A Comarca da Sertã nº284 26-02-1942
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DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO
Cotuaridto Sanata la Titia Crrcia
=D REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DD
AVENÇADO
PUBLICA-SE ÀS
Nº 284
QUINTAS FEIRAS
FUNDADOR E’S
-— Dr. José Carios Ehrhardt —
“Dr. Angelo Henriques Vidigár=>
es Neo barata é Silva co
Dr. Jós6 Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
Composto e Impresso
NA
TIP. PORTELLA FEÃO
CASTELO]
BRANCO
PRITELEFONE
11 a
| Hebdomadário regionálista, independente, | defensor dos Hilefios a comarea da Sextã: edricelhos de Sertã |
| Oleiros, ns ng = nova e aa de Rei e Treguesias de Amêndoa e é Gardigos apa conéelho de Mação) |
26 .
FEVEREIRO
d1i9d4a
Notas .
“O nosso presado colaborador
X., em sen artigo de hoje,
que publicamos em fando pela
importância. de que se reveste;
refere-se, com louvor, à intcia-
tiva da comissão dos Madei
“ranenses que pretende ligar a
Madeirà com o Alto da Cava,
mus entende que essa obra
não se devia antepor à concin
são da estrada de Oleiros à
Foz Giraldo, porquanto–afir-
ma a primeira só interessa à
uma freguesia, ao passo que
a segunda virá a veneficiar
todo o concelho de Oleiros.
Salvo;o devido respeito pela
opinião do nosso. colaborador,
e por todos aquêles que apoiam,
o mesmo ponto de vista, nós,
em nosso modesto e desvalioso
parecer, cremos que entre as
duas importantes obras de ines.
ferê-setconómico para O con- e
cetho de Oleiros não há-dis..
sentimento nem, antagonism: o
antes, talvez, elas se conju-
guem e completem, porque a
bas estão dentro do âmbito
das necessidades gerais deum,
concelho que vem lutando com:
enorme faltu de vias de coma-
nicação, razão. funda «ental do’
marasmo da sua vida econó-
mica; quer dizer do atrofia:
niento de tôuas as suas activi
daaes, da marcha vagarosano
caminho do Progresso.
O ramal da Madeira à es.
trada 89 2.º não afecta a cons-
trução da estrada de Oleiros
à Fuz Girulilo porque à longa
distância entre as auas tornás
“as absolutamente independen-
tes, têm finalidades. especiais
ediferentese, além disso, aque
lee de iniciativa particular e
pelas populações interessadas
virá a ser feito, enquanto que
a última só se poderá execu-
tar, dado o seu elevado casto,.
com a comparticipação do Es
tado. Se a construção das duas
vias ficasse inteiramente subor-
dinada ao anzílio do Estado |
eo povo da Madeirã preten-
desse antepor os seus interês:
ses aos de todb vo concelho —
porgue a estrada à Foz Giral.|
so vem verificando na sede da freguesia de
Fal das aspirações máximas | O
do concelho=reclamando prio-|
do está dentro do quadrc ge-
ridade no financiamento, então
Doder-se-ia dizer, com razão,
que a idéia ou iniciativa dos
Mádeiranenses era extemporá- |
heà, que ela ainda que muito
respeitá vel—teria de aguardar,
momento propício para se ini«|
Car…
umas de concordar: que,
para benefício dos povos, quans
to mais estraaas honver,. mes
lhor.
Consideremos que a fregues
sia da Madeirã vive asfiziada
por não ter uma ánica estraaa
de comunicação com o extes
rior, que há dezenas de anos
– vem implorando o auxílio dos
Govérnos da Nação no sentido
de lhe ser franqueada uma por-
ta-de acesso fácil, cómoda e rá-
pia com as sedes do concelho
dar asúa colaboração: a
va bénéfica “para a eolec
Ihorquei
-Julgo interpretar assim o principal)
motivo porque dO Goncelho de Oleiros não
Progrido.
materialismo foi sempre adversá-
rio’certo do bairrismo. .
E se por vezes a corda da | sen-
sibilidade pende para 0 bairrismo, êsse ma- |,
terialismo, integrado profundamente Do.
espírito do homem, -obtiga-o a desistir de
rea iniciati-
idade.
E“ jue, em primeiro, lugar estão 08
RA
[nossos interôsses , e. o resto… nada vale
ividualmente para “nada | Bervo.|
Se analisarmos cuidadosamente os fa-
ctos, forçosamente concluímos que a razão
nos assiste.
Mas essa análise terá de ser feita com:
imparcialidade, e essa imparcialidade só a,
pode ter quem não tem outro interêsse do
le Sejá Ver O ‘concelho de Oleiros sair do
marasmo a que tem sido votado.
Não podemos negar que existem de
facto elementos animadores, que nos di-
zem que alguma coisa de bom se poderá
fazer.
“ Não podemos Dégar que existem ho-
mens no concelho de Oléiros capazes dê
inóver tôdas as dificuldades actuais, de for-
ma a fazê-lo integrar nos princípios que
regom o Estado Novo.
Eu sei que ho concelho de leirodé óxia-
te Nacionaliemo puro; mas dei também que
falta õ Bairrismo.
Ora para que de facto se Beja Nacio-.
nalista é indispensável. que se seja também
Bairrista.
Congregados todos os esforços, sem
aspirações de mando, alguma coisa se po-
derá fazer. Que haja sim quem mande, mas.
que seja só um a mandar, é não todos, pois |
que as ordens desencontradas e desorde
uadas só originam a-confusão e a desordem.
E se digo qne seja só um à mandar, é|
porque só com disciplina é que aode haver
ordem e progresso.
Muitos admiram-so do progresso que
rvalho. Mas admiram-se de quê?
‘ Não tem aquela freguesia homens com
a tenacidade necessária, para trabalhar pe-
lo ad comum ?
&o tem-sido’o esforço ea tenacidade
dêssés homens que tém feito progredir o
Orvalho?” |
“Porque não há-de Oleiros, a sede do
Concelho, ter elementos capazes de outro
tanto
Porque não óxistenm! ? Não. Sómente
porque tém havido um desiaterêsse quási
que absoluto por tudo. que Seja de benefi-
cio coleétivo.
Felizmente quê começam a delinear
se 08 traços de uma nova época, 6 isso dé:
vido ao esforço de um Município que está
animado do deaejo firme de mostrar O seu
Nacionalismo e una o seu
Bairriêmo;
Ainda recenteinente tive conhecimens
to de que se havia constituído uma comis-
[são com o fim de levar avante a construção
de: um ramal da estrada que ligue a 59-2.º
com a sede da freguesia de Madeirã.
| Louvável iniciativã que merece o meu
[aplauso Sincero, mas a que não posso dei-
xar de fazer um comentário,
Porque se não cóngregam primeira-
mente todos os esfôrços em prol da estra-
‘da de Oleiros à Foz Giraldo ?.
– Porque se. põe de permeio uma nova
aspiração que só uma freguésia vem bene-
ficiar, quando a estrada de Oleiros à Foz
Giraldo beneficiária todo o Concelho? .
Não quere isto dizer que seja meu in-
tuito procurar prejudicar tão legitima as-
piração, mas sim a minha discordância,
porque aparecendo agora perante as Enti-
Idades Superiores essa nova pretenção, é
muito possível que uma delas não tenha
realização tão breve.
Parece-me, salvo melhor opinião, que
o ideal seria fazer pressão, forte e cons-
tante, em volta da primeira aspiração do
“Concelho — a estrada de Oleiros à Foz Gi-
Taldo.
Não vejo motivo para desânimos no
facto de se vir protelando há tanto tempo
a execução dessa obra.
” Mas de quem é a culpa ?
Unicamente ‘do desinterôsse que se
tem mostrado no Concelho de Oleiros em
favor das realizações colectivas.
Julga-se que alguém, por capricho ou
per maldade, procura contrariar a satisfa-
ção dêsse dêsejo máximo do Concelho; mas
ainda se não deu um passo para remover
essé obstáculo.
Porque se procede assim ?
Porque não há bairrismo.
. Se êle existisse, já há muito que Sua
Ex.” o Ministro das Obras Públicas teria
ouvido de viva voz o relato circunstancia-
do da situação atrofiada que vive a econo-
mia do Concelho de Oleiros, que é parcela
de economia Nacional, por via da falta des-
sa estrada. .
“, –Mas não, Dorme-se o sono tranquilo
de quem tem cumprido o seu dever!
Desde que a terra produza o suficien-
te para se viver cômodamente, e na abas-
tança, o resto é de ordem secundária,
Quem cá ficar que se… governe,
Não pede ném deve ser assim
Se há homens capazes de levar por
diante a aspiração da freguesia da Madei-
rã; que esses mesmos homens, e outros,
procurem; e para já, levar de uma vez para
sempre as Entidades Superiores a darem
execução à maior aspiração do Concelhc
— a estrada de Oleiros à Foz Giraldo—sem
que contudo se abandone o desejo de dar
acesso à Madeirã, que o bem merece pela
sua tenacidade e incontestável direito em
viver,
Se assim se não fizer o Concelho de
Oleiros não progredirá. E continuar-se-á
… d lápis
e da comarca, on seja, prátio
camente, com o País…
Não queremos discatir, por
que para isso nos falta coma
petência e, porque.o povo da
Madeirã sabe o que. mais lhe
convém, se os interêsses da-
quela freguesia ficariam mes
“lhor servidos com uma estrada
a ligá-la a Pedrógão Pequeno,
‘mesmo que não se quisesse to-:
mar em linha de conta a me
nor distância e a facilidade de
construção, porque quási, não
existem acidentes de terreno,
doque parao Alto da Cava,
em chjo traçado não se verifi-
camas mesmas condições, ain
da, que, contudo, apresente
uma vantagem importante, qual
é a da comunicação rápida
com a sede do concelho,
eng
HA já cêrca de duas semas
nas que a gasolina falta
Ina Sertã, em manifesto preinis .
zo de todos os proprietários
de veículos automóveis e muis
to especialmente dos motoris-
tas de praça, que só no trans
porte de passageiros encorns
tram o meio de ganhar o pão
de cada dia. Sabemos. que .o
depositário de gasolina da Sera
tê não tem. a minina culpa
desta situação anómala, visto
vir reclamando, constante e. in»
sistentemente, por que lhe ses
jam. fornecidas as quantidades
que, lhe cabem em ruteio, como
se tem feito para tôdas as ou-
tras localidades.
“Chega ao nosso conhecimen-
to que em Sernache também
não existe à venda o precioso
combustível, ao passo que na
vizinha vila de Proença acNos
va tem, havido sempre relativa
abundância.
Tendo-se feito referência na
Imprensa às recentes medidas
sóbreo consumo de gasolina
e às condições em que se faz o
reabastecimento daquêle e dons
tros produtos, O Instituto Por»
tuguês de Combastiveis infora
mou que as autoridades britãs
nicas não têm posto impedis
mento à importação de gasolis
na, petróleo e óleos combastia
veis e que a carência daquéleá
produtos se deve às dificnldas
des de transportee ao factô
de as emprêsas importadoras;
excepto a Sacor, não terem
preenchido as suas quotas,
mesmo quando as dificaldades
eram menores.
A falta de combastíveis Ifá
quidos no País está causando
prejuízos incalculáveis à eco-
nomia nacionale as graves con»
segiiências começam a refletir=
-Se já, em proporções assusta:
doras, no desemprego de muis
tas centenas de motoristas €
operários, cuja actividade está
condicionada à existência dos
mesmos produtos.
sempre a viver num marasmo impróprio
da época actual.
Que nos reste ao menos a esperança
“de que o Município de Oleiros alguma .
coisa fará, Raá, Ra
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A Comarca da Sertã
Farmácia Cortez . d, Fernandes Pestana
R S. NICOLAU, 93 ag meme
LISBOA PICO Contr RADICAL ud a Farmaceutico.
Preço 7$50 E. Das eaproepaseroener Ru de . Lisboa
Horário da Carreira de Passageiros entre Oleiros e fora (Estação) Sinto, nio da g toa Bourengo
Concessionário Companhia de Figo de: Serna ch e, Ld.’
“acaba de abrir uma:
B. A B
Cheg.| Part. | Cheg| Part. | Part, | Cheg.| Part.
Ea ola EE la ita isa lis! 8 ECÇÃO DE OURIVESARIA
o do Cavalo 40 | 16, mar 251:14,48-] 1155 |4 4 e ;
Sertã 740 | 805 [17:25 | 1745 | Ferreira do Zézere 905-/:920 | 12,35 | 12.50.1525 [1540 |. JOIAS, OURO E, PRATA
Sernache do Bonjardim | 8,25 | 8,45 | 18.05 | 18,20 | Bésteiras 935 | 940 | 13.05 | 13.10 | 15,55 | 16,00 E Es
Eros | 8 Doi [6 | [ice a Mino OO DD o isagiiho q
erreira do Zêzere A : k Sertã – 10,5 1 14, e: 11,5% EE q er a! , :
Tomar rd 1940 10,47 |20415 |2022 fiálto do ai : 12.20 | 12,25 1605 16,10 1840 | 8 | Interessantes e-magni cos artigos, de
omar (Estação -— ; — eiros (P. da República)| 12,50 |–—…| 16,35. |. — =+B 19.|. — fi poco A Ai dd dd aaa é
níssimo ôsto, próprios para brindes |
A — Diáriamente H B — Domingo 1 C— Não se, Ea aos penlagos 0.5 FERE pe
– Este horário anula todos os anteriormente aprovadus.
Eugénio Leitão
E lá ficou hoje no Alto de S.
-João-mais um Sertanense de nós
todos muito querido, o velho ami-.
go Eugénio Leitão |
O úlumo, talvez, daquela plêiade
“de muços de há sessenta e tantos
anos, que huniou a nossa teria,
à animou com a sua mucidade e,
mais tarde, a engrandeceu com
0 seu prestígio. E
E vão assim desaparecendo,
um a um, os velhos, nossos ques
‘Tidos de sempre pela sua com-
po pela sua amizase franca
é sincera, pelo seu Convívio puro
e são.
E foi-se o último dos três ir
mãos, três grandes amigos que eu
muito estimei pela vida fora ! |
Que de saiidade me vão dei-
fazerem os seus manifestos, ocul
tam propositadamente a verdade.
nifestos.
N. da A. — EB? evidente: que, contra ja:
ctos não há argumentos Assim os
cultivadores de batata do concelho-so- ..
frem as consegiiências de não preen- :
cherem “com exactidão os manifestos :
estatísticos.
Segundo a máxima popular. chama-
-se a isto ir à lã e ficar tosquiado..
O’pior é que, não sendo, p. ssivel-
mente, feita a distribuição daquêles
produtos individualmente, consoante
tos, quem os preençheu rigorosamente
virá a suportar prejuízos única e ex-
clusivamente causados. na PRE
dência de outros.
E isto é que é de laifentar.
” xando êstes nossos tão queridos
mortos ! |
– E” que todos, um por um, re-‘
presentavam a personificação da
bondade; almas de eleição cria
!
das e nascidas para o bem, sem- |
pre prontas a amparar e bemque-
rer. o seu semelhante, cativando
com o seu trato afável todos
delas se acercavam.
“Que descanse em paz o nosso
querido morto e que Deus o to
me à sua Santa Guarda até que
nos – venhamos a encontrar nessa
mansão donde nunca mais se
volta, .
E sôbre a campa de um tão
– querido amigo, desfolha uma saú-
Cade, quem o destino conserva
ainda na vida terrena.
“kructuoso uns
Transcrição
– Sublinhando a com o seu in-
teiro aplauso, o nosso estimado
confrade «O Democrata», de
Aveiro, transcreveu, na íntegra,
a «nota a lápis» inserta no n.º
279 em que apreciávamos e co-
mentávamos, objectivamente, o
artigo do nosso prezado colabo-
rador sr. R. Laranjeira, publica-
do, também, no mesmo número,
sob o título <A Imprensa Re-
gional»,
Agradecemos a deferência.
2 era
“Plantio de batata
“Da Câmara Municipal recebe.
mos a seguinte nota :
“Os cultivadores do concelho.
queixam-se das reduzidas quan
tidades dc sulfato de amónio e
sulfato de cobre atribuídas ao
concelho da Sertã p ra O Plantio
da batata,
“Transmitid s os reparos à di-
recção Geral dos >erviços Agri-
colas esta entidace informa que
os calculos foram feitos tomando
que |
CANALISAÇÕES-TELHADOS-TETOS no
2. 8B.€.
12,15 Noticiário
12,30 Actualidades |
21,00 (*) Noticiário |
21,15 “Actualidades |
(+) Este noticiário ouve-se
tros (12,04 mcy/º).
e órgão oficial da B B. Os,
Eis as primeiras consegiiências
!d. péssima orientação que pre- |
sie à elaboração daquela ma
Os números apresentados nos munifes-
Das Recels à ad!
abipis O o sia, Hontabldade é
: regulamentares
comentadas; anotadas: e ordé- ao
| nadas pot suas: ‘catacteristicas E
de: aee ralidade e obse: vância.’ :
: = ADI mê :
é de da
E: um p Arabalho diferente
de todos os outros“
A AREIA BREVEMENTE O y co
Dirijam os seus pedidos. | é
«A Comarca da Sertã»
é Sertã
o ENC
Depósito Central em Tomar
“JOÃO FERREIRA Er,
TELEFONE Nº rea
A Voz de Londes
fala é 0 mundo acredita
GRZ 13,86 m. e, 64 mc/*)
GSO 19.76 m. (15 18 mc”)
GRV 24,92m. (12,04 mc)
GSC 31,32 m. (9,58 me/)
GSB | 31,55 -m. (9,51 mce/*)
GRT 41,96 m. (715 me/)
também. em G R V, em 24,92 me-
Assinai e lêde «LONDON CALLING», senao! ilustrado
revista indispensável a quantos se
| interessam pela cultura e e pelas actualidades da gu rra Depósito
na Livraria Bertrand Rua Garrett — Lisboa. — Preço, 1820:
Retalhistas de Neri
Façam, desde já. os vossos nes
por base os números extraídos |
dos manifestos estatísticos,
Consiata se desta forma esta-
fem errados êstes números por ‘
euipa dos proprietários que, ao
didos de carimbos
Dirijam se a José da Conceição
Raposo—Figueiró des Vínhis, .
Agente na Seitã: Acrião Fa-.
rinha,
– Quére fazer melhor venda dos
artigos do seu comércio
e produtos da sua indústria ? :
Gastans:
prde anunciá-l-
1 ga Sertão:
s na «Comsre:
Leetação: e isposições 8]
“AN uNcio
A + Publicação
ic
maior, trabalhador, do logar da
fréguena da Sertã; actualmente
por despacho de seis de Janeiro úil
| timo;e:nos. autos de execução port.
falta de pagamento de impôsto de |.
justiça, multa e adicrouars, que lhe
“El move o Digno Mugistrado do Me |
nistério Público, foi ordenada ‘a
Po nos seguintes bens; Eos
– dd *=o direito. e acção aum cas
sorási Gvoside.a quarta parte de
nes Calvário;
torze ávos de metade de uma terra
“para edificação de uma casa cons-
il trutda, pequeno quintal com oliver.
| ras, na Aldeia Nova de São Dos
mingos, confina do poente com Jos
| sé Nunes Calvário e dos mais las
dos com bens da herança;
“8-0 dureito e acção a um ca-
torze ávos- da metade – de- uma mo:
rada de casas dealtos e. baixos, nu
Serra de São Domingos, confina
Ido nascente com a rua, poente €
norte com António Ferreira e sul
TI com a viva de José Nunes ‘ Cals
| vário; .
4º— O direito e acção a um tas
torze ávos de metade de uma terra
I com oliveiras e testada de mato, no
sítio do Vale do Ázinho, confronta
do nascente com Joaquim Mauri
cio, poente e sul com o caminho;
5.º O direito e acção a um ca-
torze ávos de a oitava parte de uma
terra de cultura com oliveiras, no
sítio da Serrada do Quintal, cone
fronta do nascente com António
Nunes Calvário, poente e sul com
bens da herança;
6º—O direito e acção a um cas
torze ávos de um bocado de terra
de cultura e uma oliveira, sita ao
Rato, confina do nascente com Joga
quim dos; Santos Lamerra, poente
Dias Salgueiro;
“790 diresto e acção a um trin
ta e cinco ávos de um: bocado de
terra de cultura, chumado o Bota-
‘reo do Momo, no síbio das Adégas,
| confina do sul com o ribeiro e dos
mais lados com bens da heruuça,
uma in ign ficânci-. |
8º (O) direito e acção á oitava
“parte de metade de um moinho, no
Rato, parte do nascente com Mas
gimina de Jesus, sul com o ribeiro
6 poente com o viso,
A notificação referida consideras
“se feita no dia em que terminar
trinta dias mercados como dilação, |.
“Fu se saber que por este meio: é
el otificado v executado ANGELINO
DI RAFAEL – BATISTA,
“ausente em | parte – incéria, de que
uma propriedade que se compôs de:
terra de cultura e sobreiroa, estu.
| ao Galvão, confronta do nascente
| e sul com o ribeiro, poente com Au-
| tônio Ferreira, norte com Res Nau
com 0 ribeiro é norte com Manuel |
Compra e vende ouro e prata em segunda mão
RUA CANDIDO DOS REIS —s s de A E A
quê começa a Eotitaada pda segunda
publicação do presente anúncio.
Sra 5 de Fevereiro de. 1 942
Verifiquei: se
o Juiz de Direito,
“Armando “Torres Paulo:
“O Cheje da’8:! Secção, inte.
Aldeia Nova de São Domingos, | Gps Antonio da + Silva
– ANUN CIO,
E E Publicação) E
“ Pólo Juizo. di Direito da o:
hate da Sertã. 2º secção, ny
| processo de execução por custas,
que o Digno Agente do Mimis
tério Público: promove contra
os executados Jouguem Alves é
sua mulher Maria Farinha,
êle carpinteiro esela doméstica,
| 20H dirétio atoa à um ca. |Pestdentes no Outeirinho, fre-
guesia da Várzea dos Cavaleiros
correm éditos de 2U dias, con-
tados da segunda e última pu
blicaçãe dêste anuncio, citando
os crêdores desconhecidos da-
queles executados, para no pra:
so de 10 dias, posteriores ao
dos. .éditos, virem à dita execu:
ção deduzir vs sews direitos. .
* Sertã, 19 de Fevereiro de
1942, a ã
– Venfiquei—O Juiz de Di-
reito, Armando Torres Paulo.
1) Chefe da 2º Secção, An-
geo Muu:es de Bustos
“Pirão ado
VENDE-SE CASA
Informa- se no correio.
MARCENARIA CONTINENTAL
= DE =
António unes o óilia Ralo
(Premiado com medalha de ouro
no IV Congresso Beirão)
Rua Cândido dos Reis SERTÃ
rms
Nesta oficina executa-se com
perfeição é solidês móveis de –
“luxo e outros trabalhos da art
Aceitam-se encomendas de caixões,
urnas e chumbo
Preços sem competência
Postais com vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA)
Vendem se nesta Redacção
“Colecção de 7 póústais —7$00*00*
@@@ 1 @@@
— CARNAVAL |
. O Carnaval na Sertã, êste ano,
limitou-se, como era de esperar,
à realização de bailes nas casas
recreativas. ;
O baile no Club Sertaginen-
se, na 2.º feira. promovido por
um grupo de sócios, decorreu
animadíssimo, dançando-se até
às 6 horas; foram servidos um
chá e uma canja. De fora, ape-
nas alguns cavalheiros de Ser-
nache.
Nesta festa se fez ouvir pela
primeira vez o acordeonista An-
gelo Antunes Mendes, filho do
nosso amigo e comerciante desta
praça, sr. Joaquim Pires Mendes,
que deliciou a assistência com a
execução primorosa de alguns
belos números. Angelo Mendes
revela uma verdadeira vocação
para a arte de Mozart e estamos
certos de que o Íuturo lhe re-
servará grandes triunfos; foi
aplaudido com muito: entusias-
mo.
No Sertanense Foot Ball Club
também se efectuou um baile na
3. feira.
Tanto um como outro foram
abrilhantados pelo «Jazz – band
União -Seriaginense». n
“Feira em CGardigos
No próximo domingo realiza-
-se uma grande feira em Cardi-
-gos,-do vizinho concelho de
– Mação.:
“O TEMPO
“Estavam os lavradores da te-
«gião seriamente preocupados com
à falta de chuva e já vinham a-
“gourando um ano de fome. Quis
“Deu-, porém, que na sexta teira
e sábado — dia em que estamos
escrevendo — chovesse “a potes,
o: que veio beneficiar muito a
“agricultura, designadamente as
hurtas < batatais, abrindo-se cam-
poa novas cultura: e sementei-
ras. ae es
* Desapáreceram::s geadas e os
grandes frios, prlo que a tempe-
ratura se turnou bastante agra-
-dável.
Acabamos de ter conhecimens
to, por notícia publicada no pre»
zado colega «A Beira Baixa»,
de Castelo Branco. que o nosso
amigo sr. dr. José Ribeiro Car
doso, distinto advog-do e ilus-
tre Presidente da Junta de Pro-
vincia, foi, no dia-16 do c: rren-
te, atropelado por uma bicicleta
quando daquela. cidate s>
de que resultou receber um pros
fundo ferimento numa d-s per
nas. a
registar
zemos sinceros votos pelo rápido
restabelecimento do enfêrmo.
” Rectificação
No agradecimento de António
Nunes Batalha, do Chão da For.
ca ao sr. dr. Francisco N Cor-
rêa, da Sertã, publicado no nú-
-mero transacto, o segundo pe-
ríodo deve ler-se: «Eº fóra de
dúvida que devo a existência…»
e não «E” fóra de dúvida que de-
vo a assistência. ..3.
“ANGOLA”
Sob esta epígrafe começaremos,
dentro em breve, a publicar um
esplêndido e extenso artigo da
autoria do nosso estimado cola-
borador Mário Rebêlo Hespanha,
que viveu em Angola muitos
anos, e que, proficiente e desen-
daquela nossa riquíssima coló-
nia, focando, com notável com-
: petência, a colonização passada ,
e presente, a população, O co-
| mércio externo, a pecuária, a
| fauna e a flora, a pesca, as pro-
‘duções minerais, as estradas e
“caminh’s de ferro, etc.
Estamos convictos de que, da-
! da a sua-oportunidade, o artigo
“em refcrência despertará o maior
‘ interêsse entre todos que se pren-
| dem com a vida de Portugal UI- |
tramarino.
para a sta quinta dos Ganitos
O seu estado, felizmente, é
satisfatório, o que nos apraz:
Lamentando a ocorrência, fa- |
volvidamente, se ocupa da vida.
-A’Qom aroaCda Sertã
Donativos obtidos no peditório
efectuado na vila da Sertã:
(Continuação)
-P.º José Ramiro Gaspar, 208;
creme nt
. José António Farinha, 508; Abel,
RR Pe ciõ£o Ma &–a necessidade dum maior espaço,
“pedimos aos nossos prezados
:. Correspondentes o favor de sim-
“plificarem o relato das notícias.
tins Fernandes (Lisbos
José Ramalhosa, É Mas
ET Marques | Mi-
Ih-iro Duarte, 108; hres &
Mendes;:.1008; P.* Antóni Ra-
– malhosa 508, Francisco Pires de
“Dr. Francisco N. Corrêa, 108;
Aliredo Ferreira (Pará), 208
Soma, 905$00. E E
Concurso d? «O melhor vinho»
No concurso de <O Melhor Vi.
nho» aberto êste ano apenas se
inscreveram os seguintes vini-
cultores do concelho da Sertã:
srs. dr. Albano Lourenço da
Silva, da Quinta das Aguias (ser-
nache). Livânio Vaz Serra, de
Sernache e António Alberto Cra-
veiro, da Sertã.
Havendo tantos vinicultores no
concelho, alguns dos quais todos
os anos fabricam vinhos delício
-sos, é pena que a quási totalida-
de manifestasse absoluta indife-
rença por um certame tam inte-
ressante e útil, se não na idéia
prémio, ao menos porque paten-
produzidos, que nesta região
têm um tipo inconfundível e es-
pecial entre os claretes e, simul-
taneamente, fariam uma propa-
ganda inteligente dum magnífico
produto, que não se impõe pela
| quantidade mas pelo magnifico
| sabôr.
| O prémio é, de facto, um pre-
cioso estímulo para melhorar a
produção, mas, ainda qué êle não
se obtenha. as competições desta ||
natureza são sempre vantajosas.
E, de entre os que não tomaram
parte no concurso, saberá algum.
se não viria a receber um
prémio
valioso ?
de conseguir alcançar qualquer.
teariam a qualidade dos vinhos
Dr. José Ribeiro Cardoso Bombeiros Voluntários da Sor] Bos nossos prezados cor
respondentes
Alegando o sr. gerente da tie
pografia, onde é impresso êste
semanário, a impossibilidade de
usar o tipo 8 na composição das
correspondências, o que implica
O acentuado cunho regionalis
– ta dêste semanário determina que:
* Moura, 1508, Adelino Nunes Ser- ; SE dê logar primacial à inserção
ra, 50$; António da Costa, 2508; :
Acácio ]. Soares Ribeiro, 50%;
das correspondências, de facto,
porque nos falam da. vida dos
povos dispersos pela área da co-
marca; mas lutando-se, agora,
com muito maior falta de espaço,
é intuitivo que temos de harmo-
nizar os interêsses de tôda a po-
pulação, cuidando, antes de tudo,
de dar preferência aos assuntos
de importância geral. . |
Como não poderá deixar de |
ser, as correspondências serão
publicadas pela ordem da data
do recebimento e é de concluir,
portanto, que as demasiado ex-
tensas forçam ao atrazo de pu-
blicação das vindas posterior-
mente. . E es
“+ A Administração
Abilio Dias
A bordo do «Colonial» partiu,
em 14 do corrente, para Queli-
mane (Africa Oriental), o nosso
amigo sr. Abilio Dias, antigo e
considerado empregado da Com-
oanhia do Boror, que permane-
1 ceu em Sobreira Formosa duran»
te alguns meses em gôzo de me-
recida licença e de visita à fa-
mília. Re
Que tenha uma boa viagem e
tôdas as prosperidades, são os
nossos votos.
| QUEM ACHOU?
| o sr. Joaquim Lopes Cardo
so, industrial, do Vale do Perei-
APAE S DA
comM
“. Lhamentável desastre
Vila de Rei, 6 – Ontem,s5,
quendo uwra cemioncta transpor-
tadura de madeiras da firma Sil-
va Pereira e Nazaré de Alferra.
rede, guiada pelo motorista Ma-
nuel da Silva Palhota, aqui mais
conhecido pelo Manuel do Onó-
rio. carregada de tôros de pi-
nho de r.gresso aos depósitos
da ciada firma, quási a três qui-
lómetros um pouco mais ou me-
nos distante desta Vila, no sítio
chamádo Penedal, ao querer des-
viar u carro de um atrito do ter-
renio, encontrou outro que lhe
atirou a carro para a berma da
estrada, a qual, aluindo, fez vol-
tar O carro, – Ei
– Em cima da carrada viajava
Adelino Bicho, solteiro, residen
te n.: lugar da Azenha desta
freguesia, que ficou debaixo da
carrada, devendo ter morte ins-
tantânea.’ E
* Este individuo tinha assediado
o motorista para o deixar seguir’
no” carro e não sendo satisfeito
esse pedido, depois do condu-
tor e ajudante estarem dentro da
cabine, trepou para o carro sem
qualquer -dêstes darem por tal,
que ficaram terrificados de espan-
to ao ueparar-se-lhes tão desola-
dor espectáculo.
Dado conhecimento as autori-
dade locsis, foram tomadas mes
didas para que se cumprissem
tôdas as formalidades legais.
– O- morto, depois de autopsia
do pelos srs. Dr. Angelo Vidi-
gal, da Sertã e Ponces de Car-
valho, desta Vila, foi sepultado
no cemitério local.
Não são ratos aqui os casos
de indivíduos subirem para as
camionetas em, andamento, sem
que o motorista dê por tal e,
ainda há pouco um garoto so:
freu diversos ferimentos por su-
bir e descer de uma em anda-
mento.
Mas é tal o arrôjo, que há
tempos um rapazola daqui con
seguiu subir para o tombadilho
dum carro que levava romeiros
para Fátima, mas até lá sem que
alguém desse por tal, de fórma
que quando um incidente desa-
gradável como agora, é sempre
o desgraçado do motorista que
lhe tem de sofrer as consegiiên-
cias sem disso ter culpa.
O Manuel do Onório, que é
casado e residente no lugar da
é aqui bastante consideraso pelo
seu porte currecto e qualidades
de trabalho, pois que semanal-
mente traz para diversas firmas
comerciais mercadorias do ar-
mazem: de seus patrões, sendo
o seu muito bom-compartamento
tido em conta por-todos aquêles
que com êle têm lidado.;
A estrada onde sucedeu o de-
sastre, mórmente nos lanços
compreendidos entre esta Vila e
Salgueira, do concelho de Abran-
tes, já pela sua pouca largura,
já pelo labirinto de muitas e aper-
tadas curvas, torna espinhoso o
cargo daquêles que no seu ga-
nha: pão quotidiano tem de fazer
dia a dia o trajecto Vila de Rei
— Alferrarede ou vice versa.
Porém, como Vila de Rei em
Chainça, subúrbios de Abrantes,
vias de comunicação foi votada ‘
ao ostracimo, esta situação eter- | suntos q Professor Rodrigues, | trial em Lisboa e Carlos Sequei |
(Noticiário
nizaf-se-á, a não ser que surja
um indivíduo, qual Messias, 8
libertá la da infamante condição
a que tem estado sujeita, .
— Colocado no 7.º bairro fis-
cal de Lisboa saiu daqui o aspi-
rante de Finanças Alíredo Agu-
do da Silva e para Peniche o
informador Fiscal Francisco Ri-
beiro Verganista. o
Nevão
Pedrógão Pequeno, 8—Pela
primeira vez, êste ano, nevou
nesta vila, hoje, das 7 às 8 ho-
ras a ponto de deixar o casario
Je os camp.s todos brancos,
Rompeu depois o Sol que der-
reteu a neve, mas ficou um Írio
intenso com a temperatura que
b.ixou a 2 graus.
Eleição Presidencial
“A Assembleia Eleitoral desta
freguesia abriu às 9 horas sendo
presidida pelo professor Joaquim
Nunes Rodrigues.
A eleição decorreu na melhor
ordem, sendo muito concorrida,
pois votaram nesta Assembleia
326 eleitores.
Assuntos escolares
Na escola masculina desta vila
houve uma reiinião das crianças
das duas escolas e dos país, pre-
sidindo a esta reiinião o Pároco
Sr. Serafim Serra, secreta:iado
pelos professores das escolas.
Tratou-se da futura festa es.
colar e da remodelação da Caixa
Escolar, falando sôbre estes as-
que leu a lista dos subcritores
que ofereceram óleo de figados
de bacalhau ou dinheiro para tal
fim, como «À Comarca» tem pu:
blicado.
nativos dos Srs. Manuel Lopes,
desta vila e Manuel Martins, do
Nesperal, natural desta freguesia,
com 20300, cada um.
A irregularidade do correio
Com o correio vindo por. Pe-
drógão Grande para esta vila,
ficamos muito mal servidos, pois
que da sede do concelho e co-
marca para aqui, demora a cor=
respondência 3 dias e causa enor-
mes prejuísos e transtornos, co-
mo brevemente exporemos.
Proença-a-Nova, 9 —«Por de-
liberação da Assembleia Geral
dos irmãos da Santa Casa da
Misericórdia desta vila, foi eleita
a Comissão Administrativa da
mesma Santa Casa, para gerir
durante o triénio de 1942 a 44,
composta pelos srs. Capitão An.
tónio Farinha Mateus, Provedor;
Francisco Fernandes da Silva,
Tesoureiro; Ezequiel Lopes Ri-
beiro, Secretário; José Lourenço
e Carlos da Silva, vogais.
—Com 80 anos faleceu nesta
vila no uia 6 do corrente mês, a
asr.? D. Maria Cardoso Diniz,
espôsa do sr. António Baptista
Diniz, já falecido. A extinta era
mãi das sr. D. Silvina e D.
Beatriz Baptista Diniz, esposas
respectivamente dos srs. Marce-
: lino Fortunato, importante indus-
ro, concelho da Sertã, na sua,
viagem de Tomar àquela locali=
“dade, em 12 de Janeiro findo,
Registamos hoje mais os do-
Neerologia
Major Jaime Augusto da
Rosa Alpedrinha
Na sug casa de residência, des-
ta vila, onde se encontrava há
duas semanas, faleceu, no preté-
rito domingo o Major de Infan-
taria, reformado, sr. Jaime Au-
gusto da Nosa Alpedrinha, de 68
anos de idade, natural de Elvas.
O extinto permaneceu largos
anos nas colónias de Moçaimbi-
que e Angola, tendo desempe-
nhado, nesta últimas, o cargo de
ajudante do Governador sr. Ge-
neral Nórton de Matos. Tomou
parte na campanha do Cuamato
e, durante a Grande Guerra, fez
parte do C. E. P., prestando
serviço no Grupo de Metralha-
doras 2. De regresso ao País,
desempenhou as funções de Pro-
motor de Justiça nos Tribunais
Militares de Viseu e Lisboa, ten-
do passado à reserva em 1930.
Deixa viúva a sr? D, Teresa
de Matos Alpedrinha e era pai
do st. Carlos Humberto da Silva
Alpedrinha, empregado da Fábri-
ca de Massas «ltali>, em Lisboa,
a quem apresentamos os nossos
sentidos pêsames. :
O funeral efectuou-se no dia
imediato com grande acompa-.
nhamento.
Dos nossos amigos srs. A,
Lopes & Oliveira, com um im-
portante armazém de mercearias
na R. dos Bacalhoeiros, 55-59,
em Lisboa recebemos um lindo
celendário de parede para o cof-
rente ano, reclame da mesma
firma. e
Os nossos agradecimentos. .
= een
perdeu o livrete de racionamene
to de gasolina da sua camioneta
marca <«Reo» — 529249, o que
lhe causa grande transtôrno, cos
mo é de calcular. Pode, por ise
so, a quem o tenha encontrado,
o favor de o entregar na sua mos
rada ou de lho remeter com tôda
a brevidade, gratificando devida-
mente a pessoa que assim pro
ceder
dos nossos correspondentes,
ra, conceituado: comerciante nes+
ta vila. 5
«A Comarca da Sertã» apres
senta a tôda a família dorida de-
signadamente aos srs. Carlos Se-
queira e Marcelino Fortunato,
sentidos pêsames.
— Com grande entusiasmo,
realizaram-se nesta vila no dia
8 as- eleições para a Presidência
da República, do sr. General
Carmona, e dos 923 eleitores
inscritos, houve 899 descargas».
Vale da Galega, (Pedrógão
Pequeno), 10 — Deu-nos o pras
zer da sua visita o sr. Bernardino
da Costa Moreira, de Sernaché
do Bomjardim, que teve a gentis
leza de oferecer 50800 para bes
nefício dos alunos do nosgsd
Pôsto e de se inscrever como Sós
cio benfeitor, ficando a pagat
5$00 mensais. la
A sua regente vem por êsté
meio apresentar-lhe a expressão
indelével do seu grande reconhes
cimento por tam bela obra, pes
dindo a Deus lhe recompense,
todo o auxílio que o seu gene-
roso coração dispensa aos seus
semelhantes.
Que isto sirva de incentivo a
todos que podem servir a sã.
grada causa da instrução do pos
vo, são os nossos votos.
Esta Caixa encontra-se extres
mamente pobre e por isso seria
de tôda a conveniência que tôdas .
as pessoas que pelos seus meios
o pudessem, se inscrevessem cos
‘ ma sócios desta associação, o que
antecipadamente agradecemos,
ecemos,
@@@ 1 @@@
RS ei
A Oomarcada;Sertã
MDA MUNICIPA
Relatório lido na sessão
realizada em I2 de
dps
do Gonselho Municipal
Fevereiro de 1942
Ia“
Não está certo que o Estado
dê ao Município pobre só na
mesma medida em que favorece
“a-Câmara rica. Quando esta, com
vastos recursos, recebe metade
“para as suas obras, em geral
grandiosas, aquêle, o Município |.
pobre, devia receber pelo menos
2/3 do custo total dos trabalhos,
úsnito mais que as. suas realiza-
“ções são emuregra mais modes».
tas.
Já por várias vezes tratei des
“ta anomalia, quer em documen-
tos oficiais quer pela Imprensa,
mas até hoje ainda a voz. dos
“pequenos Municipes não foi es-
“cutada por quem de direito. Es-
tou certo que a questão há-de ter
“a. solução condigna, quando o
Chefe puder dispensar-lhe a aten-
ção que merece.
o
3) Vinha eu dizendo que a
última Vereação se viu a braços,
logo de entrada, com uma redu-
ção de receitas. Como se isto
fôra pouco, o Código Adminis-
trativo impôs-lhe ainda o aumen-,
to de encargos, traduzido na en- |
trega às Juntas de Freguesia de |
determinadas quantias em di-‘
nheiro, ou dotação de obras nas,
suas circunscrições, obrigação –
que as anteriores Edilidades não
conheceram. E” altamente simpá-.
tica a inovação, sobretudo quan-.
do as Juntas, cônscias dos seus
deveres, sabem fazer justa e
equitativa aplicação dos subsi-
DESPESAS CERTAS EM
1) Encargos de empréstimos.
2) Pensões de aposentação «
3) Funcionalismo da Secretaria
‘ 4) Tesoureiro .
– 5) Médicos municipais.
6) Veterinário municipal ..
RU) Aferidor, contratados e assalariados 3 título per-
manente . o
8) Seguros de pessoal. jucluindo
tos e rendas .
“9) Anuidade do telefone, Diário do Govêrno e pu.
blicações) É
10) Subsídios a instituições e “Patronato das Prisões.” e
11) Casa do Povo, Bombeiros,
outros subsídi s permanentes
d2) A” beneficência públics, por
13) Fundo de Cadastro . :
14) Ao Estado, percentagem pela c
Somam as despesas certas + vw
OUTRAS DESPESAS
15) Obras novas em comparticipação com o Estado :
– Escola do Pinhal. es
Pontão da Codeceirinha
Pontão da Azenha .
Pontão do Venestal
Pontão-da Eirinha a
Fonte da Felgaria >
Fonte da Várzea dos Cavaleiros:
16) A’s Juntas de Freguesia, subsídio em dinheiro o
17) Pequenos Meligramenioa em proveito das a
ções :
18) Po e material de iluminação
19) Instrução (A”s escolas do concelho) .. ;
dios concedidos; mas-não deixa
de -ser um meio de fazer dimi-
nuir as iniciativas das Vereações
perante os povos sempre de” .
olhos postos na actuação das ..
Câmaras.
dade tenha sido a primeira a sen-
tir o-pêso das contrariedades e
obrigações apontadas, ela não,
esmoreceu um momérto sequer Etta
no desejo de bem servir e cum-
Primento do dever. até onde o
permitiram as possibilidades fi-
nanceiras do Município, € a in-
dicação das verbas gastas nas
quatro gerencias dará a todos
uma idéia precisa sôbre a actua-
ção dos homens que geriram os
negócios municipais no último
quadriénio.
Se bem que o Código impo- |-
nha esta obrigação apenas em
relerência à gerência do ano an-
terior, permiti-me, Senhores Vo-
gais do Conselho Municipal,
que, pelas razões apresentadas,
eu exponha perante vós o qua-
dro respeitante às quatro últimas
gerências, a-fim-de proporcionar
‘ao novo Conselho Municipal e à.
“nova Vereação elementos sufi-
“clentes’para poderem pronunciar-
se, ou pela conveniência de se:
continuar o programa e manter
o critério seguido nos últimos
anos, ou pela alteração de um e
outro em bases novas.
Desprezando algumas verbas
de reduzido valor, eis os núme:
“ros respeitantes ao ano de 1938:
TODAS AS ni
40. 224883
21.852858
38 418300
2.400800.
23 613830
10 800800
22.377860]
o de minas, impos. a
o A TTISSO,
818850
Colégio V. Serra É:
determinação da Tefé
obrança: ide: impostos
20. 185875.
-13.067880
– 25.691880
– 17.132885
– 15 251800
– 3.130818
– 2,0428895 97. 262532
23.500800
= 7695835!
21.187815 |
pública
5.889860 |
20) Expediente da Secretaria e dos vários serviços,
livros, impressos, etc… .
21) Higiene, limpeza e saúde pública é
22) Beneficência no concelho, incluindo Colónias Bal. Ep
neares
– 23) Tratamento de “pobres nos Hospitais . Rs Ci RR
24) Matadouros e talhos. à
25) Aquisições e reparações de material e mobiliário,
e reparações em edifícios.
26) Quartel da Guarda Republicana e cadeias .
27) Plantas e projectos . e
28) Montagem de 6 pára-raios nos
29) Jardins e árvores municipais.
30; Recenseamento Eleitoral
TOTAL .
4,4299890!
2.394300
4 989835
4,2238658
4 350800.
6.952800.
1,7003805.
o CASAS .
Paços do Concelho
. . e
Receitas ordinárias-cobradas em 1938 — 333.275837.
(Continua)
Interêsses regionais
A Junta de Freguesia de So-=
breira Formosa foi concedida a
comparticipação de 13: 878800
para abastecimento de água a
Giesteiras Fundeiras.
Muito: embora “a última Edili- 7
520800 | de –
“4,400800 |
.50800 |
= died
ce | 2zões apresentámos nós, quan-
“| do, nam dos últimos editoriais, ‘
“| salientâmos.a conveniência de
7,8778651 .
2. 958885 |
2.8228751
2,5008300!
286.526823 ;
Após o encontro histórico de Charchill com Roosevelt, o primeiro Ministro inglês ao passar
“pela Islândia, e por ocasião darevista que passou às fórças americanas ali estacionadas, afir=
mon aos habitantes que a Sação ea Grã-Bretanha lhe garantiam a independência.
Notas 2 lépis
(Continuação)
DECORRE. em Riom o últi-
” mo acto da tragédia que
levou a Frariça à derrota. E
ali que se procede ao julga
mento dos personagens politi-
cos e militares considerados
responsáveis directos pela
maior catástrofe que caia só-
bre a grande e gloriosa. nação
e que ela jamais conheceu
através da sua longa História
d Será possível averiguar e
destrnçar responsabilidades
sôbre êste ou aquéle militar ou
homem público, quando as
causas, de-certo, provêm de
múltiplos e variadíssimos fa-
ctores e são originários dum
estado de decadência que se
secedea logo após a última
guerra
poa
O depuiado sr dr. Francisco
Sanches, na Assembleia
Nacional, chamou a atenção
do sr. Ministro da Economia
para a imperiosa necessidade
regulamentar º o raciona:
mento dos géneros alimenti-
cios, não vá, com-êles, saceder
O mesmo que com à gasolina,
que veio criar-dificuldades tam
graves e prejuízos tam sérios
a tantos sectóres da vida por
tuguesa. Considera excessiva
a liberdade com que, neste
momento grave, se está comen-
do em Portugal,
“E? assim mesmo. “Boas TQs
racionar os géneros essenciais
à alimentação, pois não faz
sentido que os que dispõem de
dinheiro armazenem em casa |
gúantidades apreciáveis de cer- |
tos artigos, em detrimento, |
evidente, daquéles que não
dispõem senão do sex magro
salário de cada dia,
Ot |
| “Emanoel Lima da Silva
Foi promovido a alferes o nos- .
Lima da Silva, que ha bastantes:
meses presta serviço no Regi-
mento de Infantaria 15, de Tomar.
tações.. o Ad
RO ra s
Reinaldo Lima da Silva vem,
por êste meio, apresentar os seus
melhores agradecimentos a tôdas:
as pessoas que, gentilmente, as
sistitam à sua partida para esta
cidade no passado dia 18, e-que
lhe manifestaram, de: forma tam
expressiva e expontânea, a sua
PRE e inalterável amizade.
– Jisbog, 20 de Fevereiro de 1942
so patrício e amigo sr. Emanoel
Um grande ; abraço. de felici-)
Sit à Pião in
Com o objectivo de intensiti-!
car a produção agrícola, editou o
Ministério da Economia diversos |.
e interessan’es opúsculos de pro-
paganda, de que recebemos exem- | |
plares dos seguintes: «Já fez a
conta ao que gasta anualmente
na compra de produtos hortico-
las?», «Cultiva produtos hortí-
colas 1», «O milho-rei», «A cul-
tura intercalar das vinhas», <A
cultura da fava», «P rticipe no
esfôrço da produção .. cultive
produtos hortícola -», «O revesti
mento dos alqueives., «Concor
reprao abastecimento do País
cultivando produtos: hortícolas |
necessários à sua alimentação —
nenhuma fonte de substâncias-ali
mentares, recanto ou nesga de
terra podem ficar inactivos…»,
e <«Adub ção do trigo no ano de
1941-1942».
Do primeiro opúsculo trans-
crevemos::
“A cebola é um dos produtos
hortícolas de mais generalizada
e constante aplicação, sendo in-
dispensável em tôdas as casas
como alimento ou condimento
Em crã é utilizada na composi- |
ção de diversas saladas e con-
servas; cozida ou refogada é in-
dispensável na confecção de va
rados «pratos» e numerosos mô»
lhos. A cebola cozida constitui
um-alimento agradável e sabo-
roso, contendo 1,60% de pro-
teiaas, 0,15% de gorduras e
9,08 “/, de -hidratos de carbono.
Em valor alimentar, um quilogra.
ma cebolas equivale a 250 gra
mas de pão de trigo, ou 200 gra-
mas de carne de vaca, ou a 140
gramas de queijo, ou a 9 decili-
tros de leite de vaca.
Investigações recentes revela-
ram, na cebola, a existência das
vitaminas B (anti-nevrítica) e C
(anti-escorbútica) em quantidade
| apreciável.
A cebola tem algumas quali-
dades terapêuticas, sendo empre-
gada, em crú, como estimulante
do-apetite e como diurética; cozi-
‘ da, pode ser utilizada como emo-
liente e, em xarope, nas afecções
| Poltqratos
SAD
Câmara Municipal da Sertã
‘ Prineipais deli deliberações:
“. tomadas em sessão de
| 18do corrente:
Tomar conhecimento de diver-
sa correspondência recebida.
— Solicitar a criação de um se-
gundo logar na escola masculi-
na do Outeiro da Lagoa em vire
tude do excesso de hrequenda
actual.:
—Resolver, de harmonia com
| a deliberação do Conselho Muni- |
cipal, tomada em sessão ordiná
ria de 12 do corrente, elevar a
tarifa de remissão do imposto de
prestação de trabalho ph ss pe
soal) para 6850. .
Novo atentado contra a
Soberania de Portugal
“em Timor
O país encontra-se exacer-
bado perante a nova violação
da sua soberania em Timor,
desta feita cometida pelo Im-
pério japonês, que, como dis.
se o Senhor Presidente do
Conselho, «não podia invocar,
como a Inglaterra, deveres
de auxílio derivados de pactos
existentes, bem ou mal iniers
pretados no momento» € pof-
que «temo-nos mantido fiéis .
à tese que não há direitos de
estrategia contra à soberania
dos Estados, e que a violação
de um direito por uns não le-
Egitima a violação do mesmo
ou de diverso direito por ou-
tros»,
Revolta e indigna que, tria
€ abruptamente, os povos for-
tes calguem os direitos dos
fracos, muito especialmente
quando êstes — como Portus
gal — cumprem honrosamene
fe os Seus deveres de neutras
lidade, seguindo, com infle.
Xiível escrúpulo, as leis do
Direito Internacional,
O Mundo, convalsionado
por “mia guerra monstrnosa,
vive horas de inconcebível
lóucura; perdeii-se o respeito
pelo Direito, pela Razão é
pela Justiça que deviam, atra:
vês de tudo, regular as rela-
ções entre os povos,
Do novo atentado contra os
legítimos, indiscutíveis e ina
| lienáveis direitos dePortugal,
a Voz da Justiça há-de ser
escutada, subjugando inte-
rêsses iníquos, que jamais
podem ser atendidos.
O direito da Fôrça substi-
tuir a fôrça do Direito, não !
A Nação Portuguesa não
pede vingança. Pede, sômen-
te, com calma e dignidade,
porque a Razão está de seu
lado, que a sua soberania se:
ja respeitada,
O Povo Português, de olhos
postos noseu Govêrno, apoia 0
serenamente na sua nobilis-
sima atitude, esperançado de
que a honra e prestígio da
Pátria sairão incólumes de
mais êste dolorosissimo golpe,
DOENTE
Mabresãou de Lisboa, onde
permaneceu algumas semanas em
tratamento, a Santo Estêvão (Ca-
beçudo), a sr,? D. Clotilde das
Dores e Silva, que se encontra,
por bastante melhor,
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco