A Comarca da Sertã nº99 16-07-1938

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DIRECTOR, EDITOR
Eduardo Parata da Silva ria
E PROPRIETARIO
ms
ET
spas mean
>> REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA SERPA PINTO -SERTA
PUBLICA-SE os SABADOS
Tem
migas amy
FEUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA ca SILVA CORREA
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| Composto & Impresso
NA E
[BRAFIGA DA SERTÃ
Largo do Chafariz
SERTÃ
ANO 1
“- Nº99
O OMARA
Notas…
Rs colocada na escola do
* aúosteiro Cimeiro, fre-
esta da Várzea, a professora
– Alcina Morgudo de Moura.
MORDE: ALA
Re festas à Rainha Santa,
* em Coimbra, foram
assinaladas por uma horrivel
tragédia que atingiu os paroxis-
mos da or, conturbando os espi-
ritos mais afeitos resencear
s que
ronia
capou à Morte .
de gazolina que fo lan
gada no monte de aparas de ma-
deira desi Aga bropagar o fô-
ee-do-chão do prédio? Do
inquérito a que as autoridades
mandaram proceder; alguma cvi-
sa se há-de apurar, desvendando-
seo veu das responsabililades
que impendem sôbre os organi-
«gadores da cena sinistra, por
falta de cuidado e brevitência,
que um elementar bom senso
aconselhava em tal caso.
“Bem certo é que com o fógo
não se brinca.
Em Coimbra a opinião geral
manifestou-se contra o prossegui-
mento das festas, de que resulta-
rão incalculáveis prejuizos para
o comércio, indústria, caminhos
de ferro e transportes, priscipal-
mente. Mas a dor amarissima
de tantas famílias tem de ser
respeitada; continuarem manifes-
taçôrs de alegria, sera escarn-
cer-se de tanta imfeliz vitima,
seria exacerbar mais a dor que
tamatrosmente combunge tan-
tos pais e tantos irmãos.
Tt O
O Brazil, um técnico,
Abílio José Antoin,
de Minas Gerais, inveniou um
aparelho que garante a durabili-
ade das válvulas dos aparelhos
de rádio, dispensa a instalação
de antenas, sem qualquer brejui-
go para a audição, e suprime os
ruidos. O inventor partiu para
o Rio de Janeiro, onde vai fazer
demonstrações públicas, que con-
firmemas que já fez em Belo
Horizonte perante as autorida-
des “E
E oxalá que as experiências
deem o melhor: resultado, porque
os ruidos custam a suportar.
Confirmudas estas previsões,
só temos que felicitar os radiófi-
e.é possivel imagi- | à
Dessa RS :
ntes da brutal tragédi á,
O desfecho do pavoroso acto
teria, como causa, a quantidade
Hebilomaitário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca fla Sertã: concelhos
Úleiros, Proença-a-Nova e Vila dg Rei;
8 freguesias de Amêndoa
e Cardigos
:
de Sertã,
do concelho de Mação )
mos a nossa atenção
realizando com passo
mais populosos,
acuílade, lembramo-nos da
há de sentir essa sente,
coitrastando com os
onde vivem os operários e a
ficio
podem chamar, desprov
e higiene; nel:
e ais horror
na luta árdua pr
noite se deiijam no
catre .
sentindo as aguilhoadas do vento que pene-
tra pelas írinchas e o rugir da tempestade
ameaçadora, prestes, com à sua violência, em
sepultá-los, tais asquerosos répteis, sob os
oscombros do buraco onie se refugiaram.
| Nó; bem sabemos que a accão do Esta-
do em benefício das classes himildes e dos
seus modestos serventuários não -e pode fa
zer sentir d- um jacto, não se
com a proniidão e ligcireza que a nossa im-
paciência exige. Não, demos t:mpo so tempo.
A melhoria das condições de vida de
todos os trabalha iores, de.
que contribuem para a grandeza e-prospe-
tidade da Nução, como a melhor parte do
seu capit | — há de realizar-se,
axiomático. O que precisamos é de conside-
rar que um tal programa levará muitos
anosa executar; a nossa co ice et
va diz-nes que a Nação, exaurida per lutas
de um século, está |
ainda em estado de convalescença, e que os
funestas durante mais
| UANDO, por brevês insta ntes, volve-
grandiosa que o Govêrno vem rea-
Po social, construindo, nos centros
moradias acolhedoras des-
tinadas u operários e a P-quenos emprega-
dos civis e militare;, centros onde, de facth
(9 pro’ lema da habitação se reveste de maior
o.upando casinhas
rodeadas de jardins, clara», francas, de coli.)
| da construção, amplas e confortaveis, emfin,
miseráveis tugúrios
ários das nossas terras, verdadeiros
|antrôs, em que não se recebem os raios vi-
| Vificantes do sol, onde não entra o ar puro
e tonificante das serras, causas, se assim se
-medra: e
“osas, que todos os
2 O cemitério dezenas de
e a dos o x E E Te
para a obra
levantar pare
firme no cam- O mais im

felcidade que
outorgá
dos
maioria
miliaeà t.
earrep:
| so Dasei le
do
l en
oupado,
buidas
ros conta já Li
pode efectivar
súa. .
O bairro d
todos aqueles | do, desde Abr
lícias, empreg
denados oscilar
a 600 escudos
blica, ao
E un facto
pção subjecti-
e de gratidão,
médicos sô a pouco e pouco, com mil cuida- lhe ofereceram
ds, poderão robustecer um
se chegou a debater nas vascas da morte,
Na matéria da construção
por, ao obj-stivo material, a finalidae m:
rel, inconfundivel, de I-var a êsse; lares os
sentimentos que dão ao homem um destino
na sociedade— familia, a escola, a proprie-
dade. Porque os lagos afectivo. são os úni-
cos que se mostram invulveraveis á acção
das falsas doutrinas ou teorias idcológicas,
Porque só sob esta
nalo e produtivo, como principio basil
rara a reconstrução e dignificação da Patria.
Uma obra de tal magnitude não teria
razão de ser se ela não se fundamentasse
em forie função jelucativa — o amor á fa-
Sugeriram-nos
inauguração, feita há pouco maisde um.
de 204 moradias para trabalhadores
or dois buirros, um em Belém
tro no Alto da Ajuda; com êstes novos hair-
sas para os que trabalham, para o povo e
pode conseguir a maior e a mais cara |
cação de tôla uma existência —póssuir ca:
gem e profundo respeito: foi
crianças, filhas dos moradores
nesta «questão social», digamosassim, não é
pensamento do Estado Novo, simplesmente,
les e cobri-las; isso nada seria.
portaite, o principal, é sobra-
orientação se admite a
de regalias, correspondendo, em
troca, a prest:
‘ção de um trabalho discipli-
+
s: bas vação do sentido dos deveres
decada homem para com a sociedade,
*
a *
,
estas consideraçõ
jo:
ou-
sboa 1368 moradias. São ca-
pi
e
o
o Alto da Ajuda estã habita-
il, por gente humilde — ope-
ràr os, estivadores, contínuos, costureiras, po-
ados na Carris — cujos or-
m numa média não superior
– O sr. Presidente da Repú-
inaugurá-lo, recebeu a melhor e
mais comovedora manifestação de carinho
traduzindo sincera homena-
o bairro,
lindos ramos de flores colhi-
orgamsimo que | dos nos jardins vas novas vivendas.
de habitações,
“E. BARATA.
À Capela de 8, João da Sertã
eoseulastelo
O nosso presado patricio e
amigo sr, Werther do Val.
Santos, residente em Kinzashi
(Congo Belga), tendo tomadu
na maior consideração o apélo
feito aos sertaginenses de
Africa e Brasil, pelo Rev.º P.º
Ramalhosa, no sentido de
custearem as despesas para
a conclusão das obras da ca-
pela é casteo — abrangendo
muro de suporte pelo poente,
com as respectivas ameias
para garantia do aspecto mi-
litar exterior e embelezamen-
to do terreno anexo— enviou-
nos 225 francos belgas, sendo.
‘meçada com
hativo do sáud.so Pº Maxi-
“sem-os recursos necessários à
:00 seus e 75 de um anônimo
que enviámos ao ar, P* Ra-
malhosa,a presentando agrade-
cimentos sinceros.
O amigo Werther p-ometeu
enviar mais dinheiro logo que
possa. Oxalá possa cumprir os
seús desejos e que o seu exem-
piode amorà tera-mãi se-
ja seguido por outros patríci-
os, de forma que a ideia do
“autor do apêlo, publicado no
n.º77, t nha rápida realização,
quando diz: «Muito bem fica-
ria ao patrivtismo sertagineu
se que, teudo sido a obra co-
O impulso do
dinheiro de Africa (referindo.
-se ao elevado e generoso do-
miano Rafael Bapti ta) fosse
delà ou do Brasil que vies-
sua conclusão».
Runa a correspondência
de Palhais, que há tem-
bo publicimos, pedem-nos. para
dizer que o actual cemitério não
é ambéliado, como na referida
correspondência se diz, por lapso,
mas sim se está fazendo outro,
com o comprimento de so metros
e largu: a de 40, tendo as pare-
des a espessura de 12 metro. O
nove cemitério fica desviado do
velho cerca de 600 metros para
o lado sul da Tira; isto é, para
as bandas do Casal.
f
‘000089090 000000000 000009006 000000005
Tem passado “incomodado de saúde,
restabelecimento,
| E, infelizm
margem da ribeira, do
lado da Carvalha, en-
contra-se num terrivel estado de
umundicie, que é forçoso desapa-
recer para decóro desta terra,
sóbre a qual, por vezes, os estra-
nhos fazem, abreciações que nos
nagoam, mas que temos de con-:
|siderar justas.
4 falta de educação de meia
dúsia de mariolas deve ser casti-
gada com o maior rigor, já que
«da escola n mn proveito.
: nie, não é só nas
quele ponto que se evidencia tan-.
a bandalheira; noutros locais
públicos da terra sucede o mes-
mo.
m inexordve:
so esta fauna douco-
quando as.
Revo Padre Antonio Ramalhoca
ste nosso presado amizo e distinto co-:
laborador, a quem desejamos rápido,
desejável, de hábitos selvagens.
ADD
uma
tando diversos cartazes de pro-
paganda, deforma a conseguir
interessar o público na benéfica .
miciitivae promoveu a realiza
ção de conferências por médicos
e técnicos categorizados em que,
se apontaram os terriveis dipte-
ros como inimigos declarados da
sanidade e do turismo,
“Que bom seria que todos os“ *
municípios do País acompanha
sem o de Cascais na sua louvável
guerra ao Dicharoco mais igcó-
modo, teimoso e importuno
nos é dado conhecer !.
vdNão obstânie isso, amosca tem
Os seus adeptos; há senhoras que
“Usam no resto, como enfeite, um: +
sinal preto do tamanho de uma
mosca; há homens que ostentam.
a mosca por baixo do lábio infe-.
rior. Há ainda outras moscass
atordoada, a pessoa atarantada e
sem jeito para coisa alema;
morta, a pessoa dessimulada,
que com aparéncias de inocente e
mofensiva, fazo mal que pode,
Andar às moscas, é não ter
em que uútilmente empregar o
tempo ou passar vida ociosa.
Apanhar moscas, empregar
o tempo em banaiidades cu coisas
sem uwnportância. Deu-lhe ou pi-
cou-lhe a mosca, liz-se de quem
se mostra desassocegado, imquie-
to, aflito ou irritado. Estar com
a mosca, não barar no mesmo
sitio muito tempo, estar irrequie-.
to. Estar às moscas, diz-se do,
estabelecimento ou local mui pow
co frequentado. Papa-moscas, é
aquele que não fas coisa alguma.
ou está de boca oberta olhando.
tudo com a maior iwdiferença.
era quetódea genie se compene-
trasse de que não é com vinagre:
que se apanham moscas!
Pedimos às autoridades com-
| petent PE . E :
Ri tempo, a Câmara de
a * Cascas, iniciou
wolente campanha contraas mos-
[cas e mosquitos, tendo adoptado .
várias medidas projiláticas, edi-”
que :
E, finalmente, o que seria bom…
x
;
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“a
a
E”
x
;
x
“a
a
E”@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERT’A
O Sopa dos Pobres
RECEITA; Cotas recebidas, 366850:
“cota de D Guilhermina Durão, 50800,
– esmolas em dinheiro, 5850, Géneros: do
gr, Gustavo Bartolo, | cesto de b tata e
À de hortaliça, do sr. Carlos dos Santos,
14 colheres para sopa, dé vários anoni-
mos, porções ds hortaliça [)espesa: Dise
anição de sopa diária a 45 pobres,
BBSDOGHOO DOGG DVHa Anannanão aoananues
PROVEM AS DELICIOSAS
SAPATARIA PROGRESSO
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eo BE
Comunica aos Ex.ºS clientes que dasds o dia 17 da Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2 2º FEIRAS
Uma nova carreira, além da que já está estabelecida entre Lisboa — Oleiros e vice versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
H.M. H. M.
SAIDA DE LISBOA 6-304; SAIDA DE ALVARO 15-40
Chegada a Santarem 9-154 Chegada ao Cesteiro 15-50
Saida 9-20 » Sertã 16-55
o ara Di Saida 17-30
ernes É » —Sernache 17-50
» Torres Novas 10-35 Sa:da 18-00
o Tomar 11-20 » Ferreira do Zezere 18-55
: Saida 19-00
» Ferreira do Zezere 11-00 5 Tomar 19-40
». Sernache 13-004 » Torres Novas 20-25
» Sertã 13-207 » Pernes 21-00
: » Santarem 21-40
: so do » Cartaxo 22-10
» Cesteiro 15-05 » Vila Franca 23-10
» Alvaro 15-15 » Lisboa 0-10
Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessidades ia regián, tio
tando assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Cagi
tal, pelo que esta Sompanhia espera qua os seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
não deixando de utilizar os seus carros.
Desde de 1 de Junho a nossa Garage em Lisboa é na
Avenida Almirante Reis n.º 62-H — Telefone 45 503
esSen
se
| Casa de Saúde e Arantes
ELINIGA ei
Director: Dr. Manuel Fi
Z, Ajudante do R.C.e
pro es-ores da freguesia, cevem reiinir do dia 21 até ao dia
30 de Julho, «e tanto for preciso, afim de organizar o recen-
seamento das suas frecuesias.
Mais uma vez lembramos á digna comissão desta fre-
guesia que urge a rectificação da àrea escolar do Mourisco
referente às povoações da Ariosa, Ribeira Velha e Póvoa,
que nestes últimos anos têm sido incluid s na área esc lar
do Castelo, sem nada, a nosso ver, que tal justi ique, aten-
«endo que a primeira destas povoações dista mais de
2.000 metros do Castelo e a menos ds 1500 metros do Mou-
risco; e as segunda e terceira que distam do Castelo a mais
de 3.000 metros e menos de 1,500 do Mour.sco.
Parecendo-nos de todo o ponto justo a referida rectifi-
cação, já por várias vezes reclamada por estas povoações,
confiamos em q e osr. Director Es-olar do Distrito e seu
Delegado nêste concelho se dignem prestar-lhe tôda a sua
atenção,
Capitão José Lourenço
Encontra-se na sua casa do Pinheiro êste nosso presa-
do amigo, oficial do Exército em Portelegre,
Dr. José Antônio Ferreira
Esteve na sua vivenda Guida, na Arnoia, e já regressou
a Lisboa ê te nosso ilustre amigo,
Veio acompanhar sua Ex.=2 familia que ali s: encontra
a passar a estacão calmosa, constando-nos que tencion.
depois voltar aqui a passaro mês de Agosto e Setembro.
de Castro,
— Durante a semana passada tiveram logar na escola
oficial desta freguesia, os exames de passagem de classe dos
alunos dos postos de ensino de Abitureira e Pizoria. Nesta
semana fazem exame os alunos de 3.º classe.
nosso amigo,
€.
Dr. António Peixoto
Em goso de férias encontra-se na casa da Arnoia êste
tem apurado, E’ verdade que
se passam por lá bons boca-
dos, e como esta vida são dois
dias vai a gente gozando en-
quanto é tempo. Pois sim, sim,
“Mas não compreendo bem
como é que vós gosais assim,
não havendo por lá teatros,
e outras casas de distracção.
Há quem gose entrando com
dois ou três amigos nalgu-
mas dessas cassas de bebi-
|das, que por lá abundam,
|onde permanecem horas es.
quecidas, conversa do e be-.
| berricando–paga tu, pagarei
leu, bebe tu, beberei eu—: mas
vós parece que não sois dadó
a essas cousas, parece que
tgostais nouco de vinho e
nêste caso não sei como é
que assim gosais. E” verdade,
meu padrinho, não sou dos
mais dados a beber, embora
às vezes… não que me em-
bebede, é claro, nem que se-
ja necessario leyarem-me a
casa, mas dou o cavaquinho
pela conversa e gosto de an-
dar bem informado do que
se passa.
Isso assim estã bem, cada
um -gosa a seu modo. Não
julgt padrinho que eu
me lã por aquelas
, Não, eu acompanha-
va comi algumas das princi-
pais pessoas da terra, e pas-
sávamos bons bocados, con-
versando e discutindo sôbre
cousas de utilidade geral
Oh! Assim está bem, agora
ii compreendo, pois a con-
versa dêsses senhores é sem:
pre agradavel, útil, e sobre-
tudo instrutiva. E agora mu-
dando de conversa, ainda vos
lembrais daquela nossa dis-
cussão sôbre as obras lá da
vila a última vez que o afi-
lhado aqui esteve? Ora essa,
se me lembro, nunca me es-
queço, e é esseo principal
motivo que me traz hoje cà
a casa do meu padri-ho. Es-
tão, que tal! — O padrinho
bem sabe o que fez, mas es-
tá-se a fazer de novas. O que
é que vós dizeis afilhado?
Isso deve ser intriga de al-
guém que vos quer mal, Dou-
-vos a minha palavra de hon-
ra que nunca disse nem fiz
cousa alguma em desabono
da vossa pessoa, e parece-me
que vos tenho dado provas
de verdadeiro e leal amigo.
Pois é veriade, é verdade,
meu padrinho, sempre o te-
nho considerado como amigo
e já me tem feito alguns fa-
vores mas… mas agora…
Agora o quê? Aqueli eou-
sa do palrinho mandar o
meu nome lã para o: jornais,
com franqueza, não gostei. —
Ora essa, não gostaste por-
quê? Cá por cousas, nem o
meu nome é. Joaquim da
Luiza. Lá porque a minha
avó se chamava Luiza, já não
heide ter outro nome. Nessa
parte tens razão, mas como
tôóla a gente vos chamava
assim, e, para vos dizer a
verdade, já me não lembro
bem do vosso sobrenome
Joaquim de… de. . de Cas-
tro, meu padrinho. E’ ve:dade,
já me não esqueço, e até pos-
so mandar dizer lã paia e
jornal que o vosso nome é
Joaq im de Castro e não Joa-
quim da Luiza. Como o pa-
drinho quizer, mas não seria
mau. Mas afinal, naquela
no sa discussão, quem veio a
ter rizão, eu, ou o afilhado?
—Ora essa, meu padrinho,
quem tinha razão eu, eu, trê,
vezes eu, e sempre eu.
O: esgotos, as calçadas, as
estrad sp ri o Estreito, para
Isna, e talvez ainda outras,
fora outras ob-as, tudo vui co-
meçar brevemente, com a
maior actividade. Tudo obra da
Câmara Nova e já estou infor-
mado que é mesmo o Senhor
Salazar que quere que assim
seja. Muito bem, muito bem,
gosto de vos ouvir assim, dá-
me cà um abraco. E isso que
eu gosto de ouvir e muito
mais gostarei de ver embora
fique um pouco mal colocado
por vos ter dito que não acre-
ditava, mas issoeraa brincar
como fácilmente se compreen-
dia.
Outra coisa. Também já sa-
beis que foram agora conce-
dios 34 contos para alinha-
mento e abertura de novas
ruas na aldeia do Orvalho?—
Jà ouvi falar nisso, mas cá
para a nossa vila o dinheiro
há-de vir aos centos de con-
tos e até, talvez,nos milhares:
não se pode comparar uma
vila com uma simples aldeia.
Muito gosto de vos ouvir,
afilhado, dá-me cá outro abra-
ço e êste agora bem apertado.
Visto o afilhado andar tam
bem informado, era favor
responder-me a duas pre-
guntasinhas sem grande im-
| Angelo Vi igal e à sua enfer-
Agradecimento
Maria da Luz Martir
rinha, seus filhos Antô
Farinha Júnior, e esposa Del-
fina da Ressurreição Tavares
Farinha, Maria do Carm:
Martins Farinha, Miria da
Natividade Martins Farinha,
Acácio Farinha e Adrião Fa-
“rinha, vêm públicamente tes-
temunharo seu profundo re-
conhecimento ao Ex.Ӽ Sr, Dr.
meira, pelas atenções, cari
nho e desvêlo com que acom
panharam e trataram
querido e saiúdoso m
mento da vida, o que
esquecerão,
9200000000 000000000 900000000 00099500:
“Agradeciment
Maria da Luz Martins Fari
nha, seus filhos e nora, rece-
ando qualquer omissão, por
escrito ou pessoalmente, vêm,
por êste meio, agradecer
muito reconhecidos, a tôdas
as pessoas em geral que d:-
raite a dolorosa doença de
s:u querido e suiidoso mari-
do, paí e sogro, directa ou ip-
directaimnente, se interessa-
ram pelo seu estalo, bm
como às que se dignaram
acorpanhâ-lo à sua última
morada.
À todos o seu profundo re-
conhecimento.
portância:
—Sabercis dizer-me os no-
mes dos srs. vereadores da
nova câmara?
— Ah! isso não sei.
—Mas sabeis, com certeza,
em que dias da semana, ou
do » ê:, fazem as reiúiniões?
—Isso, meu padrinho, peço
desculpa, mas também não
sei.
Não vos quero maçar mais,
e olhai que, entretido com a
conversa, até me esqueci «le
vos mandar dar a merenda.
Oh! Inácia, traz uma garra-
fa com vinho e bolos.
E agora, sr, Redactor, ponto
final. Será de boa tática, já
porque a maré ainda é con-
trária, já porque o Joaquim
não gosta..,
Até à primeira. |
ger: +
Carta de Massarelos (Porto).
– OM –
No dia 3 do corrente foi-
de «A Comarca da Sertã».
Admirado com tal surprêe
hotões:—Serã para mimf—
Sim. Reslmente não se diris
es, algum amigo resolveu
lembrar-me que na Sertã sê
imteres-
vez, se
jorualzinho muito
sante e que, desta
ocupava
os melhoramentos da minha
saúdosa terra—Proença-a-
Neyva, so
com grande prazer que
escrevo estas poucas e hu-
“nildes palavras, desejando
que tais melh rumentos tan.
to des a como daquela terra,”
em bréve, tenham início.
Logo que se trata de um”
jornal de interêsse, mal pa
receria que eu, flho da terra,
não concorres:ze para bem:
do: mesmo, sendo assinante,
da a parte, toriandô ainda
mais conhecida essa linda vi=.
la beira, sos a
Sem out’o assunto suvscre-
v0-me com a ináxima consie
deração de V…. e
1 de Abril de 1938
“ Manuel Batista Denis
Guarda Fiscal
2» oco sonar. acasos 00 aa
“Saviar a V, Ex.* a quantia de
Ese, 50800 em moeda do Ban-.
co de Portugal. a
tina, bom.serã que todos os.
bons Sertaginenses e todos:
osique à Comarca pertencem,
prestassem o auxilio que o
jornal de tanto carece, sendo
triótica iniciativa
mais, to 08 terão oportuni-
Jade de avaliar os benefícios
Sertã» vem
vor das mais pequenas al-
deias da nossa tão querida
como santa terra, a
à Comarca, não deixarão de .
sua terra.
so-me de V…
Mtº Atº VT e Obg”
12-2-938,
Jaime Iuácio Gil
acoçoso neonao SucananasDan sBoinsanDToca
Pomada “Celinda”
Do nosso amigo sr. Celestino Men-
des,ac bamos de receber uma caixa:
rela para calçado, de seu fabrico, que
compet’ndo em preço e
qualidade com
as melhoresdo mercado f
À designação é uma homenagem
à nobre e valorosa dama sertagineuse,
Celinda, cujo actos de heroismo,em de-.
fesa da nossa terra, se perdem nos tem-
pos da invasão da Península pelos ros:
mano: e chegarim até nós
dos em famosa lenda.
à venda na Sertã, nos estabelecimentos
ção animador . Es
Ao seu fabricante. desejamos mui-.
sua arrojada iniciativa,
-me entregue um exemplar;
publicava semanalmente um :
mesmo de louvar os dignissi-::
“mos fundador:s por tão pa-
que o jornal «A Comarca da.
prestando a fua.
sa, disse para comos meus .
giaa mais ninguéa, Como :
estou longe da terra, disse.
sériamente sôbre |
“ fazendo ardentes votos pas.
ra que êle se espalhe: por tô .
Carta de Muecate
(Moçembique) ..
-k
Para continuijade de pa-..
amento da minpa assinatus –
ra, junto tenho a honra de
Dado ao fim a que se des-..
Decorrido algum tempo
Estou certo de que todos os –
que se presam de pertencer ..
prestar o auxilio solicitado ..:
e, fazendo-o, é valorizar a .:
Sem outro assunto, confes. .
com i2 latas de pomada preta e ama-. –
se impôs pela apr sentação magnifica,
envolvi-
A pomada «Celinda« já se encontra.
própri s, e começa a ter uma exporta-“*
BE
as prosperidades e felicitâmo-lo pela ..citâmo-lo pela ..@@@ 1 @@@
É ;
A.
A COMARCA DA SERT’.
Eri
ASIA,
IAGENDA
ê
7 8
Ve? as %, Ed Pa E E “as Ed |
um Vindo de Chibuto, Louren-
ço Marques, encontra-se na Mal-
Joga (Castelo), com sua esposa e
filha, o nosso presado assinante
sr. Alberto António Peixoto, dis-
binto funcionário do quadro admi-
nistrativo da Colónia de Moçam-
bique, a quem apresentamos boas-
vindas, agradecendo os cumpri-
smentos que pessoalmente nos veio
apresentar.
um De visita a sua mãi, encon-
tra-se na Sertãa srº D. Gui-
thermina Leitão de Portugal Du-
rão, de Lisboa.
nm Encontram-se em Proença-
-a-Nova: vindo do Congo Belga,
onde é comerciante, o sr. António
Martins Alves; vindo de Mossá-
medes (Angola, acompanhado de
sua esposa, o sr. Acácio Louren-
ço Tavares. Apresentamos – lhe
boas-vindas. É
mm Partiram para o Luso: com
sua esposa, o sr. dr. Carlos Ehr-
hardteo sr. Ps José Baptista:
“um Saiu para Monfortinho o
sr. dr. Carlos Martins:
Mm Partiu para Lisboa, com
sua filhinha Maria José, o sr.
Alfredo de Mendonça Davi, de
Alvaro.
“Mm Encontram-se: no Pinheiro.
com sua esposa o sr. capitão José
Joaguim Lourenço, de Portale-
grezena Galeguia; vindo da Ame-
rica do Norte, o sy. José Martins.
ANIVERSARIOS NATALI-
* 2, D. Maria dos Anjos da
Graça Craveiro; 9,a menina Ma-
sinela, filha da sr. Teaias Cam-
dino; 73, dr. Angelo Vidigal; 14,
menino: Antônio Joaquim. filho
do sr, “António Barata e Silva;
Zs,dr. João doC, Botelho; hoje
dntóni as, «do Outeiro -da
Parabens. E
aa! cooso0006sosvansecononoa 7
Cobrança de assi
» naturas o
Ass nossos assinantes de Lisboa
= 8 Provincia
Aos nossos estimados as-
sinantes residentes en: Lisboa
e na Provincia informâmo-los |
de que estamos procedendo à
cobrança das suas assinaturas
ou de quaisquer outros débitos
– & seu cargo, pedindo a ime-
diata satisfacão dos recibos-
quando lhes forem apresen-
tados, evitando, assim criarem-
-mos dificuldades e sobrecar-
regarem-nos com despesas
incomportáveis com os fecuí-
sos de um modesto jornal.
Chamamos a especial aten-|
ção daqueles que têm em dé-
bito mais de um reciho e aos
quais por consideração e de-
ferência, não suspendemos a
remessa. Fm
Como muitos dos nossos
“amigos não se encontram nas
suas moradas durante: o dia,
é conveniente que ; nelas en-
earreguem aiguém de fazer
o pagamento dos recibos apre-
sentados pelo correio.
‘A todos consignamos ante-
eipados agradecimentos.
O
Nascimento
Teve o seu bom sucesso, no dia 2,
& esposa do nosso amigo sr. José Si-
mões Dias, do Mosieiro de Sant’lago.
Mai e filho encontram-se, felizmen-
fe, de óptima saúde,
BOSOSTADS SEG POSESs castesses snssossso
Festa do Troviscal
»-Realiza-se, amanhã, a anual festivi-
diade do Troviscal, prestando a Filar-
‘merecendo o respeito
próprios
« Maria do Car: |
anónica União Sertaginense valiosa co-
fnboragia, i
In Memoriam.
DR. ABÍLIO MAR
GAL
lustre Sernachense e grande Patriota
Dizendo hoje duas palavras
sôbre o homem ilustre de
quem conservo as mais saii-
dosas recordações da minha
vida de estudante, cumpro
um dever que a consciência
me impõe e presto, nestas ço-
iunas, homenagem a quem,
pelas suas virtudes, talento,
patriotismo, fidalguia e no-
breza de carácter, se soube
impor à consideração geral,
dos
adversárics
políticos da sua época.
Poucos sentiram,
como eu, a sua morte;
dedicava-lhe uma es-
tima profunda, por-
que êle mostrou sem-
pre por mim, durante
os quatro anos que
permaneci no Instr
tuto de Missões Colo-
niais, de Sernache do
Bomjardim, uma gran-
de amisade. Recordo,
comovido, uma graça
do dr. Abilio Marçal
dias depois de eu en-
ar. para o Instituto,
em Outubro de 1916:
mandou-me chamar à
secretaria e diz-me
com o seu melhor sor-
riso: — Olha que eu
não quero que te fal-
da; se precisares
de uma ama, é só pe-
dr. Abilio Marçal
oi uma das figuras
de maior relêvo na
e pela elogiiência;
; tavam | sensação os
debates em que intervia; era
| magistral na oratória.
“Foi, principalmente, como
i dr do Instituto que
êle evidenciou a sua per-
sonalicade, que êle pôs à
provao grande amor que
dedicava á sua Pátria, con-
vencido de que o desenvol-
vimento e prosperidade das
Colônias só podia ser um
facto quando nelas se enrai-
zassem fortes grupos de mis-
sionários que, a-par-de uma
acentuada preparação literária,
cientifica e técnica, tivessem
um abnegado espirito de sa-
crifício em proulda civilização
das raças negras, uma inde-
fectivel dedicação patriótica
eo culto devotado pela fa-
milia, cômo base orgânica
gens do continente atricano,
ônde era mais de temer a
vilania do branco do -que a
traição do negro.
Aalcgria que o dr. Abilio
Marçal sentiu ao partirem
as primeiras missões | Que
admira, se elas eram todo o
sonho da sua vida?! Se por
elas sacrificou os seus inte-
rêsses pessoais, a própria car-
reira forense, que tam larg.s
proventos lhe podia ter dado,
grangeando avultados
meiosde fortuna!
Foi um trabalhador
infatigâvel e de incon-
cussa houestidade. Mor-
reu pobre, mas lego;
à familia, que tanto
estremecia, um nome
honrado e nobilissi-
mo.
Amou entranhada-
mente Sernache. do
Bomjardim, sua ter-
ra natal, que engran-
deceu, danvo-lhe no-
táveis melhoiamen-
tos.
Ali exalou o último
suspiro em 23 de Ju-
nho de 1925.
Como sertaginense
e amigo que sou da
minha teira e do meu
concelho, só lame to
que a politica ‘ortuosa
e vesga dos primeios
anos da República,
que sacrificara a maio-
ria em benefício de
– Poucos, queimando os
melhores valores, não
tenha permiido que
vsse largos e. pro-
fundos melhoramen-
tos matcriuise um ele-
vado grau de prosperidade,
numa suciedade bem consti- tam facilmente levados a ca-
tuida.
bo se tem havido wma perfei-
Com os seus bons conselhos |ta unidade de visias entre
incutia-no espirito dos agen-
tes das missões uma inten-
sa devoção à causa que se
propunham servir e não es-
condia, antes lhes mostrava,
claramente, as dificuldades que
surgiriam nas terras selya-
todos os homens de valor do
concelho, no número dos
quais, e entre os primeiros,
se contava o dr. Abilio Mar-
gal o a :
E. BARATA
Em prol da Filarmó-
nica União Serta-
ginense
Subscrição para a compra de instrumes-
tal, reparação e niquelagem do existente
e aquisição dem fardamanto
– Insere-se, devidamente reetificada,
a lista publicada no número 97. –
Transporte (do n.º 96) … 4.122800
M nuel Nunes Roupiço 1C0$00
José Nunes (escrivão) -3
Padre José Baptista 30800
Crispim Casimiro 30500
António Barata Corrêa 20808
José Augusto jade) 20500
José Ferreira (Lisboa) 10800
José Crisóstomo 5$00
A Transportar… 4367800
A Direcção da Filarmón ca enviou
ao seu presidente, sr, dr. José Nunes e
Silva, residente em Lisboa, na Rua
Sousa Martins, 16-1,º, D.º, uma lista
para angariai donativos destinados a
esta subscrição, a quem os nossos con-
terrâneos e amigos os podem entregar,
esperando-re de todos o melhor au-
xilio.
“Ds amigos da “Comarca da
Sertã”
Indicaram-nos moyos assinantes os
nossos amigos srs. Demétrio Carvalho,
do Cabeçudo, João Luiz, do Mosteiro,
dr. José Barata Corrêa e Silva, de To-
mar, José €. Martins Leitão e José Luiz,
de Lisboa,
nosso colega «Diário de
Coimbra», u propósito
das festas naquela cidade—man-
chadas por desesperadora tragé-
dia—publicou em 7 do corrente
um número especiu, que muito
o honra, destacando-o entre os
melhores da Provincia.
4 capa anterior ostenta uma
formosissima imagem da Rainha
“Santa Izabel.
“GDODOopoUnSo RppDopDonDaa [fe leleJole [alelo fofa Te)
Cooperativa Artística Teatral
e Cinematográfica (Getec)
Realizou-se há poucos dias
na sede provisória da Coope-
rativa Artística Teatral e Ci-
nematográfica, Rua de S. Pau-
lo, 103-2.º, Lisboa, uma reúuião
de todos os professores que
vão reger as aulas do pri-
meiro colégio montado por
esta sociedade, o qual come-
çará a funcionar no próximo
ano lectivo. E
Este colégio destina-se ao
ensino do curso dos liceus e
-com êle pretende esta Coope-
rativa proporcionar aos seus
sócius a resolução do proble-
ma da instrução, a preços
modicissimos.
O número de inscrições
eleva-se já a algumas deze-
nas,
-çambique, realizc u-se o
ae
Casamento
Em Ribaué, Colónia de Mo-
“mento religioso do no
sinante, Sr. Antônio
8,
enfermeiro da Subdelegação
de Saúde, natural de Proença-
a Nova com a Senhora D.
Maria Manuela dos Santos
Santana Martins, natural de
eiria, Apadrinharam o
acto a Senhora de Pereira de
Lima e oSr. Dr, Albino Gon-
galves Castanheira, por pur-
te do noivo, e 9 Secretário
da Circunscrição, Sr. José
Mendes Coelho e sua Ex.
esposa, por parte da noiva.
Foi celebrant> dêste acto
o Rey, Padre Antônio Maria
Lopes,
A Capela armada em casa
do Sr. Administrador Pereira
de Lima, encontrava-se artis-
ticamente ornamentada.
Seguiu-se um fio copo de
água, tendo nessa ocasião pro-
ferido um eleqiuente discurso
o sr. Mendes Coelho.
Aos noivos desejamos as
maiores venturas.
Concerto Musical
A Tuna do Sertanense Foot-Ball
Club, dá um concerto, no “Adro, na
noite de 5,º feira próxima,
a nosa região obti- |
À Tou do Operário
“SIBAVO””
Mercê da propaganda re-
centemente iniciada por esta
Instituicão, registou-se um in-
cremente de novos associados,
tendo se inscrito curante o
mês de Maio, 557 novos sócios,
pertencendo 314, dêsse nume-
ro, às comissões de fregue-
sia.
A conissão da Amadora
vei realizar na sua area uma
sessão de propaganda da «Voz
do Operário».
A comissão de Benfica re-
quisitóu 200 propostas para as
espalhar por iôda a freguesia,
esperando se êxito desta se-
menteira.
No capitilo de instrução
a Sociedude regista, por toda
a cidade e arresores, 42 esco-
las de instrução primária, com
uma população de 4.200 alu-
nos; Os cur os profissionais e
come:cial com 125.
A 9 Junho, na sede, reali-
za-se uma interessnte festa
promovida pela escola priva-
tiva nº. 1, com a valiosa coo-
peracão da escola de contiato
nº. 10, revertendco produto.
desta festa para ofundo da
Caixa Fscolar.
A 10 Junho reabre a espla-
nada repleta de atractivos é
num ambiente de fraternal
alegria, iniciativa feliz da ge-
rência tra sacta,
A Biblioteca da Sociedade,
de, O que não
e de admirar, posto que ali se
mecreia e cultiva O espirito |
o
um ambiente de luz e con-
forto. a
a
gia geral, estômago, fig
garganta, intestinos, oihos
riz, ouvidos, hemorróidas,
sifilis, senhorás se cri
vias urinárias.
O consultório médico- d
» provido de tôda a apa-
agem moderna ass
tratamento sob os métodos
mais progressivos,
Um grupo de 50 parteiras,
com consultório ou residência
nos diversos bairros de Lisboa,
mediante 50800 de honorários
prestam assistência às con-
sócias parturientes.
O serviço nocturno funciona
das 21.30 às 23 horas para
atender os associados que du.
rante o dia estão nas suas
ocupações,
As sextas-feiras, das 21,30
às 23 horas, a comissão admi-
nistrativa atende todos as
consultas ou reclamações dos
associados.
Serviços de propa-
ganda da “SIBAVO”
Envia material de propagan-
da para toda o pais, às pes-
soas interesadas em conhce
cer a obra da «VYozdo Operã-
rio», para o que basta escrever
um simples pcstal aos Seryi-
ços de Propaganda da SIBAVO
Rua da Voz do Operário,
13 — Lisboa,
D0000000000090009006996BBp00 cocnnogag
Movimento Demográfico do con-
celho da Sertã
Maio de 1938
NASCIMENTOS, CASAMENTOS E
OBITOS. Cabeçudo, 5, 1, 0: Carvalhal,
6, 0, 1; Castelo, 3, 1, 4; Cumiada,2,0 O:
Ermida, 1,0, 1; Fig eiredo, 1, 0, Mare
meleiro, 1, 1,0: Palhais, 2,2,0: Peró-
gão, 1. 0,3: Sernache, 10, 2, 10; Sertã,
31, 3,5; Trovis.al,8, 0,2, Varzea, 6, 0,2.;
Totais, 69,8, 31,8, 31,