A Comarca da Sertã nº152 22-07-1939

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rã ni cana e

ip Sã pd rp

 

 

DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO

Cduando Barata da Titta CQmeia
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA SERPA PINTO -SERTA

 

 

 

 

AVENÇADO

FUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA aASILVA CORREA

Estas ut iriç nino ca creo

 

 

O | Compasto e Impresse

= ee

 

 

 

 

 

Paaae

 

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS SERTÃ
ANO IV É Heldomadário regionalista, inlependente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de dertá, : es
N.º 152 É Úleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação) i E eita.

 

 

Notas…

 

 

RM prosseguimento das con-

siderações e disposições
legais aqui apresentadas no pe-
núltimo número sôbre os abusos
cometidos bor muitos possuidores
de gado caprino da Sertã e arre-
dores, publicamos hoje as postu-
ras camarárias em vigor, aplicá-

veis aos gados e aves domésticas: |.

Ártigo 132º — E” proibido
apascentar gados nos terrenos
particulares sem licença do seu
dono, dada por escrito c regista-
da na Secretaria da Câmara Mu-
nicipal,

4 transgressão déste artigo
será punida: ;

N.º 1—Nos terrenos semeados
de cereais ou de qualquer outra
sementeira, com a multa de 4800.

N.º 2 — Nos terrenos que se

– acharem plantados de vinha e ou-

tras plantas frutiferas de peque-

= no porte, com a multa de 4800

por cabeça.
Nº 3. — Nos terrenos que se

“acharem plantados de oliveiras

ou de árvores fri tiferas de gran-
de porte, desde o coméço da ma-
turação dos frutos até à sua co-
lheita, com a multa de 4$00 por
cabeça.

N.º 4 — Nos restantes terrenos
não especificados nos números
anteriores, sendo gado caprino,
com a multa de 2850 por cabeça
e sendo gado ianígero com a
multa de 2800 por cabeça.

$ único — Os donos dos terre-
nos a que se refere o n.º 4 déste
artigo serão obrigados a colocar
nos seus prédios letreiros ou
quaisquer sinais, bem visíveis,
nos quais se diga ou indique que
«é proibida a apascentação de
gados» e sômente nestes prédios
será aplicada a multa.

Artigo 133.º—Aos donos das,
aves domésticas que entrarem em
propriedade alheia semeada ou
que subam ds arvores que tenham
fruto, será imposta a multa de
2800 por cabeça.

AUMAAHABAARD CEARA

N4 nossa região conside-

ra-se perdida, êste ano,
a produção vinicola em sua quá-
-si totalidade.

AMARRADOS RERE

Tuna do Sertanense Enot-
-Ball Club pensa em

organizar proximamente uma ex-
cursão à serra da Lousã, Lousã,
Coimbra, Luso e Bucçaco, utili-
zando um dos melhores e mais
luxuosos auto-carros da Compa-

 

Inferôsses Re

 

ESEC SST SEE

 

 

 

Estrada Municipal (Ramal da 59-2.º) da Cruz

do Fundão ao |

Govêrno, por intermédio do Minis-
tério das Obras Públicas e Comu-
nicações, acaba de conceder, à Jun-
ta de Freguesia do Trovisca!, a
comparticipação de Esc. 74.493%400
para construção da estrada muni-

cipal desda a Cruz do Fundão ao limite do
concelho de Oleiros, que vem a ser um ra-
mal da estrada 59-2.º entre a Sertã e Oleiros.

À comissão da freguesia do Troviscal,
composta dos srs. Carlos Matias, Padre Mano-
el Martins, pároco da freguesia, João da Cruz,
João Mendes, João Rodrigues, Manoel Dias €
outros, acompanhada do sr, João Carlos de
Almeida e Silva, já então administrador do
concelho e vice—presidente da Câmara Mu-
nicipal, que, em 30 de Abril de 1937, entre-

| gou ao sr. tsovernador Civil o pedido para a

construção da referida estrada, acaba de ver
coroados de êxito os seus esforços, conven-
cida de que a Câmara e a autoridade supe-
rior do Distrito muito se interessaram—por-
que compreenderam bem quanto justiça as-
sistia aos povos da freguesia do Troviscal—
pela sua solicitação.

A freguesia do Troviscal encontra aber-
to, na sua frente, largo e próspero futuro ao
seu desenvolvimento comercial, agricola e
industrial. Uma das mais populosase de ma.
ior área do concelho da Sertã, sem quaiquer
estrada por muito inferior que seja a servir
as povoações, com péssimos caminhos, pe-
dregosos e acidentados, intransitáveis por
completo no inverno, a freguesia do Troviscal
sabia que estava condenada a uma vida ve-
getativa, de marasmo, de grave atonia, se
não se lhe acudisse dotando-a com uma ar-
téria que estabelecesse uma ligação rápida
entre os seus centros de produção e a estra-
da Oleiros-Sertã, que a atravessa quási em
tangência, na sua parte de maior altitude, to-
ra da área produtiva — agricola ou industrial
—e por isso com reduzida utilidade prática
e pouca influência no seu desenvolvimento
econômico.

Por falta de uma boa via de comunicação.

acessivel a transportes pesados, de grande to-
nelagem, a freguesia do Truviscal sentia o
definhamento da agricultura e indústria, fi-
gurando nesta, como de certa importância a
cerâmica (fabrico de telha e outros), extracção
de resinas e carvão e lagares de azeite. O de-
finhamento prolongado traria a morte desta
indústria, porque os produtos continuariam a

“ter vm diminuto consumo à falta de uma ex-

portação compensadora que só podia ser efi-
caz se pudesssm colocar-se nos me:cados ex-
teriores em franca concorrência com os si-
milares de outras regiões.

À freguesia da Troviscal possue vastis-
simos pinhais da melhor qualidade e o incre-
mento que nos últimos «nos tem tido a ex-
tracção de resinas basta para lhe dar um lo-

 

mite do concelho de Oleiros

gar de destaque na vida económica do con-

celho, já pelo valor daquela indústria, já pelo
número avultado de braços que nela se em-
pregam durante grande parte do ano.

a estrada a que nos vimos de referir par-
te do logar da Cruz do Fundão e segue, cre-
mos, ao longo da Ribeira da Sertã, de forma
a ligar as sedes de freguesia do Troviscal e
Mosteiro (no concelho de Oleiros) com a vi-

la de Oleiros e comporta um encurtamento

superior a duas léguas na distância entre
Sertã e Oleiros, o que é uma vantagem muito
apreciável. Se a actual estrada entre Sertã e

“Oleiros, em relação ao seu custo e por virti-

de do seu traçado, poucos benefícios trouxe
aos dois concelhos, já se não pode dizer o
mesmo da agora comparticipada que irá be-
neficiar elevado número de povoações, algu-

mas de bastante população, como Fundão;

Troviscal, Troviscainho, Lomba, Porto, Car-
valhal Cimeiro é Fundeiro, Faval, Vilões, Ma-

ria Dona, Relvas, Fôjo da Serra, Vale do Sou-

to, Mosteiro, Folga, Fernão Porco, Montinhosa,
Sardeiras de Cima e de Baixo, Carujo, Ribeiro
do Carujo, Serra, Borralhal, Povoa, Môxo, Foz
da Sardeira, Cavalinho, Roqueirinho, Barro-
cas, Pêso Redondo, Tojeiras e finalmente
Oleiros.

A estrada Sertã-Oleiros segue pelo cu-
me das serras, passando por logares insigni-
ficantes, alguns de um so morador: Sardi-
nheira, José Dias, Fonte de Amioso, Selada da
Cava e Alto do Cavalo « apenas serve um lo-
gar, hoje importante pela sua indústria extra-

ctiva de resinas, o Cesteiro, donde parte um:

ramal para alvaro.

Se quisermos compreender o fundamen-
to do pedido para a construção da estrada
Cruz do Fundão–Oleiros e aquilatar da im.
portância que ela virá a ter no desenvolvi-
mento da freguesia do Troviscal, para não
falarmos nas do Mosteiro e Oleiros, bastará
dizer que as suas produções médias anuais
orçam, não obstante a pobreza de comunica-
ções, por: 150.000 litros de azeite finissimo,
5.000 barris de resina, madeira no valor de
200 contos e 50.000 litros de castanha, não fa-

lando em lenhas, carvão e cortiça, de que | E

não possuimos dados estimativos e que pre-
sentemente têm um valor insignificante por
dificuldades insuperáveis de exportação.

Um dia, que talvez não venha longe, a
freguesia do Troviscal pode ver multiplicadas
as suas ricuezas se forem devidamente apro-
veitadas as quedas de água, nela existentes,
na exploração e aproveitamento de energin
eléctrica, criando variadíssimas indústrias,
como moagens, serrações e lanificiose, a-par,
novos hábitos de civilização, dando-lhe o lo-
gar de importância que inteiramente lhe ca-
be no centro do Pais.

E. BARATA

creme

 

 

ABL AS pessoas da Sertã

/ se vêm queixando, me…
pelidamente, da falta de pão que,

por vezes e principalmente: aos
domingos, se verifica na bada- .
ria local.

Julgam muitos. consumidores

ue o facto tem a sua origem por
deva apenas uma padaria ma
vila; a concorrência apresenta,
realmente, vantagens, mas não .

nos parece que seja aquela a cau-

sa, antes a atribuímos à circuns-
tância de não estar feito um. cále
culo aproximado do pão que se.
gasta e cuja quantidade deve ter.
tido extraordinário aumento de-
pois que às padeiras foi vedada,
por lei, a venda. de pão de fa-
rinha de trigo. so ;

Seja como for, o que é indis- a

pensável é que o túblico encon-
tre à venda nas. horas de abers

| tura da tadari, todo o. pão que
precisa, visto tratar-se de género

de primeira necessidade.

e an E E
TºDA a gente a quem foi

dado ler as «Duas pala-

vras ao Povo de Oleiros», que

lhe foram dirigidas pla Câma-
ra Municipal, publicadas no wl- –

timo’ número, deve ter ficado com
uma penosa impressão e absolu:
tamente convencida de que exis-

tem ali valentões dispostos-a-re–.

sistir por “todos os meios à apli-
cação de medidas que a Câmara,

escudada na Lei, enténde dever – e

usar. e
O que se passou na freguesia
de Sarnadas de:S. Simão “é re

voltante, mostrando quea fereta —

de alguns dos seus habitantes po-
de drovocar sérios conflitos se não
se tomarem providências adequa:
das. : e so

Trata « se, evidentemente, de.

meia dúzia de fanfarrões, sem
dignidade e sem civismo, provos
cadores da desordem, costumas
dos a tropelias, insubmissos por
natureza, com tendência para a
crime, índice da falta de instrus.
ção, educação e princípios morais, –
* uma percentagem insiguifis
cante de arruaceiros que faz a
resistência e nem outra coisa pos.
de ser porque o povo do concelho
de Oleiros é em sua psicologia,
bom, cumpridor da lei, respeita-
dor, cheio de brio e pundonor, hos-
pitaleiro como menhum outro es

assim, condena asperamente o

procedimento estúpido e caviloso,
a roçar pelo banditismo, dêsses
endemoninhados, que têm de ser
reduzidos à impotência para des

côro de uma população ordeira e.
| prestígio de um concelho que de-

seja progredir e engrandecer-se.

Pelas vias legais, dentro da or-.

A “NA r
| | GRAFICA DA SERIA
| Largo do Ghataria |

Ee o dep ça pa mr

emma cio a menta egivotingn o express

it irma td

nhia de Viação de Sernache, L.º, dem e do respeito, tóda a gente
E pode reclamar de uma medida.
que considera inaplicável, mas ê
| nunca com ameaças de morte aos
seus pira e executores ou pela
b

revota.

.

 

COARRARAAA ALA

STÃO concluídas E obras
de adaptação da Es-

tação dos C. T.e 7. local, es- RINCIPIARAM, no. diá A.

derando-se que seja feita rápida- Is, Os exames dos

mente a insialação, que vem a ES E a grau (q. clusse), na sede do cons
ficar muito melhorada. . É celho.

e

 

re

A Branca deneve e os Ss S

 

@@@ 2 @@@

 

de Alvaro… RA
” São por:êste meio , citados

“ANUNCIO |
5 (2: publicação); A

– No dia 30. do .coriente mês,
pelas 12 horas, à porta do Tri-
bunal: Judicial desta cómarca,
se há-de procedêr à arremata-
ção em“hasta pública de to-
dos às valôres arrolados na
falência de Manuel Henriques |
Dias, casado, do logar.da Ei-
ra Vulha, fréguesia de Vila de
Rei, servindo de base 0 prê-
ço de evaliação, cujos valôres
são constituidos por toucinho,
banha em rama e presuntos,
e ainda por imobiliários, dos
quais,a sisa será. paga por
inteiro pelos arrematantes, e
são êles os que na Coriserva-
tório se encôntram lescritos
soh os n.ºs 21,618 à 27.624 in-
clusivé, e ainda os qué na
Conservatória se’não acham
descritos, e são: Terra de cul-.
tura com oliveiras, no Tron-
co, limite da Eira Velha; Ter-
ra de;cultura e oliveiras, no
Vale-da Fonte, limite dito;

“Verra de cultura e oliveiras,.|

denominada o Quintal da Ei-.
ra, na “Aldeia do Couço, cujos
imóveis vão pela «primeira

vês à. praça pelo: valôr de, | .

respectivawiente, ;:2.500800,
2.500800, . 800800, -. 1.500800,
2.000800, 7.000800, 7.000$00,
3.000$00,.3.000800 e :200300.. –
. São. por êste meio: citados
quaiquer credores incertos pa-
ra assistitem à’ arrematação.
Sertã, 6-de Julho de 1639. .
-. Verifiquei

| O Juiz de Direito, |

-* Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º Secção, int.º,
Armando António da Silva

“(Q Publicação)

Por êste se anuncia. que no:
dia trínta de Julho próximo
ne doze horas, à porta do.

ribunal Judicial désta co-
marca, se há-de proceger à
arrematação em hasta pública
dos prédios a seguir designa-
dos e pelo maior preço que
fôr oferecido acima dos valô-
res respectivamente indicados.

“, PREDIOS . o

O direito e acção ao usu-
fruto Vitalício dc uma terra
com oliveiras e mato, no Ri-
beiro do Garcia: limite do La-
meirão, freguesia de Alvaro,
descrita na Conservatoria res-
pectiva ” sob o numero
27178. Vai pela primeira vez
à praça no valor de 20400. ..

2.º —O dominio. util de um
praso’foreiro angalmente a,

 

José Rosa, casado, proprietário, ||

residente no lógar, da. Frazu-.
meira) fréguesia de Alvaro,
em cento e onze litros e qua-
renta é quatro centilitros( oito
alqueires) de centeio, consti-.

tuido pelos seguintes glebas; |“

a) Terra de cultura, ; mato,
casas de habitação, sita no
Lameirão, freguesia de Alva-

ro, descrita na Conservatoria |

respectiva ,
221 19. 2. E

ums a

“sob | 0“ numero

b) tera de mato no Cimo:

do Lameirão, freguesi:.de.Al- |–
varo, descrita. na Conservato- |:

ria respectiva sob o numero.
BUQUE S s sc o
c) Terra de maio nas: Cru-:

onservatoria respectiva sob
o numero 27.181. d) Terra de
mato na Lombinha, limite do-
Lameirão, da dita tregresia.
descrita na. Conservatoria
respectiva. sob .o numero |
27181, Vai pela primeira vês à
praça, no: valor. de 2.425800 ,.

Penhorádos., nos autos de
execução que o Ministéria

Público. move contra Manuel |-.

“Sertã, 30 de Junho de 1939.

João é mulher, Conceição dos |
Santos Barata, moradores no
logar do Lameirio, freguesia

quaisquer. credores . incertos

pare assistirem à praça. |,

a Há .

“1 (2? publicação)

‘ Poreste se anuncia que no dia 30
do corrente mez de Julho, pelas 12 ho-
tas,a porta do Tribunal Judicial da co-

“marca da Sertã, se ha-de proceder a

arrematação em hasta publica dos pre-

“dios a seguir. designados e pelo maior,

lanço oferecido acima dos indicados.
PREDIOS:

“4.º — O direito e acção a quina
parte de uma terra de cultura, oliveiras
e pinheiros, no sítio da-Pertelas, limi-
te de. Fisão Cimeiro, freguesia de Vila
de Rei. Vai pela primeira. vez a praça

no valor de novecentos escudos 900500,

“192,0 — Q. direito e acção a quarta
parte de uma terra de cultura denomi-
nado Yarginhas, limite de Milreu, fre-
guesiaide Vila de Rei, Vai pela pri-
meira vez a praça no valor de 300800.

– 3,º —Uma terra com oliveiras e

“mato denominada-Varjões, limite de

Milrei, freguesia de Vila -de-Rei. Vai-
pela primeira vez a praça no valor de
seis centos escudos. 600500 –
– “4,5 — O direito e acção a quarta
parte de uma terra com quatro olivei-
ras, no sitiu- da Baiuca ou Torres, li-
mite de Milreu, Vai vela primeira vez.
a praça no valor de vinte cinco escudos
25809.
– n: 5 —Uma casa de habitação
“currais, palheiros e quintal de cultura,
no logar de Milreu, freguesia de Vila
de Rei. Vai pela primeira vez à praça
o valor de mil quinhentos escudos.
-1.5008L0. : E
-n,º 6 —O direito e acção a uma
sexta parte de uma terra de cultura é
mato. oliveiras e pinheiros no sitio ds
Pertelas, limite do Pisão Cimeiro, fre-
guêsia de Vila de Rei, Vai pela pri-
“meira vez a praça no valor de trezcn-
tos escudos. 300900.
*cn,º7 O direito e acção a uma
sexta parte de uma terra de cultura é
mato, no sitio do Barreirão, limite do
Milreu, freguesia de Vila de Rei,

*. Vai pela primeira vez a praça LO
valor de oito escudos. 8$00,

– n,º8 —O direito e acção a metade

de uma terra de mato e pinheiros de-

nominada Varjões, limite de Milreu,
Vai pela: primeira vez a praça no valor
de trezentos e cinquenta escudos.
350800.

quinta parte de uma terra com olivei-
ras no sitio do Vurjões, limites de Mil,
reu, Vai pela primeira vez a praça no
valor de quatro centos escu os, 400500

n.º 10 —O uireito e a-ção a uma
terça parte d- quintal de cultura, sito
a Senhora da Graça. no lugar do Mil-
reu. freguesia;de Vila de Rei. Vai pela
primeira vez a praça no valor de cem
escudos, 100800. –
“o nº 41 —Uma terri
heiros denominada Chão da Lemb. Al-
ta, limite de Milreu, freguesia de Vila
de Rei, Vai pefa primeira vez a praça
‘no vafor de cem escudos. 100500,

n. 12 Uma terra com ollveiras de-
nominada Barroqueira, limite de Milreu. Vai
pela primeira vez à praça no valor de
cem escudos 100800. ue –

E n. 13 Uma terra de mato no logar
de Milreu, freguesia de Vila de Rel, Vai pela
primeira vez à praça -no valor de cem es-
cudos. 190800. ao

– n. 14 : Uma terra:com oliveiras, deno-
minada Folhadeira, limite de Milreu. Vai
peia primeira vez à praça no valor de mil

| duzentos escudos. 1,2004800. É

n. 15 –Uma-terra de- cultura denomina-
da Barroca da Agua, limite de Milreu, Vai
pela primeira vez a praça no valor de tre-
zentos escudos. 300800.-

»N. 16 —Uma terra de cultura com duas
oliveiras é matô denominada Perto da Var-
zea limite de Milreu. Vai pela primeira vez
à praça no valor de catorze escudos 148400

N. 17 |Um-prédio-que se compõe de
duas sortes de uma terra de pousio e me-
tade de um. palheiro, no lugar de Milreu.
Vai pela primeira vez à praça no valor de
trezentos escudos 300$00.

““Penhorados nos autos de execução
“hipotecária em que são, exequente; José
Joaguim Paulo, casado comerciante e pro-
‘ prietário, morador no lugar da * Boafarinha,
freguesia de Vila de Rei, e executados: Ma-
nuel Nunes Madeiras e mulher Luiza Flo-
tencia, propriefários, moradores no lugas
de Milreu, freguesia de’ Vila de Rei. São
-por este meio citados quaisquer credores
– ingorios para assistir: à arrematação neste
anunciada. Eco) = Sed

– E depositario dos referidos prédios
“José Henriques. Martinho, casado, pro-
prietario, morador-no logar do Milreu,
freguesia de Vila de Rei, |

– Sertã, 7 de Julho de 1939
a Veriliquei

O juiz de Direito

“ “Armando Torres Paulo

-O chefe da 2.º secção

“Angelo Soares Bastos

 

|[SAPATARIA PROGRESSO
zes, limite do Lameirão, fre- |. — =
uesia de Alvaro, descrita: na:|

“qu DE um

“Casimiro Farinha

 

Fabricante de todo o género
de calçado; Exportador de
calçado para as Colônias
e principais Cidades
do Continente

Verefiquei
| O Juiz de Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe da 1.º Secção,
José Nunes

 

ANUNCIO

-n.º9 —O direito e vcção a uma

ANUNCIO
(2 Pablicação)

Por este se anuncia que no
dia 30 do corrente mês de Jul-
ho, por doze horas, à porta
do Tribunal Judicial desta
cômarca, se há-de procecer á

[arrematação em hasta públi-

ca dos prédiosa segui desig-

nados e pelo ntaior preco qie

fôv oferecido acima dos valo-

res respectivamente indicados.
PREDIOS.

1.º —Tera de cultura, sita

ro, fréguesia de Vávzea dos
Cavaleiros, descrita na Con-
servatória sob o n.º 27.623. Vai
peia primeira vês à praça no
valôr de trezentos – escudos.
300800.

2º Terra de celtura, testa-
da de mato e pinheiros, sita
ao Covão do Velho, limite do
Pereiro, descrita na Conscr-
vatória sob o n.º 27.633. Vai
pela primeira vês à praça no
“valôr de quatrocentos escudos.
400800.

30 —Casa de habitação
com quintal, sita na Lomba
limite do Pereiro, descrita na
Conservatória sob o n.º
21.634. Vai pela primeira vês
à praça no valór de seiscen-
tos escudos. 600800.

Penhorados na execução
por custas e sélos, cm que são
exequente o Ministério Públi-

Pereiro, freguesia de Varzea
dos Cavaleiros.

São por este citados quais
quei credores incertos para
assi-tirem à arrematação nes-
te anunciada. a

Sertã, 1 de Julho de 1939.

Verifiquei
O Juisde Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º Seccão int.º,
Armando António da Silva

 

farto ‘de mato 2 pin. : VEN E) E-S ES |

1

Um fuso de ferro e
a respectiva concha
para vara de lagar de
azeite ss

Trata-se com Dr. An-
tônio Vitorino-—Po-
voa-Sernache do Bom-
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ALBANO LOURENÇO DA SILVA
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» Sernache 13 004 » Torres Novas 20-25
» Sertã 13-20 » Pernes |. 21-00.
atdo on: » . Santarem 21-40
E o : E 004 » Cartaxo 22-10
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Trata-se com, António Fer. Sertã.
reira —Campo de Santa Clara, Nesta redacção se.

| informa.

 

82, 1º -. LISBOA

 

ds Maio. iniciou, aos DOMINGOS e 2,28 FEL,AS.

010

 

@@@ 3 @@@

 

Notícias ÚIVEIsas
Foi exonerado de ajudante
do posto do Registo Civil de
Montes da Senhora, João Ri-
beiro Fernandes e nomeado,
em sua substituição, D. Laura
Marques Siivares.

— O Govêrno decretou o
oitavo recensamento geral da
população para 1940, devendo
as operações fazer-se no con-
tinénte, nas ilhas, no ultramar
e nos consulados, em todo o
mundo, a-fim-de saber-se o
número total de portugueses.

— A Câmara Municipal de
Póvoa de Lanhoso ofereceu
á corporacão dos Bombeiros
Voluntários daquela vila um
novo e inagnifico pronto-so-»
corro, o que deu logar à ce-
rimónia solene da entrega ea
indescritiveis manifestações
de entusiamo por parte da po-
pulação. Houve a cerimônia
do baptismo da viatura, cen-
tenas de senhoras cobriram o
carro com montões de flores
e ofereceram um grande rá-
mo ao comandante da corpo-
ração; a festa terminou com

uma sessão solene em que se’

enalteceram os serviços pres-
tados pela corporação, elogi-
ando-se a maneira dedicada
como os bombeiros, na sua
maioria humildes trabalha-
dores, desempennam a sua
missão altruísta, e o gesto da
Camara que demonstrou ca-
bilmente que os municípios
podem aplicar, em proveito
dos munícipes, como se faz
naquela Câmara, uma parte
das suas receitas.

— Em Vale da Froca, fre-
guesia de Pedrógão Pequeno,
morreu, recentemente, uma
mulherzita de nome Maria dy
Carmo, que contava 100 anos,
pois nascera em 12 Maio de
1839 no Sesmo, fregusia do
Carvalhal, Deixou 5 filhos,
2] netuvs e 16 bisnetos.

QROOGO OHDDHO DOADOD J000DB DpaDDoDanoDo

Grandes festas em Figueiró dos
Vinhos

Como no ano anterior, reali-
zam-se nos próximos dias 26,
21e 28, em Figueiró dos Vi-
nhos, grandes festas em be-
nefício da St.“ Casa da Miseri-
córdia « do Académico Sport
Club Figueironse, que cons-
tarão, entre outros números
de interêsse, de uma verbena,
com tômbolas, quermesse, bar-
racas de chá e reirigerantes
e concurso de tiro ao alvo.
Qualquer oferta deve ser
enviada à conissão até ámas

“nha.

HONOR O DO O ARA ORAGO AGUA ACO

IMPRENSA

Recebemos o Boletim n.º 2, re-
Jativo a Maio findo, da impor-
tante agremiação . regionalista,
que é a Casa das Beiras de Lou-
renço Marques.

Apresenta-se com óptima cola-
horação e ilustrado a primor.
Agradecemos.

20000000000000000000680000000000000D0

Com vista ao sr. Chefe da Esta-
ção dos Correios local

Os jornais são expedidos
com a devidn regularidade, os
enderêços são bem legiveis e
minuciosamente verificados,
não se justificando as recla-
mações que, de vez em quan:
do, nos são feitas por assinan-
tes que recebem a correspon-
dência por intermédio de al-
guns encarregados das caixas
do correio, com o fundam.nto,
umas vezes de não receber
êste jornal e outras de che-
garem à sua mão com grande
atrazo.

Solicitamos as providências
necessárias de forma a desa-
parecerem êstes inconvenieu-
tes, que nos prejudicam.

 

 

(NOTISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES)

CAVA, 29 — Teve seu feliz sucesso a sr.2D Adélia
da Silva Girão, de Lisboa, esposa do sr, Vergílio Deniz da
Silva. Mãi e filha encontram-se bem.

— Partiram para Lisboa as sras. D Berta da Silva Gi-
rão e Maria da Silva Girão, de visita a sua irmãsr.? D, Adé-
lia da Siiva Girão e mais família.

— Na noite de 26 para 27, última, furtaram da pro-
priedade do sr. Domingos Lop s, desta povoação, 11 belos
repolhos e grande quantidade de batatas, desconhecendo-se
os autores do roubo. C;

asse
Festa do Coração de Jesus

CASTELO, 29 Com excepcional concorrência e brilho,
realizou-se no dia 16 do corrente, na Puroquial desta fre
guesia, a festividade ao Sagrado Coração de Jesus, que
constou de missa solene acompanhada a órgão, sermões e
procissão.

Calcula»os que deva ter haxido um aumento conside-
rável de confissões e comunhões comparativamente aos anos
anteriores,

Não podemos deixar de fazer referência aos belíssimos
sermões, pelo Rev.º Pároco, que produziram em tôda a as-
sistência o maior agrado e emoção, e que têm sido objecto
das mais elogiosas e justas referências :

Tudo decorreu na melhor ordem e respeito.

asso
Várias Notícias

CUMEADA, 5 — Retirou para o Luso, em procura de
alívio para a sua abalada saúde, o Rev.º Isidro Farinha, pá-
roco desta freguesia, acompanhando o ex-coadjutor da Ser-
tã, Rev.º José Baptista. Também saiu para as águas de Mon-
fortinho o sr, José, A. Valente, presidente da junta de fre-
guesia. Desejamos a todos boa viagem e o restabelecimento
completo de saúde. :

— Segundo o costume dos mais anos, realizar-se-á nesta
freguesia, no último domingo dêste mês, dia 30, a festa em
louvor de Saut’Ana, padroeira desta freguesia. Será abri-
lhantada pela Filarmónica Sertagiuense que, como os outros
anos, manter-se-à a tôda a altura. E’ festeiro o sr, João Nu-
nes, de Vaquinhas, que mimoseará os seus amigos com um
grande e abundante jantar á sombra dos pinheiros, Aos
ilustres filhos desta terra que se encontram longe, vimos
por êste meio convida-los a uma visita, sinda que breve, a
suas famílias, animando com a sua presença a festa da ter-
ra natal.

Certamente não faltará também S. M. o «Rei das Meias»,
o nosso querido amigo sr. Eugénio Farinha, que aqui gosa
de muitas e sincer:s simpatias e cuja vinda constitue gran-

 

de alegrão para a petizada pobre a quem distingue sempre
com valiosas ofertas de dinhsi-o, roupas, calçado, doces etc.,
tal o seu amor pelos desprotegidos da fortuna, a sua ge-
nerosidade leva-o a distribuir também muitos pares de
meias do seu acreditado estabelecimento, sito no Largo da
Abegoaria, 32, em Lisboa. Raro

ve ve es

ESSO É

NESPERAL, 10 — Realizou-se no dia 29 do mês de
Junho a festa da Comunhão das crianças desta freguesia.
Absolutamente religiosa, decorieu tudo em conformidade
com o acto, csforçando-se o Rev.” Pároco, sr. Pe António
Bernardo, por inspirar ás crianças quão solene e apenas
religiosa era esti festa. A missa cantada começou ás 11 ho-‘
ras facolitada pelos Rev. os Cónegs Joaquim Mendes, ex-Pa-
toco de-ta freguesia e Pe José Neves, de Sernache do Bom-
jardim. Suviu ao púlpito, prégan io um lindo sermão, que
comoveu tôdas as criançinhas e demais fiéis, deixando bem
gravadasas pal-vras da nossa Retigião, o Rev ‘ Padre Hi-
pólito Gonçalves, do Castelo. Seguiu-se a comunhão solene,
acompanhada de cânticos; nocôro fizeram-se ouvir, ajudan-
do a cantar a missa, um grupo de rapazes da Juy ntude Ca-
tólica de Sernache, que gentil e expontan:amente se ofe-
receram.

Terminada a missa foi servido pelas meninas, que en-
sinaram a cotequese, um almôço às crianças e grupo de Ju
ventude. Ao almoço, que decorreu cheio de animação para
todos, assistiu também o Rev.º Pároco, mostrando, . assim,
o seu interêsse pelas crianças, dando com a sua presença
uma pro-a de carinho e dedicacão pelos comungantes, Aos
Reverendos Padres ‘oi oferecido almóço . pelo sr. José Mar-
tins e espôsa, D. Alzira da Silva. Martins. Depois de um
pequeno intervalo, de novo se encheu a Igreja de fiéis, re-
zando-se o terço, que terminou com a benção do S. S,

Findas estas cerimônias mais uma vez subiu ao púlpito
o Rev.º Pe Hipólito, que lembrou ás crianças a solenidade

| daquele dia, apresentando exemplos inteiramente adequa:

dos, para que jamais esqueçam o dia da sua primaita co-
munhão. Falou, por fim, também, o sr. P.º Antóaio, peédin-
do-lhes que sempre seguissem os seus conselhos estorçan-
do-se por inspirar-lhes a grandiosidade da nossa Santa Re-
ligião. |
— Tivemos o prazer de ver na nossa aldeiaa sr ? D.
Emília das Dores Barata, seu irmão sr. Pedro Barata e Sil
va e sua sobrinha menina Maria Delfina Esta senhora quis.
hontar-nos com a sua presença, assistindo á nossa festa, e a
sua visita é sempre para tolos nós muito grata, porque nos
lembramos, com saiidade, que ela não »ó cuidava do ensino
das crianças, exeicendo-o com muito amor, mas também da
sua preparação religiosa, que lhe merecia especiais cui-
dados. EE

“ Bem hajam tam boas almas, que expontaneamente se
dedicam à vida espiritu 1. E

 

Filarmónica União Sortaginenso Cinza Tas
; SE pad eia no us

Débito

Subsidio da Ex Câmara Municipal da Sertã …
Donativo do sócio Bemfeitor António da Costa…
Idem dos Exmos Sys. Drs. António Nunes e Silva e sos

brinho José Nunes e Silva.,.. «vc.

Do Fundo de quotas da Sociedade. …. cc…
Deficit coberto pela Sociedade …cccrersecrenas
Grédito

Aquisição de botões, liras, bonés, instrumentos, palhe-
tas de clarinete e saxo-fones, pandeiretas e outras
despesas, tais como reparação e niquelagem de
instrumentos, embalagem, transporte em caminho
de ferro e camioneta e diversas destesas de expe-

dente. eo 000 0 00 0! DO DO.” 000 0,0. cr s 00.

Sertã, 8 de Junho de 1939.

A DIRECÇÃO

O Secretário, João Nunes é: Silva
O Tesoureiro, Anuibal Nunes Corrêa

sans.

Idem do Ex” Sy. Henrique Pires de Monra,….00..
Me SU SCIIONES. isa a
Do Ex.”º sócio José Marques, quando cumprimentado

pela Bandas. si canada cen sebo

«vcs 0.

A 17$00

Aquisição de cotim para fardas, listas para calças e
É confecção dQS mesmas «Scores ras nie o
Aquisição de tecido-gabardine para confecção de 30
OICAUUAS ole aro wi cia eiaio io Co oie soro raro a asp aRa

22, HOJE, 22
O filme que é uma verdadeira
epopeia de aviição mulitar, um
nobre exemplo de abnegação na

tria,

À equipagem

com oito grandes. vedetas: Ana-
bella, Charles Vanel, Daniel Men-
duille, Serge Grave, Jean Murat,
Pierre Aumont, Suzanne Desprs
e Tutain.

Apresenta-o a Empresa M.
Toscana Pessoa, de Lisboa.

1.000800
Fla 500800

e 500800
300800
2.407800

so Iso$00

90800
O

Interêsses da Vila de Oleiros

4964800

O sr. Ministro das
Obras Públicas e Co-
municações concedeu
à Camara Municipal de
Oleiros, para cons-
trução da rede de es-
gôtos daquela vila, a
importancia de Esc.
66.47 1870.

000000000000 090000300000090005000000

O Sr. Gardial Patriarca visitou
Sernacha do Bomjardim

O sr. Cardial Patriarca, acom-
panhado belos: srs. bispo de Va-
tarba, arcebispo dê Mhitilene, dr.
Pereira dos Reis, reitor do Se-

3,073865
1 808845

81.90
4.964800

 

Mario do Vale Santos

A bordo do «Angola» parte ho-
jepara Kikwit, Congo Belga),
depois de alguns méses de repou-
sono Continente, o nosso presa-
do amigo sr. Mário do Vale
Santos, empregado da firma Va-
le & Irmãos.

FUTEBOL

No campode jogos da
AlaaSalazar tem lo-
gar âmanhã, principi-
ando ás 18,
um desafio amigável
de futebol

minário dos Olivais, monsenhor
Ruas, dr. Samuel de Oliveira,
mujor Dias Costa e capitão Fi-
gueiredo, visitou Sernache do
Bomjardim nu passada” 2º feira,
tendo-lhe sido dispensada uma
carinhosa recepção pelos profes-
sores e alunos ‘do Seminário das
Missões e muitas senhoras da Jus

50 horas,

defesa dos altos interésses da Pá-.

 

Desejamos-lhe óptima viagem,
muita saúde e as maiores felici-
dades.

Seu pai, o nosso amigo sr.
Carlos dos Santos, foi assistir ao
embarque, A

| entre o
«Sport LisboaeCasta-
nheira de Pera»e a

»Acadêmica« da Sertã.
As entradas são pa-

 

= edi é

 

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ventude Católica.

 

Postais ilustrados

gCom vistas da Sertã

á venda nesta redacção –

 

 

 

Obrigações dos contrihuintes dt
rante o mês de Julh

Contribuição Predial

RELAÇÕES, em duplicado,

por cadu prédio, e conforme q
modêlo 36 do decreto n.º
26 338, das rendas recebidas
dos inquilinos.

Esta declaracão é obriga-

tório no primeiro mês de
Juiho seguinte ao arredamen-
toe só hã a obrigação de a
renovar no caso de haver

alteração de proprietário, usu–
frutuário, inquilino, rendas –

ou fim a que se destina o pré-

dio ou parte do prédio arren- –
Jado. Es Ê Rene

Afalta das relações é puni-
da com a multa de 20º côbre

o valor locativo do prédio a

qual não podsr ser inferior à
10800.

DECLARAÇÃO, em duplica:
do , por cada prédio, do mo:
dêlo anexo ao. decreto no:

16.731, sôbre prédios novos,.
reconstruidos, modificados ou

melhorados.

PARTICIPAÇÕES, em dá-
plicajo e em papel comum de

25 linhas, dentro do prazo de .
15 dias da data em que os .
prédios ou andares vagarem, .

sôbre prédios ou andares de–
volutos, com escritos e sem
mobilia.

“As participações apresenta-
das anteriormente a 31 de

Dezembro de 1938 caducam,

devendo por issó sei: renova-.
das neste mês sempre que os,
prédios ou andares continuem
devolutos, ;

Contribuição Industrial”

DECLARAÇÕES, em dupli-
cado, do modêlo anexo ao de-

creto n.º 24.916 a apresentar
pelos contribuintes dos Gru-.. :
pos A, Bou €C que modifica-.

ram o exercicio da sua indú-

tria com a inclusão ou ex.

clusão de novos artigos. |

Imposto profissional

DECLARAÇÕES, em dupli- –
cado, dos modéêlos anexos ao –

decreto n.º 16.731, por parte
dos

vencimento anual, inciuindo a
alimentação e aposentadoria
quaudo fornecida pelos patrõés,
não inferior a 4.800$00. E

NOTAS, a presentar p.los
patrões e entidades que” têm
por sua conta empregados
sujeitos ao imposto profíssio-
nal (empregados por conta de

outrem) na Secçção de Fi. |
nanças do coricelho onde tem:

a sua sede.

Tanto estas notas como as.

declarações dos empregados
não são obrigatórias desde que
não haja alterações nas apre-
sentadas anteriormente, –

 

a

Subserição para as ohras A a
lizar na freguesia do Gabeçudo

Filhos do Cabeçudo: Trabalhai, sacrificai-vas

pelo progresso da nossa terra! Parar é
morrer! Dádivas, venham dádivas!

(Continuação do n.º 146) o

Hilário Costa, 1008, ue

Costa, 108, «alfredo Ferreira, 198,

Joaquim Costa, 108, Albertina Eê

Nunes, 108, Reinaldo Costa, rog,
Isidro Pires da Silva, 108, Ale

berto Vilela, 58, Carlos P. Rebelo,
zêso, Lúcio de Almeida, 2850, .
Celeste Costa, 2850,, N. N. 2850, .
Carmita, 2850, subscritor de nos.
me ilegível, 2450, todos ‘ de Lise |
doa; Maria Serafina, Castelos

Pedro Pires, de

Branco, 5800.
“Osr. José

empregados por conta –
de outrem que aufirara um –

 

Lisboa, subscreveu-se com IooBoa

e não com 10800 como. erradas:

mente consta da lista publicada
no mº 146. Ea

 

2 ita

 

@@@ 4 @@@

 

comeram dera 1 toma o cemeo o deem

A COMARCA DA SERTA’

 

 

 

ia corporativa ha agi

e spim

brezinhos

cultura no concelho da Sertã

No salão nobre dos Paços
Municipais realizou-se no dia

15 do corrente, pelas 14 horas,

uma reiúinião dos lavradores do
concelho convocada pelo sr.
Presidente da Câmara, a que
presidiu o sr. Governador Ci-
vil do Distrito, secretariado
pelos srs. Presidente da Cà-
mara e Delegudo do Instituto
Nacional do Trabalho, com
assistência, também, dum De-
legado do Ministério da Agri-
cultura.

Pelo que chegou ão nosso
conhecimento, a reúnião foi
bastante concorrida, tendo fa-
lado em primeiro logar o sr.
Governador Civil que preco-
nizou a organizacão da lavou-
ra dentro «lo estado corpora-
tivo nos termos condicionados
pela legislação respectiva, sa-
Jientando as vantagens que
dai lhe advirão em defesa dos
seus legítimos interêsses. O
ilustre magistrado administra-
tivo foi muito claro e conciso
na sua exposição, incutindo
as suas palavras fé e confian-
ça no espirito dos ouvintes,

que o escutaram com respei-.

tosa atenção.

Na mesma ordem de ideias
falaram seguidamente os srs.
Delegados do Instituto Nacio-
nal do Trabalho e do Minis-
tério da Agricultura, ouvidos
também com agrado,

Vai ser nomeada uma comis-
são para dar comêço aos tra-
balhos da organização corpo-
rativa da agricultura neste
concelho.

esovoaousose S990G0006008 cscrasuagoso

Beneficência

Para os pobres “pro-
tegidos «pela .Comar –
ca», foinos entregue
por Jd. P. a quantia de
108400, . o que RA vo
agradócemos.

 

00!

Festividades

Realizam – Se: âma-
nhã, no Troviscal; no
dia 27 (quinta-feira),
a S. Neutel, na Sertã,
com feira de gado bo-
vino, cavalar, muar,
aginino é porcino; no
dia 50, na Cumeada.

QEBSBBRO EPA CRASE OO O

Sopa dos Pobres

Moúimento de Março

RECEITA: Cota da Câmara,
70800; da Administração e di-
versas, 265450; mensal de nm
unóimisto, 100800; da Campa-
nha de Auxilio aos P. I. 374860;
da sr. D, Guilhermina Durão,
30800. Soma 840810.

DESPESA: Distribuição de
sopa diária a 45 indigentes,
890895.

Movimento de Abril

RECEITA: Cota da Câmara,

70800; da Administração e di-
versas, 210850; mensal de um
anômino, 100800; donativo de
D. E. do G. para imelhorar a
sópa em domingo de Páscoa,
100800; produto da venda de

-vinho (donativo de um anó-

mino), 22450;de um anóniino,
6800; do sr. Manoel Braz, de
Lisboa, 5400; cotas do 8r. Bu

génio. Leitão, 15800; da sr.? D.

Guilhermina Durão, 30800. So-
ma, 619800. Géneros: do sr.
P.º Ramalhosa, 1 arroba de
toucinho para a sopa de do-
mingo de Páscoa.

DESPESA: Distribuição diá-
ria a 45″ indigentes, 542820;
amêndoas compradas com
parte do produto da venda de
vinho (oferta de um avónimo),
21900.ºSoma, 563920.

A Direeção agradece muito:
reconhecida em nome dos po-

ace

 

Correios

O Pêso dispõe de uma esta-
ção de correio, onde se recebe
a correspondência ordinária

|e registada, convindo torná-

la extensiva ao serviço de en-
comendas, o que representaria
uma grande comodidade pa-
ra a população da freguesia.
Uma das suas grandes aspi-
rações é dotá-la com um tele-
fone para serviço telegráfico,
o que agora não nos parece di-
ficil de conseguir, porque a
rede teletônica se encontra es-
palhada por tôdas asterrasem
volta e nela incluidas algu-
mas de importância não su-
perior ao Pêso. São desejos
bem legitimos da pacífica e
activa gente do Pêso, para os
quais nos atrevemos a invo-
car o patrocínio do ilustre Di-
rector dos Correios, Telêégra-
fos e Telefones do Distrito, a
quem êle já muito deve, apro-

| veitando nós, por isso, o ense-

jo de endereçarmos respeito-
sas homenagens a S. Ex.”.

Cemitério

O cemitério paroquial é, de
hã muito, de estrcitas dimen-
sões, não “correspondendo, por
isso, às necessidades da popu-
lação, que algo tem aumenta-
do nos últimos anos.

Para efeito de se proceder
às obras de ampliação, foi en-
tregue um projecto aos Me-
lhoramentos Rurais, em 1938,
esperando-se que, por todo o
ano vorrente, seja concedida a
respectiva com participação, O
projecto inclue a construção
de uma capela.

Casa do Povo

 

Como algumas: outras ter-
ras do Distrito, 6 Pêso possue
a Casa do Povo, organismo de
cooperação social, criado pelo
Decreto-lei n.º 23.501, cujos
fins principais são os de pre-
vidência e assistência—obras
tendentes a assegurar aos só-
cios protecção e auxílios nos
casos de doença, desemprêgo,
inhabilidade e velhice.

Reconheceu-se o quanto era
vantajosa a existência da Ca-
sa do Povo para sua classe
rural, a acção eminentemente
social que ela pode vir ali a
desempenhar e assim, devido
aos aturados esforços e louvá-
vel persistência de um conter-
râneo amigo e dedicado, o sr.
Mário Mende: de Oliveira,
actualmente no Rio de Janei-
ro, foi conseguida a sua cria-
ção.

O entusiasmo, que a popu-
lação votou a esta obra nota-
bilissima, foi tam grande que,
logo de início, houve elevado
número de adesões, contan-
do-se por número superior a
200 o dos seus sócios efectivos
actunis e ascendendo a 21 0
dos protectores.

A sede da Casa do Povo €
seu posto de socorros estão
provisóriamente instalados nu-

escola masculina; contudo, o

feita pela Junta de Provincia
da Beira Baixa. Foi ela que
forneceu o material cirúrgico,
entre o qual figura uma mar.
queza, utilizada já pôr diver-
sas vezes para pequenas ope-
rações. O posto é dirigido pe-
lo sr. dr. Ponces de Carvalho,
médico municipal de Vila de
Rei, que lhe dedica todo o seu
desvêlo e assiduidade, comnpa-
recendo, não só nos dias de-
signados para consulta, mas
também sempre que são re-
clamados os seus socorros ex-
trarodinários. São já bastan-

 

te importantes os

serviços

ma acanhada dependência da.

posto está bem apetrechado,
tendo a sua instalação sido

FREGUESIA DO

(Continuação do n.º 144)

prestados pelo posto aos seus
sócios—curativos e pequenas
operações— de muito maior
valor se considerarmos que os
individuos agora beneficiados,
tinham, antes da criação do
posto, de se deslocar à sede
do concelho, que fica a 11 qui-
lômetros, para receberem tra-
tamento. À Junta de Provin-
cia concede ac posto o subsi-
dio mensal de 100800.

Hã bastantes sócios efecti-
vos que ainda não compreen-
deram a finalidade do posto
de socorros, assim como a-
gricultores que não se fili-
aram na Casa do Povo, não
obstante determinação expres-
sa da lei; estas circunstâncias
concorrem, como é natural,
para que asimpática organi-
zação não tenha ainda entrado
num cominho de desafôgo e
prosperidade tam desejada
por aqueles que logo de início
compreenderam a sua missão
filantrópica e moral. Mas, pro-
duzidos os primeiros frutos,
tam salutares êles serão, essa
gente perderá a descrença e
virãa votar-lhe todo o seu
auxílio e uma ilimitada dedi-
cação, seguindo o exemplo de
muitos dos seus patricios do
Brasil, Angola e Moçambique,
que prestam à Casa do Povo
uma protecção valivsa e ab-
solutamente desinteressada,
que é consolador pór em evi-
dência.

A Assemblcia Geral da Casa
do Povo é composta dos srs.
P. Sebastião de Oliveira Car-
doso, presidente, Isidro de
Oliveira Braz, vice — presi-
dente e Alberto Luiz, vogal;
e a Direcção, dos srs. Manoel
Farinha Portela, presidente,
Luiz Martins Corrêa, secretário
e Alberto Domingos de Oli-
veira, tesoureiro. ;

Após a fundação da Casa
do Povo, os seus elementos
dirigentes empenharam – se,
com todo o zéêlo e inteligência,
por obter os mcios necessá-
rios para que fôsse construído
um edifício para sede social.
Não se podia manter indefi-
nidamente a instalação na
acanhada dependência da es-
cola masculina; não podiam
os sócios estar, sempre, pri-
vados do natural convívio
que deve proporcionar-se
àqueles que têm ideias comuns
quanto ao papel a desempe-
nhar dentro de uma socieda-
de ordeira e bem constituída
segundo a órgânica das Casas
do Povo; não seria justo que
os filiados estivessem inibidos
da leitura de bons livros, pe-
los ensinamentos úteis colhi-
dos e porque a leitura sã re-
presenta um dos melhores
recreios do espirito. lor ou-
tro lado há a necesidade das
reúniões frequentes dos só-
cios, fazendo a propaganda
dos fins sociais das Casas do
Povo, da orgânica que a
constitue, a-par-de conferên-
cias culturais sôbre a matéria
mais adequada ao modo de
viver, usos e costumes, da
gente dos campos.

Para êstes fins seria preci-
so um edifício dotado de mo-
dernas e confortáveis instala-
ções, de forma que o trabalha-
dor se sentisse ali melhor que
em sua casa e que, depois, vi-
esse a ter repugnância pela
taberna, centro de perversão
e de dissolução.

Há mais de três anos que se
apresentara, na Direcção dos
Monumentos Nacionais, um
projecto pata o edifício em
vista. Ulimnmente apelou-se
para o sr. Governador Ci-
vil.

Impunha-se a construção
porque nela ficavam incluidas,
também, as instalações nessá-

 

rias a outros serviços públi-

PESO

cos da freguesia: regedoria, sa-
la das sessões da Junta da

Freguesia, Registo Civil e
Correio. :
Muitos conterrâneos, re-

conhecendo quão valiosa é
esta obra, tem oferecido seus
donativos pecuniários.

Finalmente o sr. Ministro das
Obras Públicas e Comunicações
atendeu o apêlo patriótico da
freguesia do Pêso:em Feverei-
ro tindo dignou se conceder
a comparticipação de Esc.
22.510840 para construção do
almejado edifício.

Mais uma vez a população
do Pêso, mercê do seu espiri-
to patriótico e bairrista e da
sua união, venceu uma im-
portante batalha, conseguiu
tma grande vitória. Assim se
pode afirmar que cada terra
tem o que merece. O povo do
Pêso luta, trabalha com de-
nodo, para o seu engrande-
cimento. Consegue-o. Eis tu-
do.

Devemos ainda dizer que a
Casa do Povo tem distribuido
donotivos aos sócios pobres,
avultados em quantidade,
assim como tem concorrido
para as consultas médicas
dos sócios nessas condições,
tencionando alargar êste au-
xilio, a partir do ano corren-
te, às famílias de todos os
filiados.

(Continna)

E. BARATA.

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499000000

Ca se a ss es Ss

Encontram-se: em Santa Rita
(Arnoia), o sr. Jorge dos Reis
Paixão, de Lisboa e no Luso o
Rev.º António P. hamalhosa, da
Sertã.

mm Estiveram na Sertã os srs.
José Pedro e Riuardo Reis, de
Lisboa, e José Luiz, da Chamus-
ca e no Mosteiro de Saut’lugo o
sr. João harinha Freire, de Lis-
doa.

um De visita a sua família es-
teve na Se: tã, com sua esposa, o
sr. Ildefonso Tito R. Rodrigues,
da Amadora.

mm Zazmbém esteve na Sertã o
sr. dr. António Ferreira da Sil-
va, de Mesão Frin.

ANTIV ERSARIOS NATALI
CJOS:

2, Mademoiselle Maria Isabel
Rodrigues Valente, Amadora e
D. Maria dos Anjos G. Craveiro;
3, Mademoiselle Maria Emília da
Mata Pestana, Bailão; 6, Adélia
da Conceição Casimiro; 9, menina
Maria Manoela Campino; 13, dr.
Angelo H. Vidigal, 14, menino
António Joaquim da Silva Ba-
rata; 16, António Dias, Outeiro
da Lagoa; 24, Júlio Fogaça dos
Santos, Lagos.

Parabens.

00000000000€ 000000000000000000D00D00

Os amigos de “À Comarca”

Enviaran-nos novas listas de
assmantes os srs. Amilcar Fran-
cisto de Oliveira, Manoel Pedro
e José Nunes Cardoso, de Lisboa
e José Nunes Firmino, do Ribei-
ro (Cabeçudo).

Reconhecidamente agradecemos.

0900000D00000 000094000009 060000900005

Cobrador em Lisbhca

Para cobrança de assinaturas
em atrazo ou de quáisquer outras
importâncias, na área da cidade
de Lisboa, a Administração déste
isemanário aceita pessoa que apre-
sente caução ou fiador idónco,
mediante percentagem a combinar:

 

na,

 

Comemorações do Duplo-Cente-

nário na sede da Província
EXPOSIÇAO DE COLCHAS

A nossa Junta de Provincia
pensa realizar uma exposição
das afamadas colchas de linho
e seda, vulgarmente conheci-
das poi colchas de Castelo Bran-
co, nos dias4 e seguintes de
Outubro de 1940, em que na se-
de de Provincia se efectuam
os festejos comemorativos do
Duplo Centenário.

Aquela entidade transimitiu
aos srs. presidentes das cânia-

ra municipais da Provinçia o .

seu desejo, não só de fazer
então uma exposição de arte
regional, queê interessantis-
sima sem dúvida, mas tam-
bém educar o gôsto do público,
fazendo-lhe conhecer as ver-
dadeiras colchas de Castelo
Branco e criar a indústria ca-
seira da sua reprodução.
Assim, prestar-se-ia á nossa
Junta um bom servico:
* Fazendo o isventário das
colchas existentes e, dentre
elas, classificar as que se julgar
merecedoras de seren apre-
sentadas como modêlos ou ti-
pos das colchas de Castelo
Branco; publicando, com ca-
rácter oficial da Provincia,
um álbum rigoroso no dese-
nho e çôres, das colchas clas-
sificadas modêlos, criando em
Castelo Branco uma escola
gratuita, nos meses de Outu-
bro, Novembro e Dezembro
próximos, onde se ministre
ensino sôbre o desenho, cores
e ponto das colchas modêlos;
fazendo repraduzir as colchas
modelos, e expor as reprodu-
ções ao lado dós modêlos, com
a indicação do preço da ven-
da; as reproduções das col-
chas modêlos — que serão
classificadas de colchas da Res-
tauração — serão numeradas
e autenticadas com um diplo-
ma de garantia; as colchas
modêlos classificadas em cada
concelho da Provincia serão
reproduzidas para a exposição
por pessoas dêsses concelhos
e só na sua falta a Junta in-
cumbiráã aoutrem 6 trabalho
de reprodução; a Junta, além
do ensino gratuito na escola
que se propõe criar, ainda
auxiliará, no estágio deapren-
dizavem, as alunas pobres de
cada concelho que se propo-
nham concorrer com traba-
lho à exposição; o linho e se-
das dos modêlós a reprodu-
zir, serão adquiridos pela Jun-
ta e fornecidos pelo preçó do

| custo; tôdas as reprodiuções

de colchas serão expostos com
o preço da venda, nas as ex»
positoras poderão ficar pro-
prietárias do seu trabalho, in-
demnizando a Junta da impor-
tancia certa do custo da maté-
ria prima que lhes houver si-
do fornecida; as expositoras
que não quiserem ficar com
os trabalhos expostos, ficarão
crédoras da Junta pelo justo
preço do seu trabalho, que lhe
será pago logo que a colcha
haja sido vendida; finda à ex-
posição, as colchas não ven-
didas serão expostas em Lis-
boa, Porto e Coimbra, em con-
dições a estudar vela Junta.

Circunstâncias várias terão
feito desaparecer da Provincia
da Beira Baixa riquissimos
modêlos e grandes precíosida-
des, mas, mesmo assim, ainda
existem muitas de raro valor,
que não são imitações da colcha
indiana, antes conservam o
seu cunho original, caraçte-
rístico, orgulho da nossa in-
dústria caseira. regional.

À Junta nomeará uma co-
missão de competentes para
fazer o estudo das nossas col-
chas, assinalando as caracte-
rísticas das duas fases do fa-
moso produto,

090000000090000090999U4009 000D000050000

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Gastelo Branco

 

“isa