Certaginense nº20 20-02-1890

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3

*

Administrador proprietario==J. M. Grillo

TAGIN

– Editor rosponsavel—A. Pires Franco |

SUE ra EE es E ie a irem
la » PUBLICAÇÕES. .. ]
1420 : No corpo do jortal, cada linha ou tépaços o |
E apiaçÕa “eto! NERO feira 20 de Fer y giro | Ae tinha. | qustebetsento o 80 véis!|
| ANNO tPrimestres. seo 300] Quinta-feira 20 er | Anhiuneios, cada linha ou espaço; de linha 40 NUMERO 20

Nilmero avulso
Brazil, anno..
Africa, anno….

en]
– 25400
ag000

de 1890,

 

Repetições,

ada linha du espaço detinha 20

Aunnheivs pertnahêntes préço convencional,
Os rec assigliantes leem 0 abatimento de R5 p. tb.

CERTÃ

RR
A GRANDE
SUBSCRIPÇÃO NACIONAL
“ Nos arraiaes de toda a imprensa op-
posicionista, fazem-se preparativos, para
combater o governo, e tem-se levanta-
do as mais absurdas theorias e lançado
mão dos mais inqualificaveis: meios, pa-
ra desviar os subscriptores da grande
subscripção nacional, disvirtuando-a.

É. inadmissivel, que tanto as folhas
progressistas, como as republicanas é
até algumas regencradoras, façam tál
propaganda d’ideias. Isto não é nem
patriotico, nem honesto meio de fazer
opposição, D’esta linguagem absurda e
incoherente, só resulta mál para a nos-

sa querida patria, para o nosso querido

Portugal. E são os que hontem apre-
goavam patriotismo e instavam pará que
se fizessem subscripções que, hoje, pro»
pagam tão repelentes doutrinas e por-
tendem desviar os stibscriptores! E por
que? Não sabemos: :

O decreto dictatorial, que creou úm
fundo pettuanerite de defeza nacional,
que abrangerá o producto de qualquer
subscripção destinada a essa defeza, foi
intrepretado 1/iiih sentido completamen-
te diverso do reál, só para lhes servir
de arma para combate. E com que
fim? Com que rasões? Não seram os po-
deres publicos os unicos competentes pa-
ra saber as necessidades dofpaiz? para sa-
ber quaes vs pontos que se devem for-
tificar e qual a natureza das fortifica-
ções? Por certo. Não & o povo, qite tem
competencia pata tál, O povo; pode e de-
ve fiscalisar a applicação que-se dá ao
seu dinheiro, mas nunca dizer quál de-
va ser, pois não está por certo, compe-
tentemente habilitado para tal, sendo is
so uma qiiestão theclmicas

Se falatitos assim, é porque a nossa
folha & imparcial, e porque tentos visto
sustentadas estas nossas afirmativas,
nos máis conceituados jornaes do pai.

 

O borburinho levantado pelo povo di
Lisboa e por diversos jornaes, facerc:
do citado decreto, deu em resultado «
sr, Conde de S. Januario, presidente d.:
commissão oxecutiva, officiar ao sr. pre:
sidente do conselho de ministros, per-
guntando se a grande subseripção naci-
onal tambem estavam incluida no decre-
to, ao que o sr. Serpa respondeu d’um
modo elaro e positivo no seguinte offi-
cio dirigido ao presidente da commissão
executiva, e em resposta ao deste:

«Presidencia do conselho de minis-
tros.—Hl.”º ex.mº sr, —Jim resposta ao
officio de v. ex.* cumpre-me declarar-
lhe que o decreto do governo que cre-
ou um fundo permanente de defeza na-
cional, e considerando como receita,
entre outras, o producto de subscripções
destinadas a essa defeza, não tem neni
podia ter por fim obrigar niigiem a en=
tregar-lhe o producto de quatsquer sus
bsgripções contra a vontade ou as lis:
trucções declaradas dos suúbscriptores,
ou de quem os representa, Pondero to-
davia a v. ex.º que a organisação e di-
recção da defeaa nacional são e não po-
dem deixar de str uma funeção exclu-
siva dos poderes publicos e que ninguem
póde substitutr-se ao estado no desem-
penho d’essa funeção;

Se à commissão exceutiva que v. ex.
preside ou qualquer otra nas lhcsmas
circunstancias, quizer designar quulquer
destino especial mais do seu agrado, 20
produeto das suas subseripções, o gover-
no átteitará com reconhecimento essa
offerta logo que este destino satisfaça
aos perceitos adoptados, e obedeça às
condições oficialmente estabelecidas pa-
ra a mesma deteza.

No pensameiito patriotico da defeza
nacional, o governo e 0 paiz devem tal
minhar unidos porque é identico o pro-
posito que nos anima e o – sentimento
pela patria vibra tinisono em todos os
corações porttiguezes.—Deus guarde a
v. ex.*—Paço, em 13 de Fêvêreiro de
1889-—J]l.no ex gy, conde de S. Janu-

E a mpereinat
rio, ete;—(A) A. de Serpa Pimentel».;

Somos imparciaes, – rópetimos; é por
anto, não podem deixar de apreciar os
iactos, debáixo do seu verdadeiro pon:
to de vista, é de censnrai a maneira co-
mo se desvirtuam os Actos dos governos,
quer estes sejam progressistas ou rege-
neradures. ú » A

A imprensa que desempenha o apos-
tolado da civilisação, do bom & da ver-
dade, desvia-se do seu verdadeiro ca-
minho, e trilha, agora, em relação a es-
e assumpto, um outro que a conduz a
fins muito diversos —a, politica,

NECROLOGIA

Falleceu, no dia 11 do corrente, à es
posa do nosso estimavel aimgo d ússi:
gnante, o st: Antonio da Silva Girão.
“A toda a fhmilia da Infeliz senhora os
nossos sentidos petames.

O CARNAVAL

O Carnavál, este aiino, correu tristó é
monotono. Nem mastaras nem soirées:
Uma completa sensaboria: &

Para animar, alguns que pretendiam
devertir-se é devertir, eram de espaço
a espaço regados Com fortes aguadeiros:
– Se não fossem os folgazões Ghyilher-
mino Nogueira, Valetitin Bastos, José
Marques; Passos, Diniz, Samitel Ribei-
ro, Rosse, & oiitros; não havéria diffe-
venta entre a quaresma & o carhavál;

listes nossos amigos é que promove-
ram uma mascirada, como acrobatas,
petcorrehdo as rias tato mo domingo
tumo ta terça folra, de tarde, indo de-
pois pira a Praçã Nova; onde tinham
feito um circo é onde fizetam diversas
sortos, destlngiindo-se tinta em que um
cavallo do primeiro d’aquelles cavalhei-
ros, saltou uma prancha, eollocada a
uma altura bastante elevada, cavalgado
por um petiz. | ; Red

Uma ontra mascatada mereceu algu
ma attenção, e bBoskstia Mo seguinte;
Tres individuos, mascarados, arvorahdo
uma bandeira onde se viam os retratos
de D. Carlos, da tultiha D. Amblia;-s
de Serpa Pinto, é esta inseripção—Vi-
va portugal; viva Surpa Pinto, morra a
Inglaterra: : 4

Bem hajam, pois, em sé devertir,
mostrando assim que ainda teem o san-
gue quetite; e deyertindo o povo,

 

— Gnlhetim
Genhorinha

(Traças realistas)
(Continuação do n.º 18%)

O correio d’aquella área, dizinm sa-
bia-lhe v nome todo ade vor é sultea-
do», e, na verdade, havia, razões para
isso porque as cartas multiplicayatti-so de
dia para dia. |, ê

Esta correspondencia contíntia agra-
dava sobremodo a Senhorinha, E
– Lia e relia as setisaborias dos seus
admiradores e yenhiima d’ellas: deixava
de ter uma palavra, uma phrase, que
lhe provocasse a hilaridade.,

Depois; quando se deitavi, chamava

| sempre o somno com uwmu nova leitura

Vaquellas missivas amorosas,

Muitas vezes enfadavana; é; ifum
moviménto brusco, arremessava-as para
à gaveta d’itma/mesinha que lhe ficava à
cabeceira, sionologando?

—Parvos! ‘ ‘ ana

E, por transicção rapida; coricorda-
vai a Radio
— Afinal o que seria eu gem elles? ;/,
Divertemi-me tanto!,..

| Dois rios depois aquella volubilidade
de Senhorirha havia-se desenvolvido já

duma manpirá assustadora. 5
: Os tios conieçavam então à prohibir
lhe a liberdade que até ali, e quiaridos

Ella toináta so intáseivel até para
com ellos: Rálhava-lhes qiando lhe tá-
lhavam. Sentia-se Eoifi uma vontade de
ferro e orgulhavasé de ater,
Dejis o seu temperamento, a sua
Constituição nórvotica, obrigavam-a, a-
gota mais que núliga, a umas exig
cias destôncertadas, a iins desejos tros.
lowcadamente immoderidos,
– Ella propria fião sabia como conten-
tai-sejaborrecinlhe aq sa, aque
cviivivencia. acielle vivor :
Brá verdade dio Rr
fiel v 7º QUE frequentavi, tituit
tlicatros; ritas; cofii dezestis arítos fe
tinha tdo só a djs rdési do

ali qite sé áhayaberyi, que res irayá. cu
. Depois finhá-lho é phionedi o” ela

deviam fazel-o; lhe não tinham negado.

Era tarde.

is A mésma porque não se-
“2 1VFês snhora de si; “porque não es-

faria «ola», Aowell fora, 4 vestir a

Ido

aquella casa, aquella| –

às esoirées, quando tra

« N Toda a eorrespondencia-idirigida dadihiisthação |

CORREIO DE COIMBRA

MANIFESTAÇÕES PATRIOTICAS
«Pelo que digserios no. numero anteri”
or, sabe já o leitor, a ; attitude seria, “e
eliergica, tomada pela Academia, em
fade do. insulto que Portugal recebeu,
dessa nação pirata e selyageni, chamas
da Inglaterra. É
Protestando; sempre contra a “infamia
ingleza, à Académia -——a alma do
Raiz; viu À sua patria ameaçada, pelo
ultimatim recebido em Portugal no dia
41, de janeiro, pelo qual o infame minis.
try da Thglaterra —lor Salisbury—,
pretendia intiiiídar b leroico povo por-
tugiez, tujás tradições tam são gloriosas!
O dia 11 dé jatibito jamais será es-
uecido em Portugal, como um dia fu-
Hebre e luctitoso; é é por isso que a
Academia em assembléa geral de 9 do
corrente, resolveu promover um presti-
tó bivito, pará depot td mununiento le-
vantado à memoria do cantor das glo-
rias púrtugiiczas, úiia dorôa coberta de
Ea expressão leal e sincera do pesa-
úbto, que m’esto, momento cobre o
verdadeiro coração portuguez.
| Convidadas, é reunidas ds associações.
dé Coirbra na praça do conimercio, di-
“se o prestitó do largo de Camões, é
ali; no tionieiito em que se depúnliá a
corda, vários, méinbios da, Academia,
rotitaram alguris, discursos, – que, bem
piteiitearam d sentimento patriotico dos –
oradores, é 0 ardente desejo de incutir
tdo aítimo do povo conimbrecense o odio
que devemos ter á infame pirataria bri-
taútica ER o
O pitstito foi grande e pomposo: 4
bandeira apra a frente; em seguida .
as associações adherentes. no. numero
as quats já a Pphylarmonica. —boa
união—; a Academiá ná tectasuarda
obedecia a uma divisão ordenada, se-
Ads í a
glúido sas faculdades; pelo alitmno mais
novo de cada uitria d’ellas era conduzida
Uma hatideira, cuja côr era a da; facul-
dade corresponderite; seguindo: tudo com
a maxima boa ordem, a Academia quiz
Cold ui, prestito divico em, honra do
mais eat patriota ; que Portugal
produziu, corônr as manifestações patri-
oticas, por si iniciadas.

Coimbra, 1ô de Fevereiro,
A. M.

sila stoilettes, | decotada, | de baile, pro-
1 a mergulliir-se na, embriaguez da
walsa, no estuniteamento. da dançal!. gs
E isto irritáva-a senisivolhiente, india-
punhasa,, pra astra a Apaese ad
Já não a divertiam as pagitias d’amor
que lhe enderecaram é com que ella
tantas vezes se deleitóra:. …. :
Tiuha agora vontade de às rasgar, do
as queimar todas., ;

Greatiça desappareciã ante a mu

O pensar «irdente, , ambicioso,

desta; havia de sabjugar a ingenuidade,
mal Brilamin ada, d’aquella. Nu milin-
fuso ponto de transieção di para
ojitra,., Senhorinha perdi intriga

de tudo isso que q instinto Jatonisa pot
vontades inexplicavéis; por sonhos in-

comprehensiveis, por febres excitantes!
Fernando Mendes

 

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CORREIO DO PARA

Pará 31 de Jandito da, 1890.

O assumpto obrigatorio “ÉS fodas
conversas, é a questão Anglo-Lnso.

Do bom effeito gne os emregitos ai-
tigos nos jornacs menisteriaes, aqui
produziram, Hoje só resta a frdignação
eo despitzo pafa Com os ie 8
d’esse menistério, “ut o jôvo, Ra Maior
indignação, ataba de expulsar do poder
depois de submetter “a Nação és fais)
vergonhosas transittções.

Que é d’esse civismo; Dessa torugo
d’esse patriotismo tre tato alaréi
veis, em estehços e exergicos a
nos diversos .jotnacs ‘& vossa disp

O que respondereis à Nação, quando
vos fizer -esta pergunta? É

Certamente, não tereis que respon-
der.

Mas, então, já não ha homens patrio-
tas a quem o povo contic o Governo
do Paiz?

Está então tudo podre, esphacelando-
se, decompondo-se no primeiro soft
da borrasca? Não! Não!

Ainda ha homens patriotas.

Esses que empunharam o chicote,
para vos infligir essa severa lição,
hãode mais tarde tomar contas restri.
ctas, do que fizeste no poder.

Esses que levarão mais além a to
mada de contas saberão expugnar a
Nação d’esses ennumtos que lhe minão
a existencia. :

É isto o que penso, e o que muitos
compatriótas pehsio tambem.

A resolução que o governo acabou de
tomar, foi a sun mortalha, e ais um
gólpe no pedestal carunchozo ná monar-
chia. E

A Colonia Portugueza daqui, ficou
verdadelramente imprecionada evim tal
resulução, podendo affirmar quê; se per-
guntassem a qualquer membro d’essa

cabido, responderia — ‘

Sérpa Pinto o grande e briozo mili-
tar, vãe ser despertigiado por um pun-
hado de homens que não hesitarião ém
dar as cóstas ab inimigo, no campo de
Batalha,

Mas tome bem nóta Serpa Pihto, que
só foi despertigiado pela Monartlila, o
povo, esse pode elle contar totn b seu
apoio, que É a maior prova que pode
desejar da Nação.

Monarchia! só a Monarchia é que é
a cauza do que nos está acontecendo.

Diante de nós! abre-se um abismo
para onde élla nos arrojará; se a repu-
blica não obstar a isso.

Vergonhoso tudo iste!

ro
sfoRo É

Sobre o Commercio, estantós tin mes-
ma; em todos os tiegocios, htta-sc com
immensa dificuldade: diversas casas tem
sido forçadas a suspender pagamentos.

Ja estamos no inverno, portanto, a
safra da borracha acabada.

Como sabem, sendo 4 borracha o
principal elemento d’esta praça, com a
falta d’esse elemento, recentir-se-ha, e
não sei onde hiremos parar.

O Governo d’este Estado, trata de
ver se melhora este estado de cauzas.

Até outro paquete

Es,

Os nossos bodosos leitores, ao Je-
rem esta conrespondencia, ficam, por
certo, julgando que o CERTAGINEN
SE é uma folha democrata, quando a
vordade é que ella é tão democrata
como monarchica; isto 6: imparcial, m
entanto não professamos as ideia ex-
pandiídas n’esta correspotidencia, e se
ella tem publicidade no nosso jornal, é
porque traz assignatura, € porque o seu
auetor reside n’um reino onde impera à
democracia e porque, emfim, um pou-

Bd.

gum-se a fazcl-o € por isso É nees

Fica, pois, declarado que a pabliei-

Radê das eorrespodéncias particulares |.
» Pará, para o CERTAGINENSE;|

ts influe nada nã sta política. o
MANIFESTAÇÕES

Constanos que algiths individuos, tt-

Epa

nham prájcctado “algemas manifestação
patriotita, (ou talvez carhavalesta) no
a . , :

dia Ventrédo, ias

qêceando que a po-
licia os caplilrassê é ‘Qreertasse no con
ragádo Argus, ncorado na Varzea Pe-
quena, privando-os “assim da amave

É

Ba &os gons, e dos carnavalos-
mrtimeêntos, parece. quê ‘resolve-
rarenginir a sta manifestação tátrava-

ilestas portão patriotica.

ERES UTEIS pn
& MACHADO

Os nossos bons leitores não conhecem
esta personagem, que segundo elle pro-
prio confesson, deu agora entrada para
debaixo dos ferros dEl-Rei a 23.º vez?

Ora se conhecem. Fabi

Já o nosso extincto collega JORNAL,
DA CERTA, na humoristitã setção do
«Casal dos Nabos» lhé descreveu este
«inofensivo» habitante da Certã:

Pois o infeliz Joaquint Macltado, vul-
go —cego Machado; lá foi capturado um
dos dias da semana fitda, polo nigir
um amável cuitpimento à sita cunhada
Loduvina. Hi :

Infeliz tempos, em que já 3% não po-
de tratar mais afavelmemte à titia.

Dara que of nossos leitorês Não façam
juízos errados, vamos narrarilte 0 caso:

Joaquim Machado recolher a asa
cerea da uma lora da tatde 6 não sadô-
mos gut amabilidades divigin é cunha-
da, que cesta, repteliêndendo-o é pro
hibindo lhe, na qualidade de dona de
casa, que voltasse à adega e se embria-
gasse lá, tom quem muito bem lhe
parecia, o bom do homem; tivom-se dos
seus tuidados, 0 zé, prega-lhe com um
prato ita cata, ferindo-lhe o tosto, onde
lhe fez graves conthusões, que a: teem
em perigo de ecgat: ; a

Se fosse sd isto; Hom, nias “o peior,
foi que estando prosimy d regudor, ca-
trafilouo & lá foi coili elle passtar até À
cadeia, ode o deixou:

Isto é o spilogo. O final, Bi de 0
presthecar na Pribuital; nara =0-hemos
uos dossos leitotés:

GAMA & 6

Instalou-se no Porto, sob a firma Au-
gusto Gama & Comp.* um casa para a
exploração de vernizes, tintas d’impres-
são, ete.

Esta casa, alem du superioridade dos
seus artigos, fornece-os por assignatura
em diversas condieções, JJ uma casá
muito util, e por isso a recomendamos
nos nossos collegas e assignantes.

TRANSFERENCIA

O excoserivão de fageúda deste Con-
celho, que ha péiico foi triinste |
Ovar, não clegoil a tômar posse d’aíuclle
logar, pois antes isso foi nertieado ins-
pector das noses matrizes, para a Co
vilha. Ê ;
É a paga dos bons serViços, que aqui
prestou. Tantas se fugem, até que um
din paga-se tudo,
e apar ga TR a Bai >

HYDROPHORIA

Ha dias, apparcetit na freguezia da
Mideirã, Concelho d” Oleiros, um cão
hydrophobo que mordeu quasi todos os
da fregueza € outros animaes.

Depois de alguris sacrifícios; consegui
ram matalo, mas já depois de ter in-
fectado grande numero danimats:
Alguns donos djs animaes mordidos,
niandetam matos, otfttis; porem, ne-

co de reconhecimento pelos inmumer

obsequios que nes tem dispensado, alrio a muNima cattelt

isso nos impelle. já

tt Col Ckes tag

buados.

|egren

Idorlhes

vo para)

CARTA DE PORTALEGRE

Exultá dejubilo todo o povô Portas

Quando ôs azares da sorte o tinham
collocado has mais triticas Tircuistan-
eias economicas, e no seio da funilia
estava alterada à harmódia, que ah “do-
reinar, quando o Yelho operarió só deix
x va cahir na miséra enxerga do hóspi-l
tal, o dduito osténtava brios nº À
apparentês, é a pobre mãe ênvergida em,
reles chita, com 6 tóstó mascilentc e as
faces banhadas em lagrimas, tentava de-

balde acariciar com simples afagos os
vagidos da sia prole, quando todo o po-

vo lúctava Sonia maior miseria, faltar
às recursos, na industria paraly-
ta, adren-lhe tim protector que luctan-
ão com os reveses da fortuna. à ciista
de muito trabalho cônsegio reabrir uma
das fabricas de laníficios, intitilada ==a
pequena== com intúitôs de em breve fa-
nor fu sa graúde fabrica, cha-
mada ica real= um dos
À grandiosos desta
tidade, tornando assim esta terra na ci-
dade industrial d’outras eras.
– Esse protector, o sm José Antonio!
Duro, benemeriro inexcedivel, deu q
sua entrada nesta cidade vindo do Por-
to no dia 8 do cortente, setido acóm-
parthado dos restantes sócios da compa-
thia és Morio Joaquim de Sousa
à engenlicirosntachinistas, Haonkes.
Porant espérados por alguns dos sêús
amigos, é rócebido nó ilcio dó nidior
enthusiasmo de todo o povo que so-
toinistu à sita eiittada não Commémoran>
um factó passafreiro; mas dômo um ácon-
tetiyENito inolvidavel é petmanente que
Nes Véio trazer apaz a hármoniaé a sar
tisfação: E
Tocou a batida regimental do 22 diri-
B 1 do 22 din
ida pelo bem conhecido é habil mués-
tro Gloria Reis, embandeiraram-se as fa-
bricas, eos applausb3 do povo xesoa-

nuo. dos foguetes.

D’aqui já poderio avaliar o estado
de Portalégio preéstiitetittiite pelo lado
iudusteiat]:

Não é à
lado Jitt

os digna de mengãs jtélo
rios Redigem-o actualmente
os segui jortines: «O BVANGELIS-
TA», piúblicação -selentifica-religiosa,
do se. de; Adolpha Ermesto Motta; o
«COMMÉRCIO DE PORTALEGRE
folha semanal dos sts. Paulo Monteiro e
Joaquim Ferreira; «O DISTRICTO DE
PORTALEGRE, dirigido ainda ha pou-
co pelo sr. Antonio Jost Lonrinho mas
agura propiedade do Jênto Cathedratico,
o sr. dr Laranjos a «GAZETA DE
PORTALEGI Io,
a publicar-se sendo redactores politico o
sr. dr. Navlur Porestello Gorte:Reul “e
litterario o sr. dr, Trmdade Coelhos

São diminitos todos os elogios dingi-
tos a estes dois talentos quê tanto se
manifestar na redacção do stu pri-
inciro jórmal o «COMMERCIO DE
PORTALEGRE» de que acabaiti de
despeditsse; tim advogando com pulso
dé feiro os ititetesses do partido regene-
dor, corrigiu e poz um dique de mitos
abusos que so dteuMavas sob o manto
politico; o-ontro mimoscando os leitores
com seus escriptos de fofina É tonceitos
sublimes, apreciatido váriás publicações
entoou algumas trófas que só altos ta-
lehtos Jitterarios e sclentiicos sabem

-|cantar.

Publica-se tambem o hebdotiadario
«LEÃO DA ESTRELLA» jorrio! aca-
detrico humorístico, que tem sahido um
tanto constipado, e parece que se lhe dá
à «inflnenza», cnc por terra, pois. que
já procuras com af peritos que o
salvem da crise actual.

“A respeito dé tinfluciza» é qhe hão
posso deixit de Jhês dizer q4e se ainda
por ahi não thegou que vão ápplitando
o autioto bem éohhecido, Portalegre es-
tá sendo vistima da tál borracheita, não
sendo contudo muito de récear.
Até já nos Sominaristas que

são Te-

ram ao longe, no meio do estalar Gonti-

que comegom adora)qe q me e

bustos, exceptuáhdo os raehiticos, dê
mais a mais vitidos ha ponto de ferias
de Natal, ella tem cevado sua raiva,
estando “de cama da daty desta 20
alumãos, melúihdo a Autóridade.
Felizmente ainda nos não. toube, à
vez; c parece-me que por aqui não faz
«veniega»; contudo, cá estamos à espera é
se houvernovidade, contar-lhe-hei depois:
Portalegre 11 de jáneiro de 1890.
F. Manrins.

De -9
NOMEAÇÃO
Foi notiieado administrador do. Gon-
celho de Taboa, à nosso estimado ami
go-e-assignante, Francisco Rebello “de
Pinho Ferreira; digno esérivão de di:

reito Vesta Comarca: ,
Os nossos cordiães parabens,

ELITE

– Fez amnos no dia 13; a ex. ari D,
Aúrelia Pinto d’Albuquerquo.
Patabens.

E a
Já regressou d’ Arganil, 6 st tin
. Já regre «Arganil, 6 sr, Joaquim
Maria da Silva Neves.
%*

. Feá 26 amos, no dia 15 dé fevereiiô
tilfimo, o nosso bom amigo e sympathi-
co miggo, o er. Antonio Eugénio dé
Carvalho Leitão, i

Os nossos cordiaes parabens:

x
Viera pássar o carnaval a esta vil-
la, 6 nósão amigo Jose Baptista d’ Aran
j9; é à ex.mi sr D. Alé&andrina dos
Santos Pintó, de Palliaés,
%
Sahitt pata Lourenço Maiques; comô
missionário portuguez, o nosso estimas
vel assignante o rev: padre Seraphin.
iraldo da Silva Villela, de Sernache
o Bom Jardim. e SA
Ao envagelisady! d’além mar, dese-
mos as maiores felecidades: |
k E
—, Teemt estado doetites vs sf Antoniid) –
Eugenio de Cartalhs Leitão; d filhinho
mais novo do sr. dr: Guilherme, Nunes |
Marinha, José Migidl Co lho. Godinho;
João da Silva Carvalhó, Ani inio Pigue-
vedo Torres Carneiro; José Lapada
Bartholo, o as exis sp D. Carlota ‘
ilisa Tasso de Figueiredo, D. Eufigeniá
Maxima da Silva Neves, eD. Delfina
Caryalho

&
Casou no dia 17 do corrente, o se;
Luiz ai com a sr! Matia José; |
ata villa.
it padrinhos os s&.º João da Sil-
vã Carvalho; Joaquim Martins Grillo;
e Maria do Patiocinio.

na noivos, desejamos rúuitas feleei-
dades a

as
REVISTA POPULAR.

DE CONHECIMENTOS UTEIS
Recebemos o i.º YO; que tém o ses.

guinte: ;
– SUMMARIO

O barão da Ribeira da Saborosa pe-
rante as reclamações do governo inglês
—Carnaval-—Ácerca dos meios de pro
longar artificialmente a vida humana (IE)
—Caminho de ferro portugudses— A
gymnastica atheletica (1)–Casas de traz
balho— Para evitar que as creanças
rdam as unhas—Para que o leite não
azede-— Imitação das medalhas antigas-
Acio dle festruir os ratos—O eóphorta
— Vasos da papel para flures—Fios. de
juta semelhantes aos de Ji-—Lacre para

Contra o rheumatismo —Morte. pela
electricidade-—Vinta, para. escrever em.
giheo e estanho—Limpeza, das medalhas
—Maneira de coser as alcachofras—
Meio de recoyhecer o acido sulfurico nO +
no vinagre—Contra o resonar. ria
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
tua de Rilhafolles 46

garrafas —Através das linhas sulfuradas

 

@@@ 1 @@@

 

CERTAgINENSE

LITERATURA
Templarios

Esta ordem foi assim denominada, por
ter o seu conyento e hospital juncto do
logar ende antigamente se ostentava ma-
gestoso o sobérbó Teríplo de Salomão.

Instituido em 1118, a fim de porte-
ger, contra a erteldado dos imahonieta-
nos, os pregrinos christãos que ein pie-
dôsas romarias Se dirigiam à Tera San-
eta, foi, dois seculos depois, sacrificada
pela ambição do pápa Clemente 5.º ao
odio e avareza dé Filippe, o bello, rei
de França. Seguir d5-feitos gloriosos
praticados pelos iitrepidos Cavalleiros
do Tlempo, desde a epocha da sua fun-
dação até terminar essa “sanguimolenta
Jnta de raças e crenças com os orgulho-
sos filhos do Propheta, sevia tarefa or-
Qua e díficilima; basta dizer-se que,
durante longos annos, fizeram tremular
o pendão da Ciuz, quasi sempre vietori-
070, ao bafo ardente das batalhas, pere-
cendo nobremente até ao ultimo, quan-
do não podiam vencer,. «como suecedcu
em Monsourah, devido 4 improdencia do
Conde d’Artois, que, desprésando pro:
dentes conselhos, arvemetteu à cidade,
om presiguição dos immigos, onde Us ca-
valleiros o seguiram por brio.»

Esta ordem, espalhada por todaa
christandade, entrou em Portugal em
1125, onde foi seu primeiro mestrt D.
Gualdim Paes. : –

Aqui prestaram os templorios, mais
que em parte alguma, velevantissiihós
serviços, pouendo dizer-se que Por-
tugal lhes deve, ém grande parte, os
seus foros de nação livra e nidependen-
té; é o ver abatido o soberbo estandar-
te das lnas que, desde a fatal batalha
de Guadalete, tremolava sobre as amêas
dos melhores castellos e praças fortes da
Peninsula, somo ignominoso ferreté lan-
sado 4 face do christianismo.

* Oscavalle.ros do Teihplo são Vaquel-
les heroes sublimes e maravilhosos que
parece ainda estarmos vendo montados
em seus fogosos ginetes; de escudo em-
braçado e lança em riste, envoltos em
inil turbilhões de poeira, arpembttendo
incansaveis os Grgullhosds dominadores
das Hespanhãs; ora gm arriscadas cor-
rêrias ora em recontros Campaes, répou-
zando das fadigas duma hatalha nos
braços Voutra batalha, sempre serenos,

 

firmes e indomaveis qual ruble da mon=|”

tanha que algumas vezos à impetuosi-
dade do furacão quebra, sem com tudo
fazer vergar! À

Nos recentros ais fórnidavdis eram
os Teniplarios quem foiniava i, Faliguas
dá dos exércitos, é, quando o nitnero
vencia a constancia é coragem dos sol
dados da cruz, viam-se ainda os caval:
leiros do Templo cobrir valorosamente
a retirada, rompendo por fim, qual eu-
nha de bronze, por, iltsio dos esqua-
drões inimigos, ónde saliliin vender
bem caras as vidas.

Terminado finalmente casp deseapera-
do dnello de seéilos, 98 templarios
Principiaram a ser olhados com ódio é
inveja por aquelles micsitios a quem tie
revelantes serviços ltviam prestado. E

? que a ordem a que pertencia ecra pode-
rosa e rica, pestuldo como um potente
braço de ferro sobre os despotismps
feudacs, chegando a fazer vacilar, so-
bre o throno, os mais podevosos monar-
chas!—«Sereis Fei emquanto fordes jus-
to,» deisserarni um dia a Henrique 8.º
UInglaterra:

Para se fazer ideia do immenso po-
der do Templo, basta diz r-se “que só
«uma provincia -d’Hespanha, o feino
de Valença, tinham desesete praças
fortes, e em toda a christandade mais
de nove mil domicihos», gosando de in-
numeros privilegios de que o seu maior
inimigo, Filippe, não teve pejo de apro-
veitar-se quando perseguido pelo povo
amotinado, em 1306, tendo um anno
antes, deliberado secreta e defenitiva-

mente a sua ruina n’um bosque de Sain-!,

tonge, onde Bertrand de Gott promet-,
ten quanto Filippe quiz a traco de tia-
tw pontificul, que n’rquelles tempos es-
tava por wssim dizer nas mãos do rei

de França.
(Contina)
Pedrogam Grande 30-1-90
**

TER GET NR Seo DE is
O mercado de sabbado

O ultimo mercado que se fêz nesta
villa, denominado —niercado gordo—
fui dos mais importaútes que ha muitos
annos se tem feito:

Ao paço qué és devertimento
escassos, o cónsuino de comest
inmensos

Segundo nos informam venderam:se
poneo mais ou menos:

400 gallinhas

1350 gallos

io prúas

ão prás

30 leitões

1:500 kilos dé vacca

500 queijos

35 cestos de laranjas

4» de tangerinas

40 cabritos

Tô perdizes

20 coelhos

150 tórdos – E

100 duzsias d’ovos

120 saveis ;

1;050 kilos d’arros

500 » de macarrão

800 » de capadó

300 alqueires de pão 2

Algrns artigos talvez sejam exajéra-
dos, outros, porém, ha; que estam mt:
to resuinidos y

foram

O vinho que sé vendêu diúrante os
tres dias de carnaval dttingo a mais 300
almudes :

Emtini, 0 povo iião se divertiu, mas
comeu q bebeu tomo quem se prepara-
va para grande combate:

A GRANDE SUBSCRIPÇÃO

NACIONAL

ihratispório, reis… .cu css

Pypogranhia =J. M. Gitivo
“ Rua do Valle
RIA

ANNUNCIO)
1.º publicação

ELO Juizo de Diveito desta Co:
marca da Dertã, e cartorio. do
segundo oflcio, a cargo do escrivão
abaixo assignado, se ha de ptocerler no
dia vinte e tros (23) do corrente mez
de fevereito, pelaz MSC horas da ima-
nhã e à porta do Tribunal Judicial es,
ta Comarca, 4 venda emu Rasta piiblica-
pelo maior luniço que fór dfferecido aci-
ma da sua avaliação, dos bens abaixo
declarados; ponhorados Ha execução
que na Cóniarea de Lisboa, no Juizo
de Direito da primera vara civel, o
cartorio do escrivão Cardoso, Cactane
Lopes da Silva; na qualidade de socio
serenite da firma José Silvestre Lopeo
Silva & Filhos, move contra Antos
nio José de Brito e sua mulher Pulche-
aia Maria Thereza; para pagamento
da quantia de um contó setecentos e
cincoenta é nove nlil seicentos € nove
reis, jJutos c cus acrescidas é que
decrescerem ató final, cujos bens são
os seguintes: 1:º–Uma morada de ca-
sas com sen quintal pegado, sita id,
logar da Calvaria! aavaliada em cem
mil reis… j : 1005000
Uma terra de semiciidura co n!
castanliciros, sitá no loga
avaliada em cento trinta
rea LST DUDA

ni Bocer da

da Calvar
e sete mil
3º==Um

sito

IS,
olival

Rua da Calvaria; avaliado em qua-
tenta e oito mil reis……..485)00
4º-Uma courella de terra com vi
deiras sita ao Valle da Matta; ava-
linda em dez mil e quatro centos
reis. . SE vs ED
5.º–Um olival com testada do mat-
to, sito no valle da Matta; limites da
Calvaria; aváliuda ém vinte é seis mi
eiNcar geo pe Eee anseio
6.º Um coúrella de terra dé. qmat-
io com enstâniéitos, sobreiras; e hoób-
ta com videiras, sita 4 Costa da Cape-
leira, limites da Calvaria; avaliada em
con ré, cegas ai M si sçho 1003000
T9-=Quatrô olive cinco castan-
heiros & testada de matto; <itá 4 Cóva;

oijlinites da Fontinhy; avaliado em sete

MP ROGA Ad: Re SD pap 75000
8º-Um olival e castanheiros, sito
jo Pórto do Carro, limites da f4lco-

bin; avaliado em noventa e seis mi!
PONTO sa cs anna deroa E pa NOTA
dº==Um olival sito ao Figueredo,

timites da Calyária; avaliado em trinta
E SCI INE Telas ts ml 368000

10.º==Uim olival sito á Certraria, li-
inites do Figueredo; avaliado Em qua-
venta e ditó mil reis… :2,…, 485000
ALº=Um dlival situado ao Lombo
Velho, ou Wónte das Buchas, limites do
Casal da Magdalena; avaliado ém cinco-
ênta e dois mil é oitó centos reisd2 8400

12.º==(uatro oliveiras € una peque-
ita téstada dé matto, sitá ao Cerquelho,
Emites da Quintãy avaliadas em vinte e
seis mil reis.. a 1. . 265000

13.º==Uma coúrella dolivéras, à

varias ayaliada “em desendté mil te do-
sentos reis. ad a po ADORNO

14.º=Unia hoita com dlivéiras, E tés-
tada de matto e pinheiros; sita ao Val
e Queithado, limitas da Calvaria, ava-
iado em noventa imil veis… . 905000

15,º==Uma carreira Voliveiras, sita
à Serralheira, liinites da Calvaria, ava-
liada em seis mil reis. .:.4.:.. 65000

16: mas oliveiras nd sitio deno-
minado os Carreiros dos Carródhões; li-
mitos da Polgária, freguezia do Nes-
avidiado em vinte é quatro uil

pn ; + 245000
pelo presente anmúncio; citados
quasquer credores incerto que se jul
guem com divoto à propriedade que
Pav SL A dy ou do sóu producto,
para no prazo de dez dias; depois da
arrematução, deduzirem seus artigos
de preferencia, em coformidade com o
uttigo tb n.º 1, do Codigo do pro
cosst Civil B para constar se publi
ci o prestute, niá coiltormidade como
estatuito n.º 84º do artº 8D1 citailo
codigo Protesso Civil.

Cortã, 3 dê Fevroiro de 1890,

EO Escrivão
José dds Saiitos Coelho Godinho:

Virifique

Gonvoia Guedes

ANNUNCIU

L.º priblicação
ELO Juizo Mulicipal de Protnça
Nova, comarca da Cortã;e tar-
do escrivão abaixo assignado,
têm editos de trinta dias, a contar
da segunda publicação ]
DO GOVERNO. citando à cokerdeita
Justina Sequeira, residenie êm put
incerta, afim de assistir abs. teétmos do

ça de cisal o viuva Antonio Attumes;
e bem assim são citados ox ertdores e
legatarios desconhecidos om residentes
fora da comarca para os cficitos. do
artº-606 do Co )
Proença Nova 1 de fevereiro de 1890;
E Verifiquei
Saraiva do Amaral
O Escrivão
José Antonio de Moura

:. 265000[ de

Ladeira das Cayadas, limites da Cak]

nó DIARIO |9

inventário” orphanologico de sua mãe!
Luiza Meéndorniça, do Preiro, freguesia |
de Sobreira Formosa; em que é cabe; |

digo do Prácesso Civil

+ em

remo

Movo descobrimento

Brilhantina sem epual à
& Este sém rival producto, tem por ac
ão, evitar toda a sujidade occasionada-
pelas muscas, “em todos os objectos.que
sejam limpós com elle: =”
rye para limpar tóda à qualidade
tetacs; óniro, prata, nikel, cobre,
latão dotado e prateado; crystaes e
pintutas, madeiras brancas, cte.y cte,
Indispensavel para d aceio das tasas
Tambem se recomenda aos; dônos,, de
carruagens; para polir os axreios e gu ar
ninições dos cavalos: 5a
Por cada Kilo. .2.0.0..0..:B00. réis,
Vende-se no estabelecimento. de
ANTONIO PIRES FRANCO
Rnado Valle-=Certã.
A VIDA DE S: FRANCISCO D’ASIS
Esta prédiosa é importante obra en:
contra-sé devido aos cuidádos dum nos
só contérrânco vertida no idioma patrio
para o que chaniâmos a attenção da pieí
dadé christã o -especiamente dó clero;
ondé se pode admirar à atsteridade
d’esse grande appostolo da fé, e exhau-
ris abundantissimos principios, para a
boa condueta da vida: Comprehendé
alem di vida ad. proprio * suitto; uma
breve notitiá Acerca de Si Boaventura;
a historiá da Indulgehcia da Porciun-
cla, os tres canticos de 8. Francisco e
a Cartá Embyelica dê Eeão XIII, sendo
acompanhada da novena do mesmo S:
Francisco, tudo peló modico preço dé
500 rs. Quem preténder poderá dirigir:
se-nosi )

Portalegre

é Tósé Fásihlio Martha 4
NOVIDADE LITVERARIA
Contos modernos

ng
Publicação quinzettal em volumes de 48
papiinso o CR ar addaa :
Cada, volúme; por assigiatura, em
adição de luxo, DO reis— Avulso, 60 reisi
O 1.º numero sahiy no 1.º de janeiro
de 1890, é assim súirão nos dias 1 é
15 de cada moez: age
O Lº volume contem; entre outros;
Os sóguiites contos: O MAIS POBRE
original portuguez; OS TRES VESTE
DOS; de Catulle Mendés; O PAE IN-
COÚNITO, de René Naizoroy; O CO:
PO PPAGUA; d Armand Silvestre.
Cada volme custará por assiganttura,
50 reis, tanto em Lisboa coma, nas pro-
vincias. À assigabtura eriteúde-se por
séries de 12 humbros de 48: paginas
uitida c luxuosa. Cada série de 12 nu-
meros formará um elegante volutte;
sendo assim publicados 2 yoldmes por
anno: E een
Não so expedem as requintes que
não sejam acompanhadas as respecti-
vas importangiyis, Ácceitâm-se propostas
para correspondentes, a queni a empre-
za offereco 20 p. e. e um exemplar
gratis sendo d tinneró dVassignaturas
superior a 8. a Pe ESA RA
Para & próvincia; a ássigiatura 6
feita às séries de 12 volumes pelo custo
de 690 reis que Serão reiitttidos ao edi-
tor do-=Recrpio==.. , ya :
JOÃO ROMANO TORRES:
Ruá do Diario de Noticias 9:

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e ehi são livres parti prergur & sui tictividade laboriosa no trabalho que mais lhe comee-
nha não contrahinto hehlima divida pelos benefícios recebidos.
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Edirções de Pailo Kodk-—Gistavo; 0, estroina, 600 reis. O senhor Dupont,
860 reis. Cerejiiha, 15100 teis: . A Donseta (de Belleville, no prelo: ;

Os Sete Peccados Mortais-—À. Soberba 19300. À Avareza-=A Luxuria-
À Colera, 15300.=A Gula—A Inveja—A Preguiça, 19200 reis,

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Historia de Roma —ds Victór Dútuy, traducção de M. P. Chagas; fascicu-
ixo quinzenaes a 120 reis 7 A :

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Ilustração Portugueza—Numeros semanae a 40 reis

Rogerio Laroque—de Julio Mary; fasciculos quinzenaes de 12 folhas de 8.º
francez, a 120 reis.

Recambole—por Ponson du Terrail; fasciculos quinzenaes in- 4.º a 120 reis

Collecção Camillo Castello Branco—Volumes mensaes a 220 reis, brochados,

e 820 encadernados em percalina

Pedidos a== RODRIGO DE MELLO CARNEIRO ZAGALLO
35— Travessa da Queimada—35 LISBOA

LOJA NOVA Uoengna secretas

ns E ii E Maneira de conhecer e curar, sem
dois da Silts Corbalho

auxilio de medico, todas as doenças veo

á úereas e syphiliticas, manifestadas no
Neste estabeleciménto encontra-se tim yáriá

do sortimento de fizendas braitas de algodão,

homem ou na mulh&r.
x 11 E
linho, e deilá, mercearia, ferrágelis, qlinqui PELO DR. R. SEPULVEDA
lheias, linho, solla, calçaio; átó; ferro, Felogios|, Acaba de ser publicado este impor-
americanos de mesa e de parede, ditos cdrh pejtante folheto; que se encontra 4 ivenda

zos e de prata para algibeira. rewolvers, espin-lsm todos bs ki É x
gar, lottas, vidros, camas de ferro e louta ile co a kiosques de Lisboa e Poz-
zinha em ferro esmaltadd, elb.eto, eto. a à ‘ E E

7 a ater Saito Sri aiii : o Ê sabido
a Ee se ge e Pp se Jbtras sobre Preço 200 id Dadiia dm Silo
À gente did Companhau de Seguros a PAR VET ADE SE

=uPAGUE- Julio Flavio, rua de S. Lazaro; 90— |
Praça Velha == CERTA —

ERES

O MARIDO

Q—Recreio—é sem duvida uma tas publicações literárias thais Dbarálas do paiz e pe
tem unicamente em vista propoteiohar aos seus assighúntes leitura fiená b irlil aa nen
modicissima retribuição, isto é, cada nulhtro—20 Féis, cbln 18 paginas à duds columnas o em
optimo pa, el. ; E Eh e

Está em publicação a 8.º série. Cada série; contem 26 Puno: é fórma um volume
completamte independente: Em Liglca aBsiguatura É pág! flo actó dá Entrega: Para a provin-
eia, a assignatura é feita ás sóries dê 28 Huméros, e custá 340 réls: Ea

Toda a correspondencia deve ser Uirigida a João Romano Tórtes ind dó Diárib dé No,
cias, 93-—Lishoa. : ;

João Mendes |
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Encarrega-se de rodos os trabalhos |
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Dão-se gratiitaihthte todas às inflicações sobre fnabhifias mbtoras & indus-
riaes, :

: Bombis simples para pocos

Tirando 1:000 litros pór lota 73000 ts: | Estes préços coihpreheridem à talvil-
95000 » 4

a AO Uia] la dê suspensão: Remete-se 4 tubagein
e 2000 >» +» » 115000 5 édá chitnho ch contá separada:
« 2100 + 4 é 1890005 |

o AOS Btopétetarios de Calatithã a FagDé a
O proprietario d’estó estabolevihtuto acaba de atequerte desta ultima tiago
ao estrangeiro o excluzivo de tenda vin Portugal; do pó Dezemerustante e ante
incrustante para agitas caleaveas-salobrase àg tb tus Byltundo tê de picar
as culdciras e à É wçó da crést vê ‘

A matr producção de
ÉMILE RIÔHEBOURG

Aútok dus Fonlarites: À Muúllicr Fatal, A Martyr, A?Filha Maldita o outros

VERSÃO DE JULIO DE MAGALHÃES
idição illustada com chromos e &táviiras
Cadernetas semanaes de 4 folhas e estâmpa, 50 reis. –
E BRINDE A TODOS OS ASSIGNANTES
| Unha estâmpa EM Ag IROMO, de grande formato, ropresentando o palacio de.
CRYSTAL do Porto. sm as margens mede 60 por 73 centimetros. |.
Assigua-se na casa editoa-=-BELEM & U.*=Rua do Marechal Saldanha 26

— Msboú

EMPREZA INDUSTEIAL PORTUGUEZA
Constrnsções Mubnrá Gomplega

CONSTRUCÇÕES E ASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS
PARA ESTRADAS E CAMINHOS DE FERRO |

FunDiÇÃO DE CANOS, COLUMNAS É VIGAS, POR PREÇOS
Constritção de cofres à prova de fogo
Cotibitlitção de entdeirás

“A EMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUESA, actual propretaria da oficina de constue-
tes metul ficas em Santo Auiltro; encarregá-se da fabricação, fundição; coltocução, tanto em
Lisboa e sus arredores como has pro ts; ul trinta, ilhas, oit nú estrangeiro, de qual quer
âbras de ferro ou niadeira, pttri construtções cibis; mechanicas du muritimas:

a é jortanto entummendis part à int etimento de titibi lhos em que predominem. estes
miteriaes; lues conto; te lhailis tiyfêmblitos; das; vúrandas, múchinas a vapor é
suas ca til nivas, depositos pará tiguti; beba úilús phra transmissão, barcos movidos
u viipor cilinptetos, estufus de ferro e vir” eofistinceão de cofres à provtt de fogo, ete, .

Para à fundição e col tibs, canos e vigás tent estúlblêcido preços dos mais resumidos,
tento sempre em deposito grutilts quêntitalles de cunnos ile todas as minenções. ci.

Prá facilitar à entrega dás pequenas encommendis dê fundição tem à Empreza um depo-
sito ni Put Vasco da Gúminti;19 é 91 térid; ofidê se, encontram amostras e padrões de
grades; qrnatos e exit geral à necêssario pura as cansrucções Ctvis, onde se tomam qua esquer
meommeêndas de funilição. g E, :

 

ção. E vês Iã h Sp 1 DM
| Toda a currêsqondência deve ser dirigida 4 EMPREZA INDUSTRIAL POR-
Poco lZA, Santo Amoto, Lisboa.