Certaginense nº12 26-12-1889

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Administrador proprietario==J. M. Grillo
Editor responsavel==A. Pires
Franco
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A NO ) hem aa Quinta-feira 26 de Dezembro | Annuncios, cada linha ou espaço de linha 40» | NUMERO 12
Su | AN Ni Ro E 40 188D, E H Repetições, cada linha ou espaça de linha 20. »
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E af E, a Po as 00d: 7 able gia < Us grs. aisignantes leem q abatimento de 25 pe. ; fo pAfrica, anno * 25000, É Ro 4 y Toda a enrrespondencia-—dirigida á administração | grip 1 smtp Êo + e : o E o onto anda EXPEDIENTE estende por meros expedientes mais ouf -—— — me EB — =" Id'esta villa, sito no Valle de S. Pedro. A todos os cavalheiros a quem temos enviado o nosso modesto semanario, é gite nos não queiram honrar com a sua assignatura, pedimos a fineza de nol-o devolverem o mais breve possivel para evitar despezas inuteis. CERTÃ A NOSSA FIEL ALLIADA Tem dado assumpto para largos arti- gos da imprensa Europêa, o incidente le- vantado entre Portugal e » Inglaterra, ca Oriental, pertencentes a estes dois timo exercicio dos respectivos direitos ' Goloniaes. Felizmente porem, para a causa, da moralidade & de justiça, o caminho - seguido pelos orgãos semi-ofliciaes e off- ciosos de todas as tacões e tmda em “parte pelos jornaes iniglezes, não se afas. ta do que foi traçado pela historia de 3 seculos, e pelas continuas aflirmações - dos incontestaveis direitos de Portugal às rigiões agora disputadas. Não valem - fara a Inglaterra que se encontra deiza- companhada no escorregadio terreno em que se collocou, os subterfugios com que pertende esconder «o furór» da sua ex. pansão colonial; todos os conhecem de sobra, já pela ardilosa complicação do systema seguido emy todas as manifesta- ções de sua vida politica, já, e mais fri- zantemente pelas continuadas questões que sem fundamento suscita e que pot isso se vê obiigada a retirar pouco airo- a samente, o que equival dé terto a mó: “numentosas derrotas, Ea 7 Afigura-se-nos que não é este o sys tema que convem à “Inglatéria; toda a Europa está de sob-aviso e nem sequer se levam à serio já as barafosta- das ameaçadoras, dirigidas sempre qd mais fraco. E sc este systhema não con. vem à sua politica em geral, muito me- nos é conveniente aos interesses da ço, Jonisação africana «em que tanto se em e rha. RN nd aim. tempo depois dos descobrimen- tos & «gnqu'stas de Portugal, começou a Inglaterra a en.“iar-se tambem nº'aquel- “as aventuras cavan cirescas, guiados po- “la mão dos nossos intropidos explorado- res e appraveitando à prestigio ea sym pathia do nome Portuguez, mas, comoa feição de sua conquista era diversa, não me fundando no sentimento dbumanida- de, eonjunto às ligitimas necessidades do espamercio, mas unicamente ma avidez das riquezas que estorquia pela violen “eia e & força dos mais extraordinarios * processos, naseeu do logo a repugnaneia 'máções, todo o mundo conhece a extra- sobre a dilimitação das possessões d' Afri-| - paizes, e por consequencia, sobre o ligi- menos cavilosos, e que dificilmente sus- tenta. Não precisam de prova estas affir- ordinaria força moral de que dispomos em todos os logares em que hasteamos à nossa bandeira; força que não podia obiginar-se se não na grandeza de nos: sas aspirações, de que largamente - fa: lam os relatorios de viagem dos mais no- taveis exploradores ao serviço das di- ferentes n:ções. b porque os navios portuguêzes não espalhão o terror e a destruição entrê'os povos do litoral onde ancoram, nem os emissarios do Guvyerno Portuguez assi- gnalam a sua passagem nas flores e al- aldeias do interior, com as violencias verdadeiramente selvagens, attribuidas aos negociantes inglezes; são emissarios da paz e da civilização que procuram repartir com os seus irmãos d'alentt mai; os beneficios que esta lhes dispença e à sombra da qual gozam ta hberdade a que todos teem direito. Alguns jornaes iglezes, no meio dos insultos, que repelimos como filhos d'um povo aquem .sé devem os maiores em- prehendimentos Colloniaes, protestavam até expulsarnos de vez, das nossas pos- sessões ultramarinas como incapazes pe- la nossa inatividade de collonizar os vastos territórios que possuimos; e diz- se agora isso, por parte da impresa in- gleza, quando pela Europa inteira gs re- conhece quio grandes teem sido os ser viços prestados, pot nós, 4. Civilização Africanas k É E Capaxes, du incapazes, porem; de col. lonizar, as regiões atfivessadas pelo ma- Jor. Serpa Pinto, e sugbitas à nossa. ju- risdieção, pertencem-nôs oxelisivamente; demostra-o sobre tudo o consenso una- cederemes do que Jigitimamente nos per- tehce o quindi fvtmos um povo irréme- diayelmenito perdido, o que será decerto ircealisavel) porque são imimorredoiras as nossas gloriosissimas tradicções, ba- se inabalavel da nossa autonomia. à. ; “Como membros muito humildes da im prensa portugueza, protestamos tambem contra a usurpação que sé perténde fa- zer, por parte da' Inglaterta, dbs nisisos úgitimos direitos. “No proximo numero publicará esta folha um artigo do Ex."ê Sr. Abílio David. - “ENFORCADO - 4 Ha dias aparecen enforcado na Qnintã um individuo que contava perto de 70 Mnnos. : “pelo sem, dominio alem dos mares, que demonstram-no os documentos officiaes et: nime da Buropa Continental; só à forçal 4 pa 1984 $ DESCOBERTA IMPORTANTE da e que nos merece todo o conceito, queacaba, de ser descoberto por feio de uh - adubo devidamente preparado o «unico» remedio para fazer desappare- cer a terrivel molestia da vinha, d pbyl- loxera que tantos e tão profundos pre- júizos tem causado no nosso paiá & no estrúngieiro. dig al O amino passailo já se procedeu ás pti- meiras experiencias em alguns centos do so resilltado foi 0 mais seguro possivel, Ora não reste a menor duvida na appli: cação 6 clicacia do referido adubo; po- rém; ainda no 'corrente mez de dez bro se fará a ultima prova; mas desde já podemos garantir que o resultado ha de ser plenamente satisfatorio como da pri- meira, vez. : | Dizem-nos que para cada cepa não custará mais de 20 ou 30 reis o referido adubo: Uma das partes importantes desta destoberta é d lodo das margens do “Pejo, pela sua composição chymita e salina, -á qital se tem a addiceionar mais dois: corpos estranhos: | ' Esta composição tem a vantagem; não [só da destruição completa do mierobio (phylloxera) como a de ser uma pódero- sa alimentação para « cepa. Um distinicto agronomo, que não é es- pião de um partido avançado; nem teve ainda combinações com o «Catão» do coberta importante é “quer, de parteria com um capitalista, fazer acquisição das concessões dos lodos. Não ha, porém, receib de que o illustré agronomo fique salpicado dos referidos lodos; porque simbem não pretende collocação na «ré- gieo E”, pois, uma grahdissima vanta- gem para os nossos vinhedos, ge fôr a cabo esta descoberta, queremos dizer, BC se puzer em pratica nas condições que convem. SENHORA DA CONCEIÇÃO No dia 8 do corrente, teve logar no Seminario de Sernache do Bom Jardim, à solemnissima festa de Nossa Seihora da Conceição. : Nos dias anteriores á festa, houve ilo- vena a grande instrumental, |) Na vespera á noite, matinas de Marcos Antonio Portugal, a quatro vozes e ins- trumental, . / ; No dia, 8. missa cantada pelo ex.mo conego Ant nin José Boavida, e exposi- (ção; orando o ex dr. Martins, que Comb sormprs foi Hloquente: A! tarde Te-Deum! do maestrô (asi miro, encerração do Santissimo e consa- grabão a Nogsa Senhora, Greca das ttes horas da tarde ja ha- vendo incenidio no throno, mas não teve resultados funestos, por atudirem immie- diatimente, A musica, té sublime e excellente- mente executada. devida á regencia do minaristas múitiem! “ INCENDIO * No dia 19, pelas 2 horas dvtarde ma Infeliz lembrança!... na | Consta-nos, por pessoa bem .informa-|, cepas em úlha importante propriedade, | Largo de S. Roque, 6 o anctor da des-| notay8l musico, padre Mathias, e á de-| dienção pela ttisica, que todos os se-| Felizmente. acudiram- não tendo consequencias Que falta testa villa. lhe a tempo, T graves. faz uma bomba d'intendios Ambrosio Nunes e Silva e Cesar Aui gusto Pires, d'esta villa, agradecem por este meio a.todos os cavalheiros, a honra que lhe dispensaram, acompanharido 4 ultima motáda, sua sempre chorada es- posa e cunhada, Maria Nunes e Silvá, protestando seu eterho reconhecimento. HIGHAIFE Tein estado 'doerite a esposa do nosí so Editor responsavel sr. Antoiiio Pires. Frarico, Setitimos. er Partiu no dia 20 esta villa para Lis: boa o sr. Miranda que esteve n'estã villa dirigindo os trabalhos da canalisa- ção d'aguas. » Chegou a esta villa onde" venl pássar as ferias o nosso amigo e collaborador Accacio de Sande Marinha, estudante do 2:º anno jurídico; no Ed Partivam d'esta villa para Ourem'o sr: Guilhermino Casimiro Nogueira e sua esposa. * * * Na semana finda foram a Lisboa o srs Manoel Joaquim Nunes 6 sua esposa. *o Estiveram n'esta villa durante a se- mana finda os gr. Josó da Silva Cava- lheiro, João Angusto da Costa, Manoel Godinhd Correia e o padre Manoel An- tonio Correia da Silva, de Proença Nova; João Atitonio Duarte, de Palhaes. | » Deu à luz um menino, no dia 93 do corrente, n esposa do sr. dr. Guilherme Nunes Marinha, era Parabens. O REDONDENSE Entrou no 4.º anno da sua publicação 9 iiossô estimavel collega o REDON- DENSH: ! Deztjamos-lhe longa vida. a e! PR a “RETRATO DO MEU DERRIÇO Um corpo magro e mal feito, Nariz torto e esborrachado, Olhar vesgo e. embaciado, Boeca sem graça nem geito: |. - Na face s'querda um defeito, Bom cubas mas postiço. Cada perna é um caniço, - Dois palitos são os braços: Eis aqui em breves traços O todo do mew derriço! nifestou-se incendio n'um dos fornos|. “Abiiio Davidiio David@@@ 1 @@@ CORREIO DE LISBOA , GHRONIGA E sestro fatal que me persegue nos jornaes de provincia. Ainda bem não, tolice no cazo. Ora valha-me Deus, para não dizer outra coiza! O sr. typographo do «SERTAGI- NENSE», então, entende que eu devo estar toda a minha vida a fazer figura de tolo perante os leitores deste perio- dico? Ora: : bolas! No segundo periodo do meu folhetim âcerca do disturso de Alves Mendes, põe.o st. compositor uma serie de dis- parates que eu nunca escrevi, nem mes- mo nos bellos temposem que estudava instrucção primaria elementar. Fiquem- no sabendo de uma vez para sempre os meus presados leitores. Eu, com mil de- monios, posso ser um ignorante, um es- tnpido, tudo o que os senhores quizerem que eu seja; mas façam-me a justiça de acreditar que sei bem os preceitos da mi nha lingua, para não estropiar a gramma- tica por «dá cá aquella palha.» Não sei grego, nem musica, nem sans- Krito, nemiallemão nem russo; mas o que eu sei com certeza e bem—posso d'isso orgulhar-me-—é xyntaxe portugueza, 2 orthographia e a orttoepia ou prosodia, as etymologia e a oratoria! Apre, que isto é demais! Ora vejam os senhores que no tal se- gundo periodo vem nada menos que um «propio» em lugar de «proprio» «á in- gloria tarefa» em vez de «a ingloria ta- refa;» quando, ão fallar de nós, portu- guezes das nossas sumidades,» em vez de «quando, ao fallar de nós, portugue- zes, E nossas sumidades, etc...» Eu quero acreditar que o sr. compo- sitor não faz isto de proposito! mas pa- rece-o, creia. j Não me referirei ao resto do folhetim, porque isso iria mais longe. Para me salvar do fiasco gramatical, O leitor ajuizará do pouco que ahi fica. Demo- nio, demonio! En só quizera ter moti- vos para elogios e não para censuras. Ha tanto que por ahi alem me cha- mam intransigente, feroz, selvagem, in- tractavel, uma penna temivel e terrivel, capaz de desancar o espinhaço a meio mundo... d'aqui a nada são capazes de dizer que a minha cancta vale um exer- cito de diabos armados e disciplinados para a lucta. ? Eu, verdade, verdade, não sou sujeito com quem se brinque, e já estoirei meia duzia de tratantes com a minha reles ca- neta de dez reis. Isso não quer, porem, dizer que eu seja uma besta-fera, um desalmado. Tenho consciencia e tenho coração. Para quem eu sou inexorave) é para os patifes; porque no mais sou atá muito humano, um rapaz franzino, de bigode loiro—mas não encalamistrado, tomem nota--mãos pequenas, impropri as para dar bofetadas e rosto não de to- do desagradavel, podem crer! Pois que cuidam! Ah! os senhores julgavam que eu sou ahi alguma especie avariáda de Lucifer ou de Medusa? En- ganaram-se. E o caso é que tambem me ia esquecendo que estou a fazer & chronica. Se me discuido mais, adeus minhas encommendas. i Ora os senhores já sabem quo a or- dem do dia em todos os circulos oliti- cos, na palestra publica e na palestra particular, é a affronta que & ganancio- za e descarada Inglaterra, «a nossa fiel alliada,» como lhe chamam os eptimistas de aguas mornes, nos acaba de fazer. Dispensar.-me, por isso, mais largas explicações que me levariam longe, o que decerto não premittem as dimen- ções d'ésta folha. ' Ha ponco, nm minhoto, "Alvaro Castelões, andando a estudar o traçado do caminho de ferro do Alto Chire, na provincia de Moçambique, foi atacado pelos makololos, instigudos pelos senho- CERTAGINENSE ves inglezes estabelecidos n'aquella ro- gião. À coisa era commandada ou inci- tada, como queiram, por Moir e Johns- ton. O sr. Alvaro Castellões sovon 08 ne- gros que foi mesmo uma belleza e fez muito bem, e occupou duas das suas posições. O major Serpa Pinto, que é um vfficial distincto e valente, foi a Mo- ganbique buscar reforços para a defeza da sua expedição que lhe havia sido transtornada pelos makololos, e a 8 de novembro, repetindo-se o ataque do pa- iz dos mokololos, derrotou-os e expati- fou-lho 72 homens, aprisionando alguns chefes. Fez muito bem, fez o seu dever. De uma cajadada matava dois coelhos: uma lição nos senhores inglezes, que para nós sempre foram uns marotos, e uma sova na negraria. Os jornaes inglezes, em grita feroz, barafustaram contra nós, portuguezes, por ousarmos fazer em miniatura, por assim dizer, o que os inglezes, negrei- ros sem consciencia, já fizeram em alta escala na Alexandria. As folhas de Londres berraram como desalmadas que o major Serpa Pinto enganou o consul inglez, e o diabo que os carregue, affirmando-lhe inton- cões pacificas, pois que levantou confli- cto grave com os makololos dando-lhes cabo do canastro, tomando-lhes alem d'isso duas bandeiras inglezas dadas por aquelle consul; que os makololos, ven- do-se abandonados dos inglezes recon- heceram a supremacia portugueza; que o major Serpa Pinto annuciou a inten- ção de conquistar aquelle pais até ao la- go Nyassa e que convidou os residentes inglezes a porem-se sobre protecção por- tugueza, dizendo-lhes que ficariam res- ponsaveis pelas consequencias que seri- am funestos no caso de haver recusa, Os mesmos papeis gritaram quo a Inglaterra não devia admittir as perten- ções de Portugal no Sul da Africa; que a invasão do paiz dos makololos re- presenta uma violação dos «direitos» da Inglaterra, e aconselhavam afinal o go- verno portuguez a reflectir e a que não quizesse manter uma posição insusten- tavel! : ; Pois sim, meninos mas nós bem vos conhecemos. E quem vos não conhecer que vos compre e saberá as prendas que leva. Se vos tomarem por um kilogram- ma, levam com certeza uma tonelada bem pesada. Olé! É Os taes juglezes foram para nós sem- pre a mesma cousa, e O povo, por isso mesmo, não os póde ver. Imaginem os senhores que, tendo nós a prioridado de occupação nas margens do lago Nyassa, áquelies respeitaveis piratas, que são u- ma nodoa negra no meio da Europa, queriam roubarnos aquella parte que de direito nos pertence. Uma nota de lord Salisbury, demasi- ado insolento, veiu pôr em sobresalto os animos' portuguezes. O governo, fóra da nossa espectativa, respondeu explen- didamente, pela penna do minitro dos estrangeiros, o sr. Henrique de Barros Gomes. À nota do nosso ministro, es- cripta em termos-bastante altivos; embo- ra delicados, repelle nobremente as pretenções e us calumnias infames da In- glaterra, fundado no bom direito e justa razão. Cousequencia logica. A impren- sa de todas as côres políticas e o paiz inteiro, collocaram-se n'esta importantis- sima questão 20 lado do governo, dando- ilie assim força para afirontar com va- lentia à ganancia revoltante do leopardo inglez, que só tem Eres á nosaa! custa como todos nós sabemos. O conflito, que ao principio se Me sentou de caracter serio como qs diabos, porque nos punha na collisão de uma guerra com os inglezes, vae felizmente em via de pacificação. E que ao passo que os jornaes len- drinos, como o «The Times» e o «Slim dard» nos insultavam clara é vilmente;! a imprensa de todos os outros paizes ap- Inglaterra pela sua deslealdado para com Portugal. “Ao par e passo que o «Standard» berravaique a Inglaterra devia fazer ao nosso paiz energicas representações, e que senão bastassem palavras devia ajun- tar-lhes uma advertencia bem clara, e que-se isso não fosse suffeciente devia recorrer :. outros meios para faser en- trar Portugal no que elles chamam a razão; «Le Temps», de Paris, e todes os jórnaes da Europa elogiavam-nos, e E ministro que tambem soube respon- er. Ao mesmo passo que a pirataria In- gleza empregava contra nós uma lingu agem infamissima, accusando» nos de des- leres, o ameaçando-nos de nos tirar to- das as nossas possessões da embocadura do Zambeze, os jornaes de Paris fasiam honra a Portugal. Assim, o boletim do «Temps,» consi- gnava o cinsero desejo que Portugal manifesta de conservar cordenes relações com a Inglaterra; que a nota do sr. Bar- ros Gomes está escripta no tom que convém aum paiz que teve as primei- ras e mais consideravyeis colonias africa- tas, e que defende não só o seu passa- do, mas tambem o seu futuro, e toda- via à sua justa altivez faz equilibrio com espirito de deferencia que não deve cdi-| xar de consderar. Faz notar igualmente quo estas dis- posições foram comprehendidas em Lon- dres, porque o «Morning Post» não fala como o Standard e o «Times; o «Mor- ning Post» aconselha ao marquez de Sa lisbury, ao governo emfim, que não se precipite, e aguarde pormenores da ques- tão. «Le Temps» considerava como. bas- tante serios os futos o documento da nota portugueza, e apontava a versão de que o sr. Jonhnston pediu um salvo- conducto ás auctoridades partuguezas pa- ra entrar no paiz dos mokololos, aos ques immediatamente, captou para o protectorado britanico, excitando-os a deterem o major Serpa Pinto. Que; a ser exacta esta versão, estava, «ipso fa- eto», explicado o procedimento de Ser- a Pinto, não como uma ofensa & di- guidade da Inglaterra, mas como mera resistencia ás intrigas de um agente em demasia zelogo. «O Mot d'Ordyer apontaria de boa vontade que, se em vez de nós, portu- guezes estivessem nas margens do lago Nyassa os allemães, ou americanos, ou russos os inglezes haviam de mostrar-se mansos como cordeirinhos e muito con- cilindores. «La Justice» dizia que a Inglaterra, em lugar de queixar-se de ofensas 4 tar que o zêlo intempestivo d'um agen- teseu a collocasse n'uma tristissima po- sição. : ç L4 me descudei com a questão afri- cana, leitor amigo. É que ella é tão vas- ta, que eu não disse nem uma decima parte do que tinha à dizer-te, + Fica, pois, sabendo, que a coisa vae em bons termos, como são podia deixar de ser. “Depois os inglezes são assim. Dão -lhes a valer, mas tambem mettem a vto'a no saco, quando vcem as outras potencias a dur-lhes nas ventas para traga Pra Ora nós francamente, pediamos estar bem livres d'isto. Porque o nosso terri- torio, pela sua posição geographica, is- to é por natureza, defende-nos bem de qualquer invasão extrior-E com um bom Aexereito, bem organisado e disciplinado e com uma esquadra respeitavel, que de um momento para O outro se quizermos, podemos levantar, pois nenhuma nação do mundo possue talvez tantos elemen- tos para isso, podemos e devemos fazer tremer esga jrorda de piratas que têm enrequecido roubando-nos o melhor das nossas possessões. à Haja patriotismo e boa vontade, e tir plaudia nos cinceramente, e cncrepava a lo se fará. sua corõa, deveria simplesmente lamen-). Por agora, sobre o assumpto, fico por aqui, mas voltarei a elle, —Agradeço ao meu! ilustre 'collega Martim Feyo o cumprimento que dirige a nós auctoves dos RIDICULOS DE LISBOA. Mas lá que nós andavamos de espranças é que é obra: Fez-nos lem- brar aquella anedota do recruta que jul-. gava andar gravido do seu primeiro ser- gento. O collega, pára a outra vez veja o que diz. Senão... não. Entende? — Anda desenfreado por essa Europa uma febre extraordinaria, conhecida pe- lo nome de «infloencia ou dengue». Começon em Pariz com grande força, em Berlim estão dois terços da popula- ção atacados. Em Madrid, muita gente, e em Lisboa vae a coisa já pelo mesmo caminho Felizmente a febre não é mor- bida e dura poucos dias, medeia entre Ge s. : i O mais que faz é deixar num gran- de estado de prostração. Não tem, po- rem, peor carater. A aclamação de D. Carlos é no dia 28. Preparam-se grandes festejos, mas receia-se haja por ahi alguma bernarda, que dê com os burrinhos na agua, Os sargentos já tem ordem para irem com 60 cartuxos embalados! Cuidado com a hydra, que a coisa é séria. ; Entre mortos e feridos. ., Olhem, sabem que mais, estou com um frio que não sinto pés vem mitos, Portanto, adeus, até outra vez. Lisboa-Dezembro, 22. i ” Samuel Gcls EE LIES CIA Emi ANNIVERSARIO Passou no dia 22 do corrente mez, o 18.º anniversarios da gentil senhora D. Magdalena Martins de Carvalho, de Re- guengos, prima do propriatario desta - folha, e nossa colaboradora. jovem e inteligente escriptora, e sua ex."* familia os nossos ecordiallissi- mos parabens. DOENÇA Agravaram-se hontem, os padecimen- tos do Mereticimo Juiz de Direito d'es-: ta Comarca, o sr. Dr. Diogo de Gou- veia Guedes de Custro e Carvalho. a 7 Tambem tem estado doente o sr. Dr. Jacintho José Gil Esteves e sua ex. esposa, ! , En Sentimos, 1 * y Quebrou mm braço a mãe do sr. Ja- nuario da Silva Matta, do Carpinteiro. Sentimos, ) 1 FACECIAS Se eu podesse aqui cantar, N'uma palestra amigavel, O pensamento adoravel Do Fernando, o Fernandinho, Seria um honiem fallado Como o bom Vasco da Gama, E mais ditoso que a fama Do «compadre Chegadinho»... Mas, francamente, colloga Do bello «Sertaginense», Per muito que seisme e pense Não consigo: —é já demecia. Sinto a cabeça a ferver, Já não tenho inspiração, Pois vejo a penna na mão” Atacada de «influencia» Martim Feyo, meu Martim, Trata d'outra versalhada Que por mim será cantada Entre suspiros e ais... à D'esta forma meu poeta “ D'um saber vasto e profundo, Verás chamar-nos o mundo Dois talentos immortaes Lisboa maria:-nos o mundo Dois talentos immortaes Lisboa maria:@@@ 1 @@@ JTTERATURA vs brilhantes ndo a Lili regressava do collegio ihada pelo creado, viu lá no ei- scada a Luizita, que subia. tiza! gritou ella fazendo-a parar subiudo tambem apressadamente; olha, som ver o que me deu a mamã». E estendia a mão pequenina, branca, da, mostrando n'um dos dedos es- 04, e aristocraticos, um anel de bri- es elegante e simples. , -—«Que bonito! dizia a Luizita admi- ido a scintillação das pedras. «Que. omito! heide pedir à avosinha que me um assim»; continuou na sua adora- 1 candura de creança. pe à. Lili não poude suster uma risada de “Sarneo. a — «Tua avó é muito pobre, não te po- : dar brilhantes!... Só a mamã e as nhoras ricas como ella, os teem». «Um anel de brilhantes, tu?!... E encrespava-lhe os labios rosadus um sorriso de desdem, irritante, cheio Vironias e de despresos. Emizita baixeva os olhos ante a attitu- de orgulhosa de Lili. -' N'nm dos degraus da escada estava o bocado de pão que uma visinha lhe de- ra para a avó e de que ella se tinha es- guecido. 1 “Apanhou-o, e olhando para a Lili que — lhe espreitava os movimentos disse-lhe “sorrindo: —«Eu tenho lá em cima bri- 'hantes mais bonitos do que esses; quer velos?... A - Subiram os ultimos degraus e entra- ram na trapeira. É A avó da Luizita uma pobre entreva- da, que se sustentava de esmolas, esta- va sentada a um canto, callada, triste e pallida pela fome. Ê E Luiza ajoelhou na enxerga Bbassou q * braço esquerdo em volta do pescoço da avó e apresentandolhe a fatia de pão - que trouxera, beijou-a na testa. Aos olhos turvos da velhinha assoma- ram duas lagrimas enormes, scintillan- tes, que vieram cair docemente sobre os dedos da Luizita. . Ee Eata voltou-se então para a Lili que ficara á porta é exclamou estendendo a mão orvalhada de Jagrimas:—Os meus brilhantes! .. : Reguengos. é MacoaLena Manmas py CarvaLio TOS am A JUSTIÇA Folha republicana, conta com a colla- boração efectiva dos principaes homens do seu partido, e por esto motivo espera “ adoptar um processo novo entre nós, — os artigos politicos serão assignados, e cada semana escripto por um dos seus “colaboradores elfectivos. “O primeiro artigo será do notavel tri- buno e extrenno propagandista vepubli- cano-—Magalhães Lina. AA ' O primeiro nimnero da «Justiça» deve sahir no primeiro domingo de janeiro. Condições da assignatura: -— Ano, 18000 réis; semestre, 550 réis; trimes- tre, 360 réis. "Poda a correspondencia deve ser dirigida 4 redacção e adminis- tração da «Justiça», rua da Procissão, 150, 8.º Lisboa, : PRESA CEDe - | CONCURSO A Camara Municipal da Cerlã faz pu- blico, que se acharaberto concurso por es- a paço de 30 dias, a contar da publicação este annuneio no «Diario do Governo» ara provimento d'um dos partidos de ana deste concelho com o venei- “monto annual de 5008000 réis pelo co- fre do municipio e 1008000 réis pela t renda desta villa-—pulso sujeito a “tabella camararia: Alem das condições mencionadas no art.º 173 do codigo ad- ministrativo obrigado ao cumprimento CERTAGINENSE podem ser examinadas na secretaria da Camara, durante o prazo do concutso. Certã, 11 dedezembro de 18890 pre- sidente da camara, Ivo Pedroso Barata dos Reis. —O provedor da Mizericordia, Antonio Pires Franco. ERRORS Ne BR ee CONCURSO A. Camara Municipal da Certã abre concurso de 30 dias, a contar da publi-|- cação d'este annuncio no «Diario do Go- verno» para provimento das cadeiras “ensino elementar do sexo masculino das freguezias de Palhaes e Cumeada, com o ordenado de 1008000 réis e as grati- ficações estabelecidas na lei. Certã 11 de dezembro de 1889. O presidente da Ca- mara—lvo Pedroso Barata dos Reis. ERR SRS o Ro O ESA GO no en ntiaEA TABELLA DOS PREÇOS DOS GE- - NEROS NA PRAÇA DA CERTÃ Milho, 380 rs. o alqueire, Trigo, 540 rs. o» Centeio, 400 rs. o » Grão, 960 rs. o » Batata, 240 rs. o» Azeite, 2:000 rs. 10 litros. Castanha, 480 rs. 4 rasouras. Lande, 280 rs. 4 ditas. Bolota, 400 rs. 4 ditas. Vinho, 1:200 rs. 20 litros Typographia—J. M. Grillo CERTÃ mirar avrram ABHUNGIOS . ELO , Juizo de Direito desta Comar Pp ca da Certã, e cartorio do quarto officio a cargo do eacrivão abaixo assi- gnado, se ha de proceder no dia vinte e nove do presente mez de dezemdro, pelas ense horas da manhã, e 4 porta do Tribunal Judicial Yesta Comarca, 4 venda em hasta publica, pelo maior lan- go que for oferecido acima da sua ava- liação dos bens abaixo declarados; pe- nhorados na execução que a Fazenda Nacional, como exequente, move con- tra Joaquim Garcia e mulher Luiza de Jesus, moradores na Moguciriilia, para pagamento da quantia de cento deses- sois mil e cincoenta e cinco reis, juros q mais despezas legaes, cujos bens são os seguintes: — O dominio util d'um prazo sito no logar da Mogueirinha e seus linutos, desta freguezia da Certã, cemposto de de diversas glebas, forei- ro ao Conselheiro Doutor Jeronymo Pereira da Silva Baima de Bastos, de Lisboa, em dosentos e trinta litros do- sentos quarenta e oito milhiitros de pão meado, trigo c centeio; & Antonio Casc- miro Biscaia da Silva, de Sermmache om tetto litros € settecentos c vinte millili- tros de pão mendo, trigo e centeio, e u- ma galinha; ao Visconde da Burralha, go e centeio; e aos herdeiros de Luiz Antonio de Magalhães Taborba, &' Aldeia Nova do Cabo, em vinte e sette litros e oitenta e oito mililitros, tambem de pão meado, trigo e centeio, avaliado como livre e allodial em quinhentos e oito mil cento trinta e cinco reis, indo agora á segunda praça em metade do seu valor — 2545067 reis. São pelo presente ei: tados quaesquer credores incertos. que se julguem com direito à propriedade que vae à praça ou ao seu producto pa: ra no prazo de dez dias depois da arre- matação' deduzirem seus artigos de pre- ferencia em conformidade com o artigo 844, numero 1 do codigo do processo, civil; e bem assim, nos termos do nu- mero 1 do artigo 848 do mesmo codigo os senhorios directos para usarem dos “das respectivas condições d'admissão que jnea epigraphica, em oitenta e um litros dusentos sessen- ti o quatro millilitros de pão meado tri-|' constar se puplicalo presente, na con- Pa] , formidade do & 4.º do artigo 851 do codigo do processo civil. Certã, 26de Dezembro do 1889. 1 O Escrivão ) Jose dos Sanetos Coelho Godinho Verefiquei Gouvela Cuedes REVISTA ARCHEOLOGICA ESTUDOS E NOTAS Publicados sob a direcção de A. C. Bonses pn» Figueiredo Bibliothecario da Soriedade de Geographia de Lisboa SUMMARIO DO n.º 9x 10 po wi Voc. ne Seremeros ou- tusro, 1889 F. A. CoerHo. G., Penema, O Santnario de Endovelli- co. — Yiovemevo, As Thermas dos Ca- sios, em Lisboa. —Fisvemeno, Miscella- Bibliographia. DOENÇAS =ECRETAS Maneira de conhecer e curar, sem o auxilio de medico, todas as doenças ve- nercas e syphiliticas, manifestadas no homem ou na mulher. PELO DR. R. SEPULVEDA Questões ethnogenicas.--|' “ ofterece 20 p. c. e um exemplar gratis sendo o numero d'assigaturs superior 8 Para a provincia, a assigatura é feita ar g ás séries de 12 volumes pelo custo de 600 reis qne devem ser remettidos ao editor do —Recreio— = JOÃO ROMANO TORRES — 93 3.º-Rua do Diario de Noticias-93 8.º Misbos O CIVILISADOR PUBLICAÇÃO DE INSTRUCÇÃO POPULAR TER AYTO EN) 2x as Premiada com a GRANDE MEDALHA DE PRATA, (Pro- greésso) da «Esposição Interna- cional Partonopea Permanente», de ITALIA. À REDACTOR PRINCIPAL GABRIEL D'AMEIDA Soeio protector honorario com medalha de onro da secção Scientifiea do Cireulo Partono- eo Giambattista Vico. socio honorario da União Operaria Humderto 1, de Napoles, delegado re- presente geral de ambas estas sociedades, pre. miado com à grande medalha de prata da Expo- sição Inter nacional Partonopea permanente de Napoles, membro honorario da Sociedade Agri- cola de Santarem, socio corrrespondente da So - ciedade Regional de Velicullure de Lion, da So ciedade Valenciana de Agricultura (Hespanha ) etc, etc. — senao —— Acaba de ser publicado este impor- tante folheto, que se encontra á venda em todos os kiosques de Lisboa e Por- to. o Preço 200 ráis—Podidos ao editor Julio Flavio, rua de 8. Lazaro; 90— Etta ts se) an NOVIDADE LITTERARIA Contos modernos a RE DE Publicação quinzenal em volumes de 48 pagina Cada volume. pur assignaiura, em edieção d laxo, 50 reis — Avulso, 60 reis. , O 1.º numero sahirá no 1.º de janeiro de 1840, e ussun suecessivamente nos dias 1 e 15 de cada mez. O 1.º vohme conterá, entro ontros, os seguintes contos: O MAIS POBRE ori ginal portuguez; OS TRES VESTIDOS, de Catulo Mendis; O PAL ICOGNTTO, de René Nuizoroy; O COPO D'AGUA, d"Armand Silvestre. , Cada volume custará por assignatura 50 reis, tanto em Lisboa como nas pro- vincias. À assignatura entende-se por séries de 12 numeros de 48 paginas ni- tida e luxuosa, Cada serie de 12 nume- vos formará um elegante volume, sendo assim publicados 2 volumes por anno, Não se expedem as requisições que não sejam acompanhadas da respectivas importacias. Aceeitam-se propostas pa- ra corresponácnies, a quem a Cinpreza Eygo pes fis feciona-se promptamente qualque* reque: RS NUARD ST CADU Ga S UCA S EM Asia, esta Pipagraphia encontram-se confecianados diversos impressos e con- Esta publicação comtém artigos sobre Pedagogia e instrucção publica, Agricul- tura e artes correlativas, Historia açori- ana, Litteratura e Religião, etc. etc. E a unica publicação que nos Açores se consagra a assumptos de instrucção e pedagogia, pelo que muito se recom- menda ao professorado insulano e bem -jassim aos agricultores, e em geral os que se interessam por todos os pontos da historia açoriana. À sua publicação obedece a um fas- ciculo de um variavel numero de pagi- nas, conforme a mutcria a conter, com a competente numeração para formar um volume, no fim do qual será envia- do aos srs, assignantes o indice das ma- teorias de que tratar e wmn formoso ante rosto com a indispensavel capa. Quando os assumptos o requererem apresentará illustrações e publicará sup- plementos. - Preços por assignatura Cada numero 120 réis. Tres numoros 300 réis, pagos adeantadamente. Recebe annuncios segundo a tabella publicada nas capas. Sede da Redacção, —Rua do Sacco 44, Ponta-Delgada, S. Miguel, E - AO COMMERCIO Chamamos a attenção do commerci pa- ra o estabellecimento de Jasé Nobre Cor- reia de Brito, rua da Magdalena, 97, Lis- boa, com casa de commissões, consigna- ções e meregaria por atacado. «). MEBTIRS GALLO É | Proto (OX RUA DO VALLE a My (ca lBBisa e ra dA, ' a PENSA, de sição por preços eonvidativos. seus direitos de preferencia. E para Faeturas e bilhetes de loja d'esdé 13000 r5is o milheiro. 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