A Comarca da Sertã nº151 15-07-1939

@@@ 1 @@@

 

DIRESTOR, EDITOR

Eduardo DParata da Silva Coreia
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RU A SERPA PINTO-SERTA’

E PROPRIETARIO

 

 

PUBLIGA-SE AOS SABADOS

 

 

 

Notas…

 

 

| ENTRO em breve deve che-
É gar a Lourenço Mar-
ques, formosa e progressiva ca-

Bital da nossa colónia oriental de

Africa, S. Ex.º o Sr. Presiden-
te da República que, em Cabo
Verde e S. Tomé, foi recebido

– triunfalmente, com manifestações

que atingiram o paroxismo, pe-

– to grande afecto votado por to-

dos os portugueses, sem distinção

de côr, ao chefe da Nação e pelo

“amor pátrio que a todos une tam
intensamente, estabelecendo a coe-
ção, o sentir de todos os corações
que palpitam unisono na dedica-

* ção ilimitada pela formosa e sa-
“grada terra de Portugal, que

neste momento dá ao Mundo

E & ê é
exemplos admuráveis de sensatez

e dignidade.
Referindo-se às apoteóticas

“manifestações de que foi alvo em

S, Tomé, o sr. Presidente da Re-
pública, que não pôde esconder a

* comoção que sentiu, disse:

«Estas manifestações que me
foram agora tributadas mais
uma vez demonstraram exube-
rantemente o amor da população
mativa à Pátria comum; mais
nma vez patentearam o resulta-

“tado magnifico do nosso esforço

assimilador.

«A obra vitoriosa de Portugal
em Africa aparece hoje, assim,
em plena luz de glória. Da ilha
deserta e coberta de floresta vir-
gem, que um dia descobrimos,
fizemos, a pouco e pouco, tudo
quanto é hoje S. Tomé: para
aqui trouxemos os braços que
aproveitaram a terra, trouxemos
os capitais que fecundaram 0
trabalho, e trouxemos as inteli-
a que tudo dirigiram. S.

omé constitui a prova magni-
fica da nessa capacidade colo-
nizadora; nunca ninguém fez
mais nem melhor! E a visita do
Chefe de Estado a S. Tomé —
grovincia tam portuguesa do nos-
so império — constitui, por seu
turno, o preito ao esforço de
quantos, pelo seu trabalho, cria-
ram para a Pátria esta obra
prima de colonização.»

O
A pedido do nosso Veteriná-

“ rio Municipal, sr. dr.
Pedro de Matos Neves, forneceu
o Ministério ca Agricultura, gra-
tuitamente, vacina para 30 porcos
pertencentes às famílias mais po-
bres de cada uma das freguesias
de Palhais, Cabeçudo, Cumeada,
Nesperal e Várzea dos Cavalei-
ros, serviço que se efectuou esta
semana a título de propaganda
dos efeitos altamente benéficos
do emprêgo das vacinas contra

as doenças contagiosas, que cau-
sam anualmente prejuizos incal-
culdveis.

AOGRREAHAA AAA ARMADA

Câmara Municibal de Vi-

la de Rei nomeou para

o logar vago de chefe da sua se-
cretaria o sr. afonso da Silva
Teixeira, terceiro ogjicial do

«Município doPorio.

 

AVENÇADO

 

 

FUNDADORES,
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL.
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA oa SILVA CORREA

 

 

PESE

Hellomadári A doida fia dos vás da comarca ta Sertã: concelhos de Sertá,
Oleiros, > Prognça- a- Nova e Vila de Rei; 6 tas de Aida B É SR ig Ena de Mação)

 

 

 

 

À construção de um bairro de casas económicas

FALVEZ os leitores suponham qne o nos-
so espirito é dado a fantasias e
venhamos à público entretê-lo e en-
treter-nos com ociosidades, à falta
de assunto de importância que mais
la prender às pessoas afeiçoadas a esta
terra, cheia de belezas naturais, mas à que
faltam tantas e tantas coisas necessárias a
colocá-la à altura a que tem direito pelo seu
passado e pela sua importância como cabe-
ça de concelho e comarca e centro de tôda a
vastissima região sudceste da Beira Baixa,
Não nos sobra tempo para divagar sôbre
futilidades, antes êle nos escasscia, a-par-da
estreiteza de espaço, para virmos debater tan-
tos Casos de monta, de reconhecida urgência
e alto merecimento, que se prendem, se não
com a grandeza da nossa terra, ao menos com
as necessidades dos povo» dá região, necessi-

 

dade: prementes, sempre maivres,. À medida.

que o tempo avança eo progresso marcha
em velocidade fantástica, abrindo novos e di:
latados horisontes à Ciência, recrudescendo
no Homem a ânsia do saber, vencendo os ó-
bices, até se atingir a meta da perfeição que
a Inteligência Humana-—insaciável de aspira-
ções— não venha talvez, nunca, a conquis-
tar…

A época de hoje marca o triunfo do Ho-
mem em todos os ramos da Ciência. Ele pers-
ecruta os mistérios da Natureza até às suus
profundezas; sonda e estuda os seus arcanos,
dissecando-os, embriagado, seduzido na co 1-
quista da Felicidade Suprema!

Não fôsse a ambição ilimitada do Ho-
mem e o Mundo permaneceria eternamente
nas trevas, na mais negra ignorância, seres
humasose brutos confundidos, irmanados no
mesmo viver de bárbaros, em que o caniba-
lismo seria a lei a presidir à vindícia!

am x E

Compreendia-se que até há pou.o a po-
pulação humilde dos centros urbanos vivesse
asfixiada em tugúrios, sem ar nem luz, em
choças infectas; o trabalho demasiado e duro
e a deficiente alimentacão atirando essa gen-
te para as garras da tuberculose, fantasma
aterrador de mma existência insuportável, tu-
do conjugado na execução de uma obra si-
nistra!

As condições de vida dos trabalhadores
de quási todo o Mundo modificaram-se por
completo nos últimos anos. De escravo do
Capitalismo, o Trabalho passou- a sero seu
colaborador, um e outro com os seus direitos
e deveres reciprocos, perfeitamente definidos.

-Os govêrnos, em tôda a parte, vão satis
fazendo,a pouco e pouco, as legitimas aspira-
ções do operário, de forma que êle possa sa-
tisfatóriamente colaborar no desenvolvímen-
to e progresso das Nações.

Ao Govêrno do Estado Novo tem mere-
cido desvelado carinho a situação do trabalha-
dor nacional, demonstrado na aplicação de
uma série de medidas que estão produzindo

“zinho confôrto, pais,

 

óptimos resultados e tôdas conducentes à di-
gnificação a valorização do trabalho.

Avulta entre elas a construção de bairros
de casas económicas, a mais interessante e
uma das mais simpáticas.

Qve maior alegria pode ter o trabalhador
de que, ao fim da labuta diária, clegar a ca-
sa, à sua casinha confortável e acolhedora,
que respira asseio, onde se sente bem a do-
cilidade do lar, a satisfação de viver, como
natural anseio de uma alma boa?

Constituir família e possuir uma casi-
nha modesta é o sonho de todo o homem ao
chegar aos 20 anos, é a sua máxima am-
bição.

x Res e

Na Sertá, como na: maior parte das ter-
ras por ai fora, o trabalhador, seja o jorna-
leiro, carpinteiro, pedreiro, cabouqueiro, etc,
vivem, na sua maioria, em antros, habitações
lôbregas, que o aspecto exterior mascara de
casis modestas e razoáveis, mas que não pas-
sam de pardieiros autênticos, sem ar, sem
luz, sem” higiene, desprovidas do mais come-
filhos e irmãos quási
em completa e condenável promiscuidade.

– Que grande passo a Sertã daiia no ca-
minhoda Civilização se âmanhã, dentro de
poucos anos, visse aberta uma longa aveni-
da na outra margem da Ribeira Grande e
nela construisse um bairro de casos econo-
micas vara os seus operários, moradias bran-
quinhas de cal, alpendradas, com a fescura
dos seus jardins e graça das suas trepadeiras!

E um sonho, é uma utopia, dirão muitos
que nos lerem, vencidos pela descrença, ei-
vados de imcompreensivel pirronismo!

Pois não é! Contrapomos nós, convencidos
de que êsse sonho pode vir a ter realização
dentro de poucos anos.

Le Mende march:!

– Vejamos o que tem sucedido em Lisboa,
Porto, Setubal, Viana do Castelo, Bragança
e muitas mais terras por êsse Portugal fora.
Ea Sertã estã em Portugal.

A construçio de um bairro de casas eco-
nóômicas é tam necessária como a Casa dos
Magistrados e edifício dos Correios, Fa
fos e Telefones,

E aquela avenida-—artéria rectilinca, vas-
tissima, banhada de bom sol, purificada pe-
lo ar de uma magaifica e ubérrima vegeta-
ção —iria entroncar, seria traçada perpendi-
cularmente, a uma outra avenida, formossis-

sima, que virãasera Recta do Pinhal, no dia | .

em que osdirigentes dos destinos desta terra
reconhecerem que a devem aproveitar para
tal fim, expropiando os terrenos de um e ou-

tro lado, que seriam vendidos sob condição.

dese edificarem lindos chalets com os seus
jardins e garages á frente.

Mas isto tudo só depuis de elaborado o
plano de urbanização da Sertã.

O sonho ficará então desfeito como por.

encanto!
EDUARDO BARATA

 

 

A Branca de de neve e os Sete anões

 

JE

Comjasto e Impresst
“ NA

[GRAFIGA DA SERTÁ

Largo do Chafariz
SERTÃ

 

15
Julho

RAE

paga

 

 

 

 

 

A «Grande le Enciclopédia a
tuguesa e brasileira», no.
fascículo LII, deste mês, traz
uma linda gravura da ponte do
Cabril com a seguinte legenda:
«ponte filipina do Cabril (Pe-
drógão Grande) sóbre a ribeira
do mesmo nome». E sôb o tep-
mo Cabril, diz:
nasce na Serra de Açor e desa-
gua na margên direita do ZLê-
zere, depois decerça de 40. hm

beira de Unhais por passar
junto do lug. de Unhais-o-Velho.
Esta indo a é atravessada

drógão Grande bor uma ponte
que é monumento nacional. E;
tôda de gramito. de A Arcos, CON
comprimento de 72” e 26” de
altura.»

há gato: a ponte do Cabril está
sóbre o rio Zêzere e não sô
bre a ribeira de Unhais, êrro
que convém desfazer porque, quem

tante como aqueia não quere, de
forma alguma, que ao seu espi-

rito surjam dúvidas de qual

quer espécie, . Re

E. anedota:
— Quem é, pregunta-se, o niés

Resposta.

isolar todo o país.
(De pn

AAA

sado agora na Sertã. Um

rado serviço de mesu que lhe foi
ga

Câmara

naquela cidade, Ro os Congresso

Beirão.
O

uhã, o Congresso Eu *

tos milhares de pessoas.

o

cionais foi autorizada a celebrar.
contrato para a execução das

Ultramarinas em Sernache do

Bomjardi 1,

Este número foi visado e
Comissão de Censura .

 

de Castelo Branco

«Ribeira . que:

de curso. Também se chama . vi-.

na freguesia e concelho de. Pes.

Pedimos descrlpa, mas aqui.

consulta mma enciclopédia impor

amam do

EM Berlim corre a seguindo :

lhor electricista do Reich ? p

 

— É o Furher, que consegudtw’:

ÁRIAS excursões têm pas…

 

apresentado na Pensão Branca,

Municipal da
Guarda: o vem fazer; :

M Tomar realiza-se, dmass, 2

 

j
tarístico, que ali deve levar mui- ..

fi “Direcção Geral dos e E

fícios e Monumentos Nas -:

 

 

obras do Colégio das Missões

 

ie

 

dos grupos, designado «Os 7 pie. :
las», da efudor ia. de Tasboa,
ficou satisfeitiíssimoa com o esmies

+ Denpaç opereies

+ Denpaç opere

 

@@@ 2 @@@

 

respectivaniente,

em dem musa anus e mo Eos Re

Norherto Pereira Gardim

O nosso estimado patrício e
amigo Sr. Norberto Pereira
Cardim, antigo e distinto so
licitador encartado em Lisboa,
mudou o seu escritório da R.

“de Santa Justa, 95 2.º para a

R. Aúrea, 139, 2.º D., telefone,
2—H11. :

– ANUNCIO .

(1.º publicação)

 

No dia 30 do coriente mês,

“pelas 12 horas, à porta do Tri-

bunal Judicial desta comarca,
se há-de procedêr à arremata-
ção em hasta pública de to-
dos os valôres arrolados na
falência de Manuel Henriques
Dias, casado, do logar da Ei-
ra Vulha, fréguesia de Vila de
Rei, servido de base o prê-
ço de 2 valiação, cujos valôres
são constituidos por toucinho,
banha em rama e presuntos,
e ainda por imobiliários, dos
quais a sisa serã paga por
inteiro pelos arrematantes, e
são êles os que na Conserya-
tório se encontram escritos
soh os n.ºs 21.618 à 27.624 in-
clusivé, e ainda os que na
Conservatória se não acham
descritos, e são: Terra de cul-
tura com oliveiras, no Tron-
co, limite da Eira Velha; Ter-
ra de cultura e oliveiras, no
Valz da Fonte, limite dito;

“Terra de cultura e oliveiras,

denominada o Quintal da Ei-
ra, na Aldeia do Couço, cujos
imóveis vão pela primeira
vês à praça pelo valôr de,
2.500800,
2.500800, 800800, 1.500800,
2. 000800, 7.000800, 7.000800,
3.000800, 3.000800 e 700800.
“São por êste meio citados
quaiquer credores incertos pa-
ra assistitem à arrematação,
Sertã, 6 de Julho de 1639.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.* Secção, int.”,
Armando António da Silva

“ANÚNCIO
(1.º Publicação)

Por êste se anuncia que no
dia trinta de Julho próximo
por doze horas, à porta do

 

“Tribunal Judicial désta co-

marca, se há-de proceuer à

arrematação em hasta pública

dos prédios a seguir designa-
dos e pelo maior preço que
fôr oferecido acima dos »alô-
res respectivamente indicados.
Rea PREDIOS

O direito e acção ao usu-
fruto vitalício dec uma terra
com oliveiras e mato, no Ri-
beiro do Garcia, limite do La-
meirão, freguesia de Alvaro,
descrita na Conservatoria res-
pectiva sob o numero
21178. Vai pela primeira vez
à praça no valor de 20400.

2º —O dominio util de um

raso foreiro anualmente a
José Rosa, casado, proprietário,
residente no logar da Frazu-
meira, freguesia de Alvaro,
em cento e onze litros e qua-
renta e quatro centilitros( oito
alqueires) de centeio, consti-
tuido pelos seguintes glebas:
a) Terra de cultura, mato,
casas de habitação, sita no
Lameirão, freguesia de Alva-
ro, descrita na Conservatoria
respectiva sob o numero
27,119.

b) terra de mato no Cimo
do Lameirão, freguesia de Al-
varo, descrita na Conservato-
ria respectiva sob o numero
27180..

c) Terra de mato nas Cru-
zes, limite do Lameirão, fre-
guesia de Alvaro, descrita na

onservatoria respectiva sob
o numero 27.181. d) Terra de
mato na Lombinha, limite do
Lameirão, da dita fregvesia
descrita na Conservatoria

respectiva sob o numero

27181. Vai pela primeira vês à
praça no Valor de 2,425$00

 

Penhorados nos autos de
execução que o Ministéria
Público move contra Manuel
João e mulher Conceição dos
Santos Barata, moradores no
logar do Lameirão, freguesia
de Alvaro.

São por êste meio citados
quaisquer credores incertos
para assistirem à praça. .
Sertã, 30 de Junho de 1939.

Verefiquei

O Juiz de Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe da 12 Secção,

José Nunes

 

ANUNCIO
(1º Pablicação)

Por este se anuncia que no
dia 30 do corrente mês de Jul-
ho, por doze horas, à porta
do Tribunal Judicial desta
comarca, se há-de proceder á
arrematação em hasta públi-
ca dos prédiosa seguir desig-
nados e pelo niaior preco que
fôr oferecido acima dos valo-
res respectivamente indicados.

PREDIOS

1.º —Teria de cultura, sita
à Agua Bôa, liniite do Perei-
ro, fréguesia de Váczea dos
Cavaleiros, descrita na Con-
servatória sob o n.º 27.623. Vai
pela primeira vês à praçã no
valôr de trezentos escudos.
300800.

2º —Terra de celtura, testa-
da de mato e pinheiros, sita
ao Covão do Velho, limite do
Pereiro, descrita na Conser-
vatória sob o n.º 21.633. Vai
pela primeira vês à praça no
valôr de quatrocentos escudos.
400800.

-30 —Casa de habitação
com quintal, sita na Lomba,
limite do Pereiro, descrita na

Conservatória sob o n.º

21.634. Vai pela primeira vês
à praça no valôr de seiscen-
tos escudos. 600800.

Penhorados na execução
por custas e sêlos, cm que são
exequente o Ministério Públi-
co e executados Manuel Fer-
nandes e mulher, do logai do

Pereiro, freguesia de Várzea.

dos Cavaleiros.

São por este citados quais-
quei credores incertos para
assistirem à arrematação nes-
te anunciada.

Sertã, 1 de Julho de 1939.

Verifiquei .
O Juis de Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º Secção int.?,

“Armando António da Silva

 

ANUNCIO

(1.º publicação)

Por este se anuncia que no dia 30
de próximo mez de Julho, pelas 12 ho-
ras, a porta do Tribunal Judicial da co-
marca da Sertã, se ha-de proceder a
arrematação em hasta publica dos pre-
dios a seguir designados e pelo maior
lanço oferecido acima dos indicados.

PREDIOS:

1.º — O direito e acção a quinta
parte de uma terra de cultura, oliveiras

e pinheiros, no sitio da: Pertelas, limi-.

te de Fisão Cimeiro, freguesia de Vila
de Rei, Vai pela primeira vez a praça
no valor de novecentos escudos 900400,

2.º — O direito e acção a quarta
parte de uma terra de cultura denomi-
nado Varginhas, limite de Milreu, fre-
guesia;de Vila de Rei. Vai pela pri-
meira vez a praça no valor de 300900.

3.º —Uma terra com oliveiras e
mato denominada Varjões, limite de
Milreu, freguesia de Vila de Rei. Vai
pela primeira vez a praça no valor de
seis centos escudos, 600500

4,09 — O direito e acção a quarta
parte de uma terra com quatro olivei-
ras, no sitiu da Baiuca ou Torres, li-
mite de Milreu, Vai pela primeira vez.
a praça no valor de vinte cinco escudos
25800. !

n.º 5 —Uma casa de habitação
currais, palheiros e quintal de cultura
no logar de Milreu, freguesia de Vila
de Rei. Vai pela primeira vez a praça
o valor de mil quinhentos escudos.
1.500$00.

n.º 6 —O direito e acção a uma
sexta parte de uma terra de cultura e
mato. oliveiras e pinheiros no sitio das
Pertelas, limite do Pisão Cimeiro, fre-
guesia de Vila de Rei. Vai pela pri-
meira vez a praça: no valor de trez.n-
tos escudos. 300800.

n,º7 —Q direito é acção a uma

 

A COMARCA DA SERTA

sexta parte de uma terra de cultura e
mato, no sitio do Barreirão, limite do
Milreu, freguesia de Vila de Rei,

Vai pela primeira vez a praça uo

walor de oito escudos. 8800,

n.º 8 —O direito e acção a metade
de uma terra de mato e pinheiros de-
nominada Varjões, limite de Milreu,
Vai pela primeira vez a praça no valor
de trezentos e cinquenta escudos.
350500.

n.º9 —O direito e :cção a uma

| quinta parte de uma terra com olivei-
“ras no sitio do Vurjões, limites de Mil.

reu, Vai pela primeira veza praça no
valor de qu’rro centos escu os, 400500

nº10 —O direitos a ção a uma
terça parte d. quintal de cultura, sito

“| a Senhora da Graçá. no lugar do Mil-

reu. freguesia de Vila de Rei. Vai pela
primeira vez a praça no valor de cem
escudos. 100300.

n.º 11 —Uma terra de mato 9 pin.
he:ros denominada Chão da Lemb. Al-
ta, Emite de Milreu, freguesia de Vila
d= Rei, Vai peja primeira vez a praça
no vafor “e cem escudos. 100800.

n. 12 Uma terra com oliveiras de-
nominada Barroquoira, limite de Milreu. Vai
pela primeira vez à praça no valor de
cem escudos 100800
; n. 13 Uma terra de mato no logar
de Milreu, freguesia de Vila de Rel, Vai pela
primeira vez à praça no valor de cem es-
cudos. 100$00. E

n. 14 Uma terra com oliveiras, deno-
minada Folhadeira, limite de Milreu. Vai
peia primeira vez à praça no valor de mil
duzentos escudos. 1.200%00. E

n. 15 –Uma terra de cultura denomina-
da Barroca da Agua, limite de Milreu, Vai
pela primeira vez a praça no valor de tre-
zentos escudos 300800. :

n. 16 —Uma terra de cultura com duas
oliveiras e mato denominada Perto da Var-
zea limite de Milreu. Vai pela primeira vez
á praça no valor de catorze escudos 14$00

N. 17 Um prédio que se compõe de
duas sortes de uma terra de pousio e me-
tade de um palheiro, no lugar de Milreu.
Vai pela primeira vez à praça no valor de
trezentos escudos 300$%00. E

Penhorados nos autos de execução
hipotecária em que são. exequente; Jose
Joaquim Paulo, casado comerciante e pro-
prietário, morador no lugar da * Boafarinha,
freguesia de Vila de Rei, e executados: Ma-
nuel Nunes Madeiras e mulher Luiza Flo-
rencia, proprietários, moradores no lugals
de Milreu, freguesia de Vila de Rei. São
por este meio citados quaisquer credores
incertos para assistir á arrematação neste
anunciada. E é É e

É depositario dos ref-ridos prédios
José Henriques Marvinho, casado, pro-
prietario, morador no logar do Milreu,

freguesia de Vila de Rei,

7 de Julho de 1939
Veritiquei
O juiz de Direito
Armando Torres Paulo
O chefe da 2.º secção
Angelo Soares Bastos

Sertã,

 

SAPATARIA PROGRESSO

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Casimiro Farinha

Fabricante de todo o gênero
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‘ E] To Espa 4 a
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Comunica aos Ex.”ºº cli qu:
uma nova carreira, além da que já

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A RA
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boa — Alvaro & vice versa

2 394

 

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Chegada a Santarem -9-15; Chegada ao Ceste ro 15-50
Saida 9-201 » Sertã 16-55

a Saida 17-30

» Pernes 10-09; » — Sernache 17-50

» Toires Novas 10-35; Saida 18-00

> Toma 11-20» » Ferreira do Zezere 18-55

ú Saida 19-00″

» Ferreira do Zezere 11-00, 5 Tomas 19-40

» Sernache 13.004 » Torres Novas 20-25

» Sertã 13-20 » Pernes 21-00

: » Santarem 21-40

: pesa o » Cartaxo 22-10

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PORTUGAL PREVIDE vTE” e BANCO NACIONALEULTRAMARINO

 

-TELEFONE, 6 — RUA CANDIDO DOS REIS= | SERTA.

AZEITES

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Partiram para Lisboa, onde
foram tomar parte no concurso
para chefes de secretaria das cá-
maras municipais de “2.º claese,
os nossos amigos srs. João Cri-
sóstomo Gonçalves Manso e Jai-
me Bravo Serra, dignos chefes
de secretaria das câmaras mum-
cipais de Proença-o-Nova e Olei-
ros, respectivamente,

mm Z7vemos o prazer de ver na
Sertãos srs. António harinha
Júnior, da Covilhã, António de
Oliveira Tavares, de Cardigos,
José Nunes Pedro, do Porto, Ma-
noel Francisco Lopes e Emílio
Vaz Martins e esposas, de Mer:
ceana, Manoel Lopes Júnior « es-
posa, de S. Domingos de Car-
mões, António Gonçalves de An-

“drade, de Oleiros, dr. António
Joaquim Ruano Pera, de Miran
da do Douro e capitão J. Lou-
renço e esbosa, de Tomar..

mm Retiraram para Lisboa com
sua esposa e filhos, o sr. tr. Jo-
sé Nunes da Silva e com sua es-
posa o sr. António Marques Gas-
parinho.

mm Say para Lisboa a sr.
D. Marta Barata.

mn Regressaram à Sertã: de
Lisboa, a sr.º D. Conceição Bap-
tista; de Monfortinho, o sr. dr.
Carlos Martins e de Gouveia,
– com sua esposa, o sr. J. Rodri-
gues Manta.

mm Zstiveram: no Cabeçudo o
sr. José António Martins e em
Pedrógão Pequeno, os srs. Ma-
noel Ramos, Amadeu Marinha
David, e António dos Anjos Al-
ves, de Lisboa,

Estiveram nu Sertã os srs. ca-
pitão J. Antão Nogueira e filhas
e Vitorino Martins da Silva, de
Lisboa e major José Antunes
“dos Santos, de Paço de Arcos.

mm Com sua esposa partiu
“para as Caldas da Rainha o sr.
“Augusto Dias Lourenço, da Ma-

deirã.

um Vindo de Pernambuco, en-
contra-seno Venestal o sr. Al-
fredo Marques a quem apresen-
tamos sinceros cumprimentos de

boas-vindas.

um Partiram para o Luso os

Re. Ps Isidro Farinha, da
Cuméada e José Baptista da
Sertã.

mm Esteve no Sobral o sr. Au-

rélio Antunes Barata, de Lisboa.

mm Com sua esposa bartiu pa-
ra o Luso o sr. dr. José Carlos

Ehrhard.

ANIVERSA RIOS NATALT
SA CIOS:

24-—6; João Nunes Damas de
Oliveira, Lisboa, e menina Edite,
filha do sr. António Craveiro;
26, D. Guilhermina L. Portugal
Durão, Lisboa, Mademoiselle
Margarida da Silva Carvalho e
Joaquim Guilherme, Cabeçudo;
27, Crispim Casimiro, Sacavém;
28 Muademoisele Aida Marinha
Mendes; 29, Alfredo de Mendon-
ça David e sur filha Maria
José, Alvaro.

Parabens.

AO O

Casamento

Em 28 de Junho celebrou-se, em Fi-
gueiró dos Vinhos, o casamento da sr.?
D. Auzuminda da Assunção Quintas
com o nosso prezado assinante sr. Ma-
noel Cardoso Furtado, proprietario do
Café Cardoso, daquela vila.

“Apadrinharam o acto, por parte da
noiva, seu irmão, o Sr, Fernando As-
sunção Lopes Quintas e a Sr.º D, Sil-
vira Maria Carreira de Sa e por parte

. do noivo, o Sr. João Zedro Godinho e
Cunha e esposa,

– Aos nubentes desejamos tôdas as

felicidades.

ago

iltranós da

(;

 

marca

 

 

(NOTISIARIO DOS NOSSD5 TIRESIPINDENTES

PALHAIS, 17 — Estão quási concluídas as obras do
novo cemitério, sem dúvida alguma uma das maiores aspi-
rações do povo desta freguesia. À Junta de Freguesia e a
Câmara Municipal atenderam com a maior solicitude o pe-
dido deste povo e conseguiram queo Govêrno da Nação des-
se a comparticipação necessária para levar a efeito uma
obra tam importante como esta.

Tôda a população reconhece o benefício que ela repre-
senta e aproveita todas as ocasiões para mostrar a sua
gratidão e o seu maior reconhecimento áquelis entid des
que tanto trabslharam para tal fim e sabem muito
bem quanto devem ao Govêrno de Salazar, que não
esquece, um só momento, as legítimas aspirações das
pequeninas aldeias do Pais, entre as quais, Palhais, co-
meça, também a receber alguns benefícios,

Resolvidos, por inadiável e abseluta necessidade, os
problemas de abastecimento de águas, reparação geral de
caminhos e ligação, por uma boa estrada, da sede de fre-
guesia à Sertã, a população pode considerar-se feliz.

—Acaba de chegar a Palhais o sr, Inácio Costa, de
Lisboa, que habitualmente aqui vem passar o verão com sua
família. Seja bemvindo, E,

asso

PEDROGÃO PEQUENO, 19 Foi ontem, com grande
brito, realizada nesta vila a festa em honra de Santo An-

ónio,

Depois da missa das 9 horas foi processionalmente
conduzida a linda Imagem da Capela da sua evocação para
a Igreja Matriz.

Às 12 horas foi celebrada a missa da festa, sendo ce-
lebrante o pároco da Freguesia Rev. Serafim dos Anjos Ser-

 

ra, acolitado pelos Revs, P.º Guilherme Nunes Marinha e
António Fernandes da Silva Martins.
| Por um grupo de meninas desta vila que com grande
dedicação e boa »ontade tem auxiliado o pároco nos actos
do culto, foi primorosamente cantada a missa «De Angelis».
Prégou no final da missa o: pároco da Freguesia que
no seu sermão focou essa figura amoravel do insigne Tau-
maturgo Português, provando que pela sua ciência, humil-
dade, pureza e inocência ocupa na colossal galeria dos San-
tos, que vêm desde os alvores da fé um lugar de particular
destaque, ã
: Pelas 14 horas foi revonduzida a Imagem a sua Ca-
pela. e
Houve grande concorrência de fiéis notando-se em to-
dos os actos do culto muita ordem e respeito.

Excursão de Lisboa

Chegou aqui ontem de manhã um grupo de 34 excur-
sionistas de pedroguenses residentes em Lisboa, e varius
amigos que os acompanhavam, dirigindo-se a Varzea Fun-
deira, onde almoçaram e jantaram, em casa dos nossos pre-
sados amigos José Antunes Amaro e Angelo Ferreira Vidi-
gal, no meio da mais esfusiante alegria, retirando a noite pa-

1a a Capital.
* %

—Encontra-se nesta vila o Sr. Francisco David e Sil-
va que veio acompanhar sua esposa, mãi e filhos que aqui
vêm passar o verão e a quem desejamos um reconfortante
repouso, Cc.

Mecrologiz

haverá

 

 

Pelo concelho de Vila de Rei

E”* ou não legítima a representação feita
a Sua Excelência o Ministro do Interior

Vale da Urra, 2-5-939

Em resposta a uma noticia
inserta no jornal a «Gazeta
das Serras» no seu imniúmero
de 20 do mês findo, datada de
Vila de Rei, permita-me V.
Ex. que, em abono da verda-
de, venha abusar da vossabe-
nevolência rogando a publi-
cação das linhas que seguem.

Sem justificação digna e a-
ceitável insurge-se sistemáti-
camente o autor da dita, con-
tra a legitima representação

há pouco dirigida a Sua Exce-

lência o MINISTRO DO INTE-
RIOR pelos nabitantes das
povoações de Várzeas, Vale da
Urra Cimeiro, do Meio, e Ca-
zeira, em que se pede, como
é lógico, para que os actos do

| Registo Civil que até aqui

veem sendo realizados em
Vila de Rei, passem a sê-lo de
futuro na Aldeia do Pêso.

As razões em que para tan-
to se fundamentaram os si-
gnatários são já do dominio
público, pois êste jornal publi-
coa-as na integra no número
de 8 de Abril último.

Tenho a certeza de que não
ninguém absoluta-
mente ninguém, bem inten-
cionado, que ouse considerar
menos justa a aspiração que
por justiça e direito cabe aos
citados povos; o pedido for-
mulado na dita representação
não envolve, como vagamen-
to supõe o autor da noticia a
que me reporto, qualquer 1e-
serva «ue não seja a de con-
seguirem uma comodidade a
que têm jus há já largos anos.
Porém com tal incompreen-
são e discordância o referido
articulista não faz mais que
revelar-nos os seus deficien-
tes conhecimentos no assunto
que em tão má hora abordou,
e que melhor fôra calar-se,
pois cremos que já agora ha«
ja feito o acto de contrição
depois de pensar maduraimen-
te na série de disparates que
levianamente atirou à luz da
publicidade.

Uma das passagens da sua
infeliz prosa. (ÁAlegaram a
distância a percorrer por maus
e lamacentos caminhos. E” do-
lorosa esta afirmação porque
são servidos pula melhor es-
trada Municipal) Que no seu
intimo não sinta o menor
sentimento de humanidade é
crivel, mas que o revele com
tal evidência é que nos cau-
sa espanto! Então que neces»

 

sidade há afinal que sôbre
quatró povos continue a pir-
durar tão iniqua e escravizan-
te imposição obrigando-os ao
duro sacrificio de calcurriar
a distância que os separa da
sede do Concelho, cerca de
4&léguas entre ida e volta;
sempre que surge qualquer
acto do Registo Civil a pra-
ticar? Acaso isso aproveita a
Vila de Rei? Cremos como
certo que não. Logo que as-
sim é, parece-nos o que há de
mais racional o facto de op-
tarmos pela realização daque-
les actos na freguesia do Pê-
so que dista apenas a 2 qui-
lometros… E isto não citan-
do outras razões bem mais
ponderáveis que: no caso pre-
sente subsistem. Porque não
foi o Sr. mais concreto quan-
do refere que a estrada Mu-
nicipal, Pêso-Vila de Rei, é a
melhor do Concelho?

E’ que esta afirmação é de
insuficiente prova quanto ao
seu estado de coiliservação ac-
tual, além que todos nós, à
excepção do Sr., bem enten-
dido, bem sabemos que o nos-
so Concelho não tem nenhu-
ma estrada Municipal digna
dêsse nome, encontrando-se
tôdas em misero estalo e por
vezes intransitáveis. Tão cer-
to istó é que as freguesias do
Pêso e Fundada para obviar
a tão grandes prejuizos que
de tal derivam aguardam com
viva ansiedade a compartici-
pação financeira do Estado,

que lhes permita fazer o em- |.

pedramento das estradas de
ligação entre si e a sede do
Concelho, cujos projectos se
encontram de há muito nas
instâncias superiores.

Acoima de excesso de como-
didade a nossa pretensão co-
mo se aos povos em questão
ou quaisquer outros fôsse ve-
dado o previlégio de pugna-
rem pelo seu bem estar. É co-
mo sequencia de tal feito fa-
la-nos de nacionalismos par-
ciais em tom ameaçador… e
insensatament cita-nos outras
povoações do nosso Concelho,
com que pretend: estabelecer
termo de comparação, esque-
cendo-se que aquelas são bem
mais infelizes «lo que nós, por
não terem a minima probabi-

lidade de se libertarem do sa-

crificio a que osobriga a des-
locação à sede do Concelho,
faltando-lhes a existência de
uma freguesia mais proxima

onde possam resolver os actos
a que diz respeito o Registo
Civil.

Apelida ainda a represen-
tação de movimento anti —
Vila de Rei—como se alguém
em tal pudesse acreditar! E
não satisfeito, faz um apêlo
angustioso à junta de fregue-
“sia para que proteste contra
o seu desmembramento! Des-
canse Sr. que a freguesia de.
Vila de Rei, a que pertence,
nada perde do seu prestigio e
grandeza com o consentimen-
to de um acto de justiça em
nosso favor. Trata-se apenas
de conseguir a transferência
de uma pequena parcela do
território Municipal de uma
pura outra freguesia, e que
não deixa por isso de fazer
parte integrante do Concelho
de Vila de Rei, que pela nossa
parte desejamos que seja eter-
namente uno e indivisivel…
Ainda no intuito de lhe dissi-
par as dúvidas que sofisma-
velmente mostra manter acêr-
ca do número e antenticidade
das assinaturas com que fói
coberta a representação, bas-
ta que lhe diga que a mesma
obedeceu à, vontade unânime
e decidida de todos os habi-
tantes dos povos supra-—refe-
ridos.

Tudo isto fingiu desconhe.
cer, sómente no intuito de es-
tabelecer a intriga onde eli
felizmente não existe. Tão es-
tupenda e ingénua ignorân-
cia é de fazer endireitar os
cabelos a um careca,..,

E” ousadia inqualiticável
quem, com tal incorrecção de
argumentos e insensatez pre-
tende tazer frustar uma causa
a todos os titulos justa, aten-
tando contra os interêsses
das citadas povoações. Aguar-
damos com inabalável con-
fiança a decisão criteriosa de
Sua Ex.*o MINISTRO DO IN-
TERIOR, sôbre o que a êle
representâmos, e ficamos an-
tecipadamente certos do que
as nossas súplicas não cai-
rão em vão—tão grande é o
patriotismo espirito de jus-
tiça e rectidão que presidem
aos actos de Sua Excelência.

De um habitante do Vale da
Urra, que muito presa a ver.

dade, e amu a sua terra.

Postais ilustrados

Com vistas da Sertã

 

á venda nesta-redacção

 

 

 

Falecen em 5 do corrente, em
Lisboa, onde residia hã mui-
tos anos, o sr. Manoel Pedro
Dias, de 79 anos, natural da
Várzea dos Cavaleiros, viúvo,
proprietário e oficial do Exér-
cito; aposentado, muito con-
siderado pelo seu carácter e
extrema bondade.

O funeral realizou se ‘no
dia seguinte, com grande acom-
panhamento, da rua Carvalho
Araujo, 100—2.º., dir., para Ja:
zigo no cemitério do Alto de
S.-João.

Va

Destruição do Pelourinho de
Pedrógão Pequeno

“0. St; Redactor

Para escarecimento da vers
dade acêrca da noticia que à
«Comarca» no n.º 149 publi-
cou sôbre a sentença conde-
natória dos réus Gustavo Al.
ves e Artur Barata, é preciso
explicar bem que os réns-fo-
ram condenados na pena de
3e 2 meses respectivamente
cada um e que fica susperisa
mas que o imposto -de Justiça,
de 500800 cada um, 1.000400 de
indemnização à junta, paga-
mento ao defensor oficioso,

multas e adicionais e paga-
-| mento a peritos etc. é tudo pa-

go jà. Este esclarecimento é
indispensável, porquanto, os
réus, e mais alguns cúmplices

“embora por êles aliciados, che-

garam aqui deitando fogo de
forma tal que todos percele-
ram que se pretendia ferir o
brio e-prestígio da Junta, fa-
zendo incutir no espirito do
povo que tinham ficado absol-
vidos.
Fizeram bonita figura! Mas
tido lhes fica bem. A Junta
que se defenda e os chame a
contas que mititos são os mo-
tivos e jue seja mais severa
desta vez, :
Por agora só isto, porque
a história do Pelourinho es-
tá-se fazendo e breve apafe-
cerá e por ela ficar-se-á sa-
bendo de que estofo moral são.
os seus autores e até dos que,
por artimanhas, ficaram ima
punes, quando deveriam press
tar severas contas, e também.
se saberá dos serviços presta-:
dos pelos réus como se diz na.

noticia a que nos referimos. –

De V…. etc. :
UM PEDROGUENSE :
goo Que |

Ditos. … alheios

Afirmava um quidam que a
Terra é redonda, Um outra,

 

 

que o esccutavu com muita .

atenção, respondeu admirado! .

—Por isso,.. por isso quaus .
do chove é porque o mar anda –
por cima da gentel…

E
* :

x 4%

“Discutiam três ou quatro

fabianos algumas regras da

nova ortógrafia, afirmando.
um dêles que ontem e ombre
se escrevem sem /, ao passa
que hoje é com A; um dos in-
terlocutores emitiu de pron-.’
to a sua autorizada opinião. .
— Também eu tenho visto .
escrita u palavra homem sem .
h, mas com dois mésesl,… *

Festividades religiosas feras >

Rectificandoa notícia dada no últi- –
mo número, informam-nos que durante ..
êste mês se realizam as uintes; as –
manhã, a S. Lucas. no Outeiro da La»
goa— 23, no Troviscal— 27, a S. Neus

tel, na Sertã, com feira de gado bovis ”
no € porcino— 30, na Cumeada, tôdas .:

abrilhantadas pela Filarmônica Unsão
Sertaginense.

Este ano não se afectua a. habitual o

téstividade na Ermida.

j

ala a gr

= vo recreio

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A-COMARCA DA SERTA’

 

 

 

 

 

 

ros, dorida e duplamente impressionada com os

acontecimentos dcorridos na povoação do Roquei-
“ro, no dia 18 do mês de Junho findo, com o Fis-

cal dos seus impostos, e com o facto (que apenas
aqui quer deixar registado) de um individuo das
Sarnadas de S. Simão, que viera a Oleiros, dias

depóis, aferir umas medidas e cujo nome agora |.
não importa, ter afirmado publicamente no esta-.
‘* belecimento do Senhor António Gonçal. vesde An-
drade que o referido Fiscal já téria sido morto EE

nas Sarnadas de S. Simão se, quando da sua vi-
sita âquela Freguesia, lá se demorasse mais alguns
‘momeêntos, julga do seu . dever dirigir algumas
palavras, de esclarecimento, aos seus Municipes.

Antes, porém, muito desejaria saber o moti-
vó dêsse: O. dio ou tnáã vontade contra o seu Fis-
cal=talvéz o máis inodesto dé todos os funcioná-
TIE, do ESTADO. NOVO.” –

Tera: o: ráférido Fiscal exorbitado no eae
cicio da: suas funções? – E

 

A “Não. terão; principalmente, os fubitantes das
Sarnadas: de S. Simão, outra. maneira de ngra.

decer ao ESTADO NOVO os: panda beneficios
dEle. Tecebidos?

É Como ê ópio falarse abertamente em ma-

tar um hoimém; só porque cumpre o seu dever ?:
entura. a Freguesia. das -Sarnadas de::S.:
Simão não será um eerupanento de terrinhas pos

 

tugiigsas 2″ o

E: porque trataram, tão diterimênio aquele EE
furicionário é as restantes Freguesias do Concelho, .
como por ex: Oleiros, Alvaro, Sobral,: Madeirã;:.|-
etc, onde êle foi PPo Tai quad e: AEE

mente tratado ?

* Seja, porém, como or. e Adiante.

— Ninguém. ignora que a hora presente é de
sacrifícios e que- só recolhe quem semeia.

“Tem a Câmera a inside vontade de acertar
e só pedirá aos contribuintes os Sacriticios indis-‘

pensáveis para viver.

“Neste sentido já reduziu ao mínimo as suas

licenças, taxas e impostos. .

-Com-as licenças dos cais, cuja modicidade El
de. preço ninguém poderá contestar, tem a “Câma-‘
ra em vista, não conseguir ou arranjar dinheiro,

mas, sim, reduzir o número daqueles animais,
tão perigosos por causada RAIVA. e

»Deresto, a sociedade tem todo o interêsse
em conhecer e em saber quais os individuos que
possuem -êsses. animais para os tórnar respon-
sáveia. pelas. grandes. desgraças que ós mesmos
venham a ocasionar.

– As licenças dé” construções de predios estão
muito aquém do limite máximo – (METADET! 1)
que d Lei determina…

 

– A-aquisição-de chapas para oscarros — aliãs

de pequeno custo — é uma medida tomada pela

Câmara em virtude da Circular emanada do Go- .
vêrno Civil, sob o n.º 186 —1.º, de 29 de Maio túl-

timo…, =.

A. Camara, até hoje, tem avisado é aconselha.

do todos os-individuos, pelós meios mais suasó-

Fios; à que-se munam- das. suas licenças, e não.
pode:compreender, nem permitir, que uns, para
cumprirem.a:Lei, as tirem, e que ao mesmo tem- |
po, outros, orientados pela mã fé, cruzem os

braços>.. ATÉ VER.

 

“Quererão antes, os perturbadores da Disci-
Plina e da Ordem e seus simpatisantes e impor-
tunos empatas, inteiramente obsscados por in-
veterado espírito de rotina, que a Câmara se ve-
ja na dura necessidade de enveredar pelo cami-
nho da violência — AUTOS E MULTAS — como
já se faz em muitos Concelhos ?!

rá de que se queixar… OU TODOS, OU NE-
NHUM! — assim o exige a mais elementar JUS-
TIÇA.

A Câmara tem já organizado o imposto da
prestação de trabalho que brevemente vai pôr

em cobrança.

Este imposto ja é cobrado ein quási todos os
Concelhos do Pais há muitos anos e por taxas
superivres às que a Câmara do nosso Concelho
estabeleceu.

“— Quando, lá fóra, as taxas para homens váli-
dos, carros e bestas maiores, são, respectivamen-

de 5800, 15800 e 7450 — METADE OU AINDA
MENOS!!!

– mais tarde, em proveito do pobre tribalhador ru-
ral, porque a Câmara, com o seu produto, terá
possibilidades para proceder a obras, onde em-

plreane aqueles a quem falta o trabalho.

| posto foi apresentada na reúnião de 12 de De-
| zembro último efectuada no Eúifício da Camara
Municipal e reconhecida a sua necessidade, nessa
mesma reiinião, pelas fôrças vivas do Concelho,
Foprrsentadas pelos seguintes cidadãos:

 

Dr. Francisco Rebelo de Albuquerque, Pre-
‘sidente da Câmara; Francisco Durões e João Es-
teves Ribeiro, Vereadores; Teotônio DPeovroso Ba-
rata dos Reis c Joaquim Martins, membros do

“Neves Bartolo, membros tambén do Concelho
“Municipal e respectivamente, Presidentes das Jun-
tas de Freguesia da Madeirã, Alvaro, Sobral e
Estreito con os vogais do mesmo Corpo Admi-
“nistrativo, Augusto Dias Lourenço, da Madeirá;
Antônio Augusto Alves, de Alvaro, Luiz de Aze-
vedo, Presidente da Junta de Freguesia vo Or-
-valho, Antônio Abílio Luiz, Presidente da Junta
– de Freguesia de Cambas, Bernardino Farinha

| Rafael, Presidente de Junta de Freguesia de

“Isna, com o vogal Elmano Esteves, Isidro Afonso,
Presidente da Junta de Freguesia do Mosteiro,
com o vogal João Domingues, José Nunes Peres,
Presidente da Junta de Freguesia do Vilar Bar-
roco, com os vogais Joaquim Luiz e João Martias
“Facucho, Regedor da Freguesia da. Amiei-
ra; Antônio Martins, Regedor da Freguesia de
Cambas, José Mateus Bartolo, Regedor da Fre-
guesia do Estreito, José Francisco do Nascimen-
to, Regedor da Freguesia da Isua, António Lou-
renço Mendes, Regedor da Freguesia da Madei-
rã, António Lopes, Regedor da Freguesia do Mos-
teiro; João Caldeira, Regedor da Fregucsia de
Oleiros; Joaquim Martins Barata, Regedor da
Freguesia do Orvalho; Tomaz Lopes, Regedor da
Freguesia de Sarnadas de S. Siinão, Augusto
“Mendes Barata, Regedor da Freguesia do Sobral;
João Luiz, Regedor da Freguesia do Vilar Bar-
roco, e os cidadãos Excelentissimos Senhores:
‘ Dr. Acácio Barata Lima, facultativo municipal

 

Se assim acontecer, ninguém, com razão, te- .

te, de 9800, 40800 e 15800, aqui, em Oleiros, são»

Além disso, êste imposto poderá reverter

“ Convém recordar que a proposta dêste im-

Conselho Municipal; António Lourenço da Silva, .
José Moreira, António Fernandes e Justino das.

 

— OLEIROS

? e di CAmára Municipal. do Concelho de Olei-

veste Concelho; Doutor Joaquim Pedroso Barata
dos Reis, do Roqueiro; Padre José Ribeiro da
Cruz, arcipreste de Oleiros; Padre Antônio Ma-
nuel, paroco da Freguesia do Estreito; José Ma-
ria Martins, Agente do Banco Nacional Ultrama-
rino nesta vila; António Domingos Mota, chefe da
Estação Telégrafo-Postal desta mesma vila, João
Nunes, professor de Oleiros; Tenente Joaquim
Nunes, do Vale da Cuba, António Martins Sal-
guciro, de Oleiros; Manuel Jorge e José Martins,
da Cardosn; José Mendes e Antônio João, da Gas-
valha; Francisco Ventura e Nuno Augusto Mar-
tins, de Oleiros; Anibal Alves, do Vale de Cane:
las; Francisco Gonçalves Afonso, da Isna, Abílio
Nitnes, de Oleiros, Josê Mendes Alves, do Vale
das Ovelhas, Abel Barata, do Bêco; Antônio Si-
mões da Silva, de Pandos; Luiz Cardoso, dos To-
jais; António Gomes dos Reis, José Martins Bara-
ta Júnior, Abel Mendes Barata, Manuel Martins
Roque Barata, todos do Orvalho, José Martins
Parra,Joaquim Barata Dão, Manuel Barata Dão,
todos da Isna; José Lopes, do Mosteiro, Alfredo
Martins, João Martins e Daniel Luiz, todos do
Vale do Souto; Manuel Fernandes, Luiz Fa-
rinha e Alfredo Delgado, todos de Vale da
Lousa; João Esteves e António Mendes, do Vale
da Cuba; João Mendes e António Cardoso, da Is-
na, Alberto Luiz, da Corga da Agua Fria, Antó-

– nio Pires, do Cavalinho; José Bernardino dos

Santos, do Estreito, Jo: é Mateus, do Vale Centeio,
José Mateus, de S. Torcato de Baixo, João Martins,
Camêlo, da Amieirinha; José Afonso, da Isna;
José Antonio Gonçalves e Manuel Domingues,
do Vale da Lousa; João Alves Filipe, da Amiei-
ra; Adelino Marques, das Sarnadas de S. Si

“mão; David Martins Valdez, Joaquim Gonçal-

calves Martins e Augusto Gonçalves Martins, to-
dos de Oleiros; João Dias Júnior, do Vilar Bar-
roco; José Augusto Mota, de Pandvs; Sebastião
dos Santos Coelho, de Oleiros; Manuel Peres, da
Cardosa; João Martins, das Sarnadas de S. Si-
mão, João Fernandes, dos Quartos d’Além; José
Gonçalves Rente, da Amieirinha e José Augus-
to Coelho, do Estreito.

Pois bem: À Câmara Municipal confia em
que a cobrança do imposto da prestação de tra-
balho se fará sem resistência dos contribuintes…

Dout a sorte, só terá um caminho a seguir:
— ABANDONAR O) LUGAR.

NADA SE PERDERA/ dirão. Ea Câmara, de-
missionária, limitar-se-á a responder: — ANTES
ASSIM.

Oleiros, 7 de Julho de 1959.

A Camara Municipal

(a) Francisco Rebelo de Albuquerque
(a) Francisco Durões
(a) João Esteves Ribeiro

 

 

mim sentia. Depois de ter descido .

a = Granja,

 

 

para. imediata reparação da es-
trada: Faleiros—Graúija, que se |
encontra em- estado: verdadei-
ramente lamentável e que se.
não se lhe acudir rápidamen-

Fu para chefes de secre-
, | taria das câmaras municipais
Ê 2: classe |

: Realizaram-se na semana pas-

dada, no Ministério do Intérior,
os concursos dê promoção à se-
gúnda categoria de 2.º classe dos

te tidara *edbtrulna “completa, | serviços externos do Quadro Ge-

gastando-se, depois, muito
mais “dinheiro – pára” a: “repor
nas rPoudigões devidas, =

 

 

ral Administrativo daquele Mi-

nistério, em que tomaram parte.
“Jos, nossos amigos sys. João C.

Gonçalves Mans? e Jaime Bravo
» [ Serra, distintos chefes dus secre-
» 0] ari ias das câmaras municipais,
j – | respectivamente; “de Emap a-

1 Nova e: Oleiros,

 

Banquete de home-
— Gem

Pediu a reforma de funcioná-

trio dos Hospitais Civis de Lis-

boa, cargo que desempenhou du-
rante trinta e sete anos, com a
maior proficiência, o nosso pre-
sado amigo e assinante sr. Do-
mingos Roque Laia, que exerceu,
também, por muito tempo, o lu-
gar de chefe da repartição do
registo dos doentes.

Portalmotivo e pelas simpatias
Que range OS e da
3.º repartição dos Serviços Admi –

nistrativos daqueles hospitais ofe-
receram ao sr. Laia um ban-
quete de homenagem, que se rea-

lizou num dos espaidtani£o da

Baixa.

 

Rev.º Artur Mendes de Moura

De passagem para as Sesma-
rias (Pêso), onde vai passar as

férias grandes, tivemos o praser |

de cumprin entar na Sertã o nos-

so presado amigo Revº Artur.

Mendes de Moura, distinto Direc-
tor do Colégio «Vaz Serra», de
Sernache do Bomjardim.

aoonoo 900020000000 300006 009000000000

Uma estrada

Ai por rgoó fui pela primeira
vez à vila. Vila é como todos sa-
bem, o nome por que são conhe-
cidas as sedes dos concelhos em
todo o País.

“Impavade contentamento. Não

se pode descrever o que dentro de

 

o Vale de S. Gião, que fica ao
sul da Sertã, deparou-se-me uma
estrada.

Uma estrada! Que caminho
tão bonito!

*

Disseram-me, então, que aque-
la estrada tinha chegado até ali,
havia 30 anos. Parou e ali mor=

reu, não se sube quem dela se .
aproveitou, visto que nem sequer –

chegou a qualquer povoado.

iendo ali passo, ocorre-me à
mente aquele dito popular: pa-
rar é morrer. Por isso o Rel
das Meias, L.º da Abegoaria, 32
cisboa, não pára. Dia adia é
maior o seu sortido, melhores os

seus preços e mais variadas as |

suas qualidades.

ota te

N

N