Expresso do Pinhal nº1 14-02-2001
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E DL 09.JUL 2001197259
Autorizado a circular e ] PORTUGAL PUBLICAÇÕES
em invólucro plástico
AUTORIZAÇÃO nº 003 – DE 00372001/DCI PERIÓDICAS
COIMBRA
DE 09-02-2001
TAXA PAGA
STAND NOVO
SIMÕES, MARQUES & SIMÕES, Lda
274 801 212
CERRALHE DO GONARDIM
ESTATUTO EDITORIAL
É. De acordo com e estipulado pela” Lei de Imprensa”, o Semanário
; “Expresse do Pinhal” define-se como uma publicação periódica
| informativa que privilegiará a informação geral, sem abdicar da informação
especializada nas áreas em que tal se justifique — e salvaguardando sempre
um cariz não doutrinário.
2. O“Expresso do Pinhal”, é uma publicação de âmbito regional pelo que,
o seu conteúdo se destinará predominantemente às comunidades regionais
e locais da denominada região do Pinhal.
“| 3 O*“Expresso do Pinhal”, abrangendo uma área geográfica que viveu –
a surtos migratórios, não olvidará os naturais residentes noutros espaços do Fi na | ista s d O IVS em festa Pági3
: : território nacional ou no estrangeiro de modo a proporcionar-ihes
informação geral sobre as suas comunidades de origem, fortalecendo os
Vila de Rei
A presidente, Irene
E
laços entre eles e as respectivas localidades e regiões.
d. O “Expresso do Pinhal” pugnará pela dignificação do jornalismo,
ac rando o respeito pelos princípios deontológicos e a ética profissional
fé dos prometendo-se a a : Em da
“repeiçanhao saleiçãoa INE “ Barata, anuncia in-
| 5. O“Expresso do PinhaP” obedecerá a critérios de verdadeiro jornalismo, vestimentos. para
= compieta isenção e total apartidarismo, mantendo intransigente : d
E independência relativamente a poderes ou grupos políticos, económicos, conso | idar 0 desen
volvimento do seu
concelho
religiosos ou quaisquer outros.
6. O “Expresso de Pinhal” tem como objectivo fundamental satisfazer o
direito dos cidadãos a serem informados. procurando que o conteúdo de
cada uma das suas edições se paute pela isenção, rigor, honestidade,
equilíbrio e possíve! objectividade.
É 7. O “Expresso do Pinhal” procurará também não descurar a função
E formativa que à Imprensa compete, propondo-se veicular a cultura nas
| suas diversas formas e promover o debate de ideias que considera salutar
Pág.8
A Directora
Teresa Aires
“Populares” começaram pre-
aração às autárquicas ae.
CAE permanece em silêncio,
od sOTVAMO
Pág.15
aaa a as JOAQUIM FILIPE PATRICIO
PODEMOS NÃO O ATENDER PODEMOS
A QUALQUER HORA… ESCLARECER AS SUAS DÚVIDAS…
MAS ESTAMOS DISPONIVEIS SEM SER OBRIGADO A FAZER-NOS OA É U O CRER
DAS 00H00 ÀS 24H00! O SEU SEGURO!
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2. Abertura
Editorial
À conjugação de sinergias de diversas perso-
nalidades da Região, todos galvanizados por
indefectível amor regionalista, desafiando to-
das as comunidades a remontarem uma dinã-
mica mais forte no sentido do seu desenvolvi-
mento e crescimento, presidiu ao lançamento
do presente projecto editorial.
O “Expresso do Pinhal” define-se como
uma publicação periódica informativa que
privilegiará a informação geral, sem ab-
dicar da informação especializada nas
áreas em que tal se justifique – mas salva-
guardando sempre um cariz não doutri-
nário.
Como publicação de âmbito regional, o
seu conteúdo tem como destinatários as
comunidades regionais e locais da deno-
minada região do Pinhal, não olvidando
os naturais residentes noutros espaços
do território nacional ou além fronteiras
de modo a proporcionar-lhes informação
geral sobre as suas comunidades de ori-
gem, fortalecendo os laços entre eles e
as respectivas localidades de origem.
O “Expresso do Pinhal” pretende
estar totalmente consagrado ao
serviço da comunidade do Pinhal, .
à qual se pretende entregar de
modo devotado e desvelado,
servindo-a de maneira estrénue,
dedicada e aplicacia, tendo sempre
subjacente o alto critério que
preside ao seu Estatuto Editorial e
os princípios com que foi fundado.
O caminho que pretendemos traçar, ao
serviço do bem-estar social, da defesa
dos legítimos interesses das gentes do
Pinhal, das constantes aspirações dos
Cidadãos, dos inalienáveis desejos
colectivos da Comunidade e da cidada-
nia. Sabemos que seja qual for a óptica
por que for encarado o “Expresso do Pi-
nhal”, será sempre visto como um men-
sageiro vivo e actuante, actual e estuante
de energia, que se renova em cada sema-
na que passa.
Afirmamos o nosso firme propósi-
to de, com afinco e denodo,
sermos útil à Região, contribuindo
para o seu engrandecimento e
aperfeiçoamesto da sociedade em
que vivemos.
Assim, o “Expresso do Pinhal” será
veículo para alertar consciências, para
levantar problemas, de modo a cumprir a
nobre missão informativa, recreativa e
formativa, uma missão que semanalmen-
te lhe será imposta pelos leitores e no
respeito pelos normativos legais e atin-
gir a senda do Bem-fazer e do Progres-
so, ora pugnando pelo engrandecimento
da Região, ora defendendo com esforço
titânico, até ao limite das suas forças, o
desenvolvimento dos Concelhos do Pi-
nhal, ora estimulando o progresso rural,
ora acicatando e amparando iniciativas
regionalistas, ora unindo férreas vonta-
des e arregimentando firmes esforços,
ora dando voz aos mais fracos e que não
a têm, tudo no sentido de ser úteis à Re-
gião.
Galvanizados por indefectível amor
regionalista a tudo será dedicada esme-
rada atenção, todos serão acolhidos com
desvelo, carinho e particular entusiasmo,
sem olhar a malquerenças, para fazer do
“Expresso do Pinhal” um verdadeiro es-
paço aberto, franqueado a quem o queira
procurar, relatando o que de digno e rele-
vante se vai passando em toda a Região.
Pretende-se ser um Projecto
mobilizador e dinamizador de
sinergias regionais, contribuindo
de modo especial na formação de
futuros cidadãos responsáveis e
com projectos de vida.
Para quem vive distante, o “Expresso
do Pinhal” será a epístola amiga, o men-
sageiro semanal, bem aberto ao coração
das gentes do Pinhal distantes, tornan-
do-os participativos nos anseios,
projectos e realizações dos seus
conterrâneos.
Para todos estes, o “Expresso do Pi-
nhal” pretende ser uma verdadeira obra
de apostolado, uma autêntica cruzada de
bem fazer social.
A Directora
Saudações à
Imprensa Regional
O presente Projecto não foi criado para
substituir qualquer orgão da imprensa
regional. Tal pensamento seria estontícia
da nossa parte. Todos eles têm o seu es-
paço próprio e são importantes para o
crescimento do Interior e o aparecimen-
to de novos títulos é sinal inequívoco da
vitalidade beirã.
Para todos os orgãos de imprensa re-
gionais – jornais, revistas, rádios e televi-
são, vão as nossas efusivas saudações
amigas. :
A todos, sem excepção, manifestamos
a nossa estima.
Seja-nos permitido, neste dia, saudar
com reverência e amizade o João Miguel
e o Paulo Marçal, respectivamente,
directores do Semanário “A Comarca da
Sertã” e do Quinzenário “Expresso do
Centro”. Para eles e toda a equipa que
os secundam na preparação de edições
inteiramente dedicadas à região do Pi-
nhal vão os nossos votos das maiores
venturas pessoais e profissionais.
Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
Mação prestou honras a filhos ilustres
Bombeiros homenageados
O secretário de Estado deslocou-se a Mação
para entregar nova viatura e homenagear os
bombeiros falecidos em condições trágicas. O
presidente da Associação pediu apoios para a
construção de um novo quartel.
O secretáro de Estado da Administra-
ção Interna, Carlos Zorrinho, deslocou-
se à vila de Mação para proceder à entre-
ga de uma nova viatura à corporação e
aproveitar para prestar uma singela ho-
menagem aos bombeiros que, em Junho
do ano passado, morreram em condições
trágicas quando trabalhavam no comba-
te a um incêndio.
Recorde-se que na tragédia faleceram
Francisco Lopes, Comandante da
corporação, Bruno Santos, o seu moto-
rista e ao “bombeirinho”, facto que cau-
sou grande consternação não só no con-
celho de Mação, mas em todo o país.
Daí que na cerimónia se integraram
muitos familiares, amigos e pessoas
anónimas, bem como inúmeros represen-
tantes de corporações de bombeiros da
região que, assim, também quiseram pres-
tar honras aos três soldados da paz fale-
cidos.
A.cerimónia começou com a entrega
de uma nova viatura, que foi baptizada
com o nome de Francisco Lopes. Na oca-
sião, Carlos Zorrinho, aproveitou para
prestar publicamente uma homenagem a
todos os bombeiros do país, pelos
prestimosos serviços que prestam à cau-
sa pública e ao próximo.
Subsequentemente, agradeceu a pre-
sença na cerimónia da filha de Francisco
Lopes, do pai do Bruno e ainda da irmão
do bombeirinho.
Mação precisa
de novo quartel
Aproveitando a presença do secretário
de Estado da Administração Interna, José
António Belo, presidente da Associação
dos Bombeiros Voluntários de Mação,
referiu que a corporação necessita urgen-
temente de novas instalações, porque as
existentes são exíguas.
José António Belo pediu ainda que a
obra fosse considerada prioritária, de
modo a responder aos anseios dos bom-
beiros maçaenses, corporação onde a
adesão ao voluntariado tem uma expres-
são elevada, o que a torna uma das mais
importantes instituições do concelho.
Homenagem da
Assembleia Municipal
Também a Assembleia Municipal deci-
diu atribuir o nome dos três bombeiros
maçaenses a três ruas da vila, pelo que
na toponímia passa a existir a Rua Co-
mandante Francisco José Moleiro Lopes,
Rua Bombeiro Bruno Alexandre
Mariquitos dos Santos e Rua Bombeiro
António Manuel-Pires Alves.
Prevenção dos fogos é aposta prioritária
Governo investe na floresta
Fileira florestal portuguesa vale 400 milhões
de contos e emprega 200 mil pessoas
Na semana passada, o secretário de
Estado da Administração Interna, Carlos
Zorrinho, na cerimónia de assinatura de
um protocolo com a Universidade de
Coimbra de modo a fomentar os clubes
escolares de florestas, anunciou que no
presente ano o Governo vai apostar mais
na prevenção em detrimento do combate
aos incêndios florestais.
Neste contexto, o protocolo assinado
entre a Comissão Nacional Especializa-
da de Fogos Florestais (CNEFF) e o Nú-
cleo de Investigação Científica de Incên-
dios Florestais (NICIF) da Universidade
de Coimbra, consagra que esta semana
sejam assinados contratos-programa no
montante de 105 mil contos. Este mon-
tante vai servir para dinamizar os clubes
Ê Á
escoçlares da floresta, os quais estão in-
tegrados no Projecto de Sensibilização
da População escolar (PROSEPE) que
reune mais de 1500 professores, 18 mil
alunos e 361 clubes espalhados pelas
escolas de todo o país.
Carlos Zorrinho acrescentou ainda que
“a educação no século XXI tem desafios
importantes”, pelo que “não basta edu-
car para a economia, é preciso educar
para a cidadania e, dentro desta, a edu-
cação ambiental tem um papel importan-
te”.
Recorde-se que segundo as últimas
estatísticas, a fileira florestal portuguesa
está avaliada em 400 milhões de contos
e directa ou indirectamente é responsá-
vel por 250 mil postos de trabalho.
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Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
Freguesias 3
ERMIDA – Uma freguesia isolada da Sertã que recusa o esquecimento
Fernando Pereira faz duras críticas
O presidente da Junta de Freguesia lamenta que haja tratamento diferenciado entre as fre-
guesias do concelho e critica o abandono a que foi votado todo o Picoto Rainho, a rede viária
que está intransitável, a falta de saneamento básico e abastecimento de água.
O atraso estrutural da freguesia da
Ermida, é bem visível, mais parecendo
uma região periférica, só com montes e
pinheiros, relativamente às restantes 13
freguesias do concelho da Sertã.
Será o abandono, o deserto humano, o
fatal destino que para a freguesia da
Ermida está traçado? Não! Obviamente
que não.
Os fenómenos sociais e políticos ‘são
sempre complexos e esta freguesia, cer-
tamente, não é excepção. Contudo, se da
complexa evolução dos últimos anos se
podem destacar alguns aspectos, um de-
les é certamente o facto de a transfor-
mação ocorrida se dever ao
inconformismo de Fernando Pereira, pre-
sidente da Junta de Freguesia, que “exi-
ge” para a sua terra e seus concidadãos
um tratamento igual ao que é feito para
com as restantes freguesias do conce-
lho.
O jovem autarca da freguesia da Ermida,
preside aos seus destinos há três anos.
Sem papas na língua, dispara farpas em
diversas direcções porque as promessas
e projectos anunciados não são cumpri-
das, lamentando que o património
concelhio não esteja devidamente acau-
telado e divulgado.
– A rede viária não está lá muito boa
para quem aqui se desloca…
É verdade. Nos últimos anos, a nível de
alcatrão, foi conseguida qualquer coisa,
mas basta ver que as estradas que
tinhamos se encontram em muito mau
estado de conservação.
– Isso é uma crítica ao executivo
camarário?
Isto é uma crítica! Talvez o senhor pre-
sidente da Câmara Municipal, tal como
os senhores vereadores, se desloquem
pouco à Ermida por esta freguesia ficar
distante da sede do concelho da Sertã.
– Estou a entender que, nos últimos
três anos, só numa localidade se pro-
cedeu ao abastecimento de água?
Só nas Castanheiras. Está o Sipote e
as Relvas em Plano de Actividades para o
ano de 2.001.
– Nos últimos anos, que obras tem a
edilidade Sertaginense promovido na
freguesia da Ermida?
Concluíu a estrada da Perna do Galego
à Ribeira da Santinha, os arruamentos nas
Castanheiras, algumas reparações na rede
viária, inclusivé do Alto das Fontainhas ao
Picoto Rainho que, agora, se lá passar-
mos está pior do que estava.
– Os acessos ao Picoto Rainho estão
intransitáveis?
É verdade. Completamente intransitá-
CEE REaDO DE Eas aaa aaa aa aa E EEESEAEO
veis!…
– Mas é no Picoto Rainho, parte dele
no concelho da Sertã, que se encontra
instalado um parque eólico…
É verdade! É aí que se encontra um dos
maiores parques eólicos nacionais e as
gravuras rupestres da Lajeira.
Não digo que sejam só as estradas que
estão péssimas. As próprias placas de si-
nalização do parque eólico foram prome-
tidas há muito tempo mas, até ao momen-
to, visualizamos somente uma placaà en-
trada do IC8 que diz “Picoto“Rainho” e
na qual foram representados uns
binóculos…no percurso, não encontramos
mais nenhuma.
– Há quem diga que a maioria das tor-
res estão instaladas no concelho de
Oleiros..
Quem quiser atribuir ao concelho de
Oleiros a maior parte pode fazê-lo. Es-
sas pessoas, certamente, não sabem ler
uma cárta militar. Eu só penso, e digo ao
senhor presidente da Junta de Freguesia
da Isna de Oleiros e ao senhor presiden-
te da Câmara Municipal de Oleiros se eles
querem que o Fojo da Serra pertença ao
concelho de Oleiros.
As que estão instaladas na freguesia da
Ermida estão salvaguardadas. A Isna de
Oleiros e o concelho de Oleiros que não
se mentalize que dali até ao ribeiro do
Vale da Lousa, a freguesia do Troviscal
também tem uma parte.
Isto não é um assunto arrumado. Em
último caso, terá de ser esclarecido em
tribunal.
– Porquê este imbrigólio recente so-
bre os limites concelhios?
Estes projectos trazem contrapartidas
financeiras. Há uma verba que vai ser re-
cebida pelas Câmaras Municipais e Jun-
tas de Freguesia, mas não esquecemos
que quando foi para abrir o acesso ao
Picoto Rainho a preocupação foi somen-
te da Junta de Freguesia da Ermida, pois
nem a Câmara Municipal da Sertã o abriu.
Nessa altura não houve preocupação com
o Picoto Rainho.
Agora, só estão preocupados com o
número de eólicas instaladas no terreno
de cada umporque se prespectiva a vinda
de contrapartidas financeiras elevadas.
Já que falamos nas pinturas
rupestres… Os acessos são fáceis?
O local tem um acesso excepcional, em
terra batida, feito unicamente por inicia-
tiva da Junta de Freguesia da Ermida.
E pena que as pinturas rupestres da
Lajeira continuem a não estar devidamen-
te sinalizadas, promessa que também nos
foi feita pela Câmara Municipal, mas até
hoje ainda não vimos a pica
dessa promessa.
FernanDO PEREIRA- PRESIDENTE DA JUNTA DA ERMIDA
– Esse património está devidamente
salvaguardado de actos de vandalismo?
O local está vedado com um muro e
rede à volta, mas a céu aberto. O patri-
mónio concelhio está abandonado. Há al-
guns anos houve um grande querer em
descobrir e dar a conhecer esse patrimó-
nio, mas ao fim de pouco tempo deita-
ram tudo por água abaixo e mais ninguém
lhe ligou.
Recebi muitas críticas, inclusivé de pes-
soas de Oleiros, que me interpelavam
sobre a localização das gravuras. Ao sa-
berem do percurso, respondiam que a
estrada não tinha as mínimas condições
para ali se Circular.
A Junta de Freguesia decidiu-se em man-
dar fazer uma estrada de acesso às gra-
vuras.
– No alto do Picoto: Rainho, na fregue-
sia da Ermida, há um espaço que pode-
ria ser aproveitado para a promoção de
actividades desportivas?
Deve querer referir-se à pista
desactivada. Parapente já se pratica no
Picoto Rainho. A Câmara Municipal deve
saber o património que tem, porque aquilo
é património do Estado. Se é do Estado
e se encontra desactivado, pertence às
autarquias. Só me falta saber se perten-
ce à Câmara ou à Junta de Freguesia, por-
que sea Câmara não tiver dinheiro para
limpar a pista, a Junta ainda tem.
– Não considera que a zona está po-
bre em infra-estruturas de apoio aos tu-
ristas?
É uma tristeza. Tive a preocupação de
solicitar para que no presente ano fosse
incluído em Plano de Actividades a cria-
ção de um parque de merendas no Pico-
to Rainho. Tantas excursões que para ali
se deslocam e o Picoto Rainho não tem
nada que os receber. Só pedras e mato.
– E os recursos florestais como têm
sido salvaguardados?
A floresta tem sido muito bem tratada!
Nestes três anos de mandato, na limpe-
za, abertura e conservação de estradões
já fizemos mais de 70 quilómetros, mas
foi a Junta de Freguesia. A Câmara Muni-
cipal não fez nada, foi zero. .
– Mas a Assembleia Municipal não
aprovou uma proposta para que a Cá-
mara canalizasse meios, consoante a
área das freguesias e sua população?
Se alguém foi apoiado, não foi a
Ermida.
– Até parece que a freguesia da Ermida
é Pg sp
Não considero que a freguesia da
Ermida seja discriminada. Há freguesias
mais pequenas em população e em área
que a da Ermida. Talvez essas, mais pe-
quenas, sejam mais bem tratadas. Não
considero haver discriminação, pode é o
diálogo ser muito bom, mas as obras não
aparecem.
– O que gostaria de ver realizado du-
rante o corrente ano?
Melhoria na rede viária, porque a Ermida
tem muito património. A ligação do Sipote
à Represa, a qual foi contemplada em Pla-
no de Actividades e já lá tem algum mate-
rial. O abastecimento de água ao domici-
lio, pois eu penso que a Ermida é a fre-
guesia do concelho da Sertã mais atra-
sada nesta vertente.
-Mas a freguesia é rica em meios
hídricos…
Não teriamos dificuldade no abasteci-
mento ao domicílio se fossem aproveita-
dos adequadamente as nascentes, mas
a Câmara Municipal prefere investir em
furos artesianos.
– Desiludido?
O que fizemos já é muito, porque a fre-
guesia esteve parada durante muitos anos.
Disse-o e continuo a afirmar que em rela-
ção às outras freguesias há um atraso de
20 anos. A paridade no bem-estar social
aconteceria se 20 por cento do Orçamen-
to da Câmara, relativo a um ano, -fosse
canalizado para a freguesia. Veja que só
temos recolha de lixo em duas povoações.
O carro é muito grande e dizem que não
pode lá ir, limitando-se à Ermida e Casta-
nheira. Não é tão difícil deslocar um car-
ro ao Figueiredo, à Perna do Galego e às
Relvas; não é tão difícil que se passe no
Sipote e se levante um caixote no cimo e
não seja dada a volta à povoação…
— Vai apostar numa recandidatura?
Em princípio não serei candidato…
José Gaspar
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4 Património
Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
Proença-a-Nova preserva gastronomia
Confraria do Maranho e do Presunto
Era um sonho que passou a ser um objectivo
a atingir e que já consta no Plano de
Actividades do Município
Ponte Romana vai ser recuperada
“Oásis perdido no deserto”
O “oásis perdido no deserto” como um dia
Pinho Leal chamou ao concelho de Proença-a-
“Nova, continua apostado em recuperar o pa-
A gastronomia é um dos maiores atra-
ctivos do concelho: do caldo da panela,
ao bolo de mel, passando pelos
maranhos, morcelas, presunto, queijo,
cerejas,ou ainda,a tigelada da Cortiçada
faz com que Proença não deixe por mãos
alheias a arte de bem cozinhar.
Agora, o executivo Proencense deseja
dinamizar e concretizar mais uma ideia,
em parceria com os restuarantes e
salsicharias do Concelho.
Assim, pretende fomentar o empe-
nhamento de todos os confrades, no sen-
tido da preservação do fabrico, segundo
as regras tradicionais, da feitura do ma-
ranho e do presunto fumado.
Do mesmo modo, a promoção e divul-
gação destas excelências gastronómicas
constarão, certamente, entre os propósi-
tos da confraria.
POSTAL DO PINHAL k
tristé sina a minha!!!
Mas um dia já cá não encon-
tram pedra sobre pedra e te-
rão de despejar a albufeira do
Castelo de Bode para me re-
IPerar….
PONTE ROMANA NA RIBEIRA DA ISNÁ QUE “LIGA” OS CONCELHOS DE SERTA, MAÇÃO E VILA DE REI
BOLETIM DE ASSINATURA DO “EXPRESSO DO PINHAL”
Sim, desejo subscrever a assinatura do “Expresso do Pinhal”, garantindo
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Data; f / Assinatura:
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Loja 3 – Av. Dr. Angelo Vidigal – 6100 – 761 Sertã
trimónio legado pelos antepassados
PONTE ROMANA EM S. PEDRO DO ESTEVAL/ LADEIRA, SOBRE A RIBEIRA DA PRACANA, VAI SER RECUPERADA
O concelho de Proença-a-Nova possui
um património de fazer inveja a qualquer
um, possuindo características e riquezas
únicas. :
A sua preservação e divulgação tem
sido uma das prioridades do executivo
liderado por Diamantino André, ajudado
pela prestimosa colaboração de Filomena
Lourenço, responsável pela área da cul-
tura.
A foto que aqui publicamos evidencia o
estado a quê deixaram chegar um Monu-
‘mento Nacional, situado à saída de S.
Pedro do Esteval, no concelho de Proen-
ça-a-Nova, em direcção à Ladeira, no
concelho de Mação.
Tal foi possível porque, em determina-
da altura, alguns “doutores” da nossa pra-
ça, num rasgo de clarividência, atribuiram
a mesma ào concelho de Mação, quando
metade fica no de Proença-a-Nova.
O facto de a mesma estar classificada
|! como Monumento Nacional e ter sido
atribuída a sua posse a Mação, impedia
que tanto a autarquia Proencense como
a Maçaense pudessem efectuar obras de
conservação ou restauro.
Há dois anos, aquando da realização,
na Sertã, do Festival de Gastronomia pro-
movido pela Região de Turismo dos
Templários, Floresta Central e Albufeiras,
autarcas dos dois concelhos concertaram
posições e decidiram unir esforços para |
que o património não desaparecesse.
Recuperação à vista
Recentemente, um grupo de técnicos do
Instituto Português do Património
Arquitectónico e Arqueológico, da delega-
ção de Castelo Branco, acompanhados
por técnicos da autarquia Proencense,
deslocaram-se ao local para “in loco”
analisarem o seu estudo e iniciarem as
“démarches” que permitam a sua recupe-
ração, tanto mais que urge desencadear
o processo de recuperação.
Na sequência da visita, a autarquia re-
fere, numa nota de esperança: “Contamos
agora, que o processo de elaboração do
projecto de recuperação seja o mais rápi-
do possível, para que o IPPAR promova o
início das obras, dado que estamos de
mãos dadas com a Câmara Municipal de
Mação, para preservar este nosso patri-.
mónio construído!”
ADMINISTRAÇÃO INFORMÁTICA
Carlos Lopes Helder Ladeiras Leandro Nunes
Teresa Aires COLABORADORES
José Gaspar António J. Simões, Célia Domingues, Fátima
DIRECTORA – Laranjeira, Francisco Grácio, Mário Jorge
Teresa Aires E Sousa, Margarida D. Moreira, Paulo Lopo,
4 COORDENAÇÃO EDITORIAL Pedro Helder, Silvia Aires Alves, Tomás
José Gaspar Coelho, Teresa ReivaS, Rádio Condestável,
REDACÇÃO Revista Raia ; EA EçS
Maria João Cardoso COLABORADORES DESPORTIVOS
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS Nuno Flor, Ricardo Aires, José Carlos Reis,
Susana Gomes Rádio Condestável
: COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO ,
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REGISTO no ICS (inscrição provisória)
05-02-2001, sob o nº 123769
EMPRESA JORNALISTIÇA
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DEPÓSITO
161772/01
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00372001/DClde 09-02-2001
TIRAGEM
4.000 Exemplares
PREÇO UNITÁRIO
100800 (IVA incluído)
LEGAL
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Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
Alvaro recupera Património
José Marques, presidente Oleirense,
candidatou Alvaro ao Programa
de Recuperação das Aldeias do Xisto
VisTA GERAL DE ÁLVARO, NO CONCELHO DE OLEIROS
A aldeia de Álvaro no concelho de Olei-
ros é candidata ao Programa de Recu-
peração das Aldeias de Xisto, um progra-
ma desenvolvido no âmbito da Operação
Integrada de Desenvolvimento do Pinhal,
que vai permitir a recuperação de alguns
edifícios públicos,particulares e religio-
sos.
Álvaro tem cerca de 500 habitantes e
fica situada numa ponta da Serra de
Alvelos, entre os rios Zêzere e
Alvelos.Empoleirada no monte tem ape-
nas uma longa rua, onde o património de
velhas casas rústicas e solarengas docu-
mentam a passagem dos séculos.
A Igreja da Misericórdia fundada muito
antes de 1797 foi também classificada
de interesse público pelo Instituto Portu-
guês doPatrimónio Arquitectónico.
Povoação bastante antiga, Álvaro e os
seus habitantes vivem sobretudo da agri-
cultura e do comércio de madeira.
No Verão os turistas procuram na re-
gião, a natureza, os passeios ao ar livre e
de barco, a pesca e a piscina fluvial.
Facto que levou a autarquia de Oleiros
a pretender criar quatro novas praias nos
próximos anos, na Isna, Mosteiro, Vale
– do Souto e Vilar Barroco.
Neste momento existe, o Açude Pinto
em Oleiros, uma outra em Cambas e uma
piscina flutuante, com parque de campis-
mo, em Álvaro. :
Para além das Aldeias de Xisto e da
construção de novas praias fluviais, a
Operação Integrada de Desenvolvimento
do Pinhal prevê aida a recuperação dos
chamados caminhos paisagisticos favo-
recendo-os com algumas infra – estrutu-
ras como, zonas de estacionamento ao
longo do percurso, miradouros com bi-
nóculos, passando também pela recupe-
ração de fontes e chafarizes existentes.
MJC
Troço de ligação do Cabril a Pedrógão Grande
vai ser recuperado
Financiamento garantido
O presidente da Câmara Municipal de
Pedrógão Grande, João Marques, vai as-
sinar um protocolo tende em vista a re-
cuperação do troço da EN2, situado en-
tre a barragem do Cabril e a vila de
Pedrógão Grande que, nalguns troços,
aquando das últimas últimas chuvadas so-
freu autênticos abatimentos em cerca de
80 metros de estrada.
Fruto das das démarches encetadas jun-
to dos organismos estatais, o autarca vai
assinar um protocolo em que o Estado
se compromete a financiar a recupera-
ção do troço em 90 por cento, ficando
os restantes 10 por cento por conta da
autarquia.
Recorde-se que esta estrada foi inau-
gurada em 1954, ano em que foi concluí-
da a construção da barragem do Cabril.
Há alguns anos, a mesma foi desclas-
sificada pelo que, agora, a responsabili-
dade pela sua manutenção e recuperação
competia à autarquia. A verificar-se tal
situação, isso tornava-se incomportável
para os cofres da edilidade, pelo que o
autarca encetou contactos com o Gover-
no Civile o ICERR, tendo este organismo
ali deslocado técnicos para avaliar a situ-
ação e, agora, coroados de êxito.
A breve trecho, poderemos novamente
usufruir daquele troço, autêntico circuito
turístico. .
Regional 5.
Castelo quer novo Posto Médico
O presidente da Junta de Freguesia do caste-
lo encetou contactos com a Câmara da Sertã
e a Sub-Região de Saúde de Castelo Branco
para que seja construído um edifício de raíz
– que sirva de Extensão de Saúde
Já vai para mais de 15 anos que a ex-
tensão de saúde e a Junta de Freguesia
do Castelo, no concelho da Sertã, funci-
onam no mesmo edifício. O espaço é mui-
to limitado, não existe sala de espera, e à
Junta não tem mesmo um gabinete pró-
prio que seja independente.
Por várias vezes, já presenciámos que
as pessoas ficam apinhadas num estrei-
to corredor e sem as mínimas condições,
tanto mais que muitas delas vêm para ali
logo de manhã para marcarem as consul-
tas ou esperarem pela sua vez. –
Neste contexto, a Junta dé Freguesia
do Castelo enviou um ofício a Alzira!
Serrasqueiro, coordenadora da Sub-Re-
gião de Saúde de Castelo Branco, onde
dava conta da precaridade das instala- |
ções, e também onde solicitava o início
do estudo para a criação de novas infra-
estruturas.
Na carta, Carlos Lopes acrescentava
que a Junta estava disposta a ceder gra–
tuitamente o terreno, bem como a
comparticipar no investimento até ao
montante de dez por cento do. total do
custo da obra.
Há duas semanas o Presidente da Jun-
ta foi recebido pelo engenheiro Louren-
ço, responsável pelos equipamentos na
Sub -— Região de Saúde de Castelo Bran-
co, o qual manifestou disponibilidade para
iniciar.o processo e deixou palavras de
encorajamento para com a iniciativa.
Nestes termos, a Junta já endereçou
também um ofício ao Presidente da Cà-
mara Municipal da Sertã, José Manuel
Carreto, a solicitar que a autarquia
contacte o Gabinete de Apoio Técnico
(GAT – Sertã), para que este elabore o res-
* pectivo projecto, de modo a que o mes-.
mo dê entrada na Sub — Região até Maio
deste ano, para ser incluído no PIDDAC :
para o próximo ano.
Escolas fecham no Pinhal
A Coordenação da Área Educativa de Castelo
Branco vai encerrar cinco escolas do 1º ciclo
do ensino básico nos concelhos da Sertã,
Oleiros, Proença-a-Nova e Mação. Quatro
tele-escolas da Sertã vão também encerrar
O semanário “Reconquista”da trânsata
semana anunciou que diversas escolas do
primeiro ciclo do ensino básico vão fe-
char portas já no próximo ano lectivo,
porque têm entre um e quatro alunos.
As escolas do primeiro ciclo do
Marmeleiro (no concelho da Sertã), da
Palhota (concelho de Vila de Rei), da
Louriceira (Mação) e da Cardosa e Vár-
zea (Oleiros) vão encerrar no presente ano
lectivo.
Já no que refere às tele – escolas, o
Centro da Área Educativa (CAE) de Caste-
lo Branco também vai encerrar quatro.
estabelecimentos de ensino no Carvalhal,
Ermida, Macieira e Sambado.
Esta política de encerramento das es-
colas não se passa somente nos conce-
lhos do Pinhal, pois algumas escolas do
norte dos distrito também-vão encerrar,
nomeadamente na Covilhã ,em que o pri-
meiro ciclo de S.Domingos deixa de fun-
cionar.
A nível distrital, a política tem sido de
encaminhar os alunos das escolas
“desactivadas para Escolas Básicas Inte-
gradas.
Também a nível nacional o fenómeno é
semelhante.
do
As estatísticas nacionais referem que
em 1987 existiam em Portugal mais de
9700 escolas, na altura chamadas esco-
las primárias, e que eram frequentadas
por cerca de 800 mil alunos.
Onze anos depois, quase um milhar de
escolas já tinham encerrado, ficando-se
pelas 8802, enquanto o número de alu-
nos era de 314 mil, ou seja, a diminuição
ronda os 45 por cento.
Aquilo que já se passou no concelho de
Vila de Rei é o que se vai passar no con-
celho da Sertã, colocando-se a dúvida sê
a maioria das escolas concelhias encer-
ram ou se são só as da freguesia da
Sertã, tal como foi referido pelo presi-
dente da Autarquia quando o assunto foi
discutido na Assembleia Municipal, a qual
foi chamada a pronunciar-se sobre o pe-
dido de autorização para contrair um
empréstimo bancário de modo a adquirir
o terreno necessário para a infra-estrutra.
Até ao momento ainda não se sabe
quais os níveis de ensino que vão funcio-
nar na EBI da Sertã, cuja primeira fase
deve estar concluída nos próximos me-
ses, estando também anunciado para as
imediações a construção do novo edifí-
cio para a Escola Tecnológica.
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6 Destaque
Jorge Sampaio na Sertã
O Presidente da República manifestou dispo-
nibilidade em deslocar-se à Sertã aquando
da realização da feira florestal
O Presidente da República, Jorge
Sampaio, no próximo mês de Setembro,
poderá deslocar-se à vila da Sertã se se
concretizar a realização de uma feira
dedicada à temática florestal.
Junto da autarquia apurámos que, na
semana passada, José Carreto, presidente
da Câmara Municipal, encetou contactos
junto da Presidência da República, ten-
do-lhe sido manifestada disponibilidade
por parte do Supremo Magistrado da
Nação em se deslocar à Sertã, no con-
texto da realização do certame.
A implementação deste projecto, por
parte da Câmara Municipal da Sertã, não
é recente, contando já com a colabora-
ção da Associação de Desenvolvimento
do Pinhal Interior Sul – Pinhal Maior, enti-
dade credenciada que, através das parce-
rias já efectuadas com congéneres estran-
geiras, pode ser o motor para catapultar
o evento dedicado à floresta.
O projecto da autarquia prevê a sua re-
alização no espaço junto da ribeira da
Sertã, frente ao Centro Coordenador de
JorcE SAMPAIO, PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Transportes, recentemente adquirido pela
edilidade.
Opinião
Zêzere com potencialidades inesgotáveis
Se existirem riquezas naturais na nos-
sa região, uma delas é sem duvida o rio
Zêzere e as suas abundantes águas. A
água é a fonte da vida.
Vão escrever no “ Expresso do
Pinhal” este artigo dedicado ao rio
Zêzere pelo que gostaria de suscitar
em torno do tema,em espaço de debate,
onde se discutissem formas de preser-
var tão precioso bem.
Porventura, acharemos todos que o as-
sunto está tratado, que existem mecanis-
mos e organismos para o fazer. O que
pretendo é fazê-lo de outra forma. Não
tão técnica, antes mais generalista , em
que todos possamos colaborar.
Gostaria de
popularizar o rio Zêzere.
A história do rio Zêzere é uma história
rica e bonita. Desde a sua nascente, à
sua foz, não esquecendo a sua vertente
porventura mais importante: segue em
conduta silenciosa desde Castelo de Bode
a Lisboa onde dá de beber à capital e
aos seus habitantes. Somos, neste per-
curso que nos cabe do Zêzere, guardiões
deste tesouro.
Temos, pois, de estar à altura desta res-
ponsabilidade.
A questão da poluição é desde logo fun-
damental aqui discutir-se. Sem se ser
fundamentalista, não se pode ser nunca
permissivo. E focos de alerta não faltam.
O Turismo é outro dos temas obrigató-
rios. Desde sempre o Zêzere e as suas
albufeiras atraíram gente à procura de:
bem estar. Os projectos turísticos sem-
pre estiveram presentes. Lembro a Barca
do Bispo, na Bouçã, a Foz da Sertã e as
suas águas medicinais.
Destes e outros se falará oportunamen-
te. à
A captação de água para abastecimen-
to aos concelhos vizinhos do Zêzere é
um tema actual. É unânime, ou quase, con-
siderar que as albufeiras do Zêzere são
por excelência o nosso maior e melhor
depósito de agua potável.
Poderá debater-se ainda a sua nave-
gabilidade, a produção de energia
eléctrica, o cruzamento sobre si de pon-
tes e estradas marginais, enfim , o rio
Zêzere é fonte interessante de debate de
ideias.
Deixo então aqui apontados alguns das
vertentes sobre as quais gostaria de olhar
o Rio Zêzere, não. deixando nunca de
problematizar ou até politizar as questões,
esperando, em última análise, que contri-
buam para que as águas do Zêzere nunca
deixem de ser bebidas…
António JL Simões |
Semanalmente, publicamos uma “Tri-
buna do Leitor”, espaço reservado para
os nossos leitores manifestarem as suas
opiniões e poderem contribuir para o cres-
Os SA A TAGS SS E TE IE CS Espere oa Pago oa ia
CEE E ERRO SEE SSASESRS ING 0 ERES DAS SS SA SE CES SRE SSSRSU SIT S UR EE Eanes mem
cimento da nossa comunidade.
As nossas portas estão franquedas a
todas as pessoas, independentemente, de
credos religiosos, opções políticas, cul-
turais ou filosóficas.
Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
Paulo Portas veio ao distrito
O presidente do CDS/PP veio ao distrito aus-
cultar os militantes e lançar as bases
programáticas para as próximas autárquicas
PauLO PORTAS LADEADO POR PRÓSPERO DOS SANTOS (LÍDER DISTRITAL) E VICE-PRESIDENTE DA CONCELHIA DA SERTÃ
O PP de Castelo Branco diz ter condi-
ções para se apresentar em todas as cà-
maras, com candidato próprio.
Ainda assim, o Coordenador Distrital
do Partido popular, Próspero dos San-
tos, considerou que os acordos com ou-
tros partidos, são hipóteses a colocar em
cima da mesa.
PP prepara autárquicas
“O PP vai concorrer em todos os con-
celhos e em todos vai apresentar um can:
didato próprio. Isso não significa que re-
tiro o que disse: de que o CDS concorre
com possibilidade e conveniência, uma
conversa com a Distrital do PSD, em re-
lação a alguns concelhos”, acrescentou
Próspero dos Santos.
De seguida, esclareceu: “A haver can-
didatos próprios, eles surgirão nos qua-
tro concelhos da zona do Pinhal -Olei-
ros, Vila de Rei, Sertã e Proença-a-Nova”.
Nos restantes concelhos do distrito, o
PP abre a hipótese de fazer acordos com
o PSD, desde que a distrital laranja dê
um sinal de aproximação até ao final desta
semana.
A estratégia do Partido Popular, para o
distrito de Castelo Branco, foi delineada
no passado sábado em Idanha-a- Nova,
na presença do presidente do Partido.
Paulo Portas revelou que o regulamen-
to do Partido quanto às autárquicas, está
aprovado, ou seja, “se houver coincidên-
cia na vontade da concelhia, da distrital e
da direcção do CDS, as coligações far-
se-ão, sempre defendendo primeiro o in-
teresse do município e também o papel e
a força do PP nesses entendimentos”.
Entretanto, o presidente do CDS/PP vai
avisando: “como se compreende, por
exemplo, se fossem feitos quatro enten-
dimentos com o PSD, um cabeça de lista
seria do CDS.”
Não há dúvidas, portanto, que a surgi-
rem coligações, estas não virão facilitar
& Á
a vida ao PSD.
Portas acredita
na subida do PP
no concelho da Sertã
No que diz respeito à Sertã, em que
aqui o Presidente da Câmara diz que está
à espera do sinal de apoio da concelhia
do seu partido, (o PSD) para uma
recandidatura , Paulo Portas comenta:
“Sigo com muita atenção o concelho da
Sertã.
Há uma coisa que garanto: seja qual
for o tipo de candidatura do partido, por
si próprio, ou em coligação, o CDS é de
longe a força com ascensão na Sertã.
Portanto contem com vereadores, como
membros de Junta e com membros na
Assembleia Municipal do CDS, todos com
uma grande votação. É perfeitamente
possível que apresentemos uma lista pró-
pria, ainda que não esteja fechada outra
hipótese”.
Assegura ainda Paulo Portas que nos
concelhos onde o PP se apresentar com
uma lista, “as eleições serão jogadas taco
a taco com o adversário”, e dá como
exemplo o concelho de Vila de Rei, onde
a actual presidente da autarquia se
recandidata ao lugar.
O dirigente nacional do PP saiu do dis-
trito de Castelo Branco com a certeza de
que o Partido está organizado e a traba-
lhar para as eleições de Dezembro.
Em finais de Março, o PP de Castelo
Branco entrará em eleições, para eleger
a Comissão Política Distrital.
Próspero dos Santos, até agora Coor-
denador, anunciou já a sua candidatura.
Entretanto, na semana passada, a Ju-
ventude Social Democrata/Sertã convidou
a Juventude Popular para um encontro e
esta já retribuiu o convite, tendo sido ana-
lisada a situação política concelhia e as
posições das duas organizações juvenis
relativamente à situação da Sertã.
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Ambiente 7.
Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
Instituto Nacional da Agua revela resultados preocupantes sobre a qualidade da água
A água que bebemos…
Duzentas mil pessoas bebem água contaminada. Os problemas e as tendências mantêm-se
iguais aos anos anteriores. Na região, apesar da abundância do precioso líquido, os resulta-
dos divulgados mostram alguns problemas, susceptíveis de resolução quando for
Apm o sistema intermunicipal no abastecimento de água
detectadas nas análises efectuadas à água
em 1999. As entidades que gerem a dis-
tribuição da água deveriam informar a
DGA das razões destas anomalias e das
medidas tomadas para se resolver a situ-
ação, mas poucas cumpriram esta obri-
gação e 38 por cento dos que responde-
ram não conseguiram identificar de onde
E é nos concelhos onde a água é dis-
tribuída através de pequenos sistemas que
se encontram os maiores problemas, tan-
to na realização das análises, quanto nos
seus resultados.
Cerca de nove em cada dez sistemas
de abastecimento de água do país são
de pequena dimensão, servindo cada um,
A contaminação microbiológica, ou seja,
a contaminação com organismos que
podem ou não provocar doenças, entre .
elas o cancro continua a ser o principal
motivo de preocupação sobre a água que
sai das torneiras nos lares portugueses,
segundo o relatório mais recente do Mi-
nistério do Ambiente e Ordenamento do
Território sobre o assunto.
Em 1999, 202 mil portugueses bebe-
ram água poluída com coliformes, ou com
outros indicadores de contaminação
microbiológica . No ano anterior (1998),
a estimativa era de que 223 mil pessoas
estavam nesta situação.
As águas nestes municípios apresenta-
ram teores acima de 150 microgramas
por litro, um valor superior ao máximo
admissível previsto na primeira fase de
aplicação da directiva comunitária que
entrou em vigor em Dezembro último.
A actual legislação nacional estipula
como máximo recomendável um
micrograma por litro, implicando assim,
que quase 50 municípios que abastecem
cerca de três milhões de pessoas não
garantem, neste aspecto, uma boa quali-
dade da água.
Os compostos organoclorados — que
integram o clorofórmio — formam-se du-
rante o processo de desinfecção com clo-
ro, sempre que a água de origem possui
doses elevadas de matéria orgânica.
Este problema é típico das águas das
albufeiras devido à poluição e degrada-
ção. Os municípios para eliminar os mi-
crorganismos colocam doses elevadas de
cloro e isso não é inócuo.
Alguns especialistas defendem que se
devia preservar as águas subterríneas
que, em princípio, são de melhor quali-
dade por não terem matéria orgânica. O relatório anual sobre a água de consumo, realizado pela Direcção Geral do Ambiente (DGA) tem, como principal objectivo verificar se as entidades que gerem o abastecimento às populações estão a fazer todas as análises que a lei manda. Outro ponto é saber o que dizem os resultados, e o que foi feito para melhorar a qualidade da água, se esse for o caso.
O relatório conclui que em 1999 se mantiveram as mesmas tendências e problemas dos anos anteriores. As principais mudanças observadas resultam da nova legislação que entrou em vigor em 1998, a frequência de análises e os limites admissíveis para determinados poluentes foram alterados. Segundo o relatório da DGA, isto explica, em parte, a melhoria aparente de alguns resultados em 1999.
De todas as análises realizadas em nesse ano, 2,5 por cento revelaram que a água da torneira não cumpria os critéri-
os de qualidade exigidos pela lei. Em
1998 a percentagem de incumprimento
chegava aos 5,7. No entanto, 25,4 por
cento das análises à obrigatórias por lei
não foram feitas (23,3 por cento em
1998).
O pior desempenho refere-se às análi-
ses para os parâmetros do chamado gru-
po 63, que integra a maior parte das
substâncias classificadas como indese-
jáveis ou tóxicas, como os metais pesa-
dos e os pesticidas, por exemplo. Cerca
de 40 por cento destas análises ficaram
por fazer.
O relatório identifica geograficamente,
em termos de concelhos, os pontos mais
sensíveis do país em termos de qualida-
de da água.
menos de cinco mil habitantes.
No extremo oposto estão os sistemas
maiores, capazes de fazer chegar água a
mais de 20 mil pessoas ao mesmo tem-
po.
A tendência é a de que estas estrutu-
ras tenham um tratamento de água mais
eficiente, assim como um melhor contro-
lo da sua qualidade.
Principais violações
O excesso de contaminação
microbiológica, dos níveis de ferro e de
manganês são as principais violações
vinha a contaminação.
A presença de coliformes e de nitratos
(neste caso, com origem nos fertilizan-
tes aplicados na agricultura) são os prin-
cipais indicadores de risco Espa no
relatório da DGA.
No total, 235 mil pessoas beberam
água, em 1999, que não cumpria os cri-
térios de qualidade para algum destes
dois parâmetros.
Outros 314 mil portugueses viviam em
locais onde os coliformes ou nitratos pra-
ticamente não eram controlados. Embo-
ra elevados, estes números são menores
que os observados em 1998.
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[8 Autarquias
Vila de Rei
para o futuro
Irene Barata apresen-
ta conjunto de obras
realizadas recente-
mente e enumera as
que estão em fase de
conclusão ou a iniciar
Ano novo, projectos novos. Irene Bara-
ta, presidente da autarquia Vilarregense,
conta com uma mão cheia deles, em to-
das as áreas.
Novas praias fluviais
Recentemente, foram concluídos os
melhoramentos efectuados na praia flu-
vial do Penedo Furado. Neste local
paradisíaco, os acessos entre o Penedo
e a zona ribeirinha foram recuperados,
tendo sido melhorados Os acessos pe-
destres. A sinalização enquadra jogos di-
dácticos e foram colocados gradea-
mentos de Segurança, tanto nos acessos
à Bicha Pintada como às piscinas natu-
rais. Para que as Pessoas possam usu-
fruir completamente do local, uma aze-
nha foi recuperada, e colocadas mesas e
equipamentos de apoio para confeccio-
nar refeições.
Entre Cabeça do Poço, na freguesia da
Fundada, e S. João do Peso, foi cons-
truída a praia fluvial do Bostelim, co-fi-
nanciada ao abrigo do programa comu-
nitário Programa de Promoção do De-
senvolvimento Rural/Centros. Rurais
(PPDR), vertente Fundo Europeu de De-
senvolvimento Regional (FEDER). Engua-
drada na paisagem, através da conserva-
ção do arvoredo existente, ali foi
construído um açude. Nas imediações, há
“* balneários, instalações de snack e um
posto de primeiros socorros.
Numa segunda fase, adiantou-nos Irene
Barata, está previsto a criação de um par-
que de campismo.
Ao abrigo do PPDR/FEOGA (Fundo
Europeu de Orientação e Garantia Agrí-
cola, a edilidade promoveu a ampliação
de Mercado Municipal da Fundada.
Projectos em curso
Em fase final de conclusão encontra-
se a construção do campo de futebol bem
como da piscina de aprendizagem cober-
ta aquecida, infra-estruturas situadas na
zona do Carrascal, à saída da vila em
direcção à Sertã, junto do Pavilhão
Gimnodesportivo, da EBl e da Escola Fixa
Estrada do Luzirão
6100 Sertã
Tel. 274. 608 027/28
Fax: 274. 608029
www. pinhalverde.com
Transportes interno
e internacional de passageiros
Aluguer de mini-bus e autocarro
Transportes escolares
Consulte-nos em: Fábricas
Irene BARATA CONSIDERA DIVULGA CONJUNTO DE OBRAS QUE ESTARÃO CONCLUÍDAS ATÉ FINAL DO ANO
de Trânsito.
Arrede viária é uma das prioridades, pelo
que as estradas de ligação entre as três
freguesias do concelho vão ser objecto
de melhoramentos, destacando-se a liga-
ção entre a Fundada e S. João do Peso.
Em fase final de apreciação das propos-
tas está também o asfaltamento entre
Fernandaires e a Zaboeira, um troço so-
branceiro à albufeira do castelo de Bode
e que foi rasgado com a ajuda da enge-
nharia militar. A obra está orçada em cer-
DO a JC
Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
ca de 150 mil contos.
Na zona do Souto, à saída de Vila de
Rei em direcção a Abrantes, a dotação e
construção de infra-estruturas na Zona
Industrial, é outra das prioridades da edil.
Irene Barata acrescentou ainda que a
rede de abastecimento de água está qua-
se concluída, pelo que esta vertente con-
tinuará a ser implementada de modo a
abarcar todas as localidades do conce-
lho.
Até final do ano, estará também con-
cluído o Museu da Geodisia, que já se
encontra em fase adiantada de constru-
ção.
Também a primeira fase das obras
implementadas no local onde é realizada
a Feira de Enchidos, Queijo e Mel, estão
concluídas. A iluminação foi melhorada e
alargada e procedeu-se ao ajardinamento
de pequenos espaços. Numa segunda
fase, e por administração directa, será
enriquecido o espaço junto do palco e do
Posto de Turismo.
Parque infantil na vila
Irene Barata adiantou-nos ainda que
nos terrenos anexos à ex-Escola C+S vai
ser construído um parque infantil. A inici-
ativa tem em vista dinamizar aquele es-
Paço, tornando-o um lugar atractivo e de
convívio inter-gerações, concluíu a presi-
dente da Câmara Municipal de Vila de Rei.
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Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
tir Semana Santa no Sardoal jé em preparação
Sardoal prepara Semana Santa
As festividades da a e
Semana Santa são
um dos principais
motivos de dinami-
zação cultural e do
fomento do chamado
“turismo religioso”
A paróquia de S. Tiago e S. Mateus, a
Câmara Municipal do Sardoal e a Santa
Casa da Misericórdia já estão a preparar
o programa de actividades religiosas da
Semana Santa deste ano, as quais decor-
rerão entre 31 de Março e 15 de Abril.
Uma das novidades deste ano, consis-
te na instalação de um quiosque na Pra-
ça da República destinado à venda de
amêndoas e doçaria tradicional da época
pascal, a par da decoração das capelas
da vila com tapetes de flores naturais,
numa harmonia de cores e disposição
das luzes que só pode ser apreciado nes-
sa altura, ocupando a vila do Sardoal lu-
gar cimeiro pelo brilhantismo das
cerimónias religiosas a que está ligada
uma profunda religiosidade, facto que faz
ali afluir milhares de forasteiros.
SarDoaL – UMA DAS MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS DURANTE A SEMANA SANT/
Como refere Luís Manuel Gonçalves,
Vice-Presidente da autarquia ,na sua obra
“Sardoal – Do Passado ao Presente”, o
período quaresmal foi sempre muito res-
peitado pela população do concelho.
Noutra passagem, o autor refere que a
população tem manifestado a sua profun-
da religiosidade e sentido humano,
exteriorizada particularmente nas
cerimónias religiosas da Semana Santa,
tanto pela sua participação como nos tra-
balhos de preparação das cerimónias.
Cultura |
Apoio a idosos
Autarquia promove atções
de solidariedade em prol
dos idosos do concelho
À semelhança dos anos anteriores, a
Câmara Municipal, com o sempre
prestimoso apoio das Juntas de Fregue-
Sia, vai promover durante a primeira quin-
zena de Abril, os habituais passeios de
confraternização destinados a pessoas
com 60 anos ou mais anos de idade e
reformados.
Desta vez, os destinos serão Fátima e
Leiria, onde os viajantes terão contacto
com diversos pólos de interesse cultural,
religioso e lúdico.
Os passeios são gratuitos e destinam-
se a dinamizar um sector importante da
população concelhia, integrando-se no
conjunto de diversas acções de solidari-
edade que o Município leva a efeito ao
longo do ano.
Um segundo ciclo de viagens deste tipo
serão realizados durante as férias de Ve-
rão.
É também nesta linha de acção que o
executivo liderado por Fernando
Moleirinho encetou a recuperação da an-
tiga “Casa do Ensaio da Música”, em cen-
tro de convívio, com certeza, uma inicia-
tiva singela, mas de grande alcance hu-
mano e social e um evidente benefício
para quem usufrui das instalações da
infra-estrutura.
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Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
NOTARIADO PORTUGUÊS
CARTÓRIO NOTARIAL DE PROENÇA-A-NOVA
CONTRATO DE SOCIEDADE
No sábado dia trinta de Dezembro de dois mil, no Cartório Notarial de Proença-a-Nova, perante
aim, Olga Maria de Carvalho Samões. respectiva Notária Interina, compareceram como
outorgantes:
PRIMEIRO: JOSE GASPAR DOMINGUES. solteiro, maior, natural da freguesia de Vilar
Barroco, concelho de Oleiros, onde habitualmente reside no lugar de Póvoa da Ribeira, NIF
177.995,025.
SEGUNDO: TERESA ISABEL MARTINS AIRES DUARTE, casada com Paulo José Silva
Duarte, sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Castelo, concelho da Sertã,
habitualmente residente na Urbanização Quinta da Granja, lote 158, 5º dfâ€, freguesia e concelho de
Castelo Branco, NIF 189,815.612.
– outorga por si e como procuradora de:
SILVIA DA SILVA AIRES ALVES, casada com João Manuel Fernandes Alves sob o regime da
comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Castelo, concelho de Sertã, habitualmente residente
na Rua Dr. José Sabino Louro, 3, 2º direito, freguesia de Malveira, concelho de Mafra, NIE 202 607
041, qualidade que verifiquei por procuração que arquivo.
TERCEIRO: RICARDO JORGE MARTINS AIRES, solteiro, maior, natural da freguesia e
concelho da Sertã, onde habitualmente reside na Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, lote 42, NIE
204.870.046.
QUARTO: PAULO JORGE MARTINS LOPO, solteiro, maior, natural da freguesia de Castelo,
concelho da Sertã, onde habitualmente reside no lugar de Seixo, NIF 206.292.619.
QUINTO: CARLOS MATEUS MARQUES LOPES, casado com Maria EmÃlia Perreira Pives
Lopes, sobo regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia do Castelo, concelho da Sertã,
onde habitualmente reside no lugar de Santa Rita, NHP 143. 376.624.
SEXTO: TOMÃS COELHO SIMÕES, casado com Maria Adelaide de Jesus, sob 0 regime da
comunhão geral de bens, natural da freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande,
habitualmente residente no lugar de Pedreira, freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, NIF
166.023.213.
SÉTIMO: ANTÓNIO JOSÉ LOPES SIMÕES, casado com Maria Cristina da Silva Bastos, sobo
regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da
Sertã, onde habitualmente reside na Rua de Santo António, nº 21, NIE 177.362. 464.
Verifiquei a identidade dos outorgantes, por exibição dos BI respectivamente nºs 4247705 emitido em
23-07-1997, pelos SIC de Castelo Branco, 8254794 emitido em 20-05-1999, pelos SIC de Castelo
Branco. 9864394 emitido em 03-05-1999, pelos SIC de Lisboa, 10899082 emitido em 26-11-1908,
pelos SIC de Castelo Branco, 4498418 emitido em 23-08-1999, pelos SIC de Castelo Brarico,
8455903 emitido em 14-04-1999, pelos SIC de Leiria e 7014048 emitido em 13-02-1997, pelos SKC
de Castelo Branco.
“DECLARARAM:
ARTIGO PRIMEIRO: A sociedade adopta a firma «MAGNUS PINUS – EDIÇÕES DE
JORNAIS LDA», e durará por tempo indeterminado.
ARTIGO SEGUNDO: A sociedade tem a sua sede no Centro Comercial Avenida, loja 3, vila,
freguesia e concelho da Sertã.
UM: Por simples deliberação da gerência a sociedade poderá transferir a sua sede para qualquer
localidade dentro do mesmo concelho.
ARTIGO TERCEIRO: A sociedade tem por objecto a edição de jornais.
ARTIGO QUARTO: O capital integralmente realizado em dinheiro é de CINCO MIL EUROS e
corresponde à soma de oito quotas, uma no valor nominal de quinhentos euros que pertence ao sócio
José Gaspar Domingues, uma no valor nominal de mil euros que pertence à sócia Teresa Isabel ‘
Martins Aires Duarte, uma no valor nominal de duzentos e cinquenta euros que pertence ao sócio
Ricardo Jorge Martins Aires, uma no valor nominal de duzentos e cinquenta euros que pertence
ao sócio Paulo Jorge Martins Lopo, uma no valor nominal de mil e oitocentos euros que pertence
ao sócio Carlos Mateus Marques Lopes. uma no valor nominal de cem euros que pertence ao
sócio Tomás Coelho Simões, uma no valor nominal de cem euros que pertence ao sócio Antônio
José Lopes Simões e uma no valor nominal de mil euros que pertence à sócia Silvia da Silva
Aires Alves.
ARTIGO QUINTO:
UM — A administração e gerência da sociedade e a sua representação em juÃzo e fora dele, activa e
passivamente, será exercida pelos sócios Carlos Mateus Marques Lopes, José Gaspar
Domingues e Teresa Isabel Martins Aires Duarte, que desde já ficam nomeados gerentes, com
ou sem remuneração conforme vier a ser deliberado em Assembleia Geral.
DOIS – Para obrigar validamente a sociedade em todos os seus actos e contratos são necessárias
duas assinaturas, sendo obrigatória a do gerente Carlos Mateus Marques Lopes.
TRÊS- É expressamente proibido aos gerentes obrigar a sociedade em actos e contratos estranhos
ao objecto social, designadamente prestando fianças, abonações, cauções, avales e outros
semelhantes.
ARTIGO SEXTO:
UM- A cessão, parcial ou total de quotas é livre entre os sócios e não fica dependente de
autorização da sociedade para que produza efeitos em relação a ela;
DOIS — A cessão parcial ou total de quotas a favor de terceiros fica dependente de autorização da
sociedade, a dar por escrito;
TRÊS — A sociedade e depois os sócios têm direito de preferência na aquisição da paca ou parte da
quota objecto da cessão
QUATRO – Caso a sociedade declare não pretender exercer o seu direito de preferência, os sócios
deverão manifestar a sua vontade na assembleia geral em que a sociedade delibere não exercer o
seu direito ou, caso nela não esteja presente, nos cinco dias subsequentes à deliberação;
CINCO —- Caso mais um sócio pretenda exercer o direito de preferência sobre a quota a ceder, será
a mesma dividida de modo a ceder a cada um a parte proporcional ao montante de capital que já
detenha.
ARTIGO SÉTIMO:
UM- A sociedade poderá amortizar qualquer quota, nos seguintes casos:
a) Desde que o delibere e o titular da quota dé a sua anuência:
b)Sea quota for penhorada, arrestada, arrolada ou incluÃda na massa falida ou insolvente;
c) Por morte de qualquer sócio;
d) No caso de partilha em consequência de divórcio ou separação judicial de pessoas e bens, se a
quota não ficar a pertencer totalmente ao titular.
DOIS — Para efeitos de se achar o valor da amortização recorrer-se-á ao valor atribuÃdo no último
balanço aprovado.
OITAVO: À sociedade poderá exigir dos sócios prestações suplementares de capital até ao
montante global de dois terços do capital social,
ARTIGO NONO: Quando a lei não exigir outras formalidades, as reuniões da assembleia geral
serão convocadas por meio de cartas registadas dirigidas aos sócios com quinze dias de
antecedência, indicando nelas o assunto a deliberar.
A gerência fica, desde já autorizada a levantar o capital social depositado afim de fazer face à s
despesas de constituição e registo da mesma e aquisição de bens e equipamentos.
Adverti os outorgantes da obrigatoriedade do registo deste acto, dentro do prazo de três meses, Ã
contar de hoje. na competente Conservatória.
Para efeitos emolumentares este acto tem o valor de um milhão dois mil quatrocentos €
dez escudos.
ARQUIVO:
A referida procuração.
EXIBIRAM:
a) Certificado de admissibilidade da firma adoptada, emitido em 12/12/2000 pelo Registo Nacional
das Pessoas Colectivas.
b) Guia comprovativa do depósito do capital social, representando a totalidade das entradas,
efectuado em 28/12/2000, na Caixa Crédito Agricola da Zona do Pinhal, CRL.
o) NIPC provisório número 505.276.739, (actividade 22120).
Esta escritura foi lida aos outorgantes < aos mesmos explicado o seu conteúdo
A Notária interina,
Oiga Maria de Carvalho Samõe
AGRADECIMENTO
Os familiares de LuÃs da Conceição –
Branco, consternados com o lancinante
golpe que os atingiu e na impossibilida-
de de o fazerem pessoalmente, como se-
ria seu grande intento, e ainda receando
cometer alguma omissão involuntária por
falta de endereços, vêm por este meio,
manifestar todo o seu profundo agrade-
cimento, a todos quantos acompanha-
ram o seu ente querido à sua ultima morada.
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Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
Agenda Cultural
Exposições
– Figueiró dos Vinhos
Quadros a Ponto de Cruz por Lina Coimbra
— Casa da Cultura — Sala Pimenta Nunes
-Proença-a-Nova
De 3 a 25- Tapeçaria Contemporânea da
colecção privada do Museu de Tapeçaria —
Auditório Municipal
Cinema
“Figueiró dos Vinhos
Dias 16,17,18e 19- Amar em Nova lorque
-Proença-a-Nova
Dias 16,17 e 18. Amar em Nova lorque
Dias 23, 24 e 25- O Náufrago
«Sertã
Dias 16,17 e 18-Titus
Dias 23,24 e 25-Possuídos
Teatro
-“Proença-a Nova:
Dia 13 – Apresentação da peça Branca
de Neve e os Sete Anões – destinada aos
alunos do Ensino Básico – Auditório Mu-
nicipal E
Outros Eventos
-Figueiró dos Vinhos
De 24 a 28 – Carnaval 2001- Muita Ale-
gria e Animação.
“Pedrógão Grande
De 19 a 23 – Il Jornadas de Comunicação
– Auditório da Escola Técnológica e Pro-
fissional da Zona do Pinhal: Colóquios;
Exposições e Feiras.
– | Festival de Cinema
“Proença-a-Nova
Dia 27 – Carnaval com Música .
Emanuel e suas Bailarinas
“Sertã
De 19 a 23 – Semana das Ciências-lVS-
Exposições, intercâmbio com escolas do 1º
ciclo e mostra de produtos informáticos…
(Cernache do Bonjardim).
Dia 23 – Desfiles de Carnaval na Sertã da
APPACDM:- “O Capuchinho Vermelho”
– Jardim de Infância Oficial da Sertã – “His-
tórias Tradicionais”
Dia 25 – Carnaval Sertã 2001 – Cortejo
pelas ruas da vila com: Associações e
colectividades do concelho, Estabelecimen-
tos de Ensino e Juntas de Freguesia.
Ensino 11
Escola Fixa de Trânsito de Vila de Rei não é aproveitada
CAE/Castelo Branco não responde…
A presidente da Câmara de Vila de Rei escreveu aos CAE de Castelo
Branco, Portalegre, Santarém e Leiria a pedir uma listagem das esco-
las de modo a oferecer a utilização das instalações da Escola Fixa de
Trânsito. Numa altura, em que o DES promove campanhas rodoviári-
as, todos responderam menos a da capital do distrito.
No transacto mês de Setrembro, o De-
partamento do Ensino Secundário fez
chegar às escolas de todo o país uma
“brochura” em que salientava “a grave si-
tuação que se verifica em matéria de se-
gurança rodoviária, em consequência do
elevado número de acidentes quer atin-
gem com particular gravidade as cama-
das mais jovens da população, sendo a
principal causa de morte e incapacidade
permanente na adolescência”.
E acrescenta o mesmo documento que
a educação rodoviária, indissociável da
formação global do cidadão, deverá ser
assumida por toda a comunidade
educativa no sentido de desenvolver ati-
tudes e comportamentos ajustados aos
valores de uma verdadeira cultura de se-
gurança.
Assim, no âmbito do Projecto “2000 –
Ano da Educação Rodoviária” têm vindo
a ser realizadas um conjunto de iniciati-
vas que pretendem alertar para a proble-
mática da prevenção e segurança rodovi-
ária e consciencializar a população em
geral para a necessidade de desenvolver
uma atitude cívica de respeito, solidarie-
dade e responsabilidade, como meio de
combater o grave problema de
sinistralidade em Portugal.
O documento conclufa com a apresen-
tação de algumas sugestões. “Aproveita-
mos para sugerir às escolaas o desen-
volvimento de parcerias com as entida-
des comunitárias vocacionadas para a
prevenção de situações de risco – Forças
de Segurança, Centros de Saúde, Servi-
ços de Emergência Médica, Bombeiros,
etc. – numa perspectiva de possibilitar
abordagens diversificadas numa dimen-
são pedagógica e de exercício da cidada-
Ear
nia
Escola de Trânsito de Vila
de Rei com acesso gratuito
No distrito de Castelo Branco as infra-
estruituras para a educação da juventude
na vertente rodoviária são escassas.
No concelho de Vila de Rei foi, há al-
guns anos, inaugurada uma Escola Fixa
de Trânsito, devidamente equipada, des-
Escoia Fixa DE TRÂNSITO DE VitA DE REI JÁ É UTILIZADA POR ALUNOS DE LEIRIA, PORTALEGRE E SANTARÉM
Silêncio-do CAE distrital
dura há quatro meses
tinada a proporcionar aos alunos do 1º e
2º ciclo do ensino básico, os conheci-
mentos e as competências necessárias a
uma adequada integração na circulação,
além de pretender desenvolver nessses
alunos, atitudes e comportamentos se-
guros na sua inserção no trânsito.
A Escola está implantada em área que
inclui edifício próprio, com sala equipa-
da de meios audio-visuais, além de uma
pista exterior, onde se simulam, em bici-
cleta e em Kart, as várias situações que
podem ocorrer notrânsito.
Neste Escola, a metodologia utilizada
consiste numa intervenção de natureza
teórica, em interligação com acções pe-
dagógicas a nível prático, com recurso a
simulação na pista. É
As actividades são coordenadas por um
monitor de Educação Rodoviária e reali-
zam-se para grupos com um máximo de
30 jovens, com a duração total de 200
horas.
De salientar que, desde o início do fun-
cionamento da Escola Fixa de Trânsito
de Vila de Rei, todas as acções ali pro-
movidas são gratuitas e as infra-estrutu-
ras sempre disponibilizadas a quem as
solicite. :
Num desejo de promover entre a cama-
da juvenil o gosto pela segurança rodovi-
ária, Irene Barata, presidente da Câmara
Municipal de Vila de Rei, no transacto mês
de Outubro, a autarca endereçou um Off.
cio à Coordenação da Área Educativa
(CAE) de Castelo Branco bem como às
de Portalegre, Santarém e Leiria, distri-
tos que pela sua proximidade poderiam
usufruir da Escola Fixa de Trânsito no
âmbito de acções de sensibilização para
a educação rodoviária.
No mesmo, a edil solicitava tão somente
“o envio de listagem das escolas do 1º e
2º ciclos dos concelhos que integram a
área desse CAE, a fim de podermos con-
vidar as mesmas a programar eventuais
acções nesta Escola Fixa de Trânsito”.
Os CAE dos distritos limítrofes respon-
deram imediatamente e muitas são já as
escolas que ali deslocam os seus alunos.
Por sua vez, até ao momento, o CAE/Cas:
telo Branco ainda-não estabeleceu qual:
quer contacto nem respondeu ao solici-
tado. –
Internet nas escolas de Vila de Rei
A Câmara Municipal de Vila de Rei está
a colaborar com a Fundação para a Com-
putação Cientícica Nacional, no progra-
ma chamado Internet nas Escolas.
As duas escolas do ensino básico do
concelho vão ser atingidas com este pro-
grama, o qual vem trazer aos alunos co-
nhecimentos que no seu futuro passarão
a ser fundamentais.
Esses estabelecimentos de ensino têm
EXPRESSO DO PINHÃ
o acompanhamento de um professor, uma
vez por sémna, que tem a missão de apoi-
ar os alunos na utilização da Internet, na
sua manutenção, configuração de mate-
rial e de como usar o correio electrónico.
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12 Cultura
Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
Ilustre Cernachense é merecedor de homenagem nacional
Recordar Libânio Vaz Serra
Libânio Vaz Serra viveu os seus dias a auxiliar pessoas, obras e instituições, impulsionou o
progresso e o desenvolvimento da sua terra natal, fê-lo sempre sem publicidade recusando
homenagens, rejeitando privilégios e honrarias. Por tudo isto e muito mais, merece ser lem-
brado na altura de mais um aniversário.
Libânio Vaz Serra nasceu a 16 de Feve-
reiro de 1891 no lugar de Matos do
Pampilhal, freguesia de Cernache do
Bonjardim. Com apenas 16 anos embar-
cou para S. Tomé e Príncipe.
Na ilha de Fernando Pó, então colónia
espanhola, encontrou trabalho na casa
agrícola de um conterrâneo. Algum tem-
po depois, e por não concordar com os
métodos de produção tornou-se empre-
sário por conta própria. No início, foi-se
dedicando a variadas actividades empre-
sariais. Ê
Anos mais tarde concretizou o sonho
de tornar-se agricultor. Assim, e com a
confiança duma entidade financeira ad-
quiriu a sua primeira propriedade desti-
nada á exploração das principais rique-
zas da ilha: o cacau e o café.
A qualidade da produção fez com que
em pouco tempo a sua casa agrícola se
tornasse numa das mais importantes da
região e abrindo-lhe desta forma as por-
tas dos mercados internacionais.
Em poucos anos Libânio Vaz Serra
empregava centenas de trabalhadores, e
via-se todos os anos obrigado a reforçar
a mão de obra. Homem atento ao pro-
gresso, desenvolveu e modernizou os
métodos tradicionais de produção, intro-
duzindo os processos técnicos mais avan-
çados. E
O sucesso alcançado não o fez esque-
cer as dificuldades e carências dos seus
colaboradores. Pagou salários justos, alo-
jou trabalhadores em casas dignas e man-
dadas construir para o efeito. Mais tarde
edificou e equipou um pequeno hospital,
ao qual foi dado o nome da sua esposa
Maria Celeste, de modo a proporcionar
cuidados de saúde a todo o pessoal da
sua casa agrícola.
Em 1956, a pedido das autoridades
espanholas mandou construir em
Fernando Pó, na cidade de San Fernando,
36 edifícios destinados à habitação e ao
comércio, obra que fomentou o cresci-
mento da pequena cidade.
Durante a Guerra civil espanhola cola-
borou no financiamento de cereais para
alimentar a população em conflito.
Enquantisso, na sua casa em Cernache
do Bonjardim, tirava a fome e auxiliava
financeiramente dezenas de refugiados
espanhóis, esse apoio prestado nunca le-
vou em conta as ideias políticas dos refu-
giados. :
A grandeza de inúmeras acções bene-
méritas, o desenvolvimento económico,
e a obra social realizada foram publica-
mente reconhecidas por parte do Chefe
de Estado do Governo Espanhol, que o
condecorou no dia 11 de Março de 1943
com a Comenda da Ordem de Mérito Ci-
vil de Espanha.
Mas a obra de Libânio Vaz Serra não
se confinou a África, a partir de 1993 al-
terou o destino de muitas das famílias
que habitavam na aldeia de Cernache do
Bonjardim. Cada pobre que bateu à sua
porta a pedir esmola, encontrou um pro-
tector que dava mais do que aquilo que
lhe era pedido.
A sua acção empresarial ajudou a de-
LiBÂnio VAZ SERRA NASCEU A 16 DE FEVEREIRO DE 1891
senvolver a sua terra natal, comprou ter-
renos bravios, que logo transformou em
olivais, vinhas e pomares. A empresa de
camionagem existente (com apenas uma
camioneta), foi transformada por Libânio
Vaz Serra numa das mais prestigiadas do
país: a Companhia de Viação Sernache,
Lda.
Em 1948 financiou a criação de um clu-
be de futebol, inicialmente designado de
Grupo Desportivo Viação de Sernache,
que após a subida à segunda divisão na-
cional passou a chamar-se Grupo Despor-
tivo Vitória de Sernache.
O Instituto Vaz Serra (IVS) foi fundado
em 1950, nele funcionou o primeiro ex-
ternato misto português, foi também o
primeiro estabelecimento de ensino par-
ticular a realizar exames oficiais nas suas
instalações com professores da própria
escola a participar nos júris oficiais.
Vaz Serra fundou várias empresas agrí-
colas, comerciais, e industriais: construiu
a primeira serração de madeiras da fre-
guesia; investiu em propriedades flores-
tais e na produção de resinas; assegurou
a manutenção de moagens de farinha; foi
o único exportador de vinhos e azeites
da região; produziu frutas e outros pro-
dutos agrícolas para os mercados inter-
nos… à
As transformações realizadas não pas-
saram despercebidas ao governo de en-
tão. A 20 de Agosto de1955 Cernache do
Bonjardim foi elevada à categoria de vila.
Esta promoção ficou a dever-se ao facto
do desenvolvimento registado por força
da acção deste homem extraordinário.
Aqueles que conheceram Libânio Vaz
Serra e que com ele privaram testemu-
nharam que viveu os seus dias com sim-
plicidade, amando a paz e a concórdia ,
fiel ao ideal de justiça cristão, materiali-
zando a virtude da caridade com os mais
desprotegidos.
Motivos mais que suficientes para se
congregarem esforços, vontades e exigir
o reconhecimento nacional da obra de
Libânio Vaz Serra. ,
Maria João Cardoso
XVIII Festival de Folclore de Cernache do
O Rancho Folclórico e Etnográfico da
Casa do Povo de Cernache do Bonjardim
vai realizar no dia 29 de Abril o 18º Fes-
tival Nacional de Folclore, e o 12º Inter.
nacional. r j
Este ano o Festival conta com a parti-
cipação de três ranchos estrangeiros,
nomeadamente da República Checa,
Polónia e Espanha. Os portugueses que
vão participar neste evento são: o grupo
anfitrião, do Algarve: o Rancho Folclórico
de Moncarapacho, o Rancho Folclórico de
Esparteira/Mouriscas,o Grupo Típico de
Ançã/Beira Litoral, o e Grupo Folclórico
Os Sergaceiros da Casa do Povo de
Apúlia/Baixo Minho.
O Rancho Folclórico e Etnográfico da
Casa do Povo de Cernache do Bonjardim
XII Festival Internacional
completa 14 anos em Outubro deste ano
e conta com inúmeras actuações de nor-
te a sul do país e também no estrangeiro
em países como: Espanha, França, Ale-
manha, Itália e Brasil. Este ano estão a
preparar-se para dançar na República Che-
ca.
Este grupo é constituído por cerca de
40 elementos, e segundo Raul Silva,
director do Rancho todo o trabalho reali-
zado só é possível graças ao empenho
de toda a direcção e de todos os elemen-
tos que o constituem, a quem no início
davam apenas um ano de vida.
Para além do interesse pelos trajes e
danças este rancho conta com um pe-
queno museu para o qual recolhe todo o
tipo de peças antigas.
EXPR
ESSO DO
“Capital do Folclore”
Nos últimos anos, a vila de Cernache
do Bonjardim, tem-se afirmado a nível
nacional como a “Capital do Folclore”,
porque os encontros etnofolclóricos pro-
“movidos pelo “Rancho Folclórico e
Etnográfico da Casa do Povo de Cernache
do Bonjardim” trazem, até ao coração do
Pinhal, formações folclóricas, oriundas
das mais diversas áreas geográficas do
País e do estrangeiro, as quais deliciam
com seus ritmos, danças e cantares, numa
erupção etnográfica de alto gabarito, per-
mitindo estabelecer um são convívio e
amistosa troca de valores culturais.
À semelhança dos anos anteriores, exí-
mios grupos vão estar presentes, fazen-
Bonjardim
do desfilar em apoteose coreografia, todo
o sabor que se desprende, de maneira
irresistível, do Folclore, com bonitas, vis-
tosas e bem timbradas vozes, donde se
desprenderão melodias que foram perten-
ça dos nossos avoengos.
De novo, uma oportunidade agendada
para podermos desfrutar de bons mo-
mentos lúdicos e culturais, presenciando
grupos com seus vistosos e alacrejantes
trajes regionais, em que os mesmos mis-
turam vibrantes e harmoniosos acordes
musicais, que saem dos seus castiços ins-
trumentos, com dançar brajeiro e alegre
dos seus pares. ,
Mais uma notável iniciativa em prol do
Folclore e da causa regional, promovida
por esta colectividade.
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Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
Educação as]
Alunos manifestam orgulho em terem frequentado uma Escola que comemora 50 anos
Instituto Vaz Serra honra o fundador
A Quinta de Santa Teresinha, no Cabeçudo, foi palco de uma cerimónia de rara beleza tendo
como personagens centrais os alunos finalistas do Instituto Vaz Serra que manifestaram a
sua gratidão e orgulho por pertencerem a esta comunidade educativa.
O Instituto Vaz Serrra (IVS), mais uma
vez, está de parabéns. Após meio século
de existência, por ter sido fundado pelo
cernachense Libânio Vaz Serra, o Institu-
to continua fortemente preocupado com
os valores a transmitir aos alunos que o
frequentam.
De facto, este homem é para Cernache
do Bonjardim, todo o concelho da Sertã,
vilas e freguesias dos concelhos
limítrofes, amado e com orgulho recor-
dado como um homem que defendeu
solidariedade social. –
É com esta linha de pensamento que
o Instituto continua a trabalhar e a fo–
mentar o sonho do seu fundador. E com
sucesso.
À sombra de mais um ano escolar na
vida do Instituto Vaz Serra, os seus alu-
nos finalistas encontraram-se em festa.
Para o efeito, mais uma vez, escolheram
a Quinta de Santa Teresinha, no Cabeçu-
do, onde foi realizado no sábado passa-
do o jantar de Gala.
“Gratidão, Orgulho
e Esperança”
Este ano o IVS conta com 16 finalistas,
que no dia do baile se encontravam vesti-
dos a rigor e com um brilho nos olhos,
próprio da ocasião que estavam a viver.
A noite começou com um discurso da
presidente da comissão de finalistas, Ana
Rita Martins, que não conseguiu escon-
der um pontinha de emoção, o texto fala-
va de gratidão, partilha, orgulho e espe-
rança. :
Esperança para com a comunidade em
que aquela escola está inserida; gratidão
pelo apoio recebido dos pais, professo-
res, família e amigos;orgulho pela Histó-
ria da escola e pelo seu fundador e espe-
rança no futuro.
E foi precisamente uma mensagem de
esperança que constituiu o discurso que
se seguiu. O Padre Luís Vieira em-repre-
sentação do director Pedagógico, Carlos
-Brás felicitou os finalistas e encorajou-
os com estas palavras:”…Podemos dizer
que vale a pena, porque há alma, há cami-
nho feito, há horizontes, há projectos e
todos dão as mãos na inter- ajuda a dizer
que à vida tudo se dá e nada se exclui…”
“A plenitude não acaba”
E continuou ainda desta forma: “A fes-
ta é de facto vossa. Experimentai o gozo
de chegar mas lembrai sempre que a vida
continua e que a felicidade e a plenitude
de chegar não acabam nunca, correi-atrás
dosonho e parti mesmo sem saber para
onde. com lágrimas ou sorrisos e buscai
a felicidade.”
Todo o discurso foi de incentivo e lem-
brava aos finalistas que há barreiras que
têm que ser vencidas e que a luta só aca-
ba quando o coração deixa de pulsar, e
que-a felicidade pode morar mesmo ali
ao lado.
Após os discursos, foi então feita a-
entrega dos diplomas aos finalistas pe-
los alunos que terminaram no ano lectivo
“1999-2000.
Segui-se então o jantar. Na sala reina-
va a boa disposição, nos finalistas sen-
tia-se alguma ansiedade, misturada com
orgulho e nervosismo, a festa era deles e
tinha que correr tudo bem, aquela noite
era única e especial,
Passava pouco da méia noite quando
os pares invadiram a pista para dançar a
valsa e abrir o baile.
Quase no final da noite Ana Rita Martins
dizia:”Nunca vou esquecer esta noite, nem
eu, nem os meus colegas. Vai ser muito
engraçado chegar na segunda feira à
escola e ver que tudo voltou ao normal,
ver as pessoas com as roupas normais”.
A presidente da Comissão de Finalistas
tem 17 anos e muita determinação, e foi
com convicção que disse ao “Expresso
do Pinhal” que para o ano queria estar
ali naquele mesmo local a comtemplar
os colegas, futuros finalistas. Quanto ao
seu futuro, ela pensa terminar o 12º ano
com sucesso e ingressar num curso su-
perior de Fisioterapia. 4
“IVS faz parte da história
de Cernache do Bonjardim
e do concelho da Sertã”
Todos os finalistas do IVS do presente
ano lectivo são de Cernache e dos arre-
dores, e com certeza, tal como a Ana Rita
também eles têm a cabeça cheia de so-
nhos, projectos e muita esperança no
futuro.
Tal como dizia uma parte do discurso,
da presidente da comissão: “o IVS fará
eternamente parte integrante da história
de Cernache do Bonjardim e do conce-
lho da Sertã”, também este jantar e esta
noite farão eternamente parte da vida
destes jovens.
Escola prepara comemora-
ções dos 50 anos
Uma história feita a letras de oiro, numa
instituição de ensino que este ano come-
mora 50 anos de existência.
A preparação das comemorações já
estão em curso e envolvem diversas enti-
dades, prevendo-se o ponto alto no pró-
ximo mês de Julho.
Do facto, daremos conhecimento na
nossa próxima edição.
Maria João Cardoso
ENTIDADES » CONVIDADOS E FAMILIARES DOS ALUNIS DOS ALUNOS NO JANTAR REALIZADO NA QUINTA DE SANTA TERESINHA
UM BONITO BOLO – SÍMBOLO DE UMA ETAPA NA VIDA DESTES JOVENS
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14 Informação Geral.
Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
Castelo, Castelinho e arredores
Alberto Henriques Nunes…..5.0008&00
David Costa Martins Va
Silvério da Costa Lopo..
Nuno Martins Alves.
Beijamim Antunes…
Silvino Fernandes… …5.000$00
Alberto Elias == ca ssa PEA 5.000$00
Alzira Conceição: <a coueisasara 5.000$00
…D.000$00
…2.000$00
«2. 000$00
-..5.000$00
Adelaide Pires Rosa
Joaquim Henriques.
José Costa Luis…….
Irene Martins…………..
Armindo Pires Ferreira… …D.000$00
JANE BENS RR cada 2.000$00
Celeste da Silva
Albertina Lapa ………..semea 3.000$00
Maria do Carmo Pires ..2.000$00
Joao Rirasas ns a
Ricardina Jesus…………
-..3.000$00
Carlos António Costa Lopo…2.000$00
António Ingrês………..o. 2.000$00
– Ida de Jesus Costa……………. 2.000$00
Manuel Nunes… 2.000$00
Jorge Costa Nunes.. ..5.000$00
José Vicente………
Jasê EOPes as ai A iecagise 500$00
Jorge Pies: dio dnnsa atada 2.000$00
Ernesto TOMAS Assine 1.000$00
Manuel António & Filhos…..11.500$00
TOS ANOS: as sans
Eduardo Patricio..
Aires dos Santos………
Albino Martins Ferreira.
Abilio Fernandes Lopo……
Paulo Alexandre Estevão…….1.000$00
José dos Santos Pires…… ««..1.000$00
* Carvalhos
Victor Lopes Martins………….. 5.000800
José Lopes Martins……………. 5.000$00
Joaquim Dias Mata……………. 5.000800
-.5.000$00
..2.000$00
António do Brito Alves..
José A. Fernandes……….
lida Henriques Pereira……….. 5.000$00
Albino. Henriques Pereira……1.000$800
António Martinho………………. E 000800
Nuno Martinho….. a
Julio Antunes…
Joaquim Antunes. ..2.000$800
Fernando Antunes………. 2.000$00
Diamantino H. Serra…………. 2.000$00
Abilio Lapa………….. « — 5.000$00
Custódio Nunes 5.000$00
José Martins Caetano…
Matilde de Jesus………
Emilia da Conceição…
Joaquim C. Dias…….
José Pereira……….
José Carlos Lopo. ati
Francisco da Silva…………… 500$00
Narciso Antunes…
Herminia Ingrês…
Alberto Martins………..
Fernando Lourenço Dias…
João Lourenço Dias…….
Anibal Silva Serdeira…
Avelino Silva Serdeira.
Manuel Ribeiro………
Joaquim Carriça…
António Felizardo..
[LLArmindo D. Mendes.
Centro Social
Nossa Senhora da Assunção
Lista de Donativos
A Direcção agradece a todas as pessoas que já ajudaram o Centro Social Nossa
Senhora da Assunção. A todos um obrigado muito especial.
Casal da Escusa
Adelino da Silva……….ea 5.000$00
Idorindo Alves Dias… .5.000$00
José António………….
Cristina Jesus Vicente…
Maria do Ceu………….
Brazelino da Costa.
Maria da Conceição..
Aurora Jesús………. À
JOS BMC as sai esto ão carta od Rd g 000$00
Angelina Martins Rodrigues.1.000$00
António José M. Ferreira……. Pá Fes AA
Joao:-RaMOS sui stasss eae
Jeronimo Nunes Batista.
Helena do Rósario……
José Marques……… .5.000$00)
António Mafittel:……. cce iolis 2.000$00|
Casais
José Luis Lourenço…………… 5.000$00)
Manuel Jorge C. da Silva……..5.000$00
Manuel Gonçalves………..me 1.000$00
Joaquim Gomes… 5 ão
Victor Sardeira… ;
António Sardeira,
ERR o maio cêri si Pas ctinas
Manuel dos Santos Ingrês…
Augusto António..
Maria Lurdes…….
Manuel Sardeira..
o ‘000$00
..«5.000$00
«…5.000$00
.5.000$00
Armindo Ramos….« :…2.000$00
Manuel da Silva Luis………….. 3.000$00
José António Ingrês…………… 1.000$00
Carlos da Silva Luis.. .1.500$00
.6.000$00
-2.000$00
Apenas padece enagno
António Joaquim M. Lapa..
Maxia Helena .1.000$00
Maria Rosa Antunes……… 5.000$00
Casal do Corvo
JOSE DAS EE cocos parse cine 5.000$00
Manuel Martins… 1.000$00
Manuel Vaz Santos. .2.000$00
Albertina de Jesus. 3.000$00)
Carlos Fontes Silva 2.000$00
Jos&Oliveital. eos risriatateraç 3.000$00
António Santos Pires… 2.000$00
Amorim Rosa Dias…… .2.000$00
José Martins……. 1.500$00
EAFA RO Seria asc rnnticos cesta 1.000$00
Jose Albano Nunes André..10.000$00
Estradinha
Abilio Nunes Lopo………….. 5.000$00
Alia AIVES: SS ueadaas usa auge avos 4.000$00
Eugenio Silva Serdeira………….. 500$00
Joaquim Santos……… 1.000$00
Alice Amídio….. 3.500$00
Corlos Lopo….. 1.000$00
….2.000800
Vergilio Antunes.
+. 1,000$00]
Ventura
Lurdes Serdeira…
Custodio Esteves.
Joaquim Amaro…
Maria Madalena..
José Serdeira…….
Nazare da Conceição…
Fernanda Henriques..
Anibal Serdeira…….
Jorge Rosa Mat
HI Jornadas Desportivas
do Concelho de Vila de Rei
Regulamento
As Jornadas Desportivas pretendem consoli-
dar o trabalho desenvolvido nos últimos anos
1. As Ill Jornadas Desportivas do concelho de Vila de Rei, são um conjunto de
actividades desportivas com finalidades formativas e recreativas, que se realizam
anualmente, constituindo uma proposta ca Câmara Municipal de Vila de Rei.
Têm como finalidade central criar condições para que o maior número de munícipes,
em especial a juventude, possa praticar desporto de um modo sistemático e regular,
são qualquer uma das suas formas.
2. As Ill Jornadas Desportivas do Concelho de Vila de Rei têm objectivos fundamen-
tais:
Proporcionar uma prática desportiva efectiva e alargada, subordinada a valores
culturais e humanizadores, em que a participação activa, sob as mais variadas for-
mas, de todos os participantes, constitui um factor determinante.
Sensibilizar a opinião pública para os benefícios da prática desportiva, para a sua
importancia na formação completa e equilibrada do indivíduo, e na melhoria de qua-
lidade de vida da população.
Promover a criação de novas estruturas materiais e humanas, que no Comuto com
as existentes, proporcionam condições para que se torne possível a adesão progres-
siva e alargada do maior numero de munícipes, seja qual for a sua situaçõ social, faixa
etária.
Estimular a coordenção de esforços entre todas as instituições Juntas de Fregusia,
Escolas, Clubes, Associações de Juventude, Deficiente e Idosos, Organizaçõs Esta-
tais, Instituições Públicas de Solidariedade Social, etc), com o objectivo de rendibilizar
meios e integrar acções complementares, no respeito integral da sua independência |
e especificidades próprias.
Procurar garantir a adesão do maior número de munícipes às diferentes formas de
actividade desportiva, mas prestando uma particular atenção àqueles que a ela têm
maior dificuldade de acesso.
Garantir a complementarização deste esforço com medidas articuladas com os
organismos públicos e privados, capazes de promover o progresso técnico dos mais
dotados e a melhoria permanente da qualidade da acção desenvolvida.
As Ill Jornadas Desportivas são constituídas por um programa de actividades que
se desenrola em diferentes locais do concelho, dividindo-se em principais e comple-
mentares.. –
As actividades com maior implementação no concelho são designadas por
modadalidade principal.
Outras modalidades constituirão programas específicos que são forma de convívi-
os, demonstrações e competições, integrarão também as |ll Jornadas Desportivas
do Concelho de Vila de Rei, e são designadas por modalidades complementares.
Este programa destina-se a todos os escalões etários inluindo a população menos
jovem que dispõe de um programa que lhe é especialmente destinado.
3. Nas Ill Jornadas Desportivas do Concelho de Vila de Rei, são as seguintes as
modalidades desportivas principais:
Modalidades Individuais: BTT, ténios de mesa, rappel, slide, escalada, pesca
desportiva, canoagem, tiro aos pratos, todo-o-terreno, ginástica de manutenção, atle-
tismo, karaté e passeios pedestres;
Modalidades Colectivas: futebol 5, futebol 7, futebol salão, basquetebol, voleibol,
sueca, chinquilho, sueca, rally paper, peddy paper e danças de salão.
São ainda consideradas actividades complementares as que se referem a outras
modalidades não consideradas anteriormente: tiro ao alvo, xadrez, damas, desportos
de combate, orientação, jogos de sala, aeróbica, actividades gímnicas e outras.
As Colectividades desportivas locais, interessadas na organização e divulgação de
algumas das modalidades complementares atrás referidas, ou outras, devem apresen-
tar um projecto dirigido à Câmara Municipal de Vila de Rei, onde sejam referidas as
necessidades de apoio e execução.
O programa especial para adultos (meia idade e idosos) engloba um conjunto de
actividades que decorrem aô longo da ápoca, tais como: actividade ao ar livre, des-
porto adaptado, jogos tradicionais e danças de salão.
4. Estrutura organizativa
A organização das |ll Jornadas Desportivas do concelho de Vila de Rei assenta na
participação do movimento desportivo do município, das escpolas e de todos os
graus de ensino, dos movimentos da juventude e dos praticantes, dirigentes, juízes,
árbitros e técnicos.
As entidades acima referidas são convidadas a desempenhar um papel fundamen-
tal, como autênticas promotoras da acção descentralizadora, apoiadas e coordena-
das pelo técnico de educação física da Câmara Municipal de Vila de Rei.
A Comissão Desportiva Municipal é presidida pela presidente da Câmara Municipal
de Vila de Rei.
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Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
Resultados da 4º Jornada de Futsal de Iniciados
Masculinos do distrital de Castelo Branco
4º Jornada
11-02-01
Oleiros – Mosteiro ..13-1
Vilarregense-Zebreira ..4-2
Sernache – Penamacor..2-5
Próxima Jornada
18-02-01(11H00)
Penamacor – Oleiros
Mosteiro – Vilarregense
Zebreira – Sertanense
Classificação de Futsal
de Iniciados
Masculinos 2000-2001
1º Oleiros – 12 pontos
2º Penamacor – 9 pontos
3º Sertanense – 6 pontos
4º Sernache – 6 pontos
5º Vilarregense – 3 pontos
6º Mosteiro – O pontos
7º Zebreirense – O pontos
Resultados da 4º
Jornada de Futsal de
Juvenis Masculinos do
Distrital de Castelo
Branco (11-02-01)
Vale Prazeres – Mata..1-7
Dominguiso – Carapalha ..2-3
Boa Esperança – Vilarregense..9-1
Próxima Jornada de Futsal de Juvenis
Masculinos (18-02-01/11H00)
Vilarregense – Vale Prazeres
Mata – Dominguiso
Carapalha – Vale Souto
Calendário de Futsal de Juvenis Masculinos
2000-2001
1º Carapalha – 10 pontos em 4 jogos e registando 3 vitórias
2º Boa Esperança – 7 pontos, em 3 jogos e registando 2 vitórias
3º Mata – 6 pontos, em dois jogos e registando duas vitórias
3º Dominguiso – 6 pontos, em 3 jogos e registando 2 vitórias
5º Vale Souto – 3 pontos, em três jogos e registando 1 vitória
6º Vilarregense – zero pontos, em 3 jogos
7º Vale Prazeres, zero pontos, em 4 jogos
Torneio de Chinquilho
Promovido pela autarquia Vilarregense e inse-
rido nas Ill Jornadas Desportivas, no próximo
dia 25 de Fevereiro, na sede concelhia vai ser
realizado um torneio
Inserido nas Ill Jornadas Desportivas
de Vila de Rei, vai realizar-se no dia 25 do
corrente mês, pela 15 horas, um torneio
de chinquilho, nesta localidade.
A prova fará o apuramento dos campe-
ões de chinquilho das associações do
concelho, e em causa estão valiosos
E e ae
prémios, bem como a atribuição de di-
plomas de participação a todos os con-
correntes.
As inscrições estão abertas a todos os
interessados e podem ser feitas em qual-
quer Associação do concelho de Vila de
Rei.
EXPRESSO DO plNh áL to
Desporto
Grupo Cultural e Recreativo Castelense
aposta forte no fomento do desporto
Jovens aderem ao Hóquei
Mais de meia centena de jovens de ambos os
sexos, acorrem semanalmente ao pavilhão
gimnodesportivo do Castelo para praticarem hó-
quei em linha. Desde Janeiro, uma equipa parti-
cipa no Campeonato Nacional da modalidade
DIRIGENTES DO (GRUPO CULTURAL E RECREATIVO CASTELENSE COM A EQUIPA QUE PARTICIPA NO CAMPEONATO NACIONAL
O Grupo Cultural e Recreativo
Castelense, fundado há 20 anos, a par da
vertente social, tem tido um grande papael
na área recreativa, servindo as suas ins-
talações para a realização de convívios,
festas, bailes e outras actividades liga-
das aos tempos livres, tornando-se pon-
to de encontro inter-gerações e um dos
grandes embaixadores da freguesia do
Castelo.
“Mais e melhor desporto” tem sido a
ideia que norteia a política desenvolvida
pelos corpos dirigentes. Assim, tem pro-
movido programas de apoio à prática
desportiva em colaboração com os clu-
bes, as colectividades e a edilidade
Sertaginense.
Ao nível das actividades competi-
tivas em Julho do ano passado, o Grupo
Cultural e Recreativo, abraçou com cari-
nho o lançamento e apoio à prática
desportiva do hóquei em gelo e hóquei
em linha.
Segundo os dirigentes, com esta inici-
ativa, o Grupo Cultural e Recreativo está
a contribuir para o desenvolvimento da
região, para a melhoria da qualidade de
vida das populações e proporcionar aos
jovens de todo o concelho uma forma sã
de convívio e crecimento, tanto humano
como físico.
Decorridos alguns meses de prepara-
ção, dezenas de jovens do concelho da
Sertã, às segundas, quartas e sextas-fei-
ras, frequentam os treinos que decorrem
no pavilhão gimnodesportivo do Grupo
Cultural.
Em Janeiro, começou a participar no
Campeonato Nacional de hóquei em li-
nha, torneio que não conta com mais
nenhuma equipa em representação da
Região Centro.
Neste momento, estão decorridas seis
jornadas.
À O jogo do hóquei
A pista do Palácio do Gelo, em Viseu, é
amior de portugal e a única que oferece
condições para a prática do hóquei no
gelo, pelo que as equipas participantes
realizam ali os seus desafios.
Por sua vez, o hóquei em linha é prati-
cado nos pavilhões gimnodesportivos das
equipas.
Sabe-se que as primeiras regras do jogo
foram estabelecidas no Canadá em 1879,
e que logo a seguir surgiram equipas e
ligas, um pouco por toda a parte norte
do continente americano.
O hóquei no gelo é liderado mundial-
mente pela “International Ice Hockey
Federation” (IIHF), que regulamenta e or-
ganiza esta modalidade quie é jogada em
mais de 50 países espalhados pelos cin-
co continentes.
O hóquei no gelo é o desporto-rei em.
vários países, e na América do Norte, é
um dos quatro desportos profissionais
mais populares, sendo a Liga Profissio-
nal, a NHL, equivalente à NBA do basket.
Na Europa existe agora uma Liga seme-
lhante designada por EHL (Liga Europeiá
do Hockey no Gelo), composta por equi-
pas de todo o continente.
Calenário da próxima jornada(7?)
18-02-2001
S. João da Madeira – Castelo
Cascais – Liga de Algés
ISMAI – Carregal do Sal
isento União da Buraca
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16 Sociedade
Assaltantes capturados
Na sequência de aturadas investiga-
ções, a Polícia Judiciária acaba de
deslindar o caso do assalto às bombas
de gasolina, situadas na E N 2, à entrada
de Vila De rei.
Na passada quarta feira, através de nota
informativa da Directoria da PJ de
Coimbra, esta cominicava que tinham sido
detidos dois indivíduos, naturais e resi-
dentes na zona de Abrantes, como
presumíveis autores do assalto.
Acrescenrava ainda que, presentes a tri-
bunal, o Juíz decretou a prisão preventiva
ficando agora os arguidos a aguadar os
termos últeriores do processo.
Condução com álcool
O número de condutores
com mais de 1,2 g/| de
álcool quase duplicaram.
A prudência é também
juventude !!!
No passado dia 2, o Instituto Nacional
de Estatística (INE) divulgou dados.rela-
tivos ao número de crimes de condução
com taxa de álcool igual ou superior a
1,2 gramas por litro de sangue (g/1), os
quais quase duplicaram entre 1995 e
1999.
Os indicadores sociais do INE relati-
vos ao ano de 1999 revelam que entre
1995 e 1999, o número de condutores
detectados com valores iguais ou superi-
ores a 1,2 g/I (percentagem a partir da
qual começa a ser considerado crime)
aumentou de 8.153 para 15. 529.
Por outro lado, é público que há uma
tendência crescente para a juventude
concumir bebidas alcoólicas, esquecen-
do que a juventude é vida, saúde, alegria,
força e criatividade. Ora, as bebidas alco-
ólicas podem impedir os seus projectos.
Processos-crime
O número e arguídos e con-
denados aumentou
A percentagem de arguídos em proces-
sos- crime em fase de julgamento nos
tribunais de primeira instância aumentou
29,3 por cento entre 1995 e 1999.
No mesmo período, segundo dados do
do Instituto nacional de Estatística, o
número de condenados aumentou em
também 22,4 por cento. Os indicadores
referem que o número de arguídos em
processos- -crime findos subiu de 89.678,
em 1995, para 115.958, em 1999. Reve-
lando um crescimento em 1996 e 1997
(respectivamente 90.360 e 90.850), o
número de arguidos apresentou um pico
de 119.530 em 1998, descendon para
115.958 em 1999. Quanto ao número de
condenados, manteve uma taxa de cres-
cimento gradual entre entre 1995
(36.372) e 1999 (44.509), o que significa
um aumento de 22,4 por cento.
Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2001
Tribunal aplicou penas e coimas a infractores
Caçadores furtivos condenados
O Tribunal deu como provado o teor da acusação apresentada pelos
serviços da Direcção Regional da Agricultura da Beira Interior contra
indivíduos, indiciados da prática de
Na passada quinta-feira, através de
“Nota de Imprensa”, a Direcção Regional
de Agricultura da Beira Interior (DRABI)
deu a conhecer o resultado das suas
acções de fiscalização que culminaram
na detenção de vários indivíduos e sua
posterior apresentação em Tribunal,
indiciados pela prática do crime de caça
ilegal”, na Serra da Azenha, na freguesia
de Sortelha, concelho do Sabugal.
Na sequência dos trâmites processu-
ais, os arguidos foram presentes a julga-
mento, no Tribunal do Sabugal sendo um
condenado a pena de prisão efectiva de
38 meses e os outros ao pagamento de
coimas.
“Os factos, dados como provados em
Tribunal, indicam que uma patrulha do
“Corpo Regional de Guardas Florestais da
-Beira Interior, constituída por três elemen-
tos, numa acção normal de fiscalização,
tentouinterceptar dois caçadores. Nessa
altura, um acabaria por fugir. O outro fis-
calizado e negou que mais alguém an-
dasse com ele. O mesmo guarda foi, en-
tão, no enlace do outro elemento que se
pôs em fuga, ao mesmo tempo que o ca-
çador já fiscalizado, lhe atiçava os cães,
tentendo de movê-lo da intenção de per-
seguir o seu colega.
No meio das fragas acabou por ser
surpreendido pelo alegado caçador furti-
vo, que lhe colocou a arma junto da cabe-
ça, ameaçando-o de morte. A
contrapartida para não avançar com as
suas intenções terá sido a de o guarda
florestal deitar a arma para o chão e se
afastar com os braços bem no ar, facto
que se viria a verificar. Ao mesmo tempo,
o outro caçador apontava também a sua
arma a um dos três guardas que
constituiam a patrulha, colocando-se os
dois em fuga.
O terceiro guarda, que se encontrava
no jeep, pedia reforços, tendo-se deslo-
cado para o local mais 12 gurdas flores-
tais e duas patrulhas da GNR, que fiscali-
zaram toda a zona, mas acabariam por
não encontrar os alegados infractores.
Valeu o facto do guarda ter reconhecido
o caçador que o ameaçou, por sinal, o
mesmo que alguns anos antes tinha tam-
bém apanhado em infração e se encon-
trava inibido da prática daquela actividade
venatória.
Os 15 guardas florestais e as duas pa-
trulhas da GNR deslocaram-se então até
à residência dos dois alegados
caça ilegal
infractores. Nessa altura,ina casa do ca-
çador punido com pena dê prisão efectiva,
atendeu a esposa que terá insultado to-
dos os elementos de autoridade, negan-
do os factos e perguntando pelas duas
testemunhas que provassem a infracção.
O alegado segundo calador furtivo aten-
deu as patrulhas, e foi levado ao Ministé-
rio Público, mas negou sempre os fac-
tos. A pena que acabaria por lhe ser apli-
cada foi a de 20 meses de prisão com
pena suspensa de três anos e uma
indemnização de 50 contos, ao guarda
alegadamente ameado, por crime de
coacção.
A esposa do primeiro arguído foi con-
denada pelo crime de injúrias e difama- .
ção à autoridade a uma pena de 360 dias
de prisão, remíveis a 180 contos de mul-
ta, bem como a indemnizar o mesmo
guarda em 60 contos e os restantes 14
em 40 contos cada um.
O seu marido foi ainda condenado ao
pagamento de 110 contos por cúmulo
jurídico (falta de seguro e de licença de
caça) e uma indemnização de 200 con-
tos ao guarda ameaçado de morte”, é o
teor da nota informativa divulgada pelos
serviços da DRABI.
MADSER
MOUGUEIRA, APARTADO 6
6104-909 SERTÃ
Telef.. 274 600 630 Fax.- 274 600639
e – mail: madserBoninet.pt.pt