A Comarca da Sertã nº276 01-01-1942

@@@ 1 @@@

 

s Es A ia ty
DIRECTOR /EDITO

ado Grata

iSeá

RE PROPRIETARIO | |
ala Silva Comeia Es COR a

“RED seção: “E

ia siim

RUA SERPA PR INTO-SERTA

A PER ms E

PUBLICA-SE AS

em drinidçiõem seem comerenimeos é :
Eus. FEIRAS

rindo UR
tos de Boas-FPestas a todos ós’
seusamigos,, «apetecendo-lhes,
ea suas Ex.” Pamílias, ihú-
meras prosperidades no de-
correr de Ano Novo.

erga

SF. Ministro da Ersldmio
“fixou as regras do ra-
; eionamento da gasolina.

erga

O mercado de sábado. dean

nos surpresos e boguia-
– bertos: pouquissima gentee
quantidade . dora do Fiona del.
géneros para vender, Alguns

molhos escassos de hortaliça,|

poucos cestos de’batáta, meia

8 “sem d Pe ca o Cabago de
uma ane demasiada, que 0.
aproxima, tanto ou quanto, dos itracionais,

rosa petisqueira,’sem’ cuidar de saber so à

|sua’saúde corre perigo, absolutamente in-
Jde o fazer por coacção, perante realidades

diferente à virtude da temperança. .
Dir-secã que veio a este: mundo só. pa-

“ra Comer…

“As fostãs de tathília e e as homenagens

‘São córóádas por banquetes pantagruéli-

dúzia de ovosde capocita-el cos; de mais de tisia dúzia de ‘suculentos

pouco mais…

Milho — vá lá! vá ld! — = apa:
retéram, por janto, 3 “alguei
res que foram vendidos à’ra-
zão de 16800 o alqueire; ovos,
raros, a 7850 a dúzia.

Umu verdadeira miséria.
Contado, registon-Se abandên-
cia de-sardinha, – quási.tôda
“de muito boa qualidade, .

“Não nos admira ‘a falta-de
hortaliça, porque a escasstz
de chuvas, primeiro, cas gea:

das, depois, reduziranvas-hors)-

tas à mísera condição das coi-.
sas inúteis. Quanto à-faita del
milho já se sabe a causa: de-,
vem ter saído elevadas porções
do concelho e, do pouco que
há, algum deve estar açambar-
cado,. meuardando o lavrador
grande parte para vender por
bom preço na época que jhl-
gue mais propícia. Quem apa-l;,
receu com os 3 alqueires é
porque tinha muita precisão.
do dinheiro. Nem o-caso tem
outra explicação.
«Dr

DIZEM. NOS que a Eléctrica

vai distribuir; brevemen=
te, dividendo. pelos accionis-
tas. Já o ano passado se dizia
o mesmo! do menos, Promes.
sas não faltam!

Foi um dinheirinho bein em
pregado t Sirva isso de conso-
lação a quem está sempre pron-
to a fazer além “sãbrifício
pela sua terra !’

“Estamos, porém, convenci.
dos dê que, a uma compensa-|

ção insignificante-ão emprego)

do set capital, os accionistas
prefeririam, mil vezes, que a
energia fôsse fornecida por.
um preço mais moderado, Cla
trando, além disso, a-Eléctri
ca nam caminho que viesse a
favorecer tóda a população da.
Vila, isto é, facilitando o gas.
to de energia, por preço aces.
een aos menos que remedia-
os.

O público gostaria-de saber).

como corre a administração
da emprêsa; mas, para isso, é
precisso que a corte do erêne
cia se digne mandar publicar,
com regularidade;ós balanços,

JVpratos, acompanhados: de Alivorsos vinhos
;de- alto preço, -coméndo-s

NBS

“mais o -bebendo-se at:
va! Euma façanha que deverá-ser comen-.

tos dias após o festim, apregoando, cada
qual, as suas proezas de emérito ‘comilão;
sublinhadas por risinhos de gôzo;’ao mes:
mo’tempoque dá estalidos sêcos com -a
língua e afaga: a pansa sempre insatisfeita !
Os. jantares de confraternização ‘e-as
ceias opíperas fazem parte integrante da:
vida-do português remediado e rico, por»!
«que o-pobre, esse, passa uma existência ue
espartano, sujeito à temperança condicio-
nada pela falta de meios e à dureza: de uma:
vida pouco invejável.

“Nesta época, porém, em que aguerra
impõe restrições em todos ‘os gastos, pela
‘carônicia e’subida extraordinária de preços,
rde-todos-os -artigos-para-gasto e uso pes:
soal, que não só os de alimentação, temos,
forçosamente, de modificar a nossa mesa,
determinando, a-nós próprios, uma frugali-
dade metódica e bem regrada,. gastando,
em alimentação, “apenas o indispensável,.

culdades, não nós “Custe a entrar o rógime
de privações:

“Comer: Elbodiiitamento tórna-se, além
de um ruim hábito, que. põe em-perigo a:
nosga saúde e, por vezes, a própria vida,
um atêntado’ contra a’economia da Nação,
porque absorvemos grande parte de ali-
mer itos que, por direito, cabe a outros. .
BE ainda, agora-mais-do que-nunca, o.
gasto imoderado de géneros: alimentícios
Significa criminosa: imprevidência e escar-
HRecimeiito do.pobre, que com frequência

|não tem-edea de pão para enganar a fome, |

que o tortura e definha,

O .glutão-tem de ser considerado como.
elemento daninho nesta hora de puoriticios
po ‘de privações.

“A nossa consciência de portugueses e

e ga pet A É ES spo À dt ei sta eneçio à

CEEE ESET SRT

Beneficônoia d

– Recebemos de um anónimo a

o que ela não tem feito não
sabemos porquê,

1 Sopa dos.Pobres, Agraçemos.

Come até fartar, pela-se por uma jan-)
“| tarada de arromba, desunha-sé por sabos!

tada, em cavaqueira amena, durante mui-|

FUNDADORES
== “Dr. José Carlos Ehrhardt ==»
— Dr. Angelo Henriques Vidigal

j | Dr. José Barata Corrêa e Silva,

Eduardo Barata da Silva Corrêa

—— António Barata e Silva —— |

NA

CASTELO
BRANCO

112

z, |! Hebdomadário signal, depot defensor iii da comarca da Sertã: concelhos de Sertã |
| Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e au ge Ruanda e Cardigos (do”concelho de Mação) |

Exige-se sobriedade. na nossa: alimentação
À =p eme

tg

“cristãos, de homens que devem presar, ‘aci-
ma de tudo, os seus deveres, impõe que os
abastados, usando de todo o-comedimento
na-sua alimentação e uma regrada condu-
ta-de vida, mesmo porque a higiene o pres-
‘oreve; distribuám pelos:pobres tudo-o que
excede: as necessidades: próprias. Será isto
preferível a termos, núm futuro próximo,

“incontroversas, O que nunca-seria do agra-
do de-quem, como nós, está habituado a
comer à tripa forra, vivendo à grande e à
Pan

“Ainda não há muitos dias que o sr.
ei
avras que merecem ser atenciosamente es-
ci por todos nós :

— «Não pudemos deixar-de óntrar já, co-
‘mo que voluntáriamente, em regime de pri-
vações, antes que, de chofre é radicalmente,
êle se nos imponha sem contemplações.
“Quanto “antes há que actuar, e com ener-
gia, não se fôsse atribuir a nossa serenida-
“de e a nossa inação nesse campo a um feio
estado de alma que se chamaria incons-
ciência. E’ ao Góvêrno que eu solicito essa
actuação, que a opinião pública não pode
deixar de receber com aplatiso e confiança».

“Bo-mesmo passo apontou o que se des-
perdiça- em enargia eléctrica, para uso pú-
blico ou: privado ; em combustíveis líquidos,
úm dos quais aperias, foi racionado ; em co-
mida’abundante e supérílua (ôste é o nosso
caso) nas’casas particulares, nos hotéis e
‘nos restaurantes, quando, afinal o que uns
comem-a-mais falta para a alimentação fru-
gal do maior número; tudo isso que, por
desperdiçar-se, obriga os outros consumi-
‘dores a;pagarem por altos preços certos

para que âmanha, perante possíveis difi- |gêncros.

“Eraerescentou: «Temos que entrar já,

resolntamente, no caminho franco e -gene-

ralizado das restrições. E’ o bom senso que
o-ordena.-O-Govêrno já apelou para o má-
ximo-da produção e o máximo da poupan-
iga; “mas é preciso enveredar pela política
da mobilização econômica. Vivemos em

[economia dirigida ; é preciso, especialmen-
te, neste momento, dirigir as economias».

“Aquêle ar. deputado pôs a questão com
uma clareza tal que não oferece dúvidas ao
menos. perspicaz. Se seguirmos 0 seu con-
selho- menores serão os: nossos sacrifícios;
|5e formos moucos acabaremos por sofrer,
irremediavelmente, as, conseguências bem
dúras e amargas. |e dO ER SS

Rectificação

No editorial publicado no últi-
quântia ide. 20800 cóm destino à | mo: número deverá ler-se-<Acei-
Ttando…2 por «Aproveitando,.,2 |

EDUARDO BARATA

“+ a primeira palavra do terceiro-pe-
| ríodo.

Desta gralha pedimos descu!-
pa ao nosso prezado colaborador
sSilvânio» e às pessoas visadas,

4

| JANEIRO
1942
senna

««. a lápis

TEM havido um fric de ras
char!

A geada cai em tam grande
quantidade que nalguns pon=
tos dificilmente se derrete, ain.
da mesmo guando os raios do
sol sôbre ela incidem.

Chnvinha que caísse adoça-
va o tempo e talvez ainda-sal-
vasse alguma hortaliça que
até agora escapou à seca e à
geada.

rose

EA QUA NTO na frente orien-

tal as operações decorrem
favoráveis aos russos e na
Africa Setentrional aos ingle-
ses, no Extremo Oriente tos

— 1
E E

Composto e Impresso |

TP. PORTELA. ELO |

TELE FONE|

japoneses continuam logrando .

êxitos dignos da sua fama de
bons guerreiros e correspons
dendo, inteiramente, ao e

mbleia Nacional, 8 as seguintes pa- Fes 4 e

se para enfrentar todos os ris-
cos. Certo égueos anglo-ame-
ricanos não têm reagido, contra
o terrível adversário, com os
meios de que dispõem e como

era de esperar. Párece haver

uma notória falta de prepara»
ção militar, improvidência que
não se justifica depois de tam
duras qnão censtosas lições
vregadas pelos alemãis nesta
guerra e de que sonberam ti«
rar todo .o partido. Contudo,
os ingleses têm provado todo
o seu valor e valentia, que con
trasta com a defesa frouxa
dos americanos.

Estão ingleses e americanos.

em condições de tolher o pass

so aus japoneses? Inegavel-

mente. Em todo o caso, êstes
conquistaram já posições tam
valiosas que o decurso das fue
turas operações apresentará,

aos primeiros, inevitáveis diífi..

culdades, que o tempo e nma
acção comum, enérgica e inte.
tigentemente coordenada, fas
rão: desaparecer.

De pouco valem os grandes
recursos materiais quando
não se lhes dá o oportuno e
conveniente aproveitamento. .

Mal ficaria a ingleses eame-
ricanos alegar surpreza. (fá
há muito devem conhecer a
psicologia dos iaponeses, que,
a-par-da proverbial astúcia
mostraram sempre uma rara
grandeza de ânimo eum alto
espírito militar que roça pelo
fanatismo.

“ra
PREGUNTANDO aiguêm ao
Trunvum se Sertã se es
crevia com S ou C, êle respon=
den, prontamente e com ares

“de pessoa entendida, que era

com S para não se confandir
com Ferreira do Zêzere, Fi-
gueiró dos Vinhos, etc. ll
Um bom algarismo o nosso
homem!
Mais um membro da acade-
mia da asneira!

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco

 

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A Comarca da Sertã

fiea

PRISÃO DE VENTRE
PARA

A DELITOS E CREANÇAS

Preço — 6$00

DURA [LE

Fernandes Pestana 1
Farmaceutico pela Universidade de Lisboa

TE

Farmácia Gortez
‘R.S. Nicolau, 93 — LISBOA :

AMIGOS!

“À Corporação dos Bombeiros
Voluntários, que ainda deve al-.
guns milhares de escudos pela

aquisição do pronto socôrro de |.

que carecia em absoluto e preci-
sa de. comprar algumas dezenas

de metros de mangueira, pede a |
todos os Sertanenses e amigos |

da Sertã para a auxiliarem den-
tro do máximo das suas possibi-
lidades.

Tráta-sse de uma corporação
humanitária, cuja existência é im-
prescindível
conservação da vossa vida e ha-
veres em caso de sinistro.

Prestai-lhe, pois, sem reservas,
o vosso apoio incondicional.

«Vida por vida» é o seu lema!
Ele soa aos nossos ouvidos como
toque estridente de clarim |

eta

Câmara Municipal de
Vila de Rei

Foi nomeado vice-presidente

da Câmara Municipal de Vila

de Rei o st. dr. Abílio Francisco

Gouveia.
BAPTIZADO

Na igreja matriz local efectuou» |.

se, no domingo: “passado, O
baptismo : do menino João Au-
gusto, filho do nosso amigo st.
Acácio . Joaquim Soares Ribeiro,

digno tesoureiro da Fazenda Pú-

blica dêste concelho e de sua
espõôsa, sr.* D. Maria Bela Ta-

— vares: de. “Moura. Ribeiro, sendo |.
padrinhos sua tia materna, sr.”

D. Lígia de Moura Martins, des-
ta vila e seu tio paterno sr. dr.
João dos Santos Soares Ribeiro,
Delegado do Procurador da Re-
NPR na comarca dé Seia,

ro
Ciliranca le assin:turas na
Província

* Dada a impossibilidade de fa-
zer a cobrança das assinaturas
pelo. correio, como era costume,
vimos rogar a todos os nossos
prezados assinantes da Provín-
cia o obséquio de nos enviar a
importância necessária para re-
gularizar o pagamento das suas
assinaturas, utilizando a emissão

“de vales do correio. Os que re

sidem em localidades onde não
existem estações emissoras de

vales e não tenham possibilida–

de de aproveitar a estação mais

próxima, podem enviar-nos es-:

tampilhas postais de 50 centavos.

“Na secção «Pagamento de as-
sinaturas» daremos conta dos
recebimentos e indicando até
que número fica liquidada a as-
sinatura.

– Pela atenção que se dignarem

prestar a êste pedido, antecipa-
damente apresenta agradecimen-
tos ‘

A Administração

porque garante a:

Comanda Viação e

SET IAGIE, in

(OARREIRA. RÁPIDA)

LISBOA — ALVARO.

Carreiras entre Sertã- Listing; Sertã hvaroce Sertá: Pedrógão P

 

ROS: DOMINGOS!
4 H.M.

6,30
9,15

SAÍDA DE LISBOA:
Chegada a Santarém

Saída 9,20

» Peres, 10,00
» – Torres Novas 10,351]

» Tomar 11,20

» Ferreira do lezere 11,00

» Sernache 13,00

»- Sertã 13,20

– – Saída 14,00

». Cesteiro 15,05

> o Alvaro 15,15

tás SEGUNDAS FEIRAS OM

a nsts horários alas de ama tomas egos da região, evitando!
assim um menor disgendio de tempo ás pessoas que Os: seus. afazeres. chamam. à Capital, pelo

esta Companhia espera. quê, 08 Sons. clientes oram, à mais esta Fine, não deixando

de utilizar Os Seus Cantos.

CH Mo
SAÍDA DE ALVARO 15,40”
Chenhey ao Cesteiro .. 15,50,
Reis MERiá o E 16, Ss
Saída 17, 30.
> – sSernache a 17,50:
os Saída ;| > 18,00 :
» Fomimdolmme 18,55
Saída . 19, 00.
2 JOMAR 19,40
» Torres Novas – 20,25
> Pernes 21,00
» . Santarém 21,40.
» .. Cartaxo . + 22,10.
Vila Ruas B, 10.
» Lisboa, RE uia

amanisações-reLmADOS-TETOS

| Depósito Central em. Tomar ,
o FERREIRA PINHO
– TELERONE MN. G us: no

AVENIDA ALMIRANTE: REIS, 62- p TELBF ONE As

e dy fnisims AZEICES

au em Lisboa: — – Avenida Almirante Reis. ms 2H
so A 5503 .

TAXA MILITAR.
“EDITAL

Lúcio Amaral Mardaia Che.
fe de Secção de Finanças
do Concelho de Sertã, ..

“Faz saber que, durante os

meses de Janeiro e Fevereiro de
1942, se deve efectuar o. paga
mento voluntário da Taxa Mi.
litar de 1942, no distrito de
recrutamento e mobilização res:
pectivo ou na Câmara Munici
pal para o que devem ali apre-

sentar os seus títulos de à isenção |

fiscais,

Os contribuintes que a não

pagarem dentro do prazo aci-
ma, ficam sujeitos au seu paga-.
mento no dôbro, até 30 de Abril
e ao respectivo relaxe a partir
de 1 de Maio de 1942. -.
Sertã, 20 de Dezembro de
OA Lane :
O Chefe de Secção, — Lúcio
Amaral M.rques.

Postais eom vistas da Sertã

(EDIÇÃO PRIMOROSA) –

Vendem. se nesta Redacção
Colecção. de 7. postais — 7800

osmose
asa

no Lúcio Hmaral Marques,

PRODUTOS. DA ELaSCAr VAZ SERRA
Séde em: SERNACHE DO BOMJARDIM – Beira Baixa = Telefone 4.

“udo: Goncelho de: Sertã,

do artigo 14º do decreto nº

1937, as matrizes prediais rás
ticase urbanas deste concelho
estarân patentes para exame

“idos contribuintes app omês
| de Janeiro:
E para constar se passou êste, ”

fe outros de igual teor que:vão
e as competentes . entepitga,

ser afixados nos lugares de estilo
“Secção de Finanças « do; Con:
clio de Sertã, 20 de Dezem
bro de 1941 . ua
O Chefe de Secção —Lúcio
Amaral Manqueaa Só qui

[MATRIZES P PREDIAIS na

ias: boas: donas de’casa devem experimentar. — Tôdas as péssoas
que se. interessam | pela: sua saúde. devem procurar esta casa

= LÍBÂNIO VAZ SERRA

fe da Seeção de. Finanças ai
Faço saber: que, mos: termos ag ;

28 220, de 24’de Novembro de |

q “Serviço privativo. de automóvel,

(uenTA E uau one po BOMJARDIM

“são. vendidos no máximo da’ puroza,
– “por serem seleooionados esorupue
losamonto, da produção “própria e a

eonecunmtos ti,

“PENSÃO BRANCO.

ANTIGA CASA MARIA. MOLEIRA).

A preferida por tôda a gente que permanece na Sertã ou avi:
&- sita, pelo seu ótimo serviço de mesa e magnificos quartos.

E “INSTALAÇÕES MODERNAS, AMPLAS E BEM ILUMINADAS

t “Ao visitardes a Sertã, que tem belos passeios e lindos-.
ae o pontos de vista, não deixeis de procurar esta pensão.

É PREÇOS Múnicos.

qu E o manto,
Avenida Balama de Bastos — SE “TA

Ee Poa soBsasasanas senssusssass sonsuoGosacoosansesossoa entacnoacasenennaa af

Emil 6]

do ai ia | Livros de sensação.

– «Calcanhar do: Mundo», por
Vergílio Godinho; «Lagoa Es-
cura», por Hipólito Raposo; «Cars |.

| tas:a um céptico sôbre .as formas |;
* | de Govêrno»,. por José Maria |.

Pemán: «Dois inacionalismos»,

[Re Hipólito Raposo; «A História |
trgista de: Portugal», por Ê.

Preto Pacheco. : ia
A” venda nesta Redacção,

Azeites extra- finos, cCórisumo =) em. latas, estampadas. de 1 a 5 litros; marca (L. 1 so.

Vende para à praça e exportação aos melhores Promos do: mercado
iuhos engarrafados das suas propriedades (Marca Registada), grande vinho de Mesa L. V.S,
Fábrica de Moagem, Serração e Oficina: de Automóveis em SERNACHE DO BOMJARDIM

MADEIRAS Depósito em ‘Sernache do Bomjardim

Azeites da região da Sentá e vinhos engarrafados – Depósito. na Avenida Almirante Reis n. * 62- fe. = LISBOA
ea EE am Norberto Pereira, PROFESSOR
Gardim. uia Ensina instrução primária, 1.º
– SOLICITADOR ENCARTADO “e 2.º ano dos liceus, cóntabilida-
Ide e faz preparação cuidadosa

BS

| para os exames de regentes de
| postos escolares e de admissão

, aos liceus. Lecciona durante: as.
| férias actuais.

Informa-se nesta Redacção. — é

“Ruá Aurea, 139 2º ‘D.º .
| TELEFONE | 271 1 1

Fornecedor dos principais Hotéis e Restaurantes

 

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“Foi assim que em 1923 pediu

: A Comarca da Sertã

À marinha mercante da Nornega, que era a quarta do mundo,
-restá ao serviço da Grã-Bretanha. Os seas petróleiros, mo-

derníssimos, levam para

a Inglaterra metade dos óleos

““combastiveis que ela consome. Na gravura, a preciosa.

Ne erol og ja

Ar Isidro Freire
Faleceu no dia 17 de Dezem-

bro, em’ Lisboa, o sr. Isidro Frei.
te, que contava 82 anos de ida-:

de, pois n’scera a:15 de Dezem-
bro de1859, na linda e pitoresca
vila de Pedrógão Pequeno. Era
ilho do tabelião José Inácio
Freirê e D. Joséta da Silva Freire,
e irmão de, Casimiro Freire, o
ifiiciador das Escolas Móveis pelo
método de João de Deus, já to-
dos falecidos. :

“ Como seu irmão, sempre amou
ainstrução.. srt
+ Espirito extremamente . vivo,
muito inteligente, pertinaz entu-
siasta dos seus ideais de educa-

“ção e de acendrado amor do seu

Pedrógão. Pequeno, pelo qual
nutriu” sempre um bairrismo in-
quebrantável. E
Era simples e modesto, tendo
horror à exibicionismos,

: Fora muito novo para Lisboa

empregando-se no comércio. .
” Constituira família e dignifi-
cára-a, vivendo quási exclusiva

mente para os seus, logo que:

terminava à sua ocupação como
empregado da casa bancária Au-
gustine & C.’, com sede em Lis-
boa. Eae

A sua longa. vida é um exem-
plo edificante de trabalho probo
e. persistente, orientado, sempre

-ho caminho do dever. É
Nunca pediu nada para si, pe- |

diu para ‘o bem dos seus conter-
fâneos e do ensino. 2F.

pis A canalização das águas em
drógão Pequeno, angáriando
2.000800; depois para a Miseri-

“córdia, “ainda passou de mil es-

cudos;;e para as escolas desta

“vila, em 1937 350800, não con-
“tando com as suas ofertas anuais:

“e grande número de obras que

ofereceu para à Biblioteca da

Escola, Masculina de’ Pedrógão |

FequEno. e

á cêrca de um anoique o visis

tara pela ultima vez.

Com que entusiasmo me falara !

do seu Pedrógão Pequeno, das

-Almishas do : Cabril, do Pelou-

rinho, da Sr? da Confiança, do

“Magestoso Cabril. :

– , É assim desapareceu mais um
– Mustre, pedroguense que se cha,
“mou Isidro Freire. o

Pedrógão Pequeno, 20.
e Po JN, R. :

“Goma morte do sr, Isidro:Preire !

“ essência está sendo descarregada num pórto inglês.

perde «A Comarca da Sertã» am dos
seas mais devotados amigos. .

. Infelizmente não chegámos a conhe |.

cer, pessoalmente, :o grande filantros
po e bairrista; mas, através, das suas
obras e das inúmeras cartas que re-
cebemos, ficámos a conhecer, de som
bejo, os seus dotes de coração e pri=
mores de espírito, aliados a uma, tir=
meza de carácter e convieções que
hoje se patenteia rara…

levantado em delesa da saa terra,
que: muito estremecia, motivaram de
parte do sr. Isidro Freire, palavras
de louvor e incitamento, mas também
sempre nos soube dirigir aplausos

quer causaijasta; e, esta atitude, con=
siderávamo-la um valioso estímalo,
+ porque o extinto, pela sua nobreza de
sentimentos, sabia que a razão estam
na do nosso lado. :

Associamo-nos, inteiramente, às pax
lavras de J. N. R., que consideramos
ja devida homenagem. a quem traçoa,
– a sua vida pelas normas de uma con

duta irrepreensível e foi exémplar
chefe de família:e prestante cidadão.

O sr. Isidro Freire deixa viúva a.
sr? D. Júlia Nogueira Freire e era
pai dos srs- Casimiro, Severino e
Francisco Nogaeira Freire e das
sr.as D. Clotilde Nogaeira Freire e
D Maria do Carmo Freire:Sanches
e sogro das sr as D Leonorida Cos
ta Freire, D Maria Fernanda Ferrei-
ra Freire e D. Jalieta Neves Freire e
de sr. João Martins Sanêhes, a quem
apresentamos a nosso cartão de sens
tidas condolências. o

Menina Maria José “da Gon-
ceição Henriques .
Faleceu em Lisboa, em:18 do

corrente, a Menina Maria José
da Conceição Henríques, de: 2

“ânos de idade, filha do nosso

prezado assinante st. Jaime Hen-
tiques e de sua espôsa, sr.* D.
– Maria Francisca Jacinto Henri-
ques. ns

Aos desolados pais apresenta.
– mos as nossas sentidas condo-
“Tências.

D. Ana de Jesus.

No logar da Cumiada faleceu,
no passado dia 17, a sr.* D. Ana
de Jesus, de 84 de: idade, viúva
“do sr. António Cardoso, -mãi es-
: tremosa dos n»ssos amigos srs..
– José Cardoso, da cidade da Bei-.

ra (Africa Oriental), João Cardo-
so, da Cumiada, Manoel e Aus
– gusto Cardoso, da Sertã e Antó-
mio Cardoso, do Olival (Sertã).

* À extinta era muito estimada:

| Não só as campanhas que temos |

quando abordávamos a defesa de qual= |

| mãi da sr.* D. Rosária Nunes Fas

‘nhamento.

Através da Comarca ção — Gonferêneia de 5.
Vicente de Paulo
CARDIGOS, 3 — Ainda se não extin-

guiu, de todo, a tinta da pena com que
&ftimamente noticiei o relato, ainda que

| pálido e despretenciosó, das duas festas

aqui realizadas há pouco tempo, em
honra do Divino Coração de Jesus e
Cristo-Rel, € já hoje venho novamente
à balha, para, num cantinho dêste con-
ceituado. jornal, publicar a noticia de
outra festa, toda ela encanto e: beleza,
porque a’verdadeira alegria e felicidade
vem do Ceu, da festa em honra da Ima-
culada Conceição Maria Santíssima.

Precedida de novena que teve lugar
todos os dias pelas 18 horas, com la=
dainha ‘cantada, prática e bênção do
Santíssimo, realizou-se hoje com tôda
a solenidade, grande esplendor-e-desu-
sado brilho, a festa em honra da Imacu-
ata Conceição, na igreja matriz desta
vila. Raja End

Celebrot-se pelas 9 horas a primeira
missa com comunhão geral, na qual to-
-maram parte as crianças da Cruzada
Eucarística, Juventude católica, Asso-
ciados do Apostolado da Uração, Pia
União das Filhas de Mariã, com a sua
bandeira, ricamente trabalhada pelas
Irmãs Franciscanas de Barcelos.

Pelas 12 horas principiou a missa
solene, celebrada pelo Rev.º Padre Fi-
lipe, que foi acolitado pelos srs. Padre
António [oaquim Cardoso e Padre Al-
berto Dias Tavares, e sermão, sendo a
parte musical da missa executada pelo
Grupo Coral da Freguesia.

Foi. prégador o nosso bom Pároco,
que-num rasgo de patriótico entusias-
mo, evocando o nome da Imaculada
Conceição de Maria, prendeu em reli-
-gloso silêncio, durante algum tempo, a
numierosissima assistência de fiéis, que
no vasto templo se encontrava.

“ Finda a missa, houve a Consagração
da Freguesia a Maria Santíssima, 7an-
tum-Ergo, e bênção do Santíssimo Sa
| cramento.

E aqui têm em poucas e simples pa-
lavras, sem rendiihados a bruni-las, O
que foi na nossa terra a festa em honra
da Imaculada Conceição, e que deverá
ter sido em tôdas as igrejas de Portu-

al. .
é -—- Têm-se realizado, normalmente,
as reiiniões semanais das Conferências
de S. Vicente de Paulo.

Ultimamente, por proposta do Rev.º
Padre sr. Manuel Filipe, zeloso pároco
da freguesia, ficou resolvido que a Con-
ferência criasse em Cardigos, uma es-
cola nocturna para adultos. E” para
| louvaf tal iniciativa.

O curso já se encontra funcionando,
com a frequência de para cima de uma
dezena de pessõas. E

PEDRÓGÃO PEQUENO, 18 — En-
contram-se nesta vila o sr. Dr. João de
Barros Morais Cabral, esposa e filhos.

— Esteve nesta- vila € em sua casa
em Santo Abril, Carvalhal, a Exm.? Sr,2
ps Guilhermina Ramos Abreu, de Lis-

0a. . E

que o seu funeral constituiu uma
grande manifestação de pesar.

+ DP. Joaquina Nunes |

|: No passado Domingo faleceu,
no logar do Vergão Cimeiro,
freguesia de Proença-a-Nova,
com a bonita idade de 90 anos,
ja sr.? D. Joaquina Nunes, viúva,

rinha Lourenço, da Sertã, da sr.º
| D. Maria José Nunes Farinha, es-
pôsa. do sr. Adelino Lourenço
Farinha, do Pampilhal (Sernache
do Bomjardim) e da sr.º D. Joa-
quina Nunes do Vale, espôsa do
sr. João do Vale, do Vergão
Fundeiro (Proença-a-Nova) e avó
dos srs. Manoel, António e Abí
lio Nunes do Vale, de Kikwit
(Congo Belga).

O funeral efectuou-se, no dia
imediato, com grande acompa-

A’s famílias doridas apresen-
tamos sentidos pêsames.

INSTRUÇÃO

Foram colocadas nas escolas
que vão: indicadas as seguintes
professoras: D. Lisete Fausta
Faria de Sá, na do Vale de Agua,
Proença-a-Nova; D. Maria de Je-
sus Alves, na de Outeiro da
Lagoa, Sertã.

— A seu pedido, foi exonerada
de regente do posto escolar do
Carvalhal Fundeiro, freguesia do pela sua bondade, motivo por | vita Serra.

Troviscal, a sr.* D. Aurora Le-

(Noticiário dos nossos correspondentes) .

Festa da Imaculada Goncei=| De visita a súa família no Casal

dos Bufos, esteve o sr. António Henri-
ques Antunes, de Moscavide.

— Saiu para Castelo Branco, o Rev.”
Padre Serafim Serra, otide foi tratar de
assuntos que se ligam com a construção
da nova Igreja Matriz do Carvalhal.

-— Nas escolas desta freguesia rece-
beram-se já os seguintes donativos dos
Senhores ; e

Transporte. . j

João António Henrique Serra,
– Lisboa . e ‘ – 100800
Manuel Ramos, Lisboa . .. 50300
Amadeu Marinha David, Lisboa 20800
Padre António Martins da Costa
e Silva, Sernache do Bom-
jardim q + 20800

José Antunes Xavier, Pedrógão
Pequeno . é ó +» logoo
José Ambrósio, Lisboa . – 10800

António Henriques Antunes,
é 12850

Lisboa |. ç . .
José Lourenço Silva e Irmão,

– Várzea Cimeira — Pedrógão 10800
“A transportar . « 424300

— Encontram-se já, junto de suas fa-
mílias, os estudantes desta freguesia
que fregientam os vários estabeleci-
mentos de ensino do País.

-— Para comemorar o dia de Natal,
serão distribuídas, nésse dia, esmolas
aos pobres desta freguesia, na Sala das
Sessões da Junta de Freguesia.

O

– VALE DA GALEGA, (PEDRÓGÃO
PEQUENO),21 — Do sr. José Martins
Leitão, nosso patrício e conceituado
comerciante em Lisboa, recebemos cam
‘dernos e lápis, que êste senhor teve a
gentileza de oferecer ao nosso Posto,
para serem distribitidos pelos alunos
pobres. :

Em virtude disso, a sua regente sr.º
D. lida de Jesus Marques, vem por ês-
te meio manifestar-lhe a sua gratidão
pela sua amabilidade para com os seus
alunos.

Igualmente vem agradecer muito – re-
conhecida, ao sr. António Antunes Fer-
nandes Barata, do Casalinho, desta fre-
guesia a esmola que se dignou oferecer
aos alunos, para sufragar a alma de
sua extremosa mãi, a srt.? D. Maria
Gertrudes. A um e outro enviam os
alunos os seus agradecimentos.

Dia de Natal! — Missa do
Galo ;

PEDROGAÃO PEQUENO, 25 — Como
há dois anos, realizou-se a «Missa do
Galo», linda e comovente cerimônia.
Hã na Missa do Galo a cerimónia do
Beija-Menino, talvez pelo adiantado
da hora a que é realizada e pelo facto
extraordinário que comemora, fôrça
oculta que electriza as almas e as faz
vibrar do mais puro e santo entusias-
mo, bem expresso em seus alegres can-
tares que ecoam por todo o templo.

Foi celebrada missa solene pelo Rev.º
Serafim Serra, pároco da freguesia e

Notasa lápis

– (Continuação)
Govêrno, para garantir q
eguitativa distribuição
do gado suíno pelos centros
de .consâmo, resolveu ordenar
a sua requisição.

rot

APARECEM às vezes ende-
rêços engraçados, com o

seu ar .de pitoresco |
Uma pessoa deseja escrever
a outra, residente em terra
afastada; mas se não sabe o
nome do destinatário engen-
dra uma direcção em que se
descobre o fio… da meada,

Ineste caso a pessoa que deve

rá receber a epístola. Quem
escreve possue, evidentemente,
certo engenho.

Aqui há bastante tempo ais
guém precisou de escrever ao
nosso amigo sr. Luiz Vaz; não
sabia o nome, mas tinha uma
reminiscência de que élelera
alto e forte, exercia (e exerce)
as fanções de oficial de deli-
gências do Juízo, dedicando-se
a empalhar garrafões nas ho
ras vagas.

E vai daí, prantou no envelo-
pe o seguinte:

«Homem grande do Juízo
empalha garrafões — Chão da
Forca».

E acertou. O amigo Luiz
Vaz recebeu, a carta, Era o gue se pretendia.

« 191450

acompanhada pelo grupo coral desta
freguesia, à meia noite.

O vasto templo da Igteia Matriz —
pejado de bancos próprios para raceber
os fiéis — encheu-se completamente,
com ordem e muito. respeito. se

Bôdo aos pobres .

Na sala da Junta de Freguesia, hou-
ve, como-nos demais anos, larga distri-
buição de esmolas, aós pobres da fre-
guesia, presidindo a essa distribuição o
sr. Carlos Ferreira David, Presidente
da Junta de Freguesia, contemplando-
se 80 pobres. Re

Contribuíram para êste bôdo: a Exm.?
Câmiara da Sertã com 250800; a Junta:
de Freguesia desta vila com 200800 —
legado de «João da Cruz e Silva»; e
dois pedroguenses, residentes em Lis-
boa: os srs. João António Henriques:
Serra com 375800 e Manuel Ramos com
350800. :

— A passar o Natal encontram-se
nesta vila os srs. Américo Barbosa e
Silva, Fausto Santana e esposa, e Ve-
tissimo Antunes Duarte Xavier, todos
de Lisboa.

— Para Vila do Paço, saiu a passar
as férias do Natal, a Exm.2 Sr.2 D.
Maria do Ceu Lopes de Sousa, distinta
professora desta vila. E

| é

Numa mina explodiu um eti=

ro» de dinamite, ficando
feridos dois homens,

um deles com gravidade

VILA DE REI, 20 — Esta manhã, na
serra da Milriça, no limite da povoação
do Cidreiro, onde há quási quatro anos,
se procede à abertura de uma mina,
que já tem mais de trezentos metros de
profundidade, para captação de águas
destinadas ao abastecimento desta’vila,
pegaram no serviço os cabougueiros
António Vicente Tostão, casado, resi-
dente no lugar das Valadinhas, e José
* Martins Rosa, também casado, residen=
te no lugar do Cunqueiro.

Perfuraram três «tiros» de dinamite
na rocha e pegaram-lhe fogo. Pouco
depois, entraram ali para verificarem o
serviço e tirarem os pedregulhos, mas
ao chegarem ao extremo da mina, um
dos «tiros», que havia ficado retardado,
rebentou, resultando da explosão os
pedregulhos atingirem o infeliz Antônio
Tostão e produzirem-lhe graves feri-
mentos na cara, peito, ventre e braços.

+ O ferido veio pata esta vila onde o De-

legado de Saúde, sr. Dr. Ponces de
Carvalho, lhe fez os primeiros curati-
vos. Em seguida, foi conduzido, em au-
tomóvel, para Abrantes, a-fim-de dar
entrada numa Casa de Saúde. ;

O José Rosa, que seguia atrás do
Tostão, soíreu ligeiros ferimentos na
cara, braços e peito, recolhendo a sua
casa. O estado do primeiro sinistrado
foi considerado muito grave, em con-
sequencia dêle apresentar uma grande
perfuração sôbre o figado.

(De «O Século»)

PS E E E E%
E ai Pa a aa a a
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Acompanhado de sua espósa
esteve na Sertã o sr. João An.
tónio de Aguiar, de Lisboa,

-—=(om sua espôsa e filhos
esteve alguns dias na Sertã o
sr. dr. José Barata Corrêa e
Silva, de Tomar,

— Encontram-se: no Casalis
ho (Sertâ),’o sr. dr. António
Nanes e Silva; na Sertã, com
sua espôsa, o sr. General Cous
ceiro de Albuquerque, com sua:
espôsa e filha, o sr. Francisco
Fernandes e, com sua espôsa,
o sr. Raul Lima da Silva; em
Entre-a-Serra, o sr. António
Dias, de Lisboa. E

De visita a sua família êsa
teve em Aºlvaro o sr. Alfredo
de Mendonça David, de Lisboa.

Aniversários natalícios:

27 de Dezembro, D. Maris
mina Amália Marinha David,
espôsa do sr, Carlos Ferreira
David, Pedrógão Pegueno; ho-
jes Rev.º Francisco dos Santos
e Silva e Isaías dos Santos
Campino; 4, Mademoiselle /vone
Magalhãis Miranda, filha do
sr. José Nunes Miranda.

Parabens

 

@@@ 1 @@@

 

Sulidudes de mentnn-e moçã SN

– -No-passado dia-22-houve-uma |
reiúinião, na escola Conde de Fere |.

Por NORITA WALTON =

– Apesar de ser inglêsa gosto
muito de me chamar madeirense,
pois passei na Madeira anos mui-
to felizes. Perdoem, s: lhes falo
dêsses tempos para matar um
potico as satidades que tenho das
serras, do céu azul e daquela
gente sempre tão alegre. Na In-
glaterra não ha montanhas como
na Madeira, e é raro o céuestar
muito azul, E? curioso que a mi-
fiha primeira recordação do Pun-
chal não foi de sol, nem de céus
azues, mas sim de chuva—e que
Chuva! –numa noite de Novem-
bro de 1923. Era cu uma garoti-
nha é cheguei com os meus país,
com montões de bagagem e um
cachorro tã» pequenino que cou-
be, sem dificuldade nenhuma, na
algibeira do sobretudo do meu
pai. A última recordação que te-
nho, foi a minha despedida, há
mais de dois anos — também de
noite, mas, desta vez numa noi-
telinda–uma dessas noites es-
treladas de que tantas saiidades
tenho.

Estou a lembrar-me agora dos
16 anos felizes que passi naque-
la ilhazinha, e primeiro que tu-
do–vejo uma casa caiada de
amarelo, con as persianas pinta
das de verde, que na Madeira
chamamos tapa sóis —ali mesmo
perto do Ribeiro Sêco. A quinta
tem dois enormes pinheiros e nos
tempos em que eu andava na es-
cols, aqui em Londres, e ia pas-
sar as férias à Madeira a primei-
ra coisa que procurava, ao entrar
tio pôrto do Funchal, eram aquê-
les dois pinheiros. Quando lá
voltar, se Deus quiser, depois
desta guerra, será também a pri
meira coisa que procurarei ver.
Tôdas as vezes que o navio en-
trava no pôrto, corria de um la»

do para o outro do convés, ven-

do o Garajau dum lado, as De-
sértas do outro, e os barquinhos

que vinham ao encontro do na.

vio para vender bordados cestos
€ cadeiras de vime aos passagei-
fos: que ficavam sempre encanta-
dôós com tudo quanto viam. Mas
só fazia isto, depois deter a cer
teza-de que os pinheiros ainda
lá estavam para me- indicarem
onde ficava a minha casa.
“Esses. dias de férias eram sem
re uma alegria. Passava dias no
orte de Machico, nos meses
quentes de verão, e dali íamos
num barco de pesca para a Praí-
nha passar o dia, ou pescar para
a Ponte de S, Lourenço Um ve-
tão, quando eu tinha uns 15
anos—já lá vai bastante tempo
mas parece me que foi ontem—

fui com um grupo de crianças

amigas para o Rabaçal; Fomos
de barco até à Calheta, onde de-
sembarcâmos e depois metemos
a caminho da Serra. Tivemos
que passar por um túnel—que na
Madeira chamam: o «furado»-—=e,
devido à escuridão interior, foi

preciso acender fachos. . Nós pe-

quenos,—pois éramos pelo me-
nos uma dúzia, —- ficámos encan-
tados. E quando um de nós caíu
dentro da levada que corre ao
longo do: túnel, ainda mais ale-

gres ficâmos! Esse rapaz está

agora. servindo na Real Fôrça
Aérea, como oficial.

“Aos domingos, quando saio
de Londres, de bicicleta, é vou
passear peio campo, lembro-me
sempre dos domingos na Madei-
ra, nos últimos meses que lá pas-
séi e em que costumava dar pas-
Seios acompanhada porum destrês

câis que tínhamos em casa Cada |
domingo levava um, porque to |
mar conta dos três não podia, e.

para levar dois tinha que ficar
um em casa € esse, coitadito, po-
dia ficar triste, —um dia tomava
ocarro para o Monte e ia a pé
à -Choupana, outro dia ia da
Choupana à Camacha pela levas
da, ou às vezes até ao Santo da
Serra, ou ao Ribeiro Frio.
Estou-me lembrando dum al-
moço que-—-era eu menina e mos
ça,—comemos debaixo ds pi-
nheiros, no Curral das Freiras,

Acendemos uma fogueira e co-
zinhámos uma mistura de ovos e.
queijo que nem era omelette nem |
ovos mexidos.. Mas estava tão.
boa! Não sei porque é que um’
almôço, comido ao ar livre, é
sempre muito mais gostoso -do
que quando se come em casa.
Naquela noite, quando cheguei,

quis fazer o mesmo prato; para
comido ao almoço: Infelizmente:
não saiu muito bom. Estou certa:
de que a minha cozinheira devia
estar bem aborrecida comigo por
lhe sujar tantas panelas e pratos!
Coitada, era tão. boazinha,-e, em
lugar de se zangar, aturava-me:
sempre, com uma paciêntia evan-
gélica, pois as minhas.experiên.
cias de cozinha-eram-quási sem-
pre uma lástima.
Ultimamente tenho visto em
Lonires uma coisa que em tem-
po de paz nunca vi:=bacalhau..
Os ingleses, acho-eu, nem sequer:
sabiam o que tal palavra queria
dizer, mas agora já sabem e a
maior parte dêles gosta. Claro,
nunca é tão bom aqui como era
na Madeira, pois os ingleses não
têm grande geito para fazer aquê-
les pratos à portuguesa e que tão.
bons são. Graças a Déus, e à
esquadra britânica, aqui não há:
falta de comida. Ainda assim,
uma vez por otitra, para variar,
gosto de ir a um restaurante es-
psnhol comer um bom almôço ou
jantar, pois restaurantes porta-
gueses em Londres, infelizmente,
não há nenhum. aos
A-pesar-do racionamento de
vestuário, que se torna menos

bretudo quando vejo um-vestido..
bonito na montra de qualquer es
tabelecimento e me lembro de ;

que já não tenho mais coupons, |

—o que mais me aborrece é o
blackout. Nunca gostei muito da
escuridão, e agora ainda menos.
Tenho saiidades do panorama do
Funchal que se vê do Garajsu,
em noites de luar, com as luzi-
nhas da cidade tôdas acêsas, o
que me dava a impressão de um

para ser verdadeiro…
Hoje tudo mudou. E”. pequena
a parte- com que, de tão boa

da Grã-Bretanha, para que os
horrores da guerra e o espectro
do inimigo desapareçam, de uma
vez: para: sempre, das infelizes
nações, que, invadidis ow não,

não saberem o que o-dia seguin-
fe lhes reserva. Acima de-túdo,
dou’o meu modesto trabalho pa»

de espírito nesses lares onde mais,
irmãs. cspõsas e noivas conjugam:
as suas preces para que regressem
ao lar os ente queridos que a
maldade obrigou a mobilizar pa-
ra defenderem a liberdade do
mundo e a civilização. cristã, Foi
por isso que tive de abandonar,
por algum tempo, essa terra tão
bonita, que quási me viu nascer.

Sempre gostei muito de rece-
ber cartas, e quando elas mé
veem com sêlos portuguesks ain-
da mais “contente fico. Tenho
tanta-saiidade dumas que de lá me
| eram escritas mas que não rece-

‘“berei mais! Felizmente ainda te-|

| Nho na Madeira muito bons ami-

| gos que me contam tudo que por:

lá se passa e que sabem quais as
notícias’que eu gosto de receber:

Apesar das saiúidades que tenho,
não só úa Madeira como dos:
meus amigos portugueses, não:

– quero sair da Inglaterra enquanto | =

estivermos em guerra, pois te-
nho grande orgulho de ser inglê
sa é de saber que a minha pátria
se está batendo e ajudando os
povos grandes e pequenos a man-
ter asua liberdade e independên-
cia. No entanto, espero que vol-
tarei a ver essa linda’ilha portu-
guesa, logo “que’nos tenhamos
desafrontado daquêles que pre-

mostrar ão meu a o que tinha |

; Orientação Pedagógica!

reira, a convite do ilustre Dire-
ctor Escolar do Distrito, sr. Sil-
vestre de Figueiredo, compare:
cendo todos os agêntes de ensino
do concelho. & + cocos

“Os nossos: afazeres não: nos

com asia palavra fluente, de

ma do mais alto alcance, simul–

— O ensino da Moral Cristã nia-
Escola Portuguesa, .

o sr. Director Escolar discreteou..

competência que advém das suas
funções de orientador da moder-
na pedagogia, que tem, como
pilares. básicos, o culto-da Pá.
tria, a subordinação de todos. os:
amor da Família… o
sua sublime mis=
são, “que «é, ao: mesmo “tempo,

O mestre, na

responsabilidades, tem de seguir,
devotada e abnegadamente, com,

agradável: que o da comida, so-.

sonho ou de um conto de. fadas, |
porque parece ser bonito de-mais,

vontade, contribuo, do lado de |
todas as mulheres mobilizadas:

|—sempre vivem anciosas, por |

ra que’reine o sossêgo e-a-paz:

os olhos fitos na Pátria. e em
Deus, êstes conceitos, aceitan-

dosis como um dogma, para que |

no fcoração da criança portugue-

-sa desperte, se enraize e fortale-
“ça; a prática do Bem-e todo o

“amor a Portugal. O professor
moderno, antes de tudo tem de
se. impor pelo exemplo, seguin=
do as normas
Dona so

“Falou, tam
ta freguesia, Rev.º José Ramiro
“Gaspar, que tratou, especialmen-
te, da formação do carácter; sem
ela não é possível tornar pérfei-
ta a geração que de perta para a
vida. E essa formação, concluiu,
só poderá atingir se pela-educa-
ção baseada na Moral Cristã.

À assistência tributou uma ca:
lorosa e entusiástica salva de
palmas aos oradorês; as suas pa-
lavras constituíram uma notável
lição que jamais seapagará-do
espírito de quem tevé o prazer
de as ouvir. Sa
Apetegpeag-

hos nossos prezados assi-

| nantes residentes-fora to País

A todos os nossos prezados
assinantes residentes fora do País,
que têm em atrazo o pagamento
ANGRA «mata ab ad

Aos’de Angola = Para pagas
remos recibos enviados por in-

aos de Moçambique — Para pas

correios. de Lourenço Marques;
aos de Macau e Timor — Para
pagarem os recibos enviados pe .
lo correio; aos de S.Tomé,

à impossibilidade de fazer as co»
branças pelo correio ou por in-
terposta pessoa; aos do Brasil —
Para pagarem, directamente, ao.
Ex.Ӽ Sr. Adelino Ferreira; R.

Pernambuco.
Antecipadamente apresentamos,

a- todos os melhores agradeci-

imentos. tendem súbmeter povos de hes
róis, pátrias de sábios, continen
tes que deram ao mundo a civi-.
lização e a liberdade, ‘as “quais a
Grã – Bretanha, como “guardião
dêsse património, defendeu, ‘de-
fende e defenderá confiada na vitória que, dia adia, maisse
“avizinha. y

Pá da tancamente, social e patriótico: |

“Foi em volta déste texto que |

larga e profundamente, com a | a e
As Crmemorações do Natal

nossos actos à Moral Cristã e’o|

bem- difícil e cheia de graves

de uma vida ime |

bém, o Vigário des-

das suas. assinaturas, pedimos o |

termédio do Banco: de -Angola;l

‘garem os recibos que deverão |
ser expedidos da estação dos

Congo Belga e Fernando Pó=l
Para. nos fazerem, directamente.
a remessa de fundos, atendendo |

João do Rêgo, 213, 229 — Recife,

À outras publicações. see Use ac

– ha Sertã

‘mais linda-festa cristã que se rea-
liza à roda do ano — revestiram
‘se, na Sertã, da mais tocante sim
plicidade, limitando-se, como de
costume, a actos de caridade.

ca,“ coadjuvadas por diversas fa-
mílias, distribuíram. 70 peç-s de
roupa a crianças e a alguns vê-
lhinhos,-quásitôdas confecciona-
“das de retalhos. Aos doentes do
“hospital ofereceram fritos, cacau,
– bolos e marmelada e, aos prêsos
da cadeia civil, fritos e vinho;
as crianças que frequentam a Ca-
‘tequese-deram, no Adro, um far-
to- lanche, que os miúdos, algu-
más dezenas, saboresram entre
ruídosa alegria.
-Na escola Conde de Ferreira
foi armado, pela professora: sr.?
D. Virgínia Baptista Manso, um
interessante presépio, que as
crianças das escolas locais e mui-

vorôço mal contido, uma das
mais cândidas e enternecedoras
cenas que nos oferece. a Igreja
Cristã,-como -é-a do nascimento
do Menino-Deus. A Ro

– Também muitas famílias ali se
deslocaram, tecendo elogios:a
quem, com “isfinita paciência e
Zêlo de educadora exemplar e
mãi extréemosa, soube propor-
cionar alguns momentos de-êx-
tasis e de infinita ternura à pe:
quenada, iniciativa interessantis-
Sima e lição proveitosa pelo
amor, beleza e bondade que. en-,
cerra.

Noutras escolas do concelho se
preparam presépios com idêntico
objectivo.

Pagamento de assinaturas
‘- Acedendo ao nosso pedido, fei-
to” por circular enviada a todos
‘os prezades assinantes da Pro
víncia, dignaram se pagar as suas
assiriaturas, até os números que
vão indicados, os srs.: a
:Dr: Afonso Lourenço da Silva,
Silves, 275, 108; Dr. António
Ferreira da Silva, Mesão Frio,
278, 10$, António José da Silva,
Montijo, 307, 20$; António Mar=
ques Gasparinho, Lisboa, 266,
208.

A todos, os nossos agradeci-

“mentos. a
plage

“ATENÇÃO

“A Administração dêste sema-
nário. mediante pequena comis=
são, encarrega-se, ‘na Vila e con=
celho da Sertã, de tratar da
| aquisição de documentos nas ‘re-
partições públicas e’cobrança de
quaisquer importâncias, mesmo,
daquelas que digam respeito
assinaturas dejornais, revistas’o


Do,

a agr
=:
Colas

* Cantam anjos suaves melodias!

“refalgem no infinito.
Milhões de estrélas e de amor bendito
‘Os corações palpitam, apressados…
estilo elegante é opulento, técen | a

dó juúdiciosas e oportunissimas |

Ju “Um frémito de esp’rança agita o Ma
corisiderações Acêrca- de um te.

– E o transcendente olhar, terno e pro, í ão,
“Do meigo Infante aquece os desgraçados?. ne

ESSES

As comemorações do Natal—a

“As ‘sénhoras da Acção Católi-‘

tas outras visitaram, não: se-cans
sando de admirar, por entréal |

“Natalt… o luar esplende álgido e fino
iBeijando as árvor’s desnadadas frias. .
Da tórre esbeita e sonhadora o sino
Envia à aldeia santas alegrias…

permitiram: assistir à citada reú-!|
nião, o qué de-veras nos: contra-‘|
riou, não só pelos ensinamentos
úteis que poderíamoster colhi-| .
‘do, sobretudo porque: dedicamos |

ao ensino grande parte das nos-|
sas horas diárias, mas também).
porque ‘o sr. Director Escolar:|
prendeu-e encantou a assistência,

Natal! Noite de sonho e Amor divino,
Noite de brancas, doces harmonias.
«Gloria in excelsis Deo» !.. Nasceu o menino,

eiró dos Vinhos, 25:12:94]. Maria da Saildade

dire E .

“quer” à árvore do Natal?

Ultimamente lemos em deter-

minado órgão de Imprensa da
Província um vigoroso artigo

contra a árvcre do Natal, consi-

derando o seu uso, entre nós,

uma servil imitação de costume

“estrangeiro, afirmando, até, que

ela tem o seu quê de antipatrió

tico e que deve ser banida; subs-
-tituindo-a pelo: presépio, «tam

encantador e português»

Nós, porém, -quanto mais.não
seja por espírito de tolerância,
juiígamos: que a árvore do Natal
não – belisca com. os. nossos. sen-
timentos de portugueses. O pre-
sépio e a árvore do Natal, tendo
finalidades diferêntes, não São
incompatíveis e até talvez se
completem: o: presépio represen=

| tao episódio bíblico-do; nasci=

mento de Cristo e-a árvore serve
para nela se colocarem brinque –
dos e doces que depois’se dis :

tribuem: pelas crianças; com-as

suas pequeninas velas oú-luzes
de côres e seus enfeites atrai os
miúdos e “Oferece um’certo en=

“Que êste costume proveio dos
países do norte da Európa, é ver=
dade, ias são países cristãos,
otide o Natal tem respeitoso e
assinatado culto “e é Testejado
como a mais alta expressão do
amor da Família. usa

CE nesses países o presépio
não ocupa o lugar que por di-
reito lhe compete e que está su-
bordinado às sas crenças rele
giosas ? Porque é preciso ver que
o. presépio não é exclusivamente
português. E

Não vemos, pois razão para
considerar indesejável o uso da
árvore do Natal. er

Roubo sacrílego

Do altar de Santa Terezinha,
na capela de N. Sr.* dos Remé-
dios, desapareceram, num dos
últimos dias, 2 castiçais de esta-
nho; o furto foi por Certo, prati-
cado numa ocasião em que a por-
ta estava aberta e a capela deserta.

Porque o estanho, como quási
todos os metais, atingiu um pre-
ço fabuloso e, por isso está ten,

do grande procura, fácil é com

preender o. intérêssé no. alo
Põem-se de sobreaviso áquéles
que poderão vir a conhecer o pa-
radeiro dos citados objectos, dê-
nunciando o ao Rev.º Guilherme
Nunes Marinha, da Senhóra dos
Remédios. : E. RSA sta
INTERÊSSES REGIONAIS
O Ministério das’ Obras Pás
blicas e-Comunicações; pela Jún-
“Autónoma das Estradas, con:
/à Câmara Municipal de
lação “pára arruamentos fla pos
voação de Amêndoa, a compars
icipação de 9.039800,