A Comarca da Sertã nº159 16-09-1939

@@@ 1 @@@

 

EDITOR

ii rende

E PROPRIETARIO

Eduardo Parata oba, Filma Coreia

 

REDACÇÃO
R ts A S E e E SS

 

PUSBLICA-SE BS

E ADMINI TRAÇÃO

 

 

SERTA?

Ee $

Ea Ss

 

A BA

 

 

 

 

 

pi iii doe

FUNDADORES É
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT a
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAI
ANTONIO BARATA E SILVA |
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DASILVA CORRE

a

Compasto e Impresse

 

 

 

 

 

o P O O

 

 

EGRESSOU a Lisboa,

na 3.º feira, da sua

viagem triunfal às Colómas . de

Africa e de visita de cortesia à

União-Sul Africana, o Senhor
Presidente da República.

Novamente o. bovo da capital

do Império, comungando em fer-|*

vor patriótico, compenctrado do
dever de gratidão, dispensou ao
Chefe do Estado um carinhoso
acolhimento, demonstrando, elo-
quentemente, que tomou em ver-
dadeiro apréço o esforço uturado
de quem não se poupa aos maio-
res sacrifícios para honra e pres-
tígio de Portugal.

O extraordimário alcance poli-
tico desta viagem tera projecções
benéficas na vida do país, que se:
gue a linha inflexível da Honra
e do Dever nesta hora atormen-
tada em que vive o Mundo.

Não teve a recepção ao Senhor
Presidente da República, porque
assim se determinou, o brilho ve-
rificado após o regresso da pri»
meira viagem às Colônias; e com-
– breendese que, dada a gravidade
de momento, cla devia revestir-se
de simblicidade. Mas nem por
isso. os votos qe boas-vindas e os
agradecimentos foram menos sin-
ceros, calorosos e significativos.

«<A Comarca da Sertã» con-
gratula-se pela feliz viagem do
Senhor General Carmona e pelo
êxito que ela teve na vida macio-
nal, apresentando -a Sua Ex.
as suas humildes e muito Pepe
tosas homenagens.

ARRAES

partir de 11 do corrente
todos os espectáculos

“em teatros, cinemas, esplanadas,
verbenas « sociedades de recreio,
devem terminar às 23,30 horas.

DER

RO nota oficiosa publicada

pelo Ministério do Co-
mércio e Indistria declarou já o
Govêrno estar plenamente assegu-
rado o abastecimento normal da
população em géneros de primei-
ra necessivade e não haver lugar
a estabelecer restrições de consu-
mo, se o público, como é necessá-
rio, mantiver calma e conjiança.

Requere, no entanto, a gravi-
dade das circunstâncias um es-
fórço wmediato da organização
corporativa do País em relação
ao comércio dos géneros essen-
ciais, o que implica a necessida-
de de medidas de emergência que
alarguem os benefícios da disci-
plina a sectores que estiverem
ainda por organizar.

Por éste motivo joi publicado
um decreto tendente a reprimir
as medidas de especulação e
açambarcamento no comércio de
géneros alimentícios e garantir o
exercício de uma fiscalização efec-
tiva, criando-se os Grémios dos
retalhistas de mercearia com ca
gácter obrigatório.

 

&

 

avário regionalista, inlopendente, defensar dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
eira sro B o ie hai, g Frege! le Amindon B ii tio nro ú Magão )

e

 

 

 

 

vorazes apetites
gociante: que já

 

nais que vêm relatano factos

tes da existência dessa fauna devorante que

se prepara — au que se vê —

na prática do que tez na guerra de 1914, em
que se puseram em acção, à custa de mui-
tas privações e miséria di pobreza, os mais.
ilegítimos processos de transaccionar e enri-

quecer.

Não responsabilizários dos desmandos
cometidos os comerciantes honrados que cons-
tituem o maioi número e se contentam com
o lucro razoável do sei trabalho,

Referimo-nos aos vampiros ilsaciáveis
qu: nos armazéns ou estabelecimentos reta-
lhistas chegaram a esconder, de quem os
procurave, certos artigos do
usando de ignóbeis estratagema: para pro-

 

guerra que acaba de estalar na
Europa pareçe ter despertado

dibulas escancaradas à espera
do último retalho da pele do consumidor.
E” o que se depreende da leitura dos jor-

vocar a

a alguns ne-
estão de man-

testemunhaa-

para reincidir

minosa,

seu negócio,

 

a alta dos preços e vendê-los depois
com uma usura escandalizante.

Felizmente a situação política e financei-
ra da Nação é hoje bem diferente da de hã
25 anes para fazer frente às dificuldades que
a actual conflagração possa acarretar ao
pais, muito se enganando,
pense explorar o conflito em curso como fi-
lão aurifero da sua sofreguidão.

O Govêrno. pelos meios de que dispõe,
já fez sentir aos menos escrupulosos que es-
tá atento às suas manigâncias na intenção
de reprimi-los com energia, indo até ao en-
cerramento dos estabelecimentos daqueles que
na hora grave que o Mundo atravessa e em
holocausto duma ambição desmedida e cri-
se mostrem menos sensíveis às
amarguradas condições de vida da gente tra-
balhadora e tentem aproveitar-se das cala-
mitosas circunstâncias da ocasião para lhe
meter a choupa da sua rapacidade.

O aviso vem a tempo e mal aconselhados
andarão os que o esquecerem..

portanto, qem

Z.

 

BE flores que as mulheres

preferem: a mulher
francesa tem especial preferência
pelas violetas e pelo lilás, a in-
glesa pelas rosas, a holandesa
pelas tulipas e pelos jacintos, a
espanhola pelas camélias e pelos
cravos, a portuguesa pelas rosas
e pelas violetas.

A italiana adora tôdas as flo:
res.

mta

Nº Porto verificou-se a

prisão de vários comer-
ciantes por terem aumentado o
preço dos artigos de venda de
géneros. o

cepInARA SEA pego!

O ENTRO de breves dias

tu vão ser -tostas em. cir-
culação as novas notas do Banco
de Portugal de 1.000 ede 500 es-
cudos. Reprodusem as primewas,
á direita, o retrato do Mestre de
Aviz, com motivos alegóricos das
ornamentações góticas da Bata-
lha, tendo no lado oposto uma
reprodução lo Mosteiro, que evo-
ca Aljubarrota. As notas de 500
escudos jfixan, à direita, o retra-
to do Infante D. Henrique e, no
lado oposto, reproduzem o tmu-
lo do filho de D. João da no
Mosteiro da Batalha.

ent
e us a assegurar o

abastecimento do Pais
e o acondicionamento das impor-
tações e exportações foi publicado
um decreto-lei, o qual prevê a re-
quisição dos estabelecimentos de
venda a retalho e estabelece as
restrições de consumo que se
mostrem indispensáveis e condi-
cioná lo pela a mais conve-
niente à economia nacional.

at
OT aberto um crédito espe-

À. cial de 840 contos des-
tinado à construção de Casas do

 

| Povo,

Govêrno Givil de Castelo Branco |

Cópia da circular
remetida aos Dele-
gados do Govêrno

e Polícia

Não podem ser consentidas
especulações ou açambarca-
mentos, de géneros de pri-
meira necessidade e outros
produtos nacionais, com o
fim culpável de promover uma
ulta nos seus preços ou difi-
cuidaes na sua aquisição.

Também por parte do pú-
blico deve ser observada ri-
gorosa pa:cimonia, limitando
as compras às suas necessida-
des habituais sem intuitos
de constituir reservas, cuja
inutilidade é manifesta e in-
justificável.

Para quem assim não pro-
ceda deverão as autoridades
ser inexoráveis indo até ao
encerramento dos estabeleci-
mentos se uma vez adverti-
dos e castigados se o merece-
rem reincidirem na falta.

O cumprimento destas de-
terminações deve ser obser-
vado em tôda a parte, sendo
conveniente que a classe co-
mercial e o público tenha das
mesmas conhecimento para
com mais rigor se proceder.

A BEM DA NAÇÃO
Ano XIV da Revolução Na-
cional,
O Governador Civil,
António Maria Pinto

09000000900000000000 8440089880 9500000000

Auxilia a “A Gomarca da Sertã”

O nósso patrício sr. Ger-
mano Nunes Vaz Martins, de
Lisboa, teve a gentileza de nos
indicar novos assinantes, pe-
lo que lhe ficamos muito gra-
tos.

 

Publicações
Recebeinos:

O bolhetim n.º 3, da «Casa
das Beiras» de Lourenço Mar-
ques, comemorativo da visita
do Chefe do Estado áquela
linda cidade do Indico. Encer-
ra magnifica colaboração e
apresenta-se profusamente ilus-
trada.

— Do Ministério da Agri-
cultura, 2 interessantissimos
opúsculos com valiosos ensi-
namentos: «Instruções sôbre
o fabrico e conservação do
vinho de pasto» e «O mel»—
suas aplicações na doçaria
caseira. — Deum e óutro pu-
blicaremos alguns excerptos
à medida que o espaço no-lo
permitir.

O programa oficial da Feira
de Monte Alto, em Arganil,
que se realizou de 5 a 10 do
corrente, esplêndido repositó-
rio das belezas daquela vila,
À avaliar pelo programa, as
festas devem ter tido um bri-
lho e afiuência desusados, a
que prestaram inteira cola-
boração as forças vivas da-
quele concelho.

0000900000 000006D9€ 000000080900D00000

Agremiação da Lavoura

No passado dia 2 houve, no
salão nobre dos Paços do Con-
celho, uma reúuião dos lavra-
dores, tendo sido feita a apre-
sentação dos estatutos do
Grémio da Lavoura dos con-
celhos da Sertã e Vila de Rei,

que foram aprovados,

j
905000000955 0009000090005 269000090090

Este número foi visado pala
Comissão de Gensura
de Gastelo Branco

 

 

Setombro

eme

 

 

EEE SR E

ONThA os especuladores

foram tomadas cnér-

gucas brovidências e, consegilen-

temente, bublicada a seguinte por-
taria: a

Ao abrigo do disposto no ar-
tigo 1.º e seu barágrafo único do
decreto-lei 29. 904 de 7 do corren-
te, manda o govêrno e Rebúbli-
ca Po tuguesa, pelos ministros
do Interior e Comércio e Indiis-
tria, o seguinte: –

1º — 4s autoridades detido
trativas e policiais, a G. N. R.
e o serviço de fiscalização do O Or
gunismos Corporativo e de Coor-
denação económica, ficam autori-
zados a exigir de todos os estabe-
lecimentos comerciais e industriais
que lhes declarem o seguinte:

a) as suas existências e regi-
men em que se encontrem (conta
própria, comissão, consignação,

b) a data de aquisição das
existências e à sua entrada no es-
tabelecimento;

c) preços de venda na semana
que terminou em 26 de A, gosto
último;

d) preços de venda no mo-
mento. =

2º — No caso de falsas mo id

rações, alta injustificada de ‘bre-
ços cu de recusa também injusti-
ficada do vendedor de mercado-
rias, as autoridades e serviços
indicados no mumero 1, dévem
levantar auto da ocorrência.

O auto será assinado por duas
testemunhas e o autuado intima-
do para no prazo de 24 horas se
justificar por escrito.

As autoridades e serviços in-
dicados no número 1 remeterão o
processo, no prazo de 48 horas,
ao conselho técnico corporativo do
Comércio e Indústria.

3º — O vice-presidente do cons
selho técnico corporativo do Co-
mércio e Indústria, submeterá o
processo a despacho do Ministro
do Comércio e Indústria que fix
xará a sanção a aplicar ao aus
tuado, a qual consistirá no encer+
ramento provisório de cstabeleci +
mento.

Do despacho do, Ministro do
Comércio e Indústria, não have-
Vá recurso.

— Nos o que
e» mandados encerrar, pelo
Ministro do Comércio e Indús-
tria, em virtude do disposto nesta
portaria. deverá ser afixado em
lugar bem visível um aviso elu-
cidativo das causas do referido
encerramento.

RBD;

ENDO de grande conve-
nsência para as popu-
lações a eliminação de ruídos in-
cômodos, que constituem fartores
de perturbação do seu repouso,
foi proibida, dentro das localida-
des, a circulação de automóveis
de propaganda comercial. .ganda comercial. .

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1

 

ANUNCIO

(1.º Publicação)

No dia oito do proximo
mês de Outubro, pelas doze
horas, à porta do Tribunal
Judicial desta comarca se há-
de proceder à arrematação
Es hasta publica dos prédios

a seguir designados e pelo
maior lanço oferecido ucima
do indicado: .

PREDIOS

1.º — Terra de cultura, si-
ta á Agua Bôa, limite do Pe-
reiro, freguesia de Varzea
dos Cavaleiros, descrita na
Conservatória sob o n.º 27,632.
Vai pela segunda vezá praça
no valôr de cento e cincoenta
escudos. — 150800. |

2.º — Terra de cultura, tes-
tada de mato e pinheiros, si-

marca.

 

ANUNCIO

(1.2 Publicação)

No dia oito do próximo mês
dé Outubro pelas doze horas,
à porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se há-de pro-
ceder à arrematação em hasta
pública dos imobiliários ar-
rolados na falencia de Manoel
Henrique Dias, casado, do
logar de Eira Velha, frgeuesia
de Vila de Rei, que vão pela
segunda vez à praça e por
metade do valor da avalia-
ção, dos quaisa sisa será

paga por inteiro pelos arre-

matantes, cujos imobiliarios

nã Conservatória do Registo
Predial desta comarca sob os
n.º, 27.618 a 27.624 inclusivé, e
ainda os que na mesma Con-

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Gon. D

Aeee PÃO RP spread

 

7 | a
ENSÃOL
TOMAR |

 

são os que se acham desvritos |-

ALB:NO LOURENÇO DA Sit)

CCL ETR E er me oram ao Sim en

Norberto aieira
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SOLICITADOR ENCARTADO
Rua Aurea, 139-2.-D.º
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| negócio de CAFÉS CRUS E TORRADOS.
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próprio para venda à chavena.
Mantêm-se os preços e condições estabelecidas

Dirija-se V. Ex.” sem demora, a

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que será prontamente servido

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ta ao Covão do Velho, limite lóti E RA E ES
do Pereiro, descrita na Con-| Setvaloria se nao aciaml Ge: – IB %
servatória sobo n.º 27.633, | eritos, e são: Terra de cultura ADVOGA DO ANE | IMÃ y
“Vai pela segunda vez à praça | com oliveiras, no Tronco, li- a Re u
no valôr de dusentos es- | mite da Eira Velha; Terra de SEBFA E A O 1
cudos. — 200800. cultura e oliveiras, no Vale da GARANT O!
3.º — Casa de habitação com | Fonte, limite dito; Terra de À :
quintal, sita na o limi- | cultura e oliveiras, denomina- | que e no Restaur nte
te do Pereiro, descrita na Con- dio a da Eira, na Al- | k : p es
Mervatória sob o nv 27.694, | dela do vouço, 08 quais vao ui Ê É É 2 Ê
Vai pela segunda vez à pra- pela segunda vez à praca pe- a Ss Fei o OF
ca no valor de trezentos es- los Ne de, respectivamen- | de: idétrução Primária prepa-
-cudos. — 300800. E te E quietos e ana ração para Os exames de pos. Onde se come oo em almóços e jantáres ao do-
Penhorados na execução escudos, quatrocentos escu É ss – ii E
a Id E tos escolares e admissão ao li. micilio com mais asseio e economia
r custas e selos, em que | dos, setecentos e cincoenta
po q pt A A a Ea Serviço esmerado de cozinha com pessoal de
são exequente o Ministêrio | escudes, mil escudos, três mil | CSu, portianca tr mete competência. O seu proprietário agradece a visita
Público e executados Manuel |e quinhentos escudos, três mática, a Sd E Ge Público a e due A E
: i ii | comercial e dactiiografia.
Fernandes e mulher, do logar mil RELAE Ads o tndos mis me : tratado com todas as ateições pelo pessoal da casa.
do Pereiro, freguesia de Var- | é quinhentos escudos, mile) 4 50 4 93 horas
zea dos Cavaleiros, desta co- quinhentos escudos e trezen- a ; ABERTO TODA A iNOITE
tos e cincoenta escrdos. Nesta Redacção se informa. E]
“São por êste meio citados ne per êste meio citados quaisquer | | é Aurelio Antunes Barata
i , a ir tos ara assistirem à ar-
quaisquer credores incertos credores incertos p E
para assistirem à arremata- rematação; e ig | R. Actor Taborda, 2 a 24-Tel. 4 1559
Sertã, 31 de Julho de 1939 A q ú,
ção nêste anunciada. Verstiquei es Ea E Esp San
Sertã, 31 de Julho de 1939 O Juiz de Direitoi o A E So
Verifiquei Armando Torres Paulo B$/3 Eq o | ; EEE
O Juiz de Direito, O Chefe da 3.º Secção, interino, EE SR) B
“Armando Torres Paulo Armando Antônio da Silva 8 ESSES É = alt T lips
O Chefe da 3.º Secção, interino, EE « s2a sa 9 = a
Armando António da Silva =.” E oc Ro a = e :
4 ns ama VA NE. =>
: é es a e EA tm =
| TE e Sal ss ESB ane di |
Quinta e varias pro- PIO 1] | aee + 2d so 2 = O ENTRA CASA MARIA MOLEIRA)
aa == | wo o E Do < ba À preferida por tôda a gente que permanece na Sertã ou a vi
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“com todas as dependencias. os ga 5s&ean = | Avenida Baima do Bastos SERTÃ
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reais, etc. etc. mo 0. a .oOlj es E
Tem muitas arvores de tru- A no SO |
ta, sobreiros, pinheiros e ma- OFICI É — a qa le
to, e enormearea para adean- NA DE REPARAÇÕES ES q os Sw Es a
tamentos agricolas. apeitdhada com os maquinismos fam 8 ia OU a e NoRRndao no neces pe aaa o asaoo Dana saaa ne nova noso anaaBEÕEs
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Optima àgua, Excelentes ares. | agência da maquina UNDERWOOD | “SJ E Ro gg. ; É
Informa-se nesta redaccão. | no distrito de Castelo Branco. me gy ROO ES 8
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E o ú 9
Co um DE o Govilhã Ba Ve 2a n é R A MELHOR Ei!tça(: ATÉ HOJE APRESENTADA!
| DE || A mo sm 8 E
Casimiro Farinha! em os Soa e ao
5 Ee te go 5 » & 8 Paços do Co sujo Pelourinho
7 Ô E E a | PES SÉ e < |B Hospital Parcial (io lado da Ribeira Grande) –
Fabricante de todo o género | | R É | Las Es» Q of a E E | 81 Parcial (tirada do vást; Praça da República
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@@@ 1 @@@

 

»

 

 

 

 

das Casas do Povo
da Provincia da Beira Baixa

CASTELO BRANCO, 26 —
Reiúniram todos os presiden-
tes das Casas do Povo dn
Provincia da Beira Baixa.

Assumiu a presidência o
sub-ilelegado do Instituto Na-
ciongl do Trabalho. À sessão
correu animada, tendo usa-
do da palavra o senhor Go-
vernador Civil, como presi-
dente da Casa do Povo de
Vale dos Prazeres, o dr, An-
tónio Correia, da Casa’ do
Povo de Monforte da Beira, e
o dr. Rui Ferreira, da Casa
do Povo de Penamacor, sôbre
assistência e previdência das
Casas do Povo, tendo-se ge-
neralizado a discussão com
certo calor.

O sr. dr. José Ribeiro Car-
doso leu o seu relutório, ten-
do sido apresentada a seguin-
te moção pelo dr. António
Correia; «A Direcção das Ca-
sas do Povo da Província da
Beira Baixa, apreciando « re:
latório do sr. dr. José Ribei-
ro Cardoso, digno Procura:
dor à Câmara Corporativa,
eonfia na sua carinhosa acção
em benefício dos pobres qas
freguesias rurais, para os

uais foram criadas, por ins-
piração do Chefe da Revolu-
vão Nacional». –

A mocão foi aprovada por
aclamação.

Do relatório apresentado

elo sr. dr. José Ribeirao Car-
doso destacamos alguns tre-
çhos, que mereceram gerais
aplausos: : :

«As Casas do Povo e os Grê-
mios da Lavoira são organis
mos chamados à vida para so-
lucionarem o problema agrário
Que entre nós se apresenta
delicado e complexo, Os dois
organismos irmanam-se na
mesma aspiração dos que
querem viver da terra e para
a terra.

Na orgânica corporativa
sente-se, palpa-se que os dois
organismos terão de marcar
as linhas mestras de uma sã
política com a finalidade de
fixar na terra o maior número
de gente boa que para ela vi
va e lhe tenha amor.

Num futuro talvez não
muito distante, é possivel
que se venha a negar o direi-
to de possuir a terra âáqueles
que, por dever de ofício ou
deliberada determinação da
sua vontade, deixam de lhe
prestar os cuidados que ela
exige e entregam a mãos
mercenárias a sua explora-
ção.

() absentista deixou a terra

“por deliberada determinação

da sua vôntade. À terra dei-
xou de ser para êle a mais
cara das amantes», e so vale
pela renda que – ela lhe dá,
não lhe importando mesmo
nada a verdade do aforismo
agrário que ensina: «Quem
arrenda não melhora». Per-
dendó o contacto com a terra,
deixou de lhe prodigalizar o
carinho da sua assistência, e
não mais c:pitaliza na sua
melhoria vm ceitil do seu
rendimento.

Os arrendamentos dos pré-
dios rústicos é um factor do

desemprêgo rural.

Os rendeiros e senhorios
são solidáriamente responsá-
veis perante » Casa do Povo da
freguesia a que petença o
prédio arrendado, pela impor-
tância de dois por cento do
valor da renda, que serã des-
tinado exclusivamente ao seu
fundo de desemprêgo».

O relatório do sr. dr. José
Ribeiro Cardoso, no dizer de
todos os que assistiram à
reunião, é um documento |

 

Dós da

Comarca

 

(NOTISIARIO DOS Nossos CORRESPONDENTES)

RIBEIROS, (VILA DE REI), 9 Mais uma vez cha-

mamos a atenção de quem de dijeito para o lamentável

estado em que se encontra a fonte pública, pois como já
relatámos, a maior parte da manilhas encontram-se parti-
das, dando lugar a que o precioso líquido tão indispensá-
vel à vida, corra para uma propriedade vizinha. Oxalá que
êste tão desejado melhoramento não tarle a se concluído.

— Pela regente do Pôsto de Ensino desta povoação
foram apresentadas a ex.me 3 crianças, as quais ficaram
aprovadas. Não nos cansamos a salientar quanto falta faz
nesta povoação um edifício escolar pois que a c:sa onde
funciona o Pósto de Ensino não tem nem pode ter mais
carteiras do que para 50 crianças, se Dem que êste ano
foi dao por “5, e não foi por mais po: não caberem
na sala, À E

— Há por aqui êste no belos milheirais, graças às
nascentes estarem fortes — mas contudo isso não deixa de
haver as costumadas discussões com a disputa das águas.

D: «4 Gazeta das Serras

| VILA DE REI, 14 — Espera-se a vinda dum enge-
nheiro que procederá ao estudo duma nova artéria que
partindo do lado poente dos Paços da Concelho, ligara
com a estrada da Moiia, onstrutda a expensas particula-
tes. Esta artéria, que servirá – nossa matriz, cujos traba-
lhos de assentamento e carreto de pedra vão bastante
adiantados, servirá os futuros Paços dg Concelho a cons:
truir, visto os existentes não reijuirem as condições preçi-
sas para o bom funcionamento de todo cs serviços.

Bom era tainbém obter-se do Govêrno q pequeno
troço de estrada, a partir da estrada 62-22 à entroncar na
dera artéria. Pouco era, uma bagatela que de útil tudo ti-
nha.

De «4 Guzeta das Serras»

Son

PROENÇA-A-NOVA, 21—Està esta vila numa fase deveras
progressiva com melhoramentos que os seus habitantes ha
duas dezenas de anos nunca imaginaram ver em tão pouco
tempo realizados. Ena eso

E se a vila, sede do concelho, tem beneficiado das
necessidades modernas, q resto das freguesias e mesmo
Jogatelos tein sivo bafejados com essa fase progressiva tam

ir *

Hã necessidades ainda a satisfazer 6 pouco a pouco
muito desejamos que se vão realizando, pois a inacção
paraliza o corpo e um corpo parado não age, não dinamniza
a mola desta engrenagem chamada civilização.

Proença-a-Nova, vila encantadora, pela sna situação,
possue belíssima agua, e, é digna de aprêço no verão a
agua do chafariz do Fundo da Devesa,

Ha. nêsse chafariz uma bica, que é chamada a agua
de Santa Margarida (liquido procurado por pessoas doen-
tes dos rins), que tão mal estimado está com o lavadouro
ag pé.

* Ma fonte das três bicas onde carre uma água cristali-
na e fresquíssima, estã também juntoo tanque onde os
animais vão beber, juntanlo-se com os excrementos dos
animais um lumaçal medonho que muito precisava ser
modificado, transferindo-se o lavadouro e o tanque dos

Feito isto, com umas irvores e uns bancos que ali
colocassem, ficava um lugar “prasível e procurado não só
pelos proencenses co “o pelos forasteiros,

— Projecta-se fazer no próximo mê: de Setembro
duas festas, uma a favor da Iyreja, outra a favor do Grés
mio Proencense. N

Bom seria que das festas a realizar saíssem alguns
es.ulos a favor da Misericórdia da freguesia, pois dizem-
nus que bem necessitada estã de auxílio, para bem cumprir
a sua missão, E

e De São Paulo, Brasil, regressou a esta vila o Sur.
a lores Faia, acompanhado pela sua esposa e fi-
hinhos.

-— Do Pará, Brasil, regressou izualmente a esta vila o
Snr. David Baptista, acompanhado da sua gentil filhinha
e do Sr, Manuel Barata,
C,

ES
ES |

Festa do Senhor do Vale Terreiro

MADEIRA, 23 — Como estava anunciado, realiza-
râm-s- nos dias 20 e 21 do corrente, as festas em honra do
Senhor Jesus do Vale Terreiro, sendo rigorosamente cum-
prido o respective programa.

A Comissão que era constituída pelos Snr António
Marques Flôr, Amadeu Barata Salgueiro e António Maciei-
ra, serio os melhores esforços para imprimir aos feste-
jos o melhor brilhantismo,

Para o próximo ano d: 1949, foi nomeada a nova Co-
missão, constituída pelos Sur. Isidro Dias Garcia, Acácio
Barata Ribeiro e António José Lourenço.

– —— Com sua Ex. Tê esposa, esteve nesta localidade, – o
Sur, Dr. José Dias Garcia, de Oleiros.

— Encontram-se também aqui, os Sr. Vergílio Dias
Garcia, Gerente do «Café Lisboa» acompanhdo de seu filho
e de suairmãe sobrinha Snr,º D. Maria Garcia Nunes e
D. Maria Isaura. :

E:

aco

Visitas

| MARMELEIRO CORTES, 24— De visita ao Sr. José
| Dias Cardoso, digno proprietário em Santos-Brazil, que se
encomra actualmente junto de nós esteve nesta localidade
no dia 220 R.º Padre Artur Mendes de Moura, ilustre di-

rector e professor do Colégio Vaz Serra, de Sernache do
Bomjardim,

— Em goza de férias encontra-se nesta terra o Sur,
Francisco Garcia, empregado no Ministério da Agricultura,

— De Santos, onde é comerciante, chegou a esta terra

o sr. António Martins, que vem em repouso da sua saúce.
Lavoira

Apesar-da irregularidade do tempo os campos encon-

abundante.

tram-se muito prometedores e a colheita do trigo foi muito |

 

animais para outro sítio,

 

RE as Airton

NOTICIAS pe

Iueiro dos Vinhos

Agosto, 1

Teve lIngar duranteo p.
passado mês de Julho, nesta
vila, a feira de S. Sebastião,
durante os dias 25, 27 e 28,

Devido. porém, à enorme
crise que estamos atravessan-
do, acentuou-se muito pouco
movimento.

— Também durante cs
mesmos dias, com o concurso
da Filarmônica local, a Co-
missão Administrativa do
Académico, levou a efeito, à
semelhança dos anos anterio-
res, a realização das festas
no parque, cujo produto re-
verteu a favor daquela asso-
ciação e do hospital da vila.

CAMOBRRACRAPADLA GARD ARAERREARA CEJIADADALALEAEAALEMOMHAMAD GLAGASAGAAUAASRRRADAMA

Postais ilustrados

om vistas da Sertã

á venda nesta redacção

 

nótável em que se encara o

problema da assistência e pre-
vidência por uma forma ele-
vada, justificando as innova-
ções que apresenta, com ensi-
namentos colhidos na doutri-
na prática — €C.

(Do «Diário de Coimbra

Desavença conjugal

O sr, Bonifrates Carqueja é
uma pessoa beniquista no
meio comercial pela lisura
que põe nos seus negócics,
mas muiito mais simpatias
poderia ter na sociedade se
não tosse dotado de um gé-
nio tam irascivel, de que a
propria familia, por vezes, so
fre as consegiências.

Ora hã poucos dias teve
uma srande questão com a
esposa porque tendo esta pe-
dido para lhe comprar vm
bom par de meias, da moda,
Boinifrates, sovina como é,
não obstante ser rico, adqui-
riu umas de fabrico tam or-
dinário que ela declarou ter-
minantemente que nunca as
calsaria.

E por uma coisa tam insi-
gnificânte armou-se tal pé de
vento que a vizinhança ficou
em sobressalto convencida de que
teria havido pancadaria. Final-
mente a tranquilidade voltou:

um antigo de casal, que sabe

viver, ofereceu-se para enco-
mendar um par ao Rei das
Meias, Largo Rafael Bordalo
Pinheiro, 32.

A esposa do Bonifrates, ao

recebê-las. ficou radiante por

ficar possuindo uma verda-
deira maravilha e êle pró-
prio não deixou de se mos-
trar contente porque não
gastoy muito dinheiro. Aca-
baram os desavenças conju-
gais e Bonifrates jurou que,

C

FAGA À EXPEDIÇÃ! DAS SUAS |

ENCOMENDAS

por intermédio da COMPA-
NHIA DE VIAÇÃO ,DE SERNA-
CHE L.”, que lhe garante a
modicidade de preços, segu-
rança e rapidez e a certeza de
que elas chegam ao seu desti-
no sem o mais leve dano.

Consulte o nosso escritório
em Sernache do Bomjardim e
qualquer dos nossos agentes
o percurso de Lisboa à Ser.
tã, em Proença-a-Nova , Olei
ros, Alvaro e Pedrógão Peque-
no.

Telefones n.ºº; Sertã, 5; Ser-
nache. 4; Tomar, 70; Santa-
rém, 200; Lisboa, 4 5508.

 

 

 

de ora àvante, só preferirã

 

aquela casa,

BOCAGE’

E o maravilhoso fono filme português
que apresenta no

Cine – Teatro Tasso
no próximo dia 22 (sexna-feira)

a Pátria Filmes L.tº, de Lishoa

«Tudo quanto o talento dum
rande criador de espectácu-
os pode reúinir de muravi-
lhoso e de estonteante de be-

leza, está nesta cbra formi-
dável, será o público que
dirá: é bomil»

Realização de Leitão de Barros,

 

 

no hospital local, onde se
encontrava em tratamento, o
sr. José Nunes Roupiço, pro-
prietário, de 85 anos, da Ser-
ra do Pinheiro, que deixa
viúva a sr? D. Ludovina de
Jesus. Era pai do nosso ami-
go sr. Manuel Nunes Roupi-
ço edo Sr. Antônio Nunes
Roupiço, da Serra do Pinheiro
e sogro do Sr. Manoel Luiz,
da Malpica.

O funeral realizou-se no
dia seguinte com grande acom-
panhamento, em que se en-
aos peroA a Irmandade do

. AZ

A Filarmónica União 3er-
taginense que por motivo de
fôrça maior não pôde tomar
no préstito fúnebre, como era
seu desejo, fez-se representar
pelo seu Director Sr. Anibal
Nunes Corrêa e apresenta à

cialmente ao seu sócio bem-
feitor Sr. Manoel Nunes Rou-
piço sentidas condolências.
—Faleceu, no passado sába.
do, em Amioso, o nosso amigo é
considerado proprietário Sr.
José Martins Junior, de 56 anos.
Deixa viúva a Sr? D. Maria

Sr. João Martins, de Ambriz
(Angola), cunhado dos Srs,
Franciscoda Silva Martins,
de Lourenço Marques e do Sr,
| Antônio Luiz dos Santos Lima,
dos Ramalhos e sogro do “r.
António Moreira, de Lourenço
Marques.
O tuneral foi bastante concor-
rido, néle tomando parte a
Irmandade «o S. S.
A’s famílias enlutadas apre-
sentasios a expressão muita
sentida do nosso pesar. .

cearia do Centro

(Decreto-Lei n.º 29.912 de 8 de Setem-
bro de 1939) a

Telefone 690 us
ETA.
hos comerciantes de mercearia dos Bis-

Leiria, Viseu e Guarda

interessados para o disposto
nos Artigos 8º e 9.º do De-

que tarna obrigatória a inss
.crição neste Grémio, de iôdas
as emprêsas singulares ou cos
lectivas que exerçam o cos
mércio de mercearia a retas

venda ao público, situados:
nos distritos de Coimbra, Cas,
telo Branco, Leiria, Vizeu e
Guarda,

Nos termos do $ 1.º do Art.º
9.º do mesmo diploma, reces
bem-se na Secretaria dêste
Grémio —Rua Visconde da

ao próximo dia 16, pelas 1%

crição, feito em papel selado,
o qual deve ser acompanhada
do documento comprovativo

contribuição industrial.
documento será devolvido jun-
to com a comunicação do des-
pacho proferido.

AVISO — Consideram-se
desde já como sócios dêste
organismo corporativo,
se encontrando, portanto, in-
cursos nas disposições acima,
tôdas as emprêsas singulares
ao colectivas inscritas, pres
sentemente, no Grêmio Cone
celhio dos Retalhistas de Mers
cearia de Coimbra.

Coimbra, 9 de Setembro de
1959:

O Presidente,

 

e *

ilustre família dorida e espe-

See em Coimbra: Rua Visconde da Luz, 18, 2º +

teitos de Coinhra, Castelo Branco, -:

creto-Lei no 29.912 de 8 do.
corrente mês de Setembro,.

não .

Pe? A Direcção do Grêmio,

(a) Serafim Rodrigues de Jesus :

B
ED e SR
nd É E k qesé
A
e “2 ‘

Em 2 da corrente faleceu

Rel,

Nunes Martinse erairmão do

O a:

Gremio dos hetalhistas de Mer-

 

Luz, 18, 2º em Coimbra, até

 

 

Chama-se a atenção dos ..

 

lho em estabelecituentos de |: :

 

horas, o requerimento de ins.

do pasamento da respectiva
Este |

CBS

@@@ 1 @@@

tas um mem

Conpeis

Henrique e António, amigos
velhos, encontraram-se e com-
primentaram-se niui sincera
e afectuosamente, passando a

 

 

“trocar algumas impressões

sôbie o progresso da Sertã.
— HENRIQUE — Está tudo
muito aumentado: Se fosse
dado aos nossos antepassados

“voltarem cá, ao verem as

travessias que fazem os mi-
tones, a rapidez com que os
automóveis nos transportam
duma localidade a outra, fica-
vam abismados!…
ANTÓNIO — E ainda não

ficamos por aqui, o progresso

estã sempre em actividade, se
muito se tem feito muito mais
há para fazer, e fregiente-
mente nos aparecem novos

inventos.

HENRIQUE — E quem

“obriga o homem a tantas in-

venções? .
ANTÔNIO — A necessidade
e a ambição, que o destingue

“pelos seus inventos, com o

m de arranjar fortuna.

HENRIQUE — Pomos isso
de parte, e vamos ao que
mais interessa: ..

Não fazes uma pequena
ideia da imensa saiidade que
tenho daquêles tempos memo-
ráveis da nossa infância! O

“que a Scrtã era e os seus cos-

tumes em 1878!
ANTONIO — Não penses

“nisso: Nêsse tempo não tinha

a Sertã nenhum meio de co
municação, não entrava ne-

“la uma carruagem, apenas
carros puxados por bois, e

eram precisos dois homens,

“um para segurar o carro e
* outro para guiar os bois. Nêsse

tempo custava uma carrada

“de cepas $70 centavos e de
mato $50; milho, 13,544, 840

centavos; azeite 10 litros, 1$50,
o máximo. –

Os carros, que “inham das
serras, entravam na vila pel.
rua do Soalheiro, da Portela
e Quélhão; êste o de mais
concorrência, para os carros,
por ser a mais acessivel, A’s

“vezes chegavom-se a juntar,

ao fundo do Quélhão, dezenas

– de carros carregados de cas-

tanhas piladas, que se destina-
ao mercado; e os rapazes mais

“atrevidos, iludindo a vigilân-
“cia dos donos e dos carreiros,
faziam roturas nos sacos, com

paus, e outras vezes com na-

“valhas para subtrairem as

castanhas piladas, goludice

que êles apreci: vam.
HENRIQUE — E porque

não abrem o Quêlhão ao pú-

blico, que tem nisso vanta-‘

Ro poupando-se tempo e
fadiga” a

ANTÓNIO — Porque está
ladeado por A, e B, tendo em
atenção as conveniências par-
ticulares, desprezando as de
interêsse geral.

HENRIQUE — Dizem que
estã quási rêzo de cascalho
quea vizinhança para lá tem
deitado! :

ANTÔNIO — É um facto:
Ainda há pouco tempo vi isso

«Jos Paços do Concelho.

HENRIQUE — Agora q
qué há a fazer?

ANTONIO — As obras ne-
cessárias e abri-loao público,
que tem direito a isso.

Os vogais da Ex.=* Câmara,
a quem estão confiados os
destinos desta terra, devem
optar pela abertura do Quê-
lhão, a bem do interêsse pú-

blico.

HENRIQUE — Gosto muilo
de te ouvir assim falar das
Coisas da nossa terra e da
nossa infância, mas estou
com muita pressa, para outra
ocasião falaremos mais à von-
tade, não estamos aqui beim,
as paredes têm ouvidos.

Bem, bem; adeus, até à pri-

– meira.

Adeus, meu amigo
– Sertã, 24 de Julho de ne
e sV.

a is

 

Festas da Figueira da Foz

À Comissão Municipal de
Turismo da Figueira da Foz
pediu-nos a publicação de uma
notícia e programa completo
das festas dêste mês.

“A falta de espaço, por um

lado e o facto dêste jornal
não ter saído no dia 9, por
outro, leva-nos a inserir só-

mente os números das fes-

tas que se realizam desde
hoje até ão fim do corrente,
que são, como os anteriores,
do maior interêsse e atracção
para a colônia banhista e
para os muitos milhares de
forasteiros que nesta época
se deslocam à mais bela e en-
cantadora praia de Portugal.

À Figueira da Foz, pela ame-
nidade do sol, temperança dc
ventos e excelência do clima
maritimo é, sem dúvida, a

praia do Pais preferida para:

vilegiatura.

A Comissão Municipal de
Turismo organizou um pre-
grama de festas durante
agosto e Setembro que tem
alcançado e continuarà, cer-
tamente, a alcançar um suces-
so extraordinário.

Daqui até ao fim do mês o
programa abiange:

Hoje — XXII Concurso
Hípico Oficial (continuação
dos dias 11, 13 e 15).

Amanhã — XI Volta dos
Campeó.:s (Ciclismo) e gar-
raiada de Beneficência.

Dia 18 — «Criterium» dos
ÁAzes (Ciclismo). E

Dia 24 — Gincana de Auto-
móveis.

Dia 28 — Festa de, Despe-
dida.

ODOR BAR ER FAGRAAGARAS ROUGH AGAAO COVA VADANAO EUA

Plantio de vinha

A folha oficial publicou ama
portaria que manda adoptar,
relativament. ao plantio de

vinha, as seguintes definições

1) Reconstituição — E’ a re-
plantação seguida de bacelos,
feita no mesmo terreno do
arranque da viiha a replan-
tar. Esta pode ser toíal, quan-
do se faz a replantação de
todo o movimento, parcial,
quando sefaza replantação
de uma parte do povoamen-
to.

2) Transferência — E à
flantação seguida de bacelos
feita em terreno diferente da-

quele em que se arrancou a.

vinha. E” total quando todo o
povoamento é transferido; par-
cial, quando só uma parte do
povoainento é transferido.

3) Retancha. —E’o trabalho
que se executa numa vinha
em formação nos dois anos se-
guintes ao da plantação, para
preencher as faltas de bace-
los, enxertados ou não que
dentro daquele pericdo não
vingaram por qualquer moti-
vo.
4) Substituição de cepas mor-
tas ou doentes. — E a planta-
ção nas falhas que normal
ou acidentalmente se faz en-
tre o povoamento de uma vi-
nha em exploração.

700006960000 S86c000209€00 J0r000000500

A senda de gazolina

Um decreto-lei recentemente pu-
blicado no «Diario do Gevêrno» permi-
te ao ministro do Comércio, enquanto
não estiverem organizados corporativa-
mente os gar gistas e distribuidores de
gasolina e outros derivados de petróleos
brutos, regular em portaria as condi-

ções de distribuição dos mesmos pro-.

dutos, eas comissões a abonar aos
intermediarios, e torna obrigatória a
aposição em tôdas as bombas medido-
ras de gazolina de um quadro onde se
indique o preço da venda ao público
daquele produto,

0909006009090 20059c05068000 aDG000000000

FUTEBOL

O desafio de futebol que se
realizou no Avelar entre o
grupo daquela localidade e
a «Académica Sertaginense»
em 2 do corrente, por ocasi-
ão das festas ali levadas a
so terminou pelo score de

ai.

 

 

Interêsses da Fre-
guesia de Falhais

«-» Sr. Director do Jornal
«A Comarca da Sertão

Como filho de Palhais, e
assinante do seu Jornal acho-
me com direito em apontar
mais uma necessidade, entre
tantas outras que já é do
conhecimento de todos.

Palhais, como tôda a gen-
te sabe, não tem uma única
via de comunicação digna
dêsse nome, tanto para a
Sertã, sede do nosso Concelho
e Comarca, como para Seraa-
che do Bomjardim. Pois de
Palhais à Sertã mal pode ir
um automóvel por. uma es-
trada que já há alguns anos
foi feita pelo povo da Fre-
guesia, mas, enfim, embora
com grandes dificuliades, já
se vai da Sertã a Palhais, em

Casos urgentes, de automó-

vel,

Pois o mesmo não aconte-
ce de Sernache do Bomjar-
dim e sendo o centro comer-
cial que lhe fica mais proxi-
mo, tanto para os mercados
como para a farmácia e ainda
chamadas urgentes do médico,
o que muitas vezes acontece
falecerem criaturas sem assis-
tência médica pela falta de
uma via de comunicação rá-
pida, e além disso quando do
falecimento dessas criaturas
sem assistência médica lã se
tem depois deir a Secneche
pedir a S. Exa. o médico pa-
ra lhe passar a certidão de
óbito, teido de atravessar
charneca ea ribeira, passan-
do por caminhos acidentados,
por cima de todos os cbstá-
culos, o qe é hoje bastante
para lamentar em pleno sécu-
lo XX.

Pois já hã alguns anos foi
construido um trôço de estra-
da no prolongamento da já
existente aié à Quintã com
a direcção a Palhais, mas fi-
cou retida para lá do lugar

dos Escudeiros, próximo da.
Ribeira « poucos quilômetros

de Palhais, sede da fregue-

sia.

Pois, perante o seu jorzal,
chamo a atenção de quem
de direito para que se conse-
guisse acabar a construção
da dita estrada, visto que ela
beneficiaria a fregmnesia de
Palhais, em ligação com a
viigar estrada de Palhais
à. Sertã; com esta ligação fi-
curia assim satisfeita uma
das principais aspirações —
dêste humilde povo de Pa-
lhais.

Acontece a quem vai da ca-
pital ou de qualquer outra
terra, é chegando às m: rgens
do rio Zêzere e olhando para
a freguesia de Palhais, ela
nos fica entre as duas ribei-
ras E nôs vamos seguindo
até Sernache e ao deixarmos
os belos e elegantes carros
da Companhia Viação de Ser-
nache, L.?, lá temos que se-
guir por êsses velhos e aci-
dentados caminhos por mão
haver caminho que nos per-
imita utilizar um automóvel,
único meio de comunicação rá-
pida.

Ou então t2rremos de se-
guir até à Sertã, tornando a
perler Palhais de vista, para
ali utilizar um automóvel
que, embora com dificuldade,
já vai a Palhais pela vulgar
estrada, tendo de dar uma.
grande volta, ficando esta

volta muito demorada e dis

pendiosa; poder-se-ia fazer

êste trajecto muito mais cur-

to e mais econômico de Ser-
nache a Palhais.

Estou certo que tudo isto
amanhã se evitará e com gran-
de alegria o povo de Paihais
receberia a notícia de que ia
ser- satisfeita uma das suas
maiores aspirações.

Desculpe-me, Sr, Director,
o espaço que lhe roubei,

* Lisboa, 14 de Agosto de 1939
Sou de V . etc,
José Antônio Alexandre Junior

DESASTRES

No dia 8 uma camioneta
da Companhia de Viação de
Sernache, L? que se dirigia
para esta vila, ao passat jun-
to da Eirinha e pretendendo
desviar-se de uni carro de
bois chocou «com a carroça
do sr. Manoel Nunes da Silva,
oficial de deligências do Jui-
zo, que passava na mesma
ocasião.

A carroça voltou-se € o seu
proprietário, que a conduzia,
ficou ferido na cabeça, sem
gravidade,

— Na tarde de 2.º feira,
uma camioneta de carga per-
tencente a Manosl Henriques,
de Vila Facaia, e por êle cou-
duzida, tendo como ajudante
Higino de Carvalho, ao passar
na Fonte Branca resvalou
para a valeta. O Higino ficou
com um braço fracturado por
o ter deitado de fora no mio-
mento em que a camioneta
batia de encontro à barreira;
foi tratado no hospital pelo sr.
dr. Angelo Vidigal. Os barris
de resina, que constituiam o
carregamento, ficaram quási
todos espalhados pela estra-
da; o veiculo, por não ter tido
avarias, seguiu o seu destino
horas depois.

OBRA RARO CORTAR DORA

Excursão da do Tuna Sertaner-
se Foot-Ball Glul

Os elementos que constituem
a Tuna daquela colectividade,
a ques se agregaram diversas
pessoas de suas famílias e
outras, realizaram, num dos
melhores auto-cars da Com-
panhia de Viação de Serna-
che, uma bela exciirsão na
2º e 3º feira desta semana,
visitando Coimbra, Luso, Ba-
çaco, Figueira da Foz, Fátima
e Tomar, tendo regressado à
Sertã pelas 2 horas de 4.º fei-
ra.

Este passeio constituiu uma
diversão agrada bilissima pa-
ra todos e serve de incentivo
à organização de outros se-
melhuntes, de futuro,ao mes-
mo tempo que significa boa
amisade camaradagem entre
a gente da Sertã ea propa-
ganda desta terra através das
suas organizações artísticas
e recreativas.

500000000090 000206290000006000900000

DOENTES

Tem estado gravemente en-
ferma asr.? D. Ivone Firmino,
esposa do nosso amigo sr.
Carlos da Silva Firmino, aju-
dante do Conservador do Re-
gisto Civil dêste concelho.

— Atacada do tifo recor-
rente encontra-se de cama,
há bastantes dias, made noi.
selle Almerinda Magalhãe:
Macedo,

— Também se encontra
doente, guardando o leito, o
nosso amigo sr. Augusto Rossi.

A todos desejamos prontas
melhoras.

900000090090020000000000 200090900900009
Nascimento

“Em Pedrógão Pequeno, onde
Se encontra presentemente teve
o seu bom sucessso, no passado
dia 7, dando à luz uma criança
do sexo feminino, asr.º D. Maria
Angela Marinha de Morais Ca-
bral, esposa do Sr. Dr. João de
Barros Morais Cabral, meritis-
simo Juiz de Direito da coma ca
de Leiria.

Mãi e filha encontram-se bem,

 

felizmente,

 

GP
2
2
Ê
?
a Go, – Do OS Do 2
SO O Cy Db «4
ve CP He GP GP WA

Partiu para Fernando Pó,
depois de alguns meses de repou-
so na Metrópole e em especial em
Sobreira Formosa, onde esteve
de visita a sua família, o nosso
presado amigo e assinante sr.
Domingos Alves da Cruz. Dese-
jamos-lhe tódas as prosperidades.

mm Regressou da Figueira da
Foz, com sua esposa, o sr. Acá-
cio J. Soares Ribeiro.

W Lcontram-se em: Alvaro,
os srs. José Lourenço e António
Rodrigues Barata, de Lisboa;
Venda da Pedra St = UG ESKo
José Luiz, da Covilha: Pedrógão
Pequeno, com sua família, o sp.
dr. Abel Carreira; Nazaré, o sr.
Mário de Oliveira Tavares, es.
posa e filhos, de Cardigos.

 

 

ANIVERSÁRIOS NATALI-
COS

22, D. Maria Amélia Vidigal

2 o menino José Maria Antunes,

filho do sr. Manoel Antunes.
Parabens

009500000000000008>vosaosano 390900088
Fai ina Es
Feira em Sobreira Formosa

À feira que se efectuou na-
quela vila, em 7 do corrente,
foi extraordináriamente con-
corrida, realizando-se avulta-
do número de transaccões, es-
recialmente em gado bovino.

S9CL2C0SADHO DOLDODDHCDOS oacoccanacras

Sindicato Agricola da Sertã

Esse organismo passou a
ficar ercorporado no Grémio
da Lavoura, conforme foi re-.

solvido na reúnião da Assemn-
bleia Geral em 27 de Agosto.

200000000600D0n0aA000005200005900006900

ss

Dr. Henrique Soares Eraveiro

Fei

Foi proipovido a Juíz e co-
locado na comarca de Santa
Maria (Açores), o nosso pre-
sado amigo sr. dr. H. Soares
Craveiro Veio, Delegado d»
Procurador da República em
Caldas da Rainha.

Enviamos-lhe um grand:
abraço de felicitações. :.

es

50890 4009009000990006 000000090000000000

AGRADECIMENTO

Elvira Nunes Corrêa da
Cruz e marido, Anibal Nunes
Corrêa, esposa e filhos e Fran-
cisco Nunes Corrêa e esposa,
apresentam por esta forma
Os seus sinceros agradecimen-
tos a tôdas as pessoas, a quem
os não expressaram pessoal-
mente ou por escrito, qtie se
dignaram acompanhar à sun
última jazida sua suiúdosa
mai, sogra e avo, Maria Ade-
laide da Cruz Nunes, faleei-
da nesta vila em 25 de Jalho
findo, que lhes manifestaram
c8 seus sentimentos ou se
interessaram pelo estado da
extinta durante o período da
doenca.

A tôdas, oseu indefectivol
reconhecimesto.

Sertã, 14 dé Setembro de
1939.

AR CORRER OA

Festa da Passaria

Realiza-se âmanhã a tras
diciona! festividade da Pas-
saria, que consta de missa
solene, sermão, procissão e
arraial com fogo de artifício,
sendo abrilhantada pela Fi-
larmónica União Sertaginen-
se,

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