A Comarca da Sertã nº146 10-06-1939

@@@ 1 @@@

 

tração.

 

 

 

DIRECTOR, EDITOR

Eduardo DParata da Jilva COmeia

E PIROPRIETA IO

 

 

BUSLICA- SE LOS

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
PEN

Q

 

 

 

 

E AVENÇADO

 

«TES

DR. JOSÉ

 

FUNDADORES
DR. JOSE CARLOS FHRHARDT. |
LO WENRIGUIS V D’GAI
ANTÓNIO BARATA E SILVA

DR. ANG:

EDUARDO BARATA vASILVA CORREA

tda mae E a mia ar

BARATA CORREA E SILVA

ses Te

 

“O Dimist cimprs
me 010785 angra
|SRAFIGA DA SERTA
| Largo da Chafariz
— SERTÃ *

 

 

 

 

 

ANO IV
N.º

 

 

 

= hoje dia de Camões, data

do aniversário da sua

morte, que a Pátria comemora
dignamente, em testemunho «e
uma bem profunda gratidão.
Irmão, pelo génio, de Homero
e de Vergílio, Camões cantou,
em versos mortais, sublimes, as
glorias de Portugal, a que êle
tanto quis. Acompanhou-o no seu
estertor, nêsse sombrio ano de
1560, quando os Filipes e a trai-
ção de parte da fidalguia por-
tuguesa se brebaravum para di-
lacerar a alma da Patria exan-
gue, reduzida à impotência) por
loucas e desmedidas ambições,
Consumou-se o festim caniba-
lesco, mas os «Lusiadas» — a
nossa epopeia nacional — conti-
nham no seu ámago lições ine-
xauríveisde heroísmo que deviam
despertar os portugueses da ge:
ração de 1640 para a santa cru-
zada da Redenção e da Restau-

oa

O) concelho de Pampilhosa
“da Serra faz parte do
maciço muntanhoso das Beiras.
4 nascente é delimitado pelo rio
Zêzere, que constitue divisória
natural entre os distritos de Coium-
bra e Castelo Branco. O rio Pam-
pilhosa ou Ribeira de Unhais
atravessa êste concelho de nor-
deste para sudoeste, num ex-
tenso e largo valeiro no cimo
das montanhas, à uma cota mé-
dia de 575 metros. Paralelamen-
te a uma cota de 250 metros,
passa o Zêzere. À diferença de
nivel entre os leitos de cada um
déstes rios e a sua proximida-
de, sugeriu o estudo do aprovei-
tamento hidro-eléctrico do pri-
meiro, registado na antiga Di-
recção das Obras Públicas com o
n.º 10-4, em 17 de Fevereiro de
1916. Este aproveitamento estava

“facilitado pelas extraordinárias

condições naturais do valeiro do.|

Rio Pampilhosa e pela proxi-
dade do Rio Zêzere».

(Do opúsculo «Companhia Eléc-
trica das Beiras — À barragem
de Santa Luzia).

amo

E horrorosa catásirofe
acaba de enlutar a ma-

rinha de guerra britânica: 98
homens sucumbiram no fundo do
mar, encerrados no submarino
«Thétis», que andava em expe-
riências nos mares da metro-
pole.

4 despeito de tódas as tentativas
não se conseguiram arrancar ao
mar, wmenso e traiçoeiro, vidas
preciosas, que eram a garantia do
sustento das esposas e das máis
velhinhas, que hão de recordar,
para sempre, atragédia amarga
que as enlutou, dilacerando seus
corações amantíssimos.

O cumprimento do dever ea
honra da Pátria não se compa-
decem com as mais puras e san-
“es afeições.

 

Bleiros, Prognça-a

 

nape es E
DPS SR a PEA do A

Heniomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã, |
e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mag

O
Junho re
1939. . –

 

E IA

ão)

 

4

 

 

 

 

 

(Carta ao Ex.Ӽ Sru Cc, E.) ;

Ex Do Sr.

leitura do artigo de V. Ex.* (n.º
140 da «Comarca») impressionou-
mé agradavelmente, como de res-
to tudo quanto sôbre o mesmo

mm assunto setem dito nêste jornal.

Tem história e boa vontade, coisas, que.

mesmo separadas, têm andado arrredias do

alvo. Muito bem !

De há muito que eu também venho ca-
turrand» sôbre a necessidade dum instituto
de ensino complementar, para educação da
mocidade que âmanhã há-de presidir aos des-
tinos do concelho,

Bom golpe de vista tiveram os nossos
antepassados com a fundação do convento e
criação da Aula de Latim, que por muitos anos,
em harmonia com a exigência dos tempos,

 

“laqui representaram. o papel de preparadoras|.O meu pleno acôrdo com oartigo de V. Ex…
| de várias gerações, a quem era dado colher

os frutos de Minerva em estudos superiores.

A-par do ensino que facilitou o acesso à
Universidade a muitos sertaginenses, que de
si deixaram boa fama, gosava o interêsse mo-
ral e material da vida, tornada centro duma
actividade que se reflectia nos concelhos li-

mitrofes, atraindo de lónge ao seu contacto a

atenção dos estudiosos,

Sobreveio, porém, o periodo reformador
de 1934, e todos nós sabemos como esqueci-
dos os bons serviços prestados à educação
pública pelos conventos, colegiadas e presbi-
térios, também a Sertã foi despojada dêsses
modestos centros de ensino, sem outra com:
pensação.

À supressão da Aula de Latim em 1887
foi o baquear-ila àrvore, de que não mais
brotou vergôntea. A principio fôra uma ge-
nerosidade da colegiada, donde passou ao
convento, até que D. José lhe deu foros de
oficial pelo decreto de 6-11-1772.

Melhorados, comno estão hoje, os vários
estabelecimentos de ensino oficial pela lar-
gueza de estudos preparatórios jue se lhes
dêu, e constatado que hoje se não pode avan-

 

çar na vida sem a garantia do diploma liceal
mesmo para as muis comesinhas nomeações,
está nêste ponto a vila, sede de comarca e de

concelho, desequilibrada nas suas mais mo-
destas aspirações borocráticas.. ig
Resulta dai que, para qualquer vaga, o
preenchimento se faz com pessoal de fora,
por falta de diplomados. Onde êste estado de
coisas pode levar é fácil de prever, numa ter-
ra pobre e sem indústrias ricas, porque a des-
locação ao encontro dos centros de ensino
complementar, no presente estado econômico.
soa poucos é permitido. É
Ha pois no dizer de V. Ex. uma forte
obrigação de os sertaginenses se compeneira-

rem da necessidade deresolver esta questão,

sob pena de ficarem afixiados pelos estra-
nhos. j
Por minha parte, confesso de boa vontade

Ou oficialmente por meio de um liceu.

municipal, ou particularmente por um sim-
ples colégio, a questão é premente de acuidade
para dela se não desinteressarem os que por
suas luzes ou posições mais responsabilidade:
possam ter na sua resolução.
Sea lei permite a criação de liceus muni-

cipais, com o programa do primeiro ciclo,.

porque se espera? Será já um passo andado
em frente, entretanto que outras resoluções
mais completas apareçam, e, se não é tudo,
valerá ao menos como periodo de iniciação e
apuramento sob os auspícios da família.

O aue se não pode é deixar perder as ge- |

rações novas, sem lhes dar facilidades para
ao rierios seg revelarem. 2

Estã êsie assunto na ordem do dia, e oxa-
lã que se não fique só em palavras, para não
termos âmanhã de nos lamentar de que, de
senhores, nos tornemos servos em; noss rcasa.

Agradecendo aV. Ex.* o pretexto para
estas considerações, sou comi todo o respeito

: – Atto vis
Sertã, 29-5-1939.
SASPSR:

 

Legionários do districta

O nosso aniversário.

Concelho de Dleires

 

O Comando Distrital da Le-
gião Portuguesa determinou,
para âmanhã, a concentração
de todos os legionários do
distrito na cidade da Covi-
lhã, que deve ser de 800 apro-
ximadamente.

À concentração tem por
fim comemorar o XIII ani-
versário da Revolução Na-
cional e traduz um alto si-
gnificado nacionalista. Há
missa campal celebrada por
S. Rev.” o Senhor Bispo da
Guarda, parada, imposição
de insígnias e almoço de con-
fraternização.

Os núcleos da Sertã e Ser-
nache, que compreendem uma
lança sob o comando. do sr.
Manuel Vicente Beato, via-
jam em conjunto, saindo da-
qui de madrugada.

 

Pelo nosso aniversário, di-
rigiram – nos ainda os seus
cumprimentos o sr: João Al-
ves Baptista, de Lisboa o: os
colegas «O Castanheirense»,
de Castanheira de Pera, «Ecos
do Sul», de Vila Real de San-
to Antônio, «Automóvel, de
Lisboa» e «Noticias de Ma-
ção», aos quais. agradecemos,
sensibilizados, suas–provas
de simpatia.

ERRADAS AFRO VALHLAEOO OUSADO ABALADA
Novos assinantes

Indicaram-nos novos assi-
nantes os nossos amigos srs.
Angelo Ribeiro Mateus, de
Megaza (Africa Oriental), De.
métrio Carvalho, do Cabe-
cudo, João Alves Baptista, de
Lisboa e Joaquim N. Rodri-
gues, de Pedrógão Pequeno.

“Muitô-obrigados.-

A Câmara Municipal da-
quele concelho pôs em arre-
matação, em 25 do mês fin-

do, o forneciniento de carnes:

verdes na sua àrea durante o
2.º semestre do actual ano
economico.

“ Arrematou-a Abel Corrêa,
desta vila, pelá quantia de
2.100800. –

AAA OO

Interêsses da freguesia do
Figueiredo ..

A’ Câmara Municipal da

Sertã foi concedida a com-

participação de Esc. 6,449800
para construção duma fonte

em Sorvel Fundeiro, fregue-,

 

Isiado Figueiredo.

do Castalo Bras é

ama

 

 

Om o calor voltou o mos-.

nicioso e mais aborrecido que Os
mosquitos dos pântanos. É

Talvez não se possa suprimir
de vez, do nosso convívio, o ans

FIGOPOSANAS CHSAS E NA VIA po.
blica e à supressão dos currais e

roveis estrumeiras, dentro da vi-
Flagelo. E’
bem da saúde pública. |

tas de mola e rêde metálica nos

tabelecimeêntos onde a fregiência
do público é mais prolongada,
dimimuiriam a quantidade de.

efeito prejudicial, con) veiculo:

désas.

vintém por cada so moscas que

Numerosas pessoas que Se encore.
travam sein trabalho e outras dus
rante as suas horas de descanços
vão agora passar a apanhar
IMÓSCAS, seo

Se a Câmara tivesse de pagar
um vintém por cada so móscas,

por aí há.
pa-moscas ?
tinguir será eliminar os focos

tolos os locais onde ‘ existe sujã
É “ ot +
dade ow matérias cm decomnposis
ção.
to

x

L- enviamos o jornal-pela

devolve-lo, imutitizam os enderê-
ços, arraucando-os. E” claro que
ficanios às aranhas, sem possi-.

bilidade de suspender o periódi=

co,-o-que acarreta despesa intis
til para. nós e uma perda de
tempo apreciável com a cxpedio
ção. ss
Nao sabemos se devemos. alris
buir isto a velhacaria, a estupi-
dez, ou se às duas coisas juntas.

dez – crassa, – que excede. tudo
quanto é possivel imaginar-Se…

co BARRA VILELA UA

A casa que, na Sertã, Serve

do obras de beneficiação e adapta-
ção. E
aBgoannaaDoL annoneDDaDoo pocDosscavos

“Este número foi visado pela
— Comissão de Censura,

 

 

lápis

quedo incómodo e atres.
vido, que tudo suja, mais bere.

tibático bickaroco. Mas a aplica.
ção obrigatória de uma série de.
medidas higiênicas, uma limpeza”
das cavalariças, com as insepa- .
la, diminuiriam, certamente, 9.
isto que ninguém .
quere ver, mas queseimpõe para .

Por outro lado, o uso de por-.

hoiéis, barbearias e em outros ese

moscas e consequentemente o sem
transmissor das mais graves mos.
Às autoridádes sanitárias da .
Bulgária iniciaram uma intensa .
campanha contra as moscas em ,
todo o território e ofereceram um

lhes apresentem durante êste mês.

ficava com o tesouro exausto em .
pouco tempo, tal a fartura que.

E depois o que seria dos pa.
A melhor maneira de as ex.

em que elas medram, que são .

EE NTRE as pessoas a quem.

primeira vez, hã algumas que, q0

Há gente dotada de uma estupi-.

| À de estação de correios,
telégrafos e telefones, está sofrens .

ips

|
:
i
|
:
i

 

@@@ 2 @@@

 

– Ensino Primário
— Informações

‘ Provas de passagem à 2.ºe 3.º
RR e. — classes

‘: Realizam-se na 2º quinze-
na de Junho.

: Nas escolas oficiais de 1m

80 lugar são da responsabili-
“dade do respectivo professor,
‘. Nas de dois ou mais luga-
i“res efectuam-se perante o
* professor que leccionou a clas-
“sé com a presença de outro
– «de preferência aquele que no
– “ano imediato 1eceber os alu-

‘ nos submetidos a exame.

“= Nos postos escolares as pro-
vas realizam-se na escola ofi-
cial mais próxima perante o
respsctivo professor ou pro-

“fessora.

“ Ensino primário elementar

3.2 classe.

— Idade legal mínima — 9 anós
referida a 1 de Outubro de

E 1939, em caso algum dispen-

sada.

– Realização das provas — 1 à
-14 de Julho.
“— Documentação — A enviar de
“1 a 15 de Junho.

Maiores de 18 anos

a) Requerimento ao direc-
“tor do distrito escolar solici-
“tando autorização para fazer
“o exame, como lhe é facultado

pelo $ único do art. 3.º do
* “decreto n.º 27.735.
“— b) Certidão de idade.
4. elasse— 2.º grau
Ensino oficial
— Idadelegal, minima — 11 anos
. completos ou a completar até
– 81 de Dezembro de 1999. .
– Podem, porém, ao abrigo
– das disposições doS$ 1.º do
“art, 9.º do decreto n.º 18:413,
ser admitidos a exame os alu-
‘ hos que completem até àquele

-. dia,dez anos, desde que haja

“despacho favorável do direc-
“ tor do distrito escolar.
= O requerimento, enviado
– atê 25 de Junho, é feito pe-
-. los pais ou encarregados da
» educação acompanhado dos
:» Seguintes documentos:
— 1,—Atestado dum profes-
– sor legalmente diplomado,
– demonstrativo de que o alu-
– noatingiu o desenvolvimen-
– to compatível com o exame
(estampilha fiscal de 2850;)
“ -2º— Atestado médico com
:. provativo de que o aluno tem
: « O desenvolvimento físico ne-
– cessário e não periga a sua
saúde com a realização do
-, exame (estampilha fiscal de
11820).
-« A autorização implica o pa-
– gamento de 100400. cobrados
“ na: direcção do distrito por
» meio de estampilha fiscal.
– Realização das provas—Têm
início em 15 de Julho e ter-
minam em 31 dêste inês.
D90D00000006 000008098000009000D0000D0

Concertos e “Soi-
“.. Fées dançantes

E Nos salões do Grémio Ser-
* taginense realiza-se hoje, prin-
ciplando ás 21,30 horas, uma

” esoirée» dançante, fazendo-se
ouvir, em plano e concertina, o
artista Raimundo Rita, ex-aluno
da Escola Branco Rodrigues
que, além de músico distintis-

“- slmo, é um hábil afinador de
“” planos.

““”- “Executará as mais lindas mú-
““sicas de revistas e filmes.

Rasa au E à

O mesmo artista dá ámanhã
um concerto de «cordéon» no
-:: Sertanense Foot-Ball Club de-
pois das 21,30 horas, havendo
também, «soirée» dançante.
“.-— – Os sócios e suas familias te-

rão ensejo de passar uma noite

– muito agradável.

 

vio Reis Mona

Advogado — SERTÃ

| horas, êsse aborrecimento, de- |

 

Tagarelices.

Numa das minhas viagens
a Lisboa. tomei lugar na ca-
mioneta, que ali me conduziu.
No banco, à minha frente, se-
guiam duas senhoras, que tal-
vez, por irem bem dispostas,
muito tagarel:ram, falando
de tudo e a proposito de tudo,
com tal animação que até me
devertiam. Em dada altura
que a camíoncta parou, saiu
um passageiro, que desastra-
damente, com um cabaz rom-
peu as meias a uma delas.

As alegres senhoras que até
ali irradiavam boa disposição
e contentamento, ficaram de-
soladas, a tal ponto, que me
atrevi a animál-as: — Não va-
le a pena, disse, minhas sen-

mais V. Ex.º* já devem saber
que o Rei das Meias, no Largo
da Abegoaria, 32, Lisboa, pode,
com a maioriapidez, substituir
as suas meias estragadas, en-
viando-as até para onde quer
que lhas peçam.

D00080000D90 5600200000000 000000D40D00

ANUNCIO

1.2 publicação

No dia 25 do corrente mês
de Junho, pelas doze horas,
à porta do Tribunal Judicial
desta comarca se há-de pro-
ceder à arrematação em hasta
pública dos prédios a segvir
designados, no inventário or-
fanológico por óbito de Ange-
la Freire, moradora que foi
na vila de Pedrógam Pequeno,
desta comarca, em que é in-
ventariante o viuvo Henrique
da Cruz, da mesma vila a sa-
bêr:

1.º — Umas casas com um
pátio, na Rua da Misericódia,
na vila de Pedrógão Pequen:.,
inscritas na matriz sob o ar-
tigo cento e cincoenta e cinco.
Vai pela primeira vez à praça
no valôr de seiscentos escu-
dos.

2º— Uma propriedade que
se compõe de mato e pinheiros,
no sítio denominado o Chão
dos Pardieiros, inscrita na:
matriz sob o artº 2261. Vai
pela primeira vez à praça no
valôr de duzentos escudos.
3.0— Um olival, mato e pin-

heiros, no sítio do Chão de
Mil, inscrito na matriz sob Os
art. 2.086, 2.087 e 2.088. Vai
pela primeira vez à praça no
valôr de setecentos e cincoen-
ta escudos.

| 4º— Uma propriedade de
terra e pinheiros ao Cimo da
Quelha da Serrada, inscrita
na matriz predial sob o art.º
2.088-metade. Vai pela pri-
meira vez à praça n9 valôr
de duzentos escudos,

5º— O dominio util de um
prazo anualmente foreiro a D.
Júlia Seabra Mousinho de
Brito, de Tomar, em quarenta
litros seiscentos e trinta e
dois mililitros de pão meado,
trigo e centeio, e uma franga
impôsto numa propriedade, no
sitio denominado Barrócas
Cimeiras, que se compõe dé
terra de cultura, oliveiras, vi-
deiras, arvores de fruto, ma-
to e pinheiros e uma casa
que serve de despejo, inscrita
na matriz sob o artigo 2.275.
Vai pela primeira vez à praça
no valôr de mil setecentos e
vinte e cincó escudos, digo,
mil seteceitos e cincoenta e
dois escudos e sessenta cen-
tavos.

São dor este meio citados quais»
quer credores incertos para asis-
tirem à arrematação e a sisa se-
rá paga por inteiro pelo arrema-
tante.

Sertã, s de Junho de 1939.
VERIFIQUEI
O Juiz, 1.º Subst.,
Carlos Martins
O Chefe da 3.º Secção int.º
Armando António da Silva

 

A COMARCA DA SERTA’

 

 

ANUNCIO
(1.º publicação)

“Por este se anuncia que no dia
18 do corrente mez de Luúdho, por
12 horas, á porta do Tribunal
Judicial desta comarca, se há-de
proceder a arren atação em hasta
pública dos prédios a seguir de-
signados e pelo maior lanço ofe-

recido acima dos valores andi-
cados.
PREDIOS
7.º — Uma terra pequena de

cultivo, sita à Fonte Velha, limite
do Sobral de Baixo, freguesia do
Sobral. Vai pela segunda vez á
praça no valor de duzentos e cin-
quenta escudos.

2.º — Uma pequena casa que ser-
ve de habitação sita no Sobral dé
Baixo, Jr eguesia do Sobral. Vai
pela segunda vêz à praça no va-
lor de duzentos e setenta e cinco
escudos.

30 — Terra de ortar sita a
Orjadica, limite do Sobral de
Baixo, freguesia do Sobral. Vai
pela segunda vez à praça no va-
lor de setenta e cinco escudos,

Penhorados nos autos de execu-
ção por custas e selos em que são
exequente: O Ministério Publico
e executado: José Barata David,
viuvo, proprietario, morador no
lugar de Sobral, concelho de Olei-
ros.

São por este anuncio citados
quaiquer credores incertos para
assistirem a arrematação neste
anunciada.

Sertã, 6 de Juuho de 1939
O chefe de secção
Verifiquei

 

 

Vo o co Lin

(CARREIRA RAPIDA)
ag Carreiras entre Sertá-Lishoa, Sertã-Alvaro e Sertã-Pedrógão Pequeno

O OMARA

Comunica aos Ex.ӼS clientes qua desde o tia 17 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2,25 FEI,AS
uma nova carreira, além da que já está estabelecida entre Lisboa — Alvaro & vice versa

 

 

AOS DOMINGOS o SEGUNDAS FEIRAS .
H. M.q H. M.

SAIDA DE LISBOA 6-304 SAIDA DE ALVARO 15-40
Chegada a Santarem 9-15 4 Chegada ao Cesteiro 15-50
É Saida 9-20 » Sertã É 16-55

aida 17-30

> Pernes 10-00 » —Sernache 17-50

» Torres Novas 10-35 Saida 18-00

SÊ Tomar 11-20 » Ferreira do Zezere 18-55

: Saida 19-00

» Ferréiia do Zezere 11-00 | 5 Tomar 19-40

» Sernache 13.00 » Torres Novas 20-25

» Sertã 13-20 » Pernes 21-00

, : » | Santarem 21-40

sui o qo » Cartaxo 22-10

» Cesteiro 1505). O é vifa Franca Dof0

» Alvaro 15-15 » Lisboa 0-10

 

 

Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessidades da região, evi-
tando assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Capi
tal, pelo que esta Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
não deixando de utilizar os seus carros.

 

 

 

 

Desde de 1 de Junho a nossa Garage em Lisboa é na
Avenida Almirante Reis n.º 62-H — Telefone 45 503

HORÁRIO ANUAL

Da Carreira de Passageiros entre Figueiró dos Vinhos e Sertã
Concessionário: ANTÔNIO SIMÕES

 

 

 

 

 

CONCERTA:

Portões Fogões e Engenhos de diferen-
tes sistemas para extracção de aguas
Carruagens e Ferramentas Agricolas
Rodas Hidraulicas Para Lagares.

Pateo da Serrada de Alcadaria
Sertã

 

Compram-se

Roupas e calçado para ho-
mem, novo e usado.

Trata-se com António Fer-
reira —Campo de Santa Clara,
82, 1.º — LISBOA

 

Quinta e várias pro-
priedades anexas

Nos arredores da Sertã,
junto à estrada alcatroada,
vende-se uma das melhores
quintas desta região, e varias
outras propriedades anexas.

Belissima casa de habita-
ção com todas as dependen-
cias.

Produz muito azeite, vinho,
cereais, eic. etc.

Tem muitas arvores de fru-
ta, sobreiros, pinheiros e ma-
to, e enorme area para adean-
tamentos agricolas.

Optima água. Excelentes ares.

Informa-se nesta redacção.

VENDE-SE

Boa casade residên-
cia com quintal, na
Sertã.

Nesta
informa.

 

redacção se

 

Rogerio bucas

MEDIGO

Consultas todos os dias, dias
12 às 15 hoias.

Consultório e residência
Rua do Soalheiro-—SERTA

 

O Juiz 2.º substituto, De ds Mo De 6 Cheg.? Pat.?
Albano Silva
Figueiró dos Vinhos ……….. 18,50
Aldeia Cimeita .. a. 19,05 19,05
VENDE-SE Sernache do Bomjardim ….. E 19,80 19,35
Um bom olival na Aveleira. | Sertã. ……….. . 19,55
Trata-se com Antonio Bara- –
ta e Silva— Sertã. 3.8, 4.28, 5.º, 6.º e sábados
o Ego Setá sic, o 5,15
Sernache do Bomjardim ……. 5,85 5,40
Aldeia Cimeira… 6,05 6,05
no Figueiro dos Vinhos… …….. 6,20

 

TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
Figueiró dos Vinhos

1450 Bairrada

3800 1$50 Ponte airrada

4850 3800 1450 Carvalhos

6800 h850 3800 1850 Sernache

9800 7850 6800 4850 3800 setã

Figueiró a Coimbra, 12450; Sertã a Coimbra, 218450; Ser-
tã a Coimbra (ida e volta), 40950.
Crianças de 4 10 unos pagam 1/2 bilhete.

 

Os Estabelecimentos de
ANTONIO DA SILVA LOURENÇO

São os que mais barato vendem e maior sortido têm

ENSINADAS

OS MELHORES CAFÉS

Lote «Famla» Lote n.º 1 Lote Extra
klo 5800 klo 8800 k lo 12800

Fazendas de algodão, lã, linho e seda.
Sortido completo em mercearias de 1.º qualidade.
Papelaria, miudezas e muitos outros artigos
Depósito de tabaco e fósforos

 

 

Ferragens adubos louças vidros e camas de ferro,
Materiais de construcção canalizações . manilhas etc
Aduvos “Naty ;phoskada’! Soc, de Anilinas Li.

Finissimo aroma CHÁ LIGUNGO delicioso paladar. Paso líquido em pacotes de origem, deste 8$

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CORRESPONDENTE DA COMPANHIA DE SEGUROS
“PORTUGAL PREVIDENTE” e BANCO NACIONAL ULTRAMARINO

TELEFONE, 6 — RUA CANDIDO DOS REIS= SERTA
Mg

 

 

 

Eu

Pensão Branco

(ANTIGA SASA MARIA MOLEIRA)

A preferida por tôda a gente que permanece na Sertã ou a vi
sita’ pelo seu ótimo serviço de mesa e magnificos quartos

 

 

Instalações modernas. amplas e bem luminadas
Ao visitardes a Sertã que tem belos passeios e lindos
pontos de vista não deixeis de procurar esta pensão

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ENSRINSNININININS INI INN 5

Avenida Baima de Basstos -SERT

 

 

 

 

 

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4

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4

 

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A COMARCA, DA SERTA

 

 

 

Mutação olórtrita

Pelo sr, Izidro da Conceição Lopes, membro da
Direcção ta Eléctrica Sertaginense, foi-
nos entregue, com o pedido te inserção,
a seguinte nota:

 

 

«Para esclarecimento do
público transcrevem-se’as se-
guintes disposições contratuais
e legais, sôbre iluminação na
vila da Serti:

Escritura de 23 de Outubro
de 1923 em que outorgaram a
Câmara Municipal e a Eléc-
trica Sertaginense, cláusula oi-
tava: «A iluminação será feita
meia hora depois do pôr do
-sol até à uma hora».

E E

«Decreto-lei n.º 29.484 de11
de Março de 1939, art.º 1.º: «E”
o Govêrno autorizado a alterar
a hora legal, estabelecendo,
quando o julgar conveniente,
a hora de verão».

* %*

«Portaria n.º 9.187 de 28 de
Março de 1939: «Manda o Go-
verno da República Portu-
guesa… que seja adiantada
de 60 minutos a hora legal na
noite de 15 para 16 de Abril
próximo futuro, às 23 horas,
restabelecendo-se a hora nor-
mal às 24 horas da noite de
1 para 8 de Outubro do cor-
rente ano».

x x

«Decteto de 26 de maio de
1911, que estabeleceu a hora
legal no território da Repú-
blica, art.º 3.º: «São regulados
pela hora legal todos os ser-
viços públicos e particulares
da. República,

– O Gerente da Eléctrica Ser-
taginense.

Antómo da Costa»
a a

Lsta nota, como se vê, não
contêm a resposta à local que,
sob o titulo «Luz Eléctrica»,
publicâinos no n.º 140.

Se a Direcção da Eléctrica,
segundo estipula o seu contrato
com a Câmara Municipal, so é
obrigada a fornecer luz até á 1
hora, ainda mesmo durante o
deriodo da hora de verão, fácil é
concluir que ela, assim como
algumas outras que a prece-
derair,, têm prejudicaao a Em-
prêsa, e por conseguinte os
accionistas, nos anos anteriores,

– porquanto fornei eram energia
até ás 2 horas de Abril a Ou-
tubro; êsse prejuizo resulta do

– fornecimento de luz pública e
particular (âqueles que tem
avença) da 1 às 2 horas, de
que não adveio, supomos, a
devida remuneração à Eléc-
trica.

E agora sô uma per, unta,
que é provável ficar tembém
sem resposta: Ainda que a
Eléctrica, conforme o seu con-
trato com à Câmara, só deva
fornecer luz pública até à 1
hora, não a podia fornecer
aos particulares, pelo me-
nos, até às 2 horas?

90000009000000620D900nN00900000000000n90

Festa a S. Macário ea Santa
Maria Madalena

No pitoresco sitio de Santa
Maria Madalena, pico que
tem 6 Seu nome e que domi-
na o perimetro de mititas cen-
tenas de léguas, subúrbios de
Sernache do Bomjardim, rea-
lizou-se, no vassado dia 18, a
festa à S, Macário e Santa Ma-
ria Madalena, que foi abri-
lhantada pela filarmónica do
Carril.

Foi muita grande a afluên-
cia de romeiros e muitas fa-
milias, aproveitando a beleza
do dia, foram ali cumprir
– * suas promessas e merendar,

flfranés da

 

 

 

(NOTISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES

Igreja Matriz

PEDRÓGÃO PEQUENO, 31—A Co nissão de Melhoramen-
tos Pró-Pedrógão Pequeno pede, aos Patricios e Amigos de
Pedrógão a quem lhe foi enviada a circular solicitando do-
nativos a favor das obras da restauração da Igreja Matriz, e
ainda-áqueles a crem fc cingco igiel apéic per ites-
médio de a «Comarca da Sertã», por desconhecer as suas
moradas, e que até hoje ainda não enviaram donativo algum,
a subida fineza de enviarem os seus donativos para qualquer
dos membros da referida Comissão, visto que as obras vão
ter imediato inicio.
Subscrição aberta pela Comissão de Melhoramentos Pró-
Pedrógão Pequeno, para reparações va Igreja Ma trz.

Transporte, .. 1047385
Manuel Ramos, de Lisboa (2 : subscrição) 1,0008060
Antero de Queiroz, de Lisboa… . . .. 50900
Carlos Ferreira David, P. Pequeno. . . 250800
P.º António Fernandes Silva Martins. , 250800
P, António Martins da Costa e Silva, . 250800
P.º Serafim dos Anjos Serra . . … 100800
Joaquim Nunes Rodrigues. . … 24” 50300
Januario Simões Barata, do Bravo. .. 50800

3.047985

À transportar . . .
Ro
a<S$So»

Excursão ao Cabril

—No dia 29 de Maio foi esta vila visitada pelos Ex.mos
Superiores e alunos do Seminário de Sernache do Bomjar-
dim,

Pedrógão Pequeno tem, como poucas terras, belezas na-
turais bem dignas de s-rem visitadas por quem deseje co-
nhecer as maravilhas dêste n sso querido Portugal,

O Reitor daquêle Seminário desejando proporcionar aos
alunos um dia bem passado e daquêles que não mais es-
quece na vida de estudantes, determinou que um dos pas-
seios extraordinários do ano, fosse destinado a visitar Pe-
drógão Pequeno e os seus arredores,

Bem haja por tão honrosa visita,

Desceiam ao Cabril onde se sente pela vez primeira que
se contemplam quer aquêles colossais e alcantilados roche-
dos, quer aquêies profundos abismos que fazem recuar o
mais ousado e corajoso alpinista, num misto de terror e
admiração.

Superiores e alunos muito admiraram aquêle maravilhoso
conjunto.

Voltaram em seguida a Pedrógão onde lhes foi oferecido
pelo Rev P.º António Fernandes da Silva Martins, na espa-
çosa varanda de sua casa, o vinho—que por sinal era deli-
cioso— para acompanhar o lanche que traziam,

Durante esta refeição foram entoadas pelos alunos diver=
sas canções que muito agradaram,

Visitaram a linda Capela de Nossa Senhora da Confiança
de cujo local se disfruta o mais admirável panorama.

Em seguida foi resado o terço e cantada a Ladainha de
Nossa Senhora na Igreja Matriz desta vila.

Retiram depois das 20 horas numa luxuosa camionete da
Comp.? Viação de Sernache, deixando as melhores in ;rés-
sões, ;

— Esteve nesta vila, de passagem para o lugar do Bravo,
desta freguesia, o Sr. Engenheiro À, Prazeres, da Direcção
Geral de Saude, de Lisboa, onde foi verificar os terrenos
para ser aberta a mina de águas que há-de abastecer a fon-
te e o lavadouro público a construir naquêle lugar.

E’ um melhoramento que se espeta ver realizado dentro
em breve, atendendo à grande necessidade que faz a algumas
centenas de pessoas, visto ser o Bravo o lugar mas popu-
lacional da freguesia, se exceptuarmos a sede,

— Regressou de Lisboa, o Sr. Manuel Lopes € Fenda
asso
Festividade ao Espirito Santo

CASTELO, 2-—Com numerosa concorrência realisou-se no
dia 28 do mês findo, na Paroquial désta freguesia, esta fes-
tividade ao seu Orazo, que constou de missa solene acom-
panhada a canto e orgão pelo mesmo grupo de gentis me-
ninas que abrilhantaram as novenas do mês de Maria,

A’ tarde houve procissão ea seguir Exposição do San-
tissimo, benção e ladainhas,

Não podemos deixar de render as nossas homenagens ao
Reverendo Pároco Hipólito Gonçalves pelo brilho, acerto,
ordem e respeito que o seu zêlo e inteligência sabe impri-
mir a estas solenidades, ;

Foi muito apreciada a sua oração da tarde em linguagem
fluente e simples de forma a fazer-se bem compreender pelo
povo,

O arraial igualmente muito concorrido foi abr lhantado
pela Filarmónica União Sertaginense sob a hábil regência
do seu maestro Sr. Teixeira que se houve com o costu mado
brilho e esmero. :

No dia 29, pelas 9 horas, houve missa resada e continua-
ção do arraial até à tarde, tendo tudo corrido na melhor
ordem, :

Diversas

— Acompanhado de sua Ilustre familia encontra-se na
sua casa do Castelo, não tendo ultimamente passado bem
de saude, o que muito sentimos, o nosso amigo Snr. Gustavo
Bártolo, antigo presidente da Junta de freguesia na actual
situação e que fez parte da comissão que mandou proceder
às obras de reparação do cemitério e aquisição de um sino

— Na sua casa da Roda encontra-se gravemente doente
a Sr.2 D, Maria Patricio, dedicada esposa do Snr. José Maria
Patricio, comerciante na mesma localidade,

Fazemos votos sinceros pelo completo restabelecimento
dos ilustres enfermos.

 

 

– — De visita à seus tios encontra-se no Mourisco a me-
nina Alice da Conceição Rei, filha do nosso amigo José Pe-
Ds Rei, Dg,mº Vice-Presidente da Câmara Municipal de

eiros, à

. — Estiveram na Arnoia, vindo assistir ás festas do Es-
pirito Santo, o Sr. Serafim Pires e Esposa, de Pedrógão
Grande,

— Acompanhada de sua irmã Leonilde e de visita a sua
mãi encontra-se no Castelo a Snr.? D. Maria de Oliveira
Baptista, dedicada Esposa do nosso amigo Snr, José Baptis.
ta, de Lisboa. ê

— Encontra-se já restabelecida do desastre há dias su-
cedido, a Esposa do nosso amigo Alberto Henriques, co-
merciante no Castelo.

— Retirou para a Capital acompanhado de sua Esposa o
Snr. Jorge Paixão. :

— Esteve em Lisboa e Tomar, a tratar dos negócios da
sua casa, o nosso amigo António Ribeiro, industrial do logar
dos Moleiros, & :

ESSoa

CARDIGOS, 30 — Estiveram há poucos dias nesta vila
o ilustre arqueologo Gustavo de Matos Sequeira e o distinto
pintor Alberto de Sousa, acempanhados do Snr. Diogo
Oleiro, encarregado da organização do inventário artistico
de Portugal na parte referente ao distrito a que pertence
esta freguesia, |

No pouco tempo que se demoraram, tiveram ocasião dé
observar alguns objectos que se destacam pelo seu valor in-
trinseco, artístico e antiguidade, entre outros as cruzes de
prata, precessionais, dos seculos XV e XVIII uma imagem
do Espirito Santo, antiquissima com as três Figuras de Trin-
dade esculpidas em uma só pedra, alguns objectos de ser-
ralheria tambem do seculo XV, etc, etc. e :

Do ultimo n.º do jornal de «Abrantes» pedimos licença
para transcrever a seguinte informação: Í

«Feito o inventário (o inventario a que nos referimos)
publicar-se-á um livro que será um documento interessan-
tissimo e de maior utilidade. E Ê

Até agora não havia uma obra de conjunto, onde facil
o se pudesse avaliar e conhecer a riqueza de Por-
tugal». –

* *

No passado domingo celebrou-se a tradicional festividade
do Espirito Santo, com musica, foguetório, procissão etc.
Não faltaram as grandes fogaças caprichosamente enfeitadas
por algumas raparigas do povo, vestidas de branco:

Nem faltou também gran ie uma concorrência do povo
que acorre a estes arraiais, que animam com a sua ale-
gria… Sea vida são dois dias!…

a e

Vão começar bre-emente as obras do calcetamente ce:
ruas desta vila, que estavam num deploravel estado de
ruina, e bem ncessitadas, por isso, do auxilio do Estado
Novo. :

O,

 

memória de minha oa irá Pala

(io falecido João Farinha da Silva)

VER TA

Eis-me de volta, 6 minha terra amada,
Há tanto tempo já que te não via

Lá, nessa estranha terra onde eu vivia
Eras constantemento relembrada! |

Coisa nenhuma eu encontrei mudada:

Dêstes freixos a mesma ramaria,
Essa linda paisagem que se via
E’ a mesma que agora é admirada.

E
O
0

Ail Não! Jã a memória me faltava!
Não encontrei um ente que eu amava,
Vejo entre outras mais uma sepultura!

 

Pêso, Dezembro- 1952,

‘ o mesmo o murmúrio dos ribeiros,
mesmo o rumor forte dos pinheiros…
que então existia inda perdura…

Fogueiras de $. João

Na noite de S. João levani
a efeito os nossos bombeiros,
no adro da cupelinha da-
quele Santo, nesta vila, uma
pequena festa, destinando o
produtó à aquisição do es-
tandarte da briosa Corpora-
ção. e
Em suas linhas gerais o
programa compreende gran-
des ornamentações no recin-

í

da do Minho e à veneziana,
bailaricos e descantes popu-
lares, barracas de chã,’cerve-
ja, vinhos e petiscos, pres-
tanlo valioso concurso a Fi-
larmónica local, +:

Será cobrada uma peque-
na importância pelas entra-
das. –

Para o dia 25, de manhã,
estã resolvido mandar-se re-
zar una missa em sufrágio
dos bombeiros que perten-
ceram à nossa Associação, –

‘Não obstante ser uma festa:
simples e modesta, como ge-

 

 

Ermida,

to, profusa iluminação à mo».

 

Construção do edi-
fício para o “Gré-
mio-Educativo Va-
lense” em Vale de
Cardigos.

Exm.º Sr. Director:

Câusou grande regosijo na.
população de Vales de Car-
digos a noticia publicada no.
Semanário «A Comarca da Ser-
tã» da mui ilustre direcção vz
V. Ex.º., de 18 de Dezembro do
eno findo, a-cêrca-da consti-
tuição duma Comissão de Var.
lenses destinada a angariação
de donativos para a constru»
ção de um edifício para o
«Grêmio Educativo Valense»,

O envio de donativos, já
importante então, tornoutse
mais acelerado e a Comissão
sente-se satisf-itae grata para.
com os seus conterrâneos pe-
la confiança que, pela sua atis
tude, mostram depósitar nela
e por notar assim, que tudos,
comissão e comissionados, es»
tão unidos por um sô pensa+
mento num só desejo. E se à
ideia nascida num cérebrô
cresre, – espalhando – raizes
noutros cérebros torna-se uim
desejo colectivo, uma vontade
forte e então a vontade corpos
riza-se, torna-se acção e tor-
nar-se-à uma obra, uma rga-
lidade. Re

Pois também a nossa ideia
caminha em ritmo acelerado
para a realidade, para o êxito
final. Qual semente lançada à
terra já dela brota, já avulta
ao sol. Dará flores e frutos.
Flores com que entreteceremos
grinaldas para homenagear a:
nossa terra e trutos qu> cos
lheremos todos nós, Valenses,
pira nossa honra e proveito. .

Era esta a novidade que
por intermédio da «Comarea
da Sertã» a comissão queria |

dar aos nossos irmãos que,

estando afastados dos nossos.
amados Vales, mesmo em.
terras longinquas não descu-
ram pelo seu apoio motal ou.
material, o progresso da sua |
terra querida. ss
A V. -Ex*., Sr. Director,
também a comissão está re-
conhecida pelas palavras ami-
gas de incitimento com- as

quais se dignou encerrar a .

notícia a que acima nos refe-
rimos e ousamos abusar da sua
oferta pedindo a publicação
destas linhas no seu conceis
tualo Semanário. es
Lisboa, 24 de Maio de 1939,

Pela Comissão,
“Amaro Martins

SACO OO O AA

Movimento demagráfico do cop- .
celhoda dera

Abril ds 1939. 4

NASCIMENTOS. . 1CASAs *
MENTOS E OBITOS: Cabo»
culo, 301 — Carvalhal, pod
Castilo; 4,3.2— Cumcada, 0,1,0–=
o10-— – Figueiredo,
1,0,2– Palhais, 3.0,/— Pedrógão
31,2 Sernache, 8,37 Seriã,
10,6,8— Troviscal, 8,1,1— Várzea
4,4I— Totais, 47.20,26, á

 

Egito ia ERR EEE STEVE PERAEEM
ralmente são as dêste género
tô nosso meio, convém que
nãó se promovam outras. nã
Sertã paia a aludida noite,
pois assim serà a melhor for-
ma de garantir, à dos nossos
bombeiros, um certo êxito,
tanto mais que a simpática
associação, pelos seus fins
exclusivamente humanitários,
bem necessita do auxilio da.
populacão sertaginense. .

De resto, estar a dividir o
público por vários bairros,
entretendo-os com diversões
que pouco ou nada valem,não
se obtem qualquer proveito,
nem para os assistentes nem
para os promotores das-fo-
gueiras. e ES:

a 2 É Mede tneva dita
va

ga

as a aa ROs a aa RO

 

@@@ 4 @@@

 

l

 

 

 

 

 

 

 

 

A COMARCA DA SERTA:

 

Pa Do

“FREI JOÃO ”

 

Romance

 

Frei João se levantou

“Uma marhã de geada -.

“Lá bela noile adiante

“o A’sportas batucava:

“io Abre-me as portas,

“+ Abremas, por tua alma,

“> “Como te hei-de abrir as portas,
“Oh Frei João da minh’alma !

“O Tenho meus filhos ao peito

“e Meu marido à ilharga !

“= — Diz-me tu, oh mulher minha, ,
“ Pa quem davas essas falas? |

 

 

= Pra filha da moleira

*: Que vinha ver se amassava:

“= Se-amassasse pão de ló
ue nem água deitava
e amassasse de outro:

“> Umiagotinha bastava.
“= Alevanta-te marido meu.

Vai fazer a tua caçada,
Não há coelho nem lebre
“:Como’é o da madrugada.

 

 

“ec Mlevanta-te, mulher minha,

= Vai varrer as tuas salas,
“Manda criados à lenha
«Ea busquela à água.

“. Quando o marido se foi .

= Ela se preparava;

“Seus vestidos de seda
= Até o vento lhos levava.

“ Frei João quando a viu

eir cruz saltava
“A beira da cruz saltava,

egou-lhe pela mão

vevou-a para onde estava.
Dava-lhe vinho da Beira,

“A coisa que ela mais gostava:

* Quando vinha no caminho

 

eu: marido encontrava.

Deconde vens tão preparada? |
“=P enho de ouvir missa nova
“Frei João a cantava.

Toma lá esta facada

o lado: do coração,

ara que não vais morrer –
dos braços de Frei João. |
“— Não se me dá de morrer
E eu para morrer nasci,
Dá-se-me só dos meus meninos

 

 

——Pois se tu boa mãi foras!
“Como o devias de ser,

Não lhes chegavas a dar

=

“ais penas a conhecer.

 

 

 

* ViL-pg. 974, ms diferentes desta.
4 Sorvel-Sertá).

 

‘D0000090€

“CS Ri ad

Ecrã de estudo

 

— Donde vens, oh mulher. minha,

Tribunal

E Responderam:

24-—. Josê Teodoro, casado,
de 45 anos, motorista e pro-
prietárió, das Caldas da Ra-
inha e Bernardino Nunes, ca-
sado, de 31 anos, propiietário,
do Sobrainho dos Gaios, fre-
guesia do Alvito da Beira, por:
to primeiro arguido quando,

em 7 de Fevereiro do corrente
ano, conduzia a camioneta de
carga C H-10-50, no sitio do
Vale Porco, desta comarca,
pela estrada nacional que liga
a vila de Proença-a-Nova com
a de Sobreira Formosa e a
caminho desta última loca-
lidade aó tentar passar por
uria carroça que vinha em
sentido contrário, de início
fora de mão e que ao avistar
a camionete passou para a
sua mão tendo, porém, o atti-
mal .jue a puxava, por mêdo,
retrocedido em marcha ace-
leradã, pela direita, saiu da
sua mão indo a camioneta em-
bater com a parte trazeira da
carroça sem ter procurado
travar a marcha do veículo, o

[que revela imperícia, negli-

gêucia e inconsideração.

Um homem que seguia na
carroçã, sentado, de costas
para a frente dentro da caixa
do carro, ao ver o perigo que
corria, quando a carroça já
havia voltado para traz, ati-
rou-se parao chão, sendo,
nêsse momento, colhido pela
[camioneta que com a roda
trazeira direita lhe fracturou
as costelas e lhe esmagou o
crâneo, causando a morte ime-
diata dêsse individuo, o infe-

liz Joaquim da Cruz.
O segundo arguido, que éra

: |o condutor da carroça, condu-
me não tenham mãi comamim. | zia-a fora de mão.

Assim, cometeu o primeiro
arguido as transgressões pre-
vistas no art.º 30-por, não es-
tando o caminho perfeitamente
livre, não ter procedido de

“e (1) 0 sr. dr. Leite de Vasconcelos | forma a nunca perder o in-
– & publicou duas versões de Oliveira de | teiro dominio da marcha e
* Azemeis e de Rebordainhos — opúsculos poder parar rápidamente-; a

de n.º 2 do art.” 61- porque
seguia com velocidade supe-

e – FATME LOPES DIAS : | rior à que a prudência. indi-

cava para em qualquer cir-
cunstância poder parar rápi-
damente-; a de ort.º 31- por
ter procurado passar pela
carroça transitando pela es-
querda, isto é, fora de mão-;

“Os alunos do Colégio «Vaz | todos do decreto-lei 18406
‘ Serra». de Sernache doBom- | Código de Estrada, e punidos
– jardim: acomjsanhados pelo, | pelo art. 144 dêste codigo e

seu director, sr. Pº Artur |jart.º 1 e 2 do decreto lei

Mendes de Moura-e professo- | 26.929.

res, efectuaram uma excursão

E em consegiiência destas

su Ea e 30 a Maio, | transgressões e ainda por im-
“tendo visitado o Convento | poricia e inconsideração co-

–«de Cristo; depois seguiram
— para a Matrena, onde lhes foi
– -dado. ver a fábrica de papel,
» tendo percorrido tôdas as
-—* depêndencias:em Tancos esti-

. veram no campo de aviação,

-: sendo-lhes explicado o fun-

cionamento dos principais

– -. maquinismos; por fim visi-

“taram a Quinta da Cardiga,

“ quê foi digna da sua admi-

“tação, despertando curiosida-
“de, nos rapazes, os estábuilos,

“a magnifica organização pe-

cuária e o método que presi-
eàs plantações e culturas.
“Todos os estudantes fica-

 

“ram agradavelmente impres-
““sionados com o. passeio, de que
“ tiraram ensinamentos pro-
—Sveitosos. |

a gboanovonDor oosoonpocnao o scaapoaDoo

Festividades religiosas

” – Realizam-se as seguintes durante

 

= êste mês, abrilhantadas pela Filarmó-

– nica União Sertaginense:
– dia 11, do Corpo de Deus, no Cabe-
-gudo; 18, a Santo António na Sertã—
“* 24 a S João, na Quintã — 25, do Co-
Seo e esa na GRE gr comu-
ão solene das crianças da freguesia,
missa cantada é prociênto, =

meteu o primeiro arguido o
crime de homicídio involun-
tário previsto e punido pelo
art.º 368 do Código Penal; e o
segundo arguido à transgressão
do art.º 31 do decreto: lei
18.406 e punido pelo n.º 2 do
art;º 144 e decreto 26.929.

O réu José Teodoro foi con-
denado a 3 meses de prisão,
3 meses de multa a 5400 por
dia, nas multas de 100800 por
cada uma das transgressões
do artos 31 e n.º 2 do 61 do
Código de Estrada e no im-
pedimento de conduzir duran-
te oito dias nos têrmos do
artº 1 do decreto- lei n.º
26.929, mil escudos de imposto
de justiça, êste e aquelas com
| os acréscimos legais, impor-
tância devida aos peritos,
200800 ao advogado oficioso e
em 25 mil jescudos de inde-
munização à viúva e filhos da
vitima; e o réu Benardino
Nunes na pena de 100800 de
| multa, 500800 de imposto de
justica con os .acrescimos

legais.

 

 

Judicial

“Julgamentos em Março
(Continuação do n.º 143)

| 25 — Antônio Dias, de 33
anos, casado, sapateiro, de
Carnapete, por haver agredido
José Filipe, a quem causou
lesões, que produzirani 8 dias
de doença com impossibilidade
de trabalho nos primeiros 5.
Condenado na pena de 18 dias
de prisão, convertida em igual
tempo de multa a 13800 por
dia, 3 dias de multa a 2800, ou
seja na multa total de 240800,
200800 de imposto de justiça,
êste e aquela com os acrés-
cimos legais, importância de-
vida aos peritos, 30800 ao
defensor oficioso e 80300
de indemnização ao queixo-
so,

27 — Américo dos Santos,
de 24 anos, solteiro, da Zanga-
ria, Daniel dos Santos Luzio,
de 22 anos, casado, da Quintã,
Joaquim do Pranto, de 22 anos,
solteiro, do Ventoso Cimeiro
e Joaquim Ferreira, de 23
anos, solteiro, dos Escudeiros,
todos da treguesia de Sernáche,
o primeiro da prática do cri-
me de ofensas corporais na
pessoa de José Martins, a
quem voluntáriamente causou
lesões que produziram 10 dias
de doença e igual tempo de
impossibilidade para o tra-
balho e os restantes por ha-
verem” arremessado pedras
sôbre José Martins, Adelino
Dias e José Vicente. Absolvi-
dos.

29 — Manoel Domingos, ca-
sado, de 48 anos, ferrador, da
Lagoa Cimeira, freguesia da
Fundada, por ter agredido
Joaquim Ántunes do Vale,
causando-lhe, voluntáriamente,
lesões, que produziram 8 dias
de doença com impossibilidade
de trabalho nos primeiros 5.
Condenado na pena de 15 dias
de prisão, convertida em igual
tempo de multa a 10800 por
dia, 3 dias de multa a 1800, ou
seja na multa total de 153800,
200800 de imposto de justiça,
esta e aquela com os acrês-
cimos legais, importancia devi-
da ao perito e 80800 de inde-
mnização ao queixoso.

30 — Antônio Martins da
Silva, solteiro, de 11 anos, da
Silveira, José de Oliveira, ca-
sado, de 41 anos, do mesmo
logar, José Maria de Oliveira,
casado, de 39 aros, do mesmo
logar e Manoel de Oliveira,
também conhecido por Ma-

| noel Agostinho, casado, de 29

anos, da Relva do Boi, fre-
guesia da Fundada, o pri-
meiro por haver agredido Jo-
sé de Oliveira a quem causou
voluntáriamente 15 dias de
doença, com impossibilidade

“de trabalho nos primeiros 10

e deformidade notável; os 3
acusados restantes ofenderam
voluntária e corporalmente
José Martins da Silva, a quem
causaram 5 dias de doença,
com impossibilidade de tra-
balho nos primeiros 3.

O Manoel de liveira foi
absolvido. Antônio Martins da
Silva foi condenado na pena
de 31 dias de prisão, 5 dias de
multa a 18$00’e 500800 de im-
postó de justiça, 100800 ao
ofendidóe 100800 ao advogado
oficioso; e José de Oliveira e

José Maria de Oliveira na pe-
na de 5 dias de prisão, con-
vertida em igual tempo de
multa a*10800 por dia, 3 dias
de multa a: 1$00, ou seja na
multa total de 53800, 500800
de imposto de justiça, êste e
aquela com os acréscimos le-
gais, 20400 de indemnização ao
ofendido e 100800 ao advogado
oficiosoe todos nas impor-
tâncias devidas aos srs, pe-
ritos.

 

Ainda o nosso ani-
versário

Antanhol, 17-5-939.
Amigo Barata:

Junto as minhas felicitações
calorosas pela passagem de
mais um aniversário da nossa
«Comarca». Não é acontecimen-
to sem valor, êsse, nós duros
momentos que passam, dado
o sem número de obstáculos
que acicatam a «Imprensa Re-
gional», única no Pais que vê
desinteressadamente as ne-
cessidades do povo, lutando
com ALMA por um Portugal
cheio de PÃO e JUSTIÇA!

À pequena expansão, os ódios
politicos, as invejas, as más
vontades de tôda a ordem,
alçapremadas com o preço
exorbitante do papel, da tinta,
da tipografia e… dos pêsos
injustos da «taxa postal», tudo
contribui para que se torne
heroica, estoica, mártir por
vezes, a patriótica acção dos
jornais que vivem e lutam
per um Regionalismo cons-
ciente, progressivo, diferen-
ciado de energias e de belezas
dentro da unidade moral e
material da Nação!

Os jornais de grande circu-
lacão não pensam em Portu-
gal, Interessa-lhe, antes, a
financiocracia, a especulação
internacional, quando não..
a chantage interna,

Não vale a pena provar
êstes factos, porque são do
conhecimento público.

E um elo camarada do
Porto, Artur Tojal, que diz:
Na grande imprensa o Homem
vive dela. Na pequena imprensa
o Hlomem vive para ela.» Nestas
duas frases se condensa a
moral jornalística!

K’ um escritor beirão, o dr.
Rolão Preto que escreve:

«À imprensa, pelos recur–
sos cada vez maiores que
possui e pela influência cada
vez mais vasta que alcançou,
é hoje um órgão poderosíssi-
mo da opinião pública. Co-
mo tal tem de ser considera-
da pela Revolução, dasido-se-
lhe no quadro do Sociedade e
do próprio Estado, uma posi-
ção e uma orgânica. Posição
que lhe assegure a indepen-
dência; orgânica que lhe co-
ordene as funções dentro do
interesse geral da cumunida-
de» (estas palavras foram
publicadas, tanto as de Rolão
Preto como as de Artur To-
jal, no Jornal de Felgueiras de
4-3-39)

x K

Receba portanto, os para-
bens sinceríssimos dum ami-
go que só lhe deseja valor e
o incita a continuar «EM
FRENTE», defendendo o Re-
gionalismo e calcandô os in-
vejosos e os «botas» que tudo
malsinam !

Abraça-o O amigo certo
Francisco de Matos Gomes

ARDANVALADUDL GATA VERRA AHEAD ASSADO AAA

Concerto musical

A tuna do Sertamense Foot-
Ball Club deliciou-nos com um
concerto no passado domingo, no
Adro, cujo programafoi o se-
guinte.

LE PANTE,

Florim, p. ds Mister Chang,
fox; Emgmático, one-step. Noi-
tes de verão, valsa lenta; La Gon-
dolier, barcarola Veneziana; Lou-
le à vista, corridinho.

2.º PARTE

Zaragoza, p. d; Verdade ver-
dade, one-stepb; q.º- vapsódia de
cantos popuiares da Beira; Mo-
reno, one-step; Serrano, pd,

 

Obras a realizar na freguesia
do Gaheçudo

Filhos do Cabeçudo: Trabalhai, sacrifi-
cai-vos, pelo progresso la vossa ter-
ra! Parar é morrer! Dáiivas, ve-
nham dadivas !

(Continuação do n.º 142)

IMPORTANCIAS RECEBI-
DAS DH: José António Mar.
tins, Lisbua, 2628; Leopoldino
da Silva, id; 2008; José Mar-
tins, id; 2008; Almirante José
Nunes da Mata, Parede, 1008;
Ma; 0el Nunes Corrêa, Iisboa,
1008; Isidro Antônio, id; 508;
Anôómino, id., 50%; Francisco A.
Branco, id; 508; Antônio Vieira
da Rocha, Lisboa, 208; Manoel
Lopes, id; 20%; Manoel Ar-
nauth, id; 20%; José Arnauth
Júnior, id. 208; Jaime Henri-
ques id, 208; Walimar António
Martins, id, 158; Manoel Lou-
renço id; 108; José Pedro Pi-
res, id; 108; D. Maria de Jesus
Lopes, Estoril, 10%; Joaquim
Leitão Melo, Lisboa, 5%; João
da Silva, id., 59; António An-

 

 

tunes Ribeiro Júnior, id; 54;

João Lopes, id; 38; Jacinto
Lopes, id; 2850.

MATERIAIS, DIAS DE TRA-
BALHO PARA ASOBRAS E
IMPORTANCIAS PROMETI-
DAS: David Garcia, Lisboa,
5008, Manoel Lopes, Bajouca,
58; Martinha de Jesus, Arrifa-
na, 1450; José Ferreira Miguel,
id., dois dias de trabalho;
Henriques Nunes Gomes, Fon-
te da Mata, 50%; (dará mais
em tempo oportuno); José Mar-
tins, Ariifana, 59; Daniel Nu:
nes dos Santos, id., 5%; Ade-
laide de Jesus, id, 5%; Virginia
de Jesus, id., um coelho; José
Fernandes, id; 58; Joaquim Cos-
ta, Fonteda Mata, 1 pinheiro
e 2 dias de bois; António Coe-
lho, Arrifana, 1 dia de tra-
balho, António Luiz Leitão,
Carpinteiro, 108; Antônio An-
tunes, Barcoula, 10%; Adelino
Henriques, Mata, 1 dia de tra-
balho; Antónie Vaz, Faleiros,
5%; António Antunes da Silva,
id; 108; António Lopes Dias,
id; 108; lirnesto Martins, id;
158; João Ferreira, id; 1 dia
de serra; José Farinha, id,
58; Matilde de Jesus, vibva, id;
58; Adelina de Jesus, id., 58;
Carmo António Leitão, id:., À
dia de trabalho; José Serrano,
Cabeçudo, 10%; José Miguel, id;
108; Antônio Miguel, id; 2 dias
detrabalho; Alfredo Ferreira,
id., 108; Ana da Conceição, Ca-
beco do Tojal, 15%, António
Lopes, (Bolor), id., 15%; Joaquim
Nunes Morgado, id; 15%; An-
tônio Nunes dos Pinheiros, .id;
10$; Joaquim José Soldado,
Tojal, 1 dia de trabalho e 108;
Artur da Silva, id; 18; José Ma-
ria Vaz Cardoso, id; 58; Maria
da Amália, id., 58; Virgínia da
Conceição, id; 2850; Ana Blor
de Jesus, id. 2850; Maria de
Jesus, viúva, 1450; Angelo Ra-
fael Baptista, id; 2 dedias tra-
balho; Felicidade de Jesus, 1%;
Adelino Pires Mira, id; 108;
Maria da Piedade, id; 2 dias
de trabalho; Maria Amélia
Rodrigues, id, 2 dias de tra-
balho; João Andrade, Figueiro,
108; Ana do Pinheiro, Pinheiro,
58: José Nunes Safaite, id., 108;
Padre Mário da Silva Baptis-
ta, Tojal, 2008.

DRODRBRRRFEEANO ANDORRA SEDA GRSA

DESPEDIDA

Carlos António de Souza,
tendo de partir, para Putu-
bongo (Congó Belga) e não
dispondo do-tempo suficiente
para se dispedir, pessoalmen-
te, de tôdas as pessoas de
suas relações e amisade, co-
como era seu desejo, fá-lo
por esta forma, e tem muito
prazer em oferecer ali os seus
préstimos. :

Sertã, 24 de Maio de 1939,