A Comarca da Sertã nº210 19-09-1940
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= E UN D AD O RE SE — :
ms
“— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— António Barata e Silva —
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
O | | prngcrToR, EDITOR E PROPRIETÁRIO| SL
É Loluando Barata da Tilva Curia ip. PORTELLA FENÃO |
o —— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— o soa ca
| |RUA SERPA PINTO-SERTA oo.
> pd T – PE TELEFONE
«< PUBLICA-SE AS QUINTAS FEIRAS – 41 »
ANO V | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses-da comarea da Sertã: concelhos de Sertã | SEE ada
Nº 219 | Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de, Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do conselho de Mação) | 1940
Notas …
COMO noticiêmos, principia-
ram, em 9 do corrente, as
carreiras de Castelo Branco—
Sertã-Figueiró dos Vinhos —
Coimbra, que tornam cómodas
e fáceis as comunicações e
transportes de passageiros e
encomendas entre as terras de
tam vasto percurso, ou seja,
práticamente, a ligação rápida
entre Castelo Branco e Coim-
bra, as duas importantes e
progressivas capitais de dis-
trito.
Um tal empreendimento, que
é digno de registo e louvor.
deve se à importante Compa
nhia de Viação de Sernache, a
quai é credora da admiração
dos povos de tôda esta zona
“pelos altos beneticios que lhe
vem prestando desde há anos,
procurando melhorar os ser-
viços de viação cada vez mais,
quer por uma boa coordena-
ção e ligação dos diferentes
“horários, quer pelo emprêgo
de carros que, no seu género,
são uma maravilha de confôr-
to e segurança. Se juntarmos
aistoa competência e delica-
deza do pessoal que serve a
emprêsa, hemos de concluir,
sem favor que, muito dificil-
mente, uma região pode estar
mais bem servida.
A Sertã, hoje, tem óptimas
comunicações com Lisboa Cas-
telo Branco, Coimbra, Oleiros,
Alvaro, Pedrógão Pequeno.
Deveo à Companhia de Via-
ção de Sernache, que não se
tem poupado a sacrifícios e
ao emp:êgo de avultados capi-
tais, sempre arriscado, para o
conseguir.
Que mais deseja a Sertã
nêste ca:ítulo ?
dpenos uma ligação rápida
e económica com o sul do País,
que depende da conclusão da
EN. ne BIAS:
+ id
() monumento mais alto do
mundo é a Tôrre Eiffel,
que atinge 300 metros. Depois
dela seguem-se os seguintes.
monumentos: Catedral de Co-
lónia, 159; Catedral de Roma,
182; Pirâmide de Cheóps, 146;
Catedral de Strasburgo, 142;
Zimbório de S. Pedro, em Ro
ma, 138; lereja de Santo Es-
têvão, de Viena, 186; Ermida
de ‘hefrun, 153; Catedral de
Friburgo, Il6; Zimbório de S.’
Pedro, de Londres, 0; Zim-
bório de Milão, 109; Câmara
Municipal de Bruxelas, 108;
Tórre Quadrada de-Asinelli
(!tália) 107; Zimbório dos In-
dos Inválidos, 105; Zimbório
do Pantheon, 94; e Nossa Ses
nhora de Paris, 66.
“A Tórre dos Clérigos, do
Pôrto, tem 75 metros.
Este número foi visado pela
Comissão de Censura .
de Castelo Branco
sal!
EEB
China era pouco belicosa. Costu-
mada desde muitos milhares de
anos, a não ter de que recear-
se de inimigos, visto que a natu-
reza. generosamente, a defendera cora mt
ralhas naturais, não se dedicava às coisas
militares e limitava-se exclusivamente aos
passos da paz. Os antigos imperadores, os
grandes homens, cujos nomes ficaram di-
gnos de memória, foram legistas ou sá-
bios. Os guerreiros ficaram sempre no se-
gundo plano… fe
Cêrca do meado de o século VI, antes
da nossa era, a China orgulhava-se, sem
dúvida, de ser um dos países mais civili-
zados de o globo. Oferecia o aspecto de
um vasto império regularmente organiza-
do, dividido em províncias administradas
por vice-reis. O seu govôrno, os poderes
públicos e a sua polícia bem mereciam ser
imitados, como modêlos exemplares, pe-
las instituições similares.
O bem-estar da nação patenteava-se
em todos os passos da actividade bumas
Da, ao mesmo tempo que já floriam, a par
de uma literatura muito desenvolvidá, as
mais requintadas artes. Câdo as grandes
imaginações despontaram! Um sábio di- |
vinal, de reputação universal, Confucius—
é nos apresentado, pela lenda -— como um
semideus, na seguinte descrição:
«Confucius: nasceu. devido a um mi-
lagre do céu. No momento do seu apare-.
cimento sôbre a Terra, ouviu-se uma voz
muito. mavivsa dizer: Êste é o filho do
céu, infante divino que desceu ao orbe,
para trazer a paz aos homens, espalhando
a luz nos escuros recantos e para dar vis-
ta aos cegos.» ia
Mas, as lendas são ficções ilusórias;
portanto, deixemos aos místicos a sua a-
preciação, e reportemo-nos, simplesmen-
te, às concepções humanas, pois são os
pontos que mais nos interessam.
*“Confúcius funda umaescola política
e filosófica, cujo renome devia ser univer-
Este grande sábio resume em si pró
prio as mais fortes qualidades da sua raça.
Compreende o seu espírito, as suas dou:
trinas exprimem com limpidez o ideal da
nação chinêsa Nenhuma elevação de
ideias, mas uma grande sabedoria; nenhu-
ma subtileza especulativa, mas uma per-
cepção maravilhosa das coisas práticase
Não havia nôle-sentiméntalismo místico,
mas uma perfeita inteligência do concreto
e do útil Tais são as consequencias dêsse
ensino, que apregoa com louvor o respei-
to pelo passado e-o-amór pelo repoiso;
tendo sempre em linha de conta a econo-
mia social E, vantajosamente, substituíu
|o misticismo pela: racionalidade, Confu-
cius, compreende ‘à maravilha os seus
concidadãos, E” generoso, no meio de um
povo egoísta que sómente conhece as van- |
tagens imediatas; é socialista, entre os
grupos cuja fôrça dimana do sistema as
sociativo. Assim êle tornou-se o génio na:
cionalista dos chinêses, o sábio, cuja dou
trina ainda ao presente é venerada com a
maior exibição..> afecto.
Durante os séculos que precedem o
comêço da nossa era, a China isola-se ca-|
da vez mais, Enquanto, no Ocidente, no-
vos povos—os gregos e os romanos—pre-|
param a aurora luminosa dos tempos mo-
dernos, o grande império da paz desen=
volve-se dentro de si mesmo. Desde as s0-
lidões geladas da Sibéria até aos pântanos
‘da Indo-China, úesde as margens do Pa-
cifico até aos desertos da Asia central’e
às barreiras insuperáveis dos montes con-
vizinhos do Himalaia. A China transbor-
da de o norte para o sul, e uma onda de |
“emigração incessante leva os «filhos do
céu» às latitudes mais ou menos aprazis
veis. Em tôda a parte a sua raça se acli.
ma e pulula, em tôda a parte a natureza
se transforma pelo trabalho da sua mão
paciente. no
Mundo surpreendente! Ali, nas mar-
gens do Rio Amarelo, dir-se-ia que hã um
imenso jardim, sem bastos arvoredos, é
“certo, mas, aqui e acolá, aparecem peque-
nos bosques de bambus, cerradas e perfu-
madas:moitas de camélias, em meio de ver-
dejantes arrozais. Os rios arrastam frotas
de «juncos» mercantes, transportam nas
de cidade em cidade.
Esta vastissima nação vivia feliz. A
autoridade do antigo soberano, distribuin-=
do-se sôbre tantos milhões de cabeças,
apenas era sentida suâvemente. O antigo
“imperador não era senão um escravo co-
roado a quem a etiqueta proibia a ousadia
de aventurar-se a um só gesto, que não
estivesse previsto pela lei.
Nenhuma aristocracia, poucos fun-
cionários. Cada tamilia reúnida sob a di=
recção paternal é dona absoluta em sua
casa. À instrução é administrada a tôda
a gente, Asilos públicos recebem os enjei.
tados.
Este povo sóbrio vive do seu traba-
lho. Cada individuo sabe variados oficios.
São pacientes operários, que fazem com o
marfim mil bugigangas complicadas e la
vradas finamente a cingel.
A China teve a visão do futuro…
Cingiu se com a sua colossal. muralha
— actualmente, em parte, desmoronada-—
consolidada por bastiões, erguidos nos
respectivos ãogulos salientes, e tão espa
çosa que sôbre a sua cumieira, doze ca
“valeiros podem passar par a par. Durante
“14 séculos, resguardada pelos enormes
‘lanços desta descomunal barreira, ela não
receava os ataques dos mongois — os bár-
baros de o norte. Absorvia-se na habilida-
de adquirida… Debalde as revoluções a
fizeram estremecer, em vão mongoijs é
manchus a invadiram em parte — no
século KII” A depeito de tudo, ela não
“a lápis
PRECOS dos géneros no
mercado de I4 do corrente:
Milho, 9800, centeio, 11800, .
batata, 5800, o algueire; ovos,
3830, a dúzia; galinha de 7
a 9 escudos e frango, de 3850
a 5800; pêssegos de mira-ólho,
1850, 2800 e 2350; mação, de
$80 a 1800; pera, de 1350 a
2850, o quarteirão,
o dd
ÃO faz sentido a maneira
como os vendedores se en-
contram distribuídos no mer=
cado de sábado Agora até se
lembraram de ccupar uma
grande parte do espaço em
volta do monumento, o que
mais veio dificultar o já diff.
cil movimento dos comprado-
res, que andam ali, positiva-
mente, aos encontrões.
A área da praça, hoje, é de .
facto acanhada para o sempre
crescente aumento de vende-
dores e compradores, mas a
verdade é que o espaço de que .
se dispõe está mal aproveitado,
notando-se que os negociantes
de fazendas, de louça e de ce-
reais, os queijeiros e latoei-.
ros estão à larga, como peixe
na água!
– Lembramos à Câmara o.
quanto se torna necessário;
modificar a actnal disposição,
que, a manter-se, força tôda.
a gente a inevitáveis safanões
e q saitinhos, sempre incómo-
dos e aborrecidos.
ro
tempo refrescou conside
rávelmente; as noites já
se apresentam frias e desas-
gradáveis.
O milho, bem sêco, vai sen-
do colhido por tôda a região
e o lavrador pode considerar:
se satisfeito pela abundância e
boa qualidade dêste cereal,
seu principal alimento, 0 que,
contudo, não o compensa da .
falta de batata, pouco abunká
dante êste ano, do centeio. cu=
ja produção foi muito escassa –
e nalguns sítios não deu a se-
mente, do vinho e do azeite,
que não se mostram nada pros
metedores. .
Assim, teremos de continuar
a obter por preços elevados
os últimos dois produtos e a
região terá de manter à ima.
portação de vinhos, quási to-
dos de qualidades inferiores.
sossobrou, manteve-se sempre,
sempre no romance da sua obsos
leta ideologia |
é Qual dos contendores, na
presente êtapa dessa enigmática,
mortifera e irascível luta conse-
guirá alcançar a vitória? Por
enquanto, sómente os deuses
olímpicos poderão responder…
Sirtaco Santostos
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CEEE RAD EEE CEE]
Notícias de londres
O horário (hora de verão) e as ondas curtas em que podem
ser ouvidos os interessantes e apreciados noticiários da B. B C.
de Londres, em língua portuguê:za, são os seguintes :
ás 15.15-49. 10 m, 25.38 m. 19.76 m.
ás 22,00—49. 10 m, 31,55 m.
ás 01.00 49.59 m. 41.94 m, 31.55 m. 30 96 m,
Esta última emissão também pode ser ouvida nas ondas médias de
573.1 m. e 261.1m,
A Comarca da Sertã Roe a ia
Colégio VAI, SEARA
Castelo Branco == Sertã — Figueiró dos Vinhos — Coimbra –
Curso dos Licous.
as
Instrução Primária
AUTORIZADO A MANTER O
ENSINO MISTO
Sernache do Bomjardim
CARREIRAS:
o ec
Companhia de Viação de Sernache, Ld.º e Viação
Castanheirense, Ld.?, avisam: o público de que principia-
ram em 9 do corrente mês de Setembro, com a combinação
dos respectivos horários, as carreiras que fazem a ligação
entre Castelo Branco e Coimbra:
ÁS SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS
PART.
RADIODIFUSÃO
Acaba de ser publicado um
decreto-lei promulgando a orga-
nização dos serviços da Emis-
sora Nacional.
O novo plano de radiodifusão
compreende, além do, emissor
inicial de ondas médias de 20 kw
e do posto de ondas curtas de
10 kw, um novo emissor nacio-
nal de 50 kw, mais um emissor
imperial de 40 kw em ondas cur-
-tas e dois emissores regionais,
um no Pôrto e outro em Coim-
“bra, pata retransmissão dos pro=
gramas nacionais— êstes últimos
já inst lados e em regime de
experiência. — Pretendem-se, as
sim, assegurar melhores condi»
ções de recepção em todo o ter-
ritório do Império, nas colónias ;
de povoamento e:
portuguesas )
nos países estrangeiros.
Sagundo o mesmo decreto, a
falta de licença para os possuido-
res dos receptores é punida com.
a multa de 100800 a 1.000$00,
que poderá ser elevada ao dô-
bro se houver reincidência. A
taxa de licença, que até aqui era
de 6800 por mês, passa a ser de
72800 por ano, pagável ao ano
ou aos semestres, mas os actuais
subscritores que desejem conti-
nuar a pagar as suas taxas ao
mês ou ao trimestre, pagarão,
respectivamente, 8800 e 21300. |
E” estabelecida uma licença
especial para montagem de ante-
“nas exteríores ao preço de 308,
pages por uma só vez, ea falta
de pagamento da» taxas é puni-
da com a multa de dez escudos
por cada recibo devolvido.
Os subscritores cujas licenças
se encontrem actualmente em re-
gime de suspensão temporária,
seja qual for o motivo, ficam
obrigados ao pagamento das ta
xas respectivas depoi: de decor-
rido o prazo de trinta dias a
partir da publicação dêste regu-
lamento. : o
Duranté o prazo de trinta dias,
a contar da data da publicação
do decreto, não serão levantados
autos por falta de licença:
ato OD pap
Contribuições e Impostos.
Pagamento em k prestações
Durante o corrente mês podem.
os contribuintes colectados em
contribuição a
À, BeC, imposto profissional
— profis des liberais, —contribui-
ção predial e imposto comple-
mentar, requerer que a sua con-
tribuição ou imposto do próximo
ano seja dividido em 4 presta
ções. ee
Só podem ser divididas em 4
prestações: a contribuição in-
dustrial, o imposto profissional
—prolissões liberais e o imposto
complementar, quando a colecta
seja igual ou superior à 400860,
e a contribuição predial quando
igual ou superior a 2)0800.
ro IO
Chefe da Secrefarta da Cà-
mara Municipal de Oleiros
Foi colocado: como chefe da
Secretaria da Câmara Municipal
de Oleiros o sr. Rui dos Santos
Madeira, que durante alguns
anos prestou serviço na Secreta
ria da Junta de Província da
Beira Baixa,
industrial grupos
Colégio Narquês de Pombal
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Observações :— As anuidades acima mencionadas podem ser pagas tri=
mestralmente ou divididas por nove prestações mensais, acrescidas da impor-
tância trimestral de 15$00 para os alunos do 4.’ e 5.º anos e da de 20300 pa-
ra os alanos do 6.º ano que têm de frequentar os trabalhos práticos nos la=
boratórios de Ciências Físico«Qaímicas. Os preços das leccionações de Má-
Os alunos irmãos e filhos de Combatentes da Grande Guerra
beneficiam do desconto de 10º/,
Conselho Municipal
TOMAR
—. PENSÃO
Em casa particular acei
tam-se comensais cu alu
gam-se quartos.
Preços especiais para alu-
nos das esculas.
Comida caseira: com a.
| bundância. Máximo asseio.
Convocação
“Nos termos d>artig» 81
do Código Administrativo
é por ôste meio convocado
o Conselho Municipal para
a sessão extraordinária, a
realizar no próximo dia 26
de Setembro corrente, pelas
catorze horas, no edifício
dos Paços do Concelho. ro, 86 1º. — Augusto Ve:
nâncio — Contínuo da Erico.
Objecto da sessã. : la Industrial,
Esse sa E RES S E Etr
a) Votação das basos do | «mms
orçamocto suplemontar para PRENSA PARA AZEITE
o corrente aa;
Com alvará, hidráulica,
em bom estado, vende-se.
Iiforma:
b) Votação das psrcentas
gens adicionais ás contribui-
ções do Estado, a cobrar no |
ano de 1941 José Nugusto de Oliveira Pires
Sertã; L6ido: Botombroide| oC ARDIGOS-+Belra Baixa
1940. RR ses
– O Presidente do Conse:
lho: Municipal, — C. Martins
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GBBBBSSVBDEE asGHaRERHRaS
FINTERNATO E EXTERNATO%.
E PEÇA O NOSSO REGULAMENTO ILUSTRADO |
– Festividades Religiosas.
Realizou-se, no passado do-
mingo, a festa da Passaria e, du-
rante êste mês, efectuam-se mais
as seguintes: dia 22, na Serra
de S. Domingos. e dia 29, em
Amioso, que serão abrilhantadas
; pela Filarmónica local.
| LH
E’ amigo dedicado da
sua terra?
Indique-nos, como assinantes,
todos os patrícios e amigos que
ainda o não são.
O valor e o bom nome da sua
terra dependem, em grande par-
te, da’ propaganda que dela se
fizer nêste semanário, –
“Assinatura liquidada
O sr, António Pedro da Silva,
de Sernache, a quem nos referi-
mos no n.º 208, liquidou o seu
débito de 25850,
Agradecemos.
ER ELE
Norberto Pereira
Cardim
SOLICITADOR ENCARTADO
EEBSRÁS NON
Rua Aurea, 139-2º D.º
TELEFONE 27111
LISGOA1
LISGOA
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Notasa lápis
(Continuação)
Emissora Nacional man-
don gravar discos com
“as conções do núcleo musical
do Outeiro da Lagoa e Cal-
vos, recolhidas pela Brigada
de Som cm Dezembro do ano
passado
pe BB ntrp
LONDRES continua a ser
bombardeada impiedosa-
mente, registando se elevados
prejuízos e o massacre de
muitos inocentes.
Parece, mesmo, que já não
estão só em causa os objecti-
vos militares, o que é mau sin
toma porque a luta passa a
ter uma feição muito diversa :
a perseguição deshumana, sem
tréguas, da população civil no
intuito de lhe abater o moral,
fôrça necessária e inteiramen
te indispensável para suportar
o pêso da guerra sem desâni-
mo, para encarar com estoicis=
mo os maiorês sofrimentos.
Por outro lado desde que um
dos antagonistas tomou êste
caminho, o outro tem de o se-
guir, para que não se const
dere fraqueza aquilo que é,
apenas, ditado por uma con-
cepção superior de respeito
pelos direitos das gentes.
Considera-se como eminente
“a invasão da Inglaterra, fase
“da luta que se há de revestir
da maior dureza e da mais
– formidávele fantástica destrui
ção, hecatombe pavurosa que
o mundo até hoje não conheceu.
* rose
O Comissariado do Desem-
prêgo foi autorizado a
dispender a verba de escudos
9680.000800 para alimentação
de inscritos nos seus registos,
durante c 4º trimestre do pre:
“sente ano. Coube ao nosso dis-
trito a importancia de 7.000800
“a,
:8 sa
é | é
tar? Saw”
SR sa
ê | VS %
é Bs a
mB s
4 AGENDA &
“4, de O PD PO
fa Sud Sea? ea va? um?
o!
o ae?
Da sua digressão ao Norte
e capital, regressoa à Sertã,
acompanhado de sua espôsa,
o sr. dr. José Carlos Ehrhardt
—Encontram-se: na Catraiu
“Outeiro da Lugoa, com seus
pais eespôsa, o sr. Raul Mar-
tins; na Marinha do Vale Car-
valho, o sr. Reinaldo Alves
Costa; na Sertã, os srs. Má-
rio Florim, foaguim dos San»
tos e esrôsa e Francisco Fer-
reira Leitão, todos de Lisboa;
em Chão do (once, O sr. dr.
Henrique Soares Craveiro
Feio, de Vila do Pôrto (Açôó-
res); em Tomar, a sr.º D: Ma-
ria Madalena P. Dias Ferreira,
de Amoreira da Tórre; nos
Marmeleiros (Castelo), de vi-
sita a sua família e acompa-
nhadas de seus maridos, as.
srºs D. Maria do Carmo San
tos Almeida, professora em,
Merceana e D. Maria Madales-
na Santos Almeida.
— De Vimeiro (Tôres Vedras),
regressou a Amieira (Oleiros),
osr Pº João Esteves Ribeiro.
—Estevenos Ramalhos, com
pouca demora, tendo retirado
“para o Minho, a professora
daquela localidade, srº D,
Margarida Lopes da Silva.
– Firou residência em Ars
ruda dos Vinhos o sr. Guilher-
mino Farinha Portela.
—De Figueiró dos Vinhos
retirou para Penafiel o sr.
Manuel dos Santos Carvalho.
Aniversários natalícios :
22, srº D. Maria Amélia
Vidigal. espôsa do sr. dr. An-
gelo Vidigal e o menino José,
filho do sr. Manoel Antunes.
Parabens –
A Comare ada Bertã
3
mma rena rs
marca
Através da Co
VILA DE REI, 150 orgalho dos pais é ter filhos
conscientes dos seus deveres familiares, orgulhosos da
ço, onde tado acham: belo e formoso.
Aqui em Vila de Rei há disto, há-os que ainda
muito jóvens, muito jovens ainda, por educação, por tem-
tram já as qualidades que aponto. Há-os ainda que aum
sentes no estrangeiro, da mesma forma as possuem es-
tando sempre prontos a auxiliar qualquer iniciativa, qual=
quer organismo que do. seu auxílio necessite. .
quando ans certos «morais» que iguais na sãa genese, esm
colhem o campo que mais lhes convém. para atingir os
fins que desejam
Não se sabe porque atributos conseguem a consi-
deração de alguns, quando a sua finalidade seja no que
for deve ser perniciosa.
sem razão dos comentários aos «casos. e coisas da nos»
sa terra». se 4 é
Há tempos disse eu nestas colunas que na-região
chamada a Moita, desta ireguesia, existia uma verdadei-
ra fortuna adormecida e congestionada por falta de vias
de comanicação. : É E
Pois hoje essa região simplesmente com 5 a-4 qai-
lómetros de estrada feita. por subscrição e delineada pelo
magnífico traçado do dr. José de Oliveira Xavier, contfir-
ma as minhas então afirmações. ”
Comparativamente, «só comparativamente» posso
perior ao de tôdas as estradas municipais, inclaindo a
que nos liga a Amêndoa, .
Digo isto porque é verdade e há muita gente que
superiores disso tenham. conhecimento e que os dirigenn
tes do concelho o observem, lhe prestem a sua atenção
e faporeçam a sua continuação, e não pouco o nosso
concelho. 284
Diz-se isto para se saber ainda mais que feitos
mais 5 ou 4 quilómetros que ialtam até S. Martinho, o
seu trálego será qualquer coisa de importante. |
– Digo-so porque conheço o potencial. daquela des«
presada
mar âmanhã o que exponho, es
Mas o iniciador desta obra, tenta o seu seguimen=
to, esperando o auxílio daqueles que vêem e’ sentem à
necessidade de tão átil melhoramento é que as entidades
à testa dos nossos destinos administrativos, hoje ou âmam
nhã, auxiliem tal empreendimento. is
cego Cc.
Coração de Jesus, com comunhão solene das creanças
“gador Frei Francisco Pires, que agradou muito. Pela
manhã houve missa de comunhão geral, tendo-se abei-
rado da sagrada Mêsa mais de mil pessoas. Ao meio dia
começou a missa solene, sendo a parte coral desempex
nhada por um grupo de meninas desta vila. Em seguida
sendo abrilhantada pela lilarmónica de Vila de Rei, en«
corporando-se nela as várias associações religiosas, cen-
decoroados com flores, indo no final o Santo Lenho,
condazido sob o pálio pclo Rev.” Frei Francisco Pires.
—Em casa do sr. José d’Oliveira Tavares festeja-
por tal motivo reaniram em sua casa os cinco filhos e os
20 netos vivos, sobrinhos, irmãos e cunhados, ou sejam
perto de oitenta pessoas, que em alegre convívio e na
melhor coniraternização espiritual celebraram esta data
maram parte.
Pelas 8,30 da manhã celebrou missa O Sr. Bispo
de Portalegre, que aqui chegou pouco antes, vindo de
propósito para tal fim e para felicitar os noivos de há
cincoenta: anos, aos quais lançou. à sua bênção, tendo
retirado pouco depois para o Gavião por motivos impe=
riosos que lá pediam a sua presença, :
Seguiu-se um almôço que decorreu no meio da
frescura e inocência dos nétinhos.
Ros brindes falaram os srs. P.e. Alberto Dias Tau
vares, Dr. Manoel Luiz Fernandes, Daniel Sequeira, Dr,
Alves Martins, Dr. António Fernandes Leitão, Albsrto
Tavares, sendo todos unânimes em’ exaltar as virtudes
dêste lar tão modelarmente cristão, focando as nobres
qualidades que exornam os homenageados, muito consim
derados e estimados na região por tôda a gente”
Foram recebidos inumeros telegramas de pessoas
de família e de amigos, destacando-se entre outros de
Sua Eminência o Sr. Cardeal Patriarca, do Sr. Arcebis-
po de Evora, que no dia 20 virá expressamente campri-
mentar o sr. José d’Oliveira Tavares e sua espôsa, Dr.
Carlos Leão da Silva e espôsa, Dr. José Vasconcelos, Dr.
Aarélio Guimarães, Dr. Abílio Tavares e espôsa, Cónego
Francisco Miranda, P.e Seratim Abílio Tavares, P.e Agos-
tinho Cláudio Nanes, D. Maria Virgínia Moura Neves
Fernandes,;Dr. Aliredo Pimenta e espôsa, Dr. Franz Lan-
gans e espôsa, Emilio Mendes Cerejo e espôsa, eng.
P.e João Lopes, Francisco Serrano, ete, ete’
Pelos netos e filhos do sr. Oliveira Tavares toi
distribuída uma -plaquete» com o seguinte soneto da au-
toria do sr, José Oliveira Tavares:
Maria Cincoenta anos são passados
depois que o Tr=-Cura nós uniu,
Dias de amor -alguns desventurados —
| comnosco a sorte incerta repartiu,
vo
ANEDOTA.
lhe :
sua Pátria, defensores extremos da terra que lhes é Der= .
peramento é talvez por hereditariedade avoenga demos-
— Em contraposição aparecem aqui de vez em |
O tempo, o melhor juíz de tudo, dirá da sua ou.
dizer, que só com êsse exiguo trôço o sea trálego é sam:
o ignora e necessário é que se saiba, que as estâncias |
região e como ontem, como hoje, poderei contirs
CARDIGOS, 10—No dia 8 realizou-se a festa do Ses ‘
de ambos os sexos, precedida de tríduo, em que foi pré-.
teve lugar a procissão que percorreu as ruas desta pila,
to e vinte taboleiros com prodatos regionais, lindamente:
ram-se hoje as Bôdas de Ouro do casamento dêste nos=
so amigo com a Sr.º D Maria do Rosário Tavares, que *
que nanca mais esquecerá na memória dos que nela to-
maior alegria e animação, a que dava realce e graça a:
Fernando de Souza, Ten. José António Neves e espôsa, .
“ta prestígio de todos.
“devido conhecimento. |
“Mm
(Noticiário dos nossos correspondentes)
Juntos vivemos sempre; enamorados,
O nosso amor foi planta que foriu,…
se dilatou em ramos perfumados,.
e nos frutos nossa alma refulgiu. ‘
E neste dia lindo, comovido dino
ergo os olhos ao Céu e; agradec’do,
digo, com lágrimas de amor e afectos:
A corôa das nossas bôdus de ouro,
Maria, o grande, o máximo tesouro,
são os nossos filhos! são 28 nossos netos!
Es
Esses :
“Falta de fontes de água potável.
PERAL,,6 — Continuamos como dantes no que diz
respeito a fontes para abastecimentos dos povos desta
freguesia. Com excepção da sede, nas outras povoações
só-existem as valgarmente chamadas fontes de mergulho,
reservatórios sem quaisquer condições de higiene, onde a
água é tirada mergulhando os cântaros e vasilhas, muitas
vezes sujos, para onde escorrem lamas, detritos e quantas |º
vezes dejectos, onde as pessoas se vêm obrigadas a me-
ter os pés para tirar a-água. |:
Às populações, enquanto
mantiver, estão expostas às mais graves doenças.
‘O problema do abastecimento de água às popula-:
ções rurais está na: ordem do dia e é, sem dúvida, o que
deverá merecer mais rápida solução, entre muitos oatros
de importância, às entidades superiores. FESP ad cita
Apelamos para a Câmara Municipal do nosso con-
celho e pedimos-lhe que envide os melhores esforços no
sentido de remediar êste estado de coisas. HD E:
A solução dêste caso, de tanta monta, impõe-se pa-
Hoje ficamos por aqui.. Muitas outras coisas há a
fazer e a seu tempo as relataremos para que delas haja 0
e (Es
esges
filhinha e Gonçalo Frazão, espôsa e filhinha |
Também estiveram na Cava, de visita a suas fami-
ias, os srs. Júlio Sequeira, António Alves, espôsa e:filha, |
Júlio Barata e espôsa, David, Alves e espõsa, Vergílio De-
niz, espôsa e filha e a sr. D. Maria de Jesus Carlota, que
foi visitar sua filhasr.2 D. Maria Emília e seu gento,
actualmente em Lisboa; também tivemos o prazer de abra-
car o nosso amigo sr. António Antunes. Alguns dos visi-.
tantes:já regressaram a Lisboa, mas esperamos que êles e
» mais alguns patrícios, por ocasião da nossa festa a 5. Mi-
guel e Santa Justa, organizem uma excursão para a ela vim
– rem assistir, como é costume.’ no É
Festa a S. Miguel .
De harmonia com os desejos dos habitantes da Ca-
va e do festeiro sr. António Antunes, foi resolvido fazer
êste ano a festa no dia 22 do corrente, esperando-se granx
de concorrência de forasteiros de Lisboa e-das povoações
circunvizinhas.
De manhã haverá alvorada com uma grande salva
de morteiros; os festejos serão abrilhantados pela Filar-
mónica Oleirense, à qual será prestada uma carinhosa re-
cepção à sua chegada a esta povoação, cujas ruas percor-
rerá seguindo depois para casa do festeiro e em seguida
serão os seus componentes distribuídos pelas principais
“casas para lhes ser servido o almôço.
Espera-se uma: festa rija e: que decorra com ale-
gria conforme é costume. É
e?
Ego
ESTREITO, 12 — No passado domingo, dia 8, cele-
brou-se nesta freguesia a festa em honra do Sagrado Com
ração, à qual assistiu-o Rev.mo Sr, Dr, Cruz. ão
Sua. Rev:ma chegou a esta localidade no dia 5, em
que começava o triduo de preparação para a festividade.
Não óbstante a sua avançada idade e delicada saú-
de, o simpático sacerdote, cujo exemplo de acrisolada vir-
tude ficará indelêvelmente: gravado na’memória dêste po-
vo, deu largas ao seu zêjo incansável, alimentando diárias
amente a numerosa assistência com:o pábulo da divina pa-
lavra. Poucas vezes se tem registado nesta terta tão gran-
de movimento religioso. Mais de 200 crianças fizeram a.
sua comunhão no dia da festa. O número total de comus:
nhões, durante os “quatro dias, ascende a 1800,
: Durante a sua. permanência entre nós, o Rev.º Dr.
Cruz foihóspede da Sr.2 D. Maria Virgínia da Silva Bártolo.
Que o Senhor se digne conservar ainda por longos
anos êste grande apóstolo do seu divino coração e’o cu=
-ceba de bençãos pelos incoinparáveis beneficios espiri-
| muito interésse pelo doente, diz-
mule que veio trazer à gente da nossa terra,
E.
Mo usçoz pisbi
PROENÇA-A-NOVA, 8 — Foi nomeado coadjutor da
tmatriz desta vila, tendo já entrado em exercício, o Rev.º
P.º Manoel da Assunção Lopes,
—A Câmara Municipal acaba de nomear eseriturário:
interino da sua secretaria o sr. Adelino Dias. 0
i IC.
Interêsses ido concelho
“de Vila de Rei
êste estado de. coisas se.
+ o PaLEGIÃO
CAVA (MADEIRA, 6 — De visita a sua família es- | 0
tiveram no Vilarejo os srs. Frutuoso de Oliveira, espôsa e.
Cómica consulta |
Um médico tinha um amigo
rua se lhe queixava e o consul-
! quência, protestou descartar-se
: de tal cliente ; e, assim, uma vez
| que éste, na forma do costume,
pe lh: queixava de dores de es-‘
que sempre que o encontrava na |
tava, sem que, é claro, núnca’
pagasse a consulta, O médico,
que percebeu que’êstes encontros |
se iam repetindo com muita fre- |
— Vamos vet isso, mas é pre-
olhos com muita fôrça.
O doente fechou os olhos.
—Bem; agora, conservando os
| de fora. Mais… ainda mais…
quanto puder.
E o médico virou-lhe as cos-
tas é foi-se embora, deixando o
cliente no meio da rua com os
olhos fechados e um palmo de
língua de fora, no meio das gar=
tômago, o doutor, simulando” galhadas de quem passava.
ciso que o meu amigo feche os
olhos fechados, deite a língua.
lrics da Sertã,
Pelo Fundo de Melhoramentos
Rurais foi concedida, à Câmara
Municipal de Vila de Rei, para.
abastecimento de água à povos:
ção de Ribeiros, 1.º fase, a ver
ba de 3.931$00.
e
CHASSIS .
de camioneta, usado, com:
pram Bombeiros Voluntá-
[NOTICIAS DE.
EIGUEIRÓ DOS UNNHOS
8 de Setembro
MERCEARIA NOVA
“Abriu: há pouco na Rua Dr.
Manuel Simão Barreiros, . uma
nova mercearia, bem composta
‘e-sortida, cujo proprietário é O
sr. António Alves Nunes, a.
quem apresentamos os nossos
cumprimentos. die
—Parao respectivo Centro de
Instrução, vão partir brevemente
os nossos amigos Senhores Car-,
tlos> José- Valadas, Manuel dos
Santos Simões e Manel G. de
Carvalho, que vão frequentar O
Curso O. Milicianos. .
— Encontra-se nesta vila, com
sua excelentissima esposa, O sr.
‘Dr. José Fonsêca, ilustre Chele
da repartição do orçamento da
Câmara Munícipal de Lisboa.
‘— Chama-se a atenção de quem
de direito, para as permanentes
imundícies que, se encontram
júnto à porta da cozinha do Ca-
Té «Bacalhau». Ali se. vêem, a
tôda hora, as maiores porcarias.
Bom. seria que: o. fiscal. da Cã-
mara exercitasse a. sua pituitágia,
vizitando «o local cuja rua, con-.
tinvando aquelas: pastilhas «odos
rileras», deixará de ser transitada.
e Cs
topar
Comaiido: local
Foi promovido a comandante
do núcleo local da «Legião Por-‘
tuguesã». o sr. António Alves
Murtinheira, funções que desem-.
penhará: na ausência dose. dr.
João do Carmo Corrêa Botelho. .
oi gia cabia da
Ne erologia.
D’ Maria do Carmo de Oliveira
No logar do Caniçal Cimeiro,
concelho de Proença a-Nova, fa-
leceu a sr? D. Maria do Carmo
de Oliveira, . extremosa espôsa
do sr. José Pires de Oliveira, |
proprietário. Ro AM
A extinta era dotada das mes
fhores qualidades de carácter e –
coração pelo. que a sua morte:
ral constituído. uma
nifestação de pesar.
«A. Comarca da Sertã» apre-
senta condolências a -tôda a famia..
lia.dorida.
O rara o
“No domingo passado, dia da
abertura da caça, explêndido de:
sol, de temperatura amena, os’
nossos caçadores, acompanhados
dos. cãis, saíram da Sertã pela
madtugada na ânsia de fazer
uma boa batida aos saborosos
coelhos, lebres e perdizes, esco
lhendo, como é natural, os pon=
tos onde as espécies cinegéticas
mais abundam. ne
Não houve vale, outeiro ou
charneca que deixasse de ser
Icalcurriado pelos afeiçoados do
salutar desporto, nem moita que
não fôsse esquadrinhada pelo cão
SAGA Z., – a eobalina mo:
« Um “caçador mostrou-se-nos .
satisfeito com o resultado do
primeiro dia e parece que o mes-
mo podem dizer todos os outros,
Oxalá todos sejam felizes du-
rante a época e Deus queira que
não haja a registar qualquer des
sastre. E” preciso muita cautela,
caçadores e amigos.
E: já agora não. se esqueçam
de enviar uns coelhitos cá ao.
pe’soal da Redacção, que tams.
| bém sabe apreciar os bons pi=
| téus, ainda que seja, apenas, cas
“1º gador… no prato |
foi muito sentida, tendo o fune-:
grande ma-nde ma-
@@@ 1 @@@
Conselheiro Dr. Jerónimo Pereira da!
Silva Baima Bastos
A propósito das recentes alterações toponími=
cas de algumas ranas da Sertã, recebemos do
nosso;amigo sr. Pº José Farinha Martiris, de’
Sernache do Bomjardim, a. seguinte cartas
com o;pedido de publicação :.
Sr. Director do jornal «A Co- |
marca da Sertã»: Ea
Li, não há muito tempo, nêste
semanário, que V. mui dignamen:
mente dirige, que a Ex.”* Câma-
ra Municipal deliberou suprimir
e trocar alguns dos: nomes: de
personagens, certamente-ilustres,
qué indicavam ruas daísede do
coficelho e entre êles o do Con»
selheiro Baima de Bastos, que:
foi um desvelado protector de:
indivíduos e dessa terra, onde
viveu por bastante tempo,
Foi com profunda mágoa e
grande desgôsto que li esta no-
tícia, . :
O meu estado de saúde, cada
vez mais precário, não me pers
“miítia, nem permite, sem prejuízo,
ocupar-me de assuntos desta na-:
tureza; e por isso esperei que al-
guém, por estima, reconhecimen-
to ou amizade, se lembrasse de’
sair a campo para levantar o que
eu julgo uma afronta ao concelho
da Sertã, que não pode, tam cedo,
esquecer, sem ingratidão, os mui-‘
tos benefícios públicos e parti-
culares recebidos do mesmo Con-
selheiro.
Natural de Tomar, filho do ci-
rurgião-mór da cidade apenas:
formado em Direito escolheu a
Sertã para aqui exercer a sua
actividade. A sua distinção pes-
soal, inteligência e fino trato, fi-
zeram com que êle entrasse para
as famílias mais distintas da ter-
ra, casando, a primeira vez, com
uma menina da família Almeida
Maia é, depois da morte desta,
passado potico tempo, com a Ex.”?
S.* D Henriqueta Ribeiro, há
poucos anos falecida, filha do
Dr. luíz Ribeiro, do fundo do
Vale, que honrou durante vários
anos a Sertã, exercendo a magis: |
tratura em Abrantes é óutros pon-
tos do País com o máximo zêlo
e distinção. | edi
Aí desenvolveu por aíguns
anos a sua actividade pessoal,
profissional e política, tornando-
se, em breve, o indivíduo mais
considerado da terra, a ponto de,
passado um ano, lhe ser ofereci- |
do, pelos chefes do concelho, o
que aceitou, a candidatura como
deputado pela Sertã, logar que
ocupou durante 28 anos como
deputado e Par do Reino.e a con-
qe de governantes e governa-
os.
Pois desde 1870, o que agora
não posso precisar, até 1902,
não houve empregado público,
notário, escrivão, tesoureiro, nês-
te concelho e comarca, não hou-
ve seminarista ou clero, e ainda
os que hoje têm mais de 60 anos
que o digam, não houve um só
cuja nomeação dependesse do
Estado, ou tivesse de figurar no
«Diário do Govêrno>», que não.
recorresse ao Conselheiro Baima
e-que não fôsse por êle recebido
e atendido com tôda a conside-
ração: bastava anunciar-se da
Sertã. E
-Mas não se julgue que só fez
favores particulares: como go-
vernador civil do distrito, como
deputado e Sub-Director ou Di-
restor Geral dos Negócios Ecle-
siásticos e de Justiça, interessou-:
se sempre pelas cousas da Sertã,
e por todos quantos lhe eram re-
comendados pelo chefe pofítico
local, que só a êle recorriá e-a
– Todos os melhoramentos lhe
mereceram particular atenção,
posto que a generosidade dos
Govêrnos não era como. hoje de
mãos abertas para os mais pe-
quenos benefícios.. A-igreja ma-
triz da Sertã e algumas do con-
celho foram beneficiadas do Co-
fre da Bula da Santa Cruzada,
de queera deputado. A capela-
mór foi restaurada por dinheiro
obtido por S. Ex.º, e com que
dificuldade se obtinham estas con-
cessões !
trução a estrada de Tomar à:Ser-.
de maneira que nem entrava na
Sertã, talvez um despeito político
contrário. Chegava à Fonte Bran-
da Carvalha, na direcção da Fon-
de Bastos que se meteu na ques-
tão e:fez que.ela viesse ao fundo
da rua do Vale e seguisse encos-
tada à barreira do monte do Cas-
»telo, à margem da ribeira peque-
na, até ao Trinchete, passando
pelo cimo da Carvalha e seguin-
do a direcção que.agora tem pelo
formou-se a avenida que até ago-
ra tinha O seu nome, e que com
tôda a razão lhe. deram esta de-
nominação, acabando: com uma
verdadeira viela, destruindo ca-
sebres e até um edifício regular
na bôca-da ponte de Santo Ama-
ro, pertencente à família Mendes,
de que muito bem me lembro,
te de latim naquêles tempos.
Tudo. isto é varias coisas de
Sernache-e Pedrógão Pequeno se
Bastos, motivo por que não com-
gem, para’aperfeiçoamento: e di=
Carvalha a dizer adeus à vila da
Sertã.
Eº pena que não possamos ler
a acta camarária que relata as
tos. el
Não posso, nem quero ser mais
extenso no. assunto: . mas basta
que: me “lembrésque» em 27. de
Maio de 1902, depois do faleci-
mento em.27 de Abril do mesmo
ano, a Sertã, agradecida, man-
dou celebrar-solenes: exéquias-na
igreja matriz da’ vila, a que ass
Sistiu tudo o que havia de mais
ilustre e-convidando o autor-des-
tas linhas a vir vde: Evora, ape:
sar-dá sua“ incompetência, para
lhe fazer o elogio fúnebre. Bom
seria que a Ex.”2 Câmara recon.
siderasse e conservasse aquêle
nome de tanta memória e vali-
mento, no que não teria senão a
receber o reconhecimento. dos
seissconcidadãos.’ O-contrário
poderá chamar-se ingratidão e à
Sertã é incapaz de ser injusta,
não. lho permite -a sua. nobreza
antiga, as suas tradições glorio-
sas é a suahistória.
mais ninguém.
OS: AMIGOS DA «COMARCA»;
“Propostos pelos nossos amí-
gos srs. José Alves, Manoel Braz’
e Mário Bernardo Cardoso, re-
gistâmos ‘como assinantes, res-
pectivamente, os “sts. António
Mateus Alves, Férniando Pires e
António” Fernandes, de Lisboa.’
“Agradecemos, muito reconhes:
eidos,
Farinha Martins
Conferência Médica
“Subordinada’ao tema «A Cas-
tidade nas suas relações com a
Moral, a Medicina e a Higiene»,
realiza em Proença-a Nova no
próximo dia 22, uma conferên-
cia, que está despertando o maior
interêsse naquêle meio, o ilustre
facultativo municipal sr. dr, Acúre
– A cio Castanheira,
Em 1880 e 81 andava em cons-.
tã-Castelo Branco e foi estudada:
cae vinha passar em Entre-as-:
“Aguas, seguindo à ponte velha:
te dasoNegras; e -como prova lá.
está uma ponte. ao fundo dori= |’
beiro do Vale Pero Corvo, cuja |
direcção. cortava a estrada na,
| curva que vai para o Outeiro da.
Vila; forºo Conselheiro: Baima
Pinhal fora; com. tal itinerário |
sendo eu ai um pequeno estudan-‘
devem ao Conselheiro Baima de
preendo a eliminação do-seu no-
me da avenida-a que:êle deu -ori-
tecção da estrada do distrito, que’
Sem êle passaria ao fundo da
tazões .que tiveram os edis do.
tempo para-lhe darem.a denomi-
nação de Avenida Baíma de Bas-.
ae
-Vida Sacerdotal
otins -da Silva festeja, no
Maxialinho, no dia 6 do
“ próximo mês, as suas bo-
” das sacerdotais.
No dia 6 do próximo mês de
Outubro passa o quinquagésimo.
“ano da primeira missa celebrada.
na então Real Capela de N. S.
dos Remédios, pelo sr. Cónegó
António Martins da Silva, natu-
ral do Maxialinho freguesia, da
Sertã, sobrinho do sr.’P.º João:
Antunes da Silva, que ali foi ca-
pelão. Pa
Vai, pois, o rev.º Conego Mar-
tins celebrar, naquele dia, as
suas: bodas de ouro sacerdotais,
com o seguinte programa:
| Aºs 12 horas, missa solene, na,
Capela de -N.S. da Saúde, no
Maxialinho; ao Evangelho, ser=
mão por Monsenhor Gonçalo
Casimiro Nogueira, prior de Be-
lém, em Lisboa; em seguida Te-
-Deum jem. acção de graças. As
15. horas, jantar aos convidados
do. Rev.” Cónego Martins, na.
sua’casa do Maxialinho.
– À expênsas. do Rev.” Cônego,
-aquela Capela está sofrendo gran-
des e importantes reparações.
:-O Rev. Cónego’ Martins da
Silva iniciou a sua carreira como,
coadjutor da freguesia de S.
Quintino, do concelho de Sobral
“de Monte Agraço. em 22 de No-
vembro de 1890; paroquiou, de.
pois, diferentes freguesias, ter-
minando a sua carreira de Páro-
co em’ 20 de Maio de 1933, seno
do actualmente Capelão dos srs
Condes de Monte Real, em Lis-
boa. a ;
-«À Comarca da Sertã» asso-
cia-se com muito júbilo às fes-
tas que comemoram as bodas de
ouro do respeitável sacerdote e
amigo, faz os melhores votos
pela sua saúde e prosperidades
e Deus permita que ainda possa
festejar as bodas de diamante.
Assistência técnica aos
Vinicultores.
Encontra-se na Sertã, onde se
demorará até fins de Outubro,
um Regente Agrícola. da Junta.
Nacional do Vinho, que vem
prestar, .a todos os vinicultores;
dêste concelho, assistência técni-:
ca durante tôla a laboração dos
seus vinhos. Mu On E
Presta esclarecimentos a Agên-
cia: Concelhia da referida Junta
nesta vila,
Na mesma Agência encontra-
-se à venda metabisulfito é gêsso
para tratamento dos mostos na
presente campanha.
Loss
[O mercado local “passou 8
ser abasfecido de sardinha:
com tõda a regularidade
O negociante local ‘de-peixe,
sr. Eugénio Nunes, no intuito de
satisfazer o seu elevado número
de fregueses e, de:uma maneira
geral, tôda a população: da vila,
passou-a.receber sardinha fresca
todos os dias, que vende a qual-
quer hora e aos melhores preços.
Eº uma grande vantagem para
os aprec’adores do saboroso clú-
-peo e para as donas de casa,
que–nêle- encontram. úm- bom e
económico alimento, além de que
ficam dispensadas de comprar,
como até agora sucedia, grandes
quantidades ao sábado, o que,
oferece o inconveniente de, não.
só não se comerem. frescas du-
rante a semana, mas também de
se deteriorarem com. frequência.
Aquêle negociante tomou, uma
resolução inteligente, que mostra.
bem o: seu empenho de. tornar
abundante de sardinha o merca-
do. local ;. outras, qualidades de.
peixe, – como se sabe, recebe êle
durante: a semana -com. grande;
regularidade.
à eulos.
Outros factores contribuem ainda
pará ‘a escassez da produção agricola;:
entre os quais’a ausência completa de
arborização em zonas extensas de ter-
ritório,’ o: que torna as terras estéreis,
ao mesmo tempo que 6 clima’se mos-
| tra áspeto, as culturas permanecem de-
sabrigadas no inverno e com’absoluta:
carência de humidade durante:o verão,
que-a criação de gados para a produ-
ção de estrumes, indispensáveis à cul=
tura das terras, são de grande’valor na
agticultura: Por oátro’ lado, a sobreira,
a azinheira, o carvalho,’o castânheiro
je a oliveira, onde a suacultura for pos»
sível, desde” que tôdas’ estas: árvores!
nientes (menos bastas nos ‘terrénos
baixos do que nas terras altas), não
contrário, até lhe servem de abrigo du-
prante a estação invernosa, ao mesmo
rante’o período estival.
ser verdadeiramente deshumano o que
que estão completamente desprovidas
tantes animais que tam prodigamente
recompensam’ seus donos, em carne,
| em estrumes, em lã, nas crias, é no sa-
produzem.
Porque, não encontrando sombras
onde. possam abrigar-se durante as ho-
ras de maior carícula, vêem-se obriga-
das a acarrar em pleno descampado,
sob a acção directa e perniciosa dos
taios solares ou, quando muito, em mi-
núsculos rodeios improvisados pelos
pastores. . | =
E à situação do gado vacum não é
mais. lisongeira durante. o verão, por
vezes com o. dorso quási completamen-
te queimado, o que muito prejadica o
valor das próprias peles,
E’ por tudo isso que afirmam os en-
tendidos não ser de superior qualidade
alã produzida em terras beirôas, o
ane REA forma” não seria compreen-
sivel;’ “> nb ut
E as árvores são, repito, duma enor=
me utilidade para: todos, pela salutar
função que exercem à superficie da ter-
ra —’enriquêcendo-a, ao nosso tempo
que embelezam. (1) ao
“São elas’ que transformam o clima,
adoçam a temperatura, ajudam a na-
“boroso queijo fabricado com o leite que
férica, e facilitam a formação do orva-
lho que, durante as noites estivais, re-
fresca e vitaliza as sequiosas culturas
adjacentes a
– E porque a sua utilidade foi sem-
pre tomada na maior conta, vejamos
coevas providências governativas ten=
dentes a fomentar a plantação de árvo=
E às árvores, da’ mesma maneira) :
sejam plantadas às distâncias conve-:
prejudicam a cultura cerealífera. Pelo :
tempo que: conservam à humidade-e.
proporcionam sombras aos gados du-‘
Quanto a esta última parte, chega a:
se observa nalgumas regiões beirõas, |
de árvores, com o gado vacum, e com’,
as pobres ovelhas, êsses meigos e pres- :
tureza na conservação das águas sub-
terrâneas, influem na humidade atmosm
“eira Bia lara ergue remódios
[O-Rev.º Gónego António Mar-=|-
por F. de Pina Lopes
as E
res em Portugal, algumas até prescre-
vendo cominações aos respectivos in-
fractores.
Além doutros diplomas referentes a
êste palpitante assunto, temos a lei de
30 de: Março de 1623, Carta de lei de
“Setembro de 1630, e Alvará de 29 de
Maio de 1633, Este último, diz a certa
ipaltura :
«Os Corregedores e Provedores,
nas -correições. dos Jogares das suas
| comarcas, constrangerão os proprietá-
rios a fazer plantar tôdas as árvores
ique’a cada um tocarem (especialmente
isubstituir outras às que houverem sex
“cado; fazendo pagar aus jornaleiros à
custa dos-que tiverem sido omissos na
plantação do ano antecedente. Sem se
haverem: plantado tôdas as que os pro-
ptietários deverem plantar, não sairão
dos ditos logares.»
«A presente disposição será objecto
das Residências dos ditos Ministros, a
cujos capítulos êste se mandou já a-
crescentar; e não serão sentenciados
sem se mostrarem certidões de seus
‘ Escriváis em que se declare como a
“cumpriram e quantas árvores fizeram
plantar em cada logar.»
Estas determinações eram, porven-
tura, violentas ? E” provável que assim
tenha sido. Mas a verdade é que o
País tinha então abundância de boas
“madeiras, não só para a construção de
navios: é alfaias agrícolas de qualquer
‘ espécie, como pata a confecção de mo-
– biliário. e vasilhame, que hoje temos
, necessidade de importar do estrangei-
“ro em larga escala, bem como vergôn-
“; teas para serem emoregadas em sebes
para os carros de lavoura, e em canix
‘ ços para os bardos dos rebanhos, hoje
| substituídos por cancelas de pinho, que
breve se inutilizam,
E a tal relaxamento se chegou, que
pletamente orladas de salgueiros, freim
quási de todo desnudadas, a água que
antigamente ali permanecia durante to-
do o estio, evapora-se logo nos come-
ços de Julho, com grande prejuízo para
as culturas que lhes ficam próximas; as
fontes secam, os gados definham e os
rios despovoamsse pela morrinha com-
| pleta dos peixes, que a falta de água
provoca.
e junta dela uma árvore, que as romei-
ras assim exaltam :
Oh Virgem Mãi dos Remédios
Saildades tem quem vos deixa
Da água da Vossa fonte
“Da sombra da Vossa freixa,
2 Pelosr. dr. José Ribeiro Car-
doso, distinto aivogado em Cas-
| telo:. Branco e ilustre Presidente
da, Junta. de Província da: Beira
Baixa, foi-nos oferecido um’e-
xemplar do interessante opúscu-
ser editado: «A criação do bicho
dasêda e as colchas’de Castelo
Brânco »
E? de tanto interêsse êste tra-
balho que não resistimos à ten-
tação de o publicar logo que
dispunhamos de algum espaço.
“Ao nosso amigo sr. dr. Ribei-
ro Cardoso apresentamos os mê»
lhores agradecimentos:
“1:Ã: Junta de: Província da Bei
ra Baixa tomou a iniciativa, bem
digna de elogio, de publicar
tima. obra; intitulada «Subsídios
para a história regional da Bei-
ra Baixa» e que abrange : a do-
cumentação da primeira dinastia
gional na- fundação da naciona-
lidade; a cooperação da Beira
Baixa na luta porfiada para a
criação de um Portugal maior,
na epopeia dos descobrimentos e
conquistas; a acção da Província
nas lutas da Restauração; o es-
tudo da génese e evolução dos
fórço. da grei, provincial para a
conquista de pão para viver;
estudo. dos documentos artísticos
e.as belezas naturais da Provin-
cia. Ea
Já. foi posto à venda.o 1.º fas-
aparecer o 2.º À obra constará
de 3 volumes, ou sejam 9 fascí-
PUBLICAÇÕES
lo de que é autor e que acaba de –
referente ao: esfôrço: da grei re-.
agregados populacionais e de es.
ciculo e. dentro em breve deve |
Código das Custas Judiciais
Encontra-se publicado um no-
vo Código das custas judiciais,
que procurou embaratecer a Jus-
tiça.
Assim, os inventários orfano-
lógicos de valor não excedente a
2 000800 e bem assim as interdi-
ções a cargo dos interditos e os
incidentes e actos a cargo de in-
capazes e relativos à regência
de suas pessoas ou administra-
ção de seus bens, desde que o
valor do seu património não ex-
ceda aquela importância, são
isentos de impostos e encargos.
digo das Custas Judiciais, com
excepção dos procestos cíveis,
as custas embareteceram muito.
tg a
INSTRUÇÃO
—Foi extinta a escola do sexo
feminino do Milreu, freguesia é
concelho de Vila de Rei e, em
sua substituição, criado um pos-
to escolar para o mesmo sexo:
—Foi nomeada regente do pos.
to escolar dos Pisões, freguesia
do Marmeleiro, concelho da Ser-
tã, a sr* D. Maria Amélia dos
Santos.
-— Foi nomeada regente do
posto escolar do Vale da Gale-
ga, freguesia de Pedrógão Pe-
‘ queno, a sr.? D. Ilda de Jesus
Marques.
— Foi provida na escola
dupla de Amieira, concelho dé
Oleiros, a sr.º D. Emília Augis:
ta Vieira Azevedo Amador, pro-
fessora da extinta escola do sexo
carvalhos quantos seja possível), e:
as margens das ribeiras, outrora com- .
Xxos, choupos, etc., se encontram hoje |
– (1) Próximo da Senhora dos Remé- |
“dios, na Beira Baixa, existe uma fonte
Pelas disposições do novo Có-
feminino do Milreu, concelho de |
+ Vila de Rei,
bes (CRE Rad Ste std la