Certaginense nº29 24-04-1890
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Srinestre
“Trimestri
Numero avulso E
Brazil, aquo .
Africa, ano
| ANNO ú
de
REDACÇAU
Typographia
CERTÁ
EVOLUÇÃO SOCIAL
O último quartél do seculo XIX, pa-
rece querer ficar celebre nos annães da
historia curopea, opperando uma comple-
ta transformação social e politica.
Todas as nações, grandes e peqno-
nas, desde Portugal até 4 Russia, todas
concorrem para esse movimento que
tem de-sobre aviso todos os povos que
formam esta antiga parto do mundo, à :
mais adiantada na civilisação — a Eu-
ropa.
A França, a patria de Voltaire e e
ctor Hugo, a terra da litteratura e a na-
são dos grandes talentos, dos sublimes
pensadores, onde, por certo, a”civilisação
attingiu o seú mais elevado grau,e on-
“de a Europa tem fixos os olhos, prinei-
palmente depois do grande certamen
que hapouco so reuniu na sua capi-
tal, a cidade linda por excellencia, es-
se grande Paris tão predilecto da maio-
riá dos escr.ptores, que desenrolam as
mais extraordinarias scenas que conti-
nua o quotodianamente se presenceam
em suas ruas, tem opperado complecta
transformação na sua politica, e desds
a guerra franco-prussiana, do ISTO, o
mais importante facto deste meio secu-
lo, que trabalha para a sua prosperida-
de, deixando a pohtica branda e indo
lente de Napoleão 3.º por outra auste-
ra e reta, que com quanto seja rigorista, e
até perseguista, tem-a com tudo levani:
do, e mostrado ao mundo que pelo de-
senvolvimento da agricultura, das ar-
tes e das sciencias, se consegue tornar
qualquer nação mais respeitada do que-
propriamente, pelas armas:
Os heróes das lettras e das artes,
teem um logar tão preeminente na e
toria das nações, como os’ guerreiros.
Se Napoleão é uma gloria da França e
à batalha de tara uma epopeia,
Voltaire não têm mexos louros na his
toria da sua patria e «Os Miseiaveis»
são um brilhante monomento francez,
A higlaterra, à altiva Inglaterra; tem
cuidado do seu exgrandecimento collo-
nial, para 0 que lança mão de todos os
meios, ganhando; assim, a anthipatia de
todos os povos da europa, mas eis
que alfim lhe surgo outra nação po-
derosa a embargar-lho o passo, cua:
djuvada por Emin-pachá, a
cuart no caminho incerto que trilha, e
a pensar, talvez, mais seriimente, na
sua posição hodionda; que lhe tem cria-
do terriveis inimigós, que; uma vez
colligados; toriam força para a fazer
restituir o que, frandulentamente, ten
tirado aos estados mais pequenos em!
força, mas, quasi sempre; superiores)
etir patriotismo e dignidade:
tazelia re-
[sociaes, e vae, por certo,
À Italia,
com a Santa
em continmas desinteligen-
S4, tem
«em seio a mais complecta anarchia.
Na Allemanha o socialismo tenta do-
minar. todo o grande imperio formado
pela Prussia -e Allemanha, fazendo a
preocupação “de Guilherme IL
O niilismo na Russia, anicaçando e
tramando, continuamente conspirações
contra o czar desprostigia- o em parte.
Em espanha, primeiro os Carlistás,
e depois os republicanos, fazem vaci-
lar o tlirono, onde se sentoú Izabel a
catholica, para o que promoveram os
lovantamentos de, 1873 e 1886. |
O proprio pequeno. Portugal, que ha
cerca de 50 annos vive na mais com-
pleta paz podre, gozando as fróndosas
dilicias das liberdades conquistadas por
nossos avós que, pará nol-a ganharem)
e grangearem o nosso autonomio, não
duvidaram derramar d’ seu sángue,
tambem não é extranho à éste movi
mento social. Ainda assim, que com-
pleta transformação opperamos durante
este lapso de tempo; temos recebido em
nossas faces os escarros que nos atiram
e trepidado em tudo, vacilado ao mais
pequeno obstaculo, 4 mais pet i
te resistencia.
as
nas veias de nossos antepassados g gelo”
se-lhe, ao deixarem este na am-
briente, porque, se se tivessso trans-
mittida para a geração presente, forte
na lingua, mas pequena, pequenissima,
insignificante, nas acções, teriamas um
logar mais distincto entre as nações cultas,
e não deixariamos diminuir a nossa in-
“| fluencia nas côrtes estrangeiras; sustonl-
tariamos, a troco mesmo da nossa vida,
os padrões de gloria; Jevantados, ou-
trora, pelos Gamas.e pelos Albuquer-
ques, e hoje, por Serpa Pinto, Castel-
lões, Cardoso, Cardon, e ontros brilhan-
tes sustentaculos das nossas gloriosas tradli-
ções, nas terras Valem mar, e não nos
desprestigiariamas anto as potencias
mais fortes,
A prespectiva de toda a Europa é
porca satisfatoria, ao excesso de ser
repelida, com violencia, no parlamento
italiano, à proposta d’um doputado, pa-
ra o desarmamento da italia.
A Europa está toda em armas, é es-
pera o momento opportuno pata forir E
inta e fazer rebentar O mais terrivel
dos cataclismos.
Preparam-se grandes transformaçõos
imaugurar-se |
Jima nova spend na. historia dos po-
SONS
No fim do seculo XviIII, houve uma
reação politica, que teve por, principal
theatro a, Pratiça, por primeiro perso
agem Napoleão o grande, e por pon-
to culminante Vaterloo, e hoje; não
pode cvitar-se mova tra ansformação poli-
tica + é social ent toda, é a à Papo )
E ADMINHRAÇÃO
Ruu do Yelle CET À
cavado no
O sangue quente e brioso que giravá a
Editor responsavel-—A.
: PUBLICAÇÕES .
Quinta-feira. 24 de Abril
ae corpo do jurnal, cada linha ou Epato
-» de linha
iron
Pi ençãos c
1890.
ada linha
ada:linha
3 M. Grillo
rebentar; Está posto o senario, haido”
forçosamente servir, mas, sabe Deus
quantas . calamidades | advirão Pabi?!
Quem sabe mesmo quantas asionalidas
des deixarão de existir?! Quantas poten-
cias altivas serão humilhadas?!
A epocha actual é terrivel, & dupla-
mente terrivel para as nações que, como,
nós, teem deseurado da solução dos
seus mais importantes problemas. E
A Europa, em presença da sua atti-
tude belica, tem impreterivelmente de
ser theatro da mais. terrivel guerra,
peior mesmo do que as que presenciou
ditranto o grande imperio romano, e O
dominio de carthagimezes; as scenas de
barbárie que então se praticavam, repe-
tir-se-hão hoje; porque, apezar de estarem
mais cultos os povos, tem, motivado tal-
vez pela lucidez, mais sede de vingan-
ça, produzida pela ilustração dos espi-
ritos que lhe dão maior conhecimento
das affrontras de que são alvos
O palco, porem, d’esse vasto theatro,
é inevitavelmente o velho Portugal, que
está cansado d’humilhações, e que, se cu-
rar da sua industria, da sua marinha;
das suas colonias, o da cultura das let
tras, poderá ainda ter influencia. perante
a diplomacia estringeira e continuar as
suas conquistas V’outrora.
Os decretos dictatoriaes de % do cor-
rente, principalmente o que tolhe o di
reito do remião co ue restringe a
liberdade da imprensa, veem talvez pro-
vocar O aparecimento mais proximo, do
gtânde successo, porque é inegavel que
é o jomalismo a classo que mais escla-
até form: dy O juizo 6 à conscien-
cia dos povos, & por isso a classe mais im-
portante; ora privundo-a das liberdades
de que gosava e dos direitos da critica,
fere-a no mais sencivel, e será ella que
preparará 0 grandes resultados.
A perseguição do poder ás classes
pensantes, produz maus efeitos que se
poderam reilotir no mesmo poder. É
É facto que sé abusava da liberdade
e que se derrê bspeitava. o chefe do esta:
rece;a
alusões, o que desconceituavam, em par-
te; o jornalismo, é que se tornavam ne-
cessarias algumas medidas) mas que se
acabasse com. todas as liberdades com
todos os direitos da critica, é dema-
siado ‘
Demais, para que são necessarios
tãos, expedientes, por parte da impren-
sa republicana? O deffeito não está nus
instituições, está nos homens, € por isso
as alluspes ofensivas e indocorosas 4
monarchia é aos membros dá familia
real eram superfluas, e só serviam para
provocar repressões e uma lei que nos
amordaço u. y
Hoje » quando un ministro dolapiddo
É Pci publica ou errur nas suas
to não polemos aceusar;
medidas, À %
x
do, dimgindo-lhe as mais horripilantes|
Pires Franco
q
»
»
ou espaço de linha o
ou espaço detinha 20,
“| NUMERO 29
Annuncios permanentes preço convencional, :
dos ses, assienantes leem à abatimento de 25 p. e, |
“Toda a correspondencia—dirigida à administração
embora soja mau, temos que lhe cha-
mar bom, honrado, ele :
| À imprensa, assim, tornava-se, inutil
se não, recorresse a todos os, artifícios,
para demonstrar as, arbitrar edades de
qualquer funcionario ou ministro, ,
a lei não; prohibe a: sensitra ou accu-
sação, mas é necessario, provar o. que
se escreve, o que | dificilmente: se conse-
guirá por muitas razãos, sendo a mais
poderosa, a, de que Poucos; terão
tanta consciencia que, deem justiça, ao
eseriptor , condemnando- -se a si prorios,
Nós,, apesar, de humildes membros
da imprensa. portugueza, aguardamos
no nosso posto d’ honra os acontecimentos
8 acompanharemos; a; grande, evolução
social, que preteride i inaugurar uma no-
va epocha na politica európea,.
A M Gatiio
: FESTA .
Eoliinido domingo; 20 do dirrenta
a festa-de São Lucas, na sua capella, no
sitio do, Outeiro.
Foi celebrante o rev.º párocho: dean
freguezia, acolitado pelo rey.? | padre
Joaquim Pedro Nunes, Pereira, é, pelo
sr. José Baptista, d’ Araujo. . Ambas as
orações, foram. lindas e ouvidas com
bastante; attenção. ,.1,
Assistiu a Phylarmonica Chrtagihense!
— ee e im
Pe ERRATA
No nosso artigo de fundo do n.º 28,
sahio um lapso n’um: dos periodos, e
por isso vamos rectifical-o, publicando-o
como realmente o devia ter sido: A
: —Ora, para o entrocamento da, estra»
à so fazer nos, Falleiros, havia: entre
Pedrogam equeno e Certã, séde do
concelho e comarca (onde por isso os
povos d’aquella freguezia tem de vir 4;
Wiudo) um augmento de, distancia não
inferior, a; 4, kilometros, , O que 6
muito em 15, kilometros que tanta é
entre Pedrogam Pequeno e a Certã.
en bag a OI Do
CONTOS MODERNOS
Ababacioi de receber o n.º, 4 dcatá
excellente publicação, que actualmente,
se faz em Lisboa com tm exito extraor.
dinario.
N
Summario do n.º 4
Ciumes DE Nã£, Lino d’Assimpção
Iutsões pennidas, Aurélien Scholl
A Prová, Georges de Peyrebrme,
Not DE sfeoDis nupéias, Grosclaudo
Quarno nãos, Catulle Mendês
“Cada volime dos CONTOS MODER-
NOS custa por assignatura 50, róis, tan:
to em Lisboa . como nas provincias, A;
assignatura entende-se “por séries de 12
volumesinhos de 48 paginas, nitidamen-
te impressos, em edição luxuosa e bom,
papel. Para: a províncias: a, assignatura
é feita às séjes de. 12 volumes pela cus-
to de 600, róis pagos asleantadamente
Assigna-se: rua do Diario de Noti:
cias, 03:o de Noti:
cias, 03:
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Eerrespondencia
Pedrogam Grandé
19—4,0—.
Ha tempos, dias antes dos eleições;
fez-se aqui um espalhafito tá tedonho
por omisa dos novos edificios para c;
te, m matadoiro, escola e cadeia; falando
se tambem em mandar vit uia bombá
d’incendio (e que bombal. ..) Projectos
a dar coii um pau! Porari ent nome do
presidente da camara convidadas as
pessoas principads da ferra para : serem)
ouvidas sobre assúmiptos de tanta, im-
portancia, porque; segundo didia O st.
presidente, a comara vão quer ia tomar
-sobre os seus hombros a, | «responsáb ali-
dade» de melhoramentos de; “tal ordem,
relativamente À escolha dos locass para
as magestosas bil.ficações. Houve niuito
quem na occasião se risse deste va-
riado fôgo de vistãs, arma velha & 6 fere
rugenta de que os Judas 1 Machabcos da
palitica lançam mão, já de todos , os
tempos, para os seus fins. Está é a ver-
dade.
Pois, passadas as eleições, não se
É tórmon, o que era de esperar, a fallar
em taes melhoramentos; 8; mas o que se-
ri convenicite era, pôr em ds
as carmes verdes porque estarãos, Ha
semanas, sêm saber o que é carne
Waçougue.
Provávelmicitte 4 câmara estã à es
para de mandar conistruir os taes edificios
destinados & matadoiro, córte eté para
depois mandar pôr em arrentatação as
«carnes». Mas reparem que isso levi
muito tempô, tjue fica mesmo para as
lendas ee 8 que s; 03 habitar
te; e és com issoí
meus senhores. |
NV. Es Exis á. na Castanheira | senhpre) |
– Se vão arranjando, pois sabemos que
vae ahi nm marcharite; pelo titenos vma
vez por semana, abater alêtimas regesi
Emquanto qua nós… .cã estamos de
onge a ver com Os. olhos cubiçosos as]
regalias de quo só V: Ex são dignos.
Uompadeçam-se de nossas pessoas, se-
nhores camaristas, lonibre-se de nós,
senhor presidente: Não se esqueçam!
que Pedrogam é uma terra muito im-
portante, é sobre tudo cabeça de co
marca, e que por isso não deve ser es-
fmecida. desprezada, mesmo por a
Ex.** Dcem um desmentido ão que por
– dhi sé diz com mais ou menos funda-
imento. Mostrem que a tal, —tomba
incêndio — qué se êncaixou vio eio
da cadêia, casa de, escola, matadoiro)
6 córte, não apago. as chamas, do sem
ehthiisiasmo pelos interesses à” esta terra:
Destes lamentações Geremias até
nos Pr cóto devém en»
Poll: Fem
Eat
O sdio
Postó que, só Ci nbgio quarnta
annês, esta cabeça estava completamente
encalvecida:
Às feições physionomicas eram bellas
e regulares.
A forma quadrada da barba e o de-
senvolvimento da parte inferior das fa-
ces revelavair uma energia € uma re-
solução, que em certas cireumstaneias, |
podiam exaltar-sé, até se tornarem infie- À
veis. j
A testa visivelmente. é! irtigaidá, indi-
tava uma natureza mais vigorosã; que
dovil; uma das intelligencias, que dão
concebe com promptidão; isto é que
não tem facil procepção; mas ende, o
pensamento logo que se desenvolve,
profunda os segredos mais recônididos
«la humanidades
tinteresses do concelho, o Pei dás po-
CERTAGINENSE
COTAS ID SE Ltd a e eae a =
vergonhar-se «todos» os habitantes d’es
ta villa, porque la por fóra deve julgar-
se que não ha gente em Pedrogam, ou
se à ha, é de… lama pór terem entre-
gado a individuos estranhos á terra os]
vos.
Quem escrêve estãs lit
às é iêsuspei-
to porgite, aida atão “ent côr política
cá na terra; e mesmo que a tivess
suboria diber a dna com a 1
abitidorda E E para com .0s Etr Ca-
maristas; mas tambem desejava do co-
ração que soub
com os seus deveres.
d’esta tetra, parabsaram com 4 entrada
E nora Caniará, e isso é para, lamen-r
«ADE novo pedi nós, por tanto,
ex.Ӑ camara munici
seus olhos Compassivos p
a que. tantas Anodas dove Os sé Ú
merecer à tossá confiança e amizade.
Qutros tempós, outros costiimes, «diz
o velho ditado. ..,
À nossa supplica será atendida? Ver
remos. e
No exitre anito assim O eró qu ei por
hoje se liíiita às duas palavras que a
cima e e deseja hão um! pondo
mais alem.
Me
DECLARAÇÃO
Por falta espaço não pode n’ej-
te numero ir “Correto de Lisboa»
Feg anitos no dia 19.6 rey:
Joaquin Pinto &º e d Bleirdas
gr. Francisco Ezequiel É
Westa vila, 0: atá
Cavvalto de Regrengos.
Idre doa Nesés e
pathico noso que tinha hido niissfoniar
em Africa
%
No fia 2% tambem chegou de Moe:
menta da Beira a esposa “o digão juiz
úesta comarca ;q/ ex. sp D, Maná
do Carmo Pere a de Meilo Conveias
1
e
ta
Chegou de 21 sr. “de,
Ferreiro a Cnebaif di
ta pia
Pi ancisco
igno- dacultativo Ees-
4
A feição mais celetá Posta ph:
nomia, era à pouca.
ca interptetavam. nehuma das erhoções
ia alma. à
Pixavani-se Ii Tangiidameiite; pa
tecendo ficarem pregados bo obgdeto,
que os atirahia! a
Esta falta d” expressão. e est , o
bilidade completaram, affusinndo “delle
toda a ideia de mudança, o caracter in:
|lexivel d’aiquelte rosto tão Iortementely
apeusflo; por sets contornos, assem
lsava » bastante a uma estatua uti
| Bêntiiz serviu a ceia gue esnsostiu
sm fritos, cames frias e Íructos.
Peá Midas a estofços Maximino por
tectablecer toh João Favarés convêrsá,
umas não lhe foi facil;
No entanto, quando satifer a fumo e
a sede , disse-lhe -—
—Bem vê que nºo faço cerimonia; €
lamento bastante ter actuado pára que
altorass » ns sen co times. *
lunf rapãz élicio de alégria e vigor, ar
ed d’uma PoroaEaa inteira o dilecto filho
“e revelutear nos ares,
Jão descer, do sol por, entre as alar anja.
dia a fadem im autos o É
: vesa de seus)
olhos, quê volvendo-se com energia, afm-
ta. Epios que “julgo poMoitantente fito 08, £
A uni signal És seu áttho élla sé retirôu. |
AO MEU AMIGO MANUEL
NES DA COSTA.
(No 30:º dia da sua morte)
Há úm mez que a devastadora aza
negra da mórte, roçando a face vivá de
rançou aos treníilos bluços dPum pae
afflicto, o filho estremecido; do convívio
adoptivo, é da minha despreocenpada
convivencia dos 20 andos 0 amigo que
todos qnexiangs e que todos amavamos.
Desditoso amigo!
CGomô a folha verde dá arvore viço-
sã aa com as brandas auras, aca”)
Cedro, pelas tépidas brisas da pr
ra, antes que se tenha deixado é
ar com as algidas tristezas do ou :tótuno
ou emmarellecer-com as lufadas do nox-
deste rosente, do repente, desprender- se
impellido «pelo
gelado halito do norte it, dest
cida é murcha vã impetúosa d
dos “algares; — ailsim como a imimosa
setifea Cecem, que esparge | delicadissi
aromas, subtis pefftimes; ad raiar d’aúrora,
banhada de perolas de fino aljofat é, an-
tesque se sirita cair, | dida é exzalnsta,
no
as nuvens do. nceidente, emmiirehecer
languida e morrçu solicitaria e, triste
hos, comoros onde ta áto floresceu, ag
sente, no vigor dá vida, arrahcada ap
mão, implacgvel ou calcada peto pezado
pé do andante, pasith tartibem a tua E
da foi mimoga “for d’abpil plaitada nos
jardins de iiundo—perh mada, como,
magnolias; que se ataiam com 13 lotiças
fas dá esperaiça, com É qmsos da
ventúra; com as perclas d ôr, tadi-
ando tarinhos affectos – aa
péra depois cair inx afelmonte, postrada
no tumulo pelo gelado sopró da morte
que lhe apagou a, existençia. no têm
ihas.tjue lhé aten um lume mais perd Lo-
1 np. «Ste Ti ade, deixat
>leolhig sa noite d’uma amaxissimá sau-
ade. t
“erterozn anal
Na tu Frei
idade do teu grande: coração!
A tua, atia foi sempre para todos wii
vaso d! biro dos mais delicicsos perfumes, |$
d’ ima vida tão querida é es teus Castos
[sentimentos tinham o colorido das Stan-
des sarimações —a vida é o amor!
EN orrestê sgrenamento 6 christimei Bo
Quando a inedecina perdera de todo!
a esperança, de te salvar é nas convi
cófes do teu rosto, ottr” ora
vida « E smp
ensidade do
| CoTpQ 9 Palma,
ato da descrença pa
telado pelo
doa ano
pobre tapuz app titavas para o chu,
a esperança de que são puras illu-
sãos os Pp problenias da sei
Ge 80 | pesebi em minha. casa, o me
j foi porque | quiz.
porque estáva na minhã mão, não o re:
cober.. ,
— Espero a ao menos, que não recuisa-
rá beber um copo de vinho oijimigo?
1 Eu não bebo à saude de ninguém.
ê Desculpe, senhor, esqueci-me de
que. não tem, é nént quer tér amigo)
algum.
Eu estava serído bastante, presumido
para acreditar, quo em pouco tempo
me tomatia, uma excepção de nei
que certamente são para o meu “amigo
o resultado d’un, triste expê srlencial. a
— Tudo, nie loya a cre, que. o senhor
deseja faxcr-me fallar, sáer de mim a
razão por que fujo do mundo, e o“ moti-
vo porque adoptêi osta vida, solitari ao
selvagem….e se é ossa à sua ideia, não
terei divida em lhe satisfazer i coriosi-
dade.
Aê agora, a minha vida tem sido
cia, que sé lmitámo às simples soluções
pRaao à vida e
| ao 108
sides ho trono da gloria!
o [im eita, Cuimpungem- -se n’uma ‘sauí
IA eu que nada mais, poude que chorar-
a tristoza e as perpetuas da minha sauda-
ité estafra estripio a on do,
cheio det
E PRE PR Er
no à escravidão
úma impenibilidade physica;
uma dado moral—o Nada!
A mortg Coimo ultima sentença de vi-
da é uma iniqiidade que a l6i fatal nos
impõe ao fiascer; a vila é apenas um
simples traço attrávessando úm mundo
dFillusões e termitiánido noultimo baqueijo
c entregando os restos da materia ao tu-
mulo-—berçó, sobre o qual depositamos
os goivos e ds perpétuas da nossa sais
dadet alguma coisa de nós-—o nosso es-
pixito—ossé lime que nos abrasou em
vida com à sia chama deixa do ex-
tinguis se na longa treva tumular que
peltotras do desconhecido.
Não! Não “desaparece inteiro o. homem
na escuridão do sepulchro, como appa-
rentemente se atulta o sol nas revolto-.
sasaguas do oceeâno. Er
E.tu querido amigo assim b dreste
é assim, sem ágótiia, sem, estreetor, na
paá das, grandes, constienicias, com O
olhar d’alma’já fito n’esse mundo, des-
conhecido dalem- tumiilo como quem,
sabe que Oresperari ó premio d’wila vi-
da immaculada é puta, ma primavera
da vida, —aos 20 .annos!-— deixaste- -te
arrebatar aos carinhos des teus incon-.
placa pelo gelado vento, E morte que te
levo d’este miindo de miserjas á patria
da Bemsvêntunailça ad rsolio das Virtu-
da morte
Morte como o justo & ja alma pura
gomo &, meato mystica abandoha
po otementa, uma extin-.
go suaye e placida qual a dê um raio
rouxo, de luz que st apaga por fim-—
ua tranavillidado Sebo dum erê-
puscilo PE
Tim volta de teu rebro o cho
ram desolados os teus queridos | pareb-
tes, deplo ota a tua perda uma poroaaaa
cs
desaladora os amigos quete ad
Ê de longe, veiho hoje desfolhar junto á
la tua calapa os goiyos À
Nobre o genbrdsa alí, itrigida do
mais nobres sétitimentos descaiiça em |
bag n’gsse murido de vida au de pêlo,
para, onde, tu apontavas essa. saença É
religiosa que, anipara os fortes até 4.
beira do tumúlo e lá implora do bom
Deiis lestitivo para a dor d’aquollês pa-
ra quem tu eras um thesduro, tim idolo
; u “duidaves baqueou, frio,
«Selado e divido ra solitaria , escaleim —
dá tristé capa do cemiterio—se desap-
pateceste do mundo como a viçosa at
ore qné a fefure do lenheiró prostrot.
por terra-— no meu coração .em toda a
ininha vida estarás gravado como amos,
moria dos anjos que se ado atm…
Sei ancho
ilente egual ao da vespotas que o sim-
ples acaso do. nosso encontro me estã
parecendo uma aventiixa:
– Eu tenho vinte é quatro amnos, é esa
tou convencido, que ria minha edade, O
sonhor Já teria “passado” por. ua bas-
tante dificeis.
—Não, e nem: mitsmo séia razão
pórque assim posa…
: —Eu, nada set da sifa Sida tras pre-
sumo que a sax historia…
|, —Sim,… não terei duvida; em lhe
contar a minha historia, se por acaso a
de um infolia póde excitar à sia, curios
sidade.
—Nasci em Castello Phranco, em
1850. Meu pai cra o aro, vulgarmente
se chama ho: nem “Honrado; teria uns
tresentos tail réis do renda de algumas À
propriedades, que possuia, A prudoncia
e economia de meu pãe, sem duvida O
poriam’ no estado de viver cont muita
abundancia e grande lixo, so por sua
desgraça não estive ne ligado Gom uma
RO socegada e tão imforme; o dia se
— De mancira alguma: Dem sab
suinte tem sido para mim tão perfeita-
mulher em tudo 4bominavel,
(Continua) Gontino! Conta.inua) Gontino! Conta
.
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CERTAGINÊNSE SA
LITTERATURA “Ide a Chine composée en italien par le ; DEE ENgsATODSS
P. Alvares de Sejômede, eitraduite en
mma. [notre langue par L. Coulon»:— Em in! MOSQUETEIROS
Fi. LOURENÇO DE POR, (jlr cm o til Herr oil gra
A villa de Portol foi patria d’este) Falleceu o padré Sommedo em Cant | POR
distincto cultor das letras, úibtavel dra-| “O cidade chmeza, com «3 aúnos de
dor; e profundo theologo, odade; à 6 de máio de 1658:
Nasce Em 1541. Bra religioso fran-
ciscano da provincia do Algárve; é di:
qual: foi eleito provincial em 1601] 7 TENTO E
viá diversos cargos, táes como guar-|REVISTA POPUBAR DE CONHECI
A EDNELE Dascas
ED GIO ILLUSTAR
3
Fu Av ve Márros:
— e foge
ADA COM – MAGNÍFICAS GRAVURAS E
ELLENTES GEROMOS
EA quad o rh q
dião no convento de Setubal, definido MENTOS UTEIS CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
e comfessor nó muústeiro da Madre de ; TAS Ea : A Ni aaa o y
; DERA dBi anna ‘ Recebemos b n:º 99 cujo ummário é o 2, 108 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fasciculos seman aco
| Ro E ioiio EEE rar do Ee seguinte: os guacs serão levados gratuitamente a casá dos srs. assignates nas terras em
ver distribuigão organisada. , de Ea ;
—Cada tascrenlo consta de 4 folhas de 8 pagas, tormato e papel ds
Christo», o de uma excellente gravira em separado, ou de um chromo
frade Xabregano pelo seu muito saber | A aslantida— Lei do quadrado da-( AM ho
e porque era dotado da grando virtudc] listancias (V)—A torrefução do galo — :
dá prudencia. Assim; iryitado aquell |O peixe voador— Monumento da praia j a ada dass
– monarcha contra o auctor da «Bibhothe-lpe Vila do Coade-—Gallinhas de phar- s: Haverá alem disso muitas gravuras interealh asno texto.:
ca Luzitattam, com as vepulsas de pon:| naputra— Ciltura da áveia (1)—Curio-| pad preço do cada fasciculo, não, obstarite à grande quantidade de ma-
tifice em comfirmar os bispos portugue: | sidades-— Notas bibliographicás— lista-| teria, à netidez da mpressão, é o sacrificio E para conseguir excellentes
nes pela opposição enorme que fazialtura humana nos diversos paizes da gravuras e hagnificos chromos, é apenas de 100 reis, pagos no ácto da entre-
na curia à diplomacia ensthelhana, ro- Europa—lúceniio em theatros-—ygie | Sa. ;
à : EC : RA e à
| dando inutilmente em volta de Roma ofne do fwnista— A leprã & 9 consumo! . 4spara. as provincincias, ilhas e possessões ultramarinas, as remessas,
bispo de Lamego negociador portuguez,|do peixe– Murtita de, reconhecer 0) SãO franitas de porte; Ra RS E ) di bio notada
tove idta suggerida por algum cortezão| «htimbio na louçã estanhado-—Para lavar Res Ro peRRo – que desejarem assignar nas adaga e a Raja
de manga larga dé crear um patriarcha |oarrafas —Morte súbita pela chlurolor- agentes, devetão remetter sempre & Elmpreza à importancia adian-ada de 5 fas-
no reino para este sagrar os demaisimização— Maneira de dar brilho á vou- “iculos. & j k oa
eloitos; mas ‘como era principe mui! Si-lpa engommmada— Fisica bacteria das Poda à conrespondencia deve ser dirigida 4 ELPREZA LITTERARIA
sudo quiz ouvir o parecer de fr. Lon-lebres–: Favas a portuguêsa- Monta- PUEDINENSE,* cãsa editora: dê ASA: da Siva Lopo Rua dos Reirozeiros;
renço de Portel. Ouvindo o illustre por Inha de ferro–: Oyos esgolfados–: O se- pião INBOA pn es :
“telense a resposta exotica do pattiar-|colo do– Eorresponidericia. : Ao a PES Í
cha, respondeu: — «Senhor, eu sempre a RN Ta ÃO ae a E
ouvi que «onus pastor, ct unum ovile;» ga PO Ran aqrélle ptazo; verem acensar a citação) Grande serração a vapôr
tim só maioral, um só rebanho»: E q ED a RR e marba-selhes tres audiencias pasa DE CANTEIRO E ES
projecto da, nomeação do patgiarcha go = —— +=” Petataiposund=— — 7 |doduzitem qualquer impugnação á pre- : PGR 7
Rae a A Hs fetianão due 9 mo-! ARCHIVO DOS LOUVADOS tendida, habilitição, pena, de revelia; aco EM PEDRA j
narcha tinha em fr: Lourenço. Nora oia ai a ado Mg So Dida oi E id 1 RARE dio ;
* Entre as diversas obras die escreveu, Elaborado SOBEAMIO de disposições Es pera Re eis gra E a Andre Domingos Goncalvos ne
têem honroso logar as «Duvidas regula-|lotmes respectivas – à avaliação de bons| KWOUM TOpeCiVO; a d/BS9, Rus Sarsiva do Chrvalho 240
io a RS | oolys processos civeis, fiscaos & biitros.|dos dias segurdis é quintas feiras def>*, Ra
tes,» em dois volumes; «Explicação dos He in das bbras mais elieidativas|cada serlana, on nos imediatos quarido| LISBOA | E
casiis HóserEAdOS,-Boiilorme da brevadoa dt o ara genro, e indis-[aquilês sejam feríádos: , Cerca de Santo Antonio EXTREMOZ
senhor papa Clemente VII,» em um etaav il tado E Dean Judici-l Uertã, 14 d’abtil de 1890: Esta casa, proprietária dos afamados
dolnnie, a consciencia,» em do: ia ; : a E-Vorifijuei== marmores das pedreiras da cerca de
o “orelisitomo da Bigliaa cin um| Contórh! Toda a Ifislabo sabre | es-b flonveia (iuedés | jSanto Antonio do peida prio
ERES Em ud ta materia, publicada desde 1888 “até : 1 ===0 Escrivão Os seus ireguezes de que, devidamel
RE ROM. A anão r 5 24 º PES
‘Pambem publicou alguris importantes 1887; modelos de avaliações e termos Ra doio José Peixe
fornedida Paquelles famosos marniores
“sermões, sobresaindo o das exequias de judiciaes é extrajudicines, que 0 Lou
que rivallisam com os deltalia, se encar-
o Juizo SOMArCA moda fogões, xadrez parê propriedades
escrivão Gonçalves, o execução bypog toda é qualquer obra pertencente
4 |thecariã que Jôsó Comiinha, — Antonio maarte, por pregos sem competencia-.
entes aos mu-Continhã; — & à Viscondessa d!Andalim ração do grande material que possue
ne ad a fica uz, (D. o áquelles – Alcanena, |. tida p ;
fo pit A mM publicada desde 16% 55, seguidale esta de Lisboa momovem contral —= 3 AZ PE ; ;
Nasceu em Niza. Professon dó, insti-ide desenvolvido rep das mésiias Antonio Lontento, o Cabegudo, cor: ads ro a ?
tuto dos jesuítas, em Evora, a 20 delleis é de um appendico: cóntendo os editos pára ar
vol editos pára arrematação em hasta Eno : y AG À
“-[publica, no dia 27 do corrente mez Contos modernos :
y – : : E RS Ke Re ANNÚNCIO * E “lrega da tonstrucção de jazigos de for-
D. Manoel Castro, arcebispo de Lisboa, gado RES do erBorar? sumutula de di ; CBN É H ae de capella o do úadqu RPA
prégado na Sé. E ? versos decretros referentes «o ssumpto; dg 4 ; asi q ; :
Falleceu este ilustre portelense. que |decoidãos do Supremo Exibumal Admi- | e PENEAçÃO na None vérgas, forto 1a
po NR E SipA Ria Nua Lar É ETTA der oro Loo e Rb n E cedida DRESS de Sr Bd é E
tanto nobiliton a sua patrit, em SL de/nistrativo; tabella de emolúntentos, ete.,| e Diteito d’ostã oa m » Vergas, fo)
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sua cheyz q ali, o Governo concede-lhes transporte qrátuito uté À ! rovencia à que se distimem,
e chi são livres para empregarem a sua actividade laboriosa no traba ho que muis e comet-
nha não contrakindo nenhuma divida pesos benefícios recebidos;
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tendo sempre em deposito grandes quantidades de cannos de todas as aimenções:
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olprus-e age: do mir ey
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erustante pae
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TUGUEZA, Saxto Amaro, Lisboa;
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