Echo da Beira nº164 30-03-1900

@@@ 1 @@@
|
| doutrina, aterrorisando os do-
“salentando os clinicos, entre-
ADMINISTRAÇÃO
temp mit
RUA SERPA PINTO—CERTÃ
5 Disector poliion= ab bilio dHarçal
ADMINISTRADOR
JULIO FERREIRA
REMENIPOS o rc essa eso eres CS GOO
Dranil-—Anno.. caes semen empate cirtnaça na J:O0O
IR iTica ANOS desc sara es ci Re 95000
Numero d VOO. cccesercenconsecarrocrareose 30
eee
ASSIGNATURAS | |
Um ANNO, cosvcococnosoronccororsas cora vo o L: 200
A correspondencia relativa à assum
rector do jornal para Sernache do Bomjardim: e
“ração ao administrador para q Certã,
Este jornal é impresso na Rua Serpa Pinto, n.º 49,
O editor é o director politico, que é tambemo seu proprietario.
MEMORANDUM
ptos da redacção ao di-
da adminis-) Repetições…..
..
ANNUNCIOS
Cada linha ou espagos….cossesasa ve ir ocs HO resp
20 reiê
Doce vero rev cos cas
Nocorpe do jormalse.. oc. ce… a linha 100 reis
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Os assignantes teem o abatimento de 20º.
di
SEREI are,
A tuberculose é curavel e
evitavel. Eis a consoladora
crença, que hoje nos incita no
combate travado contra aquel-
la enfermidade. Eis o axioma
hoje solidamente estabelecido,
que deve ser a toda a hora
proclamado.
Não vae longe o tempo, em
que a aífirmação de Fonssagri-
ves era tida coino dogmatica.
A tisica,—dizia aquelle grande
“medico, e com elle quasi todos
os antigos, —a tisica nem é cu-
ravel, nem nunca o será. E tal
entes e as suas familias, e de-
gava os pobres tuberculosos 4
fatal marcha do seu mal, sem
“nunca deixar entrever um raio
de animadors esperança,
– Foi o immortal Jaccoud,
quem com mhior energia pri-
meiro lançou a animadora as-
serção de que a tisica é cura-
vel em todos os seus periodos.
| Antes, algnns clinicos a medo
‘atinham avançado, depois mui-
tos a confirmaram com provas
| decisivas.
| À antiga trença estava, po-
[rem, proturdamente arraiga-
‘da, e ainda hoje o publico se
| conserva intredulo para a no-
‘va maneira de ver, interpre-
[tando as numerosas cuns a-
|pontadas como erros de dia-
| gnostico, e sentenceando sem-
pre aos tuberculosos a ingyrita-
vel morte proxima. |
Comtudo, é bem facil «om-
provar a nova doutrina.
Por toda a parte, ond se
praticam autopsias, se eron-
tram innumeros cadavere de
velhos, evidenciando traça de
antigas lesões tuberculosas de-
finitivamente curadas.
Seglenker, que cuidadsa-
mente estudou este assunpto,
‘cotejando muitas estatistias e
fazendo numerosos exismesca-
‘davericos, coneluin que del 00
cadaveres autopsiados 35(53
010) pertencem a indivinos
mortos de tubereulose, – (6
‘0t0) à tuberculosos chrorcos,
[27 (17 010) mostram tubrcu-
|
| “
|
morrem de tuberculose, 44 916)
teem tuberculos latentes ou cu-
rados. Outra estatistica mais
moderna faz ver que em cada
200 individuos, 50 são ataca-
dos de tuberculose n’um dado
momento da sua existencia, sen-
do 33 de tuberculose pulmo-
nar. Ora sabendo nós que a
mortalidade da tuberculose é
de cerca 20 Ofy, vê-se quantos
casos d’esta doença se curam
ou fican latentes,
À anatomia pathologica mos-
tra que a evolução curativa se
faz pela transformação fibrosa
da peripheria do tuberculo,
aprisionando os bacillos em
dura capsula isoladora, dentro
da qual se estiolam e ficam
inoffensivos.
A clinica corrobora vigoro-
samente a moderna opinião,
mostrando-nos tambem todos
os dias casos de incontestaveis
curas espontaneamente, ou em
sanatorios ou na propria casa
dos enfermos, e não raro é en-
contrarmos individuos idosos
que nos dizem terem sido em
novos, dados como tisicos, Goe-
the, que morreu com 81 annos,
foi condemnado como irreme-
diavelmente tisico aos 19: Na-
poleão 1 teve tuberculose pul-
monar na ocasião do cêrco de
Toulon, Péan, Francois-Coppée,
Daremberg, e tantos outros
vultos conhecidos, são exem-
plos de tuberenloses’ saradas.
A tuberculose é, por conse-
quencia, curavel em todos os
seus periodos e em todas as
suas formas, e a proporção das
curas não é representada por
numeros insignificantes. Leon-
Petitt, considera como 40 Org
a proporção das curas defini-
tivas e ém outro tanto as das
grandes melhoras, isto apenas
pelo que diz respeito ao trata-
mento hygienico-dietetico nos
sanatorios,
Da verdade estabelediga da
curabilidade da tuberculose:
deduzem-se importantes obri-
gações para os doentes, para
suas familias e para os clínicos.
Os doentes, de olhos fitos na
sorridente perspectiva, devem
ei
gas e minucias, talvez fastidio-
sas, da moderna therapeutica,
tendo sempre na mente que o
ar puro, o repouso absoluto e
a alimentação abundante cons-
tituem os principaes elementos
da cura. O ar será puro, para
não acarretar novas infecções
sempre muito prejudiciaes, e
para ter os elementos para o
trabalho respiratorio. O repou-
so será absoluto, para que o
organismo não desperdice as
forças, que todas devem con-
correr,—e nunca são de mais,
—para o combate da doença,
porque em regra só em orga-
nismo fraco e depauperado é
que o bacillo do Kock pode 4
vontade fazer seus estragos. A
alimentação será abundante,
para que a nutrição se active,
e, com ella, as funcções pe-
las quaes os elementos nor-
maes do organismo combatem
corpo a corpo com um micro-
bio, empolgando-o, dirigindo-o,
anniquilando-o.
sente a possivel curabilidade,
para sem cencessô
prejudiciaes,—conservar o do=
ente na hygiene indispensavel
para a cura.
desassombradamente,
ao proprio doente o diagnosti-
co da tuberculose, deve-o fazer
por forma que pintando o de-
solador quadro que a imprevi-
dencia pode trazer ao enfermo,
o enthusiasmo para cumprir á
risca os deveres que visam não
só á sua propria salvação, mas
não ao alastramento da sua
doença para outros individuos,
zel-a partilhar ao doente e ás
pessoas que o cercam, para que
a commum collaboração seja
constante, ininterrupta, atten=
ta, cuidadosa e tenaz.
portanto, ter esperanças de se
curar; tendo porem a certeza
que um desmando, um abuso,
ou um desleixo, a todo o mo-
mento o pôe em perigo de ser
incuravel,
A” familia cumpre ter pre-
aa
es,—sempre
arando
mesmo
O clinico, emfim, decl
O medico deve ter fe, e fa-
(
Todo o tuberculoso deve,
se recordam do celebre gatuno
Jayme d’Almeida, que na noj-
te de 17 de setembro do anno
passado, se evadiu da cadeia
d’esta villa, sendo novamente
preso em Abrantes e recondu-
zido á cadeia d’esta villa, como
circumstanciadamente aquino-
ticiamos,
Na noite de ante-hontem
para hontem, cerca dameia noi-
te, o celebre Jayme tentou e-
vadir-se e conseguil-o-ia, se-
não fusse o alarme dos outros
presos, pela seguinte forma:
Na sala onde estava preso o
Jayme conjunctamente com o
Mineiro e outro ha uma porta
com grades de ferro é uma ou-
tra de madeira que deitam para
o corredor. O Jayme como au-
xilio dum prego e um bocado
de ferragem de carro conse-
guiu arrombar a fechadura da
porta com grades de ferro e
abril-a: restava-lhe pois a de
pau que pouca resistencia lhe
offerecia á sua pericia de eva-
sor, mas umas mulheres da
Madeirã, que alli estão cum-
prindo pena, sentindo o que se
passava deram alarme e à eva-
são foi, emfim, evitada, tanto
mais que era apenas meia nei-
tee por isso a prizão poude
ser rapidamente seccorrida ao
toque do sino:desesperadamen-
te tocado pela mulher do car-
cereiro.
S. ex? o Jayme e o menino
Mineiro, dois moços distinctos
tiveram alfim que resignar-se
com mais um dias de descan-
ço sob os ferros negros d’El.
rei, em premio das suas virtu-
des e das mais partes que nas
suas pessoas concorrem.
j ti
Tem passado incommodada
de saude em Coimbra, a ex.
sr? D. Maria Amalia Marçal e
Silva, virtuosa esposa do nos-
so amigo o sr. Virgilio Nunes
da Silva e aquem appetecemos
um prompto restabelecimento,
Esteve entre nós o sr. Ar-
thur Maria Romão, habil se-
Er rende
cretario da camara d’Oleiros.
Hadesr os
A curabilidade da loses curadas e 34, apenas, não sujeitar-se completamente ás Tentativa de fuga | Caçada Cos javalis
/ teem lesões tubercolosas. As-|perscripções medicas, tratan- :
tuberculose sim de 61 individuos, que não | do-se a tempo e com as delon- Os nossos leitores decerto) Por iniciativa e sob a direce
ção no nosso presado amige &
distincto caçador o sr. Antonio
Raymundo Peres, abastado
proprietario em Aguas Bellas,
realisa-se amanhã, domingo e
segunda feira uma caçada aos
Javalis na margem esquerda do
Rio Zezere, no sitio dominado
Mindeira
Tomam parte n’esta caçada,
muitos caçadores do concelho
de Ferreira, trinta hatedores.
e onse caçadores de Lisbca
que devem chegar hoje aos
‘Valles afim de tomarem par-
“tem na caçada.
Tanto o sr. Peres com al.
guns caçadores já foram’estu-
dar o terreno da caçada encon-
trando bastantes vestigios dos
javalis.
ag
Regressou de Villa do Gon-
de a Sernache acompanhado
de sua familia o sr. Possidonio
Nunes da Silva.
— e sge
Chegaram de Lisboa a Pe-
|drogam Pequeno, os grs. Ale-
xandre da Costa e Joaquim Hen
riques Vidigal.
pes
Esteve n’esta villa o sr. Tho-
maz da Cruz Junior, filho do
importante e acreditado ne
gociante de madeiras, o er.
Thomaz da Cruz, da Praia,
—— Issa —
Regressou do Congo 4 sua
casa do Vergão, onde vem des-
cançar alguns mezes o sr. Joa-
quim Antonio do Valle.
DEI
E” do nosso presado colega,
Diario de Noticias o nosso ar-
tigo editatorial que, com a de-
vida venia, transcrevemos.
TEL ET PENEDE Vet) Di rtrmmem
Tomou posse do logar de
notario d’esta villa para que
ultimamente foi nomeado e já
se acha no exercicio das suas
funcções o sr, Antonio Simões
|David. .
nã@@@ 1 @@@
antonio doaquim e Gilva
Na avançada idade de 90
«annos, falleceu repentinamen-
te em Pedrogam Pequeno, sua
“erra natal, o veneravel ancião,
| “cujo nome encima estas linhas.
Antonio Joaquim e Silva era
‘pae do antigo professor da Cer-|
tã, o sr, Antonio David e Sil-
“va, já fallecido, e avô do nos-
:so amigo-e collega Abilio Da-
vid, Foi um caracter honestis-
simo, d’uma “honradez incon-
cussa, d’uma seriedade’a toda a
prova “coisa rara hoje em
dia!-—não criou um unico ini-|
migo! pá
A sua-morte foi geralmente
sentida. Logo que “se espalhow
a nnticia da morte do honra-
dissimoe sympathico velhinho,
não houve em Pedrogam uma
unica casa d’onde tão fôsse al-
guem dar pessoalmente os pe-
sames á familia, é em todos os
olhos se viam lagrimas. Nu-
merosas pessoas do termo de
Pedrogam vieram tambem tes-
temunhar 4 familia do falieci-
do o seu pesar.
* Durante annos, o gr. Anto-
nio Joaquim e Silva exerceu
n’aquella terra o cargo de re-
gedor, e tão bem soube sem-
pre desempenhar-se d’essa es-
pinhosa funcção que, repeti-
mos, não alcançou um unico
inimigo! Se outras qualidades
não tivesse a recommendal-o à.
memoria dos seus conterranos;
bastava-lhe isso. 7
Espcso e pae amantissimo,
chefe de familia exemplar, que
descance em paz a tua alma!
Acompanhamos na sua dôr cru-
ciante à tua enlutada familia a
quem enviamos os nossos sen-
tidos pesames,
O enterro de Antonio Joa-
quita e Silva foi immensamen-
te concorrido, e sé teve dutro
igual, ultimamente em Pedro-.
igam—o de Angelo Vidigal.
N’outro lugar da nossa folha
vae o agradecimento.
a io o A raio
&s beijos de oiro
A +
* Ella cantava as canções que
as avesitas lhe tinham ensina-
do, mas “a sda voz era muito
mais -melodiosa do que a dos
passarinhos. Elle tocava par-
deiro como um bohemio; e as-
sim iam pelos caminhos fóra,
acompanhados da sua musica.
Quemeram elles? Eis uma
pergunta à que não saberiam
responder, Lembravam-se ape-
nas que hunca tinham dormi-
do er. uma ‘cama ou comido
em uma mesa. Pequenos, como
os pardalitos implames encon-
traram-se tim dia numa estra-
da; ella vinha ‘do matto, elle
saia dum fosso,—ambos aban-
donados por duas mães desca-
roaveis;—apertaram a mão um
do outro e viram-se,
Chovia n’esse dia; mas ao
longe, uma banda do ceu tin-
gia-se de parpura; caminharam
n’essa direcção e núnca mais
deixaram de seguir o -jtenera-
rio, marcado pelo ceu lumino-|
so. De certo teriam morrido de
fome e de sede, se os regatos
não dessendentassem os cam-
pos e as boas camponezas não
lhes atirassêm, de vez em quan-
do, unia codea de pão, duro de-
mais para ser comido pelas gal-
linhas.
Caúsáva dó o aspecto, enfe-
zado e pallido, dos dois peque-
minos vagabundos.
Uma manhã,—tendo ambos
entrado na adolescencia, senti-
tiram que se amavám. Desde
então, o seu destino mudou. À
,
ECHO OA BEIRA
tecel-os; sentiam se felizes na
idesgraça; os umargores da po-
breza diluiam-se nas doçuras
do amor. Cobertos de farrapos,
queimados pelo sol, alagados
pela chuva, nem por isso inve-
javam as pessoas que usavam
imo verão, frescos estofos, e no
[inverno capas forradas de pel-
les. Jornadeavam todo o dia,
percorrendo as povoações, pa-
rando nas praças, defronte das
casas ricas, cujas janellas não
rare se abriam e-defronte das
estalagens onde: abancavam os
camponezes; ella cantava, elle
tocava pandeiro; se lhes davam
alguns soldos,—o que succe-
dia frequentes vezes, devido ao
seu aspecto insinúante;—fica-
vam contentissimos; mas nun-
ca se oifligiam, se a colheita
era improficua. Deitavam-se
em jejum, com o estomago Va-
sio e O éoração cheio; nem são
dignos de lastima os famintos,
a quem o amor offerece, á noi-
te, sob à palpitação das estrel-
las, o divino maná dos beijos.
II
Chegou, porem um dia em
que ambos se sentiram profun-
damente tristes. Caia neve, o
frio retalhava as carnes; não
nenhuma esmola, cambalean-
tes, exhaistos, refugiarani-se
em um granja, fustigada pelo
vento. Debalde trocaram ar-
dentes caricias; os seus labios
mesmo únidos, lembravam-se
de que não tinham comido. E
o desespero do presente exa-
cerbava a aúgustia do futu-
ro. (Que fariam, que fariam,
que seria de elles, se à carida-
de não os soccorresse? Tão
moços, e haviam dê morrer as-
sim abandonados por todos, es-
tendidosnas pedras, menos du-
ras do que O cotação dos ho-
mens?
miséria não conseguiu entris-| — Será possivel, disse elle,
tendo recebido, havia tres dias
Docca, sairá della uma peçã
que a Providencia nos négue
o que dá a toda a gênte, jume:
para se aquecer e um bocado
de pão para se alimentar? E)
triste lembrar-se uma pessoa
que emquanto tantos dormem
regaladamente, dentro de boas
casas agasalhadas e quentes,
nós estamos aqui, tremulos de
frio, como ávesinhas sem pen-
nas e sem niúho!
Ella não respondeu, chorava.
De repente, afiguroú-se-lhes
que tinham morrido é que en-
travam no Paraiso; a granja
illuminoú-se, | resplandecente
como o astro do dia; uma da-
ma,- formosa. como um. anjo,
vestida de brocado verde, em-
púnhándo uma varinha de oiro,
appróximou-se.
| —Pobres pequenos, disse
ella, o vosso infortunio commo-!
veu-me e quero próteger-vos,
Depois de haverdes sido mais
póbres do que os pobres, do
que ós mais miséráveis, sereis
mais opulentos do que Os ricos,
do que ós mais ricos; os vos-
nos thesouros serão tão copio-
sos, que não achareis n’este
paiz um: numero de cofres suf-
ficientes para os encerrar.
Os bohiemios julgaram-se
victimas d’nni sonho.
—Saibam que eu sou uma
fada cujo poder é illimitado.
De hoje em diante, sempre
quê qualquer de vós abrir a
d’oiro; depende pots da vossa
vontade possuirdes tantas ri-
quêzas, quantas appetecerdes.
— Dizondo éstas palavras a
fáda desappáreceu, é como, em
virtude d’este procigio, os dois
ficassem mudos de assombro,
de bocca aberta, cahiram-lhes:
dos labios dúcados, sequins,
florins, dobrões é tantas bellas
moedas, * que pareciam uma
chuva de oiro.
Do Jero CPUS UR el dotar SM a o OR 5 nha
DGCI rue om
“E ny
rea
me
LIVROS EJDRNAES
a utgarca praças 1 cs
Os Coramuris
Commemorando 6 “quarto cente..
nar da «Descoberta do Brazil,
vae à antiga e bem conceituada em-
preza editora «O Recreio,» estabe-
lecida na raa D. Pedro V, “em Lis:
boa, publicar, em magnifica edição
ilustrada, o romance historico «Ós-
Caramurús», por. Arthur Lobo qº-
Avila, auctor da «Descoberta e Con-
quista da India», que esta emprezá,
editou por occasião do centenarió.
indiano, e que cs nossos: leitores.
conhecem, E
N’esta obra, amenizada com a for»
ma romantica, faz o auctor a his.
tória rapida da portentosa façanhã
maritima de Vasco da Gama, —Nó
roiance «Os Uaramurús,» segúé:té
o iiésmo processo para, deleitando
o leitor, e pôr ao facto das Condi-
ções em que se realisou a «Desto:
berta é independencia do Brazil.
Diz o aúctor no prefacio da suá.
Obras
«O Brazil, que a monarchia porá
tugueza buscára como refúgio quan-
do a espaca de Napoleãó ameaçava
destruir o seu throno erropeu, é
que, por esse mótivo, fôra vlevado.
a todas as Tegalias de metrópole;
não podia rasoavelmente volver dé
novo á condição de colonia, justa-
mente pelos votos dós libéraes, quê
pediam, ou antes, impanham, á
realeza, à Carta, intimando a vol:
tar a Portugal. ;
«Bastaria este facto, 86 por sij
para justificar as pretenções do
Brazil, quando n’esse paiz não hou-
vesse tódas af razões, sociaes & his-
tóricas, derivadas do seu desenvol-
viménto, da influencia que as idéas
da grando revolução Franceza tis
aham no Novo Mundo, e do exem.
plo das colonias inglezas e hespa:.
nholas dá America, procurando é
conseguindo a emancipação,
«Portugal que descobrira, civili-
sára 6 desenvolvera o Brazil, teve
pois tambem a gloriá de lhe trans-
mittir o fogo sagrado da liberdade:
D’ahi a áua independericia, que era
fatal é logica, Mais conveniente é
mais Blorioso, do que à temosia
que sê acohselhava nas Ghstituin-
tes, para ter peiado e atrophiado
um grande paiz, jungido a dutro
ag se De es O SC e F
e:
ecos meias: o x 9 ma
FOLHE TIM reunida Revesti-me de coragem, e | minha opinião sobre muitas edições | diversão do meu embaraço. Atra- eriados, RO o E
fiz 4 sor? Friendly a continencia|dos classicos gregos. Achamo-nos | vessândo uma longa fileira de quar- | Não contarei todas as tnltas que
– Uso do mundo
Achei a principio grandes difã-
culdades, mas venci-as depressa em
virtude dos metis conhecimentos em
mathematica, que me foram múito
uteis, ensinando-me a equilibrar-me,
e a sustentar o mew centro de gra-
vidade nas cinco posiçõeso Achandos
me, pois, sullicientemente habitua-
do a andar sem cair, e bastante de-
senvolvido para fazer uma saudação
debaixo de regras, arrisquei-me ha
tres dias a acceder ao convite do
barão, cheio de confiança nas mi-
nhas novas habilitações, e persua-
dido que ellas me dariam. bastânte
intrepidez para eúcarar as senho-
ras. Mas, quão pouco vale a theo=
via, quando não é sustentada pela
pratica! Ao passo que me aproxi-
ava da casa, ouviu-se uma sineta:
julguei que era a sineta do jantar.
«Se eu o desarranjei pela minha!
demora. «. pênsei eu com receio, e
gouco faltou para voltar para trás.
Entrei, porem, e introduziram-me
mei livraria, onde a família: estava
ultimamente apprendida: Por des-
graça arrastando para trás o meu
pé esquerdo na terceira posição,
pisei o artelho gotoso do pobre M.
Thomaz, que me séguia para me
apresentar, cada um. por sua Vez,
os membros da familia.
Dificilmente se façá ideia da per-
turbação que esto accidente me
sausou: o meu embaraço não pode
| ser comprehendido senão pelos ho-
mens d’um caracter timido, cujo
numero creio é muito limitado. À
polidez do barão dissipou gradual-
mente o meu desgosto, e admirei
como a educação lhe dava força pa-
ra dissimular a dore conservar ama
boa apparencia. Às maneiras agira=
daveis da senhora Friendly, a con-
versação graciosa das senhoras no-
vas mo fizeram Insensivelmente sair
da reserva em que me tinha collo-
cado: Fui mettendo algumas pala- |
ivras na conversação, e emfim até
“me atrevi a envetar assumiptos novos:
A hyraria estava cheia de livros
elogantemente encadernados; jul-
guei porisso que o sr. Friendly não
ess-um homem sem conhecimentos,
hitterarios, é arrisquei-me a dar tg
da mesma opinião: Foi uma edição
de Xenefonte que me levou a trac-
tar este assunipo. Era em deséseis
volumes (o que eu nunca tinha vis-
to); estava eu a observal-a havia
bastante tempo, e tal edição des-
pertava à minha curiosidade:
Levantoi-me pára a examinar: 0
barão advinhou a minha intenção, e,
supponho eu, para me poupar tra-
balho, quiz elle próprio tirar o Xe-
nefonte: o movimento que elle tez
apressou o mem, e lançatido a mão
desembaraçadamente ao primeiro
volume, puchei-o com força. Mas ah!
em lugar do livro; uma taboa, que
pela forma que lhe tinham dado,
‘douradura; de que estava coberta,
representava perfeitamente deseseis
volumes; seguiu a minha mão, caiu
sobre a meza visinha, e quebrou
umtinteiro que encontrou na queda,
Debalde o ar. Friendly me cer-
eu vi a tinta correr sobre o tapéte
de Turquia. e sem saber o que fa-
zia tratei de embaraçar com o’ len=
ço que a tinta corresse mais. Um
criado” que veio amnunciar que o
+:
tificou’! que não havia mal algun;
tos, five teripo de me animar, e
commetti ho primeiro serviço, as
deram-me logar à meza entre a s6-|
nhora Friendiy e sua filha mais ve- 1
lha. Depois da queda do Xenefon=
to de pau, o irei rosto tinha estado
abrasido como um carvão ardente,
O sangue começava a refrescar,
quando um acontecimento impre-
visto me lançou em novos transes.
Tinha ex posto, por descuido, mui-
to perto da borda da mesa o prato
de sopa que me tinham a prosenta-
do, e abaixando-me para a senhora
Dinah; que admirava com compla-
cencia as tendas do meu casago,
entornei sobre mini o prato e o que
elle continha. Apesar do guardana-
po, fiquei todo inundado; e os meus
‘calções de sede preta; oflereciam
fraco dique ao caldo ainda quente.
Durante muitos minutus julguei ter
as coixas e as pernas mergulhadas
o’uma caldeira a ferver. Lembrei:
me » tempo! da coragem com que
o senhor Friendly tinha disfarçado
a sua tortura quando lhe pisei o pé:
resolvi-me imital-o, sofiri ent silen-
cio e com tranquillidade apparente
este accidente, menos cruel para
garrafas tômbadas, os níolhos en-
tornados, un dedo ferido partindo
uma ave. Pisseinos depressa ao se-
gundo, onte novas desgraças me
esperavam Uma dás senhoras pe-
diu-me qui a serviáse d’um pombo
que estavs ao pê de mim: eil tinha
então na ponta do garfo um boca:
do de choiriço: com a pressa met-
too na boica sem pensar que elle,
estava a erver, foi-me impossivel
dissimulara dôr: os olhos sáiári-me
das orbits. Todos lamentáram a
minha degraça, e cada um lembrou
remedio ifferente. Um propunha
azeite, ollto agua, concordarâni
por fim go era melhor vinho para
extinguir o calor; Trouxeram-me
do aparar um copo de bebida que
enguli con avidez. Mas como co:
tar o fimd’esta triste aventura? Ou
por que | despenseiro se enganas
se, ou po que sé résolveu fazer-imo
doido, foium cópo d’agua ardente
que o tráanté me apresentou. Não
pôde passr. À garganta estava inc
chada, a ngua cheia -de bexigas,
bati na cia com as mãos, e à águ”
jantar estava na meza produziu uma) nim que ds risos mal abafatos dos
ardente siw pelo nariz; é atravo?o nariz; é atravo?@@@ 1 @@@
— muito mais pequeno, que lhe dera
— a existencia como sotiedade culta,
| que o eqniparára a si, e que fazen
* do-se irmão seu, embora mais ve-
“ho, não podia com justiça continuar
a copsideralo menor e tutelado.
«Acima, pois, do despeito politi-
* “co de occasião, o tacto historico da
” indepencia do Brazil é uma gloria
humana, e social, para O paiz que
o descobriu e desenvolveu. Muito
muior alcance e valor, socialmente
| e historicamente, do que os protes:
am
tos egoistas das côrtes de 1520,
teem os factos do tronco monarchi-
| co portuguez desprender. de si um
|
4
ps n1o & Co.
ramo glorioso para conatituir 0 im-
poralismo brazileiro; de Portugal e
— Braúil, passageiramente malavindos,
pa É é
se tornarem sinceramente irmãos
e amigos; e de, materialmente, mui- |
to maior resultado auferir Portugal
“do Brazil independente, do que
d’uma enorme colonia definhada
pela falta de recrsôs d’uma peque-
| na metropole.
«Bis porquê, nã nossa humilde
opinião, a independencia do Brazil
pode e deve ser invocada como ti-
tulo de gloria para Portugal, a par
da sua descoberta».
Quanto 4 parte artistica da edi-
ção, foi confiada a artistas de re-
conhecido merito, os pintores Con-
ceição e Silva, Miguel d’Oliveira e
* €. Brancão.
Toda a obra formará um só vo-
lume, contendo 7 fasciculos, e cus-
tando apenas 700 ra. franco de porte,
—-HISTORIA DE CULTO DE
NOSSA SENHORA EM PORTU-
GAL. Vae na sua 9.º caderneta a
| publicação desta interessante obra
escripta pelo elegante e conscien-
cioso homem de letras, sr. Alberto
Pimentel, que n’esta obra tem um
dos seus melhores padrões littera-
r.0s.
A publicação da «Historia de
Culto de Nossa Senhora» honra o
seu aúctor o não menos os incansa-
veis editores srs, Guimarães, Liba-
Com o fim de tornarem comple:
to e mais interessante este traba-
lho o seu auctor e editores pedem
e agradecem o favor de lhes enúvia-
rem quaesquer cantigas populares
em bonra de Nossa Senhora, acom:
panhadas da designação das invo-
cações e santuarios a que sejam di-
tigidas. Parece-nos que este conce-
lho pode fornecer aquelle trabalho,
alguns elementos de valor: nas er-
dos dedos. Debalde o senhor Fri-
endly ralhava aos criados, debaldo
a esposa reprehendia às filhas, a
medida da minha vergonha, e da
alegria d’ellas ainda não estava
– completa. Na atrapalhação em que
a. eu estava, sem saber o que fazia,
limpei o rosto com o maldito lenço,
vinda cheio de tinta.
O proprio barão não se pôde con-
| ter: tomou parte com a baroneza
no riso geral. Na minha desespera-
| ção levanteisme da meza, sahi pre-
vipitadamente d’aquella casa, e fim
– para a minha n’um estado d’afilicção
H
e remorso superiores aos que calu-
saria um grande crime. Assim sem
tar faltado a algum dos prandes
principios da moral, sem ter falta-
do ás leis da razão e ás regras do
verdadeiro comportamento, sofiro
todos os tormentos que podem af-
figir um criminoso. As minhas pei-
oas foram escaldadas, a lingua e a
bocca assadas, e sobre a testa ter
nho a marca de Cain. E todavia
bWóisto tudo não é nada em compara-
cão da vergonha eterna que devo
gentir todas as vezes que se contar
patê acontecimento,
midas da Senhora da Confiança e
dos Remedios, duas romarias di-
gnas de fisurarem na «Historia de
Culto de N. Senhora,» temos ouvido
de mistura com muito verso asna-
“|tico, quadras muito mimosas e per-
fumadas de encanto e dignas por
isso de registo.
Os enriosos ou colleccionadores po-
dem emviarnol-as ou dirigil-as di-
rectamente á empreza editora, —
Rua de 8. Roque, 110, Lisboa,
—AS DUAS MAES. O sensa-
cional: romance da conhecida col-
leeção Belem & €.2, à que por mais
d’uma vez nos temos referido. Re-
cebemos as cadernetas, 15, 16, e 17.
ria da Gloria, Mathilde David
e Silva, Augusta David e Silva
Lopes e seus filhos, Guilher-
miná d’Ascenção Silva Barro-
so, Maria Amalia Ferreira Da-
vid, Elvira David, Narcisa Fer-
reira David e Silva e suas fi-
lhas, Abilio David, David Fer-
reira (ausente), Carlos Ferrei-
ra Davide Antonio Ferreira
David (ausente), veem por este
meio agradecer, profundamen-
te commovidos, as ineguivocas
provas de estima e gratidão
gam Pequeno e seus termos
receberam, por occasião do fal-
lecimento do seu muito queri-||
do e sempre chorado marido,
pae, sogro, e avô, Antonio Joa-|;
quim e Silva. A todos sem dis- | À
tenção protestam a sua eterna
gratidão.
diovo diospital da GCertã E
A commissão da subscripção | lá
para o novo hospital fuz publi-| d
co que por espaço de 20 dias[W
a contar da data do presentelf
apnuncio rerebe propostas em
carta. fechada para a arrema-):
tação da obra. à
Os pertendentes devem re-
metter às suas propostas ao
Presidente da commissão es-
pecificando o preço da cons-
trucção==de cada corpo d’en-
termaria com annexos; == do
corpo centrali==da ermida==
annexos a distancia; segundo
o estabelecido no caderno de
encargos que juntamente tom
a planta está patente todos os
dias uteis das 9 horas da ma-
nhã ás 3 horasda tarde na Se-
cretariá da Camara Municipal.
A commissão reserva-se o
diteito de não acceitar nenhu-
ma propotsa ou, no caso de
lhe convir alguma, mandar
executar só parte dos trabalhos.
A abertura de propostas far-
se-ha no dia 22 de abril p. É.
pelas 12 horas da manhã na
sala das sessões da Camara
Municipal.
Certã, 22 de março de 1900,
O Presidente da Commissão
Romão Je Mascarenhas
O Secretario
Maria Maximina David, Ma-| E
que dos habitantes de Pedro-. fá
Ebrhardt
ECHO. DA BEIRA
Eulvirisadores
“Miguel Henriques Fer-
— nandes
Lembra aos seus estimados
amigos e freguezês que se en-
carrega de quaesquer concer-
tos ou reparações em pulviri-
zadores Cujos os serviços exe-
‘cuta com solidez e perfeição e
economia e tambem está abi-
litado fornecer pulvirizadores
«e» |Novos por preços comodos.
Thomar, Ruá Everard n.º 105
Bacello americano
De todos os” bacellos ameri- tá
canos que entre nós têm sido W
cultivados e cuidados em vivei- À
ros, osque melhor se desenvol- É
vem nos nossos terrenossão: O &
riparia, rmpestris. e o
solomis, reconhecidos como
sendo os de melhor qualidade,
No Casal do Pinheiro da Ribeira &i
Sardeira, pertencente a Manoel |
Lucas de Sousa, conceituado
Ri commerciante na praga do Pará,
E hagrande quantidade de bavello
d’estas tres qualidades para ven.
w der estando encarregado de ven- &
E del-o João Gomes de Jesús,de &
& curador do s’. Manoel Lucas. E
q Quem desejar, postanto,com-
4 prar algum bacello,pode dimgir- f
‘ se a João Gomes,sendo da ma- É
à xima Convenienciá que as en- já
E commendas sejam sempre feitas
a com maior claresa, indicando”
E bem as qualidades que desejam li
q e os terrenos a que são desti- a
Hà nados. E
* Satisfazem-se desde já todas É
j as encomendas que forem fei-
à tas. ;
Preço
Barbado bom, com um me-
| tro de cumprido 800 reis cada E
4 cento—De vara bom, com um
à metro de cumprido,300 reis ca-
| da cento.—Proprio para vivel- &
é ro,| impó e prompto,com 0,240
é de cumprido 50 reis cada cento.
à er
Mideiras America
nas Seleccionados
EE E
ERRA
E
EA
fia NTONIO’ Simões dos San-
tos e Silva, tem nos seus vivei-
ros grande quantidade de bons
barbados, vides de metro pa-
ra bacello e estacas para vi-
veiro das melhores castas ame-
ricanas pela sua resistencia &
adaptação a todos og terrenos,
ainda os mais pobres, taes são:
—mipária Tomémntosa-—iti-
parta Gloria de Monthyel-
licr,—Ríparia Grande Gla-
bra, -BRiparia de Folhas
Largas, -rupestris Selva-
gem, — pupesíris Poria-
vartih,— rupeséris Phemno-
mero. om Momnticula,—Gia-
may Coudere, —Aramoma
Erupesíris Gemzim,couiras.
Dirigik todos os pedidos a An-
tonio Simões dos Santos e Silva
—Sernache do Bomjardim,
à Sernache do Bom Jardim, pro- e E
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SEMESTRE.–26 numeros com
990 gravuras em preto e coloridas,
26 moldes cortados, tâmanho natu-
ral, 26 moldes irágados ou borda-
dos, 2900;
“TRIMESTRE. —13 numeros com
450 gravuras em preto e coloridás,
13 moldes cortados, tamhahho natu-
ral, 13 tolhas de moldes traçados
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HISTORIA DE PORTUGAL
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gravuras em preto e colorida, a
moldes cortados; tamanho natural
48000. :
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900 gravuras em preto, é colon=
das, 26 moldes cortades em tama-
nho natural, 28100.
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450 pravuras eim preto, e colori-
das, 13 moldes cortados em taima;
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de cortado, tamanho natural, folha | cortado, tamanho natural.
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emo e variado sortimento de materiaes que mandou “vir ex- ye
É à pressamente “das primeiras casas de Lisboa. l
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EMPREZA DA HISTORIA DE PORTUGAL (Socidade Editora)
Livraria Moderna, R. Augusta, 95—Typographia, R. Ivens, 35, 31
* LUIZ DE CAMÕES
ES EUSIADEAS
GRANDE EDIÇÃO POPULAR EILLUSTRDA .
Sob a direcção dos insignesartistas ROQUEGAMEIRO EM. DEMACEDO
Esta edição de 0% LUSEA DAS, a maismonumental e mais eco-
nomica de quantas se teem publicado até hojo, tem, como compete ao
maior monumento da nossa htteratura e esta Empreza imprime a todas
as suas publicações, mm ecumnho verdadeiramente maciomal,
pois o papel é sabido de fabrica | *ueza, o typo fundido na Imprensa
Nacional, ilustrada por : namente portuguezes, e as photo-
gravuras feitas exualmeni s portuguezes.
“Para que a edição pô j ida da parte do publico com toda |
“a confiança, foram a revisão e 2 prefucção della entregues a um camo:
nearista ilustre, erudito e poeta, o ar, e
Dr. Sousa Viterbo
socio da Academia Real das Sciencias, vulto que com as suas investiga-
ções historicas tantos serviços tem prestado ao seu paiz, e cuja compe-
tencia para trabalhos d’este genero é em absoluto reconhecida por quan-
tos labutam n’esta lide dos trabalhos litterarios. .
PREÇO DA ASSIGNATURA
— Cada fasciculo de 2 ce Cada temo contendo 5 fasei-
de 8 pag. cada, in-4º, grande for- !culos ou 80 paginas, inserindo cada
mato, contendo cada fasciculo 2 es |tomo 10 magnificas gravuras ori=
plendidas gravuras. Ec
60 REIS
3806 REIS
Veja-se o prin eiro fasciculo em poder dos distribuidores €
mas livrarias. Envia-se, mediante a quantia de 60 reis, a quem
o requisitar 4 : ;
À EMI REZA DA HISTORIA DE PORTUGAL
& LIVRARIA MUDERNA — Rua Augusta, 95, LISBOA
Auvenitam-se correspondentes em todas as terras da provincia
emacronante dos romances até hoje publicados por esta empreza!
Chamonoix e da Martyr. Aventuras e peripecias extraordinarias. Grande drama de a
de mulher conduz a acção! accendendo enthusiasmos pela sua coragem,
estampa, taes como:
[longa escala. em que, por ordem
Ide Emile Richebourg. AS DUAS
ANDE ROMANCE D’AVENTURAS E DE LAGRIMAS
ILLUSTRADO COM 200 GRAVURAS DE MEYER
BRINDES A TODOS OS sKS. ASSIGNANTES
Entrecho digno do auctor famoso
x
3%
“às duas JMiães
‘POR a
“Emilie Erichebourg
Em vista do extraordinario suc-
cesso que obteve a segunda edição
do magnifico romance À FILHA
MALDITA, entenderam os editores
que era dever seu publicar um ou-
tro romance do mesmo auetor,pois
que só se pode attribuir 4 belleza
d’aquella obra, e à grando sympa-
thia que sempre inspiram os traba-)
lhos de Emile Richebourg, o nua
notavel e accentuado favor com que
o publico acolheu a publicação que
está a concluir. Escolheram, pois,
os editores AS DUAS MAES, ro-
mance que é um dos mais notaveis
e impressionantes entre os muitos
que Emile Richobourg tem dado à
A fiulher
Fatal, A Esposa, A Biar-
tyr,O Marido,A Avo’,Os Fi-
lhos da Millionaria, O Sel.
vagem, A Viuva Railiiona-
ria ec A Filha maldita, os qu-
aes evidentemente o colocaram no
ponto mais elevado e culminante da
de merito, ss echam graduados os
grandes romancistas da actualidade.
AS DUAS MAES. Estas duas
palavras censtituem uma verdadei-
ra synthese do admiravel trabalho
MAES são duas mulheres que sof-
frem; uma porque émãe e não tem
f’ho, e a outra porque tem filho e
não é mãe. E, em volta d’esta lu-
cta, quanta intriga, quantos eri-
mes, quantas scenas commeventes
e palpitantes de anciedade.
»
rege
Gu às É
o IS
SA
15
de As Duas Orphãs e da Conspiradóra’da Linda de.
mor e de éiume, de abnegação e de heroismo! Luctas terriveis com a natureza ‘e com 08 ho-
arrancando lagrimas-pelos seus info
Estão im pressas as primeiras folhas-da obra-Recebem-se desde já assignaturas”na livra
“ma editora ANTIGA CASA BERTRAND-—José Bastos—73, R. Garrett, 75, Lisboa |
VERBISSIMO DA SIL VA
dLEdCATE
Sernache do Bom Jardim
Previne a sua presada e numerosa clientela que lhe
chegou um grange, variado e completo sorti.
mento de fazendas dos primcipaes armazens de
Lisboa para a estação de inverno.
O feitio dos fatos são executados pelo systhema
mais moderno, responsabilisando-se pelo bom acaba-
mento das obras, promptidão e qualidade das fazen-
das. Fatos de 69000, 78000, 88000,98000, 109000,
118000, 128000 até 258000 reis.
E GIOtgieR ot orar araret arara orar crer cera rgtatet
gas Medula da Jaz da Grrtã
Approvada: pela jumia consultiva de saude publica é am.
cterisada pelo goveruo. medalha de pratà nas exposie
cões de Lisbon 1892, Anverb 1894, Saint Etienne 189%
toncursó de llygiene Bruxelias Porto, 189% médalha ds
ouro —diploma de honra. Marsetha e Contursó de Ilygieno
LOnd res 1896. À sc ;
Analyse chimica pelo ex.mô sy. conselheiro dr. Virgilo Machado,
medico e lente de chimica. dE Ee
Esta agua mmera! possue a ácção tadstrigente, tonitã é desinfe-
etante» é assim s explicam as notaveis curas obtidas especialmente nas
seguintes doenças. ; Ra
platação do tstomago, Dyspepsa atomrca, Vicerã
de estomago, D abetes, Leucorrhea, Enmteiies. purga
ções, Syphilis é mas inflamações em geral; e
Não tem gazes livres; sabor muito agradavel, quer pura quer mis
turada com vinho. Preço, incluindo a garrafa, (8 d.) 100 reis.
A” venda nas principaes pharmacias e drogarias, 6 nos
Depositos—Porto, rua dé Santo Anépnio, 49; Cos
mbra drovaria, J. Figueredo & O; Figueira, phaxe
macia Sinões d’Oiveira; Ehomar, pharmacia, Torres
Pinheiro > É e
Deposito geral.-Rua dos Fanqueiros, 84, 1.º— Lisboa
CDPESVVESEEAEHAD
959
e
Já na primeira caderneta-—e con-
ta ella apenas 32 paginas de texto
— começam a desenhar-se as agito-
das peripecias, que nos seguintes
capitulos hão de desenvolver-se, é
despertar no mais elevado grau a
Cada caderneta semanal de 4 fo-
lhas e estampa— 50 reis
Cada volume brochado 450 »
PE NO FIM DA OBRA
Grande estampa impressa a côres,
propria para quadro, representando
& vista geral da dkve-
nida da diberdade
“(QUINTA EDIÇÃO APLR-
FEIÇOADA)
Recobem-se assignaturas no eés-
criptorio dos editores BELEM &
attenção co intéresse dos leitores, o
CONDIÇÕES da ASSIGNATURA [à
BRINDE A CADA ASSIGNAN | É
ERRA SEDA ESSO
E Empreza da HISTÓRIA DE PORTUGAL(sociedade editora
É Livrária Moderna, R. Augusta, 95-—Typ. B. Ivens, 35 e 37
Celtecção de romances de bons É
nuctores poriuquezes
Camillo Castello Branso
o Exiraordinario romance historico; E
Edição de grande luxo, explendidamente illustrada pelos notaveicy
Fartistas ROQUE GAMEIRO e MANOEL MACEDO.
Publicação semanal a fasciculos de 2 folhas de 8 paginas cada
ima, in-4.º, papel de superior qualidade, contendo cada fasercalo «
e
ek
Elo menos DUAS primorvsas gravuras ao preço de SO reis cada
Sfascieulo ou em tomos contendo cada 5 fasciculos, 10 gravuras de,
Fpagmna e um retrato, ão preço 250 reis cada tomo. E
à Vejam-se os 1.º fasciculos em poder dos distribuidores e
“nas livrarias.
Todos os pedidos e eorrespondencia dirigidos á Eoriarad
>

Lisboa; e nas provincias, e casa
dos Senhores correspondentes.
C.2, rua do Marechal Saldanha, 26, 184
Êchal Saldanha, 26, 184
Ê