A Comarca da Sertã nº178 01-02-1940

@@@ 1 @@@

 

FUNDADORES
— Dr. José Carlos Eprhardt =—
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— António Barata e Silva ——
Dr: Jose Barata

Eduardo Barata da Silva Corrêa.

Corrêa e Silva

 

 

 

 

 

 

 

Composto & Impresso

O | DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO o NA :

Eduardo Barata da Silva Coreia TP. PORTA FL

o ; EE ASTELO

| = -— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO comam DER

“Eb RUA SERPA PINTO-SERTÃA Ê BRaBES t

– mi E ea AITELEFONE
<< PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS 112

| AS IN O IV. | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã E CEVEREIE o

NOAÇo: Oleiros, Proençama as e Vila de Rei e Parapan à Emêndoa e Gandigos (do conselho de Mação ) | 1940

 

 

 

 

 

A Janta de Província da Bei-,
ra Baixa, conforme se ex-

põe noutro logar, entre ouiras.
deliberações. tomadas na ses.
são de 30 de Dezembro, re-
solveu dar um “subsídio del
1.500800, por uma só vez, às
“Casas do Povo que se criarem.
em 1940, e fornecer-lhesa apa:
relhagem necessária para a
instalação de um posto médi-
co em tudo igual aquela com.

que foram dotadas as outras.

“Casas do Povo da Província.
“ à’s Casas do Povo cabe ho-||
Ê je “ honrosa missão de orga-
nizar devidamente a assistên-
cia médica às frecuesias ru
rais e cremos que as do sul:
do distrito. ao contrário das:
“do norte, não a têm, até agora, |
feito tam eficazmente como ser

e de desejar.

 

ilmente |

 

Ão ser pos a Lisboa,
de forma a figurarem na.

Exposição de Pintura Portu-
guesa dos séculos XVe XVI,
dois dos quadros existentes
na nossa igreja matriz: S.
Pedro no trono e Martírio de
S. Pedro.

Se êles foram escolhidos
para tal exposição, um dos nú-
meros das comemorações. do

«duplo ‘ Centenário é porque,|

indubitévelmente, têm muito
* valor, como está provado.
“A Comissão do Culto Cató-

lico é que podia agora apro-|

veitar a oportunidade de pro-
movera restauração das valio-
sas e jórmosas telas, a que
conseguirá sem grande, aifts
culdade, cremos. *

prog
O tempo melhoron conside-

rávelmente: desapareceu:

– o frio penetrante que nos en-
– regelava e cessaram as copio-
Sas chuvas que em muitas re-
giões do País, pela sua inten-
“sidade, provocaram catástro-
fes enormes, empobrecendo. e
arruinando populações intei-

TAS. e

rg

ROA foi a colheita da azei-
tona, êste ano, na-nossa
região. Os lazares continaam
ainda laborando, dia e noite.
bs) ed
à TÉ às 17 horas do próximo
dia 13 recebem-se. na se-
cretaria da Câmara Municipal
déste concelho, propostas em
carta fechada para a emprei-
tada da execução de caiceta-
mento das ruas da sede do
concelho e esgótos de águas
pluviais na Rea Cândido dos
Reis.
O programa do concurso e
caderno de encargos acham-se

patentes na referida secretas

ee

 

+ E’ preciso, pois, os
que tódas as. Casas. do Povo,

Fesp justificáveis, em prol d

q,
REMENDAS e dolorosas são as
cenas que se desenrolam nêste

 

do nosso planeta.
De um lado, a guerra, ôsse monstro
terrivel, pior do que a maior de tôdas as

tempestades, tudo. destroe, tudo aniquila,

fazendo a desgraça ea miséria dos povos
e das nações. Do outro lado a decadência
moral dos caracteres, a ausencia comum
das virtudes, o desaparecimento da fé e a
desesperança na Justiça divina, o aniqui-
lamento dos ideais cristãos, |
– E’poca de. mercantilismo, na qual tu-
do se envida em proveito das coisas mun
danas, no esquecimento completo das coi-
sas morais, espirituais e divinas. Govêrnos
o governados esquecidos das lições subli-
mes do Evangelho, lançam-se às mais ar-
riscadas aventuras, às conquistas menos
uma ambição sem»

 

 

gados numa época em que a Justiça é nula

e o direito se atere pelo número de Ca-

nhões.
Nesta época tudo está em eforves-
cência; a luta que se trava no seio da Eu-

ropa e se ramifica por todo o planeta, re-
presenta o fragcr da derrocada duma ci-

vilização firmada em pontas de baioneta,
que so alimentou, por muiios séculos, da
miséria dos povos e do orgulho desmedido

momento histórico sôbre a face!

ns serão forçosa- |
mente um desastre para tudo e para todos,
[tal cúmulo de péssimos elementos congre-

 

 

O MOMENTO QUE PASSA

GRU

stat

dos, penas e daqueles que se incul.

cavam como guias da consciência búmana,.

conduzindo para enorme abisrao quantos.
raiva.

se achavam sob sua guarda e jurisdição.
E” um mundo velho que se esboroa;
é, sôbre 0s seus escombros, ensop:

 

 

pelos horrores que o cercam, aniquilado
pela grandeza do mal produzido, voltará
os olhos para o céu, pensará em | Deus,

evocará Jesus e, inspirado pelo seu! amor,
construirá sôbre os escombros de uma ci –

vilização perniciosa e má, as bases |de um
novo estádio de paz fraterna, cujos esteios
se ufirmarão no Evangelho de Jesus, ten

do como esteio o amor a Deus e o pró |

ximo. Sabemos que numerosos missioná
rios se acham incarnados com a elevada

“missão para que o Evangelho resplandeça:

nas trevas do ôrro e da violência, como

| farol luminoso que ha de conduzir os trans

viados ao porto de salvação.
Auziliomo- los com os nossos

passa a Terra e: preparemos as nóv ]
-raçõe: que surgem para a grande
que se ha de executar.

Ramalhos.

Fernando da C gaia Lina

 

 

ria, todos dias úteis, das 1H
ds 17 horas, onde podem ser
examinados por todos os into:
teressados. :

OO

 

Comércio e indústria locais
O nosso amigo sr. Adelino

Nunes Serra, que foi, durante
É muitos anos, conceituado comerfs

DE U há dias entrada, numa | ciante no Dondo (Angola), com-

maternidade de Lisboa, | prou o importante estabelecimen-
uma pobre mulher, de fecun-| to comercial do sr. Alcino Mar-

 

exportação de carnes verdes, sal-
gadas, ensacadas e fumad

Auguramos-lhe as majores
prosperidades, não só porque a
indústria de salsicharia estava
deficientemente explorada no
meio, mas também porque a boa
qualidade. das carnes de suíno
da região, quando devidamente

 

dos do
sangue des vitimas o das lágrimas dos
desgraçados, que o homem acorda jhorro:
rizado de sua própria obra e, contiistado

 

didade excepcional que, agora,
teve três crianças e já antes
tivera outros de duas e três.
Como um mal nanca vem só,
a infeliz mulher vive na misé-
ria porgue o marido está de-
sempregado há muito.

Tanta gente que há por ês.
se País que não sabe o que
há de fazer ao dinheiro, tinha
agora excelente ocasião. de
praticar uma boa obra meri.
tória, auxiliando esta. desvens
inrada família,

ni dm
Melhoramentos Regionais

O sr. Ministro das Obras Pú-
blicas e Comunicações concedeu
as seguintes verbas para as obras
abaixo indicadas, incluídas no

tins Barata, sito na Rua Cândi-

| do dos Reis; que se compõe de
‘ fazendss mercearias, cereais, fer-

ragens, vidros, mitidezas, pape-
laria, etc.

O novo comerciante do nosso
meio, pela sua honestidade, nor.
mas de negociar e simpatia que

futuro nesta praça.
Em ifrente da Praça da Repú-
blica, e em parte da antiga casa

| comercial João da Silva Carva-

lho, Suc., está a ser montada
uma salsicharia, anunciando-se a
abertura para muito breve, pos-
sívelmente depois de amanhã,
sábado gordo.

Pertence à firma «Simões &
Pires, Ld.º, sendo seu gerente o

 

Piano dos Melhoramentos Rurais:
A’s Câmaras Municipais: de,
Proença-a-Nova, para abasteci-.

mento de água’á povoação de |

antigo profissional da indústria

hoteleira e de sapataria, sr. Ben»
jamim dos Santos Pires.
Com a designação de «Salsi=

Vale de A’gua, 7, 160$00; de Vi-, charia da Beira», o novo e mos

la de Rei, para abastecimento de.
água á povoação de Seada, |
» 812800,

delar estabelecimento, que se tor-
nava necessário criar na Sertã,

| dedicar-se-á ao fabrico, venda e

desfruta, tem assegurado um bom:

preparadas, encontram vantajosa
colocação em qualquer mercado
do País ou das Colónias, tal e
qual como sucede com o jazeite.

Oo
Licenças para venda de adubos

Avisam-se os interessados que

 

| pretendam negociar em adubos,

de que devem mencionar os fe-

máquina em que o nos
nal é impresso, o presente
número sai com atraso de

 

seis dias,

 

 

 

 

… à lápis

 

 

 

[DO Instituto Anti-Rábico e

Vacínico de Coimbra tis
veram, há dias, alta diversos
doentes que haviath sido mora
-didos por animais atacados de

 

Portugal deve ser o único
país civilizado onde se TegIS-
tam, com tanta fregiiêncio, cã-
sos de raiva, — onde é elevada a
percentagem de pessoas mor-
didas por câis hidrófobos, .
chegando se 2 concinsão de
que não foram ainda tomadas
medidas fradicais para Gaca»
bar com o horrível flagelo.

4 verdade é que nós vemos
por tóda a parte câis sem Ação
mo eem completa liberdade,
prova de que a lei não se cum
pre.

ras

]

SE. Ups M noel Sardinha,

preside te do Instituto

Português de “Conservas de
Peixe, enviou 4.000 latas de
conserva para « o Ribatejo, com

o fim de. auxiliar as vítimas

das inundações.

Os sinistrados, ao SUDO eis
rema saborosa sardinha, nus

ca mais se esquecerão do

| bemfeitor que praticou uma
obra à althra do sen nome e

| da sua pastedo.

| cadeia de Vila Nova de Gaia
está completamente de-

‘Ivoluta; e, por êsse motivo o
| delegado policial daquele con-
-celho ordenou que no edifício

da prisão fôsse hasteada uma
bandeira branca. Quem por

ali passe ficará sabendo que a
cadeia está às, móscas.

Parabens à gente de Vila
Nova de Gaia, que não supú-
nhamos tam pacata e pode
marcar dois tentos!

Oxalá tôdas as prisões posa
sam hastear a bandeira branca,
sinal de que acabaram os Cris
minosos.

“Da nossa é que fugiram om.
tro dia meia qúzia de presos
e era caso para pôr a bandeis

Tão. A meio-pau l

ego Gp pg

NO Tribunal Colectivo da

Fiscalização dos Géneros;
Alimentícios foram, há dias, .
julgados e condenados muitos
beneméritos, por falsificação
de gêneros: manteiga e leite
e | falsificados, vinho com exces-
so de acidez, café descafeini=
zado, vinho impróprio para
consumo, conhaque de categos
ria inferior à do rótulo, etc.
etc,

Um pavor! Agora tudo é.
falsificado, até o feijão, Sea
gundo dizia uma mulherzita
daí, há tempo |

E êstes traficantes estão
tam afeitos à ladroeira que até
fazem a escamoteação pela
fórea do hábito!

Também oque vale é que
as multas até cheiram a cha-
musco… –

pos)ram a cha-
musco… –

pos)

@@@ 1 @@@

 

is

|

Da carreira de

 

A Coma o ca da Sertã

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Vinhos engasrafados das suas propriedades (Marca Registada), grande vinho de Mesa L. V. 5.

 

“Séde em SERNACHE DO BOMJARDIM — Beira Baixa — Telefone 4

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Azeites extra-finos, consumo e em latas estampadas defa 5 litros, marca (L. VE o
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Fábrica de Moagem, seco e Oficina de Automóveis em SERNACHE DO BOMJARDIM

“MDEIRAS — Depósito em Sernache do Bomjardim

 

 

q ad

bue ai região ( ta Sertã 8 vinho engarratados == Depósito na Avenida Almirante Reis n.º 62-1º– LISBOA

 

 

 

 

 

 

Í

 

 

E e

Passageiros entre Pigneiró dos Tinhos e Sertá

* Concessionária: Viação Castanheirense, Ld, – CASTARHEIRA DE PERA

 

 

“BNUNCIO

– Faz se saber que no dia 10 do pros
gimo mez de Fevereiro. pelas 12
horas, á’porta do Tribunal Judi=
cial da comarca da Sertã se há-
de proceder á arrematação dos

 

 

prédios abaixo designados e pelo
| maior lanço oferecido acima dos
seus pa valores.

—O dominio util de um pra:
zo ooo pelas seguintes gle

 

dass.
“ v)—Casas de habitação e quin=

 

 

 

Cam Ad sv eo Cheg. Part.
Figueiró dos Vinhos. trato Re mae sab | 18,50
Aldeia Cimeira k..ccccerssereceresesero) 1905 | 1905)

‘ Sernache do Bomjardim. reevassoa E soul 19,30 – 19,35
SEA a cado sc ao A “19,55 a

5, 4/5, 6%osábados . | Cheg. | Part.
Sertã a Sa É aço o. i
Sernache do Bomjardim. soc. . a . sa be . a e – 5,35 5,40
Aldeia Cimeira. ….s.ceceros se cc OOo E 600
Figueiró dos Vinhos… ..sesssestesseeer) 6 so | |

tais, no Seixo Fundeiro,

b)= Terra de cultura e oliviras.
no sitio do Vale da Pereira, limite
dito,

“J—Terra de cultura e oliveiras.
no sitio do chão da Revolta, mesmo

 

EE

 

Figueiró dos Vinhos .

 

1850 rata SO
– 3800 – Ponte Baimada
= 4450 + 1850

6300 4850 » 3800.
o e, : 6800.

1850 — Soma
“4800 , 8800

Carvalhos E

 

“NI DA À

Ds His

 

ente
Às boas donas

Ed ao

 

 

gins AZEITE

Ee da região de
SERNAGHE DO BOMUJA RDIM dá
são deco no máximo da pureza,

 

E TABELA D DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES a

ne Sertã a

MIRANTE REIS, a H- TELEFONE ua ;

 

 

erom solecoionados esorupu-
da “produção, “própria
de casa devem experimentar. — Tôdas as pessoas
que se interessam pela: sua saúde devem procurar esta casa

LIBÂNIO: VAZ SERRA

 

2: Pu blicação

Por êste Juizo e Primei-
ra Secção da|Secretaria Ju- |
dicial, nos autos de execu-|
ção que Joaquim António |
do, proprietá- |

 

Serafim,
rio,

cas
morador) na vila e fre-

‘ guesia de Proonça-a-Nova,

move contra, José Cardoso

da e última r

e mulher Jo
agricultores,
logar das P
freguesia do

mosa, correm

quina Ribeiro,

odras Brancas,
Sobreira For-
éditos de vin-

te dias, a contar da segun

 

 

que sejam OB
zirem os senj
“Sertã, 4 de Janeiro de 1940!

ublicação de: |
niando os eré
ihemdos, para.

To (ICA GiBe; findos
éditos, dedu- |

direitos.

Verifiquei

O Juiz
Armando.
O Chefe
José

de Direito, .
Torres Paulo. –

da Secção
Nunes

 

moradores no.

=

 

 

limite, –
d)—Terra de sobreiros je mato.

| Barroco, limite dito.
e) Terra de cultura e matos.

“Ino Ribeiro da Fonte. mesmo lmite.

“-f£)— Terra de mato e pinheiros.
na Horta Fundeira ou Ribeiro da
Ponte limite dito.

– B)—Terra de cultura é oliveiras
á Sobreira do Corvo ou Sobreira
| das Cobras, limite dito,

h)— Terra de cultura, mato é
oliveiras, no sítio do Vale. do Tra:
pa, mesmo limite.

(i— Terra de mato e pinheiros, no
sitio dos Gamoais ou Gamoal Pe:
queno, limite dito,

D—Terra de mato e gpinheiros
no sitio do Sobral. limite d’to.
senhoria deste prazo Gustavo José
Silvi Bartolo da Sertã, Var
pela primeira vez á praça no valor
de seto mil duzentos é vitenta é se
te escudos e cinco centavos
(7,2878505). /

2º—0 dominio útil de um pra
29 foreiro aos herdeiros do Dr, Ju
bio Peixoto, da Arnora, constituido
por uma só gleba, a snber: Terra
de cultura e mato, à Riber a Velha,
| limites do seix» Fundewro, Vai pe
la primeira vez á praça no valor
de tres mil trezentos e sessenta e
| oito escudos é cinco centavos,

ção hipotecária que corre seus ter-
mos pela segunda secção desta Sem
cretaria Judicial, e em que são Ex
mcequentes: Carolina, de Jesuse ma
rido Manuel Martins Dias mo
dores nn vila de Pedrógam Peque-
queno, e «gscutudos: Martinho Nu-
nes e mulher Maria de Jesus Mi-
guel, proprietários, moradores no
Seiso Fundeiro, Fpega asia do Cas-
telo.
Sertã, 22 de Janeiro de 1940 –
o Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O chefe da 2.º secção,
a) Angelo Soares B: b)

[Norberto Pereira

Gardim
SOLICITADOR ENCARTADO

ECOS

Rua Aurea, 189 2. Do

TELEFONE 27111
LISBOA

 

no sitio do Barroco o: Sobreiro do | |

Penhorados nos autos de exscu .

gn Ti

 

de Sr, Lim

 

 

(OARREIRA RÁPIDA)

LISBOA — ALVARO

 

Carreiras entre Sertá-Lishoa, Sertá Alvaro e Sentá-Pedrógão Pequeno

 

Aos DOMINGOS

H.M.
SAÍDA DE LISBOA “6,30
E a Santarém 9,15
” Saída 9,20
>» Pernes – 10,00
» Torres Novas 10,35
> Tomar 11,20

» Ferreira do Tezero 11,00 |
->» Sernache 13, 00

>» Sertã 13, 20 |
Saída 14,00
» Cesteiro 15,05
de Alvaro 4 tdo

 

ÁS SEGUNDAS FEIRAS

4 H. M.
SAÍDA DE ALVARO 15,40
Siena ao Cesteiro 15,50

Sertã 16,55
Saída. 17,30
fe uo Sernache 17,50
Es Saída 18,00
» Ferreira do lezere 18,55
Saída 19,00
» – Tomar 19,40
| » Torres Novas 20,25
» – Pernes 21,00
» Santarém 21,40
> Cartaxo 22, 10,
va Vila Franca o 23, lo
» Lisboa

 

esta Companhia
de utilizar os seus carros.

“Fum e horários esaolçidos de ne um as necessiados da região, (e
assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres Chamam à Capital, pelo |
espera que OS ts, elites. bei a mais ta a não deix

o

 

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Enlicã 5503

 

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cêndios, agrícoias desastres
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móveis, acidentes pessoais,
agrícolas, cristais e postais.

x Ê

Como a areia através dos
dedos… assim se esvai
o dinheiro e nada fica para
| o Futuro! Para reter al-
guns grãos, que cimen-

“farão, com senso prático
“e previdência, a segurança
| dos que lhe são queridos

SEGURE A SUA VIDA
| Agente na Sertã Eduardo Barata

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garante a modicidade do
preços, segurança e rapidez
e a certeza de que elas cho=

gam ao seu destino sem o

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rio em Sernache do Bomjar-

|dim e qualquer dos nossos

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Nova, Oleiros, Alvaro e Pe-
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1

To
LISBOA.

 

@@@ 1 @@@

 

“sas do Povo; : e
-— 3º-Comparticipar com o Es-| |

 

Casas do Povo
Cópia da acta da sessão ordi
nária da Janta de Província
da Beira Baixa, realizada
em 30 de Dezembro de 1939,
na parte que se refere ás
| Casas do Povo,

O Senhor Presidente subme-
teu à aprovação da junta a ses
guinte proposta: Sa

Considerando que as Casas do
Povo têm já assegurado um cer-
to desafôgo na sua vida econó-
mica que lhes permite exercer
com proveito a – «assistência
médica» aos seus associados;

Considerando que o Sub Se-
cretário das Corporações, no lou-
vável intuito de fazer daqueles
organismos instrumentos de bem-
fazer cáda vez mais aperfeiçoa-
dos, está estudando a maneira de
lhes assegurar maiores receitas;

Considerando que o movimen-
to de criação de novas Casas do
Povo está tomando notável In-
cremento na nossa Província, e
que o reduzido orçamento da
Junta de Província não permite
conceder a todas o subsídio anual
de 1.200800;

Considerando que todas as
Casas do Povo da Província es-
tão instaladas, á falta de melhor,
em prédios que não reunem as
necessárias condições para o bom
funcionamento dos Postos de So
corros Médicos, que tão bons re-
sultados têm dado, no serviço
de assistência ás classes rurais;
– À Junta de Província resolve :

1º— Dar um subsídio de
1.500$00 por uma só vez, ás
Casas do Povo que se criarem
no ano de 1940; e

2.º—Fornecer-lhes a aparelha- |

gem necessária para a instalação
de um Posto Médico, em tudo
igual á fornecida ás outras Ca-

“tado a edificação de casas pró-

= E prias para as instalações das Ca-
– Sas“do Povo da Beira Baixa.

A proposta foi devidamente) |

“estudada, tendo sido. aprovada.

por unanimidade, resolvendo-se

“dar dela conhecimento ás Casas

do Povo e ainda ao Sub-Secre-
táriode Estado das Corporações.

tp

Necrolo gia

Em 27 de Dezembro faleceu |

no Casalinho (Sertã), a Feio
ria Joaquina, viúva do sr. Joa=
quim Araujo, mãi dos srs. Joa-
quim Araújo, da Tapada, José

– Araújo do Carpinteiro e Antonio

Araújo, de Olinda-Pernambuco
(Brasil) e sogra do sr. Antonio
Ferreira do Casal Cutelo.

— No Outeiro da Lagoa fale-
ceu, na sexta feira, o sr. José
Dias, proprietário, de 83 anos
de idade, casado em terceiras

núpcias com a sr.º Albina de | =

Jesus Pedro, pai do st. Antonio
Dias, sogro dos srs. Joaquim

“Nunes Firmino, José Dias de

Aniceta e José Lopes da Mata,
do Outeiro da Lapoa e avô dos
srs. José Nunes Firmino e Her-
mínio Dias, de Quelimane (Afri-
ca Oriental).

—No mesmo logar faleceu a
sr? Maria Joaquina, de 77 anos
de idade, viúva do sr. José Jor-
ge, mãi dos srs. Maria Joaqui-

na, da Macieira, José Jorge e

a Jorge, do Outeiro da
«agoa e Antonio Jorge, dos Cal-
vos e sogra do sr. Francisco
Simplício da Mata, do Outeiro
da Lagoa, da sr.* D. Hermínia
Natividade Jorge e do sr. Hen-
rique de Sã, de Lisboa.

A?s familias enlutadas apresen-
tamos sentimos pêsames,

er

OS AM’GOS DA «COMARCA»

Tiveram a gentileza de nos in-
“dicar novos assinantes os nossos
amigos srs. José C. Martins Lei-
tão, de Lisboa e Abílio José de
Moura do Pêso..

Muito agradecidos,

 

 

x

AlGomarca da Sertã.

 

Através da Comarca

 

NESPERAL, 20-1..940 — Retirou ha dias para o
Porto o Engenheiro Electrotécnico Raul Duarte, devendo
regressar brevemente a esta aldeia.

Este Engenheiro terminou o curso em-Agosto pas-
sado e, ainda que tarde, não queremos deixar de o felici-
tar muito sinceramente, desejando que a vida prática que
em breve vai encetar lhe seja muito próspeta € feliz.

— Depois de bem merecidas férias regressou ao
Nesperal para teabrir a escola primária a sr,2 professora
D. Angelina da Natividade L. Morgado. Acompanhava-a
sua irmã, Mademoiselle Conceição da Natividade L. Mor-
gado. Vão para as duas os nossos cumprimentos de
Boas-Festas e Boas-Vindas. RA

dedicada esposa do sr: José Martins, do Nesperal.’ Apre-
sentamos-lhe os nossos parabens, desejando que conte
muitos, repletos da justa felicidade de que é digna.

:— Ainda não noticiâmos a festa que se realizou a
S. Simão nesta aldeia e que teve lugar no dia 8 de Dezem-
bro do ano findo. A festa decorreu muito bem, tendo-se
fealizado a procissão em que íam expostas as imagens e
levando o Rev. Pároco o Santo Lenho. Como dissémos,
tudo decorreu bem, mas ha sempre alguma coisa desagram
dável que provoca arrelia, Como de costume os bailati-
cos foram inevitáveis e deu em resultado algumas agres-
sões ainda que, e felizmente, ligeiras. /

No entando, por intermédio da «Comarca da Sertão»,
desejávamos fazer um pedido aos rapazes e raparigas do
Nesperal: é que estas festas, que se realizam, deviam ser
respeitadas. Elas são apenas para provarmos a Deus a
nossa fé e pedirmos-lhe mais protecção. Esforçar-nos-emos

ara que estas palavras sejam conhecidas pelo povo do

esperai para que não queiram mais prolongar pela noite
os bailes que poderão trazer-lhe apenas desgostos.

— Não ha meios de terminar êste terrível mau tem-
po, que bastante se tem feito sentir aqui. Além da agti-
cultura se ressentir, ttaz em constantes sobressaltos os
donos de algumas chaminés das suas casas e sobretudo
de uma que é vitima dos vendavais, É

Foi há pouco reconstruída merecendo aturadas aten-
ções aos donos que temem vê-la novamente no chão.

– As sementeiras estão atrazadíssimas, o que traz
descontentes os lavradores,

Que mã entrada de Ano | Que será no Fim!

—Foi arranjada a tôrre da nossa igreja. Para isso
foi titada uma parte do dinheiro do peditório feito para a
Festa que se realisou, como noticiâmos, no dia 8 de
Dezembro. À

“Como sempre, as más linguas estão prontas a con-

testar as boas ideias, pois havia alguém mais desejoso de
música do que ver a tôrre consertada,
Infelizmente não é só uma nem duas pessoas dessa
opinião, mas a maior parte, quási tôda a população desta
aldeia, louva e agradece a resolução do sr. Padre Antonio
Bernardo, digno pároco nesta freguesia por optar pela
solução que tomou. É

esSox

— PESO, 26 — Na Séde Provisória da Casa do Povo
desta localidade reiiniram-se em Assembleia Geral no pas-
-sado dia 14 os sêus sócios efectivos a-fim-de procederem
à eleição dos membros directivos para o ano de 1940,

A mesa da Assembleia foi presidida pelo seu digno
Presidente Exm.o Rev.º Sr, Pe Sebastião de Oliveira Car-
doso, secretariado pelos Srs. Ernesto Dias e Alberto Luiz.
O resultado obtido foi o seguite: para Presidente da Di-

Farinha Portela, para secretário e tesoureiro, respectiva-
mente os srs. Abilio José de Moura e Albano Domingos de
Oliveira. Foram pois reeleitos os mesmos membros que a
regeram durante o ano que há pouco findou.

Casamento

No dia 17 realizou-se na igreja de S. João Baptista
desta aldeia o enlace matrimonial da menina Júlia de Oli-
veira Moura, filha da Sr.2 D. Justina da Conceição e do Sr.
José Antonio de Moura, já falecido, com o Sr. Antonio da
“Silva Dias, comerciante nesta localidade. |

Foi celebrante o Rev.o P.e Sebastião de Oliveira
Cardoso. O.acto Civil teve logar no Pôsto do Registo Ci-
vil desta freguesia no passado dia 16. As cerimónias re-
vestiram-se de grande simplicidade, dado o luto da famí-
lia da noiva. Apadrinharam o acto, por parte da noiva,
sua prima e irmão, Ex ma Sr.2 D. Emília da Silva Moura
Farinha e o Sr, Abílio José de Moura, e por parte do noi-

A (Noticiario dos nossos correspondentes)

= Fez ontem anos a sr.2 D. Alzira da Silva Martins, –

Assembleia Geral da. Casa do Povo |

recção o nosso ilustre conterrâneo e amigo Sr. Manoel | |

 

 

vo, sua prima e tio, Exm,2 Sr2 D, Mariana da Silva Rato

e o Sr. Antonio Nunes da Silva, industrial em Coruche

Abastocimento do A’gua

Com grande contentamento da população desta)al=
deia iniciaram-se no princípio desta semana os trabalhos
de abertura das valas para o assentamento da cahalização
que abastecerá de água potavel esta localidade.
: Nos ditos trabalhos estão ocupados grande númêro
de homens. E” consolador dizer-se que para obviar a des-
pesas que se tornariam insuperáveis para a realização) de
tão grande melhoramento, cada chefe de família residen-
te no Pêso, visto que é aos seus habitantes a quem
directamente interessa, ofereceram voluntáriamente dois
jornais, ou a importância equivalente, no louvável deskj
de conseguirem o mais rápido possível a efectivação
tão grande benefício.

Falecimento do prestigioso e ilus.
tre professor
sr. lzidro da Oliveira Braz

PESO,!27 — Com geral consternação do povo dks-
ta localidade foi hontem a sepaltar no cemitério desta
freguesia o nosso prezado amigo o penerando professor
aposentado, sr. Izidro de Oliveira Braz. No enorme) a=
companhamento tomaram parte tôdas as pessoas |do
povo. Na igreja matriz foi feita a encomendação pklo
Reverendo Padre Sebastião de Oliveira Cardoso.

No Cortejo Iúnebre também se fizeram encorpo-
rar, pelos seus respectivos proiessores, os alunos das
escolas primárias desta aldeia, os quais depuseram sô=
bre o caixão 2 lindos ramos de flores com dedicatórias,
como prova de uma derradeira e singela homenagem á
sãa memória, O triste desenlace de há maito se torndra
iminente, pois o enfêrmo há 14 ‘mezes que guardava o
leito, minado por uma grave e pertinaz doença, e há
poucos dias o seu estado agravara-se assustadoramenn
te, esperando-se a todo o momento a triste ocorrêndia.
Os desvelados carinhos ida família ampar-da grande dem
dicação e interêsse potado pelo seu médico assistente,
tudo foi debalde para salvar tão preciosa vida — dando-
se por fim — com grande constrangimento dos seas na
merosos Amigos, o enevitavel: a morte. O extinto, que
era dotado de um belo coração e primorosa educação,
gozava do respeito e estima gerais. Nasceu no Pêso em
1866, contando, por tanto, 74 anos. Cedo o prendera
grande amor aos estudos, e, logo que terminou o exame
da instração Primária, foi estagiar por largo tempo ha
Sertã onde estudou a lingua latina, e da qual possúia
profundo conhecimento, mais tarde seguia para Castelo

– Branco, onde prosseguiu nos estudos até 1887 data em

que completoa o carso do Magistério Primário, obtendo
a mais alta classificação. Em 1888 foi nomeado para tem
ger a esecla Mascalina desta aldeia, lugar que desempe-
nhou com a mais inexcedivel e invulgar competência da-
rante 40 anos. E

Em 1927, já exausto; com as forças esgotadas
pela ardaa e espinhosa missão que com tanto carinho e.
amot desempenhara nas 4 longas décadas, eis que sdr-
ge então a merccidíssima reiorma a que tinha jús—e |de
então a esta parte vivia para a familia. pela qual sentia
sempre uma idolatria profunda. A fregaesia do Pêso cho
ra sentidamente a perda do cidadão ilustre, que á causa
da instrução voltou o melhor da sua inteligência e Ido
seu coração. ;

Quási todos os naturais desta freguesia, hoje d
persos pelas 5 partes do mundo, devem a êste insigne p
fessor o ensino das primeiras letras, abrindo-lhes, assim,
novos é brilhantes horisontes na vida, resultando para
honra e glória da nossa terra toda a prosperidade que
hoje gosa, |.

O Sr. Izidro de Oliveira Braz era casado com a
D. Maria José da Silva Braz e pai da Sr.2 Dr.? D. Celeste
Farinha Braz e das proféssoras primárias sr.as D. Irene
de Oliveira Braz e D. Domitila de Oliveira Braz, espôsa
do Sr. Manoel da Silva Froes da Boafarinha ; era irmão
da Sr.2 D. Ermelinda de Oliveira Braz, da Sr 2 D. Cqgn-
ceição de Oliveira Braz, da Sr.” D. Maria de Oliveira
Braz, e do industrial Sr. Francisco de Oliveira Cardoso,
todos residentes no Pêso. A” ilustre família enlutada apte-
sentamos as mais sinceras condolências, a que se associa,
sentidamente, «A Comarca da Sertã».

— Foi nomeada regente do Pôsto Escolar da escola
feminina desta aldeia Mademoiselle Mercedes Dias Car-
reira de Moura, encontrando-se já ao serviço. x

—Tem passado mal de saúde a Exm.2 Sr? D.
me’inda de Oliveira Braz. A” bondosa senhora deseja
pronto restabelecimento. ê

 

 

Exposição de Pintura Portu-

.

 

 

pela primeira vez à praça pelo

 

sacristia da nossa igreja matriz:

guesa dos Séculos XV e XVI;

Do programa das comemora-
ções centenárias faz parte uma
exposição de pintura portuguesa
dos séculos XV e XVI.

Naquela exposição hão de fi-
gurar dois quadros existentes na

S. Pedro, no trono e Martírio
de S. Pedro, de grande tamanho
e que em breve serão expedidos
para Lisboa depois de convenien-
temente embalados. A sua re-
quisição é feita por intermédio
do Miristério das Finanças.
Bego6g apego

‘ CORREIOS

Partiram para Castelo Branco,
onde ficam a prestar serviço na
estação postal, as sr,’* D, Matil-
de da Silva e D. Maria da Cone
ceição Silva, praticantes da es.

 

 

tação da Sertã, |

*

INSTRUÇÃO

Foi nomeada regente do pos=

to escolar do Viseu, freguesia do |
Carvalhal, tendo já entrado em:

exercício, a sr.? D. Clotilde das
Dores e Silva.

 

 

Faz se saber que no dia 10 do
proximo mez de Fevereiro, pelas
12 horas, á porta do Tribunal Jus
diciul desta comarca da Sertã se
ha-de proceder á arrematação em
hasta publica dos predios abaixo
designados, e pelo maior lanço ofe-
recido acima do valores matricias,

a saber:
PREDIOS

ͺ ce O direito e acção à metade
de uma terra de cultivo com árvo-
res de fruto, oliveiras e um palhei-
ro, no sitio denominado o Fundo da
Corga, limite, das Rabacinas. des-
cripto na Conservaiória do Regis-
to Predial sob q nº 26,658, vai

ANUNCIO |

 

lor matricial de cento e vinte sete
escudos e. sessenta centavpbs

(127560),

descrita ua Conservatoria do
gisto Predial, respectiva sob o

 

praça pelo valor matricialide quatro
centos é sessenta escudos (460800).

seus termos pela segunda secção
desta Secretaria Judicial, e em que
são Bxeguente: O Digno Agente |lo
Ministério Publico, e executados:
Bernardino Rodrigues e mulher
ria Mendonça, moradores no lugar
das Rabacinas, freguesia dos Mgn-
tes da Senhora,

Sertã, 22 de Janeiro de 1940,
Verifiquei

O Juiz de Direito, — Apr.
mando Torres Paulo
O Chete da 2º Secção
Angelo Soares Bastos,

 

 

Gustavo Bártolo

 

Aldeia das Dez, 22 de Janei-

to de 1940.

Também eu aqui, neste canti- ‘
nho de terra portuguesa, situado
quási na falda da majestosa Ser-
ra da Estrela, neste momento
branqueada por espessa e alvis-=
sima camada de neve, senti com
profunda comoção a infausta no
tícia do falecimento do meu ve-
lho e querido Amigo Gustavo
Bártolo.

Companheiro na Sertã, nos
tempos que já vão longe e que
nunca mais voltam, o saiidoso
Gustavo, «brincalhão» como eu
e tantos outros, era por vezes e
não poticas, o inspirador dos
nossos devaneios e das nossas
«rapaziadas», como diz o Fruc-
tuoso.
“Sempre leal e correcto, não
praticara um feito que o des=
lustrasse, E

tá lá vão cêrca de cincoenta
anos; quási uma vida inteira.

Por mim, vivo hoje no recanas
to da minha casinha, as forças
depauperadas e alquebradas des
vido ao peso dos anos e, encos=
tado ao bordão, assim comple-
tarei o resto da vida que dia a
dia se esváe a passos agiganta-
dos.

Da Sertã, conservo ainda hoje
as mais gratas recordações, la-
mentando profundamente o de-
saparecimento, para sempre, dos
amigos que ali deixei, que já
não pertencem ao número dos
vivos e aos quais irei juntar-me
quando a Fôrça do Destino as-
sim o determinar, (

A” ilustre familia do Extinto
apresento os meus respeitos e
sentidas condolências e sôbre a
campa do meu Querido Gustavo
deixo cair duas lagrimas de eters
na e infinita Saiidade.

José Gabriel da Fonseca Diniz
Do filme “BOCAGE”. |
Exibido no Cine-Teatro Tass

so dá Sertã, em 22 de Se-
tembro de 1939.

CANÇÃO DO CRAVO
Anália

Mal te viu o Deus Menino
Logo uma seta atirou.
Já trazia o sen destino
No meu peito é que acertou
Amor é cego e vê
Não sei porquê…

CºCevegesvolcnco non tt isso

Maria :

Amor é cego e vê
Não sei porquê…
Os olhos lhe vendaram,
Menino o figuraram,
Mas tem o olhar agudo.
E tam profando,
Que vê e sabe tudo :
Que ha no mando.

Bocage

No amor ha um segrédo tal
Que nêle o bom e o mai
Causam a mesma dor.

Marcia
Mas essa dor é o seu prazer
— Osdois
Pois se não faz sofrer

Eº que não é amor

Marcia

Uma alegria triste
Bocage

Só na paixão exíste 6

“No amor ha um segrêdo tal

Que nêle o bem e o mal
Marcia
Causam a mesma dor

Bocage
Mas essa dor é o seu prazer

Os dois

Pois se não faz sofrer
Eº que não é amor…

(Versos de Maios Sequeira ePea
reira Coelho — música de Calderon),

@@@ 1 @@@

 

&

-be-se lá,

“* Cionante,

de conta os donativos em dinhei-
ro que em Outubro, a despesa,

“se a população da Sertã não au

“ela dar por findo o seu mandato

“habitual

 

Impressões de viagem de lisbod a Ewanda|

 

I

“Por João Farjnha Freire Júnior

 

 

A partida do vapor «Niassa», | pondidos de bo do. São quási 17

estava mailcada para as 16 horas
do dia 23 de Setembro, mas já,

“muito antgs dessa hora, tanto no

cais como|a bordo, vai uma aza-
fama medinha.

Passagelros que chegam, ami-
gos que sejveem despedir, enchem.
por complkto o cais O guindaste |

“iça as últimas lingadas de baga-

gem e a sdguir o correio, ao mes»

“mo tempo|que o vapor faz ouvir
“o ptimeir

 

sinal de partida, um
apito prolongado e estrindente,
Toda aquila gente começa a mo-
vimentar-se e nos olhos apare-
cem as primeiras lágrimas das
pessoas queridas que se apaitam.

“Ha em tqdos uma incerteza, in-

quietação dios tempos que passam,
pois partg da Europa está em.
guerra dêsde o dia | e os subma-
rinos alemães começaram a sua
obra sinistra, metendo no fundo
alguns baljcos ing êses, trancêses
e até de países neutros.

“Novo apito sõa e as pessoas
que estãoja bordo € que não se-
guem viagem deixam o navio ao

mesmo teimpo que vão chegando.

os últimos passageiros retardatáe
rios. Abraços e beijos de despedida
que talvez para muitos sejam os
“últimos que troquem entre si, sas
O fio de Ariana é tão
frágil qua basta um sôpro de
“Atropos para que se queimem
“todas as l|ilusões, quando menos

“se espera) O vapcr vai repleto

de passageiros e até tiverâm de
lhe adici har uma terceira classe
suplementhr, ficando ainda muita
gente sem obter passagem. E”que
devido às circunstâncias actuais
da Europa, em Africa está-se me-

” Thor, alént de que diversas pes- |

‘ do da barra.

horas e o vapor é auxiliado por
um rebocador lque o leva quási
ao meio do Tejo, onde o deixa,
depois de lhe desejar boa viagem
com os três silvos do estilo. Do
cais ninguém q rreda pé, conti:
nuando a agitar|os lenços, mas já
se não distingugm as fisionomias,
formando uma massa compacta e
indecisa. Os lenços parecem
agora flocos de Algodão em rama,
O navio deslisa
“abaixo por entte os navios fun-
deados, aumentâanda a velocidade
à medida que se vai aproximan

 

Um «autoboárd» acompanha:
«nos até próximo de Cascais, fa
zendo acenos de despedida para
qualquer passas geiro seu conheci-
do ou amigo. Com uma velocida-
de espantosa, | hegando a sair
fora de água e |
onda á outra, vai zig=zagueando
em volta do návio até que por
fim nos deixa, depois de uma de:
monstração espectaculosa que ia

tou um banho forçado.

Tôda a gente na amurada do
navio não larga) a vista da terra,
com saiidades |de a deixar. Em
“Cascais o navio | abranda um pou
co a marcha pa
Estamos já em

pleno Oceano e o
navio c»meça a balancear. O mar
não está muito agitado, mas ape-
inda se divisam car-

imo do eq inócio o outono
que coincidiu com ‘a fase lunar é
tem muita influência sobre o mar

soas teem) lá os seus negócios e , e altera os fenómenos meteoroló –

precisam de estar à testa dêles | gicos. Lisboa, Cascais e as mar-.

 

 

jodo agitado, interrom- |
eso as suas férias,
dá o terceiro e último

e Sinal de partida e a bordo só fi-
cam ts €
“escada q

“que segurm viagem. A.
e liga o navio ao cais.
é recolhda e as suas potentes.
hélices começam a movimentar-se,
Entre as pessoas que ficam e as
que segugm fazem-se as últimas
recomendações, dão-se conselhos
e fazem-sté votos de boa v agem
e felicidades. Os fortes cabos de
aço que Sgguram o navio ao cais
são despiendidos e o navio co-
meça a afastar se lentamente.

E” um lnoménto deveras emos
tanto pára os que par-
tem como| para os que ficam-e a
comoção lapodera-se. de todos,
ainda os jmais afoitos e habitua- |
dos a êstes espectáculos. De terra,
daquela mple-de gente que enche
por compl

agitar os lenços que-são corres-

sto o cais, começam a | –

 

| gens do Teio vão-se esvaindo e
já mal se divisam para o que con

barra, É

que mal se vê fambém. A pouco
e pouco, a mantha negra que nos
indica a terra portuguêsa vai-se
esfumando e não tarda que den-
tro em pouco estejamos no «hú
mido elemento» entre mar e ceu.
Entre os passageiros começam
travár-se as primeiras conversas
tímidas a princípio e não passam
de indagarem a| que purio se des.
tinam e acêrca do estado do mar
ou das viagens que já fizeram.
Começa o mal estár próvocado
“pelo enjôo, sobretudo nas senho-
ras e naqueles que pela primeira
vez atravessam o mar,

 

(Continua)

 

 

SOPA [DOS POBRES

No moyimento desta. simpáti-
ca instituição de caridade, publi-
cado no último número, não foi
incluída, por lapso, a despesa dos
meses de| Outubro e Novembro
de 1939, que foi a seguinte: dis-
tribuição [de sopa a 45 indigen-
tes. 556800 e 727360, respectiva
mente, no| primeiro e segundo.
daqueles meses.

Quere dizer, tomando em linha

 

 

excedeu receita em 155300 e
em Novembro a despesa exce-
deu a receita em 331810. Assim,

xiliar elicazmente a «Sopa dos
Pobres», só restará a solução de

e os 45 pobres, porque precisam
de viver, | voltarão à pedincha
ara vergonha de nós
todos.

 

Preguntas é resposta

 

 

“por Silvério Rosa

 

(Continnação do: nº 176)

4—Os russos, quando odeiam
de morte os estrangeiros, gritam:
—hHipe hipe, urrá (estrangeiros,
estrangeiros, morram). Porque é
que esta frase é tam gritada nos
vivas dos grandes banquetes ? |

5—Porque é que o vulgo diz

fundidades, são frias de verão e
quentes de inverno ?

6—Porque é que o feijoeiro! (ou

dar-lhe as voltas que quiserem,
procura sempre a empa, enrolan-
do-se, obstinadamente, da direi-
ta para a esquerda ?

“7–Porque é que o meu profes-
sor de português diz. sempre
«oxalá» e não diz «queira Deus»?

8—Porque é que os macacos,
em Africa, fogem do homem que
| leva espingarda e corcem para o

| viajante desarmado, exibindo Va-

 

 

riadas. momices? .

suávementa rio.

galgando de uma,

dando maus resultados e lhes cus-.

dra deixar o. piloto,

corre a neblina que pela sôbre a
A serra de s ntra, majestosa. e

altiva, mai se vê a distância. A”
esquerda fica-nôs Cabo Espichel,

EE SA Gasto
RC, Luiz da Silva Dias, Lisboa; 5,

outra qualgiier trepadeira) podem ;

 

 

A Comarca da Sertã

DESLEIXO E SUJIDADE

Por diversas vezes temos aqui
protestado contra o abuso de
muita gente da vila que não ab-
dica dos antigos e condenáveis
hábitos de dispor das ruas para
seu logradouro, como se vives-
se em reles logarejo.

Que podiam ser tomadas pro-
vidências adequadas e elicazes,
por quem de direito, para pôr
ponto final a tanto desmando,
não resta dúvida, mas, enquanto
elas não forem adoptadas, cá es-
tamos para dizer da nossa justi-

 

“ca, conscientes de que cumpri-

mos um dever e ainda porque
não queremos caso nos calásse-
mos, que o silêncio seja inter-
pretado à guisa de assentimento
ou mesmo de benevolência.

Na Sertã conservam-se velhos |
usos de porcaria e sujidade que
a inferiorizam, sobretudo aos
olhos daqueles que aqui vêm
uma vez por Outra, que muito
justamente hão de censurar, com:
aspereza, O desleixo da popula»
ção, sem que, esta é a verdade,
tôda ela tenha culpa. Neste caso,
como noutros, O justo paga pelo
pecador…

Assim é inadmissível que, não
só as travessas, mas as ruas,
continuem a ser utilizadas, por
muitos, para matadouro de por-.
cos, magarefes de manga arre-
gaçada e facalhão em riste a aba-
ter os cevados que, antes, são
amarrados no méio de um ber-
reiro de todos os diabos, inco-
modativo e intolerável Fica a
via pública cheia de carqueja, de

| sangue e de pêlos, a comprovar
| a matança dos bichos!

Não está certo que muita gen-

|te entenda dever botar para a

rua as cascas de laranja, a que
podia dar dest no mais próprio,
evitando que um desgraçado
qualquer — porque há horas do

diabo — escorregue e parta uma

perna, ficando inutilizado RR
o resto da vida.

E ainda, e também, não se ad-
mite que se continuem a despe-|

jar imundícies algumas bem mal

cheirosas! para a rua, como se
ela fôsse simples corte de báco-
tos, chegando-se do descaramen-
to de o fazer em pleno dia é
quando à Sertã aflue mais gente!

Por hoje, basta; parece-nos.

que já não é potico,

‘ Todos temos que respeitar a
tua, conservando-a asseada e de-
sobstruída. Alguém disse que a
educação de um povo se mani-
festa, especialmente, na rua.

Ora, quanto a educação cá
pela Sertã, em matéria de lim-
peza, é 0 que se está vendos,

qe

” “es Pa es E E Pas e a “a
RA
s

:AG E N D A É á

ds «s A ns B » Rd B Pe a E as a

Aniversários na.

 

20, Mário de Oliveira Tava

res, Cardigos; 23, Sílvio Mar-
Irafas, Lisboa; 25, D Céu Mar-

rafas, Lisboa; 26, D Eurica
dos Anjos Oliveira, Lisboa;
27, Ernesto Araújo, Chiramba
(Africa Oriental) e D. Judite
V. Murinha dos Reís e Moura,
espôsa do sr, Dr. Flávio dos
Reis e Moura; 2 de Fevereiro,
D: Francelina C. Marrafas e

Joaquim Rodrigues ama,
Lisboa. .
Parabens.

E! amigo dedicado da
sua terra ?

Indique-nos, como assinantes
da «Comarca», todos os patrícios
e amigos que ainda o não são.

O vator e o bom nome da sua
terra dependem, em grande par-

te, da propaganda que dela se
‘ gs nêste semanário:

ES

 

 

 

com UISTA nOS ELEITORES E JUNTAS
DE SREGUESTA DO CONCEbHO DA SERTÃ.

 

São diversos os deveres que os
cidadãos têm para com a sua Pá-
tria e ha que cumprílos cons-
cientemente, com abnegação e
até com sacrifício quando preciso.

– Defender a Pátria até o ponto
de arriscar a vida por ela é de-
ver-a que nenhum português vá
lido se pode eximir. Mas há ou-
tros deveres: obedecer às leis, |
respeitar as autoridades, traba-
lhar conscienciosamente no exer-
cício da profissão que se esco-
lheu, concorrer para o progresso
da instrução, da agricultura, do
comércio e da indústria; contri-
buir para a beneficência e assis-
tência pública, escolher com es-
crúpulo os representantes da Na:
ção, Glc. .

Muitos não acatam os seus |
deveres porque os desconhecem,
porque não freqiientaram a esco»
la, onde êles são ERP nRados con
venientemente.

Verifica-se entre muita: gente
ignorante, más, o que é pior,
mesmo naquela que se julga sá-
bia, uma falta de civismo que -é
bem o índice de uma extraordi-
nária ignorância. Todos se jul.
gam no direito de receber benes»
ses do Estado, sem que, por ou-
tro lado, se julguem na obrigação
de lhe prestar uma colaboração
honesta e legal; censira-se tudo,
numa maledicência pegada, mas,
se âmanhã, se for pedir auxílio,
pequena prestação de serviço que
seja, ao detractor, êle sabe res-
ponder prontamente que não tem
competência, que tem mais que
fazer, ou alega outro motivo para
se esquivar. De forma que, quási
todos nós, sofremos da moléstia
crónica de censurar tudo e todos,
porque fazem ou porque deixam

vrar- nos de maçadas |
Temos de encarar os factos
dentro da mais: perfeiia realidade,

de fazer e o que queremos é tie :

a sua importância, para, que CeS=
sem de vez as nossas lamúrias,
que são ridículas e de que não
tiramos proveito.

Falamos para os cidadãos cons.
cientes do concelho da Sertã e é
bom que sejamos claros; assim
entender-nos-emos melhor.

– Desde 2 de Janeiro até 15 de
Março realizam-se as operações
para organização do racensea-
mento político do corrente ano,
devendo i inscrever-se, como elei-
tores, 08, indivíduos de ambos os
sexos com capacidade eleitoral,
segundo os termos do nº 1.º do
art, * 8º do Decreto-lei n.º 23.406, –
“de 27 de Dezembro de 1933.

‘O concelho da Sertã só poderá
marcar. uma boa posição perante
os governantes se, nas futuras
eleições, acudir às urnas em tal
“quantidade que se prove, claras
mente, que ela representa a quási
totalidade dos Seus eleitores,
numa demonstração cívica que o
imponha é torne respeitado.

Ainda nas últimas eleições para
a Assembléia Nacional se veri-
ficou que o concélho da Sertã.
com a população de 25.006 habi-
tantes, tinha apenas recenseados
2.241 cidadãos, número aproxi-
“mado ao de um concelho vizinho.
muito menos populoso !.

“Para valorizarmos o nosso co ne
celho, para velar pelos seus if=
terêsses, para que possamos ver
satisfeitas as suas aspirações, que
se traduzem em benefício geral,
“precisamos de elevar o número
de eleitores até atingir. a capaçe
dade máxima,

“As juntas de freguesia têm o
“dever de encarar O problema do

crúpulo e cuid

 

ado, convencendo
ifei

 

não | exagerando ou diminuindo ES

 

 

 

A Direcção da Associação dos,
Bombeiros Voluntários da Sertã
está empenhada, logo que seja
aprovado o a. de 1940,
em efectuar o seguro do corpo
activo contra os riscos de morte,
incapacidade permanente e inca»
pacidade temporaria, na impor-
tância mínima de 5 mil escudos,
o que é da maior justiça.

— Tendo chegado ao conheci
mento da Junta Nacional dos Pro=
dutos Pecuários que os produto-
tes de lã designadamente Os in-
termediários, se recusam a ven-
dê la com mira na sus exporta»:
ção ou na elevação de preços no
mercado interno, foi esclarecido
oficialmente que a exportação es-
tá proíbida, pois tudo aconselha
a guardar a sobra que existe pa- |
ra assegurar o consumo do País
no próximo ano; e que os que
se recusarem a vender ou exigio
rem preços superiores aos estas
beleçidos, incorrem nas penas
designadas no decreto n.º 29.964,

crime de açambarcamento Ou es-

f peculação. A J. N. P.P, está ha.

bilitada a resolvr qualquer di-
vergência acêrca dorendimento
das lãs depois de iavadas a fun-:
do -e, portanto, do preço, desde.

sua arbitragem.

mosca da azeitona e dum fungo, |

fa», que tantos prejuizos tê
sado à olivicultura ocasionando
quantidades deficientes de azeite ;
e excessiva acidez nos produzi
dos – o que muito principalmen-|

 

Ministério da Apreuiita de co

Diversas notícias

que os interessados recorrani à |

Faboração * com a E N: A vai
estabelecer em vários pontos do
País, para demonstração, cam-.
pos de tratamento a olivais, ten-=
do em vista sobretudo a luta cons
tra aqueles inimigos da oliveira.
Esses: campos deverão estabele-
cer-se nas zonas mais fortemens
te atacadas-e os respectivos tra-

ima primavera,

1939 foram exportados 6.638.082 .
quilos de água-raz, no valor de

los de pez. louro, no valor-de.
60.872.192800 quere dizer que
só em produtos resinosos ex–
traidos dos pinhais. nacionais, a:
economia. da Nacão foi enrique-

cida com 75.268.978 esc -udos.
Na produção, cabe O primeiro:
‘logar ao disirito de Leiria, onde.
foram feitas 6 641.085 feridas de
[resinagem pelas quais se pagas
ram 7.823. 156505, seguindo-se-
lhe o de Coimbra e o de Viseu;
vem depois o distrito de Castelo.
Branco, com 3 048 094 feridas,
no valor de 2.651 224810, ou

 

de 10 de Outubro de 1939, por | uma média de 87 centavos por.

ferida, seguindo-se Aveiro, Guara
da,. Viana do Castelo, Braga. eic..

Os: grandes colossos da resi.
nagem: são, pois, os pinhais de
Leiria, Coimbra e Viseu,

* rodo
AGR ADECIMEN TO

 

 

— Para combater o flagelo da.

vulgarmente designado por “gas
n cau- | ta no agradecimento a tôdasas

te agora se verificou no Rii bates |
jo; Algarve, etc, a Repartição 4 este: meio, testemunher a tod os
dos Serviços Fitopatológiecs do o seu maior reconhecimento.

ns ç

Maria Carlota de Almeida Maio – –
‘ Figueiredo receando alguma fil.

pessoas que se interessaram na
‘ doença e acompanharam seu cho=
‘ rido marido,” “António Nunes de –
| Figueiredo, á sua ultima moras
da, vein, com sua família, per

Sertã, 23 de ço de 1940,

* E

 

recenseamento. com o maior esa.

tamentos iniciar-se-ão na próxi-.

De Janeiro a Outubro de.

14.396,786800 e 44.682.807 quis.

 

*

 

*