A Comarca da Sertã nº107 10-09-1938

@@@ 1 @@@
RECTOR, EDITOR
Cuando Barata da Filva Cria
——— —— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —
RUA SERPA PINTO -SERTA
PUBLICA-SE AOS samBADOS
E PROPRIETARIO
Jotas…
A Sociedade de Instrução e
Beneficência «A Vos
Operário», de Lisboa, cuja
ão benéfica o Estado reconhe-
agraciando-a com o aficiala-
oda Ordem de Instrução Pii-
ca e considerando-a Instituição
Utilidade Pública, quere de-
wolver a Missão do Bem que
lesde 1883 vem desembenhando;
da a organização de uma
olônia Balnear Infantil, pre-
abrir mais escolas, cons-
lo, para algumas, instalações
telares como as da sede social.
onta ss mil sócios, distribui
ubsídios para funerais, faculta
itamente ambulâncias fúne-
“mantém uma policlínica,
ita um periódico mensal, pos-
seleccionada biblioteca com 12
volumes, ministra insirução
ie / e adul-
los concentra escolas profissionais,
ece às crianças milhares de
— refeições, distribuiu calçado e ar-
hgos de vestuário aos alunos
“necessitados e enxovais a recem-
“nascidos filhos de sócias, assiste
a população escolar com excelente
o médico.
AGEM
()MA frase lapidar de Da-
ladier, presidente do
elho francês no debate sôbre
i das qo horas: «Na questão
lítica externa e de ordem
at não será extraordinário
He Os mesmos que pretendem
rrar-me a fazer uma po-
de D. Quixote, me recusem
reito de pedir aos operários
ve façam horas extraordinárias,
q » h te, tal-
FUNDADORES :
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIG
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DASILVA CORREA
Compusto e Impressa
Largo do Ghafariz
ame h
er A ERAFICA DA SERTA |
| SERTÃ |
Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de dertã,
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa E Cardigos (do concelho de Mação )
io
Setembro
1938
Hora de triunfo !ápis
General António Oscar de Fragoso Carmona
Chefe Supremo da Nação.
irresistivel que leva
visita do Senhor Presi-
dente da República às ;
Colônias de São Tomé | 4a € Silva.
e Principe e Angola
: — preciosas joias engas-
tadas nosrico e dilatido Império Por-
túguês —teve o seu epilogo, verda-
deiramente apoteótico, como suhli-
nhando a unidade nacional, á che- R
gada a Lisboa, em 381 de Agosto, do de a sua Sleuma e continua reve-
O Pais, que seguiu com alvoroço
a viagem do Senhor General Car-
mona, palpitando de alegria e entu-
siasmo patriótico, que compreendeu
a significação dêsse acto de tam
alto valor para a união indestruti-
vel do Império, que recolheu no seu
coração os ecos das manifestações
sinceras e veementes prestadas à ex-
celsu figura de S. Ex? pelos portu-
gueses de Além-Mar, que teve a com-
firmação de que é cada vez mais ar-
dentea fé nos nossos destinos, que o
sentimento de amor pátrio é a força
Portugal ao
caminho do ressurgimento e da gló-
ria, que sô um devotado nacionalis-
mo, não isento de sacrifício e amar-
guras, nos pode conduzir à epopeia
de passadas eras, soube agradecer, co-
E « movida e sinceramente, so veneran-
do Chefe do Estado, o nobre serviço
que rendeu à sua Terra, à Terra
linda e maravilhosa de todos nós.
8 Para a paz do que as notas
q láticas ?»
MAO
M-SE abontado ugora
E muitos casos de crianças
“Yendidas pelos pais a saltimban-
que as exploram, sujeitando-
a maus tratos, arruinando-as
dita é moralmente. E”, na ver-
“trágica e dolorosa, a vida
ns inocentes, atirados tam
le para a miséria, para
na vida atroz e ignóbil, trans-
mados em instrumento de ga-
hua de bandidos em quem não
le o mais reto» princíbio
S pais, por pior que seja a
Siluação material, deviam
ligados com todo o rigor,
e nada justifica o desapêgo
fil) Os, O sangue do seu san-
Porque sujeitando-os à es-
ra, praticam a mais objec-
oralidade, o acto mais odio-
repugnante exercido entre
E
forçoso que as auto-
inquiram das condições
Vivem as crianças espa-
pelos circos ambulantes;
que não pertencem aos
etários devem ser en-
os pais e, não existindo
óprio Estudo toma-las-ia
O, guiando seus, inde-
minho de uma
da Câmara estava empenhado na construção,
serviços dos correios, telégratos e telefones,
e que a ser coroado | bom êxito o desejo de
Sua Excelência, seria óptimo que a sua inau-
guração constituisse, no nosso concelho, um
número do programa comemorativo daque-
la data,
Lembrava êste mesmo semanário, por |
idêntico motivo, a const.ucão do mercado
roberto em que se tem falado,
simplesmente avigorar a esperança geral de
merecerão a simpatia do Snr. Presidente da | rija,
Câmara, em quem sobejam qualidades de tra-
balho e iniciativa para vincar honrosamente
a sua passagem pelo Município,
dos benefícios que a administração constru.
se patenteia à vista dos mais sêpticos,
Mas também não vamos nas àguas dos
(Continua na 3.º Lágina) qe
A PROPOSITO …
EFERINDO-SE à comemoração, em 1940, | que pensam que a nossa terra obteve do
dos centenários da fundaçaow e res- | Podêr tudo quanto seria possivel aos seus
tauração de Portugal, anunciou ês- | homens neste longo periodo de renovacão
te semanário, num dos seus últi- | material, que outros de partamentos têem lar-
mos números, que o sr, Presidente | gamente aproveitado,
O que para aí existe a atestar a genero-
nesta vila, de um edifício para instalação dos | sa assistência financeira do Govêrno se é, in-
dubitavelmente, de consideravel relêvo em
relação a um passado de penúria e estagna-
ção, é bem pouco em presença das instantes
necessidades a satisfazer, Para qualquer lado
que nos voltamos isso se verifica sem o me-
nor estôrvo.
«Haverá alguém que ignore as condições
anti-higiênicas em gue vivem, na sua maio-
ria, os povos rurais, dessedenta
É : ndo-se em po-
Não nos surpreendeu a notícia, que veio | cos e char
cos repugnantes e miasmáticos?
r ah Nêste sector das aspirações colectivas, o
que outros melhoramentos de igual utilidade | concelho da Sertã bate o record da misé-
Hà três anos que estão pendentes das re-|d
partições técnicas, com o pedido da com
E participação do Estado, algnns projectos de
Não seremos nós que diremos ter o conce- construção e abastecimento de fontes e la-
lho da Sertã sido olvidado na distribuição | vadouros em diversas povoações.
j Sem ccnhecermos as causa;
tiva do Estado Novo tem proporcionado ao | demorado a sua justa finalidade,
pais. mos o desalento
Seria injusto e atê ridiculo negar o que | nos que aguardam, resignadamente, a hora
que terão
constata-
que o facto vem produzindo
N 4 recepção do Senhor Pre-
sidente da República
en Lisboa, após a sua viagem
às Colônias, o nosso municipio
foi representado pelo vice-presi-
dente, sr. João Carlos de Almei-
HEMAgaA MAM Mat
pj! situação grave por que
que passam a Europa
eo mundo, a Inglaterra não por-
lando a sua diplomacia inteligen-
testira ao adversário todos os
bretextos para uma acção violen-
ta, apresentando-o como único gue
tor de possiveis catástrofes que
possam surgir, cocitando contra
êle todo o Ódio e tôda a malque-
rença das nações desejosas de
paz e de tranquilidade, : É
À Inglaterra prova que: não –
quere a guerra e que, dentro dás
bossibilidades «o seu alcance, fa
rá tudo por evitá-la, grangeando
uma aura de simpatia e o forta-
lecimento das alianças que man-
tém, tudo favoravel na hora
própria. Os Domínios permane-
cem na mais perfeita coesão, por-
que a defesa da Grã-Bretanha é
a sua própria.
Perante constantes provocações,
a Inglaterra e a França Pingem-
se surdas; vão-se enchendo de ra-
2ão para o ajuste final de contas.
Entretanto vão aumentando, num
ritmo acelerado, o seu já formidá-
vel dotencial bélico.
TA
A vila tem tomado um
agradável aspecto com
as caiações que se vêm e
cando nas tiltimas semanas, Nés-
te ponto, a Câmara, tem procedi-
do com uma energia que merece
inteiras aplausos. :
4 Avenida Baima de Bastos,
logo que estejam caiadas tódas
as casas r desaparecida que seja,
por completo, a série de galinhei-
ros e barracas, ficará com uma
apresentação muito mais decente,
não obstante a pobreza de maior
parte das habitações.
Há proprietários que tem dei-
tado pinceladas de cal em facha-
das laterais de casas, dependên-
cias e muros não confinantes com –
a via bública, sem que brévia-
mente sejam feitos os rebocos ;
achamos isto insensato e até pre-
Judicial à sua economia. Néstes:
casos seria preferivel pedir à;
Câmara um prazo maior para
fazer os trabalhos com a devida:
berfeição, no que, certameme, não
eixaria de anuir, tanto mais
que a mão de obra é insuficiente
para acudir a tudo num mo-
mento,
OR
|Nera-SE no próximo dia
150 período da abertura ;
ga tôda a área do con
celho. –
Eid
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2a
A
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RE
“(14 publicação)
Por êste meio são notificados os réus
– CASIMIROFERREIBA, de vinte e nove
anos, natural do logar da Muna fregue-
sia de S, Tiago de Besteiros, concelho de-
Tondela, filho de António Ferreira e de
Maria .Leonarda, já falecida. solteiro,
‘ sem profissão, acusado do crime pre-
visto pelo «rt? 426 n.º 2.3 e 7 puaivel
“pelo n.º 4 do árt? 428, com referência
ao art.º 421 n.º 4, tôdos do Código Pe-
nal, e ainda do crime de dano, prévisto
“e punido pelo art? 473, n.º I, referido
“ão art? AD, n.3, também do Código
Penal, e no processo apenso é acusado
” do crime previsto e punido pelo art?
473, nº 1, com referencia ao artº 472, nº
4,e art? 426 nº 2,5 e 4, punido pelo artê
428 nº I, todos do Código Penal; JOSE
DA SILVA MATOS, «0 S-lavisa» de 19
anos, solteiro, «atural de Arcos de Se-
ver, comarca de Moimen’a da Beira, fi-
lho de Joaquim da Silva Matos e de Ana
– Pinto, acusado do crime previsto. pelo
sltigo 426 n2, 3, e7e punivel pe-
ao n.º 4, do artigo 428 com re
ferência ao artº 421 nº 4, tôdos
do Código Penal, e ainda do cri-
me de dano previsto e punido pelo
artº 473, nº I, referido ao artº 472 nº 3,
do mêsmo Código; e LUIZ LOURENÇO,
de trinta e «dois anos, solteiro, ajudan-
to de calceteiro, natural da cidade de
Portalegre, filho de José Lourenço e de
Ana de Jesus Bento, ambos falecidos,
acusado do crime previsto e punido pe-
lo artº 473 nº I, com referência ao art”
472 nº 4, e artigo 426 n.2,3e 4, puni-
do de harmoria com a terceira parte
“do $ 1.º do art. 421, e tendo em atenção
o dispôsto no artigo 428 n. I, :ôdos do
Código Penal ausentes em parte incerta
para se apresentarem nêste Tribunal
mo prazo de trinta dias, a contar da se-
gunda e ultima pub/icação dêste anun-
cio, digo, a contar da publicação do
ultimo anuncio, sob pena de se prosse-
ur uo processo á revelia ede poderem,
corrido que seja o prazo dos éditos,
serem prêsos por qualquer pessôa do
pôvo, e o deverão ser por qualquer ofi-
cial de justiça ou agente de autorida-
de, qa serem entregues em Juizo.
* Sertã, 20 de Agósto de 1938.
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distinto professor de
Faculdade de Medi-
wersidade de Lisboa.
ue percorreu detida-
rej brio, ficou opti-
apressionado com a
ctura, merecendo-lhe
ão os agulejos, as na-
adros de S. Pedro,
sacristia.
que o eminente profes-
ganizar o respectivo
ara, em seguida, pro-
ta Academia das Belas
que a nossa velusta igre-
msiderada monumento
te e propagan-
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ra o ano se-
Betis… sgs8oo
O 0D099a900890000000000000
e
adecimento
nio Antão da Cruz, co-
nte, residente em Lis-
em, por êste meio, apre-
ao distito facultativo
tipal da Sertã, Ex.mo Sr.
gelo Henriques Vidi-
seus melhores e mais
agradecimentos pelos
socurros e desvêlo
digalizou, no Hospital
a sua filha Laurinda
artins, a quando do
desastre de automóvel
nas proximidades da-
la. Igualmente ugra-
eras reconhecido e
damente sensibilisado,
de carinho que dis-
à doente a bx.
o mesmo facultativo
O estado da enferma
tempo que perma-
Hospital ou mesmo
E
nfessa a sua eter-
, Agosto de 1938,
“na Aveleira
à em bous
António
de partilhar das realizações de uma política
que abriu às populações humildes e despro-
tegidas vovos e melhores horisontes.
Mas outros projectos foram enviados às
mesmas reparticões e ali se encontram em
idênticas circunstâncias. Recorda-nos, de
momento, o da rêde de distribuição de água
aos domicilios nesta vila, que deverà consti-
tuir, após à sua execução, uma apreciavel
onte de receita camarária; o da estrada de
ligação da frsguesia de Palhais con o alto
de S. Gião, o da estradu de ligacão da fre-
guesia do Troviscal com o Ramal de Oleiros,
o da ponte sôbre a ribeira grande nas li-
mites do Maxial da Estrada, o da r.paracão
da estrada do Nesperale c da ligação do
Pampilhal com o ramal dos Carvalhos. E já
que estamos com as mãos na massa, não dei-
xaremos de lembrar também o projecto das
casas dos magistrados judíciais, que tendo
dado entrada na dirccção dos Edifícios e
Monumentos Nacionais a-fim-de ser compar-
ticipado pelo «Fundo do Desemprego», bai-
xou à (Câmara em principios de 1935 com o
fundamento de que novo modêlo de edificio
estava sendo estudado nessa ocasião.
A construção das casas dos Magistrados,
subsidiada pelo Govêrno e pelos municipios
nos termos regulamentares, constituirá uma
medida de grande e imediato alcance econó-
mico para a Sertã, que, no regimen de arrea-
damento seguido até hoje, tem sido o bode
expiatório duma legislação que, não obstan-
margem a recursos ililatorios dos seus opo-
sitores como práticamente se tem verilicado.
Assim, o concelho da Sertã, cabendo-
lhe apenas uma parte do encargo da resi-
dência dos magistrados,é o que exclusiva e
integralmente O tem suportado,
Tentou uma das comissões administra-
tivas da Câmura dos últimos anos opor um
dique à injustificada anomalia, mas tais em-
— COMARCA DA SERTA’
A PROPOSITO…
(Continução da 1.º pagina)
apenas com a casa de que dispõe, e tem,
te a clareza das suas disposições, dã ainda |
[que não queremos exagerar, mas também
E
mites normais do respectivo projecto foram
diferentes vezes interrompidos, dando logar,
por ventura, a que não subisse às instâncias
competentes quando a planta da construcão
até ali adoptada nos meios oficiais seria
certamente aceite. Uma coisa ficou a mar-
car o esforço dessu comissão: o desconto su-
periormente ordenado nas receitas dum dos
municipics da comarça para aquela cons:
trução. Certamente que a devolução do pro-
jecto à Câmara só adiou a resolução dum
proslema que, seja qual fôr o lado por que
se veja, oferece sempre gravidade e interês-
se, Por sucessivas e oportunas coincidên-
cias, nunca o município da Sertã se viu peran-
te a necessidade simultânea de facultar re-
sidência aos dois magi trados, pois que so-
licitada por um, sempre o outro a tem
dispensado. Mas seria demasiado optimismo
confiar indefinidamente no acaso favoravel
que até agora permitiu à Câmara desobri-
gar-se da impo.ição do Estatuto Judiciário
deste modo, posto a integridade da comar-
ca e da sua sede a coberto de um risco
não apoucaremos,
Felizmente encontra-se à frente do nosso
município alguém que pela sua inteligência
e conjunto deoutras circunstâncias excep cio-
nais pode encarar a questão das casas dos ma-
gistrados num ambiente mais propício que
aquele em que se iniciou e desenvolveu in-
cesantemente,
Não quer isto dizer que nãa avaliemos
a soma de tenacidade e energia que será
necessário dispender para a conduzir com
segurança e proticuidaje, Mas é precisamen-
te no sacrifício e na luta pelo interêsse co-
mum que o sentimento do bem se retempéra
e a consciência colectiva seleciona os factores
da sua gratidão,
leceu, na Amieira (Oleiro,), o
nosso presado amigo e assi-
nante sr. José Domingos An-
tunes, de 80 anos de idade,
proprietário, muito consiúera-
do pela rectidão do seu carãc-
ter,
O falecido era pai da sr.* D.
Maria do Carmo Fernandes,
da Amieira e da sr,” D. Maria
Augusta Antunes, do Rio de
Janciro; tio e sogro do sr.
Abilio Martins Fernandes, da
Amieira; avô dos srs. José e
Antonio Domingos Fernandes,
alunos, respectivamente, dos
Semiuários de Evora e Alcauis
irmão da sr* D, Maria do Car-
mo Fernandes, da Urraca e
cunhado do sr. Antônio Dias,
da Urraca,
nas de ouro,
w *
Faleceu, no Olival (Sertã),
no dia 23,a sr.º D. Margarida
de Jesus, de 78 anos de idade
viúva do sr, Manoel Dias Mor-
gado Ortão, mãi dos srs. Anto-
uo Dias Morgado, dos Calvos
e Juão Dias Morgado, do Olival;
sogra dos srs, Ernesto Crisós-
tomo, desta vila, José Possi-
dônio, da Portela do Outeiro
e José André, do Olival,
A*s fawilias enlutedas apre-
sentamos sentidos pêsames,
prio.
to leve,
aVaDOB OND AV SPUUVSO Jau ONA nus voo vsauoo
Mário do Vale Santos
Vindo de Kikwit (Congo
Belga), onde é empregado da
tirma Yale & Irmãos, encon-
tra-se na Sertá, de visita a
sua familia, o nosso presado
patricio e assinante, sr, Ma-
rio do Vule Santos, que tive-
mos a satisfação de abraçar,
apresentamos – lhe boas-
vindas e muito folgamos sa-
ber que vem de óptima saúde.
Fazemos votos por que per-
largo tempo entre
RR
é
ta, r
pa
po nado
baraços lhe foram levantados que os trã- NIOTA
NECROLOGIA Registo de Minas |Publicações
No dia 21 do passado mês fa- o Re Recebidas
nha, registou, situadas na fre-
guesia de Vila de Rei, as mi-
Ouro n.º 1, cujo prazo de va-
lidade termiua em 4 de Julho
de 1940 e cujo ponto de par-
tida fica situado a 890 metros
da pirâmide geodêsica do Va-
le do Grou, no rumo sul 14.º
leste e Ouro n.º 2, terminan-
do o prazo de validade na
mesma data e cujo ponto de
partida fica a 1300 metros da
referida pirâmide, no rumo
sul 50º 14º leste.
CASEIRO
Homem e mulher com 5 fi-
lhos dos 12 aos25 anos, todos
com prática dos
agricolas, oferece-se para ca-
seiro de casal, ou
grande, Trata-se com o pro-
Nesta redacção se diz.
Dá abonações.
VENDE-SE
Brékem perfeito estado mui-
Informa Joaquim Fernandes
Faleiros —Cabeçudo
qua Serpa Pinto
ELEFONE st.
TOMAR.
Pensão Tosta
Esmerado serviço de Restau
rante, bons quartos, higié-
nicos e confortáveis
RECEBEM-SE COMENSAIS
MAXIMO ASSEIO
—Com uma amável dedica-
tório recebemos do nosso pre-
sado colaborador e distinto
Médico-Escolar do Liceu de
Castelo Branco, sr. dr. Jo-
sé Lopes Dias, a separata da
Acção Médica F* IX — Junho
de 1938, de que é autor, inti-
tulada «Uma voz da Beira
Baixa — depõe… — Regiona-
lismo e Assistência» que comes
çaremos a publicar logo que
seja possivel, atendendo ao
interêsse que merecem os
problemas nela debatidos.
—A revista de o Dis pensá-
rio de Puericiltura Dr Al-
fredo Mota em 1936 e 1937 da
Junta Provincial da Beira
Baixa, tambem oferta lo sr
dr. José Lopes Dias.
—4A novela «Mais vale tarde,
do que nunca…» editada pe-
la Federação Nacional dos
Produtores do Trigo, acam-
panhada de diversos prospcc-
tos de propaganda e avisos
de grande utilidade para os
que se dedicam á cultura do
trigo e que a seu tempo pu-
blicaremos
— Os relutório:; e contas re-
lativos às gerências de 1937,
de «A Voz do O, erário», do
«Grêmio dos Industriais de
Transpo tes em nutomoveis»,,
da «União dos Inválidos de
Guerra» e dos «Inválidos do
Comércios.
— «llha dos Amores» (da-
dos pura a sua i lentificação),
da autoria do sr, Henrique
Manoel da Tôrre Negra, com
a sua dedicatória.
Os nossos melhores agrade-
cimentos.
denominadas:
trabalhos
quinta
OUGODBaaGaOa Sonscacansaovocoeso sacana
Postos escolares
Por portaria de 24 de Agós-
to foram criados postos esco-
lares nas logares úas Relvas,
ns E a a tg
o
AGENDA |
aa a a
Ritiraram para Lisboa: a sr.º
D. Guilhermina L. Portugal Dus
rão e os srs. José Cardoso, José
Antônio Fonseca, esposa e filho e
José Joaquim da Silva, esposa e
filha.
mmEstiveram na Sertã: os srs.
Adrião Morais David e esposa e
João António de Aguiar e espo-
sa.
mm Eucontram-se: em Prdro-
gão Pequeno, o sr. Angelo Perei-
ra, proprietário do Jork Bar, de
Lisboa, com sua esposa, filho e
sogra eo sr. José C. Martins
Leitão, de Lisboa; no Trísio, o sr.
Antônio Bernardino, de Lisboa;
em Sobreira Formosa, com sua
esposa e filhos, o sr. Abilio Lo-
pes, da Sertã; em Palhais, os srs.
José 4. Alexandre Júnior e Ma-
noel Nunes Ladeira, de Lisboa;
na Sertã, o sr. Eugénio de Car-
valho Leitão, de Lisboa; em En-
vendos, o sr. António Murques
Flôr, da Madeirã.
mm Retirou para Toner, com
sua esposa e filha, osr Adolfo
Farinha.
WMA Regressaram: da Figueirá
da Foz a sr.º de Carlos Martins
e filhinha e os srs. Francisco Pi-
res de Moura, esposa e filha e
João Esteves; das Pedras Salga-
das, asrº D. Conceição Baptista
eo sr. António Manso e esposa.
99OnBaDDa 3900000002 nosacnocoDonpansa
Obra das Mais pela Educação
Nacional
Famílias numerosas
Estando em organização a
«Semana da Mãi», promovida
por êste organismo e que se
realizará de 8a 14 de Dezem-
bro, a comissão dirigente e:
organizadora da sub-secção
respeitante às famílias nume-.
rosas precisa tomar conheci-
mento de tôdas as familias
portuguesas, legalmente cons-
tituidas, que tenham mais de
quatro filhos. à
Aos chefes de familia nes-
tas condicões ainda não pro-
curados por alguma delegada
da Obra das Mais pela Edu-
cação Nacional, a referida co-
missão pede, portanto, o favor
de fazerem a sua apresenta-
ção, dirigindo-se por escrito.
(com indicação de nome, nú-
mero de filhos e residência)
à presidente esta sub secção,
D. Manuela de Orey S. Soei-
ros— Carcavelos, ou à sua
adjunta D. Maria Ferreira
Pinto. Quinta do Saldanha
Sintra.
O fim dêste inquérito é
promover melhorias sociais,
ou distinções, para as fami- –
lias numerosas.
Qualquer pessoa que cus
nheça famíliss nestas cond.
ções pose, igualmente, auxi=
liar o trabalho da comissão,
daido-lhe conhecimento de
tais famíiias. Esto inquér.to
abrange tôdas as classes so-
ciais.
Reconhecendo nós a gran-
de utilidade desta organiza-
ção para as familias numero-
sas, estamos dispostos a co-
laborar no inquérito e den-
“ro da nossa área, como nos
fôr possivel, Por isso tôdas
s nas condições –
acima citadas, no caso de não
quererem dirigir-se directa-
mente à comi:são, podem cn-
viar-nos as informações pre-
cisas, para, por nossa vez, lhe
enviarmos a relação respec-
tiva.
Dentro da vila da Sertã
iniciaremos as investigações
bas, freguesia da Sert;
) : necessárias que nos habili-
freguesia dá Ermida e Pom- [im a fazer 0 apuramento de-.
do, RESesia dá Ermida e Pom- [im a fazer 0 apuramento de-.
do, RES@@@ 1 @@@
COMARCA DA SERT’A
ae
++ AINDA
ATENDENDO
Sr. Director de «A Comar-
ca da Sertã» — No jornal de
“que V. superiormente dirige,
apareceu últimamente vasan-
do incorreções de tôda a es
pécie, o sr. X que agora jà
acode por Alberto Tavares.
Muito folgamos em conhe-
cer S. Ex.º embora tal não
fôsse necessário, se êle só ti-
vesse empenho em esclarecer
a verdade.
Aqgnilo, Ex.”‘* leitores da
«Comarca» fvi comigo desde
o principio, porque tinha si-
do eu o beneficiado e isso re-
presentava para S, Ex.* um
crime de lésa Divindade,
Disse-lhe tôdia a gente ea
própria «Comarca» que quem
lhe respondia não erao pá-
roco da sua terra, mas S. Ex.*
entende que se deve atirar
com unhas e dentes àquele,
porque é a única pessoa que
não lhe pode responder, em
virtude da sua qualidade de
sacerdote. Naqueles que se
não defendem é que é chegar-
lhes a roupa ao pêlo; é uma
gróva de lealdade e valen-
Mas descanse S, Ex.* que
êle há de ter muito quem o
defenda; e por hoje cà esta-
mos nós para dizer-mos umas
verdadinhas a S. Ex.º,
Ora ouça: quanto à histó-
ria do Aéro-dinamo não sei
se os leitores da «Comarca»
já conhecem que S. Ex.” é,
em Cardigos, representante
da Casa Pilot-Radio e a única
pessoa que tem um dinamo
– para carregar batarias. Se
não conheciam ai teem a ex-
plicação da fúria que acome-
te S. Ex.º quando pensa que
outras pessoas prefiriram Rá-
dios-Zenith, que diga-se em
abono da verdade, são mui-
to bons e até vou comprar um
para a minha cazinha nova.
Oh se vou!..,
E também devo informar
“9 que se a Sociedade Aéro-Di-
numo, Ld.º (é uma sociedade
nova criada por S. Ex.) foi
– autorisada a instalar ra tor-
re da Igreja o Aéro-Dinamo,
comprometeu-se a carregar de
graça as batarias precisas
para uso da Igreja e do ci-
nema da catequese que tanto
alegra a pequenada e pagou
as despesas para se fechar
convenientemente as portas
da torre, para que, au contra-
rió do que acontecia até ali, o
rapazio ou outrem da mesma
laía, não pudesse ir para a
torre de camisa arregaçada
e de giz na mão para escrever
pelas paredes as indecências
que lhes aprouvesse. S, Ex.
quere manifestar, que só êle
vela pela Igreja da sua terra;
só êle respeita a Fê do bom
eo de Cardigos; sô êle en-
m se julga gente nêste re-
canto de Poriugal!…
EF a ironia das coisas, mas
Ro e água benta ,.
uanto ao «pão do nosso com-
padre…» quero dizer a S. Ex.*
a nuncça precisei de ficar a
ever nada a ninguém, e tra-
tando-se de uma capela, já-
mais quereria para mim, um
benefício que lesasse a Igreja,
Aguarde S. Ex.* que sejam
publicadas as contas ao povo
da freguesia, Mais calmal. .
E agora felicitamos S. Ex.
Ru ter como presidente da
unta, nas repartições com-
petentes projectos orçamen-
tados em 600 contos para me-
lhoramentos na freguesia, Las-
timamos porém, que não ti-
vesse querido incluir antes
qualquer outro projecto de aca-
Pagagnto da Igreja Matriz que
q hoje de facto, uma das
necessidades mais urgentes de
Cardigos; mas não por culpa
a Poa que se tem visto
r
MADEIRÃ, 22—Cerca das 6,
30 de ontem o sr. Fernandes,
solicito e zeloso encarregado
da Agência em Lisbua, da
Companhia de Viação de
Sernache, dã as ultimas or-
dens para a partida do «Gran-
de Expresso» que, repleto de
passageiros vai partir de Lis-
boa para Oleiros. Não hã
um lugar vago. Minutos de-
pois estamos a caminho atra-
vés de uma paisagem sempre
magnifica, aliada a um dia
explêndido de sol claro que
nos comunica uma nota de
alegria. Por interessante coin-
cidência, tivemos o prazer da
companhia, até Sernache do
Boniardim, do Ex.ȼ Sr. An-
tónio Nunes da Silva Mata,
digno gerente da Companhia
de Viação de Sernache, que
foi de extrema amabilidade
não só para nós, mas de um
modo geral para com todos
os passageiros.
Graças às boas estradas e
à nunca desmentida exce-
lência de comodidade da ca-
mionete, a viagem, embora
longa, decorre o melhor pos-
sivele sem enfudo até à Ser-
tã; mas daqui por diante só
não sofre alteração o meio
que nos serve de transporte
porquanto a estráda dá-nos
logo uma ideia de deprimente
tristeza, pelo seu péssimo es-
tado de conservação. Mas
mesmo assim vá là: é uma
estrada, e breve estamos no
Alto da Cava, Apeâmo-nos bem
dispostos, e como sea dis-
tância que nos separa de Lis-
boa fôsse apenas de uma dú-
zia de quilômetros. Iniciâmos
a caminhada para a Madeirã
por caminhos que decerto
não encontrariamos no mais
recôndito sertão da selva
africana. Percorridas 2 horas
quási sômos vencidos pelo
desalento, e minha mulher
e filho que pela primeira
vez aqui veem, maldizem tal
acesso à Madeirã, estupefactos
por verificarem que dentro
de Portugal ainda impere um
tal estado de abandono nu-
ma região que afinal é bas-
tante interessante e rica, e
digna portanto de melhor
sorte e de uma estrada, sem
a qual não pode haver pros-
peridade,
Como já haviamos previsto
entr imponentes 05 festejos realizados na Madaliá e
viémos encontrar a Madeirã
festivamente engalanada. Por
todos os lados se via- confor-
me ouvi da voz do povo,—mui-
to «pessoal» que aqui, alluiu
de tôdas as terras circun-
vizinhas; e de Lisboa também
aqui se encontra elevado nú-
mero de naturais desta fre-
guesia, que com a sua comu-
nicativa bôa disposição, dão
por toda a parte uma nota de
franca alegria. :
Quando chegámos ao cimo
do monte onde se venera o
Senhor do Val-Terreiro, já a
procissão havia dado meia
volta ao recinto, Procurámos
um ponto alto para melhor
colhermos no nosso «Kodak»
algmas «fotos», e era então
interessante observar todo o
vasto terreno pejado de fo-
rasteiros, dando-ros uma no-
ta comovedora, fazendo re-
lembrar as festas que, com
igual imponência aqui se
realizaram hã uma vintena
de anos.
A filarmônica Oleirense e
a Orquestra -Jazz os «Lusos»
de Lisboa, foram na verdade
os dois prinicpais factores
de animação tocando alter-
nadamente 10s respectivos
coretos. Porque constituiu no-
vidade no povo, a orquestra
– Jazz foi particularmente apre-
ciada e fortemente aplaudi-
da.
A ornamentação do recinto
também estava interessante,
e os boteguins que eram nu-
merosos tiveram grande mo-
vimento, o mesmo suceden-
do com a tômbola quea co-
missão das festas ali instalou
e que igualmente teve farta
concorrência. Os srs; Dr.
José da Silva, Vergilio Dias
Garcia e Armindo Lourenço
da Silva, que foram a alma
destes festejos, não se pou-
param a esforços, e enquanto
andâmos pelo campo colhen-
do estas notas de reportagem
encontrámo-los bastantes ve-
zes, imersos numa azâfama
notável, girando dum lado
para outro, dando ordens que
são prontamente executadas,
compenetrados numa única
ambição: que o programa que
elaboraram em nada seja de
minuido.
A” noite as iluminações pro-
duziram um efeito interes-
sante, eo fogo de artifício
que teve início cerca das 23
horas teve fases surpreenden-
tes que foram muito aplaudi-
das. As danças e descantes
que se prolongaram sem ces-
sar durante toda a noite, de-
ram lugar a uma grande ma-
nitestação de alegria, tanto
maior quanto foi surpreen-
dente a actuacão da orques-
tra-jazz que despertou a aten-
ção de toda a gente,
O dia de hoje-segunda-feira,
também apareceu magnifico
e as manifestições, descantes
e danças cotinuam sem inter-
rupção. A’s 10 horas realizou
-se a procissão da capela pa-
ra a Igreja Matriz, sendo
acompanhada pela filarmóni-
ca oleirense, seguindo-se a
missa que terminou cerca do
meio dia,
Em seguida teve lugar a
entrega solene da bandeira
à Comissão das festas para
1939, a qual ficou constituida
pelos srs. Professor António
Marques’ Flor, Antônio Ma-
cieirae Amadeu Barata Sal
«ueiro. A’s 15 horas reabriu
o arraial, iniciando-se com
o mesmo entusiasmo os bai-
les e descantes populares, com
a colaboracão sempre brilhan-
te da Orquestra -Jazz que
foi incansavel para fazer
brilhar o seu programa. En-
tretanto realizaram-se as cor-
ridas pedestres que também
despertaram interêsse, tendo
sido atribuídos prémios aos
vencedores. Pur volta «as 22
horas inicou-se o lançamento
de novo e vistoso fogo de ar-
tificio que, como o da vespera,
produziu resultados magni-
ficos, o que muito deve hon-
rar os respectivos pirotêcni-
cos.
Antes de fecharmos estas
notas, não queremos deixar de
manifestar o nosso reconhe-
cimento aos Srs. António Lou-
renço da Silva, digno Presi-
dente da Junta de Freguesia,
e Izidro Dias Garcia, abasta-
do proprietário, pela amabili-
dade para com os excursionis-
tas, recebendo-os em suas ca
sas, onde lhes foram servidos
finissimos vinhos das respec.
tivas lavras, 3
JOÃO ANTUNES GASPAR
de Cardigos que sempre o
tem acompanhado e hje
acompanha talvez mais que
nunca, tem conseguido, ape-
nas de esmolas, dinheiro pa-
ra as reparações mais inadia-
veis.
Creio que êle, pode dizer a
S. Ex.* quanto se gastou já
na Igreja e Capela durante
êstes 3 anos em que é pá-
roco,.. e até me parece que
tem tido bastante empenho
em dar conhecimento ao po-
vo da freguesia, de quanto se
juntou para as obras da Igre-
ja, proveniência das receitas,
quanto se gastou e quanto se
deve ainda….
Ele tem empenho e nós to-
dos gostaremos de saber.
Finalmente permita-me S.
Ex.* que (aqui só para nós)
he faça umas preguntazinhas:
Então confiou os factos re
clamados a quem de direito,
e não confiou no critério des-
sa entidade?l… Sim, porque
se confiasse, devia ter suspen-
dido a questão na imprensa.
De maisa mais sendo um
católico às direitas!,., e olhe
que não parece bem; é feio
vir insultar num jornal, um
sacerdote, ministro de Deus,
gado a pagar dividas
e para mais um pároco, que,
uirazadas, e que ainda assi guma coisa se tem sacrifi-
com a boa vontade da gen o pelo bem de Cardigos e

bastante tem pugnado desin-
teressadamente pela educação
do povo e das criauçinhas,
Olhe que êle também tem
amor a esta terra, que seus
avós eram de cal.., e nós
que queremos ser bons cato-
licos e a grande massa do po-
vo da freguesia, estamos com
êle, embora S. Ex, queira fa
zer ver O contrário, E’ feio,
muito feio, e até pode ner pre-
judicial a V. Excelencia um
tal procedimento.
Então V. Ex. é soçio de
Uma firma comercial que vi-
ve à custa ilas Igrejas e dos
Padres de Portugal e insulta
soêsmente o paroco da sua
terra ?
– Então julga que não há so-
lidariedade no cléro?
Que dirão êles amanhã ao
saber que todos os pãro os
desta freguesia de que V.
Ex.* é o mais alto represen-
tante, são perseguidos siste-
maticamente pelos seus for-
necedores?
Olhe sr, Alberto Tavares,
eu sou seu amigo, mas mes-
mo que V, não queira, nós
queremos e contin ao
lady do pároco da freguesia
de Cardigos. E até me agrada
o titulo de Testa de Ferro
com que V. me honra,
Desçuipe ar, Redactor 0 eg.
paço que lhe tomei e muito
agradece o que é de V. Mt.” Obg”.
Antonio Francisco Tavares
-N. da R.-—Com a publica-
ção da presente carta, e sem
agravo para qualquer dos
nossos amigos srs, Alberto
Tavares, de Cardigos e An-
tônio Francisco Tavares, do
Vale da Urra, damos por fin-
da, no nosso jornal, a polémi
cá que entre ambos se esta-
beleceu a propósito da instala-
cão de um aéro-dinamo na
torre do igreja matriz de Car-
digos, porque o assunto já
estã suficlentemente esclare-
cido e porque a discussão,
tendo entrado no campo pes-
soal, não interessa aquela vila
e à maioria dos leitores, bri-
gando, ainda, com as normas
tadoras dêste periodico.
SBOBBADOGOnD COs nana oHo vos aoabacoonnaa
Sopa dos Pobres
Do posto da G. N. R., des-
ta vila, recebemos a quantia
de 10800, destinada a esta
associacão de beneficência.
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
“e Castelo Branco
Anulação de saldos de compar-:
ticipações concedidas para mps
|horamentos
Por portaria de 10 de Agôs.
to foram anulados os saldos.
de comparticipações concedi-
das para os melhoramentos
que se indicam, por não te.
rem sido completamente exe. |
cutados ou por não terem ei.
do levados a efeito os traba.
lhos nos prazos fixados, ‘
Saldo existente na compar.
ticipação do Estado de
50:138$41, concedida à Junta
de Freguesia de Sernache do
Bomjardim, por portaria de
13 de Dezembro de 1934 para
a construção do 1.º lanço da.
estrada de Sernache do Bom.’
jardim a Vila de Rei, entre
a Quintãe a ponte sôbre a
ribeira da Sertã (1,º troçoen..
tre a Quintã e o perfil 81).
terraplanagem, obras de arte
e acessórias na extensão de
2.199,07 m.,, 6.611$06; i
Saldo existente na comparti-
cipação do Estado de 26.059866
concedida à Junta de Fregne-
sia do Castelo, por portaria
de 28 de Julho de 1934, para
a construção de terraplana-
gens e obras de arte da estras
da de ligação da estrada na-
cional n.º 54-2.º com a sede
de freguesia do Castelo, na
extensão de 3:18808 m,
3:084899;
Saldo existente na compar-
ticipação do Estado de
69.005820, concedida à Junta
de Fregueia do Figueiredo,
por portaria de 26 de Março
de 1935, para a construção
das terraplanagens e obras .
de arte da estrada de ligação
da sede da freguesia do Fi-.
gueiredo com Varzea dos Ca-
valeiros (1.º troço entre per-.
fis 257 e 135, na extensão de
3.171,56 m,, 1.991$82.
OGG0GSDDSDEa conooo ooo Dos DaDonasanHos
Donativos ás Misericórdias 8:
outros institutos de assistência
privada
No ano económico de 1938
é de 5:000.000$400 o subsídio,
distribuido às misericórdias
e outros institutos de assis»
tência privada. ca
Coube às Misericórdias de:
Oleiros, 2.500400; Alvaro;
100800; Proenca – a – Nóva,
1.200$00; Sobreira Formosa,
500800; Sertã, 10.000$00; Pe-
drógão Pequeno, 1.000$00;
Vila de Rei, 1.500$00; e ao”
Patronato das Florinhas,
Cristãs, da mesma vila,
700800. 4
902000000000n00nconcovooDoopencanaso ã
João Farinha Freire Junior –
15
Deu-nos o prazer da sub:
visita, o que muito agradece
mos, êste nosso presado ami;
go e assinante, há pouco vin-”
do de Luanda, que se encon:
tra no Mosteiro de S, Tiago
sua terra natal, de visita à“
familia. o
OBoWooBoanos Nogecscoooacaconoo nadas |,
DOENTES
Tem estado gravemente en:
fermo o Rev. Padre João da:
Cruz Prata, do Cabeçudo.
Também se encontra doen-
tea esposa do sr. João Lo
pes, desta vila. «sigo
Desejamos as suas rápidas
melhoras,
x
se
O
Misericórdia da Sertã
O’sr. Antônio Barata Cb
reia, desta vila, entregou
mês de Agôsto, a esta. in
tuição, a quantia d
100800, f
Aa a E
|
E]
i
|
E]
i