A Comarca da Sertã nº179 15-02-1940

@@@ 1 @@@

 

cms

Dr.

 

FUNDADORES
— Dr. José Carlos Ehrhardt —

— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— António Barata e Silva —— +
José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa |

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

o DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO npno é E

x “Coluuando Barata da Sitya Curia TIP. PORTELA FEUÃO,

: —— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— oo

m| |RUA SERPA PINTO-SERTÃ. BRANCO

Milo CT RD TELE FONE|

< PUBLICA-SE AS QUINTAS FEIRAS | 112 ‘
ANO IV. | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã | O RCho
Nº 149 ditos Proença e Fa é e itila de Bei e reage as de Amêndoa. e Cardigos (do conselho de Mação) |

 

 

Roe ee E

 

 

 

Simca o oVogoscrndago? “ocre!

POR TUGUESES! Não deixe
– mos que se forme, de no-
vo, a nosso respeito, a ideia

falsa, injusta, de que somos.
um: povo que já viveu de maís,.

um: povo inerte, fatalísta, ven-
cido dentro de si próprio.

Deiremos de cantar, duma.

vez para sempre, o Fado da
Desgraça!… O momento é dix
fícil (mais difícil para os ou-
tros do que pára nós!) mas ti-
vemos a sorte de encontrar os
homens necessários, indispen-
sáveis, para êsse momento, um
Chefe de Govêrno que nos im-
põe ao respeito de tôdas as
nações, e um Chefe de. Estado.
cuja nobilíssima figura é um
“modélo de altas virtudes. Uná-
mo- NOS todos à sua volta, por-
tantos, nêste. ano asi e

 

a Mendo, Ego aa e bom som,
que a palavra Portugal não é
apenas o ncme duma parte da
Península Ibérica, mas acima
de tudo, no vocabulário da
a sinónimo de eterni-
aascas
António Ferro
ea
“Finlândia continua na or=

dem do dia das questões

internacionais.

Os olhos daqueles que têm
o respeito pela honra dos pe-
quenos países e consideram a
Civilização Ocidental como pe-
nhor sagrado da verdadeira e
sagrada leia lei básica da Jas-
tiça e do Direito, seguem sem
pestanejar. o esfôrço titânico

da peguena e valorosa nação:

dos mil lagos, que peleja com
heroísmo admirável, defenden.
do a sua independência, das
arremetidas moscovitas, com a
fórça hercúlea produzida por
uma fé inguebrantável na von=
tade de viver uma vida livre,
digna e respeitada.

Os pegúenos povos, mais que
os grandes têm ali o mais sa-
“lutar eremplo do que pode
uma alma viril, que não co-

nhece desânimos que não se.
verga à fôrça bruta, à corrn-.

pção;, à. Selvagieria e ao ban-
ditismo!
ra

ha dias o relato dum cri-
me de morte, foi tam municioso
na reportagem quepôs anta
vida Íntima dos comparsas en-
volvidos no drama, numa des
crição tam pormenorizada que
a honra alheia sofreu tratos
de polé, rastefando pelas ruas
da amargura.

Será isto fazer jornalismo?

Quantos prejuízos irrepa-
ráveis, de ordem moral, podem
resultar dêstes relatos esca-
brosos!

No fim de tudo, satisfez se a
enriosidade doentia de alguns
leitores e venderam-se mais
umas centenas de exemplares
em obediência a um cego mero
cantilismo!

 

es ER AÇO ia E ras a Ea

RPE resp ppa arcade

 

 

 

1940

Rio cms eso

 

 

E Serem Recon sreeEr

Madagascar e Moçambique

 

(Enviado feia negação da República Francesa e em Portugal)

 

O discurso que pronuncicu recen-
temente, por ocasião da posse

 

Bettencourt, aludiu o Dr, Francisco Viei-
ra Machado à amizade luso francesa, e8-
pecialmente no dominio colonial.

O Ministro das Colônias recordou a

visita que M, de Coppet, Governador Ge-

ral da culónia Francesa de Madagiscar, .
foz em Lourenço Marques ao Sr. General
Carmona por ocasião da viagem triunfal
do Presidente da República Portuguesa |
lem Agosto de 1939. E o Dr, Vieira Ma-
| | | chado acresce D!
fizer para estrei

ou: «Tudo o que V. Ex.
r as relações de amizade
e de intercâmbio económico com esta
grande colónia francesa merecerá a apro-
pauao do Guvêrno».

O que é: Madagascar?

Madagascar, ilha enorme no Oceano
Índico, situada a 800 quilómetros da cos-
ta de Moçambique, ‘é uma terra tão vasta
como à Peninsula Ibérica, Tem um clima
quente na costa e temperado no interior
por altitudes que nos planaltos atingem
de 1.500 a 2.000 metros. Estas diferenças
de clima permitem que ao lado de plantas

tropicais, como o cafezeiro e a baunilhei-

ra, se desenvolvam várias essências euro-
peias como o pinheiró, a macieira e o pes-

seguéiro. Ao lado dos grandes rébanhos

“do novo Governador Geral de |
“ Miçambique, general Tristão de |

DUM

ASI

 

| calas éntre as quais a o Lombo, em

Amisade Rus E ncesa

 

cabra angora.
O comércio de Madagascar é próspe-
ro e em 1938 0 comércio geral, que a fez
na sua quási totalidade com a França, ex-
cedeu um bilião de francos.
Madagascar representa para a Eran-
“ça um enorme recurso na guerra actual.
À tapioca de Madagascar basta já actual-
mente para o consumo da Metrópdle, a
colheita de café atingiu em 1939 — 35 000
“toneladas, o que ropresenta 1/6 das neces.
sidades da França. Às peles, o arroz, o

 

 

milho, o tabaco são também para ali en.

| viados em os pd O sub-

para tomarem o seu bd nos mbrondoe
internacionais, A capital,

nemas, hotéis, ni bicos matórni-
dades, hospitais, étc…
O desenvolvimento das estradas atra-
vés da colónia faz desmoronar as barrei-
“ras que antes da chegada dos franceses
separavam as diversas tríbus da ilha. O
aviãc corôa a obra e liga Tananarivo a
Paris em alguns vôos, fazendo várias es-
Mo-
po

 

 

10 mercado de sábado veria

Estabelecimentos e oficinas

plício Barreto Magro, em visita

 

 

 

quena imprensa é,

Tanana ivo,

J arm

 

ficou-se a completa falta de |
sardinha, alimento que faz
tanto arranjo, sobretudo às
classes pobres. Disseram-nos
que o estado do mar não tem,
últimamente’ favorecido a
pesca.

Apareceu carapau e pescada,
mas em peguúena quantidade,

Igue se venderam por elevado,

-|prego,
UM grande jornal, fazendo

mes É

BAPTIZADOS.

No dia 27 do mês findo bapti-
zaram-se, na Igreja Matriz, os
meninos Saúl e Fernando, filhos
do nosso amigo sr. António Ro-
drigues, funcionário dos Correios
da Sertã e de sua esposa, de que
foram padrinhos, respectivamens
te, a sr? D. Julia de Moura e
Costa e o sr. dr. Carlos Martins
e a st? D. Emilia e Silva Fer-
nandes e o sr. Abilio Lopes.

 

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
“te Gastelo Branco

 

“Veuária do distrito, st. dr, Sims

de venda é pre-
paração de carnes de porco

teia AO ia
Visita de inspecção

Og, assuntos relativos à icene 1:
cas, instalação e exploração de
preparação de carnes, bem como
o relativo a estabelecimentos de
depósito ou conservação dos
mesmos produtos e outros de
origem animal, passaram, por
virtude do n.º 12º do art.º 93.º
do decreto-lei n.º 27.207, a ser
das atribuições da Direcção Ge-
ral dos Serviços Pecuários, que
até então o eram da Direcção
Geral da Indústria e, em parte,
das Câmaras Municipais.

Sem uma competente, assídua
e severa fiscalização sôbre tais
estabelecimentos, os produtos
dêles saídos não podem primar
pela higiene nem podem ser gas
rantidos na sua salubridade.

Esteve no concelho da Sertã,
no sábado, O Intendente de Pes

 

de inspecção ao matadou

talho municipais, estabelecimen-‘

tos e depósitos de venda
paração de carnes de porco, que

se fez acompanhar do sr, Ins-|

pector ide Sanidade Pecuária do
contelho.

Na sua inspecção, aquele sr
determinou. que cessassem à sua
laboração algumas oficinas ca-
seiras de preparação de carnes
de porco por não satisfazerem
as condições higiênicas e de sa-
lubridade; que noutras [ôssem
feitos os melhoramentos indis-
pensáveis à sua instalação e fun-
cionaménto, ficando o. sr.
pector de Sanidade Pecuáris
carregado de orientar a execução
das obras para, seguida ente,
dar as informações necessárias,

Dentro em pouco tempo
Intendente fará nova visit
inspecção, mandando, depois,
passar os alvarás aos negopian-
tes que tenham satisfeito as|con-
dições expressas no aludido de-
creto-lei n.º 27.207.

O mesmo senhor visitou os
concelhos de Proença-a Nova é
Vila de Rei em serviço de ins
pra:

 

 

 

lápis

SUBORDINADA ao título «A

1a

 

 

 

guerra eo papel», publi. .

cou «A Ordem», do Porto, uma

local dizendo que o papel au. .
| mentou oitenta por cento.
Tal situação é uma ameaça .

para a vída da peguena im:

de zebus, aclimataram-se os carneiros é a

prensa. Não são os jornais se-
manais os menos prestantes.
Muito lhes deve a campanha
de ressurgimento nacional. Po-
sitivamente não foi só através
da grande imprensa que se cnl-
tivou a mentalidade que tor-
nou possível a obra governas
tiva que tantos hoje aplaudem.

Além disso, quanto bem não

faz em prol do regionalismo

essa imprensa chamada «pe-
quena».

Pois bem: na impossibili»
dade manifesta de aumentar o

| preço das assinaturas, esses
jornais semanários estão cons.
venados a desaparecer pois e

impossível sustentá-los com o

: pane por tal preço.

Levamos ao conhecimento
das autoridades competentes
êste facto grave Asfixiar ape
além do
mais, contribuir para crise, já
tam aguda, da classe gráfica.

rio

QOPIOSAS chuvas caíram
sôbre a região no decorrer
da semana passada.

4 temperatura melhorou
consideravelmente, desapares
cendo os grandes frios e as
camadas de geadas,

Contudo, verificam-se ainda
constantes alterações: a dias
de lindo sol sucedem-se ontros
nublados e algo frios.

Os campos, abeberados de

água, encontram-se impratis

cáveis a qualquer cultura.
e

ALGUNS lagares cessaram a
sua laboração e ontros es-
tão prestes a terminá-la.

Bom ano de azeite foi o úl-
timo, graças a Deus,

+ sd

A &.º feira foi apresentado
no Teatro da Trindade,

em Lisboa, por organização
do Secretariado de Propagans
da Nacional, o documentário
da viagem presidencial aos ter-

ritórios portugueses de À trica

e à União Sul-Ajricana.
Got) des

FO! anuiado o despacho pelo

qual tinha sido cancelada
a carreira de passageiros en-
tre Castelo Branco e Orvalho
(concelho de Oleiros), explorar
da pela Auto-Viação eiTransa
portes, Ld.º, de Pampilhosa
da Serra,

et td

Por proposta da Junta Na-

cional do Azeite foi pelo
Govêrno autorizada a venda
ao público de Azeite com aci-
dez até 5º. (Decreto lei n.º
is 129, de 13 de Dezembro.

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertã

 

Corga de Presa,
de Água, freguesia de Proençõ=a-
Nova.

2.º — Uma terra de tato, no
Covão da Gela, limite dito.

3º — Terra com uma oliveire,

na Coferreira, limite dito.

4 Uma: terra de mato no

À mesmo limite.
— 6.º — Uma casa que serve de

– palheiro no povo, limite de Vale

de Agua.

Vai pela primeira vez à praça

no valor de mil quatro centos
dezasseto escudos e vinte mito
centavoe. (1.417528).

E’ senhorio directo dôste pras
zo Francisco Pires de Moura, e
encontra-se descrito nos autos de
inventário orfanológico por óbito
de Domingos Pedro Rosa, sole
teiro, morador que foi no lugar

do Vale de Agus, freguesia del.

Proenç =:-Nova e em que é ca

beça de crsel António Pedro Ro- |
sa, morador no lugar do Serimó- |
gão, de mesma freguesia e que |.
– & pí-ça nos termos do artigo |

402, o do Código de Processo
vil.

A siga é prga por inteiro pelo

erremetente,.
São citados por
quaisquer crélores incertos,

Sertê, 1 de Fevereiro de o
Verifiquei
“O Juiz 1.º substituto,
Carlos Martios
O chefe da 2.º secção,
à) Angelo Soares Bastos

ANUAL, DA

 

limite do Vale.

êsto meio |

 

 

mento: de imposto de jueti=|-

ca, multa e acréscimos le-

gais em que são exequente

o digno Agente do Ministe

rio Público e executado Ma:
nuel Augusto, casado, pe- ,
dreiro, murador no lugar da |

Foz Giraldo, freguesia. do

Orvalho, concelho de Olei- Te
ros, para no prazo de dez |

dias,-depuis de findo o pra-

zo dos éditos, deduzirem os.
seus pedidos de pagamento,
indicando a natureza, mon-

tante e origem dos seus cré.
ditos e piorncenao, dogo. as
provas, A

Sertã, 3 de Fevereiro de
1940. mio
Verifiquei Gra
o Juiz; fo Substituto

Carlos Martins a

0. Chete: da 2? “Secção—
Angelo Soares Bastos.

 

 

Norberto Pereira

Gardim o
SOLICITADOR ENCARTADO

o EIS O
Riba Aurea, 139 2 D. o
TELEFONE 2 mA
Li sB o A

efa

 

 

 

 

[eres [E | | Cheg: Part.
Pedrógão Pequeno .| — | 630 Seita o io — 118,00
Ramalhos. 16,50] 655 Póvoa R, Cerdeira . 118,20] 18 25 |.
Póvoa R. Cerdeira .| 7,10]7 15 |Ramalhos. : . .[18,40/18,45
Sentã . « «| 130]. — || Pedrógão Pequeno ./19, 00 Faris

De 4 de dulho a dl de Outubro, efectua-se
todos os dias excento aos domingos.

De 1 de ilovémbro a 30 de Junho, efechua-se
às 2,8, 5.º à sábados.

Este horário anula todos vs anteriormente aprovados 24

 

 

“De 4 de Julho a 31 de Outubro, efectua-se
todos os dias excepto aos domingos.

De 1 de Novembro a 30 de Junho, tio

às ds, bo g sábados,

 

BRA TE pre
me RI O 1 em

Concessionário — COMPANHIA m unção E sent AD

 

PROFESSOR
com larga prática de ensino, ex-
plica ensino primário, secundá-

escolares

dac ão. O
ça E ca

e Publicação :
a Maipo
| Tribunal Judicial do Julga-

| Judicial o autos de acção

mulher Maria da Conceição,
proprietários, residentes na

“| vila de Oleiros, movem con-

tra o réu Pedro Ubirajara |
Ferreira, solteiro, maior, pa-

“correm éditos de trinta dias,

anuncio, citando o referido

=slréu para no prazo de cinco

dias, findo que seja 0 dos
éditos, contestar, quereud

ou entregar O prédio arren
dado, que consta de uma

nada à indústria de padaria,
sita na Travessa da Deveza

“desta vila, . sob pena da mes.
Ima acção se haver por con

fessada, seguindc=se os ul=
terioros termos da Lei té
final, e o

de 1940.

Texugo de Sousa.
“Verifiquei.

O Juiz Municipal — 4. r|
Pinto dios

 

rio (1ºe 2º uno), admissão)
aos locus e curso e Jegontts,

“Dão se informações nesta Rel

saber. que elo
do Municipal de-Oleiros,| |
“|única secção da Secretaria:

especial de despejo que os
Jautores José Pereira Réi-e

| deiro, residente que foi nal
mesma vila é presentemente | |
ausente em parte incerta,

a contar da segunda eúltima ||
| publicação do presente

pequena casa tórrca, desti

– Oleiros, 8 de Fevereiro

O Chefo de Socçã e ão

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

— SEN. Extestá compra-
dor de Carnes de Porco,

e ensacadas, não deixe de
consultar 0s preços da

SMLSICHARIA DA BEIRA

DE

gre

abaixo indicado.

verdes, Salgadas, fumadas |

SIMÕES & sn L. da no

 

os ESTABELECIMENTOS Ea 13 SE
GR Dn. sa S o
SA N
Entónio da Silva. Lourenço a Do GS AFIRMO!
: : E E E –
: São os que mais barato vendem. e maior sortido têm ::: e o = g Q A R A pg F O f
j Rode o a 8
OS MELHORES AFES Ss Es que é no pesenti
Lote «Família» | Lote n.º 1 Lote «Extra» < a E a o
“Kilo 5$00 kilo 8400 kilo 12800 – Se E ti É V im A
Os É strela Valmôr
‘ Fazendas de algodão, lá, linho e sêda — Sortido completo de Ago TI Ss
mercearias de 1.º qualidade — Papelaria, miudezas e muitos as & po. E re
: outros artigos — Depósito é de tabacos e fóstoros : : : — N a n va: Onde. se come e fornecem almoços e jantares ao do-
E e re qa es micilio com mais asseio e economia
Ferragens, adubos, louças de vidro é camas Se ferro — Materiais de ra em é so soS Es – Sorviço esmorado de cozinha com pessoal de
CRqaeaçÕES, manilhas, etc. — Adubos «Nitrophoska» da s0€ a aus Ld. au os E É a a se competência, O sem proprietário agradece a visita
Ta o Roo | – do páblico em geral que será
Fnisino aroma do vá ucotãO delicioso paladar, Peso ud em pacotes a origem, disto om Pre e sos E tratado com todas as atenções pelo pessoal da casa. |
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er cam a o
Corrêspondente da Comenta de Seguros PORTUGAL PREVIDENTE, e ? do Ea Wo. ss Dm ao Ea e ; AURELIO ARTU ES BARATA
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ea ss sn AeO e conole Rua, Actor, Taborda, 2 a 24-Tel. 4 1859
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E ms sos . as SEC gg
– ? e o E
: : GO ant | =
A = o» SonaS
“ANUNCIO ANUN CIO rama o GE SEE | |, prometem “,
4a PENSO. . LAN NO NO NA cd Sa RU E0O O | E :
—— | “le Fissislê PENSÃO BRANCO
1.º publicação (1 Publicação) Ea E Ed AS
os
ab na saber que eh ice o. son 5 E (ANTIGA CASA MARIA MOLEIRA)
à t g a e ‘
veio a Ri s a Faz 58 saber que pela 8 E E : o E Oo a Ez S A preferida por tôda a gente que permanece na Sertã ou a vi-
Taibúsal did do omndo do ‘gunda secção da Secretaria | mma. ms “e o E ST “sita, pelo seu ótimo serviço de mesa e magníficos quartos.
Belo nai de nn ebd onda anti Judicial da comarca da Sur- E Pe co E Ria INSTALAÇÕES MODERNAS, AMPLAS E BEM ILUMINADAS
meteção do domínio útil a-seguir | 4 e nos termos do artigo meme QE qd Ent ms la . Ao visitardes a Settã, que tém belos passeios e lindos
des! gnado e pelo maior lanço cfe= | 864.º é para os fins do srti Ee O = E «< potes de vista, não deixeis de procutar esta pensão.
recido acima do seu valor, 80; 865.º ambos do: Código | aum e a = “Serviço privativo de automóvel, EREtOs MÓDICOS
PRAZO de Processo Civil, correm | qua “o Ss Ca o rama 4
“E i dia n= 1: RR O Sul a
O domínio útil de um prizo/|éditos:.de vinte dias, a con-| gs – Ss 9 &
snublmente foreiro em quarenta | tar. da: segunda. publicação e Ss dec e a “Avenida Balama do asno —SERTA, sa
na 8 a oit euta oito milili | do . Tespectivo. anuncio. lei im cosBRCO io O À) “tavmamm sm sont . o
composto |. dd ! A aa : eu
E seguintes Ra desconhecidos. nos antos de ; Ee e ANUN au
1º -— Terra com oliveiras. = exegução por falta de paga= DAT Ga tT

 

Por ôste so anuncia que Do –
dia 24 de Fevereiro corrente por
doze burse, à porta do Tebanel —

Judicial. desta comarca, se hádo
“| proceder à arremateção em hastá
— | pública do |

rédio a seguir degia
pelo. maior. preço,
acima do ma

 

 

“PRÉDIO

o em dio útil de fôro da vih-
te litros de trigo, vinte e sete de .

| centeio e um frango, imposto em

uma terra de semeadura no sitio
do Ribeiro da Azenha, freguesia
e comarca da Sertã, ds que é
senhória directa D. Maria Cel
deira Ribeiro, da vila da Sertã,

Vai pela primeira. vez à PRAÇÃ
no valor de 292500,

* Doníuio útil êste pertencente
ao casal do inventarisdo Menu:
dos Santos Luzio, que foi da ui»

dade ds Tomar.

São por ôsts citados quaisquer
crédores incertos para assistirem

la atró natação nesta anunciade,

Santos 3 de Fevereiro de 1940,

E Verifiquei
“Oljuázi substituto,
* Carlos Martins –
O Chefe da 1.º Secção
“José Nunes

Carreira de Gamionetes de Passageiros entre :

o pedido na referida acção | ds :

 

o Concessionária i
— Ernane

a SERTÃ E PROENÇA- A-NOVA

 

Companhia Viação Sernache, bd.
o Séde — Sernacho do Bomjardim

 

 

 

 

 

 

 

A’s 3.º, 5.1 e sábados Cheg. Part.
SENDO OO quai ca so 18
Proença- aNDvd ca 19.
As 2%, 4º e 6,º feiras Cheg. Part.
Proença-a Nova . . . | o sc 6,30
Selld o ja Ca o 1,39

 

 

Luxo 1. Conforto! |

 

“Dá ligação às Cameras da mesma Companhia, do TOMAR o LISBOA
Gomodidade!

»=Escritório:e garage em Lisboa: Avenida Almirante elo 62 Ho

Segurança! Rapidez

@@@ 1 @@@

 

“grado.

— parados. —

“OS AMIG

 

Carnaval na Sertã

O Carnaval na Sertã, êste ano,
nem chegou a ser sensaborão,
como nalguns dos anos passados,
simplesmente porque nada houve
nas ruas, nem o mais simples fol-
guedo a quebrar a monotonia de
todos os dias, cc

Se não lôssem os 2 espectácu-
los de marionetes, da emprêsa |.

Pinto. de Lisboa, dados no Tea-

tro Tasso, no domingo e 2.º fei-
ra e os bailes nos clubes, podia

‘ dizer-se que o Entrudo passara

em branco na Sertã, .
A? falta de coisa melhor, o pú-
blico, sobretudo na noite de do-
mingo gordo, gostou de ver os
fantoches a que os ventríloquos
davam. grande vivacidade; o
quarteto Jazz Stóbrega, da em-
prêsa, ouviu-se com muito a-
O baile no Clube Sertaginen-
se, na 3.º feira, promovido por
um grupo de senhoras, decorreu
muito animado, dançando-se até
às 5,30 ho:as; foram servidos chá
e ceia muito abundante e exolen=
didamente confeccionados. O sa.
lão estava repleto e de fora viam.
se algumas senhoras e cavalhei-
ros de Ferreira do Zêzere, Pe-
drógão Pequeno, Sernache do
Bomjardim e Cabeçudo; o baile
foi abrilhantado por um grupo da
tua do Sertanense Foot-Ball
Club, a que prestou valiosa co-
‘aboração o jazz-bandista do
quarteto «Stóbrega».
Todos os que assistiram ao
baile ficaram com a mejhor re-

cordação da simpática festa, con-/

fessando-se gratos pelas deferên
cias das ilustres senhoras da co-
missão organizadora…
Os bailes nas sedes do Serta-
nense e da Sociedade Filarmó –

nica prolongaram-se até cerca

das 2 horas, na mesma noite,

bastante animados, colaborando
Erupos musicais préviamente pre-

 

 

DS DA «COMARCA»

Os srs. Francisco Ferreira e
Joaquim Nunes, de Lisboa indi-
Caram-nos como assinantes, res-
pectivamente, os srs, Artur Dias
do Carmo e José das Neves.
Agradecemos, reconhecidos.

dp Get
Homenagem ao Sr,
Joaquim Tomaz

Uma comissão de professores
do Ensino Primário do distrito
de Santarém deslocou-se, no dia
21 do passado mês, à capital,
para prestar justa e bem signifi-
cativa homenagem ao nosso amí
go sr. Joaquim Tomaz, seu anti-
go inspector e director dos ser
viços do mesmo ensino, ofere-
cendo-lhe um relógio de outro e
uma valiosa pasta com uma men.
sagem, em que são postas em
relêvo as qualidades e a acção
do distintíssimo funcionário. Ain-
da a mesma comissão ofereceu
ao homenageado, à noite, um
banquete no restaurante Suísso,
em que, também, tomaram par-
te diversos professores de Lis-
boa. e funcionários do Ministério
da Educação Nacional.

O sr. Joaquim Tomaz, que es-
teve na Sertã muitos anos, co-
mo inspector do extinto Círculo
Escolar, pelo seu carácter, pro-

‘bidade e alta competência pro-

fissional, aliados à mais arguta
inteligência, bondade e modés-
tia, conquistou entre nós muitos

amigos e grandes simpatias, sen. |

do o seu nome fregiientemente
citado com respeito e a sua fi-
gura de homem de bem te de
funcionário exemplar recordada
com saúidade,

«A Comarca da Sertã» felicita
o st. Joaquim Tomaz pela tam
justa manifestação de carinho que
agora lhe foi prestada, associan-
do-se a ela, espiritualmente, com
o maior entusiasmo e fazendo
os melhores e mais sinceros vos
tos pelas suas prosperidades
PeSSOAIS, ; o

 

ES
e am ai ta

à AGENDA É

‘ az Ea e É ne Ed “a ad “a 4 es &

UU)
e SS»

SM»
O fas

Pe.

“Encontram-se: na Sertã, à
sr.º
Mendonça Davide na Mari-
nha do Vale Carvalho, o sr.
Joaquim Nunes Júnior, de
Cascais.

— Estiveram na Sertã os srs.
Carlos P. Tasso de Figueire.
do e António Ferreira, de Lis-
boa, Dr. A. de Mendonça Das

monte de Lemos, de Coimbra
e Sertório Rodrigues, de Vila
Franca de Xira. E
—Firou residência em Vila
Franca de Xira o nosso pa-
trício sr. Domingos Simões
Ferreira, a e
—Da Sertã, regressou a Lis»

‘Doa, com sua esposa e filha,
o sr. Francisco Martins Fer-

nandes. e
—pPartiu para o Porto, com

sua espôsa, o sr. dr. José E.

Erhardt o de

Aniversários natalícios:

 

8, Manoel Braz, Lisboa; 9,
Marcelino da Silva, Lisboa;

10, Pº José Farinha Martins, |.
Sernache; 12 D. Ernestina

Maria David, espósa do sr.

4. Morais David, Carlos A.
de Sousa, Putubongo (Congo

Belga) e menina Guiomar do
Céu Casimiro; 14, D. Henri-
que R. Tasso de Figueiredo,
esposa do sr. Coronel Alberto
P. Tasso de Figueiredo, To
mar; D. Maria de Jesus Fari-

nia Dias e menino Abílto E.
Dias, espôsa e filho do sr.

António Dias, Outeiro da La-
goa; 17, D. Maria Cristina F.

Morais Carneiro de Moura,

“1 Dr. Francisco Nunes Corrêa e

“meninos Ernesto de Oliveira
| Barata e Rogério P, Farinha;
18, D. Albertina da Silva Ba-|
raia, espôsa do sr. António

Barata e Silva; 20, Adrião Fa-
rínha.

Doentes E

 

Acometido de doença súbita
no dia 28 de Janeiro, momen-
tos antes da missa dominical,
tem estado bastante doente o
Revº PS José Martins da Sil
va, do Cabeçudo. E Re

—Têm estado muito doen-
tes a srº D. Conceição da Sil-
va Baptista, da Sertãeo sr.

te;da Amadora.

 

trando-se,.
res, a sro L
de Carvalh

filha do sr. Antó
Silva.

 

Parabens
Etr

MANUEL DUARTE

A bordo do «João Belo» par-
tiu, no sábado, para Quelimane,
(Africa Oriental), o nosso amigo
e conceituado comerciante naque-
la vila sr. Manoel Duarte, a
quem desejamos óptima viagem
e muitas prosperidades, agrade-
cendo a gentileza das suas des-
pedidas. o

CC Cear
“Francisco dos Anjos Alves

Depois de curtos meses de re
pouso em Pedrógão Pequeno,
terra da sua naturalidade, em-
barca no vapor «Quanza», no
próximo dia 24, acompanhado
de sua esposa e filhos, com des-
tino a Lourenço Marques, aonde
é distinto funcionário da Polícia,
o nosso prezado amigo e cola-
borador st. Francisco dos Anjos
Alves,
Agradecemos os seus cumpri-
mentos de despedida, fazendo
os melhores votos de uma feliz

 

viagem e de muita saúde,

D. Maria Eugénia de

víd, de Aºlvarô, Entíguio Bel».

nha, Lisboa, D. Maria Eugé-|

A Comarca da Sertã

Nlravés da Comarca

(hoticiário dos nossos Corespondente)

CUMEADA, 4-— Em 31 do
findo mês faleceu, na Cardiga
Cimeira, a sr.? Conceição Fari
nha, de 57 anos, natural da Azi
nheira, freguesia do Marmeleiro,
que deixa viúvo o sr. José Nu-
nes e era mãi dos srs. P.º An-
tonio Nunes Farinha, digno pá-
roco da freguesia do Rosmani-
nhal, Augusto Nuúnes Farinha,
seminarista do último ano de
preparatórios em Alcains David,
Maria e Amélia, que convivem
com seu pai. Senhora dotada das
maiores qualidades e virtudes,
teve ofício e missa de corpo pre-
sente com extraordinária concor-
rência de fiéis e ao 7.º dia se
celebrará missa, com a distribui-
ção de 5800 a vinte pobres mais.
necessitados da freguesia.

” — Também no mês passado
faleceu, nesta freguesia, o sr.
Manoel Nunes, casado com a
sr.* Joaquina de Jesus, natural
de Albergaria, sendo o seu en
têrro muito concorrido, especial-
mente da classe pobre, que per-
deu nêle um grande amigo e
protector. à a

dc é;

As famílias entutadas, desi-
gnadamente ao Reyv.º P.º Anto-
nio Nunes Farinha e a seu irmão,
o nosso amigo.sr. Augusto Nu-
nes Farinha, apresentamos sen:
tidos pêsames,

Ora
A «Pátria Filmes, Ld.º», de
Lisboa, de que é gerente o sr.

Manoel Toscano Pessoa, tem si-
do incansável na apresentação de

 

 

“Na noite de 2, vimos dois fil-
mes de muíto interesse: «Gigan-.
tes do Ceu», drama dos ares, em

9 partes, é «O homem que se re-
habilit >, em 7 partes, além de

sionante documentário
serra actual, estreado êste
ano em Lisboa. :

Para o próximo dia 21 dá-nos
a mesma emprêsa, no seu espec-
taculo mensal ordinário, um fil=
me que nos afirmam ser interes-
santissimo: «Bernabé com Fer-
nandel>, que, na noite imediata, |
se exibe em Sernache do Bom-
jardim,

e te

– Casos dignos de reparo

Chamam a nossa atenção para
o facto de há muito tempo se en-
contrar, no Largo do Chafariz,
dias e noites sucessivos, uma ca-
mioneta de carga, utilizando-o
como garage privativa, o que
não; pode nem deve ser permiti.
do; prejudica o transito e a pa»
ragem dos cárros de praça que,
por direito, podem ali permane
cer.

—Dizem-nos que (os proprie-
tários das camionetas de carga,
de serviço particular, da Sertã e
proximidades — pelo menos al
guns — aumentaram de tal modo
os preços dos fretes e impõem
tais condições de aluguer que,
quem tem grandes volumes de
mercadorias a transportar, prefe-
re entregar a condução a veícu-
los das localidades para onde de-
ve ser enviada a carga.

 

| Electrica Sertaginense

 

Assembleia Geral ordinária

Convida-se os seus acio-
nistas, a reúnirom-se no es
critorio da sua emprêsa, po-
las quinze horas do dia 25
do corrente, para aprovação
de contas de 1989, e se não
houver número, fica convo«
cada para o dia 10 de Mare
ço à mesma hora.

Sertã, 10 de Fevereiro de
1949, :

 

é o boas pelí E O ci a
Caldeira Ribeiro, D. Laura bo películas no nosso cinema

Respostas às preguntas

(Continuação do n.º 178)
por Silvério Rosg

 

 

 

 

4-—Quando, em 1810, os exér-
citos coligados (portugueses,
panhois, italianos, etc.) de Na
leão se dirigiram à Rússia, de
do à grande inclemência do
ma tiveram que estabelecer im
armistício .. Depois, os solda-
dos russos, arrogantemente, é
travam nos grandes salões de be-
bidas e, de copo em punho, gris
tavam: «Hipe, hipe, urrá! (Es-
trangeiros, estrangeiros,
ram !) Os nossos pobres soldad
recolheram a frase e vieram aqui
impingí-la nos vivas dos grandes
banquetes…
“A ignorância tem dêstes desga-
tInÓSc. o

5— (E” a teoria das relativid
des). Para exemplo, ha uma fo
te no lado norte do sopé da mon:

guas das chuvas que penetram
nesse monte, durante o ano, coh-
servam no verão uma temperatu-
ra, em média, de 16.º, mas, como
o calor nessa época é superior| a
a 28.º, a-diferença é palpavel. No
inverno pelo contrário, a tempe-
ratura junto à fonte é muito bai-
xa por causa do muito gêlo. Por-
tanto, a água, relativamente,
quente…

6 — Tudo que vive ou vegeta
procura a fonte da vida, que É,
sem discrepância, o sol.

7 — Pensava êle que mantinha
a vernaculidade da língua… mas
descambava para o árabe!

8 -No macaco há o espírito
conservação admirávelmente de-
senvolvido. O viajante em causa
era êste seu modesto amigo.

HO
Posto da 6. N. R. da Sertã

Foi transferido do posto da G.
N. R. da Sertã para o do Fundão,
a seu pedido, o 2.º sargento st.
Manoel Freixo Boavida; veio
substituí-lo o 2.º sargento sr. Atl-
tónio Bengala, que comandava
o posto de Moura,

oe
INSTRUÇÃO

Foram criados: 1 logar do se
xo masculino na escola de Our
teiro da Lagoa, Sertã, e a esco
la dupla de Selaviza, Vila jde
Rei.

Foi autorizada a entrada em
funcionamento do 2.º logar de
professora na escola da sede do
concelho de Oleiros, que se en
contra vago.

 

E

CINE-TEATRO TASSO

NA NOITE DE 21, QUARTA FEIRA

A «Pátria Filmes, Ld.º>, de
Lisboa, apresenta uma bela pelí
cula, esperada de há muito co
a maior ansiedade:

Bermabé com Feruqnde

Cenas cómicas impagáveis!
Um espectáculo cheio de emo,
ção e beieza, a que ninguem der
ve faltar.

 

 

Ex Loyradores e Agricultores

Plantaíi arvores!

Que vende Antonio José Batis.
ta de Melo—-LAGOAS-—Coim:
bra.

Viveirista autorisado. Possug
nos seus viveiros as melhores
variedades de Laranjeiras, Oli|
veiras, Pereiras, Macieiras, Amei-
xieiras, Videiras, Barbados ame.
ricanos, roseiras. etc. Fornece
plantas fortes a frutificarem no
mais curto espaço de tempo,

Peçam Catálogo n.º 42

 

OQ Presidente–José Nunes |

que se envia grátis,

 

Anuncio
1.º Publicação

 

Faz se saber que no dia nove de
próximo mêz de Março, pelas 12
horas, à porta do Tribunal Jud.
cial desta comarca da Sertã, se há-.
de proceder á arrematação em ham.
ta publica do direito e acção á sua
meação que o executado Francisca
Afonso, viuvo, morador no lugar
da Azinheira, freguesia e concelho
de Oleiros, tem nos seguintes bens:

a)— Um pipo do quatro almudes,
um pote de barro, de cinco alquet»
res, já usado, uma pequena arca
de madeira de p.nho e um cobertor
de lã, já usado,
b) — Uma casa de habitação com
loja e sobrado no lugar da Azinhei-
ra, freguesia de Oleiros,

c) — Uma casa terrea sita na
4zinheira, freguesia de Oleiros,
d)— Uma casa que serve de pas
lheiro no lugar da Azinheira.
e)— Um pequeno curral coberto
de colmo, no lugar da Azinheira,
f) — Um sessenta avos de um las
gar de desfazer azeitona, situado
ao Fundo da R’beira da Azinheira,
g)—Terra de mato e árvores, na
Relva da Sobreira,

h)—Terra de. mato e pinheiros
sita na Courela de Aveiro, no Ris
beiro.
à; — Terra de cultura, oliveiras:
mata, no Ribeiro
j) — Terra de cultivo, oliveiras,
na Courela da Horta.
k) — Terrr de cultivo, oliveiras,
sita á Gola |
—Terra de cultura e oliveiras,
sita à Tapadinha. E
m)— Uma terra de cultura e olia
veiras, sita ao Pontão, limite de .
Azinheira.
O reterido direito e acção vai
pela primeira vez à praça no valor
de 3.700500, (tres mil e setecentos

escudos) e foi penhorado nos autos —
de execução por custas e selos em o

que sdo exequenta: O digno Agen
te do Ministério Público e executam
do: o referido Francisco Afonso, |
cuja execução corre seus termos pes
lnsegunda secção desta Secretorin
Judicial, E
Sertã, 7 de Fevereiro de 1940,

Verifiquei
O Juiz de Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe da 2.º Secção,
Angelo Soares Bastos

 

ANUNCIO

“No dia 17 do próximo mês.
de Fevereiro, pelas doze ho=
ras, a porta do Tribunal Ju+
dicial desta Comarca, se há»
de proceder à almoeda em
hasta pública dos móveis
penhorados na execução por
custas e sôlos, em que é exe-
quente o Ministério Público,
e executado Adelino Gomes,
«O Rei dos Fadietas» e mu:
lher Maria da Assunção, do
logar do Casal de Ordem,
freguesia do Cabeçudo, des-
ta comarca, aquêle prêso
nas cadeias civis desta mes».
ma comarca, cujos bens ba»
viam sido apreendidos ao.
executado marido no pro-
cesso de querela que o Mi-
nistério Público lhe moveu,
servindo de base à almoeda
os respectivos valores indi-
cados no processo.

Serta, 30 de Janeiro de
1940.
Verifiquei
O Juiz, 1º Subst.*
Carlos Martins
O Chefe da 8º Secção, int*.

 

| Armando António da Silvanio da Silva

@@@ 1 @@@

 

Inaugurou-
rente, domingo, por cerca das 12
horas, êste novo estabelecimen-
to local, com frente para a Praça
da República e que Íoi aberto ao
público no dia anterior.

Pertence, como dissemos, à
firma Simões & Pires, Ld.º, com
sede nesta vila, de que é sócio-
gerente o sr. Benjamim dos San-
tos -Pires,
da industria) salsicheira, orien-
tando-se a nova casa no fabrico,
venda e- exportação dos mais
variados géneros de carnes ver-
des, salgadas, ensacadas e fuma-
das. :

O sr. Benjamim Pires recebeu
os seus convidados, em número
bastante elevado, com a maior
cortezia, oferecendo-lhes magní-
fico vinho espumoso e bons pe-

tiscos já preparados e à venda:

no estabelecimento. Num peque-
no e interessante discurso e em
nome da firma Simões & Pires,
Ldº, o sr. dr. Angelo Vidigal
agradeceu a comparência dos
convidados ao acto da inaugu-
ráção e afirmou que a sua pre-
sença representa o indispensável
apoio moral a uma ideia que
muito honra a Sertã, pois que o

“ nevo estabelecimento, pela me-

tódica organização, explêndida,
luxuosa e bem cuidada monta-
gem, a que presidiu. o mais fino
gôsto, vem suprir uma falta que,
desde sempre, se notou no meio
e o público pode ficar certo de
que na nova salsicharia encontra
tudo o que precisa, da especia-
lidade mais vulgar à mais rara
e apetecida, nas melhores condi»
ções de preço e higiene; salien-
toi que à Sertã, com esta casa,
pode comprar as carnes de suíno
em óptimas condições de limpe-
za, merecendo êste ponto ser de-

vidamente considerado pelo con-
– sumidor. «A Salsicharia da Bei-|
“ra> é pois, sem favor, um esta-

belecimento modelar, que muitas

terras desta categoria não pos-:

suem; e os habitantes da Sertã,
auxiliando-o e preferindo-o, co-
mo-devem, não fazem mais do
que” corresponder à soma de sa-
crifícios que constitue a sua or-
ganização,
Às pessoas presentes, dirigin-
do-se ao st. Benjamim Pires, fe-
licitaram a nova firma pela sua
interessante iniciativa, elogiando
o cuidado e esméro com que fo-
ram feitas as instalações, que
são realmente muito boas e que
causam a mais bela impressão a

 

‘quem-ali entra.

«A Comarca da Sertão, felici-
tando a firma Simões & Pires,
Ld.” pelo importante papel que
vem desempenhar na indústria
local, torna extensivas as suas
felicitações à população da Ser-
tã, congratulando-se por mais

está manifestação de progresso.

E oro
– RELÓGIO
Perdeu-se. Gratifica-se a quem
o entregar nesta Redacção,

Srta
‘* Excursão

Passou na Sertã em 30 de la-
neiro, uma excursão de 34 alunos
do Colégio Nun’Alvares, de To-
mar, parte dos que fregiientam os
5.º. 6.º e 7. anos; acompanhados
dos professores srs. drs. António
Manoel Ferreira, Jorge Marçal e
Gil. Marçal, com destino à Serra
da Estrêla e Alto Alentejo.

Aqui visitaram o Club Serta-
ginense, onde o sr. José Ferreira
Júnior lhes ofereceu café e lico-
res; a vinda inesperada não per-
mitiu que fôsse dispensada aos
simpáticos estudantes e a seus
professores a recepção merecida
e que estava no ânimo dos serta-
nenses. Menos de duas horas a-
qui permaneceram, seguindo pa-
ra Castelo Branco e depois para
a Serra da Estrêla em que pouco
se demoraram por virtude do mau
tempo,

SUS DU DM»

e no dia 4 do cor- |.

rofissional do ramo

 

– A Comarca da Sertã

Impressões de viagem de lisboa a huanda

 

 

 

Por João Farinha Freire Júnior

II

Entre os passageiros vão mui-

tos estrangeiros, ingleses, holan-

deses, alemãáis e franceses que
se destinam a vários pontos de
Africa. E” facto raro-êles utiliza-
rem os nossos navios e isto é
uma consequência da guerra eus
ropeia e da nossa posição de
paiz neutral, estando os nossos
navios menos sujeitos a serem
atacados pelos submarinos cle-
mães. Entre eles vaí uma senho-
ra alemã que ao declatar-se a
guerra, seguia a bordo do vapor
alemão «Usambara» com desti
no à Angola, mas o vapor ficou
retido em Vigo e ela teve de se-
guir por terra até Lisboa e aqui
reembarcar no «Niassa», pelo
que teve de pagar duas passa-
gens, A travessia mais perigosa,
tanto no que respeita a submari-
nos como pelo estado do mar é
entre Lisboa e Cabo Verde,

Os passageiros vão quási todos
receosos pelo encontro de qual-

quer «visita» inesperada e mui-.

tos sobem ao convez a perseru-
tar o horisonte na ânsia de des

| cobrirem qualquer coisa, mas-por

mais que lobriguem, nada enxer
gam. :

Logo á saída da barra, um tri-
pulante é destacado para a «tes:
tinha» do mastio da proa como

sentinela vigilante, que ora por:

bombordo, ora por estibordo, pa
ra vante ou ré, vai minuciosa

mente sondando o horisonte e ao,
menor indício de corpo flutuante, :

toca uma sineta que tem a seu

lado, avisando assim o coman-:
dante e o oficial de «quarto» da:

descoberta que fez, Imediatamen-
te são acestados os binóculos na
direcção indicada a indagar do

que se trata. No resto do dia da:

Saída e noite que se lhe segue,
nada se viu, nem uma luz, nada

que indicasse a passagem de.
qualquer vapor, isto contra o que

muita gente dizia, pois constava

que nos cruzariamos por muitos.

navios da esquadra inglêsa e
francesa, a
Estas paragens, tão freqiienta-
das pela navegação que demanda
o Mediterrâneo, o Norte da Eu-
ropa, Africa, América do Norte
e Sul está deserta, em consegiiên
cia da guerra submarina. Os na-
vios das
aqueles que se arriscam a fazer
viagens, vão com as luzes com-
pletamente apagadas e os das
nações neutras, incluindo Portu-
gal, viajam normalmente, com to-
das as luzes acesas e pintado no

casco de bombordo e estibordo.

em grossos caracteres e bem vi:
cível, o nome do navio, a nação

a que pertence e o escudo-n icio-:
nal ao centro, para que seja fácil

e imediatamente reconhecido pes
los barcos de guerra e submari-
nos das nações em gueria,

Ão jantar do dia 23, dia da sai-
da, pouca gente comparece á
mesa, pois a maioria recclheu aos
seus camarotes, enjoada. A co-
mida também, talvez por ser o
primeiro dia, é pouco apetitosa,
eo cheiro catact.iístico de bot-
do, a tintas, cleos etc. ainda mais
faz perder o apetite.

Só os veteranos, os velhos cos
loniais habituaios a esta traves-

sia, fazem as h:nras à mesa e tão.
tranquilos como se fôssem de

Lisbsa a Cacilhas, em alegre pas-

seio. Houve passsgeiros que dor.

miram vestidos para no caso de
suceder qualquer percalço duran
te a noite, correrem imediata-
mente para as resptctivas baliei-
ras salvavidas com a tuillete já
feita! Infundado receio afinal,
porque Portugal declarou-se neu=
tral nêste conflito e não está em
guerra com qualquer nação e por
isso ainda que aparecesse qual=
quer submarino, rão lhe faria
ma: algum. |

O segundo dia de visgem cor-
re com certa monotonia, mar cal=
mo, a mesma ausência de nave-
gação do dia anterior. Tudo está
ancioso por chegar ao Funchal,

nações beligerantes,.

capital da Ilha da Madeira a pé-
rola do Atlantico.

Pela meia tarde toda a gente é
surpreendida por um toque de
sineta do vigia que vai encarra-
pitado no mastro de vante.

Que será? Toda a gente se in-
terroga mituamente mas ninguem
sabe responder. Agora é que é
certo; não há dúvida que se tra-
ta de um submarino alemão, di-
zem muitos. O Comandante e
oficiais de bordo assestam os seus
binóculos na direcção indicada
pela sentinela. Todos olham na
mesma direcção e alguns lá con-
seguem descobrir no horisonte
um subtil fiosinho de fumo. Pous
co falta para se estabelecer o
pânico entre os mais timoratos,
mas os mais calmos tranquili-
zam-tos.

– Tudo quere saber o que é ea

direcção em que vem e várias

pessoas apontam o indicador pa-
ra o sítio em que o descobriram

Trata-se efectivamente de um
barco a vapor que navega em

sentido contrário e que gtadual-.
mente se val aproximando de

nós. Não passa afinal de um ino-
fensivo barco de pesca que se
cruza a curta distância com O
«Niassa». Sobre todos os passa

geiros perpassa uma sensação de |

alívio por constatar que o seu
receio era infundado. Mais uma
noite cai sôbre nósea noite é
um pesadêlo para os passageiros

‘amedrontados, Esta porém é luas

renta, fazendo cintilar sôbre as
ondas os seus raios argênteos,
dando-lhe tonalidades de prata.
As mezss cada vez Se encontram
mais despovoado» sinal de que

o número de enj a ‘osS aumenta.

As senhoras sã: as maiores vi-
timas e raro con’eglem conser-

var qualquer alimento no estô-
mago, estando constantemente a.
«deitar carga ao mar», como)

soe dizer-se. Apesár do número
considerável de passageiros, são
poucos os que se divertem é as-
Sim mesmo não passa do vulgar
de Lineu, ou seja a estafada «sue-
ca», bisca, bacarat, bridge, da»
mas e o burro, mas tudo setve
para passar o tempo. Os viajan-
tes estrangeiros fazem vida à par-
te porque o seu convívio para
muitos é dificultado pela Torre

de Babel, Habituados a uma eu ‘

linária diferente, a viajar nos
seus luxuosos e rápidos tran
satlânticos, devem realmente sen-
tir se deslocados. mas podem.
a-pesar-disso, render graças por
conseguirem regressar onde exer-
cem a sua actividade sem riscos
de maior e que dificilmente con-
seguiriam se utilizassem Os seus
vapores. À noite passou se como

a anterior, mar relativamente bom.
e sem que se notasse qualquer.

indício de barco de guerra ou
mercante.
(Continua)
oe .

Posto Escolar do Valongo

Na presença do sr. Delegado
Escolar e Pároco da freguesia de
Palhais, Rev.º Vicente Mendes
da Silva, fo inaugurado, no pró-

ximo. passado dia 28, o posto es-.

colar do Valongo, daquela fre-
guesia, E

” Houve sessão solene, presidida
pelo Rev.º Mendes da Silva, que
tinha a secretariá-lo as regentes
daquele posto, sr.* D. Maria do
Espírito Santo e a do de Palhais,
sr? D. Ana Nunes da Silva. Fa-
laram os srs. Delegado Escolar
e Pároco da freguesia, que puse-
ram em destaque a acção nacio-
nalista e cristã imprimida à Escos

la pelo Estado Novo. exaltando ;

as figuras do’ venerando Chefe
do Estado e dos srs Dr. Olivei-
ra Salazar e Ministro da Educa-
ção Nacional, que foram muíto
vitorisdas.

Assistiram tôdas as crianças
que fregiientim o posto de Vas
longo e muitas pessoas da fre-
guesia; aquelas foi, no final, ofe-

 

recido um lanche,

Movimento de Janeiro

Distribaição: 8) Inventários
orfanológicos por óbitos de: Joa-
quim Aparício, Casal Novo, Vi-
la de Rei; Maria Antónia, Vale
da Urra do Meio, Vila de Rei;
José Martins, Pereiro Fundeiro,
Vila de Rei; 11) Acção suma-
ríssima em que é autor António
Fernandes, Sobral de Cima, e
réus Lourenço Antunes da Sil
va e m.er, Sobral de Baixo; 15)
Inventários orfanológicos por ób’=
tos de: Emília de Jesus, Aldeia
Nova de S. Domingos, Sertã;
António Nunes Videira, Ventoso
Cimeiro, Sernache do Bomjar-
dim; Antonio Luiz Capitão, Bra-
vo, Pedrógão Pequeno; Henri-.
que Pires de Moura, Sertã; 18)
Execução fiscal administrativa
em que é exequente a Fazenda
Nacional e executado Antonio
Martins, Quintã, Sernache do
Bomjardim; 22) Acção sumarís-
sima em que é autor Abílio Mar-
tins Carnapete, casado, sapatei-
ro, Nesperal e ré Margarida de
Jesus, viúva, Arrifana; Inventário
de maiores requerido por José
Antunes e outros, da Aveleira
Vila de Rei, por óbito de Maria
Luíza ou Maria Luíza Antunes
solteira, do Sardoal; 25) Inventá-
tios orfanológicos por óbitos de:
Tereza Ribeiro, Maxiais, Sobrei-
ra Formosa; José Marques, Proen-
ça-a-Nova; Ana Ribeiro, Raba-
ceiras, Montes da Senhora; 29)
Maria Antónia Alves, Póvoa,
Várzea dos Cavaleiros.

tu ED
Neerolog Lam

 

Em Montemór-o-Velho, onde.
do mês de Janeiro, o sr. António

vo, de 89 anos de idade, natural
da Sertã, antigo Secretário de,

Finanças aposentado.
nesta vila, a sr.? Maria Joaquina.

casada com o sr. Jerónimo Albi-.
no, mestre de obras e mãi das
sr.” Amélia Albino da Silva e

srs: Domingos e Alberto Albi-
do Rio de Janeiro e sogra do.
gento, de Luanda (Angola).

imediato com grande acompa-
nhamento, em que tomoú parte
a Filarmónica União Sertaginen-
se.

A’s famílias enlutadas apre-

te 0) ad

Obras Hidro-Eléctricas do
Castelo do Bode

O Govêrno autorizou o Minis
tério das Obras Públicas e Co-
municações—Direcção Geral dos
Serviços Hidráulicos e Electri-
cos — a despender até à impor-
tância de 220.000300 pela verba
do capítulo 4.º, art.º 72.9, n.º 1,
alínea a), do orçamento em vi-
gor, destinada a estudos de apro-
veitamento hidráulicos, incluindo
a aquisição de projectos, ensaios
laboratoriais respeitantes ao es-
tudo do aproveitamento do rio
Zêzere, etc. com a realização
dos ensaios relativos aos evacua-
dores de cheias e aos dispositi-
vos de tomada e restituição da
água previstos no fantéprojecto
do japroveitamento hidro-eléctri-
co do rio Zêzere, em Castelo do
Bode.

rig
Eº amigo dedicado da
sua terra?

e amigos que ainda o não são.
O valor eo bom nome da sua

 

Cribunal Judicial

residia, faleceu, no dia 18 do fin-.

Inácio Pereira dos Santos, viú-.
Albino, de 74 anos de idade,
Prazeres Albino Pimpão e dos

no, da Sertã e Joaquim Albino,

sr. José Joaquim Pedro. 2.º Sar-:

sentamos sentidas condolências.
. | este oferecimento, as respectivas Di-

 

Indique-nos, como assinantes,
da «Comarca», todos os patrícios .

terra dependem, em grande par .
te, da propaganda que dela se,
“Tizer nêste semanário, na

Casa do Povo de Ser-
nache do Bomjardim

 

Assistência om 1939

Datado de 9 do corrente, rece-
bemos do sr. Antonio Coelho
Guimaráis, ilustre presidente da
Direcção da Casa do Povo de
Sernache do Bomjardim o se-
guinte ofício :

e… Sr. Director de «A Co-
marca da Sertã — Sertã. —
Meu… Amigo — Li no último
número do seu jornal e em
«Notas a lápis», a propósito
da circular da Junta de Pro-
víncia da Beira Baixa, que al-
gumas Casas do Povo do sul.
do nosso distrito não têm pres-
tado a devida assistência mé.
dica ás freguesias rurais. Pa-
ra bem da verdadee salvaguar-
da da Casa do Povo que di-
rijo, devo informar o met…
Amigo daquilo que, neste sena
tido, fizemos durante a minha
gerência de 1989 eprocurarei
informá-lo sempre que haja
possibilidade, ou que o mel.
Amigo mo solicite. .

Durante o ano de 1939 vie-
ram à consulta do nosso Pos:
to Médico 314 doentes. Foram
subsidiados alguns pobres, em
bora não sócios, com remédios
no valor de 86800. Pagámos à
farmácia a importância de
1.989850 de receitas que os
nossos associados utilizaram
em resultado das consultas
que fizeram no Posto Médico.
Além dêstes benefícios, démos
um bodo a 64 pobres e que.
constou de 1000 gms. de ba-
calhau, 900 ems, de arroz e
um pão a cada um.

Parece-me, portanto, que q
Casa do Povo de Sernache do .
Bomjardim alguma assistên-
tencia tem prestado se aten-
dermos aos poucos sócios que .
tem ainda, embora durante o

ireferido ano esse número te

— Em 7 do corrente faleceu, | Nha P assado de JOR GM

Disponha do sen grato am.,
Antonio Coelho Guimardis».
“N. da R.— Ficamos satisfeitos por É

ver que ao ilustre presidente da Direc-
ção da Casa do Povo de Sernache

mereceu a melhor atenção a i«Nota»

exposta no último número, sôbre uma
“possível falta de medidas eficazes no
capítulo de assistência médica por par-
te das Casas do Povo do sul do dis-=
trito e, do oficio que se publica, con=

) – | cluímos que aquela Casa do Povo en=
O funeral efectuou-se no dia:

trou em pleno período de realizações
da maior utilidade prática, o que é di-
gno de elogio. Está êste semanário à
disposição das Casas do Povo da área
da Comarca para publicar tudo o que
interesse à sua propaganda e desen=
volvimento, visto a sua existência te-
presentar alto beneficio para as popu-
lações rurais menos abastadas; ante

recções ficam com a liberdade de nos
dar as informações que entendam é

| sempre que seja necessário.

te) ep
Melhoramentos Regionais

Pelo Fundo de Melhoramen-
tos Regionais foram concedidas
as seguintes comparticipações :
de Esc. 10.475%00, à Câmara
Municipal da Sertã, para abastê-
cimento de águas ás povoações
de Calvos e Carnapete; de Esc,

| 9.732800, à Junta de Freguesia

de Sobreira Formosa, para abas-
tecimento de água a Sobral Fer.
nando e de Esc. 51,.973800, à
mesma entidade, para construção
do C. V. de Sobreira Formosa à
Conqueiros. 2.º trôço, entre per=
fis 78 e 144 (terraplanagens é
obras de arte), na extensão de
1.459 metros.

Bote 4) Se
Rectificação

O 7.º período da 2.º coluna da
2.º coluna do artigo «Palestras
pedagógicas e educativas», in-
serto no n.º 177, em vez de «Nú-
mero, medida. qualidade, bem
entendido, o que no mundo, são
propriedades até hoje, só se pô:
de transmitir», deve ler-se inter=
calando a palavra «inorgânico»
entre «mundo» E «são»,do» E «são»,