A Comarca da Sertã nº188 18-04-1940

@@@ 1 @@@

FUNDADORES –
“EB Jósé Carlos Ehrharar ==”
fes Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— “António Barata e Silva —— Il
Dr. José Barata Corrêa e Silva | EA

Eduardo Barata da Silva Correa: à

E

Õ DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO Aa
o o teltcrdo Bonobo do Firm Coincio a
ce —— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— A Na
m| |RUA SERPA PINTO-SERTÃ a E
Il E : TELE FONE
« PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS 112 |
ANO IV | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã | à Ea É
Nº 188 Oleiros, Proença =a=fova e Wila de Rei; e frequesias de a e Cardigos (do conselho de Mação ) 1940

Notas …

A guerra, que desde o prin-

cípio se confinava, por
assim dizer, sómenteao campo:
económico, entrou numa fase
intensa de actividade militar
com a reacção alemã provoca
da com o lançamento de minas
pelas marinhas aliadas nas
costas da Noruega.

A Alemanha, na contingência
de ficar privada do ferro, ese:
sencial ao fabrico de material
de guerra, deu um salto de ti-
gre e apoderou se de alguns
pontos da costa noruegiesa e,
simultaneamente da Dinamar-
ca. que lhe serve de apoio.

Dizem as agências telegrá-
ficas que se está a travar uma
formidável batalha naval e aé=
rea, a maior de todos os tem
pos, entre aliados e alemãis

junto às costas da Noruega;

a França e Inglaterra preten-.
dem cortar as comunicações.
da Alemanha com a Nornega
e, assim, privá-la do ferro,
cuja falta pode ser de morte.
Se os tentónicos saem venci-
dos da batalha que se está
desenrolando, e há tódas as
probabilidades deo serem, num
acto de desespêro é possível
que se atirem à Roménia para
se apoderarem dos jazigos de
petróleo, outro nervo e talvez
o primacial desta guerra. O
ataque deve ser brutal porque
o exército alemão está intacto
e todos sabemos o quanto é
elevado o seu potencial guer-
reiro.

Vamos a ver qual o resulta-
do desta tremenda luta; tudo
quanto agora se disser não
passa de meras hipóteses, por-
quanto, excluindo as fôrças
marítimas, as terrestres e aé-
reas dos beligerantes eguili-
bram-se.

Do discurso pronunciado re-
centemente por Churchill, 1.º
lord do À Imirantado, há uma
parte que é digna de destaque
e se dirige aos neutros; é uma
lição e um aviso. Com efeito,
os aliados não podem permitir
gue, em seu prejuízo, alguns

países seaproveitem duma dis-

furçada neutralidade para au-
tiliarem abertamente o Reich;
Churchill apontou o caso da

Noruega e, em concinsão, deu |

a entender que determinadas
nações fazendo o jôgo da Ale-
manha têm fatalmente, de ser
consideradas inimigas dos
aliados e, por conseguinte,
sujeitar-se à sorte da guerra,
que, nos seus objectivos, é de
supremacia económica.

gpa
ASSISTIU muita gente ao

concerto que a Filarmoó- |

nica deu no domingo no Adro;
o programa agradon plena
mente

A tarde estava muito boa e
o recinto, agora bem ajardi-
nado, apresenta um agradabi-
líssimo aspecto, que convidu à
distracção do espírito e à ca-
vagueira amena,

PROBLEMAS, COLONIAIS

por Lu. Rr CL EO Corrêa

O TABAÉEO

E o algodão é conhecido dos nossos po-
vos pelas utilidades que. lhes leva na

luta que por vezes se tem de estabele-

cer contra a acção do clima, se tôda a
gente conhece já o café e o competen-
te açúcar para o beber, no que respeita ao taba-
co isso éiartigo mais que conhecido pelos nos
sos. velhotes e.

das môscas.

De tôdas as produções angolanas, a cultu-
ra do tabaco é aquela que se encontra mais ge-
neralizada pelas populações autóctones que dela

| cuidam porque lhes convém pura os seus gastos.
Num aglomerado indígena poderá não se encon- :

trar água, galinhas, fuba ou qualquer artigo de
consumo diário, mas o que ninguém é capaz é
de. encontrar um só onde falte o tabaco. O uso
desta nicociana é extensivo a crianças e velhos,
não sendo raro ver-se pelos povos indígenas
grandes rodas de fumadores de tôdas as idades

a estumaçar : fumaça êste, fumaça aqueie, pelo .

mesmo cachimbo, sem receio algum pela trans

| missão de doenças. :
A história. do tabaco é interessante, porém :
não nos interessa a sua história, mas tam só-
mente fazer ciente a quem não conhece que nês=

te ramo da produção também se podem amealhar

– até pelos novos que ás escon- |
| didas vão dando a sua chupadela por causa…

algumas economias. Com efeito, o uso do fumo :

está tam generalizado que poucos são os virtuo- –
-sos que não têm tal vício (e se o não têm… já :

o tiveram um dia).
Não estamos habilitados a poder examinar
o volume do tabaco que em Portugal se conso-

me, mas a produção de Angola podemos dizer ‘:

que vai a 1.200 toneladas anuais — grande parte

da qual se exporta em rama para as fábricas me- .
tropolitanas. Assim, a importação que em 1929
era de 29 toneladas para os fumadores desta Co. |

lónia, em 1934 já se não importou mas a expor-

tação entre 1926 e 1935 subiu a 3.566 toneladas, –
não contando com o imenso tabaco que se con- :
some localmente, pois também representa produ

ção.

intertropicais mais altura que a de um homem e
as suas qualidades são das melhores que se cul-

tivam no mundo, havendo grandes variedades, .
mas é necessária a introdução de certos tipas que |

são originários de outras regiões.
A cultura do tabaco tem sido quási que
únicamente praticada. pelos indígenas, mas os

europeus, conhecedores das suas possibilidades
económicas, posstem já tratos de terreno em Ear ;

 

As plantas do tabaco atingem nas regiões :

 

tura desta espécie. Duma maneira geral pode
afoitamente dizer-se que todo o solo desta Coló-
nia
dos que lhê tém votado os que se vão dedican-
do a êste ramo da produção poucos ou. inenhúus
têm sido. No entanto, para uma cultura a valer,

para uma cultura da qual se tenha a intenção de:

tirar rendimento, nem todos os locais servem :
têm que se escolher os melhores sítios para a
feitura dos altobres, devem preparar-se por dés-
bravamentos e cavas os terrenos que se desti-

nam ‘a úma plantação de tabaco, deve ter-se em

conta a gordura do terreno, deve haver cuida-‘

dos com ‘a transplantação das plantasinhas dos
aliobres para o campo de cultura, precisam de-

pois as plantas | duma sacha, é necessário arran-

carem-se a seguir as fôlhas da base das plantas

quando comecem no crescimento, deve despon-:

tar-se as planas e proceder-se ao desladroamen-

to (tirar os ladrões, rebentos que vão atrofiar o

garbo da iôlha) e depois na apanha das fôlhas é

preciso saber-se como se procede à secagem e:
Slasgilicação das fôlhas sêcas.

a possue bons tipos de tabaco de.
aroma a delicado como os melhores tabacos

de Havana, de Java, de Virgínia e outras regiões

produtoras de tipos apreciados. Nós portugue-

ses, necessiiamos de nos dedicar a esta espécie
de cultura que é, de facto, imensamente rendo-
sa, São necessários alguNs meios para comêço,
mas não é necessária nenhuma fortuna para pôr

em movimento uma exploração agricola: – ta-‘

baco.

Em Luanda existem:3 fábricas : A FABRI-
CA DE TABACOS ULTRAMARINA, a EM-
PRÊSA DE TABÃCOS DE ANGOLA e a FA”-
BRICA DE TABACOS TRIUNFO. No Lépi
existe uma fábrica e em Mossâmes outra que re-
presendam 0 estôrço particular de indivíduos de
vontai €

Portugal importa muito tabaco em rama
para a laboração das suas fábricas e por isso
tôda a produção das colónias é consumida quer
lealmente, quer-pela exportação para a Metrópole.

à produção de tabacos segundo os tipos
desde os delicados MARYLANDS até aos áspe-
ros «paivantes» tem o seu segrêdo nas curas e

à macerações. Para isso há tratados e quem se
quiser dedicar ao assunto terá vasta literatura

onde colher ôs elementos necessários: Caso é
que deixem orotineirismo indígena para se virem
Sledica aqREA HO t abalho produ:or de riquezas.

 

É bom para a cultura do tabaco, e os cuida- | oração.

 

DESCOBERTA a existência

de petróleo em Tórres Ve-
dras, organizon-se uma eres
prêsa com capitais portugue-
ses e ingleses para a sua eta

Petróleo! O sangue da guers
ra actual, tam precioso como
o ouro!

a Dm

COM amorte do Cardial Ver-

dier, arcebispo de Paris,
perdeu a França um dos seus
mais dedicados filhos e a
Igreja um apóstolo, tam gran-
de e valoroso que não recuava
perante sacrifício algum para ‘
as servir e prestigiar.

A sua figura austera revela:
va o sacerdote profundamente
bondoso, o missionário e prê..
gador ilustrado, o patriota
devotadíssimo e humanitário

Igue defendeu sempre, com tô.

das as energias da sua alma, .
a primazia dos direitos do in. .
divídao, condenando,comasua
indiscntível autoridade moral,
todo o domínio dos povos bas
seado na fórça, na violência
ena tirania,

O Cardial Verdier não per-
tencia só à França e à Iereja.
Era universalmente conhecido

je admirado em todo o Mundo

civilizado pela Fé que emanava
do seu espírito,

+ Odo

NO dia 4 de Maio inauguram.
seas carreiras aéreas bi-

semanais Londres -Lisboa; o

vôo não excederá 8 horas.

Fica assim Lisboa em rápis=
da comunicação com a: maior
meirópole do Mundo.

Dia a dia-a capital do nose
so País vai subindo de impora
tância como porto de escala
das carreiras aéreas internas
cionais e intercontinentais, tal
como outrora foium dos maios
res empórios comerciais da
Europa.

 

O Exército francês que combate sobre o Reyo tem os seus campos de treino em todo o império francês. Assim de todos os punhos das colónias frances
sas convergem os quadros brancos e as tropas indígenas para a fronteira franco-Alemã, As duas fotografias ne a soldados franceses treinando-se

* no manejo do morteiro e da metralhadora n9 vasto Campo de manobras de. Ol-Hajele (Marrocos francês).

 

@@@ 1 @@@

 

E AL DA GABEIRA DE SSIS |
ENTE. PEDRO PEQUENO E SENTA

Concessionário — COMPANHIA DE VIAÇÃO DE SERNACHE, LIMITADA

 

Cheg. Part.

 

Cheg.| Part. |

 

6 30
6,55
715

Pedrógão Pequeno .
Ramalhos. . …
Póvoa R. Cerdeira . 7,10
Sertã mes. ds 730

De tde Julho a 31 de Outubro, e
todos os dias excepto aos domingos.

Será o,

Póvoa R. Cerdeira É
Ramalhos: -«0 18, 40
Pedrógão Pequeno .[19, 00

De 1 de Julho a 31 de Outubro, efectua-se |
todos os dias excepto aos domingos.

“De É de Novembro a 30 de Junho, efectua-se |] De 1 de Novembro a 30 de Junho, etectua-se
às 2.º8, 5.ºS 8 sábados. às 1.ºS, 6.ºº q sábados,

Este horário anula todos os anteriormente aprovados

18, 00
18, 25
18,45

6,50 “118,20

Carreira de Camionetes de Passageiros entre

 

SERTÃ E PROENÇA-A-NOVA
Concessionária :

Companhia Viação Sernache, |s.º

Séde — Sernache do Bomjardim

A’s 3.ºº, 5.ºS e sábados |. Cheg. Part.
Sertã .s ré . o o º “e e e : 18: À
Proença-a-Nova DES SM O RES ma 19

A’s 2.º, 4.98 e 6,ºº feiras Cheg. Part.
Proença-a-Nova < us CN sa Je 60“
Sehlão sa presices sodã O a ud citado

 

Dá ligação ás Carreiras da mesma Companhia, de TOMAR e LISBOA

Luxo! COnforto! Comodidade! Segurança! Rapidez!
Escritório e garagem em Lisboa: Avenida almirante Reis, 62 H,

AFIRMO! |
| “GARANTO!

que é no Restaurante

Estrela Valmôr

Onde se come e fornecem almoços e jantares ao do-
micilio com mais asseio e economia
Serviço esmerado de cozinha com pessoal de. .
– competência. O seu proprietário agradece a visita
do público em geral que será
tratado com todas as atenções pelo pessoal da casa.

ABERTO TODA A NOITE
AURELIO ANTUNES BARATA

Rua Actor Taborda, 2 a 24-—Tel. 4 1959

Companhia Viação 7 Seade ni

(CARREIRA. RÁPIDA)

LISBOA — ALVARO

Carreiras entre Sertã-Lisboa, Sertã-Alváro e Sertã-Pedrógão

AOS DOMINGOS Ás PERUS FEIRAS
H.M, | | HM.
SAÍDA DE LISBOA 6,30 SAÍDA DE ALVARO. Ro
egada ao Cesteiro “15,90
Chegada a Santarém 9,15 E Sao 16,55
Saída 9,20 “Saída 17,30
» Pernes -10,00] > Sernache 17,50
» Torres Novas 10,35 Saída 18,00
» Ferreira do Texro 11,00 a ada Salas o
» Sernache 13,00 » Torres Novas 20,25
>. Sertã 13,20 » Pernes 21,00
, > Santarém 21,40
» Cesteiro e E Ro Cariaro 22 10
, » Vila Franca 23,10
» Alvaro 155 » Lisboa 0,10

Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessidades da região, evitando
assim um menor dispendio de tempo às pessoas que os seus afazeres chamam à Capital, pelo que

esta Companhia espera que os seus clientes correspondam q mais esta vantagem, não deixando
de utilizar 05 seus carros.

Garage em Lisboa: — Avenida Almirante Reis n.º 62 E

Telefone, 4 5503

Anuneio
1.º Publicação |

Faz-se saber que no dia 4 do|

proximo mez de Muio, pelas 12 ho-
ras, à porta do Tribunal Judiçial
desta comarca se há de proceder á

| arrematação em hasta publica e pe-

lo maior lanço que for oferecido

acima dos seus valores. os predios

a seguir designados:

Primeiro — O direito e acção á
metade de um prazo foreiro a Ma-
nuel Antunes Morgado, do Roquei-
ro, em trinta e tres litros oitocen-
tos e sessenta mililitros de centeio
e um frango, que se compô: de ter-
ra de cultura, videiras e muto
no Cascalho ou Ribeiro, da fregue-
de Pedrogam Pequeno, Vai pela
primeira vez á praça no valor de
trez mil cento oito escudos e qua-
renta centavos

Segundo — O díreito e acção á|

metade de um prazo foreiro a Jo
sé Martins, do Fundo da Lomba

“| em sessenta-e sete litros e setecen-

tos e vinte mililitros de pão meado
e um frango, que se compõe de uma
terra de cultura, videiras e mato e

“Jurvores de fruto, ao Serrado, da

freguesia de Pedrogam Pequeno.
Vai pela primeira vez á praça no
valor; de mil setecentos sessenta e
trez escudos.

Penhorados nos autos de execu»
ção fiscal administrativa que a Fa-
zenda Nacional móve contra Joa:-
na Barata, viuva, residente no lu-
gar do Roqueiro freguesia de Pes
drogam. Pequeno,
corre seus termos pela segunda sec
ção da Secretaria Judicial,

São por este meto citados quais
quer credores incertos ou desconhe-
cidos para assistirem á arremata-
ção.

Sertã, 8 de Abril de 1940.

— Verifiquei,

O Juiz de Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe da 2.º Secção,
Angelo Soares Bastos

8 q
E o a
o
169 es q
“= Da E ES
mm sm “e
4 q: a e
Erg qq o o q
= o “5 ES
e “e o =.
aire dA A =
a a Um PI
eo O nso cs E
Esfiará doa ti es
sers M Ego Ro
NCEs se
CG LL gi is =
> tos E
ol » Om do A as
1 ROME
| D. Ada
Ea o SPsAS|S:
“= E SrEm =
o es
q n?o os e]
“= Es
N nom | E
D e]
O ;iosiocli=
=3 S Poiãs|
“o «
Sa À ssXor| S
‘0€ Co «nl =
Es ss Meus
Duca q
: q DDD
Eksncg S Evo.” o
o EmOmnau ls
Ea E ES .s0o l&
Mu a Tso
sa
O q ogo o SE
e — 3 o Eq ES
E Sua SR
Es & o e “es Ma
> “o Ra
a) E e Eq
Ed E a m
Gs «o» + Ea
E Oo es
e £M >

Postais com vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA)
Vendem se nesta Redacção

Colecção de 7 postais — 5860

 

A Comarca da Sertã

 

MARCA REGISTADAS

 

AM

e,

40d

TUBOS – par água, esgôtos, chaminés, efe.
DEPÓSITOS-para água, azeite e outros líguicos

CHAPAS Cimento parateihados

CHAPAS

lisas para tetos,
paredes, etc.

Ads

AGENTE E DEPOSITÁRIO

JOÃO FERREIRA PINHO

TELEERO NES 113

e hd
TO M A: R

AVENIDA ALMIRANTE REIS, 62-H- TELEFONE 45508

às iss AS.

da região de

SERTÃ E SERNACHE DO BOMJARDIM
são vendidos no máximo da pureza,
por serem seleccionados escrupu-
losamentoe da produção própria

As boas donas de casa devem experimentar. — Tôdas as pessoas

que se interessam pela sua saúde devem procurar esta casa

LIBANIO VAZ SERRA

=

OS ESTABELECIMENTOS

DE

Entónio da Silva Loutenço

cuja execução :s:: São os que mais barato vendem e maior sortido têm *::

OS MELHORES CAFÊS

Lote «Família» | Lote

Kilo 5$00

n.º 1
kilo 8800

Lote «Extra».
Kilo 12800

Fazendas de algodão, lã, linho e sêda — Sortido completo de
mercearias de 1,2 qualidade — Papelaria, miudezas e ua
E outros artigos — Depósito de tabacos e fósforos : ::

Ferragens, adubos, louças de vidro e camas de ferro — Materiais de construção
canalizações, manilhas, etc. — Adubos «Nitrophoska» da Soc. de Anilinas, Ld.à

Fim aroma do CHÁ LCUNGO doficoso alaar Peso liuido em pacotes de origem, disde $80
Kilo 40$00 — Desconto aos revendedores

Corrêspondente da Companhia de Seguros PORTUGAL PREVIDENTE e do .
BANCO NACIONAL ULTRAMARINO

TELEFONE,

6 — RUA CANDIDO DOS REIS =SERTÃ

ANUNCIO

(1.º Publicação)

 

Faz-se saber que no dia 4 do
próximo mez de Maib pelas 12
horas, à porta do Teibunsl Judi-
cial da comarca da S.rtã, se ha
de proceder à arrematação em has-
ta publica dos prédios abaixo de-
signadose pelo maior lanço que
for oferecido acima dos seus res-
pectivos,

1.º — O direito e acção à me-
tade de uma casa de habitação
com primeiro sndar e rez do
chão, no lugar da Foz do Giral-
do, freguesia do Orvalho, Vai

pela primeira vez à praça no va-

is de 720300.

2º — Um reto de terra de
cultivo no lugar da Lavada, fre-

guesia do Orvalho. Vai pela pri- |

meira vez é praça no valor de
167520,

3.º — O Direito e acção à tere
ça parte de um chão, no lug-r
da Horta Nova, freguesia do Oia
valhc. Vai pela .primaira vez á
praça no valor de 803560.

4.º — Um. pedaço de terra de
cultivo com ol’veiras, no lugar
do Vale do Corisco, freguesia do
Orvalho. Vai pela primair’ vez á
praça no valor de 1,5043580,

6.º — Uma horta, no Ingar do
Vale do Osrisor, fregues a do
Orvalho. Vai p l« primeira vez
á praça no valor de 167520.

6.º — Um bocado de terra de
mato com oliveiras, no lugar d
Barracão, freguesia. de Surnadas
de São Simas, Vai pela nrimeira
vez à praça no valor de 22500.

— Um bocado de terra cum

uma cerejeira, no lugar dê Vale

7 asse

Corisco, freguesia do Orvalho,
Vai pela primeira vez à praça no
valor de 140480,

8.º — Um boccdo de terr+ de
mu. o no lugar do Tojal, freguea
sia do Orvalho. Vai pela prim-i.
ra vez á praça no valor de 52580,

Penhorados nos autos de ex. –
oução por falta de prgam-nto ce
imposto de justiça, multa 5
acrescimos legais. em ue são
exequente: O Digno Avente an
Ministério Público e ex cut:do :
Manuel Augusto cassd:, pedr;i
ro, morador no lvg c d: Fóz “o
Giraldo, freguesia do O valh,
gsoncelho de Oleiros, cuja execu-
ção corre seus termos p là ce- –
gunda secção da Secreteria Judi-
cisl da comsrca da S rt.

Sertã, 9 de Abril d 1940,
Verifiquei

“0 Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 2º Secção,

Angelo Soares Bastos.

Salsicharia da Beira
DE

SIMÕES & PIRES, L.*
SERTÃ

Previne cs seus estimês
veis clientes e o público é:
geral que, a partir desta p.=
mana, fica absclutsmento
assegurada a venda de car-
nes verdes de porco avg

SABADOS,BADOS,

@@@ 1 @@@

 

“A Comarca dá Sertã

Outeiro da hagoa
O
Outeiro da Alagoa ?

| Diverge o … Sr. Director de
«A Coma cada Sertã» da opinião
do Ex”º Sr Siríaco dos Santos
quanto à maneira de escrever O
nome da povoação que serve de
“epigrafe a estas ligeiras conside
rações,

PACme ver

mea

plenamente. Lagoa e alagoa deti

vam com efei’ o do latim «lacun.», |

pequeno lago cómo muito bem
diz o Sr. E. Bzrata.

Quem escreve lagoa respeita | –

inteiramente a etimologia do ter
mo; quem pr. fere alagoa, confor-
ma-se m:is com a lingurgem. po
pular, qu: tambem não é de “as
presar.

“No Basil, onde existe arreiga-
do apêgo à tradição, ainda numc=
“rosas viias, aldeias e até um Es.
tado conservam o nome de Ala-
goa.

Se recorrermos a dacniedosi

antigos, respeitantes à Sertã, ve-
rificamos que a forma usada pe-
los nossos avós era alagoa. Há
mais de dois séculos, o: nosso:

ilustre genealogista Padre Manso |.

de Lima, na valiosa «Sertã Eno
brecida» ou «Discrição Topográ
fica da vila da Sertão, de 1730,
escreveu «Outeiro da Alagoa»; e,

decorridos mais sessenta: anos, o:

padre Cláudio de Meneses, Almo=:
xarife da Ordem de Malta na Ser-
tã, escreveu de igual modo no
seu extenso e apreciado Relatósio,
dirigido em 1791 a El-Rei Dom
– João VI; mas então o principal
mestre da língua era o povo que
a falava. Às questões linguisticas
não preocupavam, como poste-
riormente, os homens de letras.
Desde o século XIX, porém, os
eruditos começaram a pôr de lado
certas fo mas populares, perfi
lhando as etim lógicas; daí o uso
moderno de Lagoa em vez de
Alagoa.
“’Desnecessá io será acrescentar
que o prefixo a, nesta última pas
lavta, nada altera.) como é evi-
dente, o seu significado; é-sim-
ples partícula expletiva, que ‘a’
torna: mais suave, mais eufónica.
O mesmo. sucede com: lampada
ou: alampada, lacrau ou alacrau,
indistintamente empregados pelo
povo, assim como outros idênti-
cos, de que o leitor tem conhe
cimento.

“A palavra alagar, que tem es.
treito pa entesco com lago e la
goa, bastante influência exerceria
também na anteposição do a em
“lagoa.

Desculpe me, .,-Sr. Dideitor
de «A Comarca da Sertã» o ter-
«lhe tom:do” precioso espaço. no
seu simpático periódico com tão
insignificantes considerações.

Lisboa, € em 18de Março de 1940.

P, A. E Ê.
% ;

Não tem de ad nos pedir
desculpa o nosso erudito cola-
borador, antes é nosso dever
apresentarmos-lhe sincercs
agradecimentos por nos pro-
porcionar a publicação de tam
magnifico depoimento que faz
cessar definitivamente divers

– gências que não tinham razão
de ser, ainda que delas resulte,
quási sempre, algum proveito;

êste depoimento, na sua clare- |

za, é, além do mais, uma bela
lição para todos aqueles que
– estudam a etimologia ou deri-
vação das palavras da língua
poriuguesa.

DD 4

Mercado de 18 do eorrent

Preços dos seguintes géneros:
ovos, 2320 a 2850 a dúzia; ba
tata, deilO a 12400 e milho, 1 1800
o alqueire (13,5 litros); galinhas,
8450 a 11800; feijão, 24800 a
32800 o alqueire; grão, 28800 0
alqueire. Va

| PÊso, 8

ambas têm farão; as
uma e outra grafia se justificam |

Di iZ- Z – Sem

oo:

À Hicoté da. Comaros

(Noticiário | dos nossos. een
que da primeira vieram devolvi-

“De fransporte,. 2063850;

Mais donatiuos para as bras do Adro

César Pires Santana, 500$00; P.º

José C-etano Farinha, 100800; Manoel-da Silva Froes, 20$00; Fran-

cisco Farinha Portela, 20800; António José dê: Oliveira, 20800; ‘P *
Jo é Bptista, 50800; “Angelo. Dias Pra ar Anónitmo, 20800;

De diversos, Aeaanh, SOMA 3,4284800 –

, Pêso — fe – Adro da rela Matriz depois das Obras

(Continua) |

SDS nosso “ilustre conterâneo e querido amigo st; César

Pires Santana, importante com

erciante na Babaera, Província

de Angola, recebemos, além da importância a que acima aludimos
destina ia ás obras do Adro, mais 500800. para distribuir pelos po-
bres da nossa freguesia. Em nome dos. nana padie e
reconh:cidos tão grande generosidade.:

— De regresso de Africa.

chegou a Lisboa em 27 do: mês:

findo, a bo do do vapor «Mouzinho», o sr. Alberto Baptista de Oli:-
veira, muito. conceituado comerciante em Benguela, o qual.acaba de
chegar à n ssa freguesia: onde conta in parar mezes em: com=

pa de sua mãe.

im at

Gal

CAVA, 8 — Regressou a esta localidade: asr.* D. Arminda

as férias com seu marido, –

— Acompanhado. de : seu: filho sr. José Alves, saiu para: Lis

boa, de visita a sua filha e genro, sr.º D. Maria Emília Alves Cor
rêa e marido, recentemente: RuaRo: E Bélgica, a sr D. Maria

de Jesus Carlota,

— Estiveram em Lisboa, de visita A suas famílias, as grs D’

Maria Joana, D. Amélia Alves. Garcia, D
te Manoel Lopes.

. Justina dos Prazeres eo

“— Também saiu para a capital a sr D. Matiá de ese: Se-

queira, de visita a seus filhos srs.

Norberto Sequeira Filipe.

— Encrntram se aqui, “de

Júlio, Albano, RREO, Hilár lo e

visita a sua imã e eihada D.

Maria Isaura iviendes e marido sr. “Manoel Marques de Q iveira.

“. — Tivemos o prazer de abraçar na Selada o nosso amigo sr.
Erútiição ‘A. Pires de Oliveira, digno informador fiscal em Castelo:
Branco, que se fazia acompanhar de sua espôsa e filhinho é dos
nossos. outros amigos srs. José Domingos da Gama e Manoel Men-

des; o nosso amigo Frutuoso é

espôsa foram visitar seus.tios srs.

António persa Gama e D. NBA de Jesus, pinos E

oa Ó Mane, rinio ficou
tam satisfeito com a «nota»
criticando a garrafa pindurada
sôbre a poria de algúmas tas-
cas, que enviou ao pessoal da
Redacção da «Comarca» 10 li-
tros daquela boa pinga-do Pi-
GOLO, ca vei
ds Que as casas e muros su-
jos da vila ficarão definiiiva-
mente caiados néste ano da
graça de 1940..
Que as. ruas continuam a
ser logradouro de muitas ha-
bitações que não. têm ligação
à rêde de esgôtos…

— Que pedir para. não . sel

deitar lixo e âguas sujas para
arua éo mesmo que bramar
no, deserto ..

Ca
coLaBoRAÇÃo|

Temos muito original em car-
teira, que iremos publicando a
pouco e potico, dando a prefe-|.
rência a todo aquele que tem ca-
tácter de urgência; não é possi-
vel dar outra orientação em vir-
tude-do tamanho do jornal, que

várias circunstâncias, designada-

mente o preço da manufactura,
impede de ser maior. .
Dos artigos cuja demora de
publicação não perde oportuni-
dade, damos preferência aos que
ocupem potico espaço e se apre-
sentem dactilografados ou com
letra bem legível.

 

Á Redacção

E nora
Re” 2

a, 8

qa, as,
e E ea ta a s ÇA £

» AGENDA “ É
nn

: E nidiade giaase na Sertã osr.
Francisco Fernandes, espôsa e
filha, de Lisboa e asrº Drº

BD.
” se , e) o.
e aa de 2

e advogada em Vila Flor. : |

— Estiveram: na Sertã, o
sp: João António de Aguiar e
espôsa e em Sernache do Bom-
jardim, o sr. Manoel Luiz Ros
sa; de Lisboa, enac aa

É Bi

Aniversários matalícios : se

neiro de Moura. .
Ee “Parabens
Aos nossos estimados
correspondentes.

quência, pelo menos uma, vez
por mês. at

Este jornal. aceita correspon-
dentes nas freguesias de Carva-
lhal, Ermida, Figueiredo, Serna.
che do Bomjardim,. Troviscal,
Alvito da Beira, Montes da Se-
nhora, Sobreira Formosa, S. Pe-
dro-do Esteval, Amieira Cambas,

das de S, Simão, Vilar Barroco,

Fundada, Vila de Rei e Amêndoa,

dirigem a esta região, :

D Maria Emília Rossi, notária |.
t’tes ássinantes: pelo sr. Francisco

19, “Manoel da Mata dna
Bailão e dr. Pedro de Matos | ‘
Neves; 22, menina Irene Care!

Pedimos o obséquio de nos:
enviarem notícias com mais fre-.

Isna, Mosteiro, Orvalho, Sarna-.

“Expe diente |

* Vamos enviar pela segunda
vez à cobrança muitos recibos

dos com a informação de que os
destinatários estavam ausentes ou
não. haviam sido encontrados.
Agradecemos aos nossos preza-

nas suas residências, deixarem

* Jordem pára se efectuar o paga-
mento oú então. informar – nos

qual o locaí que preferem para se
efectuar a cobrança.

“Alguns assinantes recuscram o
pagamento dos’recibos, o que é
inexplicável por parte daqueles
que desde há muito recebem O

tiornal e jnão o devolyeram . até

hoje. ERR
Devemos explicar que a alguns

“| são dirigidos recibos inferiores

a 9850, referindo-se tais impor-
tâncias a’números que ficaram em
débito depois de canceladas as

Jassinaturas por sua ordem ou
pela devolução de dois números,

base de eliminação; por conse

“| guinte, pagando cada um o que

deve, não faz um favor, antes
cumpre simplesmente o seu dever.

– Contudo, agradecemos a ime-
diata liquidação dos recibos que
forem apresentados porque a co-
brança dá: muito trabalho e uma
despesa elevada,

A Administração

Encontram-se vagas as escolas

; do Sobreira. Formosa (3.º logar) |

e as femininas do Cabeçudo e

Augusta Rebelo, digna professora oficial, que foi.a Gouveia. passar Pedrógão Pequeno,

‘ Foi transferida da escola do

| sexo feminino de Santa Catarina,

concelho das Caldas da Raínha,
para a escola dupla do Trovis.
cal, concelho da Sertã, a profes-
sora srs D. Ilda Afonso.

Odo

Comar – Sertã

Tendo caducado, o prazo: da
concessão da carreira diária en-
tre Tomar e Sertã, cuja camio-
neta chegava aqui às 10,45 ho-
ras, passou a condução das ma-
las do correio a ser feita de au-
tomóvel. nos

Bom será que ela recomece
sem demora visto que a sua ma-
nutenção proporciona. grandes
comodidades e palpáveis benefi-
cios aos habitantes das terrassi-
tuadas entre Tomar e Sertã e
ainda a muitos passageiros que
vêm de comboio até Tomar e se

Os AMIGOS DA «COMARCA»
Foram niosindicados os seguin-

Antunes Amaro, de Lisboa, o sr.
Adelino Francisco Costa, da mes-
ma cidade; e pelo sr. José Fari-
nha Tavares, da Sertã o sr. dr.

| António Ferreira Pinto, de Olei-
TOS. 58

| Agradecemos, reconhecidos.
oe

Recaptura dum prêso fugido
-de-cadeia da comarca

o oficial do Juízo sr. Manoel
Nunes da Silva foi a Évora, em
10 do corrente, buscar o prêso

Adelino do Carmo Antunes, da

Felgaria;.que em 10 de Janeiro
último, conseguira por meio de
arrombamento, assim como ou-
tros, fugir da cadeia desta comar-
ca, onde estava cumprindo a pena
de dois anos e meio de prisão
pelo crime de furto.

Naquela cidade-não foi recap-
turado um outro evadido, José
António Coelho, um dos que to-
mara parte no assalto do estabe
lecimento comercial do sr. José
Tavares, de Proença-a-Nova;
houve essa suspeita, reconhecen-
do-se depois que se tratava de
um seu irmão, que nada tem com

Q caso

dos assínantes o obséquio de,

Informações úteis

Licenças de comércio
e indústria

Como dissemos no último nú-
mero, aqueles que: precisem de
tirar as licenças de comércio ê
indústria devem evitar reservá lo
para os últimos dias do mês por –
que a aglomeração prejudica os
serviços e, por conseguinte, for.
ça o público a uma demora de
muitas horas seguidas, o que
também o prejudica.

Nenhum se esqueça de apre-
sentar o recibo da contribuição,
porque, sem êle, não é possível
solicitar a licença na secretaria
da Câmara.

Festa e Feira de S. Mereos

Realiza-se no próximo dia 25,
em Santo António, a festa e feira
de gado de S. Marcos.

HO

«JORNAL DE MOURA»

‘ Recebemos a amável visita do
nosso estimado colega «Jornal de
Moura», periódico republicano e
regionalista, que se publica na
formosa vila alentejana de que
tem o nome. O nosso simpático
confrade, que conta 20 anos de .
existência, é dirigido pelo sr.
Godinho Cunha.

Agradecemos a honrosa visita ,
e gostosamente a vamos retribuir.

A todos os nossos preza-
dos assinantes

Pedimos o favor de, sempre
que mudem de residência, nos
indicarem as novas direcções.
para que não seja cancelada ou
demorada a expedição,

Cc rOre

Cine-Teatro Tas

toi susnaiisá a cabrbiiá ve
camionetas de passageiros

SERTAÃA
2.-foira, 22 de Abril de 1940

A’s 9 horas da noite

FINALMENTE

O MAIOR E MAIS OPORTUNO |
DOCUMENTARIO
| DE TODOS OS TEMPOS

TR, DA LUNHA MAGINOE

Um filme que veio na hora própria e
responde à inquietação do mundo

Um filme que se vê com interesse cheio de emoção.

A celebre LINHA MAGINOT revelada fortaleza inxpugnavel
Pátria. Filmes, L.

Apresenta juntamente com a formidável artista
RATHERINE HEPBURN, secundada pelos artistas
DOUGLAS -FAIRBANHS JUNIOR, ADOLPA MENJOU q: –

C. AUBREN SMITH.

NO VIGOROSO, REAL E HUMANO DRAMA

Glória de um dia .
Uma obra delicada, emocionante e hú-
manissima, que prende, seduz e apaixó=

na. — A melhor das interpretações dá
maior artista do mundo. — À luta titã»

| nica e ingloriosa dos que sonham com

a realidade dum ideal sincero.

Katherine Hepburn, a exímia, a excelsá,
num filme que conquistou para si um prie
meiro prémio da Academia Americanã

ORDEM DO ESPECTÁCULO

Pombos correio-l parte-Docamentário português
Música e Raparigas–[. parte–Musical
Atras da Linha Maginot-5- partes-D. da Actualidade
Glória -de um Dia–8 partes–Drama
ZENITH, em

Ide NO ginir

oro nesta redacção

Cotas srs emoção

Aparelho re»
ceptor de ba-
terias, marcarca

@@@ 1 @@@

 

jNecrolo gia

José Hgostinho Dias

Em 2 do corrente faleceu na
capital, com a idade de 79 anos,

o. nosso prezado assinante.sr. Jo-.
sé Agostinho Dias, natural da.

vila de Pedrógão Pequeno.

A sua longa vida é um exem-
plo edificante de trabalho probo
e persistente, orientado, sempre,
no: caminho do dever; afável,
amigo da sua terra e dos seus
patrícios dum modo geral, José
Agostinho Dias sentia natural in-
clinação para o bem e uma pre-
disposição para a prática de actos
generosos, sem esperar agrade:
cimentos de quem quer que fôsse.

Dos 12 aos 16 anos esteve em
Pedrógão Pequeno empregado da
casa José Januário da Conceição
e Silva e depois partiu para Lis-
boa, ficando colocado na Fábrica
Nacional-a Vapor de Bolachas e

Biscoitos, então a mais imoor=: ara Br B!
: Bo comunicativos, transmitindo-lhes,

tante do género no País, perten-
cente aos, irmãos daquele fosé

Januário, Eduardo Conceição Sil-,

va & Irmão; foi gerente desta fir-
ma durante 60 anos e há três

anios que se encontrava relorma-‘
do pela Companhia Industrial de’
Portugal e Colónias, proprietária’

actual da fábrica Conceição e Sernache “com aquela galhardia

Silva.

Porque foi sempre um grande’

amigo da sua terra e dos dela

naturais, era conhecido pela sim-:

ples e’ simpática designação de
«Cônsul de Pedrógão».
Assim, qualquer .pedroguense

que regressava de Africa ou Bra-,

sil, ao desembarcar em Lisboa,
imediatamente se dirígia a José
Agostinho Dias, porque já sabia
o quanto êle era prestável, amigo
de auxiliar e favorecer.

O extinto era viúvo da sr.*D.
Maria da Conceição Andrade
Dias, falecida em Fevereiro de
1927, não deixando filhos; era
tio do nosso bom amigo sr. José
Caetano Martins Leitão, sócio
“gerente da conceituada firma An.

drade Leitão & Joaquim, Ld.,.

de Lisboa.

Major José Antunes dos
Santos

Em Paço de Arcos, onde re-
sidia há muitos anos faleceu, na
passada sexta-feira, o nosso es-
timado assinante sr. major refor-

mado José Antunes dos Santos,

de 69 anos, natural da Madeira.
O extinto permaneceu fongos
anos em Africa como militar; no
“desempenho de altos cargos deu
provas do seu muito saber e os
serviços relevantes que prestou
mereceram-lhe honrosas recom-
pensas. sol
. Proprietário em Paço de Ar-
cos, O sr. major Antunes dos

Santos era muito conhecido nã.

Bolsa de Lisboa, pertencendo
ao Conselho Fiscal da Compa-
nhia de Açúcar de Angola.

– Deixa viúva a sr? D.. Emília
Augusta dos Santos e era pai da
sr.” D. Sofia Santos Campos Pe.

reira e do sr. Fernando Santos,

funcionário superior da Alfân-

dega de Lisboa e sogro do sr..

José de Campos Pereira, comer-
ciante em Paço de Arcos. .

O funeral realizou-se, no dia
imediato da rua José Ferrão Cas-
telo Branco, na Fonte de Maio,

para jazigo de Família no cemi-.

tério de Oeiras.
A? família enlutada apresen-
tamos as nossas condolências.

Na notícia do falecimento do
sr. Augusto Guilherme, dos Fa-
leiros, publicada no número pas.
sado, saiu incompleta a parte fi
nal, do primeiro, período, que
agora inserimos rectificada:… e
irmão da sr.º D. Clementina do
Carmo Graça, do nosso ‘amigo
sr. José Guilherme e do sr, Joa
quim Guilherme, de Cabeçudo,

Pela redacção, os nossos lei-
tores perceberam que a notícia

estava incompleta.

 

Este número foi visado pela
“Comissão de Censura
de Castelo Branco

| Clube Bomjardim e ida populá-

eai DO BOMJAR-
«+ DIM, cujo nome simples
define tôdo um conjunto de in
comparáveis belezas naturais,
que farto e variegado arvoredo.
emmoldura graciosamente, com,
as suas bonitas e formosas vi-.
vendas rodeadas de fertilíssimas
quintas e engraçados jardins.

centro urbano agradável e atraen-|

te, viveu, com entusiástica e exu-
berante alegria, a noite de sex-
ta-feira última é soube apresen-.
tar-se com as suas melhores Fr
las para saiidar a embaixada.
académica de Coimbra, que: na,
sua estuante mocidade, iria pôr.
em alvorôço os espíritos menos.

um pouco da sua alegria moça.
e despreocupada, quebrando a,
habitual monotonia. característica |
dos. pequenos meios. Êssés ra-/

sonhadores, que o garbo, distin-
‘ção é gentileza ennobrecem, fô- |

ram recebidos pelá gente de)
| Maria de la Salete Guimarais!

e proverbial hospitalidade que
todos nós conhecemos, A recep-
‘ção foi sincera e’carinhosa, sem
as preocupações de uma inútil
pragmática, que não pode exte-
riotizar nunca um sentimeênto dé
são contentamento, o contenta-
mento que sobe do coração gos
lábios e que nêles emmiúdece por!
imexprimível,* 09 enninimol co |
” Aº embaixada deu as boas-vin-
das, em nome da Direcção do

ção de Sernache, o Rev.º Augas-
to António Ribeiro, prior da lo-
calidade, + .Sitsc po chicónoo da

A Direcção do Clube, a quem:

para que nada faltasse aos aca-
démicos, para que não surgisse
qualquer pequena coisa a ofuscar
o brilho da recepção; e p.de fe-
licitar-se, sentir-se satisfeita, por-
que nada faltou. Tudo’correu ás:
mil maravilhas,» notando:se
uma: preparação: criteriosa e: in-
teligente;: e,” assim, tema com»
pensação Íntima: dum: estôrço
que, ainda que dado da melhor
vontade, não deixou de Ser mti-
to-grande. – vo mah sm

Os estudantes de Coimbra fi

-cardm -Satisfeitíssimos: ‘e outro
tanto podem dizer todos aque-
les que, idos de-fóra, assistiram
à festa. ts ár
Nas duas pensões locais toi

‘tôda a caravana académica, que
decorreu no meio de ruídosa
alegria VA e

A’s 22 horas iniciou-se o es-
pectáculo no Teatro: Taborda,
que se encontrava à cunha. Ao
Jevantar o pario- está formado no

o Orfeon: e, no primeiro plano;
o director artístico sr. dr. Rapo-
so | Marques: e, empunhado por
um estudante, o estandarte, ao
qual se ‘prendem fitas policromas
em enorme profusão, a assinalar
horas inolvidáveis de triunfo e
ide glória; ao’centro, servindo de
madrinhas, Mesdemoiselles Ma-
ria de la Salete, Helena Guima-
rãis, Maria Helena da Silva,

Manso de Brito, e à frente duas
gentis pequenitas, segurando for-
mosíssimos râmos de flores, Ma-
ria – Madalena: Sá Graça e Maria
Beatriz – Moreira Ferreira.
aspecto encantador, sobressaindo ‘
as cores vivas das foilettes das
senho:as do fundo: negro das ca-
pas dos académicos.
Abre o sarau com o Hino Na-
cional, que é ouvido de pé é
em respeitoso: silêncio pela as-‘
sistência, ron
O sr. António Coelho Guima-
rãis no proscénio, profere um
vibrante e entusiástico discurso

 

Umg linda festa artisti

– Sernache do Bomjardim, terra formosa e
hospitaleira, viveu, na noite de 6.º feira últi-‘
ma, horas de intenso alvorôço e alegria com,
2 visita do Orfeon Acadêmico de Coimbra.

pazes, poetas alguns, mas todos |

se deve a ideia-da simpática vi-|
sita, trabalhou incançavelmente |

oferecido um óptimo jantar a |

palco, disposto em semi-círculo, |.
“possamos descrever a satisfação
espiritual que sentimos ao onvir
icada”. um “dos “números” do Or
teon; impressionou:nos profun-

ravilhosa ela foi e muitos esp
ctadores, exactam Tas

Maria Violante Queiroz e Alzira |

idades, todos interpretados com
“graça verdadeiramente inimitá-
sa vel; tiveram o condão de fazer

MI

de saiidação à embaixada coim-|

VR QTO ea

ca

! ) E À
com a honrosa visita do Orleon,
porque êle é, sem dúvida algu-:

a, um agrupamento artístico-de”

otável grandeza que, pelos lou- À
os ganhos, marta posição pri
macial no País; o. seu valor é.
tam alto e sua fama tam grande
que ela reboa para além-irontei-,
ras.
Fala depois o sr. dr. Raposo:
Marques; O seu discurso impres-.
Siona pelo brilho literário, fluên-
cia e subtileza da expressão im-|
pregnada de sinceridade é emo-.

 

ção. Dirige-se ás gentilíssimas
madrinhas e nelas SUA Serna-

teve e alegria de visitar há anos, |
tece um elogio à linda terra de
Nun’Alvares é, depois, voltan-.
do-se para o público, afirma o
quanto é grato ao seu espírito
esta digressão por terras da Bei-
ra Baixa: o : H à fi
“Ambos os discursos foramsu-:
blinhádos por’calorosas palmas. :
“Amadrinha Mauemóiselle

â

avança um pouco e coloca uma:
fitá de seda brança’ nó estandar-
ri ‘dum lado, tem: a inscrição
t Recordação: da visita do Or
feon a Sernache do Bomjardim —
12/4/9400 — A madrinha, Maria
de la Salette» e do outro a figu-
ra do Condestável Nuno Alva-:
res Pereira, pintada a Óleo. De-
pois as interessantes criancinhas
oferecem ao sr. ‘dr. Raposo. Mar-
ques lindos ramos de flores de
que são portadoras. Estas: ho-
menagéno ‘são ‘ âpláudidas com o:
maior entusiasmo. * CO e
Principia depois o espectáculo
com O seguinte programa: :
Hino Nacional, Alfredo Keil À
APRESENTAÇÃO DO ORFEON |
PRIMEIRA: PARTE
Pelo Orfeon sob a regência do Dr. Raposo Marques
* Rapsódia Portuguêsa (h,º 2), Elias
de Aguiar — Jn Coena’ Domini, (Scho-
la Romana 1525-1594), Palestrina So-
nhando (solos de Tenor), (Letra do Dr..
“Fernandes Martins), Raposo Marques
1-0 vos omnes, (Schola Hispana 1545-
1611), Victória — Hernani (côro de in-
‘trodução à opera), Verdi Hd
| SEGUNDA PARTE
Choeur des conjurés, (Crociato-op.
‘de Meyerbeer), Laurent de Rillé — Ra-
psódia Acoreana(n,º 3); Raposo Mar-

ques — Avé Mária, Victória — Serena-À –

ta Açoreana (adaptação), (Solos de Ba-

rítono é Tenor), (Letra de-Antero do |

Quental), Raposo Marques + Alleluia’
(do «Messias»), (16851759), Haêndel,
TERCEIRA PARTE
“VARIEDADES
Fados, Guitarradas, Tangos, Can-‘
ções, Hawaianas, Prestidigitações, Imi-
tações, Canções, Tirolêsas, Rumbas,

efc,, eic..
Não temos palavras com que

O rsrr

damente, extasiou-nos a execu-
ção dos cantos, tam bela é mas

dores, exactamente como nos.
rua hão de ter pena, certa-|

mente, de não pader assistir com

frequência a. dita DR

“A terceira parte é preenchida
com diversos números de varie-

rir a.
‘gadas
‘ Depois do “espectáculo houve

Plateia a bandeiras despre-

[baile núma dependênciaido Clúbe |

Bomjardim, anexa ao Teatro,
dançando-se com muita ‘anima-
ção: até 45 6 horas da manhã; es-.
tavam presentes a sociedade eje-
gante de Sernache do Bomjar-
dim e algumas damas e cava-
lheiros do Cabeçudo. Seta, Fer.
reira do Zêzere e Ma RO
Aos estudantês foi olerecida

 

a Taça pa ao DS Sa a antes

Mais Molas a Lápis

| dade para com a Alemánha”

| vista à sua destruição e avas-
che do Bomjardim, que, diz, já” *

 

1 Tristão da Cunha só há dias

[suas funçõss..

« SE Q Govérno norueguês não
“ fósse tam rígido e severo
na aplicação da sua neutrali-

teria sido muito fácil propor-
cionar=lhe aurílio mais impor»,
tante — e com o tempo mais.
útil—do que é possível presen,
temente E” preciso não acusar
os’aliados, quândo êstes foram
mantidos a distância pelos
neutros até que foi desencadea-
do um ataque cientificamente
preparado desde há muito pe-
los alemâis. Espero que êste
exemplo fará meditar outros
países que Amanhã, dentro de
uma semana ou um mês, pode
rão ser vítimas de planos tam
metôdicamente elaborados com
lamento»,
RR Churchill
DIZEM as gazetas que na mi-
– núscula ilha britânica de

foi sabido que a Inglaterra
estava em guerra com a Ale
manhas, e os seus habitantes,:
como.bons patriotas, abriram;
uma subscrição para a compra;
de abafos destinádos a solda-
dos ingleses.

Feliz aquela gente no meio;
da sua ignorância, porque,
para conhecer desgraças, nun»
ca é tarde demais! A ilha:
Tristão da Cunha, situada no
hemisfério austral, foi desco
berta por uma esquadra por-
tuguesa de 16 navios que, sob
o comando do navegádor que
lhe deu o nome, seguia a rota
da India; passon se isto em
1506, noreinado de D. Manuel.
a Inglaterra apoderou -se dela:

em 1814,
Escola do Marmeleiro
A professora da escola do Mar-

meleiro, sr.? D. Laura da Con-
ceição Meireles Cardoso, por

falta de saúde, deixou de exer- V

cer o magistério, tendo sido subs-|
tituída Dor uma regente do qua-.
dro dos agregados do distrito,
que já assumiu o exercício das

trO O

Reclamações

 

Com vista ao sr. Chefe
da Helução dos Lair
veios da Sertã

Escreve-nos um nosso assi
nante queixando-se do modo ir
regular e pouco cuidadoso como
é Teita a distribuição da corres-
pondência nos meios rurais da
lreguesia de Pedrógão Pequeno,
dizendo a propósito: «Sendo na-

‘tural do logar do Outro-Monte, |

onde tenho família, tenho por
| vezes Resid de lhe escre-
ver, mas O distribuidor, por co-
modismo, não entrega no destino
a respectiva correspondência no
dia em que ela dá entrada na es-
tação da séde da freguesia, de-
morando dois, três é quatro dias,
o que pode ocasidnar transtôrno
e sérios prejuizos aos interessa-
dos.»

O signatário lembra o quanto
seria ia criação de diniteltia
na referida povoação do Outro-
Monte, pois que, não obstante.
ser ela pouco populosa. abran-,
ge, todavia, uma’ àrea relativa-
mente extensa.

conhados de que o gr. Chefe
da Estação dos Correios da; Ser-
tã, que é. sem dúvida, um fun-
cionário deligente. e cumpridor,,
tomará na devida conta a recla-
mação por fal’a da entrega regu-
lar da correspondência, aqui ex-
pomos o que nos parece ser obs
jecto. de imediatas providências
e ficariamos satisfeitos se não

 

 

brã e diz que Sernache do Bom
jardim sente indizível prazer

uma ceia é à assistência im chá,
Preparanos som q, malor primor,

houver necessidade: de:falar mais.

 

Homenagem ao Senhor Pre-
sidente-da República

O 12.º aniversário da investi-
dúra do st. General Carmona no
cargo supremo de Chefe do Es.
tado teve, na 2.º feira passada,
solene comemoração em todo o
País, homenageando-se a figura
do venerando português de lei
que, com o maior fervor patrió-
tico e a mais alta abnegação,
tem dignificado e engrandecido
Portugal.

Foram as cerimónias confiad: s
à Mocidade e Legião Portuguesa
e o povo associou-se a elas com
todo o júbilo da sua alma.

Na Sertã, o núcleo da Legião –
prestou continência à Bandeira
Nacional, símbolo sacratí:simo
da Pátria, desfilando garbosa-
mente junto dos Paços do Con-
celho onde ela estava hasteada.
O legionário sr. dr. Flávio dos
Reis e Moura discursou sôbre o
significado da cerimónia, pondo
em relêvo a figura grandiosa do
Chefe do Estado, que os portu. .
gueses admiram e idolatram, exe
plicando que o ressurgimento de

ortugal é uma feliz realidade
após o advento da Revolução
Nacional, movimento patriótico
conhecido pel» «28 de Maio»,

“As homenagens em todo o ter.
ritório nacional mostraram, elo-
giientemente, que todos os por-
tuguéses estão unidos numa só.
fé, em volta dos seus Chefes,
para lutar pelo bem do País.

«A Comarca da Sertã» rende
seu humilde preito à insigne fi-
gurado Senhor General Carmona.

Carreira de camionetas de
passageiros entre Gastelo
Branço e Sertã

Começou a vigorar antes de
Ontem, terça-feira, 16, o noyo
horário da carreira Castelo Bran.

| co-Sertã, cujas vantagens múlti-

plas — conforme expusemos no
n.º 186 — É desnecessário enca. |
tecer; 5 :

“Dizer que a Companhia de
iação de Sernache, Ld.º, actual
concessionária daquela carreira,
procura proporcionar tôdas as
possíveis vantagens e comodida-
des aos povos que utilizam os –
Seus magníficos meios de transe

! porte; não é fazer uma afirmação

gratuita, mas sim dizer a verda-
de ‘eprestar justiça às boas in=
tenções da sua gerência. A tal
orientação é devido o nosso

| maior reconhecimento, a-par-de

O dever de auxilar ao máximo
aquela emprêsa.

A partida de Castelo Branco (es
tação) é às 9 horas, chegando a
|Sob:eira às 11, a Proença às 11,34.
e à Sertã às 12,30; a partida da-
qui é ás 15,30 horas, chegando
(a Proença às 16,15, à Sobreira
às 16,50 e a Castelo Branco (es-
| tação) às 19 horas.

Misericórdia da Sertã

O sr Engenheiro Joaquim Ba-
rata Corrêa, de Faro, mandou
entregar à Misericórdia da Sertã
a importancia de Esc. 50800,
Publicações recebidas

Recebemos as seguintes : «Não
vivemos para cultivar o ódio»,
conferencia realizada no Salão
Nobre da-Câmara ;Municipal da
Praia da Vitória aos 24 de Mar-
o de 1939, de que é autor o sr.
rmando Cândido, oferta da Bi-
blioteca Municipal «Silvestre Rix
beiro»; Relatório da acção da
Irmandade do S. S. Sacramento
da freguesia de N. S. da Lapa
em Lisboa desde Julho de 1934
até 29 de Fevereiro de 1940; Re-
latório e contas da Direcção e
parecer do Conselho Fiscal da
gerência de 1939 dos «Inválidos
do Comércio» (instituição de so.
lidariedade en’re os que labutam
no comércio português); e um
fascículo do «Curso de Publici-

 

neste aseuato.

dade» por Viterbo de Campos,
Agradecemos. Raro