Certaginense nº13 02-01-1890

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Editor responsavel==A. Pires Franco
| PUBRICAQUES Do po Ras
al a ‘No corpo do jurnal, cada linha ou espaço
15200) ES dedinha cio, 80. réis)
ta Quinta-feira 2 de Janeiro || Annuncios, cada linha ou espaço de linha 40» N UMERO 13
| 800] | Repetições, cada linha ou espaço de linha 20 » :
40, de 1890, || Annuncios permanentes preço convencional,
Brazil, anno. Bjo00| ; | Os grs. assignantes teem o abatimento de 25 p. e.
3 jAfrica, ammo..
28000
|| Toda a correspondencia dirigida á administr:
ação |
de quem sé disse que fôra soldado. va-
lente é general Philosopho, e que é pro-
blema ainda se mais gloria ganhou para
esta terra à sua espada Drill no
campo dos combates, on a sua penna es-
jcrevendo no gabinete de estudo!
Mas, alto. Não avancemos,
falta 9 tempo e o espaço.
O leitor, depois de unf estudo attento
e meditado, se fôr consciencioso, ha de
convi» que a responsabilidade to la, in-
teira cabe às instituições, que para
manterem fizeram deploraveis alianças
com a Inglaterra, sobrepondo os seus
aos sagrados interesses da patria! o
Aos nossos estima veisassignan-
tes e leitores, endereçamos os nos-
sos cumprimentos de boas festas,
desejando-lhe um novo auno mui-
— to prospero e feliz
a Entopa’Bim inquerito a es-es aconteci-
mentos, indague ao mesmo tempo os se-
us precedentes, e ha-de espantar-se das
monstriosidades que: nas margens do Ni-
assa se encobrem com a bandeira brita-
nica! E não são unicamente os portugue-
zen quem esa região, até ande chegam
as influencias de Blantyre, não podem
dar um passo sem risco de cairem n’u-
ma armadilha, em que deixam à vida e
as fazendas. Está fresco na memoria de,
todos o assassinato do austriaco Hinkel-
mann, com merecimento pacífico “que
morreu ás mãos do Chicnsci; as investi.
gações a que procederam as auctoriida-
des portuguezas não deixaram duvidas
em que foram os homens de Blantyre os
mandantes do covarde homicidio. Mais
recentemente, outro estrangeiro, o alle-
mão Maas, andando a commerciar nas
terras de Melaure, com qnem vivia em
bons termos, fui depois intrigado por in.
glezes de tal modo que a muito cu sto
salvowa vida, abandonundo os haveres.
] estas é Voutras malteitorias semelhan-
tes ha de haver, na nossa aceretaria do
talmente o espera como a todas as na-
ções duraça latina é possivel que n’um
momento opportuno tire um legitimo
desforço que nenhuma nação lhe pode
censurar, perante as *’xpoliações e ve.
xamos de que tem sido vietima, por par-
te da Inglaterra, E perante um caso d”
estes, não haveria rhetorica, philosophia
nem diplomacia que valessem. “A rheto-
rica, a philosophia e a diplomacia esta-
vam precisamente nas boceas dos ca-
nhões que são demasiado eloquentes, ou
ou antes, que tem uma eloquencia que
fala alto demais.
go
hando
A Redacção. ;
CERTÃ
que nos
» t
JOB BULL
se
Agora, que paira uma serena aragem
de bonança no céu da diplomacia, no to-
“cante ao conflito anglo-portuguez, ex-
– ponhamos algumas considerações que o
“ facto nos suscitou, após uma pouca de
reflexão, e quando ao longe expiram já,
para voltarem mais tarde, o
ecos da tempestade. RR a:
“a indole excepcionalmente conser-
“vadora Vesta folha me não obrigasse a
“calar 08 verdadeiros, os fundamentass
* motivos da arrogante insolencia e dal
/ ganancia revoltante da bebeda Inglater-
Ta, para comnosco, eu convidaria o lei-
O leopardo inglez ameaçou-nos agora
porque nos vê fracos, e ameaçou-nos com
arreganho, . esqueceu-so pai ém, do céle-
bre dito do marquez de Pombal: «Que
cada um em sua casa póde tan
ainda depois de morto são nec
quatro para o tirarem.» te
Alem disso, é preciso notar que a Su-
issa é um paiz Pequeno, mais pequeno
ainda que Portugal, e todavia nenhuma
nação nos tempos modernos pensou in-
Esta é que Ea verdadeira historia que,
dôa a quem doer, pese a quem pesar, é
inelnctavel e não póde júmais fulscar-se,
Bem certo é, já o diase Cicero, que
a historia é a testemunha dos tempos, a
luz da. verdade, à esco]
goeira da antiguidade.
4 q h ASS a q Í
— Não. temos, pois, de que nos surpre-
hender em face da arrogancia attrevida
e das calumnias miseraveis com que a
nossa «fiel aliada,» à cação amiga», aca- |
s ultimos
to, que –
essarios
a davida ea pre-
o
Ras E “ CO vadil-a e conquistal-a. Se o leão tento-
or sensato a folhear comigo as paginas ba de nosmimosiar, a nós, & custa dé Ultramar, copiosos CECRINAMONOS offoro [nico teve, acaso, similhantes vel idades; |
“da nossa historia, pelo menos desde 0 quem ella tem subido e prosperado! |Sáos 6 governo ao exame da Europa,
Ea :
“pusillanime D. João IV ;
— Mostra he-hia que, todas as vezes
“que houve celebração de pactos entre
se o grande chanceller, sr. de Bismarck, &
teve por um momento uma tal. ilusão,
deve por força ter-se-lhe dissipado pe.
para cá ; Para adimirar é que ella nos não man-
de bombardear pelas suas poderosas es-
quadras mais attenções, da mesma,
ea Baropa acabará do comprehender
os acontecim intós de Mup ass »,»
“nós e aguelle maldieto páiz, Portugal foi
sempre o expoliado, em tudo e por tu-
maneira que nos mandou insultar pelos
Seus papeis. E a culpa era afinal de con-‘
“E diante de tudo isto, é a descarada
Albion que ousa dizêr-nos que não civi-
EA j
lisamos a Áfuica, o quer roubar-nos 4
rante o aspeeto respeitavel das montan-
has helveticas e da energia Vaquelle po-
– do, como sueceden em 1640, 1793, 1810.
1827, 1886 é 1846. E se em 1881 não
– ficamos sem aquela joia de Lourenço
Marques, deveu-se à energia nunca des-
“mentida, do nosso povo que sabe impôr-
“se quando se vê devéras ameaçado.
Veriamos depois que a Grã-Bretanha
vo briozo, altivo, honrado e valente!
Pois nós, à parte a vaidade patricia*
tambem somos uma especie de suissos
do oceidente europeu. a
tas toda noss
à, que sendo um paiz que
RE ia ; : : o
ilispõe dos melhores recur sos para, de
um momento para outro
má cara o que temos de melhor no gran-
de continente africano, onde ella “traz
postos ha muito os alhos cobiçosos.
Grita que somos um povo incapaz de
alastrar à nossa, influencia pela Africa,
dominand:
levantar numa
esquadra, poderosissima, a primeira do
mundo, que sulcasse os mares da Asia €
Africa, estamos, não obstante, rediúzidos
a meia duzia de chavecos, que qualquer
em todos os, tempos a nossa |couraçado inglez púde metter no fundo
prosperidade e engrandecimento, sendo|do Oceano sem grande dificuldade, y
por isso mesmo a máior “e mais, figadal | Ora se os govermos d’es
inimiga das revoluções de 1820, 1836 elhouveram descurado
1846, nas quaes a
to quanto lhe foi possivel, vendo mais
tarde com grande gandio, ar ç
miguelista aquem auxiliou”, icazmente
Para entregar Portugalás scenas de!
ZErU:
Seja como fôr, oque não soffve a mex
vor duvida é que a Inglaterra jámais
deixará de pensar nas nossas possessões
africanas e, custe fo que “custar, quer
mais tarde ou mais cedo chamar-lhes
suas. Ora, o que está demonstrado á
evidencia é que Portugal sem as suas
colonias quasi que não pode viver; pela
sua mesma natureza está destinado a
ser uma nação maritima e colonial. Se *
lhe roubam a Africa, está, por assim di-
zex, perdido. RE per
Urge, pois levantar fort
fagámos “convergir a ossos. eofo
maritimos no continente negro; tornemo-
nos temidos e respeitados dessa horda
de negreiros sem consciencia, os quaes
cessariun immediatamente de nos der- |
respeitar e hostilisar em frente da elo-
‘quencia dos canhões. . RE
« Se 08 governos da monarchia não
cuidarem d’isto a serio, o resultado hade rd
ser fatal, E” que nos bafeja im espirito |
benefico de pogresso e civilização que»
transformará radicalmente o modo de
ser da sociedade portugueza, que reme-
diará por completo, seguindo os exem-
plos salutares da França sua irmã o
mestra, o que a ineuria e ignorancia de
largos tempos lhe não permettiu que t-
zesse. : E NE ;
Mas se somos, ou não, ca-
pazes de imperar lá, pra vam-no, ao par
He ontros factos, o subjagarmos num ins-
ante à revolta de Massingive em 1884;
“erra não/O conquistamos a bahia: de Tungue ao
sonhosamente sultão de Zanzibar, em 1886; o castigo
à nossa marinha, tanto de guerra, comolao Bonga em 1887, e no corrente amo
a mercante, os senhores inglezes havi [sora monumental que o ilustre explo-
am de trataraios com menos insolencia | tador Serpa Pinto acaba de applicar aos
: ; naltololos no laga Nyassa ;
“A Inglaterra já não póde dizer outro
tanto, porque tem sido muitas vezes des-
respeitada e batida pela negraria. Logo,
quem é que tem pulso para dominar o
continênte nega eo NBR piada
“O gabinete de s James póde man-
dar-nós insultar pelos seus Bright ou pe-
los seus Salisburys, sempre que o não
tdou a derrubar, tan-
estamração
o
ais cortezia, é não enxovalhaniam, my
cada passo, a nossa Dundeira nos mare
e muito menos se atreveriam, a aj 1o-
PENN S pe “nar navios portuguezes, tomo negreir 08,
Continuando, n’um rapido relancear d’ja pretexto de que não temos. esquadra.
olhos, 6 leitor verá que os inglezes , até) O conflicto qu
1852, atearam a guerra no nosso paiz, ejares caso se dess
es esquadras;
nossos esforços
m na decadencia e
ha pouco enturyou us!
não iria tão longe
so, é HO alguem hou-
vesse de se arrepender no futuro pela É E
imprudencia, seria decerto a Inglaterra, deixemos “apossar-se. dos nossos uberri-
porque nós podiamos fazer-lhe amargar mos terrenos em Africa, porque somos
à pilula, “denunciando à Europa, denunei uma nação pequena e mal arimada. Mas
ando ao mundo inteiro os crimes revol-| tomem Cautela esses avaros piratas do
tantes que sob aquella bandeira se têm norte, que se um dia o povo partuguez
commettidono grande continente negro. se. resolve a despertar do profundo te-
«Em lugar de nos pedir satisfações | thargc m que ha tanto jaz, e a cumprir
—diz o sr. Antonio Ennes-—a Inglater- [o seu dever; se, emtim, reconquista nos
ra deve-nos desculpas pelos acontecimen” [mares O podario que teve nos gloriosos
tos de Mupasso, quenão foram mais senão empos de Albuquerque e de Cabral-—o
um crime dos Moit e dos Johnston ‘ Faça, que é possivel no futuro regimen que fa-
+
empregavam o seu oiro em conspirações
contra ‘os verdadeiros e leaes portugue-|
zes que empregavam os. seus. esforços
em salvar a patria abatida e humilhada,
eopardo britanico, desde o grandemar.
/quez de Pombal que ousou, afirontal o
“am valente, até- Passos “Manoel,
jurou guerra do morte a todos os por:
7 tuguezes «que tentassem fazer algum ser-
iço em bem da sia patria. Assim. foi
que encarregou o infame ministro Beres-
ord de levar ao cadafalso o bravo gene.
:al Gomes Freire de Andrade! Aquelle
DR El E )
como foi; ese fl E )
como foi; ese f@@@ 1 @@@
CERTAGINENSE
não ha fugir-lhe.
, AbihiO David
No proximo numero publicará
esta folha um attizo o Ex” Sr
Fernando Mendes.
CORREIO DO PARA
GER ONICGA
Na noite de 12 para 13, honve um
assassinato, que muita consternação tem
causado, visto tanto & assassino, como]
“como o assassinado, serem pessoas bas!
tantes sympaticas. f
Eis como o «Popular» o descreve.
À estrada de S José, foi hontem theatro de,
mais uma dessas secnas de sangue, que for mui;
tempo ficam gravadas no espirito ptblico-
As 10 e meia horas da noite, ouvio-se a delo
nação de um tiro de rewalver, que partia da ca-)
sa n.º 30, sita níessa estrada, e monte reside An-,
tonio Rocha, empregado do Café Contral
Algumas pessoas dirigir-se immediatamente.
para o lugar donde havia partido a detonscão e,
ao chegar ahi, de parou-se-lhes um quadro tagubre”
8 horroroso- ;
Banhado em sengme-iazia no correilor va di-
tá casa o corpo inanimado de uth tomem, !
Avisadas às mitoridades Festa necorrencia, es+
tas não se fizeram demorar, veriicândo is mes
mas ser 0 cadaver do escrivão do crime Raymren-
do Bandeira. É À
Na casa existiam tipenasos filhos Menores de,
Jesuiua Rosa Monteiro, companheira de Antonio
Rocha, que dormiam nos últimos quartos
O sr. 1.º delega.io de. polícia mardene
ilustres facullativos Drs. Guimarães e LmizBebia,
afim de procederem ao exame no cadaveis *
CORPO DE DELICTO i
Os medicos. procedendo ao corpo de delicto,
encontraram a victima de bruços, banhada em san-
gue já coagulado, vestida de calca de casimira de
côr camisa branca. calçado de botas, segurando
no braço « paletot e o collete. :
Passando a examinár o cadaver, declararam os
peritos, que a morte [oi instantânea, produzida
por uma bala de rewolver, que se lhe cravou no
meio do peito »
ed Tenta pd tão Toi
“ que se presume e haver “se
encinitrádica bala,
perdido nos tetidos.
O EXAME NA CASA
01º & dode policia, exa jo o casa]
2
o earro á espera de sin chegado
E E’ uma lei invariavel, do progresso;’S Amaro e que entrasse pelo lado direito, col-Leha, mo seu carro, logo que delle apeon se o es-
locando o carrode modo que não fosse
por pessóa aigoma da estrula de S, José, ao que
«lê respondente, avceden, parando o tatroto
ontão da cosa do sr. Luiz Albugergne, Que fg
canto com estrada de 3 José e tireforits tra
vesa Ê Ê
Pavendo & carte o escilivão Puirétiva tomou o
lado do Redondo, que fica a mesma este: Ú
que elle, spondente, censervou-se na boleia do
e
Depuis de estar seguramente 10 m. na boleia
do entéo, outio » dotonação de mi tivo, ) ‘
mente para as baudas que tomara o ste
Bandeira, e pouco itpois do estampidos elie,
temtnha sper-se do tarro para verificar:o que
tinha ado; dirigiu-se então ad canto E titesse da]
terim ‘& que avista go Jong» wink mulher panjando/
nm roupão branco, é que esti appraximatdo-se
disséra-lhe que tinhas assassinado o escrivão Ran-
deixa: tomanto ella, à mulhero canto da traves
sadeS Amaro e caminho da fabrica do cho co
late, que fica no logar onde este-ionstt ‘ carro da!
testemiBihs á é
Iguórco fim que “ovara a dda milhoes. Por-
que logo que sonne que linha side asassihndo o
escrivão Randeira, trepon-a holea do carro 6 de-
rigiu-se do aratal de Nazareth, e ahi chegando
relatou o faeto abs hileetras E
* Conti] e faão Whãs.
Perguntacs se conhecia a mulher, respondeu
que de meme, não, porem ella trs na, gorka
e brunta; mas que vendo à conhega/
Disse mais que esta linha side a primeila vez
que o escrivão Bandeira tomára 6 ek carro com
destino à estrabn de S, José, j
Pergnutaúdo a elle, respondente, seo escrivão
Bandeira dissert lhe para onde seguia. É porque
razão logo que soube que, tinha sda assissinado
o escrivão Randeira, em ver te diyigir-se no lu-
grão acontecimento para virificar-so, visto es-
tar ahias suas ordens, relitou-se para longa.
Respondeu: que o escrivão Bandeirs não iss
sêra-lhe cora alguma sobre o seu passeio, e que
elle testemunha, retirou-se -porgne sentitise devé-
ras impressionado a vista da morts do escrivão
PSandeirt, por For elle, ‘espondênte quem o
trouxere do sential de Nazitetho
Perguntado se ‘a testemunha, Costuma. Iran-
sitar pela estrada de S. Jase’t/so al suma: vez vio
Antonio Rocha, empregado do vUufe, Central»
de embuscada pelas inunediaçõas da casa em que
se deu o incidente, :
Reslondeu:—Que mftht vezes passa a nonta
pela estrada de S. Jose e’gue se alguma vez o
encontrou, não s-be, portjuo -destonheve Auto-
nio Rocha. k
Ferguntado a elte, “pondente, se é verdade)
que quando a mulhei the communicou a morte
do escrivão Bandeira, elle testemunha- uão dis;
ra que isso MêSAIO ja provera.
“Bespondea negativamente, –
Perguntado se elle, respondente não fora bus-.
>
+ ante facto
tas provas destima que recebi, venho
‘simo superior do collegio das missões
cérie como certo,
Respondeu da maneira acima.
Perguntado” ” que ltoras ouviy à detonação do
tiro e aque lftres chegue ao arraial de Nazareth.
Respondeu que ouvio’o ostampido do tiro as 10
12:da noitb’e thegot ao attraixl de Nazareth. as
11 horas, a
Pesgaintado te onvio alguem attribuir à Antas;
nio Rocha, a amtoria do ‘rstassinafo do e (ivã
ira, e-senão ouvão alguem comentar seme-
Respondeu que nada ouvira de pessoa iruma,
To
EE assa SEDE mm
ob
O marido
O 7 sda E
Ao contluit og trabalhos de canaliza-
cão paro abastecimento d’agua na vil-
la da Certi, fui por molivos imperiosos
obrigado a retirar immediatamente, sem
ter cumprido ‘odever de mc despedir do
todas as pessoas com que ahi me relaci-
me -,
Não dezejando pagar com ingratidão
por este meio confessar o meu profun-
do reconhecimento a todos os habitan-
ves da Ceitã pelas innumetas provas de
tensideração e deierencia que me dis-
pensaram durante o tempo que tive o
prazer de set seu hospede. :
Se bem que me não acompanhe a idea
de depreciar alguem, não posso deixar
sr.º Ivo Pedroso Barata dos Reis dignis-
simo presidente da Camara Municipal
dessa villa que depois de me ter dis-
pensado tanta “estima me deu ainda na
retirada a honra de vir pozitivunente]
do logar do Cabeçudo á estrada que da
Certã conduz a Phomar, para fazer pes-
soalmento as tiltimas despedidas; ao)
ex gr, Morgado Pr
que a honvã que úsê dispensou de me
tecebet em sia casa aprerentando-me
como &migo a todos os seus; e ao ex.Mº
sr. corego Antonio José Boavida dignis-|
ultramariras em Setmache do Bomjar-|
fim pela traneira altamente delicada
de agradecer expecialmente aos ex.”
edrico d’Albuquer-)
car no «Café» Central o cinpregado Antônio Ite-
E a Ns
de Fa jo
-onde se deu o crime, descobrio os seguintês ves-
A porta da alcova, que dá pará a sala, estava).
pol q
com os álizares separados da parede, junto à ja-
nella uma saia encarnada eum par de sandalias.)
verificando-se pertencerem elles a Jesuina. |
Na alcora achava-se tambem um tapete em de-
sordem,’o que denenciava ter havido ahi alguma)
lucta, F se
A porta da sala, que dá para o corredor mos-
trava ter sido aberta forçadame h*e,
A poficia envida todos 6s esforços, afim de des*
cobrir o auctor do crime, recaindo graves suspei-;
tas sobre Antonio Rocha. aÃ
* :
Os movel do crime, é voz publica; attribui-se:
à falta de fedelidide de Jesuina Monteiro, com
quem Rocha vive ha muitos annos e &e quem tem
einco filhos.
* ?
O gupposto criminoso ate & hora em que fe-
chamos esta nclicia, não se sabe ende existe
* corre o boato que se suicidara.
Se
Antobio Rocha, goiã de geralSympathia e na
sma vida nada ba que desabone a sna condpeta
Foi inquerida hontem, as 12 heras do dia, al
primeira testemunha de nome Simão Geminiano)
Baptista da Conceição, boleciro ‘do carro de pra-
can. 37, casado, idade 38 antios, morador na es-/
trada de Nazareth, sabo lêr e escrever. ERA
Preguntado pelo 1.º delegado do termo ‘» que
sabia do assassinato do escrivão Bandeira, en) a
“noite de terça-feira vitima respondeu: ]
— Que, às 7 horas da noite do dia do assassi-|
nato, tinha elle, rospondente, o seu carro de pra
ça n. 37 estacionado no arrayal de Nazareth
confronte a casa do sr. Soutello, e que elle, tes-!
temunha, se achava conversando com um empre-
ádo da mesma casa e juntamente o holeeiro!
Leitão quando passou’o se. escrivão Randeira,
que pregunton se o carro era seu, o que elle tes-]
temunha respondeu-lhe uffirmativamente
Após esta pergunta entrou o escrivão Bandeira
em uma rasa do sr. Ulivio, ao araisl de Naza-
reth, ónde se domo; ou algam tempo.
Mais tarde, voltando, tomou o carro e pedio
que elle, testemunha, o conduzisse à estrada de
S. José, o que foi acceilido; poróm que parasse 0)
“carro, no largo do Redonda.
Chegando 40 ponto indicado, elle respondente)
parron o carro na otcasião em que pur ahi passa-
vam duas praças de cavalaria,
* Pedio tamem o escrivão Bandeira, a elo pes-
pondente, que tocussev Carro paraa travessa dê
* “Como a avésinha cesta o ar-pélos espaços!
o E
“Por vêr o que elle vit. .. fazer o que elle fez…
“COLLIB DE PEROLAS |
Siam RE ad Rar ada
Sm yentina a
pr f
Niram “todos ma pixia aos en misadobra É
Dentro d’um fato largo a unir-se ma cintura,
“Correi p’la prancha fóra esti tal desinvoltima
uc à fez logo suppôr autaz mergilhadora.
|tendentes a melhorar o Monte-pio, e.
lappresentadas pelo secretario da antiga
Jdirecção o sr. José Marques.
|consta, será feita com toda a solemnida- |
Ide, e onde concorrerão todos os socios.
é Jcomo mo recebeu na vizita que a convite
visto por|crivão Randejra” como dizo Diamode Noticias e dus, EX
*.* fiz aquelle estabeliecimento, mos.
trando-me minnciozamente o seu impor-
tante muzeu de pruductos coloniaes.
Finalmente não podendo pagar tantas
provas estima, se não conservando
eternamente gravada na memoria uma |
recordação saudosa da hospitaleira villa
da Certã, envio a todos os seus habitan-
tes seja qual fôr a sua posição social,
um aperto de mão como unica recom-
pença gue lhe posso offerecer, e ao dis-
pôr de todos ponho o limitado prestimo
S: C Rua VAlcantara 20-21 Lisbõa
24 de Dezembro de 1889. à ;
ManorL Antonio DE MIRANDA
e e O E
MONTE-PÍO :
Ko dia 22 do corrente teve logar a
reunião da assemblea geral d’esta asso-
ciação para a eleição dos corpos geren-
tes para o anno de 1889, ficando elei-.
tos para: :
– Assemblea geral
Ê ==Presidente== ;
Francisco Ezequiel Fragoso Serrano.
==Secretarios= .
Maximo Pires Franco.
Antonio Dias Tavares.
* Direcção.
==Presidente==
“José d’Almeida Ferreira Maio. –
= Phesoireiro-==
Franeisco Pires Franco:
* ==Vice-thesoureiro-s
José Nunes e Silva.
Ec ==Vogáes=—
João da Silva Carvalho.
Possidonio Joaquim Branco.
Josó de Castro Ribeiro. dE
Fernando Maxtins Farinha. E
i ==Secretarios=m
-José Marques Nunes dhCosta. |
– Joaquim Martins Grillo.
E para rever às contas 08 sr. SR
Dr. Antonio Nunes do Figueiredo
Guimarães di
Santos Coelho Grodinho.
x
José dos
Fernando Martins Farinha.
Approvaram-sé algumas propostas |
As propostas foram apresentadas com |
muita lucidez, e eram de grande impor- .
ancia, mas no entanto ainda houve dis-.
cussões acaloradas. É E
* Roi disignado o dia 5 de janeiro pro-
ximo para a nova reunião, para a nova
direeção prestar juramento, que nos.
tia: 1
O). mar tinha-se aberto à quéda Essustadora
Do seu corpo franzino, e a gélida fundura ê j
‘iu-a ir bracejando a diffivrdir bravura
Até surgirlhe ào longe a cabecita tonta…
Poz-se a brincar ra agua e, tm eúrvas, a cortal-ã
E o mar, ri aváro ao thesoiro,
Embalava-a fe iz tomo uma mãe embela ;
O filho, o sti amér, nó armparo de séus braçés. ]
na Ra
“Quando ‘et conteihplo o mai, ‘esté imntórtal gigante, i
—Como velho imbocil ‘&e labios gulosos ,
ho beijar a epiderme & sua tara amante, — :
itexisos O que agora nos é impossivel.
o O marido
: Elia, “Debetdo 20 bol os prtos saios doiro, pe A
testabelecidos n’esta villa, partecipam aos
|seus freguezes, que do dia 15 de janei-
RARE OS ER Rg BEM da : ij ro proximo, em diante, passam o seu es-
Bo vejo à comprimit uns corpos Eelicitsos Itabeletimento para a praça nova d’esta
Por essa oecasião seremos mis ex-
APART mto ——
“Está doente e nosso collega n’esta re-
dacção o ex.Mlº sr. Abilio David. |
Sentimos es seus soffrimentos e «dese- .
jamos-lhe prompto restabelecimento.
José Píres Mendes & Irmão
villa.
“Quando eu vejo surgit das ondas, hilanante,
Um grupo de mulher’s ém trajes caprichosos, Cs |
E o vejo a elle, ao mar, n’iúns beijos voluptuosos, Ê
Banhar-lhes inda os pés co’a espuma rastejante, gindiar
Eu sinto uma àmbição. Não sei como resisto WE ca]
A? garra ‘da Inveja e 20 fogo do Despeito ; j
“E imploro:—«O” Deris! Tu que és o unico p’ra isto,
vere-me lego apóz de morte este meu peito
Mas faz” que eu seja o Mar. ào menos uma vez !»
G i Fernando Mendes
; j e : ”
f ETA
FACECIAS
«No dia Vacclamação» ;
“No jantatinho do paço
Ficaram todos borrachos,
Replectos «cemo os cachos
Da mais esbelta parreira.
Pobre D. Carlos E =: 17
Hoje El-Rei de Portugal, *
Que goveina, pot set mal,
O paiz da borracheira,
| Lishoa : 3 Ê Ê@@@ 1 @@@
CERTGAINENSE
LITTE
RATURA
“O’BONHT
(Ao meu prezado amigo e distincto colle
ga Abihb David) (1) ‘
Na simplicidade elegante com que
lhe tombiva sobre a fronte alvissina
ensanefada por madeixas curvas, dum
preto vivo, que se comprimiun na ré-
desinha invisivel do «filet-front»; o poque-
nino bonet azul e branco, à Jockey,
caia—como sorriso da promessa entreu-
brindo os labios 4 mulher que se anhe-
Ja-—em maravilhoso fecho de todo aque!-
le conjuneto de formosuras.
Enlevava-nos o vêlo, inmocente confoc-
cão Vuma modista habily triumphar des
mil encantos que lhe sulestavim, com-
que a rever-se, envaidecido, na superio-
ridade do seu posto, . gui ss
E, de facto, o gracioso, bonetiá jockey,
azul é branco, rematava magestosamen-
te, sobcranamente, o tyno galante da
barguezinha. –
Dir-se-ia que ella lhe estudára os ef-
feitos, despeitada por não poder “in gir
um diadema e ciosa de o substituir no
realce.
; I1
Havia n’aquelle todo uns traços vivos
destatuaria grega, que enthusiasmavam
à mais simples contemplação, com o ma-
gico poder” co supinamênte bello que
nos prende o espirito ao extasi da inlu-
cidez para o arrastar a todos os preci-
picios das paixões. y
Subjugadas pelo cilicio da Moda, as
suas pomas castas que desenhava: no
exterior do corpete umas curvas iieães,
ondulavam pacificamente, nos sorvoS
compassados do oxygenio, alheias, «por
completo, 4s palpitações violentas dis-
pertadas na mulher por uma febre ex-
citante que preludia esperanças innarra-
veis de futuros gozos-ao lado d’um. pei-
“to querido. Ê
* Era que o-amortinh
al, aquelle « ração A pouca idade
salvaguarda principal da virgom, mi
não havia feito que a luz tulger ‘
“do seu olhar accendesse esse pharol da
alma que tanto conduz ao Rem como ao
“nferno. A e o
E ella vivia feliz, a bnrguezinha, en-
tregue exclusivamente aos aficetos dos
seus, 4 amisade inalteravel algumas
antigas condiscipulas com quem ella tro-
cava, a miudo, visitas largas, sustente
culos ingenuos duma sinceri ade fa-
terna. – ER
E BB. E SEI
– À adolescencia acabava, enfim, de xe-
tocar-mais um mimo da ereação,
“ Decerto, o pincel da arte não acharia
“ tintas que imitassem, dignamente, na té-
la as côres vivissimas d’aquelle rosto,
como o lapis do artista, por mais dirme,
por mais insigne, não imprimiria, fieiu,
ao esboço os traços correctos
perfil extranho. . ;
Desprotenciosamente, a Iurgrezinha
ostentava os dotes da esthetica e da
plastica com uma graça natural à tulgir
no porte, a tormal-a meiga e altiva ao
mesmo tempo. À FERE pi
Viamola passarprazenteira, toda fres-
côr, desvaidosa da admiração de que era
alvo; Us bisos polidos das botinas agso-
mando, revezados, d’espaço a espaço, &
q
“luas fitas larga, de seda, cruzadas
n’um laço grande. Entretida com o le-
que de plumas brancas d’onde- pendia
“uma pequena borla de fios multicôres que
“beijava a mindo; no vue-vem’ da oscilla-
ção, a superficie aurea das pulseiras.
j A
– E, por sobre as espaduas, n’um «né-
gligé» [distincto, descia-lhe a comprida
(1) À razão desta dedicatória prende-s» com a
do titulo d’este pequeno conto. Tu, menvelho,
– no lel-o, verag que fiz da minha promessa uma
– divida que hoje pago. Desculpa-me a fraca mol-
“da em que o jaço. Na ausencia de Ilores rheto-
do seul
orla do vestido. Na cintura, pendendo. |
trunfa sedosa, a fugir, de cima ao con-
tacto do bonetsito à jockey.
Iv:
Numa tarde, a bnrguezinha: rasgou
jsurprehendida, nervosa mesmo, 0 so-
breseripto aromatisado que envolvia uma
tolha de papel maríim onde, em caracte-
res uniformes, de caligraphia irrepre-
1ensivel, se viam traçadas algumas pala-
vras cortezes cujosentido era completa-
mente novo para cha. :
Mas o instincto ia-lhe accordando n’al-
ma, nas successivas Jeturas, wm senti-
mento muito diferente de todos os que
até então conhecera.
Interpretava alguma coisa d’adora-
vel n’aquellas palavras simples… Fa
lava d’amor, o signatario.
E isto orginava-lhe, não sabia porquê,
um estremecimento geral das fibras,
uma sensação indizivel, um receio e uma
vontade igualmente embaraçosos e delei-
taveis…
YV
A crença absolnta com que é tomado,
com que se enraiza, faz que um desenga-
no seja, muitas vezes, fatal.
A mulher que, desde a infancia, só
bebeu exemplos sãos, que teve sempre
a cducação esmerada que cumpre dar-
lhe, abre de todo a alma á primeira aílei-
ção que ella lhe disperta e prende-se
aliucinadamente ao credito de mil idca-
lidades derrubadas mais tarde, com pre-
juizo certo, por um punhado d’arrepen-
dimentos desillnsivos,
Na burguezinha à desengano operou.
E como o amor tinha arastado a paixão,
esta, escarnecedora dasciencia, começa-
va a enxudar mais uma cóva. ;
Era que, alguns mezes depois Vaquel-
la primeira caria aromatisada, ella Iêra,
trémula, em febre, a sua sentença n’um
bilhete frio, motejador, lucerante, que
lhe dizia laconicamente;
«Minha senhor: à
«O coração mente-nos a minado.
Sinto-a agora que me vejo forcado a
le, crogar-lho o esquecimento do musso
puamor. à
é
«toda a exaltação que me dominava, o
«principal despertador da minha primei-
«ra súpplica amorosa. O enthusiasmo
afilia-se, muita vez, n’um nada.
«Como lenitivo, asseguro-lhe que uma
«formosura pódo vingar a ingratidão
um bonet…» à :
e j
Quando a flôr acaba de desabrochar,
quando a Natureza parece ufanar-se du
sua obra soberba, expondo-a, cheia de
viço, de perfimes, d’encantos, na extre-
midade debil duma haste, é quando o
bomem, o impio, vae arrancal-a sem re-
morso, gloriado pelo egoismo, para lhe
dar a morte n’um’ pouco Pagua em uma
jarra, em troca da vida que
na seiva maternal – Rd
Mas a Natureza, a pobre mãe, tão
continuamente desfeitiada, desapossada
os seus dilectos filhos, vae desprezan-
do, numa philosophia imponentissima,
os ataques mesquinhos do homem, pro-
tnzindo, imperturbuvel, as suas mara-
villas!
ST-12-89,
Fernando Wen
ER cer ipa
MONTE PIO CERTAGINENSE
f z
Tem
socios Vesta associação, à comparecerem,
na salla das sessões, no dia 5 do corren-
te mez de Janeiro, pelas 11 horas da
manhã, afim de, em assemblea geral,
tomar posse a nova direcção, e discutir.
se algumas propostas. a ap
Esperamos o comparecimento do ma-
ros nomeados para servirem. no corren-
minar as contas.
ricas podes apreciar fruetos de verdade. Eua
Compensação que eu sempre dusco servir nos
E +: z
meus estriplos.
== Presidente d’assemblea geral-==
“E um amor terrivel, o primeiro amor.|
Sua do Terreirinho, 17—1.º, Lishoa
cRecordo-me que lhe descrevi, com
PR
Ha apenas quinse dias que se -con-
elmram os trabalhos do abastecimento
das agúas nºesta villa da Certa, e já mão
preversu; destruio o repucho que se tin-
ha collocado no largo da Conceição,
No dia .27 do corrente pela uma hora da
noitehouve alguns induviluos morado-
res nas immediaçõs daquele largo, que
oliviran o estampido duma. pancada,
mas como a estas horas ainda se encon-
run muitas pessoas. pelas ruas, não se
incomodaram a indagar, no entanto, é
possivel que alguem, com’ o decorrer
do tempo, descubra alguma coisa, é bom
quese proceda a um rigoroso inquerito,
para ver so se consegue descobrir quem
oi o uétor de tão brutal acção, para
gre a Justiça o castigue. com maior ri-
gor. afim de ev:tar a destruição de tão
unportantes obras.
“ANRUNCIOS
ea si feat red gr é
GUIA DO VEREADOR
|” Coltceção de leis referentes aos mu-
nicipios, estrahida helmente da legislação
oficial, publicada desde 1880 a18gg pSe-
gutda d’nm desenvolvido reportorio das
mesmas leis, com referencia, ao Codigo
Administrativo, na parte relstiva a dia-
posições, que sendo publicadas ante-

ceordo com ellé au carecem de confron-
to. E um appendiee contendo as altera-
sões, emendas esclarecimentos ofliciaes,
mais importantes, publicados posterior-
mente au apparecimento , do, Codigo
Administrativo de 1336, actualmente em
PISO di Ao 7
Um volume de 216 paginas, em 4.º,
preço 500 réis, franco de porte. Requi-
sições aoeditor A, J. RODRIGUES,
ANNUNCIO à
a publicação. :
Tora
po Juizo de Direito d “esta Comar
» 69 da Oertã, é cartorio do “quarto
oficio a cargo do escrivão abaixo assi-
gnado, se ha de proceder no dia cin-
pelas Unse hor:
do Tribunal Judicial desta Comarca, á
venda em hasta publica, pelo maior Jan-
có que for oferecido acima da sua ava-
liação dos beas abaixo declarados; pe-
nhorados na exvenção que a Fizénda
ella bebiatos +
Por este meio, são convidados todos os
ior numero de socios possivel, cavalhei-l’
te anno, e comissão encarregada de exa-|
a ional, Conlo exequente, move con-
“Jotquin Garcia é mulher Luiza de
moradores na Mogueirinha, para
pagamento da quantia de cento déses-
SEIS
Jesus
lespezas Jegaes, cujos bens são
— O dominio útil dam
tiormente a este codigo, estão em desa-|
idiasl e 15
(UArmand Silvestre.
co (D)do presente mez de janeirolas
da manhã, é à porte
é cincocuta é cinco reis, juros
sette litros.e settecentos e vinte milhli-
tros de pão meado, trigo e centeio, e u-
ma galinha; ao Visconde da Burralha,
em oitenta e um litros d
ta e quatro milli
nsentos sessen-
ros de pão meado tri-
go € Centeio; e aos herdeiros de Luiz
Antonio de Magalhães T hor! a, d’Aldeia
Nova do Cabo, em vint> e sette litros e
oitenta e oito mililitros, tambem de pão
meado, trigo e centeio, avaliado como
livre e allodial em quinhentos e oito mil
cento trinta e cinco reis, indo agora 4
terceira praça sem valor algum. São pe-
lo presente citados quaesquer credores
incertos que se julguem com direito 4 pro-
propricdad:. que vae à praça ou ao seu
producto para no prazo de dez dias depois
da arematação dedusirem seus artigos do
preferencia em conformidade com o artigo
844, numero 1 do codigo do processo
civil; e bem assim, nos termos do m-
mero 1 do artigo 848 do mesmo codigo
os senhorios directos para ussrem dos
seus direitos de preferencia. E para
constar se puplicao presente, na con-
formidade do 8 45 do artigo 8D1 do
codigo do processo eivil. :
Certã, 26de Dezembro do 1889.

O Escrivão
Jose dos .Sanetos Coelho Godinho
Verefiquei
Gouvela Cuedes |
NOVIDADE LITTERARIA
Contos modernos
To A fa Bars
Publicação quinzenal em volumes de 48 paginas.
Cada v-Inme, por assighatura, em edicção de
É luxo, 50 reis — Avulso, G0 reis.
O 1.º numero sahirá no 1.º de janeiro
de 1890, e assim successivamente nos
de cada mez. pego
O 1.º volume conterá, entre outros, os
seguintes contos: O MAIS POBRE ori
ginal portuguez; OS TRES VESTIDOS,
de Catulle Mendes; O PAR ICOGNITO,
de René Naizoroy; O COPO D’AGUA,.
| Cada volume custará por assignatura
50 reis, tanto em “Lisboa como nas pro:
vineias. A assignatira enténde-se por
séries de 12 numeros de 48 paginas ni.
tida é luxuosa. Cada serie de 12 nume-
ros formará um elegante volume, sendo
im publicados 2 volumes por anho.
Não se expedem as requisições que
não sejam acompanhadas da respeetivas
importacias, Acceitamise propostas pa-
ra correspondentes, a quem a empreza ‘
ofterece 20 p. c. e um exemplar gratis,
sendo o numero dVassigaturs superior 8
Para à provincia; a assigatura 6 feita
as séries de 12 volumes pelo custo de
400 reis que deyom ser remettidos an
editor do— Recreio. E
== JOÃO ROMANO TORRES —
93 3.º Ria do Diario de Noticias:98 3.º
prazo sito no
seus linutes. Vesta freguczia da Certã,
Smposto de de diversas glebas, forei-
to av Conselheiro Doutor Jeronymo
Lisboa, em dosentos e trinta litros do-
sentos quarenta e oito mililitros de pão
meado, trigo e centeio; à Antonio Cáse-
mivo Biscaiw da Silva, de Sernache óm
A,
BRINDE A TODOS
Manoel Joaquim Nimês
logar da Mogueirinha e |
Pereira dySilva Buima de. Bastos, de|.
Ê ; A melhor produeção da À
a 0 – ÉMILE RICHEBOURG
Autór dos romances: À Mulher Fatal,
VERSÃO DE JULIO DE MAGALHÃES
É edição illustada com chromos e Bravaras :
Cadernetas semanaes de 4 folhas é estampa, DO reis.
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esclarecimentos proprios d’um livro d’es-. João Mendes
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ra seres ep $
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francez, a 120 reis.
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THOMAB |
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Pau superfina flôr à ..
» » 2a.
» » 3a.
» » 4a
» » sa
oa sd Sea ço a
“Semeu fina.. pa
, entretina. a
Farello.. a
Alimpadura.. a.
Os pedidos devem ser feitos ao deposito, n’esta cidade,
DE
— 88 réis o kilogramma
19
a
veses reu
esses
sccsrr veis
NOVA LOJA
Tamo TRaNtO
Deposito de tabavos, viveres, ditado jo de Iã e seda, chapeus, ferragens,
o Papel, vellas” de cera, drogas, tintas, ete.
Agente Compania de. Seguros=-PROBIDADE–o dae EM
PREZA MITTERARIA FLUMINENSE
DES sao e ri
4
17
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Fazendas RR la, E e ntgodão, pationaes e estrangeiras. E i r
“ Quinguilhorias, mitidezas, lutoaria e cordoaria. games, meregaria e Touças, e too
ER Ruá) Ditita–CRRTÃ
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tem te em. vista pj
optimo paçel.
mi a
a “pEPosITO DE TABAGOS
ilo dh Eu fanqueria, auinquiherias, eto.
* Preços excessivameno Baratos o sem competencia. pas
F Es dE t
a : o RECRMD
Revista, semana Littoraria e Ohazadistica
dera sem, “duvida uma das deb RR pe mais Dirataa do o e Ee
aos seus. tes leitura amena e util mediante um
modicissima Rs isto és ‘cada MANO ÃO. Feia, com 16 paginas a E pn eem
: E om picção a 8 adro. Cada sr, conto 2 ameno, o tórma
comple Em Lisbca a assiguatura
Eai a a ngRRça Fen E M 26 numeros, é custa 580 réis.
; Toda à parent devo ser dy
elas, 03– Lisboa RS
é vaga no STS era
ia à Toão ari Torros rua do Dioo Dio