A Comarca da Sertã nº108 17-09-1938

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ba
E Ati
ESTOR, EDITOR E PROPRIETARIO
Coluanto Barata da Filva Qreia
E
o
mami, REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
À SERPA PINTO-SERTA’
PUBLICA-SE AOS SABADOS
E

s
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR, ANGELO HENRIQUES VIDIGA L|
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DaSILVA CORREA
UNDADORE
A
E G to 81
? es ompos b É impresso
GRAFICA DA SERTÁ
BRR | Largo do Chafariz
| SERTÃ .
s
Govêrno resolveu elevar
— para 20.000 contos no
ano e nos de 1939e 1940
o anual de 10.000 contos
aa compartições do Es-
de o Govêrno, não obs-
considerar que é na capital
a ou outra terra mais im-
te ou mais estreitamente
da a grandes acontecimentos
icos que hão de erguer-se
incipais realizações em pre-
ão para as comemorações
árias, que o seu doder rea-
or se deve afirmar nêste
lo, mais vincadamente, em
os recantos da terra por-
uesa, embora em equilibrada
la e sem excessos que com-
etam o que é possivel e ra-
fazer-se, operando a con-
de muitas obras já come-
e a execução de outras que
pondam a justas aspira-
os povos.
é o Governo — diz-se no
bulo do decreto—que a Na-
acolherá com aplauso éste
impulso dado ao prograsso
equenas terras e logares de
ugal e confia em que todos
‘ão corresponder ao seu de-
omonão hú-de o País ter
do com júbilo bem sentido
dida que só visa o seu
far material ?
verá alguém, porventura,
ha em dúvida as inten-
do Govêrno, quando éle,
vés de todos os sacrifícios
hora presente, preocupado
defesa da Nação, absorvi-
os problemas que interes-
à economia das Colónias,
duplicar a verba desti-
a melhoramentos rurais,
ando a tôda a parte um sem-
o de benefícios, traduzindo
verdadeiro interêsse pelas
sidades dos povos?
a imgratidão não reconhe-
bra grandiosa do Estado
O mo campo material, a
vontade que o anima, fazen-
» bem saliententamen-
ja acção em prol do res-
dimento da Nação, que um
o dissídios e lutas pro-
irara para o cãos, para
a, causando, em todos, uma
gada e vil tristeza», apon-
o-lhes um Destino irreme-
Guel, a perda de energia e sen-
Wilidade, a desagregação da
DO noncdora de um
que quere viver, respirando
haustos a grandeza das
rudes e a consciência da
issão na terra.
ora, satisfazendo os desejos
no, evidente que os
s, numa acção coorde-
m as Juntas de Fregue-
borem um programa con-
0 ds aspirações enecessi-
os povos rurais, levando
a execução dos pro
dentes eiraçando o pro-
outros melhoramentos
, dentro das possi-
otas…’Fissistência Médica às Populações Rurais
Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do co
neelho de Mação )
172
Setembro
1938
..àa lápis
problema da assistência médica, ver-
dadeira, às populações rurais, é, real-
mente, de uma extraordinária im-
portância, não se tendo encontrado
até agora solução conveniente, ou,
pelo menos, não foram postas em
execução medidas que tendam a solucionâ-lo.
A mortalidade entre a gente dos nossos
campos é aterradora, a que as crianças dão
uma eleyadíssima percentagem. Porquê? A
esta sintples pregunta todos sabem respon-
der:-— Pela falta de assistência completa ou
conveniente, resultante da longa distância
que separa a maior parte das povoações das
localidades onde há médicos, dificultada em
alto grau por não existirem comunicações
suficientes, o que retarda a prestação de
socorros. Daqui resulta que, na maior parte
dos casos, os serviços clínicos são entregues
a barbeiros, aptos muitos dêles, de facto,
a fazerem pequenos curativos ou a exerce-
rem rudimentar clinica, mas completamen-
te inhábeis, como é óbvio, a ussegurar uma
assistência útil em casos: de gravidade, que
demandam competência, critério e respon-
sabilidade.
No nosso concelho existem actualmen-
te 6 médicos: 3 na Sertã, 2 em Sernache do
Bomjardim e 1em Pedrógão Pequeno, dos
quais 3 municipais, 1 em cada uma das
referidas localidades, sendo um dêles o De-
legado de Saúde do concelho, Estes médicos
podem prestar e prestam, de facto, uma
clinica importante nas freguesias de Sertã,
Sernache vo Bomjardim, Pedrógão Pequeno,
Nesperal, Cabeçudo, Castelo e Carvalhal,
mas já à não podem exercer fácilmente em
tôdas a outras, que são Varzea dos Cavalei-
ros, Palhais, Ermida, Cumeada, Figueiredo,
Troviscal e Marmeleiro, pela falta de bons
meios de comunicação e por ficarem a lon-
ga distância dos três centros referidos.
Mas os outros 3 concelhos da comarca estão
em muito piores condições do que o nosso:
assim, o de Proença-a-Nova, com uma po-
pulação de 15,416 habitantes, segundo o re-
cençeamento de 1930, distribuidos por 6 fre-
guesias, conta 2 médicos, os de Oleiros e Vila
de Rei, aquele com 12.354 habitantes, distri-
buidos por 12 fregnesias e êste com 7795 ha-
bitantes, distribuidos por 3 freguesias, tem só 1
médico cada. O concelho da Sertã, segundo o
mesmo recenceamento, conta 24076 habi-
tantes, Sob o ponto de vias de comunicação, não
obstante huver ainda freguesias que não se
encontram ligadas à seje do concelho, é
ainda o da Sertã que se encontra em mais
vantajosas condicões,
Julho de 1938—Uma voz da Beira Baixa
depõe… Regionalismo e Assistência», diz o
ilustre médico escolar de Castelo Branco, sr.
dr. José Lopes Dias: «A mais tlementar as-
sistência a doentes é mediocre em muitos
concelhos da Beira Baixa e, nalguns, não
existe de todo, Proença-a-Nova, Oleiros, Vila
Velha de Rodão e Pampilhosa da Serra
contam efectivamente serviços hospitala-
res» E mais adiante: «Noutro concelho o de
Proença-a-Nova, há algum dinheiro. deposi-
tado para a construção do Hospital, pois o
que lá existe não merece tal designação,
mas por falta de iniciativa e estimulo, nada
se projecta e nada se faz. Este caso prova
como se anda longe da política de, assistên-
cia, Outro hospital, e de Oleiros, deixou de
assim, os Corpos
é O problema podia ser resolvido com a criação
de postos médicos nas sedes de freguesia?
Na «Separata da Acção Médica-Fase. IX-|
| sando de apresentar alvitres para solucio-
receber doentes, precisava de reparações e |
cedia onda | OREGRERC
como se não fazem, acabará por se inutilizar
completamente. São as Misericôrdias quem
assumiu à faina benemérita da administra-
ção dos hospitais concelhios hã longos anos».
Que a assistência médica tem de mere-
cer os maiores cuidados dos Poderes Públi-
cos, porque dela depende, em grande parte,
o avigoramentoe conservação da raça ea
prosperidade da Nação, não somos só nós a
dizê-lo, mas a voz autorizada do sr. dr. José
Lopes Dias, quando afirma: «Já dissemos
que Portugal ocupa um logar de relevo en-
tre os povos európeus quanto a natalidade.
A cêpa lusiada perpetua-se com galhardia
abonatória dum alto cunho à moral e à vi-
da. Desprende-se um elevado conceito de
moralidade familiar das cifras da natalidade
nacional, mas esta copiosa fonte de energias
humanas é estancada e quanta vez crimino-
samente desde o principio em termos avil-
tantes. À excessiva nati-mortalidade e a mor-
talidade infantil colocam-nos a par de po-
vos atrazados e bárbaros. O facto vergo-
nhoso e incontroverso é êste: a mortalidade
infantil poderia em pouco anos ser reduzi-
da a metade. O regaço da mái portuguesa é
um lócal de infantícidios e a familia é actual-
mente a ré inconfessada de metade dos óbi-
tos em menores de um ano. Temos o culto
da vida, mas não temos o culto da saúde».
O Decreto -lei no 23051, que criou as
Casas do Povo, diz, no artigo 4.º, que os seus
«fins são de Previdência e Assistencia -Obras
tendentes a assegurar aos sócios protecção e
auxilio nos casos de doenca, inhabilidade e
velhice». Que «para realização dos seus fins
de assistência entra na esfera de acção das
Casas do Povo u criação de dispensários,
lactários, creches e asilos para crianças e
velhos, proporcionados às possibilidades
locais»,
Postas em vigor estas medidas, o pro-
blema ficaria em parte resolvido, e dizemos
em parte porque não se podem criar, de um
momento para outro, Casas do Povo em tô-
das as freguesias rurais,
O sr. dr. José Ribeiro Cardoso diz no
seu interessantissimo livro «Em prol de ter-
ra e do homem» que «O Código administra-
trativo devia tomar conhecimento da reali-
dade legal das Casas de Povo e estipular
que às Câmaras Municipais imcumbia a-
vbrigação de estimular a criação daquele
organismo em tódas as freguesias rurais, or-
ganizando au assistência médica às classes
pobres por seu intermédio. Mas o que o Có-
digo não fez o vem fazendo a Junta Provin-
cial da Beira Baixa em comunhão com as
Câmaras Municipais da Provincia. Em 7 de
Julho de 1934 a Junta Geral do Distrito de
Uastelo Branco criou nas nossas freguesias
rurais postos de socorros médicos para as
classes pobres».
Isto seria o ideal; esta seria a forma
mais viável e prática de dar remédio a um
mal que gravemente afecta a população dos
meios rurais falha de recursos, Mas não temos
notícia de que até agora tenha sido estabe-
tecido, fundado ou inslituido qu:.Iquer posto
de socorros médicos em algumas das fregue-
sias dos 4 concelhos da comarca! ;
Que o assunto preocupa grandemente
muita gente, até mesmo algumas pessoas que
vivem em centros urbanos, não se dispen-
Administrativos, colaborarão com
o Govêrno do Estado Novo na
obra grandiosa que êste se pro-
pôs levar por diante tam genero-
samente e, cumprindo o seu de-
ver, terão das populações o reco-
nhecimeuto justo e sincero, que
brotará com todo o fervor dos!
seus corações. :
RCA AL
A propósito do ailímo em-
contro de futebol da.
Académica Sertaginanse com. os
Académicos de Sernache do Bom-
jardim, em 11 do corrente: A al-
ma duma boa orquestra reside:
num abalisado regentee a dum.
bom «team» de futebol num di-
rigente competente, organizador
é enérgico. Há um ponto de con-
tacto: a música é formada pela
combinação de sons e o futebol
por uma inteligente combinação
de jogo. :
O resultado foide 7 a 1, a
favor de Sernache. l
CTA
Banco de Portugal pôs,
em circulação novas no-
tas de so escudos.
GARAGE
oi outorgada à Companhia
Eléctrica das Beiras, com
sédeem Coimbra e provisória-
mente na Lousã, a concessão do ‘
abroveitamento de energia das]
águas do rio: Pampilhosa ou Pi-‘
beira de Unhais, no local de San-
ta Luzia, no troço compreendido
entre as duas secções transversais
do mesmo rio, passando a pri-
meira em Unhais-o-Velho e a se-
gunda a 200 meiros a juzante
da garganta do Vidual, fregue-
sia do Vilual, Unhais e Janeiro,
concelho de Pampilhosa da Ser-
ra.
DRAG DANA
O Estado de Santa Catas
rina, Brasil, foi deter-
minado que todas as inscrições
mesmo as destinadas a túmulos,
sejam vinicumento escritas no
mais puro português, excluindo
até o próprio latim,
Esta medida demonstra o mais
puro nacionalismo, que nós prós
prios, portugueses, temos o dever
de imitar.
aaa
MA violenta trovoada,
acompanhada de copios.-
sas chuvas, pairou sôbre esta re.
gpa na tarde « noite de 3.º feira, ..
avendo a registar alguns prejui-,.
sos em propriedades à margem.
deribeiros em consegiência de,
fortes enxurradas. E
“+
a “
XIBE-SE na 3.º feira, bo,
hã (Continua na 4.º página)
– 0 finge «O Grande Gi pre
co», interpretado por Harry se
Susy Lann fans Junhermam
SEE 97 *
FE SR orry se
Susy Lann fans Junhermam
SEE 97 *
FE SR o@@@ 1 @@@
ea
sro i
Trial Juca
Movimento de Junho
ESPECIAL= Distribuição:
27) Acção sumarissima reque-
rida por José Alcobia, casado,
Fonte da Mata, contra Antó-
nio Bravo Serra, solteiro, pro-
rietário, Sernache do Bom-
ardim.
CIVEL — Distribuição: 9)
Carta precatória para penho-
ra, extraída da execucão por
eustas sêlos, em que é exequ-
ente o Mº Pº e excutada An-
tônio Valente; 20) Acção de
restituição de posse esbulha-
da sem violência proposta
por António Francisco Serdei-
ra e esposa, Outeiro, contra
Manoel Lopes Parente e mu-
lher, do mesmo logar; 27) Car-
ta preçatória para afixação
de edital, extraida dos autos
de arrecadação de espólio
por óbito de Manoel Rodri-
ues, natural de Oleiros; 30)
ita para avaliação e arrema-
tação extraida dos autos de
execução por custas que o
M. P.º move contra João Luis,
Ribeiros, Vila de Rei.
ORFANOLOGICO— Distri-
buição: Inventário por obito
de Francisco Farinha Tava-
res, casado, Cardigos, inv.
Edviges da Conceição Cardo-
so, vindo do Julgado Munici-
pal de Mação; 13) Jacinto Anto-
nio, Felgaria, inv, v.º Palmira
de Jesus; José Martins, Pe-
drogão Pequeno, inv. v.* Ma-
ria Rosa David, Fronteiros;
Alexandre Nunes, Varzeas,
Vila de Rei, inv. v* Emilia
de Jesus Nunes; Joaquina Fa-
rinha, Murteiro, Proença-a-
“Nova. inv. José Cristóvão;
Maria Ribeiro, Sobrainho,
Alvito da Beira, inv. v.º An-
tônio Gonçalves; Luiz Matias,
Monte de Baixo, Montes da
Senhora, inv. v.” Tereza Gar-
cia; Antônio Lopes, Galisteu
Fnndeiro, Proença-a-Nova,
inv. vº Genoveva de Jesus;
Beatriz Ribeiro, Ripanço,
inv. v.º José Martins; José
Cardoso, Moita Martins Alves,
inv. v* Maria Cardoso; 27)
Emilia da Conceição Igreja,
Aldeia das Eiras, inv. Joaquim
Igreja, vindo do Julgado Mu-
nicipal de Mação; 31) Carta
precatôria para comprimisso
de honra, extraida dos autos
de inv. orf. por óbito de Sil-
véria Martins Cardoso, em
que é inv. Maria Cardosa.
PRODDHOBnDao co avos DDanDo pasooavanoca
Reclamações
Diz-nos um habitante dos
Calvos, que hã pouco con-
cluiu umas reparações nu-
ma casa que ali possue, exis-
tir junto da sua uma outra
em ruina, ameaçando desabar
de um momento para outro.
Pede, por nosso intermédio,
para se chamar a atencão de
quem competir para que o
possuidor do edificio arrui-
nado seja intimado a demo-
lilo imediatamente, porque,
de contrário, podem advir
sérios prejuizos para a casa
do reclamante e perigo para
as pessoas que transitam
róximo, tanto mais que êle
para a via pública.
*
* *
Têm-se-nos queixado alguns
moradores das povoações
próximas, que recebem o cor-
reio por intermédio dos en-
carregados das caixas, de que,
não lhes sendo entregue a
à Pl com a devi-
a regularidade, convinha
de futuro e para evitar
juizos, que ela lhes fosse
entregue pessoalmente, ou a
qa autorizadas pelos des-
ti os ou a qualquer ou-
tra desde que a se apresen-|.
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elem quem está a dormir
+ .8r, Redactor — Sem me
quecido do que prometi
minha última carta, isto é,
esta seria uma crónica
vida camarária cá do con-
, venho ainda, (enquan-
esperamos que os editais
digam o dia e hora das
reuniões) chamar a atenção
Ex.?* Câmara e das Juntas
Freguesia para o decreto-
n.º 28.897 de 4 de Agosto
o,
m e tornem a ler e por
s que os olhos se encon-
m anuviados pelos restos
catarata, não poderão dei-
“de confessar como tôda a
e Só não tem
lhoramentos que preci-
em está a dormir.
“São mais dez mil contos
nuais que o Govêrno desti-
aa comparticipações para
pelhoramentos rurais: Esco-
las, estradas, fontes, calçadas,
“etc, etc.
“E ocasião oportunissima,
a nossa Câmara certa-
pente aproveitará, fazendo
ma reúnião magna em que
ão parte representan-
de todas as Juntas de Fre-
uesia, estabelecendo-se um
ano geral das obras de
paior urgência em todo o
concelho e pedindo imediata-
tea assistência técnica
tado para tôdas elas.
Aqui fica o alvitre. Bom
4 mau? O futuro o dirá.
Po agora só podemos dizer
que é… barato.
Precisa que não se possa
dizer, com verdade, que con-
inuamos a dormir.
Ficamos por aqui hoje,
paraque V., Sr. Redactor,
não retarde a publicação, ale-
fando a falta de espaço, por
fem grandes as Cartas de
tos.
JER
fodogagoaavo oonsnansocoassnassaoane
Contribuições
: e Impostos
* Pagamentos trimestrais
à
“Para que o pagamento da contri-
buição predial, industrial. imposto pro-
issi das prolissões liberai» e impo:-
complementar possa fazer-se em
Çã s trimestrais, venciveis em
o, Abril, Ju’ho e Outubro, é nece-
o que os interassados o requeiram
hefes das Secções de Finanç s atê
0 do corrente (decreto n.º 25 300, artº
&º único) nestes termos;
| Exmo Sp. Chefe da Secção de
“Finanças do Concelho de…
DF… morador em…… e com
estabelecimento de…… reguesia
de vem em conformidade
lei, requerer que a sua
buição.. … (ou impos-
«=) do próximo ano seja di-
dida em q prestacões trimes-
Pede deferimento
(E e assinatura E não
rece de ser reconhecida)
ó podem requerer o pagamento em
tações trimestrais os contribnin-
colectas de contribuição pre-
iguais ou superiores « 2008
Is, é as da contribuição industrial,
osto complementar e profissões li-
sejam iguais e superiores a
O, As colectas do imposto sobre
tação de capitais secção A e dos
conta de outrem (im-
gra!
Bros não podem pagar-se
lações. É
indo o contribuinte pague mais
specie de contribuição ou im-
lobar no mesmo r. que-
tôdas as contribuições ou im-
ue está sujeito,
os contribuintes colectados
buição industrial grupos B ou
ste concelho podem verificar na
o d inanças dêste conc-lho,
“a 50 do eorrente, qual o lucro
hes foi fixado para o
1939, podendo dentr.
tar as reclama»
or conveniente
— COMARCA DA SERTA’
Através da Comarca
USD
SS
S
óptima impressão.
ciaram
mentos pela sua amável visita,
Uma povoação sem água
PESO (VILA DE REI) 50 — Alguns proprietarios da
povoação das Sesmarias, desta freguesia, intensificando os
trabalhos de exploração de águas nos seus respectivos pre-
«“ios, derim origem a que secasse completamente a fonte
de que aquele humilde povo se abastecia. O facto está sus-
citando viva indignação entre os menos protegidos da sorte,
pois vêem-se obrigado» a percorrer grandes distâncias para
encontrar algo do preciso liquido. Assiste-lhes, evidente-
mente, o direito de lhes não ser desviada a água e aos pro-
prietarios não é permitido fzer exp’orações nas proximi-
dades da fonte, sabendo de antemão qual a sua cousequen-
cia, Esperamos seja atendida a justa reclâmação deste povo
menoscabado por meia duzia de felizes…
PALHAIS, 28-—No domingo passado, 21, fomos visitado
pela sr, Diamantino Domingos da Silva, acompanhado de
sua nova e excelente familia, vindos dos Estados Unidos da
América, onde reside há mais de vinte anos.
Depois de assistirem á missa com o maior recolhimen-
to cristão, receberam os cumprimentos de todo êste povo
conhecido, surpreendido pela inesperada visita; depois
ofereceu a tôda a gente uma pinga tesa o que produziu
Um grupo de rapazes e raparigas fizeram-lhe uma ma-
nifestação em agradecimento, organiza-am um baile ao to-
que de consertina, em frente da mercearia do sri Américo
Marçal dos Santos, e também cantaram cantigas popula-
res para assim mostrar a familia do sr. Diamantino Domin-
gos da Silva os usos e costumes da terra, o que muito apre-
Esta inesperada visita do sr, Silva a Palhais não será
esquecida por largos anos e todo êste povo lhe dã para-
bens pela sua boa vinda e apresenta afectuosos agradeci-
E;
presente.
Ma.
Pelourinho de Cardigos
(NOTISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES)
CARDIGOS, Setembro — Encontra se já reconstituido no
largo da praça desta vila, no mesmo local onde outrora se
erguia, o pelourinho de Card’gos,
E’ um belo monumento manuelino, um histórico pa-
drão a atestar pelos tempos fora, as antigas regalias desta
terra, que há cem anos p.m. ou menos foi esbulhada do
seu concelho e comarca, Hã um seculo!
Haver uns sessenta anos que o pelourinho tinha sido
demolido, para que o fuste, ou coluna, fosse aproveitado
numa obra de interesse público. Foi um erro imperdoavel
que a actual geração resgata, Honra lbe seja.
E na ansia
progressiva de
renascimen-
to para Cardi-
gos, o pelouri-
nho levanta-se
altaneiro aola-
do do marco
fontenário, na
sua praça,
acompanha-
do de realiza-
ções como a do
formoso templo
à pouco cons-
truido e de ou-
tros melhora-
mentos que a
elevam a ates-
tar o grande
amor paírio e
regional dos
seus filhos ! Honra lhes seja!
E neste centenário que, se por um lado evoca sombras,
por outro assiná-la o ressurgimento desta bela terra num
grande clarão de esperanças no futuro e de realidades no
Viva Cardigos !—E que um dia, que antevejo próximo,
ela possa restaurar também o lugar honroso que lhe rouba.
ram, e que lhe compete, e volte a ser cognominada, como
nos tempos antigos— Vila Nova de Cardigos.
Z.
Carta de Yaya
(Congo Belga)
Caro amigo e snr. Barata
Aqui estou hã três mêses
e tenho gostado imenso des-
ta vida; sempre com bastan-
tes saiidades de tôda essa que-
rida terra, as quais mitigo
com a leitura do seu jornal,
que sempre espero anciosa-
mente. Admiro-me bastante
como ainda há pessoas que
desdenham o trabalho daque-
les que querem dar algum va-
lor à sua terra natal, expan-
dindo as suas belezas e rique-
zas. E” aqui, sr. Barata, longe
da nossa terra, que sentimos
a falta que nos faz um peque-
no órgão regionalista, que tia-
ga até nós as noticias que
sempre nos interessam. Ainda
em Portugal, ouvi de muita
bôca dizer mal do seu jornal
e pensava:—Mas estas pessoas
dirão o que sentem?! Hoje já
não pensaria assim, porque,
a-pesar-de ter pouco tempo de
Congo, sei os benefícios que
me trazem êsses papeluchos
como muitos lhes chamam;
não benefícios materiais, por-
que não nos poderá dar ne-
nhuns, mas sim beneficios es-
pirituais, que, vendo bem, nos
são tão úteis como os mate-
riais,
O sr. Barata, que já andou
por estas terras, deve saber
apreciar bem a satisfação que
sentimos quando sabemos no-
tícias da nossa terra, ainda
que sejam coisas insignifican-
tes. Bem, sr. Barata, não que-
ro roubar-lhe muito tempo,
por isso dou esta por termi-
nada.
Um forte abraco do que é
amigo sempre ao seu dispor.
Antero Vale Santos
Pelourinho de Cardigos
Deve-se á iniciativa e es-
forços do nosso presado ami-
go sr, Mário de Oliveira Ta-
vares, vereador da Câmara
Municipal de Mação, a recons-
trução, que se avaba de con-
| cluir, do Pelourinho de Car-
digos,
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Estiveram na Sertã, os srs, Eduardo
Barata de Almeida, esposa e filha, D.
Maria Ilda, de Alhandra; dr. José Ba-
rata C. e Silva, de Tomar: Brigadeiro
Couceiro de Albuquerque e esposa, de
Lisboa,
—— Passou um pouco incomodada de
saúde, mas feliz : ente encontra-se me-
lhor, a esposa do nosso amigo sr, Al-
bano Antunes Costa, ae Lisboa, pre-
sentemente nos Calvos.
— Encontram-se; no Pêso, o sr José
Aparício da Silva; no Cabeçudo,0 sr.
Aníbal Antunes Garcia, em Pedrógão
Pequeno, o sr. Eduardo C. Brandão
Lopes; no Outeiro da Lagoa, o menino
Carlos Alberto da Silva Mata, filho do
sr. João Lopes da Mata, em Palhais de
visita a seu irmão sr. Américo dos San
tos Marçal, com sua esposa e filhos, o
sr. João dos Santos M.rçal, revisor da
C. Carris de Ferro, na Madeirã. com
sua esposa, o sr, José Fernandes Garcia,
todos de Lisboa; no Cabeçudo, o sr
José António Martins, socio da firma
Pires & Martins de Lisboa,
—— Regressaram; da Figueira da
Foz, a sr.* D, Julia de Moura Costa, de
Coimbra, o sr. dr, José Carlos Ehrhardt
e espora e de Lisboa o sr, dr Rúben de
Carv:lho.
— — Regressou a Lisboa o sr, dr. An-
tónio Nunes e Silva,
ANIVERSÁRIOS NATALI’CIOS:
22, D Maria Amélia Vidigal! 23, D.
Maria Albertina Carvalho Tavares,
Parabens.
aBopndauo seco booDaDascnaDaopocovacaa
Y Congresso Internacional da Vi-
nha e do Vinho–l] Congresso
Internacional Médico para «
Estudo Gientifico do Vinho é
da Uva.
Prosseguem activamente os trabalhos
de organização dêstes Congressos que
reiinem em Lisboa, a 15-23 de Outubro
próximo e que, tudo indica, serão re-
vestidos de invulgar brilhantismo,
E’ já elevado o número de congres-
sistas estrangeiros e nacion’is inscritos,
fazendo-se representar ofici Imente nos
Congressos 20 Países vitícolas.
o RE fixado pela Comissão Orga-
nizadora pará encerramento da inscri-
ção —15 do corrente— está a findar,
pelo que os interessados devem dirigir,
quanto antes, a sua“adesão para a Se-
creturia dos Congressos, instalada no
Ministério da Agricultura l’raça do
Comércio — Lisboa.
A taxa de inscrição é de 100500 por
essoa e de O por cada pessoa de
amilia que acompanhe o congressisa,
Realizar-se-ao também interessantes
excursões às regiões vinhateiras va
País, a preços muito acessíveis, A Se-
cretaria do Congresso fornece todos os
Ea que lhe forem solicita-
“Terras do Tejo”
Foi com muita satislação
que recebemos o n.º 15, de
Agosto, desta interessantissi
ma revista ilustrada, de que
é director o nosso presado
amigo e distinto advogado em
Mação, sr. dr. João Calado
Rodrigues, À interrupção, tam
prolongada, deve-se, certamen-
te, aos afazeres profissionais
do seu ilustre director, a
quem deve escassear o tempo
para se ocupar do jornalis-
mo,
Mação pode-se orgulhar
de possuir uma revista de
primeira ordem, de selecção,
le coordenação perfeitissima,
primorosamente escrita, tal-
vez sem rival em terras da
Província.
O número que temos à vis-
ta é magnifico, comportando
elementos preciosos sôbre
a vida do concelho, pondo em
detaque, entre outros, a série
de melhoramentos ali levados
a efeito pelo Municipio, sob
a égide de outro grande ma-
çaense, o distinto advogado e
notário sr, dr. Abilio Tavares,
que em poucos anos conse-
guiu fazer obra de vulto.
Ao sr, dr. Calado Rodri-
gues apresentamos as nossas
efusivas saiidações.
SBBonoDnoDOS GuoDoDnDaDaagasnocnacoDo
Edificio para secretaria das
Obras Públicas
A Direcção dô Estradas do
Distrito pretende construir na
Sertã, próximo da estrada
nacional, um edificio para
secretaria das Obras Públi-
cas e arrecadações, ficando
com um terreno anexo desti-
nado a parque. O nosso ami-
go sr. Olimpio Alberto Cra-
veiro, chefe desta Secção, lem-
brou que, para tal efeito, e
porque reúne as condições
devidas, servia o terreno do
cemitério velho, a Santo Ama-
ro; a Comissão Cultual. que o
administra, estã de acôrdo
em cedê-lo desde que o Miniss
tério da Justiça conceda a
necessária autorização,
VENDE-SE
BOM olival na Aveleira
agro da ERA em boas
condições, rata: Antó
Barata e Silva — a
3
Grandes festas em Mação
Na vila de Mação, que ago-
ra acaba de ser dotada com
a rêde de distribuição de
àgua aos domicilios, principi-
am âmanhã, prolongando-se
até ao dia 25 do corrente,
imponentes festejos para cele-
brar os importantes melhora-
mentos que aquele concelho
deve ao Eetado Novo, assis-
tindo várias entidades ofici-,
ais.
De entre outros números
do programa, da maior atra-
eção e alguns absolutamente
inéditos, consta a inauguração
da II Exposição Industrial do
Concelho, concertos pela
Banda dos Bombeiros, mar-
chas luminosas, organização
de um cortejo em que toma-
rão parte as crianças das es-
colas, estudantes do Curso
dos Liceus e das Escolas Su-
periores, autoridades, Moci-
dade Portuguesu, Legião, An-
tigos Combatentes, delegação
do Exército, Bombeiros com
sua Banda, etc. cortejo folcló-
rico com a coloboração das
freguesias, concertos pela
Banda Nabantina, torneio de
tiro aos pratos, exercício de
Bembeiros, desafio de futebol,
récita com a peça em 3 actos
«Deus, Pátria e Familia,» ori-
ginal do distinto advogado
de Mação e nosso amigo, sr.
dr. Calado Rodrigues, gran
de baile nos Paços do Con-
celho, etc.
O produto liquido reverte
em beneficio dos Bombeiros
e ao inicio das obras de repa-
racão da igreja matriz
ARRASAR CEARA AE
Curiosidades…
Os jornais brasileiros pu-
blicaram, hã tempos, a titulo
de curiosidade, o seguinte
edital extraido dum periódi-
co que, em 1864, se publicava
no estado da Baia: :
«Eu, Antônio de Noronha
Pires Franco, fiscal desta cos
marca, faço saber aos povos
desta minha vara que no dia
16 do andante sairei em tri-
unfo de correição aferindo as
varas e os pesos.
— Quem tiver buracos e re-
gos que tragam-nos tapados,
sob pena de multa,
—Fica proibido a todos os
animais da ordem das cabras
roerem na vizinhança.
— Todo o individuo da raça
canina que andar na rua sem
coleira, bola nele, ainda mes-
mo que seja Coronel da Guar-
da Nacional,
—Negra de noite toda se re»
quebrando, uma duzia de bo-
los, cabeça rapada e multa no
senhor, porque não quero de-
saforos çá nos nossos bairros,
— Português, de noite, de
braço dado com negra ê fãa
brica de moleques malereas
dos; cadeia nos dois, um em
cada xadrez por via das dú.
vidas.
—Boi ou vaca deitados sem
lanterna nos chifres, —curral
do concelho e multa no dono,
E para que não digam que
não sabiam, manda fixar ês-
te edital mais outro na por-
ta da frente e atraz do boti-
cário, que é logar onde se fa-
la da vida alheia»,
(De 4 Vida Social)
CASEIRO
Homem e mulher com 5 fi-
lhos dos 12 aos25 anos, todos
com prática dos trabalhos
agricolas, oferece-se para ca-
seiro de casal, ou quinta
anda Trata-se com o prô
rio, Nesta redacção i
Bá ‘abonações, TRos dos 12 aos25 anos, todos
com prática dos trabalhos
agricolas, oferece-se para ca-
seiro de casal, ou quinta
anda Trata-se com o prô
rio, Nesta redacção i
Bá ‘abonações, TR@@@ 1 @@@
4
us Cd
“(Continuação de n.º 100)
Varões Ilustres
II
Capitão José António Leitão
da Mata, filho do capitão Do-
mingos Nunes da Mata e da
sua primeira mulher D. Ana
Maria Joaquina, nasceu na
Arnoia a 20-11-1808, onde tam-
bém viveu e morreu | casado,
com geração,
Dr. Joaquim José Curado,
filho de Manoel Curado Deniz
é de Maria Nunes, nasceu no
Tojal no princípio do século
XVIII.
Manoel Lopes Morgalo, fi-
lho de Manoel Morgado e
de Inez da Mata, nasceu
no Tojal, e foi capitão de
infantaria auxiliar, sargento:
mór da Sertã, com exercicio
de capitio-mór por algum
tempo. Teve brazão de armas
que lhe fui dado em Carta de
17 de Agosto de 1785.
Joaquim José Lopes da Mata
Morgado, filho do antecedente,
nasceu também no Tojal e foi
capitão-mór da Sertã.
Capitão Antonio Curado dos
Reis Deniz, irmão do antece-
dente, naceu no Tojal, e foi ca-
pitão de ordenanças do con-
celho da Sertã e viveu no lo-
ger do Ribeiro casado com
. Joaquina Lucinda do Car-
mo.
Fez testamento a 18 de Ou-
tubro de 1794 em que deixou
aos pobres seis alqueires de
azeite e quinze de pão.
Capitão Francisco Monteiro
Cotrim, filho do capitão João
Monteiro Cotrim e de D. Jo-
sefa dos Santos da Silva nas-
ceu no Casal da Ordem e foi
capitão de ordenanças do con-
celho da Sertã desde 1761 a
1800,
Capitão Antônio Pedro Pires,
filho de Antônio Pedro, nas-
ceu no Cabeçudo e foi capitão
de milícias de Castelo Bran-
co no princípio do século
XIX.
Cabiião Paulo Lopes da Ma-
ta Morgado, filho de Manoel
Lopes Morgado, capitão-mór
da Sertã, e de D. Maria Teódo-
ra Deniz, foi capitão do Ter-
ço da comarca do Crato em
jo posto foi reformado em
793.
Capitão Domingos Nunes da
ata, natural do Bailão, foi
capitão de ordenanças do
concelho da Sertã desde 1781
a 1810 em que se reformou.
Capitão Firmino José da Ma-
ta, filho do antecedente, nas-
teu no Bailão e foi baptisado
no Cabeçudo a 16-10-1783,
Faleceu em Campo Maior em
meados do século XIX.
Capitão José Ferreira dos Reis
Curado, filho do capitão An-
tónio Curado dos Reis Deniz,
nasceu no logar do Ribeiro
e foi capitão de ordenanças
do concelho da Sertã.
(Continua)
(Do livro «Antiguidades, familt-
as e varões ilustres de Serna-
che do Bomjardim e seus con-
fornos», de Cândido Teixeira).
0000900000 0000000000000n000c 000000.
Trabalhos públicos
O sr. ministrô do Interior
determinou que, de futuro,
uando os corpos administra-
tivos tenham de admitir pes-
soal em trabalhos públicos a
seu cargo, deverão requisitar
os sóci 8 desempregados das
Casas do Povo da sua àrea,
por intermédio das respec-
tivas direcções. No próxi-
mo inverno cumpre ás Ca-
sas de Povo prestar auxilio
aos trabalhadores, seus só-
cios, que se encontrem em má
situação por falta de traba-
O,
+
»
de socorros.
pobre e humilde:
«. Sr. Director de
nessa região. Ha bastante tempo
tinismo que, bem ou mal, sempre
meiro se criarem postos médicos
principio.
nar o magno problema da assistência às
classes pobres, não resta dúvida alguma, e
alguns dêles tem chegado à nossa Redacção.
E’ consolador ver que algumas pessoas, a
quem não faltam recursos para se tratar,
compreendem o mal de que enferma a popu-
lação dos campos, sentindo que permaneça
abandonada, inteiramente entregue a si pró-
pria, definhando e morrendo por carência
Temos sôbre a nussa mesa de trabalho
uma carta, versando o problema de assis-
tência médica nas freguesias rurais, que va-
le a pena trascrever, tal o interêsse que me-
rece. À autora fala com o coração nas mãos,
ou não fosse ela portuguesa, que sente, co-
mo se fossem seus, os sofrimentos da gente
«A Comarca da Sertã».
«N’ «4 Comarca da Sertã» n.º 103, vem, nas
«Notas a lápis», focado um assunto, que há muito
devia ser tratado; é, nem; mais nem menos do que
sôbre os curandeiros-barbeiros, como lhes chamam
que se me afigura ser de alcance social. Por isso
aproveito aquela aberta para lançar esta ideia, e
desde jà dou licença a quem queira perfilhá-la.
Não se pode, nem se deve asabar com êsse charla-
alguns serviços a essa pobre, gente rural, sem pri-
freguesias, com consultas semanais, grátis aos in-
digentes e acessíveis, em preço, aos que possam
pagar, visto que o meio é muito pobre, como todos
nós, filhos da região, muito bem sabemos. Isto
seria um belo serviço de humanidade prestado be-
lo delegado de saúde ou outro médico. O esfôrço
dispendido seria compensado pela pequena receita,
ue sem ser para fazer fortuna, talvez pagasse
a as despesas a quem tal tentasse; não digo de
Ha dificuldades a vencer, dirão, como sejam as
casas para instalar os postos e outras.
COMARCA DA SERT’A
O DD E er mama mao iria
ASSISTÊNCIA MÉDICA ÁS POPULAÇÕES RURAIS
(Continução da 1.º pagina)
ar
conseguir.
A” autora
livremente, a
tenho uma ideia
de distância.
vem prestando
nas sedes das | trário não.
que merecem
embro
que uma depêndencia das escolas seria de brinci-
pio uma solução. Quanto ao material sanitário,
para equibar os postos, lembro ainda que com um
pequeno esfórço da Câmara e algum auxílio parti-
de dos filhos de cada freguesia, tudo se podia
Aqui fica o alvitre. Se houver quem tome a
iniciativa, ponho, desde já, como exemplo, mil es-
cudos à disposição para auxílio do posto a criar
na freguesia da Cumeada. Convém notar que não
sou filha dessa região, mas adoptei-a por ter ca-
sado com um filho dela.
Lisboa, 18-8-938
a «Nota»publicada no n.º 103. Não haja po.
rém, confusões: os barbeiros podem, quando
muito, auxiliar os médicos como enfermieros
e, em tudo o mais, seguir as indicações por
êles prescritas.
rem da gravidade da doenca, vai uma gran-
Que os barbeiros podem prestar ópti-
mos serviços à gente das aldeias, estamos
perfeitamente de acordo,
êles fiquem subordinados aos médicos e
ajam sob a responsabilidade dêstes. De con-
A oferta da autora, de mil escudos, pa-
ra criar um posto médico na freguesia da
Cumeada, é muito apreciavel, entendendo
nós que tal donativo deve ser aproveitado
por quem tenha competência para o fazer,
mostrando-se disposto a fundar aquele pos-
to e todos os demais que são necessários.
A seguir, outras almas caridosas, outros
filantropos, acudirão em auxilio daqueles
nos seu infortúnios.
De V… etc.
MARIA FERNANDA
da carta despertou a atenção
Mas dai a exercerem clínica
seu belo prazer, sem conhece-
mas só quando
a maior protecção e desvêlo
E. BARATA
Nunca é de mais afirmar
que à COMPANHIA DE VIA-
CAO DE SERNACHE, L.,
deve o concelho da Sertã, o
estar hoje bastante conheci-
do, isto pelo que diz respeito
aos estranhos, peis que aos
naturais, os benefícios são in-
calculáveis,
Quanto de útil e agradável
não representa o fazer-se a
viagem da Sertã a Lisboa e
vice-versa, em menos de 8
horas, comodamente instala-
do nos magnificos auto-cars
daquela Companhia? E no-
te-se, isto com umas para-
gens de alguns minutos que
permite ao passageiro tratar
de negócios nos maiores cen-
tros comerciais que ficam
no percurso.
Além do material circulan-
te, que é do melhor que exis-
te, é igualmente digna de
registo a correcção e amabi-
lidade de todo o pessoal que
a Companhia tem ao seu ser-
vico. Uma mala que esque-
ça, uma criança que se de-
bruce demasiado ou passageiro
que pretenda apear-se em lo-
cal para êle desconhecido, po-
de estar confiado de que será
prontamente advertido,
Companhia Viação do Sermaçho, Limitada
Expressão máxima do desenvolvimento turistico da região
Em conclusão, é um servi-
ço século XX que só dignifi-
ca a Gerência da Companhia
de Viação de Sernache, L.!,
que não se tem ponpado a
esforços para que nada falte
àqueles que preferem os seus
magnificos Auto- Cars, a
qualquer óutro meio de trans-
porte.
Ainda num gesto de patrio-
tismo e querendo levar mais
longe a propaganda da linda
região onde desenvolve a
suu actividade, acaba de
inaugurar nos seus escritó-
rios e Garage, na Avenida
Almirante Reis, 62-H, em
Lisboa, um grande painel
com artisticas fotografias de
diversos aspectos de Ser-
nache, Sertã e Prerógão Pe-
queno.
Tivemos ocasião de obser-
var que muito para além
do nosso concelho um grande
número de pessoas utiliza as
camionetes da C, V. S. L. nas
suas viagens a Lisboa, isto
em regiões onde existem óu-
tras empresas, o que prova a
supremacia desta Companhia,
que dia a dia vê coroados de
êxito os seus esforços em
prol da região.
Festas e Romarias
Com grande concorrência
realizou-se no passado do-
mingo, em Cardígos, a festa
do S. C. de Jesus, precedida
de triduo; a procissão foi im-
ponente: como é de tradição,
nela tomaram parte grande
quantidade de taboleiros, mui-
caristica, etc.
000000 500908 j00098 000000. no0000000000
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
da Castelo Branco
a
e
tas crianças da Cruzada Eu-.
“A Comarca da Sertã”
Vende-se, em Lisboa, na Casa
de Cambio, Lotarias e Pq éis
de Crédito do Sr, Manuel Álves
da Silva Neves—Rua da Ássun-
ção, 84-86.
“oo0vapogasa OUBDaBONaGo scan anoooDa
Funcionalismo
Foi nomeado aspirante do
Auates da Direcção Geral das
ontribuições e Impostos, o
sr. Luiz Figueiredo das Neves,
que hà meses se encontra a
restar serviço na Se
Pinacgas dêste cumoalhe” e
Junta Nacional do
Abeito
Reuniu no dia 17 do corrente a Jun-
ta Nacional do Azeite para apreciar a
situação actual do mercado do azeite,
congratulando-se com os resultados
das medidas ultimamente tomadas em
defesa da Olivicultura.
Examinou também a marcha da ex-
portação, verificando que já nos sete
meses o quantitativo exportado excedeu
largamente a média do decénio findo, o
que faz prever para êste ano uma das
maivres exportações, sômente compará-
vel á de 1928,
A Junta desejando atenuar de certo
modo os encargos que oneram a produ-
ção do azeite, resolveu de acordo com
Sua Excelencia o Ministro da Agri-
cultura, isentar do pagamento da taxa
aos que trabalharem qualquer núm-ro
de dias, desde que se verifique terem
Pago as taxas referentes ao ano corren-
E,
Por outro lado, a Junta deliberou
proceder, durante a próxima campanha
oleicola, a um amplo inqu rito, em to-
do o país, ás condições tecnicas e higié-
nicas de trabalho dos lagares, com o
fim de colher elementos indis pensaáveis
à organização duma assístência capaz
de orientar eficazmente o melhoramen-
to do fabrico do azeite e a um mais
equitati, osistema de tributação.
Quanto á isenção e redução das ta-
xas dos lagares, a Junta dará a conhe»
cr oportunamente aos produtores de
azeite as condições em que podem re-
querer uma ououtra,
SeCLNNNGanaoooccad cnonogpocanannocaa
Por Pedrógão Pequeno
Dizem-nos que se encontra
em estado vergonhoso a en-
trada de Pedrógão Pequeno
do lado do Cabril, onde o t; ân-
sito é dificil no inverno, Exis-
tem ali uma capelinha de al-
mas, completamente abando-
nada e uns casarões quási a
desabar; a rua é muito es-
treita e hã dezenas de anos
que a calçada não é repa-
rada,
No livro de Alfredo Keill
vem a capelá das almas, a
varanda de uma casa, muito
pitoresca e um cego rodeado
de gente, cantando; do mesmo
livro consta a música e letra
da canção.
Para o estado da mesma
rua e para os pardieiros que
ameaçam ruíua, chamamos a
Ro da Junta de Fregue-
paro copo de
trocaram afeçtuosos brindes.
dência em Lagoaça, partiram,
para o Porto em viagem
núpcias.
1

rea Mai da So
Subscrição para as obras de
reparação
Lista enviada pelo nosso patricia gr, Werthor
do Vale Santos, de Kinsagh] (Gongo
Belga):
Transporte do n.º 99, 8:706450
Werther do Vale Santos 250,00 frs.
Luiz Fernandes. …. 100,00 »
+0sé Fernandes — laya 150,00 »
Antero Vale Santos… 100,00 »
Alfredo Nunes Feenandes
Kimputu…… 100,00 »
António da Silva Branca,
Proença-a-Nova. 75,00 »
Alves de Dliveira, Vales-
Cardigos ….. 100,00 »
Anónimo. … .. 2. 60,00 »
Manuel Joaquim do Va-
lê Santos… 100,00 »
Soma… 1026,00
ao câmbio de 76,3….. T8asas
Mario do Vale Santos Tiga
A Transportar. ….Esc. 9:606550
90G0G0DGo Dna Danpno oco coaDas ponaaacag
Estrada Nacional N.º 40-22
O ilustre Presidente da Cã-
mara Municipal de Pampilho-
sá da Serra pediu a conclusão
da E. N. n.º 40-2º, entre aquela
vila e rio Zêzere, que há de
de ligar Coimbra com Castelo
Branco, t
Esta estrada, após a sua
conclusão, terá uma grande
importância para o concelho de
Oleiros e para a vasta região
que serve. A parte que estã
concluída, de Orvalho a Cas-
telo Branco, é jã muito movi:
mentada, existindo um pers
feito serviço de camionete
de passageiros entre as duas
localidades, que abrange pres
sentemente dois auto-cars,
porque um só não satisfaz as
exigências de trânsito.
900000000 500000000 Dnnonacoo connaanaa:
Casamento
No passado dia 8, consor-
ciou-se em Moncorvo, o nos-.
so presado amigo sr. Alberto
Carlos Neves de Oliveira,
professor primário em Lagoa-
ça, com a sr* D. Júlia Sarai-
va de Campos, gentil filha da
sr? D. Elisa Saraiva de Cam-
pos, residente em Moncorvoe
do sr. Luiz Maria de Campos,
já falecido. à
Paraninfaram o acto, por
parte do noivo, a sr* D. Ma-
dalena Pires de Abreu, espo-
sa do sr, dr. José de Abreu,
notário em Moncorvo e osr.|
Alfredo de Mendonça David,
de Álvaro; e por parte da:
noiva, o sr. Anibal Serra,
amanuense da Câmara Muni-
cipal de Moncorvo e sua es
posa, sr? D. Céu de Castro
Serra, chefe da estação pos:
tal da mesma localidade. |
Em casa da mãi da noiva
houve, em seguida, um opl- |
e em que se
Os noivos que fixam resi»
de
Aos nubentes desejamos tô.
das as felecidades de que são
dignos.
S0n000ppa Doo cnooo no anca sononosnonso
MARIA.
Maria, minha Maria
O” Maria como há tantas;
Porque será que as suplantas
A tôdas na simpatia?…
Porque foi, porque seria,
Que só tu é que me encantas
Quando êle
E há tanta santa Maria?!. .»
à Marias Santas
Marias, conheço eu muitas,
fas, mesmo assim, todas juntas,
De quantas hã por aí,
Não te excedem, com certeza
Nem em graça, nem beleza,
Nem as troco só por ti!
LUIZ DA SILVA DIASA DIAS