A Boa Nova nº6 20-12-1914
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Annol
Administrador
Jost FranNtIsco
= PH MEC MA NR Ta LA TER 4
Director-preprietari »
P.º Francisco Dos SANTOS SILVA
Gera 20 do Dezembro de 19 E aro avulso 5 o
BOA NOVA
Dos arciprestados de Certã, Oleiros e id ova
Hedacção e administrção, Rua de Santo Antonio — Com. e impr.º Typ. Democratica de Tavares & Morgado, Rua Mousinho a” albuquerque, n.º 59, Portalegre *
Editor
Antonio PEDRO RAMALHOSA |
vias Ea ERRA ra
EVANGELHO
IV Dominga do Advento
S. Lucas HI, 1-6
Em o anno decimo quin-
– to do imperio de Tiberio Ce-
“ar, sendo governador da
Judea Poncio Pilatos e He-
rodes Tetrarcha da Iturea
e da Traconitide, Lisanias
* Tetrarcha de Abilinia; sen-
– do pontiíices Anás e Caifás,
a palavra de Deus foi ende-
reçada no deserto a João,
filho de Zacharias.
oda a terra do d
“tencia para remissão dos
* peecados, como está escrip-
to no livro das palavras do
propheta Isaias:, À voz do
que clama no deserto: Pre-
parae o caminho do Senhor,
endireitae as suas veredas;
todos os valles serão cheios,
todos os outeiros serão abai-
” xados, e os caminhos tor-‘
* tuosos tornar-se-hão direi-
“tos, e os escabrosos aplana-
dos, e todos os homens ve-
rão o Salvador enviado de
Deus,
cá
moração do mais augusto e
” nascimento do Homem-
— Deus, sendo por ISSO que a
SEE, igreja, como meio de pre-
aração, nos convida á pe-
Mitencia-detestação do pee-
ado, emquanto oflensa a
– Deus, como proposito firme
ustiça divina.
E elle foi discorrendo por +
gando O baptismo da em
Approxima- se a comme-.
sympathico dos my isforios |
da nossa santa religião, o
“de o evitar e ie satisfazer à
“Quer a Santa E greja, nos-|
a mãe e mestra, que, á-se-:
nelhança E ae Ha
quando em nossa casa rece-
bemos uma pessoa illustre,
uma pessoa qualificada, as-
sim obremos tambem na
festa do nascimento do di-
vino Salvador. Ora, se nos
não poupamos a sacrifícios
e trabalhos, se empregamos
os maiores cuidados e dili-
gencia no asseio e adorno
da nóssa casa e vestimos o
nosso melhor fato quando
essa visita nos bate á porta,
devemos, proventura, por-
tar-nos de differente manei-
ra para tão grande festa?
Seria a maior das anoma-
lias e o maior dos absur-
DOS =
Mas a casa, que a nossa
ilustre visita deseja ver
limpa e asseada é a nossa
alma, é o nosso coração pu-
ro é lavado de toda a ma-
nha, e a veste de que quer
ver-nos vestida a sua graça.
Eis pois o motivo porque o
Evangelho d’hoje nos falla
da virtude da penitencia,
porque é por ella que o ho-
mem, desprendendo-se da
carne e do mundo, entra
melhor na contemplação das
coisas do ceu, ou como nos
diz essa figura nobre e aus-
tera do Santo Precursor,
João Baptista:— Se fizerdes |
penitencia todos os valles se-
rito cheios, todos os outeiros |
serio abaixados, os caminhos
* tortuósos tornar-se- hão direi-,
“tos e os escabrosos aplanados;
“isto é: encher-se-hão os nos-
sos corações de confiança
«no Senhor, os soberbos tor-
‘nar-se-hão humildes, * e as
consciências rectas. é assim
todos “vereis o “Salvador tm
viado “do Deus.
e
“Sempre” e “em “fodos os
pontos a Peas toi VS;
cando a
gada como remedio para os Má ia uma penitencia rigo-
maiores males, como prepa-
ração para os mais impor-.
tantes actos da vida do ho-
men; e tambem como me-
lhor meio de volvermos a
face de Deus em nosso fa-
VoOr. E se não recorramo-
nos d’essa grande mestra da
vida, a historia.
O povo hebreu, o povo
escolhido de Deus, quando
em busca da terra da pro-
missão, vive quarenta an-
nos no deserto; Moyeés, no
monte Synai, passa quaren-
ta dias em jJejnm e orações,
Bem comer nem beber, con
“| tinuamente. supplicando.
Deus forte, e só por este
meio Deus volve olhos pro-
picios aos deliquentes; os
prophetas, quando o povo
cae no captiveiro, não se
cançam de pregar a peni-
tencia, e é por ella que, to-
misericordia de
Deus, Elle lhe envia liber-
tadores; os habitantes de Ni-
nive são ameaçados, ou an-
tes, condemnados aos mais
terriveis flagellos, o prophe-
ta Jonas é-lhes enviado a
pregar-lhes a penitencia,
fazem-na e sujeitam a ella
os proprios animaes e Deus
retira os flagellos que já ti-
nha preparado e estavam
prestes a desencadear- seso-.
bre suas cabeças; João Bap-
tista é levado dos doze pa-
ra Os treze annos para o
deserto, onde faz-a mais ri-
gorosa das. penitencias e
prégando o baptismo da pe-
nitencia, prepara d’esta ma-
“neira 08 povos para é à vinda,
e Messias.
O proprio; Jesus. Christo,
antes “de dar principios
is ir:
:
“| vou. dizer: A Santisssima, Vit-.:
| como um, Tei pacifico e.
| tempo, aspero é frio contrario
| à fraqueza de um menino, p
ao
risissima e só depois enceta,
a sua carreira; emfim se
um nunca acabar de cit
ções.
EE. mao Gaitraat dos
labios da Santissima Vir
gem, numa das stas app
rições em Lourdes, ás pala
vras penitencia, penitenc al
Se a penitência é. pois,
melhor caminho que conduz
á virtude e volve em nossc
proveito as misericordias do.
Senhor, não nos admiremo
do Evingélho dhoje dell
nos fallar e por ella,
dd e nos encha da E E
graça para om dia cantar.
mos Os seus louvores e:
suas misericordias por”
dos os seculos.
came é rm
o a
(25 de degembro),
Querendo Deus, movido já
dos suspiros e. vótos de tod
as nações, mandar ao mundo.
seu Filho. para reparar os.
tragos que o peceado tinha
feito e reconciliar-nos com El
le, escolheu. um tempo de paz
ra nos mostrar que vinha e
sinar-nos o caminho da mor:
tificação e de, penitencia.
O seu nascimento teve lu-
gar em Belem, de Judá, ald a
pequena, a fim de nos dar.
“exemplos de humildade e des-.
pRIeZO da vaidade dos filhos de
* Adão que tanto se vangloriam
“de seus illustres nascimentos.
Aconteceu da maneira qu
to, A + ger. e. seu, sFApOsP ope A ;e A ;@@@ 1 @@@
TA Bba Naa
m Nazareth quando o impe- |
ador Augusto publicou um
edicto ou decreto annunciando
“que todos os vassallos fossera
“dar o seu nome á cidade on-
de o chefe da sua familia tive-
Ta o seu nascimento, no fim
de averiguar quantos haveria, |,
– imperio capazes de tomar
mas e as forças que tinha
E lhe fosse preciso usar
llas, ou, .o que é mais ve-
mil, querendo. pôr algum
novo tributo aos seus xassal:
Fossa
Por este motivo que serviu
‘s designios de Deus, a San-
sima: Vitgem foi dé Naza-
ompanhada de S. Jó-
À SEÇSO, Rofque era da.
e páséeu “em Pol solar
– toda a sua geração. Embo-
Nazareth a Belem hou-
tro dias-de viagem,
caminho, fosse escabroso,
cer s Eu pe Peg
e O proprio jesus que
m suas entranhas pu-
lhe inspirava que fi-
ntes de O dar 4 Túz, o
] garam a So er
a aldeia coberta de po-.
tinha vindo de toda a
no fim de tambem dar
nome, é por mais que
Procurassem “pelas. estalagens
; E) lugar, para se abriga-
do muito frio que fazia,
o encontraram. Como vi-‘
a condição de pobres,
L E em toda a
e ab Re se viram
1 ageiros pobres e
pastores: se RR da
“Faqueile cuja
“e a Terra não podem 1
Pela hora da meia noite, mas
“muito -mais clara que no “meio |
dia, deu ao mundo sem dore.
em offensa da sua pureza vir-
inal o Redemptor do mundo,
tispirado de todas às nações,
enino Dets mais puro e
“do que o sól, tre-
de frio, principiando já |
sofirimento a mostrar-
a e a: etima ue poe |
Edi se finhá sabrifgãr ao Pa-
-dre Eterno.
A alma da Virgem Maria
vendo diante de’sio seu Deus,
ainda que pobré & humilhado,
logo se -prostom. por.terra e
adorou como Creador do Uni-
verso, seu Senhor Deis e
“abraçando- 0“0 envolveu nas
faixas que lhe tinha prepara-
do pondo-o sobre uma man-
jadoura d’entro de uma pou-
ca de palha e feno é junto de
umboire jumento que com o”
e u bafo o aquentavam e de-
endiam do-frio de tão: rigo=
rosa noite.,
Uns pastores que estavam,
n’aquella região véllando e
guardando nas vigilias da noi-
te o seu rebanho, tendo co-,
nhecimento do nascimento do.
Menino Jesus por um anjo en-
viado do’ céo, correram logo
à sua procura e achando-o no
presepios o adoraram como
Deus, indo em seguida publi-
car esta maravilha por toda a
parte. Com o anjo appareceu
logo uma -milicia celeste lou-
vando a Deus e dizendo: Glo-
ria a Deus nas alturas e na
terra paz aos homens de boa,
vontade.
Pois clhe que nunca o vi
assim! Achaei mesmo que
aquilo, tia Genoveva, foi.
um bocadito. de mais, eu
bem sei que…
“Pois eu cá na AGnE
tia Anna, entendo que an-
dou muito bem.
go mais: nunca lhe ouvi pra-
tica de que tanto gostasse,
porque… deixemo-nos cá
de cantigas, elle disse lá
verdades como punhos.
—Bem sei, bem sei, vi-
sinha, elle tem muita razão.
Lá isso tem. Nem serei eu
quem lh’a tire. Mas ainda
assim: talvez.
[ ada agora a ali o Ma
nucl Penteado com. “uma,
carrada de lenha, que foi |
buscar ao pinhal do sôr Ig-
macio? Pergunte-se-lhe lá
pela Missa. E’ dos taes que
a comem com pão e dizem
“que ella não enche barriga.
Alem disso é um mau cos-
Rope e na nossa .
Eni
ouvir os carros à ehiatr nas
“tambem podia, dizer as coi-
sas d’ontra maneira. Assim |
“gario ao
| de outra maneira, hein!
Até lhe diz.
elle não fallar vae tudo de
| co não sabe a gente te é
Ee eu 1 não sei, | fazer uu biscato, eo bisca-
| to quando não é meio dia é
“um “domingo. RIA A apa:
“que nem um livr
g
freguezia era coisa que se
não via ao domingo eram
bois presos ao carro. Ágo-
ra? E” ama pouca vergonha. |:
Está a gente á missa e a
estradas e até nas ruas.
—’Pudo isso é feio. é ver-
dade, Mas.o sr. Vigario
pode dar se o caso de…
-—Não se dá caso nen-
hum, O sr. Vigario faz mui-
to. bem; cumpre como sem,
dever. e ninguem lh’o pode
levar a mal, Elle não fallon:
no nome de ninguem, Ta-
lha cavapuças, que ficam á
maravilha na cabeça de cer-
tos figurões cá da nossa ter-
ra. Faz elle muito bem, E
depois quem não quer ser,
lobo não lhe veste a pelle..
Olhe lá: N: Senhor, com sex
Deus, teve alguma duvida
em correr com um chicote
os vendilhões do “templo?
Está-lhe eutão a parecer,
na, que 0 nosso Vi-|
zer as coisas:
so Efectivamente, viste
nha, vejo que tem razão.
Eu é que me estava a axti-
piar à Pifigos julgando que
alguem pudesse um dia lem.
brar-se de o desfeiteur. Mes
que isto é um abuso, que
devia acabar não ha a me-
nor duvida,
-—E quem é que ha de
trabalhar para que elle aca-
be senão o sr, Vigatio? Se
mal a peor e d’aqui a pou-
domingo se dia de semana,
Ha menino que diz que vas
ia inteiro. Ha mesma gen
nhar azeitona, e depois vem
dizer que cra pouca, e não
valia a pena metter gente
de semana! De. semana não
valia a pena mas ao domin-
go já va ale! Olhe que esta!…
| —A tia Genoveva fulla |
Na a o
| tornar-secum sento. Sem ella,
faz beib em clamar contra
taes abugos. ‘
— Faz bem? E” obr igado,
tia Anna, é obrigado.
SP ME
(Das Leituras Cha istás)
eme 4 Broem
Gregorio e q doutor Pelix
Gregorio, creado do sr. Bot-
ges, que era carreteiro, tinha
contrahido o pessimo costu-
me de beber muita aguzrden-
te, adquirindo .por Isso uma
perigosa enfermidade.
—Se não deixas de usar es-
ta bebida, lhe disse o doutor
Felix, motrerás breve e mise-
ravelmente: a aguardente é
um veneno.
-——Não posso passar sem el-
la, respondeu Gregorio; estou
por tal modo a ella acostu-
mado’ que não poderei viver”
sem. tomar,
meia: garrafa.
—Se assim é, replicou o dr. q
Felix, procurarei outro meio. .
para curar-te. No dia seguinte
levou-lhe uma caixa cheia de
pedrinhas mui lisas e limpas,
e disse-lhe: Põe todos os dias
uma destas pedrinhas na tua:
garrafa de aguardente; mas tg=2
“ma todo O cuidado em nunca
tira-las d’ali e com este te-
medio não te iarámal a es
dente. j
Imaginou q, dente que
aquelias pedrinhas tinham a:
virtude de tirar à aguardente
a’sua malelica acção,
deixou de cumprir escrupu-
lósamente e-ao pó da letra as;
prescripções do dr, Felix, mg»
e não »
todos os “dias, |
dico muito ente ndido enrtass
doenças.
Mettendo cada dia uma pe
drinha na garrafa, sem dar por
isso, bebia algumas gotas a;
menos, e
quando .por fim a.
garrafa chegou a encher-se,
inteiramente de pedrinhas,
Gregorio viu-se emendado de
tão funesto habito, como eta
o qu: tinha de beber, toda
Os dias, meia garrafa.
Se quereis um remedio pa-.
Paget embriaguês, abri os. olh ses
e observas. um.
“Os ag
aa Ra é os =.
“contemplar um escravo ebrio,
que, para esse fim, expunham ra
na praça publica. A embria-
“A
guês é um vício tal’ que quan-
to mais se bebe mais sêde. se:
tem, até que se finda por se
envenenar. otam.
emma
— Corinne o npijas
afeiçondo pela religião, póde
é o: perigoso . eo
4 1 dos ri po endiapo endia@@@ 1 @@@
EA DOS ANA Qi a a
abs E
“a
f
Es e us bóndade no seu gesto sobrio é
“» mplorando pára .
“Gaude e luz. Fa
e ae tão terno. nos Eoádecyo o “Ceu dEiieiite ]
Es 9 seu Ein Rae
SALVÉ.
Dlagult Deo
anniversario natalício:
red dedos nha dim ec on fio pn papo
Singela homenagem ao Ex.Ӽ e Rev.Ӽ Sr. D
rea a pe
E ES = rs
e EaS aves edndarié em voz maviosa
p urora formosa no ceu a brilhar, ‘
= evanta, minh’alma, teu vôo é foge;
dai hoje a um Santo affectos levar!
Ecdia de benção, “vai aorta
tão meigo, é tão terno e carinhoso,
& omo o Mestre divino era bondoso
O OO POVOS ca
+ e chama é abraça os pequeninos,
eua dextra abençõa os peregrinos,
p» ponta o céu!
E oração todo cheio de primores,
Ele, esparge, éntre miysticos ardores, A
E aios deluz..
“E 0 Calvario provando as amargnras,
“e bom Deus lhe offerece, entire doçuras,
a uave a Crua. já
“ig ulfiplica. ER e pai
w Egreja consagrando mil cati ubos
€& randes sem par.
wá O escrinio tão rico do seu patio
“ema perola encerra O e é RaneanE
g aber amar. : :
E nião de magestoso e de benigno,
pa nspira amor,
Ea nfundindo respeito, cria alentos,
&
o dever nos dá exemplo, em momentos
ê mais ace j
ju Rino dnvadi Impossivel DOS seria
ti sta data olvidar! Tão feliz dia,
E emdito é.
e ma ardencia d’aflecto a alma aa.
4 g
digno:
u
Eocê Gagerdos magnus, qui in dlghus suis
E
D. Antonio
Moutinho, venerando Bispo de Portalegre; no feliz dia do seu
“g/antamente nos consome em viva chaminá Í
adm dasihôs 1ÉL aim a
ma tica bem sincera. diri
= Ongos annos PNEPPRatcE, o
» sua cruz.
Fio
a ns tão generoso, lia onda
“na benção nos. lançae, que vossos ANçS E
E mploram com. ardor!
cd
SN que tanto amamos
ambem um, que é d’ entre elles mais humilde,
E eposita em vossas mãos, mui reverente,
E m memoria deste dia POE ia
“SAUDAÇÃO |
– Feznodia 17, annos Oisp.
D. Antonio Montinho, Bis-
po de Portalegre, Não com-.
porta o espaço d’esta folha”
“distrinçar os pontos capi-
taes da biographia de: 8.
Ex.º, já longa de beneme-
rencias entre os. actuaes:
campedes da ceansa” Catho”
lica.
3. Ex quê como. gibis
bispo de Argus foi missio-
nario na provincia, de Mo-
çambique, confiada á sua
direcção espiritual durante
tres annos, soube ali criar
por! Renta oios e virtudes’a
parte, por-certo, mais hon-
rosa da sta vida pastoral,
Modesto. nas suas rela-
ções pessoaes, era subrema-
nejracguando e elevado na
“comprehensão cdo- nninus
| episcopal envtudo «queidis-
sesse respeito-ao desenvol
vimento inoral dasta pre,
agia, Alana patriotica em
nada cedia porém amo st
“velo pela sernsa religiosa:
onde secabria uma epeeja
franqueava- se uma esco
portug nega para que o pre-
to pudesse tr a uma contra
“proçurar ia duz dlabeva.
Solicito na comprehensão
dos seus deveres, percorreu.
toda a província em visita
pastoral, um alhe lamento.
a fadigas e privações que a
todos causava sur preza. Às-
“sim percorren us missões de.
Lourenço Murques, as: de
Gaza, dn interior da Zam-
bezia, do Nyassa. e Manica,
administrando, dias conse-
“| cutivos, os sacramentos do |.
| baptismo e confirmação a |
| milhares de indigenas. |
Ge eneroso, sem alardes al-
truistas, as suas economias
| eramrepartidas maguanima. +
“mente por todas as institui-
ções de caridade da provin-
cia. Merecia-lhe especial so-
Jicitude, por estar em con-
tacto proximo, a Escola de
Artes e Ofícios, de Moçam-.
Dique e o Instituto Leão |
XUI na: Cabaceira Grande
A’quella ofereceu uma ma-
reduzido orçamento, .
todas as missões do sul d
“| Provincia. “Por: tua inicias,
“tanto.
“saudações
nin os. seus exe
de 1914
st
dade e ao zelo “pastor
pe gesto
a o mono +
no na Rue io.
china ro tativa SE os E
E a reg sai que
iam suprir as faltas do seu
Foi explendorosa a
memoração jubilar da festa
da Inmaculada Conceição
em 1904, feita em Louré
ço Manques com a assiste
cia de muitá popnlação de
tiva se publicou então um
numero unico impresso nas
officinas da Escola-de M.
cambiqué, que bem mostra
o aproveitamento-dos: alu
nos d’aquelle estabelece;
to confiado á ae su
Direcção. ser
Bem se pode: «poi 2
que 8, Ex. à par do
deveres episcapaes;
sempre sex n mn RI
peciaeés cuidados: ana
lisação da coloni:
Hoje, dia do 6
sario, permita 8.
o missionario d
nome «’aquelle
trabalhou,
eras à
respeito e atmiração. À
longe os filhos-de M
bique por quem S/ Ek
o. missionário que foi
panha de esses a preroo
ea
Gertã, Ea dedo é
A
“Juntae tudo
ado
a@@@ 1 @@@
A Boa Noya
ao pra mês de ga
ano que inda vai cor rendó!
s funesto, mês horrendo!
Que fizeste onvir da guerra
gido Ro
Sis à dôr, a aflição,
i tropa dr
a futa destemida
if irio, com paixão: |
a homens tornam seem Cains,
itados p’la cubiça!
spesinha-se a Justiça!
e cruenta a ti –
yetif’ra mietrattia:
“sanguinco manto:
E campo-santo
Enpro cada país!!
restam
g fteis e extensis’campinas
| Ee sem Valor
éguiram p’ra chacina,
audoa carabina,
eo ent e
EA
evornetto rs
gem Aponinsimas
au Chara du
nte um farol,
o meigo sol
0sa Na vinvés,
reura tanto tar,
cessar ram!
RO luto que v
E
ia bum: anidade,
gnt
ERAS SE
Ana ge conlvange
*
A
om a
Lograis o ser escutada!
Abrandai-com vossa voz
Tam suave e melodiosa
A ira divina tremenda
E ao vosso olhar E!’ se renda!
O” boa Mãe, rogai por nós!
Em vós espero e confio,
O” radiante Sold Esperança,
O” Arco-Iris de Bonança,
Que todo o escarceu desfaz!
Vinde, pois, qua! pomba mansa,
Carinhosa e prasenteira,
Como o ramo da oliveira,
—Simbole da santa paz..
“A paz, sim, querida Mãe?!
Attendei os rogos meus!
Que esse anjo, filho de Deus,
Gentit, meigo é Jovial,
Adeje em breve p’ta terra,
A adoçar os corações
E a unir todas as nações
Em concordia fraternali!!…
Marmeleiro—Dezembro, 914.
+ P. Moura.
como O ia,
gt: oa
União Catholica
De ha muito que se vem
fallando da união dos catho-
licos portuguezes e recla-
mando-a como um meio de
defeza contra os inimigos da
Egreja. Se a memoria nos
não falha foi em 1901 que
começou a reconhecer-se a
necessidade de os catholicos
estarem perfeitamente uni- |
+ dos formando uma força re-
sistente de combate. Reben-
tara questão Calmon, no
Porto, e d’ahi as investidas
jacobinas contra as ordens |
religiosas em especial e con-
tra a Egreja em geral.
“Estava então no poder
nm estadista que quiz col-
locar-se ao lado da Egreja
porreconhecer a injustiça
da campanha que contra el-
la-se levantava; mas acha-
va se quasi só. Vozes dis-
persas appareciam protes-
tando-de diferentes pontos
|| do paiz;’contra a persegui-
ção religiosa, mas” a união
j tomogónen “de: Vensiades e
das : Togo ni iberd
Egreja e direitos os pisa
“Tico não» se Eu
ara aqui agor ad izer o que
então se fez-coma formação:
e (ão partido nacionalista” Pi
Gará parw depois, Oreerto-€’)
do s cor a SN
e assis a » cm a a trios!
s VOSSAS BTAÇAS, stoabilo h Bardos: datholieds contos)
ora insensiyel a ad ? |
EMtanheião «922% 19% vagas é abro Bi 19104
anto jansenio oimontota PAR estalo à tempestás!|
das EAD A, rue! c F demais: fariosad contra La
ces de Sem! Ato
Pai a O RR ado
A AVIO sd ema sol
Egrejas euntatro tnnos de: |
Ei sfisaprauriab peitetors mid
di
+
4
A
H
Y
+
2,
um pobre, com ares de impie-
corridos, a situação não mu-
dou. Quererão os catholicos
continuar nesta situação
perpetuamente?
Estão dispostos a empre-
gar todos os meios legiti-
mos ao seu alcance para
conquistarem a sua liberda-
de e o respeito pelos seus
direitos?
Se sim, mostrem-no por
obras d’aqui em deante.-As
bases para a União dos Ca-
tholicos estão lançadas e são
conhecidas de muitos que
leem a imprensa catholica.
Por Deus! Sacudam esse
somno da indifferença e
quem é de Deus mostre-se
tal como é. Se os que se di-
zem catholicos em todo o
paiz o fossem realmente é
se estivessem todes unidos
como um só homem, outra
seria a sua condieção. Se-
não veja-se como elles são
tratados nas povoações on-
de a fé é mais intensa — im-
põem-se, ninguem ousa to-
“car nas suas liberdades, nem
mesmo dirigir-lhes um sar-
“casmo, os actos. religiosos
realisam-se com toda a re-
gularidade.
A perseguição trouxe aos
catholicos francezes, belgas
e allemães a necessidade da
união. :
Aproveitaram a licção,
luctaram, e em qualquer”
Vaquelles paizes, a sua si-
tuação é vantajosa, se não
é de triumpho, como succe-
dia na Belgica. ;
— —— + amem
Para uma cama
Era uma vez um homem,
que por nome não perca, pot-:
que o que importa para o ca-
so não é o nome, é o homem.
| Diz a historia que era tão |
Nas que, quando via
“dade lhe dizia: «Deus o fay
teça, irmão». E era tão «ico,
tão rico que O Prilh das suas.
joias fascinava ‘o proprio sol.
Não sei qual era a sua terra,
las sei de certo que não era
Pedroguense, e isso me basta.
inha criados é equipagens e
tudo quanto o “Seu esplendor !
Tequeria… não digo bem, por-
ue o que só não podia era
regar olho em toda a noite,
oda a niesfrança medica era
i potente para debellar tama-
Eus
a
| Terço de a Senhora.
nho mal. E o pobre enfermo”
«gritava: «Se me não curam,
mato-me!» Com este clamor
incessante, deixou a molle ca-
ma, e não podendo soffrer a
propria sombra, sahiu para a
rua. Era de inverno. Com a
sua alma forrada de cobre, ia
á -tôa sem direcção, quando
em certa rua, um pobre lhe
saiu ao encontro. Senhor, lhe
disse, uma esmola pelo amor
de Deus; faz tanto frio, e so-
mos dois a dormir sobre uma
rôta esteira. Não sei que 0c-
culta chamma o feriu com a
sua” luz, que abrindo-lhe a
bolsa, respondeu:–
ADIVINHA:
Eu nasci dentro d’um berço
Que ninguem tocar ousava;
| Aquelle que lhe. mexia
A pór-lhe a mão não tornava.
Nas cidades, Vilas e Nora
Quando me apanham crescida,
*As mulheres ociosas ‘ ;
Commigo ganham a aaa
Tiram-me o fato, ando. nua,
Na velhice ao tempo exposta,
Quanto mais encarquilhada
Mais a gente de mim gosta.
Decifração da ilha do.
ultimo numero: As contas do
SE
— maço 4 Guam
NOTICIAS
a Prouro |
“Acompanhado “de suas gen- |
tis : filhas e de sua ex.”* espo-.
7º D. H ja dos San-.
aiva, retirou, para Coim-
bra, o nosso bom amigo José
Custodio Martins V idigal, so-
cio benemérito da União cê
tholiça.
Chegaram de. Lisboa o
nosso amigo Americo Barbosa
é sua virtuosa. es jósa; e as
meninas D, Maria e D. Clotil..
de Gotres “Costa é D.Tria Se-
queira. Bemvi dos.
RR prataata