Voz da Beira nº120 22-04-1916
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E chuistã,
A. Pedro Ramalhosa
Redação e dlaministração:
Bau Br Santos Valente a
– CERTÃ
Assinaturas E
Anno, 18200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 59000 rs. davulapa 3 30 rs.
Propriedade | di Empr exa a V o da Beira
o EE DOS mr
Era esperado, desde 0 principio
do mundo, um reparador. ,
Numerosas nações alvoroçadas
por esta « perança, fitavam uma
Astrela, que a tradição lhes epepe
tava. no céo da Judea..,
– Afirmaram-o Suetonio e Taeito
«entre ços, escriptores pagãos. Con-
firmaram-o Boulanger, Volney, e
Voltaire, d’entre os mais abalisa-
Ci inimigos da. religião, revelada.
antiga. e constante stradi-
m
cão, “diz o historiador dos | cezaves,
: derramada por todo o oriente anun-
ciava que em determinado tempo
Ei surgirida Judea o domina-
e mundo »o
dor
iz Boulanger,
«posto que. mui “republicanos, espe-
Ê avam, no tempo | de, Cicero, um
edito pelas s si ylas, como se
do | Vaticio deste o ador
asa edad de s sumo
I ai o Peão ea
* Escreve “Volta ado ho
tissimas eras, grassava entre indios:
We chins’o boato, de que cada um
sabio-viria do ocidente. A Europa
“disia que o sabio. f, oriente,
a 1 á ne–
de um pu
ti coloc cad
(851
ki Vai das Hed m Pd
nais dos | tempos! “anterio es era
“Tevado por toda a Asia a espepan- |
ça n/um sublime; apediador o qual,
Ro vir, juiz supremo, sa yador
, Deus, conquistador e
1
er Raia Oy a indugurar na terra a)
idade do ouro, e a redimir « os ho-
mens do imperio:do mal.»
Daoficina uni operario de Na-‘
REA sahiu o luminoso espirito,
e uque irradiou no coração dos justos,
quaésso velho Simeão: do! templo.
– Aos doze. anos, um u menino, crendo
“nã supersticiosa e ignorante Ju-:
“ deayovair do synagoga, impugnia ad
doutrina da Ter velha, ebumilha a
4 “sreobrbroidos editores! Os owtintes,
“suspensos dosilabios duma ertan-!
venyidizem: «Nenhum homem falow
assim! Onde aprendem estasvcoisas
lostilhordo enrpinteiroth» que
cb o) não er como Soenates, é Pla-|
= ab, e Cicero que respeitavany os
“ alesvavipe: supersticiosos do vulgo.
-ostremava-seridos Philosoplos da
» gentilidade, que pregoavam maxi-.
vomas deibõa vida, ‘e
asdesdonva-
“vam na! praticay “Se não erédes:
em minhas palivras, dizia o justo
‘ Ê Rr. : tr ”
observa Volneyy, hayipumo
E : pa ua
da-Gralilea, créde ao menos em
minhas obras.» Aos que lhe espia-
vam mal-querentes a existencia
milagrosa de beneficios é abnega-
ção, dizia. «Qirem de vós me apon-
tará uma culpa?»
pejavam, intercadentes com as
amarguras de homem, os resplen-
dores da divindade-Acariciava as
erianciahas, com branduras de paei
Falava aos velhas, com respeito é
“amor de filho. Ensugava lagrimas
com as consclações nunca ouvidas
da palavra humana. Coava balsa-
mos estranhos 48 “chágal Grecondi-
tas da alma: Despertava os pulsos |
roíxos “das algemas “de tyranós.
Diante do pobre, adimoestava à So-
berba do poderoso. Diante do p
deroso, ensinava no: pobre a vi
de’da himildade: Ta ú presença do
| grande, sem antepor aos exteriores
ina mensagem. Abtaçava os’fu-
gitivos ú lei! piezas a, instrimen-
to de hypoeritas, sepúlttiras bran- |
= | quedas, dhéas de vermes é podri-
dão. Sustentava as “multidões ta-
mintas com o Dão que o Pas mul-
tiplicava debaixo de seus “olhos
lnz os olhos “cerrados “em trevas
“desde o nascimentos
quem var linguagem hudrana
“um mysterio: Mandava ao paraly-
aa Rir
à sobre “o tumulo ae PAZ
tray the no: Rio vida mova
com “suas Nao) lagrimas.
justiça da terra apedrejava: Cur-
vava-seta lavar os pés dos disei-
pulos que o seguiam io
férercorapenni minis sono o
Couto justo, se fasse um: rato
nadas às suas inenarraveisanargu-
“vas. Rrgueram-se homens acinju-
falou, quando os vin baixarem-se
he tis beneficios quereis apedre dias
uma Prosont noto po :
“ Não era Tomens; queca:sna pai-
xão fuilumiassombro munem repe-
tido de! Immildado, submissão,
brandara ve eostancinvino viva
Não era “homem; queras calum-
nitis, ON ultrajes, as dóres, 08 isu-
“plicios não The arrancaram um ge-
a de: cólerae 11) dO penrtabria,
“Não era: humem; Dep do |
spa de JesaeiOlnlistosinuncs
«oJperdão baixára da exuz sabre 08
algozes d” um inocu nte,
No “(a Divindato da: ari
nODtoS
bh sbrem
Condo
Na serenidade do seu rosto lam- |
da! pobreza a recomendação de sua.
suplicantes. [éria comun raio de
“Levavaisuas.
“palavrás ao coração do surdo: para.
tico ergner- so com o sem (gra rabato.
Per-
“donva á mulher prendoraç’ que a!
não teriw inimigos: Bram predesti-,
rial-o. 8 o santo da pacienciaie-do.
perdão enenrouos com doçura, e
ui o apedrejarem a Porqual dos:
lr
Dá mm D ce
E BADOS
| ARM E VALENTE — —“cÊig 5,
| Semana Santa
Por falta de: meios não so efettatam
este ano, entre «nós, às solemiidades
dos?Passos! e Semana Santas
Eipara sentir deveras esta ralta,
quando” consideramos que emo frague-
tias de ben inaiso veduzidos recursos
“elas se’ fazem todos osanos é
pompa possivel;
Todos st anen tah duma tal omissão,
pelo que é de espertr que parado futmro
pano se venha organisar qualquer co:
| missão para este-fim;-a lempo de po:
der efetuar às festas.”
(Berço macabro
“O exercito do Aranprih da Alemanha
ofereceu a filha inais nova do seu. cher
[e um berço que-foi feito pelos soldado
| com eslilhaços de madeira e mscr
onde se diz:
molhados no
dos ránve
Alguos jorrais SOS pm
licam a iotogralia des inata
vos
ME sb
ala-
fala
3] como um
oe de artdad. moral! !
Cortejos upnoL 4 sl
| Lã os viinos mais ima * vezna mes-
ma péle-méle para que já aqui chama-
mos à alenção,| E
ui Ro dBá Ai it Ras
ritjo funedre; onde deve hã ;
do no porte, 8 compostori no
P eia dim par
tro-lado da estenda, formar
meio desta, de co viradas à cruz
Db Ná vo, Das de pes
simo eleito nraril-denunciador de fal
de educação civicas o 1 st
Milho por vinho ,
o Segindo refere ó aDiario de Notícias»
«das estayões «de Totres »Novase Mao
Aranda for
“bu
o cada um Sto li
“ros it milho disfarçadamente, não chez
“gunito a sait q ter sido “uprgendiilo.
O que porem custa ajever é que não
[ORE conhecido o nome de Femme patio é
Seinpre 0 misterio em tudo, ‘
Adia mento militar
2 tor Vispbaicáoddo sto Mipistro da Guer-
ra, foram suspensas, até nova ordem,
[ras concessões devadiamento de “alista-
mento aque se refere o cart. 164. do
| Regulamento. de serviços de Recrutas
| mento lê 191
“Continnar-se-hão “a cónceder os alias
mentos de alistamento relativo” ao -ano
da de tos, pararo eleito da aplicação do
| Dee de an
de 26 de Agosto ultimo,
Lados aquples que não lyram notados
refretivos em jancivo do corrente ano,
“nos termos do art.º 261 do’reiênido Res
* gulumento, *
ANDEPENDENTE
coma |
eslilliaços foram |
grupos dor
Ú
hados para Mospa-:
t Da Tera
Na dé do as Cada linha, 30 réis
Noutro preto convencionaro
Antincianse publicações e que ‘-se
receba nm exémpl ir
Não se reslilhem “os Oris
<Quelha do Penedo
Voltamos a falar da Quelha do Pene-
do. :
O sen estado inmando está de há
| muito a pedir atenção de quem con pet r
| Gullisso TOS temos feito eco por mais
| de um, VEZ.
ima-se deslação calmosa, & por
témy da suude publicas by =
videnciar para, que ali :
como é, costume, despej Jos que. al
ltigonvenicates, pe lo. fim indicado,
Certã o caraçievistico. se ma, pe)
aldeia, demais dosse de, Uma uu-
(teria di pyincip à da vila.
Oxala sejainos quxidos.
| Corte de mucdeiras
| Nestes ultitas dias tem passatio pe-
Jas nos ribeiras, ide” porção” de
madeiras que vao Tá para” beim longe,
para serem hlilisadas nas faliicas de
o: É
| Entretanto estão os
tudos derrotados |
montes despovoa
Corre milhor
dia pelas vertentes
ade choula,
dossos pinhaes
btostas dos
nuas e a,
lies fes
em omflárizas
rio dei houvesse
sem se dlendor aofutiro;
hi vas não só se” pera no bóta’ar abáixo
23 DE “ABRIL RA
TESTRO TASSO
| Dida TETO
€) mir 1) representação »
&) opereta em 3 actos, orig ;
«&) mal do sro dry Fjnando (By
& Malozo E CarlofcAscon- “o
6) São é musica dh maestro. do
é Fi erreira de éo
é Fi erreira de é
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“D CASAMENTO E:
DE ROSINHA”
Teve Jogar “ki Qias-o primeiro ensaio
=geval desta operétaem tresálos, origi-‘
mal dos srs. dr. “Corte Reale Carlos As-
«unção, com musica expressamente es-
«cripta pálo sr.Ferreira de Andrade, pa-‘
xa sex Tepresentada amanhã no «nosso
ahealro. – e
Convidados «para -assistir-a esta audi- |
«ção, a litulo-de formiularmos -o nosso
quizo sobre »o merecimento da peça,
amais em obediencia às praxes usadas
mara com à imprensa, doque “por inle-:
messe que a nossa crilica possa mere-
ecur, tão desajudada ela é de competen-
«cia para discernir em trabalhos testa
exalureza, onde se exige um -dephoado:
=eriterio lilerario « musical, dá fomos de,
1a mente arrastados rela «curiosidade
«de gosar em primeira mão um espela-
eeulo: que delonge nos vittra seduzindo.:
“Apesar da apreciação-que já em lem-
pos aqui fizemos, quando da leitura da
peça, é nos licio dizer que a sua apre-
-senlação-em-cersa-nos surpreendeu en-
scanladoramente, débaixo de todos os
=aspeclos que -se-possa encarar o mimo-
so trabalho que conslitue o Casamento
«de Rosinha.
A opereta, foda ela, é um mimo de
«poesia escrita d-vontade-em versos-bem
feitos e sonóros, e alé mesmo no dialo-
=go flueriteso facil se conserva sempre
cvivida-a impressão sugestiva da afabili-
“dade do viver aldvão.
‘Rescende por loda-a -ação dos tres
Zátos um grato aroma de virkide que
«eleva ao mais alto grau a simpathia por
Modos os protagonistas, todos -eles typos
sedelinidos, com a sua carateristica espe-
«cial de bons-camponezes educados .nas
tradições do respeito-da familia,
O primeiroáto, executada a ouvertu-
are sobre-mólivos -da-opereta, abre por
suma cena na taberna dos pais de Rosi-
mha onde esta vende ao balcão, emquan-
Ro em volta varios grupos falam anima-
«damente e riem à custa dos disparates
«de José Russo, criado da casa.
A melancholia de Antonio atrahe a
atenção do barbeiro local, salafrario com
mprelensões a her fulante, que indaga a
«causa da sua tristeza, vindo a saber por |
sele a sua paixão por Rosinba que lhe
aião pole corresponder por gastar de
«Joaquim, a quem ama loucamente, ape-
=ar do pae, à força e por interesse que-
mer casúla com Ambrosio, lavrador
“abastado, mas ébrio,
“Nasce d’aqui a ação da peça, toda
anuito bem urdida na sua contextura
«lramaltica, irrompendo pouco a pouco
movos personagens, como Gertrudes, ir-
anã de Rosinha a quem se declara apai-
xonida por Antonio.
No segundo áto, passado num arraial
«oude todos vão em romaria, Rosinha
continua -e opór-se à vomade do pae,
mypelinão so, Ambrosio que se, apresenta
aapunigas (O Cad A Capéli tazor gutos “a
wirgem pelos seus amores, e ao volta-
vem aparece-lhes uma cigana que lhes
10 à buena dicha, com presagios propi-
cios ao casamento de Joaquim com Ro-
sina, Luiza, amiga, vem visila-la, e,
posta ao corrente da oposiç
Haz ao seu casamento com Joaquim,
arinão, promete interceder em seu
“* faz ver ao pae que o Ambrosio!
ebrio êncapuz ee ser anarido duma ra-
mariga fão horesta,
O terceiro ato passa-se em casa dos
pais do Rosinha. Emquanto a mãe com
ais duas flhas trabalham na costura, ou-
vu-se ma vma uma serenata, donde se
«testaça a voz de Joaquim. Rosinha, que
« conhece pela fala, escuta radiante o
canto apaixonado o pedo à não que o
«lvixe entrar. Dá-se o encontro com o
puede Rosinha que se mostra renilente
em casada com o Ambrosio. Avóde a
anulher e faz-luc vêr o mau vesultado
«essa união contra vontade, demais seu-
«le com um ébrio reconhecido. Teima o
amarido em nome da sua palavra dada,
was que se o torna a ver embriagado,
então desfará o compromisso. Nesta al-
tura Maria, criada ladina, ha muito es-
quiva aos galanteios de José Russo, a
pedido: de Rosinha, promete a este a
sua palavra de casamento se elo conse-
guir levar lã a casa 0 Ambrosio bem
embriagado, Apareco então novamento
o Mnbrosio, aos bórdos. pela mão do
Jusé Musso o que obriga o pao de ltasi-
nha, & vista desta ultima prova, a pólo,
“praca, recosando:terminantemente dar-
We-afila quesvem ascisar-ã sãa von-
tade com oJouguim,e preferido do seu
amor.
“Em todos os actos a-ação é Bemcen-.
duzida escorre ao sabor de cenas fami-
lares “bem estudadas, a quemão-fálta
vida nem naturalidade. -Por toda eta pai
ra um espirito superior de afábilidade
e encanto que a formam em nosso con:
ceilo*um:pritnôr de arte e sentimento.
Se boa foi a impressão gue nos den
o contexto da-peça já graudemente fa-
voravel à oliservação pele desempenho.
prometedor dos-seos personagens, todo
ele feito per amadores con
não menos agradavel foi a m !
preza perante aparte musical «onile “ha.
largueza de recursos-c verdadeiro.
go de mestre. . =
O st. Andrade, alêm do muito -que
havia a esperar ita sua proficiencia
listica, já assás provada, veio revel;
se-nos mais uma vez um compositor de
merecimento e inspiração para quem a
arte não “tem segredos. “Soube muito
bem compreender a aforça» e unção*do
original, interpretando o sentimento ila-
do pelos autores aos seus personagens,
-para derramar por loda à peça uma
apreciavel dose de lirismo. à
Toda a musica é boa, havendo a des-
tacar alguns numeros de maior colori
do, como o coro de despedida e o con-
certante final do 4.º acto; o dueto de
“Joaquina e Rosinha e a-canção de Maria
mo 2.º acto, e a despedida do ébrio-e o
-coro final no 2.º acto.
Se a inspiração lhe saiu feliz no vir-
tcosismo com quê soube acentuar cada
“um dos vinte oito numeres de musica
que -compõem a parlitura, mão o foi
menos a expressão-que soube imprimir
lhe na harmonia, distrsbuindo com ges-
to earte os efeitos musicais pelos va-
rios naipes da orquestra.
Ao terminarmos esta nossa curla
apreciação, julgamos poder dizer aos
nossos leitores que se trata no seu con-
junto dum verdadeiro trabalho de valor
que muito ha de agradar aos que ainda
se entregam ao doce prazer da arte.
Dadas estas circunstancias, que hão
de influir agradavelmente po <conheci-
mento dos nossos leitores, é de esperar
que o lealro tenha ámanha uma das
suas noites de maior concorrencia, pois
tudo parece combinar-se para o melhor
resultado possivel da recita, desde os
amadores todos empentados em apre-
sentar costumes lípicos, segundo os fl-
gurinos de Zeferino Lucas, até à or-
questra aumentada com elementos no-
vos. Por obsequio tocam tambem violi- |
no os srs. Candido Teixeira, de Serna-
che;Daniel Rodrigues, cunhado do sr.
Andrade e Joaquim Campino.
A entrada será, como de costume às
21 horas prefixas e pelo salão. correrão
à venda as coplas da operela.
Agradecemos aos auctores a amabili-
Seatas! mpaR Sá UU Ta RS Far Anos Canhão
nhã a gosar aquela noite que se nos
untolha será de verdadeiro prazer espi-
ritual para todos que assistirem.
CASAMENTO
Deve realizar-se no proximo dia
26, na vila de Pedrogan Pequeno,
o enlave matrimonial do sr, Nuno
Conceição e Silva, importante co-
merciante n’aquela vila, comia ar.*
D. Clotilde Freire da Coste, gen-
tilissima filha do er. José Gomes
da Costa, proprietário e comerci-
ante
Feira de S. Marcos
Como é costume, deve realisar-
se nesta vila no proximo din 25,
no Buirvo Liberdade, a anttal fei-
va de gados conhecida pela de S.
Marcos. :
No mesmo dia renlisar-se-ha na
enpella de 5, Antonio, no mesmo
burro, a festa em louvor de 8.
Marcos, que será abrilhantada pe-
In Sociedade Musical Recreio Ar-
tista.
fole- |
Secção literaria
RESSUBRECIT
«+ E osproprios-que d’elle se iram
Quandoo viram n’uma Cruz,
Dizian-gpavorados;
Era mn -Deus, em Jesus!…
Dezenove seculos passados.
Tudo em festa meste did!
Resoam hymnos nos templos,
Por toda a parte alegria!
re seculos! e dirme
tal do passado
gião desse Justo
: Que morreu crucificado!
“E os pigmens que à perseguem
durando a destruição
Tão-de morrer, firme ainda
“Ficará “a religião!
‘Ajoelhae, Empia gente!
Pois não vêdes essa Cruz?!
Não morreu ali um homem,
Era um Deus, esse Jesus!…
“Santos e Silva
=SexSEtss-
BOMBAR… SONHAR…
«A FRUCTUOSO PARES»
Ha pouco, numa destas tardes
amenas e odorantes de primavera,
vi passar a caminho do cemiterio
um rancho de raparigas, de fatos
domingueiros. Vinham do termo, e
uma delas conduzia, á cabeça una
tabolciro florido, como uma fogaça
em dia de festa. No taboleiro, co-
mo que adormecida, ia uma pobre
criancita morta.
Atraz, lacrimoso e triste, ia O
pae da criancinha.
Pouco depois, os sinos repica-
vam festivos.
E uma dôr amarissima tomou
posse de minha alma…
Exuberante, a natureza, desen-
tranha-se em flores; o sol rutila
num ceo sereno e doce; as avesi-
nhas trilam festejando amores Je-
dos;e as brisas perpassam mur-
miúrando harmonias. .«
E quando a vida se manifesta,
Ass, rumorosa, halsimica & lin-
da, as pobres ertâncinhas esfiolam-
se e tombam na vala escancarada
e negral,.. –
Meu Deus! se não honvera Geo,
para onde a gente ergue os olhos
nas horas amarguradas, como o
mundo seria medonho, infernal e
hediondo, não obstante as flores
que na primavera o povoam, e que
por seu turno se esfollam, cabem
e morrem tambem!., «
: *
E sofro!… 18 quando leio nos
jornaes os necrológias das erianci-
nhas, e vejo passar a caminho dos
cemiterios os pobres inocentinhos
sem maculas nem culpas, lembro-
me de um anginho pálido e lindo,
quea morte me roubou tambem
num outono desnbrido e mau, e
vejo-o ainda, no seu caixãosito de
guse mutisado de estrelas e de flo-
ves, branco, branco como as neves
sideraes, ou como os arminhos do
do polo. +. Buma lagrima “calei-
nante, silenciosa e amarga, desce
pela minha fronte encanecida…
”
E nós não deviamos chorar pe-
Hlibertum das miserius c culamida
las cxiameinhas que, morrendo, se
De passagem para a sua casa
em Oleiros esteve na Certã. o gr.
José Antunes Pinto, lente do Ins-
tituto de Agronomin-e Veterenaria.
— Com sua esposa regressou 4
Codiceira Grande, o sr. João Fa-
rinha Leitão.
—Com pequena demora tendo
Já regressado a Lisboa esteve na
Certã, com sua esposa e filha” o
sr. Awrelio Antunes Barata, pro-
prietariosdo Rertaurant Valmor.
—Pivemos o prazer dê abraçar
nesta vila, o sr. João Antunes. em-
pregado no escritorio do Notario
sr. dr. Eugenio Silva, na «capital.
Este nosso amigo passou alguns
dias com sua familia no Vale da
Galega. :
— À passar as ferias com suas
familias estão nesta vila os estu-
dantes srs: Joaquim Barata, Joa-
quim Branco, Mario ‘ Axcenção
Eduardo Burata e Eurico Cezar
Pires.
— Tem passado incomodado de
saude, o rev.” Monsenhor José Ma-
ria Ferreira,
— Regressou a Oleiros vindo da
capital, o sr. Adrião Madeira Gon-
culves, É;
—Saiu para Lisboa, o sr, José
Pedro Franco.
— Está em Castelo Branco de
visita a seu pai, o sr. dr. Francis-
co Rebelo d’Albuguerque. |
—Com sua esposa e filha e de
visita no sr. dr. Antonio Nunes de
Figueiredo Guimarães, tem estado
nesta vila o nosso patrício sr, Car-
melino Ferreira Pires, viajante da
casa Ferreira & Souza, da capital,
— Tem estado nesta vila o sr.
dr. Antonio Augusto de Mendonça
David e filhos, Alvaro.
— Saiu para Lisboa, o sr. Alva-
ro Carneiro da Cunha.
—Retirou já para a capital q gr.
Carlos Caldeira Ribeiro. )
— Durante a semana vimos na
Certã, os nossos assinantes srs:
Antonio Martins Cardozo, Zuzimas
Nunes Correa, Jose Antonio, San-
tos Lima, Antonio Valente, Pessi-
GODIO dGrÂânco, +02 quim tritherme,
Joio Batista, Antonio Parinha
Lourenço, Antonio Domingos Ba-
rata. ;
Aniversarios
Fez anos:
—No dia 16.0 sr. Jasé
da Cruz.
Fazem anos: ! :
– Hoje o sr. Eduardo Barata Cor-
ren e Silva.
—No dia 25 a er.” D. Anra
Magalhães. iParabens
Belchior
des da terra… ; e nos vôam para
o seio de Detis! |
Não; nós nio:deviamos! chorar!
Quando ha pouco, nessa tardo
amena de primavera, eu vi passar
a caminho: do cemiterio’um rancho
de raparigas com um taboléiro flo-
tido como uma fogaça em. dia de
romagem… uma criaricita deita-
da e adormecida: sonhava. «« |go-
nhava… E-o seu sonho eva lin-
do… lindo… pois que os sinos
repicavam alegres um hymno q
amoroso de festa, um, hymno: su-
premo de glorin!
1916 Abnil,
Monge CisterMonge Cister
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22-4-D16
VOL Dá BEIRA
mess
“A UNIÃO SAGRADA
Duma carta, recebida dum nos-
so amigo residente na capital, re-
cortamos os periodos que se se-
guem sobre a marcha politica:
«A politica, mew amigo? que
lhe direi eu que o meu amigo não
saiba?
Escrevo-lhe precisamente no
momento em que acabaram de
aplicar um balão de oxigenio
áquela famosa União Sagrada que
Mauricio Barrés gerou e os nossos
politicos amamentaram « diberon,
fornecendo-lhe leite adulterado.
A União Sagrada! Que horrivel
profanação!
– Para que a União existisse seria
necessario refundir a alma torva
* desta gente que nem sequer sabe
esquecer, ainda mesmo quando a
Pátria exige O ppdusinfenta de
niutuas ofensas.
“A União Sagrada neste desgra-
Ê “gado paiz traduziu-se’ apenas no
E abraço de dois homens que publi-
– eamente se desclassificaram, abra-
ço dado com um ceremonial comi-
co entre lagrimas de crocodilo de
“certos mirónes.»
» Os factos teem dado toda a ra-
zão ao nosso amigo, mostrando
“que ha profundas divergencias ria
« alma nacional sobre que não é fa-
a estabelecer o acordo.
8 a ne
É eg 0 governo comprou em Africa
E o milho suficiente para ocorrer ás
: * necessidades urgentes dos nossos
mercados, devendo chegar em bre-
ve aos portos de Lisboa e Leixões
“os primeiros carregamentos, O mi-
lho comprado é de exlente qualida-
de, e os preços por que poderá ser.
vendido são mitito modicos, ape-
zar das despezas inherentes ao seu
transporte das colonias para a me-
tropole.
BAMPO na ftennenna
* Faleceu no sabado passado, na
sua coma nesta vila o er Candido
Maria da Silva Neves, filho mais
h velho do falecido sr. Joaquim Ma-
ria das Neves que durante mpitos
anos exerceu o Cargo de secretario
da administração deste concelho.
– O extinto contava 48 anos eso
a ha muitos anos de alienação
mental tendo por piezas estado. in-
ternado | nas varius casas. de saude
R be
do pais. |
— Nos primeiros tempos daaliena-.
«ção o extinto teve por vezes perros ‘
dos de lucidez, chegando: a estar
completamente bom, um e dois
“unos; mas ha. seis om sete Anos, a!
Jonenva manifeston-se permanente,
O seu fimerak reafixon-se no do-.
mingo, fi ficando | o » corpo depositado
em jazigo de família no cemiterio
desta vila e nele “meorporou-se a
E «Pilamonica Patriota, tado: que
y lia de mais selecto na Certã e mui-
“to povo.
A toda n familia do extinto o
nosso cartão de sinceras condolen-
cius. :
Neves
Correspondencias
Oleiros, ID 4— Vac ser distri-
buido este numero da Voz da Beira
no dia em que se abraçam os parentes
esquecendo desgostos, felicitam os
amigos, obliterando maguas, reconcili-
am adversarios apagando no coração
resentimentos, e todos se dão as boas
festas e desejam mil venturas.
– Tambem nós, que aqui conversamos
quasi todas as semanas com os amigos
deste jornal, fazemos votos pelas suas
prosperidades.
Oxalà que a crise terrivel, que vimos
atravessando desapareça num futuro
tão proximo quanto o deseja o nosso
coração de arigo; e rasgadas as nu-
vens, mensageiras de tempestade, que
entenebrecem o horisonte, possamos
cantar em breve um aleluia festivo.
— Esteve hontem nesta vila 0 sr. Car-
los Caldeira, habil engenheiro electricia-
ta; que na secretaria da camara muni-
cipal, registoly cinco minas de volfra-
wio €& outros melaes, situadas nos limi-
tes d’esta freguezia e do Mosteiro. Cons-
ta-nos que as explorações vão começar
brevemente, havendo esperanças de que
apareça abundante minerio. Se. assim
for abrir-se-á para esta região uma ver-
dadeira fonte de riqueza.
—Ha dias que se encontra entre
nós o sr. José Antunes Pinto, ilustrado
professor do Instituto Veterimario de
Lisboa: «e:
—Em goso de licença, retirou para
Sarzedas lerra da sia naturalidade, o
digno administrador deste concelho, sr.
Francisco Couceiro d’ Albuquerque,
—A- Camara Municipal deste concelho
no empenho de atentiar a crise da falta
de milho que assoberba esta região, so-
Jiciton pelas vias competentes dez moios
deste cereal,
— Tivemos o prazer de abraçar nesta
vila o sr. Augusto Lourenço, chefe da
estação telegralo-poslal de Castelo Bran-
co.
Apresentamos-lhe os nossos cumpri-
mentos de boas vindas.
Vila de Rei, 17
—Suitr x seniana passada para
o Norte o nosso amigo sre Joaquim
Martins Rolo.
‘— Estiveram entre ‘nós os srs.
padres; Izidro Farinha, José Gre-
gorio, Manosl d’Oliveira Pires, Ofi-
veira Ovelho e José Batista.
— Tambem aqui vimos os srs:
alferes Jonquim Vasco, Izidro Bráz
e José Henriques VOliveira.
— Já regressaram os nossos ami-
gos ses: dr. José Xasier e José
ANUNCIO
Comarca da Certã
3.º OFICIO
Pelo Juizo de Direito da comar-
ca da Certã e cartorio do escrivão
do terceiro oficio, nos autos de exe-
clção por custas e selos que o Mi-
nisterio Publico move contra José
Pinto Barata, viuvo proprietario,
do logar das Pecegneiras fregne-
sia d’Alvaro, desta comarca, vão á
praça no dia trinta do corrente
mez d’abril, pelas 12 horas, á por-
ta do Tribunal Judicial desta co
marca os bens e valores abaixo
mencionados, penhorados ao mes-
mo executado, que serão arrema-
tados pelos maiores preços ofereci-
dos acima do valor da avaliação.
A quarta payte duma pequena
teia de mato |com castanheiros
velhos, no sitio das Cruzes, mixta
com -Manoe] Mendes da Eira, da
Frazunheira, nos |limites das Perce-
gueiras) avaliada na: quantia de
12300.
Uma tápra de
ros, no sit
ato e castanhei-
Je dos Barcelos,
limite das Wecegueiras, avaliada
na quantia « 15300
O domidio ptil de um prázo fo-
reiro ao dr, Antohio. Augusto de
Mendonça David] de Alvaros-em
61,965, egual a ieio alqueire da
antiga mediila, dg centeio, que se
compõe de terrenh de mato e pe-
quenas oliveir! as isper sas, deno-
minado o Prazo do Rio. Foi liqui-
dado o dominio wul na quantia de
85896.
O dominio util de um prazo fo-
reiro anualmente ao Padre Cezar
Maria – Domingues, d’Álvaro em
vinte e tres-litros de castanha pi-
tada que se compõe de mma: terra
com pequenas oliveiras no sitio do
Coratão, Timite das Pecegueiras.
Foi kquidado o dominio util na
quantia def….secv. 0… 4838
Uma terfa de castanlisitos no
de 2.º dir an
Uma terra “com
matos: no sítio. da, Carga-Videiras
mesmo limite, avalisda na quantia
CE! oracao! qa 60500
A quantia de B8567 de. tornas
ue o executada tem Úireito Ç
Der dee rindo Manoel” Eurata
no inventario de sus mie Mantin-
ha de Jests, da Frazuneira, vae é
praça no valor de «cu… 29901.
A quantia de 50500 de tornas
qe o executado ten direito a re-
ceber de seú imão Augusto Men-.
des Barata, no inventaio de sna
mão Martinha de Jesusg vae á pra-
ça no valor de …csraso DTBDO
Pelo: presente ficam citados
quaesquer credores incertos que se
julguem com direito aos mesmos
bens,
Certã 6 de abril de 1916
O escrivão À
Eduardo Barata Correa e tao
Verifiquei Cro
O Juiz de PA
MODISTA
HELENA. DASsUNÇÃO nAR-
BOSA PEREIRA-DA ROCHA
Executa todos os trabalhos pe-
los figurinos, no seu, fitelier do
Largo daN Eegreja
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ma indole que ha publicados/“íe-
nhum como este pra, ao alednee de
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genero e tanto-quantoso fimia que
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RIO DE E JANEIRO PROCORATÓRIO
“Emesto Gomes-de Castro, xua Visconde de Enhanma-n.”’52, Rio de
aneira, encarrega-se=com:todo o zelo e mediante comissões módi-
«cas— ide: receber e fazer “prompta remessa de vendas de casas, juros. divi-
edendos-e-amortisações de quaisquer titulos, pagaveis waquela capital,
“Tambem se-encarrega de mandar fazer nos predios os concertos ne-
«cessarios, fiscalisal-os, pagartimpostos, ete, /
Informeações:no Rio de Janeiro: com -gnalquer/-pa coda praça ou
«com asimportantes casas Gomes-de Castro
“Coutinho & C.º; e em Portugal:
Na Certã: — ddaximo Bires dranco
RE Sernache-do Bomjardim: —Blimp o-do demaral
«Agua da Foz da Certã
A Agua wuntero-medicinal da, Foz
«da Certã apresenta uma composição
tehimica que a distingue de todas as-ou-
tas até hojce-usadas na lherapeutica,
-E’ empregada-com -segura “vantagem
ma Diabetes— Dyspepsias—Catar: ros
agastricos, putridos eu parasitarios;—
imas ipreversões digestiva, derivadas
«das doenças infeecioras;—mna Yconvales-
«censa das febres graves;—nas| atonias
«gastricas -dos diabetitos, tubérculosos,
«brighticos, etc; —no | gastritismo dos
xgolados.pelos excessys ou privações,
-elc.,-etc.
Mostra a analyse! batápeblogica que a
-Agua-da Foz da Certk, tal como se
«eneoritra’nas garrafas, deve sor, consi-
«leradarcomo microbicamente
ppura não contendo -colibaci-
sto, nem nenhuma -das-especies patho-
sgencas que podem exiskr em aguas.
«Alem d’isso, gosa de uma «certa accão
imicrobicida. ‘O I3. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
<vholerico, em pouco (ompo n’ella
perdem todos:a sua vitalidade, Gutros
anicrobios apresentam porém resistencia ANTAS Sa TUnBides E ano dos vos
maior. ; sistêémas. Operações sem dor.
A Agua da Foz da Gertã não tem’ga- R. da Palma, 445, 2.º pisboa
xes livres, é limpida, de sabor levemen- MANUAL DOS PRTGESSOS
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