A Comarca da Sertã nº100 23-07-1938

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DIRESTOR, EDITOR
Eduardo Barata ola Tulsa Coreia
E PROPRIETARIO
———— REDACÇÃO E ADMINI TRAÇÃO
RUA SERPA PINTO SERTA?
PUSLICA-SE Aos SABADOS
“ANO Il
N.º100
Heidomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos d
Úleiros, Proença-a-Mova e Vila de Rei:
e re rr
N otas…
O! verdadeiramente triun-
fal a recepção que o
povo da Madeira brodigali-
gou ao venerando Chefe do Esta-
do na sua passagem pelo Fun-
chal, com destino às colónias por-
tuguesas da Africa Ovidental,
confirmasido-se, assim, o respeito,
o carinho e o prestígio que O
mais alto magistrado da Nação
gosa entre a população do Impé-
rio.
As manifestações de alegria
que hão de coroar a viagem pre-
sidencial, significam a mas es-
treita união entre todos os por-
tugueses dispersos pelos vastos
domínios de Portugal.
tra própria gente lusa, que
“vive em terra estranha, não dei-
xa, neste momento, num mixio
de comoção e orgulho patriótico,
“de acompanhar wm acontecimen-
“to de tam alto significado, pro-
* vando que o seu umor átrio
utém cada vez is firme
OMARA
A França vibra, nêste mo-
mento, de entusiasmo
“com a visita dos reis de Inglater-
ra a Paris, pretendendo ambos
os daises, como absolutamente na-
tural, pôr em destaque o signifi-
cado da viagem, que sintetisa a
mais perfeita união, a identifica-
ção mais complea de sentimen-
tos entre povos que estão dispos-
tos a fazer todos os sacrifícios
dara manter a paz no Mundo,
garantindo às pequenas nações,
também, o respeito pelos seus
mais sagrados diz eitos.
Não resta dúvida de que uma
perfeita a ane entre a
França ea Inglaterra tem in-
fluência extraordinária no equi-
líbrio internacional, que todos
nós reconhecemos.
OBHARAAAEEAA CARMA
Condor Filmes, de Lisboa,
deu uma sessão cinema-
tográfica, na Sertã, na 2.º feira.
Casa fraquissima, o que não
admira, vorque o espectáculo não
foi anunciado eno próprio dia
de manLã havia ainda dúvidas
sóbre a sua realização.
do contrário do filme «Odio
de bandidos», insípido, desprovido
de graça e interêsse, «Tudo por
amor» agradou plenamente, sal-
vando a noite.
A abresentação de bons filmes
é necessária para que o público
daqui crie gósto pelo cinema;
mas torna-se indispensável dar
toda a tublicidade, com alguma
antecedência, ao seu entrecho.
SO
EALIZASE àmnhã a
AVENÇADO |
e freguesias de
DR. JOSÉ
FU mM Ba oRES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DaSILVA CORREA
EMOS tido o trabalho de coleccionar
tudo o que nos vem à mão publi
cado sôbre salários uas gazetas e
nos livros.
A ultima gazeta arrumada foi «A
Voz» de 14 de Outubro corrente, onde um la-
vrador da Estremadura, discorre sôbre salà-
rios ag’iclas e assim diz: — «Reclama-se, e
com razão, um salário mísimo para o trába-
balhador rural, porque, em verdad>, há um
n fuimo de vida a que deve atender-se, mas
como é que a lavoira pode garaniir uma
cousa que não tem e ninguém procura dar-
lhe? Visto que esta apenas conta com la-
eros incertos e sempre aleatórios, não seria
“ais viável um salário. po sivel de e
‘midade com a realidade dos luc o vi
“ada vez muis reduzidos? E’ êsse que va maio-
“ia dos casos actualmente vigora, porque é
de saber que ni-g ém mais do que o lávia-
dor lamenta a mingua cos seus operários».
— Oúiltimo livro alinhado na nosa es
tante foi — Uma série de conferências—editado
pelo Centro de Estudios Corporativos, que
discorrendo sôb-e s:lários assim ens na:
—«Voltando ao conceito do salário, em
sentido estrito, reconhece-se q e não é cificil
ao Estado decre’ar medidas elaboradas sô-
bre o computo das necessidades no:mais da
familia de un operário. Desta forma, dess-
pareceriam definitivamente tôlas as d ficul-
dades se a solução do problema por via cor-
porativa não fôsse por natureza mais per-
feita e mais bonita».
Um prático a dizer que no coniicionalis-
mo actual da lavoiira não val- fixar um sa-
lário mínimo, por as contigências da vida
agricola poderem forçar a transgre-são do
preceito, consoante a terra mãi fôr pô iga
ou avara na colheita dos fiutos.
Se for pródiga, boa vai ela para todos,
haverá abastança a espalhar-se por tôda a
partee là irá ao tugúrio do pobre; se for
avara teremos todós de nos revestir de pa-
ciência a começar pelos pobres, como é de
uso e costume]
Um teórico apostaliza a sua fê na eficiên-
dalário suficiente – Salário possival – Salário miséria – À tirmila anrovada pelo
Conselho Provincial da Beira Baixa para regularização dos salários rurais. – Sua finalidade
cia da doutrina corporativa para o efeito de
fazer botar em tôda a terra portuguesa 6
salário suficiente |
Para êle a doutrina é tudo… o resto
quási nada. so
Pois vejamos a deutrina.
O Estatuto do trabalho reconhece ao ope-
rário o direito ao trabalho e a um salário sufi-
ciente, e como tal direito seria ilusório se não
houvesse vma obrigação real a garanti-lo, o
Estatuto ensiia que a maneira de o efecti-
var é o contrato individ al ou colectivo re-
gulador da prestação de serviços, celebrado
entre o patião e o operário. Até aqui não hã
nda de – Onde o epirito da doutrina
corpor: meça a aflorar ê na modali-
dade interessant> de não ser váli 0 0 “acor-
do de vontade; sem a intervenção do Esiado
que vigia a remaneração do trabalho eo
mais que interessa à vida do operário, acres-
cendo que o operário e o patrão são obriga-
dos a cotizarem-se para um fundo de previ-
dência. As Ca’xas de previdência são na
economia do operário, a cúpula da orgâni-
ca corporativa, estando nelas a sua defesa
ou melhor, a garantia do seu pão cotiúiano
no desemprego involuntário, doença, invali-
dez e vclhice. Exposti assim a doutrina, na
simplicida ie dos textos legais, o espiito re-
flectido das p-s oas que vivem a vida como
ela é, queia-se nat ;ralmen:e, at-eito á dúvi-
da sôbre a eficiência do corporativimo ao
manos para resolver o grande problema da
melhoria da condição de vida da nossa gen-
te que labúta na teria. E” certo que alguns
contratos colect vos se têm já realizado com
recunhe:i lo êxito, mas nos grandes centros
idu triais e em certas indústrias em que
os operários e patrões tên de certo modo
garantida a remuneração do seu labor.
J. RIBEIRO CARDOSO
Presidente da Junta Provincial da Beira Baixa
(Do livro «Zm prol da tarra e do homem»)
(Continua)
“A ilha da Madeira e as suas
Írutas” 7
Rectifica-se
Da delegação em Lisboa
do Grémio dos Exportadores
de Frutas e Produtos Hor-
ticolas da Ilha da Madeira,
recebemos um interessante
“quadro de propaganda às
nes da Silva.
Reciif
da ecrrespondência de Vila
de Rei, publicada no n.º 98: | rio
onde se lê João Nunes de
Sousa, deve ler-sz João Nu-
icação
9
TRANSITO
Esteve na Sertã, hã dias,
o Director das Estradas do
Distrito, engenhero sr. Ma-
Albuquerque, que veio
verificar a modificação da
curva da estrada em frente da
casa da sr? D. Luiza Mendes,
de forma a evitar a repetição
de desastres.
a parte final
200000000 900000000 000000050 sacana veo
e Sertã,
Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação)
belezas da formosa ilha —a
Pérola do Atlâãutico— em que
se ressalta a magnificên ia
das suas frutas, como uma
das suas melhores riquezas,
pelo valor da sua larga ex-
portação para o Continente e
diversos paises da Europa e
festa aa Ermida,
América, entre os quais a
.
banana ocupa um logar pri-
macial pelo seu paladar e
qualidades alimenticias.
O sr. ministro da Educação
Nacional permitiu a afixação
do referido quadro nas esco-
las primárias do Pais,
Muito agradecemos a ofer-
ta.
Beneficência
Do nosso presado patricis
e assinante sr. Manoel dos
Santos, de Tomar, recebemos
a quantia de 25800 para a So-
pa dos: Pobres, respeitante às
suas cotas dos meses de Janei-
roa Maio do ano corrente.
Muito agradecidos.
G to e Impresso
| ompos EE a
GRAFICA DA SERTÃ
Largo do Chafariz
SERTÃ
2s
JULHO
1938.
M Zamora prestou-se, em
“fins de Junho,
grandiosa homenagem ao nosso
vibrante de entusiasmo e carinho
que os espanhois prestaram ao
povo luzitano, um e outro ligados
belos msmos sentimentos cris-
tãos e patrióticos e até por muis
orgulho.
A essa festa, minuciosamente
descrita por «El Correo de Za-
mora», de 30 de Junho, assisti
ram diversas entidades oficiais
de Bragança, entre as quais o
nosso pairício e amigo sri.capitão
Salvador Nunes Teixeira, ilustre
governador civil daquele distri-
to, onde tem conseguido um in-
vulgar prestígio, mercê das suus
extraordinárias qualidades de
trabalho, inteligência e orienta-
ção administrativa, demonstra
da com a larga soma de melho»
ramentos materiais adquiridos
em benefício dos povos da sua
Jurisdição; em s anos de guvrno
o sr. capitão Salvador Teixeira
tem mostrado ser, na Província,
um dos melhores obreiros do edi:
vo se propôs erguer para maior
explendor da terra lusitana.
Sendo S. Ex.º dilecto filho de
Sernache do Bomjardim, não
podemos deixar de sentir verda-
sua acção, que nos honra sobre-
maneira. Prestamos, sinplesmen-
te, justiça às suas
nada mais.
Fica bem transcrever aqui o
“ascurso de S. Ex.º por ocasião
daquelas manifestações a Portu
gal. Fo
«Pucblo de Zamora, pueblo de
Hespaia, dijo. Agradecemos los
podemos olvidar los portugueses
queen la catedral de Zamora
fué armado Caballero el primero
de nuestros reys, Alfonso Eni.
uez. Franco com su movimiche
to lucha por la cristianizacion de
Espaia y del mundo entero.
Acompaúamos como: si fuera
nerra nuestra la tragédia espas
fiola, hacículo votos: porque de
breve tiempo tengais la paz em
Espana, para que, como nosotros
dentro de la paz, posedis cons-
tancia para hace” la obra cadt
vez más grandiosa que estais
forjundo, igualmente que noso-
tros estamos haciendo em Portu-
gal» nda ape
Terminou saiúdando as autori-
dades zamoranas e soltou vivas
à Espanha, que foram correspon-
ditos com outros a Portugal.
CUOMUARAARGSLAHA HMA
pu consequência da última
trovoada caju uma fais.
ca nas proximidades da Estradi-
nha, freguesia do Castelo, inceri=
diando 18 barricas de pês per-
tencentes à firma Agria, de Fi-
Qgueiró dos Vinhos.
é io 27
Uma
país, inaugurando-se a “Avenida
Portugal. Foi uma manifestação
tas glórias comuns, que são o seu.
fício grandioso que o Estado No-
deira alegria fazendo realçar a
qualidades, e.
elogios de vuestro Alcalde. Navuestro Alcalde. Na@@@ 1 @@@

A COMARCA DA SERT
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Entre Sertã — Oleiros
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. i — — 10,00 Pelrógam Pequeno cem — 6,30 Sertã . =— — 8.00
mis o Fa O 315 | 5 .15Maxeal 18,15 005 18,20
i ,15 | dantarém. 13,00 0,15 13,15 hamahos . . . .- 650 0,05 15 Maxeal . ; ;
aa usada: a a sas 14,35 0,05 1440 Pivos À Cordira . . 210 005 655 Alto Gatalo – 19,00 0,05 19,05
da 950 0,10 1900jlmar . .. 15,30 0,10 15,40 Sertã 7,30 10,30 7,15 Bastairo 19,15 0,05 19,20
doa as 10,50 0/05 10,50 | Ferreira de Zizere 16.20 0,10 16,30 | Povoa R. Gerdeira. 1900 0» Mou *. . . . 1990 – =
ria 1915 020 1235 semachedo Bomárdim. . 17/10 0,10 17,20 Ramalhos 1840 005 1845 AS 2.º E SEXTAS FEIRAS
* Aish a 15.30 = dio | Sertã – 17,40 — — | Padrógamn Pajpueno . 19,00 — — loleiros e = 6.00
Feuo o o no eo 00 610 005 615
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ama a responsabilidade de todos os seus serviços. o. A’S TERÇAS ABADOS
stars
o ao a@@@ 1 @@@
EXAMES
De admissão ao liceu
Os candiiatos pertencentes
ao nosso distrito fazem exa
me ro liceu de Castelo Bran-
co, prestando provas: primei-
ra chamada, 1.º turno, nos
dias 25 e 26, 2″ e 3º feira
próximas; 2.º turno, 21 e 28;
segunda chamada em 29 e 30.
O primeiro dia de provas
compreende desenho, aritmé-
tica e geometria e geografia
e história; e o segundo, dita-
do e aniiise e redacção,
A decisão dos juris só será
anunciada dois dias depois
de concluídas as provas da
segunda chamada.
Passagens de classe e exames
Transitaram para o5º.e3.º
anos do liceu, respectivamen-
te, Joaquim Farinha Tavares
e Luuriano Ma:tins Ferreira,
alunos do Colégio Nun’Alva-
res, de Toma»; para o 5.º, Ani-
bal Nunes Corrêa e 3.º, Ar-
linco ia Graça Craveiro e
Aurélio Nozes Corrêa, alunos
do Colêgiv Vaz Serra, de Ser-
nache do Bomjardim.
—Com boa – classificação
completou o 1.º ciclo liceal
em Castelo Branco, a menina
Lucila Baptista Manso.
—Fez exame elementar de
ensino primário, obtendo
aprovação a menina Ivone
Miranda, filha do sr. José Mi-
randa e do 2.º grau, com dis-
tinção, a menina Maria Heie-
na Ferreira, filha do sr. José
Ferreira Júnior.
Os nossos par: bens aos jo-
vens estudant.s e a seus
pais.
0900000 000000 0900000400000094DU0D0R0do
DESASTRES
Quando na nanhã de do-
mingo último, Manuel Nunes
Ribeiro, de 36 anos, casado
“com Isabel Ribeiro, tirava
àgua para rega numa pro:
priedade junto de sua casa,
a picota partiu-se, despe-
nhando-se o pobre homem
no fundo do pôço, que tem
aaltura de 45 palmos; ficou
com o crâneo fracturado e
recolheu, no mesmo dia, ao
ho pital local. O seu estado
é gravissimo.
–Antônio Mendes da Con-
ceição, de 9 anos de idade,
dos Calvos, filho de José da
Conceição, no passado domin-
go, ao banhar-se, morreu
afogado,
—Na quarta-feira, João Nu-
nes, co Ca-al Fidalgo, de 35
anos, jornaleiro, seguia na
camioneta de carga n.º 20.227,
do sr, Libânio Vaz Serra, de
Sernache; ao passar na Por-
tela dos Bezcrrins, caiu do
veiculo, recebendo diversos
ferimentos, na cabeça, de al-
guma gravidade. Transporta-
do paraa Sertã, na mesma ca-
mioneta. que era guiada por
Eduardo dos Santo, foi ime-
diatamente pensado pelos fa-
cultativos srs. drs. Vidigal,
Uarreira e Correia, recolhen-
do, depois, ao hospital.
089000090000 0900000D0000 090000000000
DOENTE
Regressou de Liboa. onde, infe’iz-
mente, não obteve lenitivo qara os seus
sofrimentos. a sr.? D. Améiia Marinha
Belmonte e Lemos.
ego og900833: ooo DDauNo ooo nana onnoLca
Nascimento
Teve o seu bom sucesso, no
dia 9, a sr.? D. Leopoldina da
Recha Esteves, professora ofi-
cial desta vila, esposa do sr.
João Esteves, fi-cal das obras
municipais,
Mãi e filha encontram-s:
bem, felizmente.
800009000 000096009 000000000000006000
Este número foi visado pela
“Comissão de Censura
de Castelo Branco
– COMARCA DA SERTA’
Carta de Ol
ODODEERADAR COORD O OD REA OO
EXEMPLOS A SEGUIR
…Sr Redactor. Antes de entrar-
mos no assunto ou assuntos de mais
esta carta, devo fazer algumas
declar»ções. que talvez, já devesse ter
feito, mas que, me pareciam desneces-
sárias para que :» me conhece,
1.2 Queo autor destas bem ou
mal alinhavadas cartas, ao escrevê-las,
talvez até com sacriíício da sua pouca
saúde, não tem outro fim em vis’a se-
não contribuir, na meaida de possível
para o bom nome, para o progtesso
moral e material desta terra, de todo
êste concelho, onde nasceu e deseja
morrer.
2.º —Que nas apreciações que
tiver de fazer ás entidades ou corpo-
rações públicas pelo que fizeram ou
úeix ram de fazer, ou pelo que estao
fazendo, ou deixam de lazer, nunca
teve nem terá em vista ferir as sus-
ceptibilidades de quem quer que seja
pois todos lhe merecem boa considera
ção, estando até convencido de que as
pessoas que constituem essas corpo
porações são as primeiras a desejar o
ressurgimento moral e material dêste
concelho, embora, cedendo, talvez, é
influência do meio, — o dulce for nien-
te dos italianos – não tenham passa-
do dos bons desejos ás cobras, como
tanto seria para desejar e se torna
absolutamente necessário para nos po-
dermos equiparar aos nossos visinhos
Feita est: declaração prévia, va-
mos hoje falar exactamente das corpo-
ações que nos representam —Câmara
Municipal e Juntas de Freguesia —,
Não vam s cizer mal nem bem desta
ou daquela, desta ou daquela orpo-
ração. Onosso fim é edificar e não
destruir. Vamos apenas recordar o que
nos parece necessário p ra o bom e
frutífero funcionamento dessas corpo-
rações,
clarar que tudo o que há a fazer, que
é muito, tem de ser feito pur nós e só
por nós. Esperar que venha o sr, mi-
nisiro, o sr. governador civil, o sr,
director, ou chefe de tal ou tal, fazer-
nos iste, ou aqu lo, que corre pela re-
partição dêste ou daquele, é uma uto-
pia imprópria de pessoas sensatas nes-
ta época de realidades práticas.
Precisamos do concutso de tôdas
estas entidades, que da melhor vonta-
de no-lo prestam, mas é necessário que
vamos á frente, reclamando a sua in-
terferência nas ocasiões oportunas
prescritas pelas leis.
Para que as corporações públicas
possam pratic r em beneficio do povo
que representam as obras de que êste
carece e a que tem direito, é necessá-
rio que essas corporações possum, que:-
“ram é suibunto
Poder em ab oluto e abstratamen-
te. todos têm o mesmo poder, desde
que foram legalmente eleitos e inves-
tidos no exercicio das funções. Porém
já se não dá o mesmo caso se conside-
rarmos êste poder na pratica, na rea-
lidade das cousas, em presença aas
contizências da vida; uns não podem
porg e a administração da sua casa,
dos seus ne2ó ios, lhz2 absorve todo o
tempo, outros não podem porque, se
fizessem o que podiam e deviam, cor-
riam em desagrado do seu compadre,
d se. amiso velho a quem devem
muitos favores 2 assim, podando, não
podem.
Quanto ao querer, julgo qe todos
querem, e querem de v rd ide.
sua povo ção, a sua alde a e esia nossa
vila, com boas escolas fontes de as-
pecto agradável e água abundante e
magnifica, estradas, calçadas, pontes,
etc. etc… sim, isto i-to é o que todos
querem ver feito, mas quanto a fa-
zer… que faça quem vier atrás… eu
ja estou velbo… para mim serve
asim… e depois não hã dinheiro,..
isto é pobre .. par. vir alguma coisa
do Governo são mil dificuldades — é
necessário estudos, projectos, orçamen-
tos, tanta coisa que nem a gente sabe
por onde lhe hã de pegar.
E assim com estas e outras seme-
lhantes, o querer dos nossos homens
fica reduzid» a zero, de modo quz di-
zendo que querem, na validade, não
querem nada.
sendo ainda conveniente de-.
vera:
Quanto ao saber, se, como vimos,
são poucos os que podem e querem,
são rarissimos os que sabem,
– Infelizmen e nas nossas freguesias
rurais, a-pesar-de haver ja muitos in-
dividuos que apresentam » diploma de
aprovação no exame de 4.º classe, sãc
ainda poucos, pouquissimos, mesmo os
que sabem ler, isto é os que compreen-
dem o que lêem,
Feitas estas considerações, que
são a expres ão da verdade núa « crua.
somos forç dos a concluir, que a maior
parte dos cidadãos, que constituem as
Junias de freguesia do concelho (e não
sabemos se alguns dos gu fazem par-
te da Ex.Pê Câmara não podem, não
querem e não sabem,
Sendo assim, como é, pouco ou
nada temos a esperar de corporacões
assim constituidas em benefício dos
povos que represen: m.
Ora isto não é cousa que se posa
admitir, nem sequer tolerar, nesta con-
juntura da vida nacional; Mal se
admite que alguém caminhe devagar
nêste paço «e tempo em que tudo vai
na maior cas velocidades; mas enfim
os que vão devagar, ainda poderão
chezar um dia embora mais tarde, po-
rém os que estão parados, os que es-
tão a dormir a sono solto e profundo,
que nem, ao menos acordam com o ruí-
do das carruagens que passam na visi-
hança, êsses nunca chegam, nunca
podem chegar.
E necessário pôr termo à êste co-
modism que nos sofuca, que nos ma-
ta. E isto já já, sem delongas, sem per
do de tempo. Cada ano, cada mês, ca-
da semana, cada di mesmo que passa
são outros tan os crimes de que os
nossos filhos nos hão-de pedir severas
contas amaldiçoando esta geração e as
anteriores, que pouco ou nada fizeram
pode: do-o ter feito, como se pode ver
pelas obras bem pate tes aos olhos de
todos, e que seria fastidioso enumerar.
Quanto à Câmar: parece queo
caso sta resolvido, e bem, iniciando-
se um vida nova de trabalho, de pro-
gresso, que nos integra definitivamen-
te no espírito do Estado Novo. Por fe-
liz alvitre de quem o podia fazer, en-
trou para a vice-presidencia da nova
Câmara alguém que, na verdade, pode
quere é sab.
Encontramos o
Não se admirem .
A vida da nossá nacionalidade de
portugueses atravessou uma crise te ri-
vel, nos cerca de 40 anos que precede-
ram a benéfica e, felizmente, incruenta
revolução de 1926. Essa crise, essa
doença da vid: nacional a resentou
t.m maus sintomas, que a todos se nos
afigura a que viria a sucumbir sufoca-
d., £. rida de morte, tazendo-nos desapa-
recer do núm>ro das nações vivas. Sal-
tava-nos um homem, dizia-se por tôda
a p.rte. Só uma operação cirúrgica
podia já salvar a oente. Essa opera-
ção realizou- e em M io de 1926 pelo
nobre gesto do valente, patriot e ines:
quecivel general Gomes da Costa.
A crise aguda da doença que
ameaçava a vida da nacionalidade de-
sapáreceu, ntramos em convalescença,
mas continuava ainda a faitar–os um
homem. Esse homem apare eu : rovi-
dencialmente em Abril de 1928, E!
impossivel dizer o que tem sido a vida
saiidavel da nação de então par. cá.
Pois, bem a viva do nosso conce-
lho tem estado há muitos anos e conti-
nua ainda em crise aguda, e até, já por
vezes ameaçada de morte. o
Esta crise, esta doença é motivada
apenas pela falta de um homem. Esse
homem apareceu agora, talvez, também
providenci Imente. E essa entidade que
entrou para ‘avice-presidencia da rossa
Camara.
E’ obrigação rigorosa de nôs todos,
das pessoas sensat s, de tôdosos verda-
deiros patriotas e amigos da sua terra.
encorajá-lo, animà-lo, dar-lhe tôdas as
facilidades e até cooperar com êle no
exercício da espinhosa missão que tem
homem! E! certo.
sôbre os ombros, e que, cremos firme-
mente, levará a bom porto.
Fº necessário que essa enti-,
dade. que se encontra anima-
da css melhores. intenções,
e disposta à sacrificar-se por
nós todos, saiba que no: tem
a seu lado e que não consenti-
remcs que ningaém, directa
ou indirectamente, lhe tolha
c passo.
E’ necessário que todos sai-
bam, que s2 aiguém ousasse
criar dificuldades a essa en-
tidade sem que se lhe dê
tempo pára dar as suas pro-
vas, (são necessários alguns
unos) êsse alguém (que c r-
tamente não aparecerá) será
votado e execração pública e
ap:ntado por todos como réu
de alta traição ao progresso
e ressurgimenioo do nosso
concelho. E’ ocasião única,
p ovidencial.
Ou agora, ou nunca. Assim
o cremos e assim o proclama-
mos bem alto que o fiquem
sabeudo os nossos vindou-
ros.
Quanto às juntas de fre-
guesia compos as geralmente
por cidadãos que não pudem,
não querem nem sabem, têm
dois caminhos a seguir, ou
me,hor, dois exemplos a imi-
tar, podendo escolher o que
mais ihes convier. O que não
podem é continuar inactivas
como até aqui.
O primeiro é estudar o ca-
minho que ;iêm a seguir, pio-
movendo reiúniô:s colectivas,
onde troquem impressões,
confitam as necessidades mais
urgentes de cada freguesia e
os meios de as remediar, imi-
tando assim o exemplo dos
seus colegas do vizinho con-
celho do Fundão, que já por
mais de uma vez se reuniram
nos paços do concelho em
presença dos Ex.”º adminis-
trador do concelho, presiden-
te da Câmara e outras enti-
dades oficiais que de bom
grado os ilucidam, indican-
do-lhes o que têm a fuzere o
modo de o fazer.
O segundo caminho a se-
guir, e êste excmpl ficado p.-
a prata da casa, é o que fi-
zeram as juntas de freguesia
do Orvalho e das Sarnadas
de S. Simão, que na verdade
posium e queriam, mas não
sabiam. Deram homem por
si. Encarregaram alguém que
sabia por onde havia de co-
meçar e acabar, deram-lhe o
que nós chamamos carta bran-
ca, e assim em poucos anos,
tiveram a satisfação de ver
ns suas fregiesias dota ias de
alguns melhoramentos e que
há muito esperavam, mas
que, tarde ou nunca, conse-
guiriam, se a sim não tivessem
proceiso.
E agora sr. Redactor, ponto
final e até à primeira.
ser
Sernache do Bamjardim
re ebe no próximo dia 2
de Agósto a visita do T-atro
do Povo, que ali darã os seus
espectácul s naquele dia e
no imediato.
Às representações são in-
teirameste gratuitas para o
povo, havendo, contudo, uma
pequena platcia com logares
pagos a 2850 e 5800. Compõe-
se o elenco de 3 senhoias e 4
cavalheiros.
Como sesabe, o Teatro do
Povo foi uma bela criação do
Secretariado da Propaganda
Naciunal e destinasse a dis:
Colônia Balnear Infantil
Partiram hoje para a Naza-
ré, a expensas da Justa de
Provincia da Beira Baixa, 12
crianças do nosso concelho,
onde vão fazer o tratamento
hélio-mariiimo. São 6 da Ser-
tã, 1 do Outeiro da Lagoa
(Sertã), Albergaria (Cumea-
da), Sernache, Póvoa e Calva-
ria (Sernache).
Regressam na tarde do dia
14 do mês próximo.
EEE ES
trair e educar o povo. Dali
seguirá para Tomar e depois
para o Alentejo e Algarve.
Ão próximo dia 27 tem logar
em Santo António, nesta vila, a
romaria e feira de gado bovino,
cavalar e muar de S. Neutel,
que, como dissemos, não impede
a realização do mercado de gado
do primeiro sábado de Agósto.
906000000090 0000020000000 900000D00D00
Jorge Marçal
MÉDICO
Doença de boca e dentes
Consultas às 13 horas
Rua de Infanteria 15, n.º 43
TOMAR
NECROLOGIA
D. Maria de Jesus Belchior e
Silva
Faleceu na passada terça-
feira, nesta vila, Ex.M2 Sr? D.
Maria de Jesus Belchior e Silva,
de 90 anos de idade, viúva do
sr. José Nunes e Silva, mãi
cxtremosa das sr.* D, Maria
da Conseicão Nunes da Silva,
D. Clementina de Jesus e Sil-
va, D. Benedita dos Anjos €
Silva, D. Carolina da Assuo-
ção e Silva da Sertã e D.
Guilhermina de Jesus, de Lis-
boa; e dos srs. dr. Antônio
Nunes e Siva, advogado, de
Lisboa e João Nunes da Silva,
proprietário, da Sertã; sogra
dos srs. João Nunes va Silva
pirotécnico e Manoel Fernan-
Ses, carpinteiro, da Sertã; e
avó dos ss. dr. José Nunes €
oilva, director do Arquivo Ge-
ral do Registo Criminal e Po-
licia!, de Lisbca e José Nu-
nes da Silva, funcionário da
Câmara Municipal da Sertã,
À extinta conservou-se até
aos últimos momentos nc uso
pleno das suas faculdades.
Senhora inuito virtuosa, so-
sava da estima geral, tendo
causado profundo pesar a sua
morte. seo
Realizou-se o funeral no
dia seguinte, con] enorme
acompanhamento, em que
tomou parte a Irmandade |
do 8. S. ea filarmônica local;
viam-se muitas seshoras con-
duzindo grandes ramos de
flores.
A «Comarca da Sertã»
«presenta à familia eniutada
a pressão, muito sincera,
do seu pesar.
mm E
“Manuel Fernandes da Gosta
No mesmo dia faleceu na
Perna do Galego, freguesia
da Ermida, o sr. Manoel Fer-
naudes da Costa, de 74 anos de
idade, abastado proprietário,
muito considerado pelas suas
qualidades de carácter, pai
do nosso presado amigo e
assinante, sr. José Fernande.
Ribeiro da Costa, proprietário,
residente naquela povoacão,
vogal da Câmara Municipal
dêste concelho, a que n ende-
reçamos sentivos pêsames.
JOGADAS OLDDO JUGOVODICCOS “CALcavDaaDA
Missricardia da Sertã
Donativos recebidos durante o.
mês de Junho de 1938
Do senhor josé Farinha Tas
vares, residente nesta vila, |
garrafa de vinho velh: ceda
senhor Emilio Vaz Martins,
residente em Merceana, 25800.
099900000 2000000l0 905090000 .nocuunoa
Agradecimento
Jose Luiz, Arminda dos An-
jos Martins e Silva, Adelina
da Conceição Martins, João
Antósio Martins e familia e
José Martins e esposa, Ar-
mando Jo:é Martin; de Lu-
cena e esposa, vêm por êste
meio, e porque receiam qual-
quer omissão, apresentar os
seus mais si ceros agraleci-
mentos 2 tôlas pessoas
que ss interessaram por sua
saiúdosa mulher, máii, irmã
e tia, Amélia dos Anjos Mar-
tins, durante o longo perioio
da grave enfermid>de a que
sucumbiu e a nda áquelas que
aacompanharam à última ja-
zida ou «e qualquer forma lhes
manisfestara.u Os seus sentt-
mentos.
A todos testemunham eter-
na gratidão.
Abegoaria (Sertã) 21 de Julho
as
| de 1938.e 1938.@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERT
Junta Nacional do
Azeite
Gomo vai exercer-se a sua actividade no campo agronúmico
-À criação, pelo decreto
n.º 28,153, de 12 de Novembro
de 1937, da Junta Nacional
do Azeite, correspondeu à ur
gente necessidade de coorde-
nar, disciplinar e proteger.
as actividades de todos os
que se dedicam à produção e
omércio de azeite. |
O objectivo fundamental
;aquele diploma tci dar for-
ma a múltiplas energias dis-
persas e pouco persistentes,
ordenando-as no sentido de
fomentar e melhorar a pro-
dução e de assegurar a justa
valorização dos produtos.
Pode portanto dizer-se que
à Junta Nacional do Azeite
pretende conseguir que os
olivicultores produzam muito
e bom, pelo mais baixo custo, pa-
ra que, ganhando bastante pos-
sam vender a sua azeitona ou o
seu azeite, por preços suficiente-
mente compensadores e justos,
capazes de lhes assegurar um
largo consumo tanto no País co-
mo nos mercados externos.
E .
À efectivação da acção té-
enica da Junta Nacional do
Azeite, far-se-à segundo um
Plano de acção Agronômica, me-
tódicamente organizado, o
qual comporta os seguintes
aspectos correspondentes à
outros tantos sectores da
sua actividade:
I— ASSISTENCIA TÉCNICA
1 — ESTUDOS DE INVESTI-
GAÇÃO E EXPERIMENTA-
ÇÃO
MI— DEMONSTRAÇÃO E
PROPAGANDA
No seu primeiro aspecto,
Assistência Técnica, & vastis-
simo o campo de acção da
Junta Nacional do Azeite, e
por isso êste organismo se
vai lançar desde já numa per-
sistente e activa campanha
de auxilio e fomento da oli-
vicultura nacional, começan-
do por pedir a todos os la-
vradores que tenham tem
problema técnico desta espe-
cialidade a resolver, que a
consultem, pois que, sem
quaisquer encargos, obterão
todos os esclarecimentus que
slesejem.
Mas a Junta Nacional do
Azeite, a-pesar-da sua recen-
te formação, não se limita a
aguardar -que o olivicultcr
a procure, vai ao encontro dê-
le, demontrando assim quan
to lhe interessa o aperfeiçoa-
mento da técnica olivícola.
Com essa orientação estã
secundando a acção que a Di-
– recção Geral dos Serviços
Agricolas do Ministério da
Agricultura desenvolve pela
sua Repartição de Serviços
Arboricolas e Horticolas, ten-
do até já concedido um im-
portante subsídio paraa in-
tensificação dos «Cursos de
Podadores de Oliveiras», es-
tabelecidos por aqueles ser-
viços.
Em conseqgiiência desta pro-
veitosa colaboração, o núme-
ro dos práticos habilitados
para êsse fim, devidamente
munidos do cartão que lhe
confere o titulo de «Podador»,
deve no final desta época, ul-
trapassar «Um milhar».
Consultano essa lista, or-
ganisada por «Concelhos» e
que na próxima campanha
vai ser largamente distribui-
da prlas Corporações Admi.
nistrativus, estabelecimentos
agricolas reg.onais, etc., po-
dendo tumbém ser directas
didi SM
mente requisitada a esta
Junta ou âquela Reparti-
ção, encontram os olivicuito-
res, em qualguer região do
Pais, pessoal apio para o tra-
bulho de podas dos seus oli-
vais.
Também a Junta Nacional
do Azeite, em intima conju-
gação de esforços com os
Serviços Agricolas oficiais.
vai auxiliar a instalação dum
«Viveiro Central de Olivei-
ras», onde os interessados po-
derão, de futuro, adquirir as
pequenas árvores com abso-
luta certeza da origem, da va-
riedade, das boas condições
sanitárias e dotadas das ga-
rantias de longevidade e re-
sistência que, em geral, caraç-
terisam as plantas proveni-
entes de semente.
‘* Sobo aspecto, Estudos de
Investigação e Experimentação,
também a Junta Nacional do
Azeite vai desenvolver, den-
tro das suas possibilidades,
uma intensa actividade, quer
promovendo a realização de
estudos especiais ligados à
cultura da oliveira e às qua-
lidades dy azeite, quer col:bo-
rando com o Ministério da
Agricultura no estabeleci-
mento e manutenção da Lsta-
ção da Otivicultura prevista na
úitima reorganizçao dos
seus serviços.
Esta Estação deverá reali-
zar e orientar os estudos in-
dispensáveis para o progres-
so da ciência olivicola e da
oleotécnia tendo por base a
classificação sistemática das
variedades de oliveira, sob os
“pontos de vista botânico, cul-
tural e ecológico e o estudo
dos caracteres industriais, co-
merciais e alimentares dos
seus produtos.
Finalmente no aspecto, De-
monstração e Propaganda, pre-
tende a Junta Nacional do
Azeie dar a máxima pub i-
ci ade às boas práticas ag’i-
colas e tecnológicas, procla-
mar as vantagens do azeite
como alimento, premiar as
melhores explorações de oli
vais, os mais finos azeites, e
editando tolh.tos de propa-
ganda, organizando palestras
radiofónicas, correnio filmes
culturais, publicando crónicas
nos jornais, promovendo ex-
posições, etc.
Nêste sector tamtém a acti-
vidade da Junta Nacional do
Azeite se está já a exercer em
conjunto com a Direcção Ge-
ral do Servicos Ag icolas,
quer para o eteito da publi-
cidade e propaganda da sua
acção quer estabelecendo, de
colaboração, diversos campos
de demonstração da cultura,
adubação e tratamento dos
olivais, a-fim-de permitir que
os olivicultores acompanhem
e verifiquem os resultados
da aplicacão duma técnica
cultural mais perfeita.
De inicio os primeiros cam-
pos devem ficar instalados
nas provincias co Duuro Lito-
ral, Trás-os-Montes, Beira-Al-
ta, Beira-Baixa, Estremadura
e Ribatejo, sob a jurisdição
da Estação Agrária do Pôrto
edas Brigadas Técnicas do
ministério da Agricultura.
Em futuras palestras, da-
remos em pormenor mais al-
guns exemplos da maneira
como a actividade ca Junta
Nacional do Azeite se vai
exercer dentro de cada um dos
sectores anteriormente men-
cionados e do apoio que o
olivicultor sengre encontra-
rá na acção déste organismo,
E
Freguesia e Cabeço
(Continuação do n.º 93)
Varões ilustres
Fernão Luiz, filho doutro
Fernão Luiz, nasceu no Cabe-
cudo, onde também viveu.
Foi cavaleiro fisalgo da casa
de El-rei D. Seba:tião.
Dr. José Nunes Ribeiro, natu-
ral do logar do logar do Ri-
beiró, foi clerigo : faleceu a
20 de Dezembro de 1805 com
testamento feito em 9 de Ou-
tubro do ano anterior no
qual deixou aos pobres 50
alqueires de azeite e 25 de
pão. Fra irmão de D. Maria
Quitéiia Ribeiro, que casou
com o conselheiro José de
Castro Henriques.
Dr. Joaquim José de Lima,
filho de António Pedro, nas:eu
no Cabeçudo a 5-11-1782 e,
depois de formado em Filo-
sofia p:la Universidade de
Coimbra, seguiu a magistra-
tura, sendo em 1821 Juiz de
Fora de Viana do Alentejo.
Dr. Vicente Paulo Lopes da-
Mata, tilho de Joaquim José
Lopes da Mata Morgado, nas-
ceu no Tojal e formou-se em
Direito na Universidade de
Coimbra em 1825.
Dr. Joaquim José da Mata, fi-
lho de Domingos Nunes da Mata,
nasceu no Bailão e viveu na
Arnoia, onde f.z testamento a
5 de Agosto de 1829.
Nr
lho de Baltazar Ferreira Ser-
rano, nasceu no logar do Ri-
beiro, onde tambem viveu e
fez testamento a 22 de Janei-
ro de 1822.
Dr. Januário José Ferreira
Vitor dos Reis, tuho do capi-
tão António Curado dos Reis
Diviz, nasceu no logar do
Ribeiro.
Dr. Joaquim Jose da Mata,
filho do capitão Domingos
Nunes da Mata e de sua pri-
meira mulher D. Ana Maria
Joaquina, nasceu no Bailão
e viveu e morreu na Arnoia.
CANDIDO TEIXEIRA
Do Livro Sernache do Bonuyar-
dim e seus contornos
(Continua) .
9000000000n80 DOGGCdpaSogaDOCOO: DOAR
oo, oo o
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AGENDA
9 Do, oo (
US WSUS
%? SP o
o Do DO, oa
V Sa, Sa o o
HP HP HP
agooovo?
“as o q “o & Vas se
Encontra-se em Pedrogão Pe-
queno o sr. José Martins, da fir-
ma José Martins & Irmão, de
Moscavide.
mm Zazabém ali estiveram, com
curta demora, a srº D. Guilher-
mina Ramos Abreu, de Lisboa,
cos srs. Francisco Martins e
José Martins Júnior, de Mosca-
vide, sócio e empregado, respecti-
vamente, daquela firma.
mn Zzcontra-se no Moinho do
Cabo, em goso de licença e de vi-
sita ao sr. major Jaime da Rosa
Alpedrinha, o sr. Carlos de A gui-
lar, funcionário superior da Cai-
xa Geral de Depósitos, de Lisboa.
um Apos longos anos de ausén-
cia por terras da América do Nor-
te, encontra-se na Sertã, com sua
família, o sr. Diamantino da Sil-
va, natural do Casal dos Gafos-
mm 1Z20s na Sertã o nosso es-
timado assinante sr. José Luiz,
de Lisboa, que também esteve no
Valongo (Palhais), de visita a sua
fmíha.
ANIVERSÁRIOS NATALI-
CIOS:
6 de Junho, D. Arminda Júlia
Fogaça dos Santos, esposa do sr.
José Felix dos Santos, Lagos; 22
de Julho, Carlos Pinto Tasso de
Figueiredo, Lisboa;hoje, menina
Maria Madalena de Oliveira
Barata, filha do nosso director;
amanhã, Con Alberto Cravei-
ro e Júiio Fogaça dos Santos,
Lagos, 25, Adrião Morais David,
Lisboa.
Parabens.
oaquim José Ferroira, fi-.
Reclamações Locais
São importantes as aspirações da vila de Alvaro, cujos melho
ramentos urge realizar
Conforme prometi num «ar-
tigo» tran acto, prosiigo hoje
na publicação das aspirações
mais urgen es das várias ter-
ras da n.ssa Comarca,
Assim, de Vilar Barroco, on-
de haviamos f.cado, dirigimo-
29510 Presitente da Junta de
Freguesia de Alvaro, sr, Abc]
Barata, que por sua vez nos
disse: — «Cump-e-me diz-r-lhe
que, visto esta Junta estar de
posse de um re atório indicando
os principais me horamentos
de que esta freguesia mais ca-
rece, elaborado por um noso
conterrâneo residente nessa
cidade, resolveu esta Junta
enviar a V, esse relatório vis-
to que êle encerra, em si, os
pric pais melhoramentos de
que esta vila mais instante-
mente carece»,
O relatório a que se refere
osr. Abel Barata, foi elab;rado
pelo nosso am’go sr. João Lou-
renço, bemquisto e notâvel co-
merciante em Lisboa, o qual
é assim concebido:
1.º— Construção de uma
poste sobre o rio Zezere, a
qual deverá ser feita sôbre a
muralha de um dique (bar-
ragem) e as suas águas deve-
rão vir em jevada até Colme-
al, e servirão depois pata fa-
zer trabalhar as máquinas d-
fábricas de tecidos, serração,
moagem e prod ção de electri-
cidade, que possivelmente :e
pod-rão instalar nêste local.
«– Estrada vicinal, que par-
tindo da sera irâserviro mais
perto possivel as povoações das
Sarnada; de Aquém, Sarnadas
de Além, Valevos Vascos, Por-
tela, Longra, Frazumeira, P.-
ssegueiras, Casal de Ordem,
Beco de S. Pedro, e daliligar
com Alvaro,
«— Coustrução de um oit o
açude (burragem) ao fundo
do sitio denominado os Amiei-
ros, rio Zêzere, de modo a
formar nm grande lago até
à futura p nte, ficando assim
óptimo para a creação de pei-
x”, recreio, e forma facil de
suavisara caudalosa torrente
das águas do rio urante o
inverno, :
«Arboiisacão das margen,
do rio, com árvuwres de boa
produção qe madeiras, cana-
viais. etc.
«Exploração e captação das
águas da nascente conh-cida
pela fonte de Baixa e condu-
ção da mesma paia o centro
da’Vila, ficando na Praça ou
no Adro. Melhorar a ca-
ptação e ex, loração da àgua
da fonte de cima, e condução
da mesma para a Vila, fican-
do uma bica junto á casa do
Dr. Mendonça, e out’a no Cas-
tilo, juuto à capela de Stº An-
tó io, onde será feito um úe-
DPósito em cimento. Outro
grande depósito no Adro em
forma de coreto oitavailo, cu-
jo base, serão de osito da
água, conforme o desenho e
planta jí feita. Junto à fonte
de cina poder-se -à fazer ou-
tro d2po ito c;m grade capa-
cida te, fcando a àgua da bi-
ca junto à porta do Dr.Men-
donça como atrãs uos refe-
rimos,
«Dºmolir o actual edificio
da Misericórdia e q alquer ve-
lha casa, junta, até à rua da
Barca, sitio êste até onde a es-
trada deverà vir,e seguir dali
para o rio.
Assim, a actual
como o local indicado, for
murão no futu’o um belo
lirgo, que serã arorizado,
acabando-se, assim, com
aquelas esireitas ruelas que
vão dar à praça, e que pre-
sentemente tão mau aspecto
dão ao local,
praça bem
«Pedir a cedência ou con-
seguir a compra, em conta,
da actual casa existente na
praça e nhecida pela casa da
«Conenda» e ali fundar um
pequeno Asilo, bem como a
sede da Misericórdia, Farmá-
cia, Pôsto Médico, e Capela
para guardar e expor os al-
tares, imágens e obras de ar-
te da actual Misericórdia.
«Arborisação das serras e
montes em volta da vila de
Alvaro, de forma a ternâ-los
úteis e produtivos, forneçen-
do lenha em abunvsância e
madeiras para gasio e expor-
tação, pois não é próprio da
nossa epoca que, montes que
nos podem fornecer riqueza,
ó produzam mato.
«Replantação dos antigos
soutos de castanheiros em
qualidade e semente japonês.
sa, Shiba-Kouzé e Tumba-
Kusi, qne resistem à molés-
tia (liloxera)e tão úteis são
para O sustento dos animais.
domé ticose para exportação.
«Arranjar de novo o calce-
tamento das ruas da vila, pas-
«ando a rua principala ser
al atroada desde a Qu lha da
Romazeira, até ao cimo da
rua, junto à estrada.
«Pugnar pela Intrucão e
pedir ao Govêrno o subsidio
para a concusão de escolas
desta vila, bem como da ime-
diata contrução da estrada
Oleiros — Castelo Branco,
« Envidar todos os esforços
pla construção de estradas
que liguem a sede do concelho
à séde de tô las as freguesias,
«Outra asp ração máxima:
construção do caminho de
ferro Tomar—Ferrcira do Ze-
zety — Sertã— Olciros— Covi-
lhã,e tambem a contrução das
bar agens pa a as quedas de
água do Zezere, etc.
Num próximo artigo ocu-
par-me-ei das principais as-
pirrações dus fieguesias de
Cabeçudo, Mosteiro, e Var-
zea dos Cavaleiros.
João Antunes Gaspar
Casa do Povo de Sernache do
Romjardim
O sr. dr. Francisco Marques
Casas, distinto mésico em
Sernache, ofereceu os seus
serviços gratuitos à Casa do
Povo, o que representa um
– grande benefício para os só-
cos pobres, que muito p-eci-
sam de auxi io na doença.
Bem haja o sr. dr. Canas,
que, saciificanão os seus inte-
rêsses, pois rão é médico
municipal, auxilia nobre-
mente os neçessitados,
Bombeiros Voluntários da Sertã
Num dos domingos posterio-
res à data da fundação desta
Associação, dever-se-à fuzer
uma pequena festa comemo-
rativa, tendo a direcção re-
solvido que, entre outros nú-
meros, se procede à venda do
emblema ea exercicios gerais
do corpo activo. Assim foi re-
s lvido numa das últimas se.
s0es, tendo-se, também, deli-
berado encetar os trabalhos
para aquisição dum prontó
socorro, a-fim-de me hor po-
der cumpiira sua missão hu-
manitária, principalmenie fo»
ta da Sertã.a Sertã.