Certaginense nº19 13-02-1890

@@@ 1 @@@

 

CERTÃG

Administradot proprietario==J. M. Grillo

a

ENSE

Editor responsavel=-À. Pires Franco

re e pe a ; PUBLICAÇÕES |
|No corpo do jornal, eada linha ou espaço
Ama ++ 14200 É | de linha. A cem sbiiparsts a Rã Era ata des réi i e
Swmes 600) Quinta-feira 13 de Fevereito | Annuneios, cada linha on espaço de linha 40.» N MERO 19
| ANNO Frimestre.. 300 de 1890 | Repetições, cada linha of espaço dé tinha 40 »

Numero avuls 40 e a | Annuncios permanentes preço conveficiondl,

Brazil, anno.. – 28400 Os srs. ussignantes teerh o abatimento de 28 p, é.
IA : + 25000

Africa, anno.

Il “toda a correspandencit=— dirigida à admilistação

CERTÃ
Res

– Um artigo de fundo na presente con-
Junctura!

Pois Us senhores não sabem que esta-
mos ho periodo travesso das festas Sa-
tufiaes?

Uma panella de barro que nos utili-
sé o chapeu alto, um fogareiro deitado
«com peito» lá d’um quinto andar e
fe dos parta a cabeça ou nos leve 0
hariz-=-o sr. Beirão que o diga—-, uma
chapada d’agua fria que nos entre pelo
pescoço e sáia pelos calcanhares, tudo
isto, é Muito mais apreciavel agora do
que todos os artigos de fundo estriptos
e por escrever.

O escriptor, n’esta «poca, sente no
cerebro uma constante «soirée mas-
quée» das musas, e, por mais que quei-
ra mostr. r-se cirçumspecto não lhe é
possivel porque o espirito lá se vae com
as musas para os pinchos doidos do
«can-can» carnavalesco, e a «besta»
—como escreveria Xavier de Maistre
—-não é lá uma grande coisa para di-
tar artigos.

Depois, é preciso confessar, não ha
ninguem que não sinta n’este periodo: a
ferroadasita da irresistencia para as mil
bambuchatas da occasião: os velhos já
‘enfarinhados pela natureza babam-se
todos gitando o são pela primeira gaia-
ta que os surprehende; as mães, as si-
sudas donas de casa, enquanto as filhas
se disputam a posse d’uma cabeleira
para a desposse d’um cartucho de pós,
sentem-se satisfeitissimas, cheias de re-
meniscencias, eao passo que se lhe de-

diolhetis
Martim feyo

Querido leitor, cnidavas talvez que eu
ia falar-te hoje de coisas sérias, de su
bidas e de quédas ministeriues-<snppos-
to que isto ainda seja coisa de impor-
tancia—-não é assim?

PRA
dissesse umas graçolas apimentadas,
cheias de estylo e varias de sentido, pro-
pu da epoca e d> muito que se dá pe:

a dita, não é assim?

Maganão! j

Quasi que adivinhaste.,. mas o diabe
foi o quasi. Realmente, quando a gente
vê por ahi além certos pandegos de um:
serio comico a pedir bismagada, deitarem
abaixo a taraça que durante o anno tra
zem afivelada por habito hypocrita, re
conhecemos a impossibilidade de conser-
var à linha de prumo da cireumspecção.
e todos nós mesmo, os mais sisudos, le-
vantamos a viseira para dar lugar à fran.
ca gargalhada derapilante!

Que diabo, a vida são dois dias!

E se nós vamos tomar a serio a co-
media política e a comedia social, da-
mos fatalmente com a mioleira em va-
sa-—barris e com os butrinhos na agua.

Nada, o melhor é aproveitar o unico
ensejo que de 365 dias em 365 dias se
nos oferece para rebentar cós de cal-
sas a fortes barrigadas de riso. E em

 

vez de falar-te da corcova barrica doum «Knont» de cossaco

: das barbas propheticas e jesmiticas do sr.

percebo. Esperavas que te

mia adoravel, o seu passado vem-lhe
à memoria com 05 factos que as disfit
quam outrora e com as passagens mal»
salientes, mais interóssantes, do set
«bom tempo». : E

Desde o menino que ainda se não
póde ter de pé, até ao velho que nem
já se póde ter deitado, todos aguçam o
dente pata as filhós tradicionaes e en-
saiam o espirito para a folia que lhes
bate á porta.

As fibras desferem uns pedidos tres-
louca dos, transformant-se, sem exce-
pção, em” pandegas «cocottes», € todas
ellas pulam, todas ellas cancanisam, to-
das cllas se enfarinham mutuamente!

São assim as nossas pobres fibras!
Lá entendem qne não ha de ser o par-
lamento o unico foco do reinação. ..

Accresce que os inglezes não nos rott-
baram ainda a veia carnavalesca, tal-
vez por se não lembrarem que é essa
a unica coisa que nos resta illesa dos
seus ataques brutos,

Por isso o portuguez se alheia à tudo
gite não seja carnaval, como n’um de-
sabafado legitimo das dôres que lhe
teem dilacerado a dignidade, até um
dia em que os «nossos fieis aliados» en-
tenderem que tambem lhes faz conta a

«a bem», se lha hão cedermos é força.
Digam o que quizerem, mas o habi-
tante lusitano dá o cavaquinho pela bis-
naga, e é d’uma canna só para empu-
lhar os parceiros,
Eu que o diga, que estou escrevendo
por entre um borborinho diabolico que
as minhas encantadoras vesinhas de tor
dos os andares andam fazendo pela es-
cada abaixo e pela escada acima! Che-

dita veia e ameuçarem bombirdear-os|”

«enha nos labios “um sorriso de bonho- ga a parecer impussivel, mas é vetda-

le. Ha meihina que anda sósinha pela
assada do gritar, a gritar, nuns arran-
cos copvnlsivos como jrocedentes de
cocegas, 4 Espera que outras appare-
cam para sé travar o mais renhido com-
bate de que ha mémoria nos annaes do
patriotismo «ché-ché»!

Até os degraus me fazem lembrar as
cans venerandas da minha avó que eu
não tive a honra de conhecer mas que
Devia possuir cans venetandas apesar
d’ir gosar o carnaval dos anginhos mui-
to antes dos 69…

Mas deixorios em paz as cans e tra-
temos do cão que eu ferro hoje dos
meus leitores: Por todas as razões apon-
tadas e por mis razões ainda que et
não apontó, não consegui escrever uma
palavra a sério que désse pouco mais
ou menos idéia d’astigo editorial.

– Portanto, sou obrigado a pôr Côn-
tra-annúncio nesta secção e desculpar-
me assim tHeatralmente:

Em virtude de se ter safado a

dar hoje artigo de fundo, ficando
transferido para quatido se an-
nunciar.
Dominó Preto
INGLEZISES

Isto de inglezisse, no caso sujeito e
na presente conjunctura, “é como quem
disse — tolice, parlapatice, asneirice,
burrice, alarvice, calinice, | parvoice,
patetice, bestice, estupidice, e quantas
jogodices acabam em ice,

Certo ingles, isto 6 corto bebedo
bruto, entrou nun restanrant fino du
Baixa e pedin por lista tudo que lhe

musa para a pandêga não posso)

mo

apeteceu; ém réstimo, combu domo tim.
besta e bebeu tomo umiá pipa:

Depois de estar tepletto- como. tirá
odig, reparou a parede frónteira, onde
se via desenhado o Espirito-Santo em
forma de pomba, baixando sobre a” ca-
beça de Jesus.

—Senhor criado, dizer-me vosseméá
cê como chamar-se aquillo em pórte-
guez?
E apontava para à pomba:
Chana o Espirito-Santo — tes:
pondeu o criado:
— Oh! pois ttazet-me vossetiecê meio
a a com ervilhas:

e esta não é de inglez, macacos not
mordam has sulas das botas.

*

a Nie

Um inglez, tão bruto too o antece:
dente, encontroil:se certa noite n’uma
reunião de familia;
Havia-se jogado largamente. Entré
tanto o ingles não desvlava o olhar, da
sua parceira, uma palante rapariga de
18 carnavaes: E
Ao retirar-se, o inglez apontando pa:
ra um az de copas, pergunta, quasi ‘se-
cretamonte, ao jugador adversario:
–(Como se chame este côse em pór-
tuguez?
–(hama-se um az de topds:
Satisfeito com a resposta, o filho da
Albion, retirou-se pouco depois.
sahida, quando apertava a mão da sua
jovem parceira; querendo testeniunhar-
lhe que ficava apaixonado por ella, diz-
e: ;
—Menine, eu levar Vossê no meu aí
te copas! À E

Ora vejam de isto não é mésmo de
ingles dos quatro costados: k
Doxixó Azur,

 

sr” Lopo Vaz, rolheiro-mór destes rei-
nos, da seriedade nltra do sr. Hintze,

Barros Gomes ou do maiz promontori-
al, adunco, do sr. Beitão, prefiro desere-
ver-te a traços largos como pontapés do
gallegos, uma personalidade te tu já,
conheces muito de nome, ias potco
psychologicamente e nada physicamente
refiro-me ao meu tlustre e talentoso
collega da ehronica lisbueta, refiro-me ao
sr Mutim Peyo, E

Vou, pois, deserever-to fazendo uma
fiel monographia biographica j

O HOMEM PITISICO

Physicanente, Martim Feyo é o pro,
totypo do litterato indigena sem à lnne-
ta tradicional: mais alto do que baixo,

tanto talvez à Dubarry, perna esticada,
braço apalitado e mão aristocrática, al-
va como um iandil de freira da idade
média, porventura demasiado. transpa-
rente à tôrça de alya e magra, mas por
isso mesmo mais romantica. U Tosto, pe-
queno e bem proporcionado, vivo; séin-
tillante como uma lamina de Toledo, é
guarnecido por uma boquitha a dizer
gingas, sempre prompta a soprar ditos a
motosas para às sapeiras € para as mo-
distas galantes, e a desfochar uma iro-
nia caustica como um sinapismo Rigol-
lot, ou a desferir uma gargalhada argen-
tina, sonora, enygmatica, uma gargalha-

 

da de critico, sarcástica, implacavel como

barriga esgalgada, pé pequenino, wm|’

O bigodinho, semi-buço, itvarinvel
mente retorcido, encurvado qual «aza dº
chaven, como elle, Martim Feyo, di
zia, orla-lhe as extremidades dos labio.
nacarados, de pura donzela, centrado
por mina pequena salieneia, similhand:
um nascai’e bico de peito rechonchudo

Os olhos, duas bolhnhas pretas, sein
tillantes, com reflexos dimnantinos, cmm-
biantes, lembram dois fradépios francis
canos rodipiando no deserto de Sahará

A cabeça elegante, coberta de sedo-
sos cabellos pretos, ás vezes crespo
como a juba de um leão, otitros erriça
dos como sedas de javali, outros aind:
encalâmistrados como os de um dandy
do Chiado, assume umas proporções na
turaes que dão certo, realce ao todo, «
que faria inveja ao craneo de Racine.

O HOMEN PSYCHOLOGICO
N’aquelle invólucro delicado, meio mas
culo, meio témino, alberga-se uma vontad:
rija é firme como uma couraça acerad:
de navio britannico, sem comtudo te:
deste as intenções brutaes, alada :
uma doçura de caracter e de tempera
mento; doçura que póile entrar em ab
soluta/ concorrencia com os natosos pas
teis do abdominal CóCa, saccharinos
on com as bellas pastilhas de gomm:
arabica,

Ver a facilidade emociorial de sensi
tiva, sem nenhoim dos defeitos dest
planta mimosa e delicada. Sensível
todas as desgraças, à todos os infortu
nios, como as «cocuttes» dos «botilevar-

. dk 1
ds» aos galaniteios cúpidos dos seus D

Juans syphilizados:

|uristocrata, ou da pata alambas

O HOMEM INTELLECTUAL

Está novo, muito novo, nias promiet:
te bastante e portanto é licito esperar
Velle taritas obras como annos viveu
Vathnsalem, e tão primorosas como o ros:
:o delicioso, inimitavel, ds Dianna de
Poitlers, |

Isto é o que eu calcúlo que elle | ve:
nha a ser: Ágora o que elle tem sido
até hoje, é outra coisa; que voil dizer
em poticas palavras: ;

Qual- Cirardin, tem cada dia vina
ideia que se multiplica, sob diversos
aspectos, em idéias aceessotias; em tal
quaritidade que não fica atraz da repro-

ueção fabulosa do bacalhau ot da sar-
linha: ;
” Depois tudo lhe serve para thema:
Da mão finissima, microscopica de rr
a
im brito, isto é, de tim inglez, é Mar-
im Feyo capaz de fazer um conto: De
um copo de cognac faz um artigo do
*conomia, de uma taça de cliutipangne
im soneto alegre é das ptegas de tn!
vestido de cortezi faz ul romatice.

O seu estylo, sempre cuidado a va-
ter, quando critica queima como um es-
veto em brasa, rasga como tima faca de
«cheché»; prefira como a veriima da
Jecilia Fernandes: E

Martim Feyo percebe tudo comn o rei
Caramba, espatifa todos comó a favrus-
*a do general Bum e… €..; obriga-
me a fechar por aqui a suã biographia
“arnavalésca, emquanto rião chega à
hora de lh’a escrever a serio.

Sariuel Gelhelh

 

@@@ 1 @@@

 

– CORREIO DE LISBOA

GELONIGA

Por não termos recebido correspon-
dencia de nenhiim dos nossos solicitos
redactores da capital, satisfazemos, esta
secção com. os. seguintes telegammas
tecebidos 4 mltima-hora:

SERTAGINENSE, Sertã
Lisboa, hoje, entre as 10e às 11

Feyo e Gelb acabam de se escavei-
rar atrozmente. O primeiro foi morto
por um pontapé do craneo do segundo.
Horror geral! Tres perús encommenda-
dos para o dia da resurreição. :

A policia descobre o rasto .do movél,
mas consta que tanto um como contro
contendor se refagiaram na cochinehina, |
d’onde pensam continuar a escrever-
lhes.

Bnontaa
*

CERTAGINENSE
Sonetos alepres ‘

às is185

(Ao «salsa» gazetilheiro)

Tres eramos, só trés, como na Gran Duqueza
N’aquella fria tarde em que nos convidaste,
Assim como propondo mma feliz empreza,
Para comermos uma (*); é entrámos quando entrasté À

No templo de Deus: Baceho, a fariscar a preza,
Quizemos nós pagar mas afinal pagaste

Com certo ar de triumpho, o ai de quem «avesa»;
Um ar de culenlista eo cale’lo não erraste…

Ê gd Tie Hiudiar
Despois, na run os tres, as pança já repletas,
O animo cresceu rasado co’a galhopha

3 : USA beba
Até que a despedida a reinação findou

Alguns de nos, porém, mer’cia tres «galhetas»
Porque, fiado em dôr’s, cedendo a fé à mofa,
Iescobre do problema o X de—quemfpagou?. . «==

ê . . alt
«Cochinchina», entre as 2. ERR Uma com celas.
Esperem «Chronica». Vão preparan-|.
do as gralhas. Junto vão já as erratas.
Gere. E

«Cacilhas», romper do sol,

Morri. Não contem comigo. Os leito-
res que chorem, as leitoras que se riam.
Os collegas que se arrepellem.

COLLEOÇÃO

Pero. j Acabamos de receber os «Brilhantes
RARE) eso – Jdo Bragileiro», romance de Camilo, es-
BIBLIOGRAPHIA. cripto n’uma linguagem pura e inente,

à Zi “te onde o talento do seu. autor mais se
Temos recebido a visita “dos seguin-lennobrece. TZ edição da companhia edi-

tes collegas, que agradecemos: – lpy de publicações ilustradas, tom es-
PEREGRINO DE LOURDES. criptorio na travessa da Queimada, 35,
A PATRIA. s ‘

Lisboa. :
OS DEBATES. . à ; ; ae
O DISTRICTO DE CASTELLO Ss titulos dos capitulos são os segitin-

BRANCO.
A GRANDE SUBSCRIPÇÃO
E NACIONAL
“Tranaponte «bes gsnarno -LHODO
Dois redactores do CERTAGI-
NENSE residentes em Lisboa… 15000
Somma “35250

Affieções sudoriferas—1:6508000 réis
— Retratos -do natural Tribunal de
honra— Considerações plasticas== Amil
gos do set amigo—Revelações tomicus
— Revelações tristos–Amores fataos-<
O poeta—Sonhos e esperanças —A fuga
— Desamparo—Via dolorosa—Meio ml-
lhão !—Por camisa do figado-—Historia
edad do dos brilhantes—A infumada — Amor pro
SEA FAL prio—O doente o à doutor—Morre Her-
=CARNAV AL = menegildo—Felicidede suprema —Os ho-

José Carlos Dias, continua à receberjmens honestos— A opinião publica— O

os seus numerosos freguezes e amigos|cego-— À provideticia-— Vem rompendo
a toda a hora do dia e da noite, com aja Inz-—-Contidencias do cego — Luz !-—-
condicção de o merecerem primeiro. | | Finalmente–Conclusão.

Solhrim
Samuel Gelb .

O leitor supporá, pelo titulo, que
vae entrar em seena o mysterioso per-
“-sonagem d’Alxandre Dumas, esse per-
sonagem, mixto de raiva e dôr, impre-
-Buado de “sciencia até ao scepticismó
«absoluto, que o eseriptor Dbaptisou de
“Samuel Gelb. E prepara já umas ex-
clamações d’amor, admiração, de dá,
por esse personagem da mesma obra —
«A furna do inferno» — por essa grande
crença religiosa personificada na candi-|de planices, de yalles, de montes, enjos
“da Gretchen, a pobre guardadora! |. Inomes o pae Adão “do
Pois não é nada d’isso. Quando Du-assim; )
ma escreveu 0 seu precioso livro Faces—côr d’abobora menina salpi-
não pensava, decerto, que Pedrogam|cadinhas de verde, tal qual como a can-
Poqueno havia de ser berço dum outro ninha da trova, efeito das raizes cabel-
Samuel com o mesmo appellido, como |ludas que, de sabbado a sabbado ou
não pensava tambem que elle viria a quando calha, dão 4 poda da navalha
ser a delicia -dos leitores do SERTAGL |harbeiral um montão. de cabellitos em
NENSE. E é desse outro Samuel que fozados, que estudavam para-barba mas
eu trato agora, empénhado em mimo- que, afinal, se-vão sumir no pó do caio
sear v.ex.’º com uma biographia agixote do lixo exvoltos na espuma do
«correr do pêllo. . . perdão, ao correr dalmestre escama.
penna. E Olhos—que são tins alhos, do taman-
à “ho dazeitonis Elvas, perspicazes, mos
– Não foi precisamente na furna do incjraes porque só piscam quando pescam;
ferno que nasceu o meu joven biogra-[mettidos num montado decilios e coroas
phado, mas foi lá, sem dúvida, que ellejdos por dnas sobrancelhas que fazem

eee ps ias
É coisa difricil esboçaurlhes um retra-
to, mas coiho isso é a parte obrigada
n’este gentro d’eseriptos, sempre o ten-
to, Mau, nada de confitsões: o met in-
tento não foi pedir tento aos leitores,
se bem que a presente biographia ha de
ficar de se lhe marcar tres tentos…
Ahi teem os senhores uma testa lar-
ga: para cima uma cabeleira preta-loi-
ra, encrespada, sempre no ar como as-
sarapantada pelo chinftim das idéias
que se esgatanham Já dentro a vêr qual
d’ellas ha de saír primeiro para fazer
gemer os prélos; para baixo, espergui-.
ando-se indolentemente “um conjuncto

Ed

recebeu o azeito sunto, o que/se vê. na]lembrar os bigodes de erépo que acom j d’Ulysees

ns

maneira como elle bebe azeite para tra-|panhmm o
tur das questões em que se mette,

rmavalestos narizes de
peito; d Cor; o (GR

= Lumi

CAMILLO CASTELLO BRANCO geitada», «Bem: é o mal», «Senhor do|

ponto atleta

Dois Saisas

Da collteção Camillo Castello Branto
estão já publicados os romances a «lins

Pago de Ninães», «Estiteleto» «Mulher
Fatal» e «Mystorior de Fáfe».
No prélo «O Sangue».
Em seguida sahirão:

«Estrellas funcstas—As tres itinãs—
Memorias do carctre — Anios dé prosa

|rem, regeitadas, sob proposta do sr.

em rio

“CORREIO DE COIMBRA

MANIFESTAÇÕES. AGADEMICAS

Insurgido Pórtugal inteiro, contra à
ébria e vil Inglaterra, a Academia de
|Coimbra não podia deixar de adherir a
[esse movimento -patriotico, proprio do
sangue portuguez. a

Efectivamente já antes de se fecha
remas aulas, ella, reunida em assembleia
gera, levantou vivas e energicos, protes-
tos contraaquelle infamissimo paiz, qué
depois Penriquecido4 custa de Portugal,
pretendia ainda, duma forma brutal,
usttpar-nos algumas de nossas possessões
em Africa sacrificando os-sagrados prin-
cipios do «direito intemacional às suas
injustas ebachiccas pretensões. ;

Abertas as aulas, a Academia contiz
núa a manifestar-se, com vivo enthu-
siasmo, pércorrendo as.ruas principaes
da cidade, em continuvos vivas a Portus
gal, a Serpa Pinto, a Alvaro Ferraz é
mortas à Inglaterra, :
Derribando os anhuncios inglezes
qué se achavam afixados em diversos
pontos da cidade é estações do caminho
de ferro, a Nobre Academia mostra à
reptignancia que tem, pelos offensores
da sua patria, pela nação qué sendo
«nóssa alliada» não duvida calcar nos-
sos legitimos direitos, ;

À par d’estns manifestações, signifi-
cativas do odio academico, aqueélles
batbaros do norte, outras tiveram lo-
Bar, tendentes a implantar o systemá
republicano no fosso paiz; foram, po-

Barreto, estudante do 4.º ahno medico,
taes manifestações, como ofensivas às |
instituições monarchicas é como impro-
prias de fazer propaganda «tal ordem d’i-

—A bruxa do Monte Cordova— A filha
do doutor Negro — Estrellas propicias—
O olho de vidro—Quatro horas intocen-
tes— Memorias de Guilherme de Ama-
ral—Vinte horas de liteira— As virtudes
antigas— Luetas de gigantes—Cavar em
ruinas —O santo da montanha —A. doida.
do Candal-—O retrato de Ricardita— À
queda de um anjo — A agulha em pal
lheiro—O judeu—Dose casamentos feli-
zes— O démonio do ouro— À viuva do
|enfoteavo— Novellas do. Minho—O regi-
(cida=A filha do segicida— Devindade
de Jesus-—Correspondencia epistolar—
Phettro, ete. cte».:

Cada valume eiicadernido em herca

; i
ma 300 réis, brochado 200 réie,

podem-se regular pelos olhos ladinos do
met gato. >

Nariz —bem feito, uma boa batata,
sempre no ar à tyriscar assumptos Cc
sardinhas assadas. E o inoilelo; perfeito
de dois tunneis parallelos, com a diffe-
réxça que, em vez de locomotivas, , são
atravessados por indigestões pelintras da
inticoda. y

Bigode–que se não parece nada com
o «Bigode» de Paulo de Koch, mas que

|se parece muito com as barbas das ma-
Dm f

çaroeas, : ú :
Boeca—que não é o til rosado dos
poctas mas que póde muito bem “ser o
accento cireumflexo dos prosadores. Não!
expelle perdigotos, mas engolle perdi-

gotas, : ç

Ro a naiê ç ]
-Queixo-—não própriamente de rabeca,
o k o y
mas um boni queixo de qíie se não quei-
xa:a mosca, uma mosca gigante, que
cansa inveja 4 maior varcjeira do uni-

Ibafato d’azas surprehetidente.

Ahi teem us senhores tudo isso n/ttim
palmo: de cara sympathica, tão sympa-
thica, que, apesar de ter mitttas bellas
a disputal-a, ainda nenhuma sé atreveu
a preferila… :

familia, Samuel Gelb disse um adeus ao
campo um bello dia. E eilo, affagado pe-
las musas, n’um quinto andar da cidade

tom à sãa prosa adimiravel. :
Foi premeditada aquela vida dum:

verso e que se rifana toda mim espa-l,

Naseido no campo entre os affagos da

, à encher linguados de papel,

deias, visto que não é por vivas ou mor-
vas à uma ou outra forma de gover-
no, que se transformam as convincções
políticas de cada um. a
Abstendo-se Vestas m
Atademia continua ent
à imostrat O seu sehtimento patriotico.
“Cómo alguhs jornaes de, Coimbra,
elicarassem “Um modo menos digno,
as maitifestações academicas, aleunhan-
docas de agarotadas é crtancices» deéli=
erot à Acadoriia, obrigar os seus re-
datotes a rétractarem-se declarando 4
attitude seria e honrosa das suas mani-
festações; para o que ja foram tomadas
as devidas providencias:

m corrido tido com a maxima se-
venidade. Guimbra, 8 de Fevereiro,

quinto sndar: Todos os que. amam as
lettras sentem-se melhor quando a sós
coni à natureza, e, li em cima, decerto,
póde elle contemplar a natureza, 4 sua
vontida, . « :
Eu não lhe invejo a al

tura, invejo-lho
o pulmão! E na

Fazer unta biographia neste caso não
é deitar umas bichas n’um defunto, por-
que vive aitida o meu biographado para,
companhia da naturéza e pará consólo
dos andares altos. Por isso ei, no crez-
du-chaussée» desta segunda pagina,
como diria madame RataZ2i, não fiz mais
do que um breve retrato dó meu amigo,
pois, se é verdade que pelo dedo se con- .
bece o gigante, pelo-todo da cara já v.
ex.ºs poderão conhecer ‘o homem. Ro

Em resumo: Elle veste-se este aníio À
de «ché-ché» carnavalesco. : :
Pediw’ a cabelleita ao duque Perliqui-,
tete, o abdomen ao sr. Rosa Araujo, os
oculos ao sr. José ‘ Luciano, o nariz ao
sr. Benão,*as barbas ao sr. Cecilio Sou-
sa, o collete ao sr. Nazareth, os calções
4 Paulo de Kúch, os sapatos: ao clorom
Saltamontes, as teias 4 rainha do Con +
go, a faca ao conde Tapa-a-tudo e a

astão à tm porta-machado do 16.

Deve ficar um «ché-ché» encantador,
oque lhe valerá, para a historia, 0 60-
gnomé de «arreda que te espeto» da si-
uação A esa É

@@@ 1 @@@

 

CERTAGINENSE

MPT) ass

rem emergente
para conservar eleotricamente um dia-jRua da Calvaria; avaliado em qua-

FACECIAS pasão em vibração. renta e oito mil reis……. . 485000 Mova descobrimento

– g a 4.º-YJma courella de terra com vi- a S –
tando da Gus Dertanha REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ladeiras sita ao Valle da Matta; ava- Brithantina sem êgual
e uentienas TR Ria de Rilhafolles, 48 liada em dez mil e quatro sentos|g Este sem rival producto, tem por aé
Es à polia dis tu sa crRP, = sina 105400) ão, evitar toda a sujidade oceasionada-
Mulatas, brancas e pretas Ca O A aa da o : y :
Cldias do tamo ENO ; 5.º=Um olival com testada do mat-| pelas moscas, em todos os objectos que
do usb ando o E Nr 0 MARIDO to, sito no Valle da Matta; limítes dajsejamílimpos com elle.
Am Portnsa Saito E apa ; Calvarias avaliada em vinte é seis mil) Senve para limpar toda a qualidade
RA a dado A melhor obra de Emile Richehourg reis. ceessetorsererncioo oo 268000 fle motaes, ouro, prata, nikel; cobro,
Se bello: Ei oo ornada com finissimas gravuras é elro- 6,º== Um courella de tória de mat- latão dourado e prateado; crystaes é
Es OUTRA ho PS ETO Des ion empreza de Lisboalto com castanheiros, sobreiras, e hoir-|pintiras, madeiras brancas, ctc., eté;
etem & LU,

Ro SE ta com videiras, sita 4 Costa da Cape-| Indispensavel para o aeéio das casas
Em tudo quanto escreve Emile Riche-|teira, limites da Calvatia! avaliada cy [Tambem se vecommenda aos donos dé
Foje de lá Serpa Pinto «. |bourg nunca o interesso esmorece nemlcemmilreis…………. -. 1002000 | carrmagens, para polir os aríeios e gua T

por um momento. T1==Quatro oli

so E : ias cido Gastar-|hinições dos cava!
Deixa as regiões africanas, tas cifdo Castail-|hinições dos cavailos.

: A leitura dos primeiras paginas d air a q dim aos EA q ê RR
Pena cera Pela loitura dos prime ARS sos do heirqs e testada dê muito; sit à Cóva,) Por cada kilo… té 4 ce E ADOO róiss
Ev RR intouia romançe O MARIDO presente-se inmC-fimites da Pontinha; avaliado tem sete Vende ah já
vem p’ra cá, p’ra o celiiquismo». qi EE ea od Rai a e a ende-se ho estabelecimento dá
Veras então meu valente : Epanto es Gu ] mil DOSE OA REAR O a ud ANTONIO PIRES FRANCO
As damas mais patriotas dos mnitos-dramas sombrios, que às ve-| 8.º=-Um olival é castanhsitos, sito j Ei ACE ne6 RANCO
Mostrar-te, «muito Ea zes encham de lagrimas e de RR ao- Porto” da Carro, limites da Aleo- E PRIMA E ata cortês a
Capeto ONO Ra ‘ A iz cisteneia das familias. bia: avaliádo 1 ta é seis mil ‘ 7 y
Seu bello patriotismo. angustias a existe 5 bia; avaliddo em noventa é seis mi PRO. PARAN RES “AQ
Pe Recebemos as cadernetas n.35 6 Glreis j AE JÊS000 A VIDA DES: E RANCISCO D’ASIS
Lisboa. cujo resumo do entrecho é como segue: sito – sá Figueredo, Esta próciosa e importante obra en-
BRavix «As coisas correm em tudo e por tudo limites da Calvaria; avaliado em trinta|côntra-se devido aos enidados Wma nos:

D. GUADENCIO

Esteve no dia 6, n’ esta villa, s. emi-
A =) 2

em harmonia tom os desejos da -Cado-le seis mil reláriic.o.. 1. .::. 8658000] s0 Conterranco Vertida no idioma pátrid
re. Melanié Bertoux manda a estemun-| 102=Uit tilival sito 4 Gertraria, li-|para 0 quo chamantos À attenção da pié-
do uma filha; e, segundo as tonvenções mites do Figueredo; avaliado em qua- dade christã o “especiamente “do Clero;
feitas entre as duas mulheres, à Ertan-lrenta & oito mil réis………. 485000/onde se pode admirar a storidadé

nencia o Arcebispo-bispo d’esta diocose-
Acompanhavam sua eminencia, o seit

ta recenniascida passa para o poder da

Ar
11:º==Um olival situado ao Limbo desse grande appostolo da f

8 exhaui

À : mulher, que deita cartas, a qual parte! Velho; ou Fotite das Buchas, limitês dajris Annndga EM ADA ÇD dA
secrotario, e Os srs. Conego Antonio Jo-|mniediatamente com ella para o castel-| Casal da, Magidaletia; avaliado em cinco-|boa conducta da Vida. Complyohende
sé Boavida, superior do Collegio das

Missões Ultramarihas; dr, Matheus
POliveira Xavier, dr. J rancisco Martins
da Silva, José Baptista d’ Araujo, e Ses
Fim Giraldo da Silva Villela.
oram esperar emmencia junto da
capella de Santo Amaro, o clero de
quasi todo o concelho, a Irmandade (lo

lo de Coymicrs, onde elcga durante a
noite, |

No dia seguinte Helena de Carmeille,
que ninguem vira durante os ultimos
tréz mezes, fica ny cama, e os creado:
e seryiçaes do castello são chamados a
comtemplar uma ereancinha recemnas-

12 =)

13.º==Unrtia totrella d’oliveras,

enta e dois mil e oito centos reis528800 alem da vida ao proprio sancto; utiid
2=-Quiatro dliveiras e udá peques|breve noticia ácerca de 5. Boaventura;
na testada de matto; sita ao Cerquelho, |a historia da Indulgencia da Porciun-
limites da Quintãs avaliadas em vinte ejcla, os tres canticos de 8. Francised é

seis plebeis o. ou paca .. 269000/a Carta Encyelica dé Leão KI, sendo

á/acompanhada da novena do mesmo S:

Ladeira das’ Cavadas, limites da Cal-| Francisco, tudo pelo modico preço dé

Santissimo, Philarmonica Certaginense,|
diversos cavalheros desta villa é mui
“to povo: :

Sua eminência revestin-se n’aquella
capella e foi dali para a matriá da fre-
guezia, vesitando ali todos os altares, () parocho A
baptisterio, eté., começando depois a
chrismar. Antes, porém, da elisma o sr.

cida, que se acha junto da mãe suppos
na, e à qual a Cadore, no desempetiho
da profissão, que exerce em resultado
de -um diploma obtido na escola de me-
dicina, prodigalisa os mais meticulosos
cuidados, :

a FreButzid visita 4 cas-
tellã, e, depois de uma conversa muito
seria com esta ultima, decide de si para

varia; avaliada em desenove mil é do-
sentos rels;….. Voo Tah +. +14 195200
14;’–Uma horta com oliveiras, e tes-
tada dé matto e pinheiros; sita ao Val-
le Queimado, limites da Calvaria, ava-
liado em noventa mil reis. . :. . 908000
15.º—Uma carreira d’oliveiras, ita
4 Serralheira; limites da Calvaria, ava-
liada em seis mil téis.:……. 69000

500 rs. Quem pretendor poderá divlgiv:
ge-nos: : aa

Portalegre SR
José Farinha Martins |

NOVIDADE LITIBRARIA
Contos modernos

Publicação quinzenal em Yolúnies de 48

dr. Matheus fez uma eloquente oração, |

si, e sem fazer uma qualquer prevenção). 16.º=-Umiis oliveiras no sitio deno- paginas: |
pondo bem em: relevo, mas uma vez, area

a Heltha, partir para Troyes afim del minado os Carreiros dos Carrochões, li-| Cada volume, por assignatira; em

a DR grandes conhecimentos bratu- participar ao marido o acontecido. “Imites da Folgaria; freguezia do Nes- edição de luxo, 50 réis—Avul-o, GO reis;

À Rand damas esti A “Logo que sabe que é pae, o q de | peral; avaliado em vinte e quatro mil à di numero sahin e 1.º aba

é rou ate à tioite, Era im-|Caneille parte para o tastólls de Cor rei nad IN NORRIS e O, e assim sairão nos dias | é
pensa” Aun Sa DE as q Cammeille parte para o castelts de TEIA gajas aaa 20 245000: >

% lors é recebi lo fiel Jacquin] São pelo presente annuncio, citados| 19 dé cada mez.

N; piqae e A EE SUR O |uMO re; onde é recebido pelo he q pelo p; : | ng E Ra E

Ed falta do polcih e ca estupefacto». juasquer credores incerto qué se jul 01. o im o ds

tes, o que deú em e nli ndo o E E [DDD lguem com direito 4 propriedade quejos. Do rdias E) S E RES TESTI
É Re aa Pe y vãc 4 4 praça ou ão seu producto, |OMginal poriuguoz; us o

Bro completa o conti aaa E o Ee Pe para no prazo de dez dias; depois da OM de Catulo Mondés; Q PAL IN-

dás dd o : “airend e arrematação, dednzivem seus artigos COGNITO, de René Naizoroy; O CO:

Lestas, iv’el, ‘ a 82 GU DN

+ . ” ? mn Silves /
s y f R mm de preferência, em coformidade com o|PO D AGUA, df Arriand Sily estrep *
je para 0 fm cootrBi jo; noto | com As FE : artigo 844, n.º 1, do Codigo do pro Cada volme . custará por assigantura
e: decencia, foi devido a alguns cava ANNE NGIOS cesso Civil. E para constar se publi 50 reis, tanto eni Lisboa como nas pro- ‘
lheiros que tomaram a Rs oe de st A â a o ftreseilte; na conformidade com o|Viheias: A assigantura entende-se por
imporém ao poxo, obrigando, parte) cosiqsessaandises – astatuito n.º 4 4º do art.º 851 citido|séries de 12 numeros de 48 paginas
Felle, a evacuar a capela mór do tem- ANNUNCI( A DRE itid érie de 12 nus
3 É ? j Ná X alioa Dipiesio ORA! nitida e luxuosa: Cada série de 12 nu:
plo, onde era impossivel penetrar 8º, SP nai E : A meros formará um eleganto volume
Cerça das seis horas terminou a chris. Cd Certa, 3 dé Povreiro de 1890: sendo assim publicados à onda Ou
aa ficando ainda muito povo sem rece- ELO Juizo lê Direito d’esta Co- O scriná OS p ç RS pus
er o sacramento da confirmação. | » marca da Certã, e : A G ae PARA AD STARR É ?
: nitrmação, o arca da Certã, cartorio do : EL TE uisições qu
, Terminada a ceremonia; dirigiu-se s, |segundo officio; a cargo da escrivão) José dos 8 ntos Coelho Godinho: ma o
eminencia e a comitiva. para cazs abuis igna hz ê ER ci : a É : nm
o ea comitiva para cuza dojabuixo assignado; se ha de proceder no » Vinfique vas importancins, Acceitam-se propostas
rev.º parocho d’esta freguesia, onde lheldia vinte & tres (28) do cortente mez sd a )
RSA ci a h ATER RR Gonveis Guedes para correspondentes, à quem a empre:
o1 servido o Jantar, não obstante s.|de fevereiro; pelas onse foras da ma- 1

Ri ea e As RCE “ da n capas ie em in o cpm | 2, OffEreCE 20 p: C: 6 “tm “exemplar
! rev.” achar sa fogo de cama, : uhã ed porta do Pribrinal Judigial d’es- ANNSUNCUI) gratis sendo o numero PE
EO see ar OR á venda em hasta publica, Arcos superior a 8: ;
/ REVISTA POPULAR | pelo maior Jango que for oferecido aci | | Cie PUBL E igaD ira a provincia, a assignatira 6
DE CONHECIMENTOS UFES [ma da sun avi Ne dos bens abaixo Pp ERR É j feita às séria de oia elo sta
Recebemos o n.º 86, que tem O so- declarados; peuhgtados má execução, À JLO Juizo de direito dá Comarlde 600 reis que serão Fonsettidgá ao edi
guinte: e ha Comitren de, Lisboiy tt Juizojca da Certh, cartário do 4º ofih, correm [rop do Recreio ts
SUMMARIO fi; ao da Primeira Yarã civel, eleditos de 30 Ea a contar da segunda SD ÃO TONASo iis das
area ú nn E ÉS cartorio do pserivão Cardoso; Caetano | publicação no TARIO DO GOVERNO, Ea OMANO TORADS =
gs é em —lnze de da-

À lad E . Lopes da Silva, ta qrialidade de sociolcitando a heráeira Bilvizes, residente 95 3:º Rua do Dirio de Noticias 933º
neiro— O idial da educação-—Bibliote- |werente da tiva | 1shg
; : abs db) sy

ma José Silvestre Lopesjem parte incerta, alim de assistif a

er
alo dj : do So A E á “
ca circulante «Bandeira» —Acerea dos da Silva & Filhos; mort contra Anto-ligdos os termos de inventario or]. =»

DÃO 1 a É pg E Nao a nttlhor utlehos plgolo gia à tjue sé e RN da fl. SILVA FERRAZ

: , é a ari reza, para figainento! lecimento d& seu paé Manoel Paulo da

pamhia gaz de «Lisboa» Porque se ti-da quantia de um coity setecentos ejSilya; residente que fi em Valle do o

za o chapto,—Ácção dos oleos nos nic-|cindoenta e dove mil sticentos e nove |Porco, fregnezia da Certo Outro sim À EA 3 MÁ
taes—À opala—Notas bibliographicas—| reis, juros e custas acrescidas é que|-ào citalos os credores é fugiatafios des nrAM

A sombra das arvores perânte a hygies| decvescêrbm até final, cujos bens são ! conhecios ou residentes fora da Co- CARTA X SUL MAGESTADE ELNEÍ
de—Sopa magra-— Tinta vermelha paia)os segitintes: 1.º==Umia mibbadia de ca-|maréa pita doduzi

4 em seis direitos Iron
-copiar-— Conselhos uteis pata o inyerno|sas com seu quintal pesado; sita nolterítos dos 88 3.º ed? dy Codigo do
—Ama schinas dynamo é 4 telegraphia logar da Calyvaria; mavalinda em cem Procésso Civil: f ;
—A temperatura da Europa-—Os portu- [mil reis f “+ 1008000 “Certê; 3 de fes
auezes espalhados pelo imundo—Noyb| 2.º iadúita com mesma

sacarolhas-—Balão de compartimentos loliveiras e casturiiras, sita nO logar
A arvore mais alta do mundo—Umalda Calvariay avaliada em cento trinta
talduen economica–Nodoas de vinho–l6 sete mil rei
Sonservação de peixe-—Novo progresso” 3.%==Uiit oliy

D: CARLOS.
À PROPÓSITO DO CONFLIC FG
Mo dqucaiido: ANGDO-PORTUGUEZ
= Egurição,— ] : ESSE Loado Rae a dra
TOS a SO A Ereto 109 pelo Correio ÉIO reta
Josy dos Santos Coelho Godinho A eenda na livradá da Empiózs
== Verifiquei==

: Litteraria é Typographi
Ke a = ç Rr
Gouveia Guedes 178, tua de D: Pedro; 184 ==Porig

 

@@@ 1 @@@

 

CERTAGINENSE

ergpeme ro

Companhia de Navepacão

Hamburgueza das ES Ohargeurs Reunis
MALA REAL PORTUGUEZA — LLOYD BREMEN — UNIAO
MESSAGEREIS MARITIMES — ETC.
Paxa todos os portos do

Menail, Gírica Geridental + Qrisutal ais

a todos os portos d’Africa, em 15 de cada mez
s annos sum quanto de

SAHIDAS DE LISBOA, par :
“As creanços de pussageiros;ate dois unnoss gratis: de tres q quatro.
passagem; e de cinco q dez annos meia passugem.

– PARA os diversos pontos do BRAZIL,
PASSAGENS GRATUITAS PARA O BRAZIL.

Nos magnificos paquetes franceses da Companhia Cha genrs Rénis, que a a
boa em um, dose e vinte dois de cada mez dão-se passagens gratuitas d fama raro tra a pls
res que desejem ir para quasquer Provincia do Brazil: d esde Lishod ate ao Rio ( E nr sa de
sua cheguila ali, o Governo concede-lhes irunegonte gratuito até d Provencitt dt que se dis men á
e ehi são livres para empregdren a suit actividade taborivsa no trabalho que mais lhe comes
nha não contrahindo nenhuma divida petos benefícios vecebidos.

Na redacção d’este jornal prestão-se esclarecimentos

Agente n’esta villa a É nie
JosgquimBlartinsbrila

Certá

em differentes dias dos mezes

NOVA LOJA

DE

utonio qhires Jranso

DC TRE es

BATENTES DE NOGUEIRA

Nestei redacção se diz quem vende.

Bossidonis d Brasa

Preços ecessivamente baratos

Deposito de tabacos, viveres, fanqueria,
azendas de lã e seda, chapeus. ferragen= quin

fuilberias, papel, vellas de cera, drogas, tintas
qe. Agente

Fazendas brancas, lã, seda e algodão, macio
naes e estrangeiras
Quinquilherias, mindezas; latonria & cordonria.
garrafões, mercearia é louças. etc.
Neste estobelecimento vendem-se diversos

| generos.

DA

Companhia de seguros-PROBIDADE-
E

Rua Direita

Empreza Litteraria — FLUMINENSE CERTA

O RECREIO
Revista semana Littéraria é Charadistica

O—Recreio—é sem duvida uma das públicações litterarias mais baratas do tiaiz e que
tem unicamente em vista proporcionar aos seus as ighantes leitura amena e util inedinute tima
modieissima retribuição, isto é, cada numero=20 reis, com 16 paginas à duas columnas 6 em
optimo pa, el. – e , ; ;

Está em publicação a 8.º série. Cada série, cohtem 20 numeros, e fórma trn volume
completamte independente. Em Lisbra assiguatura é vaga no acto da entrega, Para à provin-
cia, a assignatura é feita ás séries de 26 numeros, e custa BSD reis.

Toda a correspondencia deve ser dirigida a João Romauo Torres rua do Diario de No
cias, 93—Lishoa. ; t

João Mendes |
RELOJOEIRO |
Encarvega-se de vodos os trabalhos

oncernentes ú sua arte, ;
Preços excessivamente baratos.
Rua. de Baixo

k REVISTA ARCHEOLOGICA
ESTUDOS E NOTAS
Publicados sob a direcção
de| A, C. Bonces ne Figuemeno

OLEIROS Bibliothecario da Soriedade de Geograpbia de
E ess aee Ba fede Lisboa é
José Píres Mendes Irmão SUMMARIO
CERTA

DO
n.º 95 10 po mi Voc. pe SereNsRoE Of-
vusno, 1889
F. A. Corno. Questões ethriogenicas..-
Ge. Penema, O Samtnario de Jindovelli-
co. — Finustnsno, As Thermas dos Ca-
sios, em Lisboa. ——Ficuenteno, Miscella-

nea epigraphica-—Bibliographia,

|
LOJA DE SOLA FERRO LOUÇA E OUTROS ÓBIETOS |
* Vende corne de porco, tanto fresca, |
como salgada e anchido, exce lentemente
preparado de todas us qualidades.

Satisfaz promptamente qua lquer pedi-
do e encarvrega-se das remessus pura
qual quer ponto. |

Preços convindativos. |

Wanoel Antonio fliranda.
20, Rua d’Alcantara, 21
“LISBOA :

Fomece todos os artigos de pertences para machinas é calderas de vapor.
Pulsometros e bombas a vapor d’acção directa para elevar agua a grandes
alturas. )
: Dão-se gratuitamente todas as indicações sobre machinas motoras e indtis-
riaes.

Bombas simples pará pocos

Tirando 1:000 litros por hora 74000 rs. | Estes preços comprenendem a valvn-
« : Dito APOS OO » ila de suspensão. Remete-se a tubagem

« ra » 1153000 »

« » » » 185000 »
A0s propricintios de Caldeiras a Vapor

O proprietario d’este estabelecimento acaba de ndeguerie na sua ultima viagem
ao estrangeiro o excluzivo te venda em Pogtugal, do pó Dezemerustante e ante
incrustante pua agitas calcareas-salobras e aguas do niár- evitando ter de picar

2:000 o chiinbo-em conta separada.

2:700

Companhia Editora de Uublicações
Ilustradas

Obras publicadas |

Historia de Portugal-—por Pinheiro Chagas, 12 vol. in-8.º 98600

Historia de França—de Henry Martin, traducção de Pinheiro Chagas, 7 vol;
in=diº + Cada volume brochado 29000 reis, encadernado em percalina vermelha: 4
a preto e viro 35200 reis. Ássigna-se aos fasoiculos, « 120 teis. |

Collecção Balzac—Cada volume brochado 200 aeis

Edirções de Paulo Kock-—Grustavo, o estroina, 600 reis.. O senhor Dupont;
860 reis-Cercjinha, 15100 reis. A Donzella de Belleville, no prelo.

Os Sete Peccados Mortaes—A Soberba 18300. A Avareza—A Luxuria-—
A Colera, 15300. —A Gula—A Inveja—A: Preguiça, 14200 reis.

Em publicação |
Historia de Roma -de Victor Duruy, traducção de M. P. Chagas; fascicus |
Iso quinzenaes a 120 reis

Datnnadas de Paris—de Julio Maty; fasciculos quitizenaes a 120 reis.

Iistração Portugueza—Numeros semanae a 40 reis

Rogerio Laroque—de Julio Muy; fasciculos quinzenaes de 12 folhas de 8.º
francez, a 120 reis. !

Recambole—por Ponson du Terxail; fasciculos quinzenaes in- 4.º 4 120 reis
* Collecção Camillo Castello Branco—Volumes metisaes a 220 reis, brochados,
e 820 encadernados em percalina

RODRIGO DE MELLO CARNEIRO ZAGALLO
LISBOA q

Pedidos a==
35 — Travessa da Queimada—35

LOJA NOVA
DE
duto dy Silty Carbalho

N’esto estabelecimento encontra-se um Yaria
do sortimento de fazendas brancas de algodão,
linho, e seda, mercearia, ferragens, quinqui
lheijas, Jinho, sollt, calçado, aço, ferro, relogios
americanos de mesa e de parede, ditos com pe
208 e de prata para algibeira. rewolvers, espin-
gar, louças, vidros, cartas de ferro e louça de co
zinha em ferro esmaltado, ete.etc. etc.

Toma-se dinheiro edescontam-se letras sobre

Duenas secretas “A

Matieira de conhecer e curar, sem
auxilio de medico, todas as doenças veo
nercas e syphiliticas, manifestadas no
homem ou na mtilher.

PELO DR, R. SEPULVEDA

Acaba de ser publicado este impor-
tante folheto, que se encontra á ivenda

em todos os kiosques de Lisboa e Por-
to. ;

Preço 200 ráis— Pedidos ao editor

“ Lisboa. ; q
ente da companhaa-de Seguros Ei Ê

DO aPAQUE O O Julio Flavio, rua de S. Lazaro; 90— 4
Praça Velha == CERTÃ — -PISBDAEN — q

5 A melhor producção de
ÊMILE RICHEBOURG

Áutor dos rômances: A Mulher Fata!, A Martyr; A?Filhá Maldita o outros

VERSÃO DE JULIO DE MAGALHÃES
Edição illustada com chroimos e gravuras
Cadernetas semaiiaes de 4 folhus c estampa, 50 reis,
BRINDE A TODOS OS ASSIGNANTES
| Uma estampa EM CHROMO, de grande formato, representando o palacio de
CRYSTAL do Porto. Com as ihargens mede 60 por 13 centimetros.
ÀÁssigna-se na casa editoa====BELEM & Uº=Rua do Marechal Saldanha 26

Misboa | e 7
EMPREZA INDUSTELAL POBTUGURZA
Gonsteneçõos Nubuis Gongletas

CONSTRUCÇÕES E ASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS
PARA ESTRADAS E CAMINHOS DE FERRO |

FUNDIÇÃO DE CANOS, COLUMNAS É VIGAS, POR PREÇOS
Construtção de cofres á prova de fogo

Constrntção de caldeiras

A EMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUESA, actual propriétaria da pra de constuca
cões metul licas em Santo À muro, encarregu-se da fabricarão; fundição, collocação, tamto em.
Lisboa e seus drredores como mts provinciais, ul trumar, ilhas, OU no estrangeiro, de qual quer
abras de ferro ou madeird, pari construcções civis, mechanicas ou maritimas « : EA
A ceeita portinto entominendas. para o fornecimento de traba lhos em que predominem, estes
muterines, tues como, telhados vigamentos, cupias, escadas, varandas, machinas a vapor e
suas ca Ideiras, depositos para dgud, bombas, veios e rodas para transmissão, barcos movidos
“vapor completos, estufas de ferro e vidro” eonstrucção de cofres à prova de fogo, ee, a
Fa a fundição de colibmnds, canos.e vigas tem estabelecido preços dos mais resumidos, |
tendo sempre em ieposito grandes quantidades de, cannos de todas tis dimenções, :
Pora facilitar a entrega das pequenas encommendas de fundição tem a Empreza um depo-
sito na rum Vasco da Gamma, 19 e 21 do Aterro, onde se encontram amostras e padrões de
rules, ornatos e em geral o necessario para as consrueções civis, onde se tomam quaesquer

Poda a curresqondencia deve ser dirigida à

as caldeiras e a furmaço da cresta que as detesivra

encommendas de fundição. :
EMPREZA INDUSTRIAL POR:
TUGUEZA, Santo: Amoto, Lisboa, Proa, Pr