
tivo porque esta Vila se encontra ain-
da sem comanicações desta natureza.

— Na sexta feira, dia 14, teve o seu
bom sucesso, dando à luz uma robusta
criança do sexo masculino a Sr? D,
Amélia Cardoso Delgado, dedicada es-
posa do conceituado comerciante desta
praça Sr, José Sebastião Marcelino.

Aos pais do recemnascido as nossas
sinceras felicitações.

— Vindo de Castelo Branco de pas=
sagem para a Sertã tivemos o prazer
de cumprimentar nesta Vila na última

uinta feira o nosso patricio e amigo

r. António Alves Lopes Manso,

para sempre é preciso pôr-lhe
têrmo.

Haja respeito e disciplina,
Haja compreensão do dever

Corisccuird conquistar um nível
de vida superior e compatível

ricas tradições.
Todo aquêle que lutar por

idéias diferentes, de Forma algu

ma se poderá considerar integras
do no pensamento são e moral
que anima o nosso Govêrne.

Como seriâmos todos nós mais
felizes se soubessemos que em
todos existia o sentimento do
respeito e da disciplina!

Mas a base dêsse respeito e
dessa disciplina nasce nos bons
exemplos da Família e nos ban=
cos da Escola.

A escola deve ser livre e de=
safrontada de maus cenários,
Deve isolar-se dos centros Vie
ciosos.

Reconhece-se assim a neces-
sidade imperiosa e urgente do
Concelho de Oleiros ser dotado
de edifícios escolares nestas con-
dições.

Os que há, na maioria a car-
go do Município, não satisfazem
de forma alguma,

Estão bloqueados de tabernas,
e sem possibilidade de melhor
se conseguir, pois que o Muni-
cipio não tem recursos para fa-
zer mais a seu favor.

Por isso Oleiros lançaria mais
ums. O, S.

Pediria ao Govêrno que do-
tasse o Concelho de edifícios es-
colares em que as condições pe-
dagógicas e morais viessem ia
ser aquilo que de facto devem
Ber”

Conseguir-se-la alastar as es«
colas das tabernas, já que as ta-
| bernas lutam para se não afasta-
– rem das escolas,

DO cad Co x,

com as nossas gloriosas e histó-.

CONTRASTES

oleo de entaum. SSI GO Assobia a nortada, sibilando

seu prolongado… lúgubre lamento…

-E en julgo onvir gemer, na voz do vento,

A voz de todos quantos vão penando…

E do confórto agasalhado e brando

do men quarto modesto, o pensamento
foge-me para os que vão, neste momento,
sem pão, sem luz, sem lume, tiritando…

Penso nesses que folgam nos salões,
nos que jogam, sorrindo, oiro aos montões,

e nos pobres de Dens, que não têm nada…

E lamento os que gastam nas orgias
o que seria o pão de muitos dias
de tanta criancinha esfarrapada…

MARIA DA SOLEDADE

OS AMIGOS DA «COMARCA»

Os srs. João Farinha de Fi-

ueiredo, de Lisboa e Abílio
fosé de Moura, do Pêso, tiveram
a amabilidade de indicar para
assinantes, respectivamente, os
srs. José Augusto da Cunha, de
Lisboa e João Simões Borba, de
Borreiros (Vila de Rei).

A Comissão de Melhoramen-
tos do Brejo da Correia, com
sede em Lisboa, enviou nos o
donativo de 20800

Os nossos melhores agrade-
cimentos.

eos ;
BOAS FESTAS

Do nosso patrício e amigo sr,
João de Deus Pinto Serrano, de
Quelimane, recebemos um cati-
vante cartão de Boas Festas, que
retribuímos sinceramente e mulis
to agradecemos,

Alfredo Moreira

Muito folgamos saber que já
se encontra completamente resta-
belecido do desastre de automó-
vel de que foi vítima, quando re-
gressava de Pombal à sua casa
de Lisboa, o importante capita-
lista e nosso prezado assinante
sr. Alfredo Moreira, presidente
do Conselho de Administração
da Companhia Industrial de Por-
tugal e Colónias.

pro

POBRES SOGRAS!

—Como está ela ? Pregunta o
genro ao médico, chamado para
ver a sogra gravemente doente.

— Coragem, meu amigo, co-
ragem!

— Morre ?
— Não! Está livre de perigo!

reservas de sucata, a

SALVADOS DA GUERRA

Enquadrado no exército inglês,
há um ara Auxiliar de Pio-

neiros familiarmente conhecido
pela abreviatura de <Amps», a
que se pode dar o nome de tro-
Ee de choque de salvamento,

epois dum ataque alemão a uma
cidade, as brigadas atiram-se aos
escombros procurando feridos,
salvando material, demolindo pas
redes e chaminés que ameaçam
ruína,

Actualmente os efectivos dêste
Corpo em Londres importam em
muitos milhares de homens, pois
são reforçados por muitos minei-
ros que estavam desempregados
(e que naturalmente são óptimos
para êste trabalho) e também por
batalhões de engenharia, O seu
trabalho é tão eficaz que o Cox
mandante declarou, outro dia,
que a não ser que os ataques ale=
mãs se intensificassem, o Corpo
de Pioneiros seria capaz de «ar-
rumar> de dia para dia os estra-
gos causados no dia anterior.

Basta pensar nos numerosos
objectos, úteis, que se acumulam
nas casas de todos nós para fa-
zermos uma idéia do que acon-
tece quando um bairro populoso
é bombardeado do ar, como tem
acontecido tantas vezes em Lon-
dres.

As autoridades têm sido seve-
ríssimas para com os ladrões de
profissão ou de ocasião que pro=
curam explorar esta oportunida-
de; e nas penalidades pelo saque
de casas destruídas pode ir até à
pena capital. Às brigadas de re-
colha de salvados retiram das
casas demolidas todo o recheio
ME é classificado e armazenado.

az-se a restituição directa aos
donos quando êstes possam pros
var que efectivamente os objes
ctos lhe pertencem; de outro mos
do, os artigos são entregues à
polícia e não se sabe bem como
se efectuará o rateio monstro de
tanta bugiganga.

Os Pioneiros não só salvam os
objectos caseiros mas também
todo o material que possa ser
novamente empregado. Para cer=
tas Repartições do Estado que
andam por todo o país à cata de
acção dos
aviões inimigos foi providencial,
As entradas de Ferro velho muls
tiplicaramese prodigiosamente:
ferro, aço, alumínio — até os tes
jolos e as traves se aproveitam
para os abrigos contra bombas,
E o que fica serve de entulho
para estradas ou para tornar a
encher (com certa facilidade) os
próprios buracos feitos pelas
bombas alemãs.

to
DOENTE

Tem estado gravemente doen-
te o nosso estimado assinante sr.
José Farinha Leitão, proprietário,
da Codecelra, a quem desejamos,
de todo o coração, rápido resta=
belecimento.

COFRE DE PREVIDÊNCIA

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

A Assembléia Geral do Cofre
de Previdência do Ministério das
Finanças, reúne no próximo dia
28, pelas 21 horas, na sala de
concursos, da Direcção Geral das
IR e Impostos, Minis«
tério das Finanças, para leitura,
discussão e votação de relatório
e contas da gérência de 1940, =
xação do subsídio referido no
Ar.º 18.º do Estatuto e eleição
dos corpos gerentes para a ges
rência de 1941.

Do relatório verifica se que
esta Instituição, tem actualmente
10.181 sócios e nos seus 15,5
anos da sua existência, pagou de
subsídios a importância de esc, 3
16.620,342$20 e de pensões por
doença, esc.: 246.810870.

Estes números mostram os bes
nefícios concedidos ás famílias
dos sócios falecidos e aos pró-
prios sócios, visto que o Cofre
paga parte do vencimento perdi
do quando estejam doentes,

@@@ 1 @@@

 

Bombeiros voluntários da Sertã.

0 Relatório da Diteeção doiano de 1940, aprovado: ===
na Teunião da Assembleia Geral de 51.de Janeiro, de 1941

Di SRR
po (160 NG LU EQ oilizd

A verba de 24,935$25 é assim,
repartida: | gasolina; para-condu-|
ção do «chassis» a Vila Nova de
Gaia, 165500; condução dos me=:
cânicos Falé e Castanheira: Lei-
tão, de Figueiró dos Vinhos à
Sertã, no seu regresso de Vila
Nova-Nova de Gaia, -60800:; par
go; ao Dr, Pedro de Matos Ne-
ves reembôlso das importâncias
que abonou. para transporte .e
alimentação, seus, como Presi-;
dente da Direcção e do; Secretár
rios ia Vila Nova-de Gaia; para
o que, aquêle senhor, pôs à; dis-,
posição o sewautomóvel, 2325605.
gasto coma comida e viagem; de:
regresso, de Vila; Nova de Gala,
daquêles;, mecânicos, 1378705
anúncios para a compra do pron-
to-socôrro e do «chassis» pagos
a diversos jornais, 91$55; remes-
sa.á firma Escol, do: Pôrto, por
intermédio de A, Parede Granja,
Suç,,: para pagamento do grupo
moto-bomba, 9, 200800; remessa
à firma A. Paredes Granja, Sue.
por conta: do: pronto-soçôrro,
15.000800; prémios de transte-
rência, 48840:-:50 *, loj

A importância-do-custo do mar
terial é assim, distribuída :
Construção do pron- 0…

torsocôrro , «=| 22. 500800
Acessórios extra, pas…

raaplicação do gru-.;,.

po a incêndios… 2.945800
Grupo moto-bomba… 9.200800

B

«Chassis» . «+. 9. 500800 |,

nSoma = ;msoa
Pagamentos eleetua-
“dos até está data, 05
como acima” “se” À

431745800]

menciona. 4 24200800
Saldo Esc… 19.545500,

À juntar à Este encargo fá
ainda o resultante das reparações
do «chassis», que, por enquanto,
ainda não sé sábe’a quanto se

eleva. A 8 A oiii Frei

À firma AU Paredes Granja,
Súc, cáleulou o prazo de 120
dias pára à construção do pron-
tossocôrro e, por dose gutnte é
de’ Prever que, no caso, de não

surgir qualquer contratempo, a,

sua E deverá ser feita nos
fins de Março próximo. O saldo
dé Esc. 7500800 deve ser pago!
seis meses depois da entrega da
viatura. E e Pa

A Direcção prevêsque, duran-
te.o, ano de 1941, m reê do ay»
xílio oficial espbriloihar, s oo
sa liquidar metade do sald
sultante da compra de material e.
o testante no ano imediato, Está
animada da melhor intenção pa-
ra, durante 1941, levar a efeito
algumas festas que permilam ans
gariar receitas, de modo a faci-
litar a amortização dos encargos,

‘ ESTAÇÃO

Ay Direcção já envidoui os seus
esforços no sentido de conseguir
uma estação ampla para recolha
destodo,o material, mas, por’ora;
não. encônirou uma: solução: sa-
tislatótia, sendo-certo que tem de
se resolver o problema: com a
brevidade que se impõe. Sôbre!
Este assunto permite-se não acrese
centar mais nada a-fim-de evitar
más interpretações por parte das
pessoas a quem se-dirigiu,

croisis 3. olubri o í

+ INCÊNDIO

Durante o corrente — na ma-
drugada de 17 de Abril acor-
reu um incêndio num prédio sito,
em Sernache do Bomjardim, pera
tencente ao sr. David de Deus Gar=

 

cia é o alarme foi dado na. Ser

às 5 horas, o, os. om j
e material ConRUAd mM cas
mioneta daquela localidade, via-
da, rapel da mento ra, esse
Hg, Hcénd logo de leio,

rd fo velo, 08 bm:

ÀS, aê, sa
beiros | act Pra ee Rita

| ente do seu trabalho ho

2 153516 Sup iss
Olaichy ob 095615 sup eis

beiros;:ao Chegar ao-local; nada,
mais” puderam ‘ fazer do que o
gescaldo, pôis o edificio=segtin-
ido.diz-o sr; 1.ºComandante em
seu-relatório—na sua totalidade
se encontrava: já destruído pelo
fogo. di dridod
» » COMANDO! o:
“O sr. JoséNunes Miranda; pes:
iu a/demissão de 1.º Comandan-:
te “em 20 de’ Novembro “e; em
sessão eleciada mo mesmo dia,
a Direcção. nomeou para o.mes;,
mo: cargo-o bombeiro. sr. Joa-
quim Ferreira Monteiro, visto-o
2º Comandante, St; Manoel Ans|
tónio, haver declinado o, convite
ara-exercer aquelas; funções. À
nomenção do sr. Monteiro éin-
térina é só poderá, tornar-se de-
initiva com a’aprovação da As-
sembléia Geral, tendo a Direcção
resolvido apresentar a necessária
roposta depois deo ‘instructor;
jue vier à Sertã após a chegada,
o. pronto – soçôrro, reconhecer.
que o mesmo sr.reúne-todos.0s
equisitos “indispensáveis para
esempenhas p’ reterido, logar,
Ee não é isento de grandes de-
res: eresponsabilidades. -De-
ois de’o pi assumir’o
pesar de 1.º Comandante, o’cors
arara os, Seus
xercícios com-certa regularidade,
ue’-se’deve acentuar logo que:
ppa «atmosféricas o per-
DA nela ne
“À «Direcção, não pode deixar
‘de-lamentar q pedido de demis»
“são do-sr, José Nunes: Miranda;
(reconhecendo a lialdade, “espírito
[de sacrifício e invulgar dedica-|
ção, .que, sempre , mostrou, pela
Corporação durante o longo pe-
ríodo que a ‘servins +ou
iNtky qEzON

A Direcção cumpre um simples
dever em testemunhar, neste re-
latório, a sua profunda gratidão
-ão Ex.”º Senhor Dr. Carlos Mar-
tins, ilustre a da Câmax
ra Municipal. da Sertã, pelo cari=
inho e desvêlo que sempre tem”
dedicado à nossa Corporação du.
rante o desempenho das suas
| funções, pelo auxílio e protecção”
[sempre rápidos e valiosos em 105
idas as conjunturas que se-têm
“deparado quando a Direcção pre-
(cisa de recorrer a 8; Exif

no valimentos evdecisão: de 8:
Ex.”, porque, sóvassim, ela ens
contrará o arrimo indispensável
para prosseguir a sua bela miss)

P$- | são de bem-fazer e desmelhorar

vas suas condições de existência;
|| Além de todos que contribuí-
ram com os seus donativos, em

Corporação côntinua confiando |’

– Estiveram : em Tomar, a sr“
D. Fausta Costa; em Alvaro,
o sr. Alberto Neves, do Sar-
zedo; e na Sertã, o sr. Ernes-
to E. de Carvalho Leitão, de
Lisboa. f

Encontra-se na Sertã, com
sua espôsa, o sr. General Gou-
ceiro de Albuquerque,

Aniversáriosnatalícios:
pia eia na

Hoje, D. “Angela Marinha
David ‘Rodrignes, espôsa Ba
sr Ju Nunes Rodrignes, Pes
drógão vPegueno e o menino
Fernando, filho do sr. José
António Murtins, Lisboa; 2 de
Março, Luiz da Silva, Dias,
Lisboa; 3, António Domingos
Barata, Dondo'(Angola), Jose
“Botelho “da Silva Monrão e
Demétrio Carvalho.
| Parabens

p i j

CASAMENTO

Na-lgreja de N. S. da Luz,
em Lisboa, celebrou-se, em 16
do corrente, o enlace matrimo-
nial dasr.º D. Guilhermina.Dias,
filha “do nosso amigo e estima-
do assinante sr, António Ferrei-
ra Dias é da sr.* D, Ana Dias,
residentes na capital, com o sr.
Aníbal Aprígio Mafra Tapadi
nhas, empregado superior dos
importantes estabelecimentos «Je-
rónimo, Martins, & Filhos, filho
do sr. Isidoro -de’ Alegria Tapa-
pdinhas,’ já falecido, e-da sr.º D.

Carolina de Alegria Mafra Ta-
padinhas.

‘ Foi celebrante o Rev.º Cóne-
go Govêrno. Apadrinharam o
acto, por parte da noiva, o sr.
dr. Salvador Lucêna e sua espô=
isa: sr. D.Maria Isabel Lucena
e, por parte do noivo, o sr. Elí-
sio. Ferreira, do Vale, adminis-
trador dos. ditos, estabelecimen-
toso=Jerónimo Martins &Filho»

Je sua espôsa, sr? D. Emília

Proeriça Pereira do Vale.

Após a cerimónia religiosa foi
oferecido um opíparo copo de
água em casa dos país da noiva,
e ue se “trocaram afectuosos
brindes. Os noivos partiram para
Jo norte -do País em viagem dê
núpcias.

Nas corbelha” viamase muitas
prendas, lindas e valiosas,

ev Comarca “da Sertã» faz
sinçeros ivôtos: pelas felicidades
dos nubentes.
BAPTIZADO
“No passado sábado baptizou-
se na igreja paroquial da Sertã
0“ osso tmico, sr. António Al-
ves ‘murtinheira, natural ide Lis-
‘boa,’ residente há meses na Ser.
tã, onde ua as funções de

benefício da Associação durante
jo corrente ano, a DieRÇÃa não
pode esquecer o auxílio desintes
ressado. pesto de uma
rande dedica O, que prestou à
Corporação o bombeiro Manoel
Castanheira Leitão, sempre soli-
cito, indiferente a canseiras, e es
tipêndios, sacoiendohá primeira
voz para tudo que se lhe pede e
exige; aindajêle, juntamente com
O ne tica, gr Joaquim, Fale,
procederam à limpeza geral do
“dchassis», condiúzindo-o depois, |
[q Vila! Nóvê de’Gaia, debáixo dé)
umstemporal idesfeito, violentíss)
| simo,;demorandoo) trajecto jal-.|
umas horas. Para aquilatarmos
õ caio basta dizer que O
ssis» estdya desprovido de

ge

sc
1 Abit ipi e dé! cabine.

Nem’b «gr. | Falé aceitou paga pelo
trabzlho da limpeza, nem, um
nem outro pela condução, que
representou, tal im, uma perda
apreciável He tempo m [prejuizo
da sua vida profissional. E” um

tidã

ÃO, Dor,
de dediçal HÍCÃO, o
maiores certo tratarse

critic;

Foram padrinhos o sr. Romão
Vaz e sua sespôsa, sr.” D. Céu
Branco Vaz

era
Carlos Joaquim Alves

, À bordo do vapor «Colonial»
partiu, êm’ 20′ do corrente, para
Lourenço Marques, depois de
terminar sua” licença de seis
meses “na Metrópole,“ o nosso!
amigo: é! estimado .assinantefisr.
Carlos Joaquim Alves, antigo e
“distinto Iuncionário-das Alfânde-
“gas: da colónia de Moçambique.
+ ‘Desejamos-lhe óptima viagem,
muita saúde-e tôdas as prospe-
ridades de que éidigno:

===.

recção agradecer ao sr. Dr, Ber-
mardo Ferreira de Matos, de Lis-
boa, à cedência gratuita da casa
ue serve de estação da bomba
e à Eléctrica Sertaginense o lor=
Tesimeria uito da. luz elé-
ctrica à mesma estação. h
Sertã, 31 de Dezembro de 1940.

Pedro de Matos Neves, Ar-
mando Antônio da Silva

de O peráeioo Faia Vi vêm si fes
a
ES

/

El OR ti penta aÃ,

aTMánis

“Eduardo Barata da Silva Cor-
AR RR

PENA ad h
2 AGENDA &|

D aviador: civil Rabordão- Corrêa

deu a uma batida em regra,cto Jouvável de coragem e decisão

O noss» patrício e amigo sr. Américo Vaz Rebordão

Corrêa, distinto administrador do concelho do Dan-
de, é um aviador entusiasta e tem dado inúmeras vezes
sobejas provas da sua audácia, indiferente a todos os pe-

rigos, pensando, *ômente, em
honrar a aviação da crlónia
de Angola.

E a sua ousadia ao servi-
ço da aviação foi passo do-
cisivo para livrar da morte
um caçador que se perdera
numa floresta,

Eis o que diz o «Século»
de 21 do corrente:

O er. Afonso Pereira de
Carvalho, residente no Dau-
de, Angola, é um caçador
de caça grossa, ousado, co-
mo convém a quem se dedica
a um tal género de desporto,

e muito estimado na região. Há pouco, conforme notícias
recentemente chegadas da colónia, internou-se, em perse-
guição de uma fera, na floresta, o perdou se. A demora
no seu aparecimento provocou cuidados, e logo se proce-

feita pur quatrocentos indi.

genas, diligência de que não houve resultado consolador,
pois não foi poscível encontrá-lo.

Então o sr. Rebordão Corrêa, funcionário público,
tomou a decisão de ir buscar um avião a Luanda, no
qual, porque é brevetado, se elevou, acompanhado pelo
adjunto da aeronáutica, dois pilotos civis e um rádio te-
legrafista, Depois de algumas horas de vôo sôbre as fl)-
restas do Caxito conseguiu avistar o caçador e socorrê-lo,

Sem a coragem e decisão daquêle funcionário, o er.
Afonso de Carvalho teria certamente perecido na aventura.

Derrocada de uma casa

A”-uma hora da madrugada de
domingo deu-se a derrocada de
uma casa na Rua Dr. Santos Va-
lente, desta vila, O que motivou
enorme estrépito. A casa, em ruí-
nas há muitos anos, estava des-
habitada, mas só por mero acaso
não se registou qualquer desastre
pessoal, porque ao lado, em plano
inferior e muito mais baixa, exis-
te uma outra casa velha, onde
habita a sr? D. Alzira Lopes
Marinha com suas filhas e neta,
Esta última casa sofreu também
graves danos.

Há mais casas por aí a com-
provar o desleixo dos proprietá=
rios e constituindo perigo imi-
mente.

Contra tanto desmazélo não
odemos deixar de protestar,
embrando à Câmara a necessi-

dade imediata de proceder à de-
molição de tais edifícios.

A casa que ruiu é propriedade
da família Marinha.

erros

Hospital da Sertã

Subscrição aberta pela «Co»
missão dos Amigos do Hos-
pital da Sertã», em Lisboa;
para a compra de material
cirúrgico :

Transporte, 1,050800; Ex.Ӽ
Sr. Engenheiro Antônio Bártolo
Ferreira de Matos, 50800; Ex”?
|Sr. Arquitecto Cassiano V. Bran-
co; 50800; Ex.”º Sr. Dr. José An-
tónio Ferreira, 50300; Ex,”º Sr.
Dr. José Nunes e Silva, 150800.
A transportar, 1,350800,

NOTÍCIAS DIVERSAS

O sr, dr. José da Silva Bártolo,
residente na Sertã, Juiz de Direi-
to de 2.º classe, no quadro da
inactividade por portaria publi-
cada no «Diário do Govêrno» de
11 de Novembro de 1930, foi co-
locado, como requereu, na comars
ca de Porta do Sol, nos termos
do artigo 38.º do Estatuto Judi=
ciário.

— Segundo a lista provisória
foram admitidos a concurso, pa=
ra o logar de escriturário de 3.º
classe da secretaria da Câmara
Municipal da Sertã, os srs. Artur
de Oliveira Moura e Joaquim
Crisóstomo. A data da realização
das provas será anunciada quan-
do da publicação da lista defini=
tiva.

— Sob a suspeita de ter sido

‘vítima de crime, o que parece

não se confirmar, procedeu-se,
mo dia 18, no cemitério munici-
pal, à autópsia do cadáver do pe-
quenito Manoel Martins, de 3
anos, filho de Bebiana de Jesus,
do Carvalhal Cimeiro, Ireguesia
do Troviscal.

— Um decreto posto em vigor
em 1 do corrente mês determina
que os abonos resultantes da aplis
cação da percentagem de 2º/, sõe
bre o valor dos sêlos e outras

formas de franquia requisitados

pelos encarregados dos postos
de correio e de venda de sêlog,
não podem ultrapassar, mensal.
mente, os limites de 100$00 em
Lisboa e Porto e 40800, nas ous
tras localidades,

agro

Instrução

Foi colocada na escola do
Roqueiro. Oleiros, a professora
sr* D. Luíza A, Lopes,

Informe-se 0. Ex

Ondulações permanentes

sem fios e sem electricidade sôbre a cabeça
executadas na Sertã

pelo hábil cabeleireiro de LISBOA e COIMBRA
LOURENÇO

JUNIOR na Pensão Branco-:= Sertã