A Comarca da Sertã nº130 18-02-1939

ARTE TS
TOR, EDITOR E PROPRIETARIO
Eduardo Barata da Filva Qmeia
AVENÇADO
FUNDADORES
essere rca DR. ANG
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DASILVA CORREA
ELO HENRIQUES VIDIGAL
e EH om pas to NE 6 Immpprraassssee
GRAFICA DA SERTA Largo «do Chafariz
ZA
BLICA-SE AOS SsABADOS SERTÃ
sm
Habdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses de comarca da Sertã: concelhos de “Sertã, ao e
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei, e freguesias de «Amêndoa e Cardigos (do-concelho «de Mação ) = ES
MPRE nos mereceram
| cuidadosa atenção todos
blemas que se prendem com
do nosso Império Ultramalonsi
lerámos sempre que a
ão do Metrópole, o agrio
comerciante, o industrial,
, o capitalista, aqueles
trabalho e a sua iniêste
com o seu dinheiro,
encontrar nas nossas
Is, qnando protegidos e
s devidamente pelo Esargo
horisonte ao seu fu
dos seus, conseguindo
Wpensação para os seus
Ss, 40 mesino tempo que
lorar terrenos riquissiandecendo
e prestigian-
» tornando mais sólida
a que, no Além-Mar, se
or a qualquer apetite de
por. parte do esirana
autoridade e prestígio
to firmados, temos lido, diveses,
opiniões do general
de Matos, sôbre os problede
colonização, defendendo
o de que cla deve ser
or nacionais, sem compasespera,
antes progressivacom
método e intensidade.
aproveitamente dos me-
Fes valores para uma coloni-
7N opa há de produzir optiutos.
Outros colonialistas
pensam como Norton
. Não nos faltam braços,
não nos falta vontade de trabanr;
os portugueses têm animo
e para suportar e vencer as
jores adversidades, magnifialidades
de adaptação comenhuns
outros, sabem resos
usos e costumes do indi»
aueitando-o como óptinto
de colaboração.
geriram-nos estas consideo
facto de termos notícia
haver constituído há ponco
presa Fomentadora de
ola», composta, segundo se
ma, de pessoas de tôda a res:
abi idade e honorabilidade, que
põe colonizar Angola por
e métodos novos, sociee
se fundou no Porto e cuatutos
foram publicados na
cial de 3o de Dezembro
E” uma sociedade coopede
que podem fazer par
os portugueses e Os seus
«essenciais são o pouoaa
colonização. ou seja a
ção do nosso Império Ulno:
Aqueles que desejarem
cer, enriquecendo Portuá
que se subscrevam
nistas de lima sm reae
que pretende reag
Eh lidade ide:
E icnaniadora de Angola
rá terra, sementes, alfaias
ao agricultor seu accioo-
lhe, em caso de
“assistência médica,
do-lhe — o que
mais importantas…
GhÉMIOS E
WRUCRANIS e!
OI publicado recentemente o decreto
que cria os Grémios e Casas de Lavoura.
E
Resumimos as suas principais dis-
“posições — aquelas que mais interessam
os nossos pequenos lavradores,
Os Grémios da Lavoura representam todos
os produtores agricolas da sua àrea, cuja
inscrição é obrigatória e tutelam os respectivos
interêsses perante o Estad) e todos
os outros organismos corporativos, exercendo
a actividade na área do respectivo concelho,
salvo se êste, não tendo meios para a
sua sustentação tenha de ser anexado a ottro,
podendo ainda estender-se a freguesias de
concelhos vizinhos; podem constituir-se a requerimento
dos produtires agricolas da respectiva
área em número não inferior a trinta,
de entre os que hajam de contribuir para
a sua sustentação. Consideram-se produ
tores agricolas as entidades singulares ou colectivas
que forem proprietários ou explorem
prédios rústicos como rendeiros, mevciros e
parceiros e os administradores na ausência
dos proprietários.
Os seus principais fins são: desenvolver
o espirito de cooperação e solidariedade de
todos os elementos de produção – capital,
técnica e trabalho; contribuir para o: desenvolvimento
económico e aperfeiçoamento técnico
da produção agricola com o fim Je melhorar
as suas condições economicas e sogiais; orientar
e disciplinar a actividade dôs produtores
agricolas na defesi dos seus legitimos interêsses
e no plano do interêsse superior da
Nação; auxiliar os agremiados na coloca-
«ão e venda dos seus produtos ou promóver
a venda dos mesmos, por incumbência dos
produtôres e em execução das regras estabe.
lecidas para defesa da economia nacional,
podendo aproveitar para isso as bolsas de
mercadorias; adquirir para os seus 2ssocia:
dos e facilitar-lhes a aquisição de matérias
e artefactos necessários à sua exploração
agricola ou pecuária; possuir armazéns, celeiros,
adegas, maquinas, alfaias, utensílios
talações ou serviços de interêsse comum dos
agremiados; colaborar com os organismos
oficiais de indole agricola ou pecuária para
o desenvolvimento e aperfeiçoamento técnico
da produção e para a preparação profissional
dos agricultores e trabalh adores rurais;
cooperar com as Casas do Povo na realiza=
ção dos fins destas instituições, designadamente
para a melhoria das condições materais
das populações agricolas, regulamentação
da disciplina do trabalho rural e desenvolvimento
das svas instituições de previdência
e assistência; estudar o agrupamento
em classes dos :ócios protectores das’ Casas
do Povo e propor a fixação das respe-tivas
cotas. Os grémios podem, ainda, promover
e auxiliar a criação de caixas de crédito agricola,
cooperativas de produção e de consumo
ou qualquer outra forma de cooperação
permitida por lei, incluindo mútuas de gado
em benefício exclusivo dos seus agremiados
e dos trabalhadores ugricolas, podendo
CASAS DE DAVOURA
agricolas e animais, bem com> monta insestas
instituições funcionar anexas aos grê- sem nem morram, antes poss
seus cooperadores, de modo que
tais empreendimentos não fra
mios, mas terão sempre: administração au- | progredir constantemente. Logo
tonoma. que o número de accionistas atin-
São deveres dos agremiados, entre’ou- ja dois mil, o que não went lon=
tros: prestar à direcção às informações que | Se à Lomentadora de Angola
lhes forem pedidas em cumprimento das leis lançara alí o primeiro contigese
regulameéntos ou para a realização dos
fizs do grémio; crmprir as obriga.
ções resultantesdos contratos-ou
acôrdos colectivos de trabalho; contribuir | ialistas, reside em Lisboa, om
para a sustentação do grémio com a cota
te de familias.
O conselho tecnico desta empresa,
formado por distintos colo-
E te
organiza todos os trabalhos pr
mensal que lhes competir; exercer os cargos | /Wninares da colonização, ao mês
para que forem eleitos ou designados. As co mo tempo que actua em determi
tas-serão fixadas consoante as necessidades;| nadas sectores no, sentido de. dar
dos: Grêmios, por classes e associados estabelecidos
com bases nas colectas: da contri- cha. Os colonos têm pr ef erência
buição predial: rústica, entre o minimo de pela ordem de inscrição e fiberaum
escudo e o máximo de dez escudos mensais;
ficam isentos de pagamento os que fo
| ção de acções. Encarregando-se
da colocação mos mercados macios
rem colectados por quantia inferior a 100 [Mais e estrangeiros dos produtos
escudos; os arrendatários, meeiros e parcei
ros que não forem tambem jornaleiros ou
assalariados contribuirão com a cota de 1$
por mês, podendpooré,m, ser divididos em
duas classes; segundo a importância da sua
exploração agricola, competindo uos’da* primeira
a cota que vier a ser fixada não superior
a 5900 mensais é aus” da segunda a
cota fixa de 1800; as-cotas podem -ser altera.
das por proposta da direcção aprovada pelo
Conselho Geral. ;
Constituem receitas dos grémios: as
importâncias das cotas tixadas; as comissões,
percentagens ou taxas provenientes das operações
realizadas por conta dos, as ociados
ou por determinação das, corporações, organismos
corporativos de grau superior e de
coordenação econômica para defeza da economia
geral; os lucros de serviços explorados
pelo grêmio e de ‘interêsse para’os seus
associados; os rendimentos de serviço de
interêsse público que lhes. sejam. cometidos;
o produto de multas, apreensões, subsídios
e outros rendimentos que lhes sejam atribuidos.
Os saldos apurados em cada ano sex
rão depositados nas caixas de crédito agricola
locais ou ua Caixa Geril de Depósitos;
os referidos saldos pod:m ser aplicados em
operações. ou serviços de intlerês comum
dos associados, por intermédio das Caixas de
Crédito Agricola, para suprir cventuais deficiências
de receita ou para cobrir prejuizos
que não sejam da re.pousabil dede pessoal
dos directores ou de terceiros; “os gréêmios
podem também destinar uma parte dos saldos
paira os fundos de assistência e previdência
das Casas do Povo.
Na falta de pagamento voluntário das
multas, cotas e quuisquer outras importâncias
devidas nos” grênios pelos; nssociados,
proceder-se-à cocrcivamente à sua cobrança
pelos tribunais or-linários e pelo processo
“das execuções fiscais, servindo de titulo exequivel
e certificado de divida passado pela
direcção;’as execuções serão promovidas oficiusamente
pelo-agente do Ministério Pública
do tribunal competentea . pedido dn direcção.
REA
25
Calendários
Da Papelaria Fernandes e do nosso
amigo sr,
Farinha, digno correspondente da Companhia
de Seguros Tagus, nesta vila,
recebemos lindos calendários para o
corrente ano, pesto
M vito agradecidos,
1 E
José António Alexandre Ju-|
nior, de Lisboa e do sr. José António.
| Foi nomeado regente. do quadro de
agregados do ensino primário de distri-
Instrução |
to, o sr. Carlos Maria Alves Meireles |
| Girão, résidente no: Marmeleiro,
Boo000 9000000 6 ovo aLao s anannnndo | SO
Adolfo Fatinha
– Este número foi vigdea. |d Saordin ha, do Batalhão de Caçadores 6,
— Comissãdoe Censura
“dg Gastolo: Branco
de Tcmar, a quem enviamos cordiais
| felicitações, com votos pelsuaas mse,
* | Mhores prosperidades;! JAGUTARR |
[ATHIS =Ei4A 204 Odiduao É RS
e H bo dy
presido’ pafrieio é amigo” sr! Adalto”
dos seus colonos, ela não deixará
apodrecer o milho: nas fazendas
e; nos portos, não permitirá que o
criador desanime por falta decot
sumo para o gado e que qualquer
produto deixe dr colocar-se a truas,
po.e horas por falta de’ mercado
ou de transportes, porque. tuda
se acha estudado. “Gi
Por oútro“lado está em vestuito
o segw’o de vid do’colono como
“garantia familiar,
E, de facto, um interessantissimo
empreendimento que pode atingir
os seus vbjectivos se para tanto
for acarinhado como migrece,
à O
STA assente proceder; adrntro
em breve, à demotição
dos velhos casarães “situados
nas proximidades dos Paços: da
Concelho, E
DMAAA A A
o Pp es que nos cortjos
E fúnebres, na Sertã não
se guarda aquelas, composta é
decência que sãoexigiíveis cm actos
daqueles. usando-se do resprito &
consideração devidos ao morta
que se acompanha. Assimem vez
de se seguir em fila, em silência
e atéstalvezpem recolhimentfoo,ra
INAnI=Se por t Sa brqrenos Srs
pos, que falam, cgesticulême não
varas ves se riem, largando las
rachas à propósito de’ tula e de
uBdA suis ab e
E não está bem Q. no
veir é sermos «conprootos e educa
dos, porque “danos cumprir a als
tima homenagem, nêste.caso, qua
a niossá consciência nos unpõs
Não sendo assim, é proferivel
não irporque se faz melhor fi.
gura. A
Escusado será dizer que é wma
limitada minoria de pessoas que
assim procede; doutra: forma juls
gar-secia que se tratava da pars
tida para alguma romaria!
foro a a á
SENTASME agor tias de belo ;sol, ma
eins a valer!
sbagovhh
Eos
corpa e relêvo à obra em mars.
AR RR:
NOTICIAS cE
Figaro os VÍNHOS
Janeiro, 29
Durante os últmos dias tem
chsvido torrencialmente nes:
ta região não havendo, no
entonto, prejuizos a assinalar,
*4 *
Cousou grande satisfação
nêste meio a tomada de Barcelona
pelos glorívsos soldados
nacionalistas cspanhois.
E *
Fomos informados de que a
nossa Câmara Mrnicipal vai
in ciar, brevemente, os trabalhos
de reconstrução do
edifício dos Paços do Concelho
e outras obras. Oxalá que
seja verdade porque tal facto
muito atenuaria a grande crise
que se estã a fazer sentir
no nosso Concelho.
RR 2
Vai ser estabelecida nesta
vila uma Agência do Barico
Espirito Santo, tendo-se já
iniciado os trabalhos para a
sua instalação, Tal facto é de
grande importânc a para esta
terra visto que torna mais
fáceis as transacções comerciais.
no
DOSOpoD Da0nDo0DoG0anDaD ascoD or aonooe
Mesas das Misericórdias
&4s mesas, direcções ou
administrações das pessoas
evlectivas de utilidade pública
administrativa, sendo como
tal consideradas as Misericórdias,
são obrigadas a enviar
ao Govêrno Civil cópia
de tôdas as suas del!berasIGDOGDDoHAL
DDD DaDacaDa aodovanaanDa
Necrologia
Faleceu no passado dia 8, na sua
residência do Casal Uvelheiro (Cabeçudo),
depois de prolongado sofrimento,
o sr. Jaime Raúl da Silva, de 4
anos de idade, natural de Sernache d:
Bomjardim, que deixa viúva a sr.º D,
Amélia Lima da Silva e sete filhos, as
sr.*s D. Natália e D, Maria de Lourdes
Lima da Silva e os meninos António,
Fernanda, Maria Helena, Fernando e
Joaquim.
ra irmão do sr. Antonio Pedro da
Silva, de Sernache do Bomjardim,. cunhado
da sr.º D, Maria Albertina Liima
da Silva, da Sertã e dos srs, P* Alfredo
Corrêa Lima, do Cabeçuto, Dr,
Albano Lourenço da Silva e Dr, Joaquim
Henriques de Almeida, de Sernacha
do Bomjardim, Dr. António Dias
da Silva e José Alves, de Lisboa.
O “funeral realizou-se, no dia seguinte,
para o cemitero de Sernache,
ewcorporando-se nêle muito povo e um
elevado nurero de senhoras e cavalhei
os da Sertã, Cabeçudo, Sernache
e Castelo. O corpo ficou depositado-em
juzigo de familia,
A” ilustre familia enlutada apresenta
«A Comarca da Sertã» as suas mai:
sentidas condolências, e
RENO
No dia 14, rezaram-se no Cabeçudo
sufragando a alma do extinto, três
missas do sétimo dia, que foram muito
concorridas,
Compram-se
Roupas e calçado para homem,
novo e usado,
Trata-se com António Ferreira—
Campo de Santa Clara
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Flávio ig Moura
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» Tomar SIA -20 » Ferreira do Zezere 8-55
> Ferveira do Zeztre 11-00 RA naloaO E » Tomar 19-40
» Sernache 13.00 » Torres Novas 20-25
» Sertã 13-20 » Pernes o
; Sat, » Santarem 21-
Daio 14-00 » Cartaxo 22-10
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do Continente, LISBOA
SER ra Y
jILA DE REI!
= Apontamentos para a biografia do seu povo
NAMORO E O CASAMENTO
É 1
rme prometemos no
no artigo, publicado nês-
1 por gentileza do seu
do Director, vamos hopequena
séde
crônicas descritivas
costumes dos habitantes
pela vila ou antes das
s aldeias, visto ser nelas
a originalidade nos apremaior
atractivo e por
8 representarem, ainda, a
“totalidade da popula:
concelhia.
amos escrever para O poa-
fim-de que Cle nes ennas
por testemunhas da sua
presença e das suas acções
alguma avezinha que foge
amedrontada à sua passagem…
Quando são de povoações
diferentes os rapazes
costumam ir acompanhar
a sua namorada até perto do
casal onde ela mora. De vez
em quando o rapaz vai «ver»
a sua prometida. Essa visita é
geralmente realizada de noute,
talvez para evitar mur
mureções dos vizinhos, Contudo
rapidamente a «noticia»
se propaga a grandes distânnda.
cias. Raramente se falam à
“Conquanto a área do con- janela; o mais habitual é nos
elho esteja num lamentável bailaricos e quando a «coisa»
zo, no que respeita a vias já vai adiantada e o pai con-
* comunicações, com os sente, em casa da jovem, As
meios rápidos de transporte | qualidades requeridasd,e par- |
que actualment: xistem, con- | te a parte, são a honestidade, |
e-se manter já um acen- | a honradez, o trabalho e…
do contacto com o exte- | os haveres, expressos em pro-
|
|
“pior é ,por isso a mudificação | priedade. :
O primeiro contacto entre
lo rapaz, na qualidade de pre-
“Se em algumas coisas os| tendente e o pai da noiva é,
abitantes tiveram vantagen [dum modo geral, assinalado
outras, porêm, deve ter ha-| pelo pagamento de alguns
ido prejuizo para o seu bem» | copos de vinho e possivel-
. mente o oferecimento deuma
igarrada». Evidentemente
que nessa altura já o pai é
sabedor do assunto e já em
sua casa se terão formulado
grandes projectos acêrca dessa
união, Os pais em grande
parte preferem um labrego
inculto mas trabalhador, a
qualquer letrado Ge poucos
baveres. Interessa-lhes, sobretudo,
um genro com probabilidades
de vir a herdar
bastantes terras, pinheiros e
miciam o namoro. Mas é so-| oliveiras!…
pretudo, aos domingos que | | O casamento tem as suas
“ne adro da igrejade S Mar- | épocas próprias; uma delas
tinho, na praça de Vila de | é em Novembro, pelos Santos,
à, nos seus mercados, nas/e a ottra, a mais preferida,
suas lojas de comércio e nos | nas vésperas do Carnaval.
caminhos, a «coisa» se agei- Chega-se a efectuar, em Vila
de Rei, num sô dia, mais de
uma dezena de vasamentos.
Nêsse dia o sineiro não faz
uentes e meigas, pronuncia-| mais nada que passar o dia
das a meia voz, fazem ás ca: com o badalo do siso na
opas as suas confissões de | mão… Mas também apanha
m amor fogoso e a promes- | boas gorgetas… Os padres
inabalável de constância e | nessa época comem galinhas
delidade. Estas vom as fa- | ao almovo e jantar… 5
8 enrubecidas, por natureza | | Rarissimamente hã inquiprópria,
não deixam nelas | linos ou senhorios. O rapaz,
revelar, pela mudança de to- quando pensa em casar, tranalidade,
as emoções sentidas | ta, logo, do problema da casa.
,’a alma, mas os lin:los olhos, Com material em abundâncocuscantes,
denotam uma |cia é mão de obra económica
certi” languidez e na sua bo- | com dois ou três contos consca
aflora um sorriso, talvez | troi uma casinha relativamen-
» prometedor de uma te digna do meo… É
elerna ventura e sinal evi- A prometida vai organizas-
Jara correspondên- ri da enxoval, sea
i i revelada. o as despesas por receita
Ro varde vai decli- | obtida com a venda de cebolo,
no e os-de alfaces, couves para plantação,
pinhos, ete….
Logo que uma rapariga chega
à idade de se considerar
mulher começa, logo, a tratar
de amealhar alguns co;
bres e a adquirir objectos caseiros
para aquele fim, embora
não tenha tido algum
pretendente,
Se por acaso o namôro termina,
aparentemente, os desavindos
não denotam grande
mágoa; parece até que nada
houve entre os dois e, às vezes,
vêmo-los continuarem a falar-.
se como se nada de anormal
nêles se houvesse passado. À
luta intensa pela vida, a que
estão habituados, concorrerá,
assás, para esquecer as suas
dores,
E, porém, evidente que o seu
coração é tão sensivel como
o de qualquer menina da ci-.
dade. Quando casados, os dois
entes são de uma fidelidade
a tôdaa prova. –
Não nos afastaremo: muito
da verdade se dissermos que
isequente dos seus velhos
poucas terras de: pais
erá maior liberdade, enrapazes
e raparigas do que
e, entretanto, embora se
mte um ou outro caso de
so, pode afirmar-se que,
tiste ainda bastante resp?
e decência va sua conduq
A
Os jovens encontram-se na
ide campestre, especialmen-
“na época da apanha da
azeitona, onde muitas vezes
Encostados aos enormes vaus
os galàs, por frases
-no inverno e poeirentos no
“estio, aquela, hora verá então
ntre grupos, mais ou menos
ispersos, os lindos parzinhos
m amistosa conversa; ela de
olsa ou canastro
im as compras afectuadas,
onde não falta por vezes O
uarteirão de sardinhas, e
e de cacete ao ombro ou na
“As raparigas por hábito e
con AM descalçam-se à sai-
| da vila e percorrem todo
O caminho a pé. Os rapazes
ndam sempre calçados e o
apeu substitui o antigo
uantas vezes noite cerraale
ainda êsses parzinhos
sos, a sós, seguem per
tradas, zinguezagueantes
uma boa parte dos rapazes | |
A COMARGA DA SERTA’
Cardigos
sob o dominio dos Templários
Esta ordem monástico-militar possuiu
Cardigos desde o ano de 1165 a
1174 em virtude da doação feita por D:
Afonso Henriques d: tôdas as terras
situadas entre os rios Erges, Tejo e Nabão.
Todaria uma parte da rctual freguesia
de Cardigos, ainda perteacia
aos Templavios em 1199 ano em que
D. Sancho: L fez doação do território de
Acafa (hoje Vila Velha do Rodão) a
Lopo Ferwindes, Mestre «dos Templarios.
Dessa doação ir:nscrevemos €
traduzimos o que interessa:
e Partitur cum Belver quomodo
intrat aqua de Veleza in Tagum
et quomodo aque de Paracana
in Velezam, deisede quomodo
vadit aqua de Paracana ad
viam de Agitana, et quomodo venit
via de Agitaia an caput de
saxo et exinde ubi intrat in Botohin
deinde ad Fonte de Carvalho,
deinde ad Zecesse mauriscum
quomodo intrat in aqua de Is-
NAL NIGEsoe RNE NES vice»
per magnam serram qua
inter Esnam ef Tamolian….
dartitiár ento ultra Fagiwn
per fo de Ericiroo quomodo
intraé in Tagum doinde ad rostrum
de Mrlica».
O dito. território do «Rodão parte
cmo deiBelver como entra à agua da
Veleza (Ocreza) no Tejo e como a agua
da Paracana na Veleza.. Em seguida
como vai a agua da Paracana até ao
est
| Caminko da Idanha e como veil 0 caminbo
da Idanha até ao C beço “«
seixo e daqui onde. entra a agua DO
Bostelim.
Daí à Fonte de Carvlho, ao recife
mourisco como entra na agua da Tsna…
e segue pela grande serra sitada
entre a Isna e Tamílha.
Do outrolado do Tejo parte pela foz
do Frieiro como entra no Tejo. depois
à ponta da Melriça.»
Os limites de um e outro território
(Belver e Rodão) são faceis de identificar
na area da freguesia de Cardigos.
O cabeço do seixo fica perto da Roda
onde tambem passava a celebre «via
mourisca», Deste cabeço seguia até «onde
entr: agua no Bostelim, «ubi intrat
in Botohin.» Este sintrat» não se refere
ao caminho que tomava a direcção
de Amendoa, mas a um curso de agua
que é hoje o chamado ribeiro do Vergancinho,
o qual ainda não ha muitos
anos tinha o nome de ribeiro de «poço
do seixo» por ter a sua origem num
charco assim des:gnado
A palara seixo encontra s2 ainda
noutras de:ignações toponímicas como
«Seixoso» e «seixinhoso».
Por conseguinte o Casais de S. Bento
que ficam para la do Vervancinho pertenceram
aos Templários na mesma
époc: em que quasi toda a actual freguesia
era já da Ordem de Malta
A antiquissi va capela d> 5. Bento,
cujo principio não investiguei ainda, se
não é anterior aos Templário, tem muitas
probabilidades de ser obra deles,
pelos fins do s culo XII,
Antes dos mendos do século XII já
aquela região pertencia à terra de Belvei
e portanto à Ordem de Malta.
Atendendo á tradição da sua grande
antiguidad- e até ao aspecto daquele
humilde templo, bem como ao facto
das Ordens monastico-militares s2guirem
a regra de S. Bento, e ainda, o serem
os Templarios os seus primeiros
possuidores, não me parece exagerado,
à E lta de outros documentos, atribuir
ao século XII a glória da sua origem
goavsDODo onopnoooo vacogaDno sono navoa
o
KA
EE 2 am Pa o E P% E do a 8 ia Pra a
AGEN
Ea ça s as a as
1
Sum carai”
gonasoo,
Vindos de Faro e de passagem para
Alvaro e Oleiros respectivamente, vi
mos na Sertã os srs dr. António de Mendonça
David e Cóuego Augusto Maria
Romão,
= De Coimbra regressou a Sertã
o sr; Mario do Vale Santos. –
ANIVERSÁRIOS -NATALIcros
– 9, Marcelino da Silva, Lisboa; Hoje,
D, Albertina da Silva Barata—21, D,
Clotilde da Silva Teixeira, Lourenço
Marques— 22, José Felix dos Santos,
magos
Parabens
ER
uma única mulher na sua
vida-a sua senhoral…
– Continua ,
Lisboa: – re pinhais “sombrios, em
ção à aldeia, tendo ape desta região conhece apenas.
Jzidro António Gayo
|
TRIBUNAL JU
JANEIRO é dé
Julyamentes em Tribuna! colectivo
Acusados pelo Ministério Público, responderam:
,
Dia 23–Eduardo Nunes da
Silva, de 18 anos, proprietário
e José Nunes da Silva,
sado proprietario, da Aveieira
(Sertã). o primeiro por
no dia 15 de Julho de 1938,
em Carsapete, ter ofendido
voluntária. e corporalmente
Antonio Nunes Calvário, causendo-
lhe ferimentos, de que
resultou aleijão;e . ambos no
mesmo local e ocasião haverem
ofendido, também voluntária
e corporalmente, Manuel
Carvalho, causando-lhe
ferimentos. Condenado o pri
meiro na pena de 18 meses
de prisão, levando-lhe em conta
a já sofrida, 1,000 escudos
de imposto de justiça com os
»rêscimos legais, importân
a
cia “evida aos peritos, inde- |
mniz-ção de 1.000 escudos a
favor do cotendido.. Calvário;
io segundo na pena de
20 dias d f converida)
envigupl tempo de multa ca
dez escudos por dias o das d
multa a 2800, 0m-seja-na mal
ta-total de 206500, 1.000
dos de imposto de justiça,
portancia devida aos peritos,
80400 de indemnização ao ofer.-
dido Manuel Carvalho.
Dia 24 foaquim Domingos,
de 20 anos, 3 lteiro, carreiro,
do | Vimeiro, concelho
de Alcobaça, Casimiro Març
ques Ferreira, de 29 unos, solteiro,
sem pro to, da Mina,
freguesia de S. Tiago de Be
teiros, concelho de Tondela,
ausente em parte incerta, Joséda
Silva Matos «O Sala
viza», solteir ve 19, anos,
de Arcos ds Sever, concelho
de Moimenta da Baira, ausente
em pute incerta, Manuel
David Fornan: casa
do, de 42 anos, jornaleiro, do
Alvito, do mesmo concelho,
prêso nas cadeias desta comarca
e Luiz Lourenço, sol.
tiro, de 32 anos, ajudante de
calceteiro, de Portalegre, ausente
em parte incerta, acusados
de assultos e roubos e
todos, com excepcão do Fer
nandes, acusados de fuga das
cadeias desta comarca; foi o
último absolvido e tolos os
outros condenados a diversas
pzaas.
Dia 25 — José Domingc
também conhecido por José
Bartolo, casado, trabalhador,
das Rabaças, freguesia de
Oleiros, e domiciliaco no Roqueiro
e um filho, Joaquim
Domingos, ensado, saprteiro,
domiciliado n« Abitureira,
le s,
Carreira de camivnelas de pas-|
sageiros ento Sertã e Fiqueiró
dos Vinhos
Informa-nos o concessionário sr,
Antônio Simões, do Avelar, que
ó dia da inauguração da carreira
de camionetas de passageiros
entre a Sertão higueiró dos
Vinhos ainda não está fixado,
mas tenciona pedir, enêsse sentido
vai empregar todos os esforços,
que ela tenha o seu inicio
no próximo dia 22 de Março
(gefeira); partindo-de Figueiró
ás 18,0 horas é chegando à
Sertã às 19,55. Acarreira entre
Figueiró e Sertã sefeitua-se “ás
2.8, 4 e 6.85 feiras, com aquele
horário e entre a Sertã e Figueiró
ás 35, 5º e sábados, saindo
daqui ás 5,15 horas, passando
em Sernache às 5,35 e chegando
a higueiró às 6 20; parte para
Coimbra “ás 6,25, chegando; ali
ás 9;’a volta de Coimbra: efec+|
tna-se ás 76 horas
O: sr Antonio Simões ibilizará
na carpreii ç
mioneta s
“bra, que são va ul e uma de
l27 e outra de 24 logares“eu
«Chevrolet» de 2.3 a as
a i Cister
O ganas,
por, em Setembro findo, nos
Carvalhais, freguesia de Cambas,
terem ofendido, com intação
de matar, Antônio Anmges,
casado, trabalhador, das
quele logar, que veio a falecer
das ofensas cor porais recebidas
logo após a agres:
são: O Joaquim Domingos foi
absolvido. O. José Domingos
toi condenado na pena de 10
meses de prisão; levada em
conta a já sofrida, 1.0U0 escu=
dos de imposto de Justiça
com os respectivos ucréscimos,
importância devida aos
peritos, 5.000 escudos de indemnização
a-quem se mostrar
com direito a ela e em 300 escudos
ao defensor oficioso,
Dia. 25— Felismina dús Dores,
– solteira de: 29. anos, da
| Roda de Santa Apolónia, freguesia
da Castelo, po” haver
|subtraido tra tent e,
Alberto Núnes da
| ido em; 30 de Marcorde
1957, unterior e: poster
| riórimente d o falécine –
rios “objc
[impota
Absolvida,
Dia 26 — Franc
do, viúvo, prop
dente em Sobreir
por, Sendo escrivão do Jul.
gado de Paz daquele Distrito,
ter descaminhado, em 1935,
| am processo crime que huvis
| sido instaurado naquele Jui-
|zo e ainda por se ter recusa-
[do a prestar declarações sôlbre
o seu desaparecimento,
|Julgada a acusação impro-
‘cedente foi o reu absolvido;
Dia 26 — Emilio Rodrigues,
de 27 anos, sapateiro, de Maiçãs
de Dona Maria e domi-
(ciliado em Sernache, como
i-attor do crime de homicidio
| frustrado na pessoa de Amé-
| rico Telhadas, <olteiro, de 34
anos, da freguesia de Vilar
de Mouros e à data da agres-
| são residente em Sernache.
| Condenado na pena de G anos
| de prisão maior, ou em alternativa
de 9 de degredo em
possessão de 1.º cl 400
escudos de mulia e apreen-
| são, até manifesto, da pisto-
[a automática que lhe foi enconirada,
na malta de oito
dias a 1 escudo, 1.000 escu-
| dos de imposto de justica com
os acréscimos legais, emolumentos
devidos aos peritos,
300 escudos ao refensor ofi-
Ieioso e 2.000 escudos de ins
demnização vo afendido.
“Semana Mundial”
Inicior a sua publicação
em Lisboa êste semanário,
que se destina a. recolher,
por tradução e transcrição, artigos
publicados nos mais diversos
jornais e revistas de
tôda a parte.
O primeiro numero de «Ses
mana Mundial», entre outros,
insere os seguintes artigos:O
que resta dos tratados de pas —
AUerânia ea Etropa-—Rélacões
franco-italianasS—e a monarquia
voltasse, quém seria o rei
de Espanha?— 4º Frániça procus
ra uma nova orientação — Infelicidades
dalerra: Prometida —
Médicos feiticeiros entre os «peles
vermielhas»-—Como Otto de Flibsburgo
quiz salvar a Austria—
“As colónias alemãs—O plano do
Reich, etc., ete.
O novo semanãr o “aizado
pelos srs, dr Ju dpigues
Tocha, José Cândiio Go-
“Pdinho “e Fernando: Fidalgo,
temos seus escritórios no Regueirão
dos Anjos, 68, para
onde podem ser dirigidos tos
os es pedidos de assinatura.
ISIAL.
Tera Tasso
Eno próximo dia 22 que se exibe
O Barqueiro do
Volga
(Les Bateliers de la Volga)
Com Pierre Blanchar e Charles Vanel
Argumento
A vida dos condenados russos, no
tempo do Império, é o «Jeit-motif» dêste
filme. A
Volga acima seguem os barcos à sirga,
penosamente rebocados da margem
pelos condenados, jungidos a cordas
como animais, Cantam, mas o seu cantar
é triste, plangente, expressão de miséria
e de dôr. Com estis pobres embarcações
cruzam-se os rápidos navios
Dia de sol radioso o de domingo
passado. O astro-requiz
assuciar-se, na pienitude
da sua grandeza, à excursão
dos músicos e cantore—s
tais tróvadores de outras eras
—que a Sertã inenviar a So
breira Formosa, numa manifestação
de cortezia e amisade
que havia de causar desvanecimento.
Cerca das 15 horas saem da de recreio, mevidos por possantes maquinas.
Ha lá dentro alegria, musica,
cantares de boémio , champagne, mulheres,
orgia.
Uma noite um dêsses navios de prazer
incevdeia-se e da margem é o sinistro
avistado, nada lhe podem Éizer, poréu,
porque a distância é de 30 versts
De manhá, quando os conden idos
retomam u faina de rebocarem a embircação
à sirga, descobrem na margem
o corpo duma mulher inanimada.
Varidosamente a levam para a embarcação
onde a procuram reanimar e um
dos condenados reconhece-a: é Lidia,
a esposa dum coronel do Estado Ma’or.
E então conta a um companheiro a razão
porque essa mulher interveio na
sua vida, por forma a conduzi-lo à triste
situação de condenado, êle que não
matou nem roubou, que nenhum crime
cometera.
O seu cuso era simples: tenente do
Estado Maior, regressava um dia a S,
Petersburgo quando, viajano num dos
barcos de luxo que singram no Volga,
encontrou uma lind: desconhecida. O
luar, toda a misteriosa beleza das murgens,
todo o encanto que dimanava da
quela formosa mulher, deram-lhe audácia
e… nessa noite uma hora de
am ‘r enebriou essas duas criaturas, jovens,
pletóricas de seiva e de Jesejo de
viver a vida, Quem era ela? Não digas,
não digas, exclamou o tenente olhando-
a fixamente, desejo-te, nada mais
me importa, Na manhã seguinte a bela
desconhecida tinha desaparecido.
Chegado a S, Peerburgo foi encarregado
de auxiliar um coro el do Estado
Maior vuns trabalhos de defesa de
determinada região. Após um mês de
trabalhos estavam prontos para ser entregues
ao minist’o. O coronel convida-
o para um baile que hi no cercle
militar e ali vai encontrar a desconhecida,
a sua amante duma n’ite.
Quem era? A espos1 do coronel
O tenente quere recomeçar o idilio
mas ela não aquiesce com receio do
marido. Este suspeita e descobre a verdade.
Então, porque não quere perder
a esposa que adora, resolve aniquilar o
amante duma noite, o tenenie. Encarrega-
o de ir levar ao ministro o plano
de defesa e êsse pl no desaparece misteriosamen’e
da pasta de couro em que
o tenente o levava Acusado de traição
é condenado a trabalhos forçados
e ei-lo arrastando a sua miséria nas
margens do Volga.
Lidia, reanimada, reconhece o tenente
no barqueiro do Volga e, consciente
de que foi causa da desgraça que o
perdeu e aviltou, resolve reabilita-lo,
E’ essa rehabilitação, cheia de lances
duma grande beleza dramática, de cenas
emocionantes, que constitui a segunda
parte dêste filme, até que o
amor, m is forte que tôdas as maquinações,
consegue unir para sempre os
dois amantes.
E êles partem felizes enquanto os
outros condenados.continuam a rebocar
as embarcações, gemendo mas cantando,
nessa melopeia triste, plangente,
que é a CANÇÃO Dos BARQUEIROS
DO VOLGA.
eno00n906 0000a0oDo0 as0no 0co0nna0aDD o
Os Amigos de “A Comarca”
Continuam chegando á nossa redacção
indicações de novos assinantes e
listas contendo muitos nomes; prova de
que êste jornal continua a ser muito
apreciado no seu programa regionalista.
Hoje cabe-nos agradecer, muito reconhecidos,
aos srs. Gustavo Alves, de
Pedrógão Pequeno, António Ferreira
Fontes, do Castelo, Manuel Nunes Caado
e Anibal Farinha, de Lisboa, o
valioso auxilio que nos prestaram,
POGDODaaaoaouanDoacnanonovsuaogcoaos
Casamento
Na Conservatória do Registo Civil
efectuou-se, no passado domingo, o
casamento da menina Clara Marques
de Oliveira, da Sertã, com o nosso
uerido amigo e presado patricio sr:
ougquim António Branco, residente em
aa (Angola), iepresentado pelo tio da
iva, sr, Sergio Pina, industrial na
Testemunharam o acto os srs, Anibal
Deniz de Carvalho e Romão Va:
Aos noivos almejamos tôdas as venturas,
de qué são muito dignos.
sede do Sertanense Foot-Ball
Club as 32 crianças—16 pares—
que compõem o Rancho
Infantil, botões de ‘mimosas
flores a alvorecerem para a
vida—elas de blusa branca,
suia preta, laços e sapatos
brancos e êles de blusa branca,
calça preta é sapatos braacos—
e logo a seguir a Tuna
—6 violinos, 2 flautas, 1 saxofone,
3 banjos, 2 bandolins,
4& violas, 1 rabecão—sob a
regência do maestro sr. Antóônio
Teixeirae ainda o estandarte
daquela colectividads;
os pequenitos, aos pares
de braço dado, numa ordem
e compostura irrepreensiveis,
cantam alegremente a «Marcha
da Sertã», que a Tuna
acompanha. A multidão assiste
com interêsse e entusiasmo
ao desfile do cortejo desde
a sede do Sertanense, Rua
de Cândido dos Reis, Avenida
Baima d: Bastos, até ao
Pinhal. As pequenitas agitam
as pandeirctas, à que se prendem
fitas muiticores, o que
causa um efeito gracioso e
surpreendente. Chegados ao
Pinhal, dispersam para ir
ocupar os logares reservados
na camioneta que lhes foi
destinada; e numa outra camioneta
parte muito mais gente
da Sertã, quâsi tôda da familia
dos pequenitos.
* *
Pouco depois das 16 horas
estamos todos à entrada de
Proença – u – Nova, formando
o cortejo e seguindo, as
crianças cantaudo a «Marcha
da Sertã» com acompanhamento
da Tuna, para junto
do edifício dos Paçós do Concelho,
onde já nos esperava o
ilustre Presidente de Câmara
sr. Alfredo Lopes Tavares.
Dia de mercado na vila, está
là imensa gente; nas janelus
surgem muitos moradores,
que assistem ao desfile
com interêsse e admiração.
Na Praça, fronteiriça aó editicio
municipal, adensa – se a
multidão dos espectadores. A
Tuna toca a «Marcha das Amêndoas
» e lozo após o sr. Presidente
da Câmara convida
os visitantes a entrarem no
edificio, sendo-lhes servilo
bolos e vinho. Osr, dr. Angelo
Vidigal faz a apresentação
do Grupo Infantil e da Tuna
e diz quanto é grato à Sertã,
E intermédio da juvenilemaixada,
saúúdar a progressiva
vila de Proença-a-Nova,
uma e outra unidas, desle os
mais remotos tempos, poruma
grande amisade, comungando
nos mesmos desejos de pr-
Eras e grandeza. O sr, Alredo
Tavares tem palavras
de louvor por tam bela iniciativa,
que traduz um alto
pensamento, inteligente e firme,
de propaganda das nossas
terras, o desejo de se aumentar
e robustecer, ainda
mais, os laços cordiais e a
afeição que provém dos mais
puros sentimentos espirituais
e morais. Ácentou | que as
criancinhas ali presentes a
quem, com muito louvor, está
sendo ministrada uma tam
interessante educação artistica
e moral, seguindo os principios
indicados pelo Estado
erras Amigas
médio de uma linda embaixada sa por inter: 2
ão a Figueiró dos Vinhos artistica — Execurs
COMARCA DA SERTA’
Novo, serão âmanhã, quando
homens, os melhores defensores
dêsses mesmos principios,
que querem fazer, de
[cada individuo, um cidadão
E à Patria. Soltaram-se calorosos
vivas à Sertã e a
Proença-a-Nova, tendo sido
muito aplaudidos ambos os
discursos.
Em seguida partiu-se para
Sobreira Formosa.
Malos elementos da Tuna
|e os pequenitos sairam do
auto-car, formou-se o cortejc;
ton começou a afluir
[grande parte da população
|
|
|
da vila e muita gente as fora
porque, ao domingo, é ali
também dia de mercado, alguns
legionários e muitas
| pe:soas da maior representa-
[ção social. As crianças pareo
com a Tuna, pela rua
principal, cantando a «Mar-
| cha da Sertã». rodeados de
grande multidão,
cessa de dar vivas aos vis
tantes, à Sertãe a Sobreira
Formosa. A recepção é, realmente,
apoteótica, vibrante
de calor e entusiasmo. Não
há colchas nas janelas, íestões,
auriflamas e galhardetes
na rua do trajecto, mas
hã uma alegria comunicativa,
expontânea e entusiástica,
que provêm da velha amizade
que estreiton sempre as
| duas antiguissimas vilas do
Priorado da Crato, de interêsse
comum, cada qual lutando
sempre, através dos séculos,
pela sua grandeza e
conservação das suas regalias,
uma e outra dando à Patria
filhos da melhor estirpe,
que se notabilizaram na defesa
do solo ameaçado pelo
invasor ou vertendo seu sangue
nos continentes afastados,
lutando sempre pela glória
de Portugal,
Sobreira Formosa, formosa
de coração, de tradições
nobilissimas e fidalgas, sou-
| be receber com alvoroço e
galhardia, com aprumo e gentileza,
a mocidade Sertaginense.
Compreendeu bem o
sentido da visita, a sua finalidade:
unir ainda mais, se é
possivel, os elos de amisade
que prendem as duas terras.
Ao Grupo Infantil, à Tuna
eatôdas as outras pessoas
que da Sertã os acompanharam
foi oferecido am magnifico
lanche pela população da
vila; os sobreirenses que serviam
os hóspedes foram de
extrema amabilidade e cortezia
e a sua gentileza cativou
profundamente os sertaginenses,
Por cerca das 21 horas deuse
principio ao espectáculo no
teatro pertencente à Casa do
Povo, que se encontrava literalmente
cheio, Faz a apresentação
da Tuna e do Rancho
Infantil.o sr. dr Angelo Vidigal,
dizendo que a pequena
e simples festa organizada
pelos dois grupos em estreita
e intima colaboração, significa
a saiidação do povo da Sertã,
que a ela leu todo o seu
apoio, ao povo de Sobreira
Formosa. Espera que o público
dispense tôda a benevolência
às crianças e lhes desculpe
qualquer falta, tam própria
da sua idade. Foi muito
aplaudido.
A Tuna executa os seguin=
tes números, que são ouvidos
com a maior atenção e
a Hino do Sertanense,
aragosa, Folhas soltas (fados),
Cantares da Beira (rapsódia) e
Tuno; Depois da execução de
cada número, a assistência
que não |
tes salvas de palmas aos executantes.
Estão as crianças formadas
no palco. ;
Aparece o sr. Daniel, Dias
de Matos, de Sobreira Formosa,
a quem foi confiada a missão
de apresentar as suas saúdações
aos visitantes. Não
obstante reconhecer que não é
a pessoa mais indicada para,
satistatoriamente, se desempenhar
de tal missão, diz, élho
Pelo Tribunal
Encontra-se prêso nas cadeias
desta Comarca, Joaquia
Mendes Cardoso, sol-
[teiro, barbeiro, de 21 anos,
Inatural da freguesia do Alvito
e residente em Sobreira
Formesa, o qual, tendo sido
chamado para assistir ao par-
[to de Adelaide Ribeiro, sol-
| teira, criada de servir, da Cór
| do Caniço, procurou realizar
| tona intervenção vcirurgica (1)
causando um profundo ferimento
na cabeça do recemnascido,
que nasceu morto. O
processo foi enviado a Juizo,
A autposia da criança efee-
[tuouse no dia 6 do corrente,
E
muito grato fazêlo porque |
sente bem, com muita sinceridade
e alegria, esta maanifestação
que a Sertã tam b2zm
soube prepirar, que a aima
| do povo de Sobreira compresa- |
d uemiôldaasua amplitude
e grandeza, que jamais poderà
esquecer, porque o po-
[vo de Sobreira Formosa é
simples e sincero, tem o culto
indefectivel da gratidão. A
Serrã honrou Sobreira Formosa
com a sua linda embaixada
de criancinhas, cheia
de magia é encanto, mas os
sobreirenses saberão corres-
| ponder a esta prova de carinho
e de terna afeição que
une as duas terras, propor-
|cionando aos visitantes a re
cepção condigna que merecem,
de tal forma que, pelos
| tempos fora, nos corações dos |
pequeninos se mantenha a
| recordação dest: interessante
e para sempre inolvidável vi-
| sita. A população de Sobreira
| exulta de alegria pela visita
|e oxalã que elas se repitam
muitas vezes, para que entre
| Sertã e Sobreira s> dêem lar-
| gas aos sentimentos de amizade
que as unem
As crianças exibem depois
os seguintes números: Sertã,
marcha e as canções Revoada,
Murmúrios da Fonte e Fado,
desempenhados primorosa
mente, não se caiçando os
| espectadores de aplaudir os
pequeninos. Segue-se o terceto
cómico, musicado, O Rege-
| dor, que desperta hilariedade
extraordinária e que os pequenos
são obrigados a Tepresentar
três vezes; e as
cançonetas O Deita-Gatos e O
Foguete terminando o espectáculo
com a marcha «o de
«Agosto, por todo o Rancho.
* *
Finde o espectaculo foi servida
uma explêndida ceia a todos
os visitantes, decorrendo num
ambiente de grande animação
e alegria, trocando-se amislotosos
brindes e saiidandosea
Sertãe Sobreira Formosa.
Os sobreirenses presentes
mnis uma vez foram de uma
cativante lhaneza para os
seus hóspedes, que nunca poderão
olvidar tam grandes e
tam belas provas de estima e
sincera amizade.
* *
A Tuna soube-se desempenhar
óptimamente do seu papele
tem jús à gratidão de
tôda a Sertã, porque é hoje
um agrupamento quea honra
em qualquer parte onde se
apresenta,
António Teixeira é um
maestro competente e incansavel
trabalhador, de quem muito
mais há a esperar. Pedro de
Oliveira, a quem coube a dificil
tarefa de ensaiar o Rancho
Infantil, saiu-se muito
bem e com muita felicidade
do seu trabalho,
* *
Marcha da Sertã
Tens tu Sertã
Sabor a rosa…
Oh! donairosa dispensa calorosas e vibran- , louçã,
e em tôda a sua importância |
No dia 7 do correte, no ‘si-
| tio do Vale Porco, limites de
| Procneida idas o motorista
José Teodoro, das Caldas da
| R4inha, atropelou com u sua
camioneta n.º CH-10-50, Joaquim
da Cruz, casado, do Sobraínho
dos Gaios, freguesia
do Alvito, a quem uma das
rodas da rectaguarda esmagou
a cabeça, apresentando ainda
feridas nos pulmões produzidas
pela fractura dos ossos
| da costela. A autópsia foi fei-
[ta no mesmo dia. O Teodoro |
[que foi preso no local do der,
| sastre, saiu dias depois em lr.
| berdade, tendo lhe sido arbitrada
a fiança de 40 contus
As autoridades apreende:ani=,
CE
| livrete da camioneta,
| A vitima era casada com à
Gaios e pai de oito filhos, dos
quais o mais velho conta 11
anos e o mais novo 8 dias.
| primária em Sobrainho dos
||
|
Sonacopnocas ononscsnonacoosonanaasas
Circo Vitória
Dos dias 11 a 14 do corrente realizou,
na Sertã, os seus espectaculos, o
afamado Circo Vitória, que agradou por
completo.
Apresentou alguns números de ver=
dadeira atracção, correspondendo bem
á espectativa do público. Todos os nú»
meros nos satisfizeram, merecendo ese
pecial referência os perchistas italianos,
a trapezista Mademoiselle Antoniete, os
exercicios em arame tirante de miss
Sarinete, a troupe arabe e os cómicos, Preços baratissimos, não tendo, talvez,
a companhia, conseguido salvar
as despesas.
II
Em Portugal
Não tens rival:
Não há por cá
Não há, não há.
Mais lindas flores
Mais lindos pares…
Nossos cantares
Sonhos d’amores
Terno calôr
Que nos consome…
De beijos fome,
Sede ‘d’amor,
ESTRIBILHO
Carvalha dos salgueirais,
Oh!mata do Hospital,
Não ouves em Portugal,
Soltar mais sentidos ais !
Os nossos são todo amór
Nascido com teu calor,
Fomos às nossas ribeiras
Estes seus sons procurar ‘
Para em rimas fagueiras
A? luz do sol te cantar.
(Letra de João Esteves, música de
António Teixeira).
* *
Para denois de ámanhã, 2.º feira de Gar=
naval, está assente a ida da Tuna e de
Rancho Infantil a Figueiró dos :Vinhos, onde
lará um espectáculo. Consta-nos: que 08 procoreográfico,
gramas, tanto musical, com
terão sensiveis al
dae
lhe a carta de condutor e o
sr? D. Izabel Cruz, professora —