A Comarca da Sertã nº285 05-03-1942

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Notas . . .|ES!

 

DURANTE a semana nassa-

da honve lindos dias de
sol, ainda que a temperatura
se mantivesse baixa porque a:
neve nas serras próximas e a
geada não tem cessado de cair.

“No súbrdo chovem durante
todo o dia; chuva frigidissima,
dundo a impressão de que,
ainda estamos longe da Pri
mavera, que, por ora, não nos
mostrou os seus sorrisos.

“Ainda nâãolvimos por aí ne;
nhoma andorinha, mas elas
não devem tardar, ansiando;
pelo regresso às terras amigas
e acolhedoras, onde antes cons»;

trutram, com amorável dedica |)

pão, os ninhos, onde, com in-
finita ternura, criaram os fi-
lhinhos

Andorinhas, mensageiras da
paz e da alegria, quão dese-
fosos estumos da Vossa vin-
da!

B agora o início da melhor
“êpoca para a plantação de

batata. de regadio e os lavra-

dores enco’itram-se sêriamen-
te preocupados com a faita
dos adubos químicos necessá-.
rios para tam importante cal

tura. Ainda que esperem que
algam lhes seja distribuido,
estão convencidos de-que não
receberão tôdas as qualidades
e as quantidades suficientes,
muito principalmente no que
se refere a sulfato de amónio,
cuja escassez tem vindo sendo
anunciada de há muito.

Em substituição do sulfato
de amónio aconselham os té
enicos da 8.º Brigada Agrico-
la à empregar um outro adu-
bo com a seguinte composi-|
ção : por arroba — superfosfa-
to de 12º 8 quilogramas;
nitrato de sódio, 5 e sulfato
de potássio, 2, de que se ufir-
ma existirem no mercado na
cional quantidades suficientes.
No último mercado. pedia-se

por um pequeno e faméli
co Cabrito, cujo pêso talvez
não excedesse 2 quilogramas,
40 palhaços! Supondo que a
pele do dito; na melhor. das
hipóteses, era vendida por 15,
cada quilograma de carne,
com-0sso, bem entendido, sata

a’12850, 0 que é algo parado!

Há quem resolva o caso de
uma forma menos desvantajo-
sa: adquire uma galinha gor-

da por !8$00 e pode, com ela,

obter melhor proveito.

“Em qualguer terra do Alen
tejo fixou-se em 15800 o pre-
ço máximo das galinhas, Às

vendedeiras, que exijam pre-| :

ços saperiores, ficam semelas,
que as autoridades, por sua
Vea; RPE ao Meanpantas, lo=
ca Sib

Aqui está uma maneira prá
tica de acabar com certos e
inexplicáveis abusos | |!

ESTRADA “DA MADEIRÃ

“ Entrevista com o ilustre

– FUNDADORES –
== “Dr. José Carlos Ehrhardt =— |-.
-— Dr. Angelo Henriques Vidigal —

—— “ António Barata e Silva —— ‘
Dr. José Barata ‘Corrêa e Silva |

Eduardo Barata da Silva Corrêa |

Presidente da Comissão

“Central, EX Sr. Antônio o Silva

RE:

44TN COMARCA DA SERTÔ anunciou].
A num dos’seus últimos números-que;,

iria-realisar uma entrevista sôbre
a construção da estrada da Madeirã ao Al-

to da Cava, na qual procuraria dar uma

informação quanto possível eircunstancia-
da àcêrca dêste importante melhoramento,
que constitue-—-é facto, dentro da esfera

regionalista, o caso do momento para to-

dos os bons madeiranenses.

igreja -da Madeirã

Para cumprir essa proméssa, procurá-:

mos o senhor António Lourenço Silva, di-
gno presidente da Comissão Central, gran-
de madeiranense que só conta simpatias |
pelo muito que a Madeirã já lhe deve, por-

que ninguém melhor do quê êle, e com:
completa autoridade, nos podia prestar os
esclareciméntos desejados. Homem de ao-
ção, que, mais do que qualquer outro, sé.
tem preocupado sempre — ccitra os maio- |
res derrotistas e mal-dizentes = com a li-
gação, por estrada da Madeirá com o mud-]

do civilizado,

– Amável, como semiprê, é dó inspirando |

simpatia a quem com êle priva, o senhor

António Lourenço Silva logo acedeu- ão |
nosso desejo e, id começámos por lhe |

preguntar :
“—Porque tomou a iniciativa da cons:
trução da nossa estrada ?
—Pela crise de desemprêgo que amea-
ça o povo desta rógião por estárem suspei-

sos:os trabalhos agrícolas 6 à convicção —

a que, infelizmente, cheguei — de que na
época actual não seria possivel ver cons-

truído oficialmente o trôço da estrada:9 2:º |
entre Madeirã e Alto da Cava. levaram-me

a tomar a sério a idéia da construção, para
o ao resolvi:

1.) Rodear-me de pessoas que mé pu!
dessem auxiliar e, para exemplo dos mais
“comodistas,

2.) começar desde já os trabalhos;

—Mas essa construção tem continas- |
do? — preguntámos,
—E’ verdade. Os trabalhos foram ini«
ciados e têm prusseguido com grande in-
tenisidade. A construção foi iniciada junto
da capela do Senhor do Vale-Terreiro e já
vai próximo do local chamado-«Ervedeiros
Grandes», numa extensão de cérca de dois
quilômetros,

À deir às

ER é 0 “traçado da estrada ?
—Seguirá sempre pelo alto da Serra
da Madeirã (Serra do Arteiro), para evitar
a construção de aquedutos e impedir que
as chuvas venham inutilizar o trabalho rea-
lizado, Creio bem que’a estrada ficará de
modo à ser transitável não só nos primoi-
ros anos, como no futuro.
(Quais 08 logares beneficiados ?
==Eim primeiro logar a sede da fregue-
sia da Madeira e, depois, quási tôdas as
povuações da freguesia, trazendo ainda
vantagens para algumas terras do conce-
lho da Pampilhusa da Sera. Mas a grande
utilidade desta estrada não resulia da pos-
sibilidade do trânsito mais rápido das pes-

x 2 | suas, Dará também — e isso interessa pri-
| maciálmedito — maior facilidade de trans-|

porte às riquezas da região, como madei-
ras, lenhas, carvões e resinas.

Em priâcipio, contam, apenas, com
a iniciativa e auxílio particular ?

—A idéia da construção da nossa cê-
‘trada é, de facto; de Origem particular,
pois, oficialmente, é quási certo que nada
conseguiriamos. Quanto &s contribuições
materiais para a referida obra, contamos
com o auxílio de todos os madeiranenses
residentes dentro ou fora da íreguesia 6,
igualmente, esperamos ajuda dcs amigos
da Madera. Por outro» lado, à Câmara do
nosso Concelho já nos prometeu o seu au-
xiho e consta-nos que a Junta de Fregue-
sia Bo vai dirigir à Sua Ex.” o Governador
Civil tio mesmo sentido,

— Tratando-se da maior aspiração pá-
ra a Madeirã dO povo está pronto a contri-
buir com o esfôrço do seu trabalho ?

—Com tôda à certeza. Quási todo o
povo da Madeira nos tem testemunhado o
seu interôsse por êste melhoramento: uns
prometeraiú dinheiro e outros dias de tra-

obra tão importante só poderá realizar-se
com 6 conctirso de tôdas as vontades e

energias,

— Sôbte a parte fi-
nanceira, a Comissão
Central tem colhido, já,
alguns resultados? ‘

Sim, embora espere-
mos que 08 aúxílios mo-
netários aumentem, todos
BE devem dar o mais que
António Lourenço Silva puderem, é não demora

tom, pois é agoraa melhor altura para pros
seguir nos trabalhos. Devo informar, por
simples curiosidade, que comecei a cons-
trução: tendo apenas comigo a importância
de vinte estudos, mas encontro-me anima-
do e convencido de que poderemos levar a
| bom termo esta aspiração máxima da Mac

(Continna fia 42 página)

balho gratuitos; provando, assim, que uma |

O || DIRECTOR, EDITOR’E PROPRIETARIO amar a
pe 4 Estuandto Prata da Silva Coreia ms TIP. PORTELLA FEIÃO
F a REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO + | a CASTELO
u| |RUA SERPA PINTO-SERTÃ Eira 5
Rd ne O O da RO CDU TELEFONE
«| | PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS | 412

No VI. | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da gomarca da Sestã: concelhos de Sertã | M ARGO
“Nº 285 | Oleiros, Proença-a – Nova e Vila de Rei;-e-freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação) 1942

“coca lápis

PROVINDA do nosso esti-
mado correspondente na
vila e freguesia de Pedrógão
Pequeno, publicamos hoje:—
porque a falta de espaço não
no-lo permitin fazer mais ces
do, como era nosso deseio —
uma reclamação ao sr. Dire-
ctor dos Correios, Telégrafos
e Telefones da Circunscrição .
da Beira Baixa sóbre as más
condições em que vem sendo
efecinada a condução de ma-
tas para aquela vila, que pas:
sou a ser feita, exclusivamen-
le, por Pedrógão Grande, ain.
da mesmo a correspondência
originária da Sertã.

O serviço, assim, causa
grandes transtôrnos pela dê-
mora que se verifica e porque,
até, mbitas vezes à correspon=
dência fica retida-em Pedró-
gão Grande por se estabelecer
confusão com Pedrógão Pes
queno. Do mesmo serviço. ad-

vêm ainda sérios prejuízos

porque’a correspondência ofi=
cial da sede do concelho e cos
marca chega, com fregúência,
ao seu destino, fora dos, pras
sos em que há intimações ou
citações a efectuar,

Salvo melhor opinião ene
quanto não for possível Pes
drógão Pequeno receber todo,
o. correio por intermédio da
Sertã, parecianos razoável
que a correspondência proves
niente dagui passasse a ser
conduzida pelo estafeta quê
faz o correio diâriamente da
Sertã aos Ramalhos, contras
tando-se um outro que levassê
a mala dos Ramalhos a Pes

‘drógão Pequeno.

Pedrógão Pequeno, ama das
terras mais importantes, do
concelho, não pode assistira’
indiferente, ao cerceamento .
das suas maiores e mais ime.
portantes regalias.

Se é possível satisfazer as
suas aspirações e atender seus
legítimos interêsses, porque se.
espera ?,
COMO muitas seras do País,

vem especial as de maior
altitude, se encontram cobertas
de neve, os lobos, acossados
pela fome, e formando gran»
des alcateias, invadem as po.
voações, atacando os redis &
os próprios habitantes com
uma audácia temível,

Não tem sido, até, raro o
caso de as feras cercarem os
automóveis que encontram nas
estradas, procurando, afoita-
mente, lançar-se sóbre os pas:
sageiros, que se vêem na Cori
tingência de repelir os ataques
a tiro de pistola.

Em várias regiões têm-se or»
£anizado batidas.

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Brancoro foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco

 

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Farmácia Gortez

R S. NICOLAU, 95
LISBOA

“Preço 7$50

A Comarca da Sertã

ORI COREL += ES

companhia de Vinção de Sernache, Limituda

Concessionária da carreira de passageiros entre
FIGUEIRO DOS VINHOS – SERTÃ

Comunica ao público

que, a partir de 25 de Agosto corrente, cn-

tram em vigôr os seguintes horários:

B C D E

Cheg. | Part.

Cheg. | Part. | Chog. | Part. | Cheg. | Part. | Cheg. | Part.

Figueiró dos Vinhos (Largo
do Municipio) .
Aldeia Cimeira
Sernache do Bonjardim
Sertã (L. Ferreira Ribeiro) .

14,25] —
«| 14,37/ 14,37
| 15,07/ 15,10
1530] —

13,
13,20 13,33
14,03] 14,02

Sertã (L. Ferreira Ribeiro) 6,50
Sernache do Bonjardim .| 7,10! 7,13
Aldeia Cimeira. À 7,43] 7,43)
Figueiró – dos Vinhos (Lar-

go do Município) . 1 7,55

18,30] —
18,42] 20,02
19,15] 20,32
— |20,55

19,50
20,02
20,35

18,42
19,12

19,35 14,15) —

 

“A = Efectuam-se às 2.2, 4,28 e 6,28, Procede de Coimbra e segue a Castelo Branco,

de 1 de Outubro a 30 de Abril, às 3.28 feiras e dias 23 de cada mês. Se o dia 23 caír ao Domingo,
a carreira efectua-se no dia anterior. Procede de Coimbra, donde parte às 15,50.

de 1 de Maio a 30 de Setembro, às 3.2s feiras e dias 23 de cada mês, Se o dia 23 cair ao Domin.

” go, a carreira efectua-se no dia anterior. Procede de Coimbra, donde parte às 17,20. Rs

às 3,28 feiras e dias 23 de cada mês, Se o dia 23 cair ao Domingo, a carreira efectua-se no dia an-
terior. Segue a Coimbra e regressa (horários.B e C),

às 32s e 5.95 feiras Sábados. Procede de Castelo Branco e segue a Coimbra.

Para bom entendimento do público esclareçe-se que as carreiras Castelo Eriaba mid olnbras e vice-
versa, não softem alteração com os presentes horários

Ministério iasObras Públicas: Comunicações
Junta Autónoma de Estratias

Direcção dos Serviços de Conservação !

DIRECÇÃO DE ESTRADAS
DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO

ANUNCIO.

Concurso público para a arrema-
tação da empreitada de reparação
de pavimento entre os kms. 0,510
a 0,940 da ESTRADA NACIO-
NAL N.º 59.2, e entre kms. 19,300
a 19,430 do RAMAL PARA SER.
NACHE Dk BOMJARDIM é
fornecimento de britu para diversos
trogos enire kms, 0,100 a 17 400 do
| RAMALPARA A SERIA

Fazese público que no dia 4 de
Março dej1942, pelas 13,30 horas,
n& Secretaria da Direcção de Es-
tradas do Distrito de Qastelo
Branco, perante « comissão para:
8ese fim nomeada nos termos das
leia e regulamentos em vigôr se
procederá ao concurso público
para a arrematação dos trabalhos
abaixo indicados :

Reparação de pavimento entre os
kms, 0,510 a 0,940 da Estrada
Nacional n.º 592.2 e entre os kms,
19,300 a 19,480 do Ramal para
Sernache do Bomjurdim e fornect-
mento de brita para diwersos troços
entre os kms. 0,100 a 17,400 do
Ramal para a Sertã,

43,392500
1,0845680

Para ser admitido ao concurso
é necessário apresentar documene
to comprovativo de ter feito na
Caixa Geral de Depósitos ou suas
Delegações, o depósito provisóe
rio mediante guia passada da Se.
oretatia da Direcção de Estradas
do Distrito de Uastelo Branco,
todos os dias úteis das 11 ás 17,
até à véspera do concurso,

O depósito definitivo será de
6 º/o do preço da adjudicação.

O programa do concurso, Gas
derno de encargos, medições e
orçamentos estão patentes todos
os dias úteis, das 11 ás 17, na
Secretaria da Direcção de Estrae
das Gu Distrito de Castelo Branso,

Castelo Branco, 21 do Feves
retro de 1942,

O Engenheiro Director—Mário

Base de licitação,» .«
Depósito provisório. .

da Silva Pereira de Albuquerque,

CANALSAÇÕES-TELHADOS-TETOS

Depósito Central em Tomar

JOÃO FERREIRA PINHO
TELEFONE N.º 113

ÇA Voz de Londres

Eat é O mundo acredita

3. 2.0

do – Noticiário | GR z 13,86 m. (21,64 mc/*)
Po | GSO 19,76m. (1518 mc/)

12,30 Actualidades | GRV – 24,92m. (1204 mc)
21,00 (x) Noticiário | GSC 31,322 m. (9,58 me/’)
| GSB – 31,55m.( 9,51 mc/)

21,15 Actualidades | GRT 41,96 m. (7,15 mc/”)

(*) Este noticiário ouve-se também em GR V, em 24,92 me-
tros (12,04 mc/*).

Assinai e lêde «LONDON CALLING», semanário ilustrado
e órgão oficial da B. B. Gs, revista indispensável a quantos se
interessam pela] cultura e e pelas actualidades da guerra. Depósito
na Livraria Bertrand, Rua Garrett — Lisboa. — Preço, 1820.

dh: Mitsarsgado de Lisboa

Fernandes Pestana

SEE ao

Farmacentico

CiistebO BRAICO- COIMBRA

A’S 2.º, 4.» E 6º FEIRAS

“Oheg. Part.

11-50

Coimbra . .

Wguelió dos Vinhos 14
| Sernache do Bomjar-

425

“dim é – 15-03 15-10
Seriã. – 15-30 15 30
Pr:ença a-Nova . 16-25 16 35
Sobreira Formosa . 16-55 17-05

Castelo Branco . 18-50

Castelo Branco — Coimbra

HH

A. Companhia de Viação de Sernache, Ld.*: estabeleceu a liga.
ção entre Castelo Branco e Coimbra, com horários aprovriados de
grande vantagem e comodidaae para o público.

A’S 3.º 5. E SABADOS :

: Oheg. – Part.
Castelo Branco – 9.15
Sobreira Formosa ., 11-00 11 10
Proença=a Nova . 1130 11-40
Seriã. 12 30 13-00
Sernache do Bomjar

dim «13-20 13 33
Figuei.6 dos Vinhos 14-15 14 25
Coimbra – 16-35

Esc. 40450
| 72850

ida e volta .

Não deixem de enviar as suas encomendas por esta carreira a

Í “ Aceitam se encomendas para o POR1 o. RÉGUA, S. JOAO
DA MADEIRA VILA REAL VISEU e tôuas as localidades servi’
das pelas carreiras de Joaquim Francisco de Oliveira Ld.º.

Limara Municipal de Sertá
EDITAL

Carlos Martins, Conservador
do Registo Predial e Co-
mercial e Presidente da
Câmara Municipul do: con-
celho de Sertã:.

Faço saber que, de harmonia com

celho da Sertã e aprovado pelo |
Ex.Ӽ Governador Civil do Dis-
trito, são fixados os seguintes
preços para FR em todo
o concelho :’

cido em relação a vendas feitas
pelo produt-r.

res de milho manifestado para ,
venda só podem retirá-lo dos
seus celeiros, em face de autori-

sidência da Câmara.

Os transgressores dêste Edi-‘

o deliberado pela: Comisaão Re- .
d gulavora do Comércio no Con-

GÉNEROS MÁXIMOS
Milho Por alqueito. 15800]
Batata de consumo >» > 13800

Foo» > amiba – . 15800
Leite de vaca alitro . . 1580
> >» (abra > Pre 1550
Queijo fresco, pequeno, da região, Por cada 1800
Feijão manteiga Porlito 0,
> vemelho >» – 2460
» mistura Do o UM!
» branco 25» . – mi,
> frade » 5 o 0]
Grão de bico >» US)
Ovos » diga . . 450:
é

O preço do milho é estabele.

Aos revendedo- |
res legalmente autorizados é fa-.
cultado o acréscimo de $05 por:
quilo em função de despesas de ‘
rransporte e lucros. Os pussuído- ‘

zação escrita passada pela Pre |

tal serão reload ao Tribunal
Militar competente, para aplica-
: ção das penalidades estabeleci-
das no Decreto lei nº 29.964 de.
10 de Outubro de 1939 e mais
“legislação complementar.
E para constar se passou êste:

“e outros de igual teôr que vão
ser afixados nos lugares públi-.
cos do costume.
| E eu, António Caldeira Pir-
– mino, Chele da Secretaria, O
subscrevi.

Sertã e Paços do Concelho,
; 26 de Favereiro de 1942. .

O Presidente da Câmara
Carlos Martins

Livros de sensação |

i

Í «Calcanhar do Mundo», por.
Vergílio Go ‘inho; «Lagoa Ese
cura», por Hipólito Raposo; «Care
tas a um céptico -Ôbre as for.nas
de Govêrno», por José Maria
Pemán; «Dois nacionalismos», .
| por Hipólito Raposo; «A História
Seêrgista de Portugais, por )..
Preto Pacheco. .
A” venda nesta “Redacção.

NGBBÇto Pereira

Cardim .
SOLICITADOR ENCARTADO.

BANANA

Rus Aurea, 189 24D*

TELEFONE 27111
L q Ss B o. HM

‘ Postais com pe vistas da então:
(EDIÇÃO PRIMOROSA)

| Vendem se nesta Redacção , |.
Colecção de 7 postaia — 1400.

Retalhistas de mercearia

Façam, desde já, os vossos pe. |

Horário da Carreira de Passageiros entre Oleiros e Tomar (Estação)
Concessionário Companhia de Viação de Sernache, Ld.’.

dusiie Roo aa E ab. B A B Cc B
irijam se a José da Conceição
Ra POP dos Vinhos Cheg.| Part | Cheg.) art. Cheg.| Part. | Cheg.| Part. Cheg. Part.
a A sinia E Dleiios e; da Re ública — | 6,00 = 15,45 Tomar (Estação) | — 8,15 — | 11,45 14,35
Agente na Sertã: Aurião Fa A ao e 535 | 6,40 |16,20 | 16,:5 | Tomar € 818 | 8/25 [11,48 [11:55 | 14,38 | 1445 ‘
rinha. Sertã 7,40 | 8.05 | 17,25 | 17,45 | Ferreira do Zézere 905 | 920 |12,35 | 12,50 | 1525 | 15,40
Sernache do Bonjardim | 825 | 8,45 | 18,05 | 18,20 | Bésteiras 9.35 , 9,40 | 13.05 113,10 | 15,55 | 16,00
eee coca | Bésteiras 9,25 | 9,30 | 19,00 | 19,05 | Sernache do Bonjardim 10,20: | 10,35. | 13,50 | 14,05 | 16,40 | 16,55
“| Ferreira do Zezere- 9,45 |10,00 | 19,20 | 19,35 | Sertã 10,55 | 1110 | 14,257 14,55 | 17,15 | 17,30
p Í a p Tomar 10,40 | 10,47 | 20,15 | 20,22 | Alto do Cavalo 12,20 12,25 1605 | 16,10 | 18,40 | 18,45
edrogao Pequeno Tomar (Estação) 10,50) — |2025| – [Oleiros (P. da República)| 12,50 1635 | — [1910/ —

VENDE-SE CASA A — Diáriamente

Informa-se no correios,

Este horário anula todos 08

do II B — Domingo

anteriormente aprovados,

M C— Não se efectua aos e Domingos

 

@@@ 1 @@@

 

A Qomarca da Bortã

3

Vida! católica 7“

Realizou-se no domingo a Co-
munhão Pascal da Liga da Acção
“Católica, em que tomaram parte
cêrca de duzentas filiadas, ínclu-
indo muitas das povoações vizi-
nhas. A missa conventual foi dia-
logada e, durante a sagrada co:
munhão, entoaram-se vários cân-
ticos. No final as militantes da
Liga serviram na sede, um pe-
queno almôço às comungantes.
À’s 14 horas houve, ali, uma ses
são de propaganda, falando o
Rev.” Assistente e uma senhora
da Liga pela presidente.

“No próximo domingo terá lu-
gar a Comunhão Pascal das ra-
parigas da Juventude, constando
que, de tarde, se efectua uma ses-
são solene na sede da Liga, que
terminará com uma testa recreati-
va. ss

*

Todos os domingos, pelas 15
horas, se efectuam conferências
quaresmais na igreja matriz.

LHOIP

Julgamentos em Tribunal cos
lectivo

Acusados pelo Ministério Pú.
blico, responderam, no sábado
passado, José Mata ou José da
Mata, de 29 anos, pedreiro e sua
mulher Palmira de Jesus Ríbeiro,
de 37 anos da fregu-sia da Amên-
doa, concelho de Mação. Aquêle
de “diversos crimes de lurto e
dano e esta do crime de encobri-
mento. O réu foi absolvido do
crime Je dano e condenado pelos
outros crimes na pena de oito
anos de prisão maior, ou, na al-
ternativa, em doze anos de de.
grêdo, em possessão de primeira
classe, em um ano de multa à ra-
zão de um escudo diário e mil
escudos de imposto de justiça,
além ide duzentos escudos para o
seu defensor oficioso e, ainda,
nas indemnizações de cinco mil
escudos à firma Lourenço & Ir-
mão, duzentos escudos ao ‘sr en-
genheiro Dias Trigo, um escido
e dez centavos à igreja matriz de
Amêndea e em quinhentos escu-
dos a favor do Estado pela re-
forma dos autos. A ré foi absol-
vida, 10 =

“N. da R,= Entre os crimes de
furto de que é acusado o José da
Mata” inclui-se o de haver entra-‘
do, sem violência, no Tribunal
Municips’ de Mação, na noite de
23 para 24 de Abril de 1941, e
daí ter subtraído fraudulentamen-
te uns autos de corpo de delito
nesse Tr.bunal pendentes contra
êle, autos que tiveram de ser re-
formados.

POLO

“ AVISO

Transporte colectivo de mercadorias
entre Oleiros & Tomar

Augusto Fernandes, de Olei-
ros, concessionário do transpor-
te colectivo de mercadorias entre
aquela vila-e Tomar, vem, por
êste meio, tornar público que a
carreira, que até agora se efe-
cluava às 3.º feiras e sábados
de cada semana, passa a efe
ctuar se apenas uma-vez por
semana — às 5.º feiras — em
cónsegiiência da falta de pneus
e Carburantes; mantendo-se o hde
rário estabelecido.

* Oleiros, 28 de Fevereiro de
1942,

dagusto Fernandes .
à

EA a Na a E

2 AGENDA «
a ad ea a ea e

De visita ao sr. dr. Pedro de
Matos Neves encontram-se, na
Sertã, a sr.º D. Delfina Neves e
a menina Maria Elvira, espôsa e
filha do sr. João Luiz Neves, do
Carvoeiro.

— Acompanhado de sua espôsa
este no Chão da Forca q st. Amas
jo Vaz da Costa, de Lisboa,

DR Eita nie

Es

Men caro Adrião

Nada tenho com a vida alheia
e bastam, neste momento, as
preocupações que me atormen-
tam pela falta de alguns géneros
essenciais à alimentação como a
carne, o açúcar, o bacalhau, o
arroz, etc; a subida fantástica
das fazendas para faio e do cal-
gado são outros graves proble-
mas de difícil resolução para
quem, como eu, não tem coisa
alguma mais do que um modes-
to salário !

Estou a ver
terei de andar
gal

Nesta buliçosa Lisboa, porém,
tudo se sabe e orcaso que agora
ocorreu na Sertã, de que tu és

e daqui a pouco
escalço e de tan-

principal protagonista e herói.

máximo, também foi conhecido
nos bastidores da má-lingua ..

– Não” foras tu filho dessa terra
abençoada, m<u caríssimo Adrião,
mostrando, a. exemplo dus teus
conterrâneos, quanto pode o es

tiôrço, por vezes sobrehumano,

de perpetuar à raça até à consu-
mação dos séculos! De facto,
mal parecia que ainda não tives-
ses dado as tuas provas de ca-
valeiro destemido, brioso, sem-
pre de lança em riste, como
aquêle célebre D. Quixote de la
Mancha que tu bem conheces de

Tu és bem o fiel intérprete das
tradições da gente sertanense,
uma espécie. de cavaleirogda Tá-
vola Redonda, ainda que te falte
a figura altaneira e a suprema
elegância que te poderia tornar
irresistível às damas ! Em todo o
caso possues a’ graça. a cortezia
e o dom da palavra que tanto
cativam o sexo fraco |

Meteste uma lança em Africa,
Adrião Amigo, sem que nin=
guém te possa atirar uma pedra,
salvo qualquer desprezível inve-
joso, que os há, infelizmente, por
tôda a parte ! Parecia u terreno
maninho, escalvado, agreste je,
não obstante apresentar-se serôe
dio, tu operaste com tanta ciên.
cia e jeito que o fizeste frutifi-
car, despertando nêle a sensação
de uma nova, agradável e espe-
rançosa vida | É É mm

Não me quero alargar mais,
nem pretendo roubar tempo a
quem, como tu, tanto tens que
fazer dada a tua difícil e espi
nhosa missão de chefe da esta-
ção ferroviária da Sertã, |

Os meus cumprimentos à Mar-
garida.

Se daqui precisares alguma
coisa, é só dizeres. Lembro-te
que nas casas de prego se com-
pram carrinhos em boas condi-
ções; têm quatro rodas e dão
pouco trabalho a empurrar |

Um abraço do teu amigo que
sinceramente te felicita

Desidério
-aepofictaçãe-

OS AMIGOS DA «COMARCA» |

Pelo nosso amigo sr. Gualdim
Jacinto Nunes, do Bié (Angola),
foi indicado para assinante o sr.
po Pires, de Cachingues (An-
go a e ERIS

Os nossos agradecimentos.

BENEFICÊNCIA

Com destino à Sopa dos Poe
bres recebemos do nosso amigo
st. Amaro Vaz da Costa, de
Lisboa, a quantia de 10$00, em
nome da qual apresentamos agra-
decimentos. –

iria
DOENTE

Encontra-se gravemente doen-

te o sr. José Ferreira Vidigal, de

16 anos, estudante do liceu, filho .

do nosso amígo sr, Capitão Raúl
Ferreira Vidigal, de Pontinha-
Carnide,

Desejamos, de todo 0 coração,
o rápido restabelecimento do in=,
“teligente e simpático moço,

MOR ISMO |

dos atendidos, pois que se não

cebesse, teve o Presidente da

na Junta de Freguesia de Pedró

De Pedrógão Pequeno solicita-se]
que seja restabelecida a condu-]

ção directa de malas do correio
entre Sertã e aquela vila

Pedrógão Pequeno, 12 — Ti-
nha Pedrógão Pequeno, uma re-
galia de velha data : duas condu-
ções de malas de correio: uma
entre esta vila e a da Seitã e
que trazia a maior parte da cor-
respondência do país, – incluindo
a de Lisboa; a outra entre esta
vila e a de Pedrógão Grande.

Em fins de 1940 a Adminis-
tração G. dos Correios — ou quem
suas vezes faz—por medida eco-
nómica, resolveu acabar com uma
das conduções de malas do cor-
reio.

Primeiro acabou com a que
havia entre Pedrógão Pequeno e

Pedrógão Grande e que—diga-se| |
a verdade — não nos fez grande ||

diferença, embora se perdesse

o da,

(A? Maria José)
fa. id queima

Uma tulipa negra agonizava. +.
Desfolhavam-se orquídeas. – . no poente

Um incêndio fantástico lavrava.

Esquios dedos de Mulher piedosa

– Silenciosamente
Avanhiaram da lama a flor mimosa
E estremeceu a corola odorosa –
Imperteptivelmente . + <

eo E nas doces carícias desvairadas
Dessa triste Mulher, :

Às pétalas já murchas e cansadas
Encontraram afagos de orvalhadas,
Anseios de viver.

Alma vibrante a consamir-se lenta
E dolorosamente,

Numa: luta medonha e violenta,
De coração inquieto na-tormenta,
Beijava-a tristemente.

 

uma regalia. its

Mas, pouco tempo depois sou-
be-se que jam restaurar esta e
extinguir a que havia para a Ser :
tã, não se procurando, certamen-
te, averiguar se havia conveniên-
cia ou prejuizo de maior para
êstes povos.

Reclamou o povo perante a
Junta de Freguesia. Esta fez eco
de suas palavras para quem de
direito, julgando que seriam to-

deve prejudicar umá Freguesia
inteira, muito embora: haja uma
economia para os correios.

Que se tirasse uma das condu-
ções de malas de correio, vá lá,
por amor à economia!

Mas ao menos que se atenda e
e que se deixe a que for mais
conveniente, |

Pois a-pesar da justa reclama-
ção como adiante vai publicar-se
—em 25 de Fevereiro de 1941
deixava-se de fazer a condução
de malas entre Pedrógão Peque-
no ea Sertã.

Resultado: a correspondência
demora 3 e 4 dias para vir da
sede do concelho e comarca para
aqui—que fica a 17 Km, — quan-
do antigamente saía num dia e
chegava sempre ao outro, quan:
do se tratava de correspondência
oficial, e a particular recebia-se
quási sempre no mesmo dia, em
qualquer dos lados citados.

E para cúmulo do azar, os
carteiros em Pedrógão Grande,
quando lhes aprás ir entregar a
correspondência oficial às repar-
tições públicas em Pedrógão
Grande entregam a que é para
Pedrógão Pequeno. Sis

-Assim, no dia 3 de Fevereiro
enviaram da Câmara M. da Ser-
tãa documentação para as elei-
ções a realizar no dia 8. Como
no dia’7, depois da chegada do
cotreio às 12 horas, nada se re-

Junta de Freguesia que gastar
em telefonemas: 8$00. Afinal ti-
nham entregado os documentos

gão Grande!

Um mandado de notificação do
Tribunal da Comarca da Sertã
saído dali no dia 5, ordenava
que, o facultativo municipal de
Pedrógão Pequeno devia com-

arecer no-dia:7 às 12 h, naque-
e. tribunal: “Recebeu-se aquele
mandado, aqui, às 12 h. do dia
7, não podendo cumprir-se, ten-
do o tribunal que adiar para o
dia 20 oque deveria fazer-se em 7.

No dia 7 enviava-se um ofício
da Conservatória do Registo Ci-
vil da Sertã para o Ajudante do
R. Civil em Pedrógão Pequeno
e entregava-se ao Conservador
do R. Civil em Pedrógão Gran-
de no dia 10 e em 11 chegava
aqui, causando prejuizo aos in
teressados.

Isto deve ser o bastante para
se aquilaiar dos casos partícula
res que tão grandes prejuizos
têm causado-e das justas censu-
ras que tantas vezes temos ou
vido.

Pede-se, por conseguinte, que
se restabeleça a condução de mãe.

Mas nos lábios anémicos, gelados,
Os beijos calcinantes *
Ficavam-se perdidos, maguados,
Ansiosos, sorrindo torturados,
Doridos, tiritantes. . «

Huma noite de prata — o-luar dormia

Sob um lençol -nevado. . –

À terra imaculada, triste e fria

Envolta em claridade azul, gemia .
– Um suspiro abafado;

À lua merencória perpassava, .

Os ciprestes sonhavam;

À neve álgida e linda deslizava
Pela calçada nua que chorava

E os astros meditavam . « «

Chamando a flor sem alma, agonizante
À pálida Mulher,
Beijou-a num lamento, suplicante,

E deixou-lhe no intimo, cintilante,

Uma lágrima a tremer. « .

Veio um dia o tufão, levou a flor,

E a lágrima-sentida

Bebeu-a uma avezinha que ao sol-por

Passara a soluçar máguas de amor,

Sem rumo, dolorida. .
Figueiró dos Vinhos, 1-1-942 Se

MARIA DA SAUDADE

Sertã visto haver maior número
de interêsses ligados
é
Ex.Ӽ Senhor Director dos
Correios T. e T. no distrito de
Castelo Branco:

Perante V, Ex.º mui respeito-
samente, vem esta Junta, não só
como representante da freguesia,
imas também -interpretando os
desejos dos seús povos, que na
sessão de 3 do corrente, em mas-
‘sa, compareceram a pedir a sua
intervenção, — solicitar de V.
Exfº se dal restabelecer a con-

 

dução de malas, que de tempos
imemoriais, vem sendo feita en-
tre esta vila e a da Sertã, sede
de concelho e de comarca, e que
agora, segundo chega ao conhe-
cimento desta Junta acaba de ser
extinta.

Tal medida é dum grave pre-
juizo para êstes povos e muito
principalmente para os serviços
públicos, pois por vezes—e não
poucas elas não são — acontece
que das repart.ções e autoridades
concelhias e comarcãs, chegam
ofícios e intimações a cumprir
no dia imediato, sendo impossi-
vel o seu cabal cumprimento, se
tal medida for por diante indo a
correspondência saída da Sertã
gastar 2 ou 3 dias por ter de ir
a Tomar, Figueiró dos Vinhos e
Pedrógão Grande a Peurógão
Pequeno.

Confiando nos altos sentimen-
tos de Justiça de V. Ex.? espera
esta Junta deferimento, no senti-
do sentido de ser restabelecida a
referida condução de malas di-
rectamente entre a Sertãe esta
vila como o era anteriormente.

à Bem da Nação
: O Presidente da Junta—a) Car»

 

fas entre Pedrógão Pequeno e q

los Ferreira David,

 

ta ecrologia

D. Fausta Morais Gésar Pires

Após melindrosa operação fa-
leceu, em Lisboa, no hospital de
S. José, no dia 22 de Fevereiro,
a sr? D. Fausta Morais César
Pires, solteira, de 19 anos de
idade, estremosa filha do nosso
patrício e distinto colaborador
sr. Frutuoso Augusto César Pi-
res, solicitador encartado na ca=
pital.

Associamo-nos à dor que tam
profunda e cruelmente acaba de
ferir o nosso amigo no seu cos
ração de pai.

fo 6) dd
Remodelação do pessoal da
Secrefaria Judicial da
comarca da Sertã

Segundo lista a que se refere

“to artigo 6.º do decreto-lei n.º

31.667, de 22 de Novembro fine
‘do, suplemento do «Diário do
Govêrno», II Série, n.º 36, de 13
de Fevereiro, o pessoal da Ses
cretaria Judícial desta comarca
(3.º classe) fica sendo constituí-
do pelos seguintes funcionários:
chefe da secretaria-Bacharel João
ido Carmo Corrêa Botelho, que
é, ao mesmo tempo, chefe da 1,º
Secção; chefe da 2.º Secção— José
Botelho da Silva Mourão; oficial
de diligências—Luiz Vaz. Con=
tratado: copista— Armando Antó-
nio da Silva, Existe uma. vag
para idêntico logar. Com
Supraúumerários: cheles de
Secção — José Nunes e Angelo.
“Soares Bastos; oficiais de dili-
gencias -César Lopes e Manoel
Nunes da Silva.

eps s
AGRADECIMENTO .
Angela Marinha David Rodri-

gues, na impossibilidade de o

fazer por outro modo e recean-:
do’ cometer qualquer falta invo-‘

“| luntária, vem por intermédio de

<A Comarca» agradecer, a tô::
das as pessoas amigas, as atef«
cões e os carinhos que lhe dis.
pensaram com suas visitas, quan» –
do esteve internada no Hospital
de jesus, em Lisboa, e depois:
em sua-casa em Pedrógão Pes
queno.

 

“EDITAL

Jayme Eloy Moniz, Engenhei-
ro Chefe da Seganda Cir»
cunscrição Industrial;

FAZ SABER que: Abílio Jo-
sé Passarinho requereu licença
para instalar uma fábrica de ser=
ração de madeiras, incluída na
2.º Classe, com os inconvenien-
tes de barulho e perigo de incêne
dio, situada no Moinho do Cabo
freguesia ee Várzea dos Cavaleis
ros, concelho da Sertã, distrito de
Castelo Branco, confrontando ao
Norte, Sul e Poente com a Viúva
de josé Fernandes.

Nos termos do Regulamento
das Indústrias Insalubres, Incós
modas, Perigosas ou Tóxicas €
dentro do praso de 30 dias, à
contar da data da publicação e
afixação dêste edital, podem tô=
das as pessoas interessadas apre=
sentar reclamações por escrito
contra a concessão da licença
requerida e examinar o respecti-
vo processo n.º 7342, e nesta Cir-
cunscrição Industrial, com sede
em Coimbra, Avenida Sá da Ban.
deira-n.º 111.

Coimbra, e Secretaria da 2.º

 

-| Circunscrição Industrial, em 21
| de Fevereiro de 1942.

‘ O Engenheiro Chefe da Cir.

 

cunscrição— /ayme Eloy Moniz,

 

@@@ 1 @@@

 

Relatório lido na sessão do Gonselho Munieipal
realizada em I2 de Fevereiro. de 942 .

I LI
ANO DE 1939 DESPESAS CERTAS .

1) Encargos de empréstimos.
2) Pensões de aposentação .
3) Funcionalismo da Secretaria
4) Tesoureiro .

-5) Médicos municipais.
6) Veterinário municipal

7) Aferidor, contratados e assalariados

manente, E é
8) Seguros, etc. . ê
9) Anuidade do telefone etc.
10) Subsídios a instituições etc.
11) Casa do Povo, etc
12) A” beneficência ; ública
13: Pundo de cadastro . ‘
14) Percentagem ao Estado, etc

Somam as despesas certas.
OUTRAS DESPESAS
Obras novas, comparticipadas :

15)
— Escola do Pinhal. 3
Fonte do Vale Godinho
Fonte da Felgaria
Fonte do Sorvel .
Fonte do Bravo .
Fonte da Feiteira. “
Fonte da Póvoa de Várzea

Fonte da Várzea dos Cavaleiros

Cemitério de Palhais. .
Fonte do Troviscal.

Fonte da Marinha do Vale Carvalh

16) A’s Juntas, subsídios em dinheiro
17) Pequenos melhoramentos, etc. .

18) Luz, etc. : É a
19) A”s escolas do concelho .
20) Expediente etc. .
21) Higiene, etc. .

22) Beneficência no concelho, etc.

23) Matadouros, etc. . E
24) Aquisições e reparações de

25) Quartel da Guarda Republicana

26) Cadeias .

21) Jardins, árvores municipais e passeios públicos
28) Reparações nos Paços do Concelho . E
29) Expropriação de 4 casebres junto aos Paços d
“-* Concelho e regularização do largo

– 30) Recenseamento Eleitoral

31) Aquisição do estandante da Câmara :

32) Litígios da Câmara .
onisça EO TOTAL

Receitas ordinárias cobradas em

:- A Domarca da Sertã

40.229898
27 530800
38.418$00
2..400800
25. 130800
10800800

cc 17.150800
E 9,835805
o 730815
1 52::800
4.800800
1500800
6 :659$00
69128 0

192.614$18

eo e. 0 io
.. o e…
e q. e.
SO mo OC ond

a título per- .

“o… . ..

18.717840

(Continua)

 

Notas a lápis

 

(Continuação)

PARA garantir o abasteci
mento da metrópole e das
colónias dos prodatos indis-
pensáveis foi publicado um de-
creto, que, além de outras dis-
– posições, determina que a ex-
“portação de produtos origind-
rios das colónias e destinados
a países estrangeiros é sem-
pre condicionada à prévia au»
torização concedida pelos or-
ganismos de coordenação eco=
nómica que superintendem nos
mesmos produtos e, na falta
dêésses organismos, pelos go-
vernadores das respectivas co-
“Ióônias.
Pepe

CHAMAMOS a tenção do pá-

ólico para o edital da Câ-
mara Municipal da Sertã, pu-
blicado noutro logar, que fixa
os preços máximos de algans
géneros alimentícios de pri
meira necessidade, de harmo-
nia com a deliberação da Co-

missão Reguladora do Comér-|

cio nó concelho da Sertã, apro-
vada pelo sr” Governador Ci-
vilído distrito.

Escola do Mourisco

Por portaria de 5 de Fevereiro |

último foi provida na escola mix
ta do Mourisco, freguesia do Cass

telo, a sr.” D Maria Pereiro, do ;

quadro de agregados do distrito,

“Partidas para a Wrica

A bordo domvapor <«Angolas;,
que saiu de Lisboa no próximo
passado dia 26, partiram : para
| Lourenço Marques, o nosso pa-.

trício sr. Engenheiro-Agrónomo
Reinaldo Lima da Silva, contra.
tado para prestar serviço na Di-
recção Geral dos Serviços Agri-:
colas da colónia de Moçambique;
e para Duque de Bragança-Ma-
lange (Angola), o distinto fun-
cionário do Quadro Administras
tivo sr. Claudino dos Anjos Al-
ves, que esteve no continente,
durante alguns meses, em gõzo
de licença graciosa.

A* partida do sr. Reinaldo
Lima assistiu sua mãi, sr? D.
Albertina Lima da Silva. :
“Do sr. Claudino Alves rece-
‘bemos uma cativante carta de
despedida, que muito agradece-
mos.

Ãos nossos amigos desejamos
boa viagem, muita saúde e tôdas
as prosperidades.

Produção Agrícola

Da Direcção Geral dos Servi-
ços Agrícolas recebemos um in
teressante cartaz de: propaganda
sôbre a campanha de produção
agrícola.

Eº uma alegoria ao trabalhador:
da terra e tem a seguinte legen
da: «Agricultor! Aproveit: todo

Iqueconfiamos na Vida, levas:
“| remos até o fim esta obra.

-Juossa imiciativa teria uma

| zes, como se tem visto, ses

JA GUERRA

 

Um. episódio “da Batalha do Atlântico. Eº no Atlântico que Winston Chúr..

chill, em sua calma britânica, desenha o símbolo familiar da Vitória. Diz um

crítico militar; «Será nos mares que a guerra será vencida. O poderio naval

anglo-saxónico aumenta sempre, nos estaleiros das Ilhas Britânicas, no Ca-

nadá, nos Estados-Unidos, na União Sal-Africana, na india, na Aastrália, na

Nova Zelândia A rêde estratégica dos povos de língua inglêsa conta com

recursos inesgotáveis, em homens e vontades, em abastecimentos e matérias
; primas, em tanques, aviões e navios»,

=. 10.570885
o 4.775895
é . 2. 655800
á ê 1.529800
ros | 152000 7 É:
– 16.25 di t aipa
2 39041950 Estrada da Madeirá
o 5.901680 MisSlGSST] O —
DZ) e a. o
; se a 18.000800! KContinuação da 1: página)
Ro ea E, portanto, notável o
Cc + 7 588860] entusiasmo dos madeiranen-/
Ee EO —(s, que aqui vivem en-|)
+ “1 660875] contram-se cheios de entu-
material, etc. . – 7878360 | siaamo e, quanto aos resi:
Z É . prteopetis dentes fora da Madeirã, creio”
-10,516850 | que também muito há a es-
– . 1.982335| perar. Claro que não falo dos
Ds oo “| comodistas que desejam aci-‘
+ e + A8.740840] ma de tudo a vida de esta-
E CUL gnação em que se encua-
e vv o ssosdo| tram. Para esses, que não
CC 4 TESTICADO | SÃO Capazes de vencer, ape-
colo os [ear de tôdas as suas idéias,
1939 ndo PAGO. vai o nosso desprôzo: dei-
xem-se vegetar, que nós, 08

.—Qual o comprimento
aproximado que terá a es-
—Uns dez quilômetros, dos
quais temos construídos cêr-
ca de dois, que, embora se-
ja ainda pouco, nos dão a
certeza de podermos atingir
o final, od RÉ Gis
-—E’ indispensável o au-
xílio’ do Estado ?
‘ — Evidentemente que,
com o auxilio do Estado, a

realização muito mais fácil,

rápida e segura, mas, não
havendo, por agora, promes-
sa certa dêsse auxílio, deve-
mos contar, exclusivamente,
com o nosso próprio estôrço
e sacrifício, de que. mais
tarde obteremos; a . devida
“compensação. Contudo, se o
“Estado, tantas e tantas ve

| duzir as duas últimas pala-

| MOS».

| ranenses: e pessoas amigas

automóveis ligeiros não utilitá-

 

cunda as iniciativas parti-
“culares, quando elas visam o.
bem-estar dos povos, porque
mesmo muito provável que
pelo Fundo do Desemprêgo
venhamos, mais tarde, a re=

ção: financeira,

ti—e serves a tua Pátrig)»,

o teu terreno! Trabalhas para E
| vista, limitando-nos:a repro- !

E assim termincu a entre .

devemos ‘descuruçuar? E

vras do nosso entrevistado :

«UNIDOS, VENCERE-

Joio Antunes Gaspar

é
Comissão de Lisboa

Por deliberação da Comis-
são Central, foi agregado à:
Comissão de Lisboa, o er.
João Antunes Gaspar, o.
qual interpretando à maior
aspiração dos madeiranen
ses, tem prestado à causa da
construção da estrada o seu
maior entusiasmo, procla
mando e defendendo na Im-
prensa, desde longos anos,
tao útil melhoramento.

—A Comissão-vai reúnir
brevemente para tratar de
assuntos respeitantes ao au-,
xílio a prestar pelos madei-,

da Madeirã, residentes em

— ore sos
“Viação automóvel – falta de
gasolina

Desde o dia 1.º do corrente

-celho.

 

que foi proíbida a circulação dos

rios, exactamente porque não é|
permitido abastecerem-se de ga-
solina.

Pelo Ministério da Economia!
foi tornada pública uma declara

| ção segundo a qual são conside. .

rados utilitários os motociclos e :
carros ligeiros de passageiros .
pertencentes ao clero,: colégios, |
associações de beneficência e a,
doentes que justifiquem devida-
mente a utilização que dão aos

referidos veículos. Engloba-se
no gtupo XI-aluguer-—median-

te declaração comprovativa do

Sindicato: Nacional dos .Caixei-
ros onde estão inscritos, os car-.
ros ligeiros de passageiros para.
-uso partícular que sejam utiliza-.
dos pelos caixeiros vizjantes no
“exercício da sua profissão e per-
“tencentes a êles- próprios ou às

firmas de que são empregados.
No princípio da Semana finda,

“o cepositário de gasolina da Ser-

tã, sr Adelino Nunes S-rra, re-
cebeu . determinada porção na –

ceber apreciável. contribui: : quéle combustível, que foi logo,

posto à vesda. À.sua falta, du-
rante muitos dias, caúsou aqui
Sérias perturbações, .rincipal
mente entre Os motoristas . de
praça. e

t

HORA LEGAL
A hora legal será avançada,

durante o Verão, de duas horas.
em dois períodos. -O. primeiro

avanço verificar-sesá na noite de
1 14 para 15 de Março e o segun,
Ido na noite de 25 para 26 de.
| Abril, às 23 horas, sendo atrasa-.
“Ida de sessenta minutos na noite

de 15 para 16 de Agosto .e de
igual tempo na noite de 24 para
25 de Outubro, às 24 horas.

– À alteração da hora legal pas.

ra a hora de Verão vem sendo
há muito ad’ritida pelo Govêrno:
-como’ medida que interessa à vi»

da económica do País As exe:
cepcionais circunstâncias dêste:

| momento, porém; aconselham a

que se revejam «s termos em
que se tem tomado tal medida,
não para a abandonar, mas, pelo.

| contrário, para que se vá mais

longe, se possível, de modo a
proporcionar maiores facilidades
à economia da Nação e até a in-
Huir favorávelmente nos hábitos
da população portuguesa.. .

Abastecimento de águas:
– Avilada Sertã

A Câmara Municipal da Sertã
foi autorizada a contrair um em-

préstimo do montante de
-200.000800, na Caixa Geral de

Depósitos, destinado 20 abastes
cimento de águas à sede do cone

&

Esteve na. Sertã, antes de on=

tem e ontem o agente técnico de

engenharia da Secção de Melho
ramentos de Aguas e Saneamene
to, sr. Joaquim Jorge Antunes –
Gonçalves, a-fim de tratar de
assuntos relativos 20-abastecie
mento de águas a esta vila,

No Figueiredo, um incêndio –
destruiu mais de 1.500 |
Pinheiros e casfanheiros ..

Próximo da sede da freguesia
do Figueiredo numa propriedade
do sr, António Cristóvão Gas-
par, ali; residente, declarou-se
um. violento. incêndio, no dia 20.

“do passado mês, que destruiu.

mais de 1.500 pinh iros e castas –
nheiros e chegou a pôr em risco
a própria povoação, tal a quanti-
dade de faúlhas que nela caíram.
– Tocando os sinos a rebate, |
juntaram-se centenas de pe:soas

“para extinguir o fogo, o que cons .

seguiram depois de esf rços: tiw
tânicos. São elevadíssimos os
prejuizos, supondo-se que o;sis
nistro tem origem criminosa, | 3minosa, | 3