A Comarca da Sertã nº189 25-04-1940
@@@ 1 @@@
O | | prrrer OR, EDITOR E PROPRIETARIO | Comp & TUNA, E
5 Loluandla Barata da Tila Comeia TP PORTELA: FEUÃO:,
O] |— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— | CR na
w| | RUA SERPA PINTO-SERTA: DUO Dado TUE
> |. – E THE WE tp E TELEFONE
«| | PUBLICA-SE ÀS QUINTAS FEIRAS | 112 |
ANO IV | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã | . E L
Nº 189 | Oleiros, Proença -8- Nova e Vila de Rei; é freguesias de Emêndoa e Gardigos (do conselho dé Mação ) E 1940
q e reeecemaremen a me remesremeas
“— Dr. José Carlos Ehrhardt —.
| — Dr. Angelo Henriques Vidigal =
eo António Barata e Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva
“ Eduardo Barata da Silva Corrêa .
mta
UNDADORES
ss
1
acdid is disto
o co atápis
A Câmara em sua sessão de|
de 10 do corrente, deliberou | –
ordenar a caiação de todos os
prédios e muros da área da | |
vila da Sertã. . a
Eº preciso que Os proprietá-
rios, que ainda o não fizeram,
cumpram esta determinação,
não só porque é forçoso mos
dificar radicalmente o aspecto!
da vila, em que há casas mui-
to sujas, mas também porgue
o interêsse dos particulares |
manda que se zelem e caiem Os
seus edifícios. |
De resto, já êtempo de a a
Sertã passar à ser uma vila
limpa, sem estarmos sujeitos a
reparos e à crítica mordaz de
quem nos visita. Essa crítica
magoa o nosso sentimento bair
isso deira de ser justa –
da e oxalá êle seja cumprid
com todo o rigor… “0 lis
PARECE estar averiguado
que os alemâis tiveram.
muita jacilidade em desembar=
car na Noruega por virtude da
traição de oficiais do Exército
daquele país. boi À
“Eles lá sabem que não, há
nada como uma bôa protecção |
Agora, com padrinhos da
queles, não lhes faltarão bons
e folares! no
: OH Uro
OS portugueses têm a mania
de ferver em ponca águd.
Os amigos dos Aliados, de:
olhos posto na luta que se tras
va na Noruega e nos mares |
que a banham, estavam convens.
cidos de que bastava os ingle-
ses desembarcar naquele país:
para os alemãis se renderem:
ou fugirem como podengos! |
isto não vai comessa Pressa.
Cá de longe é fácil fazer à
g guerra! Qualquer dos adver=
sários é digno de respeito e
por isso a luta tem de levar)
muito tempo. Tenhamos pa:
ciência e esperemos, que as
cidas.
Dra
SEG UNDO o manifesto pabiê 1
cado noutro logar, todos |
os detentores de azeite devem
manifestar, até ao túltimo dia.
do mês corrente às quântidas|
des em seu poder; de contrário |.
estão Sujeitos à penalidades
Convém, pois, que todos cuim=|
pram a lei.
à ira ,
OSalemais têm o gósto pelas!
grandes viagens!
dgora partem muitos sturis- |
tas» para a Holanda, Bélgica
e Roménia! Vão admitar às!
paisagens daqueles países, onde
as autoridades diligenciam,
tadia devolvendo» 08,
rista, é verdade, mas nem por |
fôrças do Malhão de ser ven
portodos os modos, propor-.
cionar lhes uma agradável es. |
depots|
[Em prol do Concelho da Sertã
!T:A” uma vez nestas colunas apontámos a ne-
cessidade de fundar, na capital, um orga-
–nismo de carácter exclusivamente regiona-
» lista destinado à propaganda do concelho
“da Sertã e defesa dos seus interêsses ma-
NAS E MIGRAR ao meros cenas
– Mais de um conterrâneo tratou do assunto
“prios de quem tem verdadeiro amor à sua terra.
sem curar de saber se a ideia agrada ou não à
| da não há muito, foi em Janeiro último, que pu-
blicâmos, em editorial, um ar eo sr. Joaquim
ão da «Casa da
PER vogamos
va, tam certo é reconheçe
Stiça, sintetizam uma
patrícia.
ideal de união
absolutamente ninguém, veio apoiar o pensamen-
to daquele conterrâneo, reforçá-lo, sugerir um
maneira a criar no espírito de outros um cérto
interêsse é até mesmo algum carinho por uma
causa que, digam lá o que disserem, é simpática
ava o. gi pi
Nós não crémos que a cofónia do Concelho
|da Sertã em Lisboa considere utopia a criação
da «Casa dá Sertã». Pode haver é há certamen-
‘te indiferentes à sua organização, os mesmos que
terra e do seu Concelho, que vivem para si sós,
insuportáveis no seu egoismo. Mas êsses são
uma pequena minoria, tam insignificante que:
nem se vê. A gtandê massa dos naturais do
concelho da Sertã em Lisboa, os que têm um
nível de vida, ainda quando afastados daqui há
tum elevádo interêsse, 40 Menos uma grande sim-
patia e-a’ recordação saiidosa da casa paterna e
“da escola primária, onde aprenderam a ser ho-
“mens, enfim, à feliz lembrança da meninice
descuidada e trangiiíla. ..
– O que falta para tornar realizável a ideia
stanciá-la, corporizá-la,
“que aventamos,
É fi 48 M PLA: E Wado +
=
8, ? SP
consub
4
via mais curta!
das férias, à procedência pelá |.
UMA ALTA IDEIA REGIONALISTA
-Como meio de propaganda e defesa dos interêsses materiais e
morais do Concelho da Sertã, impõe-se a criação, em Disx
boa, da «CASA DA SERTû, — Não há’ patriotismo sem
regionalismo. .
ERES
“Chamá-los. para uma causa que é a melhor e-mais
a nto | precisamente aquele bairrismo em que cabem as
nestas colunas com o desassombro € clareza prós,
” todos,
maioria da colónia do Concelho em Lisboa. Ain-
i- | paração intelectual e posição na sociedade, cons-
tituem o escol da colónia do Concelho da Sertã
“na capital; e como não seria viável, por pouco |
prático e mesmo por irrealizável, aproveitar to-‘
| dos, far-se-ia uma escolha dum pequeno grupo
“de conterrâneos — os mais activos e persisten-
e aplaudimos sem reser-
? m certo é reconhecermos que as suas pala-
vras têm um lundo de justi
bela de união pa de bairrismo é um levantado.
Pôr muito estranho que pareça, ninguém,
plano de organização, apresentar directrizes, de
– rutam do mais alto conceito e que poderão ser,
não quérem saber, para coisá alguma da sua
imuitos anos, conservam, pela sua terra. se não.
Vapôt Alemão «Altmark» depois de ter sido abordado pélos inglêsés sans
‘ q num eTjordo Noruêéguês “sd ú R É |
fázé-la crescer e desenvolver, de forma que, tal
e qua! como a árvore frondosa e proditiva, pro-
digalize boa sombra e crie saborosos frutos, é
fázer a devida propaganda entre os conterrâneos,
alta expressão de um bairrismo bem orientado,
legítimas. aspirações individuais é colectivas de
” éÀ quem deve caber, a quem compete, a
propaganda desta feliz ideia, desta aspiração lou-
vável que já anima alguns conterrâneos ?
Indiscutivelmente àqueles que, pela sua pre-
tes — para exercer as funções orientadoras e de
mando, elementos dispostos a sacrificar um pou-
co os interêsses pessoais ou particuláres ao bem
comum, ao bem da grei, à grandeza e prosperi-
dade da sua terra.
— Dos naturais do Concelho, residentes em
Lisboa, há homens de-destaque na sociedade, de
grande influência e probidade; homens que dis-
se se unirem, elementos valiosíssimos para’as
suas terras, pugnando, em comum, pelas aspira-
ções colectivas E essas aspirações são legítimas:
inteiramente justas e de fácil consecução a maio
ria, em seu âmago contêm um ideal nobre; o en:
grandecimento de uma região que quere viver
uma vida feliz e sã. | ; É
Professores, funcionários, advogados, mé-
dicos, engenheiros, comerciantes, industriais, de.
tudó se encontra em Lisboa entre naturais do
Concelho da Sertã. Há muitos, iniludivelmente,
que estão dispostos a trabalhar e lutar pela hion-
ra e prosperidade destas terras. Pois bem; é pre-
ciso conjugar êsses valores, formar a sua coesão,
unir fileiras. Só. assim o Concelho da Sertã virá
a ocupar o logar que lhe pertence entre outros,
muitos dos quais já têm as suas «CASAS» res:
(Continua na 4.º pagina)
di
| A bandeira da Fundação é
quadrada, com uma crúz
azul sôbre fundo branco, À lar.
-gurados braços é igual à quare
ita parte de qualquer dos: lados
“da bandeira.
curandeirismo tem cadavez –
mais admiradores no nos»
“so País! Assim se prova que
o número de idiotas cresce ese
pantosamente, de tal forma que:
daqui a pouco todos êles terão
de ir para um campo de con-.
centração por não ser possível
interná-los nos manicómios !
Triste indice de ignorância.
e de imbecilidade.
D!Z um leitor quehá dias vim
| escrita num jornal da ca-:
pital a palavra sudoriental e, a
propósito, pregunta-nosse ela
existe. Não amigo, isso é um
tremendo disparateshão termo
sudeste para indicar a posição.
entre sul e leste,
erga
OS géneros de primeira ne-
* cessidade continuam sas |
bindo de preço, podendo cons.
siderar se felizes os que ga» –
nham o suficiente para comer.
Nos nossos mercados Sema
nais tudo aparece mais caro e
as donas de casa arreliam se,
sem saber que voltas hão de
dar à vida para equilibrar o.
orçamento doméstico e evitar
o mau humor dos maridos, que,
no fim, é que pagam as favas
tôdash nte
MANTÉM-SE de pé o pros
| jecto duma excursão da ..
Sertã a Evora no próximo mês
de Maio. que deve durar dois
dias, Opreço da condução não,
deve exceder 70800,
Nesta Redacção damos as in-
formações precisas.
, ga
PO! públicado o decreto
autoriza a Junta do Crés
dito Público a converter a dis
‘Irida externa dos portadores
que’o desejem, num títalo ins
terno de 4º, e do valor nômis
nai de 2.000 escudos, cujêt
J emissão é também autorizadas.
peter k
À Associação Comercial de
Lisboa tem insistido coma
Administração Geral da Com=
“Ipanhia dos Telefones no sen=
[tido de ser reduzido o preço:
Ide 170800 que foi estabelecido :
+ para cada apareiho.
A assinatura custa um dix
Inheirão e quanto à instalação
| — nem é bom falar! Só raros, .
|felizardos—podem possuir te.
| Jefone, como se se tratasse de, .
artigo de luxo.
Por outro lado é mais um
serviço que apresenta, ainda,
Imuitas deficiências, sobrese :
wu
saindo as-.más condições acúse –
ticas, |dições acúse –
ticas, |
@@@ 1 @@@
A Comarca da Sertã
Horá rio da carreira de Passageiros entre Castelo Branco (tst;) e. Sertã)
CONCESSIO NARIO Companhia Viação de Sernacho, La
Chegada | Partida T fas a Chegada | Partida
Castelo Branco (estação) . — 9,00 Sertã E Rc 15,30
Castelo Branco . .jÃ. 905 | 915 | Moínho do. cabo, mo. 15,45 | 15,45
Taberna Sêca. . . 9,35 | 9,35 || Vale do Pereiro o . e | 15D0E015,00
Cabeça do Infante, . . 9,55 | 9,55 || Moinho Branco es Ee. [5,55 59
Sarzedas… -. 2. 10,00 10, 10 || Proença a Nova. O | 16,15 116,26
Monte Gordo.-, . so | TORO dm Sobreira Formosa. o SE IODO 1 TO)
Catraia Cimeira o MIO Catraia Cimeira . . . 4.) 17,20. | 17,20
Sobreira Formosa. .. .. | 11,00 | 11,10] Monte Gordo. fo SE SENDO | 11,99,
Proençaa Nova + . +… 1134 aa sarzedos. doc. JS 550 | 18,00 +
Moínho Branco . . . 1205 | 12,05 || Cabeça do Infante. . PRP, 05 18,05
Vale do Pereiro . 001 12,10.) 12/10. |) Taberna: Sêca uma ais 18,25 | 18,25
Moinho-do Cabo. +. +. “| IZ19 | I2,10 | Castelo Branco . . . A 1845 | 1859
Ce CC o Castelo Branco (estação) .« | 19,00 o
EFECTUAM-SE DIARIAMENTE. A nun ci Su
TUBOS – par:
MARCA REGISTADA)
PIS
“AGENTE E DEPOSITÁRIO.
JOÃO FERREIRA: PINHO
sodio
DEPÓSIT 0s- dai agua, azeite e outros ane
ondiiládsa de Fibro-
CA
CHAPAS
água, esgôtos, chaminés, eto.
lisas para tetos,
paredes, etc.
Aa
“wY
TELEFONE, 113
T
Junta Nacional do Nele)
Manifesto da existência actual de Azeite
A Junta Nacional do Azeite com
um objectivo puramente económico
que é o de orientar a política a segair |
no que respeita à exportação de azei-
te, sem prejuizo do mercado interno,
reconheceu a necessidade de saber
as quantidades de azeite existêntes
no Baispo e
“-—gBPara este efeito estabeleceu, nos
termos do n.º 10 do art.º 2.º do den
de azeite manilestem as quantidades
que à meia-noite do dia 30 de Abril:
de 1940 tenham em seu poder.
Es Os impressos para estas declara-
ções serão gratuitamente fornecidos
nas Regedorías e Camaras [Manicipais
de todos os concelhos do Pais, bem:
como nos Grémios da Lavoura, Sine
dicatos Agrícolas, Brigadas Técnicas
do Ministério da Agricaltara e na sé-
de desta Junta em Lisboa.
A jalta de impressos, porém, não
Jastifica a não entrega de manifesto,
pois que a declaração se pode fazer
iambem em papel comum, mencionan»
do a quantidade de azeite e, sempre
que seja possível, a sua acidez apro»
ximada, 0 nome e a qualidade do de-
tentor (produtor, armazenista, lagam
reiro, exportador, retalhista, etc.),
bem. como o distrito, concelho e re-:
sidencia.
Os manifestos depois de preenchi«
dos devem ser entregues nas Regedo-
rias, nas Secretarias das Camaras
Manicipais ou em qualquer. dos orgam
nismus acima citados, até ao dia 101
de Maio.
Podem: também ser enviados di-
rectamente para a Junta Nacional do
Nasi Rua Rodrigo da Fonseca, 15,
— Lisboa.
E” portanto indispensável que tom
dos os detentores de azeite do País
façam o seu manifesto, não só por que
assim prestam um serviço á Nação,
como tambem para não incorrerem
nas penalidades estabelecidas pelo
art.º 10.º do decretomlei n.º 26. 737
de 8 de Julho de 1940. –
Pata conhecimento de todos: se esm
clarece: que o preenchimento do ma-
nifesto não impede.o declarante de
dispôr e de E ansacionar: lipremente na
o sea azeite.
Janta Nacional do Azeite, 12 de
Abril: de 1940:
O Presidente, — José Cunha da
Silveira.
“tas centenárias,
creto-lei n.º 28.153 de 12 J Novem= | .
bro de 1937, que todos os detentores |
das As paredes, da construções
urbanas que sejam avistadas das
bei de 1940
EDITAL
“CAIAÇÕES
A Camera Municipal de Sertã
faz saber que em sua sessão de
dez do corrente mês deliberou
ordenar n ceiação de todos os.
prédios da área da vila da Sertã,
para dar mais, luzimento ás fere
A osleção é obrigatória. não só
para as tachadas que dão para a
via pública mas também para tô-
ruas, praças e lugares, públicos.
Os barracões, de. madeira, que dos
mesmos lugares, forem avistadoa,
serão pintados a côres brands.
vermelha vu amarela, ou destiui-
los quando: inestóticos.
Serão igualmente rebocados e |’
caiados. quaisquer muros. que
confinem com a via pública: den»:
tro-da área da-vil,.O vraso ps.
ca eutas: obras, termina improrcs
gavelmente no dia 81 de Agosto
próximo, sendo autuados os pro
prietórica que neste data não ti
oha o dado. cumprimento: a esta
deliberação,
“Secretaria da Câmara Manioi E
pal de Sertã, aos dezoito d: :as de
o Presidente da Cudretai:
“* Carlos Martins .
Norberto Pereira
— “Gardim
– SOLICITADOR ENCARTADO
E BR a
Ras Aurea, 139 2º. D.º
TELEFONE 27111
º LISBOA
“PENSÃO
DOSDOSSEnncAADaDESRONSasHanÁGIO,
BRANGO |
Serviço privativo de automóvel:
Eae UBSUNSSESSA ROBDESDSBRSS Do X
(ANTIGA CASA MARIA MISEIFA)
A preferida por tôda a gente que permanece na Sertã ou a vi=
sita, pelo seu ótimo serviço de mesa e magníficos quartos.
– INSTALAÇÕES MODERNAS, AMPLAS E BEM ILUMINADAS ,
Ao visitardes a Sertã, que tem belos passeios e findos
pontos de vista, não deixeis de procurar esta penados
ERR OO UM HNO ones
Avenida. Baiama da Bastos — SER TA:
CABDApESANANDSASASSESNARAR nonanoasonaa GBOPPASRNORRNDANDR ANSPRANANADO É
PREÇOS únicos
eu
cimento paratelhados ne
Sm ER
ANUNCIO:
e A “Pablicação) |
diana dor que no: dia: 4 do
próximo mez de Maio pelas 12
horas, á porta do Tribunal Judie
no) Olal da: comarca da Sertã, se ha:
de proceder à arrematação em has-
“| ta-publica dos prédios abaixo de-
algnados e pelo maior. lanço que
for oferecido acima dos seus res-
Ei
— O direito é acção à me-
dio de uma casa de habitação
“| com primeiró andar e rez do
“| chão, no lugar da Foz do Giral-
| do, freguesia do (Orvalho. Vai
*| pela primeira vez à
à praça no va-
lor de 720500.
2.º — Um pedaço de terra de
[cultivo no lugar da Levada, fre-
gaesia do Orvelho. Vai pela pri-
meira vez à praça no valor de
167520,
3º — O Direito e acção á ter-
ça parte de um chão, no lugar
“da Horta Nova, freguesia do Or.
valho, Vai pela primeira vez á
RE no valor de 303960.
4.º — Um pedaço de terra de
cultivo com oliveiras, no lugar
do Vale do Corisco, freguesia do
Orvalho. Vai pela primeir vez à
praça no valor de 1.504580,
5.º — Uma horta, no lugar do
“Vale do Corisco, freguesia do
Orvalho. Vai pela primeira vez
á no ho valor de 167520.
— Um bocado de terra de
ás com oliveiras, no lugar do
Barracão, freguesia de Sarnadas
de São Simão. Vai pela primeira,
“vez á praça no valor de 22500.
7.º — Um bocado de terra com
uma cerejeira, no lugar de Vale
Corisco, freguesia do Orvalho.
Vai pela primeira vez à praça no
valor de 140980,
8º — Um boo. do de terra de
mato, no lugar do Tojal, fregues
sia do .Orvalho, Vai pla primei.
ra vez á praça no valor de 52580,
– Penhorados nos autos de exe-
cução por falta de psgamento de
imposto de: justiça, multa e
acresoimos legais. em que são
exequente:
Ministério Público e executado :
Manuel Augusto, casado, pedrei-
ro, morador no lvgsr da Fóz do
Giraldo, freguesia do O valho,
vongcelho de Oleiros, cuja execu-
ção corre seus termos pela se-
gunda secção da Secretaria Judi-
oisl da comerca da Sertã.
Seria, 9 de Abril d: 1940,
o Verifiquei
– O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 2. Setção,
Angelo Soares Bastos
i Uenda de Tonéis
“ BSiríaco Santos, do Outei-
ro da Lagoa, pretende ven
der 2 tonéis, um quási novo
[com a capacidade de 235 al.
‘mudes e outro com a capa-
cidade de 195 almudes.
O Digno Agente do |’
Jg Tings ASI
“da região de
SER TÃ E SERNA CHE DO BOMJARDIM
são vendidos no máximo da. pureza,
por sorem’ soleccionados escrupu-
fosamento da produção própria.
As boas donas de casa devem experimentar. — Tôdas as pessoas
[que se interessam pela sua Saúde devem procurar esta casa
: Publicação –
! Faz-se saber que no dia £4.do:
arrematação em hasta publica e pe-
lo maior lanço que for oferecido
acima dos seus wilores. os predios
a seguir designados:
“ Primeiro — O direito e acção á
metade de um prazo foreiro a Ma-
nuel Antunes Morgado, do Roquei-
ro, em trinta e tres litros oitocen-
tos e sessenta mililitros de centeio
Je um frango. que se compôs de tere
ra de cultura, videiras e mato,
no Cascalho ou Ribeiro, da fregues
primeira vez à praça no valor de
brez mil cento oito escudos e ‘quas
renta centavos,
Segundo — O díreito e acção á
metade de um prazo foreiro a Jo-
sé Martins, do Fundo da Lomba,
em sessenta e sete litros 6 setecen-
tos e vinte mililitros de pão meado
terra de cultura, videiras e mato e
arvores de fruto! ao Serrado, da
freguesia de Pedrogam. Pequeno,
Vai pela primeira vez á praça no
valor de mil setecentos” sessenta, e
trez escudos. o
PP. nhorados nos autos de execum
São fiscal administrativa que a Fu-
zenda Nacional móve contra Joa-.
na Barata, viuva, residente no lu-
gar do Roqueiro freguesia de Pes
drogam Pequeno, cuja execução
corre seus termos pela segunda sec
ção da Secretaria Judicial,
– São por. este meio citados quais:
quer credores incertos ou desconhe-
cidos para assistirem á arremata-
deiros dos referidos senhorios di-
rectos para na qualidade de pre:
ferentes poderem. exercer. os seus
firouom ustandos no acto Ja pras
Sã.
“Sertã, 2» do Abril de a940, :
as “Verifiquei E
“O Juiz de Direito
“Armando Torres Paulo
– O Chefe da 2,º Secção,
Ra “Soares Bastos:
—
mn
se J. Ex está compra-
verdes, Salgadas, fumadas
e ensacadas, não deixe de
consultar 0s preços da
SALSICHARIA DA BEIRA
SIMÕES & PIRES, L.º
j Praça da Republica- Sertã
“o Apirelho re-
| | ” ceptcr de ba-
DIME-DO 22%;
‘ bom estado.
teriss, marca
o nesta redacção
proximo mez de Maio, pelas 12 hó- |
Tras, á porta do Tribunal Judiçial
; desta comarca se há de proceder à
de: Pedrogam” Pequeno. Vai pela |
e um frango, que se compõe de uma.
ção; e bem assim notificados o& her :
“AVENIDA” AMIRANTE REIS, no H- TE LE p 0 h E 4000
EEE
ce
ep
RS,
IC
[md
ni VAZ SERRA
[ ANUNCIO
(1.º. PUBLICAÇÃO)
Por êste se anuncia que no dia
quatro (do próximo mez de Maio
por dose horas, á porta do Tri
bunal Judicial désta comeroa, se –
“há-de proceder á arremat-ção em
-em- 80800,
|
E
|
e
| a
E
dor. «de Carnes -de- Porco, |
“Sociedade arts de Eno |
hasta pública dos prédios a s’e
-guir designados e pelo maior pre
ço que fôr oferecido acima dos
valores respeotivamento indica-
dos,
PRÉDIOS
1.º — Casa de habit:ção, nhs
Pedras Brancss, inscrito na ma-
triz. Predial urbana sob o artigo
684 e descrito na Conservatoria
sob o numero 28058 Vai pela
segunda vez à praça per metade
do seu valor em 810500,
2.º-—-Casa de Palheiro, nas Pes
| dras Brancas, insorito na matriz
sob o artigo 1435 e descrito na
Conservatoria. sob o numero
28 059, Vai pela sepunda vez à
praça por: metade do seu valor
Penhorados nos aútos de exe-
cução que Joaquim Antonio Se-
rafim, casado, morador na vila .
[de Proença a Nova, move contra
José Cardoso e mulher Joaquina
Ribeiro, moradores no Jogar des –
Pedras. “Brancas, freguesia de Ho
breira Formosa,
‘São por êste citados duna
drbdotos incertos para assistirem
à arrematação neste anunciada,
Sertã, 22 de Abril de 1940.
Verifiquei
-O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O chefe da 1.º secção,
José Nunes
É |
Telefone 6.2315
ústria
, Xaropes de Capilé, Groseille, e Biscoi-
A maior Casa do País, a que melhor fabrica e mais barato vende
tos, Salsa, Limão e Morango
E todos os demais doces da sua ind
Compota, Rebuçados de Musgo e de Frutas,
Confeitos, Marmelada, Frutas Cobertas, Cristalizadas, e em
Bolachas avulso e em pacotes
– Rua das Janelas Verdes, 34 a 46-LISBOA |
VISITEM ESTA Fábrica
Amêndoas
@@@ 1 @@@
“maasr.
A Comarca da Sertã
%
TO MENINO |
E O SAPO
— Que fazes tu, dia inteiro,
passeando neste terreiro
sem trabalhar, pobre sapo ? –
Acaso pensas que a vida
se resume na comida,
e encher apenas o papo 2
Não vais à escola ? IA
nem taboada, nem traslado,
não sabes nem soletrar..
Ecvives junto à-lagõa,
vidinha escondida, à tõa,
sempre a coaxar, a coarar…
— Menino orgulhoso, escuta :
tôda a existência é uma luta,
tôda a vida uma lição.
Recebi da Providência .
uma penosa incumbência,
e acumpro com precisão.
Do vento ou chuva sem mêdo,
da toca eu salto mui cêdo,
e as hortas vou proteger; .
contra os insectos daninhos,
que encontro pelos caminhos,
ou na planta a ane
— Bondoso sapo, obrigado!
A Bíblia diz que é pecado
julgar a consciência alheia.
Deus conhece em cada vida
a verdadeira medida,
se está defalcada on cheia.
Ágora entendo que um sapo,
metendo bichos no papo,
atende aos destinos seas,
mais que o ser inteligente,
desprezando, indiferente,
os sábios planos de Deus.
(DO. RAIO DE SOL)
Expositor Cristão.
trio
DOENTES
‘ Tem estado doente, guardando
o leito já há dias, o Rev. Padre
António. Ramalhosa. – Pao ata
— Continua efaemtente enlor
D. Bárbara Craveiro.
0 Cancelamento da Carreira
– de Camionetas:
de Passageiros Tomar – Sertã
Como dissemos no último nú-
mero, foi cancelada a carreira de
passageiros entre Tomar e.a Ser-
tã, motivo por que a condução
de malas passou a ser feita de
automóvel.
A Companha de Viação de
Sernache, Ld.º, no. intuito de
servir os interêsses da região,
está disposta a requerer uma car-
reira que substitua aquela, fazen-
do, ao mesmo tempo, o trans
porte das malas do correio que
aqui chegam de manhã. E”, pora
tanto, necessário que a Admi-
nistração Geral dos Correios,
Telégrafos e Telefones mantenha
o horário em vigor; esta condi-
ção é indispensável para que a
carreira se mantenha como ante-
riormente € cujas vantagens são
sobejamente conhecidas e apre-
ciadas. Nem qse justifica que o
correio deixe de chegar à Sertã
na parte da manhã, regalia de
muitos anos, para se voltar ao:
antigo. horário da chegada do
correio à tarde, o que impede de
se responder no mesmo dia.
Chega ao nosso conhecimento
que, no caso da Companhia de
Viação de Sernache fazer o con-
trato para a condução de malas,
que a esta vila chegam ás 10, 30
horas, irá possivelmente alongar
o percurso até Oleiros, propor-
cionando aos seus habitantes o
ensejo de receber 0 correio por
cerca das 12 horas e responder
no mesmo dia.
Como se vê, tudo isto depen-
derá do contrato a efectuar entre
a referida Companhia ea A, G.
CRT.
Ficamos, entretanto, confiados
de que êste assunto terá a solu-
ção mais NoalasAn pra E os intes
rêsses da região,
Festas-Centenárias
* O Grande Cortejo do Tra-
balho realizar.se-á no Porto,
no próximo dia 5 de Julho
Entre os números do programa das |;
Comemorações Centenárias, que terão
início no dia 2:de Junho, com uma so-
Ii lene «Te Deum» na Sé Patriarcal e em
tôdas as Sés, Colegíadas e velhas Max
trizes de Portugal e do Império, desta-
ca-se o Grande Cortejo do Trabalho,
que desfilará nas ruas do Pôrto, no dia
5 de Julho.
Esta grandiosa demonstração alegó-
rica, vasada em moldes amplos e de
largos objectivos nacionalistas, pois
nela estarão condignamente represen-
tados o comércio, a indústria e a agri-
cultura de tôdas as províncias porta-
guesas, no que elas tiverem de mais
característico e mais belo—há-de cons-
tituír um acontecimento do maior relên
vo e terá o alto significado de uma
deslumb “ante glorificação secular.
Correspondendo inteiramente ao
pensamento que o: originou, o Grande
Cortejo do trabalho será exibido num
ambiente próprio e com a imponência
devida, afirmando, mais uma vez, O
entusiasmo, O carinho e o amor que os
portuenses dedicam a tôdas as iniciati-
vas que, estimulando o seu amor-pró=
prio de empreendedores audaciosos é
de realizadores probos e honestos, de
algum modo, poderão reflectir-se no
bom nome da sua Cidade,
Já foram aprovados superiormente,
e estão a ser concluídos, os carros ale-
góricos «A Agticultura», «A Pesca»,
«O Azeite» e «As Frutas», de losé
Luís; «Trabalho Nacional> e “<A Indús-
tria», de Carlos Carneiro»; «O Pão
Nosso de Cada Dia» e <O Milho», de
Octávio Sérgio —e ainda muitos outros
que se iniciaram e que breve se anun-
ciarão.
Podemos, no entanto, dizer que o
St. Eno, Mário Borges, presidente da
Direcção da Associação Industrial Por-
tuense, tomou a seu carge a represen-
tação das numerosas classes agrega-
das naquele organismo, tendo feito já
a entrega das «maquettes» dos res-
pectivos carros alegóricos ao organiza-
dor oficial do Cortejo.
Congregam-se, portanto, os melho-
res esforços para; que nada falte, ou
tenha de se improvizar; e, pelo que es»
tá feito, pode assegurar-se que tudo
ficará concluído a tempo.
Também se trabalha intensamente
na organização oficial da «Memória e
| Descrição do Grande Cortejo do Tra-
balho», feliz iniciativa que ficará a do-
“cumentar êste grande acontecimento
nacional de consagração das actividas |
des económicas portuguesas. Inserirá
colaboração das altas entidades oficiais,
| focando problemas de interêsse e de |
flagrante oportunidade; o trabalho na
organização corporativa do Estado,
Novo, no comércio, na indústria, na
agricultura, transportes e comunica-
ções; a acção dos Municípios no tra-
balho nacional, e concluirá com à des-
crição pormenorizada e profusamente
ilustrada de todos os elementos que
formarem aquêle Grande Cortejo.
OI
Bombeiros Voluntários
da Sertã
A Associação dos Bombeiros
Voluntários da Sertã recebeu os
seguintes donativos: da Inspec-
ção de Seguros Lisboa, por in-
termédio da Câmara Municipal
da Sertã correspondente à dis-
tribuição de colectas em 1939,
1.300300; do sr. Tenente José
Pereira, da Castanheira Cimeira
(Ermida), 100800; e da srº D.
Guilhermina Leitão de Portugal
Durão, de Lisboa, 500800.
rr
CASAMENTO
Na igreja de S. Domingos de
Rana, na Parede, efectuou-se no
sábado passado o enlace matris
monial do sr. Engenheiro-agró
nomo Mário Baptista Alegria,
distinto professor da Escola de
Regentes Agricolas de. E’vora
fílho da sr.* D. Maria de fesus
Baptista, digna professora. pri-
mária em S. Martinho do Porto
e do sr. Germano Alegria, já fa-
lecido, com sua prima Made-
moiselle Maria Júlia de Moura,
filha da sr.º D. Sofia Beatriz de
Moura, da Parede e do sr. ja-
nuário Moura, já falecido.
Foram padrinhos, por parte do
noivo, sua mãi e o sr. – António
A. Lopes Manso, da Sertã e, por
parte da noiva, sua mãi e seu ir-
mão sr. Januário Moura, de Lis-
boa,
Aos noivos, que são dotados
de primorosa educação.e das me-
lhores qualidades de carácter,
desejamos as venturas de ue são
+ dignos.
NOTICIAS DE
FIGUEIRO DOS VINHOS
13 de Abril
Encontro macabro — Quando,
há dias, no local onde anda a
construir sea Casa do Povo,
alguns operários procediam a
escavações,
menos de um metro de profuns
didade, um caixcte contendo
um esqueleto e uma faca.
Não resta dúvida de que de-
ve tratar-se de um crime em-
bora praticado, quem sabe há
dezenas de anos, tanto mais
que em tempos aquêéle local era
um cerrado pinhal.
Os gatunos em acção — Últi-
mamente tem sido assaltadas
diversas casas comerciais e
particulares; é indiscntivel
que nesta região actua uma
grande quadrilha de larápios
que, se muitas vezes não con»
seguem os seus objectivos, ê
porque são presentidos, Casos
dêstes devem-se em grande par-
te, à falta de policiamento das
runas e centros rurais, pois in-
felizmente, sendo incontestável
que Figueiró dos Vinhos é uma
das terras mais progressivas
do País não tem, no entanto,
posto de Polícia ou G, N. Re-
publicana. Consta que as au-
toridades locais, reconhecendo
esta absoluta necessidade, há
já bastante tempo requisitaram
um posto de Guurda, cuja fal-
ta tanto se faz sentir,
Meninos que precisam de en-
sino— Alguém nos pede que
chamemos a atenção de quem
de direito para que se impeça
de qualguer modo que certos
seiros costumem escrever de:
senhos pornográficos sóbre a
mêsa colocada ao fundo do
jardim — parque o que deixa
muito a desejar.
que foi ou vai ser proibida a
pesca em certa zona da Ribei-
ra de Alge a fim de a Câmara
proceder ao seu repovoamento
com trutas, que tendem a de-
saparecer. Achamos boa tal
ideia, e para sua melhor exe-
cução, lembramos aos senho-
res guardas de pesca uma as-
sídua fiscalização pois parece
que são muitos os delinguens
tes. Informaram-nos que na
zona onde ainda existe aquela
fanna não há uma única licen-
ça de pesca, quando é certo
que há dezenas de pescadores.
Pôsto de Polícia V. Trânsito
— Consta que foi transferido
para o Pontão o posto que
devia ser construído nesta vi.
la. Se nos é permitido falar e
sem pretendermos emiscuirenos
nos respectivos serviços, desde
já declaramos não concordar
com tal facto, pois a sua falta
faz-se sentir imenso, néêste
meio, porquanto Figueiró é
uma das mais importantes vi-
las do país, de grandes tran-
sacções. comerciais, cada vez
maiores, sede de algumas em»
prezas de Viação e por cujas
estradas trânzitam diáriamen-
te dezenas de veículos aúto-
móveis, sempre em pleno e
franco progresso.
Figueiró está ligada por
carreiras diárias com Lisboa,
Coimbra, Pombal, Sertã, Cas-
tanheirra de Pera, Pedrógão
Grande, etc… sem mencio-
narmos muitas outras terras,
como Tomar, Santarem, An-
cião, Avilar, Sernache, etc…
Possui fábricas de tecidos,
sendo a mais importante a de
chimpeles; seis grandes arma
zens de lanifícios bem comple-
tos esortidos, a par de outros
de menor escala; duas grandes
fábricas de serração; quatro
grandes fábricas de destilação
de productos resinosos exrpor-
fados, na sua maior quantidade
para Alemanha e Inglaterra;
algumas fábricas de reirige-
rantes; grandes armazens e
casas comerciais; possai agêns
encontrou-se, a
meninos malcriados e gros-|
“Pesca dos Trutas — Consta
Ineêndio em Sernaçhe do .
Bomjardim |
Um incêndio que se declarou
| na casa de habitação do sr. Da-
vid de Deus Garcia, electricista, |
sita nas Avenidas Novas, em Ser-
nache do Bomjardim, destriniu-a
em poucas horas, bem como O
recheio e objectos de valor que
nela se encontravam.
O sinistro ocorreu na madrt
gada de 17 do corrente e só por
cerca das 3,30 horas êle foi ve-
rificado por uma mulher que pas-
sara perto da habitação e imedia- 1
tamente deu o alarme. Aquela |
hora tôda a. população dormia
tranquilamente e, de resto, a casa
estava em ponto isolado; alguns
populares que apareceram mais
tarde nenhum auxílio puderam
prestar ante a violência do fogo,
que já dominava todo o edi-
fício.
O sr. Garcia, espõsa e filhos e
uma serviçal tinham saído na vés-
pera, às 8 horas, para assistir a
um casamento na Calvaria e nin-
guêm mais voltou a casa, que fi- |
desconhecem-se,
O aniversário da posse do
cara fechada;
por isso, as causas do sinistro.
Uma camioneta de carga veio
à Sertã, pelas 5 horas, para con-
duzir os bombeiros e o material
de extinção de incêndios, 15 bom-
beiros seguiram rapidamente,
mas, quando chegaram ao local,
já nada se podia fazer : da casa
só restavam as paredes; tudo o
mais era um montão de ruínas
fumegantes, limitando- Se, assim,
a fazer o rescaldo.
O sinistrado perdeu tudo o
que possuía, elevando-se os pres
juízos a cerca de 30 contos.
ente 0 gato
Eº’ amigo dedicado, da
sua terra? . :
Indique-nos, como assinantes,
todos os patrícios e amigos que
ainda o não são.
O valor e o bom nome da sua |
terra dependem, em grande par-
te, da propaganda que dela se
fizer nêste semanário.
pap
Respostas às preguntas –
por Silvério da Rosa
(Continuação do n.º 185)
9 — Não há raios verdes, mas
sim o estrabismo da nossa vista.
A nossa pupila cança-se de ver
uma côr tam forte e é, por isso
que se dá a ilusão.
10—Eu vi muitas vezes, em
Africa, a vigia avisar as compa-
to é
nheiras quando pressentia a mi-
nha presença,
11— A Natureza reconheceu
que era necessário dotá-lo. com
aquele aparelho voador a-fim-de
se transportar velozmente ao lon-=:
ge, em terreno próprio ao seu
desenvolvimento, o que não acon::
teceria se caísse debaixo da ár-
vore «máter», em terreno com-
pletamente exausto de seiva.
12 – Foi porque secaram os
toiçais e as valceiras foram tôdas
arroteadas. .
13— Tôdas as religiões tive-
ram origem no culto solar, por=
tanto era justo que não se Ahso
virasse as costas.
cias de C; G. D. G. Previdên-
cia; do Banco Espirito Santo
e Comercial de Lisboa; Junta
Nacional do Vinho; possui o
Grémio da Lavoura, aque per-
tencem Castanheira de Pera e
Pedrógão; uma escola Secun-
dária ondese tira o curso dos.
liceus, ete…. e isto circuns-
crevendo-nos, mais ou menos
à ária da vila, sem contarmos
o resto do concelho.
Numa terra por conseguinte,
como esta, de extraordinário
movimento e progresso cres-
cente, devido aos homens do
Estado Novo, desta terra, afi-
| gura-se-nos imprescindível e
muito bem localizado um posto
de Pete de trânsitos
É es ea E es
E |
Ê > AGEN DA é A
e Ei ads aa Pd tau A
Encontra-se em Lisboa a spa
D. Conceição da Silva Baptis-
ta,
— Esteve em Lisboa O Srt.
António Lopes Manso:
“ — Estiveram na Sertãos srs.
Abílio José de Moura e Re
to Dias, do Pêso.
Aniversários patalicios : i
25, P.º Henrique da Silva
Louro, Vila Fernando e D.
Aura de Magalhais Corrêa; 26,
José Nunes Miranda.
– Parabens
goto 6) pp
INSTRUÇÃO
Foi criado um. posto escolar
no logar da: Mó, freguesia de
Alvito da Beira.
— raso
Chefe. ds Govêrno na Pasta
das Finanças
O 12. aniversário da posse do
sr. dr. Oliveira Salazar na pasta
dàs Finanças, que passa depois
de âmanhã, 27, será devidamente
comemorado em tôdas as escolas
do País: os professores farão pre-
lecções sôbre a obra de ressur. |
gimento nacional realizada pelo
eminente Chefe do Govêrno na
pasta das Finanças.
Em Lisboa e nalgumas outras
terras aquela data será solenizada
com a inauguração de cantinas
escolares, nes
O CIMENTO E O VINHO
b Quando se taz um depósito de
cimento para vinho tem que se
“| preparar convenientemente aquêle
para que êste se não estrague,
Que fazer então ? Aplica-se por
meio dum pincel sôbre o cimento
sêco, uma solução de 25 partes:
de silicato de potassa em 75 pare
tes de água, de maneira que o ci-
mento tome quanto possa dêsse
líquido. Depois de sêco, passa-se
com água. Novamente sêca a stte
-perfície do depósito, procede-se
a nova silicatagem, mas desta vez
com 50 partes de silicato de pos –
tassa e 50 partes de água, que,
após enxugar, é passada, uma
vez mais, com água simples,
Seca e fica capaz.
(De «A Voz da Verdade»).
E | SEDE
Faça a expedição das suas
encomendas
por intetmódio da COM:
PANHIA DE VIAÇAO DE
SERNACHE L*, que lhe,
garante a modicidade dé
preços, Segurança e rapidez:
e a certéza de que elas ches
gam ao seu destino sem 9
mais leve dano.
Consulte o hosso Sonia DE
rio em Sernache do Bomjará
dim e qualquer dos nossos
agentes do percurso de Lis*
boa à Sertã, em Proénça-as
Nova, Oleiros, Alvaro e Pes
drógão arq
Telefones ; Sertã, 5;
Sernache, 4; Mom 70;San-
tarém, 200 Lisboa, 45508.
a
Cofre de ferro
de escritório, usado
na
Vende-se
Trata se-com Amaro Vaú
: Martins – — Sertã,ã,
@@@ 1 @@@
miados iai na
pi nan
“A Comarca da Sertã
Pedrógão Pequefo:
Justa homenagem |
Ha tempos que um grupo de
artigos. alunós que frequentaram
o Seminário de Missões, Ultrama.
rinas de Sernache de Bonjardim:
preparava tma’ surprêsa ao seu
antigo Professor Rev. P.ºAritós
nio “Fernandes da Silva Maítins,
que aqui vive desde a sua apo-
sentação, em 30 de Agosto de
1907. :
Tinham marcado o dia 9 dé
Fevereiro, passado, dia em que
fez 80 anos, porém, foi-lhes im-
possível.
Não. descuratam’ da’boa inten= |
ção e ontem-12’dos sets antigos
alunos, fizeram-se conduzir numa
camionete a esta vila e vieram
surpreender na propriedade da
«Ferraria» que tem junto à sua
casa de habitação, o Professor
doutros tempos, que deambula
sempre intercortando a sua pe-
quena propriedade; ninho dé con
fórto, mimo variado dê frutos,
sempre dos primeiros e dos me-
lhores a aparecer.
Ainda . aprumado . nos seus 80
anos que nos aparecem vigorosos,
êle recebeu os seus alunos de
in illo tempore, dedicados amigos
de hoje, com o seu sorriso de
franco fearacter. avisa Ui O
Eram, os srs. Cônego Joaquim
Mendes, P.º. António Bernardo,
P.º Artur Mendes. de: Moura e
P.º António. Martins da Costa, e
Silva, de Sernache, do Bomjar-,
dim;, P.º João da, Cruz Prata e
P.º José Martins , a Silva, pároco
do Cabeçudo;, P.º Máuo, da, Sil.
va Bapiista, do Toja!; P.º Vicen-
te Mendes. da. Silva, pároco de
Palhais; P.º Guilherme. Nunes
Marinha, . Capelão. da. Senhora,
dos Remédios; P.º João Martins
e P.º Hipólito António Gonçal-
ves, pároco do Castelo. O Rev.º
P.º António Pedro Ramalhosa,
um. dos mais entusiastas é orga-
nisador desta homenagem, por
tinuar à viagem,
*
motivos de saude não pode cone,
O Rev.” P,º Hipólito alinhan-
do «recordações da sua infância,
ás «quais não pode deixar de an-|
dar: indissoluvelmente ligada a
: recordação do seu primeiro més-
tre -de: latim, ali estava, com Os
: seus amigos, para’ prestar o prei:
: to de uma homenagem. justa que
não só o trato leal de outros tem»:
pos;:-como a idade avançada,
tinham “jus, porque.de fatto não
-conhecera Prof, como os. P.º
Fernandes, com dedicação pelos
alunos; sempre: justo, com:devo=
ção pelo: ensino: e amor ao seu
mister, duma perseverança! no
trabalho e, . duma. pontualidade
impecável, Aqui tem, pois, o nos
so grande abraço de sincera gra-
tidão.
comovido, convida-os para provar
os velhos vinhos da sua lavra e
oferece-lhes um lanche em que
Prof. e; antigos alunos, trocam
impressões e vivem nas recorda-
ções doutros tempos umas horas
felizes,
.
Quem, como nós, conhece o
Rev.º P.º Fernandes e o sabe des –
pido de vaidades e acanhado até
na sua modéstia, despresando
mercês honorificas, foi de facto.
uma ideia feliz e justa.
Que êle nos perdôe o publicar
mos estas linhas, mas é que as
homenagens são tanto mais jus:
tas, quanto mais simples e bem
cabidas e nêste número está esta,
16 de Abril de 1940,
JUNO
óseb 65 qua
Eutíquio M; Belmonte de
Lemos
À-seu pedido, foi transferido
de Coimbra para Lisboa, fican-
do colocado na. 3º Repartição
da Direcção Geral das Contribuí-
ções e Impostos, o distinto fun-
cionário das Finanças e nosso
prezado amigo sr. Eutíquio -Mas
rinha Belmonte de Lemos, que,
esteve na Sertã alguns
dias de
visita a sua família; Ea ,
Quis Pa Fernandes ágradece |
As Comemorações do Du-
plo Centenário
Em todo o Mundo Português:
k Como. se sabe, o.acto solene
comemorativo. da Fundação da
medieval das Comemorações
‘Centenárias, realiza-se no dia 4
ide Junho em Guimarãis, cidade
que. D.. Henrique estabelecera
para capital do Condado de Por-:
tugal e que o. nosso primeiro
Rei também escolheu para sede
ido seu Govêrno.
do: corrente foi de erminado que
em: todo: o: Império Português
seja hasteada, naquele dia, pelas:
12 horas, ja bandeira-da Funda- |.
ção, ao lado da bandeira nacio-
nal, observando-se as solenida-
des previstas no programa oficial:
E Me Bi Oni é Obi ditial id LISO dali
Na Provincia da Beirá Baixa
” Cilmi 48 coniênidrações nd
nossa Província, de que. demos
o programa em 11 do corrente,
inada temos hoje a acrescentar,
“Todávia, compete-nos dar um
esclarecimento: no número 187,
publicado naquele dia, dissemos, |.
na secção «Notas a lápis» que,
enquanto os concelhos do norte
“da Província eram honrados com
a visita das entidades oficiais, os
“concelhos de sudoeste, e entre
‘êles o da Sertã, ficavam esqueci-
«dos. Este respeitoso reparo ba-.
[Séava-se numa série de deduções.
que julgâmos justo apresentar é
tinham como, ponto de partida o
Programa inserido no mesmo
número. dd
Hoje, porém, devemos tornar
“público que;a Comissão Central
dos Centenários resolveu que as
concentrações de tôdas às activi-
dades é valorés de cada região
se faça nas capitais das respecti-
vas províncias; o programa do
dia 2 de Setembro: não inclui
quaisquer cerimónias nos conce-
lhos do norte da Província, mas
apenas a visita à Covilhã, don-
de os visitantes embarcam di-
rectamente para Lisboa, poden-
«do quási com rigor, ser conside-
rado fora do programa dos três
dias festivos destinados à nossa
Provincia, como a tôdas as ou-
trás. à
“> Temos-de:reconhecer está’ver-
dade: a’ilustre Comissão Execus
tiva não admitiria qualquer ex-
“cepção e muito: menos seriá cas
paz de a praticar.
+ Satisfaz-nos; por isso, declarar!
|-que os’nossos reparos ficam sem
efeito;
-«<Beta OD se
– Sópa dos Pobres
Receita : Cota mensal de anó-
nimo, 100800; cotas de diversos,
225800; donativo do sr. Erige-!
nheiro Barata Corrêa, de Faro,
50800; dito do sr. António I. Pe-|
reira Cardim, 13820; cota da sr *
rão 30; jniatiy ‘. Jo:
quim André Núnes, dé Luanda,
20800; dito do sr. Manoel Braz,
de Lisboa, 5$00; soma, 443820.
grão, 5 quilos de pão, 2 de arroz
e 2 cabritos; de outro, 5 quilos
de pão; de vários outros, chou-
riços e carne de porco paraos 3
dias de Carnaval; porções divet-
sas de hortaliça. Despesa: Dis
tribuição de sopa diária a 45 in-
digentes, 489800, Ea
Diz a Direcção naparte final
desta nota: «Bem hajam as almas
benfazejas que, mercê de Deus,
vieram açudir-nos em certas di-
ficuldades que: tantas vezes en-
contramos. – Ainda: muitas almas
caritativas, que poderiam dar o
seu auxílio valioso, estamos cer-
tas de que o fáriam se vissem a
sofreguidão com que certos po-
brezinhos comem a pequena re-
feição, o Eh RI DA O 95 dr : 3 A
Muito obrigadas.
Nº. A Direcção da Sopa dos Pobres,
Narigna idade; início da época.
| Por portaria publicada em 19:
Movimento de Fevereiro |
D. Galmina ds Portugal Du-,
00; donativo do sr. Jose
Géneros: de anónimo, 4 litros de.
1
; (Continuação da 1.º pagina)
gionalistas, flordes magníficos: a
atestar um somatório de esfor-
ços da mais alta valia, conver-
gindo contínua: ecincessantemen-
dêsses mesmos-concelhos. Aqui,
“Grande, Figueiró: dos Vinhos
Ferreira do Zêzere:e Mação.
O’ Concelho: da: Sertã; como
um: dos: mais importantes: da
Beira Baixa, não pode ficar atrás
ma iniciativa, que ao menos lhes
siga as pisadas. :
Imitar as boas acções é sem-
pre louvável e honroso.
– Qual deverá ser o fim da «Ca-
meo Mera u Cr e
— É” evidente que tôda a sua
alismo, a tudo aquilo que Este
actividade. .
Programa que, para se Cumprir,
exige algum sacrifício, mas, so-
bretudo, muita tenacidade, fôrça
de vontade é ilimitada dedicação à
terra’mãi, Tem ela os olhos pos=
tos em nós, confia-nos às suas
alguma coisa façamos em seu
benefício.
VRRR RV 46558
Quem ama a sua terra mostra
Ser bom filho e bom patriota.
Porque, sem regionalismo, não
pode haver patriotismo. A’nossa
terra é uma pequenina pátria ou
uma parcelã dá nossa pátria co-
mum, de Portugal. a
tivas – concelhias, promover, e
apoiar as iniciativas tendentes a
elevar o Concelho; tratar da efe-
ctivação-de melhoramentos e as-
pirações regionais, cooperando
nêsse sentido com as autorida
des. e organismos, competentes
Beiras; fazer. a propaganda do
concelho: pela, Imprensa e, pela
edição de quaisquer publicações;
animar tôdas as.manifestações
de cultura e-arte regionalistas e,
ções, congressos, exposições,
| festas, excursões e. outras inicia-
tivas dé interêsse social, auxi-
liando ou manténdo grupos cé-
musi
tm na desportivos, folclóricos,
a
is é outros; estreitar as
Irelações entre os naturais do
Concelho da Sertã, propórcio:
nando-lhes assistência moral é
material quando necessitem e for
cial a cada uma das freguesias
do concelho, púgnando pelas suas
aspirações. . e
Esperamos que os naturais do
Concelho. da. Sertã, residentes
em. Lisboa, se, porventura, lhes
aqui expomos,. nos digam O que
‘entenderem. por. bem, nos apre-
sentem o seu depoimento, ponto
de partida do inquérito que pro-
formação ou preparação do am-
biente a preceder uma obra de
alto alcance social, que consubs-
tancia dignas e altás aspirações
regionalistas e os mais belos
ideiais.
Eduardo Barata
er) o
Regeior de Pediúgão Pequeno
Foi nomeado regedor da fre-
guesia de Pedrógão Pequeno o
nosso estimado assinante e ami-
go sr. José Antunes Xavier.
[Este número, foi visado. pela
: Comissão de Censura
to Castelo Brando
te para: o bem material é moral:
ao pé da porta;-temos Pedrógão |’
dêles. Já que os não antecedem
“acção subordinar-secia ao regio-
termo encerra de maisdexpressi- |
vo; seria, pois, multiforme à sua
Damos aqui o esbôço de um’
amarguras, esperançada de que |
– Êste simplesmente o nosso de:
Eis o esbôço dêssé programa:
Pugnar por tôdas as prortoga=.
e, de entre êstes, com a Casa das,
para: isso, promover ou efectuar.
Jestudos, conferências, investiga-
possível; dar representação espe-
merece . alguma, atenção .o que.
movemos e é indispensável à
pNcer ologia
FD: Maria do Rosario Vale
Santos da Rocha
Expirou na passada 6.º feira,
pelas 19 horas, em casa de seus
*pais, nesta. vila, a sr.º D. Maria
do Rosário Vale Santos da Ro-
cha, filha, espôsa, irmãe mãi de-
‘dicadíssima, cujo estado de saúde.
era extremamente grave de há
múito: É
O falecimento causou dolorosa
impressão na Sertã. E’ que D.
|’Maria do Rosário possuía um bos |:
‘níssimo coração e suportot, sem=’
“pre, com paciência e a maior re-|
isignação cristã, sofrimentos e an-
“gústias que tornaram cruciante-o
seu viver nos últimos três anos.
Morreu serena e santamente, le-
-vando para a paz do túmulo o
coração dilacerado pela acerba
satidade deseus filhinhos, aquem,
|-idesda há muito, não podia beijar
e amimar. Nos dias precedentes
que a Previdência, em seus altos
desígnios, não satisfizera : viver
até ao domingo seguinte, 21, em
-que a Terezinha fazia 9 anos!
A’sr? D. Maria do Rosário,
que cóntava 31 anos de idade,
res: da Rocha, empregado nas
-Minas da Panasqueira (Fundão),
imãi dé duas interessantes crian-,
cinhas, Maria Terezinha, de 9
anos e Carlos Alberto de 5, fi-
lha da’sr.* D. Maria José do Vale
Santos é do fosso amigo sr. Car-.
los dos Santos, funcionário da
Câmara Municipal da Sertã, irmã
dos srs. Mário Werther e Manoel
“Joaquim do Vale Santos, do Con-
‘go Belga, nora da sr.” D. Maria
do Carmo Tavares da Rocha e
do sr. Alberto Carlos da Rocha,
de Montemór-o Novo, cunhada
“cha, da mesma. vila, e dos. srs.
Aurélio Tavares da Rocha, de
‘do sr. Joaquim Tavares da Ro-
cha, de Lisboa e do sr. João Es-
teves, dá Sertã. nes a
| O funeral efectuou-se pelas |
18,30 horas do dia imediato, en-
corporando-se muitas senhoras,
»centénas dé pessoas de tôdas às
categorias sociais e à Filarmónica
União Sertaginense, que tambem:
se fez representar pelos seus di-
rectores srs. Aníbal Nunes Cor
trêa e João Nunes é Silva. <A Co-.
marca da Se;tã» era representada
“pelo nosso director. dia
Durante o trajecto organiza-
‘ram-se diversos turnos.
Ai família enlutada, designa-
| damente a séus desolados país e
irmãos, apresentamos a expres:
são muito sincera-do nosso pesar.
%
Em 15 do corrente faleceu, no |
Chão da Porca, a sr.º Iria de Je-
Sus, viúva do sr. Francisco Cor-
‘rêa, de 92 anos de idade, natural
“de Oleiros, mãi da sr.? Carolina
‘de Jesus, da Sertã e do sr. Joa-
quim Corrêa, do Chão da Forca
e sogra do st José António, desta
vila, a quem apresentamos sen-
tidos pêsames.
O fúneral realizou-se no dia
seguinte com grande acompa-
3
nhamento.
: %
– Em Tavira, onde se encontrava
residindo acidentalmente, faleceu
no passado dia 13 0 sr. António
viúvo, natural de Pampilhosa da
Serra,
| O extinto, que era dotado das
mais belas qualidades de carácter
era muito estimado pelos seus
excelentes dotes de coração.
Funcionário distinto, exerceu
com taro brilho e competência o
cargo de secretário de finanças,
estando aposentado há cêrca de
12 anos.
– Foi Aspirante em Pampilhosa
da Serra, Lourinhã e Azambuja
e Secretário de Finânças no Cra-
to, Miranda do Córvo, Gavião,
Ponte de Sôr, Sabugal, Porto e
Faro. E É
“— Após a aposentação foi residir
“para a terra da sua naturalidade,
[tendo exercido então ds cargos
“Vde mesário da Misericórdia, Sub:
-a morte só manifestara um desejo, |:
“erá espôsa do sr. Aliredo Tava-.
ida sr.* D. Ana Tavares da Ro-.
Moçambique (Africa Oriental),
Carlos de-Oliveira, de 77 anos ‘
JULGAMENTO
Foi condenado o autor da
agressão à José Luiz; do Pêso-
Acusado pelo Ministério Pú-
blico respôondeu na pretérita 5.º
feira, no Tribunal Judicial desta:
‘comarca, João Lourenço, dé 25
anos, solteiro, jornaleiro, natu-
ral e morador no logar do Cimô’
[do Valongo, freguesia do Pêso,
concelho de: Vila de Rei, de ha-
ver cometido, nesta comarca e
no dia 10:de Dezembro de 1939,
O crime-de ofensas corporais vo-
untárias, à paulada, na pessoa
“de José Luiz, casado, de ::5 anos,
do Pêso, a quem causou feri-
mentos que produziram sessenta:
dias de doefiça e igual tempo de
“impossibilidade para o trabalho:
e deixaram deformidade notável:
Pela discussão da causa provous
sê que o acusado encontrou, no
dia e local referidos na acusas
ção, o queixoso, de quem se diz
ser filho, e, segurando-lhe um
braço; pediu que lhe desse um
fato; como obtivesse resposta ne:
ativa, vibrouelhe várias paula
das que originaram os ferimen-
tos verificados e respectivas con-
“seqiiências.
Julgada a acusação procedente
e o réu autor de crime de ofena
sas corporais, foi condenado na
pena de 18 meses de prisão, le-
Vando em conta a já sofrida; um
ano de multa a 1800 diário;
500800 de imposto de justiça;
êste e aquela com os legais 4
créscimos, importancia devida:
aos peritos, 1.000800 de inderini-
zação ao ofendido e 10080) de
emolumentos para O seu advoga-
do oficioso.
A sentefiça foi bem recebida.
‘ O réu foi defendido, oficiosa-
mente, pelo advogado desta co-
marca sr, dr. Joaquim Henriques
[de Almeida,
Outeiro da Lagoa ou Ou
‘ teiro da Alagoa? –
Meu querido Amigo
Eduardo Barata.
|. Gostei muito dos informes do
osso ilustre conterrâneo Padre
Farinha, acêrca da nossa «pega-
dilha»… Porém, foi pena que
êle não explanasse a opinião do
ilustre escritor Pedro. Posser,
exaráda no dicionário da sua au- .
toria, onde diz:
— « Alagoa, s. f. — concavida-
de no terreno onde se juntam
muitas águas das chuvas».
“ —Lagoa; s. É. — uma quanti=
idade de água estável, maior ou
menor, nativa, rodeada de terra.»
Ora; foi isto quando eu veriz
fiquei quando pass-i pelo Outei-
ro da Lagoa, Algarve.
Sou; como sempre, com à
mais elevada estima, etc.
Outeiro de Alagoa, 20-4 40.
Siríaco Santos .
-Delegado do Procurador da Re-
| pública e Presidente da Câmara;
cargos que desempenhou com
um grande aprumo. . Rates
Cidadão exemplar e homem dé
bem, dotado duma grande aus-
teridade de carácter e duma bon*
dade sem limites, Carlos de Olis
Veira soube sempre impor-se à
consideração ge:al pela sua exem-
plar norma de cond ta, pela afa-
bilidade do-seu trato-e pelas suas
qualidades e virtudes. Muito cas
ridoso e amigo da pobreza, a sua
bôlsa estava sempre pronta a at-
xiliá la.
O extinto, que era pai dor.
Alberto Carlos Neves de Olivei-
ra, professor em Santo: Estevão
(Tavira) sogro da sr*? D. Júlia
Saraiva de Campos e Oliveira,
avô do menino. Luiz António
Campos e Oliveira, e cunhado da
sr* D. Ifigénia Neves Corrêa e
Silva, desta vila, foi sepultado no
Cemitério Municipal de Tavira,
A” familia enlutada apresene
tamos sentidas condolências,