A Comarca da Sertã nº158 02-09-1939

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DIREGSTOR, EDITOR

E PROPRIETARIO

Cuando Barata da Si tlva Creta

 

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

RUA SERPA PINTO -SERTA

 

PUBLICA SE.

AOS SABADOS

 

ANENÇADO

 

 

FUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA 6a SILVA CORREA

 

Composto é Impresse
NA

GRÁFICA DA SERTA

Largo do Chafariz
SERTÃ

 

 

 

ANO IW
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RREO

 

 

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e

S

uesias de Amêndoa e Gardig

Helilomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
eiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freg

EEE

 

Notas…

 

 

sr. Francisco Jvo, de
Coimbra, arrematou o
ailtisno lanço da estrada Coimbra-
Castelo Branco, entre Pampilhosa
da Serra e o rio Zêzere, por
2.600 contos, esperando-se que as
ubras de terrablanagem fiquem
concluídas no ano próximo.

ADAM O

A Câmara Municipal do
— Cartaxo vai adquirir
um prónto socorro para o servi-
ço dos seus Bombeiros Voluntá-
+ios, devendo ser entregue, devi-
damente equipado com todo o
material moderno, dentro de cur-
to prazo.

E

pes despacho do sr. Minis-
tro do Comércio e In-
dústria, o comércio de batatas em
Lisboa passou agora a ser sub-
metido às regras que regulam
“actualmente o comércio de jructas
no Mercado Abastecedor.

Os tubérculos destinados ao
sgonsumo público não poderão ter
pesso inferior a 30 gramas, não

* semalo permitida a existência nos
dotes de tubérculos podres, fura-
dos, cortados ou com quaisquer
outros defeitos que os desvalori-
sem comercialmente. O produto
é submetido a uma inspecção exe-
cutada por pessoal técnico da
Junta Nacional das Frutas, de-
mendo os comerciantes retalhistas

que se abastecem direciamente na |

origem requerer as inspecções na
sede daquele organismo, na Pra-
ça do Município, 13-1.º.

Pelo mesmo despacho o comér-
cio por grosso, de batatas, na ca-
pital só pode ser realizado nas
estações de caminhos de ferro de
Santa Apolónia e Alcântara e
no Mercado Abastecedor de Fru-
tas, no Cais do Sodré.

Um outro despacho determina
que os produtores de melões que
pretendam colocar os seus frutos
nos mercados externos deverão
inscrever na Junta Nacional das
rutas ou suas Delegaçõesas pro-
priedades onde têm instalados os
meloais, indicando o número de
sovas ca origem das sementes
utilizadas, evitando-se, assim, a
falta de cuidado na preparação
dos lotes de exportação.

AA UE

A Comissão Venatória Re

gional do Centro tor:

mou público que, no concelho da

Seriã, é permitido o uso. de fu-

“-rão, sem auxílio de rêdes, desde

“1 de Novembro até 31 de Dezem-
“bro próximo.

ORRRAREREHEECMAM ARRAES!

HR Ordeni dos Médicos vai

iniciar mma acção enér-
“gica contra o exercício ilegal da
“medicina no nosso País, o que, di-
– 2a-se em abono da verdade, já
-mão é sem tempo.

 

 

os (do concelho de Mação)

2

“* Setembro
19859

 

 

 

 

a Figueira da Sos

 

 

A vida de quem vem à
Figueira nesta época faz-se
na praia ou no casino e suas
vizinhanças.

À casa, pensão ou hotel,
depois de comer e dormir,
torna-se numa inutilidade de
que ninguém se lembra,

De manhã é parte obriga-
tória, mesmo para os que
não chapinham ou mergu-
lham nas águas oceânicas,
uma digressão à beira-mar
ou pelo menos às esplanadas,
F dizemos esplanadas porque
além da que já conheciamos
de hã muitos anos, viémos
encontrar outra, em plano
inferior, a que se deu o no-
me de «Avenida -Salazar»,
consideraveliente mais am-
pla, que’vai do Campo de
Té. is junto ao forte, até ao
fundo do Viso numa distân-
cia aproximada de 7100 metros.
Ainda não está inteiramentz
acabada, devendo continuar-
se em tôda ela a balaiistrada
de cimento que guarnece par-
te, e ser-lhe feitos outros
arranjos estéticos que mais
a embelezem. Contudo já
hoje é una coisa bonita e
dali se pode gozar, cómoda-
mente abrigado dos ardores
do sol por grandes umbelas
multicôres, o panorama mo-
vimentado da praia.

Entre as 11 e 12 horas é
que a animação ali toma
maior incremento. Um formi-
gueiro humano e colorido
desce e sobe as rampas e
escadarias que conduzem ao
areal, dispersando, em dife-
rentes sentidos, ao mesmo
tempo que um potente e
tríplice auto-falante, sobran-
ceiro ao recinto, vai àtirando
noticias e anúncios por en-
tre músicas alegres que tor-
nam o ambiente mais festivo.

Chegada a hora do almôço,
tudo debanda e se escoa atia-
vés da cidade, em busca da
apetecida refeição, para mais
tarde voltar a mostrar-se e
a segnir os destinos preferi-
dos. Os que não tornam à
praia para tostar a pele ou
respirar oar iodado do Atlân-
tico, invadem os logares de
prazer onde cada um procura
passar o tempo o melhor
que pode ou a algibeira lho
consente. E o jôgo lã está,

seus insidiosos encantamen
tos e atrativos, uma soberania
irresistivel a que poucos dei-
xam de submeter-se.

A” noite, porém, é que os
banhistas aflucem, em massa,
às ruas dos casinos. Os que
não abancam às mesas dos
cafés a fazer a «despesa obri-
gatória» que as legendas pen-
dentes exigem a quem . ocu-
par cadeiras, entram nos cire-
mas, tentam fortuna sôbre

 

entre todos, a marcar com os.

 

o pano verde ou enchem o
picadeiro transformando-o num
mar de gente que se acotove-
la em vai e vem constante, e
onde as pernas femininas ão
natural se exercitam e mos-
tram em parada formidável
de variedade.

À Figueira, como já dissé-
mos, é uma terra que não
tem uma môsca. Os calvos
conhecem aqui o bem supre-
mo de arejar a careca sem
receio de ser mordida ou
servir de despejo aos nojentos
voadores.

O municipio gasta com a
limpeza pública 200 contos a-
nuais, ficando assim explicado
o inexcedivel asseio das ruas
e praças. Mas faz mais: Incita
os transeuntes a colaborar

nesse asseio, distribuindo pela ;
cidade, presos às colunas dos

candeeiros de iluminação, reci-
pientes metálicos para reco-
lha dos envólueros de cigar-
ros, outros papéis e coisas
que, em regra, tapetam e su-
jam osolo da maioria das
terras. Nêlesse lê em carac-
teres bem visíveis: «Conser-
vai as ruas limpas». Como
meio educativo e estimulante
dos preceitos higiénicos co-
lectivos, achamos interessan-
te a ideia camarária. :

Quem não se sentirá com
vontade de aceder ao simpá-
tico apêlo, evitando qualquer
acto que o contrarie ?

Na Figueira não é permiti-
da a tnendicidade, Aqui está

‘mais uma caracteristica bri-

lhante desta terra. Para que
ninguém viva na ignorância
da sua proibição, é anuncia-
da por meio de letreiros em
placas de ferro colocadas em
logares determinados. Não sa-
bemos se alguém, a ocultas,
transgredirã aquela dispo-
sição, mas garantintos que
hã quinze dias que percor-
remos a cidade sem termas
visto estender a mão à ca-

1idade. Vê-se que o proble-

ma da indigência está aqui
solucionado e que os pobres
de verdade tên assegurada a
devida assistência sem neces-
sidede de implorâ-la, e os
que 6 não são se acham in-
terditos de explorar a indiús-
tria.

A colônia da Sertã conti-

nua bem disposta de espirito
e saúde e todos os dias se
avistam os conterrâneos co-
mo se vivessem em comuni-
dade,

O Chico Moura, sempre
aprumado e metódico, obser-
va rigorosamente ó seu cas
lendário terapêutico. Nos dias
consagrados a Nossa Senho-
ra da Amieira lã vai a cami-
nho da romaria tomar o ba-
nho. vital com que espera
chegar ao centenário,

 

O Bastos que largou a pe-
le da cara nas águas salga-
das em que mete a cabeça tô-

das as manhãs, está mais jo-.

vem e simpático, sendo alvo
da admiração das senhoras
que, ignorando a causa da

“surpreendendente descasca-
dela, o fitam com interêsse,’

convencidas deque o nos o
querido conterrâneo passou
por um instituto de beleza de
aperfeiçonda técnica, que elas
desejariam também conhecer.
O Rodrigues, à hora de
banho, nunca falta na praia
a dar a nota do bom gôsto
e modernismo na indumen-
tária matin:l. Alegre e con-
fiante gira de lado para la-
do a desfiar a sua colecção
de histórias picantes,
* O Henrique Meura, chega-
do de Vidago, aonde foi em
demanda do elixir da longa
vida que corre em fio na
fonte n.º 1, goza agora, aqui,
o bem merecido repotso da

Pextenuante medicação. Por isso,

mal pôs pé na Figueira, re-

colheu-se à vida pacata, es-.

tando no propósito de até ao
fim do mês não mexer uma
palha fora do casino, cinemas,
café e praia, ou do jardim em
dias de música.

O António Barata é certo e
sabido uparecer tôdas as tar-
des na respectiva bilheteira
do Peninsular a esportular
15 tostões por um bilhete de
ida e volta para a estação da
Roleta. Meteu-se-lhe na cabeça
estudar cientificamente os
movimentos rodopiantes da
bogalhinha e descobrir a ar-
te de enriquecer sem traba-
lhar. Logo que conclua as
suas investigações, propõe-se
escrever um livro elucidati-
vo que estã destinado ao
maior sucesso, sabido como é
que o assunto seduz e apai-
xona todo o orbe terráqueuo.
Fora desta preocupição, ron-
do a tabacaria Africana à
hora da chegada dos josnais
da capital, guloso do seu pra-
to predilecto de notícias fres-
cas ou sofre a dôr torturan-
te dum calo de pé direito que
o maldito do Casimiro aper-
ta implacavelmente no tor-
niqueto dum par de sapatos
que lhe arranjou e êle trouxe
para aqui, novinhos em fô-
lha, na ideia fagueira ds
completa! a encadernação que
concebera com tanto carinho
para apresentar-se ao yesdei-
tavel búblico e esconder dos
que o não conhecem a bota de
elástico. ;

Já me ia a esquecer dizer

que entre as várias e varia-
dissimas armadilhas inven-
tadas para elevar ao quadra-
do as despesas orçamentais
dos banhistas que trazem fi-
lhos miúdos à praia, existe

 

 

 

pm jornais vêm re:

gistando em muitas re
giões do Pais os assaltos de lo-
dos a povoações, os quais, acossa-
dos pela fome, devoram cabeças
de gado e pessoas indefesas ou
desprevenidas, que estão longe de
esperar o alaque.

Não se compreende que, néste
século, num país da Europa, a
vida do homem possa estar” à
mercê das feras, parcendo que
se deviam tomar as medidas nes
cessárias para as extinguir.

E á

OS Tribunais da Sertã e
N Arganil foram abre-
sentadas muitas reclamações á
Companhia Beralt Tin & Wol-
fram, L.º pelos prejuizos causa-
dos em propriedades situadas nas
margens do rio Zêzere, em conse»
quência da lavagem de minério
das minas da Panasqueira.

EO

IH carreira de camionetas de

passageiros entre Al-
ferrarede e. Sobreira Formosa,
de que é concessionária a Embrê-
sa Barroso, daquela localidade,
teve o seu início em 7 de Agosta
e serve as seguintes localidades:
Sardoal, Chão de Codes, Frei-
xoeiro, Mesão Frio, Proóença-us
Nova e Sobreira Formosa.

Num dos últimos números pu»
blicâmos o respectivo horário.

VOGA

E Administração Geral dos

Correios determinou as
condições em que podem ser cria-
dos os postos telefónicos públicos,
de forma a facilitar o desenvol-
vimento da rede no Pais e de
acórdo com o estabelecido na ba-
se XIII da lei nº r9s9 de 3 de
Agósto de 1937, isto é: por coms
participação dos interessados nas
despesas resultantes.

Procede-se, agora, ao estudo
das alterações a introduzir nas
taxas de instalação e anuidade
devidas, achando-se, por êsse mos
tivo, suspensas tôdas as monias
gens de novos postos telefônicos,

RELER

nI4 Praça da República
aos sábados, dias de

mercado, nota-se uma faita de
ordem na disposição dos cestos
que contêm os géneros, o que pers
turba o movimento do público e
faz com que tida a gente ande
permanentemente aos encontrões.

 

 

uma escola de ciclismo na

«Avenida ‘Siálazar. E uma
têntação para a pequenada
que quere saber pedalar, uma
mina para a dona do estabe-
lecimento e mais uma sangria
para a bôlsa dos papàãs com
o correspondente agravamen-
to das despesas calculadas
da vilegiatura.
E mais nada por hoje.
18 de Agosto,

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e

com todas as dependencias.

 

“macae muitas mem um + eme em e

Bagagem Perdida

No trajecto da estrada que
vai da Bouçã a Castanheira de
Pera, foi perdido por excur-
cionistas ingleses, um saco
grande de cabedal amarelo,
contendo 3 barracas de cam-
panha e alguns cobertores.

Dão-se alviçaras a quem o
entregar na Companhia de
Viação de Sernache, em Ser-
nache Jo Bomjardim.

 

RG900000000000900C000000085990000000

Movimento demográfico no con-
celho da Sertã
MEZ DE JUNHO

Nascimentos, oasamentos e
ôbitos: Cabeçudo: 3,1, 1; Car-
valhal: 5, 0, 1; Castelo: 4 0, 1;
Cumeada: 5, 1, 2; Ermida 1,0,
0; Figueiredo: ‘k, 0, 1; Marme-
leiro; 2, 0, 0; Palhais: 40, 3;
Pedrógão: 1.0, 1 Sernache:
4, 4 3; Sertã; ig 3, 10; Tro-
viscal: 6, 0, 2; Vatzeu: 4, 0, 2.
Total: 66, 9, 21.

 

Quinta e várias pro-
priedades anexas

Nos arredores da Sertã,
junto à estrada alcatroada,
vende-se uma das melhores
quintas desta régião, e var’as
outras propriedades anexas.

Belissima casa de habitação

Produz muito azeite, vinho, ce-
reais, etc. etc.

Tem muitas arvores de tru-
ta, sobreiros, pinheiros e ma-
to, e enormearea para adean-
tamentos agricolas.

Optima àgua. Excelentes ares.
Informa-se nesta redaccão.

 

Serviço da República
EDITA SE

A COMISSÃO VENATO-
RIA REGIONAL DO CEN-
TRO torna público de
conformidade com O
n.º b.ºedo Dec 25.461,
que é permitido o uso de fu-
tão, sem auxílio de rê-
des, no concelho da

SERTÃ .

desde 1 de Novembro até 31 de
Dezembro.

Para constar se publica o pre-
sente e outros de igual teor.

Coimbra, Secretaria da Comis-
são Venatória Regional do Cen-
tro, 22 de Agosto de 1939.

O Presidente,
Manual Nascimento Vieira

(Capitão de Infantaria)

 

ALBANO LOURENÇO DA SILVA
ADVOGADO
SE RITA

 

Comarca do Lishga

Tribunal Judizial de 7.º Vara
(2.º publicação)

Pela 12, Secção da Secr-taria desta
Vara e nos termos dos artigos 195 a
197 do Codigo do Processo Civil correm
éditos de trinta dias citando os interes-
sados incertos, para no prazo de vinte
dias, depois de findo o prazo dos édi-
tos, impugnarem, querendo, a justifica-
ção avulsa em que a justificante D.
Gertrudes do Patrocínio Pereira Per-
feito, como irmã do falecido Custódio
Pereira Freire Perfeito e os justifican-
tes Francisco Alves dos Santos e espo-
sa D, Maria da Natividade Sequeira
Alves, que rambém usi o nome de
Maria da Natividade Freire Sequeira
Alves, como representantes legais das
outras duas irmãs do mesmo Custódio
Pereira Freire Perfeito, D, Maria Rosa
Pereira Martins e D. Madalena Perei-

ra Sequeira, serem considerados os três
habilitados como únicos herdeiros do
falecido Custódio Pereira Freire Perfei-
to, para todos os efeitos legais e conse-
qiuentemente para receberem os juros
e lhes serem averbados: à justificante
D. Gertrudes do Patrocinio Pereira
Perfeito, três títulos nominativos de
uma acção do Banco de Portugal,
com os números 116.819 a 116.821,

| seis títulos nominativos de cinco acções

cada título, do mesmo Banco de Portu-
gal com os números 20.646 a 20.675,
e aos justificantes rancisco Alves dos
Santos e esposa D. Maria da Nativida-

de Sequeira Alves, doze títulos de

uma acção do Banco de 1 Portugal com
os números 116.822 a 116833 e onze
titulos nominativos de cinco acções
cada título do mesmo Banco de Portu-
gal com os números 20.676 a 20.730 —
titulos êstes que se encontram averba-
dos em nome dv falecido Custódio
Pereira Freire Perfeito, sob pena de
revelia. Qualquer oposição pe ser
apresentada na Secretaria da 7a, Vara
instalada no edifício do extinto Tribu-
nal do Comércio no Torreão Oriental
da Praça do Comércio.

Lisboa,27 de Julho de 1939
O Chefe da 1º, Secção,

a) Daniel de Matos
Veritiquei

O Juiz de Direito;

a) Marcos Martins

 

ANUNCIO

(q Pubicação)

” Por êste se anuncia que no dia oito
do proximo mez de outubro por doze
horas, à porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se há-de proceder à
arrematação em hasta pública dos pré-
dios a seguir designados e pelo maior
preço que for oferecido acima dos valo-
res respectivamente indicados.

PREDIOS

O direito e acção ao usufructo vita-
licio de uma terra com oliveiras e ma-
to, no Ribeiro do Garcia, limite do
Lameirão, freguesia de Alvaro, descri-
ta na conservatoria respectiva sob o
numero 27 178. Vae pela segunda vez
á praça no valor de dez escudos— 10800

— O dominio util de um prazo
anualmente foreiro a José Rosa, casado,
morador no logar da Frazumeira, fre-
guesia de Alvaro, em cento e onze litros
e quarenta e quatro centilitros de cen-
teio (oito alqueires), constituido pelas
seguintes glebas: a) terra de culiura,
mato e pinheiros, digo, terra de cultura,
mato, casas de habitação, sita no
Lameirão, zreguesia de Alvaro, descrita
na Conservatoria respectiva sob o nu-

mero 27.1 9. b) Terra de mato no Cimo
da Lameirão, descrita na Conservatoria
respectiva sob o numero 27.180,
c) Terra de mato nas Cruzes, límite
dito, descrita na Conservatoria res-
pectiva sob o numeio 27,181 d) Terra de
mato na Lombinha, limite dito descrita
na Conservatoria respectiva sob o nu-
mero 27,182. Vae pela segunda vez à
praça por metade da sua avaliação, no

À COMARCA D | “A

valor de mil duzentos e doze escudos e
cincoeuta centavos — 1,2129559.
Penhorados nos autos de execução
por custas e selo que o Ministerio Pu-
blico move contra Manuel João e mu-
lher Conceição dos Santos Barata, mo-
radores no dito logar do Lameirão.
São por este meio citados quaisquer
credores para assistirem à praça.

Sertã, 91 de Julho de 1959
Verifiquei
O Juiz de Direito
Arimando Torres Paulo
O Chefe de Secção
José Nunes

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22 de Agosto, «A Branca de |

anões», conio
neiado. À fama
precedido êste
i farta concor-

Neve eoss
tinhamos a
de que vinho
filme, levou :

rência de e lores, que
ficaram enc 18, reconhe-

cendo todc
que êle constitue uma mara-
vilha da Sétima Arte e o mais
empolgante estreado no cor-
rente ano.

Estã de parahens a Pátria
Filmes, Ltd.?, de Lisboa, de
que é sócio-gere nosso
amigo sr. Manoel Toscano
Pessoa, por nos ter proporcio-
nado um tam belo espectácu-
lo e ainda pelos esforços em-
pregados para nos apresen-
tar boas películas.

Para 22 de Sutembro e ignais
dias de Outubro e Novembro
traz-nos a mesma emprêsa,
respectivamente, os seguintis
filmes: «Bocage», «3 artilhei-
ros na vadiageim» (Continta-
ção de «3 ariilheiros) e «Sin-
fonia Imcompleta», versão
francesa, com Martha Eggert,
estreado êste ano.

 

e Ro
Bocage
«Tudo quanto o talento dum
grande criador de espectácu-
los pode reinir de maravilho-
‘ so e de estonteante de beleza,
estã nesta obra formidável,
será o público que dirá: é bom!»
« .. E um génio literário que
o povo compreendeu. Este fil
me dignifica-o, rehabilita-o,
esquece os seus pecados sem
atraiçoar o seu espirito.»
Realização de Leitão de Bar-
ros, E
sm sz ae

Elenco

Maria Helera Matos Mendon-

“ ca-de Carvalho. «Olhos ne-
gros, aveludados, irrequietos,
é possuidora dum sorriso
gentil e delicioso.»

Maria Castelar «ficou como
sendo a feliz rapariga lis-
boeta, procurada para a
Sétima Arte, pira as pro-
duções portuguesas, para
bem assegurar, junto com
outras novas, o futuro do
nosso cinema falado.»

Aracelis Castor Bastos (Celi-
ta Bastos), brasileira, «Tri-
gueira, de olhos e cabe-
los castanhos, bulicosa e ri-

-sonha como a luz das pai-
sagens tropicais…culta,
modesta, inteligente»

Raúl de Carvalho, «herói de
BOCAGE.»

Maria Albertina, «uma voz
maravilhosa que o nosso
públicoconsagrou com en-
tusiasmo e com justiça.»

Maria Valdez, «interpreta no

 

 

grande filme «BOCAGE» o
papel de Marqueza de Alor-
na (Alcipe). E” uma excepcio-
nal beleza feminina e uma
acariciadora promessa da
tela portuguesa. Jóvem, for-
mosa, atraente.»

Tomaz Alcaide, «a maior re-
velação portuguesa dos ar-
tistas de ópera, tem mos-
trado bem | itidamente quan-
to pode a grande alma na-
cional em terras do estran-
geiro…conquista honrosa
de triunfos contínuos para
sie pari a Terra Lusitana
que tanto ama e tam patrió-
ticamente traz junto ao co-
ração. Tomaz Alcaide, que
bem podemos chamar-lhe o
maior tenór do Mundo vem,
com a sua voz de cristal, va-
lorizar o trabalho de Leitão
de Barros — «BOCAGE» —
o mais português dos fil-
mes portugueses. Vemos
aqui Tomaz Alcaide inter-
pretar uma serenata de gran-
de valor literária, a que de-
ram o título: «AMOR E CE-
GO E VE»»

wo R x

Dança dos Criados
ELAS

O fruto do limoeiro
Tem melhor cheiro
De que sabor…

ELES

Por isso nós temos mêdo
Daquele azêdo
Que há no amor…

ELAS

Vamos à dança

Que veio de França,
Andem á roda

Que isto agora é moda. .
Um par avança,

Recua um par,

Que helã dança

Para se bailar.

ELES

Cupido quando nasceu
Sorriu, gemeu,
Perdeu a côr.

ELAS

E Vénus, então, ao vê-lo,
Nusinho em pêlo
Chamou-lhe amor…

ELES

Vamos á dança

Que veio de França,
2ndem à roda

Que isto agora é moda…

Um par avança,
Recua um par,
Que bela dança
Para se bailar.

(Versos de Matos Sequeira e Pereira Coelho
— música de G. Galderon).

(Do filme «Bocage»)

 

FUTEBOL

Desloca-se hoje ao Avelar,
onde se vai defrontar num
desafio amigável de futebol
com o «Atlético Club Avela-
rense», o team local «Acadê-
mica Sertagigense», jôgo que
constitui um dos números do
programa das festas da Se-
nhora da Guia, que se estão
efectuando naquela localida-
de.

9090060000 96 DD0200000500 906000000080

“Ecos do Sul”

Comemorando o 2.º aniver-
sário da sua fundação, em 21
de Agosto, publicou um nú-
mero especial êste nosso co-
lega, a cujo corpo redacto-
rial apresentamos. efusivas
saildações, com votos de uma
vida feliz.

 

FAÇA À EXPEDIGAS DAS SUAS
ENCOMENDAS

por intermédio da COMPA-
NHIA DE VIAÇÃO DE SERNA-
CHE L., que lhe garante a
modicidade de preços, segu-
rança e rapidez e a certeza de
que elas chegam ao seu desti-
no sem o mais leve dano. |

Consulte o nosso escritório
em Sernache do Bomjardim e
qualquer dos nossos agentes
No percurso de Lisboa à Ser-
tã, em Proença-a-Nova , Olei
ros, Alvaro e Pedrógão Peque-
no. É

Telefones n.º”; Sertã, 5; Ser-
nache. 4; Tomar, 70, Santa-
rém, 200; Lisboa, 4 6608.

PROENÇA-INOTA

 

Reclamações

Várias pessoas vêm repon-
tando justificidamente com
abusos que por aí se come-
tem, em desrespeito da po-
pulação cu daqueles que nos
nos visitam, estranhando-se
até que a Guarda Republica-
na, a quem incumbe o poli.
ciamento urbano, não inter-
venha energicamente para
pôr côbro a êles.

Nos dias de mercado, segun-
do nos dizem, indiviluos pou-
co decentes, sem o menor re-
cato, utilizain os muros que
confinani com a estrada de
Santo Antônio (próximo da
Praça) para satisfazerem ne-
cessidades fisiológicas, o que
é injustificável, não só pelo
movimento do local, proxi-
dade de habitações e de um
consultório médico, mas tam-
bém porque a poucos metros,
mais abaixo, à falta de mic-
tório, existe a quelha das Re-
gorisses, local que pode ser
aproveitada para tal fim em
caso extremo.

Também nos informam que,
por vezes, especialmente em
dias de mercado, individuos
pouco ajuizudos ou bêbados
se intrometem com quem lhes
apetece, não poupando, mes-
mo, as senhoras, algumas de
fora, a incomodos g aboire-
cimentos.

Qualquer destes casos dá
uma tiiste nota de falta de
educação, que se reflete, ine-
xoravelmente, no nome desta
terra que sempre tem prima-
do pela hospitalidade e urba-
nidade da sua gente e, por
conse ;uinte, em prejuizo pró-
prio.

Ão sr. Comandante do pos-
ts local da Guarda Republi-
cana, que é uma pessoa zelo-
sa e disciplinadora no desem-
penho do seu cargo, recomen-
damos os factos apontados,
na convicção de que, com a
sua energia, lhes porá ter-
mo,

ancoso

 

Brilhantes Festas Organizadas Pelo

Grémio Recreativo Proencense

A-fim-de comemorar o x anti-
versário da sua fundação, nos
dias 24e 25 de Setembro de 1939
na Alameda da Senhoaa das
Neves,

Programa
DIA 24

A’s 5 horas — Alvorada com salva
de morteiros,

A’s 9 horas — Chegada da Filarmó-
nica que percorrerá as principais ruas
da vila, anunciando o- começo das
festas.

A’s 14 hora — Concerto no local
das festas pela referida Banda e
abertura das Barracas de Argolas,
cervejaria, etc.

A’s 18 horas — Abertura da Ker-
messe que se encontrará vistosamentes
ornamentada com artísticos e valiosos
prémios, Corridas de Burros, de saco
e diversos jogos desportivos, para os
quais haverà prémios aos vencedores.

A’s 21 horas — Surpreendente ilu-
minação e à moda do Minho, descantes
e bailes populares,

A’s 23 horas — Concerto musical,
domeçando também a ser queimado
um deslumbrante fogo de artifício,
confeccionado por um dos melhores
pirotécnicos da região.

A;s 24 horas — Leilão de prendas e
largada de alguns Balões aerostatos.
Continuação das festas que se prolon-
garão até de madrugada,

DIA 25

A’s 6 horas — Alvorada com mor-
teiros.

“A,s 15 horas – Chegada do Grupo
«A Académica da Sertã». Abertura da
Kermesse, Barracas, corrida negativa
de Bicicletas, corrida pedestre e ou=
tros números de Sport.

A’s 16 horas—Será dada a partida
aos ciclistas para a tradicional volta
ao Vale Serrão, num percurso de 20
quilometros com três voltas à pista,
sendo distribuidos valiosos prémios aos
três primeiros classificados. :

A’s 17 horas — Desafio de Foot-Ball
entre «A Académica da Sertã e o
Proencense Foot-Ball Club.

A’s 20 horas—Ccntinuação da Ker-
messz e concerto musical Distribui-
ção dos prémios aos vencedores das
várias provas desportivas realizadas |

A’s 22 horas — Teatro ao ar livre
no recinto das festas por um grupo de
amadores do Grémio R. Proencense,

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem hã
flores? :

Um botão de rosa a entre-
abrir-se, que aproximamos
bos lábios, e um coração que
se nos entrega. Ao aspirarmos
o seu perfume— beija nos. A
gr2ça da côr alacre de suas
pétalas —enleva-nos. A doçu-
ra, a suuvidade de seus aro-
mas — dulcifica as amargue
ras da nossa vida ctribulada.

Às flores são um bálsamo
para mitigar as dores que
cruciam a nossa existência e
falam-nos à alma.

que não ama as

oO x

Quando diva;jamos pelo er-
mo, e un sino vibra na soli-
dão as badaladas das Ave-Ma-
ras, ao ertrarmos na ermida
solitária, ao erguerimos os
olhos para o Altar, ao vermos
a imagem veneranda orita-
mentada com flores frescas e
mimosas que mãos piedosas
lã foram depor, o nosso espi-
rito alegra-se e dilata-se, so-
be, eleva-se; e o nosso contac-
to com a divindade torna-se
mais intimoe de maior con:
fiança ao dirigirmos-lhe as
nossas preces, as nossas ora-
ções.

Momo o *

Nas nossas divagações ao
cemitério as flores acompa-
nham-nos recatadas e humil-
des. Parece que nos com-
preendem. Os golpes que as
deceparam vertem lagrimas.
Choram e rezam connosco.
São saúidades a sangiarém em
chagas. São suspiros, são mars
tírios, flores de tôdas as espê-
cies, de tôdas as côres, desde
o branco imaculado dos círios
e das açucenas, atê ao escuro
que enluta e veste as viúvas e
as violetas. E lã ficam, a fazer
companhia aos nossos tnortos
queridos. E lá se esfolham e
mórrem a expargir perfumes,
que, como o incenso, se evo-
lam para o Alto, para Deus!

ER

Flores! flores ! sacrários de
mistério, cófres de aromas,
onde segredos impenetráveis
se escondem a -atrairem as
nossas almas ansiosas… De
onde tecebesteo brilho trans.
cendente de vossas corólas, o
matiz surpreendente de vos-
sas pétalas, a subtileza ines»

plicavel de vossos perfumes?

(Quem vos deu o estranho en-
canto, a atracção irresistivel
que nos seduz?

— Fiores 1 flores ! como eu
vos adiniro e amo, seres im-
compreendidos, que passais
na terra — como na ampli-
dio os meteoros — embaladas
pelas brisas que nos abraçam
soluçando, aspiram a essên-
cia que lhes prodigalisais a
êsmo, e vos sacrificais resi-
gnadas, espalmando pétalas,
e morrendo sem um murmú-
rio, sem um queixume […

xo x

Há qualquer cousa de mis-
terioso que atraindo-nos pa-
ta as flores, nos eleva, num.
êxtasi para as estrelas. Que
de comum haverá entre as es-
trelas e as flores ? Por certo
que nêsse outro mundo, de
onde nos sorriem as estrelas,
e de onde os anjos coroados
de flores irradiantes nos aca-.
ticiam, e entoam ao som das
harpas engrinaldadas hinos
à Imaculada, nêsse ambiente
incomensurável de paz e de
amor, de luz e de alegria, on-
de o coração nos diz que us
flores superabundam numa
profusão indiscriptivel, sim,
creio que nêsse outro mundo
as flores devem serum dos
elementos da felicidade dos
Eleitos.

Não é verdade que a Vir-
gem ao descer do Ceu ‘à terra
em algumas de suas aparições
se tem mostrado caiçada de
rosas, envolta num manto ora
lado de rosas ? na

E Ela — como se canta e &
invocada nas ladaínhas —
não éa simbólica flo: — Rai-
nha do Céu — a Rosa Misti-
ca? —

x E %

Já fiz publicar algures que
desejava quando ao Creador
aprouvesse levar a minha al-
ma déste mundo, que o meu
pobre corpo fôsse sepultado
numa campa rasa, e que na
terra que o cobrisse fôsse
plantada uma ou mais rosei-
ras para qiie as suas. raizes
aurissem de meus despojos os
germens de vida que perfu-
masseri as rosas, e que estas
se desentranhassem em eflú-
vios que, subindo, subindo;
ascendessem até ao Infinito,
até Deus | a

E lá ficassem, em eterno:
descanço, aos pés do Omni-
potente, — por todo ô sem-
pre 1… para sempre […

Cardigos, Junho — 1939

Oliveira Tavares Júnior –

 

Amadeu Valente

Vem por êste meio agrade-
cer a todos os seus amigos
tôdas as provas de amisade
dispensadas e receando qual-
quer lapso que possa haver
em não ter agradecido pes-
soalmente, vêm fazê-lo por es-
ta forma, oferecendo os seus
serviços, em sua casa — Ave-
nida Gago Coutinho, . 27 —

| Amadora.

Sertã, 28 de Agosto de 1939.

A’s 24 horas — Leilão de prendas,

fogo aereo e para encerramento das
festas sera lançado ao ar uu lindo e
artístico balão aerostato com uma alu-
são ao Povo Proencence. É

Previne-se o público que no
dia 25, em virtude de se rea-
lizar a récita ao ar livre, serã
o recinto das festas vedado,
só tendo entrada as pessoas
que adquirem o respectivo
bilhete de entrada.

Este programa pode ser altera-
do por qualquer motivo imprevis-
io,

 

Imposto de trabalho

Os cofres da Tesouraria do
nosso concelho estão abertos
para o pagamento voluntário,
até 30 do corrente, do impos-
to de trabalho.

Depois daquela data pode-
se efectuar o pagamento du-
rante mais sessenta dias (pe-
riodo das operações prelimi-
nares de relaxe), acrescido
dos juros de mora, fiiidos os
quais se procede ao felaxe.

000200008 9DD0DADOS D0000SDrasonnDDDas

Dr. Antonio Ferreira da óilva

Em serviço profissional par.
tiu para o Brasil, onde se de-
ve demorar cerca de dois mes
ses, 0 nosso amigo sr. dr. An=
tônio Ferreira da Silva, distin-
to notário e advogado em
Mesão Frio. o

Desejamos-lhe boa viagem
e tôdas as prosperidades.des.

@@@ 1 @@@

 

Guilherme uno
Main

Em 25 de Agosto de 1906 fa-
teceu na Sertã êste ilustre cida-
dão, advogado distinto e político
de relêvo na sua época.

– De«O Seculo» de 27 daquele
mês e ano, transcrevemos, com a
devida vénia, o elogio fúnebre
ao honem que aqui soube criar
uma iniludível aura de simpatia:

«Dr. Guilherme Nunes Marinha

Sertã, 21 —C. —Ontem, pe-
las 2 horas da tarde, começou
a afluir a esta vila grande
quantidade de povo das fre-
guesias dêste concelho, mas
principalmente de Sermache e
Pedrógão Pequeno, donde se
viam os vultos mais impor-
tantes daquelas duas tregue-
sias. Este povo que represen-
tava nêle tôdas as classes
sociais, vinha assistir ao en-
têrro do dr, Guilherme Nu-
nes Marinha, seu íntimo ami-

o e conciliador, e dizer-lhe o

Itimo adeus à beira da se-
pultura.

Eram 6 horas da tarde quan-
do se realizou o funeral, sain-
do o préstito da sua residên-
cia, na rua Sertório, onde ja-
zia em câmara ardente, vela-
do pelos turnos dos seus mais
dedicados amigos e pessoas
de familia. E
“À urna
restos mortais do ilustre ex-
tinto era de mogno, forrada
de chumbo, e foi transporta-
da por seis homens.

No préstito encorporaram-
se, além de mais de duas mil
pessoas de tôdas as classes
sociais, a irmandade do San-
tissimo, Santa Casa da Mise-
ficordia, Monte Pio, Socieda-
de Musical Artística e Filar-
-mónica Patriota. |

A’s borlas pegaram diver-
sos turnos, compostos por ami-
gos do finado.

que encerrava os.

Sôbre a urna viam-se algu-

mas corôas oferecidas pela fa-
milia e amigos do ilustre fi-
nado.

Na capela do cemitério fo-
ram rezados os últimos res-
ponsos pelo rev. vigário des-
ta freguesia, Santos Silva, e

rande número de eclesiás-
ticos.

Os restos mortais foram
depositados em jazigo da sr.º
D. Henriqueta Ribeiro.

“No cemitério discursaram
os srs. Domingos Tasso de
Figueiredo, capitio de mar e
guerra; dr. Abílio Marçal, dr.
Francisco Tavares, adminis-
trador dêste concelho e dr.
Mendonça David.

Todos os ilustres oradores
enalteceram as qualidades do
extinto, tanto como advoga-
do como político, conciliador,
amigo de todos. Para êle só
queria a paz, amizade entie
familias e bem-estar dos po-
vos dêste concelho e comarca,
fôsse qual fôsse a sua côr po-

-lítica, e durante a sua vida
como político nada pediu pa-
– Ta êle, extinto.

Durante o trajecto muitas

pessoas iam chorando e no
– cemitério a consternação foi
geral.

As senhoras da nosse pri-
meira sociedade acompanha-
rem o préstito.

As duas sociedades musi-
cais não tocaram por deter-
minação da familia.

Que descance em paz.

— Após o falecimento do dr.
Guilherme Nunes Marinha to-
* do o comércio desta vila teve
encerradas meias portas dos
seus estabelecimentos até hoje».

BODE O REED ERS OREOO

N ALGUMAS freguesias

do concelho têm-se ve-

gistado diversos casos de febre

Mifoide de mais ou menos gravi-
é

 

 

Cológi:

ANO LECTIVO DE 1938-1939

Aproveitamento Escolar

Exame Elementar

Jorge Pires Alves, aprovado

Maria de Lourdes Fernandes, aprovada

Robert P. Martins, aprovado

Exame de 2.º Grau

Jorge Pires Alves, aprovado

Maria de Lourdes Fernandes, distinta

Robert P. Martins, distinto
Exame de Admissão ao

Robert P. Martins, admitido

Liceu

Passagem ao 2.º ano

utônio Lima scr sro
Filomena Gonçalves
Luciano Fernandes cr r. vs
Angelo Mendes …..
Maria de Lourdes Fernandes .
Robert P Martins …v.0.0»
Tomaz Pedro ..ararcoos

14 valores
Re o

JE »o
T2 »

VS »

Tr

Passagem ao 3.º ano

Fernando Tavares .
Luiz Barata ….

Passagem ao 4.º ano

António Milheiro …cccccim.
Arlindo Craveiro sc crs
Gil Lourenço -. … no
Jose Farinha. crer
Tns Aloobid. cr. coisas

Manuel Correia .

Passagem ao 5.º ano

Adelino Lopes sol
Eduardo Gração er
SOS DANOS: secas
Januário Barata …. cc
Maria Helena Guimarãis , ..

ce cvs.

Passagem ao 6.º ano

Anibal Correia. Cs

Exames do Liceu
3.º ano (1.º ciclo)

Port. Frnc. Gien.S Maio.” Desen.”

(1) Abílio António . POr) 16 No T2
dueto Correia… FO JO 2
Jose Ramalhosa vo JO IR JO Pr 14
Maria J Tavares Mouta 14 13 TO
Hoperio Moura. Ii IJ 14 [3
UM ONU ra stireo LI IO ÍA Tl
6.º ano (2.º cielo)

Port.-Latim. Inglês História Cienc. Matm?
(7) Abilio António 16 JIN JO Ih 1?
Alvaro Patricio . 14 ES Lo É TO
Artur Moura … 14 LE Ep tr Ii

O colégio «Vaz Serra» apresentou a exa-
me todos os alunos que freqientaram seus
respectivos cursos e matriculados, sem ex-
clusão algima, o «ue não ousaram fazer al-
guns dos Grandes Colégios, que se limitaram,
por modéstia, a levar a exame metáde dos seus
alusos…

‘ Ainda mais!
. Alunos com habilitação deficiente não

II valores foram propostos por quem de direito, mas ge-
TT » nerosamente se deu guarida, em suas listas de
aprovados, aos que por meio d2 salva-vidas
conseguiram escapar à voragem do naufrá-
gold.
14 valores E depois proclama-se, estrondosamente,
13 vitoriosamente, urbi et orbe, não terem sido
K2 » atingidos pela hccatombe que, impiedosamen-
Lo te, assolou os liceus!
II R Os atingidos, realmente, não foram êles,
Ju x “|jmas sim os pais e os alunos que não tivcram
o a honra de figurar nos seus prospectos…
fantásticos |
12 valores Res non verba ! ll
a É E E x
to »
da > (1) Este aluno fez os exames do 1º e 2.º ci-
zo » clos, obtendo a elevada classificação de 15 e r4.
Fruto de uma inteligência invulgar?! Não,
mas sun de trabalho persistente e atenção ds ex-
E dios plicações dos mestres, sem dissipação do espirito

 

pelos grémios, clubes, cinemas, etc, etc.
Au bon entendeur, salut! !!

O Director do Colégio, .
ARTUR MENDES ‘DE MOUA 4

 

“A Comarca da
Serta”

Este jornal não se publica
no próximo dia 9, encontran-
do-se ausente o nosso Direc-
tor desde hoje até ao dia 11.

-No entanto, durante êste
lapso de tempo, quaisquer
assuntos que digam respeito
a publicidade ou liquidação
de assinaturas podem ser tra-
tados com o sr. Antônio Ba-
rata e Silva.

EE CORREA LARS AGORA VERAS EAD DORA
Trans erição

O nosso presado colega «O
Concelho de Mação», trans-
creveu de «A Comarca da
Sertã» o editorial inserto no
nº 154 — «Uma tempestade
num copo de ágiia» — em que
se trata da questão dos limi-
tes das freguesias de Vila de
Rei e Amêndoa.

Agradecemos.

090006000060 000D9€ 000040 900000000000

Correio da Várzea dos Cavalei-
ros

Foi nomeado depositário da
caixa do córreio daquela lo-
calidade o cômerciante sr. Ma-
nuel Farinha Caroço.

 

290000000000000000G60U000 0009000000000

A Câmara Municipal de

Mação abriu concurso
dara o provimenio do cargo de
médico do 3.º partido municipal,
com sede em Envendos ou Car-
voeiro, à escolha do nomeado, e
o vencunento mensal de 6so800,
incumbindo lhe as obriguções ex
pressas no artigo 133.º do Códi=
go Administrativo, e

 

Junta Nacional do
Azeite
Compra de azeite aos produtores

Tem-se acentuado ultimamente a
teudência para a queda de preços do
azeite, em mão do produtor, devido
principalmente à aproximação da nova
colheita que, aliás, não promete ser
tão abundante como a de 1937.

Nestas. condições, a Junta Nacional
do Azeite julgou necessária uma inter-
venção no mercado destinada a evitar
maior depreciação e consegiiente pre-
juizo para a produção e para a econo-
mia geral. E tendo sido habilitada
pelo Govêrno com os meios indispen-
saveis para ao abrigo da sua lei orgá-
nica exercer essa acção, comunica aos

produtores que os preços e condições |

de compra são os seguintes;

Aciilez Preço por quilograma
Menos de 0,6º 5890
0,6º — 0,8º 5870 —- 58º0
0,8º — 1.5º 5860 — 5450
1,5º — 2,5º 5825 — 5405
2,5º — 5805 — 4890
4º — 6º A$90 —- 4870

Às variações de preço dentro de
cada grupo são: de 0,6’ a 0,8º e de
0,8º a 1,5º, $05 a menos per cada 0,1º
de acidez a mais — de 1,5º a 2,5º, 802
por cada 0,1º de acidez — de 2,5º a 4º
e de4 a 6º,a $01 por cada 0,1º de
acidez,

A Junta adquire o azeite:

a) Posto em Lisboa ou no Pórto,
conforme indicação da Junta.

b) No local da produção,

1º — Para o azeite posto em Lisboa
ou no Pôrio os preços da tabela ante-
rior serão acrescidos de $05 por quilo-
grama, ficando a cargo da Junta às
despesas de transporte de caminho
de ferro,

Todo o azeite vendido nestas con-
dições será pago integralmente no acto
da recepção

2º — O azeite adquirido no local

 

da produção será posto pelo vendedor
na estação do caminho de ferro mais
próxima, para o que nos preços indica-
dos na tabela anterior estão incluidos
$05 por quilograma.

Realizada a venda e verificada a
quantidade aproximada e a qualidade
do azeite vendido, será pago 700/º do
valor total.

A liquidação será efectuada no
momento em que o azeite fôr retirado,
pelo pêso e graduação que então fô-
rem verificados,

3.º — À Junta fornece o vazilha-
me: necessário que será posto na esta-
ção do caminho de ferro indicada pe-
lo vendedor.

A balança para a pesagem do azei-
te será fornecida pela Junta.

A Junta obriga-se a levantar o azei-
te dentro do mais cuto prozo que lhe
seja possívei e fá-lo-á pela ordem de
recepção das propostas,

4º — Os produtores que desejarem
vender o seu azeite deverão dirigir-se
à Junta Nacional do Azeite Rua
Rodrigo da Fonseca, n.º 15, 2.º Lisboa,
indicando as quantidades que se pro-
põem vender, a-fim-de lhes serem en-
viados impressos das proposta de ven-
da,os quais contêm pormenorizada-
mente tôdas as condições.

Junta Nacional do Azeite, 18 de
Agosto de 1939,

O PRESIDENTE

D00DD0GOADDOsSDADAL 000000090000000090
José Vidigal
Vindo de Belo Horisonte
(Brazil). encontra-se na Var-
zea Fundeira, Pedrógão Pe-
queno, o nosso presado ami-
go sr. José Vidigal, sócio da
considerada e antiga firma
comercial daquela cidade, Vi-
digal & C..
Apresentamos-lhe os nos-
sos cumprimentos de boas-
“vindas, com votos sinceros
pelas suas prosperidades.

 

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Encontram-se: em Espinho, q
srº D. Maria Eugéma de Men-
donça David, com seus sobrinhos
Maria José, Alfredo e António
Eduardo, de alvaro; na Sertã, o
sr. dr. António J. Ruano Pêra,
de Miranda do Douro; na Figueis
ra da Fos,o st. João Esteves, es-
posa e falhos;na mesma cidade, o
sr. Alvaro Lopes da Silva, espo-
sa e filho, de Lisboa; em Vila de
Rei, com sua família, o sr: Jogs
quim N. Campino, de Fafe; no
Casalinho (Sertã), o sr. dr, An-
tonio Nunes e Silva; na Valada
(Sertã), o sr. Joaquim Nunes;
em Oleiros, o sr. Antônio Ventu-
ra; nos Calvos (Sertã), o sr. Al
bano Antunes Costa; no Vale Go-
dinho (Marmeleiro), com sua es=
posa, o sr. José Alves e no Moss
teiro da S2 des Remédios, o sp.
Manoel N, Calado, de Lisboa.

mm Da fogueira da Foz par-
tim para Fiáis, com sua esposa e
filhos, o sr. Angelo Bastos.

mm regressaram: da Figueira
da Foz, os srs. Henrique Moura,
esposa e filhas, Franciszo Moura,
e esposa, D. Júha de Moura e
Costa e António Barata e Silva,
esposa e filhos; das Caldas da
Rainha à Madeirã, com sua es-
posa, o sr. Augusto Dias Lou-
renço; a Lisboa, das Pedras Sala
gadas, com sua esposa, Oo sr.
Adrião Moruis David e de Olei-
ros, com sua famíha, o sr. José
Mendes. :

Wim Zeetiraram: para a Anis
dora, o sr. Amadeu Valente, com
sua esposa, filha e iwmãe o sr.
dr. Grraldo Tórres Rodrigues,
para Lisboa, o sr. José António
Martins e esposa; para Lisboa,
o sr. Engenheiro Alvaro Mars
tins-da Silva,

mil Esteve na Sertã, com
esposa, o sr. Acácio Graça,
Lisboa.
== Saiu da Sertã, em passeio
pelo Norte. osr. Adriano J. Ale
ves.

mm De Lisboa para Alvaro
retirou, acompanhado de sua es=
posa e filhos, o nosso amigo e
assinante sr. José Lourenço.

ANIVERSÁRIOS NATALI-
CIOS

27 de Agosto, dr. Albano Lou-
renço da Silva, Sernache; 3t,
Manoel Ramos, Lisboa; 1 de Sp.
tembro, Frutuoso A. César Pi-
1es, Lasboa; 2, António J. Damas
de Oliveira, Lisboa; 3, D, Izabel
Marinha Mendes,

1

Sua
de

Parabens

0DGDOHDAGDOD DSSDDCNBESOD J0GDbGÕO0000

Grandiosos festejos

em honra de Nossa Senhora da Confiança.
os dias 7 e 8 de Setembro na vila
le Pedrógão Pequeno

Dia 1== Abertura 4ós: feste-.
jos, musica, chegada dos ro-
meiros.

A’ noite descantes popula-
rese início do arraial. Séra
queimado um vistoso fogo de
artifício.

Dia 8 – Alvorada pela fi-
larmónica e salva de 21 mor-
teiros.

Aºs 12 horas—Missa solene
e Sermão,

A’s 18 horas=-Sermão e pro-
cissão que percorrerá o alto
do Monte onde se ergue a
linda Capela de Nossa Senho-
ra da Confiança, «denominada
«Cabril» donde seavisiain . as
mais surpreendentes paisagens.

CR

Postais ilustrados

Com vistas da Sertã

d venda nesta redacção:

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“Este número foi visado pela.
Comissão de Gensura:
de Castelo Branco Branco