A Comarca da Sertã nº224 27-12-1940

@@@ 1 @@@

 

FUNDADORES
Dr. José Carlos Ehrhardt — 7
Dr Angelo Henriques dica —
—— António Barata e Silva ‘—
Dr. José Barata Carréa e E

Eduardo Barata da Silva Corrêa

eme

Composto e Impresso | É

 

O! DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO Ai

Cl Cuando Sonata da Filia Comeia fr. PORTELA PEÃO
= — REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO — [GAS TRLOE
S||RUA SERPA PINTO-SERTA a
= TELE FONE| |
sro PUBLICA-SE ÀS QUINTAS FEIRAS 112 | as

ANO. v E Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarça da Sertã: concelhos de Sertã | uso
Nº 224 | Oleiros, Proença-a=fNova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação) | 1940.

 

Notas . e 7 e

«A Comarca da Sertã» en-
dereça Boas Festas a to
dos os seus amigos, assi-
nantes, colaboradores e
anunciantes, desejando-
lhes, bem como a suas
E x.”“ Famílias, muito sin
ceramente, um Novo Ano
cheio de prosperidades

RR a

dar o último suspiro pos
de-se prognosticar como será
o de 1941.
Os homens contingarão a
matar se ans dos outros, estu:
pidamente; haverá mais fome,

mais sérias dificuldades a to
os, e quem tem de suportar q
aior quota são os que vivem
do seu trabalho constante e
honrado. a

tente aos olhos de todos.
rare

TEM. havido um frio intensis-
“ simo, enregelador.

De manhâsinha, os telhados
e Os campos cparecem cober-
tos de uma toalha alvíssiíma
de geada, coruscante aos raios
do sol que despontam no horis
Sente.

Depois; durantco dia, gran-
de parte da geada desfaz-se C
outra mantém-se dando à ter-

“ra uma brancura de beleza
Festranna
a PB
A fonte do Pelourinho cai
bastante água na calçada
e como não tem escoante, for
ma ali poças e lamaçal.
E uma deficiência tam pe-
guena que a Câmara fâcilmen-
te a provê de remédio.

ndo EB apego

UANTO à falta de mantei-

£a, que se tem verificado
mais ou menos por tôda a par-
te, espera-se que dentro em
breve o abastecimento normal

dos mercados Rique assegn

rados

O que é preciso ê não perder
de ôlho alguns patriotas, que
são capazes de tódas as mani-
gâncias para aumentar o prêço
daguêle e doutros géneros de
primeira necessidade, explo-
– rando o público sob os mais
| * variados e inocentes pretêrtos!
na – Com êstes camaradas todo o
– cuidado é pouco. Se, logo que
cprincipivu a guerra, não ti-
*vessem sido tomadas enérgicas
medidas de repressão, o caso

“seria falado !
– Finalmente, não custa viver;
no saber viver é que está a ha-
“bilidade .. Tainbém o que vale

“”“êqgueo agambarcador apanhas |
do numa curva já sabe que as
paga tódas Run E Como si

Ra savacas [1

 

PELO ano gue está quási a

“mais miséria, a vida oferecerá |
minadas as obras levadas a efeito, pelas 2

Não somos agoirentos de má
morte, mas a amostra está pa-.

 

O nosso inquérito às Juntas de Freguesia da Comarca da Sertã.

 

Depõe, hoje, o sr. José Ribeiro da Cruz, digno Presidente

 

da Junta de Freguesia de SOBREIRA FORMOSA

 

reeremmmes

 

Sr. Director do Jornal «A Co-
marca da Sertão.

,

Satisfazendo os desejos de V… é

com o maior prazer que venho informar a

«Comarca da Sertã». dos melhuramentous

que fui possivel realizar em Sobreira For-

mosa depois do advento do Estado Novo.
Junto envio um mapa em que vão diseri-

últimas Juntas de Freguesia com à com-

participação do Estado, indicando no.
mesino as importâncias recebidas por ca-
da melhoramento e também os subsídios |

recebidos da Camara, Junta Geral do Dia-

trito e Ge particulares é ainda a impor.
| tância total aproximada dispendida Ro

cada obra.
Além das obras apontadas no mapa

| fizeram-se mais as seguintes sem a comes

participação do Estado: abertura de 3 mi-
nas para abastecimento de águas à sede

da freguesia, acabando-se com fontes de |

mergulho, repararam-se calçadas, canali-
auram se águas na Sede e nas povoações

de Esfrega, Marcelino, Castanheira, Vale.
da Ursa e Ripanso. Construiu-so uma casa

onde possa funcionar o posto escolar das

Forneas, outra para o talho, na sede da.

freguesia,
Organizaram. so estudos de estradas
municipais, caminhos vicinais e de abas-

|tecimento de águas a tôdas as povoações

da freguesia, alguns dos quais já foram
comparticipados e outros aguardam na

repartição competente a respectiva com-

participação.
Também se tem gasto bastante na

reparação e conservação dos edifícios es |

colares e tem se adquirido algum material
didáctico considerado indispensável para
o bom funcionamento das escolas desta
freguesia. |

Embora bastante se tenha feito nesta

freguesia há muito mais a fazer e assim

aguardam comparticipação na Direcção

dos Serviços de Melhoramentos Rurais os.

seguintes projectos:

– Empedramente da E M. dos ia tais
e dos caminhos vicinais construidos: Cons.
trução do caminho vicinal da povoação do
Figueira à sede da freguesia: Construção
do caminho vicinal de Mazisis a Sobral
Fernando: 8º trôço do caminho vicinel de
Sobreira Formosa a Curqueiros e de Abas-
tecimento de águas potáveis às povoações

de Pereiro, Bio Fundoiras, Sesmos, |

Pedras Brancas, QOunqueiros e Póvoa:

Construção duma ponte-sôbre a Ribeira

da Froia no Sobral Fernando.
Todos Bstos «RE Taatos deraro entrada

mm. (concelho de Proença – a – Nova) dn

Ao

na INPáCD RO dos Serviços de Melhoramen-
tos Rurais antes de 1988:

Há pouco tempo mandou esta Junta
proceder ao estudo dum caminho vicinal
que ligus a povoação de Cunqueiros com
a Selada da Cava (términus do caminho
vicinal do Sobreira Formosa a Cunqueiros)
é do caminho vicinal que liguo a povoação

freguesia com a de Tsna de Oleiros e ain-
da ao estudo do abastecimento de águas
às povoações de Fórneas, o e Gies-
“teiras Cimeiras. ‘

de proceder ao estudo da pavimentação

nização da parte nascente da mesma Vi-
“la, incluindo novos arruamentos.
Todos ôstes melhoramentos são de
“capital importância: para esta freguesia e
alguns até considerados indispensáveis
para o seu desenvolvimento como sejam a
conclusão do caminho vicinal de Sebreira

caminhos vicinais da povoação da Figuei-
ra à sede da freguesia e Maxiais a Sobral
Fernando.

O primeiro por fazer a lidaçãs desta
freguesia com a de Isna de Oleiros e con
sequantemente com os concelhos de Olei-
tos é Proença: a-Nova.

“O 2ºpor fazer a ligação duma im-

sia e 08º por nós ligar com o Sobral Fer-

centro: industrial da Foz do Cobrão, do
concelho de Vila Velha de Ródão.

” No cemitério desta Vila foi também
“construída uma capela o a sala de autó-
psias em que se gastaram cêrca de trinta
mil escudos,

Tódas estas obras so devam em gran-
de parte ao Presidente da Junta transac-
ta, Ex º Sr. Cláudio Dias Lourenço que
“mandou elaburar estudos que tornaram
“possivel a esta Junta o ter recebido até

“bojo de comparticipações a importância

“atihgir a bonita cifra de 1:064:592890:
“gastos nesta freguesia nos melhoramentos,

exercício da Junta de Freguesia da Pre-
siiência do Ex.” Senhor Cláudio Dias
L: oureaço e da actual,

* Se não fôsseu valioso auzilio prestado
pela Câmara Municipal do concelho não
seria possivel a uma Junta de Freguesia
levar a efeito esta série de melhoramentos.

A-pesar-disto há pessoas que nunca

 

das Fórneas com o. Alto da Serra, onde,
deverá passar a estrada de ligação desta

Também já encarregou um técnico

das ruas desta Vila. e bom assim da urba-.

Formosa a Cunqueiros e a construção dos.

de chuchar com o próximo.

portante povoação com a sede da fregues

– nando e possivelmente com o importante |

– de Esc. 406:241815, com que foi possível.

discriminados no mapa junto, durante o.

 

“nas últinias semanas, ‘por
vagas contintas de pedintes

dos concelhos mais afastados;
se alguns inspiram comisera-
ção, outros repugnam pelo seu :

aspecto e provocam, mesmo,

“certo receio. São olhados com

desconfiança e até repelidos
por serem considerados váli-
dos para o trabalho.

O ideal seria que a fregue-

sia da Sertã sustentasse os in=.
digentes, da sua área, dando=

lhes socôrro permanente; assim
evitar se-ia a pedincha. A au
toridade administrativa orga-

nizaria um cadastro, tomando .

a seu cargo a prestação da as-
sistência, cooperando, nesta

obra, as instituições de cari-

dade existentes e os partica-
lares.
Doutra forma nunca muis

nos vemos livres dessa praga
estranha que por aí aparece e

é beneficiada em detrimento
dos pobrezinhos aqui existen-

so amparo e solicitude.
-rtgpea

UM cambista lembrou-se que

o melhor reclame para a

venda de jôgo da lataria do É
| Natal era, num grande diário,

dar uma notícia tétrica -—-<Em

poucas horas morreu um jor=

naleiro, a mulher e 3 filhos» —
como provinda de qualquer
aldeola.

Os que leram o relatc devem

ter ficado aborrecidos por cais .

rem no lôgro, não deirando,
de comentar que a idéia nada.
tem de espiritnosa e releva,
apenas, mau gósto ou vontade

nada fizeram a favor do bem pú»

blico, só servindo para criticar a .
incomensurável obra do Estado .

Novo e a acção das Juntas de.

Freguesia. .
“Sôbre todos êstes melhoramen-

tos há um que é O sonho douras..

do e a maior aspiração de todos
os Sobreirenses, e êsse consiste
na electrificação da freguesia con-
juntamente com a sede do Cons.
celho, com energia eléctrica for=
necida pela Hidro-Eléctrica do
Alto Alentejo.

Não podendo a Junta de Fres
guesia com êste encargo, já há.

tempos se mandou proceder ao

estudo de electrificação, mas ês=
te assunto mereceu tanta cohsie
deração á Câmara Municipal que.

esta remeteu o estudo á Junta de .

Freguesia,
Porque não disponho de teme

po para mais e embora muito

houvesse ainda a dizer sôbre
melhoramentos feitos e projecta=
dos pela Junta de Freguesia de
Sobreira Formosa, dou por en-
cerrado o meu depoimento ao ins
quérito feito pelo Semanário que
V… tão proficientemente dirige.

A Bem da Nação
O Presidente da Junta,
“* José Ribeiro da Cruz

 

(continua)

o he o di lápis.

Sertã tem sido invadida,

i tes, bem merecedores le nose tem sido invadida,

 

@@@ 1 @@@

 

AFIRMO

Estrela

GARANTO!

que é no Restaurante

É A Comarca da Sertã. | | o

cosmo,

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do público em

| Rua Actor Taborda,

| Onde se come e fornecem almoços e jantares ao do-
micilio com mais asseic e economia
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‘ competência. O seu proprietário agradece a visita

‘ tratado com todas as atenções pelo pessoal da casa.
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AURELIO ANTUNES BARNnTA

geral que será

 

2a 24-—Tel. 4 1359

 

Escola do sexo feminino de
Vales, freguesia de Cardigos

Por portaria de 3 do corrente
foi restabelecido o funcionamen-
to da escola do ensino primário
elementar para o sexo feminino
do: logar de Vales, freguesia de
Cardigos, que havia passado à
situação de provisóriamente im-
pedida por portaria publicada no
D. G.nº 274, de 24-11 939.

rs

Arrolamento Geralile Cados €
Animais de Cepoeiras

Nos termos da lei todos os ci=
dadãos são obrigados ao mani-
festo dos animais que passamos
a mencionar e que possuam ás
O “horas do dia 31 de Dezembro
” próximo: gado cavalar, muar,
asinino, bovino, caprino, ovino,
suíno e de capoeira. O man fes.
to é feito de 1 a 15 de Janeiro
perante os Regedores das fre-
guesias onde os animais se en-
contravam no referido dia 31 de
Dezembro.

As declarações têm carácter
confidencial e não poderão ser-
vir de fundamento para (quais-
quer efeitos tributários. Incor-
rem, em multa, o transgressor
desta lei ou o que fizer falsas
declarações.

SHOP

Sertanense Foot-Ball Clab |

Na sede desta Associação pro- ‘
cedeu-se, em 18 do corrente, à
eleição da Assembléia Geral e
Corpos Gerentes para 1941, que!
deu o seguinte resultado: Ao
sembléia Geral: dr. Angelo H
Vidigal, José Ferreira júnior,
Acácio Farinha, Carlos Firmino,
Pedro de Oliveira e Raúl Cal»
deira. Direcção: Casímiro Fa-
rinha, João Lopes, Manoel À
dos Santos, Joaquim S. Louren-
ço, César Lopes, Armando A. da
Silva e António Rodrigues. Con-
selho Fiscal: Manoel António,
José Nunes e Silva, Domingos
A. F. da Silva e Luiz N. David.

j Ate
CINEMA

Para o próximo dia 30, segun-
da feira temos «UM PAR DE
ENGANOS», filme de perma-
nente gargalhada.

Bucha e Estica, azes impagá-
veis do riso, garantem- nos uma
noite bem passada. O iôgo dos
dedos, o enchimento das garras
fas, o suplício de Laurel e Har-
dy, são cenas que o público não
esquecerá.

Comicidade inexcedível. Lin-
das paisagens. Música deliciosa.

rg
| BOM JUIZ

Juiz — À acusaçãoscontra você,
de haver roubado um relógio,
não foi provada e por isso será
solto imediatamente.

O acusado — Então, doutor.
juiz, posso ficar com 0 relógio? –

Fornecimento de cármes ver-
des no concelho da Sertã

Na praça realizada em 18 do
corrente, para a arrematação do
exclusivo do fornecimento de car-
nes verdes no concelho da Sertã
durante o próximo ano, a Câma-
ra não aceitou nenhuma oferta
por inconveniente aos interêsses
do Município; ficou, por isso, a
arrematação adiada para o dia
30 do corrente, subsistindo, nes-
ta, o direito de não adjudicação
com o mesmo fundamento

As condições estão patentes
no acto da praça e, antes, na
‘ Secretaria da Câmara, onde po-
‘ dem ser examinadas. é

a a
– MERCADO DE 21

No mercado de sábado cor-
riam as seguintes cotações: ovos
6$00, a dúzia; galinha, 10800:
milho, 10$00, centeio, 14800 e
castanha verde, 12800 e 13300, o

‘alqueire; sardinha, 4800, o quar-

teirão.
Muita abundância de perús,
mas por preços exorbitantes,

Et)

‘FÉRIAS DO NATAL

Encontram-se na Sertã, onde
vieram passar o Natal junto de
suas famílias, alguns estudantes
po frequentam diversos estabe-
| lecimentos de ensino secundário
do País,

Partiu para o Pêso, em gôso
“de férias, o nosso bom amigo
iRev.º Artur Mendes de Moura,
pdistinto Director do Colégio
«Vaz Serra», de Sernache do
Bomjardim,

TAXA MILITAR

EDITAL,

Manuel Pereira, Chefe da
Secção de Finanças do Con-
celho de Sertã

FAZ SABER que, duran:
te os meses de Janeiro e Fe.
vereiro de 1941, se deve
efectuar o pagamento vo-
luntário da Taxa Militar de
1941, no distrito de recruta
mento e mobilização res:
pectivo, ou na Camara Mu:
papa deste Concelho para

o ique devem ali apresentar
os seus tículos de isenção e
as competentes estampilhas
fiscais

Os contribuintes que a
não pagarem dentro do pra-
zo acima, ficam sujeitos ao
seu pagamento no dobro,
até 80 de Abril e ao respec-
tivo relaxe a partir de 1 de

‘ Maio de 1941.

Sertã, 21 de Dezembro

de 1940.

O Chefe da Secção — M
Pereira,

|

Oficina de Chapelaria
E DE

João Martins Pinheiro

 

Venda e fabrico de chapéus

Conserto, transformação, lavagem e
tintos em chapéus usados

Sempre á venda os últimos e mais mo-
dernos modêlos de
chapéus em tôdas as côres

‘ Perfeição e economia

PREÇOS SEM COMPETÊNCIA

 

Praça da República- Sertã

 

CORTE

Professora, diplomada pte

|la Esela N rmel «Luc»,

ensina.

“| Intorma-se nesta Redacção.

 

Eee

ANUNCIO

– (2.º Publicação)
Faz se saber que no dia 4

 

do próximo mês de Janeir., Sobreira Formosa

pelas doze horas, à porta du
Tribunal Judicial desta co

marca, se há de proceder à
arrematação em hasta pú-
blica do prédio aseguir des

erito, penhorado na execu

ção sumária que, José Ta

vares Mouta, da Sertã, move
contra Aniónio Ferreira
Pimpão e mulher Maria Au-
gusta, do lgar di Hordade.
freguesia da Serta:

Prédio

Casa de b=b taça
‘ôdas as suas dependência
» logradourose terra de cul-
tura, matou e oliveiras, sita
na Barroca da Carvalha, li
mite do Picôio, freguesia da

co

Serta, inscrita na matrizes b

os art.º” 1214-urbano,

4 284, metade-sru-ticu,e d &
erito na Conservatória s:b
o nº 28469 Vai pela pr:
meira vez à praça Lo valor
de mil dusentos e oitenta es

cudos.— 1.2804′ O
Sertã, 7d- D zembro de 1940,
Verifiquei,
O Juiz de Direito.
Armando Tôrres Paulo

O Chefe da 3.º Sscção. int.º,
Armando António da Silva

Professor Particular Diplomado ;

Habilita para os exames
de Instrução Primária, Ade
missão ao Liceu e Postos
de Ensino por preços módi-
cos,

Informa-se nesta Redac
ção. :

 

Jorge Nlarçal

MÉDICO

1 EP em

Doenças da hbôca e dentes

Consultas em Sernache do
Bomjardim : todos os domin-
gos, das 13 às 17 horas.

 

Curso Liceal

Prutessor diplomado lec
ciona o 1.º cielu (1:º, 2.º e 8.º
classes), apresentando a e-
xame.,

 

Nesta Rs Da caa se infur=
Mas,

CARREIRAS:
Castelo Branco — Sertã — Pigueiró dos Vinhos — Coimbra

 

Companhia de Viação de Sernache, Ld.º e Viação
Castanheirense, Ld.º, avisam o público de que principia-
ram em 9 do corrente mês de Setembro, com a combinação
dos respectivos horários, as carreiras que fazem a ligação
entre Castelo Branco e Coimbra:

ÁS SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS

CHEG. PART.
Castelo Branco 9-00
Sobreira Formosa ll-oo 1l-lo
Proença a Nova 11-30 11-40
Sertã 12-39 15-00
Sernache do Bonjardim 13-20 13.33
Figueiró dos Vinhos l4-15 14-25
Coimbra 16-45
ÁS TERÇAS, QUINTAS E SÁBADOS
CHEG PART.
Coimbra 11-50
Figueiró dos Vinhos . l4-.05 14-25
Sernache do Bonjardim 15:07 15lo
Sertã 15-30 15:50
Proença a Nova 1624 16 35
: 1655 1705
Castelo Branco 19 oo

 

AVENIDA ALMIRANTE REIS, 62-H- TBLEFONE 45508

Ds dnisgimos AS

DR da região de ecaoenmrmmmerr
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são vendidos no máximo da pureza,
por serem seleccionados escrupu-
flosamente da produção própria

Às boas donas de casa devem experimentar. — Tôdas as pessoas
que se interessam pela sua saúde devem procurar esta casa

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egada ao Cesteiro 15,90

Chegada a Santarém 9,15 E 1655

Saída 9,20 Saída 17,30

> Pernes 10,00 > Sernache 17,50

» Torres Novas 10,35 — Saída 18,00

5 Toni 11,20 » Ferreira do Jezere 18,55
» Ferreira do Jezere 11,00 e Tomar Suite os
» Sernache 13,00 » Torres Novas 20,25:

> Sertã 13,20 » Pernes 21,00
Saída 14.00 » Santarém 21.40 »
: 3 > Cartaxo 22 105

» Cesteiro 15,05 » Vila Franca 23,10

» Alvaro 15,15 » Lisboa 0,10

 

 

Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessidades da região, evitando .

esta Companhia espera que os seus clientes eomespundm a mais esta vantagem, não deixando .
de utilizar 05 seus carros.

 

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assim um menor dispendio de tempo às pessoas que os seus afazeres chamam à Capital, pelo queque

 

 

@@@ 1 @@@

 

Em Sermocho do Bonsai
anPo ou solenemen-
te em 8 do corrente, o

– CRUZEIRO DA INDEPENDÊNCIA

Sernache do Bomjardim, e

Promovido pelos grupos de!

Acção Católica e custeado por
subscrição pública, foi erigido
em Sernache do Bomjardim, no
largo fronteiro à Igreja Matriz,
desta freguesia, um Cruzeiro ca
Independência, comemorativo do
Duplo Centenário da Fundação
e Independência de Portugal. E’
“um monumento de 5 metros de
altura, feito em grânito, que,
a-pesar-da simplicidade das suas
linhas, é de um efeito majestoso.

Tem na base gravadas as suas
datas, 1140-1940,

No dia 8 do corrente, pelas 15
horas, depois duma festa solene,
na Matriz, em honra da Imacula-
da Conceição, teve lugar a res
pectiva inauguração. Após a bên-
ção feita pelo Revd.º Pároco da
freguesia, P* Augusio A. Ribei-
ro, usou êste da palavra e, em
frases cheias de fé e patriotismo,
disse da significação daguêle pa-
drão imorredouro que ali ficava
a atestar aos vindouros a fé cris-
tã e o alto patriotismo dos ser-
nachenses.

A seguir foi dialogado pelos
grupos da Acção Católica um
côro falado alusivo ao acto, sen-
do entremeado por diversos hi-
nos, cantados pela «schola can-
torum>» do Seminário das Mis-
sões.

Proferiu ainda breves e cor-
rectas palavras o sr. Dr. Fran-
cisco Canas, Comandante da Le-
– gião Portuguesa, que, por meio
de uma lôrça, fez a guarda de
– honta.

Comparecem a esta festa O
“corpo docente e discente do Se-
minário, bem como as crianças
de tôdas as escolas da Iregue-
“Sia, Com Os seus professores, que
acompanharam cs alunos do Se-
minário no canto do hino nacio-
“nal com que foi iniciada.

O povo da freguesia acorreu
“em massa, tendo-se juntado em
roda do Cruzeiro uma grande
nultidão que correspondeu com
vibrantes palmas aos vivas le-
vantados à Ireja, a Carmona,
S:lazar, Portugal, etc.

Foi uma festa encantadora,
pafa cujo brilho muito concorreu
o dia cheio de sol com que Deus
n’s mimoseou, :

Para a rápida execução do
Cruzeiro muito contribuiu o sr.
José Matias da Silva, Cons-
trutor Civil que foi também o
autor do projecto.

Sernache fechou assim com
chave de ouro as Comemorações
Centenárias.

A Câmara Municipal do con-
celho fez-se representar pelo ve-
reador sr. Wenceslau Joaquim
Ferreira.

Bb.

its PD tag
Enizootia no Gado Caprino

No. concelho de Proença-a-
Nova grassa uma epizootia no
gado caprino, segundo informa-
ção dada pelo sr. Delegado de
Saúde ao sr. Intendente de Pe-
cuária do distrito, que encarre-
gou O sr. Veterinário Municipal
da Sertã de visitar alguns locais
infectados e diagnosticar qual a
natureza da doenç>, dando, de-
pois, as informações necessárias.

— eae
MELHORAMENTOS REGIONAIS

Pelo Fundo do Desemprêgo
foi concedida, à Corporação Fa-
briqueira da Freguesia de Olei-
ros, para conservação da Igreja
Matriz, a comparticipação de
Esc. 12 500800.

Pelo Fundo de Melhoramentos
Rurais foi concedida, à Junta de
Freguesia de Sobreira Formosa,
concelho de Proença-a Nova,
para abastecimento de água à
povoação de Atalaia de Estêvão
Vaz, a comparticipação de Esc.
5, 153800,

| “A Gomarca da Sertã

 

 

Através da Comarca

 

 

(Noticiário dos nossos correspondentes)

Uma festa simpática —- O 1.º
de Bezembro .

CARDIGOS, 3 — Os professores e a Associação da
Catequese e rev.” Pároco P.e José Ferreira olereceram
um magasto às crianças das escolas da ireguesia, nama
totalidade de 5001 O local escolhido foi a Cabeçalta o
ponto mais alto desta terra. Ouviram missa às 9 da ma»
nhã, na igreja matriz e pelas 11,50 partiram para o local
relerido, preparado convenientemente na véspera.

Foram em número de 300 os qailos de castanhas
assadas em 20 fogueiras, e de 40 os litros de agua-pé.
Pode lá deserever-se a alegria do rapazio | As crianças
foram depostas em quadrado. Ao centro a Bandeira por
taguesa io! saiidada com resgeito ao som do Hino Nacio-
nal. Esta cerimónia foi dirigida pelo sr. professor A.
Viegas Tavares, da escola de Cardigos. Falaram em sex
gaida os Srs. professores Tito Livio, de Vales, que dis-
sertoa sobre a revolução de 1640, e a sr.? proiessora D.
Maria da Piedade Azevedo, da Escola da Chaveira. Afir=
moda que Portagal iora bêrço de heróis e de santos e in-
citou os novos a imitir as suas virtudes.

Por último falou o rev.º Pároca P.º José Ferreira
que se congratulou com o esplendor da festa e por ver
naquêle recinto os valores mais representativos da fre«
guesia. Aconselhou às crianças que guardassem semx
pre vivo na alma o amor a esta triologia sagrada Deus,
Pátria e Família, No final foram maito ovacionados, não
só os oradores como Salazar, o Estado Novo etc.

E’ justo prestar aqui homenagem as sr?” Ca-
tequistas, e aos srs. Francisco e Joaquim Martins Tava-
res, sempre prontos a subsidiar festas desta natareza. A
maitidão regressou a suas casas ao declinar da tarde.

A mocidade fazia ecoar os seus gritos juvenis, mas
ordeiros. Parabens a todos os promotores desta Íesta
tam interessante e em especial ao reverendo pároco que
oi a alma deste movimento nacionalista e cristão.

KR.

<
Ego

Falecimento

PESO, 18-Na povoação de Algar, desta freguesia,
falecea no passado dia 7 o abastado proprietário sr. Antóm
nio Caetano, natural de Casas das Ribeiras, freguesia de
Cardigos. O extinto, que era um exemplar chefe de au
mília e geralmente, estimado, contava 68 anus de idade
e deixa viuva a Sr.2 D. Joaquina Farinha, com quem
vivia casado há quarenta anos e de quem tinha o eleva-
do número de 14 filhos, entre êles o nosso presadíssimo
amigo e Rev.º P.e José Caetano Farinha, Dig.mo Mission
nário em 5. Salvador do Congo. A sua morte impres-
sionou vivamente os seus inumeros amigos e conhecidos,
pois era dotado de grande nobreza de carácter e coran
ção extremamente bondoso. O funeral teve lugar no dia
9, com grande acompanhamento, para o cemitério desta
fregaesia.

A tôda a família enlatada, e maito especialmente
ao nosso querido amigo e Rev.º P.e José Caetano Fari=
nha, presado assinante de a «Comarca» apresentamos
sentidas condolências. c

«A Comarca da Sertã» apresenta a tôda a família
enlutada, designadamente ao Rev.“ José Caetano Fari-
nha, sentidos pêsames.

rogo

Exposição de Trabalhos Manuais

PEDRÓGÃO PEQUENO, 21 — Hoje é a nossa ex«
posição !… Era a frase que se pronanciava dezenas e
dezenas de vezes nas bôcas de crianças simples e des-
preocupadas que os seus 7 a 12 anos marcam um período
de vida inesquecível.

Meninos e meninas iam=se aproximando, aos ban«
dos, da escola da vila.

Falam com entasiasmo!|

Frisam trabalhos apresentados!

O seu mando de ambições está agora na Exposição.

O dia aparecera alegre, de sol brilhante e quenti- ;

 

querendo assim colaborar no festivo dia dos pequenos
escolares.

Os pais sentem-se já embevecidos com as pala»
vras dos filhos ao dizerem-lhe : E

Vão ver os meus trabalhos em madeira…
desenhos. ;

A’s 11 horas aproximam-se 150 crianças de am-
bos os sexos perfilam-se em frente do edifíeio escolar
onde se vai abrir a Exposição.

Fá-lo-lhes, bem como à assistência que é numero-
sa, do significado da Exposição, do valor educativo e dos
resultados práticos. E

Oavem-se os acordes de «A Portuguesa».

Em seguida anuncia-=se aberta a Exposição.

Uma salva de palmas de tôda a assistência rebôa
estrepitosamente.

Começa a visita ordenada e continua.

“A sala encontra-se simples mas interessantemente
decorada com plantas e flores. ]

Ao centro 3 grandes mesas com os trabalhos dos
alunos das duas escolas de Pedrógão Pequeno.

A escola feminina tinha ali 162 trabalhos: dese-
nhos, objectos em barro, carcódea, madeira e peças de
vestuário das mais interessantes que temos observado.

A escola mascalina figurava com 485 objectos de-
vidamente seleccionados, feitos em papel,icorcódea, ca-
na, madeira e pedra.

Objectos destinados á indástria do linho, instrumen-
tos agrícolas, carpintaria, barcos, crazes, cruzeiros, etc.

“Aos lados direito e esquerdo da sala, em duas mes
sas viam-se os trabalhos dos alunos dos postos escola
res do Vale da Galega e Viseu em número de 34 e 91
respectivamente.

Trabalhos simples, mas interessantes algans, des»
tacando-se ans e Outros pela variedade,

Desde as 11 horas até às 18 passaram pela Expom
sição 712 pessoas.

Se atendermos à circunstância do meio ser rela-
tipamente pequeno, aquêle número é suficientemente elo=
quente para demonstrar o interêsse e o apreço em que
foi tomada a Exposição.

eos

Temos realizado há 9 anos, aqai, festas de caráe-.

ter escolar e, por conseguinte, educativo, em que nos
deixaram gratas reeordações.

Porém esta, sobreleva a todas porque os resulta-
dos práticos vêem-se já no presente e hão-de ser mais
eficazes no futuro. :

Como anunciámos em «A Comarca» — a Exposição
abriu no dia 15 e foi encerrada do dia 20. Foi visitada por
pessoas de tôdas as categorias que nos confundiram com
diversas palavras amáveis e nos animaram a prossegulr em
trabalho tão útil e proveitoso.

A todos aquêles que nos distinguiram com a sua
amável visita, ou que nos escreveram a felicitar pela
nossa iniciativa, agradecemos reconhecidamente.

— Saíram para Lisboa a Exm,? Senhora D. Angela
Vidigal Nunes Marinha; para Vila do Paço, a Exm.? Se-
nhora D. Maria do Céu, professora oficial desta vila.

— Encontra-se na sua casa dos Porteleiros o nosso
presado amigo, Rev.e António Martins da Costa e Silva,
e nesta vila o Sr. Inácio Henriques Vidigal,

C.
UA
ESg*z

«Magusto»

PROENÇA-A-NOVA, 22 — Por iniciativa do clero
desta vila e já por não esquecer um uso antigo, realizou=
se no passado domingo, dia 15, uma reiúinião de tôdas as
criancinhas da catequese, desta freguesia, num dos sítios

mais aprazíveis desta localidade, onde, expandindo a sua:

imensa alegria, deu-se princípio ao tradicional magusto.
A pequenada, em número dalgumas centenas, teve uma
tarde agradável, sendo oferecidos, às criancinhas, doces,
sandviches, castanhas assadas, vinho etc . Estas festas
são sempre agradáveis e simpáticas a quem as promove
e a quem as recebe, pois, estreita assim mais os laços de
amizade que devem existir sempre entre os educadores e
educandos.

—Com feliz sucesso, deu à luz uma robusta criança
do sexo feminino, a espôsa do ilustre clínico nesta vila,
Sr. Dr. Manuel Gregório Lopes, cuja recém-nascida tem
sido visitada pela família dos seus extremosos pais e ofe-
recidas valiosas prendas,

 

 

Pedroso Barata dos Reis e da

-droso Franco, residente na Sertã.

 

nho, a-pesar-de estarmos em meados de Dezembro, C:
olo g í a | Fialho da Silva e deixou duas SELVAJARIA

 

Mucor

Dr. António da Mata Pedroso Barata

Faleceu em Abrantes, no dia
18 do corrente, o sr. dr. Aniónio
da Mata Pedroso Barata, Juiz
Conselheiro do Supremo Tribu-
nai de Justiça, aposentado,

O ilustre extinto contava 81
anos de idade e era dotado de
excelsas qualidades de carácter
e coração,

Nasceu na Quinta da Mata,
freguesia do (Cabeçudo, dêste
concelho e era filho do sr. José

sr? D. Ana Cristina Nunes da
Mata Pedroso e irmão da sr * D.
Adelaide Cristina da Mata Pe-

Formara-se em Coimbra e pou
co depois partia para os Açõres,
desempenhando o cargo de Pro-
curador Régio na Ilha Gracivsa
e mais tarde em Loulé e Olivei-
ra de Azemeis; foi Juiz em Lagos
e na Relação de Coimbra, as.en-
dendo, depois, ao Supremo Tii-
bunal de Justiça.

O sr. dr. António da Mata
Pedroso Barata casou em Abran

 

tes com a sr,” D. Maria José

filhas, as sr. D. Berta Cristina
Fialho Pedroso Barata e D. Ma-
ria José Fialho Pedroso Barata
Formosinho, espôsa do st. dr.
José Pimenta Formosinho, dis-
tinto notário e advogado em La-
gos,

A” ilustre família dorida apre-
senta «A Comarca da Sertã» a
sincera expressão do seu pesar.

E o o

Uma mulher morreu ao matar
um porco

Na Vila de Cardigos faleceu,
repentinamente, em 19 do cor-
rente, Gertrudes Manso casada
com José Martins Manso Roda,
quando ajudava êste a matar um
porco. Tinha 63 anos.

Epp
PONTE DO SABARIGO

Começaram as obras da cons-
trução, em pedra, da ponte do
Sabarigo, sôbre a ribeirinha,
afluente da ribeira pequena, pon-
te que liga as povoações do Vi-
lar e Macieira.

A anterior era de madeira e já
há muito que, pelo seu estado,
não podia ser utilizada.

 

O nosso amigo sr. Isidro da |

Conceição Lopes, da Várzea dos
Cavaleiros, acompanhado de sua
familia, foi no domingo passado
visitar seu sogro, residente no
Troviscal, transportando se no
seu automóvel; deixou o veículo
no caminho vicinal perto do lo
cal denominado Alcobia, ante a
impossibilidade de o conduzir
para a povoação. Horas depois,
dispondo-se a regressar, foi en
contrar o carro fora do sítio on-
de tinha ficado, ao fundo duma
ribanceira, com a parte da frente
completamente amolgada, guar-
das-lamas deslocados e vidros
partidos, devendo serem eleva-
dos os prejuízos.

Osr Isidro apresentou queixa
na Administração do Concelho,
no dia imediato, que logo após
iniciou deligências para a desco-
berta do autor da selvajaria.

gra
Comércio do Concelho da Sertã

Os comerciantes do concelho
da Sertã pediram autorização
para, nesta semana e na próxi-
ma, o descanso ficar transferido
para a 5.º feira,

Es, ua su E E B
dd Sa PM, ,
E ani” eg ta fa a? ta

ea s
é AGENDA +,
es e “a, Ea a Ea as A e se “a, 4

Estiveram na Sertã os srs.
Emílio Vaz Martins e espôsa,
e Manoel Francisco Lopes e
espôsa, de Mereeana e Manoel

Domingos de Carmões.

— De Valado de Frades reti-
rou para Vale de Gaio o sr.
Carlos Simões.

— Encontra-se no Casalinho
(Sertã) osr dr. António Nu-
nes e Silva, de Lisboa.

— Regressou a Lisboa, a»
companhado de sua família, o
sr. Francisco Fernandes.

Aniversários natalícios :

 

27, D. Marimina Amália
Marinha David, Pedrógão Pes
queno; 1 de Janeiro, Rev.
| Francisco dos Santos e Silva
e Isaías dos Santos Campino.

Parabens

e o

BENS E PENAS

 

À minha vida !….. a vida que hei vivido
Tão triste! e de algum contentamento,
E campo onde plantei meu pensamento
E lá medrou, sofreu e há crescido.

E a planta tão humilde… quem no há crido 2!
Crescendo entre dôres e sofrimento,

Tornou-se o meu abrigo, o meu alento

E no campo da vida há florescido.

E crescendo, deu frutos e deu flores
E foi minha couraça contra p’igos…,
À mais leve e mais forte em minhas dóres 1…

No campo desta vida — fortes abrigos —
Não tem sempre a amizade; pois há rançõres
Que valem ainda mais que os amigos.

Li
rea

JOAQUIM DIAS.

À bordo do paquete «Niassa»
parte, no próximo dia 31, para
Lusambo (Congo Belga), o nos:
so presado assinante e amigo sr.
Joaquim Dias, antigo e concei-
tuado comerciante naquela loca-
lidade.

O sr. Dias esteve alguns mes
ses em Entre-a-Serra, de visita
a sua família.

Desejamos-lhe boa viagem e
tôdas as prosperidades.

Dr
CASAMENTO

Na igreja matriz da Sertã elec-
tuou-se, na pretérita segunda-
feira, o enlace matrimonial da
menina Zulmira de Jesus Santos
com o nosso amigo st. josé Fer=
nandes Lopes, tenente reformado
e combatente da Grande Guerra.

Apadrinharam o acto os srs.
Emílio Vaz Martins e espôsa D.
Amália Jordão Martins, de Mers
ceana é Manoel Lopes Júnior e
espôsa D. Docelina do Carmo
Lopes, de S. Domingos de Car-
mões Conduzia as alianças Ma-
demoiselle Maria Margarida
Branco Farinha, ;

Aos noivos, que fixaram resi«
dência na Fonte Branca, subir
bios da Sertã, desejamos tôdas
as felicidades de que são dignos.

ro

Bombeiros Voluntários
da Sertã

Entraram numa fase de plena
actividade os exercícios do corpo
activo, que se estão efectuando |
tôdas as semanas sob a direcção
do 1.º Comandante interino, sr.
Joaquim Ferreira Monteiro.

A Direcção da prestimosa Core
poração recebeu os seguintes do-
nativos: do st. Delegado Espe
cial do Govêrno do concelho,
100800 e do sr. Manoel Ramos,
de Lisboa, por intermédio do sr.
Carlos Ferreira David, de Pe-
drógão Pequeno, 100$00,

 

Lopes Júnior e espôsa, de S. |pôsa, de S. |

 

@@@ 1 @@@

 

Notas Iápis|Viagem de: Negócios!

 

(Continuação)

CHURCHILL, 0 primeiro Min:

nístro da Grã-Bretanha,
discursou na semana passada,
“aludindo, principalmente, à:

vitória das armas inglêsas em.

Africa, na lnta contra os ita-
lianos.

O Ministro afirma que não
vai responsabilizar o povo da
!tália pelo que se dá agora.

«com o quai não tivemos ques» |

tões e Deus sabe que as não .
procurámos»; e mais adiante: .
«talvez os corações (dos,
soldados italianosjnãoestejam .
com as suas obras». citando, |
para base da sua asserção, O
facto de se ter assistido ao
– espectáculo de tóda uma divi-
– são italiana depor as armas
perante uma fôrça inimiga
“muito inferior: em número».

Oataquea Sidi-Barranicaa-
sou ao exército inglês certas
preocupações e o êxito obtido
“demonstrou, a par-de uma au-
dácia sem limites. muita cora-
«geme elevado espírito de sa
critício e deu lhe oportunida-.
de de mostrar as suas quali-
dades.

Churchill–em resumo = afirs
ma que a Inglaterra precisa
ter um grande exército, que.

berigo da invasão não pás:
o e por isso não pode atron-
rar a vigilância; terminou por
dizer que os afundamentos no
Atlântico mantêm-se ainda
num nível muito inguietador.

Três frases que vale à e
registar ,

«Tudo o gre podemos oo
agora ê que. se comparar mos

anossa sitnação actnol coma.
de Maio e Junho, nenhum de!
-nós poderá passar o Natal|

sem dar graças por termos si-
do poupados até agora-e ter-
mos feito progressos a partir
do momento em que muitos
no Mando —.os nossos melho-
res amigos estrangeiros — de-
sesperavam da nossa capaci-
* dade de resistência. E, no en-
“tanto, temo-nos mantido eia
nossa resistência aumenton.
Garantimos a nossa sega-
rança na Inglaterra estendemos
uma forte mão através do mar
para cumprimento das obriga-
ções contraídas com países que
puseram em nós a sua fé,

D+

NA Inglaterra foi condenada
uma mulher à morte por
crime de alta traição, sentença
que naguêle país não se arh
cou a mulheres durante a úl-
tima guerra.

Parece averiguado quea per.
centagem de crimes não é me
nor nos países onde eriste q
pena capital, antes, pelo con-
“trário, julga-se ser Superior,
-— A verdade, porém, é que a
* traição contraa pátria é crime
– detal forma infamante, lançan-
do ou impondo. labêo perpétuo
“ou indelével sôbre .o autor, que

nem a morte, por mais affon-

Posta 0 pode rehabilitar.
eta) pç

NA Dario respectiva publi-

“- camos um anúncio de uma
professora diplomada pela
Escola Normal «Luc», que se
propôeensinar corte por aquêle.
sistema. As meninas, faturas
donas de casa. têm, agora,
uma oportunidade excelente

“para se habilitarem a conte

ccíonar os seus vestidos, o que.
lhes permite, de futuro, -Ppom
“par muito dinheiro.

Resta, ainda, dizer que-o en-
síno a que nos referimos fica

– muito económico.

 

re

7 Este número foi visado pela |
– Comissão de Censura |
de Castelo Branço .

 

” pendia tacticamente do XUC d:pO

| do igual ou superior a 100800;

 

(Uma história de há Za dnios)
a ELI

M meados do mês embarcou

pois o alferes Alvaro da.

| Cunha na estação: do: Rossio; nos

| comboio da tarde com destino a

França em viagem de negócios;

pelo menos assim rezava. o pas
sap: Htêc..

No mesmo: comboio seguiam
também, ent viagem da mesma ne
tureza, mais dez oficiais de di.
versas armas, entie os: quais, à

|
!

brevetrê:ho, Ra iravado nm tr

tuc o conhecimento. é ag intavã se Eli-
que,-tendo: oo Bar o aih
licença de caribenha repres: ava
a França, à cuã unilado por se.
ter o posto à sua desmobilização. no,
«País, como amavelmente é na a
fora sugerido. 3

Tratavácse do ten espido isa
Santos. Assistira ao RNVÊ de Abd,
e para amenizar a viagem ig com
tando peripécias da batelha

— A 98 divisão do C. E P.
dizia êle, comandada «pelo: gene-
ral Gomes da Costa, mas que de-

 

 

Inglês, do comando
general H king

do; ten nte.

ide La Li we afluente da Margem
Jesquerva d rio Lys Fome oder
senvolvimento de Likkm6,olibis
“tando ao norte por Bind Street e
ao Sul por Shethvid Prod AS Tórf-
ças que guarneciam esse sectár
eram manilestamente. insuficien

“tes, podendo computar-se em 700
oficiais € 20 000 praças, distri-

buidas da seguinte forma:

-— No sector de brigada de
Banquissart, ao Norte, entestan to
com a 40.2 Dita l glesa, as?
B. Tt):
-— No sector de brigada! de |
Neuve Chupalte, ao centro, a 6.º
BL; o

, E No sector de. brig: se de
Ferme iu Bo’e ao Sul entetando
com à 95 O Inglesa, a E a
Bd o

 

ocupava um Ses te:
“ctorna: Eland: es, alesteéda nbeira

 

Na Linha dus Abieins eye cons»

q Espiga E E foste id aa

Contribuições .
À contribuição predial, quans

 

pode. ser” paga em duas presta”;

ções, a primeira em /aneiro e a.

segunda em Julho. E
Quandoa-colecta seja de. mais

queira no mês de Setembro, po |
de o pagamento fazer se em qua
tro prestações, venciveis,
peetivamente, em-/aneiro, Abril,:
Julho e Outubro.

As importâncias que: ‘não fo-
rem paga nos prazos respectivos |
ficarão sujeitas aos juros de mo,
ra. Vencidas e não pagas duas
prestações, proceder: se á, expi-
rado o “prázo de 60′ dias tonta-
úliimo dia do’ vencimen- .
to da seginda, ao relaxe de toda!
a, diviia, e dentro do mesmo
prazo, contado id vencimento da lo
quarta” prestação, quanto a esta |
e à terceira. O relaxe das co-
lectas inferiores a – 100800 será
feito 60 dias depois de termina-
do o prazo do pagimetito, à bos
ca do” cofre. :

VIDA E CLE SIA STICA

Foi eane ada do arcipreésta-
do dé Próeênçata-Nova E aneXa-
da- ao de Vila de Rei, a fregue-
sia de Cardigos, sendo. nomeado.
arcipreste’o Rev.” Padre Antó:

 

co de Amêndoa:

de 200809 eo contribuinte o re- a

Tes- |

nio Maria Mártins’ “Manso, páros |”

 

O nomeado. reúne todas as.
boas qualidades para bem’se de.
‘sempenhar do cargo que lhe foi
dado por sua Ex.º R.”º D. Do-.

Imisgos Mária Frúctuoso, Vene.’

rando prelado. da nossa diocese.

 

Bo

=| (CONTINHAÇÃO: DO NÚMERO 222).

Hiro à reserva divisionária, a
db lo

Deve porém notar-se que a Di-
visão devéria dispôr, para as

| quatro brigadas de cêrca de 1.100

oficiais e 26.200 praças; estava:

portanto desfalcada em 400 ofi- |

ciais e 6:200 praças,

-— é E que tal eraa moral das
gd º preguntou Alvaro.
“O pior que é dado imagi-
«nar se, continuou Silva Santes,

c Arfiltage r.forços, que o Mi-
bnisté io da Guerra se obstinava
em não. mandar, a teimosia em

Ii manier. uma. frente tam extensa:

com uma Simples cortina dé tro-

 

Fpás,U) o reconhecimento da inefi-,

“cácia do decietó do «soulement»,
a excessiva, fadiga resultante dé
“úma permanência. prolongadissi-
na na frente de batalha e, po;
último, a acção subiil, mas dis»

solvente, da nefasta política, abas
teramocompletamenie o moral e o.

físico da grande massa dos com-

| batentes, à quem ios médicos:se

viam-Jorçados a receitar descanço
em-vez de drogas farmaceuticas !

“AS cuisas haviam chegado a um
ponto tal que o Comando inglês,
de acôrdo com. o nosso, ordenara
acrendição dos portugueses por
trópas inglesas, a qual fôra mar-
cada para os dias 9210 e 11 de
Abril, Pos foi exactaminte Quan-
do-se preparava. a rendição, que
os alemãis de Von Bernhardi, na
manhã de 9 de Abiil sob um’ne-
vogiio. densí-simo atacaram a
-paite da- frente que. “englobava o
sector confiado à nossa: defesa;

“após um infernal bombardeamento:

de quatro intermináveis huras,
—Estianha cc incivência, obser-
vou um dos passageiros.

 

(1) Abreviatura de Brigada do Infântaria,
(2) Segunda linha, aque os ingléses cha-
mavam Viliage Line,

(3) Abstraindo da reserva divisionária,
cuja missão era apenas a de guarnecer e
e defender a «Village Line», a donsidade de
oouração do sistema frontal da defesa não
passave de 0,8 por m., não chegando por-
tanto a um “homem por metro corrente!

«À 2% Divisão Portuguesa na Batalha de
Lis», Pe major, Vasco de Carvalho.

Recenseamento (Dilitar

; onendor efectuarmse no. proximo
mês de Janeiro o recenseamento mili-

tar de todos os individuos que venham.

; a completar 20 anos entre 1 de Janeiro
pe 81 de Dezembro, lembra-se que esse

| recenstamênto: se/ baseia nas declara

| ções obrigatotias dos mancebos que
estejam nas condições indicadas e nas
ude seus pais ou tutores.

Lembra-se ainda aos interessados

‘ que a sua não inclusão no recensea-
mento militar, por falta desta declara-
“ção, pode acaretár-lhes sérios prejui-
zos de. ordem moral e material que a
tempo podem:-evitar,

Os individuos em idade de recensea-
‘ mento qué residam há mais de um ano

| em-deferminado concelho ou bairro po-

derão requerer a sua inclusão no mapa
desse concelho ou bairro.

Os. individuos naturais da Metropo-
le e” residentes nas coionias deverão
nelas. Ser recenseados e cumprir O sér-
viço militar, salvo se requererem para
o cumprir na Metropole. Poderão: tam-
al fa requerer o recenseamento e pres-

tação-dé serviço militar na’ Metropole

individuos; nelas residentes e natum

ráis das. colonias, abrangidos na pre-
sente lei,

‘ Chama-se tambem e particularmen-
te a atenção dos” interessados para es-
ta disposição da lei que muito os pode
beneficiar, porquanto, não sendo per-

A imitídas por lei mudanças de destino

aos mancebos alistados, podem, por
esta! disposição e requerendo a tempo,
iser encorporados pelo-concelho em que
residam e não . pelo da sua naturalida-

de. Essas, declarações são feitas, “dum

rantê ‘b mês de Janeiro, .
Sra

à Planta topográfica da Sertã

“Av Câmara: Municipal já dis-

pendeu nó corrente ano a verba!

“de Esc. 4.667800 com o levan-

tamento da planta topogrática da

Vila da Sertã, que é feito: de har-
monia com o disposto nos arti=

[gos 7.º 3º dos Decretos-Leis:

24, 802 e 29.091,

ja santa manhã, assoprados pelos

“Sê empregam na apanha da azei-

e: Oferece por sua vez vinho ou

– ESCOLAS A CONCURSO

 

‘culinas da Fundada e Sergaçhe
tdo Ram arm ns

Es

IRA | Junta »e Província

 

“por Jaime Lopes Dias

COLHEITA DA AZEITONA

Tempo agreste é frio como é,
geralmente, na Beira Baixa, o
tim do Outono (dos Santos ao
Natal é inverno natural) a co-
lheita ou apanha da azeitona, não
sendo trabalho violento, é, jem
dias de invernia, dos mais duros
para a gente do campo.

Alcandorados, os homens, nas
altas escadas que o vento amea-
ça, tantas vezes, atirar a distân-
cia; pisando, homens e mulhes,
res, lama que a chuva gerou ou:
terra encoscorada pelo cogam
que a-geada da noite semeou, O
frio entorpece-lhes os membros e
arroxea-lhes os rostos, que só
grande lume, geralmente alimen-
tado pelas pernadas e pelos ra
mos esnocados, consegue ani-:
imar, permitindo-lhes o prosse-
guimento do trabalho.

A safra ou frega da azeitona,
é das mais: características e de-
moradas ocupações campesinas,

Os azeitoneiros reúnem-se, em
quási tôlas as povoações, por
volta: do nascer do sol, chama»
dos pelos búzios que, por tôda

 

maiorais, acordam a povoação e
os ecos. das quebradas.

— Em Amieira (Oleiros) os
dois ranchos se. encontram no
caminho dos olivais, fazem gran-
de alarido ou gritaria, afirman-
do, cada qual, que O seu patrão
é o melhor.

— Onosso: dá vinho, -dizum!

— O nosso dá vinho e aguar-
dente, diz outro, e por aí fora,
tocando os. búzios: e gritando
sempre. até se perderem de vista,

— Em Sarzedas e nos povos
“do concelho da Sertã há migra-
ções. de azeitoneiros para o Ri-
batejo e Alentejo. –

— Na Sertã, os ranchos que

tona. trabalham a de comer, e

sempre que se lhes oferece oca- |

sião, penhoram as pessoas da
família do proprietário, ou estra-
nhas.que apareçam no local em que
trabalham e estejam em condi-
ções económicas de ser penho-
radas.

Penhorar consiste em entre-
gar um ramo de oliveira com
azeitonas por uma das mais for-
mosas: raparigas do: rancho. A
pessoa penharada recebe o ramo |

dinheiro na relatividade das suas.
posses e do número dos compo-
nentes do rancho:

A. penhora é, por vezes, en-
feitada com: fitas, bolos, frutas,
flores e outros adornos curiosos,
= No” último dia da apanha, os
ranchos terminam o trabalho
mais cêdo, organizam um corte-
jo que se: dirige a casa do pa-
trão, que lhe dá neste dia me
lhor-quartel (melhor-tratamento),
autêntica ceia que consta, em
regra, de três ou quatro varieda-
des culinárias, filhós e vinho,
tanto quanto. o: rancho queira
beber.

‘ O cortejo leva. à: frente uma
bandeira de. tecido | vistoso, do
qual pendem objectos de ouro e
prata: relógios, cordões, brin-
cos, etc. à mistura com frutas
do tempo, como: laranjas, azei-
tonas, etc.

A bandeira vai à frente trans-
portada por uma-rapariga, se-
guirdo- se imediatamente as de-
mais componentes do. rancho
que se fazem acompanhar das
cestas da apanha, e os homens
com as escadas, mantas € varas,
cantando todos, num conjunto
orfeónico agradável, a miúdo
entrecortado, ruidosamente’ pe-

los-bizinos. (espécie de funis de,

lata, estreitos e-compridos)..
Após as filhós, o rancho dan-
ça alegremente.

Encontram-se a concurso as.
escolas do ensino primário mas

 

 

(Conclusão)

Em seguida o Senhor Dr. João
Calado Rodrigues apresentou
quatro propostas: uma de inte-

rêsse fundamental para 9 conce-

lho de Mação, propondo que no
plano de actividade da Junta de
Província se incluam as diligên-
cias necessárias para se conse-
guir uma variante na estrada
nacional 88-2.º, entre Belver e
Mação; outra para que a Junta
faça as diligências necessárias
para a solução do problema da
mendicidade na Beira Baixa,
outra para que, no plano de acti-
vidade da Junta, se inclua a rea-
lização de um inquérito relativo
ao desenvolvimento da riqueza
flores:al e indústrias correlativas
da Província; e, finalmente, apre-

sentou outra proposta que diz

assim:

Considerando que, na sessão
da Junta Provincial de 25 de
Maio do ano corrente, foi apro-
vada uma proposta para que, em
cumprimento do art.º 260,º do,
Código Administrativo, se publi-
casse, em bases rigorosamente
históricas e objectivamente. cer-
tas, a documentação de alguns
dos mais interessantes aspectos
da vida da grei proviricial;

Considerando que essa pro-
posta, satisfazendo altas aspira-
ções de cultura e de investigação
histórica, bem merece da pro-
víncia;

Considerando que o lustre
Presidente da Junta e do Conse-
lho Provincial, o Senhor Dr. José
Ribeiro Cardoso, a quem foi
acertadamente confiada a execu-
ção «da proposta, deu brilhante
início a essa execução, com a
publicação do Tomo I do volu-
me | dos «Subsídios para a .
História Regional da Beira
Baira», que, sem exagêro, pode
considerar-se obra notável, como.

tal apreciada pelas pessoas. cul- É

tas; E
ps a honra de propôr:

— Que na acta se lance
E “voto de louvor à Junta Pro-
víncial pela excelência da pro-
posta.
2º — Que na acta se lance um
voto de louvor ao Senhor Dr.
José Ribeiro Cardoso, pela for-
ma brilhante por que se iniciou
na execução dela;

3:º — Que o Conselho Provin-
cial afirme os seus desejos de,
para presiígio da Província, ver
prosseguir e chegar a termo a
execução da referida proposta e
de que todos os beirões cultos
se inscrevam como assinantes
“da obra e a divulguem.

O Senhor Dr. Domingos Me-
gre, associando-se à proposta do
Senhor Dr. Calado Rodrigues,
propôs que na acta se consignas-
se um voto de agradecimento ao
Ex.Ӽ Senhor Governador Civil, .
pela sua actuação nos festejos
ão Duplo Centenário, que resul-
taram brilhantes, muito honran-
do a Província pelo seu brilho.

Todas as propostas foram
aprovadas por unanimidade.

ginga Dunga :
OS AMIGOS DA «COMARCA»

O nosso bom amigo sr. José
C. Martins Leitão, de Lisboa,

renviou-nos a quantia de 30800

como auxílio ao nosso jornel,

Também o nosso amigo e dis-
tinto colaborador, sr. Carlos Si-
mões, de Valado dos Prades, se
inscreveu com a cota mensal de
5800, a partir de Outubro último,
para o mesmo fim.

Sinceramente reconhecidos, . ae
gradecemos.

ego Dr

BENEFICÊNCIA

Com destino aos pobres pros
tegidos pela «Comarca» recebe-
mos os seguintes donativos: do
sr. Manoel Ramos, de Lisboa,
50800 e do sr. José C. Martins |

| Leitão, da mesma cidade, 10800.

Agradecemos, muito Teconhes

‘ cidos,es

‘ cidos,