Gazeta das Províncias nº43 29-03-1900

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SEMANARIO
ASBIGM APURA
CERTA Quinta-feira 28 de Março de (900
Naa
CRRSÊ, mos, 400 ro, TÓRA DA CKRTA, trimostro, 330 ra, AFRICA, Homasizo, 4000 7a. RRAME, camastro, S$HOA ro Memera amlm, AO p4»
Toda s corraspondencia dirigida Administração, RB. Bartorio, 17: Da priginaes recebidas não so devolvem
Ernesto Mariuho = Biregtor
BRITANNICA
Mudaram de feição na ultima quadra
ms operações da guerra sul-africana em
condições desfavoraveis aos boers, O
«con flicto demonstra prolongar-se,
A desdenhosa Albion repudia nego- +
ciações de paz que não veja firmadas
em capritchosas bases; fesida no orgu-
lho, não-ousa alé declarar ameaça de
guerra delola a mediação pacifica de |
outra quilquer polencia.
Ne era esperada diferente afiilude
da nação que ludo quer torcer á força |
do ouro, assustar ao estugir. dos ca-
nhões, dominar ao brandir da espada.
A indiferença com que o publigo !
acolhe a naticia; das quas viclorias, con-
trasta com a satisfação que he traz ;a
noticia da derrota, Cremos não nos il-.
Judirmos na afirmativa,
Ao laudo dosiboers teremos sempre o.
apoio, a syupathia, -a mais fundada das | to-(914.º 7.4)
razões; emuato que o mplez jamais
poderá sas gar as folhas negras da sua
bistoria e, de geração em «geração, não
dleixarái é ce apontar como que um es-.
torvo na marcha do progresso e civilisa-
je pensar inverso de lord Salis-
dusg,
Não:é vietoria nem maravilia que tum |
corpo de 40,000 homens cubuietia O:
ahilensor estrenuo de seus legitimos di-
reilos, cercado apenas de 3000 dos:
seus soldados; é subjagar o mais fraco
à forga brula da ambição, sempnada que
Justifique semelhante crucidado.
Pode a Inglaterea, nos momentos fe- |
lizes da sorte, lovar de sencida vm po;
“o que Incia pelo mais sulilime jbedl,
nas nunca sarar as chagas abertas na |
sua vaidade pelas desilusões colhidas, |
nem fiibar-se de culpas em face do.
mundo ejviligado, no
Um brado vibrante «hamando á se- |
solla as nações slivijadas seria o pro-
desto mas energico e a lição arais pro-
fica Às amemelidas e grossanias Ibyi-
tannicas, Assim pensão os homens de
«cvração e pager, embora, sab jifiuen- ;
«ias extranas, se contenham pa ais |
-sinicta maptralidade.
Queima osjacers o uitimo cantadão,
«lervamem a ultima golla, emireguem-se |
por Sima exhaustos gue, quem assim dea- |
valha por uma causa tão justa, mão mor- |
ne; vive ma mmemaria dos presantes emia- |
Alounos, 1 Ea
Esteve entre mós e metirau fhgje para;
sua casa em Úleiros, o mosso presado ,
atmigo é correspondente do-nosso jonaal, |
| Começou já a fazer-se entrega n
mem im era cane mes mer env o opor + ce ra
Doolaração-para Iinscripção de
preflio urbano |
este concelho, dos impressos de que
tracta à lei de 29 de Julho pitimo, nos
uses todos 08 proprielarios ou possui-
ovres de bens urbanos, têm de fazer
a descripção exacta de cada um dos seus
predios, a renda ou valor locativo an-
nual, os foros, censos, pensões ou qui-
nhões que os onerem, alem d’outros es-
clarecimentos que sirvam para boa oF-
ganisação da nova matriz. |
Eis algumas observações extractadas
da referida jei;
Para os efícitos da contribuição predial são
considerados predios urbanos.quando desligados
à habitação on ao exercicio de r indus-
tria, que pão seja exclusivamente a exploração
do sólo; e os terregos applicados a jardins,
quinises, parques, alamedas qu semelhantes,
isolados ou aunexos á parte edificada, mas que
1 lhe sirvam de mero recreio ou dogradonro.
(814.252) ut
Bão obrigatorias estas declarações para todos
os possuidores, por qualquer titulo, de predios
urbanos e não es(ão.cujeitas O imposto do sêl-
O contribuinte que deigor de fazer estas
Neclarações fica jnbibido do direito de reclamar |
«Lontra a avaliação dos seus predios (art? 7.º)
Sendo estas declarações consideradas exacias
pela comissão avaijadora, quanto Á descri-;
psão do predio o sos rendimentos manifestados.
verá concedido so declarante up beneficio de |
5 porcento; não excedendo-a 108900 reis, ma |
coleta do primeiro anno em que se fizer jan- |
«gamento pela noya matriz. (art.º 8.º) ao
“Os predios que ficarem omissos ga quatriz |
são emjeitos á multa da contribuição em dopro |
por tantos annos quantos durar à qmissão, alé ‘
«cinco (art? 28.4) :
De todas as avaliações efecuadas mas Ler- |
| mos dieata dei cabera securso q junta de ma-
| drizes.
Fontativo de fRgs
Teutaram evadir-se da cadeia Festa
villa, por meio d’anrombamento, os pre- |
sos Jayme d’Almeida e Joaquim Garva- |
lho, o «Mineiro».
“Para o prosimo numero daremos mo-
ticia mais Circamstanciada, O que não
podemos fazer agora por escassez dees- |
paço.
“MARCO POSTAL
Oleiros 27 do março de 1909»
===
d eira, queiteve logar um esta illa no dia
25 docorrente, fai muito concartida, sialisando- |
| admiavelmentejinterpratados por um gunpo.de
guitarras e uinias. Falou o presidanio gaduna À
se mantantes transacções. AOS
—piar despacho de 5 diente qmez, fai cone |
medida aposentação extraordinaria, com ,a pgn- ‘
são ;qnanal defho
| freguesia da Madeirã, sr. José Dias Barata-Sal- |
) gueito, a.guem felicilames, por vgrreatizadas |
4 Rs nuas É
Fanças.
=—No da 26 do actual mez, pelas £ horas ;
dia noite, ifallecen aresta ailla p.ex gr? D..
Joaquina dodiosario «e Mibuguergue, .estramo- |
sa mãe.do nosso amigo padre Joaquim (Binto :
aaqueita lacalidade, o sr. Mnthor Maria
Bomão,
«PAtinquerque, muidigno -arcipreste diQlairos. ;
No officio «e antanro, que ae celeheacam bojo,
forget gado Ea maças peter remate
TAS
INDEPENDENTE
CS ja ço au E PUBLICAÇÕES
Mo cargo do jornal soda linho RO ra: Mamunçiao 40 pê: à iobo-Repoticdos 38 pe: 4 Jota: PormanENÂnA, DO sontoMgiNRA!; DA HH; qunigranos
Ma 9 ducto do 38 9/pr Eata folha é imprsesa na Fyp: da Quecialdas Provincias, Certa.
Angueto Bassi — Editor
vimos todos ns paroçhos & AS pessgas mais jm
partantes dg congelho.
A”quelle nosgo amigo, bem comoa seu ma-
DO, 0 ore José Pinto d’Albuquerque é mais
familia da extincia, enviamos 43 PASSAS Fop-
dolencias, . ?
==No progimo domingo, 1.º d’abril, pele-
bra-se nesta villa A funcção dog Passos, que,
Cremos, será feita com a costumada ane
Cotmbra 87 do março
7
Reespeasor! no dia 23 é noite de Vash
dolid, Hespa nha, à uma Academica, Com og
Coracõeça trashordar de sincera gratidão pe
lo aRectuoso acolhimento que alli tiveram, ps
estudantes de Coimbra jamais asquecerão. por
certo, 0 enthysigamo e q unanimidade do mo-
vimento de sympathia de que foram alvos em
todo p Serrigório hespanhol por onde passa-
ram,
Em Fuentes del Ondr, à primeira estação
N se encontra dO LFANSpOr O Marco que pa-
iucamente divide es dois paizes, futuaya q
estandarte da patria portugneza 20 lado do da
nação visinha e, entre estes, um distico em
que se lia em grandes caracieres:=—g À sciencia
Dão tem lronkeiras.p :
Esta prova de gentileza produzin ma agra-
davel eviya impressão em todgs os estudan-
tes poriuguezes, impressão que COnlionou LA
Gindad Rodrigo, onde um Brupo de spermo-
SAS SENONASD VACLOFAOM 08 MOSSOS OMpatrio-
tas
Bra já poito quando chegaram a Salamanca
Muitos estudantes daquela universidade agu-.
ardayam 0s estudantes lusitanos, repetindo-se
novas demonstrações de syimpalhia. ;
A’s 42 horas da noite paraya 9 comboio em
Medina del Gampo. À estação estaya repleta
de estudantes e populares que acompanharam
os estudantes coimbrãos ao Casino daquela |
historica POroRÇÃO, onde lhes foi servido um
delicado «lunch» que terminou por frenaticas
vixas aPoriggal e Mesponha.
Dado 9 signal de partida às É doras da ma-
nbã, chegaram a Valladolid ás & horas e meia
da manhã do dia 29, sendo calgrosamente ac
elamados pela academia vyallisgletana até ao
Hotel Ebenia ande se hospedaram.
+
no
Tucanhe ps É dias que esteve em Waliadolid,
a tuna de Coimbra deu dgis concersps noghe-
adro Galdecan, mma das malhores casas de es-
pectaquios de Mespanha. j
9 Aheatro apresentava qum aspeoto iMpanen-
te. No isneião PR migo dos
samarotes, apresipente ; ]
fameno Pimentel as damas fihonar senpuitas
Moras e Sanches.
A presidente pffacecau qua ilinda corôacom
AGA» Res
festa asepanita fi- À eai Red Mg pa
—reemmeemrra são
bra João d’Azevedo. Es un verdadero ajleta
-de yn deserrqlio tan ensaia dida y ape
ta pesos enormes com à mayor facilidad y sip
aprarep esfuerzo.p=—fiz Wm jornal espanhol.
O Orpheon yasco-nararro-cantoy sm Rami
ravel mestria AlEMDAS Arias VASCONGAÇAS. fic
eiforam tambem algumas poegias ps estudan-
tes hespanhoes é poriuguezas, Entre gllas gi
taremos à apguinto:
Quegidas, bellas pajsápas,
pedid à log portuguezes
Ro olyiden, pues von eoFtesga
las regiones castellagas.
Somos paciones hermanag,
eurtidas em log rerages,
acredoras dg inglezos
pero valientes 8 sange.
Raza latinal tu cieio
manto azul de njjs amorag
Ros eubFS, Fi, POR igual, . »
No te eclipse cf velo
de esos Gaines traidores
Para ta Marcha brinmphgl.
As capas dos estudantes Insitanos o
de quasi todos og paid e e p
quanto ha de mais selecto em Valladolid.
O enthusiação focou as Faiss do deli
Alem destes dois concertos, BONS Quiro RO
a ds Md o pd
, 88! Ea NAS AP
todos 98 pumeros pcb E
ve
Varias foram ag pigitasda Fon a f
No dia 19, de tarde, (gi o pelo «Ag:
uptamientop e obsequiada por q eluncha-Np
dia 20, de manha, foi visitar a escola de ca
cod o
commandante e alumpos. Foi-ihe qier
alunch>, havendo euthusiasmo aeliramo. Pal
Nesse mesmo dia, houroam hanguais do
dO talheres om honra dos estudan
Augmezes. E” impossivel dar uma E A A
À laram muitos academicos.
do enthusiaamo lgnco que ramon «pranto cata
festa, celebrada mo Fronton.
Nos dias ceguimas visitaram Qsnprinenezas
aUnizersidade, em cuia E es Agi
servido um delicado «lunghp. ra og
dois cathegraticos srs. Gantalaniedra e Gareip
dmado que saudou ps poriuguezes, consider
dada Copo 03 anccesanTEs A Foniedaçde
a, do Ls a
pivaraidado, copsy E ie. She. ho
defpram amavelmente feco dos. Peqcapdo-sp
fitas bordadas por ella. Agradazam aunito As
pailades de Giacanda, o Pizzicato de Salgre:
muitos quicos freghas que A Auna execuigp cam |
toda a cosrecção. Os Fados, tão apreciados pa
peninsula, ahtizecam pm poxo feipmplo sendo
epthnsiaatos vivas à Hegpanha 8 (PORARAI die
Mão ihesica-maçalar qto.
Ed,
No tpmultpaso dapdejar de tanto apthpai
ASTRA, SR He qibron beja do £ franca a al-
“r. (Gid, 00 academicas hespanhnas grs. gi |
gais, ao prafosagr da | sale Briato.
No segundo concerto, 9 |heairo apresantara
19 mesmo aspeqto que a mpite anterigr. Para |
presidente «ja festa foi alaita a senngita Mop- |
taixo, tendo complamas dhopar,as. asporitas |
Asuncion Cortes 6 Masia Pimentel, AGOMPA- –
mhadas q”uma.campniosão de estudantes par:
tugueres e-hegpanhass.
ama pepinsplar, pão Jogra P CARSAÇO AbaSgr A
walha ;brhemia ana GER
Geppos de estudantes Da ARSASSAn>
damente as suas «laformosaWallad io lo
GARD AS CAPAS ;PORTAS 205 Gpalções ri ntis
EM Ara
fiçians.e laços de seda MEP
Uma dlas novidades d’aquella mpite, foram |
«as jogos atheleçticos pelo estudanto de Soiga- À
aptagões palpliantas de,
Pp dor y
2 FEI e F F
papel pod fu À een
va:te assim ex pontapsamente COnfundiA K As
nr Ê Es
nr Ê E@@@ 1 @@@
asmo! É
Pela calos
adermecidol
ainda ao Bh
gu Larra Que
espaço,
Venho é
De Couimbua 0 saleueirar,
Venho sandar o espanha
Nus Fados de Portugal! –
E as formosas valhsoletavas, nledes como
um senhooassom ava eiserulamente, aos bal,
j – Aa ‘
des… E uma voz sonora, dremente Palvez,
de commação vo ver aquulhs visões gua n=.
taslicas, cantava:
rare eee E
Lindas senhoras dHespavba
Lembrae-xus algumas Vezes
D’esta, guitarra que ehusa
Sandades de portuguezes.
E para 08 lados do Oriente a aurorá Iucta-”
va já com as trevas, é aquelas almas posts
ciavei» como que vivendo de illu-des, lá lamibo.
Fonng
Vedrogam Pegneno ||.
No proximo domingo de Ramos, terá
Iogar, nesta villa, a funeção dos Pas-
sos. Costumam
funeção com a maior pompa e brilho,
fazendo-se a procissão Cum 0 Mmaloz nes
peito e veneração dexida ao acto. Este
anho. espera-se que não sega Infe
dos demais annos, sendo acompanhada,
pela moribunea philarmoniea esta vil-
ha, que, HOs consta, será para [SS e-
satada pelo sr. padre Guilherme Nunes,
da Povoa. E dizemos morbunda phiar-
monica porquedesde ese começa Letu
sempre caminhado mal; devido não aos
cons diferentes directores, que todos se
tecio empenhado por Me dar vida, mas
à instabilidade é pouco zelo e talvez”
pouta capacidade Falguas mestres que
mente o ultimo, Lecm cavado a sata rut-
na. Agora está desorganisada por falta
de questao dive chors; Us segundo. HUB!
consta, não será faca sua roorganisa-
cão Oxalá quecelta seo morganise, pois à
dava úm cério incremento a esta vila.
celebrar aqui aquela”
miQr á,
8
eo
CAZETA DA
Fa – +
Ha cerca de ma duzia dangos que
huecáfio sai a tam sig, Ti gos 8 e Mprnoanã DE. Pt pao
cego W. Hari, ausiriato, mostraram
“mento das camidas prolandas do solo
fx doada. ra: 5 HannaA q id arbb, SCMSO,
com eartnchos de dynamite, álim de th
Crab Asuperhele os Saes VOnVeis
mentos asatorios não pedem allengir.
+ Ainda se“had chegam à pratica ileta-
assim se poem operar 00: desmonles O
mvancamento das raizes e o córte das
arvores, sevundo refere tina nota ins
“Journal Agriculture Pratiques,
o O eórte das arvores poda edynamite
tem sobretto a vantagem da tapidez.
carga central ce a canvones dacerada, é
ite enfontam-so quasi exactaniente com
|odifierença de algumas graminas o o
Atada mais interessante é a
por que 0 seu antancamento à mão épe
» iso e catocA dyuamile resulge exden-
temente osprobleuia,-Nogentro da raiz
SEO do cubo de madeira que a, PAZ
contem adexpiosão divido ca, valã. em
estilhas que é Facilextrabiro o
o avÁDAS MAIZOS enterenilas as despogas
de extéieção por meio UM yanimileo va
ram do Loço à metade das que necessito
-necessalos às plantas e que os wustru- |
vrar Os gampos por meto de explosivos.
“mas, acinalmente, já tm muitos Casos, |
lenetiva de Mo Max Ringelmann, no
lançada por terra. Às cargas de dyna-
fzose unifaro de Irado ermdua-se elo:
teen estado à lesta della, é putneipal= le O covtucho, Calculada segundo avaho,
4
Pete wo” 1 RIA EC a iAas RE k
bskrsá F Pé Chálono engenheiro ram |
) pó |
SE ns SA qe
dus se he -dois modos: ou cercando com= “|
pletomenteca arvore com um longo cars
tacho de dynamite que-se faz explodir jest
Ea arvore fica Cortada enrees ou então de
à hipe-se um buraco com um trato alé avo
“coração da arvore, Antroduz.se abit,
ante é a tRrato |
“ção das raizes ques pepresentam sUivis
Cenbagenvconsleravelode cndaiva eque
niutdas vezes se abandonavam da fere
“Passos, com a solemnilade dos annos/
E TO tita dns estigasstaa ensas safra pe
hoj
=Pqpunaro podia ser vantajoso vevolvisgo o Con erande, concarnEnEla de pos
“ram conduzidas propissionalmente da er-
smobita des Santo: Antonto paraca nossa e-
E greja mai
mdade da
E feecionar no Porosa Virgemada-Seleda-=
“fanção dos Passosdo Senhor.
Comparecen ca disnan dades daomisergors
pelo gaslo e bôa execução
Hei de geral sympalhia esta sociedade
Cquenciacuma bri Ihante sermão.
o R ealisasse-amai
PPróciasão
q LE E
á eai f
ude povo, lor
zuasiduas imagens quea cdr
misericondia mandanscan=
dee Sopão Buvangetista, destiuadas à )
São dois modelos uteque muito hor
gati asoBicinas onde forum executadas,
dia e a philarmonica, cerlaginense-que,
durante o frnjecio exeenton algumas) es
colhidas marchas graves ques primata
ão. E merecedo:
meta forma biganva es expontanea como
“se prestou a abalhantar “O cortejo, que
seguiu sempre na melhor ordem.
Pira accerânania subiu ao pulpito o
nosso amigo o sr. Pare Damingos Lopes
SG ee aiso pronqnciouecom toda elu- |
Poe TERÃO
“Os Passes ;
À dy foste vida de dos, 2
Os serniões lantirde eurija, como do
BIO Smicior as vê sido nina HI
Emvantro estão conbadus do hebil toail-
pelor ad esta deve PesiaçãO SL |
mingus popes dito ligas
die Do:
Moss
Feijrm
“Tom Jocar no preximo cabhado, a”
feira annual, ebathada dos Passos.
DA concorra deve sor extraordfnaso
tia, por asiotras coinesdanoeonm 0, metcas
| Noss
la do Bispado de Pontale=
as parochias desta dioce-
Cireutár.
que a doença deno-
> nllnenga, tem atacado minitas:
pessoas, e alé familias inteiras. em esta
a Dincese; usando da auclorisação,
“que por Sua Santidade Nos é concedi-
| da, segaudo nos foi commanicado pelo;
Ex. e Rey. Sr. Nuncio, Apostnlico,.
| em Corenlarde 42 do corrente, Have-
[-moscporbem dispensar os Nossos Dio-
cesanos do preceitode jejom, e da abs
tinençia de carnes durante a presente
Quaresma, em quanto se não mandar o
“contrario, com as seguintes declaraçõess
“aja A SRaO excepinaú as as sextas Tfei-
“ras, é os Lres ultimos dias da Semana
Santa o
2:º—Exhorkimos. a que. tomem a
competente Bulla da Cruzada, e 0 Iduls
to Quaresmalo
“Paço, Episcopal de Portalegre, 19 de
Margo de 4900.
Gaudencio, Bispo de Portalegre,
Sabin para Proença Nova, afim do
| visitar sua extremosa mãe, que se ens
“jeontra gravemente doente, a ex srA
| De Delghina Carvalho.
— Regressou de Lisboa o sr.
Francisco
Cesar Gunçalves. pego
: “* V4
“Embarcam para o Pará no “dia 9º ou
40 do proximo mez, 08 nussas amigos;
os srs. Antonio. Pereiras Alberto, Luiz;
Domingues da Silvas Bunrique Moura,
Joaquim Kuna, José Vaz e Antonio Pers
nantes, cuja ctiagem estava destinada
para esta Semana, Rê
Tem passado incommedado, 0 nosso
amigo e-collega de redacção, Thomaz.
Namorado,
Desejamos lho um rapido restabeleci- |
siuqaca extracção à mão ev para às talzes | do sentithal que aqui se realisaaos sab” |
E Ulosgitas,cisto-ésdivees docbenteno ques as)clados. on op mento
á io re rmemmgs ira eme peer ie ev off cc me
FOLHE LIM DA «GAZETA Do Nº? ade tou: sem o poder possuir, trahi quanto te amava, “oo Fatranhei agnelles habitos de. alta: civilisas
Land
e nave DB
Carlos & Jonnninha
ade quad ij to
Fa tiqueescrevo minhasenã, minha prima,
a tr só. ;
lar eis
Nem en já setoquem sãos mem
ae, perde-se me esta cabe
NX
e: ração; Errei com clio qu deu-me elles oO!
bem setique estom perdidas sos qu
Perdido para todos, é porá Atembem. Não
: teps geverosidade para O
me digas que nã;
dizer mas não o digas. Tens generasidade pa-
ra 0 pensar, mas hão poves Evitar de O sch-
tir. E
Eu estou perdido.
E semi remedio,
sus delle me mataram. . eme matam!
Tu não comprehendes i-to
me entendes d-certo é é dhiicil. ii
És mulher é às mulheres não entendem os
“Sempre o entrevi.. hoje seio perfeita=
A renlhes ajão pôde hem itive compre- |
Pris:e da que chega a sibel-
hoens
mendes
hender o homen,
o oiii
E d’ahi.. «quando se
caber a mórie do que se
morre, do
Com. nenhum culro; não posso nem ouso, falo;
“pnfunde-,
po pos cdesyantos do,
Joanta porque a minhuna-
tureza é meordgive Tento uai de mus,
tenho poderes ne nois UO coração Estestexces-
Joaninha, não
tem de morrer antes
uu
expirar na ignorancia do mal que nos ma-
ifiu és joven e inexperiente,
razão e Le deixem para sempre escrava céga do
| maior inimigo que temos,o coração.
“Quero contarcte aninha historia: ‘v
ella u que vale un homem.
bens, poucos.Olha o que será ‘orestolo
“Pu não ienoras já hoje parque fugi da ca
peccado, e imaginei-a polluida
Icpities Bh AA RPA
o Esse homem que é meu pre,
vêr, hoje que sei o que me elleié..
perdoe, que aindavo posso vêr niênos! ir
sucemmnbiuopor sua cu
complacencias .. Sado
“ Deus pode eideve,“repito;, «mas eu, como
faces ao oomear minha mãe?
Deus, nã0 é comniigo.
“fu sou filhogalinha mãe morcanise
==pão posso perdoar eu.
Dem quero. Eigirs pa
Não serás tunminha irmã; não que não deves.
Porque eu amei te com um ceração que já não
Erê meu; acocitel o leu amor sem O merecer,
erás D’-
Ie heide- perdoar eu” este rubor que sinto nas
“Ts nho padeeido e solo do múito..”. coitada!
À sua venitendia é tm mariyião, aisua velhice
uma longa paixão, esse homem que a perdem
“um verduzo sem predade Mas Ludo isso é com
m» perdoar
“o quem me hade perdogr a mini? Niiguem ,
ator alma es- /
tá cheia de ilusões doces; vou dissipar-Vas em,
quanto se não condérsent, que te olhisquem a”
ca materna: subida anehada de uai grande |
deu enormes
não “o padia |
Deus me.
co Minha avó julguei enmobes nocerimes elo
la so 0 era no peceado. Perdoc-fhe Deus, ce bem
deve, já que a fez jão fraca: Minha pobre mãe |
Ipa, porsua irrenessivel “|
mea mim, e não guardei «verdadesa nin;
do do eoração do homem,
– Sabe que os não hamelhares que eu: e tão”
Jonh amado anda. Inclinações de crennça, ga-
lcisto às vezes, é mais ducque isto; não é nada d’- o
menti quanto Vo disse, mentistesasbi. menti-
Melao ainath gia dt ce AAA
Mas espera, euve; deixa-me vêr so “posso
atar o fo d’esta minha incrivel hi-toria”* incri-
vel para li. bem simplespars quem conheça o”
Satii de: Portugal e possoudizer que-não, ti-
jântejos de socirdade, ligações que tasceram
“não merecem 0 nove de amor.
Eu não tinha amado, sad
a tres especies de muheres neste mundo:
a mulher que se admiraç a mulher que se
deseja, e a mulher que se ami
“A bellezação espinto, arpraçã, “os dotes d’-:
alma e do corpo geram a admiração.
Certas: fórmas, certo ar volupruoso iam 0
desejo -Sbaptia int sigo
O que prod
vz o amor não se sabe, é Indo:
“tSLO f a j ! ol : A
Não sei orque é; mas sei: que se póde admi-.
“rar wide mulher sei! dodescjur,) que ‘se; póiles
dessjar-sem, aramaro 0 opa! nino amnis
“O amor vão está definido, nemaospóde ser;
nunca. O amor verdadeiro; queas autras Coto
sas não são Íssu. eg
“Bu viviopoucos mezes em Toghkiterra; mas
foram Osoprimeiros ques posso dizur «que vivia;
“Levou-me o atuto; o destigu=—=a inha estrela,
porque.eu ainda creio gascestreMas, e em pouso
co mais deste mundo crer Já—levon-me ao
interior de uma familia elegante, ricu de tudo
dacvuidade, ouque =O os “sentidos alimentam, |
ção que me. agradavam comtudo; moldeizma
“facilmente por elles, affiz-me a vejetar doce-
mente na hranda atmosphera artificial d’aquel-
| ta estufa sem perder a minha natureza de plan=
“ta extrangeira. Agradeiy e não o merecia. No
“fundo d’alma e de caracter eu não era aquillo
por que me tomavam Menti:o homem não faz
| outra consa. Eu detesto a mentira, voluataria-
mente nunca o fiz, é todavia tenho levado a
vida a méntir, Pe
Menu pois.e agradei porque mentia. Santo
“Deus! para que sahiria a verdade da tua. bocca
e para que a mandaste ao mundo, Senhor?
» Havia tres meninas p’aquelia familia. Dizer
‘que eram as tres graças é uma vulgaridads
“Peansada, e tão banal que não dá ideia de coi-
sa alguma, Tres anjos seriam; tres anjos. pos-
so dizer com mais propriedade: E quando em
nossos Jongos, pasfeis soliarias, pur aquelles
campos sempre verdes, por aquellas coltinas
vorondas de arveredo. tapessadas de relva ma-
cia, Os seus vestidos brancos, singelos, simplea
trsjados sem arte, fluctuavam com à briza da
tarde +. 6.05 longos anneis de seus cabellos—
“os ide uma eram loi’o+, os da outra castanhos,
não ha nome para a indefinida côr dos da
Lerceira—quando- esses. longos auneis descahi-
“am de sua ondada spiral.com o orvalho humi=
|edo-do crepusculo—e qne a essa luz vaga 6
mysteriosa eu às contemplava. todas Lres com
adoração é recolhimento devoto d’alma —since-
vamente exciamava; €340 tres anjos celestes
que é forçoso adorar!…»
E assim é que os adorava os tres anjos, l0=
dos lres,e uão podia adurar um sem os OUs
o que póde dar distimeção q oste mundo,
tros.ros.@@@ 1 @@@
DD O E
Soiencias & Letras
“QB corvo
lva vez, á hora lugubre da meia noi-
tes cu meditava, fraco. fatigado, quasi
ao emecilo, Sobre qunitos volindas tite-
vessantes e valiosos de uma doutrina es-
que cida. De repenteçsoouviouno igeiro
ento. comesque de algnem batendo, ao
de leveçá puibtas docmem quarto. «Bal.
guma Fisila- teams eu e nada
INAIA. RF
eng eis lembro-me
distinelamenteçás achas melo queimadas
deseabavam no selo noi xo da sua a-
onta, .
En dezojava a hn! Emyão pedia
ans liveas ocesquecimento: das tumbas
magyas. Pensava sempre nella, na
guuha Leouor peodidal na mulher qara e
deslumbrante que os anjos clima aja-
da Leonor esqueos homes não chama-
ão mais!
O vago susgrro dos rep psteiras opdu-:
Jantes penetrava me de um dector plant
Lastico e quetageholico, Para acalmar a
agitação que me assustava livantei-me,
repetindo; «É; alguem que bata à porta
alguma visita tardia, sure sohe a a eu-
jrada do mem «quanto; sta, é Isso, é nada
mais. Então seuti q espiileum pouco
fortalecido, e; sem resttaromais Lem-
por Ata O É)
— Senhor, digo en, ox senhora, tende
& hondade RR PR fstava teeio:
adormecido e bateste tão) devagarinho,
aque apenas tenho a: consciência de-vos
der quvido,
Assim (bize ndo, abri ca a de par.
em par, ces vicsó tregasoe mada mais!
É a peeserutadeaso profondamente, fi-
saquei muto tempo cheio de espanto, de
recejo evde duvida, fazendo sonhos que
mortal alga fámais ousou ropliz mas
veda pertachouo silenciave a at
E dasbnevas, Senão cam none profe-
rido pormuimiceLeonovia eo échomur-
ontando nose turho conto Só isto
e nada tals]
Que ne queriam elias, é corte; que inseno
Rivelnie; ileso ha big: iam (q minha companhia
é já ne poço v ver: cen lia. . ditera pre-
Ciao ser um inutistro fara O não Pooitfe RUEE Com
lagrimas devoratuão e deiremorso
Os maigodiiveis e dedicados apiceg da pero.
feição da sua tão caprichosa e tão expressiva
Inguaças bellezas mais sentidas de seus ane
res querigos, o espirito & tom dificil de sua
sociedade tão desuenhosa-e fastienta, mas tão
sompleta e gão calculado para sublimar à miga |
e a desmeleializar > isto Quio eum inde line!
sentimento do Jegentiliso que só como matura!
ducto secadquise e verdade, mas que se não sl-
cança een, eles s0- isso, tudo o aprendi aih das,
que ingenoiy fare ne recibia ul :
copo ide,
SNVES “lições :
«ua ostente.
Se valho alguma coisa, tudo: valhopnr elas:
8 lenho menaiido aipuiegnsideraçãomo niti=o
do, toda d?a devo.
Ves ques cus fosso a divida, verás Omo à
mguel,
U tom ómreito! da eqeiedade ine lerá inyen-*
a uma
valavea que não ha pemo póde haver
auras dingnas emiiquanto a cemilisação a-;não
di sTo fico e um verho innocente que
se conju a alto centre cos cois seKOS, tão
sinmilica anamorarco—palavra grossa e absurda
aque eu deLesto> pão sientica ediger agonte;o
é mus do que cotar amarel. é menus aba é que
dalantesr, não obeiga acnada não Leg conse-
uencias, GinDeçã se, ataBa-se, dnlereguipe-se,
ectolin-se, comintta-se, ou descontinua-pe agun-
gude e senso pers tomento,
Eu abartzsa,» sós alartasamos:» ellas eMar-
Mevihit,..>
(online) ALUBIDA GARRETI
“ês por certo um passaro ordinario.
“sp de modo alenny á
pesqui é preciso ponfessar,
Ê dado À um homem vivo, ver, por
ama da porta do sen (uarto,o tuo passaro
Amanha tambem este me Ingirá,
GAZETA DAS PROVINCI SETA 29 DE MARÇO DE al
Tornando a entrar no quarto, com a
alisa em fogo, ouvi um enidoralgum tan=
o mais forte que o primeiro, “Ma por
“orça alguma coisa de exiraogdinario nas,
Inholnhas ta minha ianeila: vamos a ver
“o que é exploremos este mysterio, Pro-
vavelmente é 0 ventoce mada maisto
Alui a janela, e um corvo magestoso,
digno dos antigos tempos, entrou pelo
quarto dentro, comum bater decagas tus
mutinoso. Sem me: fazer: uma: simples
cortegia, avançou com a importancia ce
cum lord ou de ma lady e empoleiron-
se sobre nim hugte de Pallas, colocado
justameute por-cuua da porta do meto
quarto.
À vravidade do sem aspecto Pa se-
vertdude da sua phystonomia, fizeram
sorrir am: tuba triste imaginação;
— Bem que a lua cabe ja—lhe “digo
eu—não tenha pópa-hem, cimeira, não
Di-:
ce-me quallo ten pome. senhogial nas
costas da noite Plutonica?
“O corvo disgu:.
—Jâmais,
Fiquei pasmado der ver ama dose
gr açado volatilo comprehender assim,
palavra, bem que a sga resposta não io
vesse Hm grande. SERSO, Ney respondes-
podoba cperganta:
que nunca
ei-
ow outro animal, sobremm busto cesenl-
pido, com semelhante . pie de. «Jão
mais! bum
Mas à corvo, aliada an
pado sobe O fish placido,. não profe-
tin senão uquelia palavra unica, cqmo
se ay’ellactodaca-sug alma se espargigse.
Sultão mnegpuretcent vaz baixa
— Podos os amigos ime tem deigado:
assim
como tudos vs outros e fugiram, assim
euio voxcam as malas videntes espe é
ranças!
E o passaro torngu a ie
— Já!
Ao ouvir aquela,
proposito, estrenjEci.
—Provavelmente==digo em commigo
Mesmo—não ‘sabe senão esta palagia, As
pd ato à
Esto foi cousa que elle aprendeu com
valguim mestre
infortugado, a
Impia desgraça perseguin sem lreguase
cujos cantares acabavam por não terojá
sevão aquele melanefalico estribilho,
especie de «De prolundisa de lodas as!
Shas esperanças:
—tâmmais!
Mas o vorvo, Induzigdo ainda ra om
nha alma triste a sortim, puxei a cgdeira
para alefronte deite, do busto e da por-.
ta, e comecel a ligar dé com iléa pro-
curanio ob lnb 0 que aquela ave d-
ouvira de putros temposço q! te aquel-
descngraçalo, Sinistro, magro
e agoureiro passaro de quitos Iempos,
queria sigodicar com o seus eJamalsta
Ria me detive umtempo, souhan-
das edite tudo, mas quão dirigindo mais
a palavra ao pa ENSaTO, enjo olhar arden-
te mo abrazava até ao infumo do
do gorsocecmultaso colas mais,
cabega encostada aq estofs dn cadeira;
uste RE macio de veludo vigleta om te
a cabeça della se, recpstava outrora!
onte não Seecostaré JA laih
“Eytao pareceu- me que o arse ora;
pertumado por
daritiulo dnvisivel, balaio naudo por
VA NAS BSpesst,
pule uu Caio HO.
quem ca.
COras |
ção. Eu procurava adivinhar q esteibilho
COM ad
nano
EB es b
ropluos, sujos passos deslizar pt dota- É Á
À
q
H
1
— DoBfshçiabE lesfarpdi et eli
pelos seus anjos, manila-te treguas e
nepenthos contra as saudades de Leo-
not! Bebe; oh! hube este bom nepenthes
e esquece L onvr, perdida para sem,
prel.
Bo corvo lorndy a lizer:
— Jâmais!
—Prophetal-— ligo eg—ser de des-
graçal, passaro 9, demonio, comtudo pro
plital sejas um mensagem dy Tenla-
dor, ou um simples
eufeiliça la, a este lar de miseria e de
horrór, diz me sincevamente—snpph-
covol-=é verdade que existe um balsa-
“moda Judéa? oht digem o, dize-nio por
pisar
“O corvo respondeu:
—Jáâmais!
=LPropheta, continuei en, ger de des-
graça! passaro pu demonio, comiudo
propheta! Pelo céa que nos” cobre, pelo
Deus que ambos adoramos, alize-neé se
esta alma, esmagada pela dôr, poderá
“um dia, vo paraisa tongiqno, abraçar U-
ma Copgeila santa, preciosa e “deslum-
brante, a RU atjos elrammaim Leo-
not?
O porvo dhsse
— Jamais!
—Que as juas palavras sejam 0. si-‘
gual da nossa separação, – passaro ou
demono==Exelamer en, por onilo-me em
pê==Yolta a tempestade e àg costas da
note Pintonical Não deixes aqui. nem
umacdas luas pernas negras, emenemo
viaida mentira que apabas de proferip.
Não violes por mais tegipo a minha sq-
lidão. Pirate da munha porta, arranea 0
teu bjo du mem coração é precipita 0
teu espectro para bem longe esto qu
arto!
“O corvo disse:
— Jamais!
E, imimutovel, confinna sempre em-
puleivado sobre o pallido Iusto de Pal-
has, pór cima da porla do meu quarto,
s seus olhos com um brilho demoniaco
recem pensalivos;a uz da minha
alo projecta asma sombra sobreo.
salto, e alo do ciento desta sombra,
ue E Mactuante sobre o solo, a minha
alma não poterá elevar-se jamais!
Edgur Poe.
| CANCIONEIRO
DE SGA RRADAS
VE.
Cala longa, cala louca,
Não Le faças mais rogada,
Que amy beijo da tum A Ted
Boo re da muuivugada,
vin
Aquilens men.coração,
Se quizeves matal-o podes,
“Mas ta vives dentro iPello;
Be o malas tambem morres,
VIA
Namoro -se-nma princeza
Dina pageneloiro ei gentid
Chama-se ella Natureza
E o pagem chama-se abri.
naúfrago, lançado.
pelatempestide-gesta-leçra – deserta. e
| ear (18 que juntamente egin a planta
Mugaloipral,
A
Tenho dentro do men peito,
Vua chave oiro guardiva,
Para fee har nn segredo
b’ essa bocca peifiada,
ris ei mo By. quam ——— em sis E
PENSAMENTOS
“A maior dôr é aquella que se esta serto.
SRIN + ba Wu RAR EA 13
=—
A sciencia como a luz só brilha nes trevas.
A justiça tpm a sua origem no. crime,
=,
A mulher é um defeito bonito da natureza.
EDITAL
Exa NCSCO “Almeida Fere
retrn Miuio, presidente da Cie
AMIRIA Municipal do Concelho eli
estao e
FAZ saber,que.por espaço de oito
diasa contar da presente data, estão
palentes na secretaria da Camara, os
contas de repeita e despeza esta anu-
nteipio relalivas a gerencia do anto
vide 1899, e que, durante aquelle po
rigido, poem ser apresentadas pa nos
ma spgrelacia quaesguer ppe lupações
que,contra as referidas contas, hs Jum tg
fazer se.
Certa, 28 de março 1900.
O Presidente da Camara
Francisco d’Almeida Ferreira Mato
— o a (a me
TO a
Rovo hospital da Certa
À comissão da -subseripção para q
novo hospital faz publico que por espa-
ço de 24) dias a equtar dadala do pre.
sente anpuneio, preebe propostas ora
carta fechada para a arremalação da G-
bra de constryeção.
Os pretendentes devem resastter as
sãos propostasão Presidente da con
MISSÃO especificando e preço de cons
Iroeção decada corpo de enfermaria
com annexos—do Corpo eontral—ua
ermida—dos apnegágia distancia se-
emado, o est; elecido no cadevio de er-
ps
Dy-
Ha
tá pi ateu te Todos os di as uteis mas 9:
pas da manhã gs res horas da tarde
| Secretaria da Camara Municipal.
A comissão reserva-se 0 direito de
uao aeceitar nenhuma proposta ou, No
caso de the convtr alguma, mangar e-
“Recutar só parte dos trabalhos.
“A aberigra de propoglas Tir.se-ha no
| alia 22 de abril po E pelas 12 horas da
manha na sala das sessões da
Cam uia
Certa 22 de março de 1900.
O Presidonte da Commissão
Romão de Mascarenhas
O Secretario
Ebrbardtrdt@@@ 1 @@@
GAZETA MAS PROVINCIAS—-CERTA
99 DE MARÇO DE 1900
– gi dp dr e ei e a
dm mm perene E Ta O Renas = aa q ra Td
CRITUARIO
idos pealisados no. comite-
Eipal. no mez de feveréiro fin-.
o Tdumigos de fesus, de 64
“da Codicerrinha e Mano-
65 anos. d’Aldeia Fon
eat rara go dia dO, José de Pi-
“ves, Posta silia, nO dia 43,
Ria votos Vortelhos; no dia 48.
Voss ori Cs SO munoss do logar
dados no lia 23, Mana, Menor,
cia Pundeira da Ribeira.
NEN ‘
rRUNCIOS
seogargeeptatatacas
JEDADE RÚSTICA 2
f
essi pao
É voa te ge una, Sitinula no À-
Ga vo rs dam Quatro Buceas, nO gã
f LP eseorças constadetor- a
Gr o mu dra, CREDO dos- Sé
diras, sobreiros é arvo- “28
fa RÃs VAR, ,
Ear pit etender disija-se a Jo- SE
Corive pa dino da Silva, dos Ual- 28
nado
grassa
vc h 107 e 107 A= CERTA
i———
Rntheus Fere
seas z
O
caro ce bolecimento encontra-se um
cosmo de generos alimenticios,
en prando variedade em pandor
Lav, riveados, cotas, colchas,
pi dos do vlzodão, Tês, gustelle-
ado É agia
PRESS ONVIDATIVOS.
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“alva Carvalho CERIÁ.
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poses, Fazendas de Algodão Lã
Sida ttapens, Ferragens, Quiteui-
ax Poquel, vellas ale Lôra, Drogas,
Pro So beu, Gabednes e Cimento ele
Vere dos Bancos Conmereiaes de
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Vad a Vert Pará e da Companhia de
Cet pilades—e da Casa Bau-
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O | he da Curtã à 2 dad
; vam às b e mein da tarde; Sahe de Pedro- |
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EDBCA GERE DU VS SIT RAT RITRRAT
KALENDARI DE MARÇO
Quinta-feira [h| 8 19/22 ag
Sexta feira 9) 9. 46/98)d
Gotta 3 10 1 17 24, Sl
Dotytndo E k 1 18 2a gts
Segunda-feira [5/12 19/26
Terga-fejra | 6/13,20]27|—
Quanta feira | ll 14, 21 28 —
qa
6Q crese 3 he agr a
44 1. che] h. e 16º 6
22 O. mus 4h, eus
48 Lo nova B2 De BID
SERVIÇO DE DILIGENCIAS
Da CERTÃ a
Bomjartim, Valles e Ferreira do
pe da Certa às Zhoras
“Phonar às 9 da noite. Sahe de Thomar
TZuzere). Sao
às b
| da mmiba e chega a Certa 12 e meia, da tar-
de,
Da CERTA à PROENÇA À NOVA. Sahe da
DÊ | Contã à Se mer da qurde e chega Procuça
às 5 da tordes
| nhã e chega à Ce
Gata de Proença As 5
Esta ciligencia comúnunica con à de Proençá
? dq Castello Branco
Da CERTA à PEDROGAM PEQUENO. Sa-
ande e chega a Pedro-
eum ás 7 da smuha e chega à feria às 14
da manhã,
O AMANTE DA LUA
Trnadnceção de Silva Moniz
Decavo quinto volnine da “colleeção, ibtl=-
Portu e Gina o
semana em Lisboa
fuscicido de 96 pag.
Nas provincias,
“À ra, de Wes em Lies semanss.
*
NICUOLETO
Vende se uma quasi nova sy-iema altover»»
e etnia Sê
Nesta redação se dão relerencias
— — ame
ADUBOS CHIMICOS
“para
Batatas, milho, ligo e outros ceveaes
de pragana, favas, ervilhas, cebolas,
“conves, melões, melancias, oliveltas, GS.
Vendem-se na loga de
— Albano Bicardo Matheus Ferreira—
107-—Rua do Valle 107 A=Lettá
ta
BESC RITO
AR e pda
TZPOGRAPEHIA
DAS atu
GAZETA DAS PROVINCIAS
CBRTA::
4— TRAVESSA PIRES—3
q
POR preços dêminutos acceita
encommendas de impressos ofii=
| cinen, factura, pilhetes de visita,
| per ticipeções de casamento, clr=
calarci, prospectos, curtazem,
GEC. OLCs | :
CODE ITRITES: RSI SET TRT DS SEAT EATO
J
VINHO VERDE DE AMARANTE
fasbya.
ci Beirão, Pinto & US de |
Malteira, na Avenida Baima de Bastos.
TOMAR (via Sernache de À
da tarte e chega vo
da mua- |
nã as D € nel: da uaaha.
irado com magpilicas gravuras, ão réis por
Vende-se, genuino, na antiga cava Maria
Abel da Conceição Ramalhos
| ma, com oficina de eucaderna-
dor, encarrega-so de todos os
merviços concernentes a esta are
te, por preços ampodicos tanto nº»
esta villa como fora, pura o que
tem material apropriado.
=” COLLECÇÃO DE PAULO KÓK |
Asstigrutnra extraordinaria
109 RÉIS o fascicuto de 80 paginas, ou 72
gaginas com uma gravura.
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marães. Libanio & €.º
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tes objectos: Um relogio d’aço. Um magnifico
bimoculo. «O crime da sociedade», sensacio-
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da da Luz—Coimbra.
CRIADA
só. “Tem pouco serviço.
N’cata reducção so diz,
unia
é mm 0 e o te
IMPOSTO DO SELLO
as respectivas tabella e PORTARIA de 3 de
“agosto carrente, esclarecendo-as.
Edição em bom papel, cuidadosamente re-
zista e impressa sob a direcção de um fuccio-
pario pratico.
Recummenda-se, porque a sua clareza é ni-
| vdez a torna superior a muitas outras, facili-
tândo a procura de qualquer verba referente a
determinado objects e contendo no final umas
pazinas em branco para referencias e annota-
bões.
anno corrente um SUPPLEMENTO com todos
os diplomas que sobre o imposto do sello fo-
rem publicados até lá, duvidas que a pratica
| suscitar, opiniões auclorisadas e quaesquer
arestos de interesse para a boa interpretação
1 do lei.
Será enviada à quem remmetter em vale ou
carta a «qnantia de 200 réis.
O SUPPLEMENTO, porém, sú será cemmet-
tido a quem envir 40 réis para elle. Em Iroga
mandaremos uma senha que dará direito re-
quisital-a se no principio do anno de 1900
pão tiver dois enviado.
– Pedidos é correspondencia sobre 0 assumpto
a JOSE” MARQUES NUNES DA COSTA Es-
crivão e Tabellião=BVYORA,
Pp. 8. — Muito conviria reunir na mesma re-
quisição mais de um exemplar, enviando a sua
importancia em valle wo carta registada para
evitar extravios. o
= Augusto Hosri==CERTA
Lisboa: Livraria Editora Guimarães, Liba-
LºÉPATANT = Apparelho photorrahico de”
de papel, | frasco revelador, £ 1 lrasco de vi- |
120 | ragem-fixagem == Preço 18000 reis, pelo cor-
TRAL de Francisco Borges—8 Rua do Viscon- |
Preisa-se para casa de homem:
– Carta de Lei da 29 de julho de 1899 com,
1 RETRATOS=-Tiram-se em diferentes
– Promette-se publicar e distribuir no fim do |
Salisfaz a qualquer requisição d’exemplares
= ans apsmmemnentmrrio
E PNCADERMDA | DOS JUIZES. ORDINARIOS É DEL BAR
CERTA 1 midia Netto
Bacharel formado em directo e socio effectiva
Tastituto de Coimbra
Vende-se na livraria França Amado.
— Coimbra. Preço 400 reis, —
A CER s
E
GEOGRAPHIA UNIVERSAL.
DESCRIPTIVO E UNIVERSAL
Publicação mensal
Contendo 40 mappas expresamenre
gravados e impresssos a cores, 170 pagi-
nas de texto de duas columnas e perto de
300 gravuras representando vistas das
principaes cidades monumentos do mans –
do, paisagens. retratos de homens celes
bres, figuras, diagramas, etc
ga primeira publicação que n’este gê=
nero se faz no nosso paia, Fodos os mezes
será distribuido um fasciculo contendo u-
ma carta geograhica cuidadosamente.
gravada e impresa a cores, uma folha de
h8 paginas de texto 2 columnas é 7 ou
gavuras, é uma capa pelo preço de 150
reis pagos no acto da entroga,
RUA DA BOA-VISTA 63, 1º D
LISBOA
ALFALA TERIA — COSTA
Encarrega-se de fazer lodo a serviço
concernente á sua arte, tanto para esta lo-
calidade como para fora, Garante-se o hom
acabamento é toma medidas em qualquer
ponto d’esta comarca.
Preços sem competencia
CERT× RUA SERPA PINTO —CERTÃ
e ae
CENTRO COMMERCIAL
DE
Luiz da Silra Diam
CERTÃ
Completo sortimento de fazendas de
algodão, IA linho é seda, mercearia, fer-
ragens e quinquilherias, chapeus, guarda
achuvas e sombrinhas, legos, papel, gar=
rafões, relogios do sala, camas do ferro
e lavatorios, folha de Flandres, estanho,
chumbo, drogas, vidro em chapa e obje-
| cos do mesmo, vinho do Porto, licores é
cognac; livros de estudo é literarios, ta=
bacos, ete, Preços extraordinariamento
baratos e sem competencia,
Agencia da Companhia de Seguros:
PORTUGAL
tamanhos desde 800 reis dugia, garan-
tindo-se a sua perfeição e nitidez,
“Encarrega-se de ir tirar photograghias
a qualquer ponuo d’este concelho, medi=
ante ajuste especial,
427 PRAÇA DO COMMERCIO, 1 a 7
PYROTHECHNICO
CERTÁ
David Nunes e Silva, com officina de
pyrolhechnia, endarrega-se fornecer pa-‘
ra qualquer ponto do paiz fogo artifício,
com promplidão e garantido acabamento,
“Na sua officina encontra-se sempre um
grande e variado sortimento de logo de .
estoiros, e foi della que sahin o fogo
queimado nos centenarios: – ANTONINO
“- GUALDIM PAES – e da INDIA, (n’es-
te sómente de estoiros e balões). cuja
“ effeito tem sido applaudido pelo publica
e imprensa,
PREÇOS SEM COM PETENCIA
ANTONIO LINO NETTO
PRINCIPIOS NOVOS
DA SCIENCIA CRIMINAL
IMPRENSA DA UNIVERSIDADE
COIMBRABRA