A Comarca da Sertã nº433 24-03-1945
@@@ 1 @@@
e o R a
f-! EAA N E RR a aA t d E ee f
EEA a lL e aa A REE QMT REE PEA
de Queiros ?
“cidades da Hellade
: n POor.
— ndo sei onde, 05 foros –
—— FUNDADORES —
=; Dr Josê Carlos Ebhrhardt —
Dr:. Angaelo Henriques Vidigs!
António ‘Bl’l.’l.tl- e Silvra —
Dr. Josó Barata Corrês e Silvs
Edusrdo Barata da Silve Corrês
Ád –
EE
Notas…
Onde nasces . Eh –
– ENSINAM , velhos -‘gãpsras,- j
f o ae
mndaculados pelo po de inut-
fos Séckios, que foram sete
as cidades da Grécia antiga que
“disputaram. a glória refulecnte
e pugunaram pela honra supréma
“de se Poderem condecorar com o
fitulo nobilisstmo de berço de
– Homero, Smmrna, GChtos, Colofo-
nia, Phocea. .. ser dd lutaram,
dncarnmcadamente, em prol do
. diveito, que julgaram ter, de se
dizerem Pátria do quast dívino
vautorido Iiada; * ;
Naos brumas espessos do pas-
sado remolo perde-sêe o FHIROT
essas contendas dpicas das sefe
heroica, À
H d
na levam reconhecida rantagem
dos das awas felmosas rivais.
Peló. que patece, a terra feliz
que vru noscer Elomero foi a pi–
foresca cidade, de .Í’íjr*.:m_:a’s’ eira-
dos e ricos bazarés, que’ se mira,
orgulhosa, naguéle amplo golfo
do mar Egeu à que dew o seu
nome, :
Fot ali, em qualguer daque
fas FHhS estreitas e Sujas, que se
escafongm pelas encostas do mo
te Pagus, flendo em vrolta, nos
vates. cipcundantes, fresca mot-
údtira de searas, pornares, vínhe-
dos e oliveiras, que abundante-
mente produzern uvos loiras, ft-
gOs Saborosos, irulos 0pimos, é
onde se fartam c rebanhos nn
merosos, que dão ão grande cens
tro de comércio levantino a l4
-NeluHdinea e 08 Mmacias peles de
cordeiros mais alvos do que. a
nere alpina = foi ali, na cidade
das rosas aromáticas e das se-
‘-‘-Haa* cariciosas, que 6 grande o
ármeso nascen, E, no entanto, se-
Euudo pelo míudo cousta de pul-
perulêntos calrapácios, apesar
da tuposta imelhoria de direitos,
lghe Smirna sempre alegou e jul-
gou possuir, Chios, Colofonia,
Argos, Eriné, Negntíchos, – Pho-
cea, continearorm estorçando-se
ipor Ardidamente: reivindicar a
Fama de contarem Elomero entre
o en Filhos ineis dilecios,
; Eca.de Queirezo,
: de António Cabral”
ÃºÚ Gramio da Lavoura já não
conta Feceber a tmportan:
& te partida.de Batala inglê- ,
u destinada à plantação. Con-
thdo, tem havido . excelente ba:
tatd nà praca para ósse firh, –
Quem é De Gaulle ?
Cieneral aos cinquenta anos, é um dos
militares de maior .prestigio da Erença do
hosso tfempo, que soube bhonrar, através
duma existência inteiramente consagrada à
carréira que abraçou, as nobilissimas tradi-
ções do exército que era até há pouco o
. mais belo penhor da segurança e das liber-
dades francesas, :
ÀA sua vida é um exemplo de rara beleza
moral,
O general De Gaulle
le — nasceu em Lille, em 1890, Sentindo
– desde muito novo, a atracção pela carreira
– das armas, quando em 1910-— tinha preci-
samente vinte anos — ingressou na famosa
seu destino. O exército, que era a grande,
a única paíixão da sua vida, contou daí por
diante com um dos seus mais inteligentes e
votados servidores, a França, que êle via
tadada para destinos gloriosos, com um dos
tilhos que mais a encheriam de orgulho.
ECRIRISIRAAA
De Gaulle não era apenas soldado que
‘se limitava a cumprir disciplinadamente nas
fileiras do exército; era também o francês
que via no exórcito a melhor maneira de
servir a França, no dia em que esta, vítima
da cobiça de povos ambiciosos, viessé a ter
necessidade .do «sangue gencroso dos seus
filhos. j
Os conhscimentos profundos que adqui-
“fiu da. ciêfcia. militar, através duma vida
inteiramente votada ao estudo dos exércitos
modernos e das novas concepções da guer-
ra, não signiticam outra coisa. De Gaúlle
sentiu, por isso, mais do qué ninguém, à
derrocada da França!
“lhada pelo invasor -— o seu coração sangfou :
como soldado que vê os seus planos utiliza-
dos pelo inimigo. para entrar triunfalmente
em Paris-— o seu orgulho sofreu um golpe
terrível. ;
Mas:se-é hoje-um militar de rara enver-
* gadura, «uma das tmais preciosas reservas
—— 0s grandes Homens da Francça
lGuer e De Goulle?l
Charies de Úaul-l
1. de Saint-Cyr.eomo quetraçou * — como já
DE GAULILHE
Como francêés que sabe à sua pátria reta- –
da Pátrias, no dizer de franceses insuspeitos
e tão ardentetnente patriotas como êle, cedo,
muito cedo, De Caulle foi soldado ao ser-
viça da nação e com que a nação poderia
contar em tôódas as horas, ainda as mais eru-
ciantes e dolorosas da sua história.
Em Saint-Cyr, onde fácilmente ultrapas-
sou a eraveira da vuigaridade, impús-se des-
de loso como um dos alúnos que mais é
melhor saberiam honrar as nobres tradiçõês
daquela caso — escola de heróis e autêntico
viveiro de soldados — que as duas guerras
do nosso século tornaram ainda de maior e
mais sólida reputação. :
Disciplinado como poucos e .como raros
aplicado e :
tia -— pela carreira que
abraçara com entusiasmo ardente; Be Gaul-
ie não foi, como quê se pressente que não
podia ter sido, um aluno vulgar.
Não era ainda, naturalmente, como o de-
signarm hoje em França, o «técnico-profetas,
o homem de prodigiosa inteligência que pre-
viu, com uma clarividência
assombrosa, à invasão do seu
país; mas era já o alunc
cóm uma agudeza de obser-
vação involgar, que esmaga-
vA, por. vezes, mesires e ins-
trutóres com a fôrça e o po-
der da’sua lógica,
WVnano depois de entrar
em Saint-Cyr — um ano de
estudo metódico e de apro-
veitamento excepciónal — era
destacado para o 33º de Tn
fantaria, em Arras. Estavarmos
em 1911, a três anos ainda da
Grande Guerra, quando as nu=
vens, embora longinquas, se
: acastelavam já no hori-
zonte, ameaçando escurecer o ceu. da Euro-
pa. O sonho de Guilherme 11— um só pas-
tor para um só rebanho — persistia em tor-
. nar-se realidade. : .
Era . Pétain, então. ainda, coronel; o
comandante do regimento. Não pode dizer-
-se que De Gaulle fôsse pouco afortunado,..
Começar sob as ordens dum militar como
Pétain é Honra de que não podem vanelo
riar-se tódos os soldados da França!
Todavia, como verdadeiro. soldado. que
tem por lema a Pátria e por timbre a disci-
plina; De Gaulle não se sentiu envaidecido ;
mas uma nonta de orgulho como quese
apoderou dêéle no dia em que obedeceu pela
primeira vez à sua Voz vigorosa de comando,
Surge, entretanto, o ano trágico de 1914,
E em Agósto sóa em tôda a EFranca o cla
rim de guerra | :
E’ agora que o jovem tenente De Ciaulle
“ vai fer o seu baptismo de fogo. No inferno
da Flandres, para onde avança cCom o seu
(Conciue no 4º pógtíno)
ol | owector, conros e PROPRIETÁRIO S SRAIOA A — EA E
2/ Eduardo Barata da Silva Correia AAA o SEr ac iêtias Gráficas
r_ SE RETA L. _____ EAA “‘““L A eeA —__ ª:r!fíâeira -:í-_’rPG-
T | – REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO — E ‘ ‘ Sc TA, Cimitada ;
|| RUA SERPA PINTO SERTÃ a e I ‘ a SASTRMINÃOS
* ã CaSNaTE AAAA . o
<[[ PUBGICA-SE AOS SÁSBADOS ‘ ‘ Talefoneié
—— : I : —— l—._ – .r_l : : —— 2 LD e : & ; – F=
ANO >= | Hebiomadário regionatista, independente, defensor dos interésses da camaroa da Sertã : conoelhos de Serta, Oleiros, | MFEÉÇÚ’
NS 433 == Prognça-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Améndoa e Cardigos (do concelho de Mação) = h 1945
… a lápis
to sdbado passado acentuoiete
uma sensivel baíxa de preços na
VeHdO, córci de seis escudos em
alqueire, o que não é de estra-
nhar em viriude de, já nesta al
tura, a-pesareda falio de chuvas,
haverem siado fellas grandes planc
tações do saboroso fubéreulo.
Quere diszer que q breocupação
agora É inenor,
om
C” OM 6 avanço da haru-, *
Tuz apaga-se às 0 foras,
o que epvidentemente cag-
“8a transiórno a fóda à gente e
sobretudo a quem precisa de tra-
balhar de noite. Se a Elécirica
persistir n0 tmésiio critério, ago-
ra que os dias cresceim contingã-
ªªªã%ª e Ilg,ígªtuª?t;âiªíª_&#ª-wntg-qré_-.n fim da Primavera —
“ae )
e que em Abril se verifica noro
Aarunço da Rora, chegu-se d çom-
clusgo de que, de cérta ailura
em diante, 6não é precisa a fur.
Para coisa Henhnma, a não ser
Fara amosira, ..
A-final não femos de que nos
queixar porquê cerlas casimur-
Fices são consegitíncia da nosea
inFiferença :
2O
S telfimos numéeros do for-
nal tém saído com Hiaror
dlraço que antertoriaente por Pir-
tude de haver sido suprimida &
carreira de 2/ féeira . de Coumbra-
«Castelo Tranço e esta supres:
são não poder ser compensada
Féla tmediato despacho em To-
mar, pois que a carréira de Cas-
tanheira de Pera q Lisboa, que.
era didria, encontra-se reduzida
a Três dias por semana.
E se o fácio pode contrariar
o5 nossos leitores, não noS com-
iraria é preimdica menos, visto
que, quasi sempre, lemos de pre-
Parar o original duh nuero
Sem haver ‘sido feifo à publica-
-cãodo antertor,
Temos, porém, esperanço ae
que esta incomodativa situação
e hd-de modificar para melhor;
mol de nós se astim não fósee,
Entretanto, é prectão que nos re-
vistamos de poacíiência,
20
EE há uns anos à esta parte,
8 camaras municipais da
Fegião, como tóédas do
Pats, segundo cremos, pagam a
um colidano da capital uma so
ma relativamente clevada por
uma pequêna reportagem dos
respecfivos concelhos, que trctui
Lizomelue na 1º página:
@@@ 1 @@@
Comarca
da Sertã
ªªâº?âãjªªª?ª
ENFRESA
— Estrôla Valmor
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Taorna público que, devido à
Íaita de pneuimáticos, os horários
& sesulr indicados entraram
em visor no dla 1 de Março.
Lisboa — Sertã: Efectua-se
às Terças, Quintas., Sábados e
“ Domingos:
Sertã — Lisboa . Electuia-se
às Secundas, de manhã e de
tarde, Quintas e Sábados.
Sertã — Dleiros : Efectua-se
às Terças, Quintas e Sábados,
Oleiros — Serta – Electuá-se
às Segundas, GQuintas e Sába-
dos.
A’lvaro — Sertãa :
às Segdundas-feiras.
Efectua’se
Sertã — Alvaro: Efectiua-se
aosslomiíndos-
Sertãá — Coimbra : Bfectua-
se às Linintas-feiras, mantén-
” do-se as carreiras e lhiorários
das Terças-feiras e dm 25 de
cnda mês.
Coimbra — Serta:
-se Sextas-feiras.
Sertã – Tomar:
o hotirio diário,
Efectueg-
Mantem-se
“Man-
quatro
sertá — C. Branco:
tem-se o horário actual,
úlas por semarna,
Sertá — Proença-a-Nova &
Serta — Fedródão Pequeno :
Efectuamese aos Sábados com
“Tedresso às Segundas-feiras.
NOTA — GCada passagelro
pode fazer-se acompanhar de
2- quilos de pagagem iportes
gratultos),
Despachos — &Só se efec-
tuam até 5 quilos.
Sernache, 20 de Fevereiro
de 1945
AÀA ierência
ADRGA FERRGIAENSE
F. moâjm MOUGA
R. Everard, 17 lan lado da ofgência
da Companhia de Visgão de Sernache)
TOMAR
VINHOS TIXIOS E BRANGOS
DA KEGIAO DE ALMEIRIM
Wm!a& DOP BrOSSO € & Fetolko,
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PEDRO DE OLIVEIRA S
DOURADOR « PINTOR
-= SERTAÃ -:-
DUIR AM=SE & pirtam=ae rodos 03 trabalhos! concernecies À arte
D reliiosa. Dauramento em altares, a enro fino, prote e doura-
dura, Mordentes e brunidos,
TÓDA A DOBRA DE T ALHA — Tribunas, eltares, castiçãos.
tosheifos, banquetas. cadeiras paraquiais estúntés para inissal, cadei-
TÊB, t.nllíd.ll”:”&fltl’JÉ EB; ETE,
FINOIDOS ; a todos 05 marmores « cadeirae.
INTURAS: – Randeiras am séda com arelstivos pinturas pare ir-
mandadea – IMITAGAO a damascos à córes próprias e essoe
Inidas Pinturas em Tabuletas de Vidro, Madeiras ou Pedra.
FINTLRAS e retoqués em inmapéns com eemerado acabamento
Passoal habilitado que se desloca a qualquer ponto do paí&
Auto-pintura & pistóla, pintura e nªfaraçãn tm autos e mobliias. Tras
balitos à prova no distrito de Costelo Branco, Santarém, Coimbra,
Guarda. Trabalhos na Exposição, de Bundo Fnr’àugu.êa e la Noas
Pirtugal. Exectitam-se todos o3 trubalhos que respeita m d artée feligios,
WMMMMMÉMR%MKRWÉF
@@@ 1 @@@
Ramos _
Semana Santa
Alelula e Páscoa
A’manha, domingo de Ramos,
“celebramese as cerimónias do
cestumea, «que principiam com a
Eênção dos Tamos. :
AQuinta-feica Sánta, so: Wissa :
rolene, pelas 15 Horas: às 2o,
ifigio de Trevas, procissão e ser-
não da Paixão,
“ Rextaleira SAaMa, dot as ro
Tor:s, Mssa de Pressantificados
é Adoração da Gruz, sermão e
ifigis cerimónias próprias: às 2o,
oficio de “Trevas, procissão do
Entêrro do Senhor e sermão, –
Sábado de: Aleluia: prínci-
plam os actos religiosos às To
horas, sendo a Missa de Aleluia
a8 t: i
Domingo de Páscoa : Procis-
são da Hessurreição às 11/e, de
sesuida, Missa e Sermão,
taa sm
LICENÇAS
de estabelecimento
comeércial ou industrial
Durante o próximo mês de
Abril encontram-se a pagamento
as licençaãs de “estabeléecimento
comercial ou industrial, à que es-
tão sujéitos” todos 05 individuos
U emprésas que exerçam qual-
quer —actividade – tributada em
qualquer contribuição: industrial,
salvo 3e sé tratar de indústrias
de transportes em velculos auto-
mónveis.
Findo aquéle prazo, poderão
ns contribuintes electuar o paga-
mento nós dols meses seguintes,
fricando neste caso sujeitos ao pa-
gamento de júrca de mora pelas
taxaB seguintes : no primeiro mês,
s étice dp sepundos Tças tE
“ Após êste último prazo, e
UmMa vêz que se. não tenha ver-
ficado o pagarmento, ficará o con- .
tribuinte incurao não qulia de
Iomoo é respectivos adicionais,
pela primeira Yez acrescida de
13 por cada reimeidência, verifi-
“cando-se esta- 16 dias depois da
última autuação. Nenhuro’ contri-
buinte poderá eflectuar o paga-
ménto da licenca sem se fazer
acompaenihar – do recibo compro-
vativo do pasamento da contri-
buição industrial do ano corrente,
recibo que exibirá no aceto da so-
licitação da licensa n Secretaria
da Gâmara.
Y ES AsesAEo:
A Lomissio Reguladora do
Gomércio da Sertã precisa de
um auziliar com saleuma prática
de serviços de secrefaria” e que
salba escrever À maáquina, .com
o vencimento mensal de 4c0709,
Aceltamese na Secretaria da
imesma Comissão, até ao dia Si
do corrente mês de Marco, re-
querimentos féeltos em papeél se-
lado de pessoas que, tendo às
habilitações necessárias, desejero
desempenhar o referido cargo.
Serrã, 12 . de Março de 145
O Presidênte da Comissao
Reguladora,
Fosé Farinka Tavares
E=
Roubo de 60 contos
Quando o nosso amigo Antó-
nto. Fernandes, comerciante, do
Sobral fOleiros), em 15 do cor-
rentey descia do combóio, na es-
tação do Entroncamento, um pã-
—Who surripiou=lhe a quantio de
o contós.
Esté timero foi visado pela
Comissão de Cengura
de Castelo Brancço
A LO MAA alA
O TEMPO
Nic há memoriscdom inveroo
como o que findóu; caracteriza-
do portcício intenstásimro na su
prirúeira parte, por uma tempe-
Palura amena na última:e, simul-
tâneamente, sequissimo, a ponto
de 1ão grande estideem estac
causando gravas preocupações
aus lavradores e em especial àos
que 1à Tizeraimo tódas ou parte
das suas plantações de batara/ e
sementeiras de milhoe:
À iterra está pulverizada por
falta de chova e pelos ardores do
sol, tão Intensos como o5 do es-
19 perscruta:se o céu À cata de
NUVEIM negra, mensageira da al-
mejada ápus, cóonsulta-se o «Bor-
da de A’goas, desfolha-se o ca-
lendário para ler o que rezo das
luás, vai-se vivendo . de esperao-
ças, rmas nNada… não chovel E’
uIMma tortura para todos, pelo re-
celo. da fome e pela espectativa
de var baldados todos 02% esfor
ços & despesas pastos com ó
amanho das lerras,
Já lá mirta bafata à flôr da
turra, mMas se nÃão vier: chuva
dentro em hreve.., Na segta
-feira, 16, 6 céu toldou-se de gros-
5as DUVEDS, Mas não passou das,
Dizem-nos que nêsse dia choveu
para a Ermida e-Froença-a-
Nova.
ESPc
Funcionalismo
Em substituíição de Manuel
Núunes. Pedro, transférido à seu
pedido paca o logáar de informa-
dor fiscal do concelho da Gole-
gã, loi nomeado para Este conce-
lho António Augusto Yarela,
mo
Novo Pároco do Trovisca
” Entontra-se à paroquiar a Íne-
Bguesia do: Troviscal o Rev. P
Eduardo, Antósaio Ribrico; que é
natural de Castinherra Limeira,
freguesia da Ermida, do nosso
concélho, e anteriorneênte paro-
qUiara a6 Ireguestas de Alcafozes c
Talões, durante os últimós quatro
anos, & de Alvto da Eeira do
concelho de Proença-a-Nova:
5 P o Ribeiro celebrou
primeica missa no Troviscal, em
4 do corrente, domíngo,
Lomo se sabe, aquela paró-
quia encontrava-se vaga por a be:
ver abandorado, em consegõên-
cia de fslta de saúde, o nóseo
tmigo Rev., P, Manuel Martins.
À
DOENTES
— TFem. estido gravemente
doente 0 8r. José Var Soreaç pai
do’sr. Libánio Vaz Serra / de Ser-
nache do Bomjardima.
— lambém tem passado bas-
tante mal de saúde 3 sr, Aníbal
Nunes Lorreia, desta vila,
Lufejamos proóntamente a3 me-
lihoras de ambos.
Fstic=o=s
AGENDA
— Estiveram : noa Galvos o
er, Alberto Fecreica, de Lisboa e,
nó Cabeçudo, o se, Joac Mattink,
de Ferréira d Zêgzere,
Encontra-se em Tomar;, a
prestar serviço na E S, [; o &&
Foão. BMarting Freire, de Santa-
Têérm.
— RKegressou de laro a sc
B. Maria Togá Correia e Silva.
— De Carnapete, reliróuo para
L’ishoa o ar. José Martins,
Sertaã
Necrologia
Em Mopêa (A’lrica ÚriEnI.’ál:h.
ralecou n 6er. Anibal da Silça An-
dré, solbíro, de 45 âanós, empre-
gado da Sena Suogar Estates, Ltd,º;
nitural do GChão do Lopes Feque-
no, freguesia de / Amêéndoa, filho
do ee António da Silva André,
da mesma potvoação e Hda En E
lacia Glorinda, 1á falecida, e jr-
mMão dos srs. Eduardo Ardré da
Silva, de Abruobciroorfande (Fur-
dada) &. Albino Andre da Silva,
de. Chão de Lopes Fequeno &
cunhado do só, José de DHiveira,
de Ladeira (Yila de Rei), a quem
apresentamos 06 nospos eentidos
pêsames,
ESA EcA E Em
Atunciair mA
tComarer da Sertãa”
J’?espasía à letra
Pastorao cóm set tahto nde leiroda,
capos dêe teoverar dies Einteiros,
acordou ao longe 05 ecos dos outetros
com esta contigureho repicoda :
E’ o meu belo hariz perna doirada,
são o5 meus negros olhos dois tintetros,
tefra midda 05 gaentes fetticeiros
é ma eqFtinda & bôco Reermelitádas.
Fnguonto Se escurecê o fifinantento,
Tóvem zagot sufoca um vão lantento
pOara lhe Fesponaer neste pracejo:
— 8S uma cartinhao é tas bôca Guacre,
CORnSente que s em, feltz, q lecre
om nm ardente c o proloncegdo fhetjos,.
Ze Tristonho
Carreira Serta- Oleiros
l Diário de Noticiaso de 13
do corrente inlormava que a par-
lir do dia 20 passava a ser cliária
“ cárreira : cde camioónetes de pas-
sageicos, de que é concessionária
a 1. V de ªernache, entre Lis-
boa e Gleiros: esta notícia, po-
rêém, É errada, porque a contar
daquéle último dia, ela passolca
ser. diária; sim, entre” a Seértã e
leiros, visto que: desde 1 de
Varço vinha sendo feitla: Sertã-
-Gleiros, àe 1, 1. o Sãábados e
Oleiros Sertã, às 2.% 5.º e sá
bados. À de Serti-Lisboa-Seriã,
s 2.8 E / cábados e domingos,
A’ MARGEM
() pessoal de artitharia dos Fasttetros Navais norie-
-Americanos, assenta ume bombao de 900 fifos
nA Sum carreta, entes dos comboias qe bombas
Partirem dum depósito de munições com tase
em Bougainviitle no Suadoeste do Pacífico
mm
DA GUERRA
Achaose. rebarada
À Capela de Santo António
De há muitos anos que à Ca-
pela de Santo António necessita-
va de repárações Pos aucessivos
adiamentos: originariam, mais tar.
de o mais codo, à ruina tofal e
então. ficariam compromietidos o
prestigio do culte-e n urbanismo
lacal, já que a capela está. situa:-
1da no ponto Mmais alto c pitoresco
da rvila, Ainda lhe acudio a tempo
a Lomissão “dos / Bens Cultuais,
mandando-a reparaác tanto no ins
tetiof como no exterior! e bem
bonita se mostra agora, O dog-
ramento dos altares, feito por Pe-
dro de Qlivera, ficou obra prima,
à confirmar sua aptidão artística e
seu bom gósto; tambera féz a
pinturas dos tetos e do resto do
corpo. da capela, notando . nós
apenas um pequeno aendo, uma
desarmonia entre as córes do púl:
Fitu e das grades do córo, que é
ácil de corrigir. Bem entendido,
que à nússe úpinido é de leigmos.
Gastou se a0 todo oifo contos,
Abrangendo. às obras. de. carpin-
teiro e pt:drtrirn lcalação interíor
E exterior & Goo tellias.
Terfá a LComissão dos- Bena
Cultuais de completar o aformo-
: ‘seamento do lótal, conseguindo a
verba precisa para a repáração
dos muros, é das escadarias de
acesso, cujos degraus o se encon-
tram partidos.
Nãós que tantas vêezês falámos
no desprezo à que fóra votada a
Capela de Saúto António, confes-
tamo nos salisfeitos por à vêec de-
vidamente reparada + agora já por
ali podermos passar com qualquer
visita sem desdouro para a Serta,
Smquhc
1n6 Illllfitl[‘llll
úluis a ironia do acaso questi-
vesse sido no diaã mais frio do
ano que, nà Inglaterra, o Ministro
Britânico, da Alimentação levan-
tou a proibição do fabrico de, ge-
ladlos. As caricaturas dos. jornaeis,
sob s olkares sorridentes das
autoridades, celebraram o caso
com galhofa. HNum jornal vê-s’í: um
guarda da defeso al aérea conver-
sando com um guardá da polícia,
respirando ambos Írio/por todos
05 poros : A final, ainda bem que
nada agoras nos unpede de enclher-
mos a barrigvinha de gelados! »
Outro jornal aprezenta, após o
alundamento de vuro navio inglês,
& único sobrevivente, sentado
num bloco de gêlo e escutando a
à B R C, no sen pequeno ra-
ceptoór de rádio, que não quisera
largar: — a8 nossos / ouvintes
decerto escutarão com prazer que
a proibição de fazer pelados já
não terá, éste ado, efleito: por
ocasião do. MHWNatalo,
“No entanto, alguns hóteis de
Laoandres conseguiram arcanjar
aquelas colsas raras com que
&e – lazem sorvetes e, no pró-
prio dia em que foi levantada a
proibição, apresentavam gelados
: AOS coménsais, Mas realmente pou-
cos gelados. poderão ser.fabrica.
dos, por enquanto, na Inglaterra,
puis que faltam 68 ingredientes ;
leite, açúcar, ovos, Também ” o8
aparelhos, por, fálta de uso, se
estragaram . com a lerrugem, óou
desapareceram debaixo dos bom-
bardeamentos germânicos, A; ca-
sas comerciais produtoras e dia-
tribuidoras de sorvetes também,
por enquanto nada podem tazer
púrque lhes falta a mão de obra,
além da matéria prima. Antes da-
guetra, a indústria britânica de
gelados era uma parte importante”
do comércio dos pásteleiros, e
todos 05 anos ali 6€ consumiam
unis cento e trinta e gels milhões
duzentos e moventa mil flitros
de gelados: :
& histório dos gelados remond«
ta dos tempós mais remotos, Qs
antigos prepos & 06 romanos tj-
nham cásas subterrineas onde se
guardava, forlemente compriroida,
a nevé das montanhas, tão apre-
ciada em tempo calmoóso. Nero
possula a sua Casa da Neve, e os
sibaritas romatios alimentavam o
comércio da neve que recebiam
dos pontos maia altos dos Apenik-
nos. Osg ricog. habitantes de Das
masco mandaávam. vic neve das
moóntanhas do Líibáno;, e 08 reis
Maogdis, da India, tinham nos Eli-
malaias depósitoa inesgoóotáveis de
hranca. e fÍria neve para os seús
anrvetes, quando o calor, como
tuma lingua de fogo, vatre as ter-
ras do Industão.
PA an B
Atingido
com um coóice
.]inaquim Ferreira, mais conhe-
cido pelo cEmpurras, nepociante
de gados, do Outeiro da Lagôe,
em lo do corrente foi atingido
com um coice durma mulá, sofren-
do um largo e profundo rasgão na
face, junto ao lábio superior e o
acraboue de três dentes,
RPA
@@@ 1 @@@
Notas…
.a lápis
iEnmelvado da 1 página)
nma . entrevista e algumas foto-
grafias focats:
Não falamos nisto por inveja,
sentimento rêles que sempre repi-
diámos. Mas cusla ver que do
periódico da região, mais nfl
Pára clo do que qualquer oufro
apesarda sua modéstia, seja re-
Eáfégdo o mais Pequeno auxilio,
Ao contrario dos ullimos três
qnos, por essas montras há já
imuito boas améndoas e oeutras
“ guioseimas próprias da . Páscoa,
Átnda bem. E’ sinal de que
não falla acucar pPora tanter
êssuas – industrias de que vrívem
fanias familtas,
5 A
E O que fid a resperto de as
sucar cá paro o ncssO COM
celho? As capitações vão ou Há
ser: aumentadas ? :
Nada saberos diger, º que é
muito poeco para satisfaçer a
euriosidade pública. Mas cons-
Ta-nos que o Sr, Crovernador Ci-
vIil do disirito se mostra inferes-
sado em ver melkhorada & nosta
ração déste indispensárel pro-
duto et8to é quanto basta para
VEFIHOR Salisfeitas àas nossas de-
Eiltmhas reclamaecoes deniro em
breve,
AIS livros chegaram à nos-
sa Redacção para venda:
«A Ganção de Bernuk-
detéer) de Frang Werfel: Dóste
Aivro foí exteaido um filine cujfa
Frimeira figura femiínina, Jen-
-nijfer Jones, oblepe o prímeiro
Erêmio da Acadenma de Ifoliyr-
wood ; exibe-se açitalmente no
Fivolr, de Lisboa,
« António. Palricios, de Fer-
tondo. de. Aranço Lima; «Alma
stmplesn, o melhor romance de
um dos maiores escrifores ingle-
SEB contemporaneos, H, G. Wel-
18 ; al ressurgin das frebos,. ,
a verdadeira história da [ranca
de 140A F0Z24, de Paul. Ters-
sier; sG grupo, dos. cincos, de
P, Moreira das Neves (drainas
espirifudais); «NMestres do Conto
Policial» (Antologias . Cnivers
“sarso.
= — —
VIDA RELIGIOSA
Procissão
dos Passos
Realizou-se, na. sexta-feira da
semana finda, 2 proócissão dos
FPassos, que decorreu na melhor
ordem e com o maior respelto,
perante a assistência de uma
grande multidão, como tal vez não
tivesse sido observada jos: últi-
mos. anos. Conduzia o Santo Le-
nho o Rev. Yisirio da Zerta, P,
José Taptista. Prôgou ós serrões
do “Pretório, encóntro e Calrário,
u Rev. Prior de Sernaghe do
Bomjardim, F. Luiz Augusto da
Rocha, o úÍt[mD em Santo Antéó.
nic, junio à capela, reatando-se &
velha tradição, interrompida mais
de 40 ahos, de ali celebrar o úl
tuimo acto da Paixão de Cristo.
Em volta da capela e na coli-
na sobranceira adeonsava-se um
mMar de gente, que escutoo, com
verdadeiro – agrado, às palavras
do orador sagrado sóbre à Pai-
t1ão’ « Morte do Redentoór, De rês
Eresso à igreja, a procissão pa-
Tecia engrossar à cada momento
E sTa CUrioso à espectáculo que
oferecia vista de alto, destaçan-
do-se as extensas [1las de umes
dos irmãos da contraria da Mi-
sericórdia e dos devotos : 6a cau-
da seguia o Filarmónica execu
tando vma marcha fónebre,
Comarca
da Sertã
OS GRANDES HOMENS DA FRANÇA
uem é De ‘Gaulle?
(Conelusão da’ 1.º pásina)
regimento, aquêie moço de vinte e quatro
ag_us opera prodíeios e bate-se como um he-
PSc :
Logo nos primeiros dias da guerra tem
o seu baptismo de sangue! E’ ferido no dia
15, em Dinant; mas, assim que se vê resta-
belecido, volta a ocupar o seu pôsto, que a
pátria está em perígo!
A’ medida que aquêle monstro da guerra
retalha e pulveriza 05 campos ao norte da
França, De Gaulle enriquece a sua fôlha de
setviços. Bate-se agora como comandante
de companhia. As cordens do dias confe-
rem-:lhe distinções. E a luta prossegue, san-
egrenta e incerta, durante mais um ano…
Em Setembro de 1915, já o eco clamo-
roso dos seus éxitos militares havia chegado
à Paris, é promovido a capitão. Tinha ape-
nas 25 anos o capitão De Gaulle!
Na Primavera do ano seguinte feriu-se,
de modo. mais sanerento, a famosa batalha
de Douaumont, no forte de Verdun, onde
Pétain se cobrin de glória e os exércitos ale.
mães capitularam,
O capitão De Gaulle saíu ferido duas
vêzes ressa terrível batalha, autêntico sor-
vedouro de vidas, em que o génio militar
dos franceses pairou, mais uma vez, a gran-
de altura,
— Da primeira vex os ferimentos não assu-
miram carácier de certa gravidade ; da se-
gunda, porém, o jovemn-oficial não conseguiu
evitar cair nas mãos dos alemães. Atingido
por um estilhaço de granada foi conduzido
numa maca do inimigo para um hospital de
sangue, ficando prisioneiro,
A bem dizer, a guerra, para De Gaulle,
terminara em Mrço de 1916, na «frentée: de
Verdum. Ms aa França, essa. continuaria
para éle! :
*
i *
& armisticio; em 1018, .veio pôr ponto final
na guerra e selar à vitória dos exércitos geliados,
. Restítuíido à pátria quando os prisioneiros
aliados e permânicos voltáram aos seus lares, o
capitão De Gaulle, não se conservou inactivo do-
rante muito tempo.
EM 1410, partiu para a Polónia, quando êste
pais heróteo e-máriir, renaseido com Versalhes,
Sustéêntou à goerra com os novos senhiores da
Eússia:s Ali, sob’ 6 comando do Ceneral Wer-
gand, trabalhou a organização dos exércitos que
mais ma vez salvariam a independéocia da no
Ere nação polaca. Se De Gaulle muito aproveitou
das lições e dos ensinamentos daquêle srande
chefe militar, o general Weyrgand sabia tambérm
quem tinha a seulado na espinhosa tarefa de q
& ENCArrogaramm,,.,
bífu ano seguinte, et-lo de novo em Franea
Yolta a Saint-Gyr, onde, então, já não é 0
aluno que vai colher ensinamentos mas o oficial
distinto, 6 mestre, a quem a experíência de duass
guerras abeiu horizontes mais rasgados & sus ex-
cepetonal carreira militar, que éáli prodigalizacá
à ciência e o sabéc da sua robustecida competên:
cia profissionsl, :
De Salnt-Cyr dá um gránde salto, EJ destóe
do, mais tatde, para o Estado NMaior do mare-
chal Pétain, que tanta’ influência havia de exercer
no espirito do jovero oficial.
Mas outras missões de -grande responsabili-
dade, em que a súa devoção pelo oxército e o
seu amor pela Erança seciam à palavra de ordem,
ccupariam dat por didote, em anos sucessívos &
n::tmdnde militar do capitão De . Gagnlle; Não
para em missoes importantes: dentro e fóra do
Fais,
Lionserva-se durante, algum tempo no exêreito
do Levante, Até que em 1937, já oficial do Esta-
do Maior, que se fazia dovie com admiração e
Tespetto no seu cargo do: Conselho Superior da
Defesa Nacional, [ei colocado àtesta duíina im-
portante formação de carros -de combate.
Era, então, coronel, :
NMas n homerm que aáliava às suas assombro-
sas qualidades militares uma visão política ex
-cepeional — estava deslocado. ..
Dussera-se em França que à guerra toral que
se avizinhava, dilerente de tôdas as ovtras, não
podia / ser/ garha nem com os bomens nem com
os metodos militares de 16914.
() coronel e Grankle, perito militar, tarnieco
pensava assim”!
No dra em que têve à temeridade de . afirmar
que & tlusão betonada da Linka Maginot podia
ser ultrapassada por uma avalanche de atanks»,
generais e politicos francéses olharam-no com
desdem. Fara éles De Gaulle . era um falador 8eo!
Pouzos anos tiveram de esperar para reconhecer
mue a sua voz tinha sido & dum profeta. ..
Por 1885, por querer abrir os olhos a uma
França tríivola é corrompida por dissenções polí-
ticas, cl 0nOo desagrado dos altos comandos e
foi alastado dos postos de responsabilidade.
Apenas um politico se preocupou em EFrança
cOm as suas teofios e com o futuro da nacão,
Ésse foi Tteynand.
Um só homem, de larga visão política o cu-
viu fora da França.
liste outro — foi Hidlec!
No coméço de Tó4o, quando a puerca na efren-
tex ocidental Farucia ter parecia ter atingido uma
posição de cheque-mate, De Gaulie apreseotou
UMma memória a05 allos comandos de Paris inti-
tulada «A chegada das fórças mecanizadass»,
Freconizava éle, com à maior urgência, uma
olensiva têécnica baseada no emprêgo imediato de
tódas as Tórças mecânicas conjugadas. «No -pre-
sente conflito, — escrévia — assim como nos que
o precederam, estor ingetivo evniívole q ser der-
FOfOQO. J
Eira proteta mais uma vez!
Mas esta memória não mereceria mais crédi-
to que tantas outras com que ávisara a Eraâeça
do períigo que à dação corria, : ,
Só Reynaud viu nela a confirmação dos. pon-
ts de vIStA que apitara e defendera anos antes
na Câmara dos Deputados, ante 6 espanto-e o
ansormbro dos parlamentares. ó
TVanto que um dos seus primeiros actos, logo
que suceden a Daladier na Presidência do Con-
selho, foi promover. a general de brigada o coro-
nei:le Craulle é confiar=-lhe & mmanão da 4.º di-
visão motorizada, :
No mês de lotá feroz e sem tréguas que se
seguio, De Gaulle foi dos raros generais frances
ses que cnnse&uíram êxitos notaveis. De 16 à 19
de Maio, em Laon, inútilizou vários e súcessivos
contra ataques dos alémães com à sua divisão
imotórizada e em Abbville repetiu a proeza nó
último atague nocturno.
Na sordem do dias, o general Wevgand teve
para &la vstas elogiosas e entusiásticas referên-
c c ‘
s tEste admirável, audacioso & enérgico
comandante, atacado em 30 e 317 de Maio, no sul
de AbEville, próximo duma testa de ponte, sus-
teva enêrgicamente o inimiigo, inutilizando a re-
sIstência alemã, avançando quinze quilómetros
dentro das suas linhas e capturando algumas
centenas de prisloneicos e consideravel: material
de guerraz-. ti
Era a consagração definitiva das suas teorias.
Finalmente De, Gaulle vencera!!
Então, no comêço de Junho, lavrava já o caos,
Revynaud chameu-o para o seu lado, dando-lhe à
cargo “de – subsecretário -de Estado da Guerra e
da liefesa Nacional. i
Nas era tarde! À avalanche de fogo e de me-
tralha estava às portas de Paris, E d general De
Craulle, homem de acção, que contava com a [ôr-
“ça dos exércitos modernos. e a decisãao dos diri-
entes para vencer, não acreditava em triunfos
€ acaso nos cámpos de batalha
A-rrançaã estava ferida de mosrte |
Joaquim da Silva
Enconira-se em Gimadas
(Proença-a-Nova), de visita à sa
família e em gêso de um bem
merecido repouso, o sr. Joaquim
da Silva, recentemente chegado
de Basokc (Congo. Belga), oende
está estabelecido há 17 anos.
Muita satíide e prosperidades
lhe desejarmos, la çd
na capital,
de abraço,
Abitio fosé de Moura
Podemos dar boje / à. satislas
tória / notiéia de já se êncontrar
na sua casa do Pêso, e em via de
completo restabelecimento, o nos-
so bom amigo sc, Abilio José de
Moura, uinda- há. pouco; óperad
Daqui ilie enviamos um gran-
Américo Farinha Portela
“Yindo de Benguela (Angola),
onde esta estabelecido há muitos
ancsa, encontra-se no Pêso, acom-
panhado de sua família, o sE
Armerico Farinha Eortela. Che-
fou no sColeniais em 8 do cor-
Ténte:
Os nossos cumprimentos de
boas-vindas:
Firavés da Gomaria.
Cava, 15
Teve. o seu bom sucesso; dan-
doà luz um menino, a ar.* D.
Alzira Farinha da Silva, espôsa
do sr. Franciseo Alves, desta po-
VORÇÃO: :
— Também “- deu, à luz / uma
menina a sr.º D, – Avgusta de Je-
seus Bequeira, espôsa . do sr.
Adelino Martios da-Silva, – –
— Estiveram entre DÓs os
BOSSOS aAMmIgos . e patrícios sars.
Janme Lias da . Silva, António
Mendes – Jorge e Jose Mendes
Jorge, de Lisbos, que víeram as-
siIshr A abettura do KEamal. da
Cava’ ao Altosda Serra,, bem
como o5 membros da Comissão
de Melhoramentos da Cava srs.
António Barata e António Alves,
— seca prolongada está pre-
iudicando a agricultura ; contudo,
vAg-se fazendo.as. plantações de.
batatá e sementeiras de milho.
—— Estit quásrconclaida à 1,º
fase dos trabalhos de constru-
ção — terraplanagem — da cami-
nho víicinal daqui ao cAlto da
Serra,
— Por aqui tem grassado, cóm
lbastante intensidade, à gripé.
Vila de ec 5º
Faleceu-no dia 1 do corrênte
ossr, Abilio Dias, importabite e
abastado proprietário, i
O seu falecimento causouo nos
SELUS DUMDerosos amígn& e a
maioria da população desta -vila,
e povoações dêste concelho: um
desgósto comprovativo da estime
que lhe era tributada. j
Alma aberta a todos Os coras —
ções generosos, daquelas . que
exaltam e dignificam quem, ss
produz, também procutoras de
grátidão pelos corações agradeci
daos, ao homem verdadeiro exem-.
-plificador do que representa o
— agregado familiar. E
AvêsSO a grnc.essosf SÍnOÓSOS,
tado o concelho via néle o bho-
merm bom, na verdadeira acepção
do termo, – sempre desejoso. da =
paz e concórdia, tantas vezeá ne-
cessitada. o : e
“Nunca . alguém klhe. solicitou
‘ pretenção que não lósse defefida,
marmente quando [ósse Justa -ou
tazoável, porque os seus lábios.
não sabiam articular o não,
Ferderam os pobres um gran-
de protector e em Vila de . Rei
produzio-se um vácuo c dificil de
preeocher.
Era vogal da Gomissão Admi-
nistrativa dêste concelho c algue
maás vVezesoscívid como liresis
deénte .« Adminisirador; iogares
Qque. procurou servir com acêriu,
bóa-vontade, Llealdade e impar-
cialidade, ; f
A bandeira do Munícipiúl_ a
dia do seu’ falectmento, tarjada
de. preto, esteve içada a meia
adriça. ; n
-Q seu funeral Mi bem uma
demonstração do que . éle era . es-
timado, incorporando-se pessons
desta vila de tôdas as. condições
sociais,. de diveress localidades
e Ireguesias dêste concelho e:cir-
cunvizinhos. : n
Acompanhou o funieral a ban-
deira do Elunícípiu, E ENE
Era casado com à Ex.”* Sc
D, Amétia Pires Néves, senhora
dotada de raras virtudes, cunha:
do do ar. António Henriques Ne-
ves, comerciante e tio’ do se, Dr,
Joãgo Neves da Silva, abalizado
médico nà capital:
A tóda a familia do sr, Abi-
lia Dias, designadamentê ‘ a r.
António Henriques Neves, apre-
senta «Ã Comarca da Sertão
sentidas condolências, i
—A Empreza de Yiação-loão
GClara & Irmãos inaúsurous mais
UMA carreira cóm os seguintês
horários , :
Diária — partida às , cehegãa-
da às 1n,30. Nocturna — partida
às 21,36, chegada-áàs:6,30. :
Fica, assim, Vila de Rei ópt-
marnente servida, se bém queéiibe
falte.o melhor, ou: setam:estra-
SBEA E =