A Comarca da Sertã nº160 23-09-1939

@@@ 1 @@@

 

DIRESTOR, EDITOR E PROPRIETARIO |

Cuando Panata da Tibva Corneta
E REDACÇÃO E ADMINE TRAÇÃO |
RUA SERPA PINTO SERTA!

 

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS

 

 

* AVENÇADO

CG Soa Ss ASA tp devera ras Dat pipe ap time mem

FUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT |
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAI
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA vaSILVA CORREA

 

 

 

 

 

Ea e Impresst
NAS
| GRAFICA DA SERTA

 

 

É (Largo do Chafari
á SERTÃ

 

 

 

ANO IW
N.º 160

ARERRERA NARRA

 

Notas…

 

 

Ro o fim de prever à de-

fesa nacional foram or:
ganizadas as reservas da Mari-
nha, tendo o titular daquela pas-
ta elaborado um importante di-
dloma cuja doutrina torna pos-
sível a realização efectiva das
heservas da Armada, compreen –
dendo a Brigada Naval da «Le-
gião Portuguesa», as frotas
de comércio, de pesca e de des-
porto, o resbeclivo pessoal, etc.,
um efectivo total de alguns mir
lhares de homens afeitos à vida
do mar e com longa prática de
bordo.

As reservas da Marinha pas-
sam a compreender as da ar-

mada, Naval, Legionária e Ma-

rima. sigilo o –

BARRADA ARAMIS

e ruas da vila” estão” agu-

ra num estado. vergo-
nhoso, cheias de papéis e lixo de
de ióúla a espécie, correndo por
algumas valetas águas sujas e
liquidos de procedência duvidosa,

Como já temos observado, mui-
tos habitantes da vila transfor-
mam as vuas em montureira,
hábito antigo, herdado ou imita-
do.

E” verdade que muitas casas
não têm exgôtos e que não há
carroça para recolher os lixos;
muita gente, que não tem quin-
tal, não está disposta a incomo-
dar-se, deitando-os nalgumas es-
trumeiras que, note-se, não dei-
xam de representar um atentado
contra a saúde pública, Vê-se que
os dois varredores não dão con-
ta do serviço e por isso há que
aumentar o dessoal de limpeza.

Porque não se pode manter
assim um tal estado de coisas,
tam condenável falta de higiene,
torna-se preciso que tôdas as ca-
sas sejam dotadas das indispen-
sáveis instalações samitárias e que
os lixos sejam lançados em cai-
xotes e recolhidos em carro pro-
prio todos os dias de manhã.

E enquanto se não tomarem
estas medidas, só há que pe
a vinda de chuva, muita chuva,
tanta que chegue para lavar
den. as ruas,

no Colégios «Vaz Serra»,

de Sernache do Bom-
jardim e «Nun Alvares», de To-
mar, recebemos respectivamente,
uma nota (que já publicâmos) e
uma circular, em que se apre:
sentam os resultados no último
ano lectivo, que bem satisfatórios
são, mostrando que as suas di-
recções e corpos docentes procu-
raram manter as honrosas tra-
dições daqueles estabelecimentos
de ensino secundário e que a
orientação néles seguida é de
molde a satisfazer integralmente
os fins para que foram criados,
desempenhando, um e outro, as
suas funções com absoluta com-

petôncia e probidade,

 

Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertá: concelhos de Sertã,
– Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa E Cardigos (do concelho: de Mação )

Setembro
1929 |

 

OEA |

 

 

REFLEXÕE

 

 

O principio dêste mês dirigiu o
Govêrno ao Pais uma nota ofi-
ciosa a propósito dos aconteci-
mentos internacionais, na qual,
fazendo justiça aos esforços in-

cansáveis de eminentes Chefes de Govêrno
e da intervenção directa dos chefes de várias
nações no sentido de manter a Paz, se diz
que a Europa se encontra de novo mergulha-
da em dolorosa catástrofe, acentuando-se
que os deveres da nossa aliança com a
Inglaterra não nos obrigam a abandonar nes-
ta emergência a situação de neutralidade.

«Não está no poder de homem algum —
diz — subtrair-se e à Nação às dolorosas con-
sequências de guerra duradoira e extensa.
Tendo a consciência de que aumentaram mui-
to os seus trabalhos e responsabilidades, o
Govêrno espera que-a Nação com êle cola-
bore na resolução das maiores dificuldades
e aceite da melhor forma os sacrifícios que
se tornarem necessários e se procurarão.
distribuir com à equidade possivel»

No momento verdadeiro grave que
vivemos torna-se, mais do que nunca, forço-
so que mantenhamos tôda a necessária pre-
sença de espirito e a maior calma, porque,
de contrário, nos faltará o ânimo para o tra-
balho, para fazer a nossa vida habitual, que
é forçoso manter, ainda que condicionada às
circunstâncias especiais do momento. Deve-
mos impor a nós próprios uma disciplina.
rigida nos costumes, uma economia rigorosa,
não nos deixando dominar pelo pânico que,
fatalmente, nos arrastaria a todos para uma
situação insustentável, de intranquúilidade e
incerteza, cujos resultados seriam nefas-
tos.

Mantenhamo-nos unidos e confiemos no
Govêrno, que vela pela prutecção do Pais e
pela sua situação econômica, de maneira que
soframos o menos possivel os efeitos da pro-
cela que assola a velha Europa, ameaçada
de hã muito por mais esta tremenda prova-
ção, que só terminará Deus sabe quando.

cu *

Dos últimos acontecimentos internacio-
nais, o mais comentado e discutido tem sido
a atitude da Rússia. e

Sente-se que o génio do Mal se ri às
escancaras da Justiça e em cavalgada sinis-
tra, horrorosa e hedionda, se apresta para
sorver vidas e fazendas num demoniaco fes-
tim de rapina, de sangue e de ruinas.

Espesinhada a Moral Cristã, escarnecido
e vilipendiado o Direito, a Humanidade
verifica que a fôrça bruta é a lei do vence-
dor a impor ao vencido, o regresso à Idade
de ferro. :

A brutalidade de uns, eivados da ideia
do dominio absoluto sôbre todos os povos,
agora — quem havia de dizer?! — de mãos
dadas com a tirania de outros, bárbaros
confundidos em repugnante cavilação, vão
retalhar, uma vez mais, reduzir à escravidão,
um país cuja “história trágica tem lances
fantásticos de heroismo e de grandeza moral,
que se tem mantido, através de tôdas as
vicissitudes, sempre viva e ardente, serena
e limpida, produzida pela Fé Cristã, que
cria alento nos corações, coragem para supor-
tar as amarguras e conservar bem alto o
ideal sagrado de uma vida livre, digna e
independente. E” essa grandeza moral que
transforma o homem, nas horas de desgraça,
em mártir e em herói. E um povo assim,

 

que tem a consciência das suas virtudes, po- |

de ser deminado, mas não morre nunca.
Perante a violência, a dor eo sofrimento
atroz a alma retempera-se para novas lutas
eleva-: e, sublimada, às regiões etéreas.

x E

Não bastava à Polónia que a Germânia
a tivesse designado cômo vitima na sua
sempre insaciável vontade de devorar tudo
e todos, que aquela gente não se farta em-
quanto forte indigestão não a rebentar; o ur-
so moscovita espreitava a ocasião de dar o
salto, que apressando a morte da vitima lhe
desse uma parte dos despojos, O humanitaris-
mo, seria o pretexto para intervir. Os bolche-
vistas transformados em apóstolos de ideias ge-
nerosas! Quem acredita ? Manhoso, sagaz, Oo
urso,compreendeu que a presa não podia

ficar tôda para o germano, seu amigo e seu.

companheiro na rapina.
Com a manobra russa, a guerra toma

“nova afeição. Sé os polacos, obstinados em

defeuder a sua terra, parecia terem agora
encontrado um meio de sustar o avanço-
-relâmpago dos alemãis, aguentando* a ava-
lanche e destraindo para ali grandes e fortes
divisões e material em abundância, acossa-
dos pelas costas e obrigados a dividir-se, êles
que já com dificuldades se poderiam man-
ter, terão agora de de render-se, fugir ou
morrer nc posto de honra. E então, bolche-
vistas e alemãis, depois de retalharem a pre-
sa a seu belo talante, orgulhosos da sua co-
lossal vitória, ao observarem o cordeiro exã-
nime, soltarão uma gargalhada estridente
que ecoarã por tôda a Europa, ressoândo sinis-
tra aos oúvidos daqueles ingênuos que até à
última acreditaram na Paz e no bom senso. E
a Rússia ficará depois neutral, coro diz, ou,
conluiada com alemãis, continuará na orgia
da conquista ? Enigma, tudo enigma.
E não serã de admirar que aqueles
que ontem se diziam barreira do bolche-
vismo na Europa, hoje lhe deem a mão
eoatirem à cata das nações que, em má
hora, não o escorraçaram como cão tinhoso
e danado, que só tem espalhado a semente
do Mal. O pêso das hostes germanicas, livres
no oriente, atirar-se-à em massa para o aci-
dente, salvo se os dois principais compar-
sas e autores desta grande tragédia resolve-
rem continuar o festim, um ao norte para

engolir a Finlândia, Estônia, Letônia e Li-
tuânia, ficando com tôda a costa livre para

o Báltico e outro, a sudeste, avarçundo pela
Roménia e abrindó à força uma passagem

para 6 Mar Negro.

“Se a Poloni: hoje estã a sofrer as con-
sequências dos seus êrros, pois que, em vez
de seguir o conselho do célebre Foch, que
pessoalmeite a aconselhou a entender-se com
a Checo-Eslováquia, formando com êste pais
uma aliança defensiva e ofensiva, assumiu o
ano passado o papel antipático de carrasco e
magarefe, troçando, ainda por cima, da
França, à qual tudo deve, a Roménia andóu

mal avisada em não se colocar ao lado da.

Polônia logo ao principio da agressão ger-

mâánica: velava pela sua independência e

cumpria os acôrdos que a ligávam à Poló-
nia. À resistência à agressão seria muito ou-
tra. Os dois países, em intima colaboração,
suportariam, indiscutivelmente, inelhor o

“ataque, do que cada um de per si, porque

não pode restar dúvida de que a Roménia
estã indicada como a proxima vitima da ex-

(Continua na-q.º página)

 

 

a lápis

 

 

ÃO era possivel limpar
convenientemente os.gan-

deeiros da Praça da República,
cobertos de pó e de icias de ara-
nha e conseguir que todos os na-

dos do Miradouro dessem luz .

durante u noite ?

AMARRADOS E
ONSTA-NOS que a plan

tação de árvores e ajar

dinamento do Ádro se começa a

fazer no próximo mês de Outu-
bro, brincipio da época própria
para tais trabalhos.

OO

OM a abertura da caça no

dia 15, voltaram os ca-

cadores, em todo o País, dás suas
lides venatórias. Os mais entu-
siasticas da vila e de tóda a re-
ião percorreram dezenas de qui-
ómetros desde o alvorecer até à

noite, não havendo moita, sopé

ou cume de monte que não fôsse
datido, cáis farejando, no encalço
da upetecida caça.

Satisfizeram, assim, o desejo
há tanto tempo contido de sabo-
rearem um bom e rescendente pe-
tisco e contarem aos amigos, com
a sua peta à mistura, é claro,
mais uma proeza das muitas que
temos ouvido. E se alguns regrese
saram a casi extenuados e in-

satisfeitos, outros deram o tempo :
por bem empregado, prometendo

todos aos seus deuses que não
chegariam ao fim da época sem
atingirem uma certa conta !

CAOMMIAMAAEEALEESESAAAULAAOS

M recente nota oficivsa

afirmou o Govêrno que

o pais dispõe de reservas sufi-

cientes pura garantir o abaste-

cimento da população, estando

assegurado, também, o fornecis
mento normal de bacalhau.

LERAM AROMA IMDADAH HA

a Chefe de Estudo, na sua
1 passagem pela Beira,
Colónia de Moçombique, foram
oferecidas entre outras, as se-
guintes prendas: pela comunidade
muometana, uma de grande va-
lo» artístico, representando o
famoso palácio mandado cons-
truir por um príncipe indiano
como monumento saiidoso das lá-
grimas choradas pela perda da
amada consorte; o referido pá.
lácio é uma maravilha de ar.
quitectura como todos sabem; a
comunidade agricola ofer. ceu um
candelabro e uma salva de prata,
que importaram em trezentas e

oitenta libras; a comunidade he-:

lênica, um cheque da imbortância
de 17 contos, com destino aos tus
derculosos de Lisboa; a colónia
chineza, uma peça admirável
de paciência e arte executada
em marfim; um grupo selecto da
colónia hindú, vm colar de péro-
las eum rosário em contas de
oiro.tas de
oiro.

@@@ 1 @@@

 

ae A COMARCA D.

 

 

 

ANUNCIO

(Q. Publicação)

No dia oito do proximo
mês de Outubro, pelas doze
horas, à porta do. Tribunal
Judicial desta comarca se há-
de proceder à arrematação
“em hasta publica dos prédios
a seguir designados e pelo
maior lanço oferecido ucima
‘ do indicado: .

PRÉDIOS

1.º — Terra de cultura, si-
ta á Agua Bôa, limite do Pe-
reiro, freguesia de Varzea
dos Cavaleiros,
Conservatória sob o n.º 21.632.
– Vai pela segunda vezá praça
no valôr de cento e cincoenta
escudos. — 150800.

2.º — Terra de cultura, tes-
tada de mato e pinheiros, si-

ta ao Covão do Velho, limite,

do Pereiro, descrita na Con-
servatória sobo n.º 21.638.
Vai pela segunda vez à praça
no valôr de dusentos es-
cudos. — 200800.

3.º — Casa de habitação com
quintal, sita na Lomba, limi-
te do Pereiro, descrita na Con-
servatória sob o n.º 21.694.
Vai pela segunda vez à pra-
ca no valor de trezentos es-
cudos. — 300400.

Penhorados na execução
por custas e selos, em que
são exequente o Ministério
Público e executados Manuel
Fernandes e mulher, do logar
do Pereiro, freguesia de Vár-
– zea dos Cavaleiros, desta co-
“marca.

São por êste meio citudioa
quaisquer credores incertos
para assistirem à arremata-
ção nêste anunciada.

 

 

 

 

descrita na

 

ANUNCIO.
(2: Publicação)

No dia oito do próximo mês
de Outubro pelas doze horas,
à porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se há-de pro-
ceder à arrematação em hasta
pública dos imobiliários ar-
rolados na falencia de Manoel
Henrique Dias, casado, do
logar de Eira Velha, frgcnesia

de Vila de Rei, que vão pela | |

segunda vez à praça e por
metade do valor da avalia-
ção, dos quais a sisa será
paga por inteiro pelos arre-
matantes, cujos imobiliarios
são os que se acham desvritos

na Conservatória do Registo |

Predial desta comarca sob os
n.º, 27.618 a 21.624 inclusivé, e
ainda os que na mesma Con-
servatória se não acham des-
critos, e são: Terra de cultura
com oliveiras, no Tronco, li-
mite da Eira Velha; Terra de
cultura e oliveiras, no Vale da

| Fonte, limite dito; Terra de
cultura e oliveiras, denomica-.

da o Quintal da Eira, na Al-
deia do Couço, os quais vão
pela segunda vez à praca pe-
los valôres de, respectivamen-
te: Mil duzentos e cincoenta
escudos, quatrocentos escti-
dos, setecentos e cincoenta
escudos, mil escudos, três mil
e quinhentos escudos, três
mil e quinhentos escndos, mil
e quinhentos escudos, mil e
quinhentos escudos e trezen-
tos e cincoenta escidos.

São per êste meio citados quaisquer
credores incertos para assistirem à ar-
rematação:;

Sertã, 31 de Julho de 1939 |
Verifiquei

 

 

Telsfone 6 2315

e Biscoitos , Salsa,
E todos os demais doces da sua

À maior Casa do País, a qu

VISITEM ESTA Fábriza

E
+
A
A
—— AD
up
O. – qo
w
O qa s
a + s 2
o Tho às
Eure E
on Gs E
JUR
dg
dricai a
Do =
Co e
w 54 o &
3 Soo E
” Qt a |
ag tim
é ESas
ag AUga Es
afã
É Ed OIE
Sn =
S a
sa
= DO
a D
E [am
9
E
a
E]
3
e

 

e em Compotas,
Bolachas avulso e em pacotes,

 

Amêndoas, Confeitos, Marmelada. Frutas Cobertas, Cristalizadas,

 

SAPATARIA PROGRESSO

mu DE mun

 

 

 

 

 

 

 

Os Estabelecimentos de E
ANTONIO DA SILVA LOURENÇO

São os que mais barato vendem e maior sortido têm

ENSINA NÇIME AEIISSS

OS MELHORES CAFÉS
Lote «Famla» Lote n.º 1 Lote Extra
klo 5800 klo 8800 – klo 12309

Fazendas de algodão, lã, linho e seda.
Sortido completo em mercearias de 1.º qualidade.
Papelaria, miudezas e muitos outros artigos
Depósito de tabaco e fósforos

 

 

SFerragens adubos louças vidros e camas de ferro,
Materiais de construcção canalizações manilhas etc,
Aduúvos “Natrophoskada”” Sor, de Anilinas T+

Finissimo aroma CHÁ LIGUNGO delicioso paladar. Paso líquida em pacatas de origen, deste 8$

KILO 20300
Desconto aos revendedores

CORRESPONDENTE DA COMPANHIA DE SEGUROS
“PORTUGAL PREVIDENTE” e BANCO NACIONALEULTRAMARINO

TELEFONE, 6 — RUA CANDIDO DOS REIS= SERTA

Q D
co08Aioo cossao Baco SAD DD0000 coduna codAANOS Booc000 50 STA

A Pernambucana, L.-

Casa de Cafés do razil
Composta dos ex-empregados de A ‘BRAZILEIRA, L.
Joaquim Ferreira e Joaquim Duarte, que passou a explorar
negócio de CAFÉS CRÚS E TORRADOS.

Esmeradissimo e muito afamado é já o tipó de café A. P
próprio para venda à chavena.

Mantêm-se os preços e condições estabelecidas
Dirija-se V. Ex.” sem demora, a

A PERNAMBUCANA, Lua

que será prontamente servido
AMAS LSD

RUA ANTONIO MARIA CARDOSO, 1
Telefone 2 9881 LISBOA

CONZIAiISO E CMB NAM OSC S a Cn eISA oa
í a

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Juiz de Direitoi . s a SP== – Es o
jp coa io Rio Casimiro Farinha) = a
O Juiz FE ERR O Chefe da 3,º Secção, interino, : | Alf | IR IM O a
Armando António da Silva Fabricante de todo o gênero y
“oii dese Seção, uti, de calçado: Enporsudor de |) GARANTO:
n óni ilva -| calçado para a £
Armando António da Silva a prifitipaie Cidades que e no Restaur- nte
do Continente
DIDO VAL SL E Estrela Valmôr
Curso dos Liceus
! Onde se come efornecem almoços e jantáres ao do-
ENSÃO Nide ã o ária ALBA LDURENÇO LA SILVA SÊ micilio com mais dedo e eamondi :
nsérução Primária erviço esmerado de cozinha com pessoal de
TOMAR a li Bamjardim ADVOGADO competência. O seu proprietário agradece A visita
: RS do publico em geral que será
SERTA tratado com todas as atenções pel pessoal da casa.
ABERTO TODA A NOITE
RN Y| q N D ii o Aurelio Antunes Barata
[IC > E e so [= Ó ) rei d JO R. Actor Taborda, 2 a 24-Tel 4 1559 |
: á – EE A
RECEPTOR DA ACTUALIDADE.
Captação Maravilhosa Musicalidade impecável | & E ne
MODÊLOS: Pensao Branco
Prinz 39 (ANTIGA CAS ;
A A MARIA MOLEIRA)
EA so so À ps por tôda a gente que permanece na Sertã ou a vi
ototip sita pelo seu ótimo serviço de mesa e magnifico: quartos“
OLYIMPIE Mis totip 29 Instalações aula amplas e bem luminadas
Ào visitardes a Sertã que tem belos p ‘ssei lindos
Distribuidores exclusivos: e É Ea dai deeteido Ma du
REIS & CG. em (or por ACÇÕES SH ORNYPH E as || Serviço privativo de automovel Preços Módicas
SECÇÃO DE T. S. F.. || Avenida Baima de Bastos SERTÃ ||
Rua das Flores, 190-Porto | | my – nl
e Ee

 

 

 

Fábr ica de Moagem,

Maceiras — Depósito em Sernache do Bomjardim
Azeites da região da Sert e vinhos engarrafados — Depósito na Avenida Almirante Reis, N.º 62 -1– Lisboa

PRODUTOS DA CASA VAZ SERRA

Séde em SERNA HE DO BOMJARDIM Beira Baixa – Telefone 4

 

 

AZEITES EXTRA-FINOS, CONSUMO E EM LATS ESTAMPADAS DE 1 AS LITROS, MARCA (La Va Da)
VENDE PARA A PRAÇA E EXPORTAÇ O AOS MELHORES PREÇOS DO MERCDO | à

Vinhos engarrafados das suas propriedades (Marca Registada), grande vinho de Mesa L. V. S. Fornecedor dos principais Hotéis e Restaurante |
Serração e OTic ina. de Automoveis em SERNACHE DE BOMJARDIM

SRP DEDE

@@@ 1 @@@

 

-. COMARCA DA SERTA

 

Excursões

A Sertã, nesta época, é um

ponto preferido para passa-
gem das excursões que visi-
tam diversas terras do pais.

Este mês já hã a registar
a visita uos «Calados», do
Porto e do grupo «Folia Al-
colena Belém», de Lisboa, es-
“ta última de 34 componentes.
Uma e outra se demoraram
– algumas horas na Sertã, al-
moçando na Pensão Branco,
– não se cançando de elogiar
a maneita cativante como
ali foram recebidos e trato-
– dos e prometendo incluir es-
ta terra nos seus futuros pas-
seios.

O

Melhoramentos Regionais

Pelo Funão de Melhoramen-
tos Ruiais foram concedidas

as seguintes comparticipa-
‘ ções às câmaras municipais
“ de: Proença – a – Nova, para
abastecimento de àgua à po-
voação de Serimógão, 1.363800;
Sertã, para construção de um
” chafariz no logar de Alcobia,
6.222800; de Vila de Rei, pa-
ra captação e abastecimento
de água à povoação de Pur-
“tela de Colos e Estalagem,
5.519800.

“DOENTES

Encontra-se doente, nesta
vila, onde estã de visita, o
sr. dr. Antônio Ruano Pera,
digno Conservador do Regis-
to Predial de Miranda do Dou-
ro, a quem desejamos prontas
melhoras.

Têm experimentado sensi-
veis melhoras a ‘sr.? D, Ivone
Firmino, Mademosselle Alme-
“rinda Magalhães Macedo e o
sr. Augusto Rossi. :

SQUERADEAERADAFAAHARAAEDAAEAO) CO AOL
Necrologia

Faleceu no Outeiro da La-
goa, em 14 do corrente, o sr.
Antônio Lopes da Mata, de
48 anos, pedreiro, que deixa
viuva e três filhos menores.

Era irmão do nosso amigo
sr. Antônio Lopos da Mata,
de Lisboa e dos srs. Rafael
Lopes da Mata, desta vila e
José Lopes da Mata, do Ou-
teiro da Lagoa.

A” familia enlutada apre-
sentamos os nossos pêsames.

Contribuição Indus-
trial

EINMIIALI,

Manuel Pereira, Chefe da Seg-
ção de Finanças do concelho
da Sertá

Faz público que, de harmo-
nia com o disposto no artigo
7.º do Decreto-Lei n.º 24.916,
de 10 de Janeiro de 1935, e
dentro dó prazo de 15 dias
que se começam a contar da
data do preseste edital, po-
dem ôs contribuintes de to-
das as freguesias dêste con-
celho sujeitos à (Contribuição
Industrial Grupo C, tomar co-
nhecimento das importancias
de rendimento tributavel fi-
xadó pela Comissão respec-
tiva e apresentar no mesmo
prazo quaisquer reclamações
p:ra a mesma Comissão, sô-
bre as importancias fixadas,

As reclaniações lavradas
em papel selado devem set
assinadas pelo interessado, ou
aseu rôgo dado perante No-
tário quando não souber es-

– crever.

E para que chegue ao co-
nhecimento de todos, se pas-
sou o presenteedital e outros
de igual teor que vão ser afi-
zados nos lugares de estilo.

Secção de Finanças do con-
celho de Sertã.

15 de Setembro de 1939.

O Chefe de Secção de Finanças

MANUEL PEREIRA

és da

 

Comarca

 

 

“(NOI9TISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES)

PESO, 29 — Na passada semana iniciaram-se os tra- |

balhos da construção da «Casa do Povo» desta locali-
dade os quais prosseguem com a maior. actividade. Pelos

valiosos donativos, quer em dinheiro ou materiais de cons- |.

trução até hoj recebidos vislumbram-se as melhores espe-
ranças de que a obra prosseguirá sem desfalecimento ou
embargos de qualquer espécie até seu inteiro complemen-
to, Isto é prova de que este povo tem já a alta compre-
ensão do valor que representa para a sua freguesia tão
admiravel e útil instituição e, mais ainda, quando fôr insta-
lada num edifício condigno que será a sua sede própria.

Uma vez mais o seu sacri’ício pela terra onde nasceu
e tanto ama não se fez esperar dando o seu generoso impul-
so a obra que promete um melhor futuro nos destinos da
freguesia do Pêso. Tão nobilitante gesto nestes tempos de
desenfreado egoismo que vão correndo, o povo desta fre-
guesia estã realmente dando um admiravel exemplo. Opor-
tunamente principiaremos a publicar neste jornal os nomes
de todos os subscritores e suas dadivas, :

Não haverã um único filho desta freguesia que não
contribua para a construção da sua «Casa do Povo» — disso
ficamos certos. ;

(C.)

esSon

CARDIGOS, 28 — Realizou-se ontem um desafio de
foot-ball em Proença-a-Nova, entre o Club Académico des-
ta vila e o daquela localidade. Para o anunc’ado desafio
se empregaram os melhores esforços e preparativos, sendo
os pedibolistas desta vila acompanhados por muitas pessoas
que em camioneta e automóvel se dirigiram para o local
marcado.

Era já o declinar do dia quando se deu inicio ao fa-
moso desporto, e de tal modo e com tanta destreza e mestria
se portaram ambas as partes contendoras que o resultado
decisivo foi 1 – 1

Para não melindrarmos ninguem não citaremos nomes,
mas não andaremos longe dá verdade afirmando que de am-
bos os lados houve rasgos ds agilidade e audacia marcantes,
decorrendo o desafio no meio do maior entusiasmo, não só
entre os jogadores mas tambem na assistencia que era nu-
merosissima,

No final foi servido aos Cardiguenses um mimoso copo
de agua no Grémio Proencense pelos seus sócios, que muito

NS
LESS

CAVA (MADEIRA), 12 — No dia 1.º de Outubro pró-
ximo realizam se nesta aldeia as festividades a S Miguel
e Santa Justa, que se deviam ef ctuar em 24 do corrente e
foram adiadas por motivo de fôça maior. festeiro o sr.
Albino Antunes, desta povoação. O programa compreende:
de manhã, salva de 21 morteiros e ao meio-dia, missa e ser-
mão pregado pelo Rev.º P.º Manoel Tomé da Silva, desta
freguesia; o arraial é abrilhantada pela Filarmónica Olei-
rense que, à chegada, pelas 8 horas, percorre as ruas tocan-
do, depois no coreto público: o povo recebe-a sempre,
com largas demonstrações de alegria e desta vez
como de costume, espera ouvir o seu belo reportório = a
rapaziada diverte-se sempre, petiscando, cantando e dan-
cando até de madrugada.

No dia seguinte há nova alvorada, deitando-se outra
salva de morteiros, continuando o arraial com os seus des-
cantes e bailados — a filarmónica retira à tarde para
Oleiros.

Aguarda-se com grande interêsse, para assistir à nossa
festa, uma excursão de naturais da nossa freguesia e prin
cipalmente conterrâneos residentes em Lisboa.

— Vindos de Lisboa, encontram-se aqui as sr* D’
Maria da Silva Girão, D. Adélia Girão da Silva e filhinha,
D. Guiomar da Silva Girão, D. Conceição Antunes Barata,
D. Izaura de Jesus Garcia, D. Ilda Sequeira, D. Conceição
Alves e filhos, D. Lucinda Farinha da Silva, D. Maria de
Jesus e os srs. Manuel Domingos da Silva, Alberto Barata
e Filipe Sequeira.

—Encontra-se doente, de cama, a sr.* D. Maria Antu-
nes, por cujas melhoras fazemos ardentes votos.

—Este mês tem feito um calor mais intenso que em
Agosto. Os milharais estão secos na sua maioria — vai o
tenpo bom para secagem de milho e recôlha das palhas.

As grandes chuvadas que aqui cairam em 29 do
findo mês fizeram muito bem à agricultura e arvoredo.
— Estiveram aqui uns dias, de visita, a sua família,
a sr.2 D. Carolina da Silva Girão e ssu filho sr. Libânio,
de Sernache do Bomjardim,

ç

 

os captivou., $ :

 

(C.)

 

FAÇA À EXPEDIÇÃ? DAS SUAS
ENCOMENDAS

por intermédio da COMPA-

| NRIA DE VIAÇÃO DE SERNA-

CHE L., que lhe garante a
modicidade de preços, segu-
rança e rapidez e a certeza de
que elas chegam ao seu desti-
no sem o-mais leve dano.

Consulte o nosso escritório
em Sernache do Bomjardim e
qualquer dos nossos agentes
do percurso de Lisboa à Ser
tã, em Proença-a-Nova, Oleir
ros, Alvaro e Pedrógão Peque-
no.

Telefones n.º*: Sertã, 5; Ser-.

nache. 4; Tomar, 70; Santa-
rém, 200; Lisboa, 4 5508.

D000009009000090000920099060 690400000

Festividades

Realiza-se ámanhã a festa
da Roda de Santa Apolónia,
com o concurso da Filarmó-
nica local.

No dia 1.º de Outubro pró-
ximo têm logar na aldeia da
Cava, freguesia da Madeirã,
grandes festas em honra de
S. Miguel. e Santa Justa, es-
perando-se a ida de bastantes
excurcionistas da capital.

890600088 cyosocDas 8N0nDDBDDVODDDGaDO

Assinaturas

À condição essencial para
que o nosso jornal possa, ca-
balmente, cumprir a missão
que se arrogou é adquirir,
dia a dia, maior número de
« ssinantes. Bastará, pois, qué
cada um dos nossos actuais
assinantes faça a indicação
de outros entre pessoas das
suas relações e amisade, na-
turais desta região.

Prestarão, inquestionavel-
mente, um grande auxilio a
êste periódico e à extensa e
bela região que êle defende
com tanto carinho e entu-
siasmo,

Este número foi visado pela
Comissão de Censura.
de Castelo Branco

 

Cobranças

Vamos dentro em breve pro-
ceder à cobrança das assina-
naturas em todo o Continen-
te, esperando que todos os
nossos presados assinantes e
amigos reservem o melhor
acolhimento aos recibos que
lhes forem apresentados, evi-
tando devoluções que so nos
causam prejuizos ae tôda a
ordem.

U98600D885D60 )000660D006000 saaDass9009e

Noticias Diversas

O Grémio Sertaginense, em
reúnião da Assembleia Ge-
ral de 21 do corrente, foi au-
torizado a adquirir a casa de
moradia sita na Rua Santos
Valente, pertenceute ao sr. Jo-
sé Crisostomo, destinando o
terreno ao possivel alarga-
mento das suas instalações
pela necessidade de ampliar
o cine-teatro dentro dos pró-
ximos anos.

» *

Uma violenta trovoada pai-
rou sôbre esta região na quin-
ta-feira pretérita, chovendo
torrencialmente; a agricultue
ra foi deveras beneficiada.

*% x

Encontra-se a concurso o
logar de Chefe de Secretaria
da Câmara Municipal dêste
concelho (2.* Classe).

30060 00C

João Farinha Freire Júnior

A bordo do «Niassa» parte
hoje para Luanda, aonde vai
reassunir as funções de guar-
da-livros da firma Louis
Goldschmidt, êste nosso pre-
sado amigo e colaborador, a
quem desejamos óptima via-
sem e tôdas as prosperida-
des de que é digno.

0900€

Beneficência

Um unónimo entregou- nos

1800 para os pobres protegi-
dos pelo nosso jornal, Muito
agradecidos,

Aviso convocatório

Nos termos do artigo 32.º
do Codigo Administrativo,
são convocados os Ex.”º* Vo-
gais do Conselho Municipal do
Concelho da Sertã para a
sessão extraordinária a reali-
zar no proximo dia 30 do
corrente, pelas 13 horas, na
Sala das Sessões da Câmara.

OBJECTO DA REUNIÃO

1.º — Aprovar as bases do
orçamento suplementar de
de receita e despesa da Cà-
mara; E

2.º-Votar as percentagens
adicionais às contribuições
do Estado, Ros termos dos ar-
tigos 601.º e seguintes do Co-
digo Administrativo; e

3.º Venda em hasta pública,
para efeito de construção, do
terreno entre a Estrada de
Oleiros e o caminho que dá
ingresso para o Monte de
Santo Antonio, nesta vila, eo
prédio de Manuel Nunes Rou-
piço.

Sertã, 22 de Setembro de
1936.

O Presidente da Câmara,

CARLOS MARTINS

VODOESRE AEB ALARGADA DAVA ERAS DRAGO ERA MAAADRAGAALAHANIAMA

Pedido de casamento

Para o sr. Júlio Luiz Se-
queira Grilo, natural de So-
breira Formosa, residente em
Bomformoso-Luanda (Angola),
sócio da firma agricola Grilo
& C.º, com sede naquela lo-
‘calidade, foi pedida em casa-
mento, no passado domingo,
Mademoiselle Antonieta Cris-
tina da Costa Ventura, desta
vila, gentil e prendada filha
do sr. José Ventura, que foi
comerciante na Sertã, já fa-
lecido e da st.* D. Adelaide
Conceição da Costa Ventura,

O enlace deve realizar-se
dentro dos dois próximos
meses.

Postais ilustrados

om vistas da Sertã

á venda nesta redacção

 

 

 

se

Do no O 00, 0 O
«
CS SS SS +

8
V
ad

a)
“,
É)

AGE NDA

o

%
a –

000006
eta cara ti?

O

DO Do, oo Do
do SO PU PV E
Cadê & Pg

a
Co” %a E “as

da

Encontram-se: na Sertã, a sr.º
drº D. Maria límilia Rossi, de
Murça; em Idanha-a-Nova, o sr.
dr. Jaime Lobes Dias, de Lis-

boa; em Pedrógão Peguenô. com .

sua esposi e filhos, o sr. capitão
Raul Vidigal, de Carnide; no
Ribeiro (Cabeçudo), com sua esa
posa e filhos, o sr. Joaquim
Parreira de Carvalho, de Lis-
bon; em Entre-a-Serra, o sr. An»
tónio Dias, de Lisboa.

mn eiiraram para Lisboa:
do Casalinho, o sr. dr. Antônio
Nunes e Silva e da Valada, com
sua esposa e filhas, o sr, Jode
quim Nunes.

mm Acompanhado de suas fi-
lhas, srs D. Beatriz Nunes da
Silva e D. Guilhermina Marti
nho e do menino João dos San-
tos, regressou a Lisboa o. sr. An-
tónio Nunes da Silva. q

Wh Fstiveram: na Sertã, o sr.
Jacinto Marçal da Silva; na Cu-
meada, com sua esposa e filha,
o sr. Isidro António; no Chão
da Telha, o sr. Jacinto Pedro;
na Tapada, o sr. Mario Bernar-
do Cardoso e o sr. Manuel Brasz,
esposa e filha,

mm Regressou-de Paço dºAr-
cos, com seu filho, a srº D.
Margarila Figueiredo da Silva,
esposa do sr. Armando Antó-
mo da Silva.

ANIVERSÁRIOS NATALI-
CIOS: Em

26, D. Maria Constância
Brandão Lopes, Pedrógão Pes
queno e D. Maria do Carmo
Magalhãis Miranda,

Parabens

200006000990080000000000 s00000000008

BAPTISADO

Baptisou-se ontem, em P e
drógão Pequeno, a filhinha
do sr. dr. João -de Barros
Morais Cabral, Meritissimo
Juiz da Comarca de Leiria, e
de sua esposa, sr.* D. Maria
Angela M. Morais Cabral.

A neóftta recebeu o nome
de Maria Dinartina, tendo si-
do padrinhos, sua avó pa-
terna, sr? D. Maria Clemen-
tina de Barros Morais Ca-
bral e seu tio materno, sr.
capitão Raúl Ferreira Vidi-
gal,

ORAGO ERG AA DO AA

“Antônio Cristóvão Pires

Vindo de Benguela, onde se’

encontra estabelecido hã mui-
tos anos, encontra-se na Mal-
pica (Sertã), de visita a sua
tamilia, o nosso estimado as-
sinante ‘sr, António Cris-
tovão Pires, a quem apresen-
tamos os melhores cumpri-
mentos de boas-vindas.

099809090 0090U9000000 g800r 0860 580008
a:

Estraila do Cabril

Está absolutamente intran-
sitârvel, segundo nosinformam,
a estrada do . Cabril, desde
de Pedrógão. Peguero à ponte
tornando dificilima e mesmo
perigosa a passagem de vei-
culos vindos ou indos para
Pedrógão Grande. . .

Para o assunto chamanios
a atenção da Camara Muni-
cipal

090000000000900000 994028250 0600000098

OR estes dias deve vir à
Sertã o sr. Armando

Leça, da Emissora Nacional, re-
colher canções populares para a
exibição na Exbosição do «Mun-
do Português». No nosso concelho,
como nos demais, devem ser vi-
sitadas duus povoações dara é

 

fim em vista,m vista,

@@@ 1 @@@

 

geo

– À’s avessas ensinou

 

A COMARCA DA SERTA!

 

ETNOGRAFIA DA

 

BEIRA

 

OS REIS

Nos concelhos de: Proença-
-«a-Nova e Sertã no dia de.
Reis, 6 de Janeiro, depois do
pôr do sol, grupos de rapa-
zes pedem os feis, como no
1.º de Janeiro pedem as Ja-
neiras, cantando, às portas
dos casais, acompanhados por

instrumentos musicais, as qua- |

dras que seguem.

Com o produto das dadi-
vas, dinheiro e cereais, mar-
dam dizer missas pelas al-
“mas do Purgatório e o vinho
e os chouriços alimentam a
festa que fazem no domingo
imediato.

Aqui estamos à sua porta,
Santas noites lhe vimos dar,
Vimos pedir liçença

Para.os Reis podermos cantar.

Cumeada

Quando os três reis souberam
Que era nado Jesus Cristo,
Montaram seus cavalos
Foram fazer o serviço.

(Cumeada e Sertã) |

Partiram os três Reis Magos
Das partes dv» oriente,

A visitar Santa Maria

Mai de Deus onipotente,

(Sertã)

Partiram os três reis magos
Das partes do oriente
Visitar Virgem Maria

E Deus onipotente.

(Proença-a-Nova)

Vão chegando os três reis magos
Das partes de oriente
Visitar o Deus menino

Filho de Deus onipotente

“(Mosteiro de S. Tiago)

Pela estrela guiados

Vão seguindo o seu caminho
Afastado de Belém

Viram estar o Menino.

(Proença-a-Nova)

Uma estrela os guiava,
Mais de noite que de dia,
O resplendor que deitava
Era o sol quando nascia.

(Ss ertã)

Uma estrela os guiava,
Coisa tão maravilhosa,
E ainda era mais bonita
Que a mais linda rosa.

(Cumeada)

Vão seguindo as estrelas,
Quelhes ensinam o caminho,
Vão lá para Belem

Pare visitar o Deus Menino.

(Mosteiro)

Chegados a Jerusalém, onde Herodes estava,
Por ser malvado e malino,
Ensinou aos três Reis

A’s avessas o caminho

(Sertã)

Herodes, o malvado,
Com seú grande desatino

Aos Santos Reis o caminho.
(Mosteiro)

Estava a Virgem Maria

Com palavras de srande dor
Vendo que numas palhinhas
Era nado o Redentor,

(Proença-a-Nova)

Afastada de Belém

Viram entrar Nossa Senhora
Com palavras de brandor
Por ver que já era nado o Redentor

(Sertã)

Os Reis têm grande alegria
De verem prenda tam bela,

Alegrem-se os céus ea terra.
(Proença-a-Nova)

Entrai pastores, entrai,
Por êsse portal a dentro,
Lá vereis o Deus Menino
No seu Santo Nascimento.

(Mosteiro)

Entrai pastores, entrai,
Por esses portais a dentro
Vinde adorar o Menino
No seu santo Nascimento

(Cumeada)

Entrai pastores, entrai, –
Por êsses portais sagrados,
Lá vereis o Deus Menino
Numas palhinhas deitado.

A (Mosteis 0)

Entrai, pastores, entrai

Por esses portais sagrados, ‘
Vinde adorar 6 Menino
Numas palhinhas deitado.

(Cumeada)

Filhos de homens ricos
Com tanta grandeza.

E vós, meu Menino,
Em tanta pobreza.

(Cumeada)

Filhos de homens ricos
Em lençóis dourados,
E vós meu menino

Em palhinhas deitado.

(Cumeada)

Que poderemos pedir
À tão alto Deus nascido,
Adoremos o Senhor.
Que nos perdôe o divino.

Proença-a-Nova

Em seguid: deitam os KRa-
minhos aos donos com as qua-

que seguem: .

Um raminho, dois raminhos,
Cada qual com seu confeito,
Viva o dono desta casa,

Esta vai a seu respeito. .

(Sertã) :

Um raminho dois raminhos,
Cada qual com sua flor,
Viva o dono desta casa

Esta vai a seu favor.

(Sertã)

Venha-nos dar os Reis
Em nome de S. Francisco
Que dentro da sua manga
Traz 0 trono de Cristo.

dras das Janeiras e mais as|

 

(Sertã)

Festas em Proença-a-Nova

Conforme programa inseri.
do no n.º 158, de 2 corrente,
realizam-se em Proença -a –
Nova, âmanhã e 2º feira,
grandes festas promovidas
pelo Grémio Recreativo Proen-
cense, comemorando o X ani-
versário da sua fundação.

No número das festas está

incluido um desafio de Fute-
bol entre o «Proencense Foot-
Ball Club», da quela vila e a
«Acadêmica», da Serti, que se
deve efectuar pelas 17 horas
de 2.º feira.
– O programa apresenta gran-
des atracções, esperande-se,
por conseguinte. a visita de
inuneros foratteiros.

 

Venha-nos dar os Reis
“Em nome de S. Francisco
Que traz em seu peito
As cinco chagas de Cristo

É (Sertã)
Viva o sr. Padre cura.
Folha de laranjeira,
Ainda cá anda nêste mundo
Já tem no outro a cadeira

(Cumeada)

Oh, seu Manuel Pedro,

Seu raminho de bem querer,
Se a sua adega tem vinho
Venha-nos dar de beber.

(Cumeada)

Cantam-se os Reis aos fidalgos, ,

Vimos-lhe cantar, senhora,
Que vos dê Reis melhorados
Nas fazendas s encurtados os pecados.

Preençu-a- Nova

Senhora, dê-nos os Reis

Com suas mãos generosas,
Ficará tão perfeitinha
Como o cravo entre as rosas.

Proença-a-Nova

O morador desta casa,
Mais a sua moradora,
ambos sejam -‘isitados
Pela Virgem Nossa Senhora.

Proença-a-Nova

Quando demora a esmola
cantam:

Ou a chouriça está alta,
Ou a faca não quer cortar,
Ou a menina é preguíçosa,
Não se quere levantar. |

(Sertã)
Para terminar:

De hojea um ano cá voltáremos
E melhorados os acharemos:
Na bolsa do dinheiro,
Na carne do fumeiro

E no pão do taboleiro.

(Sertã)
JAIME LOPES DIAS

 

 

 

 

Casa do Popo de

Pe

 

AAA MO

LAN AA

Presado conterrâneo

No cumprimento de um
dever que reputamos sagrado,
como naturais da freguesia
do Pêso, abalançamo-nos, en-
tro receosos e confiados, a vir
hejeàã vossa presença, presa-
dissimo Conterrâneo e Amigo.
Receosos pelo cepticismo, pro-
vável, de alguns a quem nos
dirigimos, desconhecedóres do
pesado fardo que tomátnos sô-
bre nossos débeis ombros; con-
fiados, porque outros, a quási
totalidade, felizmente, com-
preenderá o objectivo essen-
cial da missãô que nos pro-
pusemos levara cabo e virão
ao nosso encontro, solicitos
ein tornar mais fácil o man-
dato.

Se se trata do bear, da gran-
desa e do progresso da NOS-
SA QUERIDA FREGUESIA
DO PESO, feliz pelo afecto

| que lhe consagramos, quem
‘ousará regatear-lhe uma vez
“mais e muitas outras se for

preciso, e seu auxílio genero-
so”

Não fôsse a nossa certeza,
a nossa confiança cega nos
destinos gloriosos da nossa
freguesia, que rasgos de puro
amor elevaram à considera-
ção geral, conquistando-lhe
uma invejável situação de
progresso e de relativo bem-
estar que hoje disfruta; não
tivéssemos nós o pleno co-
nhecimento de que os natu-
rais da Freguesia do Pêso
sentem por ela idolatria pro-
funda e arreigado carinho,
que é o seu melhor título de
nobreza e honradez,
conservar-nos-íamos quedos,
arredados de tudo, reculhidos
ao silêncio, apegados ao mais
absoluto comodismo! Não des-
mereceriamos do conceito ge-
ral, com o nosso egoismo,
talvez…

Mas o nosso bairrismo sen-
tia-se fustigado se assim pro-
cedêssemos. Preferimos o art-
dorilaluta e da vitória sem
brilho, ao dulcissimo far-ni-
ente. Cá estamos para o gládio!
Somos da vanguarda, a sofrer
os primeiros e mais violen-
tos embates. E a V. Ex.?, pre-
sado conterrâneo, têmo-lo com o
aliado e amigo. Da união de
todos saia vitória final para
a nossa terra, para a nossa
freguesia. Eis o que impor-
ta.

x a

Há mais de três anos que
na sede da freguesia do Pêso
foi criada a CASA DO POVO
— tale qual como noutras
terras do Pais — que o Govêr-

 

sima frente oriental,
frente ocidental, onde ingleses

lhes tropas e material bélico.

incognita.

 

Os anjos cantam: aleluia, |

pansão germânica. Se a Roménia, que já pós
as barbas de molho, seguisse êste caminho,
proporcionaria a entrada imediata da Tur-
quia no conflito e grande parte do exército
alemão teria de se dispersar ntma extensis-
deixando aliviada a

empregariam a findo. Com a entrada da
Turquia, dadas estas condições, ela podia
empregar grande parte da seu exército na
Roménia e na propria Polonia, utilizandoas
comunicações do Mar Negro. A França e a
Inglaterra podium, porque dispõem do Me –
diterrâneov, dar um auxilio directo e eficaz
aos três países aliados do Oriente, levando-

E qual será a dJecisão da Itália ? Outra

Não nos parece nada provável que um
pais de tam arreigadas tradições cristãs, de-
fensor da Civilização Ocidental, berço da .

(Continuação da 1.º página)

e franceses se

Civilização.

 

REFLEXÕES

Renascença, que faz parte do Mundo Latino,
enfileire ao lado da Alemanha e muito ve-
nos se a: Rússia continuar a campanha de
combinação com aquela. Tudo leva a crer |
que ela se mantenha neutral. E’uma hipotese, |
apenas, que apresentamos, porque esta guer-
ra tem sido feita de surprezas e dia a dia
surgem expectativas inquietadoras para tôda.
a Europa e em especial para os pequenos
paises, que estão ameaçados de simples e pu-
ro desaparecimento se os que incarnam a
Moral, o Direito e a Justiça, todos os valo-
res humanos, enfim, congregando tôdas as
suas fôrças e enorme poderio, não vencerem
esta cartada, que há-de decidii- o futuro da Eu-
ropa ea morte ou a maior gloria da nossa

19 de Setembro.

E, BARATA

CIRCULAR,

e nós,

CM

 

no da República em hora
felicissima, tornou realizável
por diploma de 23 de Setem-
bro de 1933. |

A função das Casas do Po-
vo é nobilissima: previdência
e assistência — Obras ten-
dentes a assegurar aos sócios
protecção e auxílios nos casos
de doença, desemprêgo, inha-
bilidade e velhice, o que se
torna efectivo pela instituição
duma mutualidade, sujeita aos
preceitos por que se regulam
as associações de socorros
mútuos, criação de dispensários,
lactários, creches e asilos pa-
ra crianças e velhos, propor-
cionados ás possibilidades lo-
cais. Os Fundos da ÁAssistên-
cia têm por objectivo prestar
auxílio aos associados na do=
ença, quer própria quer das
pessoas que com êles vivam,
e devendo êsse auxilio abran-
ger tôda a assistência médica.
À Casa do Povo do Pêso tem
já um pôsto médico, que fun-
ciona numa acanhada depen-
dência da escola masernlina.

Trata-se agora, antes do
mais, de construir o edifício
próprio para a instalação da
nosso «Casa do Povo», o qual
ficará com as divisões neces-
sárias, ti mbém, para o Posto
do Registo Civil, Junta de
Freguesia, Regedoria e Cor-
reioó.

Conceldeu o Govêrno da
Nação a comparticipação de
Esc. 22.800800 e dois bencmé-
ritos ofereceram 10.000$00. O
projecto do edifício, se bem
que sóbrio, não deixa de ser
uma magnífica construção e o
seu custo deve orçar por 30
contos. Faltam, por isso, per=
to de 48 contos,

Assim, compete aos filhos.
da freguesia do Pêso, a todos
consoante as suas posses, con-
tribuir para a efectivação des-
ta bela obra, que muito hon-
rará a freguesia pelo seu al- .
to valor e importância e por-
que, indiscutivelmente, tem
como finalidade uma missão
humanitária: a protecção no
trabalhador rural e á sua fa-
milia. Demos-lhe, pois, tolo
o nosso esfôrço.

x x

Não queremos fatigar mai;
V. Ex.* com considerações int-
teis.

Cremos ter dito o necessário
para que V. Ex; se compche-
tre do legítimo fundamento
desta nossa exposição, soli-
citando de V. Ex.” todo o au-
Xílio para levar a cabo esta
obra de extraordinária ma-
gnilude para a nossa terra.

Honrá-la-á, V. Ex.?, mais
uma vez, disso temos a cer-
teza.

Antecipadamente agradece
a valiosissima colaboração de
No Es.

Pêso, 15 de Agosto de 1939.
A Direcção da «Casa do
Povo» da Freguesia do Pêso-
O Presidente,

Manuel Farinha Portela
O Secretário,

Abilio José de Moura

O Tesoureiro,
Albano Domingos de Oliveira

ARDOR AEREAS
Américo Vaz Rebordão Correia

Foi exonerado de ad uinis-
trador da Circunscrição do
Cuango, Angola, e nomeado
administrador do concelho do
Dande-Caxite, na mesma Co-
lônia, o nosso presado amigo
e colaborador e distinto fun-
cionário administrativo snr.
Américo Vaz Rebordão Cor-
reia,