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A Comarca da Sertã nº71 25-12-1937

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DIRESTOR,
EDITOR E PROPRIETARIO.
Eduardo arado, ota, s e Gorneia
dae REDACÇÃO. E ADMINISTRAÇÃO
: PUBLIGA-SE arrfa SABADOS
|
RUA SERPA PINTO- aaa
AVENÇADO
FUN Aa ORES
DR. JOSE CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUAKXDO BARATA DASILVA CORREA
das Composto & Impresso
; Ê NA
BRAFIGA BA 9 SERTÁ
Largo ds p do Chafariz
SERTÃ.
“ANO
nt
OEA
Helutomadtário Ee intependente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Prognça-a-Nova E Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação )
25
DEZEMBRO
Jess.
Not as…
TÔ apresenta, aos
seus li prosados Colabora-
“dores, Correspondentes, Anun-
ciantes, Assinantes e Amigos,
Boas Festas de Natal, desejan-
Ano lhes traga, e à suas Ex.”*º
Familias, as maiores felicidades.
CO
APAE!
«dv” hoje dia de Natal, da-
ta que todo o Mundo Cristão ” fes-
teja, dia solenissimo que nos lem-
Jesus Cristo, que na sua passa-
gem pelo Mundo prégou o amôr
da Humanidade, a união dos ho-
“mens,
miseráveis, a Igualdade e a Bon»
Drutal e hedionda, onde os homens,
transformados em féras, se de-
gladiam com requintes de feroci.
dade, sedentos de sangue; mons-
“mente, procurando o pélago tre-
mendo que os há-de ifazer sono-
brar. O que era ontem crime.con-
acção digna e; quantas vezes, exal-
tado e aplaudido por aqueles para
quem a Moral: é uma; trêta só
admitida no. conceito. des fulesa as
ôcos!
Este, rouba o seu Somelhqnie,
aquele escarnece-o, vitupera-o, es-
CravIZa-0, atraiçoa-a mata-o; estou-
tro, em nome de principios inde-
fensáveis, empresta o seu ouro ao
pobre faminto, suga-lhe o suor e
“amarra-o para sempre à grilheta
“da sua-tôrva ambição; aquelouiro,
“ostenta vestes caras e inúteis, à
custa de uma vitima que encontrou
no seu caminho, cheio de perver-
E sidade e de crime. Que unporta
| CC Tudo isto, se muitos homens têm o
Í
â
SE
“culto do Mal, se a baixesa se
adapta à sua idiosincrasia ?
o Sia, que umporta, se o carácter,
E a dedicação, a amisade, a bonda-
= de, enfim, -tóda a beleza moral,
“são ideias vazias do sentido, são |
imcongruências aos olhos dêsses
a
— Masdeixemos pensamentos atro-
2es que nos afligam, e recordemos,
com respeito e emoção, o nasci-
mento do Salvador e o que para
as boas almas cristãs representa
êste dia, nimbado de misticismo e
candura, envolvido dos mais be-
los anelos de que resuma a Cari-
dade ea Paz na sua mais pura
expressão.
Dia de Natal! Dia ado
à Familia, que se reune alegre-
mente em volta da mesa, sabo-
reando vitualhas de maguafico sa-
dor e capitosos vinhos !
Recordam-se, então, os ausen-
tes, aqueles que o. Destino levou
para longe; vem à mente a lem-
brança dos parentes queridos, que
a Morte arrebatou. Perdomo-nos
| As COMARCA DA SER-|
do sinceramente que o Novo |
bra o nascimento do Menino-Deus,-
o socorro aos infehzes e|
: concepção da sua moral, que a cruz so
qual exalou o último suspiro da aua vida
transitória nêste vale de lágrimãs, deixou
“encontra, tornando-o uma urena
tros horrorosos, uivando smistra- |
fesso, é hoje proclamado como.
OITE DE NATALT…
Chegam até mim, diluidos, va-
gos, uns sons hormoniosos como
que nimbados de misticismo e
I alegria…
. São as Re em festa entoando um
hino de paz e de amor em comemoração
do nascimento de Jesus, doce Rabi da Ga-
lileia —. de Jesus que atravessou a vida en-
volto em dôr pelos que soírem, prégando a
concórdia e a justiça, elevando os humil-
des e abatendo os orgulhosos. De Jesus que
laz perdoar a Maria Mada’ena a sua culpa
porque os seus cagtigadores de culpas se
não encontravam isentos; que chamava
para si as criancinhas. afagando- as e dando-
lhes agrado pão da existência; que, por
cuia arrastou uma cruz “do
de ser o pelourinho aviltante do castigo, pa-
ra é ser o emblema.divino da redenção.
E, através dos séculos, os seus ensina-
mentos é os seus exemplos, tornados precei-
tos de uma religião que enche a alma de
“ventura a milhões de seres espalhados por
todos os cantos do mundo, podem não ser
completamente seguidos nem aceitos pelos
descrentes da sua doutrina, mas não deixam
de ser, por esses mesmos, considerados como
força imensa e imperecivel que impulsiona,
| retrigera, acalenta e ilumina a Humanidade.
Noite de Natal!…
‘ Como saúdosamente recordo essa noite
linda e cheia de tradições e encantos pas-
sada na minha infância, quando entre luzes
e flores, minha santa Mãi expunha à minha
infantil contemplação o «Menino Jesus» e
me mostrava, nessa esculturasinha ingênua,
o Rei do Mundo! E eu olhava atônito e des-
lumbrado, cheio de emoção e de erença,
para o seu corposito rosado para os seus cabe-
los loiros, para os seus olhos muitoasuis, de côr
do ceu, deonde Eletinha vindo,e admirava-me
de ser Ele, êsse Deus-Menino, deitado sobre
palhas, o proporcionador daquela festa que
animava o meu lar, o enflorava e enchia de
alegria e ventura, num ambiente dulcissimo
de beátitude e de paz,
Como. isso vai longe! ..
Depois. .. depois, com o dobar dos anos
e de uma mocidade iconoclasta talvez, e de
uma existencia de luta continua com as
adversidades do Destino, e talvez por isso
mesmo, veio a descrença e o pessimismo
assombrar-me numa dormência dôós senti-
mentos conquistados em ereança..
imundo!
missa missão na terra, criei um lar: — e des-
de então, num eflúvio impercetivel mas cons-
tante, o Deus-Menino continuou a enfjorar
e à predominar em todo o meu sêr porque
em torno de mim volteavam já, como botões
de rosa a entreabrir as pétalas, os anjos que
Deus me deu — os meus filhas,
E a contrapôr-se ao sabor amargo e al-
go ateista de alguns anos atrás, voltou o
Natal’a renovar na minha alma a recorda-
ção desses longinquos Natais da minha,
infância, a pôr ante os meus olhos ou-
tra vez o «Deus-Menino» entre luzes e flores
como quando a minha santa Mãe mo mos-
trava numa esculturazinha ingénua, entre
palhas, de carninhas rosadas, cabelos loiros
e olhos asuis de ceu, nessa festa familiar tão
encantadóra que em milhões de lares se
repetia a essa no POL dados. os cantos do
Compreendi que era nesessário manter
mantive-o. E ainda
nos une à todos no mesmo enle
mo anseio,
Hoje também, no meu lar, exponho à
contemplacão duma filha ainda pequenina
o Menino-Deus entre luzes e flores, contan-
do-lhe como Ele, nascendo sobre palhas, se
ergueu no trono do Mundo pela sua bondade,
pelo seu grande amor pelos homens que
sempre considerou seus irmãos, pela sua
fraternidade com os oprimidos, pela sua re-
volta contra os opressores.
E, assim, parece-me que retrocedo até à
minha meninice. com a mesma pureza de
sentimentos da minha infância isenta dos
travoresda vida que por vezes vieram amat-
gurá-la é enegrecê-la,
A alma ergue-se e eleva-se cheia de re-
cordações doces e amargas, mas saúdosas
sempre, é certo: porém fortifica-se
e rejuvenece, cada vez mais forte e mais
crente. não deixando que se amorteça a sua
personificação na base fundamental da vida
eterna que é a Familia.
Lá fóra continua a Vida em festa e em |
apoteose a Jesus, o após tolo do Bem,
da Verdade e da Justiça e que, para firmar
na consciência dos homens o seu ideal di-
vino, sé deixou por êles matar, redimin-
do-os!
A Sociedade, porém, esquecendo-o, hoje |
como outrora, segue o seu preceito cgoista
e leonino igual ao que a impulsionou há
perto de dois mil, anos: — sacrificar sem
razão para não sér sacrificada com justiça.
Natal! Natal!… E volverá Jesus à ter-
ra para salvar de novo 6 homem vitima do
homem
– Ateique:
um À dias na sequência lógica da vida e da
“Santo Tirso — Dezembro-1931.
MONTEIRO DO AMARAL
Caderneta Predial
A partir de 28 do corrente
importante assunto visto que
a partir de 1 de Janeiro pró-|
ximo nenhum acto ou contra-
Cobrança de assinafnras
brança das assinaturas da
área de Lisboa, rogando a
“Estamos a proceder à co-|
todos os contribuintes pos-
suidores de casas devem so
licitar na Secção de Finanças
deste concelho as respectivas
cadernetas prediais.
Chama-se a especial atenção
dos contribuintes para êste
to que tenha por objectos a
transmissão ou constituição
de direitos sobre determinado
caso poderá ser efectuado sem
a apresentação da respectiva
caderneta predial.
todos os nossos presados assi-
nantes o favor de nos dispen-
sarem o melhor acolhimen-
to; de contrário causam-nos
transtornos elevados e prê-
juisos que esta Administração
dificilmente comporta,
Ê A ADMI ISTRAÇÃO
entre as reminiscências mais di-
versas, num entrechocar constan-
te, quando somos despertados pe-
los pequenitos da casa que, ale-
gres e prazenteiros, nos vêm
mostrar os brinquedos que «
Menino Jesus. de extraordinária
munificência, foi colocar no sapa-
tito durante a noite anterior—a
Noite de Natal — descendo pela
chaminé…
E’ dever nosso aconselhar os
pequerruchos a distribuir pas
criancinhas pobres, que não têm
sapatos, alguns dos bringuêdos e
guloseimas recebidos, para que
néles se arreigue a virtude subli-
me da Caridade.
AAA
ERMITIMO – NOS lem-
— brar á Câmara o quan-
to deneficiaria a estética citadina
mandando carar a parte exterior
das vetustas árvores.
mg
ns de inverno, longas
e frigidissimas! Quan-
do cá fóra a chuva cai impiedo-
sa e violenta ou a neblina envol-
ve o casario, sabe bem a proxi-
midade da lareira, o convívio dos
| velhos contando histórias picares-
cas de tempos idos, as facécias
das móças azougadas, por entre
um copito do vinho novo,
mante, côr de romã, ou branqui-
nho alambreado, comi wmn paladar
tal, que a gente não se cansa de
exclamar: — É uma pinga de es
talo!
AESA DRJ
Já começaram os ensaios do
grupo de amadores dra
máticos, que deve realizar O seu
especíaculo no princípio de Jânei-.
ro.
Como dissemos, o produto re-
verte em benefício da Tuna orga-
nizada pelo Sertanense Foot-Ball
Club, da qual fazem parte mais
dezo rapazes do nosso meio e
| que nessa noite devem fazer a
sua estreia, sendo por isso aguar-
dada, com a maior dado, a
apresentação, tanto maior quanto
é certo que um agrupamento mu-
-sical daquele género nunca aqui
exis
O maestro, sr. Teixeira tem
trabalhado com afinco e dedica
ção para a estreia no dia do es-
pectáculo teatral, esfórco briosa-
mente secundado pelos jovens exe-
cutantes, que não faltam aos en-
saios.
Oportunamente daremos infor-
mações mais completas.
q
e ficará após a substituição
espumição
espum@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERTA
PNUNCIO
(1,2 publicação)
No dia dezasseis do proxi-
mo mês de Janeiro, por doze
horas, à porta dó Tribunal
Judicial desta comarca se
harde procedêr à arrematação
dos prédios abaixo descritos,
penhorados nos autos de exe-
‘ cução por custas e sêlos, em
que é exequente o Ministério
Público, e. executado’ David
* António, viuvo, proprietário,
do logar da Fóz da Sertã, fre-
guesia de Sernache do. Bom-
jardim, desta comarca a sa-
bêr:
1.º — Metade do dade ao
prédio dé olival, com mato e.
Pinheiros, sita no logar do
Salgueirinho,. cr de
Sernache do: -Bomjardim.
Vai pela segunda vês à praça
no valór de quinhentos escu-
es — 500800.
— Metade do difcio ao
pedi de um olival, no sitro
“a Abiceira, limites da Fóz da
Sertã. Vai pela segunda vês
à praça no valor de vinte es-
cudos. — 20800. :
3.º — Metade do direito ao
prédio de uma terra de seme-
adura com oliveiras, pinhei-
ros e mato, atravessada por
um ribeiro, sita no logar da
Abiceira limite da Fóz da
Sertã. Vai pela segunda vês
à praça no valôr de tresentos
e setenta e cinco escudos.
— 315800.
4º-— Metade do direito ao
prédio de uma terra de seme-
adura, com oliveiras, videiras
uma larangeira, sobreiro e
-e uma casa terrea, sita na
Revessa, limites da Foz da
Sertã, Vai pela segunda vez à
praça no valor de setecentos
e cincoenta escudos — 750800.
5,º—Metade do direito ao
prédio de uma terra de se-
meadurá com quatro olivei-
ras, videiras e uma macieira
e figueiras nos limites da |
Foz da Sertã. Vai pela segun-
da vez à praça no valôr de
– duzentos eseúdos.— 200800.
6,º— Metade do direito ao
prédio de uma terra de se-
– meadura, com três oliveiras,
videiras e uma laranjeira, si-
ta nos limites da Foz da Ser-
tã. Vai pela segunda vez à
praça no valôr de setecentos
e cincoenta escudos — 750800,
1.º—Metade do direito ao
prédio de uma casa terrea,
que serve de adéga, no logar
do Vale, limite da Foz da
Sertã, Vai pela segunda vez
à praça no valor de trinta e
dois escudos e cincoenta cen-
tavos— 32850.
6.º-—Metade do direito ao
prédio de uma casa de altos e
baixos, que serve de habita-
ção, sita no logar da Foz da
Sertã. Vai pela segnnda vez
à praça no válor de setenta
e cinco escudos — 75800.
9, — Metade do direito ao
prédio de uma casa de sobra-
do,: que serve de habitação,
sita no logar da Foz da Ser-
tã. Vai pela segunda vez à
praça no valor de sessenta
escudos, 60800.
10.0—Metade do direito ao
a E uma casa terrea de
te da Sazerdinha,
arrecadação, na Foz da Sertã.
Vai pela segunda vez à pra-
ca no valor de vinte e cinco
escudos — 25800,
11.º-Metade do direito ao
prédio de duas casas terreas,
de arrecadação, sita à Eira dos
Palheiros. Vai pela segunda
vez à praça no valor de vin-
te escados— 20800.
12,º-—Metade do direito ao
prédio de uma casa de sobra-
do de arrecadaçãe, sita na
Foz da Sertã, Vai pela segun-
da vez à praça no valor de
quarenta e cinco escudos—
45800. .
13.º-Metade do direito ao
prédio de uma terra de cul-
tura com oliveiras, sita no
logar do Prazêdo, limite da
“Foz da Sertã. Vai pela segun-
da vez à praça no valor de
cento e vinte cinco escudos
—125300, digo, no valôr de
quatrocentos escudos—400800.
14.º — Metade do direito oa
prédio de uma courela de ma-
to, oliveiras pinheiros, no si-
tio Cavalinhos, limite da Fóz
da Sertã. Vai pela segunda
vês à praça no valor de cento
e vintee cinco escudos —
125800.
15.º — Metade do direito oa.
prédio de um olival, no logar
do Pôço Nêgro, linute da Fóz
da Sertã. Vai pela segunda
vês à praca no valôr de cin-
coenta escudos, — 50800.
16.º — Metade do direito ao
prédio de um olival, com
pinheiros e mato, sita no lo-
gar das Puticas. Vai pela se-
-gunda vês praça no valôr de
dusentos e cincoenta escudcs.
— 250800.
São por êste meio citados
quaisquer crédores incertos
para assistirem à arremata-
tação
Sertã, 14 de Dezembro de 1931.
Verifiquei
O Juiz de Direito
“Lopes de Castro
O Chete da 1.º Seçção
José Nunes |
DDODNDGaDsODInoDDO o00090000000 900000
ANUNCIO
(2º Publicação)
Por este se anuncia que no
dia 9 do proximo mês de Ja-
neiro, por doze horas, à porta
do Tribnnal Judicial desta co-
marca, se há-de proceder à
arrematação em hasta públi-
ca dos prédios a seguir desi-
gnados e pelo maior preço
que fôr oferecido acima dos
valores respectivamente indi-
cados. R
PREDIOS
1.º— Metade de uma terra de
cultura, com oliveiras, no si-
tio da Ribeira, limite da Sar-
zedinha. Descrita na Conser-
vatória sob o n.º 25.316. Vai
pela primeira vês à praça no
valôr de 1.500800, mil e qui-
nhentos escudos.
2º—Terra de cultura com oli-
veiras, no sitio da Bica. limi-
Descrita
na Conservatória sob on.
25.255. Vai pela primeira vês
à praça no valôr de 5.500800,
cinco mile quinhentos escu-
“dos,
3º— Uma terra de cultura
com oliveiras, vinha e mato,
em 19 de Fevereiro do ano
12.009. Vai pela terceira vês à
no sítio da Ribeira, limite da
Sarzedinha. Descrita na Con-
servatória sob o n.º 25.315.
Vai pela primeira vês à praça
no valôr de mil e oito centos
escudos, — 1.800800,
Penhorados na execução
hipotecária, em que são exe-
quentes Joaquim Dias Bernar-
do e José Sequeira ambos ca-
sadôs, proprietários, da Vila
Proença-a-Nova, e executados
Antônio Martins da Silva, e
mulher Maria da Luz, proprie-
tários, da Sarzedinha fregue-
sia de Proença-a-Nova.
São por este citados quais-
quer credores incertos para
assistirem à arrematação nes-
te anuciada, sendo a siza paga
por inteiro —
Sertã, 14 de Dezembro de 1937
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O chefe da 1,º Secção,
José Nunes
ANUNCIO
(2 cu,
Por êste se anuncia que no
dia 9 do proximo mês de Ja-
neiró, por 12 hóras, à porta
do Tribunal Judicial desta co-
marca, se há de proceder à.
arrematação em hasta pú- |
blica dos prédios a seguir de-
signados e pelo maior preço
que fôr oferecido acima dos
valores respectivamente indi-
cados. E
PREDIOS
1.º— O direito ao arrenda-
mento de uma terra com cas-
tanheiros, e mato, no sítio dos
Salgueiros, limite do Carva-
lhal Cimeiro, cuja renda anu-
al é de quarenta litros seis-
centos trinta e dois mililitros
de centeio e uma franga, a
Domingos Mateus, do Sorvel
cujo arrendamento termina
praça, por qualquer valôr
oferecido.
2º—- O direito ao arrenda-
mento de uma courela com
costanheiros, no sítio dos
Salgueiros, limite do Carva-
lhal, cuja renda anual é de
dezanove litros dusentos e se-
tenta e dois mililitros de cen-
teio e uma galinha, a Custó-
dio Fernandes, do Carvalhal,
cujo arrendamento termina
em 20 de Fevereiro do ano
2.009. Vai pela terceira vês à
praça por qualquer valôr ofe-
recido.
Penhorados na exceução fis-
cal administrativa, em que é
exequente a Fazenda Nacional
e executado Ernesto Nunes,
do logar do Carvalhal Cimei-
ro, freguesia do Troviscal
desta comarca.
São por estes citadós quais-
quer credores incertos para
assistirem à arrematação nes-
te anuciada.
Sertã, 13 de
1937;
Dezembro de
Verifiquei.
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro |
O chefe da 3º Secção
Jósé Botelho da Silva Mourão
NA AVENIDA ALMIRANTE REIS, 62– ELEFONE 45503
Ds fIDISSÍMOS
RZ EA Es
a »
OO A da região de UMA
SERTÃ E SERNACHE DO BOMJARDIM
são vendidos no máximo da pureza,
por serem seleccionados escrupu-
losamente da
produção própria
As boas donas de casa devem experimentar. — Todas
as pessoas que se
interessam pela sua saúde. devem procurar esta casa
LIBANIO VAZ SERRA
Horário antal da carreira de Passageiros entre Figueiró dos
Vinhos e Coimbra
Concessionario — ANTONIO SIMÕES
neo raia
CHEGADA | PARTIDA
Fi-ueiró dos Vinhos . — | 6,25
Pontão , +1 7,00 | 7,02
Avelar. : 17,10 | 7,20
Ponte Espinhal. 17,45 |7,45
Podentes 1 8,05 | 8,05
Portela do Gato 18,35] 8,35
Coimbra . «| 9,00 | —
Coimbra . 1 — | 16,00′
Portela do Gato «| 16,25 | 16,25
Podentes, -| 16,55 | 16,55
Ponte Espinhal. LT ÃO
Avelar . 1 17,40] 17,50
Pontão . 3 – 41758118 00
Figueiró dos Vinhos +» 1 18,35 | se
Efectua-se diaiimente, excepto aos Domingos, dias 1 de
Janeiro, 25 de Dezembro e
Terça-feira de Carnaval
RCE
TABELA DE PREÇOS DE” BILHETES SIMPLES
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
Figueiro dos Vinhos 42
4800 Pontão
4850 850 Avelar
8450 4850 4400 Podentes
“12400 8450 8800 4850 Coimbra
Aviso convocatorio
JOSÉ FARINHA TAVARES,
PRESIDENTE DA COMIS-
SÃO ADMINISTRATIVA DA
CAMARA MUNICIPAL DO.
CONCELHO DA SERTÃ.
Tem a honra de convidar os
Ex.mos Senhores: Dr. Carlos
Martins, Francisco Pires de
Moura, Libanio Vaz Serra, Joa-
quim Pires Mendes, Padre An-
tónio Bernardo, Izidro da Con-
ceição Lopes, Antonio Coelho
Guimarães, Alcino Martins Ba-
rata e Padre Augusto Antonio
Ribeiro — Vogais do Conselho
Municipal do Concelho da Ser-
tã—para comparecerem à ses-
são extraordinária do mesmo
Conselho, que deve realizar-se
no dia 30 do corrente, pelas 13
horas, na Sala das Sessões da
Câmara Municipal.
ASSUNTOS A TRATAR:
Aprovação de Regulamentos
Municipais.
Serta,
José Farinha Tavares
Francisco Mateus
Solicitador Judicial
SERTAÁA
24 de Dezembro de 1937. .
MOBILIAS
de quarto em 2.º mão, em bom
uso. Vende-se. Nesta
redacção se diz.
GarTelra de CAMIONAÃAS
PARA lili
Transporte colectivo de mercadorias
mt ENTRE
SERTÃ e TOMAR
ás 2.5, 4.28 e Bs feiras:
Saida da Sertããs 8 h; chegada
a Tomar ás 10,30 h.; saida
de Tomar às 14 h,; chegadá
à Sertã ás 16,30
Entrega e recepção de mer-
cadorias nos domicilios.
Com destino a qual=
quer ponto do país
aluga Camionetas pa-
ra transporte de car-
ga e mercadorias
Às carreiras são sob a di-
recção do concessionário
JOÃO LOPES
Garage: Largo Ferreira Ribeiro
n SERTÃ.
CompanHia DE WiaçÃãÃo DE SERNACHE,
SEDE EM SERNAGCHE DO BOMJARDBIM
u Sertã a Lisboa Lisboa a Sertã MERO) Entre Pedrógão Pequeno, Sertá e Vice-Versa Entre Sertã — Oleiros
Localidade Cheg. “Parag Part. Localldáde – Cheg. Parag. Part. Localidade eheg. Parag. Part Localidade Gheg. Parag. Part.
Sertã =. — 7,451) Lishoa . — — 10,00 |Pedrógam Pequena — — 6,30; Sertã e =: 0,00
Sernache do Bomjardim 8,05 0,05 8,15] cantarém. 13,00 0,15 13,15 |Ramalhos – 650 0,05 7Ti15jMaxeal. ES 18,15 0,05 18,20
Ferreira de Zêzere 9,05 0,05 9,10|Torres Novas. 14,35 0,05 14,40 |Púóvoa R. Cerdeira + 110 0,05 6,55jAlto Cavalo . – 19,00 0,05 19,05
Tomar .. 9,50 0,10 19,00fTomar . . 15,30 0,10 15,40 |Sertã . . . +. . 7,30 10,80 7,15] Costeiro – 19,15 no 19,20
Torres Novas. 10,50 0,05 10,50 Ferreira de Zêzere 16,20 0,10 16,30 Póvoa R. Gerdeira. . 18,20 0,05 18,25 Oleiros 2 + Ss 1990 —
Santarém. 12,15 0,20 12,35! Sernache do Bomjardim. 17,10 0,10 17,20 |Ramalhos – 18,40 0,05 18,45 – ÀS 2º E SEXTAS FEIRAS
Lishoa . 15,30 — — ISetã : 11,40 — — |Petrógam Pepueno . . 19,00 — — Ioigiros É 6,0
NÃO Si MEECTUA AOS DOMINGOS i amoo [iam O SR
NÃO SE EFECTUA“AO DOMINGO | Maxeal » 10 0,05 7,30
CAMIONETES ENCARNADAS—4 «Companhia Vi tação de Sernache, Ld.º, E Ma. O —
toma a responsabilidade de todos os seus serviços. A’S TERÇAS E SABADOS
pt AA a
DEE a NDA REED ERED E.
e mata O DE E aa@@@ 1 @@@
COMARCA:
VÁRIAS NOTICIAS
“* Em Gois encontram-se al-
guns engenheiros com vários
auxiliares, que vão proceder
ao estudó da construção de
uma barragem no rio Ceira,
no sitio da Pedreira, barra-
gem que deve ficar com cer-
ca de 100 metros de altura.
Foi estabelecido por decre-
to que, durante os meses de
Dezembro e Janeiro, os pos-
tais enviados pela via uérea
para a América do Sui te-
nham uma franquia mais
baixa da que está em vigor.
Os postais, com cinco pala-
vras de bôas festas ou agra-
decim :ntos, ou cinco das res-
pectivas iniciais convencio-
nais, a
cujo pêso não exceila a 5 gra-
mas, pagam a franquia total |
de 23485, e os que são destina-
dos à Argentina, Bolivia, Chi-
le, Equador, Paraguay, Peru e
Uruguay, nas mesmas condi-
ções, 3895, à
Ea E
A lei n.º 1:964 autoriza o
Govêrno a contrair um em-
préstimo interno, amortiza-
vel, na importância de 500000
contos, |
Até 31 de Janeiro é obriga-
tório o registo de cáâninos,
cuja falta é punida com a
multa de 100$00; e até 15 da-
quele mês deve fazer-se o
manifesto da existência dos
veiculos automoveis, sob pena
de multa de 50800 por cada
veiculo. Um e outro são fei-
tos na Câmara Municipal.
Foi autorizada a A.G, G.
I. I. a pôr à venda «Bilhetes
Postais de Boas Festas», e a
“ estabelecer um serviço espe-
cial de «Telegramas de Boas
Festas».
AEgpocoasasasoconscnaso: sescocoocaso
— Tarja das Aguas Féras
A Sr. Director dei
No n.º 304 do «Arquivo Na-
cional, de 3 de Novembro, vem
publicado um artigo referen-
te à vila de Pedrógão Grande,
Entre outras coisas, diz que
fóra da vila existiu a Igreja
de N.sS, das Aguas Féras, que
foi antigamente a paróquia
da vilae narrãa lênda que.
a respeito do nome de Aguas
Féras, se formou.
Há equivoco. a
A Igreja das Aguas Féras
existiu à entrada da vila de
«Pedrogão Pequeno» e não
na dó «Grande». Basta con-
sultar o livro do Rev.º Padre
Antônio Lourenço Farinha,
«A Sertã e seu Concelho»,
aonde vem a descrição da
Igreja e as lendas que a seu
respeito se formaram para se
E ni equivoco. E todos os
abitantes de Pedrógão Pe-
queno, sabem aonde era a
Igreja que, por estar em com-
pleta ruína, foi há anos ven-.
&
dida em hasta pública.
Pedrógão Grande não pre-
cisa – das tradições ou lendas
do «Pequeno», para ser uma
vila importante e também de
brilhantes tradições,
Como o seu magnifico pe-
riodico é defensor do Conce-
lho, espero que se dignarã
publicar êstes simples escla-
recimentos.
De. V. Ex… etc.
JOÃO PEQUENO
Jaime Bravo Serra
Tivemos o prazer de abra-
çar, na Sertã, O nosso presa-
do amigo sr. Jaime Bravo
Serra, amanuense da Câmara
de Castanheira de Pera, que
seguiu para Sernache, onde
vai passar o Natal com sua
“ Familia,
destinados ao Brasil, ‘
| ano, tendo sido comprada nessa altura pela Câmara |
|” Pagamento adiantado.
asso
Comissão de Melhoramentos :
AMIEIRA, 12 E
Reuniu hoje-a comissão de melhoramentos desta. fre-
guesia, constituida pelos srs, P,º João Esteves Ribeiro, presi-
dente; José Fernandes secretário, Joaquim Mattins, tesou-
reiro; José Dominsues Antunes e João Domingnes Mota,
vogais. : É
Foram conferidas as contas relativas á receita e des-
pesa da estrada da Serra da Rásca é do estudo tecniço de
um troço da estrada municipal que há-de ligar csta fregue-
sia com a sede do concelho. E
– Pelo presidente foi informada a Comissãode que os
projectos e orçamentos das fontes das povoações das Fel-
gueiras, Urraca e Sendinho, desta freguesia, depoisde have-
rem dado enirada na repartição competente do Ministério
das Obras Publicas, haviam já baixado à 6% zona dos
melhor«mentos, Rurais do Distrito a-fim-de serem informados
pelo ilustre chefe da Zona, Foilido também pelo presidente um
oficio que a comissão recebeu da Direcção dos Melhora-
mentos Rurais, sobre um dos processos ds Obras prejecta-
“das, e assentou-se na resposta a dar «ao memo ofício: =
Foram apresentado: alguns alvitres e tomadas varias
resoluções, que a seu tempo serão convertidas em obras,
Esso
“A eterna questão dos fóros
PROENÇA-A-NOVA, 14 — Existem no’ nosso concelho
várias propriedades foreiras à Câmara Municipal, cujos fó-
ros já datam de algumas centenas de anos.
Na visinha freguesia do Peral, há muitos prédios nes-
tas condições e os seus p opiietários certo dia julgando-se
no direito deixaram de pagar êsses fóros, levaram o caso
para a justiça, sendo a sentença dada no tribunal da nos-
sa comarca, a favor da câmira, Apelaram depois para
Coimbra, onde também tiveram a mesma sorte, e aí ain-
da com a agravante de já não poderem recorrer para o Su-
premo Tribunal,
Não convencidos ainda com estas decisões continúa-
ram no firme propósito de não pagar! E
| A Câmara Municipal procede, e é vendida em praça,
a porta do Tribunal Judicial, a casa, que adiante aludimos,
E aqui começa o drama que a traços largos vamos
descrever…
Vindos de Castelo Branco chegaram hoje a esta vila e
comandadas por um súrgento, 16 praças da Guarda Nacio-
nal Republicana, que aqui vêm a-fim-de acompanhar os
concelho, à povoação do Val da Múa, freguesia do Peral
Luiz Cardoso Manhâna, e que foi vendida em hasta publica
no tribunal da nossa comarca em 6 de Junho do. corrente
S UnI-
cipal do nosso Concelho, em virtude de não ter aparecido
nenhum interessado, o
O caso em «gora aqui vir uma força de G;N, R! é de-
vido aos actos que os moradores daquela povoação pratica-
ram no passado dia 29 de Novembro, em que para o mesmo
fim foram aquela povoação um oficial de deligencias, um
oficial da Câmara, e alguns cabos de ordens,
Estes chegados ao local onde deviam tomar conta da
referida casa foram ali recebidos pelo seu proprietario que
se encontrava já rodeado de enorme multidão Após a che-
gada dos representantes da autoridade, aquela multidão co-
meçou a fazer imensa gritaria que redobrou uaindo aque-
las entidades expuseram o que iam para fazer, E
A pedido do sr. Manhâna aqueles amotinados socega-
ram um pouco «e êste convida os representantes da autori-
dade a entrarem casa,a que estes acederam a-fim de ver se
conseguiam que o sr. Manhâna lhes entregasse a casa. Porém
assim que lhes falam nisso. aquele senhor declarou-lhes
(indicando) que a chave da casa era a tranca da porta, é
imediatamente aquela mu tidão começa em altos gritos, fa-
z:ndo-se acompanhar neste barulho pelo som estridente dos
búzios a buzinar, cuja multidão armados de vários instru-
mentos os apupava e lhes dirigia insultos de tôda a es-
pécie, intimando-os a retirarem imediatamente dali, sendo
acompanhados ao local onde tinha ficado o automovel
por aquela multidão, que ia aumentando por mais pessoas
que chegavam de todos os lados chamados pelo som dos
búsios, Foi a grande custo e devido á sua prudência que re-
gressaram a esta vila, embora tranzidos de mêdo, mas sem
terem sofrido mai: do que o susto.
Comunicado em seguida o facto ás autoridades com-
petentes foi ordenado a que fosse para aqui enviada a força
da G. N. R; a queacima aludimos e que amanhã irão aquela
povoação a-fim de manter a ordem caso ela seja alterada e,
a referida casa onde ainda habita o sr. Manhâna, passar
“definitivamente para posse do seu actual proprietario que
é a Câmara Municipal, E
Aguarda-se com ansiedade os acontecimentos que se
irão desenrolar, sendo o assunto de todas as conversas.
– Na próxima correspondencia elucidaremos os nossos
leitores do que ali se passar,
eso:
(Continuação do relato da nossa corres-
pondência anterior)
PROENÇA-A-NOVA, 17 — Dia 15 de Dezembro, apa-
rece-nos um lindo dia primaveril, e logo manhã cêdo se
mota um certo movimento: Soldados da G. N, R. que chega-
ram ontem visitam a vila, vários grupos de populares co-
mentam o que hoje se deve desenrolar na pacata povoação
oficiais de Justiça e represcntante do sr. Administrador do.
aonde vão tomar conta de uma casa que foi pertencente de |
(NOTISIARIO DOS NOSSOS SORRESPONDENTES)
“do Val da Múa, (Per 1) sendo o assunto geral de todas aos
conversas,
São 10 horas: a fôrça da G. N. R. sob o comando ce
um sargento e levando á frente um dos soldados uma me-
tralhadora, desíila com aprumo
note que os há de conduzir até ás proximidades daquela
povoacão, Num automovel tomam lugar o escrivão o oficia!
de deligencia eo delegado do sr. administrador do Concelho,
e ainda nottro automovel seguem alguns cabos de ordem,
– Chegados ainda longe do local onde se devia desenro-
lar a tragedia ouviu-se já enorme gritaria.
O comandante de força dá algumas instruções aos
seus soldados e manda colocar a metralhadora vira ia para
qual se encontrava cheia de gente. A metralhadora ficou
pronta a metrálhar ao mais leve sinal,
Nada disto amedronta aquela gente onde se viam
homens, mulheres e crianças, que como loucos se colocam
no caminho, barrando a p issagem aos soldados, mas o seu
bravo comandante imediatamente pôs termo a êste espetá-
culo e de espada em punho fez desviar aqueles amotinados,
tendo ainda ficado ligeiramente feridas algumas pessoas,
Desta contenda foi também atingido com uma pedra
no peito um soldado da G, Nº R, mao sem gravidade, ten-
do-se efectu do algumas prisões, que depois foram postas
em liberdade, :
Na rua era enorme a multidão que reclamavam a inte-
| gridade daquele lar, e depois de abrir passagem per entre
aquela multidão. preparay -m-se a: autoridades para entrar
apinhada de gente e que juruvam não sair dali, À pedido
do delegado do sr, Administrador do Concelho e do escrivão
| do sr, Juiz de Direito, para que saissem continuaram na
sua afirmação dizendo que não saiam dali,
Preparava-se então a grande tragédia: o comandante
da força vendo a insistencia que faziam para que aqueles
amotinados abandonassem a casa, sem que eles quizessem
aceder, manda um grupo de soldados tomar posições féra
da casa e outro grupo avançar de baioneta calada. Foi en-
tão que vendo o perigo imisente em que estavam, resolve-
ram sair, auxiliando depois o despejo da casa, O que foi
feito, sempre debaixo da vigilancia da G,N: R., serviço
êste que terminou cérca das 17 horas, sendo imediata-
mente fechadas tôdas as janelase portas,
O final deste triste espectáculo foi deveras desolador,
vendo-se lagrimas nos olhos de muita gente, pois os mgras
dores daquela casa que era composta pelo sr, Manhâna, sua
mulher e seus filhos iam pois abandonar q lar onde passa-
ram a maior parte da sua existencia, E
“Quanto era doloroso olhar para aquele monte de
moveis e utensilios domésticos que ficavam no meio da rua,
Conhecemos de perto a indole e a bondade daquele
povo trabalhador e sincero, e achamo-lo incapaz de pra-
ticar acções como esta que acabamos de relatar:
Devem pois procurar acabar de vez com esta questão,
lembrem-se que nada há que pague o sosségo do lar do-
méstico. ss
À freguesia do Peral só terá a lucrar com isso, e esta-
mos certos que facilmente se chegaria a um acordo pata
uma solução aceitavel de parte a parie,
ne “Varias Noticias q
Na sede do Gremio Recreativo Proencense,
realizaram nos passados dia 11 e 12 de corrente,
duas recitas por amadores desta vila, terdo su-
bido à cêna as interessantes comédias; Na «Bô-
ca do Lôbo» em 2 actos, e «Quem desdenha…»
em 1 acto. Todos os intérpretes foram muito
aplaudidos; o programa agradou imenso
pela forma como todos os papeis toram desempe-
nhados, Os ensaios foram dirigidos pelos srs,
drs. Acurcio Gil Carvalho Castanheira e Aleixo
Lagos Lourenço. A apresentação do Grupo dramá-
tico foi feita pelo sr. dr. Acurcio Gil Castanheira
que num vibrante e eloquente discurso salientou
o valor desta agremiação e o dever que todos
os Proencenses têm em auxiliá-la, para desenvol-
vimento artístico local,
Foi no final alvo de uma estrondosa ovação.
— No proximo sábado realiza-se na sede
dêste Gremio um baile em homenagem ao Te-
soureiro desta colectividade, sr. Boaveutura Fer-
nandes Alves.
O h menageado que foi um dos fundadores
dêste Club e um incansável trabalhador para o
o seu desenvolvimento, tendo feito quasi sem-
pre parte da Direcção, sai desta vila no próximo
dia 20 para Lourenço Marques, onde vai exer-
cer a sua actividade, e deve embarcar no próximo
dia 21. e e
Nosso dedicado companheiro de trabalho é
com imensa satidade que o vemos sair do nosso
convívio quási familiar; desejamos-lhe uma boa
| viagem, e fazemos votos para que nas terras de
além-mar êle encontre as maiores felicidades,
Estiveram nesta vila os srs. Drs, Pedro de
“Matos Neves, António Lopes Manso e José Nunes,
da Sertã. e o sr. Pº Sebastião Martins Alves de
Niza. e É
Boas Festas
“ A todos os nossos conterrâneos e amigos en-
dereçamos as Boas-Festas, desejando-lhes que o
ano de 1938 lhes seja repleto de felicidades.
Preço das assinaturas:
cobrança pelo correio, série ?
de 18 números, 9899; para a
“de 30 números, 30800.
“A GOMARGA DA SERTÁ” |ISAPATARIA
Para ó continente e lha MODELAR a
série de 20 números, 10500; /DE na Ro Francisco | Senhoras «Crianças
a oliva
Africa e Estrangeiro, série ;Deseia a todos os seus clientes e amigos
Boas Festas de Natal e Ano Novo muito pros-
pero
CABELEIREIRA
BE
Liliana Damas de Oliveira
Rua de Ponta Delgada, 38, r/c:
(á Estefania)
LISBOA
em direcção à camio- |
a casa ainda ocupada pelo sr, Luiz Cardoso Manhâna, a.
na referida casa quando deçararam que a mesma estava |
SINGER
eo Estabelecimento de
Manuel António.
cumprimentam os seus Ex Dos
Amigos e Clientes, desejan-
do-lhes Boas Festas eo Novo
Ano cheio de felicidades
ODODGGOnODOO CoGnResSsDOn oooBDosGasna
CARLOS SANTOS
COMERCIANTE
Apresenta Boas Festas aos
seus Fregueses –
DOnDBGoçoBda 90000060n0G0999999059005
Pensão BRANCO
Deseja muito Boas Festas
a fodos os seus fregueses e
um Ano Novo muito prospe-
ro.
Bo00D90R00D8D000000000000 o600b0000U08
Farmácia Patricio
De Carmina Patricio Bastos
Apresenta muito Boas-Festas
aos seus Freguesas, desejan-
do-lhes todas as prosperida-
des.
Farmácia Magalháis
Faz vôt’s por que todos os
seus fregueses tenham um
feliz Natal e o Novo Ano lhes
seja prospero.
O O
Os Estabelecimentos
DE Antônio da Silva Lourenço
Desejam aos seus Ex.?S Clien-
tes e Amigos, muito Boas Fes-.
ttas, Natal Feliz e Ano Novo de . E
prosperidades. E
Ha
SapatariaProgresso
De Casimiro Farinha
Apresenta Boas Festas a to-
dos os Ex.Ӽ* Fregueses e Ami-
gos, fazendo votos para que o
ano de 1938 lhes seja muito
venturoso.
AOODORRRRES DADOS GATE EO: GRADE ODAS E
BARBEARIA GENTRAL
de Luiz Filipe Farinha da Silva
Deseja aos seus Ex. Clien- .
tes e Amigos um Natal feliz
e prospero Ano Novo.
ODE O O
Barbearia Idea!
De RAUL DA COSTA CALDEIRA
Deseja aos seus Ex.”.* Clien-
tee e Lmigos muito Boas
Festas e um ano Novo muito.
– feliz.
909000000000000000000000000069050024008
SALÃO MODERNO
De José Francisco da Silva
Apresenta muito Boas Festas a
todos osseus Ex,Ӽ* Fregueses e
Amigos
000000000900500000000000000000 300808
RELDJARIA ALIANÇA DE
Antônio Inácio Pereira Cardim
Descja aos seus Ex.Ӽ* Fregue-
ses e Amigos Boas Fesias de
Natal e Ano Novo muito feliz.
João António Martins da Silva
* COMERCIANTE o
Deseja aos seus bons amigos e à
todos os Ex.Ӽ* Fregueses, Boas
Festas e prospero Ano Novo.
Este número foi visado nela
Comissão de Gensura
— Me Castelo Branco— Me Castelo Branco@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERTA’
Falecimento –Enfer-
ro — Acompanha-
mentos
(AMIEIRA-OLEIROS)
Quando ocorre falecimento na
povoação, vai uma pessoa de ca-
da casa velar o cadáver e acom-
panhada de uma aandeia com
gseite para estar acesa durante
todo o tempo que o defunto esti-
ver em casa.
Não se cosinha na morada do.
morto enquanto ele não fôr a en-
terrar.
Os vizinhos levam, durante ês-
te tempo, a comida precisa para
o restante da familia enlutada,
só não incluindo carne porque o
mesmo seria que levar a do fa-
tecido.
No momento da saida para o
cemitério, um amigo da familia
anojada pede à porta de casa um
padre-nosso por alma do morto,
cistribuindo-se fatias de pão a
iíódas as crianças presentes,
— No domingo imediato ao do fu-
neral, tem lugar o acompanha-
mento que consiste em se reumi-
rem, em casa da familia enluta-
da, uma pessoa de cada casa dos
wiginhos e dos amigos residentes
nas povoações próximas que apro-
veitam a ocasião para apresenta-
rem os seus pêsames.
E” de uso nesta ocasião dar vi-
sho ou aguardente a todos os
fresentes, seguíndo o aeompa-
nhamento em passo de procis-
são até á igreja, que ds vezes fi-
ca a alguns quilómetros de dis-
tância. No trajecto ha pontos, já
tradicionalmente fixados, em que
todo o cortejo pára e onde uma
pessoa, que para tanto leva espe-
cial incumbência, pede um padre-
“nosso por alma do defunto.
DO, Do Do DO Do DO,
SUS SUS
DS CS CS CS CE
AGENDA,
DO, 490 DO, Do DO
o» É » S S |» SY S
Gs E % P Br o? Ga A Go q
qssoosa,
«eo
Na Ribeira da Ferreira encon-
tra-se o nosso assinante sr. Joa-
quim Calado, de Lisboa.
um Zcontram-se na Sertã, em.
Fférias,os srs. dr. Rogério Mari-
nha Lucas, Joaquim Farinha Ta-
vareseo menino Lauriano Fer-
reira, os dois últimos, alunos do
Colégio de Nun’ Alvares, de To-
mar.
mm FIZERAM ANOS: em 15,
o sr. leidro Freire, de Lisboa, e.
em 22 o nosso patricio e amigo
sr. Antônio Damas de Ohveira,
também de Lisboa.
FAL ANOS: amanhã, o me-
nino Arhndo Craveiro.
Parabens.
DODODOD0GD0D DOLROnDONHAS sespsssBaRõo
Câmara de Mação
Foi escolhido para vogal
da Câmara de Mação, (triênio
de 1938/40), logar que vem
exercendo com a maior dedi-
cação, inteligência e bairris-
mo, o nosso amigo sr. Mário
de Oliveira Tavares, de Car-
digos, tendo também sido re-
conduzido na presidên-
cia daquelemunicípio,o
sr. dr. Abilio Tavates, homem
de rara energia e extraordi-
náriá competência, que ao
serviço do seu concelho tem
dado o melhor esforço, conse-
guindo melhoramentos tais,
que tornaram o concelho de
Mação um dos mais progres-
sivos nos últimos tempos.
À um e outró apresenta-
mos os nossos cumprimentos
e à população do concelho de
Mação felicitações sinceras.
No fim da: missa repete-se 0| 7
acompanhamento” .c então em-
“corporam-se nele tódas as pes-
soas que assistiram dá mussa, in-
clustué o pároco, prosseguindo
uté à residência da familia enlu-
tada se esta é distante— apenas
pelos amigos mais intimos a
quem é servido o jantar.
Ouvimos filiar a razão déstes
acompanhamentos no facto de,
pela falta de comumcações e em
sazão das distâncias que geral-
mente separam os diversos povos,
só tardiamente as pessoas amu-
sas poderem manifestar o seu
desgosto, ou a sua dor aos enlu-
tados.
Em Vale de Lobo, os morado-|
res da povoação e pessoas ami-
“gas da familia anojada acompa-.
nhados do pároco da freguezia
vão, nos três domingos imediatos
«o falecimento, à porta da casa
io.defunto, para o acompanha-
muento, e rezar padre-nossos por
de e outras pessoas já falecidas
“da mesma familia.
* *
Em Idanha-a-Nova, quando |.
ocorre falecimento, reunem-se em
casa do. defunto os parentes e
Panngos mais íntimos e ahi per-
“oitam.
Enquanto uns sentem verdadei-
samente o infausto acontecimento,
outros dormem e outros discutem.
q vida alheia!
Pessoas de maior categoria não
“cão, mas mandam candieiro de
ezeite (1) para alumiar o defunto.
No dia do enterro é oferecido
“Jantar às pessoas mais intimas e
de fama.
Na despedida, depois da apre-
. citação, de pêsames, veza-se ge-
ralmente esta fórmula consagra-
da pelo. uso: «Deus lhe dê saude
tara fazer o bem d’alma a seu
pm (mãi ou irmão conforme o
parentesco).
*
Em Louriçal do Campo e Vale
de Lobo ha igualmente o costume
le mandar candieiros de azeite
tara casa do defunto.
Enquanto o cadáver não é da-
do á sepultura não se acende lu-
me em casa e forram-se interior-
mente, as paredes com colchas e
cobertores escuros. (Escalos de
Baixo).
Às pessoas que apresentam pé-
sames dizem: &Que sua alma vi- |
va no ceu, que foi para que foi
criada».
Dirigindo-se à pessoa enlutada:
«E a si Deus lhe dê saúde para
encomendar a sua (déle) alma»
* Padre nosso. Rezam, espargin-
do, (seguidamente, água benta so-
bre o cadáver.
(Bemquerença)
O coveiro, que é ao mesmo tem-
po sacristão, ganha, naquela qua-
lidade, por cada enterramento,
uma camisa, umas ceroulas e sele
escudos em dinheiro, e como sa-
cristão um alqueire de centeio de
vinte litros, sem ser rasourado, de
cagúlo.
(Bemquerença)
(1) Estes candieiros são entregues, no
dia imediato a seus donos, mas sem torci-
da o sem azeite para que se lhes não trans-
4 mita igual desgosto.
* JAIME LOPES DIAS
Casamentos
Na freguesia de Manálagues
(Coimbra), ofectuou-se no
pretérito dia 8 o enlace ma-
trimonial do sr. joaquim
Dias Tavares, nosso assinan-
te e digno professor primá-
rio naquela localidade, filho
do sr. José Dias Tavares e da
sr? D. Vicência de Jesus, do
Labrunhal (Proença-a-Nova),
com a sr.? D, Lusitana Lopes
Matias, filha do sr. Manuel
Matias Lopes e da sr .W!D. Jú-
lia Lopes Matias; foram pa-
drinhos, respectivamente, Oo
Rev.º P.º Joaquim Martins Ta-
vares, de Crugeira (Proen-
ça-a-Nova) ea sr? D. Maria
do Rosário Dias, sua irmã; O
sr. dr.Albano Ferreira, de Al-
malagues ea sr.* D. Maria Lo-
pes Matias, sua irmã, Os noi-
vos fixaram residência em
Almalagues.
ax *
No passado dia 7 realizou-
se, em Palhais, o casamento
do nosso assinante sr. Antó-
nio da Silva, com a menina
Maria da Nazaré Forte, filha
dos srs. José António Forte
e Maria da Nazaré, já faleci-
dos.
Os nubentes ficaram resi-
dindo no Valongo, donde são
naturais.
*
Àos noivos desejamos mui-
tas felicidades. !
Q000000000D0000906 DDOD0G PoGDOD 000000
Associação dos Bombeiros
Voluntários da Sertã
Resultado da eleição efee-
tuada no passado dia 12
dos corpos gerentes e mesa
da assembleia Geral para
| 1938:
ASSEMBLEIA GERAL —
Augusto Justino Rossi, Ar-
mandó Antônio, e Antonió
I. Pereira Cardim; DIREC-
ÇÃO: Antônio da Silva Lou-
renço, João Lopes e Antonio
Barata e Silva; CONSELHO
FISCAL: José Botelho da Sil-
de Silya Corrêa e José Ven-
tura.
x
Subscrição para a aquisição
ou construção da sede social:
Transporte… 8.199435
Caetano Lopes. 150800
8.349335
Subscrição para à compra
de material, e equipamento
dos bombeiros. a
Trânsporte 2.156850
Caetano Lopes…. 150800
Anônimo M. …… 200800
Antônio Farinha… 200800
Joaquim Pedro….. 50800
D. Laura H. Curado 5800
João Matias…….. 10300
Soma………. 3.371850
ESCREVE!
Ha bem um mês, ou mais que não me escreves!
Um mês que mais parece a eternidade,
sem uma simples prova de saúdade,
Por êste grande amôr que tu me deves!
Um mês sem ter notícia —- enem te atreves
À confessar, por fim,
com lealdade,
Que essas promessas, tôdas, de amisade,
Foram mentidas, esqueceram, breves…
Mas, visto que não tens saúdades minhas,
Escreve, Sô que sejam duas linhas
A dizer-me que tudo se acabou;
E, dado mesmo o caso que não creias
Na dor que O teu silêncio me deixou,
Escreve | — Embora digas que me odeias.
LUIZ DA SILVA DIAS
va Mourão, Eduardo Barata.
Eugénio À. de Carvalho Leitão
Encontra-se na Sertã, onde
veio assistir aos anos da sua
gentil neta, senhorinha Noé-
mia Leitão Caldeira Ribeiro
e passar as Festas do Natal,
o nosso bom amigo e estima-
do patricio, sr. Eugénio A. de
Carvalho Leitão, de Lisboa, a
quem esta terra muito deve,
estimado sinceramente por to-
dos quantos conhecem as
suas bonissimas qualidades
de coração, carácter integro
e de espirito sempre juvenil.
Um grande abraço de boas
vindas.
Natal dos Pobres da Sertã
Com destino aos pobrezi-
nhos da Sertã, recebemos,
das Ex.”2s Srs.’s D. Conceição
da Silva Baptista, 1,30 metros
de flanela; D. Fausta Costa,
5800 e D. Judite Pinto Tasso
de Figueiredo C. de Albu-
querque eseu marido sr. Bri-
gadeiro Couceiro de Albu-
querque, 3 camisolas de lã,
O dinheiro foi entregue à
«Sopa dos Pobres» e as rou-
pas são hoje distribuidas.
ONDE APERTA OVAR OLD, VARA OOGAAO AREAAQRGAADA ALOHA
INSTRUÇÃO
Foi aberto coneurso docu-
mental perante a Direcção do
Districto Escolar, para o pro-
vimento dos seguintes loga-
res: Oleiros, (sede do conçe-
lho), masculino; Isna, Sobral,
(concelho de Oleiros), Bravo
e Carvalhal, (conçelho da
Sertã), mixtas.
—àAÀs escolas da Sertã, do|
Convento, Adro e Santo An-
tónio vão ser dotadas com
fogões para aquecimentó; a
de Conde Ferreira já tem a
instalação feita, como disse-
mos.
IMPRENSA
Recebemos a visita dos
nossos presados colegas: «Au-
tomovel» órgão do Grémio
dos Industriais de Traânspor-
tes em Automovel, de Lisboa;
«O Sul de Angola», de Mos-
samedes e «Moçambique», da
capital da Colônia de que tem
o nome, com os quais gosto-
samente vamos permutar
apresentando-lhes as nossas
saiúldações e melhores agra-
decimentos.
«Moçambique» dedica o seu
número do 1.º de Novembro,
à comemoração do cinguen-
tenário de Lourenço Mar-
ques. :
OHANA ASR OARA 0AGAA OOO
– Estrada 54-92.
À semana passada foi entre-
gue ao sr. Brigadeiro Silveira
e Castro, presidente da Junta
Autónoma das Estradas, uma
representação em que se pe-
de que a estrada 54-2:º (anti-
ga Louzi-Belver), vá da Ser-
tã ao Peso e Cardigos, com
ramal entre Peso e Vila de
Rei; para êsse fim organizou-
se uma grande comissão, com-
osta dos srs. drs. Eugênio de
emos, governador civil de
Santarém e António Maria
Pinto Castelo Branco, gover-
nador civil do nosso distrito;
Coroneis Pina Lopes e Lopes
Galvão, representantes da Ca-
sa das Beiras; dr. Antonio Vi-
torino, pela Câmara da Sertã;
| Manuel Farinha Portela e
Francisco Tavares, pela Ca-
mara de Vila de Rei; dr. Abi-
lio Tavares, Benjamim Paesa-
na e Márió Viegas Tavares,
pela Câmara de Mação.
O sr. presidente da J. A. E.
prometeu interessar-se pelo
assunto.
FLAVIO DOS REIS E MOURA
Advogado -SERTA
ERES
CINEMA |
O Grémio Sertaginense que
ten: envidado todo o esforço
no sentido de serem dadas
sessões cinematográficas no
Teatro Tasso, acaba de fazer
um contrato: com a Condor
Filmes Ld.2, de Lisboa, em que
ficou estipulado dar-se, por
emquanto, um espectáculo to-
dos os mêses.
À primeira sessão reali-
zou-se no passadó dia 13 com
o seguinte programa: Aspec-
tos de Portugal, Vida de Ar-
tistás, Jornal Continental n.º
3, Revista em 1940 (desenhos
| animados) em 1 parte; o triun-
fo do tango, em 10 partes.
À sessão próxima será, tal-
vez, no dia 13 de Janeiro.
CREA OO
Danos num açude
O sr. Acácio Martins Car-
doso, da Maljoga (Varzea),
apresentou queixa na Admi-
nistração do Concelho por al-
guém, que desconhece, ter
destruido uma parte do seu
açude na Ribeira da Isna, pró-
ximo da sua propriedade no
Moinho Branco.
Para proceder a averigua-
cões encontra-se na Sertã o
agente Antonio Pereira, da
P. I. C. de Lisboa, requisita-
do pela autoridade adminis-
trativa a pedido do queixoso.
00009000
* Misericórdia da
Sertã |
= Donativos recebidos durante q mês de
Novembra
Do sr. Antônio Alberto Cra-
veiro, desta vila, 1 galinha; e
do sr. Abel da Conceição Ra-
malhosa, uma porção de im-
pressos.
o Db
‘ Casa das Beiras
A assembleia geral elegeu
os novos cargos gerentes, que
ficaram constituídos pelos
srs.: :
| Assembleia Geral — Conde de
Penha Garcia, general João
de Almeida, drs. Luciano da
Fonseca Salvador é Mario Pi-
res Bento e professores Fran-
cisco Mendes Póvoas e Mário
Fradique de Sousa.
Conselho Regional —Drs. Do-
mingos Tavares da Silva,
Paulo Cancela de Abreu e
Arnaldo Vidal, coronel Lo-
pes Galvão, dr. José de Al-
meida Eusébio, tenente-coro-
nel Pina Lopes, drs. José Ma-
ria Dias Ferrão, Ernesto Nu-
nes Lobo e António Casta-
nheira de Figueiredo, Antônio
Augusto de Figueiredo, prof.
José da Cruz Filipe, Pearo
Ramos, de Paiva, coronel
Duarte Veiga, dr José Antó.
nio Marques e coronel Alber-
to da Silveira Lemos.
Direcção-—Joaquim Marques,
tenente José Gregório Gil, An-
tonio Silva, dr. Fernando Vaz
de Lacerda é tenente José
Biscaia Rabaça, efectivos e
Domingos Roque Laia, Al-
bano Pereira da €. Pina, João
da Cruz David Silva, Arman-
do Mega da Fonseca e capi-
tão José Martins da Rocha,
suplentes.
Conselho Fiscal Capitão Al-
fredo Correia Nobre, Artur
Carvalho Mota e José Gon-
çalves de Almeida, efectivos:
drs. Adelino Martins Simão,
José de Figueiredo Versos e
João Tavares Fradique, su-
plentes.
G08000059R866 000020000000 EOGssansacoa
ALBANO LOURENÇO DA SILVA
“ADVOGADO
o
SERTÃERTÃ