A Comarca da Sertã nº104 20-08-1938

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STOR, EDITOR
Cuando Parata da Tilva Qureia
E PROPRIETARIO
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
SEP A PINTO-SERTA
FUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO .HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DASILVA CORREA
Hetidomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação )
GB | ompasto e Impresso
e GRAFICA DA SERIA
20
Largo “do Chafariz
SERTÃ
Agosto
1938
‘SDE que os actuais con-
essionários dos talhos
is — de Sertã, Sernache
mjardim e Pedrógão Pe-
Rim a exploração do ne-
arnes verdes nunca mais
uma unica relamação só-
dade de rezes abatidas;
o contrário, verifica-se
ne é muito. boa, facto
tamos com satisfação,
nosso dever fazer justiça.
lo assim, é pena que os
ários dos talhos se ve-
carregados com enor-
«gos, resultantes do mo-
licenças e contribuições,
estringe os lucros, su-
OS, mesmo, a possiveis
eis danos, determinan-
mo caso, abandono da
ão logo que finde o con-
as probalidades de
o incertas desde que não
impingir gato por
e que o negócio seja
mais perfeita hones-
emente vende-se o chi-
O, a vaca com osso a
a a 800, cada qui-
Os, parece-nos que a única
e o público conseguir car-
qualidade e preços van-
eria o de estabelecer o
livre, determinando-se,
Os preços minimos bor
S periódicos entre a Câma-
negociuntes,
conhecemos, e tôda a gen-
> que a carne é cara;e é
er em conta que ela cons-
dos principais alimen-
olasse pobre,
O
JM extraordinária concor-
rência teve logar a ro-
de N. S. dos Remédios.
muitas. léguas em redor
fieis cumprir as suas pro-
uém passou desperce-
e no arraial se levan-
intensas e sufocantes
de oeira, consegiên-
ást todo o terreno,
O à culturas, ter sido há
olvido, Era realmente
atmosfera que ali exis-
queles que lá permunece-
ômo pouco tempo, vieram
o bem sujo e as vias
as saturadas de terra.
ande trabalho e com
espesa podia evitar-se tam
onveniente, não com-
+ É certo, mas atenuan-
noite do fogo, a ilumi-
arraial deixou muito
Sal ES de artifício
au de todo, conquanto
obresinho. A mudan-
nica para o antigo
0a ideia, proporcios
Ólico, algumas como-
“antes não existiam.
ngóra, para pregun-
razão, nas th rea-
Santo Antônio, a maix
Junto: da – capela
titido o-mesmo
os,
nferesses urbanos
Automóveis de praça e trânsito nas ruas
O Ex.”º Senhor Presidente da Câmara
recebemos em 9 do corrente o se-
guinte oficio:
«Junto 1 exemplar do projecto de
Postura sobre automóveis de praça e trânsi-
to de veiculos nas ruas da Sertã, (que publi-
camos noutro logar) para que V. Ex.”, no
prazo de 8 dias, a contar desta data, se di-
gnem fezer à Câmara, sôbre o assunto, as
sugestões que lhes parecerem justas.
Sertã, 8 de Agosto de 1938.
À Bem da Nação
o Presidente du Câmara,
CARLOS MARTINS
* a a
Em resposta, oficiamos nos se-
“quintes termos :
Sertã, 12 Agosto de 1938
Ex.Ӽ Senhor
Presidente da Câmara Municipal da
Sertã
Ex.Ӽ Senhor
Bem haja V. Ex.’ pôr ter, expontanea-
mente, submetido à expreciação do público
o «Projecto de Postura» sôbre «Automóveis
de praça e trânsito nas ruas».
O projecto interessa muito a classe dos
motoristas de praça da Sertã, mas não me-
nos, ou talvez muito mais interesse o pú-
blico. Aqueles vêem os seus direitos defen-
didos com um determinado número de obri-
gações inerentes à função que exercem; ês-
te, nas suas relações com os motoristas, a
quem continuamente tem de recorrer por
necessidade, acaba por compreender que lhe foi
reconhecida razão, que a justiça não conti-
nuará a ser postergada, que não mais será
vitima dos jogos malabares de alguns proprie-
tários de automóveis de praça, pará os quais
o aluguer é um meio de exploração, uma
mina inexgotável e não um meio licito e cor-
rente de ganhar a vida, como muitos outros,
Do projecto ressalta, com absolata niti-
dez, que uns e outro — motoristas e público
— ficam com os seus direitos acautelados e
obrigações eserupulosamente explanadas;
de modo que não há logar a confusões e in-
terpretações erróneas, Os deveres e direitos
de uns não bolem com os deveres e direitos
do outro, :
Temos, pois, que nos rejubilar com o
projecto e ainda mais: felicitar V. Ex.º por
vir de encontro a um sem número de recla-
mações apresentadas por muita gente que,
por carência de recursos, só alugava um au-
tomóvel em caso extremo e, mesmo assim,
tom tôdas as cautelas, talo receio de uma es-
foladela de respeito que a deixasse à mingua.
Motoristas sem escrúpulos. aproveitavam-se
— quantas vezes? I— da à situação grave dos
desgraçados que lhes batiam à porta, a horas
mortas da noite, pura lhes levarem couro é
cabelo! Esses infelizes vinham das suas po-
voações, algumas a mais de 10 quilómetros
da Sertã, estugando o passó, procurar à vila.
o médico ou o sacerdote para assistir ao
doente, que sofria atrozmente e por vezes
nos derradeiros paroxismos. Para transpor-
tar o médico ou o padre era preciso o auto-
móvel; surgiam depois tôdas as dificuldades:
o motorista fingia-se doente, o carro estava
avariado, não havia gazolina, um pneu tinha
rebentado ou, então, o caminho era mau e,
por conseguinte, não era possivel fazer o tra-
jecto… Mas, nêste caso, ainda havia uma
solução: pagar o quilômetro a 3,4 ou 5 escu-
dos! O pobre diabo ficava sem pinga de san-
gue, mas que se havia de fazer? Não havia
outro remédio! O coração dizia-lhe que o seu
parente, uma alma cristã, não podia ficar à
mercê da Morte sem receber o socorro espi-
ritual; que a intervenção do médico, mesmo
em caso extremo, ainda o podia salvar.
Isto é voz corrente. Não inventamos. Por
mais de uma vez nos fizemos eco de protes-
tos que chegavam até nós, E não nos podia-
mos calar. O nosso dever é defender o pi.
blico de extorsões, reclamar e pedir justiça
À nosso vêr, o projecto está muitissimo
bem feito e com admirável concisão. Nada
mais precisa para se impor. Qualquer leigo
em matéria nêle expendida compreende os
seus objectivos.
Terminamos esta primeira parte das nos-
sas considerações, bem imperfeitas por sinal,
por declarar que, pósta em vigor a nova Pos-
tura, a Sertã avança muito no caminho do
Progresso, que deve seguir afóutamente comó
tabêça do concelho e de comarca que é, e
marca um passo em frente como terra que
se deseja civilizar e engrandecer,
* * *
Posto isto e pórque V. Ex. Ex.=º Senhor
Presidente da Câmara, nos cometeu o encar-
go de algo dizermos da nossa justiça sôbre
o contexto do projectó, vamos fazê-lo sem
presunção e veleidade, O que expomos repre-
senta, sómente, o nosso pensamento e não
qualquer sugestão do público, que não temos
tempo de ouvir, dada à exiguidade do prazo
designado por V. Ex.º em seu ofício. Alguns
sectores da opinião pública terão sido con-
sultados e V, Ex.” facultou-lhes os meios de
se pronunciarem. Outros ainda poderão dis-
por do nosso jornal para dizerem da sua
justiça. V. Ex.’, que tem patrocinado sem-
pre as causas legítimas, não deixará de to-
mar em conta tôdas as reclamações que óra
forem apresentadas; assim ficará a Camara
Municipal da Sertã, da douta presidência d»
V. Ex, apta a limar qualquer aresta que se
apresente, sem impedir que o projecto entre
em vigor o mais de-pressa possível,
* * *
—OQuanto ao artigo 2.º, podia ser estabelecida
uma outra praça de automóveis no largo em fren-
te da casa do sr. Joaquim Píres Mendes, ponto
muito central. E
a e para muitos passageiros pode haver
dúvidas sóbre as distâncias enire a Sertã e po-
vouções da periféria servidas por estradas, tanto
mais que os automoveis não são dotados de taxi-
metros, a «Tabela A» podia determinar, dentro
dos preços-bases nela contidos, o preço fixo entre
a Sertã e cada uma dessas povoações, designan-
do-se, também já, aquelas : que são servidas por
estradas más. O preço níste último caso, em vez
(Continua na 8º págin)
«..à lápis
E OT colocada na situação de
inactividade, a professo-
ra da Várzea dos Cavaleiros,
srº D. Piedade Nunes,
AA
no Ministério da agricul-
tura— Direcção Geral
dos Serviços Agrícolas—recebe-
mos um interessante exemplar da
segunda e última brochura de
propaganda do V Congresso In-
ternacional do Vinho e da Vinha
e do II Congresso Interhacionál
Médico para o Estudo Científico
da Vinha eda Uva que reunirão
em Lisboa de rs a 23 de Outu-
bro do ano corrente.
Trata-se de reiiniões da mais
alta importância científica, técni-
ca cv cultural, que estão desper-
tando o maior interêsse nos
meios especializados de todo O
Mundo. Está já assegurada a re-
presentação oficial de 20 países
vitícolas que enviam a Lisboa de-
legações formadas por individua-
lidades de maior reputação e é
também já elevado o mimero de
clínicos estrangeiros que assegu-
ram a sui vinda a Portugal,
4 Comissão Executiva es-
bera que os viticultores portu-
gueses enfileirem ao lado dos
nossos técnicos que, em grande
número e apresentando magnifi-
cos trabalhos, comparecerão ao
Congresso. E’, pois, da maior
conveniência que a viticultura na-
cional se faça representar, mar-.
cando pelo esmero e pela quali-
dade, de forma que o Congresso
tenha brilhante sucesso.
A inscrição dos Congressistas
deve ser feita na Secretaria da
Comissão Executiva do Congress
sono Ministério da Agricultura,
Lisboa, até 15 de Setembro pro=
«imo.
Esta reiinião tras, indubitos
velmente, para o nosso Pais,
um grande prestigio e é um dos
melhores meios de propaganda
das suas riquezas e possibilida-
des,
AE
OTAÇÕES dos generos
no mercado da: Sertã,
em 13 do corrente: trigo, 138,
milho, 108, centeio, ros, feijão
frade, 118, feijãogdiverso, 158; e
grão, 178, 08 13,5 litros; galinha, |
98, frango, 4850; ovos, 2870,a
dúzia Ê
ARC
ppa bróxima 4.º feira, 24,
a exibe-se no nosso «ecran»
o drama em ro partes, «As duas
drfáse,
as ‘
ed
+
CA
E
+
CA
E@@@ 1 @@@
Cego de Pod
Aos nossos presa-
dos assinantes da
. Colónia de Angola
informamo-108 que a
Administração dêste
jornal, resolveu,
nesta data, retirar
ao sr. Aníbal Alves
Branco, residente no
Lobito, os poderes
que lne tinha confe-
rido para o recebi-
mento de tôdas as im-
portancias’ respei-
tantes a assinaturas
de »A Comarca da Ser-
tã», pagas pelos nos-
sos assinantes da
Stolonia de Argola,
poderes por mais de
uma vez declarados
públicamente por in-
termédio do prôprio
jornal, designada-
mente non.º 15, de 21
de Outubro de 1956, e
aindaparticularmen-
te a alguns assinan-
tes, perdendo tôda a
validade quaiquer
recibos passados pe-
lo referido senhor a
partir de 25 do cor-
rente mês de Agosto.
Mais se declara que
as importancias res-
peitantes a assina-
turas deverão passar
a ser emviadas direc-
tamente a esta Admi-
nistração.
Sertã, 6de Agosto
de 1958.
A Administração de «A Comarca da Sertã»
DARREN GERE ECO AAAEAO
Casamento
Consorciaram-se na Sertã,
na passada terça-feira, o sr.
Manoel Antônio dos Santos,
empregado da Conservatória
do Registo Predial e a meni-
na Maria Luiza Nunes, filha
do sr. Rufino Nunes, funcio-
nário dos Correios e de sua
esposa, sr.* D. Elvira de Jesus
Nunes.
Apadrinharam o acto o sr,
dr, Angelo H. Vidigal, médi-
co municipale sua esposa sr.*
D. Maria Amélia Vidigal, da
| Sertã e o sr. Antônio Augus-
to Rodrigues, solicitador en-
cartado, de Lisboa, represen-
tado pelo sr, Augusto Nunes,
tio da noiva e sua esposa sr.*
D. Maria da Piedade Nunes,
tambêm de Lisboa, respecti-
vamente,
Aos nubentes
muitas felicidades.
Rogerio bucas
MEDICO
Consultas todos os dias, das
12 às 15 horas.
Con sultório e residência:
Rus do Soalheiro—SERTA
desejamos
ANUNGIO
(2º publicação)
Por êste se anuncia que no dia 9 do
proximo mês de Outubro, por 12 horas, |
a porta do Tribunal Judicial desta co-
marca, se ba-de procedera arrematação
em hasta pública dos prédios a seguir
designados e pelo maior preço que fôr
oferecido acima dos valores respectiva-
mente indicados
Prédios
1º—Uma terra de cultura, denomi-
nada a Tapada, limite dos Ribeiros,
fréguesia de Vila de Rei. Descrita na
Conservatória sob o nº 27195, Vai pe-
la prireira vez à praça no valôr de
mil e duzentos escudos. —1,200$00.
2.º-—Terra de cultura, denominada
Vale de Abrigada, limite dos Ribeiros,
Descrita na Conservatória sobo n,º
27,196. Vai pela primeira vez à praça
no valôr de oitocentos escudos 800800.
3º Casas de habitação com seus
logradoros, no logar dos Ribeiros, fré-
guesia de Vila de Rei. Descritas na
Conserv.tória sob o n.º 27,197, Vai pe-
la primeira vez à praça no vulôr de
mil escudos –1, 000800.
Penhorados na execução por custas
e sêlos, em que é exequente o Ministéro
Público e xecutado João Luiz, casado,
rrsidente nos Ribeiras, fréguesia de Vi-
la de Rei, de cujo processo, que corre
na comarca de Santa Comba Dão, toi
extraída a carta precatória para avalia-
ção.
São por este citados qnaisquer cre-
res incertos para assistrem a arremata-
ção nêste anunciada,
Sertã, 16 de Julho de 1938
Verifiquei
O Tuiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3“ Secção,
José Botelho da Silva Mourão
“BoopaDonDoD DbaDDaDonDao oononanaavoo
NECROLOGIA
Faleceu no Tojal (Cabeçu-
do), no dia 10,0 sr. José Ra-
fael Baptista, de 84 anos, que,
como carpinteiro, foi um gran-
de artista, Nos últimos anos
dedicou-se à lavoura. Pelo seu
carácter e afabilidade, era
muito estimado na freguesia,
causando a sua morte bastan-
te consternação.
Era pai do sr. Angelo Ra-
fael Baptista e da sr? D. Ma-
ria Rufael Baptista, sogro do
sr, João Antunes e avô dos
nossos assinantes srs. Ernesto
Rafael Baptista, do Tojal e An-
gelo Rafael Batista, de Lisboa.
A” familia enlatada apre-
sentamos as nossas condolên-
cias.
A ES
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nO e rem os io Bam ID Os Osman Oo; 185 DM 1805
ar PRECO N O, : po RR SU ABS SO; 0 |ertã 130 10, E R E 005 19
Torres Novas. ‘ qua no 10,50) Ferreira e Zózere . , 16,20 0,10 16,80 |Pivo R. Gordeira. eae 1820 “O aa “o + 15 QUE HNNO
DR SA Sacode Bamjrdim. . 1210 0,10 1220 amis, ; 7 18,40 005 ARREMENA ae. . 1980 ED
: . 15, — corre + MO = — dmirimmtm, |. 1900 — por, AS 2º E SEXTAS FEIRAS |,
NÃO, SE BFECTUA AOS DOMINGO Eos 610 005 61
Ato Gama. .. . 625 005 08
CAMIONETES ENCARNADAS— 4 «C NÃO SE EFECTUA. AO DOMINGO E a
a a responsabilidade de todos os seus ade ER e ERRA 20 e Et
; A’S TERÇAS E SABADOSÇAS E SABADOS@@@ 1 @@@
Director da «Comarca
— Leio e acompanho
tas e puguando pelos me-
oramentos materiais, Foi pa-
mim grande satisfação ter
ido hã muito, no nosso jor-
nal, a noticia de que se pensava
r um pesto escolarno Vi-
Fundeiro, freguesia do
alhal; passaram-se mui-
meses e sôbre o assunto
-se completo silêncio. Tenho
ideia de que a Câmara Mouni-
ipal, perfeitamente de acôrdo
om a fundação do posto, so-
Jicitara-a à Direcção do Dis-
o Escolar. Lamento que
se tenha posto um exe-
, ainda, tal medida, qne
to beneliciaria as crian-
inhas, para quem se torna
dispensavel receber a luz
espírito e que é injusto
igar a palmilhar alguns
lômetros para se instrui-
im, forçando-as a frequentar
cola próxima. Sucede ain-
ue, nó inverno, os ca-
minhos, por virtude das chu-
s, tornam-se intransitáveis
e os pequenos molham-se,
eitando-se a permanecer
igas horas com mesma rou-
o que arruina a sua saú-
tou certo de que as auto-
des do nosso concelho,
tando novamente a ideia
nto de quem de direito,
derão conseguir dentro em
puco, a abertura do posto
rido. Para a aquisição da
pouco deve gastar-se,
nto mais que ela já esteve
— indicada; os habitantes da po-
“Voação propunham-se empre-
“tôda a actividade e todos
esforços para que o posto
dotado de tudo o que
ornasse necessário.
ue não teve já seguimen-
‘a ideia? Talvez pela pre-
unção e vaidade de quem
o se julga ser e que não
eninguém: a vaidade é um
nal que prejudica as iniciati-
Is mais generosas e úteis. Es-
pero que tôdas as dificuldades
ejam removidas a bem da
instrução das crianças pobres
a minha pequenina aldeia,
da o dizer também que,
ido preciso, será oferecido
Preno para a construção do
osto em óptimo local,
“Com elevada consideração
é subscrevo
De V…, Aº Ven e Obg:
Lisboa, 27 Julho 1938
JOAQUIM NUNES
w *
N. da R.— Procedendo às
Necessárias indagações, con-
mos saber que, em ses-
e 21 de Outubro de 1937,
âmara Municipal pediu a
ção do referido posto de
sino, indicando para o re-
Tr a sr,* D, Matilde de Jesus
lva, da freguesia do Ca-
ido, que durante o último
tivo dirigiu, com tôda
Oficiência, a escola do
ES, da freguesin do
Dos 0ogaannonaaa soonaDavaDDo
tz exame de ensino primá-
ementar, sendo classifi-
‘9 com 20 valores, o meni-
iduardo da Conceição Caei-
9 Antunes Gaspar, filho ex-
‘emoso da gr.* B. Zilda Caei-
apar e do nosso amigo
presentante do nosso jor-
n Lisboa, sr, João Antu-
8 Un8par,
Ao jóvem estudante e a
Nranés da
VILA DE REI, 7— Pouco falta para o
1.º dia de Setembro, que todos os vilaregen-
ses recordam com prazer inefâvel; a festa da
Senhora da Guia era, com efeito, uma festa
em cheio, de uma beleza, de uma animação
e de uma graça, que dificilmente podiam ser
excedidas, O dia da festa trazia, a Vila de
axei, centenas e centenas de romeiros em
cumprimento dos seus votos religiosos: o co-
mércio tinha um movimento colossal. as
sôlenidades atingiam um explendor que ja-
mais esquecia e ansiava-se por que a festa
seguinte fosse ainda melhor, se era possivel.
Era ainda demonstração plena dos lacos afe-
ctivos que ligavam os residentes desta ter-
ra aos seus parentes dispersos pela capital e
por outros pontos do pais, que vinham quebrar
a nostalgia de tam prolongada au ência: Em
cada casinha, rica, modesta ou mesmo po-
brezinha, dava-se largas a um contentamen-
to e a uma alegria incalculável; as mesas en-
chiam-se das melhores iguarias, em que não
faltavam os típicos pratos regionais, que os
ausentes hã muitó não saboreavam. Como
êsse tempo parece ir tam longe, parece per-
der-se de memória!
Mas não só vinha aqui muita gente
cumprir os seus devêres religiosos; parte pro-
eurava divertir-se, expandindo-se, animan-
do-se, possuida de grande alegria.
Apresentayam-se os aldeãos com os seus
particulares instrumentos, acom pahando o can-
tu de quadras improvisadas, cheias de ingenei-
dude. O camponês, com a família, estreava o
fato novo e vinha ajoujado com o bom farnel
que chegava para dois ou três dias. As filar-
mónicas, porque se apresentava sempre mais
de uma, dispertavam uma animação e uma
vida extraordinária à festa. Infelizmente, es-
tamos privados desta grande festa,
Eis, porém, que a Sociedade Filarmónica,
porque lhe rareiam os recursos para adqui-
rir um novo fardamento, resolveu lançar
mão de todos os meios ao seu alcance para os
obter; e, entre outros, teve a feliz ideia de pro-
ia
Comarca
(NOTISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES)
mover uma festa rija para os dias3, 4 e 5
de Setembro. Da comissão promotora fazem
parte individualidades das mais distintas de
Vila de Rei; e tá ela empenhada no sentido de
se obter um sucesso digno de nota, atingin-
do-se plenameite os fins em vista e para
que todos que a ela assistam fiquem o mais
agradavelmente impressionados.
No programa, diz a comissão: «Os feste-
jos terão logar na «Devêsa», a qual estará
convenientemente ornamentada de forma a
receber de uma maneira agradável todos os
forasteiros que aqui se deslocam e bem as-
sim todos os vilaregenses que mercê das con-
tingências da vida são obrigadosa afastarem-
se da terra natal e aqui convergem para se
Ielinirem em convívio alegre e frateruo, sendo
digna de menção especial a hora de juntar,
a que não faltam os bolos regionais e o deli-
cioso pratinho de arroz dôce».
programa, já largamente distribuido,
tem merecido os melhores encômios do pú-
blico. Na impossibilidade de o publicarmos
na integra, damos algumas notas do seu
contexto: no dia 3, às 14 horas, será lançada
uma salva de morteiros, anunciando o co-
meço dos festejos; às 18, a filarmônica percor-
rerá as ruas da vila; dia 4, alvorada e salva
de morteiros, peditórios pela comissão, acom-
panhada da musica, em Boafarinha, Portela,
Penedo e Vale do Grou; em Vila de Rei o
peditório será feito por um grupo de meni-
nas e cavalheiros, concerto na praça publica,
lançamento de foguetões, venda da flor, aber-
tura da kermesse e das barracas de chá, cer-
vejaria, cordelinho misterioso, etc. venda
das dádivas na barraca dos produtos agriço-
las, arraial e fogo de artifício; dia 5, 0 pro-
grama do dia anterior e corrida de bicicletes,
de sacos e de burros e torneio de tiro aos
pombos, com prémios para os t ês primeiros
classificados.
| Tudo se prepara, pois, para que Vila de
Rei, tenha larga animacão, vibre de entusias-
mo, nos dias da festa que se avizinha.
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Pa
Dr. Rogério Lucas
Chegou à Sertã, no dia 11,
o nosso amigo e patricio
sr. dr. Rogério Lucas, que
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AGENDA
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Encontram-se; no Outeiro
28º a | sr. Francisco Inâciy Correia,
de Lisboa,
mnCom sua esposa e filha
encontra-se na Sertã o sr. Jo-
agora completou a sua for-
matura em Medicina com ele-
vada classificação. A notícia,
jubilosamente recebida por
todos os seus amigos e admi-
radores, que os conta em ele-
vado número nesta terra, deu
ensejo a que o sr. dr. Rogério
Lucas fôsse, pessoalmente, mui-
felicitado, tala consideração
e estima que disfruta.
O novo médico, rapaz de
primorosa educação e quali-
dades de carâcter, pertence a
uma das familias mais anti-
gas e distintas da Sertã.
Começou já a exercer cli-
nica, mas só para o próximo
mês deverá completar a ins-
talação do seu consultório.
da Lagoa, o sr. Manoel Jorge,
de Lisboa; na Sertã, o sr.
Adolfo Farinha, esposa e fi-
lhos, de Tomar: em Castelo
Branco, as sr.’* D. Clara do
Espirito Santo Baptista e D.
Cora da Piedade Pais, profes-
soras em Passaria e Amioso;
na Figueira da Foz, o sr. Al-
varo Lopes da Silva, esposa
e filho, de Lisboa e o sr, José
Feijão Júnior, esposa e filhos,
de Vila de Rei; na Fonte das
Negras (Sertã), o sr. José
Cardoso, de Lisboa e no Bre-
jo da Correia (Sernache), o
sé Joaquim da Silva, de Lis-
boa.
mmEstiveram: na Cava, o sr.
Manoel Domingos da Silva e
esposa, de Lisboa e em Caste
lo Branco, de visita ao nosso
amigo sr. Frutuoso Pires de
Oliveira e esposa, o sr, José
da Silva e sua esposa, do Vila.
Tejo.
mmEstiveram na Sertã, com
pouca demora, tendo tido a
gentileza de nos cumprimen-
tar, o que muito agrdecemos,
os srs, Custódio da Silva e
Custódio Antonio de Lisboa.
de 1850 por quilômetro, seria de mais 50% sôbre
«os dos constantes da tabela, ou sejam, respectiva-
mente, 1820, I$50 e 1865, tanto mais que um carro
grande sofre maior pr que um pequeno.
— A parte final do parg. 1.º do artigo 6.º, à
nosso ver, devia ser assim redigida: «…éstes pre-
os são acrescidos de 20º 0»,
Com referência ao parg. 4.º do mesmo ar-
tigo, propúnhamos a seguinte alteração: «Com-
preende-se nos preços fixados nesta tabela — Ta-
bela 4 —o direito de uma demora corresponden-
tea 2 minutos por cada quilômetro en e
a percorrer até ao regresso à praça. Se a demora
for maior, poderá o condutor do carro cobrar
4800 por cada meia hora a mais, ou fracção, con-
tanto do a bagamento suplementar tenha avi-
o alugador ao tomar o carro,
e ca de acordo com a «Tabela Br no
que diz respeito a baptisados, casamentos e fune-
rais, mas não em qualquer outro serviço na área da
Sertã, não especificado; nêste caso os preços seriam,
respectivamente, os seguintes: 12600, 15800 e 20800.
Por exemplo um serviço da Carvalha a
Santo António, num carro de 3 logares, por
6800 fica razoavelmente pago, ao passo que 7850
é demasiado.
Não concordamos
rência à Tabela C—igu
sejam feitos de dia ou de
a seja fixado — refe.
au
preço quer os s
pais endereçamos as nos-
licitações,
de médico em visita a doentes); d
noite (serviços ||
os entã
INTERÊSSES URBANOS
JContinuação du 1.º página)
«Tabela C. — os mesmos preços da Tabela 4,
quando o serviço for de dia; de noíte acresce $20
bor quilómetro»
—LMo artigo 10º devia ser acrescentado:
«ou do interessado, devidamente comprovada a
recusa»,
—Deviam eliminar-se, por vagas e impre-
cisas, as expressões do parag. 1.º do artigo 12.º
«ou a sua falta de limpeza» A falta de limpeza
no vestuário ou calçado bor virtude de uma longa
marcha a pé, pode servir de pretexto para recu-
sar o alguer do automovel, enquanto que o mos
torista estáno pleno direito de não prestar serviço
aum indivíduo que se apresente andrajoso.
—No artigo 14º a velocidade máxima, inva-
ridvel, podia ser fixada em 15 quilômetros, espe-
cialmente pelo congestionamento que agora se ve-
rifica, em dias de mercado, na Rua do Soalheiro.
Largo do Chafariz, Rua de Cândido dos Reis,
Largo Ferreira Ribeiro e Avenida Baima de
Bastos. Assim, eliminar-se-ia o parag. único do
mesmo artigo,
x
* ne
A nossa ousadia, propondo estas alterações
tam mal alinhavadas, será, certamente, consentida
pela benevolência e superior critério de V, Exa
O Director de «A Comarca Sertã»,
7 EDUARDO BARATA DA SILVA CORREIA
Tia Jutiti
ooo”
Julgamentos
29 de Junho — Na acção or-
dinária movida por Virgínia
dos Santos Nunes ou Virginia
da Conceição Nunes, viúva.
de Albertô Nunes da Silva, |
contra Felismina das Dores,
ambas de Sernache do Bom-
jardim, foi a acção proceden-
tee provada e a rê condenada
a reconhecer nulo e de nenhum
efeito o testamento, no qual,
o referido Alberto Nunes da
Silva, a instituiu legatária da
bens ou herdeira da sua co-
ta disponivel, se a mulher
(aautora) ou herdeiros legiti-
mo do testador se opusessem
ao cumprimento da primeira
parte do testamento, lavrado
em 29 Março de 1937 nas no-
tas do notário de Sernache
do Bomjardim; foi ainda a
ré condenada no imposto e
percentagens leais.
29 de Junho — Em anto cri-
me de processo correccional,
em que é parte acusadora
Jaime Raúl da Silva, casado,
agricultor, do Casal Ovelheiro,
freguesia vo Cabeçudo, res-
pondeu João Costa Valeiros,
motorista, de Figreiro dos
Vinhos, por, nó dia 12 de Ja-
neiro último, na estrada en-
trea Sertã e Sernache do
Bomjardim; ter atropelado,
com o automóvel C-1043, os
menores Maria Helena, Fer-
nando e Armindo João Lima
da Silva, de que resultaram
ferimentos graves a todos e,
consegiientemente, a morte
do último; acusado, ainda, de
se apresentar em completo
estado de embriaguez e de
não haver parado imediata-
mente após a ocorrência; o
atropelamento foi feito quan-
do os menores seguiam pela
berma do lado direito da es-
trada e o arguido, em vez de
os ultrapassar pela esquerda,
seguiu com o automóvel pe-
lo lado direito, atingindo-os
na valeta, Condenado na pe-
na de 18 meses de prisão, le-
vando-lhe em conta a já so-
frida, igual tempo de multa
a 1800 por dia, em 600300
de imposto Justiça com os
acréscimos legais. Não foi
condenado em indemniza-
ção em virtude do acôrdo
com a parte acusadora, Es-
ta foi condenada em 500800
de imposto de Justiça por ter
decaido na acusação que fez
em relação à transgressão do
n.º 3 do art.º 185.º do Código
Penal.
30 de Julho — Arguido do
crime de atentado ao pudor
na pessoa da menor Maria de
Jesus, de 14 anos, filha de
Ambrósio Fernandes, casado,
pronrisaNio, do Carvalhal
undeiro, freguesia do Tro-
viscal, respondeu Francisco
Nunes, solteiro, maior, jorra-
leiro, da Machoqueira, da
mesma freguesia; condenada
em 9 meses de prisão levando
em conta a já sofrida, 50800
de imposto de Justiça com os
acréscimos legais, 50890 ao
defensor oficioso e 100800 de
indemnização à menor,
SBOoaonoLDaD one voo Los ape sossvusonvaa.
Josê Nunes da Silva
Vindo de Luanda e depois
de uma ausência de 8 anos,
encontra-se na Sertã com sua
esposa, o nosso presado ami-
go e distinto colaborador, sr.
José Nunes da Silva, que ti-
vemos grande satisfação em
abrayar. :
Encontra-se optimamente de
suúde, com o que muito fol-
gamos, ,
Apresentamos-lhe boar-vin-
das e fazemos votos por que
Se conserve entre nós larga
temporada,@@@ 1 @@@
e
Jransgressões
Diversos individuos de Pe-
drógão Pequeno foram mul-
tados por se entregarem à ven-
da, clandestina, de carnes ver
des.
“Pelos perigos que o facto
– representa para a saúde pú-
blica e prejuizos advindos
‘ aos negociantes que fazem
nine o seu negócio, os
infractores devem ser puni-
dos com todo rigor da lei.
*
E *
“+ Nas nossas riveiras conti-
nua a orgia criminosa da pes-
«ca por meio do sulfato, Vai-
se destruindo a pouco e pouco
tôda a espécie e daqui a pouco
não haverá peixe para comer
-ou ficará reduzido a uma
quantidade insignificante;
nesta época em que as ribei:
ras vão quási sêcas, os aten-
“tados multiplicam-se. Conse-
quentemente, o envenena-
mento das águas causa a
“morte dos animais que nela
“procurâm dessedentar-se e,
“como um mal nunca vem só,
– us seus proprietarios sofrem
pesados danos, de que nin-
guem os indemniza.
– Muitas vezes temos chama-
do à atenção de quem com-
petir pará êstes abusos. E
“continuá-lo-emos fazendo até
que previdências radicais se-
“Jam tomadas.
“ Inúmeras queixas têm che-
do à nossa Redacção, Ain-
da há dias nos disseram que
um tal José Ferreira, filho
‘da Adelina do Moinho Novo.
destruiu avultadas quantida-
des de peixe no Pego du Ade-
lina, o que pode ser testemu-
nhado por David Ventura e
por um seu filho, de nome
João Ventura, desta vila; ês-
tes individuos foram convi-
dados pelo Ferreira para com-
participarem no negócio e dei-
tarem o sulfato, mas recusa-
râm-se a fazê-lo, O urguido
tem repetido a proeza tôdas
as vezes que lhe apetece. Ain-
da há cinco anos destruiu, por
completo, todo o peixe exis-
tente no mesmo pego. Hã
poucos dias também um ra-
az da Codeceíira, Antônio
igueiredo Ramos, conheci-
do pelo «Tareco», foi encon-
trado a deitar sulfato na Ri-
beira Pequena pelo sr. Joa-
quim Francisco, da Sertã,
que o repreendeu severamen-
te, ameaçando-o, mesmo, de
mandar fazer a sua captura,
Crimes desta natureza não
podem ficar impunes. Apon-
tá-los-emos sempre que êles
cheguem ao nosso conheci-
mento, com as melhores e
“mais completas informações
para que as autoridaaes pos-
sam agir com segurança,
O que temos a certeza é
que tôda a gente de bem se
revolta contra a destruição
* sistemática da fauna das nos-
sas ribeiras; e nós, como
é óbvio, reprovamos, formal-
mente, tais atentados, que me-
recem, repetimos, severíssima
condenação,
BBG8DODOGDDA DOGEGa DOG oco 000 00nDO Dao
À Festividades
Amanhã realiza-se a festa a
N.S. da Nazaré, em Amioso,
: a será abrilhantada pela
Filarmónica União Sertagi-
nense, À
No domingo, 28, tem logar
a festa de N.S. da Piedade,
em Santo Estêvão, cuja comis-
– são, constituida pelos srs, Joa«
uim Ferreira e Armando
teus, hà” muito iniciou o
– peditório, Como de costume,
consta de missa cantada, ser.
mão procissão, arraial, fogo
preso e do ar. Presta o seu
concurso a Filarmónica da
Sertã. Consta o um dos ser-
mões será prégado por um
-triais, os carros podem, sem prejuizo
|indispensavel para carga e descarga
Da
Automóveis de praça e trânsito nas ruas
Artigo 1.º — Na àrea do Concelho
de Sertã, sô é permitido fazer praça
aos automoveis que, além dos outros
requesitos legais, tiverem ave-bado no
seu livrete de circulação o registo
para serviço de aluguer. j
Artigo 2.º— São estabelecidas as
seguintes praças fixas para automoreis;
Na vila da da Sertã—1.º No largo do
Chafariz e lado ocidental da Praça da
Republica, fôra do pavimento da Pra-
ça; 2.º, Ao cimo da Carvalha, a sul da
estrada Nacional n.º 12-13 e 3%, Na
estrada das Regorices, ao sul do hos-
pital.
$ único, A colocação dos carros,
no recinto das praças, deve ser orde-
nada. de forma a não prejudicar o
transite normal, E
Artigo 3.º—Não é permitido o es-
tacionamento continuado de veículos
automoveis na via pública, de dia ou
de noite, fora dos locais destinados às
praças, À
8 1.º-Junto ás repartições púb’i-
ca, consultorios médicos e forenses, e
estabelecimentos comerciaís ou indus-
do transito, aguardar na via pública o
regresso das pessoas que os utilisam
para serviço nesses locais, ou o tempo
de mercadorias.
$ 2º —Na ocasião de representações
teatrais, ou festase diversões de ca-
racter geral, é p-rmitido o estaciona-
namento em frente dos recintos onde
elas se realisam, alinhando os veículos
consoante a ordem determinada pela
autoridade. administrativa ou Guarda
Nacional Republicana
3º – A” hora da chegada das
camionetes do correio, ou d: transpor-
tes colectivos, os automoveis de praça
podem estacionar nos locais da para-
gem,o tempo necessário para servir
passageiros,
Artigo 4.º—0 estabelecimento pro-
longado de veículos não automoveis.
na vila de da Sertã, só é permitido no
Largo das Acacias e Canto da
Praça, sem prejuizo do transito nor-
mal,
$1.º = Em dias de feira é permi-
tido utilizar a Ruada Varzea Pequena
e fundo da rua do Castelo, ou estrada
das Regorices, alinhando segundo a
ordem dada pelas autoridades.
$ 2.º – Nos outros loçais, o estabeleci-
mento não pode ir além do tempo ne-
cessario ER carga e descarga.
Art, 5,º=Sempre que os automoveis
de aluguer estacionem mos locais des-
tinados ás praças, devem mostrar em
sitio bem visivel uma placa com a pa-
lavra «LIVRE», E
Artigo 6º — São estabelecidas as
seguintes tabelas de preços para auto-
moveis de praça!
1.3)=A tabela geral que se destina
todos os alugadores;
TABELA A
P