A Comarca da Sertã nº436 14-04-1945
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DIRECTOR,
EDITOR E PROPRIETÁRIO ||
Eduarao Barata da Silva Correia
— CREDACE
ÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ——
RUA SERPA PINTO
SERTÃ
AVENCADO
PUBLICA
-SE aos SáBaDOS
——FUNDADORES
— Dr José Carlos Ehrhardt —
. Angelo:; Henriques Vidigal
Anténio Rarata e Silva —
. José Barata Corrêa e Silvn;
Eduardo Barata da Si!vu Corrêa
Composto e im-
presso nas
Oficinoas Gráficas
da Ribeira de Pe-
: ra, Limitada :
CASTANHEIRA
DE PERA
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ANO X || Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã.: concelhos de Sertá, Oleiros, ÃB’ÉIL
N. 436 === Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação) —=A= 1945
a ESA R2A R2A R2A EZISS EPTS7 E2IS RZSTSA R22 E2IS2 R2IS3 RSA ES R2 R252 B2652 SE R2 R252 RB FS RBSS] RS RSA RS3 RAA RSA RASG RoT RSA RSA |
Notas…
ÁS quesloes económzcas e so-
ciais foram sempre ao lon-
go da agitada história humana,
um constante pomo de discórdias
e objecto das preocupacções de
todos os governantes responsá-
veis.
Que tem sido, afinal, a his-
tória da humanidade, com as
suas lutas e ambições, com os
seus contínuos movimentos mit-.
graiárlos, senão um trágico cor-
tejo de milhões de seres, verga-
dos e vencidos ao péso das neces-
sidades fisiológicas e das fra-
quezas humanas ?
E o mundo, onde éle vwe e
luta, não terá outros motivos
mais nobres e mais elevados de
‘Trxgo e oiro, — fome e am-
— bição, eis as duas grandes reali-
dades humanas e históricas do
homem — físico, do homem — ma-
téria, em todos os tempos. :
Mas o homem não será mais
alguma coisa, na verdade, do
que matéria ?
Teria o homem, êsse eterno
desconhecido, agido sempre, ao
longo da escuridão dos séculos,
por designios exclusivamente ma-
terialistas ?
Sim todas as vezes que der-
xou de crer nos valores morvais
e espirituais, de que é, no mundo,
o único fiel e depositário, entre
todos os seres vivos.
Mas éle foi grande, verda
deiramente humano, sempre que
na vida traduziu em acções de
beleza e heroísmo, os conceitos
eternos de aliruísmo, sacrifício e
Patologia moral
PERFEIÇÃO moral não tem acom-
panhado o progresso do nosso sé-
culo, tão notàávelmente superior ao
século passado. O século XX apresenta-se-
-nos numa eminência tão elevada que a con-
catenação dos factos e das idéias que nêle
se desenvolveram constituem só por sia
— afirmação da sua florescência. Há, porém,
“ terrenos baldios, paragens incultas onde pe-
netra a muito custo a charrua do lavrador,
onde a semente lançada à terra produz com
dificuldade, quando não é envolvida–o que
ainda é pior — nas raízes parasitárias que
corrosivas e Iinsaciáveis lhe sugam a sua fe-
cundà seiva. Uma das mais enraizadas plan-
mem dedigna-se de tomar por alvo o ideal,
ea humanidade chega a estremecer na dú-
vida, chega por vezes a desesperar de atin-
gir o seu fim supremo, isto é, de se moldar
à semelhança a imagem Divina,
Em tôdas as épocas, na etologia dos po-
vOs, vemos a moral seguir as vicissitudes da
cultura e da religião, e por conseqiiência,
erguendo-se quando as nações se elevam
.pelo desenvolvimento individual, caindo, se,
faltando-lhes os elementos do espírito, se
abatem sem vida as civilizações peculiares a
cada país e a cada povo. Vê-se, quando as
sensações tumultuam, quererem todos ex-
pandí-las e sem as meditarem primeiro, des-
creverem-nas julgando que sabem muito por-
que muito sentem. Creem-se intimamente
é
, proca e
iniciados na ciência humana e expõem teo-
rias absurdas, princípios que lhes podem
convir a êles, mas que os factos não confir-
mam por estarem em desarmoma com a psi-
cologia das raças.
Pudessem aqueles que têm a mgrata
missão de dirigir os, destinos do povo da
nossa pátria abalar pela convicção da crença,
da fé no ideal, pela persuação da palavra, a
indiferença vergonhosa, o despejado cinismo,
que por aí campeia infrene, a nossa perfeíção
moral seria um pouco mais elevada. Assim,
assistimos por vezes ao desenrolar de factos
que contristam, impossíveis de evitar porque
o nosso grau espiritual, infiuenciado pela
recemos, pois, de uma recrudescência moral,
de um rejuvenescimento do espírito que es-
tonteia por esse país fora em vertingens de
calculado egoísmo.
Neste momento celebrava -se em todo
o mundo cristão o martírio do Sernhor. Que
nos sirva de exemplo o Mártir do Calvário.
. «…Paz na Terra aos homens de boa vonta-
de»>. E a Paz bendita parece querer instalar-
-se dê novo no coração dos homens ; mas ela,
sem a perfeição moral, nada representará
para o mundo, sedento dum enganoso e falso
conceito da liberdade que o lançará em bre-
ve na luta demolidora duma civilização mile-
nária: a civilização cristã.
Tomar, 30-3 45.
Pato da Luz
turbada em que vivemos não con–
daa seguiua mglr a perfelçao convaniente. Ca-
indiferença : a vida matenal é tudo o ho-
desinterésse ; sempre que se bateu
e morreu por um ideal de justiga; sempre que percorreu os ma-
res e a terra, tnspirado por uma
idéia redentora de fé e um dever
de apostolado, como aquele popu-
lar e grande lírico do cristia-.
niísmo, trrequieto e infantigável
viandante da Verda e e do Amor,
S. Francisco de cAssis, que espa- om
lhava a Fé de Cristo pelo Mun-
do, dizendo-se humildemente, ir-
mão das aves e das flores, e de-
nominando-se a si mesmo o Ítro-
vador de Deus; sempre que, aci-
ma das misérias da vida, ergueu
bem alto, até á luminosidade das
estrélas, os sentimentos sagrados .
da Amizade, da Família, da Pá-
tria e da Humanidade.
O Mundo que se anuncia, não
podera alicerçar-se, como até
aqui, em objectivos exclusiíva-
mente edonistas, e quizer perdurar e manter-se em paz.
.Se assim não acontecer, aci- É
»
Ergue-se no môrro denominado «Castelo». Lanz,ou a idéia o Rev. P. João Lopes, ao tempo pároco
da freguesia. A alma da sua realização foi o sr. Manuel Lourenço, presidente local da União Nacional.
Com a sua escadaria e com o seu terraço, donde se desfruta belo panorama, não é um Cruzeiro
singelo. Pode dizer-se que é um monumento com grandeza, que fala alto da fé dos amindulenses e
do amor à terra que os levou a contribuir generosamente para a subscrição.
Inaugurou-se, com grande solenidade, comemorando o Duplo Centenauo no dia 25 de Agosto de
r940. Importou em, aproximadamente, 8. ooo$oo
VARERTR EAA
…A lápis
vilização sossobrará sob uma in
vasão de barbaria, à semelhança
do que sucedeu a vutras brilhan-
tes civilizações, que olvidaram,
tnconscientemente, em determina-
da altura, os imperecíveis valores
do espírito.
(De «O Homem Velho e o Ho-
mem Novo», por João Patri-
cio — «Diário Popular»).
om
LEGAÇÃO DA FRANÇA,
em Lisboa, teve a genti-
leza, além de muitas outras com
que nos tem distinguido, de nos
enviar agora exemplares dos
Jfornais parisienses «L’Aube» e
que não tem mazs
<Ea. Éroix»,
:la que duas pequenas ‘pagma
por junto, tal a crise do papel
em França! :
Em compensação, o espaco é
rigorosamente apr oveitado,
usando-se o tipo mais miúdo que
é pssível, tão miúdo, tão micros-
cópico que mal se pode ler sem
lente de aumento !
E ainda nós nos queixamos
amargamente da falta de papel.
a
T
E ?Á um cão para os lados da
Praça da República que
passa as noites inteiras a ladrar
e a uivar, incomodando tóda a
: gente que o ouve e em especial os
moradores das proximidades, que
muitas vezes, nas horas destina-
das a repouso, não conseguem
prerrar ólho !
– O dono é que não quere saber
disso para coisa nenhuma, en-
tendendo que o cão é um ríquis- .
simo guarda e, como tal, lhe
presta valioso serviço. Porém,
éste critério briga com as postu-
ras legais em vigor, que não
permitem a existência de cães
dessa espécie nas xonas policta-
das. :
20m
SERIA íntqresàante que a Câ-
: mara Municipal mandas-
se colocar uma cruz ou um marco
de pedra na berna da estrada do
Vale de Pereiro, à Ermida, pró-
ximo de Semarias, a assinalar o
desastre de avião em que perdeu
a vida, ali bem próximo, o ma-
logrado piloto da Base Aérea
de Tancos, gravando-se nesse
singelo monumento, o facto friste ——
que tão profundamente CcOmoveu
quem déle tomou directo conhe-
(Conclue na 4.º página)
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?
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que muito, interésta à todos os
habitantes: da cidade de Castelo
Branco, assim o como a todos 0s
que ficim próximo da. Estrada
Nacional n.º Áo-a.º, mais vulgar-
mente conhecida pelo nocme da
Estrada de Coimbre-Castelo
HBranco. á está em constirução a
portte sólre o Rio Aêxere, nêsta
estrada, csperando-se;’que antes
do fim.do corrente ano, já se
possa: viejar de. aotomóvel, por
esta. estrada entre estas duas ci-
” dades, :
Este relhoramento muito de-
ve contribuir para o progresso
de ióda a região urcavessada pe-
la referida estrada-s
; (Du a e ra Brixass E
Sobreira Formosd. 2
Com numercas assistência de
Tiéis realizaram-se nesta fréguesia
às soléebidades da Semana Santa
e Ressurréição, contando-se por
algumas ceéntenas o fúmeco de
péssoas que na quinta-feira. se
abeiraram da Sagrada, mesa da
Comunhãe, .
— Na-quarta-feira, fez se, como
de costumre, depois do oficio das
Trevas, 8 prócissão da capela de
Santo Ántósiio para a Tereja da
Misericórdis:. REEAA FA
. – Na.quintieleira à nojte depois
de tódas as solenidades, fez-se a
visita .ao, Calvário, /seguida de
sermão da LV’aixão . prégado na
Jereja Matriz, e
— Na sexta-fira electuon-se a
procissão do Enterro e sermão
da Soledade, sindo prégadoe em
ambos o Rev.” Jaime Ribeiro
DARNTENISO u d vA e
1. Bomingo d: Páscoa houve
Procissão é sermão da: Eessuc-
reição pelo pársco desta feeguez)
1I”nª_-‘a’a. Í
” ASs procissõoes – da . Semaána
Santa foram aconpanhadas pela
filarmónica local, que sob e re-
sia’st. P. Manu 1 Loureiro Car-
gência do sr. Henrique Imperíal,.
executou. lindãs marchas L[óúne-
Brés, ” não o sentlo ó da Wéssur-
teição por determinação do Pre-
TGE E EAA
cEardigos, 3
“hegon a Páscosa, a Festa da
KFessurreição do Senhor.
E’ a solenidade das Solenida-
des. :
la igreja paroquial desta fres
fuesia 82 comemorou esse dia
tom grandêe brilhantismo,
.; Qs pobres socorridos pela
Aonferência de S. Vicente de
Faula também não foram esque-
cidos, Leve luçar depois da missa
tdo meio:dia à reúinião. Deliliéra:
flo, socerrer com chailes € cober-
—Sores a cada um dos pobres, nom
total de Esc. 2,5L10800,
2 Foi incloído no rendimento da
coleta o donativo da firma 1, de
Oliveira “Eavires, Filhos, desta
vila, de Esc, oo8oo, de uma
muita, aA çç enh
* “Também o presidente, er, Má-
Tio-de Dliveira Viegas Taçares
olereceu à Counferência 6 livro do
Vadre Américo «Pão dos Pobress,
que’ Us confrides presentes reco-
tliecidamente apradeceram,
” — Na ‘noite de domingo de
Fáscoa, também &Ee realizóu na
povoação dos Vales. desta dre-
fuesia, uma récita, cujo produto
reverteu ém socorro dos pobres.
Fromovida pelos professores ofi-
dlais daquela localidado, o5 quais,
como ensaiadores e promotores
da’ festa, felicitáâmos pela maneira
Correcta e desciplinada como se
hpresentaram os. fersónagens.
“Todos o5 números do progra-
ta toram exteutados à riaca e co»
toados de trenéticoa aplausos.
“= Nar teróa-feira teve lugar a
feste em bhontá de &, Bento, nos
subticbios desta vila, que constou
de missa cantada e sermão.
Depois, o opíparo Jantar, que
ns forasteiros lévam, resados com
à bela e afamada pinga da região,
que em grupos, portõda a encosta
dos Muntes, se juntam.
Alguns ali vão por devoção,
nutros (outras, ..) com creceio de
ficirem para tios, ali vão pedic ao
Santo que o5 casem,., Muitos, a
maioria, para passarem o dia no *
brádio,:.,
Noutros tempos, para algurs,
tfesta que não fôsse acompanhadao
de pancadaria, já não era festa,
Chegava à gaita-de-Íoles e 0
fantoches, ete.. O arraial movi
menta:se, hã animação, ..
Erá ver as bochechas que o
homem do fi’e apresentava, da
tanto. aoprar, pois nos pareciam
máliores é mais vermelhas ainda
que as que de :22 Povinhos, 6
grande mestre Rafael! Bordalo nos
“ pintava em eA Faródiar ou a
louça das Caldas, &
Começavam o8 bailaricos,.,
taparigas váã de roda,., Jla pares
que se enlaçam, dançam e riem;
a] conversas ens gargalhadas mmis-
turam-se com o estrondo da gaita.
Harulho & entusiasmeo sáturan-
do o ambiente,
Nums vertingem que quási toca
o delirio, a gaita e o bombo vão
“tocando seropre, como a chamãr
cada Yer/mais pares, para que ve.-
nham juntarse ao turbilhão que
redopia no meio de groóssas nu-
vêrns de poelra.
E 65 corações, dos que dan-
çam, batem apressados, num ga-
lópe quási doido.
Entretanto… mortem 65 sor-
rfisos nos lábios que empalidecem,
mulcha a espérança nos corações
que hã poúuco cantavam,
E’ que… rixas antigas, riva-
“lidades existentes eêntre csta ou
aquela outra povoação era ali que
tinham sempre o seu culminante
desfecho!… :
T Osde s. queriam dançar
com- sa de l4,.. pediam licença
a0 /parceiro, mas como êéste não
esteva pelos ajustez, vá de come-
Fat então .. — pará acabar d
paulada,
Varapaus cruzados, cabeças
pPpartidas, rostos banhados em san-
Eue, UM Davor.,.
Assim terminava a festa,, .
. EE ma antiguidade, ali havia,
Irondosas e seculares devores, que
das suas sedutoras: somlbraás os ro-
meiros apróveitavam para descan-
çar é também para saborear – os
epetitósos larnéig que levavam,
Tudo foi implacávelmente des.
truido;
Até – uma colossal e celebre
axinhêira, pertença de três donos
(pois cada um ali tinha parte des
8eus gigantescos braços), até nem
essa foi ponpada aos terríveia gol-
pes de machado,
Iloje, em voólta da ermida,
vêse um monte escalvado, despi-
do de vestes, insipido e deca-
dente, Si
FEA
ECumiada, 3
Esta freguesia possui uma es-
cola eficial e úm posto escolar,
com -uma frequência nas duis
cécolas de quási 100 âalunce e fe-
chou o pósto por falta dêe profes-
SATa, IMas Dão 82 entende, visto:
que à freguesia do NMarmeleiro
tem menos população e tem 3’es-
colas é a fresuesia de Palhais
OUtras 3 e esta só com 2 e fe-
char 1, obrigando potisso a fro-
fessora cficial sr.º 13. Atra Maria
iseraldes Vaz à receber todos os
alunos, vêndo-se ela obrigada à
meté-los em dois tucmos: à 1/º é
2.* clásse até ao meic-dia e a 3
ú 4,º classes desde o meio-dia até
à noite,
A-pesardos muitos esftorços
da sua parte, não poderá à se;*
professora. conseguir levar os seos
esforços. acnde ela dessja chegar
porque é um grande atrazo para
as crianças e muito trabalho pars
“çÕões ricoss.-
e deixe responder
O coração
Atnlgo Conterrâneo.
Na mais Ilnda palsagem bel-
ros à esquerda do Zêzere numa
gBssentada envolta de olivedos
colocada na graciosa vertente
a mirar para ALY ARO-— fiçan-
do-lhe no lado oriental os al-
quelves que foram de frondesjs-
simos castanhcirals e adora in
vadidos por estevas é moiteiras,
encónira – se a aldelazinha —
GASPALHA—esquecida e quá-
sl que mersgulhada em trevas:
compóem-na uma centena de
humildês e hospitaleiros ocu-
pantes ; a6 fundo, a sua CÁAPE:
LINHA que remótos tempos e
tempestuosas Invernias, se têm
encarredado de arruinar.
E’ a única sillusta que
em todos 06 dies 4 de Ágosto
se engurinalda para nela venera-
rem o seu santo padroeito —
S- DOMINGOS, :
se o viver mlseráveldaquela
boa gente é levarem uma vida
de trabalho Insano cávando pela
broa que hão-de dar aos filhos,
devemos considerar que levam
tina existência de constante re-
signação o que levam à conta
de Deus o destino que o poder
criador lhes emprestou.
— —“Devernos porisso sentir nem
que seja só por um momento a
sua desdita, marlante dum com:-
pleto Isolamento, porque o com-
vívio com os meios populacio-
nais. lhes está interdito dada a
exiguídade dos meios de apro-
xIimação.
Que ventura, para éles, o
conchego do nosso afecto …
é baseados nesses princípios
carinhosos quê esta comissão:
composte de homens de boa
vontade se lhe veem dirigir te-
tclando-lhe. ao sentimento “BEI-
RÃO para que a sua ajuda mo-
netária nos venha com um aor=
riso amido é assim derrotares
mos em parte o ambiente ma-
térialista dalduns povoós:-e se-
rá um facto, no próximo dia 4
de Agosto a ingauduração da re-
ferida CAPELINHA & cujo fim
se destina êste apélo — e então
restaurada, podérão numa boa
hora 038 GASPALHENSES rece-
ber com tóda & sua alma o all-
mento espiritual, base estimu-
lante para à sua magra vida, e
em cojo actó resplandescerão as
crianças, mais pobres com
vestimenta que as finançãs nos
permitirem, vincando assim a
bondade abençoada dos corae-
de consciência,
Aguardando e adradecçendo
o seu digno açolhimento.
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s1. Pedem-se providências 2 quem
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-= Vimos aqui, de passapem,
ost. P, Vicente Mendes, do . Vi-
lar do Ruivo, pároco da:freguesia
de Pulhais e hãá pouco tempo
também nomeado da freguesia da
Fundada, que foi com o sr. P
Isidro, pároco desta treguesis,
para assistir às GCerimónias da
Semana Santa na lreguesia da
Várzea dos Cavaleiros,
— Ístão quãási terminadas as
sementeiras de millho e batata,
que êste ano têm sido feitas com
a térra [muito Bêca, em conses
quência da falta de chuvas, o que
estã causando prandes prejuízos
à agricultura, Se Deus nos não
ácode, morreremos todos à fome,
&&
E
ME
TTc meeA
DEUS!
Eu me lembro! eu me lembro — Era pequeno
E briucava na pralis; o mar bramia
E erguendo o dorso altivo, saeudia –
À branca espuína para 6 céu sereno.
«Que dura orquesta | Que furor insano!
*Onge pode haver mator do que o océago,
*Ou que seja mais forte que o vento P!+,
Minha mãe a sorrir olhou p’r’os cêus
E respondeun:
ã! E eu disse a minha mãe nexse momento;
«Um sêr que nós não vemos
+ E” maior do que o mar que nós tememos,
« Mais forte que o tufão! men filho, é — Deusl>,
CASIMIRO DE ABREU
A caridade
deve ser bem
ordenada
S. Paulo
Ele há gente que nêsciamente
taz uma vida Inteira dentro dos
muros das suas Casas, como se
fora deles não hoúvesse nino-
guém! Não; não é assim; Nós
somos todos uma srande fami-
lla, mémbros de um só corpo,
E como os membros do nósso
sotrem por simpatia quándo al-
Lum dêles adoece, assim tam-
béêm, por compaisão, devemos
nós sofrer quando elsum dos.
nNnossos irmãos vive em dificul- *
dades. Só e filosofia cristá sa-
be o significado profundo, trans-
cendente e divino da palavra—
Frafernmdade, %4 transfusão do
Galvário é sandue da vida para
tados, Colocar todo o regalo e
“confórto num dos pratos da ba-
lánça, € deixar no outro o de-
EeSpêro.
Ninguém melhor do que nós
sabe que há operários sem fro-
baiho, porque não querem trá-
balhar; que há muitos sem re-
CUrsos, pórque bebeéem nas ta-
bernas o suor do fosto e o sán-
gire da famiília,
—— Mas éle hã; também, tantos
ricós que não cumprem o seu
dever | – ã
Nós sabemos de pêéssoas
riças que passam a vida dentro
das ldrejas a passar.as contas
e a ler horas de piedade, buzk
nando aos quatro véntos à es-
mola que dão à parfa, a vádios
que As Não merecem nem as
Necessitam. Mentira, :
Como pode amar a Deug
quem não conhece 6s seus fr-
mãos que passam fome? Fer-
deu-se o caminho do Céun! Ega-
queceu-se a voz do Missionário
do Padre Eterno, a dizer: «aão
uuairos entesourar Fiquezas no
ferra, onde chega à fraga ee
EFENECENM E OS ÍTUPÕES? B.cA
Úúrlá-dos vermelhos. .
Padre Américo
=I3== :
Sulfato de cobre
No Grêmio da Lavoura ain-
da não há sulfato de cobra e
seria de boa prudência procurar
adquirf-lo – quanto antes porque
já hã videiras —tão adientadas
estão, em consequência da ex-
cessivo calor que tem feito —
que necessitam de receber as
curás devidas, Assim no-“s dis-
se um lavrador entendido na
matéria.
Transmissão militar:
trahstornada .
Do capitão ao sareento afu-
donfe :
—– sDando-se amoanhão um
eclipse de sol, 6 que não aconteçe
todos Os dias, determino que os5
homens satam do quartel às 3
horas da manhã, em uniforme de
campanhãa, para o campo de exer-
cicios, de onde observarão:o-raro
fenómeno e onde eu lhes farei,
sóbre o assunto, uma prelecção
instrutiva, dando-lhes as explico
qúes necessárias, Ckovrendo, nada /
se rnderâ vEr € nesse caso ficaim
Us homens no quartel».
Do sargento ajudante q ser-
vento de dia :
— 1Por’ordem: do nossó capi-
tão, úmanhãa de manha, às 5 / ho-
ras, haverá cclipse do sol, / em
uniforme de campanha. € nosse
capitão dará, no carmpo de exer-
Clclos as explicações necessárias,
n que não atontoce todos ox dias.
Se chover, nada se poderá obser-
Yuar, mas então esse raro fenórme-
meno terá lugar no quartela, –
Do sargente do diá a0 cabo
do dio : j À
= tPor order do nosso capie
tão, às 5 horas da manhãyabes
‘ tura do eclipse de solho campo
de exercicios. Os homens em uni-
fortme de campanha., O se, Capi-
to dará no quartel s explica-
GDes. necessárias sóbroe êdse rara
fenómeno, se por acaso chover, o
que não acontece todos. o5 dias,
Do tabô que soldados:
— vAmanhã de manha, às D
horás o nosso ccapitão fará vm
cclipse do sol em uniforme de
campanha e com as cxplicações
necéssúrias. Se por acaso cho-
vêr, o Taro fenómeno terálugar
no, quartel, o que não acontece
todos os dias.
Estrada da Cava
Está quásl concluido o 12
lanço, 69 comprimento de 1.591
metros, da estrada da Cava;
falta terminar a abertura das
valetas. – :
A “Gomissão encontra-se,
neste momento, bastante emba-
raçada por não tér sído ainda
dotado o 2:º lanço, o quê com-
vinha ser felto imediatamente
para que os trabalhos não, ao-
Iressem interrúpção, 0 qdue, a
dar-se, causa grande transtor-
nos eintfeis despesas.
Para úbservar o andaffento
dos trabathos passóou naºSerta:
em direcção à Gava;no pasga-
do sábvado, o membro da Comis-
são sr. Antório Alves. *
@@@ 1 @@@
: .Nºtas;;;
.a lâápis
iConclusão da 1º párine)
emento, sobretudão gente da serta
da freguesta da Várgea dos Ca-
VAÍEIros, ; ;
A cruz estava, falvez, HTais
indicada, por iradusir melhor
Os ser’imentos de predade, cxac-
famente como quando alguem
morre juúnlo das estradas óu ca-
minhos. Cina Inscrição sunpies,
que contivesse, aestongadomente,
6 Ko’hê, idade enaturatidade do
infelix cabo ariador, Gase a que
Fertencia, data da ocorrência.
Homenagem expressiva d sHa
mMmemória é a valorosa Arnia que
ftão dedicadamento scrviy.
Agir fica a lembranca,
20
0 PRIMEIRO mercado do.
mês esteve Castante ani-
Mado: ná praça, grangde aburr
dárcia de bofata, criacão, orta-
diça, Tegumes e cebolo.., que
agora 2 a época da plantação,
1nua Carvalha, mustos borinos é
auinos, d volla dos gagis MoHre
bons Hegácios,
0E
.Á LEGAÇÃO DA FRANÇA
étm Lisboa enficunos um
amabilissimo cartão de agrade-
cunento pela publicação de arfi-
go, recentemente feita na «Co-
MArcas, acêrca da personalidade
do General De Gaulie, Presi
dente do GGovérno Preoriísório.
E;E
PGR esses campos trabalha-se
: COMm Afa nas caras, sachas,
Plantações e sementeíiras. Os fer-
Fenos rão mudando de aspecto”
que agora se forna oeradárel
sobreludo nas vdríeas ribeiri
nhas, onde há desenhos geométri-
cos curivsos,
Trabalha-se, Iutq-se, sofre-se,
não se poura dinhéiro para
adquirir os melhores plantas e
Sementes é 08 mais fterlilizantes
adubos, sempre na esperança de
que d terra produça mÍS 2 ine-
lhor, mas se a seca persisle, se o
calor confínta com & rioléncia
quêe nestas duas ullimas semanas
se lem registado, então Indo se
Eode consideror perdído s
E” preciso, porém, não per-
Uer 0 ânimo e esperarar por me-
[hares dias,
0 LARDIM do Adro principia
a dar-nos un ares da sa
Eraça e belexa, que fodos 05 anos,
Fela Primarvera, patenteia nos
Sorrisos das suas Horinhás, en-
cantadoras, variegados, de polt-
cromia suave, delicadas é piço-
sas, muitas delas de odor eston-
teante. ;
FE oxalaá que não lhes falie a
água para miligar aséde, que, de
contrário, muito terão que sofrer
as pobregínhas. ,,
Ec
Feiras de S. Marcos
Realizaram-se, em 25 do
corrente, as feiras de gado de
S. Marcos na Sertã e no Pef-
gulho, concelho .de Proença-s-
-Nova, . :
A Comrca da Serta
F á ;
FAdágios
A água de Abril; é água do cuco:
Meolha quem está enxuto.
(Vote do Lobo)
Em Abril
Anuas mil
Coadas por um mal favental)
[fdanho-co-Novo)
Em Abril queima 2a velha o car- *
ro eso carril
o fdanhoa-a-Novo)
Em Abril quemma a velha n car-
ro e o carril, ‘
E uma camba que deixou
Ainda Mlaio d queimou,
(Vale do Lobos)
Na semana dos Enmos
Iava.os teus parios.
Na maior (Seroana Santa)
u choverá ou fará sol.
(Tdanta-a-Nora)
Altas que baixas,
* Em Abril caem àas Páscoas.
Se em Marco
m . muita Tome
Glh rmuito mortacço.
[ldanto-a-Nova)
Na Seetá ouviio
Se queres a justiça de teu lado
Leva-lhe um leitrão,
Mostra-o go Juiz
E dá-o aão escrivão:
fxEtuografia das Hitras>
dr. faíme Lopes Diías)
sa
Escola
BPpara o Mogistério
Primáório do dis=
trito
( nosso estimado – colega
iBeira Balxas, de 7 do corren-
te, Informa que nos measdos
desta semana deverla segdolre
— para Lisboa, acompanhaâda do
ilustre Governador Civil, uma
comissão representativa de tô-
das as entldades públi-zas e acilf-
vidades de Castelo Branco e da
ªruuíncia para retorçar junto dé
. F._n.º o Ministro da Educação
Nacional o pedido da criação
duma Escola para o Magdilstério
FPrimário naquela cidade.
Trata-se duma aspiração jus-
tssima da província da Bcirao
Báixa, o que, por certo, há-de
mMmerecer a melhor atenção ao
dlustre titular daquela pasta.
E R —— EE
Arlindo Craveiro
No dia 3 do corrente tómuu
1055E, do lagar de escrimurário da
]Câmaru Municipal de Oleiros, o
sT. Arlindo ACraveiro, desta vila,
filho do nosso amigo st. António
Alberto Graveiro, que ol confe-
rida pelo presidente sr. dr. Eran-
L’.[ECL_T ltebêélo de ..’-L[buquerque_
( auto foi lido pelo chefe de
Hecretaria, interíne, : se, Jose Jú-
lio Costa de. Araújo, uassistindo
O5 &rã. Augusto Fernandes, Fran-
cisco Gouto Fontes,. José Maria
Nartins, Manrmel Maártios, Ánitó-
nto Sulveira Tavares, Joao Texu-
o Sousa, Artur’ Maria Ttomão,
asimIro Antunes Rosa, António
PDorsingues Morta, Manoel Kodri-
gues BDuvid, Francisco Yentura,
Augusto Fernandes Garcia, Luiz
Maria Peixioto. Aususto José de
‘ Pauk, Artur Percira FHei, Júlio
Vicente Marques da Silva, Celes-
tino Ferreira de Matos, Francisco
Mateus Pinheiro e Ántónio Gon-
galves de Andrade; de Oleiros,
António Alherto Craveiro c Olim-
pro. Albkerto Craveiro, da Sertã.
Ao novo funcionário da C. M.
de Oleiros, que é um excelente
rupaz; desejarnos as maiorss pros-
peridades na carreira administra-
tiva que agora encetou.
EÉste mimero foi visado pele
Cumissãn.de. Censura
de CGastéelo Branco
HOMENS NOTÁVEIS
DO ENE ENO
scA SR DA ES
Gonçalo Rodrigues Caldeira
Foi um dos valorosos comba
tentes da batalha de Aljubarrota,
na qual tomou ao rei de Castela
a5 / três caldeiras de bronze do
txereito, que DoJoão T deu:-por
armazs e donde lhe groveilo o seu
último: apelido, Dêfe. diz Migucl
Leitio de Andrade : « Doquidêste
castelo e vila da CGertãno san e
loi natural o capitito Cronçalo Ro-
drigues Caldeira que,com a gente
dêle, se achou na meimorável ba-
talha de Aljubarrota, em Compa-
úbia do Conde- 1, Nuno Alvares
Pereira, seu natural compatriotu,
5 qual Gonçalo Kodrigues Gal:
deira ganhou nesta batalha a ba-
gajem d’el-reji D, Jogo de Castela
é nl aquela sadmivrárel
caldeira de bronze que, para me-
Tuória déste. Telto cestao amda n
claustra do insigne mosteiro de
Alcobaça, tão grande que nela se
coslam juntes três ou quatro bois
feilos em rações para os soldados
castelhanos. A qual caldeira, o
dito. tél vencedor, D Jono de
Bón Memoria, lhêe deu por acmas,
para 1todos o5 seus descendentes,
em memória dêsté feito, como
hoje éles a5 trazem s. trez caldej-
ras numna barra atravessada nuco
escudo. e daqoi se chamou Cron-
Sçalo Hnd]’íêuua Caideira. E fo-
ram estes Caldeiras muitós anos,
alé nossos drass Aleaides-Múres
deste Castelo de Certago e xvilas
da Gerfa e Pedrogam ltequenos,
( mmoncionado, capitao GCaldeira
teréceu a honra de ser sécrelario
de D loao E
ta Setãos o 50 Concéios,
P, Antúnio Lourenço Farinhao)
FAc mc
O cemitério de Proen-
çá-a- Nova pertmanece
ao abandone —
D cemitério da vila de Proen-
ceARÁANIVA está de tal forma
cheio de erva e arbustos e ês-
fesz £ão tão allos que mais pa-
rece um baldio do que é man-
são dos Mortos, A erva cobre
todo o lerreno, desde 05 cami-
nhos às próprias sepulturas, 8l-
gdumas delas distinduinído-se
apenas por uma pequena croz;
&É as campas, que não tem cruz,
sião espesinhadas sacriledamen-
têe, porque eslão quàsl rasas
com o terfeno que àas diside,
Para o caso, que tem fáci]
remeédio, tanto mais que é con-
seqgiência de inexplicável incó-
ria, chamamos. a atenção de
quem competir, ;
FA —— e
o ténmo
Aquela chuvazinha, que caiu
na penúltima semana, de Março,
foi de outo; mitidou bem a sêde
às plantas, refrescov 08 campõóas,
deu ânimo : ao pobre lavrador,
horrivel registada desde o prin-
cipio de Janeiíro ; e logo depois,
todos os8 que até af não tivham
feito sementeiras e plantações,
aproveitaram o frêscor da terra
para nelas se lançar com alma
é declsão, esperançados de que
mais chuva não tardaria,
» Esperança baldada, Infeliz-
mente. O calor recumeçou, mas
mais violento, parecendo de Ju-
nho, a contrastar bem com o frlo
aspero do triste inverno que nos
* delkou. Se não vemechuva em
breve, podem considérar-se per-
didas as plantações de batata e
as sementeiras de milho, pelo
Mmenos aàs de sequeiro : e as de
regadio tambérm correm perido
orque 08 cursos de água estão
rácos e os poços e minas quási
exauridos por uma estiagem de
muitos meses e tão longa que
não hká memória doutra assim.
FKeceia-se um ano de fome e
O CASO Não é para mengos.
Entrefem de um el
esto, d passo e à ruarcha
marcial não estão no terpera–
menuto britânico, cojo humorismo
nãio, só pode ver os ríidiculos
alhelos mas também os próprios-
GChamberlain, em . vez de.um Ees-
padalhão, usava um guarda chu-
va. Churchil, em vez’ de um têo-
pedo, serve-se de um charuto, É
o Soberano inglês, em vez de se
se arvorar em detus da sSuerra,
cultiva a sua colecção de selcs
postais, àas/ suas flores, à Sua co-
iecção de relógios e outras mais
OU mMÉénNoS Pitoreaças, Mmas inccen-
tes e humanas, cmancicas de se diss
trair um pouco das grandezas se
não das responsabilidades do tróô:
no. O actual Soberano inglés,
bem como seu 1*aj Jorge V; o t
nha sido, é um filetelista apaixo:
nado e a sua colecção de sélos é
daz .melhores, se não a melhor
do mundo, Não há sêélo postal
da Inslaterra e do [mpério, dos
Pomiínios edas Colónias, cujo de-
Senho não tenha sido prêviamenteo
escolhido pelo soberano inglês.
Quando os . Correios resolvem
cunhar novas estarmpilhas, abrem
concurso e, de entré os trabalhos
seleccionados doós concorrentes,
apresentam 03 melhores ao er,
que escolhe o desenho e a c6ór.
Ás colecções reais também com:-
preendem os respectivos desenhos
e AgUarelas originais, é por ilaso
a5 colecções reais inslesaa são
simplesmente únicas. —
À colecçao filatélica de Jorge VI
chama=-se Colecção Azul, por-cau:
sa da capa de marreguim azul dos
albuns dos sêlos do Soberano.
Entre. os sélos do Rei há alguns”
tque, por lipeico descuido, saíram
“errados. lem, por exemplo, 0M
de dois dinheitos. é meio que,
pela sua raridade, lhe custou a
Importância de 135 1:bras, e que
tem uma pequena irresularidade.
Avalia-se a Coleéção Azul de
Jorge MN em meio milhão de li-
bras. Pode, poréro, dizer-se que
à colecção do Fel’ exeéde tódas
a8 valorizações, pois que term
ixemplares únicos, ICesftimáveis,.
FPur ágora o Rei não tem pos,
dido ocupar-se dassuas coleceões,
o que não quere dizer que o su
conselheiro Tilatélico, Sir Joho
Wilson, não o tenha a6 corrente
do que se passa, acompanhando-o,
quando o Reji vai uos lellões de
sêlos, em Londres, ( Sobsrano
inglês [reqtientemente. consente
na exposição pública das suas
colecções.
en ç ——
Festa escolar
no Vale do Pereiro
Com à assisténcia de muito
porvo, não só da fresucsia da
Yárzea dos Cavrvaleivos mas tam-
bhém da Sertã, realizou-se no do-
mMitgo à primeira festa escolar
nuquela povoacão, pois. que só no
presente ano legtrvo all começõu
a futcionar um posto de ênsino,
Antes da rêcita, celebrou mis-
sa o pároco da Serta, Eev.º P.
losé Baplista, havendo-se, para o
; . efeito, instalado capela numa das
que já desesperavoa da seca
melhores casas particulares, da
povoAÇÃo,
2ÁA festa decorren anirmmadis-
SimA é a quermesse produziu uma
receita apreciável para a respec-
tiva caixa escolar,
Vale do Ferciro é uma peque-
-nã e alegre povoação à Margem
da. estrada nacional Sceta-Pro-
– BoÇça-a-Nova, que se desenvolveu
rápidamente por virtude da sua
próspera e Importante indústria
TESIMEITA. *
EEA c
Com sua família retirou para
a Golgã o sr, Manocl Nunes Pe-
dro;
— Estiveram : na Sertã, o ar.
F. Antánio Í”rh’gu-el lerreira, do
trabião e ÁAmedórico de Oliveira,
de EFerreira do Lêzeres no Car-
pinteiro, o se, Artur Ribeiro Lo-
pea, de Lisboa,
TA
Necrologia
No passado dia 6 faleceu em
lisboa o ar. Antórnio Augusto
Fodrigues, viúvo de 0D5 anos, so-
licitador enctartado, natural. de
Caldas da Teaínha.
[) extinto era Tíoulto: conhe-
cido na Serta, onde, de 1903 a
1080, desempenhoa o careo dé
escrivio. de direito com Imuita
comperência, revelando extraor-
dinárias faculdades de trabalho €
inteligência e impondo-se, ainda,
pelo seu cardeter.
Aqui se ligou a uma das roais
ilustres famílias desta terra-— a
Lamilia Marinha — pelo seu-casa-
mento com a sr. L) Vireinia de
sSande. Marinha, filha do s. dr.
Guilherme Nunes NMarinha;, e na
Sertã nasceram suas duas filhas,
as ar.*º D, Manocla Marmba Ttó-
drigues de Aguiar, espôsa do nos-
so amigo e distinto arquitecto 1,
João Antónic de Agpuisr, e D:
Eute Gabriela Marinha Rodri:
gues Coelho, esposa do sr. Her-
culano Coclho, fancionário pú-
blico e estudante da Faculdade
de Dirveito, residentes em Lisboa,.
Em 1910, juntarnente com Le-
[erino Lucas e Luiz Domingues
da Silva, tundou o semánário
a Yoz do Povos, que se publicou
durante cêrca de dois anos. Mili-
tou no P. R. P,, revelando-se um
dos elementos mais preponderan-
—tes do concelho:
Em L920 abandonou definit
vuamente a Sertã & as suas fun-
cões de escrivão, para, em Lisbos,
ornde fixou rcalàuncin.. se dedicár
&o cargo de solicitador encartado,
em que se evidencioa pelo seu
incontestável saber e inexcedivel
honestidade, a-par-de (invulgares
dotes de caracter e bondáde; que
n tornaram altamente admirado
nha elásse forense, que o reputou
como elemento dos mais dignos
e prestigíosos, Em Augusto Ro-
drigues há que saltentar ainda a
Sua erande modéstia e dedicação
pela. familia, bastando: dizer que
a morte da espósa, que idola-
trava, lhe causou prolfundo: abalo
meoral.
( falecido erá itmão da sr.º
D Naria Jose Kodrigies e cunhãa-
do dos sr.* Adrião Niorais David,
de Lisboa, D: Isabel de Sande
Marinha Mendes e D. Alzira do
Sacramento Lopes Marinha, da
Serta c dr. Hermano de Sande :
Marinha de Evora.
A tóda à L[amília enlutada
apréêsentamos a5 nossas sentidãás
condoléências.
Casamento.
Na capela privativa da Quin-
ta das Aguius, subúrdios de Ser=
nuche do BGomjardim, proprieda-
de do sr. dr. Albano Lourenço
da Silva, efectuou-se no. sábado
pússado, dia 7, e-enlace matri
monial de Mademonselie Maria
Fernarida Lima da Silva, genti]
filha do sr. Jaime Raúl da Silva,
jaã falecido, e da se.º D Amélia
Limada Siva, do Cabeçudo; com
. nosso ammiso car. António da
Sulva Mouga, empregado da firma
Lopes & Irmãos, de Megara
(Alriéa Úrientalg, filho do sr, An-
tónio da Costa Mougua, já falecido.
é da sré D: Laurada Silva Al
meida, representado por seu pa-
drasta, s. dr. Joaquim. Henriques
de Almeida, notario é advogado
em Próença-a=-Nová,
Fi celebrante o Reêv” E
Luiz Augusto Eocha, páreco de
Sernathe do Bomjardim, sendo
padrinhos, da noiva, sua mãe e
seu tio Rey.º P, Alíredo Corrêa
Lima, pároco do Cabeçudo é, do
fDIvVO, SU IMÃe E Seu tio sr, dr.
Albano Lourenço da Silva, adve-
ado e conservador do Registo
Givil neste concelho,
A noiva embarca brevermente
para a colónia de Moçambique,
Aos simpáricos nubentes ape-
tecermos têdas as felcidades que
Mereçem,