A Comarca da Sertã nº207 29-08-1940

@@@ 1 @@@

 

| — Dr. Angelo Henriques Vidigal —
m——— António Barata e va a
Dr. José Barata Corrêa e Silver

Eduardo Barata da Silva Corréa

– FUNDADORES – |
-— Dr. José Carlos Ehrhardt — |

O| | DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO sagas 4 DA
E DE nina Patnto vda 1olno Coen Ti
> ericta TI. PORTELA FEÃO |
e REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— CASTELO!
m||IRUÁA SERPA PINTO-SERTAÃ Ri
> TELE FONE
«< PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS 112
ANO V | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã | : css roer
Nº 907 | Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei e fre uesias de Amêndoa e Cardigos (do conselho de Mação) |
E, ç $80)| 41940

Notas …

Ho O! estabelecido o intercâm-
“bio musical da B. B.C.
com a Emissora Nacional.

| O primeiro programa trans-
mitinco a Emissora na preté-|-

rita serta feira, das 21,10 às
21,40, principiando com uma
balestra do sr dr. Armindo
fonteiro, Embaixador de Por-
tagal em Londres e uma en-
trevista com o escultor Agos-
tinho Rodrigues sôbre a arte
em Inglaterra, seguindo se tre-
chos de música folclórica in-
élêsa, com explicações.

Os programas subsegiientes
serão anunciados com a devi-
da antecedencia. .

Uma ideia magnífica para
“a expansão mútua da música
dos dois países, em que ela se
apresenta sob Pupa
tam diversas…

| Conhecerem se a m b o e Os

paises um pouco melhor, atra-
vês da sua música, folclore,
literatura, arte e ciências, isto
é, tudo que representa mar:-
festação de espírito e sensibi-
lidade de alma, merece todo o
esfórço e cuitadosa atenção
dos orientadores dos dois pal-

ses, que sendo aliados há uns

poucos de séculos, têm vivido
sempre afastados, um alheado
da psicologia do outro.

São dois povos que necessi-
tam, indubitávelmente, de fa-
Zer uma intensa aproximação
espiritral. porque só assim
aprenderão a estimar-se.

eee

sr. Virgínio Gayda diz—e
sabe-se o pêso das suas
afirmações — que se a Suiça
não está em condições de evi-
tar que os aeroplanos ingleses
voem sóbre o seu território
para atacar a Itália, esta está
preparada para tomar imedia-
tamente a ofensiva ou a de:
fensiva no território.

— sto é claro como água cris-
talina.

“Mas sempre valeria a pena
Saber, sómente por curiosida-
de, é claro, como é que a Sui-
ça há de evitar o vôo dos
aviões estranhos a alguns mi-
lhares de metros de altitude!
Tanto, de-certo, como qual.
quer dos beligerantes que, es
tando atentos, com fórças de
contra ataque a postos, não
se livram de tormidáveis bom-
bardeamentos.

: À Suíça está metida numa

camisa de onze varas,éo queél,

ro

PEDIMOS à Câmara para,

intimar o proprietário da- |
quela casa que far esquina,
para as Ruas Nuno Alvares,

Pereira e Pero da Sertã, nró-:
simo da Praça da República,

a tapar a entrada que dá para :

a última daquelas ruas E’ que:
lá dentro, e tôta a gente o po-.
de ver quando por uli transi ;

8 há um pátio imundo, ver-

h

HI |
Es

traleuca, cidade formosa e progres-
siva ciosa de seus pergaminhos,
vestiu as suas melhores galas para
festejar a Fundação e a Restauração da
Nacionalidade com o garbo e entusiasmo
patriótico tam peculiar aos Beirõos e que
nada tôm que invejar aos dos habitantes
das demais Províncias de Portugal,
Chegou, enfim, a voz da Beira Baixa
se associar, com todo o júbilo da sua alma,
às Comemorações Centenárias da Pátria,

ela que, nos momentos mais graves da.
História, contribuiu com o seu heroismo |

para a defender, donde saíram audazes

marinheiros para a travessia de igmotos
| mares, em busca de novas terras, na dila-
«ação da Fé e do Império.

” Para orgulho da Beira Baixa basta
citar dois dos ssus mais gloriosos filhos,
que tanto lustre deram à Patria:

Nuno Alvares Pereira, nascido em
Sernache do Bomjardim, do concelho da
Sertã, o famoso capitão da Guerra da Ia-

“dependência, que em lances soberbos de

audácia venceu o Castelhano em Atolei-
ros, Aljubarrota e Valverde, livrando a
sagrada terra de Portugal do opróbrio e
da escravidão, figura quási novelesca que,
com o seu heroísmo, ânimo varonil e cren-
va em Deus, ga!vanizava os seus 8: Tlados,
tr=n- -mitindo- ic o ardor bélico e uma
forte e inquebrantável fé na vitória, indi-
ferente à superioridade numérica do ini-
migo
juvenil guerreiro uma fôrça estranha e in-
dcmável, que nada podia sofrear,

E Pedro A’lvares Cabral, nascido em
Belmonte, o marinheiro intrópido, a quem
se deve a glória da descoberta do Brasil,

no ano de 1500, riquíssimo e enorme Tens :

pério êste que, não pertencendo já a Por-
tugal, é contudo, português pelos senti
mentos e pela língua,

Muitos e muitos outros omaria ilus-
tros, da Beira Baixa, nas Artes, nas Giôn-
cias e nas Letras, digmficaram, a Pátria
nas mais diversas épocas

Os dias que se sanar de Amanhã a

E’ que o amor da Pátria criava no-

is ár Dá ia Dali

ppm 0 nt Enc rd
ASTELO BRANCO, a vetusta na

a re

2:de Setembro, são consagrados, no ciclo
das Comemorações, à Beira Baixa, a esta
magnifica e encantadora Provincia, portu
guesa de lei, de gente da melhor estirpe,
afável, franca, hospitaleira e acolhedora,
valorosa altiva, que luta corajosamente
pela grandeza da sua terra, dedicando se.
sem desfalocimento, ao amanho do solo,
labutando de sul a sol, na planície feraz
ou no vale quási estéril, junto à montanha
fragosa, pastoreando o rebanho por entre
canções maviosas de estranho e delicado
sabor.

Boa gente a da Beira Baixa!

Quem a vô assim, tam simples e in

gébua, austera no viver, cativante de ma-
neiras, mal saba. que ela é capaz do se er
“guer como um :ó homem para a defesa da
“ua terra, para lutar com denódo pelo sen

Portugal estremecido sempre que o perigo
“e avizinhe, :

Valente é rude, tem inexcedivel amor
pela Pátria e fervoroso culto pelas vene
randas figuras de sevs maiores. E’ que nas
suas veias corre o sangue de Viriato, o
insubmisso pastor dos Hermínios, que se
imortalizou nas lutas contra os romanos.

Nôstes quatro dias de festa nacional,
os beirões da Beira Baixa vão provar em
quanto aprêço têm a Comemoração de
dois dos mais importantes acontecimentos
da nossa História, vibrando de entusias
mo, ferverosos em seu patriotismo, Vão
mostrar o val:r do seu trabalhy e do seu
esfôrço, consubstanciado na exposição de
produtos do solo e sub-solo, de pecuária,
de artefactos vs mais diversos e de tudo
o que o génio inventivo conseguiu arqui
tectar, numa demonstração exuberante
das suas extravrdinárias faculdades de in-
teligência e aptidão.

A Beira Baixa, nêstes fugazes quatro

“dias, vai mostrar, à quem a não conhece,

quanto vale e os sacrifícios de que é capaz
para o engrandecimento da sua querida
Provincia, pedaço bem lindo dêste Portu-

gal magnífico e encantador.

Eduardo Barata

INTERESSES DA VILA DE OLEIROS “Bombeiros vd ários da Sertá Na, seginda quinzena de Se-

O sr. Ministro das Obras Pú- |
blicas concedeu, pelo Fundo do.
Des-mprêgo à Câmara Muniei-

pal de Oleiros, a verba de 3.900$ 12 do corrente, resolveu :
para construção da rêde de es. bolar negociações com a firma
‘ A. Paredes Granja, Suc,

gôtos da Vila.

À Direcção desta Associação,
na sua retinião extraordinária de

tembro vão realizar-se gran-
tes manobras militares

enta-j Além da convocação de mili-

; | tares na disponibilidade para um
Ld. s E g x

ee)

: gonhosamente sujo, que causa
detestável impressão.

E já que estamos com a mão
na massa, também bom seria
gue o ilastre Delegado de Saú-
ide fizesse uma visita ao local,
e admirasse aquela beleza !

le Vila Nova de Gaia, para a

compra do pronto-socôrro, que
só se pode efectuar depois da
aprovação do orçamento ordiná-
rio do decorrente ano e proceder
a indagações para o aluguer de
um rez do-chão, na Sertã, em
ponto acessivel, que reúna as in-
dispensáveis condições para es
ltnção de recolha das viaturas,

 

período de instrução, a exemplo
do que se tem feito nos outros
anos, realizam-se êste ano gran-
des manobras militares na segun-
da quinzena de Setembro, que se
efectuarão na região de Santa-
rém, tomando nelas pate fôrças
do govêrno militar de Lisboa e
das 2.º e 3.” regiões militares.

oo o a lápis

O sr. Churchill falou ha dias,

mais uma vez, para res

sumir a situação perante a
Câmara dos Comuns.
Expressou se com aquela
clareza e concisão já tam nose
sa conhecida, não tecendo fan-

fasias, nem açoutando o inimi=

go com rajadas de oratória
ôca, vazia de sentido.

Focou a posição da Ingla-
terra perante o conflito, sem
esconder os perigós que ela
corre, mas, no outro prato da
balança, colocou os recursos
incomensuráveis e a fôrça mos
ral do império, que permitem
fazer frente à tempestade, press
tes a desencadear-se com q
mais atroz violência.

Churchill, como verdadeiro.
condutor de um grande povo,

expôs a verdade nha e crua,
ainda que cla pese aos seus

próprios concidadãos.
Erg ga ego

Os dois importantes Colégios

de ensino liceal — «Vaz
Serra», de Sernache do Boms.
jardim e «Nun’Alvares», de

Tomar — conseguiram, como

nos anos anteriores, o melhor
aproveitamento dos seus alas
nos no findo ano lectivo, facto
queregistamos com satisfação.

À prova do que afirmamos
está no exrplêndido resultado
dos exames de fim de ctclo.

São, pois, dois estabeleci=’
mentos de ensino que se imo
põem pelo seu trabalho cons-
ciencioso e honesto e óptima
orientação peda ZÓBICA.

4 seu tempo inserimos os
resultados gerais de um coutro.

rose

NA Secção Colonial da Er.
posição do Mundo Pors
tuguês efectuou se, no dia 22,

o auspicioso enlace da sr.º RI

ta com o sr. Lacerda, motoris-:
ta do sr. capitão “Henrique
Galvão, dois pretos bem por
tugueses, ela da Guiné e êle
de Angola.

Houve festa riju e o aconte-
cimento despertou curiosidas
de como é natural, revestindo-
se. o acto de elegância é soles
nidade, porque, além de brans
cos de categoria, também as.
sístia Sua Magestade D. Pe-
dro VI!, rei do Congo, um
negro simpático. bom amigo
de Portugal,

E assim se cativa o coração
da gente de côr que aprende
a amar a pátria comum, dedi-
cando lhe todo o afecto e todo
o amor de que é capaz. À vers
dadeira colonização consiste,
precisamente, na outorga, aos

pretos, dos mesmos direitos .
concedidos aos brancos, por.

que a desigualdade gera in-
justiças e estas conduzem à
revolta.

Os nativos do nosso Império
Colonial sentem-se felizes por
serem portuguêses e isso É pas.
ra nós motivo de justificado
orgulho,

Dunctstivo de justificado
orgulho,

 

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

COLÉGIO NAZ SERRA»

 

“ANO LEC CTIVO.

DE 1939-1940.

“APROVEITAMENTO ESCOLAR

Passagem ao 2.º ano

Fernando Leitão, 10 valores; Gil
Ribeiro Tôrres, 12; José Alves Rocha,
12; Maria da Conceição Tavares 12;
Maria de Lourdes Patricio, 12; Nuno
Leitão, 10.

Passagem ao 3.º ano

Angelo Mendes, 12 valores; Antó-
aio- Lima, 12; Jorge Pires Alves, 11;
Filomena Gonçalves, 11; Luciano Fera
nandes, 10; Maria de Lourdes Fernan-
des, 11; Roberto P. Monteiro, 11; To-

Passagem ao 4.º ano

Armando Leitão, 11 valores; Luiz
Barata, 12 valores. ,

Passagem ao 5.º ano

António Milheiro, 12 valores; Ma-
nael Correia, 12; Rogério Moura, 13.

Passagem ao 6.º ano
Adelino Lopes, 13 valores; iEdaar»

do Graça, 12; Egas dos Santos Vale,
Januário Barata, 12; Maria Helena

 

maz Pedro, 11.

EXAMES

Gaimaráis, 11,

DO NICHO

S ano (1.º ciclo)

Port. Frano. Ciên, Mat. – Des. Média
António Milheiro. 17 (d) 15 1418 6mb) 19 (mb) 12 16(d)
Arlindo Craveiro. 15 15. 12 16 (d) 11º 14
Gil Lourenço 16 (d) 14 10 18 (mb) 10 14
Laiz Alcobia 13 13 r r r
Manael Correia . l6(d) 16(d) 17(d) 18’mb) 13 16(d)
Fernando Vaz Serra. sc TO — — 14 —
Aurélio Correia. É — — — 12 1 (8)
Maria José Tavares Moata. — — — 12 r (2)

& ano (=.º ciclo)

Port, Latim Ingl. Ciên, Mat. Hist.
José Vaz Serra . e 11 11 12 r( O) 11
Anibal Correia (b) 10 10 r — — r
Herminio Marques (b) 12 12 t — — E
José Ramalhosa. ê 14) 14 12 — — 14

 

Notas explicativas

‘d — distinção.

mb – Maito bom.

a — Estes alunos repetem 0 exam
me-em Oatubro.

b— Estes alunos só foram consi- :

derados habilitados vas disciplinas de
Port. e Latim, em que obtiveram a-
provação. Apresentaram-se ás provas
das outras disciplinas por sua conta e
risco, escudados na muleta «factor-
sorte» que lhes falhou.

Com o seu, fracasso o. Colegio nam
da tem.

Além dísso o 1.º dea maitas faltas
por doença, nos 5.0 e 6º anos eo 2.º
pretendeu abarcar, num só ano, os
três anos do 2.º ciclo]

De resto, atendendo à demasiada
fextensão dos programas e a tais e
tantas ratoeiras e charadas de que se
compõem as provas, não é desdoaro
para nenhum alano, ainda que aplica-
do e inteligente, o não vencer o 6.º
ano, num só ano.

Acrescento ainda que o Colégio
não exclaiu do exame algum dos seas
alunos, cedendo a instâncias dos in=
teressados. ..

“O DIRECTOR DO coLégio
Artur Mendes de Moura

Do filme «BOCAGE»
Eribido no Cine-Teatro da
Sertã, em
22 de Setembro de 1936
A. B, €. DO AMOR

Uma minina .
Quer que eu lhe dê
Lições d’amor

Por A BC.
A — é airosa
B — é buliçosa

C — carinhosa
D — desdenhosa
E — engenhosa

– F — formosa

Toma mínina
Lição gostosa. .

“G — graciosa

| — invejosa

L — luxuosa

– M— medrosa

N — nervosa
O — orgulhosa

Toma minina
Lição gostosa…

» P — preciosa
=Q — é queixosa
OR — é raivosa
T — é teimosa
“V — é vaidosa
Z — é zelosa

Toma minina
Lição gostosa…

(Letra de Matos Sequeira e Perei-
ra Coelho — musica de A, Correia
Leite e Armando Rodrigaes).

pt 0) dp

0s AMIGOS DA «COMARCA»

-Ossrs. dr. Matias Farinha, da
Várzea dos Cavaleiros e Ca los
Ferreira David, de Pedrógão Pe-
queno, indicaram-no-, para assi-
nantes, respectivamente os srs.
António Farinha Ribeiro e Vale-
riano Faria e Abreu, de Lisboa,

Agradecemos, muito reconhe-
sidos,

Vão ser feitas as mais neces-
sárias reparações dos edi-
ficios escolares da séde
“da freguesia de Cardigos
e dos Vales

Comunicam nos de Cardigos
que a Câmara Municipal de Ma-
ção ea Junta de Freguesia com
séde naquela vila, em vista do
estado ruínoso do edifício esco-
lar de Cardigos, resolveram
mandar proceder às mais urgen-
tes reparações e de forma a evi-
tar O perigo de uma derrocada.
Assim, vão ser nestas férias su-
bstituídos os tetos das salas das
aulas e respectivos vigamentos
e alguns tirantes.

Estas providências são dignas
de louvores e vêm satisfazer as
reclamações dos respectivos pro-
fessores e dos pais das crianças.

Consta que vão igualmente
ser adoptadas providências ten-
dentes a reparar o edifício esco-
lar dos Vales (sexo masculino).

DB dd

CINEMA

No nosso cinema exibiu-se, no
passado sábado, o interessante
filme «Três raparigas moder-
nas».

Para o próximo sábado, de-
pois de ámanhã, está anuaciado
outro interes ante filme — A
FORTALESA DE VARSÓ-
VIA — que tem, como principal
intérprete Walter Richter. Sacri-
fício, amor, heroísmo e patrio-
tismo são o lema desta empol-
gante relícula, que nos mostra
uma página da história da Poló-
nia mártir sob o domínio russo

into ED efe

Eº’ amigo dedicado da
sua terra ?

Indique-nos, como assinantes,
todos «s-p trícios e amigos que
ainda o não são.

O valor e o bom nome da sua
terra dependem. em grande par
te, da propaganda que dela se

fizer nêste semanário,

Ro dido gia!

T

No logar de Souto Abril, fre-
guesia do Carvalhal. faleceu na
passada quinta feira, a sr? D.
Delfina das Neves, de 62 anos de
idade mãi estremosa da sr.º D.
Guilhermina Neves Ramos e
Abreu, espôsa do sr. Valeriano
Faria e Abreu de Lisboa, a quem
«A Comarca da Sertã» apresenta
sentidas condolências.

A extinta, pelas suas qualida-
des de carácter e coração era
muito estimada tendo o seu fu-
neral constituído uma grande
manifestação de pesar.

OA
Beira una

D. Delfina das Neves

Dizer Beira— e refiro-me à Bei-
ra una e indivisível – é o mes-

|mos que vizer coração de Por

tugal,

Poderão as outras províncias
ter, sob certos aspectos, mais
galhardas qualidades e mais for
tes predicados. Mas no que se
refere aos sentimentos patriótico,
ao amor intrínseco e fisiológico
da Gleba e da Grei, aquele espí-
rito sagrado de coesão colectiva
que ressaita das fermentações da
terra, da corrente das águas e do
sôpro das próprias brisas, a Bei
ra é sempre a expressão supre-
ma desta Nação gloriosa, eterna
geradora de heróis, de poetas e
de mártires.

Nessa geira de terra beiroa,
ora fregosa, ora bucólica, nas-
ceu a Pátria, Devido aos esfor-
ços da sua primitiva gente, in-
trépida e rude, se transformou,
no dizer do Poeta, «em vergel
florido, o primitivo e inhóspito
montado, A” energia inteligen-
te e indomável dos seus povoa-

| dores de todos os tempos, se
| deve uma vigilância incessante,
“| severa e ameaçadora em prol da

integridade nacional,

Lisboa, junho de 1929.
António José de Almeida

PROPRIEDADES

1.º— Nas Regorices; (ÃO ci-
mo da Praça) Terra de cultura
cm muito bôa oliveiras (muito
mimosa no verão).

2º— Açude dº Ordem; terra de
milho, horta, oliveiras, matos e
pinheiros

3º:— Vale Porco; Casas de
habitação, currais, quintais com
boas oliveiras, courelas de mato,
pinheiros e medronheiros.

4º:— (odeceirinha; Um olival
com boas oliveiras. .

5*—Baiúca; (Junto à Estrada
de Oleiros) Uma courela de mato
com pinheiros (Bôa serventia.)

“Todas livres de qualquer encargo

Aceita propostas e presta infor-
mações o proprietário

José Miranda — Sertã

a

e
instrução Primária

AUTORIZADO A MANTER O
ENSINO MISTO

Sernache do Bomjardim

 

Postais com vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA) .
Vendem-se nesta Redacção

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3.º > ss e E 900400 »
4.º » e o a . e 1.000800 >
SM rss : Ss 1 200:00 >
6.º > e . e e e e l 6 0800 »
ma” » . . . e º 2.000303 »

Observações : — As anaidades acim

a mencionadas podem ser pagas tris

mestraimente 0d divididas por nove prestações mensais, acrescidas da impor=

tância trimestral de 15$00 para os alunos du 4. e 5.

anos e da de 20300 pa-

ra os alunos do 6.º ano que têm de Ireqiientar os trabalhos práticos nos las

boratórius de + iências Físie

= Químicas Os preços das leecionações de Máx

sica e cursos práticos de língaas, dependem do número de alunis a inscrever.

 

Us alunos irmãos e filhos de Con batentes da Grande Guerra =

nenciisiam do d

 

esconto de 10º/o

EE

« suassusandaa

4

O MELHOR coLéa

nove anos d

 

requisitos da h

de Jogo

do Liceu (1.’

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É

Q o S: Ptão Do
S. rnsehe, 4; Toma, 70; San70; San

 

@@@ 1 @@@

 

AO omaro a da Bertã

 

Inferêsscs Ta freguesia de Sernache do Bonjardim |
Inauguração da nossa estrada que.liga a Roda à povoação do
brejo da Correia, iniciativa particular coroada do melhor êxito

Realizou-se, no diá 15 do cor-‘
rente, a inauguração da nova es
trada que [ga a Roda à povoa-
ção do Brejo da Correia, impor-
tante melhora ento que benefi-
cia, consideravel ent>, os sim-
páticos e laborio os habitantes
do antigo e típico povoado, sté:
aqui, por absolut carência de:
vias de comunicação, quási se-
questrado do convívio com a
sede da freguesia e com outros
centros mais popilo os.

Deve-se o notavel melhora
mento à feliz iniciativa, inde-
fectível perseverança e dinâmica.
actividade do sr Francisco Iná-
cio Corrêa, importante e ben-
quisto comerciante em Lisboa, à
valiosa coop ração dos elemen-
tos que constituiam a comissão a
que presidia srs, Manoel Simões,
– António dos Santos e Bernardi-
no da Silva, assim como à ina-
preciável assistência material e
moral da Junta de Freguesia de,
Sernache do Bomjardim:

Pez o estudo para o traçado
desta estrada, estudo, aliás, difí-
cil pelo acidentado do terreno,
o antigo chefe de Conservação
de Obras Públicas, hoje aposen
tado, sr António Augusto de,
Sousa Guerra, a cujo trabalho:
ouvimos elogiosas referências.

 

quilómetros de estrada por ter-
renos eriçado de obstáculos,
tornando se n Iguns pontos, di-:
ficíima e morcsa a construção.
“Treze famílis do Brejo da
Correia, abnegaiamente devota-
das ao progresso da sua terra,
– contribuíram com o trabalho de
“perto de mil homens o que dá a
“medida do seu buirrismo e da.
sua tenacidad- inexcedível. A
inauguração ca nova estrada foi
motivo de ju tificada alegria pa-
ra os habitantes do Brejo ca
Correia Pouco depois das 1!
horas saíu de Sernache uma cs-
minheta con uzindo, além dos
srs. P.º Antonio Bernardo e João

Lourenço Gomes dos Santos, |

respectivamente presidente e vo-
gal da Junta de Freguesia, vários
cavalheiros, convidados para as-
sistirem à insugursção.
“Junto da ponte construída a
meio do percurso, sg ardava os
convidados a Comissão de Me-
lhora» entos do Brejo da Correia,
cujo presidente sr. Corrêa, con-
vidou o sr. P.º António Bernar-
do a cortar a fita que atravessa-
va a estrada, aquém da ponte.

Ouvem se palmas e vivas, es-
toiram foguetes e morteiros.
Prossegue a viagem, chegando-
se, pouco d:poís, so B-ejo da
Correia, cuja popul:ção esperava
OS visituntes e os recebeu cari .
nhosa e entusiãs icamente, ouvin-
do-se mais palmas, mais vivas €
queimando- e mais foguetes.

O local encontrava-se vistosa
mente eng lanado com arcos e
mastros festivos, em cujus cimos
tremulavam bandeiras e galhar-
detes.

– Amâvelmente, o sr. Francisco
Inácio Corrêa convidou as pes-
soas idas de Sernache e os mem-,
bros da Comissão de Mclhora-
mentos locais a entrar na ma-

“gnífica vivenda que ali possue,
e ofereceu lhes lauto jantar, cu-
ja ementa a todos mereceu re-
ferências de j sto aprêço, tanto
pela abundância como pela va-
riedade dos pratos servidos.

No final, após um discurso do
rev.” António Bernardo, presi-
dente da Junta, ao qual respon-
deu o sr. Francisco Inácio Cor-

|; mos portadores da: tradicional
Rasgarim-se perto de cinco:

 

rêa, trocaram-se vários e ca’oro-
sos brindes enaltecendo-se a
importância do melhoramento lo-
cal inaugurado e evidenciando.
quanto pzra a sua realização ha
viam cont ibuído a Junta de Fre-.
guesia de Sernache, o sr. Fran-
cisco Inácio Corrêa » comissão
pot Êste senhor presidida e mui-
tos dos habitantes do Brejo da
Correia,

Tanto o sr. Corrêa como sya

dedical: espôsa sr.* D. Deolin-
da da Cc nceição Viralhadas Cor-
rêa, e sui cunhada sr * D. Alzi
ra Gurrido Miralhadas foram
inexcedíveis em atenções e gen-
tilezas- para com os seus convi-
dados que retiriram cativados

por tantas def-rências, fazendo.

votos pelos progressos do Bre-
jo ca correia e p-las venturas
do sr. Fr neisco Inácio Corrêa,
de sua espôsa e filhinha, a gen-

til Luci da.
(De «A Voz»)
.
Discurso proferido pelo sr.
Francisco Inácio Correa:

Ex,mos Senhores

Paltam-me palavras para exprimir a

“ minha satisfação e o contentamento dês-
tes pobr: s habitantes, tratando-se, co- |:

mo se trata, ce as proferir em acto so-
lene, ena presença das mais gradas
personalidades da nossa freguesia e
concelho.

Sois vós, meus Senhores, guia, am-
paro e os mclhores protectores desta
humilde gente, gente que, em todos os
tempos se acercarão de vossas portas
pedindo auxi o e conselhos nas difíceis
horas que se vivem. Vossos bondosos
corações nunca negarão, estou certo,

a protecção e o carinho que êles vos

merecem.

Os h=bitantes desta povoação, iso-
lados no meio destas serras, são lídi-
alma
portuguesa, Crentes e trabalhadores,
como não há melhores, honrados nas
suas palavras e acções, cumpridores
para com Deus, Pátria e Família; eis
as virtudes que os ornamentam e têm
posto a prova em trabalhos de monta,
como o é a estrada que vamos ter o
prazer de ver inaugurar.

‘ Senhores

“Quem vos fala é o vosso humilde

servo, nasceu nesta aldeia, em que seus

“pais de saúdosa memória o mandaram
“ensinar a ler, Muito pobrezinhos, mas

animados da melhor vontade, tiveram a:

boa sorte de encontrar o benemérito

Joaquim Godinho da Silva, que cus-
teou as despesas de ensino na escola
da Mendeira, Mais tarde, quando ainda
mal sabia ler, entenderam que não de-
via ficar por aqui a trabalhar a terra,
e com o auxílio precioso do falecido
António Carvalho da Cruz, do Alqueim
dão, conseguiram a minha- colocação
em Lisboa para onde fui em Novem-
b:o de 1907.

Não inumero os sacrifícios e dificul-
dades dos primeiros anos, que muitos
foram. Deus, porém, ouviu as minhas
preces e alguma coisa ganhei indo pa-
raa cidade.

Passados anos, já quando podia
cuidar de mim e dos que me são que-
ridos, germina, no meu pensamento, a
ideia de ser útil ao meu torrão natal e
aos seus habitantes, ideia que tomoa
vulto e foi a mais querida a meu sentir.
A ligação do meu povoado á estrada
nacional, na Roda, passow a ser obses-
são, não me sala do sentido, era o meu
maior anelo.

Projectou-se a estrada, obra que
hoje solenemente inauguramios; con-
seguindo se em 2 anos tornar de plena
realidade o que ontim se nos antolha-
va impossível ou d fícil. Pode dizer-se
um êxito. E” preciso salientar, que. to-
dos os habitantes desta aldeia deram o
seu concurso, mas uns trabalhos de tão
grande importância nunca se poderiam
concluir se não fosse o grande auxílio
da Junta de Sernache do Bonjardim.

Nesta paralela cooperação muito é
de enaltecer o carinho do Em.º Presi-
dente da: Junta, Senhor Padre António
Bernardo e bem assim a preciosa cola-

boração do vogal Senhor João Louren-‘

ço dos Santos. Há nesta obra até abo»
nos do próprio bôlso do Senhor “adre
Bernardo, a-par-de uma distinta actim
vidade, com menosprezo dos próprios
interêsses particulares, o que é muito
de enaltecer e louvar.

A” constante fiscalização de suas
Ex.as se deve o aperfeiçoamento e acti-
vidade da obra, coisa que de igual mo-
do não esqueceremos. :

-São dívidas em aberto. dívidas que
não esqueceremos, porque não somos
nem queremos ser ingratos.

– E” com pessoas assim, que se fará,
e tem feito, um Portugal Grande. A
nossa freguesia muito teria a oanhar
tendo-os sempre à testa dos seus des-
tinos, é

Quantos aqui se encontram e hone
ram esta inauguração deram o seu au-

“xhio, Esse é o motivo porque eu, em

nome da comissão que represento, e
em nome de todos os habitantes desta

aldeia, saúdo calorosamente V, Ex as,.

A estrada que solenemente inaugum
ramos não pode chamar-se simples-
mente «Estrada do Brejo da Correia».

| víduo:, quando apurados para o

decreto n.º 19220, de 9 de Ja

“cia o Senhor Cardial Patriarca de :

como é de desejar seja macadamizada

ristas a admirar a portentosa obra da

Ela é uma parcela qu–cabe aos habi-

tantes e à Junta de Freguesia de Ser=
nache do Bonja dim no ressurgimento
de Portugal. E’ um símbolo do modo

‘ de ser e actuar que dignifica o Estado

Novo.

Ela servirá de incentivo a outros obra.

i

TAXA MILITAR.

Tendo-se suscitado dúvidas
quanto à importância da taxa mi-
litar a pagar pelos indivíduos

refractários do exército metro-
politano e os que dever ser com-

pelidos-ao serviço militar, apre- |

sentados ou capturados em coló-
nia onde se não possa ou con-
venha efectivar a obrigação es-
tabelecida nos art.º 7º e8ºco

neiro de 1931, foi superiorsente
esclarecido que os mesmos indi-

serviço militar e não entorpora-
dos, pagam em triplo a taxa mi-.
litar rel tiva a. todo o. tempo em
que não efectivaram aquela obri-
gação a partir do ano, inclusivé,
em que deviam ser encorporados
depois da sua apresentação ou
captura. A taxa militar relativa
aos anos anteriores, será paga a

dobrar.
gs) de

D. Manoel Gonçalves Cerejeira

Encontra-se no Seminário das
Missões de Sernache do Bom-
jardim, em repouso, o ilustre.
príncipe da Igreja, Sua Eminên-

Lisboa. D. Manoel Gonçalves
Cerejeira so.

povos que, como o nosso, não estavam
ligados à sua freguesia,

Precisa se torna a afirmação que a
estrada de que estamos tratando não se
destina a morrer no Brejo, pois o seu
traçado está estudado até ao Almegue
e para êsses trabalhos está pedida a
comparticipação do Estado e o seu or-
camento calculado em algumas dezenas
de contos. Todos nós agradecemos o
auxílio das esferas oficiais para conti-
nuarmos os trabalhos. –

Logo que a estrada ali chegue, e,
pela Junta Autónoma, não faltarão tu-
natureza que engrinaida aquêle povo’

“Senhores

Esta povoação—Brejo da Corteia—
pode e deve classificar-se como uma
criança ensaiando os primeiros passos.

Há dezoito meses, quem precisasse
utilizar O correio, teria de marchar até
Pampilhal ou Sernache, percorrendo
4a 5 quilómetros. é :

Actualmente já temos um posto de
Correio, cujo melhoramento muito te-
mos de agradecer a» Ex.mo Director
Gerai dos Correios e Telégrafos, indi-
vidualidade tão distinta,que pressurosa
e gentilmente atendeu o nosso pedido.

Esta é mais uma boa obra que fica-
mos devendo aos homens do Estado
Novo. .

A vossa curiosidade e espírito de
bem fazer, perguntar = nos – ão: o que
precisamos mais para melhoria das
condições da nossa aldeia.

Nós rudê e francamênte vos dire-
mos, que para breve rogamos o vosso
auxílio no sentido da construção de um
fontanario, embora modesto, como mo-
destos somos todos os habitantes dês-
te lugar, gate

Temos nascente de agua puríssima
e abundante; a forma de captação é.
que é deficiente e quási a torna imp’ó-
pria para consumo. Urge pois tornar:
higiénica essa captação, para que des-
centemente seja chafariz público.

A ponte do correio, que liga esta.
aldeia com a de Porto dos Fasos, e
por onde o correio faz o seu itenerá-
rio, é feita de madeira, e como tal,
passagem muito rudimentar e perigo- |
sa. carecendo de ser sabstituída por’
uma de tabul iro de cimento.

Esta é uma povoação de gente ca-
tólica e boa, muito carecendu de uma:
pequena ermida donde de vez em
quando venha falar a Deus e fazer
suas evocações ao Altíssimo, -cum=
prindo-deveres de gente de Fé.

Deixamos êste pedido ao Reveren-
dissimo Pároco da.Freguesia, certos
de que não ficarão em nossos desejos
e preces para que à ermidinha se ins=
tale no nosso povo como símbolo do
Redentor, pois em nossos: corações
já já êle tem o melhor e mais florido
altar. – ;

A todos vós, Ex mos Senhores, em
meu nome e no da comissão à que:
me honro de pertencer, eu peço o
vosso precioso auxílio e carinho no
sentido de levarmós a cabo esta pes
queniha obra que, somada a tantas
outras de oatros pequenos povos, en-
grandecerão a Nação que nos foi ber-
co-esta querida Fátria Portuguesa

Vou terminar, agradecendo a possa
muito benévola atenção, levantando a
minha taça e brindando:

Por Sua Excelência o Presidente
Carmona =: g E
Por Dr. Oliveira Salazar .
Pela Junta de Freguesia de Sernau
che do Bomjardim,
Pelo Excelentissimo Administra;
dor GeraldosC.T T :
Por Vossas Excelências, meas Sex
nhores ;

jecto: Nova Avenida, Passeio Pábli-
Ico, Sé, Mina). | E

entre os pirotécnicos, Senhores Fran-

Distribaição de prémios.

Por todos quantos auxiliaram esta

Es Comemorações Gen-
tenárias na Província

Programa das festas a
realizar em Castelo
Branco, Covilhã, etc.

Bia 30 de Agosto — A’s 11 horas —
Missa solene na Sé de Castelo Bran«

B’s 12 horas—Torncio de Tiro aos
pombos, no campo do Clab de Caça-
dores, a Montalvão.

R’s.16 horas — Sessão solene nos
Paços do. Concelho, para apresenta-
ção de Boas Vindas aos Ex.nos Minis
tros d s Obras Páblicas, Comércio,
Agricultura e Sab-Secretário do Es-
tado de Guerra e Presidente da Cox
missão Executiva dos Centenários

A’s 17 horas — Homenagem aos
Maiores da Província seguida da a-
bertara Oficial da Exposição Histórim
ca, Etnog áfica, Indastrial, Agrícola
e Pecuária.

A’s 21,30 horas— Banquete Oficial
em honra dos Ex.mos Ministros. No,
Jardim da cidade: — Festival popular
com exibição dus Ranchos Foulelóricos
de Monsanto, Paúl Malpica e Esca-
los de Baixo Fogo de artifício.

Dia 31 de gosto — A’s 11 horas —
Visita oficial ao . Maseu, «Francisco
Tavares Proença Júnior».

A’s 11,50 horas – Na Biblioteca
Municipal, abertura da Exposição Bi-
bliográfica. é

A’s 15 horas — No Liceu Nun’Alva»
es abertura da exposição fotográ-

ca,

A’s 16,30 horas — No Passeio Púx
blico: Parada e exercício dos Bom»
beiros Volantários.

A’s 18,45 horas — Concarso Hípico
no Campo de Montalvão.

A’s 22 horas — No Parque da ci-
dade: Festival seguido da representam
ção do « Auto de 7640» pela Compa=
nhia do Teatro Histórico, sob a Dim
recção do actor Joaquim Miranda.—
Fogo de artifício.

Dia 1 de Setembro — A’s 10 horas —
No Passeio Público, competições des-
portivas: 1.2 Volta a Castelo Branco
pedestre e ciclista,

A’s 17 horas — Grandiosa parada
regional, com a representação de tom
d:s os concelhos da Província — (tra-:

“B’s 21 horas — No Parque da ei=
dade: — Festival Folclórico.

R’s 24 horas — Final da Festa. Fo-
go de artificiu. Grande competição

cisco Marques Amante & Filho e
Francisco dos Santos & Filho, dispum
tando o prémio dos centenários. —

Dia 2 de Setembro — A’s lo horas—
Saída para a covilhã,

A’s 11,30 horas — Sessão solene
de Boas-Vindas nos Paços do Con-
celho.

A’s 13 horas — Almoço de home-
nagem aos Exmos Ministros, no Ho-
tel das: Penhas da Saúde= serra de
Estrela.

A’s 17 horas — Inaugaração do
Bairro das Casas Econômicas » Rea-
lização do Estado Novo,

Dia 3 de Setembro — Inaugaração
Oficial das Termas de Monfortinho.

Bote QD pp

“ACIDENTES

Comunicam: do Orvalho, ter
sofrido, no hospital ve Coimbra,
a: amputação da mão esquerda
Isidro Inácio, daquela localida-
de, capataz dos trabalhos de
construção da estrada da Pampi-
lhosa, que se lhe esfacelou devi-
do a uma explosão de dinamite;
de Cardigos, ter sido atropela-
da, por uma camioneta, na Amên-
doa, uma criança de nome Al-
berto, filha do albardeiro José
Nunes, que ficou com.a perna
esfacelada, O ferido recolheu ao
hospital daquela vila, não tendo
o motorista culpa do desastre.

ot se
CAIAÇÕES

Termina, impreterivelmente,
depois d: âmanhã 31, o prazo
das caiações dos prédios e muros
da Sertã, constantes da intimação
feita pela Câmara Municipal.

Os respectivos proprietários,
que até aquêle dia não cumpri-
rem a determin:ção camarária,
ficam sujeitos às penalida-es le-
gais sem apêio nem agravo; não
têm que se queixar de severida-
de porque, fora de dúvida, a
Câmara usou sempre da maior
tolerância e até talvez, de dema-
siada benevolência,

 

1, 8%, E
| og : E “
e

* AGENDA,

| Caça ea E A E og És Cega
Das Caldas da Raínha reti-

iron para Moura com sua es.

ogia, o sr. João Albino.

eu
+ |
ns”

E SR,
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ta

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de EV
ta ta

 

—Embarcon em 13 do-cors .
co, por S. Ex2 o Bispo da Diocese, | rente para o Dondo (Angola…

ta bordo do «Colonial», o nos-
iso amigo sr António Domins:
‘gos Barata. Desejamos-lhe que
“tenha feito boa viagem e muita
| saúde

A bordo do «Quanza» par:

(tin, em 23 do corrente. para.

| Ponta Delgada, em deligência
‘por dois anos, o agente da P,
|S. P. de Lisboa, sr. António
‘ Lopes da Mata.

| —Encontram se: no Cabeça:

ido, com-sua espôsa, o sr Fes…

lizardo Lopes Bernardino, de:
Lisboa; na Sertã, a menina.
Celeste N. Vaz Martins, de –
Lisboa; em Sernache o sr. Mas
nuel dos Santos, importante
comerciante e agricultor em –
Fernando Pó, em Moleiros
(Castelo), com sua espôsa, 0:
sr. João dos Santos, de Lis. .
boa; no Outeiro da Lagoa, :
com sua família, o sr. Luiz
Henrigues de Sá de Lisboa
—Esteve na Lonsã, de visita
a sua filha e genro, sr. dr.’
António Falcão, Delegado do .
Procnrador da República na-
quela comarca, o nosso amigo
sr. José Gabríel da Fonseca
Deniz, de Aldeia das Dez.
—Retiraram de Pedrógão .
Pegueno para Moscavide a
srº D. Maria E. S. Martins e
os srs. José Martins. Francis-
co Martins e António [José Mar-.
tins. e

Aniversários natalícios:

 

31. Manoel Ramos, Lisboa;

1 de Setembro, Frutuoso A.

César Pires, Lisboa; 2, Antó. |
nio /. Damas de Oliveira, Lis’
boa;3 D. Isabel Marinha Mens
des, espôsa do sr. Celestino
Pires Mendes. Res.

: Parabens
g

Sopa dos Pobres

Movimento de Junho

 

Receita: — Cotas diversas,
201850: cota mensal de um anó-
nimo, 100800; cota da Câmara
Municipal, 70300; cota da sr;
D. Guilhermina Durão, 30800;
donativo “o Rev.º António: P.
Ramalhosa em sufrágio da alma
de pessoas da família, 1008005:
donativo do sr. Eugénio Leitão, ‘
30800; soma, 531850. Géneros:
de um anónimo, 6 quilogramas:
de pão em dia de Stº António,
2 alqueires de sal e hortaliças,

Despesa: — Distribuição de
sopa a 45 indigentes, 370815.

Movimento de Julho

Receita: — Cota mensal de.
um anónimo, 100800; cotas di.
versas, 20345º; cota da Câmara
Municipal 70800; cota da sr.º
D. Guilhermina Durão, 30800.
Soma 403350. Géneros: de anó-
nimos, 1 cesto de batatas, 1 al.
queire de batatas e hortzl ças.

Despesa: — Distribuição de
sopa a 45 indigentes, 686890,

&

Se no corrente ano houve boa
produção de batatas era de es=
perar que a «Sopa» tivesse mais
ofertas; mas ainda não é tardes.
há muitas almas generosas que,.
certamente, não se esquecerão
dos pobrezinhos.

“A Direcção agradece, sincera.
mente reconhecida, todo o auxi-
lio que vem recebendo para a
manutenção da «Sopa» e Deus
queira que se lembrem de a so-
correr aqueles que, felizmente q
podem fazer sem sacrifício.

e oa

Quere fazer melhor venda dos
artigos do seu comércio
e produtos da sua indústria ?

Gastando uma insign’ficância,
pode anunciá-los na «Comarca
da Sertã», Sertã»,

 

@@@ 1 @@@

 

A Comarca d a Se rtã

 

Dr. Angelo Renriques Vidigal

 

O ilustre facultativo municipal, nomeado Delegado

vestido

“de Sade do concelho da Sertã, tomou posse
perante numerosa assistência, sendo o aeto rea

de têda a solenidade

DOR, portaria de 20 de ju-
nho, publicada na fôlha
oficial de 17 do corrente,

toi o sr. dr. Angelo Henriques”

Vidigal, facultativo municipal,
nomeado Delegado de Saúde do
concelho da Sertã, funções que

já vinha exercendo, interinamen-
te, há mais de um ano na vaga:

resultante da aposentação do sr.
dr. Gualdim António de Queiroz
e Melo.

Em melhores mãos não podia ‘
ser entregue um cargo de tanto |
trabalho e responsabilidade, co-,

mo o de Delegado de Saúde de
um concelho em que, no capítu-
lo de higiene pública, muito pou-

João António dos Santos Farraia,
-de Sernache do Bomjardim; dr.
Rogério Marinha Lucas, médico
da sede do concelho; dr. Matias
Farinha, Delegado do Procura-
dor da República em exercício,
: funcionários das demais reparti-
ções da sede do concelho, mui-
tas pessoas da Sertã e povoações
próximas.

Depois do empossado. tomar
o compromisso de honra, proce
deu à leitura do auto o sr. dr.
António Caldeira Firmino, che-
| fe da Secretaria da Câmara, ten-
:do a posse sido conferida pelo
sr. Presidente da Câmara,
O sr. dr. Gualdim de Queiroz

EMPRE que se |

avizinha de nós

o mês de Setem:-
bro, aflui-nos à
mente aquela vila-
zinha de paisagem
impressionante
com a sua parte
antiquissima em
frente à Capela da
Misericórdia eaele-
gância dos prédios
bem delineados lo-
go à entrada prin-
cipal, destacando-
se agora altaneira

co se tem feito ou quási tudo e Mto usa da palavra, afirman-

e sempre acolhedo-
raa Tôrredalgrejs

está por fazer.

O novo Delegado de Saúde
tem entre-mãos uma enorme ta-
refa a realizar. complexa e in-
grara, cheia de contrariedades e
vicissitudes; mas temos o con
vencimento pleno de que há de
levá-la a cabo, porque ao sr. dr.
Ângelo Vidigal não falta aquêle
conjunto de qua-
lidades que se
impõem para
vencer : energia,
perseverança,
competência, de-
dicado amor à
sua nobilíissima
profissão e espí-
rito de bem-fa-

Zer.
— Isto é a ver-
dade. Não esta-
mos a tecer lou-
vaminhas empo
ladas a quem
delas não preci-
sa, a quem as
não quere. O dr.
Vidigal é uma
pessoa modes-

tíssima e esta qualidade mais
contribue para que seja estimado
e respeitado.

– Tôda a gente do concelho da
Sertã conhece, de sobejo, o dr.
Angelo Visigal e sabe bem que
êle é um grande médico, um ad-
mirável cirurgião e um amigo
dedicado, Mais que clínico dis-
tinto, “é o companheiro infatigá-
vel dos doentes, a quem prodi
galiza extremos cuidados de con-
lórto e carinho. Da sua prolis-
são faz um verdadeiro sacerdó-
cio, indiferente ao estipêndio.
Pobres e ricos encontram, no dr
Angelo, por igual, o mesmo con-
selho amorável e a mesma inex-
cedível solicitude.

A sua bondade tem feito es-
tancar muitas lágrimas aos po-
brezinhos doentes, que muitas
vezes não possuem uma côdea
de pão negro para enganar a fo-
me, quanto mais para lhe papa-
rem os proventos!

À sua filantropia tem conse
guido internar no Hospital da
Sertã, de que é director, muitos

desgraçados, que, sem ela, esta-!

vam condenados a
desamp.ro!

“E quando, ao penetrar no tu-
gúrio de gente miserável, se
abeira do catre do infeliz mina-
do pela doença e pelo infortú.
nio, o dr. Angelo sente uma pro-
funda comoção, compadecido por
tantos sofrimentos. E que êle
possue um coração de ouro, um

coração aberto, afável, sincero e
franco. $

O acto da posse efectuou-se
na sala das sessões da Câmara
Municipal no dia 21, pelas 14
horas. Foi muito concorrido,
comparecendo o Presidente da
Câmara, sr dr. Carlos Martins,
os vogais srs. Joaquin Pres
Mendes, João Nunes e Silva e
José Fernandes Ribeiro da Cos-
ta € funcionários do mesmo cor-
po aiministrativo; dr. Gualdim

– António de Queiroz e Melo e dr,

perecer ao

 

Dr. Angelo henriques Vidigal

do que no concelho da Sertã tu-
i do está por fazer em matéria de
ae pública e que, para al-

guma coisa conseguir de útil, é
| precico gastar muito dinheiro;
| enquanto forem escassos Os re-
‘cursos do município escusado
| será pensar em modificar as con:
“dições actuais de sanidade, que,

talvez, não sen-
do tam precárias
como há duas

estão muito lon-
ge de atingir o
grau de aperfei-
çoamento que se
impõe; evidente-
mente que a exe-
cução de uma
obra desta natu-
reza,
complexidade e
meio sôbre que
actua, não de-

de depender, sô-

mente, do Dele-

gado de Saúde.
Referindo – se

aos esgôtos da sede do concelho
diz que o seu funcionamento se-
rá imperfeito enquanto para êles
não se canalizar larga abundâão-
cia de água.

Põe em evidência as qualida-
des do sr. dr. Angelo Vidig-l,
| como médico distinto que é, e

| está certo de que êle há de efe-

| ctuar uma obra de la:go alcance
“como Delegado de Saúde do
; concelho, logar de-veras espi-
, nhoso.

| Em seguida, o ilustre Presi-
| dente da Câmara, sr. dr. Carlos

| Martins, evoca, em primoroso e;

; emocionante discurso, que im-
| pressiona profundamente a assis-
tência, a bela camaradagem e a
: amizade que O une ao dr Ange-
‘lo Vidigal desde os bancos da
‘Escola, dedicação mútua tam
– grande e sincera que o volver
| dos anos tem tornado cada vez
mais sólida, sem nada, absolu-
tamente nada, a ofuscá-la, sem
qualquer ténue nuvem a desva-
necê-la.

Tem conferido diversas pos-
ses, mas nusca, como nêste mo-
mento. sentiu uma tam grande
emoção; êste acto, para si des-
pe se de tôda a pragmática para
ser, antes a exuitação da sua
alma de verdadeiro amigo. O
sr. dr. Angelo Vidigal possue

pouco vulgares e é sem deslus-
; tre para os seus colegas, o mé-
dico mais distinto do concelho,
Regosija-se pela sua nomeação
para o cargo de Delegado de
Saúde e tem a certeza, plena, de
que êle há de fazer obra de vul
to, não obstante as dificu’dades

inerentes ao logar. É que ao sr. dr,
Angelo Vidigal não falta a com-
petescia profissional, inteligên-
cia, espírito clarividente e von-
tade de bem-servir.

O orador promete-lhe todo o
auxílio da Câmara.

Por último fala o sr. dr. An
gelo Vidigal, que, visivelmente
comovido, agradece as palavras

dezenas de anos,

pela sua:

pende, nem po-|

qualidades de carácter e coração !

Matriz, reparada
já nas suas linhas

sinos a destacarem na sua

aprimoradas de bela arquitectura de al-
guns séculos de existência, linda e vistosa
Los seus azulêjos que a corôam, de can-
tarias bem lavradas, os «cabeçalhos» dos:

original relógio de sol. Bela e santa obra
foi esta a da reparação da Tórre e de
Igreja Matriz que a Comissão de Melhora-
mentos Pró Pedrógão Pequeno está em-
preendendo com tão solicito empenho,
quanto é certo que era uma vergonha e

apresentava,

garridice e o

Pedrógão Pequeno — Um ponto pitoresco no alto do famoso Cabrli

um desmazêlo como aquêle templo so

Pedrógão Pequeno — Formosa vista do Cabiil e ponie sódic O Zezsis

Que Deus pague, em votos de bên-
ção, a tôdas as pessous que generosa-
mente o de boa vontade deram ou venham
a dar para tais obras,

() arraial com música, fogo de artifi«
cio, descantes, botequins de refrescos :6
licôrees, rebuçados e cafés, e fartas «tascas»
com as pipas em cima dos carros onde che
gam grupos de bomens e mulheres e crian=
ças cum seus fartos farnéis para
as lautas refeições de festa. De-
pois espraia-se a vista lá do alto
da montanha pelas paisagens ma-
gnificas e abruptas sôbre « Zêzere,
pur aquêle mar verde de pinhais &
perder-se pelas silhuetas dos mon-.
tes. M’radoiro natural e abençoado:
onde se 1eza, se respira o ar puro
e se desfrutam os trechos pano-
râ-nicos mais ridentes da hospita-
leira Beira Baixa.

22 de Agosto — Juno.

de amizade dos srs. dr. Carlos
Martins e Gualdim de Queiroz,
aludindo à estima e dedicação
que sempre o ligaram ao sr dr.
Carlos Martins, cujo discurso
calou bem fundo no seu coração
e ficará, para Sempre, gravado
na sua alma. Agradece, tam-
bém, a comparência de tantos
amigos à sua posse.

– Dedicando verdadeiro carinho
à sua profissão, fará agora—diz
o orador — tudo quanto em suas
fôrças caiba para se desempenhar
o melhor possível do novo e di-
fícil mandato que lhe foi confia-
do, mas, para isso, torna-se ne-
cessário que tôda a gente do
concelho, designadamente a das

e cumpram as instruções que re

higiene ou salubridade a seguir;
há pessoas apegadas a velhos
hábitos, a costumes rotineiros de
falta de asstio, que pôem em pe-
rigo a saúde própria e a dos
seus concidadãos «e são a causa
de graves doenças sem qualquer
interêsse para. quem os pratica;
quere referir-se, simpl-smente,
às estrumeiras nas ruas dos po-

de moradia, cuja conservação e
per»anênçcia é um dos piores
males. –

Os dicursos foram sublinha-
dos por grandes e entusiásticas
salvas de palmas.

O sr. dr Angelo Vidigal re-
cebeu afectuosas felicitações de
todos os presentes, que, assim
exteriorizavam o contentamen’o
que sentiam pela nomeação, p ra
o cargo de Delegado de Saúde,
do ilustre médico e amigo.

e

pequenas povoações, o auxiliem:

ceberem quanto às medidas de.

voados e nos quintais das casas

INSTRUÇÃO

Foi criada, nos estabelecimen-
tos de ensino técnico, elementar
e médio a discipliza de Educa-
ção Moral e Cívica na qual se
abrangerá o ensino da Religião
e Moral Católica. |

Foram colocados; na escola de
Alvaro, a professora sr.* D. Ma-
ria do Carmo Garcia e na escola
de Oleiros (sede) o professor sr.
João Cardoso Vaz de Azevedo.

*

Foi publicado o decreto que
estabelece as bases da edição do
livro do ensino primário elemen-

tar.
era

“A CONSTRUÇÃO”

Entrou no 3.º ano de publica-
ção êste nosso prezado confrade,
mensário de construção e para
a construção, que se publica em
Lisboa único jornal que conhe-
cemos no género

As nossas cordiais felicitações,
com votos de longa vida.

«ep se
Este número foi visado pela

Comissão de Censura
de Castelo Branco

que tendo mediado um pequeno
: espaço de tempo entre a publica-
ção no «Diário do Govêrno» e
ja pose, o acto foi conhecido por
um, relativamente, limitado nú
mero de pessoas.
Mas o que faltou por inteiro
desconhecimento do farto asso-
cia-se, com júbilo, à homenagem

Muita gente ficou penalizada| tam calorosamente prestada ao

por não ter assistido à posse; é1 ilustre cidadão e distinto médiço,

Necessidades dos pavos da:

freguesia da Sertã
OS habitantes do Vilar da Care

ga pedem, por nosso intermédio,
“à Junta de Fregucsia da Sertã,

que sejam reparados, sem delon-
ga, o caminho do Vale Porco ao

Vilar, que se encontra desde há
anos em estado de vergonho 0
abandono e a ponte do trjecto,

de madeira, que, nas condições

actuais, não tem a mínima utili.

dade visto que há muito se pal-
verizou o tabuleiro; tanto assim
que, quem demanda aquelas pa-

ragens, é obrigado a descalçar-se

e procurar um vau da ribcira pa.
ra a atravessar.

Insistem no pedido e temos

que dar razão àquela pobre gen.
te, tam certo é que, com a vinda
do inverno, ficará pràticamente
bloquead:». impedida de comunis

car com a Sertã e povoações li-‘

mitrofes.

Com pouco dinheiro e um bo-

cado de boa vontade dar-se-la
satisfação a quem pede uma coi-
sa comezinha, porque, de-certo,
não pode deixar de a pedir. |

Note-se que é a segunda vez
que fazemos eco desta reclama-
çã:e fizariamos satisfeitos se não
voltássemos a falar no assunto,

a
DATA FUNEBRE

Passou em 25 do corrente q
34.º aniversário da morte do sr,
dr Guilherme Nunes Varinha,
que fo: importante vulto político
regenerador e hefe de partido

nêste concelho, advogado ilustre,
cidadão da maior respeitabilidade-
e chefe de família exemplariss

simo