A Comarca da Sertã nº208 05-09-1940

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-—- FUNDADORES :—
— Dr. José Carlos Ehrhardt -—

— Dr. Angelo Henriques Vidigal -—
—— “António Barata e Silva. ——

Dr. José Barata Corrêa e Silva

. Eduardo Barata da Silva Corrêa
Õ DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO ee nd
e Eduardo Renata da Filva Coreia e TIP. PORTELLA FERNÃO
O —— REDACÇÃO E o cemmmeca CASTELO
Z e | BRANCO
m||RUA SERPA PINTO-SERTA |
Ra – e € TELE FONE|
« PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS 112
ANO É vo | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã | Sd a
Nº 208 | Oleiros, Proença “a Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa € Candigos (do pia de Mação ) | 1940

cesar

Notas …

CONTINUAM. activamente,
as obras de embelezamen»
to da Carvalha.

ro LO

OS trabalhos de pavimentação
das ruas da Vila abran-
gidas no projecto estão sus:
pensos até ser aprovado um
outro projecto, o das impor-
tantes obras de fornecimento
de água aos domicílios.
Compreende-se que assim
seja, visto que nas ruas terão
de ser abertas valas para ins-
talar a canulizaçãa.
| raro
por. elaborado, pel. a firma
Lourenço, Simões & Reis,
Ld.º, de Lisboa, o projecto
para a construção, dentro do
próximo ano, de 2 retretes e
4 urinois sob o. largo Lopo
“Barriga, (Fonte de S.- Sebas-
“tião), com entrada próxi

 

— bebe fonro, do lado da estrada Es a oo
esperar que o problema das caisções, tan-.

nacional.

oro
UM dos quadros mais cruéis
Ê dolorosos gue nos ofe-
rece a guerra é o dos refugia-
dos. Veja seo que sucede em
França, onde milhares e mis
lhares de infelizes suportam
os maiores martírios, arros=
tando a negra fome, sem rou-
pa para se agasalharem, cati-
vos na própria pátria, cha-
mando a si as poucas energias
gue lhes restam, para se diri-
“girem às suas povoações e aos
“seus lares, onde nada mais
“encontram do que ruínas e
* fantasmas ululantes da Morte.

Lágrimas de sangue que ês-
ses desgraçados chorarão àâo
contemplar as suas casas im»
piedosamente destruídas, que
êles, em tempos de paz e pros
peridade, edificaram com tan-
to amor, onde passaram anos
venturosos por entre o traba:
lho sadio e fecundo e a dedi-
cação aos filhos pedaços da
sua alma e do seu coração!

E agora, açontados por tan-
tas amarsnras, acabranhados
pela dor, presagiando que o
seu calvário ainda não termi-
nou, que vontade terão êles de

viver ?

Quantos -«dêles pedirão a
Morte, libertação suprema dos
desditosos!

Papo gã pag

D’ZEM as gazetas que no

Japão tenta-se fundir
numa só tôdas as igrejas cris.
tãs para a formação da Nova
lereja Japonesa Cristã livre
de tôda a influência do estran-
geiro.

Frangueza, franguezinha,
não conseguimos compreender
O que seja cristianismo japo-

nês! Cristianismo há um só,
uno e indivisível que não co
nhece fronteiras políticas.

Esta coisa de algans govêr-
nos se intrometerem comas re-
ligiões,sejamelas quais forem,
por conveniências políticas,
gheira-nos a asneira e grossal

HIGIENE URBANA

S caiações dosprédios e muros da
Sertã vêm sendo feitas, ultima-
mente, num ritmo mais certo e
persistente. E” um facto que se

verifica sem esfôrço, e só há que louvar a
acção canrarária dondeirradiao movimen-

 

to de artanjo e limpeza que beneficia a

fision“mia estética da vila

Velhas edificações que não recebiam
argamas:a há dezenas de ance cu que mcs-
travam, extericrmente, a pedra e barro
das paredes, vão se cobrindo do alvo re:

vestimento, dando a este terra um aspe-:

cto mais alegre e sadio que só pode im-

pressionar bem quantos a visitam ou aqui.

fazem base das suas vilegiaturas,

 

tas vezes abordado como esquecido, te-

nha entrado, finalmente, no caminho da

solução definitiva e apropriada, numa de-

monstração perfeita de que, quando se
assenta no propósito de fazer vingar uma
ideia boa, não existem impossíveis por

grandes que sejam os obstáculos ou resis-
tências a vencer. nhelra

O caminho é aspero? Cort mente,
Com a sua vélha tradição de «s “Mor-
to», ce óditoa camarários, qne, de quando
em quando, apareciam colados ás pare-

des a ordenar as caiações à população

sertaginense, haviam caído em completo
descrédito há muito tempo e à força de

repetidos e desatendidos pela maioria. E-

como o mal vinha de longe, inveterando-
se, dia a dia e num agravamento constan-
te, nos costumes dessa população, chegá.-
ra-se à vergonha que se estadeia em algu-
mas ruas desta terra, nnde aa paredes é

gi MS

ah. revelando mais eficiente que anti-
gas.

muros marginais, feitos a pedra sêca, mal
remendados ou a esboroatem-se, mais pa-
recem erguidos dentro duma aldeola des-
mantelada e em franca decadencia, que de
uma vila, sede de comarca, que carece de fir-
mar-se e defender a sua pósição dentro do
quadro renovadôr e progressivo da época
Verdade seja, também, que, o piso de

parte dessas arterias, sem calçada ou ou-
tra cobertura regular, não destõa no lasti-

 

‘moso conjuntc que oferecem a quem por
“ali passa. Mas ninguém duvida de que a
– hora da pavimentação que requerem nã«
irá além da que soar para o desapareci
“mento das abusivas e arrutoadas constr u-

no
“Tomaram, embm, as caiações da vila

A Sertã ie por seguro que ist já
não pára. O que se vai mostrando, aqui e
além, denuncia a existôncia dum plano de

realização que, pela vastidão do mal a tra-

tar, demandará talvez certo tempo para
ser levado a cabo integralmente, mas tu.
do indica irá ao fim sem interrupção, fa
zendo compreender aos que, até hoje, na
vegaram nas águas mornas duma tolerân
cia relaxada e desmoralizadora, que, des-

“ta vez, não lhe será consentido fazer ex-
cepção à regra que a fotos obrigará a bem

da terra que é de fodos, e para cujo en-
grandecimento e progresso Ígtios têm o de-
ver de dar o seu concurso, dedicação e
sacrificio, cvuoperando de boa vontade 6
sempre com quem se proponha trabalhar
pela elevação da Sertã na escala dos po-
vos civilizados,
“ Silvânio

Vista parcial da progressiva cidade de CASTELO BRANCO, capital da nossa Província, onde as festas comemorativas
do Duplo Centenário, realizadas dos dias 30 de Agosto a 2 de Setembro, atingiram a maior vibração patriótica
€ invulgar explendor. De muitas terras-do País e, especialmente, de todos os pontos da Beira Baixa, ainda os
mais recônditos, afluíram a Castelo Hranto muitos milhares de pessoas,

“e alápis

MAIS um desastre acaba de

enlutar a aviação portu-
guesa, que já tem um martiros
lógio bastante extenso.

O acidente ocorreu próximo,
de Chaves.

Admiramos êsses homens
vela sua intrepidez, pela indi-
ferença e desprêso pelo perigo,
quando, em frágil avião, às-=
cendem às maiores alturas,
tentando fugir da Terra e
aproximar-se de Deus!

Grande é a dívida da Huma-
unidade a tantos heróis avia-
dores: a sua audácia, posta ao
serviço da Ciência, tem contris
buído para as mais úteis e in-
teressantes descobertas.

Eº, contudo, lamentável que |
a aviação viesse a ser apro-
veitada como arma poderosa
de guerra, como instrumento
de destruição e morte sruel,

Ja muita ente: que tem a
mania de fazer a apresen-.
tação de tódas as pessoas que
conhece, amigos ou simples-
mente conhecidos de fresca
data, per fas et nefas!

— Tenho a honra de lhe
apresentar o ilustre e conspí
cuo Pancrácio, uma sumidade
no domínio da Ciência, cida.
dão honestíssimo, uma arguta
inteligência, etc., “etc.

O Pancrácio, cheio de vento,
impertiga-se e limita-se a di-
Zzer :<— Muito prazer…

— O sr. Anastácio, figura
marcante cá do burgo por ser
um idiota muito completo !

-— Muito prazer em conhe-
cereV. Er!

E trocadas umas banalida-
des e meia dúzia de parvoíces,

cada qual segue o seu ca-

minho; se alguma vez se vol.
tam a encontrar, os apresen»
tados fingem não se conhecer !
Da apresentação fica, em ge-
ral, apenas, a ténue lembrança
de uma grande maçada. :
As apresentações devem fa-
Zer-se quando necessárias, mas
por conta, pêso e medida!

+ Odd

LEMBRA VAMOS “a conves
niência de se deitarem es
pêssas camadas de areia no
Miradonro Caldeira Ribeiro e
no Adro,o que tornariao piso .
mais cómodo, evitando,ao mes-
mo tempo, grandes poeiras.
Também nos parecia vanta- .
joso que fôsse elevado o nível
do pavimento da Carvalha,
onde a maior parte das árvos
res antigas têm raízes a des-

coberto; além disso, por vir
I|tude das águas das chuvas,

há, talvez, necessidade de o
regularizar. e
Provado que a nossa ideia .
está dentro da razão, não é
difícil nem dispêndioso pô-la
em execução: bastaria convi=..
dar a popalação a deitar lá“
uns centos de carradas de ene
talho, *os de carradas de ene

 

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2 A Comarca da Sertã

 

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Cabeça do Infante, . . 9,55 | 9,55 || Moinho Branco 15,591 15,59
Sarzedas. … + . + |10,00 | 10,10 | Proença a Nova . 16,15 | 16,26
Monte Gordo. -. . +. <| 10,25 | 10,25 || Sobreira Formosa. 16,50 | 17,00
Catraia Cimeira . . . | 1040 | 1040 || Catraia Cimeira 17,20 | 17,20
Sobreira Formosa. «| 11,00 | 11,10 || Monte Gordo. 135 [TS
Proençaa Nova . . . “./11,34 : 1145 | Sarzedas. . 17,50 | 18,00
Moínho Branco +. . . «| 1205 | 1205 | Cabeça do Infante. 1805 | 18,05
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a A Comarca da Sertã

 

Deslumbrantes Festas da Santa Cruz

+» EM-BENEFICIO DA 46:+ E so E
Inauguração do novo, Edifício Escolar

e EM dO

PROENÇA-A-NOVA

Nos dias 14, 15 e 16

SOR TR 50 CT

RR ES O Gr
Sabado — Dia 14 :

 

“Início dos Grandioses Festejos

A’s 7 horas — Alvorada: pela Fi-!

larmónica Proencense, percorrendo
as principais ruas da Vila, queimans
do-se girândolas de foguetes e mortei-
ros. sa

A’s 10 horas — Chegada ao Largo
5 de Outubro dos vistosos e sucalenn
tos tabaleiros, que serão acompanha-
dos pela Filarmónica,

R’s 12 horas — Missa cantada e
sermão, por um distinto orador sa»
grado, celebrada na Igreja da Miseri-
córdia, com exposição da Santa Cruz,

A’s 15 horas — Procissão da Sanx
ta Cruz, :companhando os tabaleiros
e a Filarmónica, no fim da qual se
realizará o leilão das jogaças,

A’s 20 horas -: Abertura da Quer-
messe e Barracas de Chá e início do
concêrto, bailados e descantes regio-
nais, queimando-se vistoso fogo de
artifício do ar e prêso e largada de

“vários balões artísticos

“* Domingo — Dia 15

“-A’s 7 horas — Alvorada. :

A’s 15 horas — Recepção no Salão
Nobre dos Paços do Concelho, a Sua
Ex. o Sr. Governador Civil do distri=
to, formando-se em seguida um cor-
tejo;no qual se incorporarão as ciian=
ças das escolasida ir. guesia, Legião

de Setembro de 1940

+ 4 MA.

Portagaêsa, os elementos oficiais e o
povo, que se dirigirá ao Novo Edificio
prpios que scrá inaagurado por Sua
+ ro

A’s 20 horas— Reabertura da
Quermesse e Barracas de Chá e con
cêrto pela Filarmónica Proencense.
Leilão das prendas. :
| A’s23 horas — Queimar-se-á um
ivístoso jogo de artifício, fornecido por
um dos melhores pirotécnicos da re-
gião, Bailados e descantes,

Segunda Feira — Dia 16

A’s 7 horas — Alvorada.

“’A’s 10 horas — Missa na Igreja da
Misericórdia, no fim da qual se dará
a beijar aos fiéis a Santa Cruz, *

A’s 15 horas — Desafio de foot-ball
entre a Associação Icademica Maçãen-
se e Foot-Ball Clube Proencense.

A’s 18 horas — No Largo 5 de Om
tabro, surpreendentes divertimentos,
em que tomarão parte um. grapo de
gentis meninas. Corridas de sacos e
obstáculos para rapazes, havendo
prémios para os classificados.

R’s 21 horas — Récita no Grémio
Recreativo Proencense, por um gra»
po de gentis meninas e estudantes,

 

BIA 22 — A’s 17 horas — Conferên»
cia pelo Facultativo Municipal desta
Vila, subordinada ao tema «p Castida-
de nas suas relações com a.Moral, a
Medicina e.aiHigiene».

 

O NOVO ED FICIO ESCOLAR DA VILA DE PROENÇA-A-«NOVA

(A nova escola primária da pitoresca e progressiva Vila, sem dúvida uma

“ das melhores da Província, não só pela beleza da construção mas também

pela comodidade e amplidão das instalações, está disposta a nordeste, com a
fachada principal virada para o sal e junto à estrada nacional. O edifício é

“formado pelo rés-do-chão com 4 salas para aulas e outros tantos gabinetes

para o corpo docente e primeiro andar com 2 salas para adlas e 5 gabinctes,
sendo um dêstes para a Delegação Escolar. Dispõe o edífício da suticiente

““ água canalizada e é dotado de W. C. para os professores e crianças; anexos,
-tem 3 alpendres para recreio dos alunos, situados ao norte, com separação

dos sex:s Junto à fachada principal está a escadaria e dos lados fica O term

reno ajar linado, que proporciona ao edificio um Óptimo aspecto),

 

“ Tudo que quizer s —

ber é :6 preguntar |

Temos a resposta
na ponta da língua!

(Secção humorística)

P — Porque é que nenhum es:
tudante tomou parte no coucurso
literário aberto por êsse jornal?

R — Por modéstia; não que-
riam que ninguém ficasse a co-

nhecer a sua capacidade intele-.

ctual! Não há dúvida aiguma,

amigo, que todos êles são uns

sabichões! Nem sequer os tentou
a isca dos 100 paus!

P — Qual é a melhor pomada
para calçado ?

R— À melhor de todo o mun-
do é a «Celinda», preta, amarela

e às riscas, fabricada pelo nosso

– Celeste. O calçado ainge um

4
à

| Gatuno audacioso

Foi prêso no arraial de Santo
“Estêvão, na noite de domingo,
pelo 2.º Cabo da G. N.R.’sr.
| Estêvão Augusto Gouveia, um
gatuno que, por meio de cesti-
cão», pretendia furtar uma cor-
rente de ouro a Henrique Men-
des, do Gravito, freguesia do

| Cabeçudo. À vítima chegou à
rgritar por socôrro. =
| O salteador chama-se José Ro-
drigues Mendes, tem 28 anos de
idade e é natural -de Alvarelhos,
! concelho de Vale Paços; foi re-
metido a Juízo no“dia imediato.

Pt GP tag

“OS AMIGOS DA «COMARCA»

| O sr. António Martins Ale-

brilho que até faz impressão! xandre, de Fontaínhas (Pedró-
Também há quem a use nas gão Pequenc), indicou para as»
unhas das mãos, o que lhes dá sinante o sr. Manoel dos Santos

muita b:l za e um aspecto higié-
nico msgnífico |

P — Porque é que a luz na
Sertã custa tam cara ? Dizem que
éa 38000 kw! ;

R — Sim, sr, são três palhaços
e é para quem quere. Um tal
preço é devido ao preço do car-

“vão. . vegetal, que por virtude
da guerra, torna-se difícil impor

jar

Novo, do Barco (Pedrógão Pe-
| queno).
‘ — Como auxíio ao jornal, por
| virtude do aumento fabuloso do
| preço do papel de impressão, re-
cebemos dos nossos amigos srs,
José António Martins, de Lisboa,
25800 e José António Peres, de
Alverca, 5800,

| A todos os nossos melhores
agradecimentos.

Arado ta Comarça —
Cod ne Cort

Uma siga colhe dois serra-
dores, deixando-os gra»
| Memente contusos

ALVARO, 31 — Na passada
2.º feira os serradores José Do-
mingues, do logar da Gaspalha
e Aníbal Barata, desta vila, es-
tavam a aparelhar .uma viga de
madeira pertencente ao sr. Antó-
nio Alves; por imprevidência,
não a seguraram com a cautela
necessária, o que deu motivo a
que ela desandasse e os colhesse,
ficando gravemente contusos.

c.

Gaga fo pad
AFesta em honra de N. Sr.’ da

teve desusaiio brilho e foi
imensamente concorrida

Em cumprimento de uma pro-
messa feita pelo nosso amigo sr.
José António Martins, sócio da
importante firma comercial de
Lisboa, Pires & Martins, Ld.º,
realizaram-se, nos dias 24 25 e
26, de Agosto, imponentes feste-
jos a N. Sr,” da Piedade, em:
Santo Estêvão (Cabeçudo), que
decorreram na melhor ordem e
com invulgar animação, afluindo:

alguns milhares de romeiros

Via-se ali imensa gente, não só
da região, mas de Lisboa e dou-
tros pontos do País; na noite de
domingo, então, o arraial, que
se estendia em larga extensão

uma multidão compacta, densis-
sima, que se acotovelava,

A quermesse e as barracas de
tômbola e bebidas estavam muúi-
to bem preparadas e tiveram far-
ta concorrência; a organização
era modelar. O nosso Demétrio:

“| leiloeiro de quermesse desde ve-
Tha data pela sua vivacidade sou-
be prender a atenção do público
“com conceitos espirituosos e zom- |
beteiros, que provocavam o riso..

– Notou se em todo o arraial,
especialmente na entrada da ca-

O fogo de artifício, preso e do
ar, queimado na noite de domin-

“go, fabrico esmerado do piroté-

cnico local; sr. João Nunes &
Silva (Maljoga) causou sensa-

ção; antecedeu o uma pequena

peça, de surpreendente efeito,
em homenagem à espôsa do sr.

um retrato daquela senhora.

A Filarmónica União Sertagi-
nense agradou muito, tocando,
quási consecutivamente, desde a
manhã de domingo até 2.º feira
à tarde, E

O sr. José António Martins
fez tôdas as despesas da festa e
a receita reverte em benefício de
N. Sr.º da Piedade e Igreja Ma
triz.
et eo

LEGISLAÇÃO

Foram publicados importantes
diplomas: consolidando a estru-
tura das Casas do Povo e inten-
sificando em geral a política de
previdência em favor das clasces
trabalhadoras; um outro decreto-
lei determina as normas a aplicar
ao processo de liquidação de es-
tabelecimentos bancários.

Sto E) pap

JN ecrologia

Isidro Pedro

Em Sá da Bandeira (Angola)
faleceu, no dia 10 de Julho, o
nosso estimado assinante sr. Isi-

comerciante naquela localidade.

Deixa viúva a sr* D. Maria
Martins Pedro e na orfandade
três interessantes meninas, Alda,
lida e Ivone, a quem <A Comar-
ca da Sertã» apresenta as mais
sinceras e expressivas condolên-

 

gias

Pielade, em Santo Estêvão, |

pelo pinhal fronteiro, continha:

pela, uma deficiente iluminação. |

Us, Us Es, As es, a,
a! Poa Pa ai a
8,

% AGENDA É
a Ed % EA a, EA “a, É es a “es Ed

Encontram-se: no Maxiali-
nho (Sertã), o sr. P.* António
Martins da Silva, Cónego Ho
norário da Sé de Macau, de
Lisboa; no Cabeçudo com sua
espôsa e filhos, o sr. José Al-
ves, de Lisboa; em Alvaro, com
seus filhos a srº D.M. Au-
gusta de Mendonça David Ba-
rata Corrêa, espôsa do sr. En-
genheiro Joaquim Barata Cor-
rêa, de Faro; na Sertã, com
sua espósa e filhos, o sr. José
António Peres de Alverca.

— Estiveram: na Sertã, com
sua espôsa, o sr. General Cou
ceiro de Albuguerque e no Ca-
deçado, com sua espôsa, o sr.
Hilário Costa, de Lisboa.

Retiram: para Evora, a sr.º
D. Gertrudes Pinto Serrano e
para Lisboa, com sua mãi, o
sr. Amílcar Francisco de Oli-
veira.

—Regressaram a Lisboa: de
Alvaro, o sr. Joaquim Ferrei.
ra e espôsa e de Oleiros, com
sna família, o sr. José Mendes
“ —Regresson de Fiâis, com
sua espôsa e filhos, o sr. An-
gelo Soares Bastos.
o eres
A Silarmónica União Serta-
ginense dá hoje um concer-

“fo no Adro

das 21,30 às 23,30 com o se-
guinte programa :
! parte: Sertã, passo dobrado,

 

Notícias de Iropdres

O horário (hora de verão) e as ondas curtas em que podem
ser ouvidos os interessantes e apreciados noticiários da B. B. C.
de Londres, em língua portuguêsa, são os seguintes:

ás 13.15-4910m – 25.38m, 19.76 m.
ás 2200-4910 m. 3155m.
ás 0100-49.59 m. 4194m, 3155m 30.96 m.

Esta última emissão também pode ser ouvida nas ondas médias de :
5731 m. e 2611 m.

«Ecos do Sul>, de 25 – 8 « 940

Um amigo que fala da Sertã
com satdade

«. «St. Administrador do jornal
«A Comarca da Sertã»,

ecos cecoo rss Tagore ri) 0!

Junto a esta remeto 9850 para
pagamento da minha assinatura
do jornal.

Eu não tenho e nunca tive O
hábito de assinar jornais sem pa-

gar; e já agora, quási no fim da

vida, não me afastarei do cami-
nho que tenho trilhado.

A Sertã foi, para mim, a Terra
dos meus encantos, a Terra dos
meus sonhos. Nunca a esquece-
rei. Assino o jornal, não porque
aí tenha interêsses ligados, mas
porque recordo com infinita saii-
dade os tempos que aí passei e
mais do que isto: a recordação
dos amigos que lá deixei, alguns
dos quais já não pertencem ao
número dos vivos. Nêste número
compreendo, em primeiro logar,
o saiidoso Eduardo Barata paí
de V.=

Sinto tristeza ao recordar estas
coisas e, por isso, termino, apre-
sentando a V… os meus cume
primentos.

1 DeV.c ele.

Atdeia das Dez, 25/8/940-

José Gabriel da Fonseca

Deniz

Não conhecemos pessoalmente
o sr. Deniz, mas, contudo, seria
para nós muito agradável a sua
visita à Sertã, que é lembrada
com tanto afecto na sua carta. E

José António Martins, e que con- |
sistia numa grande moldura com.

os sertanenses, sobretudo os do
seu tempo, pode crer o nosso
bom amigo, sentir se iam desva-
necidos se lhes conçcedesse tãs
manha honra. :

rd

Teixeira; Suzete, sinfonia, Minei-
ro; Surprezas, terceto de saxo-
fones, Morais; Cantares de A’gue-
da, rapsódia, Pinto Beça; // par-
te: Romaria a Santo Hilário.
fantasia descritiva, Pina; Notícia,
passo dobrado, Graça.

Sr

João Marques dos Santos

Depois de uma temporada de
repouso na Metrópole, embarca
hoje para Cambondo (Angola), o
nosso prezado amigo st. João
Marques dos Santos, conceituado
comerciante naquela localidade.

peridades de que é digno.
Agradecemos a gentileza das
suas despedidas.

Dicionário dos Calinos…

tosse avulsa—o mesmo que tos=

se convulsa.

náufrago-—o mesmo que nau-

frágio É
Etiopa—o mesmo que Etiópia.

(Coligido pelo Repórter Meiro)
gta tg

Fazemos votos por que tenha |.
uma feliz viagem e pelas pros-

E’ amigo dedicado da
sua terra ?

Indique-nos, como assinantes,
todos os patrícios e amigos que
ainda o não são.

O valor e o bom nome da sua
terra dependem, em grande par-
te, da propaganda que dela se
fizer nêste semanário.

Did

DESPEDIDA

Amilcar F. de Oliveira e sua
mãi, na impossibilidade de o fa-

zerem pessoalmente, vêm por esta

forma agradecer e despedir-se de
tôdas as pessoas suas amigas da
sua terra, oferecendo a sua casa
em Lisboa, na Rua À (Letras J
A M), 2.º, Esq. (à Rua Lopes).

Sertã, 3 de Setembro de 1940.
Apa

Quere fazer melhor venda dos
– artigos do seu comércio

e produtos da sua indústria ?

Gastando uma insignificância,
pode anunciá-los na «Comarca

CINEMA

dro Pedro, antigo e conceituado |

O público vai deliciar-se, no
próximo dia 14, sábado, com um
fonofilme cheio de imprevisto e
constante gargalhada — FE R-
NANDEL EM PALPOS DE
ARANHA— a última criação hi-
lariante dêste impagável. artista.

Não deixe de ver êste filme,
que o não deixa pensar em tris-
sa dei j : ” di

ernande o maior cómico
da actualidade, ,

da Sertã»,
AS ren,

Soda Cáustiga (io ama

Oferece em boas condições
de preço, a firma

SAMPAIO & RODRIGUES, SUCR.
Rua da Madalena, 143, 2.º — LISBOA

 

@@@ 1 @@@

 

Principiamos hoje a publicar a
lista dos nomes daquêles que
nos devem dinheiro das assina-
turas e que ainda não consegui-
mos receber a-pesar-dos constan=
tes pedidos em tal sentido. Dês-
tes, uns deixaram de receber o:
jornal a seu pedido e a outros
fomos forçados a cancelar a ex-
pedição porque os débitos iam
aumentando continuamente, sem
maneira de os vermos satisfeitos.

E” um calvário bem longo e
doloroso êste! Afora outras pose
síveis vantagens, talvez pres
temos um bom serviço a alguns
colegas com esta secção, pois,
assim, serão menos afligidos com
esta praga. Pata muita gente,
defensora da boa moral… para
os outros, o trabalho alheio não
conta!

Dos que desta lista constam e
vierem a pagar daremos depois
nota.

“António Pedro da Silva, Ser
nache do Bomjardim, 25850; Er-

nesto Ferreira, Lisboa, 19800;

Francisco Ferreira, Lisboa, 33800;
Germano Vaz Martins, Lisboa,
28850; Guilherme Alcobia, Lis-

boa, 22800, Jesuína Amélia Bran-.

co, Odivelas, 34800; P.º Joaquim
Domingues Coelho, Bogas de

“Cima, 32850; Joaquim Ventura,

Lisboa, 4800: Júlio Franco de
Matos, Sobreira Formosa, 6450;
Luiz Ribeiro Vaz, Lisboa, 24850;
Manoel Mendes Ferreira, Vermoil,
Pombal, 15850; Dr. Manoel da
Silva Branco, Leiria, 22850; Mi-
guel de Matos Ferreira, Enven-
dos, 31800; Pedro Dias, Lisboa,
-20850; Túlio Vitorino, Lisboa,
39350. E
E seble…

pag) pego

O Senhor Cardial Patriarca
visitou Proença-a-Nova

e A-tim de retribuir a visita que
lhe foi feita pelo sr. Bispo de

“Bela, D, José Alves Martins a
Sernache do Bomjardim, onde
se encontra veraneando, Sua Emi-
nência o st. Carvsial Patriarca de
de Lisboa, D. Manoel Gonçalves
Cerejeira, esteve em Proença-a-
Nova no dia 28 do mês findo,
acompanhado de Monsenhor Ruas
e outros sacerdotes.

À população de Proença-a-No-
va dispensou ao ilustre antístide,
que foi hóspede do rev.” pároco,
uma cativante recepção

ge GD De
BENEFICÊNCIA

00 m area da Sertã

rm

ASSINATURAS EM DÍVIDA ira iai da rage máls Comédias |

+ Acabamos de receber um exemplar, :
com amável dedicatória, da sinopse
com: aquêle titulo, que onosso bom,
amigo e ilustre Beirão sr. Coronel F*’
de Pina Lopes editou e constitue uma |
tese apresentada: ao: VII «Congresso
Beirão, que se vai efectuar, êste mês,
em Viseu, y

“Trabalho de estilo primoroso, tem.
flagrante oportunidade a doutrina nêle
exposta, de “incontestável importância
para a nossa Província. Porque assim
é, entendemos prestar um bom serviço
publicando-o na integra; e já que.a po-
breza do espaço não nos permite fa-
zê-lo de uma vez só, inseri-lo-emos
aos poucos e em números seguidos
para não perder o interêsse que mere-
ce a quem se prende com.os problemas
da terra, se

E cumpre-nos, por fim, agradecer
ao autor a sua prova de dedicação e
amizade. pela oferta de uma obra que
vem enriquecer, em muito, à pequena
biblioteca da «Comarca da Sertã»,

I

Ensina-nos a- Economia Política a.
dividir a actividade. humana em três
categorias : Ad

a) — Actividade destrutiva, cara-
cterizada pelo espírito guerreiro, com
mira nas invasões, no domínio e no ex=
termínio dos povos estranhos;

b) — Actividade defensiva, caracte-
tizada pelo desejo de conservar o exis=
tente, limitando-se a guerrear simples-
mente para defender e nunca com pre=’
meditados intuitos de atacar;

c) = Actividade produtiva, quando
a sua acção se manifesta por um espí-
rito guerreiro muito atênuado, ou mes-
mo pela ausência dêsse mesmo espírie
to, para que todos os esforços possam
ser eficientemente encaminhados no sen-
tido da verdadeira. construção econó-
mica, no equilíbrio da produção, e na:
estabilização do bem-estar social,

Abstraindo das duas primeiras que,
se alguma vez tivemos de utilizar, mór-
mente a segunda, foi apenas para re
por as coisas nog seus respectivos lo=
gares, é a última que sempre orientou
é orienta o espirito dos governantes
portugueses. Pois até mesmo no pe-
ríodo áurea das descobertas e-conquis-
tas, levadas a efeito durante a Dinastia
de Aviz, nunca houve emmira o exter-
mínio dos povos selvagens que con-
quistámos, mas simplesmente o gene-
toso intuito de chamá-los ao convívio
da Civilização lusíada, e Cristã-tarefa
ingente em que fomos sempre podero-
samente auxiliados pelas Missões Ca-
tólicas Portuguesas — cujos altos sera
viços, prestados a Portugal, só podem
ser bem compreendidos e apreciados
por aquêles que alguna pez moureja-
ram nas longínquas paragens do nosso
vastíssimo Império Colonial,

Mas teriam, porventura, essas mes=
mas descobertas e conquistas, pelo es-
pírito aventureiro despertado em mui-
tos portugueses, Jcontribuido para. O
abandono dos campos que, a-pesar-de
alegtes e sadios, muitos vão trocando
pelos grandes centros úrbanos, onde
numerosas vezes são obrigados a uma
vida difícil e cheia de escabrosidades ?

“for empregado por conta e risco do

[E são essas indispensáveis. benfeito-

fi «por F de Pina Lopes

povo português teve sempre muito de
idealistã’e sonhador = co
Mas .quere-me parecer que o mal

prietários rurais, pelo-maú uso dado às
terras, alugando-as a’ uns e outros, na.
maioria: pessoas sem cultura nenhama

vá-las-sob à sua imediata direcção. Des»
ta” maneira vão certos: proprietários

com “o Estado e para com a’própria
colectividade de que são componentes,

E “até parecem ignorar que a prox
priedade rústica, perante a alta função
social que foi chamada a desempenhar |
na vida dos povos, nunca foi — nem
pode vir a ser — considerada como

der uns tantos por. cento, fixos, de juro
ão ano; mas apenas um elemento vivo
de produção: intensiva, que 6 seu de-
tentor.tem obrigação de elevar ao má-
ximo, cultivando-a por sua conta e ris-
co.

Sim, porque dentro dum regime som
cial bem estabelecido, a posse da pro-
priedade rústica nunca poderá dar ao
possidor direito pleno de utilização é
aniquilamento da coisa possuída, visto
parte daquela posse pertencer à co-
lectividade, que esta cede ao proprie-
tário,’ sim, mas em troca do aumento
de produção que da terra bem cultiva-
da deve resaltar em beneficio dos não
proprietários,

De resto, a terra é bem merecedora
de todo o nosso carinho, porque dela
nos-vem tudo aqui’o de que necessita-
mos para viver, E êsse carinho só po-
de ser-lhe manifestado pelo seg pos-
suídor, em luta constante contra as
fôrças da natureza sempre traduzida
numa cuidadosa, efectiva e constante
assistência.

E’ certo que o esfôrço físico a em-
pregar na terra pode ser aplicado de
várias maneiras. Mas êsse esiórco re-
sume-se, no normal dos casos, ora a
tirar sempre resultados de ocasião,
como sucede com o rendeiro sem se.
preocupar que a propriedade fique
completamente arrufnada, ora para se
lhe introduzir propriedades duradou-
“ras, de proveito estável e de progres-
so sempre constante como, regra ge-

 

Fal, faz o proprietário. previdente, cui: Orandios

“dadoso e devidamente “compenetrado |

“dos seus deveres para com a colegtivis, |

dade. ; o –
E desde que também concorrem di-
ferentes processos para O aumento da
produção, é certo e sabido que o me-
lhor de todos-será sempre aquêle que

proprietário, geralmente mais culto

ue o rendeiro, e que maior interêsse
Néxe ter na introdução de constantes
benfeitorias, que êste nunca promove.

tias, afinal, aquilo que mais eficazmen-
te congorre para o aperfeiçoamento da
produção e, portanto, também, para a
progressiva valorização da proprieda-

Talvez haja aqui qualquer coisa a |

de,
(Continua)

ao

em. ol
Pos Maximiano. Rofuol Baptista!
Pessoa amiga teve a gentileza
de nos enviar um exemplar de

Ra «O Evangelhos, de 4 de Julho
responder afirmativamente, porque O | findo, que se publica em Louren-
ço Marques.
Nêle se evoca o nome do s ú
maior deve estar no comodismo, ia di- | doso sertanense e grande mis-
zer no não te rales dalguns dos prO= * sionário, P.º Maximiano Rafael
Baptista, que foi, indubitâvel-
mente, um dedicado amigo da
que não as melhoram — e antesas ex- | sua terra é um sacerdote digno
ploram e arruínam — em vez de culti- | virtuoso, que, nas terras de
Moçambique, honrou a Igreja e
assim: usando -e abusando da proprie-| a Fátria. é
dade de que são possuidores, esque-
cendo-se dos deveres a cumprir para reais “merecimentos; basta dizer:
que 0’P.º Maximiano Toi supe-
rior da Missão de S. José de
Lhanguene e depois de S. Paulo
de Messano.

A notícia a que aludimos

simples capital de especulação, a ren- intitulada R omagem de grati-
dão e reza assim :

Para comprovar o seu valor. e

«Com representação das vá-
rias secções da Missão de S.
José de Lhanguene esteve na
Mis-ão de S. Paulo de Messano
o reverendo dr. António Maldo-
nado Pires com o fim de cele-
brar ali, naquela Mssão que
guarda as cinzas do grande mis-
sionário, uma Missa por alma
do saiidoso Padre Maximiano.

Lá estavam zs Irmãzinhas com
um grupo de crianças que em
vida êle tanto acarinhou. Não
faltou também a Banda da Mis-
são, que ao Padre Maximiano
tanto ficou devendo e que do
seu antigo superior ainda guar-
da tantas saúdades,

– Esta viagem promovida pelo
actual superior da Missão de 8.
José de Lhanguene foi a todos
os títulos uma verdeira romagem
de gratidão».

E’ interessante notar qu
Evangelho» foi fundado
P,º Maximiano,

nôlosos Festejos
“da Confiança, em
Pedrógão Pequeno

Nos dias 7 e 8 do corrente,
segundo o costume dos anos an-
teriores, terão logar, em Pedró-
gão Pequeno,. os tradicionais e
solenes festejos a N. S. da Con-

“Remodelação Ministerial

“Foram exonerados de Minis-
tros da Justiça, Finanças, Edu
cação Nacional, Comércio e In-
dústria e da Agricultura os srs.

SORA e cfc

Marco. Portal

Sr* Hermínia Dias — Quelimane ; A

precisamente dois meses depois | Com
a remessa de Esc. 50300, que teve a
bonjade de enviar, fica a assinatura

“Fpaga até ao n.º 250. Muito obrigados

pela sua atenção. Sempre que lhe seja

| possivel não se esqueça de indicar no-
: VOS assinantes. 2

— Sr. Joaquim Guilherme da Costa —
Mocimboa da Praia: Em 26 de Apos-
to recebemos a sua carta de 20 de Ju-
nho. Não temos culpa de que só tenha
recebido, não diz o quê, mas deve ser
o jocnal, quási de ano a ano, Or,
saiu do Chibuto e não no-lo comuni-
cou; como deve compreender, não so-
mos adivinhos! Só soubemos da sua
mudança para o lbo pelo recibo que

calidade com a nota de «recusado».
Primei opara o Chibuto e depois para
o Ibo; o jornal foi expedido com tôda:
a regularidade até ao n.º 192, isto é,
até aparecerem devolvidos a’guns jor-
nais; depois, é claro, foi cancelada a
remesssa, A causa de receber o jornal
tarde e a más horas deve-se, certas
mente, ao seu meio de vida bastante
“acidentado, a que se refere na sua car=
ta. Somos alheios a isso, amigo; esta-
mos nêste caso como Pilatos no Credo.
Para liquidação do seu débito queira
fazer O favor de remeter 56800 de nos

brança. Sentimos que tenha esquecido
a nossa antiga camaradagem por ter-
ras africanas. Hoje, para nós, não hã
surprezas possíveis !

Sr. alberto Fernandes Martins —
Dala Tando: Recebemos a sua carta
de 20 de Julho e sentimos que se te-
nha melindrado por enviarmos o reci-
bo à cobrança pelo Banco, processo
adoptado com todos os nossos assim

os pagamentos; os desfinatários naque=
las condições não têm repontado, tan-=

ro das assinaturas ou reçebê-lo-íamos
muito tarde, O que representava, de-cer-=
to, um: grande prejuízo para a Admi=
nistração. De resto, todos, têm outras
coisas de maior importância com que

termédio do Banco é coisa naturalíssi-
ma e vulgar, amigo. Quem teve a culs
pa de termos recorrido a esta solução
foi Aberto Fernandes Martins. da Pó-
voa da Ribeira Sardeira, a quem escre-
vêmos mais de uma vez para pagar a

dor. Nem, sequer, nos respondeu! Nós
não podiamos saber, porque o sr. não

checo. Cá por casa não há mulheres de

um saido de 9500, que pedimos para

enviar.
A Administração
Seda

Festividades Religiosas

No dia 1.º do corrente efectuotu=
«se a festa do Marmeleiro

“Durante êste mês realizam se
mais as segintes festividades:
dia 8, na Fundada; 15, na Pas-
saria; 22, na Serra de S. Domin-

sua carta de: 26 de Junho chegou aqui.

igualmente foi devolvido daquela lo-.

143 a 192 e mais as despesas de co-

nantes de Angola que não têm na Me-:
trópole pessoa encarregada de efectuar

to mais. que, se assim não fôsse, fica-.
ríamos impedidos de receber o dinhei-.

se preocupar Pagar um recibo por in=

sua asginatura e fez ouvidos de mercas .

o disse, que preferia pagar com um –

virtude! Os checos agora, coitados,
-| pouco valem, mas enfim! Ainda fica

— Do sr. General Couceiro de INTERÊSSES REGIONAIS | Dr. Matias Farinha drs Mano-l Rodrigues, Oliveira | 805 que serão abrilhantadas pela
dn a a quan-| “ | Salazar, Carneiro Pacheco, Cos- | Filarmónica local.

a de 50500, distribuida em par- o a É 7 dor d “Lei Rafael D d À f de Ami d (o

E Lanço da B. N. nº 54-22: Foi nomeado Conservador do | ta Leite e Kalael Duque, sendo esta de Amioso deverá ele

eua so a ata é bro Hades da Registo Predial de Vila Franca | êste nomeado Ministro da Fco- | ctuar se no dia 29, mas até à hora

p pobre |. Sertã é Santo António do Campo (Açõres), O nosso pre- | nomia e passando o sr. dr. Cos- | a que escrevemos, ainda não tinha

protegidos. j à ra ias E ; :

Ee do Marmeleiro, zado amigo sr. dr. Matias Fa- | ta Leite a ocupar a pasta das Fi-| ,; i lásti

Os nossos agradecimentos. tinha, que como candidato a di- | nanças, até agora a cargo do vindo autorização eclesiástica.
er0+» A Direcção dos Serviços de | ferentes logares públicos, obteve | presidente do Conselho. ap ao

Construção da Junta Autónoma | sempre as mais altas classifica-| Foram nomeados Ministros da

Sm relde Eofedas o onoDis due nd | ções. E Justiça e da Educação: Nacional Joaquim Sobreira
Nolasalápis REGA Al Ru Inteligente, modesto, muito es- | respectivamente, os srs. drs Vaz | é

(Continuação)

For criada a Junta de Expor
tação do Café Colonial

para orientar, disciglinar, e

fiscalizar as actividades rela-
cionadas com a produção e.
exportação do café colonial,
eds
STA suspenso o envio de
valores declarados para o
estrangeiro, excepto Espanha.
dá Ee
«SE nem só de pão vive o
homem, também sem pão
não pode viver, e a miséria é
incomportável com a virtude

dia 11 do corrente, pclas 16 ho-
ras, na sede da mesma Junta, pe-
rante a respectiva comissão, se
procederá ao conctrso público
para a arrematação da empreita-
da de construção do lanço de es.
trada acima indicado.
Base ode: licitação, 011.497$00

O depósito provisório é de
20.288$00; o depósito definitivo
será de 5º/o do preço da adjudi-
Cação. O 5

O processo de concurso, in-
cluindo o respectivo programa,
acha-se patente todos os dias
úteis, das 11 às 17 horas, na Di-
recção dos Serviços de Constru-
ção e, em Castelo Branco, na
14,º Secção

tudioso, dotado de invulgares
qualidades de trabalho, o dr,

te, um magníiico futuro e há de
merecer a consideração geral de

todos. os meios onde venha a
exercer a sua activ dade.

de que é digno.

Êste importante estabelecimen-

com sede em Sernache do Bom-

Serra e Mário de Figueiredo e
Subsecretários de Estado: das
Matias Farinha tem, em súa fren- | Corporações, o st. dr. Trigo de
Negreiros; da Assistência Social,
o sr. dr. Joaquim Deniz da Fon-
seca; das Finanças, o sr dr. Su-
pico Pinto; das Colónias, o sr.
Desejamos-lhe as felicilades | dr. Francisco Caeiro; da Educa-
cão A Ri dr Lopes de:
“Almeida; da Agricultura, o sr.
o dr. André Navarro e do Comer-
Colégio « Vaz Serra» cio e Indústria, o sr. engenheiro
Ferreira Dias.

Em substituição dos Ministé-
‘to de ensino primário e liceal, | rios do Comércio In ústria e da
Agricultura foi criado o Minis-
jardim, foi autorizado a manter |tério da Economia, com dois:
o regime misto, O que é de gran- | subsecretariados, um da Agri-
de vantagem para muitos país. |cultura e outro do Comércio e:

Foi nomeado inspector do en-
sino primário o actual director
do distrito e-colar de Castel)»
Branco, sr. Joaquim Sobreira.

meação foi escolhido o st. José
Teixeira, actual adjunto do di-
rector do Serviço Escolar de Lei-
ria,

«dr did

Funcionários Coloniais

funcionários da Colónia de An-
gola, o nosso prezado amigo e

Para o logar vago por esta no- |

Foi autorizado a seguir para a |
Metrópole, em gôso de licença |
graciosa, além de muitos outros .

o

Dê-se a redenção social, moral 044 Indústria. Foram ainda criados o (
e intelectual a todos os que| a E ” subsecretariado da Assistencia | colaborador sr. Américo Rebor-
vivem do trabalho». | Quem perdeu um brinço? GRALHA Social no Ministério do Interior | dão Corrêa, cistinto Administra

Rei e um Subsecretariado de Estado | dor do concelho do Dande-Ca-.
o fas a li Er Pa-l No posto da GN. R. desta| No último número, em notícia |no Ministério da Educação Na- | XItO- E O
Malta qe Lisboa). vila encontra-se depositado um | contida na 3.º página sob o tí-|cial. | — A seu pedido, foi transferi-
RREO ND brinco, que fci encontrado no ; tulo «Interêsses da freguesia de) Como se sabe, o antigo Mi- | do do Comissariado de Polícia
Este número foi visado pela | arraial de Santo Estevão por uma | Sernache do Bomjardim», deve | nístro da Educação Nacional, sr. | de Lourenço Marques para o de
A, “Comissão de Censura filha do 2.º cabo daquela corpo- | ler-se «Inauguração da nova es- | dr. Carneiro Pacheco foi nomea- Inhambane, o nosso amigo e dis-
e: d ração. Será entregue a quem pro | trada…» e não «Inauguração da | do Embaixador de Portugal no | tinto funcionário sr. Francisco

de Castelo Branco var pertencer-lhe, nossa estrada ++», Vaticano. dos Anjos Alves,