A Comarca da Sertã nº128 04-02-1939

À DIRECTOR, EDITOR
Pouando Barata da Tilva rela
— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA SERPA PINTO -SERTA’
PUBLICA-SE AOS SABADOS
E PROPRIETARIO
RUE ADO
DR. JOSE
Heblomadário regionalista, independente, ilefensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Prognça-a-Mova 8 Vila de Rei; e fraguesias de Amêndoa e Gardigos (do co
co FUNDADORES sp
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT | |.
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL,
“ANTONIO BARATA E SILVA,
EDUARDO BARATA da SILVA CORREA
amd imo eat gatas
BARATA CORREA E SILVA]
(EAFIBA DA SERIA]
| Largo do Chafariz
SERTÃ
Fevereiro
1939
otas…
Ee:
Ml Lisboa e noutros pontos
= do País houve entusias-
5 manifestações de regosijo
lac onquistade Barcelona, comncia
do avanço fulminante
ropas de Franco, que prosue
impeluosamente para o
qndo-lhes o moral e a veleidade
de qualquer resistência capas.
“Se assim é, se os «vermelhos»
odem oferecer resistência sé-
Ha, porque não se entregam,
— poupando as populações, das
* piões onde ainda dominam, dos
es da fome, da morte e da
das suas tasas? Por
nuar a submeter, tanta
inocente, às múáiores tortua
sofrimentos utroses, deo
que tudo isso é um sa:
inútil?
É isso um crime?
retumbante vitória nacional
não
remalista
mostra que os | «vermeestão
desmoralizados, que
dispõem de recursos para
continuar a campanha. A sua
derrula é inevitável, restandolhes,
apenas, fugir ou entregarsem
condições.
mm
!S Câmaras Municipais, conforme
a legislação em
+ compete fornecer às escotas
primárias a verba necessária
— Paraas despesas de exbediente e
E higiene, saúde e conforto e bem
:a ssim a instalação conveniente e
dolação de mobiliário e material
indispensáveis, o que muitas ve-
= Mes não se verifica, com prejuizo
do ensino ou do professor, que
tem de ocorrer a estas despesas à
Sua conta,
ss
f AD
A FiRMAM- NOS que a
: Junta de Freguesia da
, eleita há um ano, ainda
reuniu uma única vez!
o
Companhia Electrica das
Beiras foi autorizada
air um empréstimo até
contos com a C. G. de Dedestinado
à continuação
o do aproveitamento hiléctrico
do vio Pampilhosa.
o Ad
A tarde de é feira caiu,
sôbre a Sertã, granizo
antidade e com
Ea ESSA
ASS! STE
ESTES erre
M problema sôbre’o qual já bastante
se tem escrito, mas para cuja
solução pouco se tem feito, é o
problema da assistência às popu-
Ba lações rurais. E, como as populações
rurais são a raiz e o vigor da raça lusitana,
segue-se que estã despersada a formação
vital biológica e fisica do povo português
que, por ser um povo que se alimenta
mal, «º um povo indolente, mole, amnésico,
sem iniciativa, sem calor, sem preseverança,
sem alegria, sem carácter…»
Assim fala X.X.X. ilustre pseudónimo do
viril, másculo e bem português escritor Rolão
Preto, num artigo —«Problema Magno»— publicado
em 13 de Fev. de 937 no semanário
«Tradição» de Vila da Feira. E porque «o
problema da tuberculose é um problema de
justiça social» —continia o mesmo autor
«a tuberculose é um mal paralelo, um indice
demonstrativo da miséria dum povo. Po
vo fraco, povo que se não alimenta quere izer,
povo tuberculizado. Da mesma forma,
povo em que a tuberculose domina, é povo
em que a miséria é soberana».
E’ certo que a assistência médica às classes
rurais é uma medida necessária, eminente
e indispensável! Mas é preciso convencermo-
nos de que será inútil para certas doenças
que têm a sua génese na fome e no sombrio
e úmido tugúrio que serve de habita! à
nossa população sertaneja, serrana, campestre,
rural, em virtude de apenas dirigir a
sua acção às consequências em prejuizo das
causas…
Ao mesmo tempo que se atacam os resultados,
é mister, inadiavelmente, abrir fundos
sulcos de bisturi social na rotina e no
conceitualismo anarquizante da borocracia…
O povo quere e tem o direito de viver
melhor! :
A propósito, até, diz o dr. José Ribeiro
Cardoso, ilustre presidente da Junta Provincial
da nossa Beira Baixa, no seu livro «Em
brol-da terra e do homem»: .. «a verdade nua e
crua é que com tôda a assistência do Estado
e da Província, com o contrapêso da municipal
e paroquial, engendrada pelos nossos
burocratas, as populações rurais não têm
práticamente assistência na sua doença, nem
no desemprêgo, nem na velhice, nadal
Faliu a burocracia em matéria de assistênciall
». E faliu porque «A nossa burocracia
só conhece o Pais através do Terreiro do Paço,
e o Pais não é Lisboa «pãg 169», E o notável
escritor e português acrescenta:
«Haja vista a obra de assistência que é
parto autêntico de burocratas manhosos, sem
alma a doer-se pela sorte dos desgraçados.
Se fôra obra de revolucionários, há que tempos
marcharia num plano harmônico de conjunto,
a tornar menos pobres os desherdados da
fortuna, ainda que fôsse necessário tornar
menos ricos alguns burgueses, burocratas ou
não, que chegam a ser ofensivos na ostentação
da sua inutilidade» pág. 160.
O doutor J. Ribeiro Cardoso irmana-se,
aqui, com Rolão Preto no pensamento: «E’
preciso que os muito ricos sejam menos ricos,
bres» — palavras ditas já em 1934 e diversas
vezes publicadas! É SY pBIOç RA
Mas, adiante…
Na transcrição acima. deixa-nôs o dr, J.
Ribeiro Cardoso entrever bem claramente que
‘a assistência médica não basta… E” eviden-.
| te que, para ser médica, tem, antes, de ser so- “| cial e hummaannaa, , exista se quisermeasm n,ão
para que os muito pobres sejam menos po-.
fo Eduardo Berata, com um abraço
filantrópica ou caridosal…(!)
O mesmo autor ainda. nos dá a razão
augusta, a razão uxiomática do que afirmamos
porque, acrescenta Cle, «é a fome ruim
conselheira e a fome alastra pavorosamente
pelas nossas cidades, com escala pelos cam
pos e-aldeias das noss as terras» pág 158.
E, assim, lá vamos cair no problema mil |
vezes apavorante da tuberculose e, mais que
nunca, éste nos aparece como «problema de
justiça social» que precisa de solução urgente,
mas solução eficaz!
* * *
No número 120 dêste jornal pregunta
um articulista se, em localidades onde a
maioria da população é constituida por pequenos
proprietários rurais, resto decadente
das nossas-classes médias, onde não. existe,
práticamente o operário «ural e onde cada um
vive vegetando por serem poucos os seus baveres
e desvalorizados os seus produtos, serã
de aconselhar à criação. das Casas do Povo.
Em nosso modesto entender, e também no
do dr. J. Ribeiro Cardoso, é! E é porque, «A
Junta Provincial e as Câmaras Municipais da
Provincia da Beira Baixa reconhecem a necessidade
de ser remodelado o estatuto orgânico
das Casas do Povo» e «a pulverização
da propriedade rústica em grande número
das freguesias rurais da mossa Provincia
fez desaparecer aquela categoria de pessoas
abastadas com que o legislador do Decreto n.º
23.051 contou…» À
E;, portanto, deesperar a remodelação da
orgânica das Casas do Povo. Oxalã essa remodelação
se faça no intuito de melhorar as
condições materiais do nosso povo, e não no
velho e gasto sentido de arranjar adeptos,
como geralmente se faz, como geral e malevolâmente
se faz, em prejuizo dos pobres,
em detrimento dos que trabalham e produzem…
Ora, sendo assim, é de aconselhar a criação
dêsses organismos que podem ser a base
do Sindicalismo obrigatório de tados os portugueses
nas resiões da citada categoria.
Diz-nos ainda o dt. J. Ribeiro Cardoso
qué os fundes para assistência das Cusas do
Povo devem ser formados:
«.º— Por uma percentagem sôbre as
“quotas dos sócios; Ê
2º.— Pelos subsidios mensais das Câmaras,
Juntas de Freguesia (2) e Junta Provincial;
,
3.º— Eventualmente, por quaisquer do-
Ea de particulares, Estado (2), etc.» pág.
O que não é justo nem humano é que as.
populações rurais continuem no criminoso
abandono em que se encontram, pois não
basta legislar, é preciso 7azer!
ORGE VERNEX
(1) A FILANTROPIA e uma certa CARIDADE são
duas parentes muito amigas nas mãos dos que não precisam
e apenas querem ostentar grandezas, luxos, vaidades. ., sem
se incomodarem com os que sofrem! À caridade cristã é apenas
MORAL, No campo social, e pinia dentro dos princípios
cristãos, só a Justiça vale! O TRABALHADOR RUR
do o melhor obreiro da Nação, não admite, sem ofensa, que
se lhe abeire a filantropis ou a caridade,. Exige, sim, a
Justiça porque quere Pão! j : mM
(2) Não me parece que em certas freguesias, onde a
pánulação ê pobre, como aquela de que trata o aludido n,º
«Comarcas, a pe va Junta possa conceder subsídios
“para assistência… ÀÃo Estado, a êste antes de mais nad, é
que compete essa obrigação! avr ecran
celho de Mação)
AL, sen- ||
“| Castelo Branco.
da
velando
Prouincia
Baixa,
pela assistência .aos: trabalhados
| res rurais, está dotando os pos:
tos médicos das Casas do Povo,
Junta de
Beira A
com o material cirúr g ico indispensável,
fazendo agora a: dis
Vtribuiç de termo-cautérios
além de outro diverso material.
A Junta de; Provincia concede
aos postos mélicos um subsidio
anual não inferior 4 1,2008060.
AGO
31 de Janeiro de 1891.
Li E ura-daja da: não
sa História, que recorda à Revolta,
no Porto, dos patriotas
que se bateram pela procamação
da Repriblica, único regime *
que convinha para reparar as
afrontas infligidas pela Inglaterraia
Portupal ào dirigir-nos
o ultimátium de rt de Janeiro de
1890, quando Serpa Pinto ocupou
alguns territórios a que ti
nhanios ‘dipeito, no interior de
Moçambique. O ultimátum for
uma afronta que causou inilignação
em todo o Pais. ç
A revolta Joi sufocada em
sangue, mas o sacrificio dos Flerois
de 31 de Janeiro não se ‘tornou
inútil, as chamas de amor
sagrado pela Pátria escarnecida
não se extinguiram, antes se tor
naram mais vivas e mais brix
lhantes na alma daqueles que nôvamente
se bateram pela Repús
blicaem s de Outubro de 1910,
Ag A
DA deve ser
exibido, na Sertã, o fono-
filme português «Os Fidalgos
da Casa Mourisca».
OI
E Alemanha restituiu, agor
ra, à Checoslováquia
uma comuna. –
Que amiguinha e que tamanha
prova de generosidade! )
Gestos déstes até comovem l..,
REDES
novo edificio dos Correios
foi dotado com 25.000 00
ARDEM
Ra rectificado o artº 4.º,
da Postura do «Trânsito
na vila da Sertã», que publicáâmos
no nº 124: «Não é permi-.
tido o trânsito de veículos automóveis
pela rua do Soalheiror,
He
imisel aberto concurso para 6:
A provimento do logar de,
secretáridoo Govêrno Civil de. das Caldas da Rainha =
k (CARREIRA RAPIDA)
ag Carreiras entre Sertá-Lishoa, Sertã-Alvaro & Sertã-Pedrógão Pequena
ANUNCIO (pi io
Por éste se anuncia que no dv dito SENTA :
” (1.º Publicação)
No dia 26 do próximo mês
de Fevereiro, pelas 12 horas,
: à porta do Yribunal Judicial
dia 12 do corrente mez de
Fevereiro, tor doze horas, à
desta. comarca, se ha-de proceder
à arremataçãeom hasta
pública dos prédios abaiireguesia
de Alvaro, descrita
na Conservatória sob o n.º
26.830, Vai pela primeira vez
a praça em 25800,
* 3º—A oitava parte duma
8º — Uma courela de cas
nheirose mato, à Costa do
Vale da Nogueira, limite das
Sarzadas d’Aquem. Descrita
ma Conservatória sob o nº
26.832, Vai pela primeira vez
“à praça em 150800. E
São por êste meio citados
quaisquer credores incertos
para assistirem à praça,
Sertã, 20 de Janeiro de 1939
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 1.º Secção,
José Nunes
Francisco Mateus
Solicitador Judicial
SERTA
aj
porta do Tribunal Judicial desta
comarca se há-de proceder
á arrematação em nasta publi- ALB:NO LOURENÇO DA SILVA
3.0— Uma terra de semeadura,
nos Sobreiros Longos, limite de Pêro Gonçalves, descrita na Con- |
servatória sob o nº 7.093. Vai |
pela terceira vez à praça por que |
reira—Campo de Santa Clara
82 1º-LISBOA
PROVEM AS DELICIOSAS
caos no SSAzonos
Joaquim Ferreira
negócio de SA
daquela firma.
Telefone 2 9881 RN Og eo o Eae noa veldapE ‘S02IFMpSA Do onocnconyy
9
SooosNtnor gIbélzuão
A Pernambucana; L.”
Casa de Cafés do Brazil
Composta dos ex-empregudos de A BRAZILEIRA, L.,
e Joaquim Duarte, que passou a explorar o
FES TORRADOS em substituição
Esmeradissimo e já muito afamado é o tipo de café A. Ppróprio
para venda à chavena. –
Mantêm-se os preços e co ndições estabelecidas
Dirija-se V. Ex.º sem demora, a
AA PERNAMBUCANA, Lassis
que será prontamente servido
nicia ade dde d A]
RUA ANTONIO MARIA CARDOSO, 1
LISBOA
maAR oa
Comunica aos Ex.ӼS clientes qua desde o dia 17 da Maio iniciou, aos DOMINGOSe 2,28 FEIRAS
não deixando de qtijizar os seus carros.
CTCNEE CRISES O ese
Foram Estes horários estabelecidos dz harmonia com as necessidades da região, evitanto
assim um Mengr disgantio de tempo ás pessoas que 0s seus afazeres chamam à Capi o
tal, pelo que esta bompanhia espera que os seus clientes correspondam mais sta vantagem,
Os Estabelecimentos de
ANTONIO DA SILVA LOURENÇO
São os que mais barato vendem e maior sortido têm
DESSES
OS MELHORES CAFÉS
Lote «Familia»
kilo 5800
Lote n.º 1
kilo 8800
Fazendas de algodão, lã, linho e seda.
Sortido completo em mercearias de 1.º qualidade,
Lote Extra
kilo 12800
apelaria, miudezas e muitos outros artigos
Depósito de tabaco e fósforos
Ferragens, adubos, louças, vidros e camas de ferro,
Materiais de construcção, canalizações, manilhas, etc, E
Adubos “Nitrophoskada” Soc, de Anilinas, Tt
Finissimo aroma CHÁ LIGUNGO ilelicioso paladar. Peso liquido em pacotes de origem, dasda 58
KILO 40800
mm DeOsc onto aos revendedores
CORRESPONDENTE DA COMPANHIA DE SEGUROS
e BANCO NACIONAL ULTRAMARINO
“PORTUGAL PREVIDENTE”
dana pigim
WS TELEFONE, 6 — RUA CANDIDO DOS REIS — SERTA
+
Wa
FRO
– VENDE PARA PRAÇA E E
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Séde em SERNA HE DO BOMJARDIM Be
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ladeiras — Depósito em Serna:
XPORT AÇÃO AOS MELHORES PRE
| | Vinhos engarrafados das suas propriedades (Marca Registada), grande vinho de Mesa L, y,
de Moagem, Serração e Oficina de Automoveis em SERNAC
ÇOS DO MERCADO |
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HE DE BOMJARDIM
CASA VAZSERRA| |
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di E 1 dos prédios a seguir desii| ADWOGADO |manovacarreira, além da que já está estabelecida entre Lisboa — Alvaro & viceversa xo designados e pelo maior|ca dos prédios q SI – E
lanço oferecido, arrolados | gnados e pelo maior preço que FERIAS MINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
pes autos de fnláscia em que Ho Ea ads di SERTA Opa EM. H. M. – é requerente Estabelecimen- , res respectivamente i Dr les sta O O a E My : E
tos Jeronimo Martins & Fi- PREDIOS TO PERSIRA CARDIM SAIDA DE LISBOA 6-30 SAIDA DE ALVARO 15-40
lho e falido Armando Simões NORBETO PERCIRA GAR Chegada a Santarem 9-15) Chegaa ao Cesteiro :
da Silva, casado, proprietário, | 7.º — Uma terra de semeadura, | soLicITADOR ENCARTADO Sada 9:20 » cm Sértão
morador no logar das Sar- divinas, e nalãs no prstiaaão Ger een E E Saldo
ab) i Bastos, limite de Pêro Gonçalves, as » ernache
ee Ee paia Ee descrita na Conservatória de Ma-| Rua de Santa Justa, 95-2. j Torres Novas 10-35 Saida
A lima) cisa-de arreca- | ção sob o n.º 7.09r. Vai a tr TELEFONE 2607 NE UR Ed 11-20 » Ferreira a ee
dação com dois and wres, nas | ceira vez à praça por qualquer o A Ê ; Saida
om dAquem ibucaa, valôr oferecido. Li sB > Ferreira do Zezere 11-00 » Tomar de Alvaro, descrita na Con-| 2º— Uma terra de du » —Sernache 13.00 TEN 2 35 sa servatória sob .º6:484. Vai | com oliveiras e mato, no sítio dos dessa Ene a Sertã 43-20 » Pernes «DO gas
epa o ne E Sobreiros Longos, limite de Pêro Compra m-se Sa ED > LC SAD Eine S1h0º
no valor de 500800. Gonçalves, descrita na Conserva- RR RO S Cato 22-19
2º — Uma propriedade de | tória de Mação sob o n.º 7.092. | Roupas e calçado para ho- » Cesteiro 15-05 E Vila Franca 23-10)
cultura e estrumeira, no lo-| Vai pela terceira vez á praça por | mem, novo e usado. as >» Alvaro 15-15 a Lisbóa 0-10 gar das Sarnadas d’Aquem, qualquer valór oferecido. Trata-se com António Fer- 2
opriedad ra |alquer valôr oferecido. as cnaucr: — EA E
rr itis raias Ape Uma ed de mato e SARDINHAS DE UUNSERVA Desde de 1 de Junho A dg Ra
sita-à Várzea, descrita no Con- | tanchoeiras, no Vale dos Corvos, Pa DR E ERA Avenida Almirante Reis n. – !
servatória sob o n.º 26.485, | limite de Pêro Gonçalves, descri- bh fr sd
Vui pela primeira vez êste di- | ta na Conservatória de Mação ERAS
reito em 2.900800, sob o nº 7.094. Vai pela terceira Farias:
&º — Uma courela com | vez á braça pori qualquer valor CoiriaranDE
Oliveiras, sita ao Alqueive | oferecido. É
ca Avô, limite de Sarnadas| sº— Uma terra de semeadura, PORTIMÃO — (Algarve) É À
“Aquem, descrita na Conser- a par ia A limite se agente e depositário: | AFIRMO !
vatória sob o n.º 26831. Vai | Pêro Gonçalves, freguesia “de | NIM ao Miba) ds
pela ER vez à cê no | Amendoa, descrita na Conserva. | Vilarinho & Ricardo, L. | GARANTO!
valor de 650800. tória sob o n.º 7095. Vai pela | E
5º — Uma courela de mato, | terceira vez à a od qual- 230 — LISBOA | que é no Restaur nte
sita ao Vale dos Covos, limite quer valór oferecido. Penhorados á | a
da Portela, descrita na Con- | na execução por custas contra f E RS
servatória sob o n.º 26,48]. | Luiz Alves, do Chão de Codes, SAPATARIA PROGRESSO Estrela Va Í mor
Vai peia primeira vez á pra- | freguesia da Amendoa. be Sr ;
sa em 150$00. São por este citados quais Ru e j i d o 8,º— Metade de uma courela quer credores incertos para as- Casimiro Farinha Onde se come e fornecem almóços e jantares ao do- K
de oliveiras, sita ao Fundo sistirem à arremitação néste asim * micílio com mais asseio e economia
do Covão, limite do Sobral a TE Rs Serviço esmerado de cozinha com pessoal de,
de Baixo, descrita na Conser- per : . Fabricante de todo o géne- competência. O seu proprietário agradece a visita a
vatória sob o n. 26.488. Vai| Sertã, 7 de Fevereiro de 1939. ro de calçado; Exportador de do publico em geral que será á
pela primeira vez à praça em j e ia calçado para as Colonias tratado com todas as atenções pelo pessoal da casa. q
2.800800. O Juiz dê Direito e principais Cidades ;
gua A oli- Armando Torres Paulo o CER nen te Fei PER o a “a co
veiras, na Tordalinha, deno- a RUE —— j mes ” minada «Alqueve do Avô», ago da % ela, ii SERTA Aurelio Antune arata
fescrita nã Conservatória sob | Armando, António da: Silva R. Actor TaTorda, 2a 24-Tel. 4 1559
O nº26.486. Vai pela primeiÉ
ra vez à praça em 950800. NE
Nos termos do disposto no
“4º do artigo 55.º do Código
Administiativo, aprovado pedecreto-
lei n.º 21424, de
f de Dezembro de 1936, e
em conformidade com o parecer
do Conselho Superior de
* Viação, foi aprovada a seguin-
POSTURA
Antigo f1º–São estabelecidas as
seguintes tabelas de preços para os automóveis
de praça:
TABELA A
;
EE
F Preço por quilômetro ou fracção:
Automoveis até 4 lugares —$90,
Automóveis de mais de 4 logares —
Em estrada má, de campo, o quilómetro
pode ser pago a 1950, para qualquer
carro, O retorno, pelo camho
mais curto, é de conta do alugador.
Minimo de cobrança:
* Quando o carro sair da agaroger—
Estando fora da «garage» e dentro
“da vila,o minimo sera de 5500.
* 81.ºQuando o serviço fôr todo fei-
* foentre a uma e as cinco horas, de ve-
“ão, e entre as zero horas e as sete horas,
de interno, êstes preços podem ser
acrescidos de 30 por cento, se o percurso
não fôr além de 20 quilômetros,
$3o- Ao alugador é permitido fa-
| zer-se acompanhar de bagagens até ao
a ide JO quilogramss, Pura além
É le limite, o motorist? tem direito a
cobrar uma taxa vjustada antes de,iniciar
o serviço, sem o que não pode ser
exigida.
3.º No local do destno, o alugador
tem direito a dois minutos de espeta
por «ada quilómetro percorrido. Se
“a donora for maior, podera o condutor
É do carro cobrar 2559 por cada meia
” hora a mais ou fracção.
TÁBELA B
SERVIÇO A” HORA
(Para baptisados, casamentos, funerais
e corsos na área da vila da Sertã ou
em Sernache do Bomjardim).
E Automóveis até 4 logares:
4 primeira hora ou fracção—20800.
Por cada meia hora ou fracção de
tempo excedente — 8500.
Automóveis de mais de 4 logares:
À primeira hora ou fracção—30800,
Por cada meia hora ou fracção de
tempo excedente —12800,
Árto 2º Sempre que os automode
aluguer estacionem nos locais
destinados a praças devem ter em sitio
bem visivel, um dístico com a pavra
LIVRE,
—Os condutores de auto-
* móveis de praça são obrigados a trazer
sempre afixada nos carros, em logar
bem visivel, a tabela de preços e a
mosirar às autoridades ou clientes,
quando o exijam, um exemplar desta
postura,
Unico—A Câmara fornecerá gratuitamente,
por uma só vez, a cada
E Ego um exemplar da tabela e postu-
: Fº 4,90 condutor de automoveis
em de aluguer, quando devolutos, não porecusar
de dia ou de noite os seus
Serviços a quem deseje utilizá-los pelo
preços da tabelas.
8 único —Quando o motorista tiver
justo receio de que o alugador não pague
Esto do serviço, pode recusar-
Se a elecluá-lo sem o pagamento antecipado,
q
5-—-Nenhum motorista pode
‘ o seu carro, com ou sem pre-
Go, a quem esteja a ajustar o serviço
de transportes com alugador de carros
praça.
Art? 60-—As transgressões às dispots
da presente postura serão punia)
A transgressão às disposições do
“artigo 1,º com a multa de 200800:
E À transgressão às disposições do
Artigo 4,º com a multa de 100500, sem
Bina de qualquer outra sanção pe-
E E raplica
transgressãa às dispuniebes do
rtigo 5.º com a multa de ;
E 20500.
á nos | corres do
sigo da Estrada .
) As restantes transgressões com
127,9 — A importância das
a que se refere o artigo anterior
Estado, como
tua o $ único do artigo 147,º do
Art 8,0 — Esta postura revoga as
Osturase disposições regulamentares
contrárioe entra em vigor depois
cumpridas as formalidades estabeo
artigo 53,º do Código Admi-
PU VR Daçar CE Eres
fltranés da
A COMARCA DA SERTA’,
Coma
CABEÇUDO 18— A convite da Junta de
Freguesia, realizuu se no dia 6 proximo findo,
uma reiinião do puvo desta freguesia.
Grande foi o concurso, o que causou óptima
impressão. Presidiu à sessão o delegado da
Comissão Politica, sr. Joaquim Guilherme,
que convidou para a mesa os Rev. PS
João da Cruz Prata e Mário da Silva Baptista,
Ao lado da mesa estavam os membros da
Junta, as pessoas mais em destaque da freguesia
e muitas senhoras.
O sr. Presidente da mesa deu a palavra ao
sr, Presidente da Junta, que expoz, em poucas
palavras, o motivo da reiinião; depois
de agradecer a comparência de tam elevado
número de pessoas, disse que o finr’ principal
da reiinião era dar conhecimento do que
a Junta tinha intenção de fazer — Casa para
escola de sexo feminino, residência para a
professora, ete. — e convidar todos os cabecudenses
à união e a trabalharem para que
as obrasem projecto se pulessem tornar em
realidade. Foi muito aplaudido, Em seguida
falou o Rev, P. Máric da Silva Baptista, que
desenvolveu brilhantemeute o assanto e salientou
a necessidade de tôda a freguesia do
Cabeçudo se unir para fazer valer os seus
direitos, pondo de parte egoismos descabidos,
queixas infundadas e censuras injustas e,
bem comum, deixando-se guiar por que:
tendo em vista somente o bem desta fregue
sia, por ela e por êsse ideal se sacrifica, Foi
muito apoiado. Falou ainda o sr. José Antunes
que, recapitulando o que ficava dito,
procurcu insufiar entusiasmo, para concorrer,
na medida das suas posses, para a realitusiasmo
de sempre, também o sr. Demétrio
da Silva Carvalho navegou nas mesma
águas dos oradores antecedentes, prontif
“ando-se, também, a tudo fazer para que e
dade àâmanhã.
Os oradores foram muito apoiados, fi.
cando tódos confiantes em que os filhos
desta terra, animados por um verdadeiro
sentimento bairrista e ansiosos por que a
|sua freguesia desperte do sono do indiferentismo
em que tem vegetado, saberão concorrer
com o seu dinheiro, boa vontade e trabalho,
cumprindo assim o seu dever de bons
filhos, para com a sua terra-mal.
Finalmente o sr. presidente da Junta
propôs que as mulheres da freguesia do Cabeçudo,
indistintamente, dando larga às suas
inclinações de bem-fazer, tomassem a resolução
de angariar donativos em dinheiro, fazendas,
géneros etc., para, pelo menos pela
Páscoa é Nata!, poderem contemplar os pobres
desta freguesia. Esta proposta fai muito
bem aceite e nem outra coisa era de esperar
de almas tam bem formadas no acrisolado
amor de Deus e dos pobrezinhos. Deus abencoará
os seus esforços para tam santo e justo
fim
Filhos do Cabeçudo, fora com os derrotistas
se os houver. Não desanimeis, Coragem,
decisão e trabalho e venceremos.
€,
asso
VILA de REI, 20-12-Estã organizada ai
Comissão de Melhoramentos locais da Moita,
que por unanimidade nomeou presidente, secretário
e tesoureiro, respectivamente, os srs.
João Baptista dos Santos, Vicente Baptista
dos Santos e Francisco Alves Gaspar.
Os corpos gerentes da aludida Comissão,
dada a falta de vias de comunicação, afectando
o comércio e tráfego agricola de 16 ou
172 povoações, resolveram iniciar uma subscrição
entre os residentes das mesmas e proprietários
da Moita, para a efectivação da
rojectada estrada nacional, tendente a melhorat
no melhor possivel aquelas povoações,
Todos de boa vontade concorreram para
tal tim, não faltando até aqueles a quem
lhe é simpatica esta iniciativa.
Pormenorizaremos depois.
Este concelho, um dos mais esquecidos
dos poderes públicos, poderia ser rico e florescente
se o Estado lhe tivesse dado aquile
aque tem jus.
Tal não tem sucedido, e Vila de Rei, a terra
martir do esquecimento, continua na. rectaguarda
das mais atrazadas, pois não tem vias
io comunicação, não tem fontes, não tem
progresso, e às agruras no desalento surge
o motejo dos estranhos,
Mas ainda bém que a voz da justiça, a voz da
verdade, essa voz bem portuguesa, que sente
e vê o desalento dos seus concidadãos, aquela
vem, vem na Assembleia Nucional, pela bo-
: I
com os olhos postos em Deus, procurarem o |
Htos quão criterios
a e x Pe
aspiracões de hoje, venham a ser uma reaii-|
ica
(NOTISIARIO DOS NOSSCS CORRESPONDENTES
ca de S. Ex.*o sr. dr. Diniz da Fonseca, em
auxilio dos esqueci los daqueles a quem têm
sido protelados os seus mais sagrados direitos
eu fórça da sua vitalidade,
Será com homens que, como S. Ex.*, encarsando
um alto espirito de jusliça e vi
sunlidade, o verdadeiro Nacionalismo se entranhará
na alma do povo, ávido de jus.iça e
equidade.
Vila de Rei, encontrando-se no campo
das necessidades que S. Ex.* apontou, expressão
certa cas realidades; Vila de Rei, em
face duma doutrina tão concreta, tão exucta,
tão cheia de verdade, de Nacionalimo eamor
Pátrio, envia na desprimorosa prosa destas
isimples e humildes linhas, o seu preito ardente
e sincero da mais calorosa saiidação a
SK
De «A Gazeta das Serras»
VILA DE REI, 19 — Pela sua muita vontade
e desejo le coniribuir para o progresso
de Vila de Rei, xai brevemente o sr. dr. José
de Oliveira Xavier fazer-nos gratuitamente
o estudo da estrada Víla de Rei-S, Martinho.
Demais estão comprovados seus méritos
nêstes t-abalhos, por isso e pelo que Sua Ex.*
nos indicou no mapa convelhio, estamos cerserã
êsse estudo.
pla mome da Comissão que a tal se propõe,
agradecemos a Sua Ex*o seu valioso au» |
e0nGacpas anng”nnannonDnoo JaaRsDaRRa S xilio,
Foi o sobreiro uma: das
zas do cor’celho de Vila de Rei; por causas
Aee 4 : | indeterminadas declinou, fugindo ao lavrazação
das obras em projecto. Con O seu em- | dor o rendimento por êle’ produzido. Com:
“| persando, a indústria resinosa veio suprir
3 | essa falta, abrindo ao lavrador, ao comércio
te indústria novo e desanuviado horisonte.
Dizem porém que a indústria referida,
por factores a que decerto todos os produtos
estão suicitos, tem dificuldades na colocação
dos ditos, cujo cosgestionamento implicará
na pióxima campanha, originando falta de
compras ou seu diminuto preço e conseqiiêntemente
falta de numerário aos lavradores e
trabalho a inúmeras pessoas em tal empre-
| gadas.
Não somos profecta, mas a, dar-se o que
previmos, será grande a crise que sotrerá éste
concelho no presente ano, já bastante afectado
com a grande baixa da carne.
Resta-nos o comércio de madeiras, aliãs
aqui desvalorisadas, porque nas colunas de
Hércules, postadas nis estradas dêste concelho,
está bem legivelo «por aqui não se
passa».
Parece que Vila de Rei, ficando situada
no centro do torrão nacional foi riscada do
mapa das estradas, restando como único recurso
aos seus habitantes o fazerem com seris
magros e parcos rendimentos o mais necessário
em tal assunto.
— Anda em ensaios o grupo cénico desta
vila, tencionando dar algumas récçitas, cujo
produto reverterá em beneficio do cofre da
Sociedade Filarmônica,
— De visita a sua familia, estiveram aqui
os srs. Joaquim Nunes Campino e Izidro António
Gayo, Alferes da companhia de saúde.
— Retirou também para Lisboa o sr. Rafael
Campino.
—Tem chovido torrencialmente com acompanhamento
dum vento fustigador.
De «A Gazeta das Serras»
Cc.
asSon
Festas
VILA DE REI, 21 — Ainda nos recordamos,
da imensa fé e grande imponência com
que se realizava outrora em Vila de Rei, no
dia de ontem, a festa em honra do Divino
Mártir S. Sebastião, Nenhuma outra desta
cireunvizinhança a igualava, tanto nos actos
religiosos, como profanos, a-pesar-de ser realizada
na estação invernosa, em que tudo é
triste e melancólico.
Circunstâncias várias, originaram a súbita
decadência da referida festa, realizando-
sv até 1937 com a modêstia natural das
festas vulgares, não deixando ainda de contribuir
para que êsse din fosse muito festejado e
respeitado vêste meio. Porém o ano passado
e ontem tal festa já não se realizou nem se
reconheceu um vestígio sequer dêsse dia e, voz das que hoje bem poucas vezes se ou- rsegundo nos informaram pessoas da nossa
i nteira confiança, jámais se empre enderá.
maiores rique- |
Agressão .
No dia 24 último, Daniel
Coelho, boieiro ao szrviço da
Sr.* D. Cristina Caldeira Ribeiro,
foi agredido, sem motivo
justificado, por José Antônio,
o Come-e-Dorme, desta
vila, que lhe causou um ferimento
na face,
Ao «Come-e-Dorme», que
não tem o juizo completo, meteu-
se lhe na cabeça de que
todos os homens que passam
junto da sua casa, na outra
margem da Ribeira Grande,
são amantes da mulher.
De molo que esta, vitima
de tam terrivel suspeita, leva,
de vez em quando, tyreia de
criar bicho!
O que valeu ao Coelho foi
terem-lhe avudido proatamente
Fernando Leitão, da Mata
Velha e Alb.rto Lpes. desta
vila.
SDODBOLaGaCO SnspDpannano anpannanpnas
“Gráfica da Serta”
Encontra-se em Lisboa durante
os dias 7 212 do corrente,
o gerente desta impora
tante tipografia onde é impresso
o nosso jornal, que á capltal
vai atender os cilentes que
ali possul, agradecendo desds
já que os neszos patrícios lhe
reservem as suas presadas ordens.
Pela Varzea dos Gavaleiros
Embarcon no passado dia
14 para Lourenço Marques, o
nosso presado patricio sr,
Antônio Pedro Dias, distinto
funcionário ma Colônia de
Moçambique.
Foi com grande mágua que
o vimos. partir. Durante -o
potço tempo que aqui permaneceu,
em goso de licença,
soube conquistar à simpatia
ea consideração de tôda esta
gente, pelas suas belas quax
lidades de carâcter e coração
diamuntino. Pronto a coadjuvar
tôdas as iniciativas úteis,
a’sua bolsa estava sempre
aberta para que elas vingassem,
criassem alma e se robustecessem,
Desejamos de todo o coração
que volte breve, que tenha
saúde e seja muito feliz.
—Por ter sido aposentada, jã
ha mese: se encontra em Proença-
-a-Nova, onde fixou residências
a sr* D, Piedade Alves, que
foi aqui professora primária
cerca de 40 anos, funções pue
desempenhou com a maior di»
gnidade, competência e carinho,
impondo-se à considera»
ção da população, que lhe des
vôtava a maior e mais sinçces
ra estima,
Cc.
DODDAnODAcS oSonn sDEaone s DDDOoonaanaa
Cursos nocturnos
de: Instrução Primária, preparação
para os exames ds
postos escolares e. admissão
ao liceu, português, francês, mas
temática, desenho, escrituração
comercial e dactilografia.
Das 20 ás 23 horas.
Nesta Redacção se informa,
Francisco Nunes
Corrêa
o ME ISa
Consultas das 12 às 15 horas
Consultório e residência:
RUA DE OUREM
(á Praça da República) – SERTÃ
Rogério bucas
MEDICO
Consultas todos »s dias, das ii
12 às 15 horas. ra
Consultório eJresidência:”
Rua do Soalhelro-SERT,
“COMARCA DA SERTA’
as a a Pg
(AGENDA
É
oo, aa ea e a 8
Partiu para Lisboa, onde foi
tratar da sua abalada saúde, a
sr.º D. Emilia das Dores Barata,
desta vila.
— EE Do Troviscal partiu para
Castel) Branco o nosso amigo,
distifito professor. primário, sr.
José Diogo da Conceição.
ANIVERSÁRIOS NATALT.
CÃES:
s de Fevereiro, Joaquim RodriguesManta;
8, Manoel BrasJLisboa;
sro, Rev.º P! José Farinha
Martins, Sernache do Bomjardim.
a Parabens.
Excursão artística a Figueiró
= dos Vinhos
Para Domingo Magro, 12 do
corrente, uu domingo de Carnaval
estã projectada uma exeursão
da Tuna do Sertanense
Foot-Ball Club e dum gru
po infantil da Sertã à formosa
vila de Figueiró dos Vinhos,
dando ali um espectáculo
que, certamente, despertará’interêsse.
A Tuna executara um programa
selecto e variado, para
o que vem intensificando os
ensaios, sob a regência do seu
maestro sr. António Teixeira;
o rancho infantil, cheio de
vidi e alegria, ostentando
uma especial e adequada indumentária,
exibirá os seus
bailadose cantos, que costumam
causar sensação, porque
as crianças da Sertã têm vocação
especial para a coreografiaé
para a arte de Talma,
dispondo, mesmo, de uma voz
bem timbrada. Dirige o ranchoo
sr, Pedro de Oliveira,
o que é motivo para garantir
o mais perfeito êxito, *
No próximo número queremos
ver se nos é possivel
“dar informações mais comletas
acêrca desta excursão
artística.
BobaDc noDncaonacaonas asonasnonSonD aa
‘* “Columbofilia
A’s 11 horas da manhã do
dia 25 passado foram largados,
no Adro, 18 pombos-correios,
pergencentes ao columbófilo
e Antônio Angelo, de Tomar,
isseram-nos que entre o
na havia maís de um que
à tinha feito o percurso da
Sertã w Tomar. O certo é que
as simpáticas aves, fustigadas
pela chuva e ventania que soprava
na vcasião da largada,
temporal que se manteve durante
O resto do dia e no stguinte,
com pequenas alternutivas,
voaram durante algum
tempo em vol’a da vila,
traçando pequenos cireulos,
desorientadas, iniciando depoisa
partida.
5 chegaram a Tomar às
12,35 horas, uma fêmea com
unilha oficial e quatro machos
com anilha particular;
ás 12,45 chegaram mais 9. Dos
restantes 43 regressaram no
dia seguinte, faltando um pombo
preto «La caste», que não
conduz ànilha,
1” de notar, como dizemos,
que tôda a viagem foi feita
sob tempestade.
o Taxa militar
Tendo sido superiormente esclarecido
que o aumento de mais duas anuidades
da taxa militar é extensivo aos
contribuintes da mesma taxa, recenceado:
no ano de 1916, previnem-se por.
Este meio êsses contribuintes de. q
de os imediatamente entrega dos|
seus lifulis m/5 (cudernetas), na câma- |
ra municipal, para lhes serem acrescentadas
duas folhas e assim poderem
“pagar uma anuidade até 28 do prózimo
mês de Fevereiro e a outra em Janeiro
ou Fevereiro de 1940,
Todos” os contribuintes que não
cumprirem esta determinação, ficam
ue |
Beneficencia
Pagas as despesas com o
banquete de homenagem ao sr.º
dr, Gualdim de Queiroz, de
Sernache, realizado o mês passado,
sobraram 45$00, tendo o
nosso amigo sr. Antônio Coelho
Guimaráis, da comissão
promotora, de acordo com os
subscritores, feito a seguinte,
disiribuição pelas entidades
que se indicam, em partes iguais:
para os pobres de Sernache,
para o «Auxilio Social» do núcleo
da Legião Portuguesa da
mesma aldeia e para os pobres
protegidos por êste joral,
Por nossa parte, apresentamos
os melhores agradecimentos.
5
RG
Falta de carne à venda !?
Na 3.º-feira passada uma familia
da vila eas pessoas que
fazem parte da barraca de tiro
que aí está, mandaram buscar
carne ao talho local mais
de uma vez, sem resultado, a
última às 10,30 horas, sendolhes
dito que já não havia!
O que irá dizer da Sertã,
por essas terras fora, a gente
da barracá de tiro?
Também há dias uma senhora
da Sertã mandou comprar
ao talho um pedaço de
cabrito, que teve de pagar a
4800 o quilograma, quando o
preço da tabela é de 3860!
BDGDOaDas JODDDonoLoaDDono saDnoRoann a
De Figueirá dos Vinhos
Esclarecendo…
Nas nossas últimas noticias
vinha uma, segundo a
qual no Café Cardoso teria
havido uma desordem em que
o seu proprietário também
entrou. Sôbre isto, vimos esclarecer
que não sabemos se
é ou não verdade, mas não
recordamos já a quem, ouvimo-
lo dizer. O português está
bem correcto,
A afirmação não é nossa.
Foi-nos transmitida .por alguém.
Parece que o sr. Furtado
diz que é mentira…
nêsse caso, damos a mão à
palmatória, sendo a culpa de
quem mal nos infor nou.
GONDOD JOOODO DOnDODaodonIBcnoconanDa
Urbanização ida Sertã
Consta-nos que estão projetadas as
con truções de 3 lindas vivendas no
Azinhal, ua Sertã, um dos pontos muis
bonitos desta terry e em melhores condições
para 0 fim em vista,
* Trata-se de terrenos actualmente
pertencentes ao sr, Jusé Farinha Tuvareste
reiinem incontestavel » ente as melhores
condições de salubridade, e
óptima perspectiva para a edificação
dum bairro que muito vem valotizar a
urbanizução da nossa terra,
Dêsse terreno coberto de muto e azinheiras,
praticamente improdutivo,
elevar-se-ão 5 «chalets» elegantes, cómodos
e confortaveis, um dos quais se
deve principiar a construir dentro de
poúco tempo Destinam-se a pessoas
actualmente ausentes de Portugal, que
têm o maior empenho em vir repousar
na Sertã, aproveitando a pureza dos
ares e das águas, a graciosidade da
nossa paisagem e a vida trangiila que
aqui se lhes proporciona, e
E’ de prever que outros edificios
ali se venham a construir, não só pela
bel:za do local, mas tumbém porque
na Sertã não há casas disponiveis para
moradia.
| Pedrógão Pequeno
e o fornecimento de carnes verdes
Dizem-nos que os actuais
concessionários do forneci
mento de carnes verdes au
nosso concelho, encarregaram
Carlos Duarte Manaia,
de Pedrógão Pequeno, de
abater gado e promover a
venda no talho daquela vila
nos dias para isso estabelecidos;
o Manaia, receando
a apreensão da carne pelo
sr. Inspector de Sanidade
Pecuária, porque apenas tem
dos arrematantes uma ordem
verbal, tem-se recusado a fazer
o fornecimento de carne,
de forma que o talho de
Pedrógão tem estado encerrado;
uma grande parte do
público tem-se visto forçado
a adquirir carne abatida clandestinamente,
por conseguinte
fora das condições de preco,
de qualidade e, pior do
que isso, em péssimas condições
para a saúde,
A população, descontente com
êstes factos, tenciona fazer
nma representação à Câmara
Municipal pedindo providências,
de forma a desaparecerem
tam graves irregularidades.
O povo de Pedroógão
Pequeno tem direito, como
todo o outro do concelho,
a abastecer-se de carne boa e
pelo preço superiormente estabelecido.
Devido à iniciativa do sr.
Presidente da Câmara actual,
tóla a popalação do concelho
é beneficiada com os preços
que actualmente vigoram
para as varnes verdes e bem
assim cóm a respectiva classificação:
o cabrito é de 3860
o quilograma, a cabra 3880,
o carneiro e o capado castrado,
4800. Do número de cabeças
a abater sô um terçó é que
pode ser cabra e o restante
carneiro ou capado castrado;
não sucedia isto no ano anterior,
em que metade era
cabra e metade carneiro ou
capado, mas não castrado. Esta
resolução camarária veio beneficiar
muito o público consumidor,
porque a qualidade
de carne, assim, é muito
melhor.
Mas qual ê a forma dec nseguir
qne em Pedrógão Pequeno
se cumpra o contrato?
— A meu ver, diz o nosso
informador, será preciso
que o talho de Pedrógão Pequeno,
em condições perfeitamente
iguais ao de Sernache,
tenha, como éste, de facto,
tem, um empregado zelozo
e competente, que saiba atender
o público, abrindo o talho
às 8 horas nos dias determinados
para a venda, mantendo
sempre, nêle, o maior
respeito e asseio; o asseio que
é exigivel em todos os estabelecimentos
de venda, seja
qual for o seu género, çom
mais razão deve observar-se
escrupulosamente nos talhos.
Porque não deve atender-se
sô à higiene, mas também ao
aspecto interior, À conservacão
e estado de todcs os objectos,
de maneira que o público
fique optimamente impressionado
ao entrar. O talho de
Pedrógão está permanentemente
sujo: as paredes não
vêem cal, com certeza, hã
um ror de anos, os ganchos
enferrujados, a balança e os
pesos ennegrecidos; confrontese
com o de Sernache, onde
se respira limpeza. E” preciso
que a Câmara disponha de
algumas dezenas de escudos
para mandar caiar o talho e
manter nêleum empregado,
que deve fiscalizar a venda
da carne, tanto as qualidades
como os preços. Deve se exigir
que o talho permaneça aberto
das 8 às 11 horas, servindo,
por conseguinte, qualquer
freguez que apareça até esta
hora, ainda que seja, apenas,
250 gramas, como está estabelecido
pela Câmara,o que
não sucedia nos anos anteriores
em que só era obrigatória
a matança quando se
verificasse que as requisições
ultrapassavam 5 quilogramas.
Cumprindo-se fielmente as
disposições camarárias vigentes,
desaparecerão os candongueiros
e consequentemente
cessa a venda clandestina,
de que podem resultar
males gravissimos. Segundo
consta em Pedrógão, foi alí
vendida, hà dias, uma ovelha,
a retalho, que tinha morrido |
na véspera.
Exercendo-se uma fiscalização
rigorosa deixariam de se
vender em Pedrógão carneiros
e capados como sendo castrados,
quando, finalmente,
eram castrados no próprio
dia em que davam entrada
no talho ou na vespera; a
castrução deve ser feita com
o prazo minimo de três semanas.
Ainda há pouco foi
mandado queimar pelo veterinário
‘ do nosso concelho
um carneiro destinado ao talho
da Sertã, verificando-se
ter sido abatido antes do
tempo necessário, decorrente
após a castração.
Havendo todo o cuidado e
o maior escrúpulo de parte
dos actuais arrematantes da
venda de carnes verdes ao
conçelho, o que não dispensa
uma fiscalização rigorosa, Pedrogão
Pequeno poderá passar
a consumir, no que aliás
tem todo o direito, tam boa
carne como Sernache. Mas é
preciso que a população de
Pedrógão se imponha e não
continue a deixar, resignadamente,
que lhe impinjam gato
por lebre. Prejudica-se, pagando
caro e sendo mal servida
e contribue para o mau
nome de uma terra que deve
ter iguais regalias às das melhores
Jo concelho, e que é
grande pelo seu passado.
* *
Já depois de composta esta
noticia, que não foi publicada
no número anterior por
falta de espaço, somos informados
que já está sendo fornecida
carne ao público de
Pedrógão Pequeno, pelo. talho,
mas em péssimas condições.
Electrica Sertaginense
Assembleia Geral
k
Convida os seus accionistas
a reunirem-se no escritório
da sua emprêsa pelas quinze
horas do dia 15 de Fevereiro,
para aprovação de contas de
| 1938, e, se não houver número,
fica convocada para o dia
3 de Março, à mesma hora.
Vice-Presidente, Pa ri k é
30 de Abi próxhei o, meguldncianle
ao relaxe, ;
‘ Demétrio da Silva Carvalho |
Anibal Nunes da Silva
| Vindo de S. Tomé, encontra-se em
Lisboa o nosso presado amigo e assinante
sr, Anibal Nunes da Silva.
Apresentamos-lhe boas-vindas e fazemos
votos por que permaneça largo
tempo na Metrópole, gosando sempre
óptima saúde. ú
GBODooDnD DDD ooo nana LD oa opoovadonono
Funcionalismo
Foram nomeados: chefe de Se
de Finanças de ro ap Nai
Mário Ferreira Abreu; ajudante do notârio
da Sertã, o sr. Ermesto Castanhei. xa Leitão, ajudante do posto do registo
civil do Mosteiro (Óléiros), o Ras
tônio Lopes,
R Necrologia
Faleceu em Pedrógão Pequeno, no
passado dia 24, a sr.º Palmira da Silva
Barata, que deixa viúvo o nosso
poa e amigo sr. Jucinto de Oliveira
arata e dois filhos, sr.º Maria Paula
da Silva e o sr. José da Silva Barata,
O enterro foi muito concorrido.
Ao nosso amigo Jacinto e seus filhos
apresenta «A Comarca da Sertã» sinceras
condolências.
DDBODDABDnBOLDaLOnHoDnDo canDaDonaDa
Este número foi visado de
Comissãdoe Censura
vo de CastBraencol o
| gueiredo, 5:756800; à Câmara
Inspecção sanitária
Esteve na Sertã, no passado
domingo, o sr. dr. Carlos
Arruda Furtado, digno director
da Inspecçãdoe Sanidade
Terrestre que, acompanhado
do sr. dr. Angelo Vidigal,
Delegado de Soúde, interino,
do nosso concelho, visitou
os locais das fontes em
Arrifana e Ameixoeira, freguesia
do Cabeçudo, Vale Godinho
e Naves, freguesia do
Marmeleiro, Castanheira Fuadeira,
freguesia da Ermida e
Nesperal.
9DDUDgDo Don anas pao ad onaasas conoanaao
Freguesia do Estreito
Pelo Ministério da Justiça
foram mandadas entregarà
corporação encarregada do
Culto catolico da freguesia
do Estreito, Oleiros, a igreja –
paroquial, as capelas de N,’
S. da Penha, S. Sebastião e S.
Paulo e à residência paroquial
com quintal anexo.
GDooDrponção coupcaDancaa snconavonaDa
Inferêsses regionais
Fundo dos Melhora-
Rurais foram conces
as seguintes compartis|
acções:
Camara Municipal da.
Sertã, para abastecimento de
àgua às povoações do Tio: |
viscal « Marinha do Vale Cars
| valho, da freguesia daqueles
nome, 36:046$00; à povoação
da Feiteira, fregu do Fi-
Pelo
mento
Municipal de Vila de Rei, para –
abastecimento de àgua à freguesia
do Pêso, 30: 533800.
aB5DODOgGaDo nBoDnonoo ouancHDor soaDos
Carreira de camionetas de passageiros
entre Sertã e Figueiró
dos Vinhos.
J
Ao sr. Antônio Simões, do
Avelar, for concedida a exploração
da eurreira regular de
passageiros, entre a Sertã e
Figueiró dos Vinhos, com passagem
por Sernache, Carvalhos
e Bairradas, segundo o8
têrmos do seu pedido, de que
demos notícia oportunamens
te, carreira que se combina |.
com outra já há muito explo- |
rada pelo mesmo sr.. i
Para a Sertã e para tôda a
nossa região tem especial importância
esta carreira, que
resolve o problema do trans»
porte rápido e econômico de
passageiros com Coimbra e
o norte do País, poupando-nos
a extraordinárias perdas de
tempo e gastos avultados com
a ida por Tomar ou a despesas
quási incomportáveis e
não permitidas a tôda a gente,
do aluguer de um auto
móvel da Sertã a Coimbra,
Todos, pois, devemos estar
satisfeitos com a criação des- |
ta carreira. ?
Ainda hoje não podemts
informar os nossos leitores
dos dias em que se efectua à
carreira — que supomos não.
ser diária por emquanto —
horário e preços, o que esperamos
fazer no próximo número.
DRGRanDaL nacoRasaBapooso ongaPnaonpOaa
Instrução
Foi colocada na escola de Valadas,
concelho de Vila d: Rei, a professora
sr.º D, Ilda de Moura Ribeiro.
* *
O sr, Ministro da Educação Nacio=
nal autorizou, por despacho de 4 de Jas
neiro, a matricula condicional no actual +
ano lectivo, na 4, classe do ensino|
primário, aos alunosido ensino particular
e doméstico que tenham com= *
pletado nove anos de idade referente |
a 1 de Outubro de 1938 e não puderam
fazer o exame de ensino pri e
rio elementar. st ras SR
Não poderão, porém, fazer o exame |
de-2.º grau ou de admissão aos liceus*
sem comprovarem aprovação no do en.
sino primário elementar, – 1a;