A Comarca da Sertã nº131 25-02-1939

CTOR, EDITOR E PROPRIETARIO
Éduando Prata da Filva Ceia
— — REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
SERPA PINTO-SERTA
JBLIGCA-SE sOoS SABaADOS
AVENÇADO 5
E | DR. JOSÉ CARLOS ENRHARDT ;
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGA!
ANTONIO BARATA É SILVA
[DR JOSÉ BARATA CORREA ESILVA
[EDUAR
!bdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos ie Sertã,
ert
DO BARATA caSILVA CORREA

uomaBsto E Imprasse
é Na
= nEãa D erpr
“ti
À Ê
LO vd SERTÃ
25
Coiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (ilo concelho de Ração ) Astercice
Fa E e EEE E ; ea
otas… PROBLEMAS CObONAIS
uma vez aqui fizemos re-
“Fferência à beneficiação
os os antigos quadros da
a do Convento de Cristo, de
; e nessa altura dissemos
omissão do Culto Catolinossa
freguesia devia penjo
em mandar restaurar
éis existentes na Igreja
» assunto sôbre o qual “se
ou, com a maior compee
autoridade, o sr. profeseinaldo
dos Santos, ilustre
dente da Academia de Betes,
e cujo parecêr publialgum
tempo depois da
e S. Ex.º ao nosso tem-
O AG
NTRE as possibilidades econômicas de
Angola, o açucar ocupa um lugar de
primacial importância, Com efeito, a
produção das diferentes regiões do
mundo onde é possivel a cultura da
cana sacarina tem sido sucessivamente intensificada
e Angola não podia ficar indiferênte
ao movimento produtor do mundo. O
açúcar entrou já nas necessidades directas
da alimentação dos povos e é por isso que
se calcula o consumo mundial em 30.000.000
de toneladas,
Alguns pais ‘s há que possuem indústrias
de açucar extraído da beterraba como sucede
na Alemanha, França, Bélgica, etc, mas
as áreas da produção podem considerar-se esgotadas,
e assim a cana do açúcar tem outras
vantagens por virtude das extensas regiões
existentes em que é possivel a sua cultura.
Bem sabemos que uma indústria de produção
de açúcar é objecto de certo fôlego
financeiro — mas o trabalho persistente tudo
consegue, como já sucedeu em angola
com a fundação ida Fazenda Boaventurança
por Valentim Pires Leiro, em Novo Redondo,
É que pode háver quem queira dedicar-se
por estas terras ao sagrado mester de produzir,
de transformar, de colonizar; pode haver
na nossa terra quem queira sair do vulgar
e vir para aqui dedicar-se à produção
do açúcar, u
Em Angola existem às seguintes fabricas
de açucar,
Fábrica Tentativa
bem. O restauro dos qua-
Tomar, a que acima nos
os, entre os quais figura
dscensão», medindo: 4,20
o metros —a maior di
que se conhece no pais—
de ser concluído na oficitinto
pintor Fernando
e ricos quadros são os
es na Igreja Matriz da
merecem, por isso mesmo,
amento devido, tanto mais
em parte do património
co do País, que ao Govêre
a melhor protecção.
a-se, assim, forçoso que
dade acima referida meta
obra, pedindo ao Govêrispensável
auxílio matebara
dar aos nossos asa
às fóda a sua primitiva tsio-
0-0, cumpre o seu dever.
seria o natural complereparações
gerais da
4 » Dombe Grande
O Carnaval, que teve a » do Cassequel
época, a sua longa época, » do Bom Jesus
“dominou as turbas, sempre » de Novo Redondo
escancaradas, rindo, fol- » do Quissol
mofando, chasqueando
de todos, tendo servido
aos nossos antepassaex-
abrupto, escorraça-
Estas fábricas reiinidas produziram a
seguinte tonelagem:
BRO DR, qi o qts eladas
9.061 ton
9,557
: Em 1026. ,,. 241. »
lábitos das gentes desejo- Em 1928 ..,…. prtap* »
folgança, porque os mis Em 1929. ,.,.:.,:-14.80 »
ca macambúsios, êsses, Em 1930,. .- 11.994 »
E fo orar. Em E a CR dA E RR »
do do seu antigo pedestal | Eb NPR E da sua realeza apa- DR oBari ABEIAL Pop
faustosa, passou pela Em’1935,…,… 27,659 »
ão como um meteoro
tolo com pés de; barro,
ido à triste condição
acéfalos, não restan-
Precisamos notar que êstes números
são os da exportação, pois não contamos com
|O consumo que se faz na Colónia, que monta
‘a algumas Mezelih’ de toneladas.
– A protecção que na Metrópole se dá “ao
mais importante da Colónia,
hectares de terreno e tem
de metade,
por A. Rebordão Corrêa.
(Continuação do n.º 98)
Fábrica de Acucar da Fazenda «Tentativas
do Alte Dande — Pertence à Companhia do
Açúcar de Angola. À sua capacidade de pro
ducção é de 6.000 toneladas, tendo todos os
aparelhos mais moilernos para o fabrico do
açucar branco e produzindo também ramas
para exportar.
Está situada numa extensa planicie nas
margens do rio Dande, que a irrigo. O açãcar
desce o rio em batelões até à foz, onde é
armazenado e os navios o vão receber.
A área da fazenda é de 4.000 hectares
tendo 1.000 em cultura de cana e palmares. |
Possui instalações modernas para. pessual
europeu, e bairros indigenas com casas
de pedra e cal, cobertas a telha, tendo casas
de banho e. cosinhas.
construção.
A fazenda é servida por linhas Decanville
e tracção a vapor.
Nela se empregam 1.600 a 1.800 trabalhadores
indigenas e 25 trabalhadores europeus.
Fica a 50 quilômetros de Loanda, à que
está ligada por uma estrada.
Um outro está em
Fábrica de Açúcar do Bom Jesus, da Companhia
de Cazengo: — Situada nas: margens
do rio Cuanza, em terrenos férteis, esta fabrica
tem uma capacidade de produção de
5,000 toneladas. O açucar é exportado, pela
via fluvial e maritima para Loanda, de on:
de segue depois para a Metrópole, A àrea da
Fazenda é de 2.500 hectares, tendo 370 em
cultura,
Fábrica de Açúcar de Couto Pinto, no
Quissol (Malange): — Esta fábrica tem uma
capacidade de produvção de 1.000 toneladas
tendo 500 hectares em cultura de cana.
A Fazenda tem cerca de 9.000 hectares
dos quais 3.000 próprios para a cana do açúcar,
havendo nela, além desta, culturas de
milho, arroz, café, feijão, frutis.
E’ servida pelo Caminho de Ferro de
Loanda. Actualmente os transportes são
feitos por camionete para a estação de Malange
à 15 quilômetros desta propriedade,
Fábrica de À
qucar da Companhia Cuanas
Sul, em Novo Redondo: — Esta fábrica, que já
produziu 2 500 toneladas de açucar, não tem
estado em laboração,
Fábrica de A
tumbela;— É pro
cola do Cass
Lobito e Ca
qucar do Cassequel, na Ca.
priedade da Sociedade Agriequel,
L., Servida pelo Porto do
minho de Ferro de Benguela é a
Dispõe de 8.000
já em cultura mais
A sua primitiva fábrica era pa-
Jiar o carapuço…
RED
e
a
ma +
| Pa api
ERES E ecoa
«Boletim do Comissaria-
D do do Desemprego»
consta que as receitas arrecada-
Lis até 30 de Junho de 1938 “e I q – à | resultantes do mesmo imposto somaram
270.503.529890 e que q [total de desempregados em Porá
| iugalera, na mesma daia, de
| 90.359.
| ER o tempo concorrido
| propício à cava e prepaç
| ração dos campos para as semen-
| teiras da época; muitos lavrado-
[res começaram já a faser a plan-
| tação da batata, alimento sádio e
| nutritivo, que se come a tôdas as
[horas e que facilmente pode sul
bstituwr o pão.
ERA
j O O qr
O mercado de sábado gordos
foi imensamente concor=*
rido; a Praça era muito acanha-:
da para conter tanta Sente, espa- .
[lhando-se os vendedores pelo Lar-..
| go do Chafariz e Rua Cândido
dos Reis.
CA A
PA EE. “À gente da Sertã con. ,
tfinua protestando con-”
tra a forma por que está sendo É
feito o muro de suporie em fren=
te da casa de D, Luiza Mendes,
apontando, especialmente, a falta
de estética, que muito menos se
justifica ali mesmo na entrada
brincipal da vila, Ainda não
ouvimos uma única pessoa que
defendesse o plano traçado, opinando
a maioria, para efeito da
alargamento da estrada, pela cor –
dertura da levado, e há também
quem preconize a expropriação
[de parte ou de tôda a casa de D,
Luiza Mendes.
Fazemo-nos eco do que por ai
ouvimos dizer. A nossa opinião,
muito nossa, ja a apresentâmos
e com ela muitos concordaram,
declarando -no-lo verbalmente, ais
to, note-se bem, a-pesar-de se tras
tar de matéria em que somos leigos.
a
Mas, como nós, há muita gente
que não tem a cabeça só dara enc
Apreciamos e respeitamos mui- que uma fugidia
E!
um o Entrundscara
afivera
uma capacidade de 6.000 tonel
foi levan
adas. Mas
dali
acucar da nossa produeção colonial é que.
mantem em equilíbrio a indústria açucareineste
campo de . Innão
faz mais, ia Naciona
iquilo que nacionalidades.
É pm suas indúsroteccionismo
gal
as outras
erôncia às
e
di
ta
ladas de
to0 parecer de outrem, sobretudo
quando é de pessoa autorizada,
mas julgamo-nos no direito, abstraindo
ares de importância, que
não “temos, de meter a
tads nova fábrica para 20.000 to
capacidade,
com todos os a
e movida ne- a electricidade
K perfeiçoamentos moderno:
ar de 1.000 H..P. de fôrça motriz. Es. azenda é a melhor situada, no vale do rio
€ E E 1 ; o q Da E 4 nossa
QUE into io irrigação é feita por um colherada em assuntos que se
a mais a RP RTeNG ane ia aloe éaleas fábricas ficam a À E bronidem com à interêsse da fo
à a ra em An «extratamos | to do Lobito, A sua produção prlação e sôbre os quais ela enima
ma dintese desce O que é| 4(100 a 5.000 toneladas, tende dever pronunciar-se, expon-
(Continua na 4.º página) “do’o seu critério e ponto de vista,
Nado pra
a à
OR
aa Eis. 3 ei
COMARCA DA SERT’A
Padre José Baptista
Por falta de saúde encontra-
se actualmente impossibilitado
de exercer ns suas
“funções, o coadjutor desta
freguesia, Rev.º P.º José Baptista,
DUDDnoDpoDooDaDoDnGoaDon pensonIvaDao
Eléctrica Sertaginense
Não tendo comparecido o
número suficiente de accionistas
para a reiinião da
assembleia geral, convocada
parao dia 15 do corrente, ticou
a mesma transferida para
3 de Março, às 15 horas,
em conformidade com o aviso
afixado e publicado na devida
data.
BOoDoon DDonODa o anosoa one sonopoonaDam
“Os Fidalgos da Casa
Mourisca”
fono-filme sentimental, extraido
da tam popular cbra
do grande escritor Júlio Deniz,
exibe-se no
Cine-Teatro Tasso
Na próxima 2.2 feira 27
Magnifico desempenho dos
artistas: Maria Castelar, Henrique
de Albuquerque, Tomaz
de Macedo, Tereza Casal,
* Emilia de Oliveira, Eduardo
Fernandes, João Lopes, Silvestre
Alegrim, etc.
Apresenta-o a «Lusa Filmes,
Ld., de Lisboa.
pRoooog so oso psoa DDon n as cannnansacau
Necrologia
João Lopes Cardoso
Só há poucos dias nos foi dada a
moticia da morte do sr João Lopes
Cardoso, ocorrida em 14 de Janeiro
findo, no Monte Fundeiro (Ermida),
O extinto apresenta-seno:s como um
admiravel exemplo de tenacidade e trabalho,
tendo dispendido aturado labor
e suportado sacrifícios sem conta em
terras da nossa Africa Oriental durante
57 anos, conseguindo fundar em Megaza
um centro de colonização importante—
chamou para junto de si diver
sas pessous de fumilia, dedicando-se
todos, em comum, à exploração da
terra, ao coniércio e á pecuária.
A inteligência, trabalho e honradez
do sr. Lopes conseguiram vencer as
dificuldades que se deparavam e atenuar
um pouco a falta de preparação
antelectual,
De colaboração com dois dos seus
irmãos e outros parentes, fundou em
Megaza a firma Lopes & Irmãos, hoje
uma das mais ricas, prósperas e consideradas
da Colónia de Moçambique,
que honra, sobremaneira, a colonização
portuguesa, não só pela sua magnifica
orientação, mas tumbém porque os
seus elementos, não obstante a influência
do meio, onde vivem tantos
est-angeiros, conservam as qualidades
ancestrais, daquela gente de antes quebrar
que torcer, innata aos beirões,
O sr. Lopes Cardoso amealhou avultados
meios de fortuna, mas teve sempre
uma vida simples e modesta.
Morreu com 61 anos, deixando viuva
asr”D, Maria Marçal, residente no
Monte Fundeiro, Era irmão dos srs, Sebastião
Lopes, do Carpinteiro (Cabegudo,
e António Lopes, de Megaza, êstes
sócios da firm, Lopes & Irmãos,
Manoel Lopes, do Sipote (Ermida) e
José Lopes, da Varzea dos Cavaleiros,
A tôda a familia enlutada, e em especial
aos nossos amigos e assinantes
srs, António e Sebastião Lopes, enviamos
sentidas condolências,
COMPANHIA
ANUNGIO |
(1º Publicação)
Faz-se saber que por este Juizo
e terceira Secção correm êditos
de trinta dias, a contar da
segunda e última publicação
do respectivo anuncio, citando
os interessados incertos
que se julguem com direito
aos bens deixados por João
Lopes Cardoso, falecido no
dia dezanove de Janeiro ultimo,
no estado de casado
com a justificante D. Maria
de Jesus Marçal, tambem conhecida
por Maria de Jesus
Marçal Lopes Cardoso, ou
simplesmente Maria de Jesus,
viuva, proprietaria, o qual
era domiciliado no logar do
Monte Fundeiro, onde faleceu
para no prazo de vinte dias,
findo que seja o prazo dos
éditos, impugnarem, querendo,
a acção de habilitação
proposta pela mesma viúva
do justificado, e em que ela
pretende habilitar-se como
única e universal herdeira de
seu marido, sob pena do processo
prosseguir nos seus termos,
e de não poderem apresentar
qualquer oposição findo
que seja o prazo acima
referido.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º Secção ,interino,
Armando António da Silva
NORBERTO PEREIRA GaRDIM
SOLICITADOR ENCARTADO
Dae aaa
Rua de Santa: Justa, 95-2.º
TELEFONE 2607
ES BO A
Sertã, 22 de Fevereiro de 1939.
ANUNCIO
(1.º publicação)
Por éste se anuncia que no
dia do: próximo mes de
Março, belas doze horas, à porta
do Tribunal Judicial da comarca
da Sertã, se há-de proceder
á arrematação em hasta publi
ca dos brédios abaixo designados
que vão à praça por
qualquer valor,
PREDIOS
1.º Uma casa de habitação,
um pequeno quintal e um bardo,
no lugar dos Maxiais, freguesia
de Sobreira Formosa.
Vai pela terceira vez à praça
por qualqner valor.
2.º—Uma pequena terra com
duas oliveiras no sitio do Chão
do Linho, limite dos Maxiais,
freguesia de Sobreira Formosa.
Pai pela terceira vez à praça
por qualquer valor.
34-—Uma terra de mato com
oliveiras inferiores, no sitio da
Cór Grande, limite dos Maxiais,
freguesia de Sobreira Formosa.
Vai pela terceira ver à praça
por qualquer valor.
Penhorados nos uutos de execução
por custas e .- los que o
Ministério Publico » ve contra
José Ribeiro, vinivo – suas filhas
menores de noms 7. eza do Rosário
e Maria do É. sário, moradores
no lugar dos Maxiais,
freguesia de Sobreira Formosa.
São por este citados quais
quer credores incertos para assistirem
a arrematação nésie
anunciada.
Sertã, 18de Fevereiro de 1939
Verifiquei
O Juiz 1.º Substituto,
Carlos Martins
O Chefe dar: Secção,
Angelo Soares Bastos
Flávio «is Moura
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mui Ri SAM TA Es Du RE
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uma nova carreira, além da que já está estabelecida entre Lisboa — Alvaro & vice versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
H.M. H. M.
SAIDA DE LISBOA 6-30] SAIDA DE ALVARO 15-40
Chegada a Santarem 9-15] Chegada ao Cesteiro 15-50
| Sada 9-20 » Sertã é 16-55
Pp Ii aida 17-30
» o 10-00 » Sernache 17-50
» Torres Novas 10-35 Saida 18-00
» Tomar 11-20 » Ferreira do Zezere 18-55
» Ferreira do Zezere 11-00 Mao elo s » Tomar 19-40
» q ranahe 13.00 » Torres Novas 20-25
» Sertã 13-20 » Pernes 21-00
Saída 14-00 » poniagem 21-40
c Ê ê » artaxo 22-10
2 eo 15-05 » Vila Franca 23-10
» Alvaro 15-15 >» Lisboa 0-10
a
Foram estes |
tando assim um mg
tal, pelo que esta
não deixando de
rários estabelecidos de harmonia com as necessidades da região, evi- .
nor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Capi
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Semache doomjardim. . 8,05 0,05 8i5)2nthrim. . 1800 016 415/16 (cal eco. 650 0,05 TAS : 1815 0,05 180
mi de litro 2.6 905 io Tuma gi SB láas 005 uso Póvoa À. erdeira . 710 0,05 655Alto Cavalo . 19,00 0,05 19,05
; Se as ID (00) Tamar gg. . + 15300, GD RABELO O Sed ado 7800, E DR TO :
=. 10,50 0,05 10,50)Ferreira de Lezora . . 16,20 0,10 16,30 |PiyoasA, Gerdéira. 18520 “os E pra 1530 MS AR
= 1215 0,20 12,35] 2ermache dogbomjadiu. . 17,10 0,10 17,20)Ramalhos .£. . . 1840 005 18.45 AS om E SPRTAS FEIRAS O
E ado OR RAD = ir 0,0 SS O oii O E SEXTAS FEIRAS, s
NÃO SE KFECTUA AOS DOMINGO a = 61 005 615
do do amb. . .. 625 005 6,30
CAMIONETES ENCARNADAS—A «Companhia de Viação de Sernache L.d, DE CREA EDP NCO Ji o, o 110006018
responsabilidade de todos os seus serviços. o saradas E SABADOS e
E seca ane
“de 15 do corrente
-Se um incêndio
endência anexa ao
ia de reside uma mue
doente, conheciilhermina
de Jesus,
o onde se acha insta-
‘ Sertanense Foo-Ball
pobre mulher possui
fornalha, mas o soao
tem revestimento; o fogo
“sea umas carquejas e
e madeira colocadas
rnalha, O fumo denpor
diversas janelas do
ea Guilhermina, sugritava
por socorro,
apareceram. alguns
es que lhs, a udiram
aram o fogo.
bombeiros corparecentamente,
ras não
am a intervir.
!, %
emos que nestas condi-
, isto é sem, qualquer seança,
ha por aí instalamuitas
cosinh O caso,
tanto, é digno de repa-
“quando no mesmo prédio
tem outros inquilinos que
LO podem, de forma alguna,
r sujeitos a imprevidênas
desta natureza pelas con-
O incêncio, que acabae
relatar, se tivesse dahoras
mortas da noite,
bre mulher só por mire
sc salvaria e o edifício
ficasse reduzido a cinperdendo
o Sertanense
“todos os seus havyeres, que a
companhia de seguros pagaim,
mas não daria comaçãoa
um outro prejuidigno
de ser considerado:
inte do não funciosede
durante lonum
AEREAaS OA
| Carnaval na Sertã
a noite de domingo houve
espectáculo no Teatro Tas-
, dando a Tuna do Sertase
Foot-Ball Club um cono,
que foi ouvido com muitoagrado
e. o Rancho Infan-
“organizado pela mesma
remiação, apresentou integsantes
niimeros de danças
roda e um pequeno acto
variedades, todos muito
laudidos.
A casa estava à cunha.
“e ne
Na 3: feira houve «soirées»
Gremio Sertaginense e no
Sertanense Foot-Ball Club,
jue decorram muito anima-
. Uma e outra foram abrintadas
por grupos musiis
pertencentes à Tuna, exendo
muitos números do
U belo programa.
Eu ARA
Instrução
‘omou posse do logar de
essora da escola da fre-
Vesia do Cabeçudo, tendo já
ido o exercicio das suas
ções, u regente do quadro
regados do distrito, sr.*
ria Serafina Gonçalves.
Funcionalismo
nomeado informador.
da Secção de Finanças
osso concelho, em subso
do sr, Samuel Fer-
Cravo que, a seu peni
transferido para Alr.
Manuel Nunes
| da
lo Concelho de Vila de Rei
ba do Vila de Rei
9
elho, a vacinação
8 canideos nas
rigatória, em to- |
Comarca raDés da
(NMOTISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES
; Roubo e
RES , pouco recebido.
MARMELEIRO, 6 — Na noite de 3 para’4 do corrente EE “ c.
introduziram-se um ou mais gatunos, no estabelecimento acSon
do sr. Luiz Nunes da Silva, entrando pelo telhado e fazendo
com um trado um abertura no fôrro por onde descéram,
Des’a vez, que é já a quinta, causaram avultados prejuizos
rovbindo mercearias, solas, miudezas e cerc: de um
cento de ca’e nos escolares. Os meliantes, que já. haviam
tentado penetrir pelo mesmo logar, mas sem exito, na noite
Ra 14 po o de pa devem ser profissionais que vivem
a má arte do robo, pois ao retharem-se deixaram num pinhal
proximo a ER ENE levado «io Dea Os gatúnos, são bem gonhecidos, a ae ef Bose
to « dentro dela diversos livros que parece haverem perten- RR UR O friddae, dont à mano rar cido a uma escola. + : $
Caso interessante, apenas beberam uma porção de vi- acgon
nho, não havendo porém mexido em qualquer garrafa de licor
e outras bebidas que alise encontravam. Temeriam
que lhes acontecesse o que sucede aos ratos gulosos de boas
iscas ?
Pedem-se providências. O povo laborioso desta terra
anda preocupado, rece indo a cada passo ser privado do fru-
18 do seu trabalho por homeris que não querem trabalhar,
Amigos do alheio
do assalto.
Imposto do trabalho
CASTELO, 18 Não podemos deixar de apoiar o apoiar
calorosamente o artigo sob a designação acima referida, inserto
no n.º 127 da «Comarca».
Melhoramento—Fonte do Vale Godinho Invernia
Tambem n:sta freguesia se fez sentir com todo o rigor,
não nos constando, felizmente, que tivesse c usado desastres
ou prejuizos.
A estrada Povoa-Castelo, como os invernos anteriores,
esteve durante algum tempo in’ransitavel em alguns pontos,
pa de empedramento,
* lamentavel que depois de tanto esforço dispendido
na terraplansgem, esteja assim a inutilizar-se cad vez mais
Se a sua conclusão representa uma necessidade que tôdaa
gente reconhe-e e uma necessidade que urge, porque
se não faz ?
. Está conclu da a fonte deste lugar, melhoramento que
se impunha pela sua grande necessidadee que úesejariamos
vec em todas as povoações desta freguesia, ende não há
sequer uma fonte ou mina, sendo por isso forçoso recurrer à
água dos poços sempre cheia de impurezas.
E’ de lamentar que a sede de freguesia, isto é,0 povo
que rodeia a Igreja e que, nêste ientido, se encontra em piores
crcunstâncias que qualquer ouiro, não -seja dotado de
melhoramento identico, pois a sua absoluta necessidade torna-
se evidente pelo seguinte;
De verão à agua é turva e escassa, e nas restantes quadras
do ano é impópria para beber, em virtude de correrem
para o cabouco, onde se abastecem os h bitantes da sede
da freguesia, as aguas do ribriro que passa junto,
Destá sorte as crianças da escola, que está na sede, encontram-
se expostas a cada momento não -da prejuicarem
a saude, mas ainda a serem vítimas de qualquer desastre,
À sede éainda o ponto de reunião de toda a freguesia
por causa da igreja e estabelecimentos de comércio, sendo
tambem o ponto de passagem obrigatório para todos os que
de Cardigos, Amêndoa, Peso, etc. se destinam à Sertã,
O melhoramento acabado de realizar no Vale Godinho
com o auxilio do Estado e Câmara, dá-nos esperança de
ainda vermos satisfeitos num futuro mais ou menos próxima
esta e outras necessidades que se impõem.
Mal rubro
Não obstante estarmos em pleno inverno têm-se dado
bastantes casos do mal ou outra doença parecida que tem
dizimiado muitos suinos.
Diversas
A passar as ferias do Carnaval é esper ido na sua casa
do Castelo o. nosso amigo sr. José Antônio Fiel, — Regressou de Sintarém a sua casa do Mourisco a
sr 2 D. Mariana Gonçalves Rei.
DE PÉ!
De pé!… Sempre a pé firme e a fronte erguida,
Tenho afrontado a Dor e Desventura;
De olhos fitos em Deus, na fé segura
De uma bonança, após tamanha lida!
De péêIn’esta romagem dolorida,
Por longos trilhos, cheios de amargura
Vou resistindo ao Mal que me tortura,
E, à própria Dor, afasto-a de vencida…
De pé, espero prosseguir meu rumo,
Serenamente, sem perder o aprumo,
Numa batalha, que parece infinda…
E, quando a .morte vier — por minha fé,
Heide lutar, heide vencer ainda,
Enquanto eu possa conservar-me em pé
LUIZ DA SILVA DIAS
Casamentos
Realizou-se, no passado dia
14, o enlace matrimonial do
sr. Eugénio Nunes, negociante,
com a sr* Maria da Luz
Farinha, ambos desta vila,
Foram padrinhos, da noiva,
o sr. Josevino Pedroso e esposa,
da Chamusca e do noivo,
os srs, Henrique Farinha e
irmã Maria Farinha,
—Também no mesmo dia
se efectuou o enlace matrimonial
do sr. João Lopes Ramalhosa,
comerciante desta praça,
com a menina Elvira de
Jesus Vaz Martins, filha do
sr. Amaro Vaz Martins, agente
da Companhia de Viação
de Sernache, na Sertã, e de
sua esposa.
Paraninfaramo acto os srs,
oão Lopes e esposa e Alcino
Martins Barata e esposa.
“Aos novos casais desejamos
tôdas as venturas..
mo
“Misericórdia da (Sertá
RIDENDO
Cláudio Basto, muito conhecido
investigador, declarava,
numa roda de amigas,
que era avesso a qualquer librê
e se formara sem nunca
haver posto capa e batina,
Uma das pessoas, abelhuda,
comentou:
-— Pois quem nunca pôs
capa e batina nunca foi estudante,
Ao que logo redarguiu o
dr. Clâudio Basto, h
-— Oral Aposto que você
nunca pé uma albarda,—e é
burro desde que nasceul
Sindicato Agrícola da Sertã
A direcção do. Sindicato
Agricola da Sertã comunica
nos seus associados que, no
princípio de Março próximo,
muda a sua sede e armuzém
para a Rua de Santo António,
ficando instalados no edificio
ertencente ao engenheiro sr.
Plauto Barata Corrêa.
BBOnGEDCONLOG oLLoOsaNDo a coasconocoes
“Estudantes
Estiveram na Sertã, a passar
as férias do Carnaval
com suas familias, os estudantes
que fregitentam as es
colas, colégios e liceus.
y Já Mp RTO
Sogsoananvao asuabriooooiib aanbacosasoo
“A todos oExs. Assinantes
que mudarem de residência,
nada custa dar-nos, em simles
postal, o novo endereço.
Assim não sofrerá.
interrupção. A rem
suspensa para muitos
ta das direcções ac
namo aa
Assuntos militares
As encorporações dos recrutas
inspeccionados e apurados,
no ano findo, para o
serviço militar, realizam-se, a
primeira de 18 a 15 de Março
e a seg
unda de 13 a 15 de
Novembro próximos.
Dos editaijsá afixados, cons-
[tam a distribuição dos recrutas
pelas encor,
decreto recemuarmas
ja que | “Como nã cendo, 4 nho
| Pertencemos a» núme:o dos povos que tudo tem dado e |
“MADEIRA, 6—António Brazuna que, como noticiamos,
foi remetido a Administração como assaltante de capoeiras,
foi posto em liberdade, por falta de t-st-munhas oculares
Ea
Pela Várzea dos Cavaleiros
No próxima passado dia
| 7 efectuou-se na nossa igreja
paroquial o casamento do sr.
Antônio José da Silva, residente
no Alto Estanqueiro
—Montijo —, com a sr* D.
Palmira da Silva, das Fontainhas.
Os noivos seguiram para o
Montijo, onde fixaram residência.
(A E)
e *
sinceros votos pelas felicidades
dos nubentes.
goganaspenDonannaDocnnac cocosssonasa
Casa do Povo da Freguesia
do Peso
O sr. Ministro das Obras
Públicas e Comunicações concedeu
á direcção da Casa do
Povo da importante freguesia
do Pêso a comparticipação
de Tsc. 22.510800 para
construção do edificio da sua
sede,
mx *
Felicitamos a população da
freguesia do Pêso por ter conseguido-
os meios indispensáveis
para levar por diante uma
das suas mais caras aspirações,
que se deve, como muitas outras
já satisfeitas, ao seu espirito
progressivo e disciplinado.
O Pêso deve ainda ao
seu civismo e à suu leal colaboração
ao Estado Novo tudo
o que tem obtido nos últimos
anos, A união da siya gente,
impulsionada inteligentemente
pelo prestante cidadão
sr. Manuel Farinha Portela,
tem obrado milagres.
Só temos que nos regosijar
com tantas e tam valiosas
manifestações de progresso e
que o seu proceder sirva de
exemplo a muitas outras freguesias
da Comarca da Sertã,
ajue pouco ou nada têm porue
não precisam ou porque
não querem.
Nascimento
Em 10 do corrente teve o
seu bom sucesso a st.* D. Mariada
Conceição Guimarãis
Andrade e Silva, esposa dô
sr. Júlio Vicente M. da Silva,
de Oleiros.
A parturiente e o recêmnascido
encontram-se de óptima
saúde,
Aos pais do neófito, bem
como à seuavô, nosso amigo
sr. António Goncalves de
Andrade, importante comerciante
naquela vila, apresen
tamos as nossas felicitações,
MAGEES EUA G EO CAGAAAE E
DOENTES
‘ Tem estado gravemente doentes:
a sr.* D. Fernanda Martins,
esposa do nosso amigo
sr, José Antônio Martins, sos
cio da firma Pires & Martins,
de Lisboa, à sr.” D, Conceição
da Silva Baptista e o
nosso presado amigo sr. Gustavo
Bártolo, desta vila, a
quem desejamos, muito sinceramente,
rápidas melhoras,
BaspacasaDoo rsosvaDoDvoL oyonnansaDna
SINEMA
‘ Perante uma assistéscia
muito regular, desenrolouse
no nosso écran, na noite
de&* feira, o anunciado filme
«O Barqueiro do Volga»,
que foi muito apreciado.
Toscano Pessoa, de Lis 1
: ua
BOBOS SBapanuaaconaceoLasonnvovvasaa –
Este múmero foi visado de
Comissão de Censura, a pe e de Castelo Branco
E E
«A Comarca da Sertã» faz
– Apresentou-o o sr. Manuel
Ba
RS
REI RSSE
(AGENDA, ?
DEP PDD
mu De Miranda
oDao!
do, Douro
regressou à Sertãa sr D. Al-|
dertina Belchior Rossi, esposa
do sr. Augusto Rossi,
mm Encontra-se na Sertã a
srº D, Atália Rossi Ruano ‘Pera,
esposa do sr. dr. António
Joaquim Ruano Pera, Conservador
do Registo Predial em
Miranda do Douro, que também
aqui esteve uns dias.
tm Tivemos o prazer de ver
na Sertã o sr. engenheiro-agrónomo
Alvaro Martins da Silva,
de aleácer do Sal.
Mil Com su esposa esteve na
Sertã o sr. Brigadeiro Couceiro
de Albuquerque, de Lisboa.
ANIVERSÁRIOS NATALIcios
26, Menino Carlos alberto,
filho do sr. Carlos Firmino e
D. Helena Vidigal Marinha, Pedrógão
Pequeno; 27, D. Angela
Marinha edite esposa do
sr. Joaquim Nunes Rodrigues,
Pedrógão Pequeno; 2 de Março,
Luiz da Silva Dias, Lisboa.
Parabens.
BBOLDppaD ocoD naOconOaonpDagoanooanD a
Publicações
Recebemos: do Ex.ȼ Snr,
Dr. Jaime Lopes Dias o V
volume da «Etnografia da
Beira», de que é autor, acabada
de editar, que muito
vem enriquecera obra já publicada,
Este volume traz elementos
interessantes e valiosissimos
sôbre o nosso concelho
e por isso mesmo dêle nos
ocuparemos num dos prôximos
números, fazendo, depois,
a inserção dos capitulos que
ainda não publicâmos.
E” umaobra que nos prende
e que muito fala ao nosso
coração de beirões,
Encontra-se à venda nesta
Redacção.
—Pela Direcção da Cantina
Escolar «Correia de Seixas»,
da Lousã, foi-nos enviada a
conta da Receita e Despesa
do ano de 1938, que acusa,
para o ano corrente, 0 saldo
de Esc, 4:441895. E
—Recebemos mais: o—«Boletim
da Casa das Beiras» ea
revista Terras do Tejo», de
Mação, respeitantesa Janeiro.
— O nosso presado assinante
sr, Artur Farinha da
Silva, de Lisboa, teve a gentileza
de nos enviar um livro
muito interessante contendo|
o «Cancioneiro Popular de
Monsanto» edição .primorosa,
publicada pelo Secretariado
de Propagande Nacional por
ocasião au jfesta da entrega
do «Galo de Prata» aos representantes
da aldeia de Monsanto,
realizadada últimamente
em Lisboa, no Teatro Nacional
Almeida Garrett.
A todos os nossos melhores
agradecimentos.
VasanoDas ananenaaa 300000000 Annnnagaa
Gráfica da Sertã
4 esta importante e acreditada
tipografia acaba de ser confiada,
por uma das primeiras
casas editoras da capital, a com»
posição e impressão de uma
grande publicação, que alem de
obrigar à aquisição de uma
grande partida de material, garante
trabalho ininterrupto até
au fim do ano, sendo ainda necessário
admitir pessoal suplementar.
Ao amigo Martins, rapaz
incansável e de uma tenacidade
que não conhece desânimos, enviamos
parabens, porquanto não
sendo da Sertã, está aqui elevando
um estabelecimento que jámais
alguem conseguiu crtar,
O casamento tem sempre duas
cerimónias: a civilea religiosa.
A” primeira pouca importância
ligam; é, para êles, “uma
imposição da lei, importuna,
destinadaa «exriquecer» os
notários, À segunda, sim; representa
para êles, protundamente
religiosos, o verdadeiroe
sagrado laço de união,
indestrutivel através dos tempos!
Não me lembro de nenhum
divorcio praticado na
gente desta terra. Ou bem ou
mal lá vão passando a existência,
desculpand-cse ou fingindo
desculpar-se, sem jámais
recorrerem à lei para
efeitos de dissolução do seu
lar. O que provoca, a nosso
ver, nos grandes meios, a anúlação
do casamento é o pou-,
co; serviço que as meninas
têm que fazer Se elas tivessem-
as ocupações destas heróicas
beirõas, estou em crer
que os notários e advogados
teriam de procurar outro oficio.
‘ Nas vésperas do consórcio,
a noivae os pais fazem às
respectivos convites ás pessoas
de familias mais intimas
e de amisade rara, quando as
cerimónias não são feitas «à
capucha»… (Isto é, sem efectivação
de convites). :
Sensivelmente, à hora da
ceia o noivo, ou noiva, percorre
tôdas as casas, do casala
que ainda pertence, e
vai apresentar as suas despedidas
a todas as pessoas,
pedindo perdão para qualquer
falta da sua parte; as raparigas
executam esta tarefa sensivelmente
comovidas. Depois
entrega um bolo (espécie de
arrufada) e convida, aqueles
que possim, a fazer parte do
seu cortejo nupcial, no dia seguinte.
Nessa ocasião recebe
qualquer donativo do chefe
da casa, geralmente em. dinheiro,
acompanhado de. palavras
carinhosas e bons conselhos.
No dia do casamento, logo
de imunhã cedo, nota-se grande
movimento de pessoas a
entrar e sair de casa dos pais
do nubente. Vão ali receber
uma sorte de bolo e beber,
conforme a sua vontade, àl-.
guns copos de vinho. Ê
Depois principiam a chegar
os convidados &, quando todos
são juntos, inicia-se o almoço.
scan
VILA
COMARCA DA SERTA’
II
A noiva apresenta-se vestida
no seu trajo vulgar; só depois
do almoço se vai preparar,
Não sabemos se em tempos
mais remotos has eria qualquer
indumentária própria;
o que sabemos é que, ainda
não há muitos anos, os nubentes
se apresentavam, ela
de chaile e êle de capote,
quer fôsse de inverno ou de
verão. Actualmente a noiva
veste o seu trajo: habitual,
apenas com o tecido melhorado.
O que parece distin
guir-se é a brancura do seu
lenço, atado ao pescoço com
as pontas caídas, e que, possivelmente,
corresponderá ao
vêu das noivas da cidade, O
noivo, que em outros dias rarameate
usa gravata, nêsse
dia taz estreia duma, oferecida
pela noiva. Não há preferêacia
de côr, mas é certo que
predominam as cores claras,
O fato, onde antigamente realçava
a característica jaqueta, é
composto de tecido vulgar e
imita o carte dos rapazes dos
grandes. centros, na época
actual.
Depois do lauto almoço, organiza-
se um cortejo, em cada
uma-das aldeias onde residem
os futuros esposos, Os
noivos montam num gerico,
ou qualquer muar, o mesmo
sucedendo aos padrinhos. Os
convidados, em geral rapazes
e raparigas, seguem a pê, O
encontro pode ter lugar antes
da chegada à sede de freguesia
ou nela-conforme.a situação
das povoações. A cerimónia
do registo civil é feita,
por vezes, uns dias antes e
“os – noivos comparecem nela
com os fatos habituais.
Os rapazes poucas vezes assistem
à cerimónia religosa; durante
êsse tempo entretêm-se
“Do «copo». A* saida da igreja
os recêm-casados são alvoside
uma chiiva’de flôres, bem co
mo asimadrinhas. Estas munidas
de grandes bolças cheias
de confeitos e pequenos bolos
(raramente amêndôas, porque
ficam mais caras) distribuem
pelo adro, às mãos cheias,
essas pequeninas esferas que
os garotos, em grande número,
disputam uns aos outros,
atropelando-se e fazendo
tal reboliço que provocam
grandes risadas, Ai des noivos
e madrinhas que sejam for-
Problemas Coloniais
(Continuação: da, 1.“:página)
E! Apontamentos para à biografia do seu povo
O NAMOROE O CASAMENTO
retas na distribuição daquelas
gulodices!… O séquito é corrido
à pedrada em meio da
grande assuuda…
Reconstitui-se o acompanhamento
e, pelo trajecto, os
zagais, sabedores do acontecimento,
esperam à beira dos
caminhos o interessante cortejo
nupcial para lhe lancar
uma nuvem de flores policromicas
e odoriferas, colhidas
na campina ou nas serranias
onde o seu gado pascenta pacatamente.
As madrinhas, num gesto
de compreensão cativante,
lançam-lhe os tais confeitos
para o solo ou entregam-nos
nas suas mãositas e, sem paragem,
là os deixam sorridentes
e satisfeitos,
Uma das notas mais curiosas,
nos costumes dêste povo
laburioso é a seguinte:
Quando os noivos são de
casais diferentes, o que sucede
mais fregiientemente, pois
sempre ouvi dizer; «Santos do
pé da porta não fuzem milagres
», os dois séquitos, embora
saiam juntos da igreja
separam-se ainda no trajecto,
no ponto em que o caminho
das duas povoações deixa de
ser comum para se ramificar.
Os “recêm-esposos dizem:
«adeus, até logo» e segue cada
cônjuge para a sua aldeia
com as pessoas que o acomnhaml…
Eles lá sabem…
A” chegada à povoação, quasi
sempre perto do sol.posto,
os rapazes fazem estralejar foguetes
e morteiros o que põe
em alvoroço tôda a povoação!
Junto da casa dos pais da
noiva ou noivo encontra-se a
quási totalidade das pessoas
da ferra, mulheres e crianças
em especial, que, com um
prato na mão cheio de flores,
as distribuemípelo nubente
e padrinhos, recebendo em
troca, no mesmo prato, uma
mão cheia de confeitos e uma
sorte de bolo.
Efectua-se depois o jantar
de gala onde predomina essencialmente
a carne de porco,
carne de cabrito, massas e
arroz, não faltando jamais o
conhecido prato de arroz doce.
Os amantes de Baco encontram
nêsse dia maneira
fácil de dar largas à sua gulodicel…
E é sabido que há
grandes «carraspanas»…
Fábrica de Açucar do Dombe Grande, ‘da’
Companhia do Açucar de Angola: — Situada a
– 16 quilômetro do porto do Cuio, ao Sul “de
Benguela, tem um caminho de ferro privati
vo, A sua capacidade .é de 5.000 toneladas e
a produção tem sido de cêrca de 3.000. Tem
uma area de,2/000 hectares quasi tudo em
culturas. a
Como. dissemos já, nem: só da cana sacarina
se extrai açucar; a beterraba que os
alemáis cultivam, os tchecos-eslovaços, os
russos, franceses italianos, holandeses e belgas
contribui com perto de 9.000.000 tonelases
contra 25.000.000 que é de origem tropical,
o )
Os paises mais produtores de açucar de
cana são Cuba, Java, Porto Rico, Hawur S,
Domingos, Brasil, stc. Angola tem possibilidades
de se tornar num grande centro açucareiro
que, ao lado dos grandes produtores, |
es a )
que é hoje uma das principais bases a alimentação
dos povos organizados.
Dentre da paises da Europa aquele que
mais econômicamente tem consumido êste | milhões de quilos em Portugal. Se admitirposição
econômica do, produto |. produto da indústria colonial, tem sido Portugal,
que chega baratissimo aos fetalhistas
da provincia se atendermos às enormes despesas
de fabrico e frete. Ha de ter-se em conta
que quem escreve estas linhas consome
açuçar muito mais caro (e está em Angola)
que nas províncias de Portugal.
“Os homens entendidos nas questões econômicas
atribuem um consumo de’60 a 70
mos esta última quantidade, terem
6.000.000 de “habitantes “de Portugal. do ndia
mem íuito pouco assucar, ou’ sejam, 11,666
gramas o que, dividido por 365 dias dum
àno dá um consumo diario de 0,32 gramas.
Dicididamente, os hábitos das nossas populações
rurais ainda estão muito arreigados
ao passado,
Ninguém poderá dizer que o açucar é um
produto caro, pois a sua aquisição estã facultada
às bolsas mais humildes, aças à
politica de protecção social desenvolvida pelo
nosso Estado em beneficio das populações
ortuguesas. Conveniente seria que os hátos
se fôssem transformando, chamando as
populações ao contacto com os “produtos da
civilização, tirando-lhe velhos hábitos que
arruinam.e definham a raça, FER
Depois do jantar organiza-
-Sse um novo grupo chefiado
pela noiva ou noivo, dentro
da povoação onde se encontra
a casinha que há-de reçeber
o novo casal, e distanciado-
se um pouco da povoação
vui ao encontro do outro cortejo
que não deve tardar, Todos,
em conjunto, com o parsinho
que ajoelhou e foi casar,
à frente, seguem a caminho
da sua casa, O noivo entrega
a chave à noiva que é quem
abre préviamente a porta da
da sia casa e nela entra ses
guida do seu esposo, padrinhos
e pessoas do acompanhamento.
E nada mais… Os
rapazes e raparigas vão) para
o baile onde se entretêm até
de manhã e onde vão arranjar
novos namoricos,, e segue
sempre,, Devo dizer, ainda
que a lua de mel inicia-se,
não em passeios longos pela
provinzia ou à capital, mas
sim na labuta quotidiana a
que esta gente bem cedo se
habitua. ;
Lisboa
Jaidro Antônio Gayo
Alferes
SBHDNOCHG Pooo vo Dsn nAanDDaoDOoaGCan os
PIO XI
Esta de luto a Igreja Católica.
E só ela? Não. Tôla a Humanidade
sente a morte de
sua Santidade, porque Pio XI
foi o sublime defensor dos.
direitos dos povos, esligma-,
tizando tôda a filosofia social
que considera o homem,
como simples elemento de
um rebanho na luta pelo
lucro, ou que busque lançãlo
numa luta de classes, cega,
brutal, contra os seus ir.
mãos», ,
Defendeu durante todo o seu:
reinado, com energia, com uma.
decidida coragem cívica e moral,
a dignidade dá pessoa humana.
Atingiu a Sua maior glória
ao invectivar o racismo, porque
não o considerava um.
tema potítico, mas um perigo
para a grande família hu-.
mana e cristã, essenciulmen- .
te espiritual, moral e religiosa.
E disse mais: «Todo o género.
humano não é senão uma só
e universal raça de homens,
Não hã nêle logar para racas
especiais. Todos os homens
são da mesma familia,
todos unidos à mesma mesa,
com a mesma verdade e com
os mesmos bens», :
Jã antes de se desencadear
a luta anti-semite, Sua San-.
tidade mostrou os Seus gene- *
rosos sentimentos para com
o povo de Israel, atacando a
tirania com |tôda a decisão.”
Pela sua acção fecunda,
Pio XI foi um dos mais -célebres
pontifices.
Os jornais de tôdas as: côrespoliticas,
de todos os crê=
dos religiosos, do nosso País,
tecem os mais ragados panegiricos
Aquele que melhor e mais
resolutamente soube defender |
a Verdade, o Direito e a Justiça
dos povos.
Humildemente nos curvamos
perante à Sua memória.
SBGoGGnBanao oavaanan aan conondenagoo.,
“Comarca da Sertã”
Agradece e retribui as saudações-
que alguns dos nossos assinantes
e patricios tiveram a gentileza
de nos enviar por intermêdio
do proprietário e gerente da
Gráfica da Sertã, quando da sua
última estada em Lisboa.
SB9000900 ooo ROcOD o cocos oBscogav anca
Interêssos regionais
No plano de obras a realizar
pela Junta Autónoma das
| Estradas no corrente ano econômico,
aprovada pelo sr.
Ministro das Obras Públicas
e Comunicações, acham-seincluidos
a terraplanagem e enrocamento
da estrada ’59-2.º
de Oleiros à Foz Girardo, na
extensão de 20.000 metros, pela
importância de 2.000,000800.