A Comarca da Sertã nº283 19-02-1942

@@@ 1 @@@

 

FUNDADORES
«cas Dr, José Carlos Ehrhardt ==
a «— Dr. Angelo Henriques-Vidigal =
— António Barata e Silva -——.
Dr. José Barata Corrêa e Silva.

Eduardo Barata da Silva Correa |

ErSER

ON pues a IRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO : é me q
E dabe Cuando Barata da-Tilva Coreia “ao TIP. PORTELA: FENÃO
E ementa REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ememenes am Ga Lo
Do RUA SERPA PINTO- SERTÃ E
E lide ns | TELE FONE
% E pres ÀS QUINTAS FEIRAS 112
AN o NI ebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Senta! concelhos de Sertã | 19
1 p | FEVEREIRO
o 283 |oios teta “gu – Nova 8 Vila Rei e ireguesias ” Amêndoa e Cardigos (do concelho de | | 19 «4

Notas .

: EM consegiiência do Tratado
Co de Amizade e-Não-Agres:
“são, de 17 de Março de 1939,|
re do protocolo adicional assi-
“nados pelos Govêrnos de Por-
tugal e Espanha nos quais se
previam trocas directas de im-
‘pressões, reiiniram-se em Se-
“vilha, no dia 13 do corfente,
5 Erº o Chefe ao Govêrno
Português e Ministro dos Ne-
Sócios Estrangeiros, Doútor.
“Oliveira Salazar, com sua
o Exº o Chefe do Estado Es-
“panhol Generalíssimo Franco
eo Ministro dos Assuntos Er-
feriores Senhor Serrano Sufier.
“Nas conferências realizadas
foram exuminados, dentro do
espírito de amizade e identi-;
que de vistas que preside às
relações dus dois países penin-
sulures, tanto os problemas

sitaaç o actual do mundo, co-
mo os problemas privativos
dos dois Estados, tendo-se!
acordado manter de futaro o
mais estreito contacto para a
salvaguarda dos interêsses co-
muns dentro dos termos esta
Belevidos dos referidos convé
nos.

Assistiram os Embaixadores
de Portogal em Espanha, Se-
nhor. Doutor Teotónio Pereira,
eo de Espanha em Portugal,
Senhor D. Nicolaa Franco.

preree

EM sido áspero o. frio:nas

– últimas três semanas. De
manhã, os campos e os telha-
dos aparecem cobertos de gea-
da, -como lindo manto alvini-
tente,

d temperatura muito baixa
mantem se pelo dia fora, sen-
do o sol magnífico regalo pa-
ra quem o. pode gozar.à von.
fade.

No dia 8 caiu neve em Ser-
nache. e noutros pontos. da re:
Eião. .

Por tóda à Europa vai ima
vaga de frio intensíssimo, tam
violenta que os rios têm gela
doe as comunicações encon-
tram-se interrompidas em vas-
tds zonas de-alguns países. À
Espanha sofre todos os rigo-
res da intempérie, como: ha
muitos. anos:não conhecem.

‘Ein compensação, a’ “Argen.
tiná, nôntra zona do orbe, vem
suportando um calor brutal,
verdadeiramente sufocante,
acompanhado de ontro flagelo
terrível: tempestades enormes
de areia, que: pôem.em perigo
vidas e hâveres, notando-se
grave. preocupação em deter-
miradoscentros populacionais
onde existe pouca água para
consumo. a-ponto de se reco-
mendar parcimónia nos gastos
e custando preços: fabulosos
tudo 9 gêlo que se fabrical,

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
– o Castelo Branco

Políticos e económicos de ca- |
P uscitados pela |

de do nosso excelente povo escre-
ve-se:

ns “| UERENDO entúsiasmar a Da

O automobilismo é –na actualidade |

— uma das mais poderosas alavancas do
progresso das nacionalidades.

Dizia Ibsen: —não há palavras ue
valham uma acção.

E na hora presente em: que as dificul-
dades podem inesperadamente originar
complicados embaraços à camionagem de
Portugal, o-que constitue um problema a
enfrentar, . só a acção e pela acção decisiva
êle poderá ser-solucionado.

O prestigioso jornal «Noticias de Coim-
bra», a quem não-só interessam as questões
de ordem regional, na sua máxima expres-
são fundamental e pura da nacionalidade,

dem nacional, soube aproveitar a oportu-
nidade, ouvindo a autorizada opinião de
um dos mais categorizados e quiçá impor-
tante industrial, homem empreendedor,
activo, inteligente, sr. Joaquim Francisec
de Oliveira. |

Conquanto «Noticias de Coimbra» cir-
cule côm grande expansão, impõe-se-nos’ o

dever de realçar a entrevista para conhe-

cimento e aprêço de quantos o não lôem
através do país.

-. Preguntado. sôbre a falta de-gasolina,
qual o remédio que julga viável para que

as carreiras de transporte de passageiros |.

não sejam forçadas a suspender, assim Tes-
pondeu ao jornalista : |

—= Pager o que eu estou já iacdndo nos
meus auto-carros; a montagem de gasogé-
veo, E’ êste o verdadeiro carburante nacio-
nal, à utilizar de pronto, e que.pode remo»
ver todos ou quási todos 08 inconvenientes.

A” camionagem a falta de gazolina veio

criar-lho uma-situação dificil, que só pode
ser suprida: ou atenuada, opondo-se-lhe a
motorização a gasugénio.

Mas, talvez, nem todos os industriais.

estejam habilitados a fazer as dns poans
dessa montagem…

» Sim, é certo. Alguns terão poucas
possibilidades para o fazer. Mas estamus
convencidos de que o Estado, procurará

auxilia-los, concedendo-lhes uma compar-
ticipação, ou por qualquer outra forma. A

verdade é que não vemos outra maneira de
dar remédio à situação que a guetra nos
trouxe. Em Portugal temos lenha em abun-
dância, pode mesmo considerar-se o; país |]
rico dêsse carburante e com êle poder-nos-
emos remediar «perfeitamente» «.« São Co-
nhecidos — pelo menos já o lemos–algu-.

res — os benéficos resultados do gasogénio
em tempo de guerra. Já quando: da óutra.
Grande Guerra êle foi empregado até no
Exército. Em Verdum valeu aos: seus de-:

tensores a carreira de camions da. Vie-Sá-
cre —- conduzida a gasogénio — que. inin-
terruptamente lhes levavam reforços; mu-

nições e viveres, E noutras dificeis emer-‘
gências. a motorização a gasogénio tem É

S também os grandes problemas de or-.

dado as suas provas, Na minha carreira
Pôrto — Lisboa e vice-versa estou já a em-
prega-la com ótimos resultados,
Quanto à falta de pneus, disse o pa-
triota sr. Juaquim Francisco de Oliveira:
– =>Em Portugal parece-me que não há
maquihismos para o seu fabrico, Mas, se
houver quem superiormente trate do as-
sunto, acho que a dificuldade poderá; re-

‘mediar-se. Matéria-prima não nos falta,

porque as nossas colónias fornecerão a bor-
racha suficiente. Por consegiiência apenas

teremos de importar as máquinas precisas

para fabricar pneus: Suponho que se pode-
rá conseguir…

Reconhece que no actúal momento
a camionagem nada mais precisa do que
ser superiormente auxiliada a-fim-do poder

‘continuar na sua útil é Ro mis-

Puig nen ag boia
– -Da entrevista, respigamos os períodos
que diretamente interessam &os industriais

1 Minanid nojo ego

conhecer.
-O auxílio que o er. Oliveira reclama

dos altos Poderes Públicos, estamos con-.
victos de que ocupará o primeiro plano
nas preocupações do Govêrno,

“À posição preponderante que ocupam
presentemente cidades, vilas, mesmo al-
deias, a dentro do continente, deve-se —
quem o contesta?! — à intensifigação que
atingiu a auto-viação,

Ela e só ela tem contribuido para fa-
ciltar a rápida marcha da renovação so-
cial, que está organizando o ambicionado

| Portugal Grande Império !

Sendo o automobilismo um precioso
factor de progresso é civilização, há que
reconhecer da função preponderante que
exerce na viação acelerada o caminho de
ferro, à quem: as nacionalidades devem in-
discriptíveis serviços de tôda a natureza e
nenhum outro meio de transporte o excede
em. confôrto, segurança de vidas e veloci-
dade, mórmente a dos giandes expressos

‘que-a perturbante guerra impede temporá-
riamente de circularem. As dificuldades na
| hora: que: passa, levaram já as emprêsas
ferro-viárias a reduzirem ao mínimo possi-
vel o número de combóios no que diz res-
peito ao tráfego de passageiros. O que se-

ria da actividade nacional, da rapidez de

“comunicações, se não dispusessemos de

Importantes organizações camionistas, sa-
lentando as principais que tanto estão
contribuindo para a riqueza econóinica da

“Mersindo o Sul é Aléntejo, à Emprêsa
de Viação Algarve; João Candido Belo e

Emprêsa de “Transportes Palmelense.

O centro do Pais, João Clara & C.*

Irmãos, Capristano. & Filhos e Joaquim
Francisco. de Oliveira.

No Norte; Viação Auto-Motora de
Braga; Auto-Viação do Minho, Viana do

“Castelo; Qascão Linhares, Abel Quintaia,
tantos outros que completam a circulação

através de Portugal, a Se moba
(Continua na 4.º página)

did a lápis

Ni O dei deginitivo Fe
– reeleição presidencial nos
distritos do Continente, regis
taramese 822.882 votantes em
906.880 inscritos; ou seja ama
percentagem de 90,17.

Os números falam eloguens
temente,

A reeleição de 8. Ex.º,0 Sé-
nhor General Carmona, para
o alto cargo de Chefe do Está-
do, estava no espírito de todos
os portugueses. O nome do
Senhor General . Carmona,
simboliza, exrpressivamente,
a nnidade inguebrantável do
Império, o trinnfo definitivo
da Ordem, da Paz e do: En-
grandecimento de Portugal, o
amor e devoção à Pátria.

Corrida a cortina dum pas-
sado de confrangedora e las
mentável decadência moral, de
uma <pagada e vil tristeza»,
de vicissitudes amaríssimas e
de incompreensíveis desatinos,
surge, luminosamente, em to
da a sua pujança e grandeza,
uma época de renovação ope
rada em todos os sectores dá
vida pública, o exemplo de-tis
vismo e amor pátrio dos go-
vernantes, o respeito pelos di-
reitos consuetudinários da
£rei, o despertar de uma raça
envilecida por lutas civis de
mais de um século, vindo enu
fim, Portugal ocupar, no Pre-
sente, o logdr que lhe compete
entre os povos civilizados do
Mundo, marchando, altivamen-
te, com a plena consciência do
sen valor, para um Futuro
melhor, em que possa ver rea-
lizadas as suas mais sagra-
das aspirações, recebendo o
prémio de todos os sacrífícios
feitos pelas nações, que, nesta
época, atormentadas pelo ter-
rível flagelo da guerra, tive-
ram de Portugal o amparo
amigo e desinteressado.

E tudo parece indicar que
Portugal será, pela saa posi-
ção moral e pelo alto conceito
em que são tidos os seus Es-
tadistas, o medianeiro da Paz.

Quão grato esse papel será
ao coração de todos os portus
gueses!

Reatando o fio das nossas
primeiras considerações: Que
admira, pois, que a reeleição do
Senhor Presidente da Repúbli-
caconstituíssetam belotriunfo?

Esse triunfo, essa tam gran:
de vitória não surpreendeu
ninguém. Foi uma aclamação
retumbante, assinalada nam

| perído de graves preocupações,

sim, mas a marcar um alto ess
pírito de civismo do nosso pos
vo e tóda a sua esperança num.
ridente Porvir.

LPS rp

QUA ANTO às eleições presi-
denciais no Continente, ves
rifica-se am facto interessante,
que não podemos deixar de
salientar com iúbilo:; o distri.
to de Castelo Branco, foi, en-
tre os 18,0 que atingiu maior.
percentagem de votações inada
menos de 96 por cento, .cento, .

 

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A Comarca da Sertã a a :

* CONTRA A
– PRISÃO DE VENTRE ‘
PARA
| – ADULTOS E CREANÇAS
Eds -. Preço — 6800

Companhia de Viação de Sernache, Limitada

| « Concessionária da carreira de passageiros entre OLEIROS E TOMAR (Estação)

Avisa o- público de que, deviso à falta de pneus e carburantes, e

ainda à alteração dos comboios, foi forçada a, TRANSITÓRIAMEN-

TE, alterar os seus horários, pelo que deixa de se fazer a carreira
vulgarmente conhecida pelo «do correio», efectuando se todos os
dias a do «serviço combinado» com o seguinte horário :

Cheg. | Part. [Cheg. | Part.
1

Óleiros. . — | 6,10 | Tomar (Estação) . .| — [15,50
Alto do Cavalo 6,45 | 6,45 || Tomar . -| 15,53 | 16,05
Sertã… «| 7,35 | 805 || Ferreira do Zezere «| 16,45 | 17,00
Sernache do Bomjardim 8, 25 8,45 || Bésteiras 1715 | 17.20
Bésteiras S 9,25 9,50 || Sernache do Bomjardim 18,00 | 18,10
Ferreira do Zezere : 945 10,00 || Sertã . 18,30 | 18,50
Tomar . : | 10,40 | 10,50 || Alto do Cavalo «| 19,55 | 20,20
Tomar. (Estação) . — Oleiros. —

«110,55 | 20,25

À Voz de Londres

= fala é 0 mundo acredita

12,15 Noticiário | GRZ 13,86 m. (21,64 mc/*)
| GSO 19,76 m. (15.18 me/*)
12,30 Actualidades | GRV. -24,92m. (12,04 mc/*)
21,00 (+) Noticiário 1 .GST 31,32 mM. ( 9,58 me/)

| GSB 31,55 m. ( 9,51 me/)
2 15 Actualidades | GRT .. 41,96m. (7,15 mc/).

(+) Este noticiário ouve-se também em GR V, em 24, 92 me-
tros (12,04 me/*).

Assinai e lêde «LONDON CALLING», Semanário ilustrado
e órgão oficial da B. B. Os, revista indispensável a quantos se
interessam pela; cultura e e pelas actualidades da guerra. Depósito
na Livraria Bertrand, Rua Garrett — Lisboa. — Preço, 1820…

SGntóni o da

gilva Dourengo

“acaba de abrir uma

“SECÇÃO DE OURIVESAR| a

JOIAS, OURO E PRATA

RR

“| Interessantes e magníficos artigos, de
finíssimo gôsto, próprios para brindes

RUA CANDIDO DOS REIS — 8 E RT À

“ANUNC CIO…

(1 ão)

* Pelo Juizo de Direito da Co –
marca da. Sertã, 2 * secção, no,
processo dê execução por custas,
que ‘o Digno Agente do Minis –
tério Público promove contra
os executados Joaquim Alves. e:

Dos Receitas e Despesas My=
Neipois 6 gua sonaiade

Legislação e disposições
regulamentares

comentadas, anotadas e orde-
nadas por suas caracteristicas
de generalidade e observância

sua mulher Maria Farinha, = POE e
êlecarpinteiro e ela doméstica, “dosé de Lencastre

correm éditos de 20 dias, con

tintos da segunda e última pu

blicação dêste anuncio, citando
os crêdores desconhecidos da:

queles executados, para no pra

so de 10 dias posteriores ao
dos éditos, virem à dita execu

ção deduzir os seus direitos.

“Sertã, 19 de Fevereiro de
1942.

Verifiquei—O Juiz de Di-

E’ um trabalho diferente .
de todos os outros E

À APARECER BREVEMENTE O 1.º FABGIGULO

Dirijam os seus pedidos.

Sertã &

Postais com vistas da Sentã

reito, Armando Torres Paulo (EDIÇÃO PRIMOROSA) |
O Chefs da 2* Secção, An- , Vendem se nesta Redacção
gelo Soares de Bastos, à Colecção: de 7 postais — 7400

«A Comarca da Sertão

PORGNTUN

“ANUNCIO.

(1.º Publicação)

Faz se saber que por este meio é
notificado o executado ANGELINO
RAFAEL BATISTA, sulteiro

maior, . trabalhador, do logar da) 8.
Aldeia Nova de São Domingos | 3 .
fréguesia da Sertã, actualmente) q

ausente em parte incerta, de que
por despacho de seis de Janeiro “úl

timo e nos autos de execução por |.

falta de pâgamento de impôsto de
justiça, multa é adiciouais que lhe
move o Digno Magistrado do Mi-
nistério Público. foi ordenada a
penhora nos seguintes bens:

— O direito e acção a um ca.
torze ávos de a quarta parte de
uma propriedade que se compõe dé
terra de cultura e sobreiroa, sita
ao Galvão, confronta do nascente
‘e sul-com-o ribeiro poente com An
tónio. Ferreira, norte com José Nu
nes Calvário;

2.º — O direito e acção a um ca’
torze ávos de metade de uma terra
para edificação de uma casa conse

truida; pequeno quintal com olivei- |

ras, na Aldeia Nova de São Do-
mingos, confina do poente com Jo-
sé Nunes Calvário e dos mais la-
dos com bens da herança;

3.º— O-dereito e acção a um ca
torze ávos ds metade de uma mo

a rada de casas de altos e baixos, no

Serra de São D mingos, confina
do nascente: com a rua, poente e

norte com António Eortiira e sul |

com a v úva de José Nunes Cal-

vário; É
4º— O direito | e acção a um ca-

torze ávos de metade de uma terra

| com oliveiras e testada de mato, no

sétio do Vale do Azinho, confronta
do nascente com Joaquim Mauri
cio, poente e sul com o caminho;
5º—O direito e acção a um ca-
torze ávos de a oitava parte de uma
terra de cultura com oliveiras, no
sétio da Serrada do Quintal, con.
fronta do nascente com António

À Nunes Calvário, poente e sul com
-.| bens da herança;

6º— O direito e acção a um ca
torze ávos de um bocudo de terra

“A de cultura-e uma oliveira, sita ao

“| Rato, confina do nascente com Joas

-|quim dos Santos Lamerra, poente

* enpcom o ribeiro e norte com Manuel
RR ; “À Dias Salgueiro;

Compra cvendecouro e prata em segunda mão

– Ttas cinco ávos de um bocado de

7.º O direto é acção à um trin

terra de cultura, chamado o Bota

“eo do Moinho, no sílio das Adégas,
A confina do sul com o ribeiro e dos

mais. lados com bens da herauça,
8º—O direito e acção á oitava

parte de metade de um moinho, no
Rato, parte do nascente com Ma-
“joimina de Jesus, sul com o ribeiro
“| e’ poente com o viso.

» A notificação referida considera-
se feita no dia em que terminar

trinta dias mercados como dilação,

que começa a contar se da segunda
publicação do presente anúncio.

“Sertã, 5 de Fevereiro de 1942
“ Verifiquei:

– O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
0 Chejeda-3.* Secção, int.º
Armando, Antonio da, Silva

PROFESSOR

Ensina instrução primária, 1.º
e 2.º ano dos liceus, contabilida-

de e faz preparação cuidadosa

para os exames de regentes de
postos escolares e de admissão

aos liceus.. Lecciona durante as.
8 rnache, 4; Tomar, 70; San.

|tarém, 200 Lisboa, 45503,

férias actuais.
Informa-se nesta Redacção,

drógão Pequeno.

J. Fernandes Pestana
Farmaceutico pela Universidade de Lisboa

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Proença-a-Nova . 16-25 16-35] dim . . .13.20 13 33

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Aceitam se encomendas para o POR1O, RÉGUA, S. 1040
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– A Comarca da Sertã

Carta de um expedicionário | 4
” ar sems pais

* (De Monoel Clemente dos Santos,
—. Soldado n.º 542/40 4.º 0.,1.º
a. — Exp. do R. |. n.º. 45-3.º
“Pelotão —S. Vicente-Caho Ver-
de — para Francisco Clemente
dos Santos — Outeiro da La-

Goa — Sertã).

– Meus queridos pais “— Muito
estimo que esta minha saiido-
sa carta com estas duas letras
dentro os vá encontrar de uma
perteita, e feliz saúde em compas
nhia de quem mais desejarem
que eu fico bem de saúde graças
à Deus felizmente, Meu querido
pai eu cá recebi a sua para mim
muito estimada carta e nela vi
iudo quanto me mandava dizer
onde eu gostei de saber que ti
nham ficado bons de saúde e to
dos os vizinhos que é que. eu
mais gostei de saber pois eu
gostei imenso dé receber as no-
– vidades dessa terra pois meu paí
mande-me dizer se o josé Men-
des lhe disse que tinha recebido
carta minha que eu escrevi lhe
“para lá e se a comadre dos Cal-
vos também recebeu alguma pois
eu não estou descontente de cá
estar porque tratam-nos cá bem
que pelo Natal. recebemos uma
encomenda. que nos, mandaram
de Lisboa que foi o nosso Ge-
neral Carmona e o nosso sala-
zar que pediram aos senhores
de Lisboa e aonde nos manda:
ram vinho e bolachas e meren-
das e. “passas de figo e mais al-
gumas coisas que vinha isto tudo
adentro de uma caixinha para

cada soldado igual para a gente

se. femb.ar dêles.

‘Meu pai eu tenho-lhe.a partie
cipar . que chegou cá o Aivaro e

O irmão no dia 14 dêste mês pois
Os meus outros companheiros aí

da terra anda ão vim se não o:

Antoniv Simão, da Moita e mais o
Francisco Pereira e o João Bai
xinho e o José de 5. Gião ainda
os não vi que quando eu che-
guei já tinham ido, para outro
lado pois meu pai mande-me di.
zer se .a minha rapariga já aí

estã na terra que ela escreveu-me
&. disse-me que ia no princípio

de Janeiro para casa agora não
sei se ela já aí está pois eu re
cebi a carta dela quando recebi
a Er: que foi no, dia 13 dêste
m So É

Meu pai pois eu escrevi para
Lisboa pura casa da Emilia e do
meu padrinho «o Cacilha» e ain-
da-.não tive resposta nem dum
lado nem:do outro: não sei por-
– Que é que não me querem escre-

– ver naturalmente ficaram zanga-

“dos: comigo.

“Meu querido pai pois quando

reteber as minhas cartas não de-
more muito em me escrever para
ver se as suas cartas apanham
barco para vir para baixo pois
eu ‘já escrevi para o primo José

Pedro termino com isto-não os
enfado mais dê muitos cumpri: |

mentos a todos os vizinhos em

géral e ao Aurélio dê também:

muitos cumprimentos ao meú pa-
-drinho e a minha madrinha e ao
João e dê também o mesmo aos

rapazes e raparigas que pregun-:

-tárem por mim e dê também
cumprimentos ao tio José Mar-
ques e à família de casa dê cum-
o aus meus compadres
‘à tia dos Calvos e aos meus
atilhados: dê o mesmo ao José
Mendes e à família de casa rece-
bam saiidades e muitos abraços
dêste vosso querido filho e mui
to amigo que lhes deseja a vida
por muitos: anos e bons e que
os vai ip q brevemente
p

Mabel

Ai Bolvioia: sem vírgulas, dons
de brotam, expontâneos, uma
magnífica disposição de espf:
rito para. cumprir, sem vaci-
lar; o dever sagrado da defesa
-da Pátria, o reconhecimento

sincero aos Chefes de Porta-.

gal;’o amor aos pais e a sai
gade, nimbada de sentimenta-

le grata mi
em erguerimáis “alto o nome:

É aca a E a ed tes ss

é AGENDA +,

as SU 488, 8 8,
y as O”, ea ea Ê

é eai

Com sua espôsa partiu para
o Pórto o sr. dr. José carlos
Ehrhardt.

= Acompanhado de suas ft-
lhas e genro tivemos o prazer
de-camprimentar na Sertã o
nosso amigo sr. Joagum Pix
res de Moura, de Cebolais de
Cima.

—Regressarum de Lisboa,
com suas espôsas, os srs drs.
Rogério Lncas e Pedro de Ma-
tos Neves.

—Encontra-se na Sertã asr
D. Judite P. Tasso de Figuei-
redo Gouceiro de Albuquerque,
espôsa do.sr. General Coucei-
ro de Albuquerque, de Lisboa,

— Estiveram na Sertã; com
SUAS espôsas, OS srs. Manoel
Lopes Júnior, de. S. Domingos
de CGarmões, Emílio Vaz Mar-
tins.e Manoel Francisco Lo-
pes; de Merceana; com sua fi-
tha, srº D Mariana do Carmo
Blanco, o sr. Cândido Blanco
Mendes, de Lisboa; o sr. Das
vid Ramalhos, de Cuvajâis; e
o sr. Padre Sebastião Afonso
Ribeiro, pároco do Mosteiro
(Oleiros).

— De visita ao sr. Lúcio do
Amaral Marques, digno Secre-
tário de Finanças do concelho,
estiveram na Sertã os srs.
Francisco Coelho Lopes e es-
vôsa srº D. Zulmira Amaral
Coelho Lopes, de Manguulae,
António .e Luiz do Amaral
Marques, de Lisboa e D. Ma-
ria da Piedade: Amaral, de
Marea E Pedro do Nao:

erre
BAPTIZADO

Na igreja matriz da Sertã
eféctuou se, na 2º feira, o
baptizado do interessante fi-
lhinho do nosso amigo sr. Lá-
cio ao Amaral Marques, digno

Secretário de Finanças dêste
“concelho, e de sua espôsa, sr.º
D. Felicidade Agostinho Dias

do Amaral Marques; que re-
ceben;o nome de fernando Ma-

noel,

Foram padrinhos seus tios,
sr“ D. Zulmira Amaral Coelho
Lopes, digna professora ofi-
cial em Mangualde eo sr. An-

tónio-do Amaral Marques, di-

gno funcionário público, de

Lisboa.
oe

“ASSINATURAS EM DÉBITO

Aos nossos presados assinan-
tes e âquêles que, já não o sen-
do, enviamos recibos à cobran:
ça, pedimos o favor de, sem de-

“mora, nos remeterem a impor-

tância aas suas assinaturas, não
só porque a falta de pagamento

“nos causa grande transtôrno, mas |.

também porque, se uma primeira

cobrança, – só por si, causa pre-

juízos, uma segunda, duplica-os

e fica se ainda na expectativa de.

que o resuitado será o mesmo,..
Note-se, ainda, que, a todos os
que nos referimos, enviámos uma
circular em Novembro, cujo re-
sultado foi absolutamente nega-
tivo.
Res ade Administração

oi pela pequensta aldeia
natal,

São- assim, devem. ser dêste
teor tôdas as cartas escritas
pelós nossos Expedicionários
para seus pais eamigos: Quá-

si invariâvelmentes êles aevem:

ma; linguagem fsin-
satisfação. que
ima pela honrosa
go’que lhes cabe

exprimir;
gela,

sacrossanto da; Terra:querita
de seus Maiores—formosa-he-

rança recebida – e, ao mesmo.

tempo, exteriorizar tôda a ter-
nura pela família e à profun-

da saiidade pelo logarejo, on–

de, pela primeira vez, viram a
luz do dia, onde deixaram um
pedágo do sem coração…

Aravés da bomarea
(Noticiário dos nossos Correspondentes)

OLEIROS, 7—Devido a rixas
antigas, originadas por namoros,
envulveram-se em desordem dois
grupos de indivíduos da fregue-
sia do Estreito e do lugar do
Roqueiro, dêste concelho, que
se encontraram no povoação da
Ameixoeira, durante a-festa da
Senhora das Candeias Resultou
da- contenda ficarem feridos, em
consequência de socos e navas
lhadas, João Dias dos Santos,
a 28 anos, êste mais gravemen-

joão Gonçalves Rente, de
DO; Eduardo Alves, de 32; Fran-
cisco Gonçalves, de 24″ todos
solteiros, trabalhadores, da fre-
guesia do Estreito, é

“o

ALVARO, 7—Na estação des»
ta vila foi instalada uma cabine
teletónica com ligação à rêde
geal, melhoramento de grande
necessidade e que há muito se
esperava. –

— No logar de Pandos, desta
freguesia, manifestou-se um vio-
lento incêndio na habitação do
st. João Barata, que ficou quási
tôda destruída, bem como gran-
de parte du recheio. Ao sinal de
alarme, acudiu muita gente, que
combatek, uv fogo, conseguindo
Salvar duas crianças de morte
certa. São muito elevados os
prejuízos, parecendo que não
estão cobertos pelo seguro.

— No mesmo logar de Pandos,
quando apanhava azeitona, caiu
duma oliveira, o sr. Gualdino
Marques, que sofreu a fractura
dum braço e diversas contusões,
considerando-se grave O seu es-
tado.

— Foi mordido por um cavalo,
quanao procedia ao seu trata-
mento, o sr. Albano Antunes,
que ficou com um dedo da mão
esquerda trincadas a

MADEIRÁ, 8 — Resultado da
eleição de hoje na assembleia
eleitoral de Madeirá: nino
65; votaram, 57.. É

to,
ww

CARDIGOS, 5 — À Conferen-
cia de S, Vicente de Paulo reali-
zou no ano de 1941 dezanove
Conferências de (Maio a Dezem-
bro), renderam 809875; distribuiu
441 esmolas, no valor de 751850;
Saldo para o ano seguinte, 58825;

—Cardigos volta e meia é vi-
sitado por vários vagabundos que
recolhem num palheiro entre a
povoação e o edificio escolar,
oferecendo, quantas Vezes, espec-
taculo indecorvso às crianças, .

Ontem houve cenas de sangue.

volveu-se em desordem com q
vagabundo «José do Pasto» que
o estuqueou e à mulher Maria
Rosa, tendo o sr. Dr. Ratinho a
altas horas da noite, de sucorrer
no hospital os feridos.

mentos, na cabeça, à Maria Rosa.

Pela calaua da noite um grupo
de rapazes pôs em debandada o
vagabundo agressor, que apa-
nhou uma forte tareia…

Seria bom que as autoridades
proibissem o «albergue» impro-
visado para evitar muitos abusos
de certos cadastrados que aqui

aparecem.
As V. T.

DESPEDIDA

O contínuo do Club Bomjar-
dim, de Sernache do Bomjardim,
por motivos que se justificam,
resolveu despedir-se desta casa,
qué serviu durante qu
um anos. Por êste:
pede, muito qespeh a,
todos os * “ors. Sócius, pe
dindo desculpa Fela tôdas as fal. ;
tas que haja cometido.

-Sernache do bBomjardim, 15
de ETA de 1942, *

– Manoel Alves

O «gateiro» Daniel Pelado en-.

Uma garrafa fez vários feri-:

Higiene pública
Pior, is cada vez pior…

À ninguém da Sértã passa des-
percebido — a nós, pelo menos,
não — que muitos habitantes des-
ta terrã parecem virem refinando
no mau gosto de continuar a lan-
çar à rua águas sujas e tôda a
espécie de porcarias.

Neste ponto, ao invés do que

postura qué torna obrigatórias
as instalações sanitárias em tôdas
| as casas, a Sertã excede as mar-
cas, . havendo quem: não tenha
respeito algum pelas disposições
camarárias — de que fazem vista
grossa — nem a mínima conside-
ração pelos demais habitantes da

cendo-se ou tingindo-se esque-
cer do respeito que se deve ter
por quem nos visita, e que devé
ficar a fazer uma detestável idéia
da vila e da sua gente, conside-
rando-a a menos asseada que já-
mais encontrou.

Deve haver muitas habitações
que não têm ligação com a rêde
de esgôtos, acreditamos piamen-
te; mas isso não é razão para
fazer da via pública logradouro
imundo. Quem habita casas em
tais condições, que reclame dos
senhorios o cumprimento das
disposições camarárias e, se não
tôr atendido, apresente queixa a
quem de direito e que tem na
sua mão o meio de prover ao
remédio.

Isto assim não pode continuar
e talvez a única maneira de evi-
tar tanta porcaria é a Câmara
confiar a fiscal competente e de-
ligente a missão de velar pelo
cumprimento rigoroso das pos-
turas, multando-se, sem compla-
cências, quem as desrespeitar.

Há tanto que fazer em matéria
de fiscalização, principalmente
no que toca a sanidade pública,
que a criação do logar justifica-
se perfeitamente.

Apae
Adubos para batata

Da Câmara recebemos a se-
guinte nota:

A escassez de adubos no mer=
cado é maior que se supunha. O
Director da 8.º Brigada Agríco-
la, com sede em Castelo Branco,
havia comunicado à Câmara a
possibilidade de serem distribuí-
dos a êste concelho 1.500 quilos
de sulfato de amónio, e 200 qui-
los de sulfato de cobre. Afinal,
a Comissão Reguladora dos Pro-
dutos Químicos e Farmacêuticos
reduziu a primeira quantidade a
1.000 quilos, e destinou ao con-
celho 300 quilos de sulfato de
cobre,

Os produtores que (se dirigi-
ram à Câmara haviam requisita-
do 50.441 quilos de sulfato de
amónio, e 5 413 do de cobre.

Para conhecimento dos inte-
ressados torna-se público que os
técnicos da 8º Brigada Agrícola
aconselham substituir o sulfato
| de. amónio por adubo com a se-
guinte composição :

POR ARROBA

Superfosfato de l2′,.- 8 quilos
Nitrato de sódio …… 5
Sulfato de potássio,… 2 »

Dêsses componentes existem
no mercado nacional as quanti-
dades suficientes.

Sr

Engenheiro-agrónomo Rei
naldo Lima da Silva

Seguiu na 2.º feira para Lis-
boa, devendo embarcar no vapor
«Angola», em fins do corrente
mês, para Lourenço Marques,
ficando a prestar serviço na Di-
recção Geral dos Serviços Agri-
! colas da colónia de Moçambique,
: O nosso patrício e amigo, sr. En-
! | genheiro – Agrónomo Reinaldo
Lima da Silva,

Desejamos-lhe muito boa via-
gem e tôdas as prosperidades
que merece,

era natural esperar depois da

vila e até—o que é pior —esque-.

Agradecimento ao Bxm.º gr. Dr.
Francisco Nunes Corrêa

António Nunes Batalha; do
Chão da Forca (Sertã), ainda que,
possivelmente, incorra no desa-
grado de S. Ex.º, o sr. dr. Pran-
cisco Nunes Corrêa, atenta a sua
comprovada modéstia, não pode
deixar de tornar público, porque
assim lho impõe a consciência e-
o mais elementar dever de grati-
dão, O seu mais sincero e pros

“fundo reconhecimento pelo inex-

cedível:carinho e saber profissio-
nal com que o tratou durante o
longo período de uma grave én-
fermidade. Sem a. assistência
constante de S. Ex.?, que exces
deu os limites da sua missão de
médico, para ingressar na esfera
de uma amizade desinteressada,
a ponto de, com sacrifício da
própria saúde, vir da Sertã ao
Chão da Forca mais de uma vez
em cada 24 horas, quer de-dia,
quer de noite, sujeitando-se à
chuva e ao frio intenso, sem es.
perar por chamada, não teria, de
forma alguma, resistido à infecção
que o prostrou; ainda S. Ex.
dispendeu largas importâncias
em injecções e diversos medicas
mentos. Nem por êstes, nem pe
la prestação de socorros, S. Ex.º
—animado dum evidente espíri-
to de Caridade Cristã — quis re-
ceber as importâncias a que ti
nha jus, como se fôsse rico ou
não vivesse da sua nobilíssima
profissão |

Eº fora de dúvida que devo a
assistência a S. Ex.?, que abne-
gada e desinteressadamente lutou
contra a Morte, que a todo o mo-
mento me espreitava. Sou pobre,
e sabe Deus quão amargo e cruel
me tem sido o Destino. Não tem
o sr. dr. Francisco Nunes Cor
rêa nada a esperar de mim, além

“Ide uma sincera e prolunda de-

dicação.

Desvanece-me render o preito
da minha homenagem a quem é,
além de um grande médico, um
verdadeiro amigo dos pobres.
Será impossível pagar tam gran-
de dívida e a minha condição
humilse não permite, sequer,
mostrar tôda a gratidão da mis
nha alma reconhecida.

Vai, pois, para S. Ex. o etera
no reconhecimento do meu co-
ração.

Chão da Forca, 2 de Fevereis
ro de 1942,

António Nunes Batalha
rara

Transcrição

O nosso colega «jornal de
Santo Tirso» transcreveu no nús
mero de 6 do corrente, o. edito-.
rial que publicâmos em 29 de
Janeiro — <A defesa da proprie-
dade rústica». À

Agradecemos.
Abastecimento de águas

à vila da Sertã

O Senhor Ministro das Finan-;
ças autorizou, per seu despacho
de 13 do corrente, o empréstimo:
de 200 contos à Câmara Munici=’
pal da Sertã para efectivação das
obras de abastecimento de água
à sede de concelho,

Vo Otros
PAGAMENTO DE ASSINATURAS

Em 7 do corrente recebemos
do nosso amigo sr. Luiz Mars
ques, de Lisboa, a importância |
de Esc. 25800 para pagamento :
da assinatura até o n.º 330, 0
que muito agradecemos. —

HO

Quere fazer melhor venda dos
| artigos do seu comércio .
e produtos da sua indústria? .

Gastando uma insignificância, .
pode anunciá-los na «Çomarca .
da Sertã»,»,

 

@@@ 1 @@@

 

“ Tripulantes de submarinos

: A Oomarca da Sertã

dad DO So

alemães e italianos desem-.

barcam como prisioneiros na Inglaterra. O tratamento.
– que tiveram a bordo foi igual ao dos ingleses

VIDA MUNICIPAL

Relatório: lido na Sessão do Cosselho
“Municipal realizada em 12 de
“Fevereiro de 1942

fe |
РEx.Ӽ* Senhores Vogais do
Conselho Municipal

1) O Código Administrativo,
no-n.º 3 do artº 77º, impõe-me
o encargo de elaborar o relatório
anual da gerência camarária para
ser presente à primeira sessão
ordinária do Conselho Munici-
pal. Como se verifica a circuns.
tância de a gerência do passado
ano ser a última da Vereação que
terminou o seu mandato quadrie-
nal em 31 de Dezembro, seria
talvez a oportunidade de fazer a
análise, embora sucinta e singe-
la. da actividade municipal nos
últimos 4 anos, de 2 de Janeiro
de 1938 a 31 de Dezembro de
1941,

Para uma apreciação geral con-
vém salientar mais uma vez um
facto cujas consegiiências não
podiam deixar de projectar-se na
administração, pois que determi-
nou um cerceamento de receitas.
Quero referir-me aos adicionais
às contribuições do Estado cu-
jas percentagens aquela Vereação
viu diminuídas, logo no princi-
pio da sua. Gerência, pelo C ódi-
go Administrativo que entrou
em pleno vigor em 1 de Janeiro
de 1938,

“ Atéali era permitido à Câma-
ra da Sertã cobrar sôbre as con
tribuições do Estado a percenta-.
gem de 95º/, sujeita embora a
pequencs factores de correcção;
depois do Código Administrati
vo essas percentagens não pude.
ram exceder 37º, sôbre a pre-
dial rústica, 19º sôbre a pre-
dial urbana e 16º/, sôbre a con-
tribuição industrial.

Desta circunstância; imposta:
por lei, resultou que, enquanto
as Vereações an eriores haviam
recebido daquela fonte de recei
tas, aliás a mais importante, em
1934 1936, gerência de 18 me-
ses, 328.256854, em 1936,

231.314880 e em 1937 238933358 |

a primeira Vereação a que pre:
sidi apenas viu entrar no erário
municipal, da mesma origem, em:
1938, 159.937815, em 1939,
154.733$48, em 1940, 165.484802
e em. 1941, 153.212$81. Pondo
em confronto as gerências limi-
tes, de 1937 e 1938, encontra se
uma. diferença, -para menos, de

 

78 996843, que não pode deixar
de impressionar numa Câmara
cujas receitas vrdinárias globais.
não foram além ve 333.275837
em 1938, « 354.596366 em 1441.
Procurou-se contrabalangar o
desfalcamento – produzido pelo
Código Administrativo com o
produto do imposto dé prestação ,
de” trabalho, cobrado pela pri-.

meira vez naquêle ano de 1938
mas nesse ano, (embora. hoje
produza um pouco mais) êle não
rendeu quantia superior a 23.4068,
sujeitos ainda ao desconto das
despesas com o lançamento e ar.
recadação.

Tal foi a perspectiva em que
tomou conta da administração
municipal a última Vereação, não
esquecendo levar em linha ,de

conta que entrou no Município:

numa época em que de tôda a
parte se reclamava, das Câma-
ras, grandes realizações no pro-
gresso das terras, como se fôsse
possível levá las a efeito só à
fôrça de boa vontade, trabalh» e

dedicação à causa pública virtu-

des que nunca faltaram a essa
Vereação. e

a

2) Vagamente ouvimos: falar
de um período mais feliz na vida
dos Municípios emque o-Estado,
magnânimo, comparticipava as
obras novas de forma a custear
quási por completo a obra a rea-
lizar, sobretudo nos concelhos
mais pobres como o nosso. Feli-
zes os que geriram os; negócios
municipais nessa conjuntura, por=
que, ao lado-das realizações com
o auxílio de Cima, puderam em-
pregar os recursos municipais
em outros melhoramentos de não:

| menor importância e alcance.

– Esse período não o conheceu
a Vereação que terminou o seu
mandato em 31 de Dezembro.
No nosso tempo o Estado, quan-
do é magnânimo, paga metade
do custo da obra pela Secção dos
Melhoramentos Rurais,’ e cêrca:
de 1/3 pelo Comissariado. do:
Desemprego, mas. estas percen-
gens são diminuídas algumas ves
zes, umas por motivo: de exie
gências dos: senhores engenhei-
ros que pretendem no: Chão da
Forca o mesmo rigor de técnica
que deve ser observado na sede
do concelho, outras vezes o-cor
te na comparticipação. é funda-
mentado no atraso de alguns:me-

ses na conclusão da obra, como –

se fôra grande crime uma demo»
ra que, por vezes é devida ao

espaçamento prolongado da vi ‘

sita dos senhores. técnicos do

Estado, quando não são as con; ‘

dições climatéricas que-em cert;s
ocasiões atrasam os trabalhos.
E” êste um assúnto que deve

prender a atenção dos-Altos Go-
o das- comparticipa-.

vernantes,
ções.
(Continua) .

AGRADECIMENTO

Alfredo Agudo e Silva’e fa-
mília, receanio cometer qualquer
falta ao agradecer tôdas as áten-
ções que durante quási seis anos:
receberam de tôdas as pessoas
de Vila de Rei, especialmente a
manifestação de simpatia que na
hora -da partida lhes fizeram,
servem-se dêste meio para.o fa-
zer, ao mesmo tempo que, a to»
dos, oferecem os seus préstimos.
em Lisboa,

 

mio (Continuação) |

O. mercado de «Sábado Gor-
do» teve grande conçcorrên-
cia, notando se relativa aban-
dância de géneros.
Passamos a indicar os pre-
gos de alguns dos gêneros
| principais : ovos, 4800 e. 4850

Vo dúzia; milho, 16800.e 16850

e batata (incluindo a destinas
da a plantação), 15800, o al-
queire; galinha, de 18 a 18
escudos Bol
– As vendedeiras pediam, pe
los cabritos miúdos, 30 esca:
“dose pelos graúdos. 50, quais
| quer dêles tam magrinhos que
ise lhes viaa pelee o osso!
Havia bons perús, de monco
caído, por que se exigia 508001!
Julgará esta gente que nós
somos pesguisadores de vcl-
frâmio?t É nt

SrBr

RELATIVAMENTE à culta
rada:batata, publicâmos,
no passado número, uma nota
da Câmara em que se comuni-
cava:ter o sr. Engenheiro da
Brigada Técnica da 8º Re-
£ião, com: sede em Castelo
Branco, informado que a Co
missão Reguladora dos Pros
dutos Químicos havia distri-
buido ao concelho da Sertã
1.500 quilugramas de sulfato
de amónio e 200: de de sulfato
decobre. :
Perante a pobreza e insigni-
ficância da quota parte que
coube ao concelho na distri-
buição, houve aguns lavrado-
res que se nos lamentaram,
vincando bem que as quanti-
dades designadas: talvez não
chegassem para dar 100 gramas
a cada plantador de batata e
que, dêste modo, o lema «Pro
duzir e Poupar» não passava
de uma utopia!
Agora, porém, numa nova
nota que recebemos da Câma-
ra, e noutro logar inserimos,
esclarece-se que a quantidade
de sulfato de amónio fica re-
duzida a 1 000 quilogramas e
que a de sulfato de cobre
aumenta para 300, aconselhans
do-se a substituir o salfato de
amónio por adubo, cuja com-
posição se indica na mesma
nota,

O) nosso amigo sr. dr. Rogé-
rio Lucas mostrou-nos um
dos azulejos com as armas da
Sertã mandados fazer pela
«Comissão dos Amigos do
Hospital da Sertã, em Lisboa»,
e cuja iniciativa partia dos
Costa e Enrico Pires;

O produto distina-se ao Hos-
tado que algans azulejos têm
sido pagos por quantias st
periores a 100 escudos.

São muito bonitos; a sua
execução é primorosa.

Homens ilustres do goncelho
as da Sertã

rsrs

“Ossábio.einsigne arabista sr. Prot: Dr,

David Lopes, natural. da- Mouta .Fun=:

| deira, freguesia do Nesperal, falecido,
gm-Lishog; no dia. 4 do corrente

Notasa lápis,

nossos patrícios srs. Reinaldo

pital da Sertã, tendo-nos cons. |

RAR ESISem

; clara noção que êles possuem de

o ecrologia

D. Maria Marçai Corrêa
Bntunes É

Em Tomar, na residência de
seu filho, o nosso amigo sr. Gil
Marçal Corrêa Antunes, distinto
Director e professor do Colégio
Nun’Alvares. daquela cidade, fi-
nou-se em 11 do corrente, após
intenso e p olongado sofrimento.
a sr* D. Maria Marçal Corrêa
Antunes, de 75 anos de idade,
viúva do sr. Isidoro de Paula
Antunes, natural de Sernache do
Bomjardim, dêste concelho:

Senhora de raros predicados
morais, extremamente caritativa,
gozava d: estima e afeição de
tôdas as pessoas que tiveram’a
ventura do seu convívio, sendo
venerada pela popul-ção de Ser-
nache,

Pertencia a uma dasmais ilus-
tres famílias daquela terra, que
teve ornamentos- preciosos, no
iôro e na política, como o-nosso
saiidoso amigo st. dr. Abílio
Corrêa da Silva Marçal, Director
do extinto Instituto de Missões
Coloniais, de Sernache, e na me-
dicina, como o-sr. dr. José Cor:
rêa da Silva Marçsl, que foi fa-
cultativo municipal, durante lar
gos anos, em Ferreira do Zêzere,
ambos já falecidos Um e outro
comprovaram raro talento, im=
pondo-se ao respeito dos conci-
dadãos pelas suas qualidades de
carácter, bondade e modéstia. .

Aurna foi conduzida de To-
mar para Sernache num: auto
pronto-socôrro do-Corpo de Sale
vação Pública Tomarense, onde,
na 5.º feira, pelas 17 horas, se
efectuou o funeral, que constituiu
uma impressionante manifestação
de pesar. No cortejo fúnebre to-
marain. parte os directores, pro-
fessores, alunos de ambos os se-
xos e funcionários do Colégio
de NunºAlvares, muitas pessoas
de Tomar e Sernache e povoar
ções circunvizinhas, tendo sido
depostas lindas coroas de flores
artificiais sôbre o féretro.

-A saiidosa extinta era mãl’do
sr. Gil Marçal. como dissemos,
e das sr** D. Maria José Marçal
Corrêa de Almeida, espôsa do
sr. dr. Eurico de Almeida, mé-
dico em Moçambique e D. Olga
Marçal Corrêa Antunes da Silva;
espôsa do nosso .amigo-sr. Ilídio
Corrêa da Silva, director e pro-
fessor do Colégio de Nun’Alva-
res é irmã da sr.* D. Amália:
Marçal, de Tomar. o edad

<A Comarca da Sertão apre-
senta à ilustre família enlutada
‘Os seus sinceros pêsames,

À Camionagem é à Guerra

* (Continuação da 1.º página)

A redução de combóios a par-
tir do dia 27 de Janeiro findo, .
colocou em sérios embaraços 08
grandes diários, logo os impor.
tantes industriais da’ Camiona-
gem se solidarisaram com a Im-
prensa, transportando-lhe gratui.
tamente os: pacotes de jornais:
para rapidamente chegarem ao’
conhecimento do público, inquie-
tante por conhecer dos-aconteci-
mentos externos e internos. Ges-
to de patriotismo, a indicar a’

que só a solidariedade salva os.
povos e faz prosperar as nações..

Eis o valor da auto-viação na)
vida: moderna: dos povos em

tempo de paz: ou de guerra.
Perante a extraordinária lição
de-patriotismo, da-alta compreen-

Com a-supressão, a partir de
12 do cofrente, da tamioneta de
Tomar à Sertã, que aqui chegava
às 10,10 horas com as:malas do
correio, a corre;pondência pas-
sou a vir na camioneta da tarde,
que chega à Se’tã às 1830, sen-
do, por isso, distribuída, cêrca
de uma hora depois, efectuando-
se a expedição pela camioneta da
carreira de Oleiros a Tomar, que
parte daqui às 8,05 horas.

Para obviar a tam grande in-
conveniente, consequência dire-
cta e imediata da falta de com
bustíveis com que vem lutando,
em larga escala, a Companhia de
Viação de Sernache o sr. Chefé
da Estação local tem-se ‘esforça-
do, persistentement-, junto do
sr. Chefe da Circunscrição dos
Correios, Telégratos e Telefones
da Beira Baixa, porque as malas
passem a ser transportadas pela
camioneta de Castélo Branco,
que chega à Sertã às 1230 e pre-
conizou que a partida se passas
se a electuar às 17 horas para à
mesma cidade, em vez de às
15,30, como até aqui, Sabemos
que a Companhia de Visção dé
Sernache, sempre no intuito dé
bem-servir, não discorda desta
alteração. que apresenta a vanta-
gem de responder, no pró rio
dia, à correspondência néle rece-
bida, o que agora não sucede.

‘A distribuição agora nunca
termina antes das 21 horas Sem
luz suficiente, pode-se calcular: o
quanto se torna difícil-e embara:
çoso, para os pobres carteiros,
um serviço nestas condições. –

e As
– Constou-nos há dias que à
carreira, provisdriamente -supri-
mida, de Tomar pára’a Sertã,
recomeçária em breve. .

Há quem avente que seria pre.
ferível suprimir a carreira da
tarde. :

| Conselho Municipal à

Reúniu-se, na 5.º feira, em
sessão ordinária, o Conselho Mus
nicipal, tendo sido apresentado
pelo ilusire Presidente va Câma-
ra, sr. dr. Carlos Mariinis, orês
latório da actividade: municipal
‘do último quadriénio, documens
to de transcendente importância,
que, todos os munícipes; a quem
interessa à vida do concelho da
‘Sertã, devem ler com atenção, –

De uma leitura cuidadosa ti-
Tra-se ailacção de que muitas ve-
‘zes’0s munícipes são pouco pru
dentes e quiçá intempestivos nas:

| suas críticas: à administração mu»

nicipal, não: admitindo. em sew
espírito e esquecendo se de’con=
siderar que a boa vontade não
basta. para remover empecilhos,
que a actividade bem dirigida só:
pode produzir seus frutos; con-
substanciando se em: resultados:
materiais palpáveis em proveito:
dos povos, quando não há difi
culdades financeiras, quando o:
dinheiro segue na esteira das
iniciativas: ou dos melhoramen-:
tos.que se pretendem realizar, .
O resto é palavriado…
O relatório é documento assás:
extenso. e por isso abarca alguns:
números dêste semanário, que,
mau- grado nosso, tem dê ser

repartido por mil e uma p:que-.

nas coisas, de maior ou menor.
importância, procurando satista-.
zer, por. igual, .gr-gos e troia-.
nos… pis

ainda que muito lentas o sr

Aug isto Cardos:, que, em con:
sequência da queda de uma cas

! são. civica.. que comprova a ati-

tude assumida. pelos: principais:
industriais ia Camionagem, quem
não reconhecerá que estes gran
des portugues s: orgulham a sua

meio-e da.sua época?

R, Laranjeira | cimento:de- ambos.

mioneta, como dissemos, sofreu
a fractura: do fémur esquerdo. .
-Esteve doente conservados:
se no leito alguns dias encon
trando se agora-bastant: melhor,
o:sr. dr. Flávio dos Reis e Mou-

“Classe e. são: produto do seu ra, advogado e-notário nesta cos
– marca.

Desejamos: o pronto :restabelgs.

Tem obtido algumas melhoras;