A Comarca da Sertã nº198 27-06-1940

@@@ 1 @@@

 

Dr.

FUNDADORES
— Dr. José Carlos Ehrhardt —
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —

‘-—— Amtónio Barata e Silva ——

José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

 

O || DpiRECTOR, EDITOR-E PAVOR MEF ANOLO ma
Ç Eduardo Barata da Titva, Coreia TH. PORTELA FENÃO |
e ——— REDACÇÃO E A DMI Ná STRAÇA o É DL E : o
EM | R U ZA SE RP A PINTO —SERTÃ DUGRNS q
» | É tie osmeernt TELEFONE
«< PUBLICA-SE ÀS “QUINTAS ‘ FEIRAS 112.

ANO V | Hebdomadário regionalista; independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã j O É

N. 198 | Oleiros, Proença »a=Nova-e Vilaide Rei; e freguesias de Emêndoa e Gardigos (do conselho de Mação ) 41940

 

Notas …

 

sadio A ma aan nata a

 

Á França, êsse belo país, de

immarcescíveis glórias,
vive agora uma hora de tra:
gédia, de luto e de dor, vendo
grande parte da sua mocidade
morta nos campos de batalha,
milhares de lares destruídos,

milhões de desgraçados sem |

pão, vítima de uma guerra hor-
rorosa-que-não provocou e que
amaldiçoara desde o primeiro
instante.

4 derrota veio abater, de
vez; 0 moral dos patriotas que
viviam na fé dum milagre, úl-
fimo recurso esperado quando
o inimigo estava às portas
de Paris.

“ Às condições de paz vão ser
bem duras, mais duras que a

própria guerra, porque agora
“não há clemência; há a pena de.

talião, o sossóbro das últimas
energias, a dilaceração da al-

“ma virile intrépida de uma

pátria donde irradion o facho
“luminoso da mais alta Civil
Рra̤̣o. :

Entregue à mercê do vence-
dor, a França preciva de criar
novas jfôrças, de ter ânimo,
para suportar as amargauras
do seu cativeiro, de se encher
de coragem, de lritar sempre,
até conseguir libertar-se de
novo.

A França vive agrilhoada,
subjugada ao pêso da des
graça. E

Mas a França não pode pes
recer.

em, Gp
«DEVE principiar, muito em

breve, .a reparação das

calçadas e passeios das ruas.
da Seriâ, que constam do pro-

jecto oportunamente referido
nêste jornal.

at QD pg

A subscrição para o monu-
mento ao ‘ ondestável D.
Nuno Alvares Pereira, a eri

gir na cidade de Abrantes,.

atingiu já importância supe
rior a 50 contos.

: DA
A Companhia dos Telefones

mantém, ao que parece,
o injustificável eabsurdo prin»

cípio, imoral sob todos os as».

pectos, de não autorizar o ca-
samento das suas empregadas.

“Uma tal resolução merece|. ria: da Bafalh
Belem !… Dois patrões das glórias-dos Qui= |

severos reparos e não se admi-

tenos tempos de hoje, em que |

os direitos humanos se consi-
deram absolutamente sagras
dos. o
E’ um atentado contra a fa-
mília, uma indignidade incon-
cebível e até mesmos digamos,
o estímulo às tigações ilícitas.
E estas não pode a Companhia
dos Telefones evitá-las, não
obstante oferecerem, sem dú-
vida, os mesmos inconvenien-
tes do casamento, tam guerrea:,
do por uma emprêsa que só

pensa nos seus interêsses mer

cantis; a mancebia coloca em
situação veratória quem a pra-
fica, sem proveito para nine

amem y

are o need Rida

 

aaa mente

1
8
cera

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5; ,
é 1 s a dd
Ls k É
reco

 

REIO, ‘que para muitos, êste livro há de
ser uma surpresa e uma revelação

– Uma surpresa agradável, pois nine

guém esperava uma obra de fôlego sô-

ra nêste ano «áureo das comemorações centená-
rias,

embora O sr. Dr. José Maria Félix se tenha vin-
do a impor, já de há tempos, ao público ledor,

res do primeiro plano do nosso País.

mo é manifesto, apenas dizer um pouco das’im
pressões.
Portugal. |

átria e our também pregões

 

los e os seus sucessores coloca-se debaixo da

testemunho elogiiente da protecção de:N: Senho-
ra.para com o. primeiro rei português. :

simo da Padroeira». Nas horas da batalha ani-

gem»,

o culto de N. Senhora,

tecção da Senhora da Conceição.
*D. João 11-e-D. Manuel I deram provas

nhas, poderia falar D. Filipa de Lencastre, a da

córdias. :
“Pelos «alutos infantes» poderia falar o «In-

que, o Sonhador de Sagres».

“Pelos nossos herois poderiam falar o San-

cantou em honra de Nossa Senhora».
Santa Maria: da Batalha je Santa

Maria de

nhentos «e: da eterna ;gratidãu:de Portugal à Vire
gem. o oe

Kibir e das côrtes de Almeirim.

| Pátria morre com o Poeta.
vilismo era miséria invadem o nosso património.
Soam as
Dezembro de 1640. E FE
E” a hora do triunfo e da libertação porque
a Senhora da Conceição está com a lusa gente. E”
N. Senhora da Lapa. E” N. Senhora da Concei-
ção de Vila Viçosa, E” a proclamação solene de

quentes do reconhecimento
‘Imacalada Padroeira. ;

 

E há de: ser também uma revelação, porque,
Ma

– Não me’sinto, por vários motivos, com a
ingénua pretensão de fazer uma-crítica, mas co-.

ter a, S herois: da fundação da Nacio-
| nalidade, da sua glorificação, restauração ou re-.
d.nção» que lutam pela dilatação da Fé e do Im-.
pério e pelo engrandecimento da terra de Viriato.

D. Afonso Henriques, com os seus vassa-

“Depois vêm as horas sombrias de Alcácer,

O horas “da manhã dourado do 1.º de ‘

bre Portugal e a sua excel a Padroei

está-nos parecendo, «todavia, que com êste sem
livro merece ser colocado na galeria dos escrito-:|- G k
| gleses, Franceses e Holandeses, o ultimato afron-

que me ficaram ao ler «Santa Maria e .|

Sente-se 20 ler êste livro delicioso, pulsar
D da

tutela da Virgem Santa Maria de Alcobaça e é ‘

<D. João | com tôda a Familia era. devotis-.
ma os «soldados em nome de Deus e da Vir-

D. Duarte quere ser coroado rei.na Festa da .
-,-assunção «e . defende «em-sinal.de agradecimento

duma. piedade..sem limites.para. com a:S.S. Vir –
igem. cTalvez;por isso «Portugal atinge «agua
| idade de. quro»..O culto da Virgem está bem ra-
dicado na alma da Nação. Pelas virtuosas-rai-«

«intlita geração» que tanto amou N; ‘S:nhora:ou
D..Leonor de Lencastre;a fundadora das Miseri- ||
: |ante-sSantoD. Fernando’ou o Infante D, Henri-:

tó Condestável, os guerreiros. de Aljubarrota -e’
Os nossos navegadores. Aqui pode bem dizer-se –
com; -A. “Pimentel, que a história das nossas.
aventurosas navegações é um poema que o mar:

‘Por fim a nioite escura do 1580 em que a .

Apaga-se a chama; do Patriotismo, o sers

‘D’João IV, de 25 de Março de 1646; provas elo- :
-de Portugal à sua

‘São em/vão as lutas do Ametxial e Montes.
Claros, Te-Deum da Victória em Vila Viçosa,

 

«Santa Maria e Portugal»

por Agr. Dr. José Maria Félix

 

AE EEE“

«E? a sentença final, pronunciada pelo céu, a fa-
vor da independencia da Terra de Santa: Maria».

| Depois há horas de tranquilidade e também de

inquietação torturante com ideias-forças que se

““entrechocam.

E” certo que.se registam as victórias da

“guerra da independência, asarrojadas explora-

ções e as gloriosas campanhas de Africa, os

“heroismos da Grande Guerra. ú
“Mas há também cobiças. desaires, enxova-:
i lhos. -São: prova disso o episódio de; Charles et

– Georges, .os assaltos ás nossas colónias por In-

toso de 1890, as. ambições de Afonso XII de
Espanha, o quaí já contava com a anexação Ã

| sua coroa das províncias lusitanas eainda os. si-
nistros planos de Alcalá Zamora e Manuel Azafia..

O 28 de Maio é saúdado com uma alvora-

da depois duma novena à Senhora de, Fátima,

926).

mar que Portugal foi salvo simultaneamente das

РLojas e das c̩lulas, do Gr nde Oriente e Mos-
| covo. À Virgem mais uma vez salvou o seu povo.

São os triunfos do passado. 4 soberbos cá-
“pítulos, talvez os mais formosos.

Depois são as batalhas do presente

E o liberalismo umas vezes régio, com o
– Marquez de Pombal à cabeceira, outras vezes é

– 0 popular com Joaquim de Aguiar à frente. A

nova Estér da grei não dorme Fátima é um «cavi-

“Sso» e também «é uma resposta à «revolução».

Bº’ o comunismo. que se lança diabólicamen-
«te na conquista da Peninsula.
РPortugal vigia atento e a sua Padroeira ̩

MM , «| xasmulher forte que pisa a cabeça do dragão mos-
‘D..Afonso V antes de ir para as suas glo-
riosas campanhas de Africa encomenda-se’à pro- R

«covita. : E dies
Em nossos dias é o neo- paganismo arrogan-
te com o esquecimento de Deus, com a profana-

ção da Família e a legalização da mancéebia, com

“um egoismo, a incompetência e o cinismo a
-triunfarem altivos.

Mas a Virgem responde com a contra revo-
lução-cristã. E? a Acção Católica, é a g ande ba-
talha da Acção Católica com a sua «Rotunda de
‘velada de:armas na Serra do Aire».

Fátima-Ceu é um eixo misterioso
vem conduzindo com doçura.

Roma-Fátima Ceu são três pontos dum eixo
maravilhoso, que dão ensejo ao ilustrado autor

que nos

-| para dissertar magistralmente sôbre a missão da
“Igreja e do Estado, fazendo, propaganda da úni-
“ca doutrina que pode trazer a paz.

“Por isso o patriotismo português tem de
eservir a Deus, vemerar a Mãe de Deus, amar a

– Igréja, honrar a Pátria, restaurar a família, nobi-

“tar a própria missão, zelar a dignidade pessoal
e respeitar os direitos-alheios. .

“O-Epílogo tem um sabor a epopeia, Alco-
baça, Batalha, Belém, Vila Viçosa e Fátima se-
«ão os Lusíadas de pedra a cantar, através das
cidades, a grandeza de um povo que atravessou
‘0s “séculos de olhos fitos na estrêla bendita que
«é-a-Virgem Maria. :
– Safita Maria e Portugal devia-figurar em
tôdas as estantes do nossa terra e ir a tôdas as
mãos da nossa gente. .

A edição é da União Gráfica e muito bem

apresentada: Ã

.E só faço uma observação e um reparo.
Na pag. 357 desta 1.º edição, diz o ilustre Pro-
fessor do Seminário de Alcains que um entendi-
mento pleno e cordeal com a Igreja, madrinha
sda: Pátria, reálizado “em 1940 seria um acto de
jus:iça, de reparação e gratidão para com a Igre-

* ja 8 80/mesmo tempo uma nova emprêsa de res-

tauração,
Ê (Continua na 4.º pagina)

om Gonzague de Reynold podemos afir-

 

“cd lápis

DURANTE o período das co-

memorações centenárias
são isentas de coniribuição in-
dustrial, de licenças ou de
guaisguer impostos on taras
do Estado ou dos.corpos admi;
nistrativos as pessoas ou en=
tidades que oferecerem as suas
casas particulares para admis
são de hóspedes.

tgp 1o-

Câmara Municipal de Vila
de Rei adquiriu um apa-
relho. receptor.

Também seria interessante
que a nossa obtivesse um, a
instalar no grandioso palácio
municipal, tanto mais que agos
ra há muita coisa que merece
apena ouvir, especialmente os
relatos das festas centenárias
e notícias da actualidade ins
ternacional. |

A ligação do receptor a um
poderoso auto-falante coloca-.

 

|jdo na Praça da República, .
ponto central da vila, séria de

extraordinária importância
para a população citadina que,
assim, ficaria em contacto,
quási permanente, com o Muan-
do.

A transmissão de boas mú-
sicas e de conferências tinha,
além da distracção agradável,
uma função muito útil por
educativa.

Mas comprar um aparelho

debatarias, porque de correns=

te não valia a pena! Temos
energia apenas 4 horas e, mes»
mo assim, talvez seja um fa-
vor !

ot Gogo

DE vez em quando aparecem,

” pelos jornais, alguns ma-
duros a apitar contra os des-
chapelados, afirmando ser
feio e ridículo hábito andar
sem chapeu cu carapuço; ea
censura chega quási ao in-
sulto !

Esses mesmos espertalhões,
metendo-se no que não são
chamados, porque lhes falta
competência e autoridade para
falar, dizem que essa moda
tem graves inconveniente para
a saúde.

Ora,cá porcasa há quem não
use chapéu há muitos anos é
nem por isso deixou de lograr

saúde: Cada um, note-se, pode

andar como quiser, com ou

sem-barrete, com ou sem peús

gas, com cuecas om sem elas e:
até mesmo sem camisa, que nina

guém tem nada com iisso!’ À

questão é que não otenda os

bons costumes.

Pois nós podemos garantir,
por experiência que o aro
sol e uns pingos de chuva fas
zem bem à mioleira e conser-
vam o cabelo. O contacto com
a Natureza é salutar.

Que pena o nosso Pai Adão
não nos ter deixado as suas
memórias ..

Mas somos capazes de apos-
tar que êsses patetas, que tan=
to protestam contra a falta de
uso de chapéu, ou são carecas’
ou industriuis de chapelerial©u, ou são carecas’
ou industriuis de chapelerial

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+ names

Impressões de viagem de lisboa à kuanda |!

A Comarca da Sertã

 

ME
(CONTINUAÇÃO DO NÚMERO 197)

Presse Rádio-Marconi, dá-
PAN -nos diáriamente um no»
ticiário muito laconico
do que vai pelo mundo agitado
e raro é o dia em que não vem
a informação de terem sido me-
tidos a pique navios das nações
beligerantes e tambem dos neu-
trais. Talvez porque melhor sa
bem avaliar o que é a tragédia
do torpedeamento dum navio,
estas notícias caiem entre os pas»
sageiros de forma inquietante por
se julgarem também expostos a
tal perigo, mas nem todos parti-
lham desse receio e é o que vale
para irem animando os mais me-
drosos. A tragédia polaca, a in-
vasão pela Alemanha, a heróica
defesa deVarsóvia é acompanhada
com interesse pelos passageiros
e tripulantes manifestando todos
uma viva simpatia pela Polônia,
a Nação heróica e mártir.

No dia seguinte ao da partida
do Funchal, pelo meio dia, co-
meça a avistar-se a grande dis-
fância uma mancha preta no ho-
risonte, por cima das nuvens, a
uma altura formidável. Trata-se
do pico da ilha de Santa Cruz
de Tenerife, no Arquipelago das
Canárias, que tem quatro mil
metros: de altura acima do nível
do mar As Canárias, conhecidas
na antiguidade por ilhas Afortu-
nadas, distam da Madeira 260
milhas, mais ou menos 20 horas
de navegação, para O nosso an-
damento, e já fcram: nossas, mas
foram depois oferecidas à Espa
nha. O porto de Las Palmas, bem
apetrechado, faz uma grande con-
corrência ao Funchal, desviando
para lá a navegação “estrangeira
que demanda a Africa e Améti-
ca. As ilhas são bastantes férteis

“e exportam muito principalmente

bananas, madeiras e vinhos, mas
a Madeira, quer como belezas
naturais ou como fertilidade, su
planta as. O vapor «Niassa» pas-
sa entre as ilhas Ferro e Santa
Cruz de Tenerife, mas sobre as
ilhas cai uma densa neb:ina e a
visibilidade é muito má, vendo se
apenas uma sombra escura por
entre o nevociro, que nos diz
ser terra.

Sopra um vento agreste e cai
uma chuva miudinha, mantendo-
»Se O mar muito agitado obrigan-
do navio a um balanço de popa
a proa, ora parecendo que se

Por João Farinha Freire Júnior

quer submergir no abismo oceà-
nico, ora subindo, parecendo que
se quer elevar e galg.r as ondas.
e neste baloiçar incessante, segue
impavido e sereno o seu rumo,
mu’to senhor do seu papel e
alhei» ao que se passa no seu
bojo enorme.

O pico da ilha de Tenerife,
aguçado, parece desafiar as aliu
ras numa magestade imponente.
A sua crista está coberta de neve
permanente e em dias de scl, os
raios incidem sobre o gelo des
pedindo chispas faiscantes como
se fosse um colossal brilhante ali
cravado, sendo um espectáculo
de rara belesa e digno de se ver.
Relativamente perto do Saará, on-
de não há vegetação nem monta
nhas rochosas, faz pensar e admi-
rar como apareceu no meio, do
mar este monstro ciclopico, que
até há pouco mantinha em acti-
vidade um vulcão, vomitando
das suas entranhas lava incun-
descente. Durante muitas horas q
enorme massa vulcânica não dei
xa de se ver,tal é a altura do
monstro que imerge das aguas.

O vapor «Niassa» saiu de Lise
boa com póuco carvão, contando
meiê-lo na Madeira, mas pouco
recebeu porque devido à guerra
as carvoeiras não se tem abastê
cido regularmente e no alto mar,
depois das Canárias, recebeu ot-
da Companhia Nacional de Na-
vegação para se ir abastecer a
Dakar, porto francês da Costa
do Senegal Ainda bem e contra
o costume, vamos tocar num por-
to antes de S, Tomé e veremos
terra de vez em quando Afinal o
vapor não desviou a rota, fazen
do-se ao mar largo como precau

ção contra ano mese D

dos..

é “Adora já se avistam vapores
de vez em quando mas passam
a gran te distância. Na noits an-
terior á nossa chegada a Dakar,

avistamos um grande vapor, mui-
to iluminado, que levava o nos-

so rumo e nos acompanhou toda
a noite. Era o moderno e grande
paquete «Leopoldville». de 14000
toneladas, movido a oleos pesa-
dos, da Companhie Maritime Bel-
ge, que faz as carreiras para o
Congo Belga e seguia repleto de
pissageircs..

(Continua)

 

15.º Sorteio organizado pela
Comissão de Propaganda
E SDE:
INVÁLIDOS DO COMÉRCIO

em 13 de Junho de 4940, no salão de
«O SÉCULO»

Sob a presidencia dam representante

da Exm.º autoridade administrativa |

do distrito

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móvel « Willys Overland »; 2.º
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Motocicleta «Royal Enfield>; 4.º
Prémio N.º 3273, Apa-elho de

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áquina fotográfica «Voig-
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de 90 úias, contra a epresentação | SALSILHARIA DA BEIRA
do bilhete correspondente ao nú- 3
mero premicdo, na Rua dos IDE (am

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pode anunciá-los na «Comarca
pa Sertã»,

 

Se Y. Ex. está compra-
dor de Carnes de Porco,
verdes, salgadas, fumadas
e ensacadas, não deixe de

SIMÕES & PIRES, h.ºº2

Praça da Republica- Sertã

sua tcrra ?

 

Horário da carreira de Passageiros entre Castelo Branco (est.) e Sertã,
“CONCESSIO NARIO Companhia Viação o 2 Sernacho, Ld.’

 

e Partida Chegada | Partida
| Castelo Branco (estação) . .| — 9,00 | Sertã . ea = 15,30
Castelo Branco . . .º «À 905 | 915 | Moínho do Cabo . Aa VICIOSO | 15,49
Taberna Sêca, – . ERP | 935 |,935 | Vale doPereira .) . 4»: | 1550 | 15,50
Cabeça do Infante. 1. À 955 9,99″ Merbho Brinco. +. oro c TO0o | 15,55
Sarzedas. .. DO o «| 10,00. |-40,/10-4-Proençã-a-Nova- — = .|-16,15 1 16,26
Monte Gordo = .*. “10,25 |-10,25 |: Sobreira Formosa. : « +: .| 16,50 | 17,00
Catraia Cimeira = Di. 10, 40 | 10,40. || Catraia Cimeisa. ae ma 17,00 1 TIDO
Sobreira RR o. 11,00. 111,10*|-Monte Gordo: : Pe ligo | liga
Proença adiguas O do a NI, 34 11,45 || Sarzedas . meme inti7,00 18,00
Moínho Branco . . . 12 05 12,05 || Cabeça do Infante… 18,05 | 18,05
iVale do Pereiro qe 12,10 | 12,10 || Taberna Sêca. . .. 18,25 | 18,25
Moínho do Cabo. . … 12, (5 [12,15″|| Castelo Branco – 18,45 | 18,55
Sei a To tz; 30 — Castelo Era (estação) 119,00 cas

EFECTUAM-SE “DIARIAMENTE

 

AN UN CIO

pe Pablicaçãoo

 

Faz-se saber que no dia 6
do proximo mez de Julho,
pelas 12 horas, à porta do
“Tribunal Judicial da comar-
ca da Sertã, se ha-de proce-

der à arrematação em hasta |

pública e pelo maior preço
oferecido acima do seu valor
o predio seguinte,

Uma terra de cultivo com
oliveiras e videiras, no sitio

da Barroca da Oliveirinha, |

limite de Aldeia Cimeira,

freguesia dos’ Montes da Se= |:

nhora, Vai pela primeira vez

à praça no valor de mil oiten-

ta e seis escudos e oitenta
centavos, (1 (086380).

execução por custas e selos
que o Ministério Publico

‘móve contra João. “Ribeiro

Fernandes, casado, proprie-
tário, norador em Aldeia Ci-
meira, freguesia dos Montes
da Senhora, e que corre seus

termos pela primeira secção.

da secretaria judicial da co-
marca de Castelo Branco,
le cujo processo se extraiu
a competente carta pecato-
ria para; arrematação.

Sertã, 13 de Junho de 1940.
Verifiquei |
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo .
O Chefe da 2.º Secção,
Angelo Soares Bastos

ESTE R

Exames de Instrução “Primária

Pouco falta para 08 exa-
mes do instrução primária.

Convém aproveitar. o tempo

o melhor possível.

Nesta Redacção indica se
um professor. particular ha
bilitado.:

im no to Lie a er E

 

Norberto Pereira
Gardíim
SOLICITADOR ENCARTADO

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Rua Aurea, 139 2º D.
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LISBOA

 

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todos os patrícios e amigos que
ainda o não são.

O valor e o bom nome da sua

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Postais eom vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA)

 

terra dependem, em grande par-
te, da propaganda que dela se
fizer nêste semanário,

do. Aceitam propostas Bom-
beiros Voluntários da Berta, |

 

Vendem-se nesta Redacção
Colecção de 7 postais — 5860;

(MARCA REGISTADA)

RS

 

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CHAPAS lisas para tetos.

paredes, etc.

TUBOS para água, esgótos, Chaminés, etc.
DEPÓSITOS – para água, azeite e cutros líquidos

AR

 

AGENTE E» DEPOSITÁRIO

 

JOÃO FERREIRA PINHO

 

SE:

TLECEFUNE, 113

TOMAR

 

died |

 

Ze EMPHSAÇÃO,,
Faz-se sabar que no dia
6 do próximo môz de Julho, |

| pelas doze horas, á porta do:
Penhorada Dos autos de-

Tribunal Judicial desta co-
marca se ha-de proceder á
arrematação em hasta públi-

ca de: O direito e acção à |
quarta parte de uma terra:
de semeadura, sita à Lami

ra, limite dos Escudeiros,
freguesia de Sernache de
Bomjardim, inscrita na ma-
triz sob o art.” 2079, indivi-
So, à cuja quarta parte cor-
responde o valôr matricial
de dusentos e sessenta e

 

quatro escudos, preço por:
que vai pela Prneia vez à
praça.

‘ Penhorado na execução

| por falta de pagamento do

multa, imposto de justiça o
acrescimos legais, em que é
exequente o Ministério Pu.
blico e execusado Joaquim |
da Costa Ferreira, do logar
dos Escudeiros, freguesia do

Sernache de Bonjardim, : a

desta comarca.

Sertã, 12 de Junho de 1940.

“Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo

O Chefe da 3.º Secção, int.º,
Armando António da Silva

 

PENSÃO.

“a,
%

BRANGO

“cap ms

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BANGO NACIONAL ULTRAMARINO
eai ear
TELEFONE, ç- RUA CANDIDO DOS REIS = s ERT Ã.

@@@ 1 @@@

 

Alerta! Cabegu-
denses. Alerta |
AO TELEFONE

— Faz favor dá-me ligação pa-
ra Cabeçudo ?

— Pronto. Está ligado.

— Está lá? Está? .. Quem
fala ?

— De «Cabeçudo».

— Ah! do «Cabeçudo.. »
Muito bem: é mesmo com «Ca-
beçudo» que desejo falar. Diga-

me: que é feito da gente dessa:

terra, principalmente, da que faz
parte de uma comissão que, há
meses, aí se organizou para re-
colher donativos para e«melhora-
mentos n’essa freguesia» ?

— A gente desta terra ainda
por cá está, mas a tal comissão,
ou desapareceu, ou está com
«comichões> e tanto se rapa-ra-
pa, que lhe não chega o tempo
para mais nada !! ds

— Mas se a «comichão» é tam
grande, como se compreende que

a «comissão», a escorrer sangue,

por tanto raras. adormeça em
vez de despertar ? !
Diga-me: não há aí médico ?
— Não há.
— E curandeiros ?…

— Há alguns, mas não podem

receitar e ai é que está o mal.

Se isso lhes não fôsse vedado,
já algum (o ca Lameira, por
exemplo, que é de merecimento
e expedito) lhe teria aplicado um
cáustico tal, que não haveria «co-
michão» que resistisse e a co-
missão, então, voltaria à vida.

Assim… se não morreu, dorme,
quando não rapa-rapa !

— Ah!… Mas quem dorme,
sia o ditado, dorme-lhe a fazen-

als.

Faz-me um favor? fa

— Dois ou três, se preciso fôr.

— — Pois então o Ex ”º «Cabe-
çudo», pai de tôda essa boa gen=
te e como bom pai que é, adquire, |

ainda que custe caro (eu ajudo 2

compra e, desde já, me subs
crevo com grossa quantia), ad |

quire, peço-lhe, uma trombeta .

tam grande e tam sonora que, à

semelhança da que um dia (mal
feita a comparação) há de des
pertar os vivos e os mortos, des.
perte, desde já, não só a comis-
são, mas todos os cabeçudenses,
onde quere que se encontrem,
por êsse mundo além e assim to-
dos voltem à vida, todos que
queiram viver para a sua terra;
Que lhe parece esta ideia ?

— O’ptima! E para não perder
tempo, na falta da trombeta que
leva o seu tempo a fazer, prin
cipalmente nos tempos que estão
correndo, em que só se fazem
engenhos para matar gente, logo
que deixe esta cabine, principia-
rei a gritar, principalmente aos
ouvidos da comissão: «Alerta |
Cabeçudenses, Alerta! Traba-
lhai pelo progresso da vossa
terra»,

Mas, uma pergunta, para tér-:

minar. Com quem tenho tido a
honra de falar ?

— Isso fica para outra vez. Se

quizer diga que falou com um |

Bairrista
goto fpgad>

Auxílio às vitimas da guerra

Por virtude do recente apêlo
feito há dias pela sr.> Ministra da
França em Lisboa às mulheres
portuguesas, apêlo que publi.
cámos no último número, em be-
nefício de mais de 5 milhões de
tefugiados que em França pades-
cem as maiores misérias, tomâmos
a iniciativa de contribuir com o
nosso modesto esfôrço para tam
humanitário fim, abrindo nestas
colunas uma subscrição.

Além de quaisquer donativos,
recebemos também roupas e cal-
cado, fazendo chegar ao seu des
tino tudo o que nos for entregue.

eComarca da Sertão . + .
a :

Lembrai-vos, todos, que o-pior
mal, o maior flagelo da Humani-
dade, é a guerra!

50800 |

A Comarca da Sertã

Através da Comarca –

(Noticiário! dos nossos correspondentes)

Festa do Sagrado Coração de Jesus |.

ALVARO, 16 — A’s 9 horas da manhã, foi a missa

da comunuão das crianças que foram perto de uma cente-.

na e outros tantos adultos entre homens e muiheres; Esta

missa foi celckbrada pelo Rev.º Pároco desta freguesia e,

a comunhão foi precedida por uma prática feita por Mon:
senhor Romão de Oliveira. Piaé
Ao meio dia solar começou a missa da festa de que
foi celebrante Monsenhor Romão, acolitado pelos Rev.os
Párocos desta freguesia e Pampilhosa da Serra. Prégou ao
Evangelho o Rev.º Pároco da.Pampilhosa da Serra e a
missa foi acompanhada e cantada por um grupo coral des
ta localidade, dirigido pelo Rev.º Pároco da Madeirã.

Após a missa fez-se a procissão que terminou com a bên-.

ção do Santíssimo Sacramento.
O Tempo

O tempo tem estado bastante irregular. Tão depres-

sa faz sol, como por vezes trovoada e ás vezes bastante .

forte. Com a’guma chuva que tem caido e com a grande

irregalaridade do tempo, as vinhas mostram pouca uva,’
pois as videiras estão carregadas de enfermidades desco- |

nhecidas. :

— No dia 5 do corrente mês, pelas 5 horas da tarde,
no lugar da Gaspalha, desta freguesia, foi encontrado por
sua mulher na própria residência, enforcado, José André,
de 50 anos de idade. Supõe-se que o dito André praticou
aquêle acto no estado de embriaguez. Estava casado já
pela terceira vez e deixa viúva Maria da Piedade.

— No lugar da Gaspalha, desta freguesia encontra-
se gravemente doente o sr. António Mendes, com a bonita
idade de 85 anos. no

ce$oz C.

CUMIADA, 21 — Prosseguem com actividade as re-.

parações do adro da Igreja paroquial e que devem estar
concluidas por todo o próximo mês de Julho e fazer=se a
festa de Sant’Ana no dia 11 de Agosto. :

— Pensa-se também em altear a tôrre, a-fim-de
fazer estética com o restante corpo da igreja.

— Também há meses se encontram concluidas as

paredes e coberta a casa que, no futuro, há-de servir para

residência do Pároco. Está construída em terreno genero-

samente oferecido pelo Pároco actual e, não obstante,
diz-se que será ainda um dos melhores subscritores. Bem-‘

haja. Esta freguesia espera pouco dos poderes Públicos.
Diz-se que do Estado Novo, só nada tem, quem não pede

pagam-se as contribuições…

— Está de parabéns o nosso Reverendo Pároco sr. –

Padre Isidro Farinha, por há pouco seu sobrinho Dr. Ma-
tias Farinha ter feito em Lisboa concurso para Conserva-
dor de Registo Predial e com a alta classificação de muito
bom. Já dias antes havia: feito com igual classificação,
concurso para Notário e consta-nos que ainda não quere

 

Delegado, cujo estágio fez há meses

— São em número de onze, os alunos que a digna
professora da freguesia D, Laurinda Rosa Bicho pretende

levar a exame. Muito desejamos que os seus esforços se- :

jam como, de costume, coroados do melhor êxito.

cego

PEDRÓGÃO PEQUENO, 20 — Subscrição aberta
pela Comissão de melhoramentos Pró-Pedróoão Pequeno

para reparações na Igreja Matriz.

Transporte a cad re NOTAS:
Custódio da Cruz, de Pedrógão Pequeno . 20$00
José Antunes Xavier, de P. Pequeno. . É 20800…
Francisco da Silva Barata, de P. Pequeno . |. 15800.
A transportar 4 -3.212$885..) «

Ofereceram madeiras para construção dos andaimes
os srs. José Antunes Amaro e Angelo Ferreira Vidigal, da |.
Varzea Fundeira; Domingos Costa e Maria da Conceição,
‘da Várzea Cimeira; Manuel Fernandes, do Vale da Gale- .

ga, cada um, us;a carrada de pinheiros; Januário António
Serra, de Pedrógão Pequeno, 2 eucaliptos; e Bernardino
Fernandes, do Vale da Froca, uma carrada de casqueiros,
— À respectiva Comissão de Melhoramentos já ad-
quiriu os materiais de construção para as obras, no que
já tem gastos 1 802800. :
As obras começam no dia 26 do corrente.

 

SE E a A 2 O mr mo e

ficar por aqui, pensando em fazer igualmente concurso pa- | .

j “com a maior profi= |
“Ciência no tribunal da nossa Comarca, Receba o modesto, |
simpático e inteligente licenciado as nossas maiores felici- |
tações que fazemos extensivas a seu Tio nosso bom Pà-.
roço e a tôda a família da Várzea dos Cavaleiros. E

 

“Cruz e Joaquim Nunes Rodrigues.

 

Pelo orçamento feito as despesas de mão de obra

“vão muito além da importância que existe em poder da

Comissão; e, por isso, esta roga mais uma vez aos pedro-

– guenses e amigos desta Terra, o valioso auxílio para levar
“a cabo uma obra que se impõe fazer.

Hã, porém, alguns subscritores que quando oferece-

“tam o seu primeiro donativo, se prontificaram a oferecer

mais qualquer importância em caso de necessidade.

“1, Agradecemos-lhes, pois, a todos, O envio das im
portâncias com que desejarem subscrever-se. |

“> = Constituiu-se, ontem, nesta vila, a Comissão Rex
censeadora do Censo da População a realizar no corren-

“fe ano e que é composta dos srs. José Antunes Xavier,

Carlos Ferreira David, Padre Serafim Serra, Custódio da
E:

O,
Esgos

RIBEIROS (VILA DE RE, 20 — O dia 25 de Abril

– foi um dia memorável para esta terra, pois àlém de nêsse
“dia aqui se realizar a tradicional festa em honra de S.
“Marcos, padroeiro desta aldeia, outros factos de notável
“importância para êste meio se deram, Basta dizer que veio

aqui o primeiro automóvel | É
Mas vamos ao relato da simpática festa em honra

“do santo padroeiro— S. Marcos—tanto da nossa devoção.
A festa foi muito concorrida por forasteiros das povoa-‘

ções circunvizinhas, tendo sido abrilhantada pela filarmó-
nica de Vila de Rei, simpática colectividade que aqui con-
ta aiguns sócios e aproveitou o ensejo da sua vinda para

“Os cumprimentar,

Houve missa cantada, sermão pelo sr, padre Ma-
nuel, de Vila de Rei, e procissão. Da parte da tarde inau-
gurou-se o Pôsto Escolar, tendo havido uma sessão ‘sole-
ne durante a qual discursaram, àlém da senhora professo-
ra, o reverendo padre Manuel e o pároco da Fundada. O
crucifixo saiu da capela acompanhado por muita gente e
alunos para a escola desta localidade, .. :

: Uma vez ali hoave recitações de versos, pelas erian-
“ças da escola, e outros números que muito agradaram à
assistência que entusiásticamente as aplaudiu, sendo me-
recedora dos melhores encómios a digna professora pela
forma como tinha os seus alunos ensaiados.

Foi também inaugurada a escola de Amêndoa, cons-

“Aruida a expensas da iniciativa particular e com um dona-

tivo da freguesia de Amêndoa. Em suma foi simultânea-

«mente uma festa religiosa e um preito de gratidão aos

‘ Denfeitores desta terra que assim viram coroados de êxim |

to os seus esforços em prol de algumas das mais caras

* aspirações desta localidade.
Esta freguesia, porém, abre excepção. E no mês aprazado |’

ce 25 de Abril! Vimos aqui pela primeira vez um auto-
móvel, foi inaugurada uma estrada e um pôsto de ensino |
Temos tôda a razão para considerarmos o dia 25 do mês

“de Abril com uma data memorável,

(Da «Gazeta das Serras») A SB.

cegos

do Estado para a urgente realização dum amplo progra-

–ma de construções escolares. o
“Palavras do Exmo Ministro da Educação Nacional

“ao inaugurar a escola de Santa Cruz do Vimieiro, 1
* -Nésse programa a realizar, deve ser compreendida

a construção da escola da sede do concelho de Vila de
Rei, e, tomando-se como certas e boas as palavras do
Ex.mo Ministro, folgamos de contentamento por pressen-
tirmos ver a nossa terra livre de uma vergonha, dotada
“dum edifício escolar com tôdas as características exigidas
pela pedagogia,

à uma lei que proíbe o funcionamento de tabernas
próximo de estabelecimentos de ensino, para bom cumpri-
mento dessa lei, necessário e urgente se torna a constru-
ção do edificio próprio, deixando, assim, a escola de fun-
“cionar no centro onde se encontram mais tabernas

Vila de Rei tem locais adequados para tal fim, entre
êles ao fundo do novo arruamento, chamado Avenida, e

1º pouco distante da antiga escola, onde está colocado o’se-
“gundo poste telegráfico.

= Julgamos ter as caracteristicas precisas para tal fim,

quer no campo higiénico, quer noutro

— Pela Câmara Municipal foi aquirida uma telefo-
nia que mais rápidamente nos dirá dos palpitantes aconte-
cimentos da actualidade.

“– — Numa capelinha situada nas faldas da serra da
Milriça realizou-se a peregrinação a N. S. de Fátima que
ali se venera, sendo bastante concorrida.

j — As variações atmosféricas têm dificultado bas-
tante os diversos trabalhos agrícolas próprios da quadra,

o que causa bastantes prejuizos aos agricultores.

Da («Gazeta das Serras») €.

 

Associação dos Bombeiros

ES, “qum EB, “488 Es,
E a DV Vs
a a Pa Pei “ta ta

 

Noite de 8. João

A noite de.S. João foi feste- |

jada na Sertã, como é de tradi-
ção. Nos largos Lopo Barriga e
Dr. João António de Azevedo
prepararam-se arraiais a que gru-
pos musicais deram bastante ani-
meção; afluiu muito povo, bai-
lando-se até de madrugada.

CDS

DOENTE

Nos últimos dias têm se acen-

tuado as melhoras da stº D.

lfigénia N. Corrêa e Silva,
Descjamos, de todo o coração,
o seu rápido restabelecimento.

LOGO

Inspecções Militares no con
— celho da Sertã

Foi transferida de 9 para 3 de
Julho a inspecção dos mancebos
recenseados no corrente ano pela
freguesia da Várzea dos Cava-
leiros.

 

Para a História da Sertã

Em 23 de Junho de 1927 co-
meçaram as obras, para adapta-
ção a passeio, do local-onde exis-
tiam os antigos: Paços do Con-
celho. – ;

A”quêle recinto público, um
dos mais interessantes da Sertã,
pelos lindos panoramas que dêle
se disfrutam, foi dado o nome
de Caldeira Ribeiro, em home-
nagem ao sr, Artur Caldeira Ri-
beiro, principal subscritor das
obras.

José Maria Tavares

Depois de alguns mes:s de fé-
rias em Mouta Recome (Amên-
doa), embarcou no passado dia
22 para Lourenço Marques, a

bordo do vapor «Niassa», o nos»:

so estimado assinan’e sr. José
Maria Tavares. E
Desejamos-lhe muito boa via«

 

a

“Voluntários da Sertã

essere

Convocação da Assembleia Geral

Tendo a Direcção desta Asso-
ciação pedidoa convocação da
Assembleia Geral extraordinária,

faço-a, pelo presente aviso, para:

o ptóximo dia 2 de Jjuho, pelas
21 horas.
Assunto da convocação:

Autorização para a compra
de uma viatura-automóvel

“Segunio o disposto no art.º
11.º dos Estatutos, «a Assembleia
Geral considera-se constituída
quando esteja presente mais de
metade des sócios; mas se êstes
se não relnirem em tal número
à hora des gnada, funcionará uma
hora depois com qualquer núme-
ro ce só josa..

Sertã, 24 de Junho de 1940.

O Presidente da Assembleia

gem e tôdas as prosperidades. ! Geral —fosé Tavares Monta.

 

n
BE

2 AGENDA «,

4:
m
8 EE, Sa, UI a Ba, o
do 0% O % SS % e”, O da &
fas fas? Com? “ur tou? Sam?

Estiveram na Sertã os srs.
General Couceiro de Albuquer –
que e Altredo de Mendonça
David, de Lisboa, Engenheiro
Joaquim Barata Corrêa e es-.
pôsa, de Faro e Dr. José Ba-.
rata Corrêa e Silva, espôsa e
filhinho, de Tomar. a

Aniversários natalícios :

 

21, D. Maria Alexandra Gil
F. de Oliveira Gonveia Tôrres .
Paulo, espôsa do sr. dr. Ar-
mando Tóôrres Paulo; 26, D

| Guilhermina E. de Portugal

Durão de Lisboa e Mademoi-
selle Maria Margarida da Sil-
va Carvalho, Cabeçudo; 27,
Crispim Casimiro; 28, D. Ai-
da Marinha Mendes B. de
Lemos, espôsa do sr. Eutíguio
M. Belmonte de Lemos, Lis-
boa; 29, Alfredo de Mendonça
David, Lisboa e sua filha Ma-
ria José; 2 de Julho, Mademoi-
selle Maria Isabel Rodrigues
Valente, Amadora e D. Maria
dos Anjos Craveiro, espôsa do
sr. António Craveiro; 3, Made-
mois: lleiMaria Emília da Mata
Pestana, Bailão (Cabeçudo).
ad so Parabens

Dr Matias: Farinha
– Obteve a classificação de mui-:-
to. bom; no -concurso: para cone.
servador do registo predial, :0…
nosso estimado patrício e amigo. :
sr. dr. Matias Farinha, actual.
mente em Lisboa, a quem apre–
sentamos as nossas sinceras feli=
citações. Cn tar

“O Or

Feira de S. Pedro
“E? depois de amanhã, 29 que

VILA DE REI, 17 — Não findará o ano áureo del SS efectua na Alameda Salazar,

-1940 sem que aos Municípios seja concedido o alto auxílio nesta vila, a tradicional feira de..

S. Pedro, que costuma ser muito

| concorrida. Es

OO
Exames de admissão aos Liceus.
O sr. Ministro da Educação
Nacional autorizou êstes exames,
no corrente ano, com a idade
mínima de 10 anos completos ou
a completar até 31 de Dezembro.
Pelo decreto que estabeleceu

êstes exames, os 10 anos eram.
referidos a 1 de Outubro, SENDA

+ O cat

INSTRUÇÃO |.

“Foi..criado um posto escolar:
duplo: no. Jogar. da Serra de S:
Domingos, freguesia da Sertã.
—Não foram: postas a concur=
so, como: se anunciou, as, esco-:
las do Mosteiro (Oleiros) e Mos=
teiro Cimeiro (Sertã),

 

Faça a expedição das suas:
“encomendas

por intermédio da COM…
PANHIA. DE VIAÇÃO DE
SERNACHE Lº*, que lhe;
garante a modicidade de”
preços, segurança a rapidez
e a certeza do que elas ches”
gam ao seu destino sem.o

mais leve -dano. E

Consulte o nosso escritós
rio em Sernache do Beoimjara:
dim e qualquer dos nossos”
agentos do percurso do Lis-
boa à Sertã, em Proença-a-
Nova, Oleiros, Alvaro e Pe-
drógão Pequeno

Telefones nº, Sortã; 5.
8 rnache, 4; Tomsi, 70; San-
tarém, 200 Lieboa; 45508.

 

Este ndmeo foi visáilo pela |

“—” Comissão de Censura: SÃO

deGastelo Brancotelo Branco

@@@ 1 @@@

 

vm Ap é A

– Cidade . de, Dunkerque,..cuja
“heróica resistência entretéve
a actualidade, tem um grande lo-:
gar na história militar.da França.

Foi cercada seis vezes durante.
a Idade Média e nos tempos mo-
dernos, foi submetida a Il cercos..
Durante a última guerra. Dun-.

kerque foi frequentemente bom-; metros, datando do século 19.

 

-MARINHA FRANCESA – Um «comboio» no mar do: Norte

DUNKERQU E

 

bardeada por mar, pelos zepelins |

e pelos aviões. À cidade recebeu

a Cruz de Guerra em 1917, a,
Legião de Honra ea Cruz del

Mérito Inglesa em 1919. Dunker-

4

que, sub-prefeitura do departa- |

mento do Norte, é uma cidade de de 25 quilómetros de, vias. fér-
30:000 habitantes, centro de ma: reas. Dunkerque: possue umsdos

aglomeração de mais de’80.000′ mais interessantes museus “das
habitantes. E? O terceiro porto de ‘ províncias da França.

: A Comarca dane ntã

comércio e:de pesca -da-França.
À cidade velha guarda o cunho
dos;17:º e 18.º séculos

A Cidade é dominada por duas
tôrres, chamadas «Beffroi», uma
de 58 metros cuja base data do
século-12,e.a outra a torre de
Câmara Municipal, alta de 77

 

“E a pátria de Jean Bart, o
grande marinheiro das guerras
marítimas de Luiz XIV. é
: “O por:o de Dunkerque tem uma,
supértície-de 98 hectares e conta
15 ,kilometros de cais providos

 

o er. – Director

-Permita-me. um pequeno «co.
mentá
Padre Lima. :
Parece-me que este Senhor tem
particular predilecção pelos es-
trangeirismos. Emprega a pa-

lavra gafes que não é portugue:!

sa; imita os seus amigos espa-
nhois, —que. para. no3/ depreciar
nos tratam.por portuguesitos;—
hamando ..aos pedroguenses,:
desdenhosamente, gente Dedro-
guinha.: Em que maravilhosa ci-.
dade masceria.S. Rev;* para ;me-
noscabar uma vila que-tem his=:
tória ? teias
Eu cisse: «Há perto de 70
anos que abandonei a minha que-
rida-terra, mas;nanca aesqueci
e, como patriota que me honro
de ser, para amar o nosso

Portugal, começo pela terra

onde nasci». –

O Sr. Paire Lima transcreve
as primeiras palavras, chama-lhe
nomes exóticos, mas não lhe con-
veio transcrever o-periodo com-
pleto. Ra

Então S. Rev.º ignora que mi-
lhares de portugueses, todos os
dias abandonam as suas terras
procurando -outras . de . maiores
recursos aonde possam ganhar a
sua vida? Ignora que a maior
parte dos melhoramentos mate-.
riais das-vilas e aldeias de: Por-‘
tugal, são próduto do trabalho:
désses emigrádos ? N

Nem todos teem pai abastado.

que os possa meter num colégio.
Ou seminário… a
– E nada mais, porque não de-
sejo melindrar o Sr. P.º Lima. –
Agradecenio à publicação, su-
bscrevo-me com tôda a; conside-:

ração, |
aa De Vic

João do Casal
oa

Os amigos da “COMERC p

‘O sr. Augusto Martins Sal-
gueiro, de Macia, Lourenço Mar-
ques, teve a amabilidade de nos
indicar, «para assinante, o:sr. P.º
Abílio Jacinto, de Ferreira de
Andrade, Lourenço“Marques.

Qs nossos agradecimentos.

rio à carta do Reverendo, pao de Jameiro-de 1940.’

!

| ques depositados na jSecretaria

findo o qual reverterão- a favor
do Cofre do Juízo as importân-

(Continuação da 1.º pagina)
Estas palavras foram escritas

“No dia ‘8 de Maio seguinte era
assinada em Roma uma concor-‘
data entre a Santa Sé e Portus
gal,
‘S. Ex.* tem uma uma clara vi-
são dos problemas da nossa
época. . é

– E’o reparo: que faço :é-lque:
«Santa Maria e Portugal» “alia-a
um produndeza de . conceitos,
uma.forma: leve, sugestiva.e ene.
cantadora. Brasa

“Bonifacio da Cruz

 

CP. ‘S:.— O Senhor Dr, José
Maria Félix pertence à Comarca |
da Sertã. ua
“Ler ‘«Portugalie SantaMaria»,
parece-me ser acto do melhor te-
gionalismo, pois dá ensejo de
conhecer:um, dos: melhores, valo-
res da sua terra etambém:as
melhores glórias da sua Pátria.

B. da C.
oe

“As “provas do exame de’3,%
classe iniciam-se em ‘1 de Julho,
devendo estar terminadas em 14

Os .exames. de 4.º classe .(2.º
grau) iniciam-se em 15 de Julho
e vão.até ao dia 31.
Cheques depositados na

Secretaria. Judicial

Damos .a seguir a relação das
pessoas que têm a receber che-

Judicial e as respectivas impor:
tâncias :
“Manoel Pedro Fernandes, S.
Pedro do Esteval, 99330; Fran-,
cisco Nunes Madeira, Vila de
Rei 15890 José Lopes da Silva,
Sertã, 9890; dr. Acúrcio Gil Cas-

O prazo do recebimento ter=.
mina em 31 de Agosto próximo,

posição bibliográfica é documen-

Maria 11; representação de autos

| Serenim’ de Queluz;:nas salas ‘e
| jardins do Palácio, oferecido ao
q Corpo Diplomático é Missões es-.
“| trangeiras.:’ Execução de, música
| setecentista portuguesa-(orques-

 

 

rpAeroporto de Lisboa. A” noite,
“|concursos e:prémios aos ranchos
| populares lisboetas no recinto da
») Fixposição. 30.= Grande cortejo |…
| Imperial do.;Mundo. Português.

 

ty undo Português, no. palácio da
|2 — Recepção “dos congressistas
| no Pavilhão de Honra da Expo-

“ções e descobrimentos-dos por-

(e VI congressos. A” noite, na So

| Bombeiros: Volatária, a. Sertã

a PRIDE ri “Aquisição de uma latua-antomórel
Yila e não aldeia IMPRESSÕES …

“Iciação “dos Bombeiros: Voluntá-;

-|mente, ser; consultados os subs-

| sr. Sebastião José de Carvalho-e;

Exames de Instrução Primária:|

| de Truta que ela conduzia.

tanheira. Proença-a-Nova, 96800.1 .

Comemorações Centenárias

Epoçsa Imperial
“Junho, :27 — Abertura da Ex.
tal das :Côrtes-do Reino,.no Pa-
lácio da Assembleia Nacional.
Récita de gala no Teatro de’D.

efarsas de/-Gil Vicente, 28 —

tra de câmara e cravo); represen-
tação de cenas de uma comédia
do tempo. 29 — Inauguração do

1% E

Julho, 1 — Acto solene inau-
úral dos nove congressos do

“Assembleia “Nacional ‘(à noite).
sição. Primeira sessão de traba-.|
lhos: do-Hlvcongresso «Navega-
tugueses», e.do IV congresso
«Monarquia dualista»:|3 — Pri-
meira sessão de trabalhos dos V

ciedade de Geografia, abertura so-
lene do Congresso Colonial (1X)

Op

 

Tendo à Câmara Municipal co-
municado à Direcção da Asso-

rios da Sertã que a-Inspecção de:
Seguros concede o subsídio de:
Esc. 9200800 dêsde que se adqui-
ira uma viatura-automóvel, a re-

ferida Direcção, retinida extraor=:
dinãriamente “em 18 do corrente
resolveu, em princípio, aceitar o
subsídio e pediu a convocação
urgente da: Assembleia Geral pa-:
ta que seja autorizada a referida
aquisição, . dispondo-se dos fun-
dos existentes.para material e, se
fórpreciso;dosidestinados à cons-
trução da séde social.e.estação.

devendo, quanto a êstes, prêvia-

eritores: » Auconsulta é feita pela
Empresa. Ts

+; Direcção. resolveu, ainda,
anunciar: aiaceitação-de-propos –
tas para a compra da viatura com-
pleta de que carece.

“O funcionário público do nos:
So concelho que maito’se parece
com o Marquês de Pombal é o

EouciO.,. A
Sóde nome… ; bem entendido!
“ANEDOTA .
Indo um-dia:Eduardo-VII-na
sua charrete de passeio pela es-:
trada fora; enpeerto ponto éncon-
trou pd o não o co-:
nhecendo, “lhe pediu que lhe fe-
vasse -no-carro um pesado cesto

— Com todo. o gôsto — disse,
O rei — mas-Nnão gostava mais de.
ne rea «Quando quere pot,

a SAUM

— Três shillings..

— Três shillings | Não os te-
nho; mas em; logar-dêles dou-lhe
o retrato de minha mãi

A mulherzita encolheu os om-
bros, pouco-Satisfeita,
— O retrato de sua mãi? Mas
que quere o.sr, que eu faça com,
êle? REGE R a E
“—— Faça O: que-quiser, tome-o

 

ado

 

cias que não tiverem sido entre-
EUGMa! CA esenanT Sassy EE

lá — disse o príncipe, pondo:lhe

| demonstrar lhe a razão de ser da,

| hômem teimoso. Precedendo a’

“1.as telas. Coloque-o antes de um

“| rias. Como, porém, as despesas

 

SONHANDO…

TN O fiSiO

 

Obrigado !…
Tudo flores!.. — Tu…

O <kK»

Afinal, —dizia nos há dias um;
velho-amigo, homem muito dado
a discussões—foi uma grande to-
lice tirarem o «K» do nosso al-.
fabeto…

-—Não-sei porquê; é provável
que v. ignore que essa letra não
nos-pertence, é estrangeira…

“Estrangeiras são elas tôdas,.
visto que muitos outros povos;
também.as usuam.

Para encurtar a discussão, vou:

minha simpatia pelo estrangeiro
<K», como v. diz.
—Mas…

— Escute e não me interrompa:
—Sou todo ouvidos. ESA
‘—Olhe, o «K> ligado ao belo;
têmo-lo na cabeça. Pronuncian-
do-se com fé, terá a principal
fonte da riqueza -do-Brasil e S;
:Tomé. Ponham o junto do pote;
dará abrigo contra o frio. Tran
formem-o de-preto em Loura, V
jrão o estudante novato. Enco
«se a qualquer lote, e dá-s
costume de não pagar dívidas.
Vistalhe uma murça, têla-ã
macia, delicada. Se lhe acrescen-
tar o pêlo, será a mais honrosa:
conquista académica. Basta que o:
ajunte a uma bala, para ganhar
uma eleição. Unido às sílabas
cete, será uma arma terrível.
Ajunte-se a um-sino, e dará uma
sociedade de baile ou um: jôgo:
A-par-do Jado, não dirá cousa
alguma. Antes de furra, dá um

 

um valo, resulta um útil animal.
“Adiante de Sé, é uma-maçada.
Antes de valete, dá o nome a
[uma armação onde se colocam

“Brito, começa logo:a saltar. – Se
o pusermos depois de sá, serve
para levar enfêérmos.

Núcleo de Cantos Populares
lo Outeiro da Lagoa e.Calvos

Ficou -sem efeito a-sua ida a Lisboa

 

Como | dissemos, a Casa-das
Beiras, em Lisboa, tinha projec-
tado a apresentação, na sua sede,
do. núcleo. de cantos populares:
do .Outeiro daLagoa é Calvos,
em fins do corrente, na noite em:
que se realiza uma festa de ho-
menagem à Embaixada Brazilei-
ra, Que veio representar a nação.
irmã nas comemorações centená-,

de deslocação e-alojamento são
demasiadamente elevadas, a Ca-
sa das Beiras teve de pôr de
parte-a “ideia, Ro

(Em todo o caso-—-a: lembrança
não deixa de ser altamente hon-
tosa para o referido núcleo e
para. o concelho da Sertãe pro-
va, sem dúvida, que a exibição
dos seus cantares gravados em
discos pela Brigada dé Som da
Emissora: Nacionai, em. Dezem-
bro findo e de harmonia com o
programa das festas centenárias,
agradou: plenamente. f

Como se .sabe, um-dos-canta-.
tes foi radiodilundidoo mês;pass;

 

na mão uma: libra esterlina .com
o busto-da-rafnha Vitória, 5 Rom

-< sado pela Emissora Nacional, “

 

Ee

em apertamamasm rever roma mo 24 ema

Rosas!… tão lindas! Como são formosas
as rosas que me deste meu amor!

São .como-tu, no dúlcico frescor

déssas setíneas faces primorosas…

e que o Ceu te pague as rosas
que a sorrir me trouxeste, minha flor!

elas… Que primor

nas pétalas e faces olórosas!…

Gosto muito das flores perfumadas
que me falam em consas encantadas
—me elevam ao jardim dos .sonhos mens…

Quem me dera poder—-ó meus amores —
sonhar sempre um sonho só de ‘laz e flores,
e contigo acordar além nos Ceos!

Oliveira Tavares Junior

O tempo-Tremor de terra

Durante alguns dias da sema-
na finda pairaram sôbre a Sertã
e região em volta fortíssimas
trovoadas e, ao mesmo tempo,
cairam chuvas copiosas.

No dia 19 houve, aqui, quem
sentisse, por breves instantes, um
tremor.de-terra.

Este.tremor de terra foi regis:
tado. no Instituto Geofí ico de

Coimbra, pelas 14 horas, 23 mi-.

nutos..e 31. segundos (hora de
Greenwich), ou seja 15 horas,
28 minutos e 31 segundos (hora
oficial), no 3.º ou 4.º da escala

| de Mercalli, a uma dis:ância epi-
» central de .30 quilómetros.

gta dp se

Sopa dos Pobres

 

Movimento de Março |

| rão, 308; recebido: do Rev.º Pa-
dre António ‘Ramalhosa, para .

melhoria da sopa em domingo
de’Páscoa, 1008; idem do Rev.º
Padre-António Nunes, 100$; so-
ma, 6718; Géneros: vários anó-
nimos entregaram hortaliça.

“Despesa: Sopa ‘ diária a 45
indigentes, 473$20.

“A “Direcção agradece, muito
reconhecida, em nome dos po
brezinhos,

x

Rectificação à nota respeitan’e
ao mês de Janeiro, publicada no
n.º 181: onde se diz «cota men-
sal de um anónimo», deve ler se
somente «cota de um anónimo».

pag
GRALHAS

No último número saíram di-
versas gralhas; não nos sendo
possível corrigir tôdas, mencio-
namos, contudo, as seguintes:
no período final da 3.º nota a
lápis, leia-se «decidida» por «de.

cida»; nailoreja Matriz da Is=

na, leia-se «reparação» por «pre-
paração»; no 2.º artigo da 1.º pá-
gina, «Tuna» por sTerra».

ro
Plantação de Videiras

“Segundo o Decreto n.º 27.285,

de 24’de Novembro de 1936, os

propriciários podem requerer até
31de : Dezembro de “cada ano,
em requerimento dirig do ao Di
rector Geral dos Serviços Agti-
colas, “a plantação de bacelos
para os seguintes casos:

“Artigo 1.º — Reconstituição d
vinhas plantadas em terrenos es-

ecialmente- aproprados ou su-
dios a’erosões violentas e asso-
reamentos, desde que co faeto
não resulte aumento da área
plantada ;

Art go 2.º— Substituição de vi-

mhas por outras plantadas em
terrenos espec almente «propria –

dos. e com .a condição cefinida

na parte final: do número ante-
rior. :

, y
Brg a
Brg a